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encol v DITEC Imp ermea biliza ção MANUAL TÉCNICO

ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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Page 1: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol v

DITEC

Imp ermea biliza ção MANUAL TÉCNICO

Page 2: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

23

r\ v> "T- i—

- MANUAL TÉCNICO -

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO

Eng. Celso Ramos

novembro/1980

Page 3: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

tincol IMPERMEAB IL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO

R— Pag.

APRESENTACSO

Todos sabemos que a impermeabi1izaçio não é um serviço novo

ou mesmo desconhecido. Apesar disto, temos sofrido as

conseqüências da impermeabilização mal feita e/ou mal projetada,

o que conduz ao descredito deste tipo de serviço.

Materiais e técnicas de ímpermeab i1ização evoluem dia a dia,

visando vencer novos desafios e superar barreiras out rora

intransponíveis.

0 trabalho que ora apresentados, objetiva a superação das

adversidades que enfrentamos em nossas obras. Isto não quer dizer

que com isto iremos eliminar todos os nossos insucessos. É

necessário a aplicação e comprometimento de todos os envolvidos:

Do servente ao Presidente", para que possamos almejar o sucesso

desej ãúo.

A realização deste trabalho não pretendeu esgotar o assunto

como se ele fosse imutável. Idealizamo-lo como o carro-chefe de

um trem que puxará muitos vagões de cont ribuições. Essas

críticas, cont ribuições e Feed-Backs, não só podem como devem ser

feitos por cada pessoa envolvida. Assim teremos ao final dos

ajustes um trabalho forte, digno do sinertíms Encol.

Diretoria Técnica

Page 4: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

1*E n^oi

(MANUAL TÉCNICO)

•JOCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO E

ISOLAMENTO TÉRMICO

ÍNDICE

Página

. - Introdução 008

Q - Materiais (v^PEftOkVS

2. í - Cimento Asfáltico de Petróleo - CAP 016

2 . 2 - Asfalto Oxidado @17

^ 2 . 3 - Emu1 são Asfáltica 019

2 . 4 - SoluçZo Asfáltica 021

2.5 - Armadura 023

2.6 - Mantas Asfálticas com armadura para

Impermeabilização 02 á

3 - Sistemas

3.1 - Membrana constituída de asfalto oxidado e armadura . .031

3.2 - Membrana constítuida por emu1 são asfáltica

e armadura 033

3.3 - Mantas asfáltícas 034

3.4 - Impermeabilização Pol ímér íca 035 C^

3.5 - Elastõmeros em SoluçSo 038 — ,

3.6 - Sistemas imparmeabí1izantes a base de polimeros

acrílicos 041

3.7 - Membrana de pol imeros 042

Page 5: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

4 - Impermeabilizações rígidas

4.1 - Concreto impermeável 045

4.2 - Arg amassa impermeável 048

4.3 - Cr ist al ização 051

5 - Aplicação

5.1 - Impermeabilização de baldrames 054

5.2 - Impermeabilização de pisos térreos 054

5.3 - Impermeabi1ízação de banheiros 055

5.4 - Impermeabilização de sub-solos 056

5.5 - Impermeabilização de poços de elevadores 059

5.6 - Impermeabi1ízação de reservatórios elevados 061

5.7 - Impermeabilização de reservatórios enterrados . . . . ©63

5.8 - Impermeabil ízacão de piscinas 064

5.9 - Jardmeiras ' 065

6 - Coberturas

6.1 - Partes de uma cobertura de concreto 067

6.2 - Solicitações 068

6.3 - Detalhes 071

7 - Projeto

7.1 - Elementos de projeto 092

7.2 - Escolha do sistema de impermeabi1ízação 095

8 - Patologia de Impermeabilização

8.1 - Int rodução 100

8.2 - Conseqüências 100

Page 6: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jncol

8.3 - Manifestações 101

8.4 - Origens 101

8 , 5 - Causas 104

8.6 - Reparos 107

8.8 - Conclusões 110

JL 1 8.7 - Prevenção 109 JL

t 9 . 1 - Projeto 112 L

L ! 9.4 - Execução da Impermeabilização 114 L K L 9 . 6 - Proteção 116 L L i 10 - Normas da ABNT N118 ! 10.1 - Elab. de projetos de Imperm. (NBR-9575) NÍ19

