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100
Estabelece normas sobre Segurana, Preveno e Proteo contra Incndios nas edificaes e reas de risco de incndio no Estado do Rio Grande do Sul e d outras providncias.
(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br2
Uma construo coletivaem benefcio da sociedade
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio
Grande do Sul teve uma participao ativa no processo de modernizao
dessa legislao estadual. Uma trajetria que se iniciou no dia 27 de janei-
ro de 2013, data que ficar marcada como a maior tragdia da histria mun-
dial, e somente encerrou com a publicao desta lei, em 27 de dezembro.
A primeira ao do Conselho foi a instalao de uma Comisso de Es-
pecialistas para a elaborao do Parecer Tcnico que subsidiou os traba-
lhos iniciados pela Comisso Especial de parlamentares, instituda pela
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
A construo coletiva do Projeto de Lei Complementar (PLC) 155/2013,
que, por sano do governador, se transformou na nova Lei de Preveno
e Proteo contra Incndios no RS, resultado de um amplo processo de
discusso, dilogo e construo do Legislativo, sob a coordenao do
deputado estadual e Eng. Civil Ado Villaverde, com setores representa-
tivos da sociedade e com a contribuio fundamental de especialistas e
entidades da rea. Evidenciou um trabalho tcnico, profundo e avanado
pelo qual a Assembleia Legislativa fez cumprir o dever de responder s
reivindicaes das comunidades temerosas de novas tragdias com per-
das de vidas, cicatrizes e sequelas em sobreviventes, enlutando familiares,
profissionais e amigos como aconteceu com o inaceitvel incndio da
Boate Kiss de Santa Maria.
O CREA-RS agradece a todos os profissionais e entidades do Sistema
Confea/Crea que participaram e contriburam ativamente nesse processo
de atualizao legal do novo regramento, que ser referncia para outros
Estados. Esta uma legislao planejada de forma criteriosa, rigorosa e
justa, definindo com clareza as atribuies e as responsabilidades, os pra-
zos das inspees, as fiscalizaes e as sanes nos casos de descumpri-
mento das regras.
necessrio aliar a legislao cultura da preveno. Ao cidado, ca-
be o dever de respeitar e exigir que se cumpra o novo marco legal. Aos
rgos governamentais, cabe o rigor na fiscalizao e nas penalidades.
Aos profissionais do Sistema Confea/Crea, cabe a aplicabilidade da lei por
intermdio de todo seu conhecimento tcnico e cientfico, de acordo com
a sua atribuio conferida pelo seu registro profissional.
Ns, do CREA-RS, com 80 anos de credibilidade atravs das obras e
servios dos mais de 70 mil profissionais e 12.500 empresas registradas,
que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da populao, que-
remos que a lei aprovada e entregue sociedade traga ao corao de to-
dos e, em especial, s famlias que sofreram perdas irreparveis a f e a
certeza de que nasce um novo tempo, com mais segurana contra incn-
dio para todos os gachos.
EnGEnhEIRO CIvIlluIz AlCIDES CAPOAnIGESTO 2009/2011 E 2012/2014
3encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
Uma lei para preservar vidasA nova legislao de preveno contra incndios, publicada com o
nmero 14.376, no Dirio Oficial do Estado do dia 27 de dezembro de 2013,
11 meses aps o incndio da Boate Kiss, em Santa Maria, assume enorme
dimenso, no s por sua proposta de preservar vidas, permitir o funcio-
namento seguro das edificaes e salvaguardar patrimnios, mas, sobre-
tudo, pela sua correspondncia primordial s demandas e necessidades
de segurana da populao gacha e mesmo brasileira , traumatizada
pela dolorosa tragdia de Santa Maria no incio de 2013.
Trata-se de uma lei que transparente em seu contedo, suas exign-
cias e responsabilidades. criteriosa e rigorosa nas fiscalizaes, prazos
e sanes. justa, pois no admite a lenincia nem impe o proibitismo
paralisante de projetos e edificaes.
Com o objetivo de evitar novas tragdias, o inovador artigo 18 deter-
mina a obrigatoriedade de um bombeiro ou um brigadista em evento com
mais de 200 pessoas. Diferentemente de soldado do Corpo de Bombei-
ros, brigadista definido como componente de servio civil auxiliar dos
bombeiros; pode ser bombeiro municipal, voluntrio e particular, integran-
te de brigada de incndio. Dever estar treinado para agir em situao de
perigo, evitando o pnico e o desespero.
A lei tem carter corretivo e inovador no artigo 13, estabelecendo que,
por ocasio da realizao de acordos extrajudiciais e/ou Termo de Ajus-
tamento de Conduta (TAC), o Corpo de Bombeiros e o rgo municipal
responsvel devero ser notificados para participar e acompanhar as de-
liberaes e fiscalizar o cumprimento das medidas pactuadas. Sobretu-
do, vale destacar a incorporao de novos parmetros aos itens de rea
e altura que reduziam a classificao das edificaes, igualando fbrica
de gelo com indstria de fogos de artifcio. Agora, consideram-se a ca-
pacidade de lotao, a extrao de fumaa, o tipo de uso e a carga de
incndio, que dimensiona o potencial de combusto de um imvel, in-
cluindo at mesmo seus materiais internos.
Agora, para que no se repitam tragdias inaceitveis como a de San-
ta Maria, o RS conta com um forte instrumento de polticas pblicas, ca-
paz de prevenir riscos de acidentes e, acima de tudo, preservar vidas.
Deputado Estadual (PT) e Eng. Civil Ado Villaverde
NEITOR CORRA
Este encarte especial da Conselho em Revista tem a finalidade de disponibilizar aos profissionais do Sistema Confea/Crea e Mtua a Legislao Complementar N 14.376, de 26 de dezembro de 2013, publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013.
janeiro e fevereiro de 2014 | enCarTe espeCial ConselHo eM revisTa n 100
[email protected] | [email protected]
gerncia de comunicao e marketing
gerente relaes pblicas denise lima friedrich (Conrep 1.333) - 51 3320.2274
editora e Jornalista responsvel j santucci (reg. 18.204) - 51 3320.2273
so lus, 77 | porto alegre | rscep 90620-170 | www.crea-rs.org.br
disQUe-seGUrana 0800.510.2563oUvidoria 0800.644.2100
fale CoM o presidenTewww.crea-rs.org.br/falecomopresidente
twitter.com/creagaucho
presidente eng. Civil luiz alcides capoani1 vice-presidente eng. agr. Juarez morbini lopes2 vice-presidente eng. Civil e Mec. alberto stochero1 diretor financeiro eng. op.-eletrnica srgio boniatti2 diretor financeiro aguarda indicao1 diretor administrativo aguarda indicao2 diretor administrativo eng. ftal. Jorge silvano silveiracoordenador das inspetorias Gelogo e eng. seg. Trab. pablo souto palma coordenador adJunto das inspetorias eng. agr. Walmor luiz roeslercoord. do colgio estadual de entidades de classe eng. agr. mauro miguel dos santos cirnecoord. adJunto do colgio estadual de entidades de classe eng. agr. brulio otomar caron
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br4
Comisso de Especialistas do CREA-RS responsvel pela elaborao do Parecer Tcnico do Incndio da Boate Kiss
Convidados palestrantes
Prof. Eng. luiz Carlos Pinto da Silva Filho (coordenador), diretor do Centro Universitrio de Estu-dos e Pesquisa sobre Desastre e diretor da Escola de Engenharia da UFRGS
Eng. Carlos Wengrover (adjunto), coordenador do Comit Brasileiro de Segurana contra Incndio da ABNT Ncleo RS e membro do Conselho Consultivo da ARES
Eng. Eduardo Estevam Camargo Rodrigues, Capito do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar e conselheiro suplente da CEEST do CREA-RS
Eng. Telmo Brentano, professor da UFRGS-PUCRS Eng. Marcelo Saldanha, conselheiro da Cmara Civil e presidente do Ibape-RS.
Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani; Engenheiro Civil Telmo Brentano; professor Eng. Civil Luis Carlos
Pinto da Silva Filho; Arquiteto Tiago Holzmann da Silva; Arquiteto Roberto Py Gomes da Silveira; Cludio
Alberto Hanssen; Engenheiro Civil Joo Daniel Xavier Nunes; Engenheiro Civil norte-americano Russ
Fleming; Engenheiro Civil Melvis Barrios Jnior; Engenheiro Qumico e Seg. Trab. Marco Antnio Ballejo
Canto; Tenente-Coronel Adriano Krukoski Ferreira; ento presidente da FAMURS, Ary Vanazzi; Engenheiro
Agrnomo Carlos Todeschini; professor Rogrio Antocheves de Lima; professor Daniel Hastenpflug;
professor Rogrio Bueno de Paiva; promotor de Justia Fbio Roque Sbardelotto; defensor pblico
Joo Otvio Carmona Paz; Engenheiro Civil Jos Carlos Tomina; pastor Osvaldo Silva de Oliveira; Jos
Luiz Lomando (SINDUSCON); Fbio Cunha (SATED), Erival Bertolini (MTG) e o pastor e presidente da
Assembleia de Deus do RS e vice-presidente da Assembleia de Deus Nacional, Ubiratan Batista Job.
Composio da Comisso Especial de Reviso e Atualizao da legislao de Segurana, Preveno e Proteo contra Incndio no RS da Assembleia legislativa do RS (14/02/2013 - 14/06/2013)Presidente
Ado Villaverde (PT)
vice-presidente
Giovani Feltes (PMDB)
Relator
Jurandir Maciel (PTB)
Titulares
Valdeci Oliveira PT
Gilberto Capoani PMDB
Frederico Antunes PP
Gerson Burmann PDT
Vinicius Ribeiro PDT
Lucas Redecker PSDB
Paulo Borges DEM
Paulo Odone PPS
Raul Carrion PC do B
Suplentes
Aldacir Oliboni PT
Nelsinho Metalrgico PT
Maria Helena Sartori PMDB
Nelson Hrter PMDB
Mano Changes PP
Gilmar Sossella PDT
Dr. Basegio PDT
Alosio Classmann PTB
Zil Breitenbach PSDB
5encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
PARTIDO PARlAMEnTAR vOTO
PT Ado Villaverde SimPT Aldacir Oliboni SimPT Altemir Tortelli SimPT Ana Affonso SimPT Daniel Bordignon SimPT Edegar Pretto SimPT Jeferson Fernandes SimPT Marcos Daneluz SimPT Marisa Formolo SimPT Miriam Marroni SimPT Nelsinho Metalrgico SimPT Raul Pont SimPT Stela Farias SimPT Valdeci Oliveira SimPMDB Alexandre Postal SimPMDB lvaro Boessio SimPMDB Edson Brum SimPMDB Giovani Feltes SimPMDB Mrcio Biolchi SimPMDB Maria Helena Sartori SimPMDB Nelson Harter SimPP Adolfo Brito SimPP Ernani Polo SimPP Frederico Antunes SimPP Joo Fischer SimPP Mano Changes SimPP Silvana Covatti SimPDT Dr. Basegio SimPDT Gerson Burmann SimPDT Juliana Brizola SimPDT Marlon Santos SimPDT Vinicius Ribeiro SimPTB Alosio Classmann SimPTB Jos Sperotto SimPTB Jurandir Maciel SimPTB Marcelo Moraes SimPTB Ronaldo Santini SimPSDB Adilson Troca SimPSDB Elisabete Felice SimPSDB Jorge Pozzobom SimPSDB Lucas Redecker SimPSDB Pedro Pereira SimPSDB Zil Breitenbach SimPSB Catarina Paladini SimPSB Heitor Schuch SimPSB Miki Breier SimPPS Paulo Odone SimDEM Paulo Borges SimPCdoB Raul Carrion SimPRB Carlos Gomes SimSDD Cassi Carpes Sim
Deputados presentes no plenriode aprovao da nova legislao
Entidades
A lei foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa no
dia 11 de dezembro de 2013. Foram 51 votos favorveis e nenhum
contrrio, conforme a relao dos deputados votantes.
