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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ECOTURÍSTICO MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA RIO NEGRO 2012

encarte ii

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ECOTURÍSTICO MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA

RIO NEGRO 2012

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ECOTURÍSTICO MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA

ENCARTE II

RIO NEGRO 2012

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3

ALCEU RICARDO SWAROWSKI Prefeito Municipal

IZONEL CARRARA Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

LENITA KOZAK Coordenação

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EQUIPE TÉCNICA

Meio abiótico Geologia Luis Welhschultsz – Geólogo, Dr. – Prefeitura Municipal de Mafra, SC Meio Biótico Flora Lenita Kozak – Bióloga, Especialista – PMRN/SAMA-CACB Anurofauna Carlos Eduardo Conte – Biólogo, Dr., Universidade Estadual Paulista Eduardo José dos Santos – Biólogo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná Avifauna Josiane Sabóia – Bióloga – Mülleriana: Sociedade Fritz Müller de Ciências Naturais Raphael Moura Sobânia – Ornitólogo – Ninho-do Pica-Pau Consultoria Ictiofauna Vinícius Abilhoa – Biólogo, Dr. Mastofauna Alexandro Stella – Biólogo – ERCBA/IAP Carolina Scultori – Bióloga - UFPR Mauro de Moura Britto – Biólogo, MSc. - IAP/DIBAP Limite Aceitável de Câmbio Adilson Wandembruck – Engº Florestal, MSc. Mapeamento Emerson Raiman – Bacharel em Informática, Esp.- PMRN Silvio Wilczeck – Técnico Agrimensor - PMRN Apoio Fabiana Silveira – Monitora de Trilhas e estagiária do CACB Fabiano Weber – Monitor de Trilhas e estagiário do CACB Sidney Hirt – Engº Florestal, Diretor do Departamento de Meio Ambiente da SAMA William de Almeida – estagiário do CACB

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01– Utilização das Terras no Município de Rio Negro .................................. 26

Tabela 02– Produtividade da agricultura temporária no município ........................... 26

Tabela 03 – Produtividade da agricultura permanente no município ........................ 26

Tabela 04 – Pecuária e aves .................................................................................... 26

Tabela 05 – Produção de origem animal .................................................................. 27

Tabela 06 – Classificação das Áreas de Preservação Permanente (APP) segundo

tipo de Uso do Solo por Micro-bacia. ........................................................................ 28

Tabela 07- População por sexo e faixa etária ........................................................... 31

Tabela 08– Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) 2000 ............... 32

Tabela 09 – Dados estatísticos da educação no município de Rio Negro, PR. ........ 33

Tabela 10 – Localidade, contratante e administrador dos Microsistemas de

abastecimento de água no município de Rio Negro, PR. .......................................... 35

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Vista aérea do Parque Municipal São Luís de Tolosa, com parte do

entorno e do rio Negro. ............................................................................................... 9

Figura 02– Micro-bacias Hidrográficas do Rio Negro e do rio da Várzea - Sub-bacia

65 .............................................................................................................................. 14

Figura 03 – Variações climáticas no estado do Paraná ............................................ 17

Figura 04 – Temperatura média anual ..................................................................... 17

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LISTA DE MAPAS

Mapa 01 – Localização regional ................................................................................ 11

Mapa 02 – Mapa da vegetação do Brasil .................................................................. 18

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8

SUMÁRIO

ENCARTE 2 ................................................................................................................ 9

ANÁLISE DA REGIÃO DA UC ................................................................................... 9

2.1 DESCRIÇÃO ......................................................................................................... 9

2.2 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL ...................................................................... 10

2.2.1 Localização do Município de Rio Negro ........................................................... 10

2.2.2 Geologia do Município ...................................................................................... 11

2.2.3 Hidrografia ........................................................................................................ 12

2.2.4 Solos ................................................................................................................ 14

2.2.5 Clima ................................................................................................................ 16

2.2.6 Vegetação ........................................................................................................ 17

2.2.7 Fauna ............................................................................................................... 19

2.3 ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS ......................................................... 19

2.3.1 Aspectos Gerais da colonização do Município de Rio Negro ........................... 19

2.3.2 Sítios Paleontológicos ...................................................................................... 22

2.3.3 Manifestações Culturais Regionais .................................................................. 23

2.4 USO DA OCUPAÇÃO DA TERRA E PROBLEMAS AMBIENTAIS

DECORRENTES ....................................................................................................... 25

2.5 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO .............................................................. 31

2.6 VISÃO DAS COMUNIDADES SOBRE A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ......... 37

2.7 ALTERNATIVAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

(SUSTENTABILIDADE)............................................................................................. 39

2.8 LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL PERTINENTE ................ 40

2.9 POTENCIAL DE APOIO À UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ............................... 41

2.9.1 Telefonia ........................................................................................................... 41

2.9.2 Energia Elétrica ................................................................................................ 42

2.9.3 Comunicação ................................................................................................... 42

2.9.4 Vias de transporte ............................................................................................ 45

2.9.5 Agências bancárias .......................................................................................... 47

2.9.6 Apoio na área de meio ambiente ...................................................................... 48

2.9.7 Apoio na área cultural....................................................................................... 49

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51

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ENCARTE 2

ANÁLISE DA REGIÃO DA UC

2.1 DESCRIÇÃO

Figura 01 – Vista aérea do Parque Municipal São Luís de Tolosa, com parte do entorno e do rio

Negro. Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2007.

O Parque Ecoturístico Municipal São Luis de Tolosa localiza-se atualmente

dentro da Zona Urbana do Município de Rio Negro, próximo ao limite com a Zona

rural. Este fato faz com que seus 53,87ha representem uma área relativamente

grande, em se tratando de mata conservada, apesar do fato de que a incidência de

espécies exóticas ainda descaracterizam alguns pontos dessa Unidade.

Deve ser considerada ainda, a importância da Unidade como fonte de

irradiação de conhecimento, através dos resultados das pesquisas, levantamentos e

inventários, e como prestadora de serviços ambientais ao rio Passa-Três, manancial

diretamente ligado a esta Unidade.

A região de entorno do Parque possui vários remanescentes de floresta

nativa, sendo possível formar corredores de biodiversidade.

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A Unidade limita-se com o rio Passa-Três, e tem o rio Negro no seu entorno

direto, logo após a estrada de acesso.

A grande ameaça em relação à conservação dessas áreas é o processo de

urbanização crescente nessa região, em especial após a transferência da Prefeitura

para a sede do antigo Seminário, valorizando a região, o que desencadeou um

processo de expeculação imobiliária. Entretanto, o Plano Diretor do município

revisado em 2007 prevê, (através da Lei nº 1767 - De Uso e Ocupação do Solo) a

ocupação do solo nessa região de forma harmônica com a Unidade de Conservação

e demais fragmentos ocorrentes no entorno.

Considerando o relativo bom estado de conservação dos remanescentes

florestais locais; a existência de dois rios importantes no entorno direto da Unidade

com relativa conservação da mata ciliar – o Negro e o Passa-três; e ainda, a

importância de se proteger um dos poucos fragmentos de floresta com araucária

existentes na região, dentro e fora dos limites do Parque, foi definida a Zona de

Amortecimento para esta Unidade de Conservação. A efetivação desta Zona torna-

se imprescindível quando se considera o fato de que ela é que vai dar condições de

preservação e perpetuidade do Parque, uma vez que ele não possui área suficiente

para garantir a manutenção da biodiversidade local e regional.

2.2 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL

2.2.1 Localização do Município de Rio Negro

Localiza-se no extremo sul do Paraná, às margens do rio Negro, com uma

área de 561 km2, limitando-se com os municípios de Lapa, Campo do Tenente, Piên

e o Estado de Santa Catarina, sendo a linha de limites distribuída da seguinte forma:

1. Com o Município da Lapa, a Oeste: Começa na foz do rio da Várzea,

subindo por este até a ponte da Estrada de Rodagem da Lapa a rio Negro.

2. Com o Município de Campo do Tenente, ao Norte: Começa no rio da

Várzea, na ponte da Estrada de Rodagem da Lapa do rio Negro e segue por esta

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estrada até o divisor de águas seguindo por este até o ponto fronteiro da nascente

do rio Lageado do Caçador.

3. Com o Município de Piên, a Leste: Começa no ponto fronteiro da nascente

do rio Lageado do Caçador e desce até sua foz no rio Negro.

4. Com o Estado de Santa Catarina, ao Sul: Pelo rio Negro, da foz do rio

Lageado do Caçador até a foz do rio da Várzea.

Mapa 01 – Localização regional

Fonte: Projeto de Desenvolvimento Rural do município de Rio Negro, PR, 1997.