9 - Fiscalização

9.2 - Regularização 112

9.3 - Recebimento do material 113

9.5 - Recebimento do serviço 115

j 10.2 - Execução de Impermeabx1 ízação (NBR-9574) N120

I 10.3 - Hat. e Sist. utilizados em Impermeabilização u , Terminologia (NBR-8083) N123

I 10.4 - Mat. e Sist. de Impermeabilização

Classificação (NBR-9689) NI26 1 J 10 5 - Emulsões asfálticas sem carga p/ Imp. (NBR-9685). .N132

10.6 - Emulsões asfálticas com carga p/ Imp. (N3R-9687 > N135 U i 10.7 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto

| (NSR-8521) NI 37 L 10.8 - Solução asfaltica empregada como material de

iísipr imaçãa (NBR-9686) N I 4 0

Page 7: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jncoi 1 L L L 10.9 - As fa 11 os oxidados p/ Imp. (NBR-9910) N144

10.10 - E1ast ômeros em solução p/ Imp. (NBR-939Ó) N147 L L 10.11 - Elastômero vulcanisado (NBR-6565) N151

* 10.12 - Véu de fibras de vidro (NBR-9227) N154 L s 10.13 - Fe!t ros asfálticos (NBR-9228) N158

L 10.14 - Mantas asfálticas com armadura (NBR-9952) N161 L

10.15 - Mantas de polímeros (NBR-9690) N169

L. 10.16 - Mantas de butil (NBR-9229) N172

10.17 - Lonas de Polietileno de baixa densidade (NBR-9616) L (reservatórios de agua ) N177

10.18 - Lonas de Polietileno de baixa densidade <NBR-9617) L I (canais de irrigação) N181

l u

I 11 - Desenhos 185 a 200

I-

12 - Quadro de Material/Sistema, relacionando K Marca e Fabricante 202 I I ) u

Page 8: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

• • '1PERMEA31L IZAÇSO E ISOLAMENTO TÉRMICO ! -l ~ I I ^

I N T R O D U Ç S O

k I i I I l L L

Page 9: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE IMPERMEABILIZACSO E ISOLAMENTO TÉRMICO

1- INTRODUCSO:

A impermeabilização é hoje, dentro da construção civil um

serviço especializado. é um setor que exige uma certa

experiência, onde os detalhes executivos assumem um papel

importante, onde qualquer falha, a menor que seja, pode

comprometer todo o serviço. A rápida evolução dos materiais e

sistemas, dado ao desenvolvimento das industrias nesta área,

favorece, cada vez mais, o surgimento de projetistas

espec ialízados, mão de obra bastante treinada nas novas técnicas.

Com isso, temos no mercado um universo novo de empresas

especializadas na execução, que são conhecidas como "ap1icadoras".

A tendência a uma certa especialização não justifica a

absoluta falta de informação sobre o assunto, para a grande

maioria dos engenheiros e arquitetos. Não se quer com isso, a

formação de especialistas, mas sim munir os nossos técnicos afins

à área, de informações básicas necessárias a um profissional que

está envolvido e/ou responsável, pela especificação, contratação

e fiscalização destes serviços.

Na formação acadêmica das escolas de engenharia e

arquitetura, há um vazio muito grande no assunto. A

impermeabilização raramente é ensinada com profundidade mínima

necessária para a vida profissional do engenheiro ou arquiteto. A

bibliografia em Materiais de Construção, em sua maioria, não

apresenta um espectro razoável de aplicações, tais como-,

baldrames, obras enterradas, lajes, etc. Os sistemas à base de

salariais sintéticos e poliméricos são ignorados, £ os sistemas

bet uminosos descritos, utilizam-se de técnicas que não são

empregadas em nosso país.