Conselho Regional de Engenha-
ria e Agronomia (CREA-RS); Bri-
gada Militar/RS; Centro Univer-
sitrio de Estudos e Pesquisa
sobre Desastres (CEPED/RS);
Conveno Estadual de Pasto-
res (Assembleia de Deus/RS);
Conselho de Arquitetura e Ur-
banismo (CAU/RS); Corpo de
Bombeiros da Brigada Militar do
Estado do Rio Grande do Sul
(CBBM); Federao Gacha dos
Ministros Evanglicos (FEGA-
ME); Instituto de Arquitetos do
Brasil no Rio Grande do Sul (IAB/
RS); Ministrio Pblico do Es-
tado do Rio Grande do Sul; Mo-
vimento Tradicionalista Gacho
(MTG/RS); National Fire Sprink-
ler Association (NFSA) nos EUA;
Ncleo de Direitos Humanos da
Defensoria Pblica; Prefeitura
de Canoas; PUCRS Faculdade
de Engenharia e Faculdade de
Urbanismo; Secretaria da Segu-
rana Pblica/RS; Sindicato da
Indstria da Construo Civil do
Estado do Rio Grande do Sul
(SINDUSCON/RS); Sindicato
dos Engenheiros do Rio Grande
do Sul (SENGE-RS); Sociedade
de Engenharia do RS (SERGS);
Superintendncia Regional (SR-
TE) do Ministrio do Trabalho
e Emprego (MTE/RS) Seo
de Segurana e Sade do Tra-
balhador; Tribunal de Justia
TJRS; UFSM/ Universidade Fe-
deral de Santa Maria; UFRGS/
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul Escola de En-
genharia; UNISINOS/ Universi-
dade do Vale do Rio dos Sinos.
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lEI COMPlEMEnTAR n 14.376, DE 26 DE DEzEMBRO DE 2013.
(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
Estabelece normas sobre Segurana, Preveno e
Proteo contra Incndios nas edificaes e reas
de risco de incndio no Estado do Rio Grande do
Sul e d outras providncias.
O GOvERnADOR DO ESTADO DO RIO GRAnDE DO Sul.
Fao saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituio do Estado, que a As-
sembleia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei Complementar seguinte:
CAPTulO I
DOS OBJETIvOS E DAS DISPOSIES PRElIMInARES
Art. 1 Ficam estabelecidas, atravs desta Lei Complementar, para as edificaes e reas de risco de
incndio no Estado do Rio Grande do Sul, as normas sobre Segurana, Preveno e Proteo contra
Incndio, competncias, atribuies, fiscalizaes e sanes administrativas decorrentes do seu des-
cumprimento.
Pargrafo nico. A presente Lei Complementar baliza a atuao das administraes pblicas
municipais e a edio de legislaes locais, dado que se trata de lei complementar na forma
dos arts. 24 e 30 da Constituio Federal e art. 130 da Constituio do Estado.
Art. 2 So objetivos desta Lei Complementar:
I - preservar e proteger a vida dos ocupantes das edificaes e reas de risco, em caso de incndio;
II - estabelecer um conjunto de medidas eficientes de preveno contra incndio;
III - dificultar a propagao do incndio, preservando a vida, reduzindo danos ao meio ambiente e ao
patrimnio;
IV - proporcionar meios de controle e extino do incndio;
V - dar condies de acesso para as operaes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio Grande
do Sul CBMRS;
VI - proporcionar a continuidade dos servios nas edificaes e reas de risco de incndio;
VII - definir as responsabilidades e competncias de legislar em mbito estadual, respeitando as dos
demais entes federados;
VIII - estabelecer as responsabilidades dos rgos competentes pelo licenciamento, preveno e fis-
calizao contra incndios e sinistros deles decorrentes;
IX - definir as vistorias, os licenciamentos e as fiscalizaes s edificaes e reas de risco de incndio;
X - determinar as sanes nos casos de descumprimento desta Lei Complementar.
Art. 3 As medidas de segurana contra incndio nas edificaes e reas de risco de incndio atende-
ro ao previsto no art. 144, 5, in fine, da Constituio Federal e art. 130 da Constituio do Estado.
7encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
Art. 4 As edificaes e reas de risco de incndio devero possuir Alvar de Preveno e Proteo Con-
tra Incndio APPCI, expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul CBMRS.
Pargrafo nico. Esto excludas das exigncias desta Lei Complementar:
I - edificaes de uso residencial exclusivamente unifamiliares;
II - residncias exclusivamente unifamiliares, localizadas no pavimento superior de ocupao
mista com at dois pavimentos, e que possuam acessos independentes.
Art. 5 Fica proibida, no mbito do Estado do Rio Grande do Sul, a expedio de quaisquer licen-
as e/ou autorizaes precrias, provisrias e definitivas de funcionamento, pelo municpio no m-
bito de suas competncias, sem a apresentao, por parte do proprietrio ou de seu procurador,
ou pelo responsvel pelo uso da edificao, do Alvar de Preveno e Proteo Contra Incndios
APPCI expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul CBMRS.
Pargrafo nico. No caso de conformidade entre os projetos apresentados e a execuo da
edificao ou alterao dela, com os aprovados, poder ser emitido pelo municpio no mbito
de suas competncias Certificao de Regularidade, ficando entretanto o funcionamento, o uso
e a ocupao da edificao subordinados apresentao do APPCI.
CAPTulO II
DOS COnCEITOS E DAS DEFInIES
Art. 6 Para efeito desta legislao, so adotadas as definies abaixo descritas:
I - acesso o caminho a ser percorrido pelos usurios do pavimento, constituindo a rota de sada ho-
rizontal, para alcanar a escada ou a rampa, rea de refgio ou descarga, nas edificaes com mais de
um pavimento, ou o espao livre exterior, nas edificaes trreas. Os acessos podem ser constitudos
por corredores, passagens, vestbulos, antecmaras, sacadas, varandas e terraos;
II - altura da edificao:
a) altura ascendente a medida em metros entre o ponto que caracteriza a sada ao nvel da descar-
ga, sob a projeo do paramento externo da parede da edificao, ao ponto mais baixo do nvel do
piso do pavimento mais baixo da edificao;
b) altura da edificao ou altura descendente a medida em metros entre o ponto que caracteriza a
sada ao nvel da descarga, sob a projeo do paramento externo da parede da edificao, ao pon-
to mais alto do piso do ltimo pavimento. Como paramento externo da parede da edificao pode
ser considerado o plano da fachada do pavimento de descarga, se os pavimentos superiores cons-
titurem corpo avanado com balano mximo de 1,20m (um metro e vinte centmetros), excludas
as marquises;
III - ampliao o aumento da rea construda da edificao;
IV - anlise o ato de verificao das exigncias das medidas de segurana contra incndio das edifi-
caes e reas de risco de incndio, no processo de segurana contra incndio;
V - andar o volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento e o n-
vel superior sua cobertura;
VI - rea da edificao o somatrio da rea a construir e da rea construda de uma edificao;
VII - reas de risco de incndio o ambiente externo edificao que contm armazenamento de pro-
dutos inflamveis ou combustveis, instalaes eltricas ou de gs e similares, que dever seguir legisla-
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o municipal referente aos Estudos de Viabilidade Urbana EVU, para a devida finalidade da edificao;
VIII - tico a parte do volume superior de uma edificao, destinada a abrigar mquinas, piso tcnico
de elevadores, caixas de gua e circulao vertical;
IX - Alvar de Preveno e Proteo contra Incndio APPCI a certificao emitida pelo CBMRS de
que a edificao vistoriada est de acordo com a legislao vigente, conforme o Plano de Preveno
e Proteo Contra Incndio PPCI;
X - carga de incndio a soma das energias calorficas possveis de serem liberadas pela combusto
completa de todos os materiais combustveis contidos num ambiente, pavimento ou edificao, inclu-
sive o revestimento das paredes, divisrias, pisos e tetos;
XI - capacidade lotao a relao entre o conjunto de medidas necessrias que as edificaes devem
possuir, a fim de permitir o fcil acesso de auxlio externo para o combate ao fogo e a desocupao e
a proteo da integridade fsica de seus ocupantes;
XII - compartimentao so medidas de proteo passiva, constitudas de elementos de construo
resistentes ao fogo, destinados a evitar ou a minimizar a propagao do fogo, calor e gases, interna
ou externamente ao edifcio, no mesmo pavimento ou para pavimentos elevados consecutivos;
XIII - Conselho Estadual de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndio COESPPCI o rgo
superior normativo e consultivo para os assuntos de que trata esta lei Complementar;
XIV - Controle e Extrao de Fumaa o sistema usado para confinar a fumaa e os gases quentes
sob determinadas condies nas partes superiores dos ambientes por meio de barreiras, como vigas,
painis ou cortinas e forar a sua circulao por caminhos predeterminados como dutos, por meios
naturais ou mecnicos, para o lado exterior da edificao por aberturas de extrao especficas;
Xv - Corpo Tcnico do CBMRS composto pelos oficiais do Corpo de Bombeiros Militar detento-
res do Curso de Especializao e/ou por engenheiros e arquitetos do quadro de oficiais militares
ou contratados pelo rgo;
XVI - edificao a rea construda destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalao, equi-
pamento ou material;
XVII - edificao e rea de risco existente a construo ou rea de risco construda ou regularizada
anteriormente publicao desta Legislao, com documentao comprobatria, desde que mantidas
a rea e a ocupao da poca e no haja disposio em contrrio dos rgos responsveis pela con-
cesso de alvars de funcionamento e de segurana contra incndio, observados os objetivos desta;
XVIII - edificao residencial unifamiliar aquela destinada ao uso exclusivamente residencial, trrea
ou assobradada conforme o estabelecido pelas Tabelas de Classificao constantes nos Anexos A
(Classificao) e B (Exigncias);
XIX - edificao trrea a construo de um pavimento, podendo possuir mezaninos cuja somatria
de reas deve ser menor ou igual tera parte da rea do piso de pavimento, no excedendo 250m2
(duzentos e cinquenta metros quadrados);
XX - emergncia a situao crtica e fortuita que representa perigo vida, ao meio ambiente e ao
patrimnio, decorrente de atividade humana ou fenmeno da natureza que obriga a uma rpida inter-
veno operacional;
XXI - medidas de segurana contra incndio so o conjunto de dispositivos ou sistemas a serem ins-
talados nas edificaes e reas de risco de incndio, necessrio para evitar o surgimento de um incn-
dio, limitar sua propagao, possibilitar sua extino e ainda propiciar a proteo vida, ao meio am-
biente e ao patrimnio;
XXII - mezanino uma plataforma elevada circulvel que subdivide parcialmente um andar em dois
que, em excedendo 250m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados), dever, para fins de preveno,
9encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
ser considerado outro pavimento;
XXIII - mudana de ocupao ou de uso consiste na alterao de atividade ou uso que resulte na mu-
dana de classificao (Grupo ou Diviso) da edificao ou rea de risco, contidas nas Tabelas nos
Anexos A (Classificao) e B (Exigncias);
XXIV - ocupao ou uso a atividade ou uso de uma edificao;
XXV - ocupao mista a edificao que abriga mais de um tipo de ocupao;
XXVI - ocupao predominante a atividade ou uso principal exercido na edificao;
XXVII - nvel de descarga o nvel no qual uma porta externa conduz a um local seguro no exterior;
XXVIII - pavimento o plano de piso;
XXIX - pesquisa de incndio consiste na apurao das causas, desenvolvimento e consequncias dos
incndios atendidos pelo CBMRS, mediante exame tcnico das edificaes, materiais e equipamentos,
no local ou em laboratrio especializado;
XXX - piso a superfcie superior do elemento construtivo horizontal sobre a qual haja previso de
estocagem de materiais ou onde os usurios da edificao tenham acesso irrestrito;
XXXI - Plano de Preveno e Proteo Contra Incndio PPCI um processo que contm os elementos
formais, que todo o proprietrio ou responsvel pelas reas de risco de incndio e edificaes, exce-
tuando as de ocupao unifamiliares de uso exclusivamente residencial, deve encaminhar ao Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul CBMRS, conforme orientaes do referido rgo.