2.2.2 Geologia do Município

Posicionado no Segundo Planalto Paranaense, o Município de Rio Negro é

predominantemente constituído por unidades sedimentares da Bacia do Paraná,

mais precisamente por rochas do Grupo Itararé e por diabásios da Formação Serra

Geral.

O Grupo Itararé compreende uma seqüência sedimentar de idade Permo-

Carbonífera (de 320 a 280 milhões de anos) cujos depósitos são caracterizados

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principalmente por diamectitos, refletindo influências glaciais nos seus diferentes

ambientes deposicionais. No Paraná e Santa Catarina este grupo divide-se nas

formações Campo do Tenente, Mafra e Rio do Sul. No Município de Rio Negro

somente afloram sedimentos da Formação Mafra.

Como último evento significativo da Bacia do Paraná, em termos juro-

cretácios houve um intenso magmatismo básico, originando estruturas em formas de

diques, soleras e derrames de diabásio e basalto, constituindo em seu conjunto a

Formação Serra Geral.

Os diques apresentam-se normalmente preenchendo antigas fraturas

direcionadas preferencialmente segundo NW, constituindo espigões alongados que

se destacam sobremaneira no modelo de relevo arrasado, esculpido em rochas

aflorantes das sequências sedimentares.

Em Rio Negro, tangenciando sua porção Norte, observa-se um dique de

diabásio com dimensões regionais, muito bem visível em fotografias aéreas e

mapeável em escala 1 : 100.000.

Outros substratos rochosos que apresentam interesse econômico para a

região são aqueles representados pelas alterações superficiais, com conseqüente

formação de mantos argilosos sobre rochas de matriz síltica e argilosas, como os

folhetos e os siltitos. Camadas arenosas existem principalmente nos leitos dos rios,

de onde são retirados areias e cascalhos para construção civil.

Apesar de não fazerem parte do conjunto geológico do município as rochas

do Embasamento Cristalino, bem como as migmatitos e granitos, exercem grande

influência no desenvolvimento econômico da região, através das areias para a

construção civil, retiradas dos rios Negro e da Várzea que tem suas nascentes em

regiões onde predominam aqueles tipos de rochas.

2.2.3 Hidrografia

O município de Rio Negro faz parte do complexo hidrográfico do rio Iguaçu,

inserido em um conjunto de 29 subbacias (podendo ainda ser divididas em mais, de

acordo com maior detalhamento ou a necessidade de estudos específicos). É

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integrante da sub-bacia do Alto Iguaçu e cortado pelas bacias dos Rios Negro e da

Várzea, que constituem as divisas municipais ao sul e a oeste, e por seus afluentes,

conforme Mapa 2.

De modo mais específico, Rio Negro insere-se na Bacia Hidrográfica do rio

Negro, assim como os municípios de Piên, Agudos do Sul, Tijucas do Sul (estado do

Paraná) e municípios de Mafra, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre

(estado de Santa Catarina). O rio Negro possui suas nascentes na Serra do Mar,

divisa entre os estados do Paraná e Santa Catarina, seguindo em direção ao rio

Iguaçu (onde deságua), o qual é um dos principais afluentes do rio Paraná.

O município de Rio Negro é cortado por vasta rede fluvial, sendo de maior

importância os rios:

1o Negro: navegável em alguns trechos, banhando toda região Sul do

Município, numa extensão de 93 km, tendo 60 m de largura e 3,25 metros de

profundidade em média.

2o Passa Três: sua nascente ocorre no lugar denominado “Poço Bonito”,

próximo ao Matão do Caçador e deságua no Rio Negro (dentro do perímetro

urbano).

3o Várzea: é navegável, tendo 27 metros de largura e 2 de profundidade em

média, banhando a região Noroeste do Município numa extensão de 48 Km.

4o Ribeirão do Lageado das Mortes: sua nascente ocorre na Campina do

Bugre e deságua no Rio Negro a 4 km a Oeste do lugar denominado Rodrigues.

Existem ainda diversos ribeirões e lajeados. Em sua bacia são encontradas

as cachoeiras do Piên, com 10 metros de altura e a do Bugre, com 25 metros.

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Figura 02– Micro-bacias Hidrográficas do Rio Negro e do rio da Várzea - Sub-bacia 65

Fonte: RZS, baseado em ANA, 2008.

2.2.4 Solos

O município tem duas formações denominados serra:

1º Serra do Ouro: localizada na divisa com Campo do Tenente.

2º Serra do Bugre: localizada entre os lugares denominados Campina Bonita

e Matão do Caçador, sendo que esta tem início na Serra do Monge e termina na

divisa com o Estado de São Paulo com o nome de Serra das Furnas. O pico mais

elevado no município situa-se entre as localidades de Campina dos Anjos e Lençol e

o Morro do Cavalo Branco, com 947 metros

Podem ser encontrados no Município de Rio Negro os seguintes tipos de solo:

CAMBISSOLO ÁLICO Tb A proeminente textura argilosa fase florestal

subtropical perenifólia relevo suave ondulado substrato migmatitos. Ca 2

— Baixa fertilidade natural, teores elevados de alumínio tóxico. Em condições

naturais são inaptos para agricultura, porém com investimentos em insumos podem

se tornar produtivos.

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Associação CAMBISSOLO ÁLICO Tb substrato folhelhos sílticos +

PODZÓLICO VERMELHO-AMARELO ÁLICO Tb câmbico ambos A proeminente

textura argilosa fase floresta subtropical perenifólia relevo suave ondulado de

vertentes curtas. Ca 23

— Esta associação é pouco recomendada para agropecuária devido aos altos

teores de alumínio tóxico. São necessários enormes investimentos em insumos.

Apresenta-se coberto por matas secundárias (Bracatinga).

Associação CAMBISSOLO ÁLICO Tb podzólico textura argilosa substrato

folhelhos sílticos + SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS textura média substrato arenito e

sílticos ambos A proeminente fase floresta subtropical perenifólia relevo ondulado.

Ca 34

— Nesta associação apresentam-se solos também com valores muito altos de

alumínio tóxico, com grande susceptibilidade a erosão. São solos rasos com

limitação para o uso de mecanização. Os cambissolos podem ser produtivos com

algum investimento em corretivos, adubações e práticas conservacionistas, já os

litólicos apresentam restrições até em pastagens.

SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS A moderado textura argilosa fase floresta

subtropical subperenifólia relevo forte ondulado e montanhoso substrato sílticos,

argilitos e folhelhos. Ra 2

SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS A proeminente textura média fase floresta

subtropical subperenifólia relevo ondulado substrato sílticos e arenitos finos. Ra 3

— São solos pouco profundos com baixa fertilidade natural devido ao

alumínio tóxico e muitos susceptíveis a erosão. Apresentam limitação ao uso da

motomecanização. São necessários grandes investimentos em corretivos e

fertilizantes.

Associação SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS fase floresta subtropical

subperenifólia relevo forte ondulado substrato siltitos e tilitos + PODZÓLICOS

VERMELHO-AMARELO ÁLICO Tb câmbico fase floresta subtropical perenifólia

relevo ondulado ambos A proeminente textura argilosa. Ra 7

Associação SOLOS LITÓLICOS ÁLICOS fase floresta subtropical

subperenifólia substrato arenitos e siltitos finos + PODZÓLICOS VERMELHO-

AMARELO ÁLICO Tb câmbico fase floresta subtropical perenifólia ambos A

proeminente textura média relevo ondulado. Ra 8

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— Solos rasos com presença de alumínio tóxico, apresentando baixa

fertilidade natural. Apresentam pedras na superfície dificultando a mecanização.

Devido a textura média apresenta grande susceptibilidade a erosão.

AR 1 Afloramento de Rocha

— Inaptos totalmente para agropecuária.

2.2.5 Clima

O clima influencia as condições pluviométricas, temperatura e formação do

solo local, condicionando o modo de vida da população. De acordo com MAACK

(1968), as variações climáticas do estado são relacionadas às diferenças de

altitudes nos planaltos paranaenses e ao ângulo de incidência de radiação solar,

responsável pelas estações do ano.

O clima predominante no Paraná é o subtropical, com verões quentes e

invernos frios, apresentando três variações climáticas: Cfa, Cfb e Af. Sendo que o

município de Rio Negro está sujeita à variação climática Cfb (Figura 2),

caracterizada por um clima subtropical com chuvas bem distribuídas durante o ano e

verões amenos, ocorre na porção mais elevada do estado e envolve o planalto de

Curitiba, o planalto de Ponta Grossa e a parte oriental do planalto de Guarapuava.

