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preparo de emulsoes
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23/08/2015
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TESE TESE CONCURSOSCONCURSOS
EBSERH EBSERH –– HC/UFGHC/UFG
Farmacotécnica
Formas Farmacêuticas obtidas por Formas Farmacêuticas obtidas por
dispersão mecânicadispersão mecânica(Sistemas Dispersos)(Sistemas Dispersos)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)
Faculdade de Farmácia
Prof. Dr. Marco Prof. Dr. Marco JúnioJúnio Peres Filho Peres Filho
Conceitos
• Preparações líquidas contendo
fármacos não-dissolvidos ou
imiscíveis que se encontram
uniformemente distribuídos no
veículo
• Tais sistemas apresentam um
mínimo de estabilidade, a qual
pode ser aumentada por certas
substâncias, como os
tensoativos
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SolubilizaçãoSolubilização
• Característica do solubilizato
Apolar
Anfipático
Levemente polar
Tensoativos
• Duas regiões distintas
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Tensoativos
Sintéticos e semi-sintéticos
Aniônicos
Baixo custo
Uso externo
Catiônicos
Formulações anti-sépticas
Não-iônicos
Grupamentos hidrofílicos e hidrofóbicos
Baixa toxicidade
VO e IV
Anfóteros
Grupamentos
(+) e (-)
De origem natural
Exemplo Tipo de emulsão
Aniônicos Estearato de sódio O/A
Trietanolamina O/A
Catiônicos Cetrimida O/A
Não-iônicos Mono-oleato de sorbitano (Span 80) O/A ou A/O
Polissorbato 80 (Tween 80) O/A ou A/O
Anfóteros Fosfatidilcolina de soja (Lecitina) O/A ou A/O
Estearato de sódio Trietanolamina Cetrimida
Span 80 Tween 80
Exemplos
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Exemplos de Dispersões
Fase Interna Fase Externa FF
Sólido insolúvel Líquido Suspensão
Líquido imiscível Líquido Emulsão
Bolhas de ar Solução ou emulsão Aerossol
Líquido Gás Aerossol
Classificação quanto ao Tamanho
Tamanho das partículas
Dispersão coloidal Dispersão grosseira
<1 µm
1 – 500 nm
> 1 µm
10 – 50 µm
Sistemas mais
polidispersos
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Nomenclatura
Fase Externa
Fase contínua
Fase dispersante
Meio dispersante
Fase Interna
Fase
dispersa
O que é um Sistema polidisperso?
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E
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L
S
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O
Sistemas heterogêneos termodinamicamente instáveis, constituídos por pelo menos um
líquido imiscível intimamente disperso em outro líquido na
forma de gotículas
Estabilização por agente emulsificante
Tamanho das partículas na fase Tamanho das partículas na fase
dispersadispersa
• Macroemulsões: > 400 nm
• Miniemulsões: 100 a 400 nm
• Microemulsões: transparentes, < 100 nm
• Múltiplas: a partícula dispersa já é uma emulsão;
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Formação de Emulsões
Fase aquosa + Fase oleosa
AgitaçãoAmbas as
fases formam gotículas
Uma fase permanece na
forma de gotículas
Ocorrem colisões entre as gotículas. As que estiverem presentes em maior quantidade colidem mais e tendem a coalescer, formando a fase contínua
Características polares-apolares
do agente emulsificante
Solubilidade relativa
Sempre mais solúvel na fase
contínua
Regra de Bancroft
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EHL(Equilíbrio hidrófilo-lipófilo)
• Classificação de agentes tensoativossegundo a barreira interfacial– Mais hidrofílica (O/A)
– Mais apolar (A/O)
• Número atribuído ao tensoativo– Polaridade relativa
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12
9
6
3
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Hidrofílica (solúvel em água)
Dispersívelem água
Hidrofóbica (solúvel em óleo)
Formação de micelas
Concentração de tensoativo
Tensão interfacial
Concentração
micelar crítica
(CMC):Quando começam a se
formar micelas
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Tipos de Emulsão
• O/A
• A/O
• A/O/A
• O/A/O
• Microemulsão
(1 nm – 1µm)
Emulsões múltiplasSistemas de liberação
Fármacos H e L
• Creme hidrofílico
– Fase interna oleosa
– Fase externa aquosa
– A água está em contato com a pele
• Sensação
– Menos oleosa
– Frescor
– Rápida absorção
Creme O/A
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• Creme lipofílico– Fase interna aquosa
– Fase externa oleosa
– O óleo está em contato com a pele
• Sensação– Hidratação da pele
– Efeito oclusivo (evita evaporação)
– Mais oleosa
Creme A/O
Fase
Aquosa
• Água deve ser deionizada
• A presença de íons como Ca2+ e Mg2+
desestabiliza a emulsão
• Todos os ingredientes hidrossolúveis são dissolvidos
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Fase
Oleosa
• Constituída por óleos ou ceras
– Óleo mineral
– Ácido esteárico
• Devem ser dissolvidos todos os ingredientes lipossolúveis
Tipo Exemplo Função
Tampões VariadosEstabilidade químicaControle da tonicidadeCompatibilidade fisiológica
Modificadores de densidade
Sacarose, dextrose, glicerina, propilenoglicol
Evitar cremagem
Agentes umectantesGlicerina, polietilenoglicol, propilenoglicol
Prevenir secagem do produto após aplicaçãosobre a pele
AntioxidantesButil-hidroxitolueno (BHT)Metabissulfito
Estabilidade
Aromatizantes, corantes, essências
Variados Aparência
Edulcorantes Sacarose, sorbitol, glicerina Palatabilidade
Conservantes Ácido benzóico, parabenos Estabilidade microbiológica
Sequestrantes EDTA-Na2 Complexar íons metálicos
Outros adjuvantes
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• Atua como barreira físicae química à coalescência
– Repulsão entre gruposeletricamente carregados
– Repulsão estérica entrecadeias poliméricas
• Características polares-apolares do agenteemulsificante
– Comprimento da cadeia dohidrocarboneto
Filme interfacial
Estabilidade
Quebra