O PPCI ser exigido na sua forma completa ou simplificada, de acordo com o uso, a classificao e a
atividade desenvolvida na edificao;
XXXII - Plano Simplificado de Preveno e Proteo Contra Incndio PSPCI um processo que contm
um conjunto reduzido de elementos formais, em funo da classificao de ocupao e uso da edifi-
cao, que dispensa a apresentao do Projeto de Preveno e Proteo Contra Incndio PrPCI em
conformidade com esta Lei Complementar e Resoluo Tcnica do Corpo de Bombeiros Militar do Rio
Grande do Sul RTCBMRS, cuja a responsabilidade das informaes fornecidas exclusiva do proprie-
trio ou do responsvel pelo uso da edificao;
XXXIII - Projeto de Preveno e Proteo Contra Incndio PrPCI o projeto tcnico, constante do
PPCI, que contm o conjunto de medidas que visam prevenir e evitar o incndio, permitir o aban-
dono seguro dos ocupantes da edificao e reas de risco de incndio, dificultar a propagao do
incndio, proporcionar meios de controle e extino do incndio e permitir o acesso para as ope-
raes do Corpo de Bombeiros. O PrPCI ser elaborado por profissional registrado e com a devida
atribuio no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia COnFEA/Conselho Regional de En-
genharia e Agronomia CREA (Sistema COnFEA/CREA) ou Conselho de Arquitetura e urbanismo
do Rio Grande do Sul CAu-RS, acompanhado da devida Anotao de Responsabilidade Tcnica
ART/CREA ou Registro de Responsabilidade Tcnica RRT/CAu- RS;
XXXIV - reforma so as alteraes nas edificaes e reas de risco de incndio, sem aumento de rea
construda;
XXXv - responsvel tcnico o profissional habilitado no sistema COnFEA/CREA ou CAu-RS para ela-
borao e/ou execuo de projetos e obras de atividades relacionadas segurana contra incndio;
XXXVI - Resolues Tcnicas do Corpo de Bombeiros RTCBMRS ou RT o conjunto de documentos
tcnicos do CBMRS, elaborado pelo Corpo Tcnico do CBMRS, que regulamenta as medidas de segu-
rana contra incndio nas edificaes e reas de risco de incndio, respeitadas as normas tcnicas
existentes, consultado o COESPPCI;
XXXVII - risco especfico a situao que proporciona uma probabilidade aumentada de perigo edi-
ficao, tais como: caldeira, casa de mquinas, incineradores, centrais de gs combustvel, transforma-
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br10
dores, geradores, fontes de ignio e materiais inflamveis;
XXXVIII - segurana contra incndio o conjunto de aes e recursos internos e externos edificao
e reas de risco de incndio que permitem controlar a situao de incndio;
XXXIX - Servios Civis Auxiliares de Bombeiros so organizaes civis que tm por finalidade auxiliar
os CBMRS nas atividades complementares de combate ao fogo e de defesa civil;
XL - subsolo o (s) pavimento (s) de uma edificao situado (s) abaixo do pavimento trreo, de acor-
do com a NBR 9.077/2001 - Sadas de emergncias em edificaes e RTCBMRS;
XLI - vistoria de segurana contra incndio (vistoria) a verificao in loco do cumprimento das exi-
gncias das medidas de segurana contra incndio nas edificaes e reas de risco de incndio.
CAPTulO III
DA ABRAnGnCIA E DA APlICAO
Art. 7 As exigncias de segurana previstas nesta legislao aplicam-se s edificaes e reas de
risco de incndio no Estado do Rio Grande do Sul, devendo ser observadas em especial, por ocasio:
I - da construo de uma edificao e rea de risco de incndio;
II - da reforma ou adequao de uma edificao existente;
III - da mudana de ocupao ou uso;
Iv - da ampliao de rea construda;
v - do aumento na altura da edificao;
vI - da regularizao das edificaes existentes ou reas de risco de incndio;
vII - do risco ou modificao da carga de incndio;
vIII - da capacidade de lotao ou sua alterao.
1 As exigncias de segurana nestas ocasies devero seguir os critrios tcnicos para clas-
sificao das edificaes e reas de risco de incndio desta Lei Complementar, devendo aten-
der ao estabelecido nas Tabelas dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias).
2 Nas ocupaes mistas, para determinao das medidas de segurana, proteo e preven-
o contra incndio a serem implantadas, adota-se o conjunto das exigncias de maior nvel de
segurana para a edificao, avaliando-se os respectivos usos, as reas, as alturas e a carga de
incndio, observando ainda:
I - nas edificaes trreas, quando houver compartimentao entre as ocupaes mistas, as
exigncias devem ser determinadas em funo de cada ocupao;
II - nas edificaes com mais de um pavimento, quando houver compartimentao entre as
ocupaes mistas, as exigncias de controle de fumaa e de compartimentao horizontal (de
reas) podem ser determinadas em funo de cada ocupao. As reas destinadas exclusiva-
mente para uso residencial esto isentas do sistema de chuveiros automticos.
3 VETADO.
CAPTulO Iv
SERvIO DE SEGuRAnA, PREvEnO E PROTEO COnTRA InCnDIO
Art. 8 O Servio de Segurana, Preveno e Proteo Contra Incndio SSPPCI constitudo para os fins
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desta Lei Complementar pelo CBMRS e pelos Servios Civis Auxiliares de Bombeiros, de acordo com as
competncias fixadas nesta Lei Complementar e no Decreto Estadual n 37.313, de 20 de maro de 1997.
1 Os Servios Civis Auxiliares de Bombeiros dispostos no caput deste artigo so constitu-
dos pelos Corpos de Bombeiros Municipais, pelos Corpos de Bombeiros Voluntrios, pelos Cor-
pos de Bombeiros Comunitrios ou Mistos e pelos Corpos de Bombeiros Particulares do tipo
Brigada de Incndio.
2 O bom desempenho e a correta aplicao das polticas pblicas de preveno, proteo e
segurana contra incndio so deveres dos poderes pblicos e da sociedade.
CAPTulO v
COnSElhO ESTADuAl DE SEGuRAnA,
PREvEnO E PROTEO COnTRA InCnDIO COESPPCI
Art. 9 Fica criado, no mbito do Estado do Rio Grande do Sul, o Conselho Estadual de Segurana,
Preveno e Proteo Contra Incndio COESPPCI, como rgo superior normativo e consultivo pa-
ra os assuntos de que trata esta lei Complementar.
1 O COESPPCI um rgo representativo dos diversos segmentos relacionados segu-
rana, preveno e proteo contra incndio no Estado do Rio Grande do Sul e ser regula-
mentado atravs de ato do Poder Pblico Estadual.
2 Cabe ao COESPPCI, quando estudos e bibliografias tcnicas assim apontarem, dar in-
cio s atualizaes no que concerne s tabelas tcnicas.
3 Fica criado, no mbito do COESPPCI, o Conselho Regional de Segurana, Preveno e
Proteo Contra Incndios CORPPCI , rgo auxiliar de carter regional, constitudo nos
moldes do Conselho Estadual, onde houver os Comandos Regionais de Corpo de Bombeiro
Militar do RS CRBMRS.
CAPTulO vI
DAS COMPETnCIAS, ATRIBuIES E RESPOnSABIlIDADES
Art. 10. Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul CBMRS , ouvido seu cor-
po tcnico, regulamentar, analisar, vistoriar, fiscalizar, aprovar as medidas de segurana, expedir o
Alvar de Preveno e Proteo contra Incndio APPCI e aplicar as sanes previstas nesta lei
Complementar, bem como estudar e pesquisar medidas de segurana contra incndio em edifica-
es e reas de risco de incndio.
1 O APPCI ter prazo de validade de 1 (um) ano e 3 (trs) anos, de acordo com a classifica-
o de ocupao e uso da edificao, previstas na Tabela 1 do Anexo A (Classificao) e risco
de carga de incndio, conforme Tabela 3, Anexo A (Classificao).
2 O APPCI ter prazo de validade de 1 (um) ano para as edificaes classificadas quanto
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ocupao no Grupo F da Tabela 1 do Anexo A (Classificao) - Locais de Reunio de Pblico,
com risco de carga de incndio mdio e alto, conforme Tabela 3 do Anexo A (Classificao) e
locais de elevado risco de incndio e sinistro, conforme RTCBMRS.
3 O APPCI ter prazo de validade de 3 (trs) anos para as demais edificaes e reas de ris-
co de incndio.
Art. 11. Quando da instruo do PPCI, para obteno do APPCI para as edificaes e reas de risco de
incndio, cabe aos proprietrios e/ou responsveis tcnicos apresentar o detalhamento tcnico dos
projetos e instalaes das medidas de segurana contra incndio e, ao responsvel pela execuo das
medidas de segurana, preveno e proteo contra incndio, compete o fiel cumprimento do que foi
projetado de acordo com as normas tcnicas vigentes nesta legislao.