As temperaturas médias anuais variam em torno de 18ºC e são inferiores aos 22ºC

como pode ser observado no mapa da Figura 3. O índice pluviométrico anual

alcança mais de 1.200mm anuais.

As temperaturas médias anuais na região variam entre 16º e 18ºC.

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Figura 03 – Variações climáticas no estado do Paraná

Fonte: IAPAR, 1994

Figura 04 – Temperatura média anual

Fonte: IAPAR, 1994

2.2.6 Vegetação

O Município de Rio Negro situa-se em áreas de florestas subtropicais

(Ombrófila Mista Montana), com essências resistentes ao frio, comparando-se com

as tropicais, apresentam ainda coloração mais clara, mais ralas, e menos

exuberantes. As árvores são geralmente de porte médio, havendo no entanto locais

com domínio de indivíduos de grande porte e de grande diâmetro. O pinheiro

normalmente presente neste tipo de vegetação, é uma das principais espécies e se

destaca na floresta pelo seu porte. O ciclo vegetativo da maioria das espécies é

determinado principalmente pelas baixas temperaturas no inverno.

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A parte primária deste tipo de floresta encontra-se parcialmente desaparecida

devido a intensa exploração, restando apenas remanescentes distribuídas na área.

Estas florestas em geral apresentam três níveis ou estratos, sendo o superior

constituído por araucárias Araucaria angustifolia (Araucariaceae), imbuias Ocotea

porosa, canelas (Lauraceae), e cedro Cedrela fissilis (Meliaceae) e outras espécies

folhosas de grande porte; pinho-bravo Podocarpus lambertii (Podocarpaceae),

guaramirim Myrcia sp., entre outros, guabiroba Campomanesia xanthocarpa

(Myrtaceae) erva-mate Ilex paraguariensis (Aquifoliaceae), caroba Jacaranda

puberula (Bignoniaceae), bracatinga Mimosa scabrella (Fabaceae), e outras

compõem o estrato médio; e o inferior é constituído por ervas, arbustos e

gramíneas, sendo grande a incidência de Miconia sp. e Leandra

sp.(Melastomataceae), fetos arbóreos Dicksonia sellowiana (Dicksoniaceae) e

Alsophila sp. (Cyatheaceae) e samambaias. Hoje em dia a floresta secundária ocupa

a maior parte da área da vegetação florestal. Ela substitui a vegetação primária e é

constituída predominantemente por maciços de bracatinga com aspecto de

perenifólia. Outras espécies de menor porte ocorrem isoladas ou formando maciços

como a tupichava e o alecrim, nas áreas de pousio. Esta vegetação esta associada

aos solos.

Mapa 02 – Mapa da vegetação do Brasil Fonte: Agência Nacional de águas, 2008

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2.2.7 Fauna

A fauna silvestre nativa nas florestas do Município nunca foi estudada

convenientemente antes de 2001, assim como não se conhece com profundidade a

influência humana sobre a rica fauna outrora existente. Mas sabe-se que espécies

antes abundantes foram muito reduzidas ou quase extintas, devido aos

desmatamentos desordenados, agricultura predatória e pela caça indiscriminada,

praticado sobretudo nos primeiros tempos de colonização.

Na época das derrubadas, muito comum era a caça, praticada pelos

pioneiros, justificada pela abundância da fauna e pelas necessidades próprias dos

períodos difíceis da colonização. Hoje a fauna nativa encontra-se com número de

espécies reduzidas e concentradas nas poucas reservas florestais existentes, e

mesmo com a proibição legal da prática da caça, ela ainda ocorre, a despeito da

fiscalização existente. Atualmente, devido às poucas informações existentes sobre a

fauna, e comparando-se com o grau de florestamento da área, há a impressão de

um processo de sobrecaça, podendo-se levantar a hipótese de estar se

presenciando um processo de ocorrência de “florestas vazias” na região. Porém não

existem até o momento , informações consistentes que corroborem isto, e existe a

necessidade de propor alguns trabalhos de investigação que venham a confirmar

esta hipótese.

2.3 ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

2.3.1 Aspectos Gerais da colonização do Município de Rio Negro

A cidade de Rio Negro outrora pertencente a São Paulo, como parte

integrante da antiga comarca de Paranaguá e Curitiba, hoje Estado do Paraná, era

habitada nos seus primórdios pelos índios botocudos, que dominavam as matas da

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encosta marítima da Serra do Mar até o Rio Timbó, nas bacias dos rios Negro e

Iguaçu ao norte, até o Rio do Peixe, na Bacia do Pelotas, ao Sul.

Em 1816 os tropeiros, que transitavam da Capitania de São Paulo do Sul para

as demais capitanias do Norte requereram a D. João VI a abertura de uma estrada

ligando a Vila do Príncipe (Lapa), no Paraná, a Vila de Lages, em Santa Catarina,

desde o lugar denominado Campo Alto, até o Campo do Tenente.

O que existia com o nome Estrada da Mata era tão somente uma vereda

aberta pelo próprio gado só trilhada quando necessário. A história de Rio Negro

confunde-se com a da “Estrada da Mata”, onde passavam os tropeiros, conduzindo

o gado de Viamão para Sorocaba.

A construção da Estrada é iniciada em 1826, sendo o responsável pela obra

João da Silva Machado, o “Barão de Antonina”. Depois dos tropeiros, foram

chegando os imigrantes em ritmo de progresso à então “Capela da Mata”. A

elevação da capela Provisória à Capela Curada data de 26 de julho de 1828.

Rio Negro passou de Capela Curada à Freguesia do Senhor Bom Jesus de

Rio Negro em 28 de fevereiro de 1838 e, a posteriori, elevada à vila, em 02 de abril

de 1870.

No dia 15 de setembro de 1870 fez-se a primeira eleição de vereadores e a

15 de novembro do mesmo ano deu-se a instalação do município de Rio Negro, com

a posse da primeira Câmara de Vereadores. (DIAGNÓSTICO DO POTENCIAL

TURÍSTICO DE RIO NEGRO, 2003).

Os primeiros colonizadores foram os alemães, aqui chegando em 1829,

dando impulso à povoação e criando um movimento notável para a época.

Em seguida vieram os bucovinos (1887 e 1888) trazendo consigo o trigo e o

centeio para iniciar as lavouras, além das carroças e carroções.

Os poloneses marcaram forte presença em 1891.

Exploraram inicialmente a agricultura, depois , a pecuária, a horticultura,

derivados de leite, além de valerem-se de outras habilidades profissionais, como a

de ferreiro, oleiro, carpinteiro, carroceiro, etc. A agricultura era rudimentar com uso

constante do fogo, sem prática de conservação do solo, tendo como conseqüência a

lixiviação do mesmo. Destaca-se ainda a exploração da erva-mate, exportada sob

várias marcas; e as serrarias, que exploravam especialmente a imbuia, o pinheiro, a

canela e o cedro.

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21

Em 1895 estabeleceu-se importante entroncamento ferroviário, cujas linhas

levavam a Curitiba, São Francisco do Sul e União da Vitória.

Como a exploração da erva-mate havia decaído, só melhorando a situação

financeira nas regiões ervateiras a partir de 1908, e como o solo da região

necessitava de muito adubo e preparo, formaram-se núcleos urbanos em torno da

linha férrea.

A construção da linha férrea São Francisco-União da Vitória trouxe trabalho

para todos. As serrarias que exportavam madeira tinham uma procura tão intensa

que já não davam conta de atender a todos os pedidos.