• Adição de substância incompatível com o agente emulsificante
• Bactérias
• Aquecimento (>70°C)
Floculação
• Por interação entre as gotíclas
• Repulsão elétrica
• Atração de van der Waals
Inversão de fase
• Quantidades excessivas de fase dispersa
• Alteração do EHL do tensoativopor adição de adjuvante carregado
Cremagem
• Formação de camada de emulsão mais concentrada
• Problema de aspecto da FF
• Dosagem imprecisa
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Sistemas heterogêneos termodinamicamente instáveis, constituídos por pelo menos um
sólido insolúvel, finamente dividido, disperso em veículo líquido
Estabilização por agente molhante
Físico-química
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� O material suspenso não deve se depositarmuito rapidamente
� Produto deve permanecer homogêneo
� Os sedimentos devem ser facilmenteredispersíveis
� Controle da viscosidade
� As partículas devem ter tamanho pequeno euniforme
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Formas Farmacêuticas
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� Suspensões orais� Dificuldade de deglutição
� Aumento da área superficial das partículas
� Melhorar a palatabilidade
� Suspensões tópicas� Pós contidos em alguma base ou meio de
dispersão
� Camada de fármaco sobre a pele
Suspensões
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� Suspensões parenterais� Controle da velocidade de absorção
� Fármaco suspenso em veículo aquoso seráliberado mais rápido
� Suspensões oftálmicas
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• A maioria dos fármacos
possuem sabor amargo
• Crianças possuem mais papilas
gustativas do que adultos
• Desafio
– Combinação harmônica de
flavorizantes, evidenciadores
de sabor, edulcorantes e
corantes
Palatabilidade
Forma farmacêutica líquida oral
Vantagens Desvantagens
Facilidade de deglutiçãoVolume da preparação. Embalagem em vidro
Disponibilidade para absorçãoEstabilidade físico-química(possibilidade de hidrólise) e microbiológica
Distribuição homogênea do fármaco na preparação
Medição da dose pelo paciente
Diminuição do possível efeito irritante de formas sólidas
Sabor mais pronunciado do que nas formas sólidas
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Formulação de suspensões
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� Controle do tamanho da partícula
�Velocidade de sedimentação
�Velocidade de dissolução
�Biodisponibilidade
� É mais vantajoso suspender fármacos de faixa de tamanho estreita
Formulação de suspensões
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� Uso de agentes molhantes� Evitam a adsorção do ar em volta dos sólidos
� Diminuem a tensão interfacial entre o sólido e o líquido
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Formulação de suspensões
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� Agentes tensoativos
� EHL entre 7 e 9
� Concentração de até 0,1%
� Exemplos
� Oral � polissorbatos (Tweens) e ésteres de sorbitano (Spans)
� Tópico � laurilsulfato de sódio
� Parenteral � poloxamer e lecitina
Sistemas floculado e defloculado
Sistema Floculado Sistema Defloculado
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Comportamento de sedimentação
Sistema Floculado
Sistema Defloculado
Alguns minutos
Armazenamento prolongado
Muitas horas
Sistemas floculado e defloculado
Propriedades Floculado Defloculado
Tamanho das partículas Maiores, com agregados Menores
Velocidade de sedimentação Rápida, dependente da porosidade do agregado
Lenta
Sobrenadante Límpido Turvo
Sedimento Retém fase líquida Compacto, difícil de redispersar
Volume de sedimento Grande, fácil de redispersar Pequeno
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Formulação de suspensões
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� Floculação controlada
�Viscosidade elevada
�Parcialmente floculado
�Controle do tamanho da partícula
�Uso de agentes molhantes
�Uso de eletrólitos
�Adição de polímeros
Floculação controlada
� Ideal� Sistema defloculado de viscosidade alta
� Parcialmente floculado para permitir redispersão adequada
� Controle� Forças de repulsão e atração
� Tamanho das partículas
� Adição de polímeros para cross-linking
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Excipientes para Floculação controlada
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Excipiente Atividade Resultado
Tensoativos carregados Quando a partícula sólida é carregada e o tensoativo tem carga oposta a ela, ocorre atração
Neutralização da carga, aproximação das partículas
Eletrólitos Dissociados no meio aquoso, atraem-se pela carga superficial da partícula sólida molhada. Os contra-íons envolvem a partícula, formando dupla camada iônica
Controle do Potencial Zeta(carga superficial), o que pode facilitar a agregação das partículas no meio
Polímeros hidrofílicos Assim como os tensoativos, podem neutralizar a carga superficial da partícula
Sem carga, há agregação (redução da repulsão elétrica)
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Sistema que depende do poder de um gás comprimido ou liquefeito
para expelir o conteúdo da embalagem
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Vantagens
• Uma dose pode ser retirada sem contaminação do restante do material
• Estabilidade/esterilidade
• Não há irritação tópica por aplicação mecânica
Componentes do sistema Exemplo Função
Propelente TricloromonofluormetanoDiclorotetrafluoretanoIsobutano
Formar pressão no interior do recipiente para expelir o produto quando a válvula é aberta; auxilia a atomização ou produção de espuma
Recipiente AlumínioAço inoxidávelVidro
Devem suportar pressões elevadas
Válvula De aspersão contínuaDosadoras
O produto deve ser dispensado por aspersão,espuma ou corrente sólida, precisando ou não de controle da dosagem