Art. 12. Nas edificaes e reas de risco de incndio j construdas, de inteira responsabilidade do
proprietrio ou do responsvel pelo uso, a qualquer ttulo:
I - utilizar a edificao de acordo com o uso para o qual foi licenciada;
II - tomar todas as providncias cabveis para a adequao e/ou mudana de uso da edificao e das
reas de risco de incndio s exigncias desta Lei Complementar;
III - encaminhar com antecedncia mnima de 2 (dois) meses ao CBMRS o pedido de renovao do
APPCI, sob pena das sanes previstas nesta Lei Complementar.
Art. 13. O proprietrio ou o responsvel pelo uso da edificao obriga-se a manter as medidas de se-
gurana, preveno e proteo contra incndio, em condies de utilizao, providenciando sua ade-
quada manuteno.
1 O no cumprimento do disposto no caput deste artigo implicar nas sanes administra-
tivas previstas nesta Lei Complementar, independentemente das responsabilidades civis e pe-
nais cabveis.
2 Por ocasio da realizao de acordos extrajudiciais e/ou termos de ajustamento de con-
dutas, o CBMRS e o rgo municipal responsvel devero ser notificados para participar e
acompanhar as deliberaes, bem como fiscalizar o cumprimento das medidas pactuadas.
Art. 14. Compete ao rgo municipal responsvel pela expedio do Alvar de Funcionamento da Edi-
ficao a fiscalizao e a aplicao da sano administrativa prevista no art. 41, inciso IV, desta Lei
Complementar.
Art. 15. Os eventos temporrios em espaos abertos com afluncia de pblico devero ter seu uso re-
gulado pelas administraes municipais, atendendo s Resolues Tcnicas do CBMRS.
Art. 16. Compete ao CBMRS realizar vistorias ordinrias e extraordinrias, de acordo com a ocupao
e uso das edificaes.
1 As vistorias ordinrias dar-se-o por ocasio da liberao e da renovao do
APPCI, conforme segue:
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I - anual, para as edificaes classificadas quanto ocupao no Grupo F da Tabela 1 do Anexo
A (Classificao) - Locais de Reunio de Pblico, com risco de carga de incndio mdio e al-
to, conforme Tabela 3 do Anexo A (Classificao) e locais de elevado risco de incndio e sinis-
tro, conforme RTCBMRS;
II - 3 (trs) anos para as demais ocupaes.
2 As vistorias extraordinrias dar-se-o a partir de denncia de irregularidades ou em ativi-
dades de fiscalizao organizadas a partir de iniciativa dos rgos pblicos competentes.
Art. 17. Compete ao CBMRS e ao municpio, em qualquer tempo, se constatado caso de risco aos usu-
rios e ao funcionamento da edificao, a sua interdio.
Art. 18. Ser obrigatria a constituio de Brigada de Incndio nas edificaes, levando em conside-
rao um percentual da populao fixa, estabelecido de acordo com o grupo e a diviso de ocupao,
conforme Resoluo Tcnica do CBMRS ou normas tcnicas vigentes.
Pargrafo nico. Os locais de eventos ou reunies com mais de 200 (duzentas) pessoas fi-
cam obrigados a dispor da presena de Bombeiro ou Brigadista, de acordo com Resoluo
Tcnica do CBMRS.
CAPTulO vII
DOS PROCEDIMEnTOS ADMInISTRATIvOS
Art. 19. A tramitao do Plano de Preveno e Proteo Contra Incndio PPCI, devidamente instrudo,
inicia-se com o protocolo junto ao CBMRS.
1 A inobservncia, pelo interessado, das disposies contidas nesta Lei Complementar, na
sua regulamentao e nas respectivas Resolues Tcnicas do Corpo de Bombeiros Militares
do Estado do Rio Grande do Sul RTCBMRS, acarretar no indeferimento do processo.
2 Constatado pelo CBMRS o atendimento das exigncias contidas nesta Lei Complementar,
na sua regulamentao e nas respectivas Resolues Tcnicas do Corpo de Bombeiros Milita-
res do Estado do Rio Grande do Sul RTCBMRS, ser expedido o APPCI.
3 As medidas de segurana contra incndio devem ser projetadas e executadas atravs
do PrPCI, por profissional habilitado, engenheiro ou arquiteto, registrado e com a devida
atribuio no Sistema COnFEA/CREA ou CAu-RS, acompanhado das devidas Anotao de
Responsabilidade Tcnica ART/CREA ou Registro de Responsabilidade Tcnica RRT/
CAu-RS , exceto no processo simplificado PSPCI.
4 O requerente, sempre que solicitar formalmente, ser comunicado por escrito ou meio ele-
trnico, quanto ao resultado da anlise ou da vistoria prevista no processo.
5 VETADO.
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6 Os valores relativos s cobranas de taxas com base na Lei n 8.109, de 19 de dezembro de
1985, e alteraes, referentes a servios especiais no emergenciais, constituir-se- o em recei-
ta estadual, repassada aos municpios, mediante convnio, para fundos municipais criados com
o objetivo de auxiliar o reequipamento e o aprimoramento do CBMRS.
Art. 20. O APPCI ser expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul
CBMRS, por meio do seu corpo tcnico, desde que as edificaes, as reas de risco de incndio e a
construo provisria de eventos temporrios estejam com suas medidas de segurana contra incn-
dio executadas de acordo com a sua regulamentao e afixados junto s portas de acesso e em local
visvel ao pblico.
1 A vistoria pode ser realizada: I - de ofcio;
II - mediante solicitao do proprietrio, do responsvel pelo uso, do responsvel tcnico ou de
autoridade competente.
2 Na vistoria, compete ao CBMRS a verificao da execuo das medidas de segurana con-
tra incndio previstas, no se responsabilizando pela instalao, manuteno ou utilizao in-
devida.
3 Aps a emisso do APPCI, constatada irregularidade nas medidas de segurana contra in-
cndio previstas nesta legislao, o CBMRS poder interditar imediatamente a edificao e ini-
ciar procedimento administrativo regular para sua cassao.
Art. 21. O PSPCI destina-se s edificaes que apresentem todas as caractersticas abaixo:
I - de classe de risco de incndio baixo, conforme Tabela 3 do Anexo A (Classificao);
II - com rea total edificada de at 750m2 (setecentos e cinquenta metros quadrados);
III - com at 2 (dois) pavimentos;
IV VETADO.
1 Excetuam-se do disposto neste artigo os depsitos e revendas de GLP a partir de 521 kg
(quinhentos e vinte e um quilogramas), os depsitos de combustveis e inflamveis e as edifi-
caes com central de GLP.
2 Excetuam-se tambm o Grupo F, Local de Reunio de Pblico edificaes que possuam
risco de carga de incndio mdio e alto conforme Tabela 3 do Anexo A (Classificao) e ins-
trudos com base na NBR 14.432/2000 Exigncias de resistncia ao fogo de elementos cons-
trutivos de edificaes ou Norma Nacional vigente, bem como locais de elevado risco de in-
cndio e sinistro, conforme RTCBMRS.
3 Para as edificaes e reas de risco de incndio que no estejam enquadradas na Tabela
3 do Anexo A (Classificao), aplica-se a regra de clculo definida na NBR 14.432/2000 Exi-
gncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes.
4 So de inteira responsabilidade do proprietrio ou do responsvel pelo uso da edificao
as informaes prestadas para a instruo do PSPCI.
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Art. 22. O proprietrio, o responsvel pelo uso ou o responsvel tcnico podero solicitar informaes
sobre o andamento do processo ou do pedido de vistoria ao CBMRS.
Pargrafo nico. O andamento do expediente administrativo poder ser consultado na inter-
net em sitio eletrnico a ser definido pelo CBMRS.
Art. 23. Das decises proferidas nos processos pelo CBMRS caber recurso conforme regulamentao.
Art. 24. As legislaes municipais devem seguir o mesmo padro e exigncias mnimas desta legislao.
Art. 25. Na ausncia de legislao estadual, nacional e Normas Brasileiras NBR , podero ser apli-
cadas as normas internacionais tecnicamente reconhecidas, sendo que a apresentao de norma tc-
nica internacional dever estar acompanhada de traduo juramentada para a lngua portuguesa.
Art. 26. Caber ao COESPPCI a anlise dos casos que necessitem ou utilizem solues tcnicas diver-
sas daquelas previstas nesta Lei Complementar, bem como as edificaes e as reas de risco de incn-
dio, cuja ocupao e uso no se encontre entre aquelas constantes nas Tabelas dos Anexos A (Classi-
ficao) e B (Exigncias).
Art. 27. A tramitao dos processos administrativos do PPCI e do PSPPCI ser regulamentada pelo
CBMRS, por meio de Resoluo Tcnica - RTCBMRS e de Portarias.
CAPTulO vIII
DOS CRITRIOS DE ClASSIFICAO DAS EDIFICAES
Art. 28. As edificaes e reas de risco de incndio sero classificadas considerando as seguintes ca-
ractersticas, conforme critrios constantes nas Tabelas dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias):
I - altura;
II - rea total construda;
III - ocupao e uso;
IV - capacidade de lotao;
V - carga de incndio.
Pargrafo nico. Os Projetos de Preveno Contra Incndio PrPCI devero ser elaborados con-
siderando os critrios de classificao das edificaes.
Art. 29. Para fins de aplicao desta legislao, na mensurao da altura da edificao, no sero con-
siderados:
I - os subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de veculos, vestirios, instalaes sanit-
rias e reas tcnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanncia humana;
II - os pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a ticos, casas de mquinas, barriletes, re-
servatrios de gua e assemelhados;
III - os mezaninos cuja rea no ultrapasse 250m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados) da rea
total do pavimento onde situa;
IV - o pavimento superior da unidade duplex do ltimo piso de edificao de uso residencial.
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Art. 30. Para implementao das medidas de segurana contra incndio, a altura da edificao a ser
considerada a definida na alnea a do inciso II do art. 6.
Art. 31. Para fins de aplicao desta Legislao, no clculo da rea a ser protegida com as medidas de
segurana contra incndio, no sero computados:
I - telheiros, com laterais abertas, destinados proteo de utenslios, caixas dgua, tanques e outras
instalaes desde que no tenham rea superior a 10m2 (dez metros quadrados);
II - platibandas e beirais de telhado at 3m (trs metros) de projeo;
III - passagens cobertas, com largura mxima de 3m (trs metros), com laterais abertas, destinadas
apenas circulao de pessoas ou de mercadorias;
IV - coberturas de bombas de combustvel e de praas de pedgio, desde que no sejam utilizadas
para outros fins e sejam abertas lateralmente;
V - reservatrios de gua;
VI - piscinas, banheiros, vestirios e assemelhados, no tocante a sistemas hidrulicos, alarme de incn-
dio e quadras esportivas com cobertura e sem paredes;
VII - escadas enclausuradas, incluindo as antecmaras; VIII - dutos de ventilao das sadas de emer-
gncia.