Foi a “febre”da madeira, seguida da “crise”da madeira [...] [...] “A madeira, exportada por via férrea, logo alcançou bons preços. As serrarias brotavam à margem das estradas. Em Três Barras (SC), os americanos montaram moderníssima serraria, a famosa e por muitos malfalada LUMBER, cuja história encerra tantos dramas e episódios de toda a sorte que daria para escrever outros tantos livros. Começou a devastação dos pinheirais. Matas imensas prenhes de pinheiros de todos os tamanhos, num abrir e fechar de olhos simplesmente desapareceram como por magia. A vida das pessoas, porém, teve sensível melhoria. Se é que assim podemos nos expressar. O conforto e o progresso eram cada vez maiores. Mas a que preço! As indústrias e oficinas tiveram que ser aumentadas. Tudo crescia freneticamente. Quando os americanos começaram a trabalhar, o comércio da madeira expandiu-se pelo mundo todo. Muita madeira brasileira, especialmente do Paraná e de Santa Catarina, foi exportada para a Argentina e Europa. O preço continuava excelente como nunca. A febre da madeira atingia temperaturas assustadoras. Advogados, funcionários públicos e outras pessoas, entraram no negócio da madeira arriscando tudo. Era uma verdadeira roleta, um cassino de madeira. Na ambição de ficarem mais ricas da noite para o dia, muitas pessoas apostavam toda sua fortuna, bens às vezes penosamente adquiridos durante a vida inteira, numa única jogada, na madeira. A atividade era tão febril e tão intensa que a estrada de Ferro não tinha condições de efetuar o transporte da madeira por absoluta falta de vagões. E como sempre, a ambição e o desejo extremado de lucro fácil e rápido, pôs tudo a perder. Houve abuso. E foi mais uma crise. Crise da madeira. A febre atingiu a grande maioria das exportadoras de madeira. A ganância era tanta que a madeira era embarcada ainda verde. Além de verde, era exportada sem qualquer critério de seleção. O transporte demorado fez com que, ao chegar finalmente ao porto de destino, a madeira já estivesse podre. Passada a Primeira Grande Guerra Mundial, de 1914 a 1918, parou o comércio madeireiro. O pinheiro do Paraná perdeu o conceito no mercado internacional. Muita gente, que não era do ramo madeireiro, sem qualquer experiência, aventureiros ambiciosos que pensavam em ganhar dinheiro “mágico”, perderam tudo. A madeira era um jogo em que se apostavam até as calças! Muitos foram à bancarrota. Houve desespero total. E até suicídios. Muitos exportadores conceituados faliram. Os fracos foram os primeiros. Com o fracasso dos madeireiros, veio a miséria, a fome, a tristeza e a desesperança dos desempregados. E a desgraça dos comerciantes. As serrarias falidas levaram de roldão muita gente que dependia do comércio da madeira. Foi um salve-se-quem-puder. Um Deus nos acuda! Um “miserere” de não acabar mais. A recuperação foi lenta. A madeira tinha que

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ser de primeiríssima qualidade. Os importadores estrangeiros, desconfiadíssimos, exigiam as mais sérias e convincentes garantias de qualidade e entrega no prazo. Os fiscais eram muito exigentes. Venceu-se mais uma crise! Corriam os anos 1920 (CELESTINO, 2002, p 232-233).

Seminario Seraphico São Luís de Tolosa:

O aumento das famílias dos colonizadores fez com que os mesmos

necessitassem de maior área de terrenos para os filhos que precisavam de espaço

para o cultivo de alimentos, construção de casas, escolas e capelas. Alguns dos

lugarejos mais próximos eram os do rio Passa Três e do Sítio dos Rauen, região que

abrange a área onde hoje situa-se o bairro Seminário, e que inclui o atual Parque

Municipal São Luís de Tolosa.

Com a chegada dos Padres Franciscanos ao Sítio dos Rauen, em 1918, para

a construção do Seminário Seráfico São Luís de Tolosa, a vida religiosa daquela

comunidade evoluiu muito. As transações comerciais foram favorecidas. Os padres

realmente trouxeram novo impulso aos negócios. Com a inauguração do Seminário,

a belíssima capela foi franqueada aos serviços religiosos para a comunidade do Sítio

(CELESTINO, 2002).

Atualmente, parte dessa área encontra-se dentro da zona urbana do

município, incluindo o Parque. Com a transferência da Prefeitura Municipal de Rio

Negro para a sede do antigo Seminário e com melhorias realizadas nas vias de

acesso à mesma, a região ficou muito valorizada na área da construção imobiliária,

havendo como conseqüência um aumento considerável de loteamentos urbanos no

entorno do PMSLT.

2.3.2 Sítios Paleontológicos

Pirambeira:

Localizada na margem direita do rio Negro, na cidade de Rio Negro. Aqui o

meio da formação Mafra (Grupo Itararé) é bem exposto, mostrando diamictitos e

varvitos. Junto aos varvitos é fácil reconhecer alguns seixos caídos, desde pequenos

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23

até grandes blocos. São interpretados como seixos transportados por gelo durante

os estágios finais da glaciação do Paleozóico Superior.

Pedreira:

A pedreira de Rio Negro está localizada em uma região dentro do Parque

Esportivo Municipal Maximiano Pfeffer, que fará parte da Zona de Amortecimento do

PMSLT. Aqui facilmente são encontrados lindos icnofósseis de invertebrados, como

marcas de locomoção. No topo do afloramento pode-se observar um siltito escuro.

Ele foi provavelmente depositado em um ambiente marinho costeiro muito gelado.

Existe a intenção de se fazer um circuito ecológico-científico com escolares e

acadêmicos, via agendamento e com a parceria do Centro de Paleontologia

(CENPALEO) da Universidade do Contestado – campus Mafra, SC, a fim de

percorrer as áreas de mata ciliar e sítios paleontológicos da pirambeira e da

pedreira, finalizando com visita às trilhas da Unidade.

2.3.3 Manifestações Culturais Regionais

Rio Negro conta com vários grupos culturais das várias etnias que

colonizaram a região. As manifestações culturais e artesanato desenvolvidos no

município, e as respectivas comidas típicas estão descritas a seguir. São atividades

que propiciam um aumento de visitantes na cidade, bem como de renda para os

munícipes, em algumas épocas do ano tendo como conseqüência, um relativo

aumento na visitação do Parque.

Grupos de Música e Dança:

Banda Municipal do Col. Estadual Pres. Caetano Munhoz da Rocha;

Coral Rio Negro;

Fanfarra “Tocando com a Aninha”;

Associações Civis Culturais (inclusive mantenedoras de bandas, corais,

grupos de dança, etc.);

Clube dos Tropeiros de Rio Negro;

Associação Alemã Bucovina de Cultura;

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Associação de Italianos de Rio Negro e Mafra;

Associação Brasileira Alemã Trier.

Artesanato:

Associação de Artesãos de Rio Negro – ASSOARTE:

A loja de artesanato da associação está localizada no PMSLT, e outra o no

centro), e surpreende pela qualidade, variedade e beleza dos seus produtos. É

considerada como uma das melhores associações de artesanato do Paraná. Inclui

dentre seus produtos o Jogo de Xadrez em Palha de Milho usado pelo Governo do

Estado como Artesanato Oficial do Estado do Paraná. Os principais produtos

vendidos são: arranjos em palha de milho, estopa, flores, sementes, papel; trabalhos

em fios, madeira, bambu; bijuterias, biscuit, bordados, geléias, bolachas e doces de

mel.

Gastronomia Típica:

Existem diversos pratos típicos originários da cultura das etnias que

colonizaram a região. Com predominância da gastronomia polonesa, alemã,

bucovina, italiana e tropeira. Alguns pratos são oferecidos somente por ocasião de

festas de casamentos, de igreja, ou em ocasiões especiais.

Bucovina: haluschke; mamaliga (salgado); mamalai (doce);

Alemã: café colonial (chucrute, strudel, ziminog, chorizo, joelho de porco etc);

Italiana: macarrão caseiro, polenta e frango;

Polonesa: pirogue.

Tropeira: feijão tropeiro; quirera com carne de porco; arroz de carreteiro.

Bebidas: vinho de laranja; cerveja caseira; melado de cana; gengibirra; babka.

Diversos: doces, geléias e compotas de frutas; passas de frutas secas; broa

de centeio; broa de batata; broa de aipim.

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25

2.4 USO DA OCUPAÇÃO DA TERRA E PROBLEMAS AMBIENTAIS

DECORRENTES

A ocupação da região onde hoje localiza-se o município de Rio Negro

começou no início do século XIX, com a passagem dos tropeiros pela Estrada da

Mata, que conduziam o gado do Rio Grande do Sul até São Paulo.

Os imigrantes alemães e poloneses chegaram pouco depois iniciando o

cultivo da agricultura, sem prática de conservação do solo. Criaram gado,

construíram moinhos de trigo, engenhos de erva-mate e serrarias, extraindo da

floresta as madeiras consideradas nobres.

O empobrecimento do solo, aliado às políticas econômicas e sociais do

Governo Federal, desfavorável para a agricultura, proporcionou grande

esvaziamento populacional do meio rural , havendo a contração fundiária e a

urbanização da população. A sede do município, por sua vez experimentou um novo

surto de crescimento, com a expansão da área urbana e industrial, com a geração

de novos empregos. Instalou-se nesse período grandes áreas de reflorestamento

com objetivo de fornecer matéria prima para fabricação de papel e indústria

moveleira (PROJETO FLORESTAL E AMBIENTAL MUNICIPAL, 2001). A agricultura

sobreviveu no período de crescimento da área urbana e industrial e chegou até hoje

a partir da entrada da indústria fumageira. Esta nova atividade trouxe uma fonte de

renda para as propriedades rurais, porém como o fumo é curado em estufas, a lenha

passou a ser muito consumida. A princípio houve um desmatamento indiscriminado

à procura de lenha. Com a escassez desta houve um incentivo por parte das

Empresas Fumageiras e Órgãos Governamentais para o reflorestamento energético,

para suprir a demanda e evitar novos impactos às matas nativas do município

(PROJETO FLORESTAL E AMBIENTAL MUNICIPAL, 2001).