Page 10: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

1C >/ IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO £PAG. 0 09)

A falta de conhecimento das técnicas e materiais de

•mpermeabilização geram problemas que acabam refletindo-se em

.1guns insucessos. Estamos convencidos que esse círculo só pode

ser quebrado com um estudo mais amplo do assunto, participações

m cursos e simpósios, aprendizado de novas técnicas. é

importante que o assunto IMPERMEABILIZAÇÃO seja de uma vez por

odas descartado de TABUS. A impermeabilização não é tabu. á um

assunto sério e por isso, merece um estudo profundo e permanente

oor parte dos profissionais, e isso que a Diretoria Técnica,

»stá propondo.

Embora a NBR-9574/Só " Execução de Impermeabilização na

Construção Civil ", cite no item 3.1 que " a impermeabi1izaçao é

^parte integrante do projeto", a realidade é bem diferente. Embora

se saiba da necessidade de que a impermeabi1ização deva ser

projetada, a maioria das obras, só dedica atenção à

--impermeabilização no final das obras, o que é muito tarde. Esta

prática gera inúmeros problemas devido a falta de previsão de

detalhes, tais como, caimento, ranhuras para fixação da

impermeabilização, etc. No geral, toda improvisação gera soluções

muitas vezes deficientes e que quase sempre oneram as obras.

Ressalte-se que a impermeab11ização não só deve ser objeto de

projeto detalhado, como também este projeto deveria ser

desenvolvido de forma coordenada com o projeto do edifício, •N,

P revendo-se as interações com a estrutura, tubulações, etc...

A falta de critério para escolha das empresas que executarão

os serviços, possibilitam a ação de firmas que muitas vezes

sequer são do ramo, empregam materiais e sistemas inadequados ou

at alterados. Embora a maioria das firmas executoras de serviços

de impermeabi1ização garantam o serviço durante 5 anos (Código

Civil Brasileiro), algumas ao serem procuradas, para responderem

a essa responsabi1 idade , não respondem pelos compromissos

Page 11: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

eacol r — — -

/ » — - — — — — — — — — — — • • — — — • — •

IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO Pag. 010

assumidos ou simplesmente nlo existem mais. Ilustram esses casos,

alguns exemplos dentro de algumas regionais de nossa empresa.

Alguns fabricantes se valem do grande número de materiais

novos lançados no mercado e da falta de informação sobre os

mesmos, para lançarem produtos bastante questionáveis. Para que

um material de impermeabilização seja normalizado no Brasil, o

seu emprego deve ter no mínimo 5 anos. Como ainda temos que

computar o tempo de estudos até que a norma venha a ser

efetivada, este período torna-se muito longo, normalmente de 8 a

10 anos. Isto pressupõe que m fabricante pode lançar um produto

novo de qualidade duvidosa, e atuar no mercado durante um período

de até 10 anos, sem termos meios de referência normalizados para

exigir responsabilidades. Além deste agravante, existe a

possibilidade da atuação do fabricante, em várias praças, o que

transformaria esse prazo de atuação mais longo dado as

combinações permitidas.

A Norma Brasileira é do tipo prescrit iva, ou seja, cada

específícação refere-se à apenas um tipo de material, bem

caracterizado com constituição e propriedades definidas. Ou seja,

a Norma Brasileira diz como o produto deve ser. A grande

desvantagem é que ela torna-se rígida, sem velocidade, e não

acompanha o dinamismo do desempenho tecnológico, num assunto onde

a diversificação de produtos é fato consumado. 0 ideal seria que

} a nossa norasa fosse do tipo norma de desempenho, ou seja, refere-i I se a como o produto deve se comportar. Assim poderíamos

! acompanhar essa verdadeira avalanche de novos produtos que são ) ^ lançados no mercado.

| Citam-se algumas normas que devem ser consultadas pelos } t écn icos:

Page 12: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

^ IMPERMEABIL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 011

NBR-80S3 -

NBR-9Ó89 -

NBR-9575 -

NBR-9574 -

NBR-9685 -

NBR-8521 -

NBR-9686 -

N8R~9á87 -

NBR-99Í0 -

NBR-92E8 -

NBR-9227 -

NBR-9690 -

Materiais e Sistemas utilizados em impermeabili-

zação - Terminologia;

Materiais e Sistemas utilizados em impermeabili-

zação - classificação,

Projeto de impermeabilização,

Execução de impermeabilização;

Emulsão Asfáltica sem carga;

Emulsão Asfáltica com fibras de amianto;

Solução Asfáltica empregada como material de

impermeabilização;

Emulsão Asfáltica com carga;

Asfaltes Oxidados para impermeabilização;

Feltro Asfáltico para impermeabiiização;

Uéu de fibra de vidro como armadura para

impermeabilização;

Mantas de polímeros para impermeabilização.