Art. 32. A ocupao e o uso das edificaes de que trata esta Lei Complementar so as definidas nos
incisos XXIII, XXIV, XXV e XVI do art. 6, combinados com os arts. 24 e 25 desta legislao, sendo clas-
sificadas em grupos e suas divises sero estabelecidas conforme a Tabela 1 constante no Anexo A
(Classificao).
Art. 33. A capacidade de lotao das edificaes de que trata esta Lei Complementar a definida no
inciso XI do art. 6, combinado com os arts. 24 e 25 desta legislao, e deve servir de referncia para
dimensionar as rotas de sada, sadas de emergncia e desocupao, controle de fumaa e brigada de
incndio, sendo que a mesma ser estabelecida conforme as tabelas constantes nos Anexos A (Clas-
sificao) e B (Exigncias) tendo como base a NBR 9.077/2001 - Sadas de emergncias em edifica-
es, ou RTCBMRS, ou norma nacional, ou norma municipal que regre a matria.
Art. 34. A carga de incndio das edificaes de que trata esta Lei Complementar a definida no inci-
so X do art. 6, combinado com os arts. 24 e 25 desta legislao, e estabelecida conforme Tabela 3
(Carga de Incndio) constante no Anexo A (Classificao), especificada por ocupao ou uso na NBR
14.432/2000 - Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes, ou RTCBMRS.
Art. 35. Para efeitos desta legislao, todos os critrios de medidas de segurana, preveno e prote-
o contra incndio nas edificaes e reas de risco de incndio sero estabelecidos conforme crit-
rios constantes nas Tabelas dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias).
Pargrafo nico. Os casos omissos de enquadramento do tipo de edificao constantes nas
Tabelas A (Classificao) e B (Exigncias), especialmente as edificaes com carter regional
(Centros de Tradio Gacha CTGs, sales paroquiais, sales comunitrios) e os ginsios de
esportes comunitrios e escolares, sero objeto de regulamentao do Corpo de Bombeiros
Militares do Rio Grande do Sul.
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CAPTulO IX
DAS MEDIDAS DE SEGuRAnA COnTRA InCnDIO
Art. 36. As edificaes e as reas de risco de incndio sero dotadas das seguintes medidas de segu-
rana, que sero fiscalizadas pelo CBMRS:
I - restrio ao surgimento e propagao de incndio;
II - resistncia ao fogo dos elementos de construo;
III - controle de materiais de acabamento;
IV - deteco e alarme;
V - sadas de emergncia, sinalizao, iluminao e escape;
VI - separao entre edificaes e acesso para as operaes de socorro;
VII - equipamentos de controle e extino do fogo;
VIII - proteo estrutural em situaes de incndio e sinistro;
IX - administrao da segurana contra incndio e sinistro;
X - extino de incndio;
XI - controle de fumaa e gases;
XII - controle de exploso.
1 Outras medidas podero ser adotadas mediante prvia consulta e autorizao do
COESPPCI.
2 O CBMRS poder realizar pesquisas de incndio objetivando avaliar o desempenho das
medidas previstas neste artigo, podendo ser realizadas atravs de rgos pblicos ou privados,
tecnicamente habilitados.
CAPTulO X
DAS EXIGnCIAS E DA FISCAlIzAO
Art. 37. A exigncia e a fiscalizao das medidas de segurana contra incndio, aplicveis s edifica-
es e s reas de risco de incndio previstas nesta Lei Complementar, devero obedecer ao estabe-
lecido nas Tabelas constantes dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias).
1 Ao Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul CBMRS
compete a expedio e a adequao das Resolues Tcnicas e dos critrios de execuo das
medidas de segurana, visando atender a novas tecnologias e aos casos omissos nesta Lei
Complementar.
2 Sero objetos de anlise pelo COESPPCI os casos que necessitem de solues tcnicas
diversas daquelas previstas nesta lei Complementar, bem como as edificaes e as reas
de risco de incndio cuja ocupao e uso no se encontrem entre aquelas constantes nas
Tabelas dos Anexos A (Classificao) e B (Exigncias).
Art. 38. Os materiais e equipamentos de segurana contra incndio utilizados nas edificaes e
reas de risco de incndio devero ser certificados por rgos acreditados, nos termos da legisla-
o vigente.
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CAPTulO XI
DAS PEnAlIDADES E SuA APlICAO
Seo I
Das Penalidades
Art. 39. Constitui infrao, passvel de penalidades, o descumprimento das normas de segurana con-
tra incndio estabelecidas nesta Lei Complementar.
Pargrafo nico. A especificao das infraes ser objeto de regulamentao desta Lei Com-
plementar, considerando a gravidade, as atenuantes e as agravantes.
Art. 40. As penalidades e as sanes administrativas a serem aplicadas pelo descumprimento desta
Lei Complementar so:
I - advertncia;
II - multa;
III - interdio; e
IV - embargo.
Art. 41. As penas de advertncia, multa e interdio sero aplicadas pelo CBMRS ao proprietrio ou
ao responsvel pelo uso da edificao, em conformidade com a gravidade das infraes que sero ob-
jeto de regulamentao desta Lei Complementar.
1 Compete ao municpio embargar as edificaes cujos proprietrios ou responsveis no
tenham observado o disposto nesta Lei Complementar.
2 Os valores das multas sero reajustados anualmente mediante aplicao do ndice
Geral de Preos de Mercado IGP-M ou de ndice que venha a substitu-lo.
3 Ocorrendo simultaneamente duas ou mais infraes, a penalidade ser cumulativa.
4 Os valores relativos s multas arrecadadas pelo CBMRS devero constituir-se em receita
para o Fundo de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar ou para os Fundos Munici-
pais criados com o objetivo de adoo de medidas de preveno e proteo contra incndios
atravs de convnio e, na sua inexistncia, constituiro receitas para o Fundo Estadual de Se-
gurana Pblica.
5 As penalidades de interdio ou embargo sero aplicadas quando persistir a irregularida-
de constatada, mesmo aps a aplicao das sanes administrativas previstas nesta Lei Com-
plementar.
Art. 42. Quando a situao justificar, pela iminncia de risco vida ou integridade fsica de pessoas,
o CBMRS ou o municpio, no mbito de suas competncias, deve proceder interdio ou embargo
imediato, total ou parcial.
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LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
1 O proprietrio ou responsvel pela edificao ou reas de risco de incndio ser comuni-
cado atravs do Auto de Interdio ou Embargo para cumprir as exigncias apresentadas, per-
manecendo o local interditado ou embargado at o cumprimento integral das exigncias ou
julgamento favorvel do recurso interposto pelo interessado.
2 Exauridos os procedimentos administrativos previstos nesta Lei Complementar e havendo
o descumprimento pelo proprietrio ou responsvel pelo uso da edificao ou rea de risco de
incndio das medidas determinadas pelos rgos competentes, o CBMRS e/ou o municpio, no
mbito de suas competncias, tomaro as medidas legais cabveis.
3 Ocorrendo a situao prevista no 2, o infrator no estar isento das multas correspon-
dentes.
4 Aps o cumprimento integral das exigncias legais e administrativas, o proprietrio ou
responsvel pela edificao ou rea de risco de incndio dever solicitar nova vistoria ao
CBMRS e ao rgo municipal responsvel, a qual dever ser realizada no prazo mximo de
30 (trinta) dias.
Art. 43. O CBMRS, durante a realizao das vistorias, poder solicitar ao proprietrio ou responsvel
pela edificao e rea de risco de incndio testes dos equipamentos de preveno, bem como exigir
documentos relacionados segurana, preveno e proteo contra incndio.
Seo II
Do Direito de Defesa
Art. 44. Em todas as penalidades ou sanes previstas, caber recurso administrativo no mbito dos
respectivos rgos e em rgo superior em segunda instncia, conforme regulamentao desta Lei
Complementar.
Seo III
Dos Procedimentos de Aplicao
Art. 45. O CBMRS e o municpio, no mbito de suas competncias, no ato da fiscalizao em edifica-
es e reas de risco de incndio, constatando o descumprimento desta Lei Complementar, devem
proceder expedio de notificao ao respectivo proprietrio ou responsvel, estabelecendo orien-
taes, apresentando exigncias, indicando os itens de infrao e fixando prazo para seu integral cum-
primento, com vista a sua regularizao junto Administrao Pblica.
Art. 46. Decorrido o prazo da notificao, e no havendo o cumprimento das exigncias apresentadas,
ser lavrado o auto de infrao.
Pargrafo nico. O pagamento da multa no isentar o responsvel do cumprimento das exi-
gncias e demais sanes previstas nas esferas cvel e penal.
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CAPTulO XII
DO TRATAMEnTO S MICROEMPRESAS, S EMPRESAS DE PEQuEnO PORTE
E AOS MICROEMPREEnDEDORES InDIvIDuAIS
Art. 47. As microempresas, as empresas de pequeno porte e os microempreendedores individuais,
nos termos das legislaes pertinentes, tero tratamento simplificado para regularizao das edi-
ficaes, visando celeridade no licenciamento, conforme Lei Complementar Federal n 123, de 14
de dezembro de 2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Peque-
no Porte.
Pargrafo nico. O CBMRS dever emitir instrues atravs de RTCBMRS tipificando os enqua-
dramentos e o tratamento das empresas referidas no caput deste artigo.
Art. 48. As microempresas, as empresas de pequeno porte e os microempreendedores individuais po-
dero ser licenciados mediante certificados eletrnicos, por meio de stio do Governo na rede de al-
cance mundial, conforme RTCBMRS.
1 Para a obteno do certificado, o interessado dever apresentar, eletronicamente,
informaes e declaraes atestadas por Responsvel Tcnico habilitado, quando o en-
quadramento da ocupao e uso da edificao assim o exigir, certificando desta forma o
cumprimento das exigncias de segurana contra incndio no empreendimento objeto
do licenciamento.
2 Aps a emisso do APPCI os certificados eletrnicos de licenciamento tm imediata efi-
ccia para fins de abertura do empreendimento constante deste captulo.
3 Os municpios tero acesso privilegiado ao stio de que trata o caput, com vista ao acom-
panhamento de todos os pedidos de certificado eletrnico em tramitao, nas suas diferentes
fases, em seu mbito territorial.
Art. 49. O CBMRS e o municpio, no mbito de suas competncias, aps a emisso do APPCI podero,
a qualquer tempo, proceder verificao das informaes e das declaraes prestadas, por meio de
vistorias e de solicitao de documentos.
CAPTulO XIII
DAS DISPOSIES FInAIS E TRAnSITRIAS
Art. 50. O CBMRS, dever adequar-se ao cumprimento desta Lei Complementar.
Art. 51. O CBMRS, rgo responsvel pela expedio do APPCI, dever disponibilizar na rede mundial
de computadores a relao dos estabelecimentos autorizados ao funcionamento, informando as datas
de emisso, vencimento, nome do responsvel tcnico quando necessrio, data da ltima fiscalizao,
requisitos de funcionamento e da capacidade de lotao do estabelecimento, de acordo com o dis-
posto na Lei Federal n 12.527, de 18 de novembro de 2011.