Agricultura

A agricultura tem como base a produção de fumo, milho, feijão, batata salsa e

reflorestamento de pinus.

Na pecuária, os principais são aves, bovinos, suínos e mel.desenvolvimento.

A tabela 1 mostra o uso atual das terras no município de Rio Negro.

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26

Tabela 01– Utilização das Terras no Município de Rio Negro

* outras áreas: avicultura (180), suinocultura (06), horticultura, apicultura (04), fruticultura (02), piscicultura (02) e estrutiocultura (01) Fonte: PDM - Rio Negro,2006.

Tabela 02– Produtividade da agricultura temporária no município

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro/RZS,2008

Tabela 03 – Produtividade da agricultura permanente no município

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro;RZS, 2008

As tabelas 2 e 3 mostram o desenvolvimento da Produção da Pecuária

Municipal e Produção de Origem Animal, segundo dados do IBGE, 2010.

Tabela 04 – Pecuária e aves

Discriminação Quantidade (cab) 2010

Bovinos 4200

Eqüinos 1750

Galináceos (galinhas, galos, frangos e pintos)

2223650

Ovinos 1300

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Suínos 8197

Caprinos 620

Ovinos tosquiados 1000

Vacas ordenhadas 600

TOTAL 2241317

Fonte: IBGE, 2010

Tabela 05 – Produção de origem animal

Discriminação Valor (R$) Produção Unidade

Lã 4 2500 kg

Leite 570 950 mil litros

Mel de abelha 77 14000 kg

Ovos de galinha 741 926 mil dúzias

Fonte: IBGE, 2010

Grau de Conservação das Áreas de Preservação Permanente (APP)

De modo a avaliar objetivamente o grau de conservação das APP’s existentes

no município, partiu-se da leitura de imagem do satélite LandSat 5, do ano de 2006

(conforme específica no item 3.1 – Metodologia de Análise). Após a avaliação por

micro-bacia, estes dados foram agregados, de forma a obter um panorama das APP

por bacia hidrográfica.

Na tabela abaixo é possível visualizar o tipo de uso de solo contido nas

APP’s, por micro-bacia. Destacam-se as Bacias do Ribeirão da Baitaca (BA), do

Ribeirão da Guabiroba (GU), do Ribeirão do Lajeadinho (LJ) e do Rio Negro 6 (RN-

6), que apresentam menos de 50% das áreas de preservação permanente com mata

nativa.

A Bacia do Rio Negro 6 (RN-6) também se caracteriza como uma das bacias

que possuem maior porcentagem de áreas de reflorestamento sobre APP’s (30%).

Apresentam maior gravidade apenas as Bacias RN-3 (32%), CD (34%) e RN-1, com

49% das áreas de APP ocupadas.

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Tabela 06 – Classificação das Áreas de Preservação Permanente (APP) segundo tipo de Uso do Solo por Micro-bacia.

Fonte: RZS, baseado em ANA, 2008.

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Indústria

Atualmente a indústria de Rio Negro acha-se em fase de diversificação,

sendo as principais atividades: preparação de fumo, a confecção de roupas, bolsas

térmicas, fabricação de móveis de madeira, beneficiamento da madeira,

beneficiamento de couros e peles, fabricação de produtos químicos inorgânicos,

fabricação de calçados, acessórios profissionais para segurança no trabalho,

equipamentos para academias de ginástica, poliuretano expandindo e peças em

plástico e fibra de vidro para linha automotiva (DIAGNÓSTICO DO POTENCIAL

TURÍSTICO DE RIO NEGRO, 2001).

Comércio

A nível de comércio, o Município de Rio Negro, devido à sua posição

geográfica e um entroncamento rodoferroviário privilegiado, que agiliza a aquisição e

distribuição de produtos primários e industrializados, vem se desenvolvendo com

expressividade no ramo de atacado, com destaque para a comercialização de

produtos de primeira necessidade e componentes para a indústria de móveis.

(DIAGNÓSTICO DO POTENCIAL TURÍSTICO DE RIO NEGRO, 1998).

A ação do homem sobre o meio ambiente ocorreu de forma desordenada e

imediatista, e foi a principal causa dos problemas ambientais existentes hoje, com a

eliminação parcial da exuberante floresta com araucária, que cobria praticamente

toda a extensão do município.

Como principais problemas ambientais do município têm-se:

falta de mata ciliar em quase todos os rios, córregos e nascentes;

degradação do solo com eliminação do horizonte A;

uso indiscriminado de agrotóxicos;

uso de nascentes e córregos para abastecimento de pulverizadores sem

cuidado de contaminação das águas;

falta de consciência conservacionista por parte da população;

uso do rio negro como depósito de lixo pela comunidade;

ocorrência de áreas degradadas, públicas ou particulares;

Page 30: encarte ii

30

disposição incorreta de resíduos às margens de estradas e terrenos baldios,

pela comunidade;

disposição de resíduos industriais de forma incorreta;

caça, pesca e corte de vegetação de forma ilegal;

carência de estudos e pesquisas da fauna e flora locais.

Fonte: Projeto Florestal e Ambiental , Versão 2001.

Efeitos negativos de atividades no entorno sobre a UC:

O rio Passa-Três nasce na localidade de Poço Bonito, dentro do município de

Rio Negro. Daquela localidade até as proximidades do Parque , à montante, não se

tem um acompanhamento sobre os efeitos negativos com relação a pesticidas,

esgotos ou outra fonte de poluição e contaminação, que certamente existem. Porém,

sabe-se que na extensão que abrange o Parque e seu entorno direto não vem

sendo observados sintomas de contaminação. É um rio que ao menos nessa porção

conta com a presença de animais indicadores de qualidade ambiental, como a

Lontra longicaudis (lontra).

Na comunidade do entorno, no bairro denominado Estação Nova, observa-se

com freqüência depósitos de resíduos sólidos, inclusive com queima desses

resíduos por parte da população. O próprio rio Negro é utilizado por alguns

munícipes como depósito de lixo.

É necessário que se desenvolva um trabalho de conscientização com as

propriedades que farão parte da ZA do Parque , pois sabe-se que várias atitudes

ilegais, como corte seletivo de madeira e destruição da mata ciliar de pequenos

córregos que deságuam no rio Passa-Três estão ocorrendo, a fim de destinar mais

espaço para o gado.

Esse trabalho deve ser desenvolvido com base nos estudos e orientações

contidos no Planos Municipais de Grenciamento de Resíduos sólidos, Saneamento

Ambiental e de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

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31

2.5 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO

Rio Negro - PR Data de instalação Ano de 1870 População - Censo 2010 31.274 habitantes Estimativa da População - 2012 - 31.662 habitantes Crescimento anual da população - 2000-2010 0,85% Natalidade 2010 393 nascidos vivos Urbanização 2010 82,21% IDH - 2000 0,801 Área 603 km2 Densidade Demográfica - 2010 51,84 hab./km2 www.portalodm.com.br - 1 / 9

Segundo o IBGE/2010, a população atual é de de 31.274 habitantes, sendo

25.710 residentes na zona urbana e 5.564 na zona rural.

Tabela 07- População por sexo e faixa etária

População residente, por sexo e situação de domicilio, população residente de 10 anos ou mais de

idade, total, alfabetizada e taxa de alfabetização

MUNICIPIOS

População residente, sexo e situação do

domicilio

População residente de 10 anos ou

mais de idade

Total Homens Mulheres Urbano Rural Total Alfabetiza

dos Alfabetização (%)

RIO NEGRO 31274 15570 15740 25710 5564 26542 25191 95,4

Fonte: IBGE, 2010

No que diz respeito ao potencial para desenvolvimento da Educação

Ambiental na Unidade com a população do município, em relação às diferentes

faixas etárias, pode-se dizer que o maior público encontra-se na faixa de 10 a 19

anos, seguida de um público na faixa de 05 a 09 anos. Estas faixas etárias

correspondem a crianças e jovens estudantes que participam das atividades

ambientais oferecidas pelo CACB, dentro do Parque. Dentro dessas duas faixas,

MUNICIPIO POPULAÇÃO

FAIXA ETÁRIA

00 A

04 05 A 09

10 A

19

20 A

29 30 A 39 40 A 49 50 A 59

60 OU

+

RIO NEGRO 31.274 2302 2430 5653 5201 4987 4150 3149 3402

POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (RIO NEGRO)

Total 15946

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32

pode –se dizer que o maior potencial de desenvolvimento da Educação Ambiental

está entre 9 e 14 anos. Com relação à comunidade de entorno, realiza-se um

trabalho anual de educação ambiental (descrito no item 3.7.1 – conscientização

ambiental) com crianças na faixa etária de 9 e 11 anos.