As característícas do material constituinte tem influência

bastante grande sobre as propriedades do sistema de

impermeabilização, além de serem limitadas as possibilidades

técnicas de aplicação para um determinado material. Por essas

razões os sistemas de impermeabilização são geralmente

identificados, no mercado, pelos materiais que os constituem.

Quase todos os sistemas hoje utilizados no Brasil, foram

introduzidos geralmente após o seu surgimento no país de origem.

Aqui sofreram adaptações, recombinações, reformulações, etc.

Apresentamos alguns sistemas de impermeabilização utilizados em

coberturas de concreto, no mercado brasileiro-.

Page 13: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

.4 &nco!

f IMPERMEAB IL IZAÇÃO £ I SOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 1 2

Sistemas da impermeabi1izacao:

- Flexíveis <*)

. Feltro asfáltico e asfalto £ N > ;

, Ernulsio asfáltica e véu de fibra de vidro < N) ;

_ . Membranas asíálticas,

. Neop rene hypalon (N),

Membranas acrílicas;

Membranas de polímeros,

. Manta de butil < N)i

. Man t a de pvc < N);

. Mantas asfálticas (N)

!: j < *) 0 termo "membranas" refere-se a sistema moldado no

| local, e "mantas" aos pré-fabricados.

í (N >- Norma da ABNT.

i - Rígidos: i j . Concreto Impermeável (H),

. Argamassa impermeável <N);

. CristaliHacão, , I U

Como já dito ant eríorment e, os sistemas são geralmente L I identificados quanto ao método de execução e materiais. Assim

L apresenta-se abaixo uma classificação com algumas simplificações, L t com objetivo de oferecer um quadro conciso, com visão global do

t espectro dos sistemas utilizados. L i I L

J

Page 14: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

RR IMPERMEAB IL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO ^ pog. 01'

Cl assi f i c a d o "'Quanto ao método Ide execução 1

Classificação Quanto ao método de execução e materiais

Sistemas 1 1 1 1

_ _ _ _ _ _ _ _ _ ! 1 (Sistemas Moldados

i no l 1 local (membranas) i 1 1 1

Memb ran as

Asfált icas

Feltro asfáltico e 1 asfalto (N) 1 Emulsão asfáltica e véu 1 fibra vidro (N) 1 Membranas asfálticas í

_l

1 (Sistemas Moldados

i no l 1 local (membranas) i 1 1 1

Memb ran as Poliméricas Sintéticas

Neoprene e Hypalon (N) 1 Membranas acrílicas 1

! 1 ISistemas pré-1fabriçados(mant as) 1

Mantas asfálticas 1

Mantas de asfalto <N) ! i 1

1 Mantas poliméricas Manta de Butil (N) 1 ! 1

1 1 1

S m t é t icas Manta de PVC <N) 1

_ _ 1

Outro aspecto que tem de ser observado é o fator custo. 0

item impermeabilização e tratamentos, em orçamentos de obras

verticais executados pela empresa, 'tem se situado entre 1 a i,5%

do custo total do orçamento. Este custo nos parece baixo, se

comparado aos transtornos causados por infiltração em

impermeabilização:

- custo da reposição da impermeabilização;

- custo da destruição,

- custo da recuperação do piso e/ou tetos com materiais de

obra fina (mat. nobres);

- insatisfação do cliente,

- propagandas negativa, dado a imagem de uma edificação,

com desempenho a desejar ao longo do tempo (muitas vezes

ao longo de tão pouco tempo).