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LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
Art. 52. Ao CBMRS caber o planejamento e a orientao junto aos rgos municipais prestadores dos
servios de gua e esgoto, ou seus concessionrios, para instalao de hidrantes pblicos, sendo des-
tes a responsabilidade por sua instalao, funcionamento e manuteno.
Art. 53. Caber ao Estado do Rio Grande do Sul e aos municpios que o constituem, no mbito de suas
competncias, adotarem as medidas legais necessrias para a aplicao desta Lei Complementar.
1 Os municpios, com populao de at 20.000 (vinte mil) habitantes, podero constituir
consrcios para atender as disposies desta Lei Complementar.
2 Fica autorizado ao Estado do Rio Grande do Sul e aos municpios que o constituem, no
mbito de suas competncias, firmar convnios para que atravs de seus corpos tcnicos se-
jam feitas as anlises e aprovao do PPCI, sendo que compete nica e exclusivamente ao
CBMRS a vistoria e a emisso do APPCI.
Art. 54. Aprovada a legislao, as atuais RTCBMRS continuaro vigendo at a edio de novas re-
solues compatveis com esta legislao.
Art. 55. As edificaes j existentes devero adaptar-se s disposies desta Lei
Complementar no prazo de at 5 (cinco) anos, contados da sua publicao.
Pargrafo nico. O Poder Executivo regulamentar as condies de efetivao da adapta-
o legislao, respeitando a legislao federal vigente.
Art. 56. Na primeira semana do ms de julho, em que se comemora o Dia do Bombeiro, podero ser
realizadas simulaes de evacuao de ocupantes e testes de equipamentos de preveno e seguran-
a contra incndios.
Pargrafo nico. O disposto no caput ser regulamentado pelo rgo estadual responsvel
pela segurana, preveno e proteo contra incndios no Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 57. Os municpios devero atualizar sua legislao, recepcionando o disposto na presente Lei Com-
plementar, no prazo mximo de 12 (doze) meses.
Art. 58. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 59. Fica revogada a Lei n 10.987, de 11 de agosto de 1997.
PALCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 26 de dezembro de 2013.
anexos
23encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
AnEXO ACDIGO ESTADuAl SEGuRAnA COnTRA InCnDIO
TABElAS DE ClASSIFICAO
TABElA 1ClASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO QuAnTO OCuPAO
GRuPO OCuPAO/uSO DIvISO DESCRIO EXEMPlOS
A Residencial
A-1 Habitao unifamiliarCasas trreas ou assobradadas (isoladas e no isoladas) e condomnios horizontais
A-2 Habitao multifamiliar Edifcios de apartamento em geral
A-3 Habitao coletivaPensionatos, internatos, alojamentos,
mosteiros, conventos, residncias geritricas. Capacidade mxima de 16 leitos
BServio de
Hospedagem
B-1 Hotel e assemelhadoHotis, motis, penses, hospedarias,
pousadas, albergues, casas de cmodos, diviso A-3 com mais de 16 leitos
B-2 Hotel residencialHotis e assemelhados com cozinha prpria nos apartamentos (incluem-se apart-hotis,
flats, hotis residenciais)
C Comercial
C-1Comrcio com baixa carga de
incndioArtigos de metal, louas, artigos hospitalares
e outros
C-2Comrcio com mdia e alta
carga de incndio
Edifcios de lojas de departamentos, magazines, armarinhos, galerias comerciais, supermercados em geral, mercados e outros
C-3 Shopping centersCentro de compras em geral (shopping
centers)
DServio
profissional
D-1Local para prestao de servio profissional ou conduo de negcios
Escritrios administrativos ou tcnicos, instituies financeiras (que no estejam includas em D-2), reparties pblicas,
cabeleireiros, centros profissionais e assemelhados
D-2 Agncia bancria Agncias bancrias e assemelhados
D-3 Servio de reparao (exceto os classificados em G-4)
Lavanderias, assistncia tcnica, reparao e manuteno de aparelhos eletrodomsticos,
chaveiros, pintura de letreiros e outros
D-4 LaboratrioLaboratrios de anlises clnicas sem
internao, laboratrios qumicos, fotogrficos e assemelhados
D-5 Teleatendimento em geral Call-center; televendas e assemelhados
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br24
GRuPO OCuPAO/uSO DIvISO DESCRIO EXEMPlOS
EEducacional e cultura fsica
E-1 Escola em geralEscolas de primeiro, segundo e terceiro
graus, cursos supletivos e pr-universitrio e assemelhados
E-2 Escola especialEscolas de artes e artesanato, de lnguas, de cultura geral, de cultura estrangeira, escolas
religiosas e assemelhados
E-3 Espao para cultura fsica
Locais de ensino e/ou prticas de artes marciais, natao, ginstica (artstica, dana,
musculao e outros) esportes coletivos (tnis, futebol e outros que no estejam
includos em F-3), sauna, casas de fisioterapia e assemelhados. Sem
arquibancadas.
E-4Centro de treinamento
profissionalEscolas profissionais em geral
E-5 Pr-escolaCreches, escolas maternais, jardins de
infncia
E-6Escola para portadores de
deficinciasEscolas para excepcionais, deficientes visuais
e auditivos e assemelhados
FLocal de Reunio
dePblico
F-1Local onde h objeto de valor
inestimvelMuseus, centro de documentos histricos,
galerias de arte, bibliotecas e assemelhados
F-2 Local religioso e velrioIgrejas, capelas, sinagogas, mesquitas,
templos, cemitrios, crematrios, necrotrios, salas de funerais e assemelhados
F-3 Centro esportivo e de exibio
Arenas em geral, estdios, ginsios, piscinas, rodeios, autdromos, sambdromos, pista de
patinao e assemelhados. Todos com arquibancadas
F-4Estao e terminal de
passageiro
Estaes rodoferrovirias e martimas, portos, metr, aeroportos, heliponto, estaes de transbordo em geral e
assemelhados
F-5 Arte cnica e auditrioTeatros em geral, cinemas, peras, auditrios de estdios de rdio e televiso, auditrios
em geral e assemelhados
F-6 Clube social e diverso
Boates, casas de shows, casas noturnas, clubes em geral, sales de baile, restaurantes danantes, clubes sociais, bingo, bilhares, tiro
ao alvo, boliche e assemelhados
F-7Construo provisria e evento
temporrioEventos temporrios, circos e assemelhados
F-8 Local para refeioRestaurantes, lanchonetes, bares, cafs,
refeitrios, cantinas e assemelhados
F-9 Recreao pblicaJardim zoolgico, parques recreativos e
assemelhados
F-10Exposio de objetos ou
animaisSales e salas para exposio de objetos ou
animais. Edificaes permanentes
ServidorHighlight
ServidorHighlight
ServidorHighlight
25encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
GRuPO OCuPAO/uSO DIvISO DESCRIO EXEMPlOS
G
Servio automotivo
eassemelhados
G-1Garagem sem acesso de
pblico e sem abastecimentoGaragens automticas, garagens com
manobristas
G-2Garagem com acesso de
pblico e sem abastecimento
Garagens coletivas sem automao, em geral, sem abastecimento (exceto veculos
de carga e coletivos)
G-3Local dotado de
abastecimento de combustvelPostos de abastecimento e servio, garagens
(exceto veculos de carga e coletivos)
G-4Servio de conservao, manuteno e reparos
Oficinas de conserto de veculos, borracharia (sem recauchutagem). Oficinas e garagens de veculos de carga e coletivos, mquinas
agrcolas e rodovirias, retificadoras de motores
G-5 HangaresAbrigos para aeronaves com ou sem
abastecimento
G-6 Marinas e garagens nuticas Garagem de barcos e assemelhados
HServio de sade e
institucional
H-1Hospital veterinrio e
assemelhados
Hospitais, clnicas e consultrios veterinrios e assemelhados (inclui-se alojamento com
ou sem adestramento)
H-2Local onde pessoas requerem
cuidados especiais por limitaes fsicas ou mentais
Asilos, orfanatos, abrigos geritricos, hospitais psiquitricos, reformatrios,
tratamento de dependentes de drogas, lcool. E assemelhados. Todos sem celas
H-3 Hospital e assemelhado
Hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao, ambulatrios e
postos de atendimento de urgncia, postos de sade e puericultura e assemelhados com
internao
H-4Edificaes das foras
armadas e de segurana pblica
Quartis, delegacias e assemelhados
H-5Local onde a liberdade das
pessoas sofre restries
Hospitais psiquitricos, manicmios, reformatrios, prises em geral (casa de
deteno, penitencirias, presdios) e instituies assemelhadas. Todos com celas
H-6Clnica e consultrio mdico e
odontolgico
Clnicas mdicas, consultrios em geral, unidades de hemodilise, ambulatrios e
assemelhados. Todos sem internao
I Indstria
I-1
Locais onde as atividades exercidas e os materiais
utilizados apresentam baixo potencial de incndio. Locais onde a carga de incndio no
chega a 300MJ/m2
Atividades que utilizam pequenas quantidades de materiais combustveis. Ao, aparelhos de rdio e som, armas, artigos de
metal, gesso, esculturas de pedra, ferramentas, jias, relgios, sabo,
serralheria, suco de frutas, louas, mquinas
I-2
Locais onde as atividades exercidas e os materiais
utilizados apresentam mdio potencial de incndio. Locais com carga de incndio entre
300 a 1.200MJ/m2
Artigos de vidro, automveis, bebidas destiladas, instrumentos musicais, mveis, alimentos, marcenarias, fbricas de caixas
I-3
Locais onde h alto risco de incndio. Locais com
carga de incndio superior a 1.200 MJ/m2
Atividades industriais que envolvam inflamveis, materiais oxidantes, ceras,
espuma sinttica, gros, tintas, borracha, processamento de lixo
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br26
GRuPO OCuPAO/uSO DIvISO DESCRIO EXEMPlOS
J Depsito
J-1Depsitos de material
incombustvel
Edificaes sem processo industrial que armazenam tijolos, pedras, areias, cimentos,
metais e outros materiais incombustveis. Todos sem embalagem
J-2 Todo tipo de DepsitoDepsitos com carga de incndio at
300MJ/m2
J-3 Todo tipo de DepsitoDepsitos com carga de incndio entre 300
a 1.200MJ/m2
J-4 Todo tipo de DepsitoDepsitos onde a carga de incndio
ultrapassa a 1.200MJ/m2
L Explosivo
L-1 ComrcioComrcio em geral de fogos de artifcio e
assemelhados
L-2 Indstria Indstria de material explosivo
L-3 Depsito Depsito de material explosivo
M Especial
M-1 TnelTnel rodoferrovirio e martimo, destinados
a transporte de passageiros ou cargas diversas
M-2Lquido ou gs inflamveis ou
combustveis
Edificao destinada a produo, manipulao, armazenamento e distribuio
de lquidos ou gases inflamveis ou combustveis
M-3Central de comunicao e
energia
Central telefnica, centros de comunicao, centrais de transmisso ou de distribuio de
energia e assemelhados
M-4 Propriedade em transformaoLocais em construo ou demolio e
assemelhados
M-5 Silos Armazns de gros e assemelhados
M-6 Terra selvagemFloresta, reserva ecolgica, parque florestal e
assemelhados
M-7 Ptio de contineresrea aberta destinada a armazenamento de
contineres
Nota: Edificaes no enquadradas nesta Tabela devem observar o 2 do art. 9 deste Cdigo.