Indivíduos correspondentes às faixas entre 20 a 50 são menos favorecidos

em relação aos trabalhos educativos no que diz respeito a atividades interpretativas

e de recreação. Porém, é a faixa mais representativa nos cursos oferecidos pelo

CACB. Acima de 60 anos, devido ao fato de muitas pessoas nessa idade

participarem de grupos de terceira idade, são mais representativos nas atividades de

interpretação de trilhas.

Percebe-se que pode ser realizado um trabalho mais intensivo de educação

ambiental com jovens e adultos, pois é justamente nessas faixas etárias que se tem

maior número de visitação com finalidade de lazer no Parque, assim como também é

nessa faixa etária que se observa os maiores problemas com relação aos maus

hábitos de conservação do ambiente e vandalismo.

Tabela 08– Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) 2000

Esperança de vida ao nascer

Taxa de alfabetização de adultos

Taxa bruta de freqüência escolar

Renda per capita

Índice de esperança de vida (IDHM-L)

Índice de educação (IDHM-E)

Índice de PIB (IDHM-R)

Índice de Desenv. Humano Municipal (IDH-M)

Ranking por UF

Ranking Nacional

73,258 0,949 0,779 268,695 0,804 0,892 0,706 0,801 21 542

Fonte: IBGE, 2010.

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33

Tabela 09 – Dados estatísticos da educação no município de Rio Negro, PR.

Fonte: IBGE, 2010.

Esgoto

A rede de coleta de esgoto, segundo a SANEPAR, totaliza 66.104m, ou seja,

57% de ligações, aproximadamente 2.300 domicílios. Do Convênio iniciado em 1998

a meta é atingir 80% nos próximos anos.

Rio Negro possui no bairro da Estação Nova a Estação de Tratamento de

Esgoto - cujo modelo é RALF (Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado) - que depois de

tratado, separa a parte líquida (depositada no rio Passa Três) da sólida (usada pelo

Horto Florestal Municipal como adubo orgânico). Atualmente, o volume tratado é

aproximadamente 26.085m3 mês.

Page 34: encarte ii

34

A zona rural do município possui nas propriedades sistema de fossas e

sumidouros. O sistema RALF chega somente até o Parque. Algumas propriedades

do entorno fizeram canalização do esgoto diretamente até os arroios próximos às

propriedades, clandestinamente. Suspeita-se que o mesmo possa estar ocorrendo

nos arroios que deságuam no Passa-Três, mas devem ser feitos estudos para que

se confirme esta hipótese.

Existem registros de casos de diarréia entre a população, em especial da

zona rural como um todo, incluindo o entorno do Parque, porém, faltam dados para

se afirmar que seja proveniente do contato com a água de esgotos. Faltam estudos

também nessa área. Há suspeitas de casos de hepatite mas não confirmadas.

Existe no município o programa ‘’Microsistemas de Água’’, qual abastece

através de poços artesianos a comunidade da zona rural. Atualmente estão

cadastrados 16 poços artesianos (10 de iniciativa municipal, 2 de iniciativa da

SANEPAR e 4 de iniciativa privada). Segue abaixo o quadro de localização dos

poços artesianos e identificação dos contratantes, administradores e atendimento.

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35

Tabela 10 – Localidade, contratante e administrador dos Microsistemas de abastecimento de água no município de Rio Negro, PR.

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2008.

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36

Aterro Sanitário

O município de Rio Negro não possui aterro sanitário próprio.Os resíduos

domiciliares, de saúde e limpeza pública são coletados, transportados e dispostos

através de serviço terceirizado pela empresa Serrana Enegnharia LTDA. O destino

final destes resíduos ocorre no aterro sanitário ‘’Aterro da SERRANA’’, município de

Mafra/SC. A localização deste aterro dá-se na localidade de Rio Branco Município de

Mafra – SC, margens da BR 116 e a 800m da BR 280. O aterro possui sistema de

controle e monitoramento ambiental, bem como rede de drenos, lagoas de

equalização, compostos de tratamento físico-químicos, decantação. Reator de

tratamento anaeróbico, lagoas de filtração e desinfecção através de raios UV.

A coleta é realizada diariamente, sendo que nas localidades mais afastadas

do centro da cidade a coleta é realizada em dias pré determinados.

Populações Flutuantes

Fluxos mais significativo em relação a visitantes no município acontece

durante feriados nacionais e eventos ou campeonatos promovidos pelo município,

no decorrer do ano.

Aspectos Fundiários

As terras onde situa-se o PMSLT pertencem à Prefeitura Municipal. As

propriedades vizinhas possuem, por parte de seus proprietários, a documentação

legalmente exigida. A propriedade que se localiza em área de preservação

permanente, ao lado da estrada de acesso ao Parque será incluída na ZA do

mesmo. Os proprietários das terras do entorno do PMSLT tendem a mantê-las para

fins agrícolas. Talvez, as mais próximas da sede sofram especulação imobiliária e há

a necessidade de se manter contato com os respectivos proprietários para que se

utilize as terras de forma harmônica com os objetivos da conservação da natureza.

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37

2.6 VISÃO DAS COMUNIDADES SOBRE A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Os alemães, bucovinos e poloneses trouxeram consigo a tradição de cultuar a

fé e a religião, especialmente a católica. Com a vinda dos franciscanos para Rio

Negro, toda a comunidade se integrou com as tradições dos freis, que acabaram

criando profundas raízes na região e fazendo brotar nos munícipes um profundo

saudosismo quando os mesmos foram transferidos para o Seminário de Agudos, SP.

Este saudosismo se justifica pelo legado religioso, histórico e cultural que a Ordem

Franciscana deixou através da sua magnífica sede, capela, área florestada,

fotografias, artigos e tradições.

Após os 30 anos de abandono do imóvel, a grande maioria da população

mostrou-se satisfeita com a restauração de todo o patrimônio e com o Decreto que

transformou a área em Parque Municipal, reabrindo o local para visitação. A

comunidade de uma maneira geral respeita e ajuda a conservar o patrimônio natural,

por estar ciente de que esta é uma das poucas áreas verdes acessíveis aos

munícipes.

Uma polêmica foi gerada em torno da mudança da prefeitura municipal para a

sede do antigo seminário. Esta decisão foi tomada após inúmeras pesquisas sobre

a melhor opção para o uso do prédio. Não havendo na época melhor opção, e com o

apoio do IAP, transferiu-se a prefeitura para este local. Isso gerou indignação por

parte da população, por pensar que a distância até a prefeitura é muito longa.

Atualmente, percebe-se que número de reclamações é bem menor, mas vários

contribuintes ainda se encontram indignados.

Para facilitar o acesso, foi criada uma linha de ônibus circular especial que

parte do centro da cidade até a prefeitura, em vários horários durante todo o dia.

Quanto à comunidade de entorno, a viabilização do Parque e Prefeitura na

área do antigo Seminário foi bem aceita. Porém, a comunidade do Sítio dos Rauen

sentiu-se prejudicada em relação às restrições quanto ao uso da área para missas,

cultos e outras celebrações, uma vez que com a restauração da capela foram

impostas para esta comunidade em especial várias normas, bastante restritivas, e

que não agradaram. Ainda hoje não foi resolvido o problema de forma definitiva,

pois a comunidade, que requer da prefeitura um novo local para as celebrações,

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insiste em utilizar tanto a área da capela como o entorno da mesma para

comemorações relativas aos dias santificados da igreja, inclusive, soltando fogos

dentro da área do Parque que faz parte do entorno da capela.

A comunidade local, em geral, vê no Parque um excelente ponto de lazer e

de contemplação da natureza.

Não há uma preocupação em torno de uma maior participação da

comunidade dentro da Unidade, em relação a possibilidade de ganhos como

artesanato, por exemplo. Há a necessidade de envolver essas comunidades nesse

processo, uma vez que já existe uma associação de artesãos e está bem

organizada. Essa importância se justifica até mesmo pela baixa renda de uma das

comunidades situadas no entorno direto do Parque, dentro do bairro Estação Nova.

Nessa região, a prática de caça para venda de carne de animais silvestres é comum

até como fonte alternativa de renda. É necessário que se mude esta visão, e uma

das formas é oferecer ouras alternativas de renda, e nos casos em que a prática de

caça é realizada como esporte, intensificar tanto a fiscalização como o

desenvolvimento da educação ambiental.