Page 15: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

_ i eacol

IMPERMEAB IL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO ^ Pog. 01 '

De acordo com o diagrama para melhoria da qualidade do

produto Encol, sugerimos uma solução compatível: subtrair do peso

morto da obra e acrescentar no item impermeabilização, que bem

projetada e executada, é um ponto de interesse do cliente,

indireto. Com esses cuidados tomados, obteríamos durabilidade,

estética, -funcionalidade, conforto ambiental, trazendo assim

benefício pela satisfação do cliente, ganhando com a moeda

sub j et iva.

Page 16: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ROCEDIHENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

MPERMEABILIZAÇSO E ISOLAMENTO TÉRMICO

M A T E R I A I S

Page 17: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABIL IZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO D Pag. 016

Í S

J J J J J A

A J A

A

A

J A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

J

A

A

A

A

A J i J J

4 J

2 - MATERIAIS

2.1-CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO- CAP

Sao asfaltes obtidos por destilacão de petróleo, dependem do

processo pelo qual foi obtido, assim como alimentação utilizada.

São conhecidos pela sigla CAP. A determinação da constituição do

asfalto depende do óleo nele contido, e da diferença de

solubilidade em solventes individuais: carboides (0,1%), carbenos

<0,2%), asfaltenos (são os ligar,tes "carvão" - 30%; mal t enos

(carga 70%). A qualidade de um asfalto é determinada pela

quantidade e natureza dos asfaltenos e maltenos. Os asfaltos são

repelentes a água (hidrófugos), podendo ser usados como

impermeabi1izantes desde que a superfície a qual vai ser aplicado

esteje seca. Os asfaltos são bastantes sensíveis à temperatura,

amolecem com o aumento da temperatura e diminuem a viscosidade.

Com o abaixamento da temperatura eles endurecem. Devido a essa

característica, a sua mistura com outros materiais e facilitada

pelo aquecimento, porém tem a desvantagem de escorrer ou deformar

durante o verão, e fendilhar durante o inverno. Por isso não são

recomendáveis para juntas de dilatação.

A absorção de água é da ordem de 3%.

Os CAP são normalizados pela ABNT de acordo com EB-78 nos

tipos: CA-30-45, 85-100, 100-120, baseado no valor de penetração

do material. Atualmente está em fase de implantação uma nova

especificação baseada na viscosidade absoluta que classifica os

CAP nos seguintes tipos: CAP - 7 , 20 e 55. Para emprego em

impermeabilização esses CAP não são adequados, pois sofrem uma

severa oxidação pelo calor, raios solares e ar, perdendo

rapidamente as suas propriedades. Dessa forma desenvolveu-se um

processo industrial de fabricação de asfalto para emprego em

impermeabilização, no qual se processa a oxidação do asfalto

Page 18: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

/ -

er^oí IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 1 7

antes de sua utilização, proporcionando uma excelente resistência

à ação das intempéries.

Os ensaios que caracterizam os asfaltos são: penetração,

ponto de arnol ec iment o , duct íb 11 idade , ponto de fulgor,

viscosidade saybolt - furol, so1ubi1 idade, perda por aquecimento,

-s, penetração após perda por aquecimento.

0 asfalto tem a característica de em determinada temperatura

(+ou- 235 °C), ocorrer um lampejo nos vapores despreendidos do

asfalto Essa temperatura varia com o tipo de asfalto. 0 ensaio

de ponto de Fulgor, previne incêndios decorrentes do aquecimento

do asfalto acima da temperatura do ponto.

2.2 - ASFALTO OXIDADO

Os asfaltos oxidados ou soprados são asfaltos aquecidos e

submetidos à ação de uma corrente de ar com objetivo de modificar

suas caracteristicas normais, afim de adaptá-los para aplicações

especiais Este processo confere as seguintes modificações

físicas principais:

- aumento do peso específico e da consistência;

- diminuição da ductibi1 idade; L

- diminuição da suscetibi1 idade às variações de temperatura.