27encarte especial jan/fev14
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TABElA 2ClASSIFICAO DAS EDIFICAES QuAnTO AlTuRA
TIPO AlTuRA
I Trrea
II H 6,00 m
III 6,00 m < H 12,00 m
IV 12,00 m < H 23,00 m
V 23,00 m < H 30,00 m
VI Acima de 30,00 m
TABElA 3ClASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO QuAnTO CARGA DE InCnDIO
RISCO CARGA DE InCnDIO MJ/m2
Baixo at 300MJ/m2
Mdio Entre 300 e 1.200MJ/m2
Alto Acima de 1.200MJ/m2
ServidorHighlight
ServidorHighlight
ServidorHighlight
ServidorHighlight
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br28
TABElA 3.1ClASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO QuAnTO CARGA DE InCnDIO ESPECFICAS POR OCuPAO
OCuPAO/uSO DESCRIO DIvISOCARGA DE
InCnDIO (QFI) EM MJ/m2
Residencial
Alojamentos estudantis A-3 300
Apartamentos A-2 300
Casas trreas ou sobrados A-1 300
Pensionatos A-3 300
Servios de Hospedagem
Hotis B-1 500
Motis B-1 500
Apart-hotis B-2 500
*Comercial varejista, Loja *Ver tabela 3.3
Aougue C-1 40
Animais (pet shop) C-2 600
Antiguidades C-2 700
Aparelhos eletrodomsticos C-1 300
Aparelhos eletrnicos C-2 400
Armarinhos C-2 600
Armas C-1 300
Artigos de bijouteria, metal ou vidro C-1 300
Artigos de cera C-2 2100
Artigos de couro, borracha, esportivos C-2 800
Automveis C-1 200
Bebidas destiladas C-2 700
Brinquedos C-2 500
Calados C-2 500
Artigos de couro C-2 700
Drogarias (incluindo depsitos) C-2 1000
Artigos de esportes C-2 800
Ferragens C-1 300
Floricultura C-1 80
Galeria de quadros C-1 200
Joalheria C-1 300
Livrarias C-2 1000
Lojas de departamento ou centro de compras (shoppings) C-2/ C3 800
Materiais de construo C-2 800
Mquinas de costura ou de escritrio C-1 300
Materiais fotogrficos C-1 300
Mveis C-2 400
Papelarias C-2 700
Perfumarias C-2 400
Produtos txteis C-2 600
Relojoarias C-2 500
Supermercados (vendas) C-2 600
Tapetes C-2 800
Tintas e vernizes C-2 1000
29encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
OCuPAO/uSO DESCRIO DIvISOCARGA DE
InCnDIO (QFI) EM MJ/m2
Servios profissionais, pessoais e tcnicos
Verduras frescas C-1 200
Vinhos C-1 200
Vulcanizao C-2 1000
Agncias bancrias D-2 300
Agncias de correios D-1 400
Centrais telefnicas D-1 200
Cabeleireiros D-1 200
Copiadora D-1 400
Encadernadoras D-1 1000
Escritrios D-1 700
Estdios de rdio ou de televiso ou de fotografia D-1 300
Laboratrios qumicos D-4 500
Laboratrios (outros) D-4 300
Lavanderias D-3 300
Oficinas eltricas D-3 600
Oficinas hidrulicas ou mecnicas D-3 200
Pinturas D-3 500
Processamentos de dados D-1 400
Educacional e cultura fsica
Academias de ginstica e similares E-3 300
Pr-escolas e similares E-5 300
Creches e similares E-5 300
Escolas em geral E-1/E-2/E-4/E-6
300
Locais de reunio de Pblico
Bibliotecas F-1 2000
Cinemas, teatros e similares F-5 600
Circos e assemelhados F-7 500
Centros esportivos e de exibio F-3 150
Clubes sociais, boates e similares F-6 600
Estaes e terminais de passageiros F-4 200
Exposies F-10Adotar Anexo
B ou C
Igrejas e templos F-2 200
Lan house, jogos eletrnicos F-6 450
Museus F-1 300
Restaurantes F-8 300
Servios automotivos e assemelhados
Estacionamentos G-1/G-2 200
Oficinas de conserto de veculos e manuteno G-4 300
Postos de abastecimentos (tanque enterrado) G-3 300
Hangares G-5 200
Servios de sade e Institucionais
Asilos H-2 350
Clnicas e consultrios mdicos ou odontolgicos H-6 300
Hospitais em geral H-1/H-3 300
ServidorHighlight
ServidorHighlight
ServidorHighlight
ServidorHighlight
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br30
OCuPAO/uSO DESCRIO DIvISOCARGA DE
InCnDIO (QFI) EM MJ/m2
*Industrial*Ver tabela 3.3
Presdios e similares H-5 200
Quartis e similares H-4 450
Veterinrias H-1 300
Aparelhos eletroeletrnicos, fotogrficos, pticos I-2 400
Acessrios para automveis I-1 300
Acetileno I-2 700
Alimentao (alimentos) I-2 800
Ao, corte e dobra, sem pintura, sem embalagem I-1 40
Artigos de borracha, cortia, couro, feltro, espuma I-2 600
Artigos de argila, cermica ou porcelanas I-1 200
Artigos de bijuteria I-1 200
Artigos de cera I-2 1000
Artigos de gesso I-1 80
Artigos de madeira em geral I-2 800
Artigos de madeira, impregnao I-3 3000
Artigos de mrmore I-1 40
Artigos de metal, forjados I-1 80
Artigos de metal, fresados I-1 200
Artigos de peles I-2 500
Artigos de plsticos em geral I-2 1000
Artigos de tabaco I-1 200
Artigos de vidro I-1 80
Automotiva e autopeas (exceto pintura) I-1 300
Automotiva e autopeas (pintura) I-2 500
Avies I-2 600
Balanas I-1 300
Barcos de madeira ou de plstico I-2 600
Barcos de metal I-2 600
Baterias I-2 800
Bebidas destilada I-2 500
Bebidas no alcolicas I-1 80
Bicicletas I-1 200
Brinquedos I-2 500
Caf (inclusive torrefao) I-2 400
Caixotes barris ou pallets de madeira I-2 1000
Calados I-2 600
Carpintarias e marcenarias I-2 800
Cera de polimento I-3 2000
Cermica I-1 200
Cereais I-3 1700
Cervejarias I-1 80
Chapas de aglomerado ou compensado I-1 300
Chocolate I-2 400
Cimento I-1 40
31encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
OCuPAO/uSO DESCRIO DIvISOCARGA DE
InCnDIO (QFI) EM MJ/m2
*Industrial*Ver tabela 3.3
Cobertores, tapetes I-2 600
Colas I-2 800
Colches (exceto espuma) I-2 500
Condimentos, conservas I-1 40
Confeitarias I-2 400
Congelados I-2 800
Cortia, artigos de I-2 600
Couro, curtume I-2 700
Couro sinttico I-2 1000
Defumados I-1 200
Discos de msica I-2 600
Doces I-2 800
Espumas I-3 3000
Estaleiros I-2 700
Farinhas I-3 2000
Feltros I-2 600
Fermentos I-2 800
Ferragens I-1 300
Fiaes I-2 600
Fibras sintticas I-1 300
Fios eltricos I-1 300
Flores artificiais I-1 300
Fornos de secagem com grade de madeira I-2 1000
Forragem I-3 2000
Frigorficos I-3 2000
Fundies de metal I-1 40
Galpes de secagem com grade de madeira I-2 400
Galvanoplastia I-1 200
Geladeiras I-2 1000
Gelatinas I-2 800
Gesso I-1 80
Gorduras comestveis I-2 1000
Grficas (empacotamento) I-3 2000
Grficas (produo) I-2 400
Guarda-chuvas I-1 300
Instrumentos musicais I-2 600
Janelas e portas de madeira I-2 800
Joias I-1 200
Laboratrios farmacuticos I-1 300
Laboratrios qumicos I-2 500
Lpis I-2 600
Lmpadas I-1 40
Latas metlicas, sem embalagem I-1 100
Laticnios I-1 200
Malas, fbrica I-2 1000
Malharias I-1 300
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br32
OCuPAO/uSO DESCRIO DIvISOCARGA DE
InCnDIO (QFI) EM MJ/m2
*Industrial*Ver tabela 3.3
Mquinas de lavar de costura ou de escritrio I-1 300
Massas alimentcias I-2 1000
Mastiques I-2 1000
Matadouro I-1 40
Materiais sintticos I-3 2000
Metalrgica I-1 200
Montagens de automveis I-1 300
Motocicletas I-1 300
Motores eltricos I-1 300
Mveis I-2 600
Olarias I-1 100
leos comestveis e leos em geral I-2 1000
Padarias I-2 1000
Papis (acabamento) I-2 500
Papis (preparo de celulose) I-1 80
Papis (procedimento) I-2 800
Papeles betuminados I-3 2000
Papeles ondulados I-2 800
Pedras I-1 40
Perfumes I-1 300
Pneus I-2 700
Produtos adesivos I-2 1000
Produtos de adubo qumico I-1 200
Produtos alimentcios (expedio) I-2 1000
Produtos com cido actico I-1 200
Produtos com cido carbnico I-1 40
Produtos com cido inorgnico I-1 80
Produtos com albumina I-3 2000
Produtos com alcatro I-2 800
Produtos com amido I-3 2000
Produtos com soda I-1 40
Produtos de limpeza I-3 2000
Produtos graxos I-2 1000
Produtos refratrios I-1 200
Raes balanceadas I-2 800
Relgios I-1 300
Resinas I-3 3000
Resinas, em placas I-2 800
Roupas I-2 500
Sabes I-1 300
Sacos de papel I-2 800
Sacos de juta I-2 500
Serralheria I-1 200
Sorvetes I-1 80
Sucos de Fruta I-1 200
33encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
OCuPAO/uSO DESCRIO DIvISOCARGA DE
InCnDIO (QFI) EM MJ/m2
*Industrial*Ver tabela 3.3
Tapetes I-2 600
Txteis em geral (tecidos) I-2 700
Tintas e solventes I-3 4000
Tintas e vernizes I-3 2000
Tintas ltex I-2 800
Tintas no inflamveis I-1 200
Transformadores I-1 200
Tratamento de madeira I-3 3000
Tratores I-1 300
Vages I-1 200
Vassouras ou escovas I-2 700
Velas de cera I-3 1300
Vidros ou espelhos I-1 200
Vinagres I-1 80
Vulcanizao I-2 1000
facebook.com/creagauchotwitter.com/creagauchocrea-rs.org.br34
TABElA 3.2ClASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO QuAnTO CARGA DE InCnDIO RElATIvA AlTuRA DE ARMAzEnAMEnTO (DEPSITOS)
TIPO DE MATERIAl
CARGA DE InCnDIO (Q) EM MJ/m2
AlTuRA DE ARMAzEnAMEnTO (EM METROS)
1 2 4 6 8 10
Acar 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Acar, produtos de 360 720 1440 2160 2880 3600
Acumuladores/baterias 360 720 1440 2160 2880 3600
Adubos qumicos 90 180 360 540 720 900
Alcatro 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Algodo 585 1170 2340 3510 4680 5850
Alimentao (alimentos industrializados) 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Aparelhos eletroeletrnicos 180 360 720 1080 1440 1800
Aparelhos fotogrficos 270 540 1080 1620 2160 2700
Bebidas alcolicas 360 720 1440 2160 2880 3600
Borracha 12870 25740 51480 77220 102960 128700