O serviço de guiagem é realizado pelo Grupo de Monitores de Trilhas

Interpretativas do Parque, composto por jovens estudantes do município, que são

selecionados e capacitados para desenvolver trabalhos de guiagem e educação

ambiental, recebendo gorjetas, vale transporte e alimentação.

Serviços de hospedagem são realizados por conta dos hotéis já existentes na

região.

No que diz respeito ao Parque em si, o turista que o visita tem a possibilidade

de nele permanecer o dia todo, porém, pelo tamanho reduzido do mesmo e pelos

cuidados ambientais que se deve ter em função disso, não se faz conveniente que

fique mais do que esse tempo.

Pesquisas de opinião são realizadas periodicamente, para se fazer uma

análise da satisfação do visitante. Porém falta implementar uma pesquisa que

abranja as questões ambientais visando concluir se o visitante está saindo do

Parque com valores ecológicos, sociais e até mesmo espirituais agregados à sua

experiência.

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39

2.7 ALTERNATIVAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

(SUSTENTABILIDADE)

A seguir, serão apresentadas atividades com o objetivo de se chegar o mais

próximo possível da sustentabilidade, realizadas na região.

Mel: Atualmente, os produtores utilizam o gênero Apis, para a produção de

mel. Espera – se incentivar, através de cursos e orientações, a produção utilizando-

se espécies nativas, aproveitando o banco genético existente dentro do Parque;

Fruticultura;

Agricultura orgânica;

Estudos sobre a implantação de sistemas agroflorestais e silvipastoris são

necessários;

Artesanato: em madeira, lã de carneiro (tear manual), velas com cera de

abelha.

Festas, turismo e feiras:

Parque Esportivo Municipal Maximiano Pfeffer

Área municipal que abriga o Moto Clube de Rio Negro, Kart Clube Rio Negro

e sede do Clube dos Tropeiros “Estrada da Mata” – Rio Negro é a porta de entrada

da rota dos tropeiros no Paraná.

Possui pistas para provas de motocross, velocross e kart, com estrutura

completa para atendimento em eventos.

Uma excelente opção para visitantes que desejam um local de visitação onde

se possa ter quiosques, churrasqueiras. Até por ser uma área contínua à do Parque,

deve-se concentrar esforços a fim de oferecer esta opção em conjunto com as

visitas ao Parque e à pedreira (turismo científico), aumentando a demanda de

turismo na região, de forma organizada.

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40

Principais Eventos

Feira de Artesanato de Páscoa: final de semana anterior à Páscoa;

Festa do Padroeiro Senhor Bom Jesus da Coluna: principal e mais tradicional

festa do município. Realizada no dia 6 de agosto, dia do padroeiro, feriado

municipal.

Bucovina Fest: no mês de julho

Festa do tropeiro: setembro

Aniversário de Rio Negro: 15 de novembro

Feira de Artesanato de Natal – Praça João Pessoa: 1º domingo de dezembro

2.8 LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL PERTINENTE

Para elaboração e posterior implantação deste Plano de Manejo, está sendo

considerada a seguinte legislação:

Lei nº 9985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de

Unidades de Conservação da Natureza;

Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998;

Art. 2º da Lei 9.491/90 (ICMS ecológico), do qual o município se beneficia;

Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que Institui o Código Florestal;

Decreto nº 84.017, de 21 de setembro de 1979, que aprova o regulamento

dos Parque Nacionais;

Decreto Legislativo nº 2, de 1994, Aprova o texto da Convenção sobre

Diversidade Biológica, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre

Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada na cidadedo Rio de Janeiro, no

período de 5 a 14 de junho de 1992.

Resolução CONAMA 13/00, que determina o limite de 10 km ao redor da

Unidade de Conservação como ponto de partida para a definição da ZA;

Portaria IAP 125, de 07 de agosto de 2009, Reconhece a Lista Oficial de

Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná, estabelecenormas de

controle e dá outras providências.

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41

Lei Municipal nº 1764, de 21 de setembro de 2007, que “dispõe da revisão

plano diretor municipal,estabelece objetivos, diretrizes e instrumentos para as ações

de planejamento no município de rio negro e dá outras providências.”

Lei Municipal nº 1767 de 21 de setembro de 2007, que “dispõe sobre o uso e

ocupação do solo no município de Rio Negro e dá outras providências”;

Lei Municipal nº 915, de 22 de setembro de 1995, que "dispõe sobre o meio

ambiente do perímetro urbano da sede do município de rio negro e dá outras

providências”.

A elaboração deste plano de manejo teve como embasamento as Leis citadas

acima, entre outras, com o objetivo de fazer valer as normas e medidas propostas

para o PMSLT de acordo com essas Leis, e fortalecendo-as, uma vez que o plano

de manejo é um documento importante e soberano dentro de uma Unidade de

Conservação.

Conselho Municipal de Meio Ambiente: Criado em 2010, o CMMA ficará

sendo o Conselho gestor da Unidade de Conservação, conforme Lei Municipal N.º

2049/2010, Art. 2º, Inciso XI.;

De acordo com o previsto no Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002,

“Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras

providências.”, Art. 17, § 6º; e Art. 20.

2.9 POTENCIAL DE APOIO À UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

2.9.1 Telefonia

A cidade de Rio Negro é atendida pela OI. Segundo dados da OI, existem

aproximadamente 6.500 assinantes de linha telefônica convencional e 4.500 linhas

com telefonia celular, em sua maioria, moradores da área central e do distrito

industrial. Existem 75 telefones públicos espalhados pela área urbana.

Possui central telefônica exclusiva para a Área Industrial (prefixo 645) , com

3.164 assinantes atualmente e garantia com fibra óptica para empresas e instalação

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imediata. Também possui Central Telefônica Digital, Telefone Celular a pronta

entrega e Serviço de Comunicação de Dados.

2.9.2 Energia Elétrica

Rio Negro é atendida pela CELESC (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.

A.), com seu escritório localizado na cidade de Mafra.

Segundo levantamento realizado, a área urbana está plenamente atendida,

com 98% de propriedades beneficiadas e na área rural 95% de propriedades

atendidas.

Possui disponibilidade atual para ligação imediata de 4.200KW (quatro mil

duzentos quilowatts) e iniciando a implantação de uma subestação de distribuição,

no Bairro Industrial disponibilizando mais 9.000KW (nove mil quilowatts).Com

relação ao fornecimento e ampliação da rede de energia elétrica, considerada

demanda e ritmo de crescimento anual verificado, a CELESC está instrumentada

para manter o atual nível de eficiência nos próximos dez anos.

2.9.3 Comunicação

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

I - Endereço: Pça. Sargento Max Wolf Filho nº 01 - Centro

Telefone: 0xx (47) 642-4822

Horário de atendimento: 8:00 às 17:00 horas

II - Endereço: Juvenal Ferreira Pinto nº 2070 – Bairro Seminário (anexo a

Prefeitura Municipal)

Telefone: 0xx (47) 642-3280 / ramal 257

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Horário de atendimento:

Imprensa escrita

Jornal Gazeta de Riomafra

Empresa Jornalística Gazeta de Riomafra

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, 1712 – Mafra/Santa Catarina

Fone: 0xx47 642-1872

E-mail: [email protected]

Jornal Tribuna da Fronteira

Endereço: Rua Gabriel Dequech, 220 – Mafra/Santa Catarina

Fone: 0xx47 642-0772

E-mail: [email protected]

Ainda circulam na cidade os seguintes jornais:

- Jornal Informação

- A Leitura

- O Diário de Rio Mafra

- Gazeta do Povo

- Estado do Paraná

- A Notícia

- Entre outros

Serviços de rádio difusão (rádios)

- Rádio Difusora – AM

Endereço: Rua Bom Jesus, 511 – Centro/ Rio Negro

Fone: 0xx(47) 642-4447

- Rádio Nova Era – FM

Endereço: Rua Tenente Ary Rauen, 1.361 – Alto de Mafra/ Mafra-SC

Fone: 0xx(47) 642-3955

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- Rádio São José – AM

Endereço: Rua Tenente Ary Rauen, 1361 – Alto de Mafra/Mafra – SC

Fone: 0xx(47) 642 – 3955

- Rádio Comunitária Cidadania FM (Mafra)

- Rádio Dimensão – FM (Lapa)

- Rádio Pantera – FM (Canoinhas)

- Rádio Clube - FM (Curitiba)

- Entre outras

Serviços de televisão

Rio Negro está ligada a rede nacional, através das repetidoras de canais de

televisão, localizada..