Artigos de borracha 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Brinquedos 360 720 1440 2160 2880 3600
Cabos eltricos 270 540 1080 1620 2160 2700
Cacau, produtos de 2610 5220 10440 15660 20880 26100
Caf cru 1305 2610 5220 7830 10440 13050
Caixas de madeira 270 540 1080 1620 2160 2700
Calado 180 360 720 1080 1440 1800
Celuloide 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Cera 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Cera, artigos de 945 1890 3780 5670 7560 9450
Chocolate 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Colas combustveis 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Colches no sintticos 2250 4500 9000 13500 18000 22500
Cosmticos 248 495 990 1485 1980 2475
Couro 765 1530 3060 4590 6120 7650
Couro, artigos de 270 540 1080 1620 2160 2700
Couro sinttico 765 1530 3060 4590 6120 7650
Couro sinttico, artigos de 360 720 1440 2160 2880 3600
35encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
TIPO DE MATERIAl
CARGA DE InCnDIO (Q) EM MJ/m2
AlTuRA DE ARMAzEnAMEnTO (EM METROS)
1 2 4 6 8 10
Depsitos de mercadorias incombustveis em pilhas de caixas de madeira ou de papelo
90 180 360 540 720 900
Depsitos de mercadorias incombustveis em pilhas de caixas de plstico
90 180 360 540 720 900
Depsitos de mercadorias incombustveis em estatantes metlicas (sem embalagem)
9 18 36 54 72 90
Depsitos de paletes de madeira 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Espumas sintticas 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Espumas sintticas, artigos de 360 720 1440 2160 2880 3600
Farinha em sacos 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Feltro 360 720 1440 2160 2880 3600
Feno, fardos de 450 900 1800 2700 3600 4500
Fiao, produtos de fio 765 1530 3060 4590 6120 7650
Fiao, produtos de l 855 1710 3420 5130 6840 8550
Fsforos 360 720 1440 2160 2880 3600
Gorduras 8100 16200 32400 48600 64800 81000
Gorduras comestveis 8505 17010 34020 51030 68040 85050
Gros, sementes 360 720 1440 2160 2880 3600
Instrumentos de tica 90 180 360 540 720 900
Legumes, verduras, hortifrutigranjeiros 158 315 630 945 1260 1575
Leite em p 4050 8100 16200 24300 32400 40500
Lenha 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Madeira em troncos 2835 5670 11340 17010 22680 28350
Madeira, aparas 945 1890 3780 5670 7560 9450
Madeira, restos de 1350 2700 5400 8100 10800 13500
Madeira, vigas e tbuas 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Malte 6030 12060 24120 36180 48240 60300
Massas Alimentcias 765 1530 3060 4590 6120 7650
Materiais de construo 360 720 1440 2160 2880 3600
Materiais sintticos 2655 5310 10620 15930 21240 26550
Material de escritrio 585 1170 2340 3510 4680 5850
Medicamentos, embalagem 360 720 1440 2160 2880 3600
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TIPO DE MATERIAl
CARGA DE InCnDIO (Q) EM MJ/m2
AlTuRA DE ARMAzEnAMEnTO (EM METROS)
1 2 4 6 8 10
Mveis de madeira 360 720 1440 2160 2880 3600
Mveis, estofados sem espuma sinttica 180 360 720 1080 1440 1800
Painel de madeira aglomerada 3015 6030 12060 18090 24120 30150
Papel 3780 7560 15120 22680 30240 37800
Papel prensado 945 1890 3780 5670 7560 9450
Papelaria, estoque 495 990 1980 2970 3960 4950
Produtos farmacuticos, estoque 360 720 1440 2160 2880 3600
Peas automotivas 360 720 1440 2160 2880 3600
Perfumaria, artigos de 225 450 900 1350 1800 2250
Pneus 810 1620 3240 4860 6480 8100
Portas de madeira 810 1620 3240 4860 6480 8100
Produtos qumicos combustveis 450 900 1800 2700 3600 4500
Queijos 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Resinas sintticas 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Resinas sintticas, placas de 1530 3060 6120 9180 12240 15300
Sabo 1890 3780 7560 11340 15120 18900
Sacos de papel 5670 11340 22680 34020 45360 56700
Sacos de plstico 11340 22680 45360 68040 90720 113400
Tabaco em bruto 765 1530 3060 4590 6120 7650
Tabaco, artigos de 945 1890 3780 5670 7560 9450
Tapearias 765 1530 3060 4590 6120 7650
Tecidos em geral 900 1800 3600 5400 7200 9000
Tecidos sintticos 585 1170 2340 3510 4680 5850
Tecidos, fardos de algodo 585 1170 2340 3510 4680 5850
Tecidos, seda artificial 450 900 1800 2700 3600 4500
Toldos ou lonas 450 900 1800 2700 3600 4500
Velas de cera 10080 20160 40320 60480 80640 100800
Vernizes 1125 2250 4500 6750 9000 11250
Vernizes de cera 2250 4500 9000 13500 18000 22500
37encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publicada no DOE n 250, de 27 de dezembro de 2013)
TABElA 3.3ClASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO QuAnTO CARGA DE InCnDIOMTODO PARA lEvAnTAMEnTO DA CARGA DE InCnDIO ESPECFICA
1. Os valores da carga de incndio especfica para as edificaes destinadas a depsitos, explosivos e ocupaes especiais podem ser determinados pela seguinte expresso:
Onde:
qfi - valor da carga de incndio especfica, em megajoule por metro quadrado de rea de piso;
Mi - massa total de cada componente (i) do material combustvel, em quilograma. Esse valor no pode ser excedido durante a vida til da edificao exceto quando houver alterao de ocupao, ocasio em que (Mi) deve ser reavaliado;
hi - potencial calorfico especfico de cada componente do material combustvel, em megajoule por quilograma, conforme Tabela C.1;
Af - rea do piso do compartimento, em metro quadrado.
1.1 O levantamento da carga de incndio dever ser realizado conforme item 5 (Procedimentos) desta IT.
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AnEXO BCDIGO ESTADuAl SEGuRAnA COnTRA InCnDIO
TABElAS DE EXIGnCIAS
TABElA 4EXIGnCIAS PARA EDIFICAES EXISTEnTES
PERODO DE EXISTnCIA DA EDIFICAO E REAS DE RISCO
REA COnSTRuDA < 750 m2
EAlTuRA < 12 m
REA COnSTRuDA > 750 m2
E/OuAlTuRA > 12 m
QUALQUER PERODO ANTERIOR VIGNCIA DO ATUAL CDIGO
Conforme Tabela 5 Conforme Tabela 5
NOTAS GERAIS:
a Os riscos especficos devem atender s Resolues Tcnicas respectivas e s regulamentaes do Corpo de Bombeiro Militar do
Estado Rio Grande do Sul; b As instalaes eltricas e o sistema de proteo contra descargas atmosfricas (SPDA) devem estar
em conformidade com as normas tcnicas oficiais.
TABElA 5EXIGnCIAS PARA EDIFICAES COM REA MEnOR Ou IGuAl A 750 m2 E AlTuRA InFERIOR Ou IGuAl A 12,00 m
MEDIDAS DE SEGuRAnA COnTRA InCnDIO
A, D, E E G
B C F h I E J l
F1 F2, F3, F4, F7 E F8
F5 E F6 F9 E F10h1, h4 E
h6h2, h3 E
h5l1
Controle de Materiais de Acabamento
- X - X4 X - - X - X
Sadas de Emergncia X X X X X X X X X X
Iluminao de Emergncia X1 X2 X1 X3 X3 X3 X1 X1 X1 -
Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X X X
Extintores X X X X X X X X X X
Brigada de Incndio X6 - - X4 X4 X4 - X - X
Plano de Emergncia X4 X4
Deteco Automtica X7 X5-7 X
Controle de Fumaa X5
NOTAS ESPECFICAS:1 Somente para as edificaes com mais de 2 pavimentos;2 Esto isentos os motis que no possuam corredores internos de servios;3 Para edificao com lotao superior a 50 pessoas ou edificaes com mais de dois pavimentos.4 Exigido para lotao superior a 100 pessoas.5 Exigido somente para F-5 e F-6 para lotao superior a 200 pessoas, locais sem ventilao natural (janelas) permanente e para locais em subsolos ocupados, devem possuir alarme setorizado na central de segurana.6 Para E-5 e E-67- Exigido somente para F-5 e F-6 para lotao superior a 200 pessoasObs.: Para F-5 F-6 F-7 observar ainda as exigncias da Resolues Tcnicas (RTCBMRS) especficas.NOTAS GERAIS:a Para o Grupo M (especiais) ver tabelas especficas;b Para a Diviso G-5 (hangares): prever sistema de drenagem de lquidos nos pisos para bacias de conteno distncia. No permitido o armazenamento de lquidos combustveis ou inflamveis dentro dos hangares;c Para a Diviso L-1 (Explosivos), atender a RTCBMRS especfica. As Divises L-2 e L-3 somente sero avaliadas pelo Corpo de Bombeiro Militar do Rio Grande do Sul atravs do seu Corpo Tcnico;d Os subsolos das edificaes devem ser compartimentados com PCF P-90 em relao aos demais pisos contguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;e As instalaes eltricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas tcnicas oficiais;f Observar ainda as exigncias para os riscos especficos das respectivas normas tcnicas especficas;g Depsitos em reas descobertas, observar as exigncias da Tabela 6J;h No cmputo de pavimentos, desconsiderar os pavimentos de subsolo quando destinados a estacionamento de veculos, vestirios e instalaes sanitrias, reas tcnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanncia humana.i Para lotao superior a 500 pessoas, do grupo F-6 com Carga de Incndio de Risco Mdio e Alto ser exigido sistema de chuveiros automtico podendo a reserva ser para 30 minutos.j - Para edificaes sem ventilao natural (janelas) exige-se controle de fumaa.
39encarte especial jan/fev14
LEI COMPLEMENTAR N 14.376, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013.(publi