As principais redes são as seguintes:

- Rede Brasil Sul de Comunicação – RBS (Rede Globo);

- Rede Paranaense de Comunicação – RPC (Rede Globo);

- Rede Massa (Sistema Brasileiro de Comunicação – SBT);

- Rede Santa Catarina/ Joinville (Sistema Brasileiro de Comunicação - SBT);

- Rede Bandeirantes;

- Rede TV;

- Rede Vida;

- Rede Record.

O município recebe sinais de TV também através de antenas parabólicas e

TV por assinatura.

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2.9.4 Vias de transporte

O sistema viário urbano tem 113 Km de extensão, sendo destes, 32 Km de

Vias com pavimentação asfáltica, 18 Km pavimentadas em poliedro, lajotas e

paralelepípedos; o restante, 63 km, com revestimento primário. As caixas são

amplas, em média, 14m, exceção feita ao centro da cidade, onde esta dimensão

reduz-se em alguns casos, para 12m.

O sistema viário da Cidade de Rio Negro apresenta uma tendência linear no

sentido Norte - Sul, contido parcialmente entre o eixo viário federal da BR -116. A

malha urbana é do tipo xadrez, apresentando pouca integração à topografia nas

áreas de encostas.

O município dispõe e mantém uma rede de rodovias vicinais, revestidas em

saibro, que permitem acesso às colônias e áreas de cultivo agrícola, sendo estas as

melhores estradas entre os municípios da região Suleste do Paraná e do Planalto.

Os acessos para o interior do município são feitos pelas seguintes estradas com

prefixo:

- MO – 001 – (antiga Estrada da Mata) na direção da Lapa;

- MO - 002 – para Campo do Tenente;

- MO – 006 – para Antônio Olinto e São Mateus;

- MO – 004 - para Piên e Rio Negrinho.

Terminal rodoviário municipal “Prefeito Raul de Almeida”

Endereço: Rua: 8 de dezembro s/nº - Bairro Campo do Gado

Telefone: 0xx47 643-6565

Cidades atendidas pela rodoviária

- Curitiba

- Lapa

- Campo do Tenente

- Quitandinha

- Mandirituba

- Areia Branca

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- Fazenda Rio Grande

- Papanduva*

- Porto União*

- São Bento do Sul*

- Monte Castelo*

- Santa Cecília*

- Ponte Alta*

- São Cristóvão do Sul*

- Curitibanos*

- Campos Novos*

- Joaçaba*

- Jaborã*

- Concórdia*

- Erexim*

- São Paulo/ Compras*

- Linhas Especiais*

Empresas que operam na rodoviária

- Empresa Reunidas S A Transportes Coletivos

- Empresa Rionetur Transportes & Turismo

- Empresa Expresso Maringá

- Transporte Guenze LTDA.

- Viação Santa Clara

Transportes coletivos

Viação Santa Clara Ltda.

Rua: Gustavo Friedrich, nº

Bairro Vila Nova – Mafra/SC

Telefone: 0xx47 642-0752

Transporte ferroviário

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O transporte ferroviário que corta o perímetro urbano da cidade de Rio Negro,

com a privatização da Ferroeste passou a ser operada pela ALL – América Latina

Logística fazendo parte da malha da antiga Ferroeste. É uma das principais

estruturas viárias de transporte de carga entre o município e os grandes centros

metropolitanos; ligando-se aos Portos de Antonina, Paranaguá – Paraná, a 180 Km,

e São Francisco do Sul – Santa Catarina na distância de 120 Km, e cidades de

Bauru/SP a Argentina.

Transporte aéreo

Não há aeroporto em Rio Negro. O aeroporto de grande porte, mais próximo,

localiza-se na área metropolitana de Curitiba. Há um aeroporto de pequeno porte em

Mafra com pista em grama. No município de Três Barras há um aeroprto com pista

asfaltada para aviões de pequenos porte.

2.9.5 Agências bancárias

A cidade de Rio Negro conta hoje com os seguintes Estabelecimentos

Bancários:

- Banco Itaú

- Banco do Brasil

- Caixa Econômica Federal

- Banco Santander

- Banco Bradesco

- SICOOB

O vizinho município de Mafra, separado de Rio Negro apenas pelo rio Negro,

que corta o centro das duas cidades, também oferece vários estabelecimentos

bancários como: ITAÚ, BRADESCO, HSBC, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL E

BANCO DO BRASIL.

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2.9.6 Apoio na área de meio ambiente

Desde 2001 o PMSLT vem desenvolvendo parcerias com empresas, órgãos

governamentais e programas ligados à área ambiental. Essas ações visam receber

tanto apoio financeiro como atuar em conjunto nos projetos conservacionistas e

educacionais. As parcerias desenvolvidas serão descritas a seguir:

MADEM Indústria e Comércio de Madeiras e Embalagens. Empresa que

possui ISO 9000 E 14000. Os resíduos gerados pela empresa são enviados para

outras empresas de destinação final e de reciclagem. A parceria com a MADEM se

dá nos projetos de educação ambiental do Parque e nas programações alusivas a

datas ambientais comemorativas, através de patrocínios e da participação

juntamente com os funcionários nas programações. A MADEM criou o PARQUE

ECOLÓGICO MADEM, em uma área florestada de 10ha anexa à empresa, com

trilhas, ponte pênsil e outras benfeitorias que serão implantadas. O grupo de

monitores de trilhas do Parque realiza trilhas interpretativas com escolas no lugar. A

área foi incluída na Zona de Amortecimento do Parque, com finalidade de garantir

maior proteção.

ASSOCIAÇÃO DOS FUMICULTORES DO BRASIL - AFUBRA: o Grupo de

Monitores de Trilhas do PMSLT participa da programação dos Encontros de

Educação Ambiental realizados anualmente, na qualidade de ouvintes e de

palestrantes, divulgando através das palestras a importância da conservação do

Parque e entorno, bem como as atividades ambientais realizadas por eles. Esses

encontros estão sendo organizados através do Projeto Verde é Vida em conjunto

com a Secretaria Municipal de Educação. Além disso, quando solicitado, os

monitores recebem sementes de plantas nativas doadas através do mesmo

Projeto. Em parceria com o viveiro florestal municipal, são produzidas mudas das

espécies nativas durante atividades oferecidas para as escolas da região. As mudas

são produzidas pelos próprios alunos participantes dessas atividades, com a

orientação dos monitores e dos técnicos do viveiro.

Instituto Ambiental do Paraná - IAP: É o principal parceiro do PMSLT, uma

vez que o Parque, por ser municipal, está diretamente atrelado ao IAP. Além disso, a

UC também dispõe da assessoria técnica do IAP.

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CENPÁLEO (Centro de Paleontologia): Parceria realizada através do Centro

Ambiental “Casa Branca”. O Parque desenvolverá em conjunto com o CENPALEO e

outras parcerias que deverão ser firmadas com ONGs, órgãos governamentais e

iniciativa privada, a fim de desenvolver projetos de conservação e criação de

corredores de biodiversidade, descritos no item 1.2.1 e 1.2.3.

CORPO DE BOMBEIROS: Parceiros constantes nas campanhas anuais de

prevenção a acidentes promovidas pelo setor de Segurança no Trabalho e CIPA da

Prefeitura Municipal de Rio Negro, na capacitação dos integrantes do Grupo de

Monitores de Trilhas Interpretativas e na participação nas atividades recreativas e

ambientais do PMSLT.

CAMPANHAS ANUAIS DE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.

Através da participação conjunta com essas campanhas que são realizadas nas

escolas municipais e no Parque, através de atividades educacionais elaboradas

especialmente para este fim.

PROGRAMA BIOCLIMA/VIVEIRO FLORESTAL MUNICIPAL. As atividades

ambientais alusivas a datas comemorativas programadas pelo CACB, conta com a

participação constante do instalado dentro dos limites do Parque. Embora a

atividade dos viveiros seja incompatível com a criação e manejo dos Parques,

localmente vem se aperfeiçoando e aprimorando os conhecimentos necessários do

pessoal lotado no viveiro para que não se pratique ações incoerentes com os

objetivos e normas do Parque, descritos no Encarte IV.

2.9.7 Apoio na área cultural

No que diz respeito à conservação do patrimônio histórico-ambiental, foram

realizadas os seguintes convênios:

MINISTÉRIO DA CULTURA: através de verba para o restauro da “casa

branca” e trilhas centrais do Parque;

SOUZA CRUZ: Patrocínio do restauro da capela Cônego José Ernser, na

sede do antigo Seminário (Prefeitura);

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50

EMBRATUR/PROINTUR: Restauro de parte do terceiro pavimento, cine

teatro(Projeto Velho Cinema Novo) e construção do receptivo do Parque.

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REFERÊNCIAS

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