I

Quanto às modificações químicas, o processo de oxidação L I produz o aumento no conteúdo de carbono e uma correspondente 1 diminuição de Hidrogênio. L 1 Os tipos de asfalto oxidados empregados em

1 impermeabilização, segundo a ABNT, são Tipo 1 aconselhado para o L

emprego em fundações, o Tipo 111 em coberturas e os Tipo 11 e l l Tipo IV à critério do projetista de acordo com as condições

atmosféricas locais. 0 asfalto Tipo IV é um asfalto oxidado i j relativamente recente e se refere ao asfalto oxidado com emprego

Page 19: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

e n c o . IMPERMEAB IL IZAÇÃO I S O L A ^ E no TÉRMICO pag. 018

de cataiizadores.

Abaixo descrevemos as condições específicas de cada tipo de

asfalto oxidado:

1 C a r a c t e r í s t i c a s l

í Tipo 1 1 Tipoll 1

Tipo!11i Tipo IV 1

1 60 - 75 175 - 95 i 95 - í05 85 - 105 1

125 - 40 i 120 - 35 1 15 - 25 40 - 55 1

1 5 1

- 10

1 i 1 i 1 1

1 1

1 60 1 1 60 I 75 60

1 9? 1 99 1

99 99

1 235 1 235 1

235 235

I Ensaios

I Pont o de amo 1ecimento <°C) I IPenetração (25°C 100g, 5s) i i Dut11 idade <25°C 5 cm/mín) I IPerda por aquecimento<ló3°C I 5h ) *Á peso ( max > i IPenetração após perda % ida penetração original I I Sol ufai1 idade em CS2, (min.) i IPonto de Fulgor (°C), (min)

Quanto as característícas acima, podemos comentar:

Os asfaltos oxidados embora tendo boa dutilidade,

apresentam elevada resistência a ação de intempéries, o que os

credencia para emprego em impermeabilização;

A exigência de um ponto de fulgor mínimo <235 °C), se deve

ao fato de que acima desta temperatura o material pode-se

incendiar (motivo de segurança).

A solubilidade indica se houve adição de cargas no asfalto

oxidado j

0 ponto de amoleciment o e a penetração são parâmetros de

consistência que servem para selecionar o asfalto oxidado para

seus USOS;

Em algumas aplicações, como por exemplo superfícies

verticais, é admitido a adição de cargas no asfalto oxidado, para

evitar o escorrimento.

Page 20: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

r

enco i IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6

— — — — — — _ —„____«»———-— 1 s y- —«i IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 019

— — — V w . ™ » » » » » » » ^

2.3- EMULSSO ASFÁLTICA:

A emulsão asfáltica é constituida de 3 elementos; asfalto,

água e emulsifícante. é uma suspensão muito fina de asfalto numa

fase aquosa, constituída de sabão (emu1 sificante) em solução na

água .

As emulsoes asfálticas apresentam-se na forma líquida, cuja

cor varia de marrom claro ao marrom escuro.

As emulsões asfálticas desemulsi ficam mais rapidamente ou

menos rapidamente, em contato com a superfície (separação do

asfalto, depôsitando-se sobre substrato). Quando isso ocorre há

mudança de cor, de marrom para preto. Este processo é chamado de

"Quebra da Emulsão". Essa característica é um elemento auxiliar

para inspeção visual e constatação rápida das boas condições do

produto, já que sua cor antes da ruptura é marrom.

As emulsões podem ser segundo a carga da partícula:

catiônicas , an iSnicas, bi- iônicas, não iônicas e, segundo ao

tempo de ruptura: ruptura rápida, ruptura média, ruptura curta.

A função principal da emulsificação é deixar o asfalto com

| viscosidade tal que para ser aplicado, não seja necessário o

I aqueciment o.

I Em impermeabilização utiliza-se de preferência as Emulsões

j aniônicas de ruptura média ou lenta. As emulsões asfálticas de

| ruptura rápida não devem ser usadas em impermeabilização. Isto se

\ deve a alcalinidade do concreto.

' As emulsões catiônicas são utilizadas quando aplicadas sobre i

I agregados ácidos, pois nesse substrato, conferem boa aderência,

t A ABNT normaliza tris tipos de emulsão asfáltica para emprego em impermeabilização.

Page 21: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6 I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O TÉRMICO Pag. 020

- emulsão asfáltica com carga;

- emulsão asfáltica sem carga;

- emulsão asfáltica com fibras de amianto.

lEnsaio sobre o material i Original I I _. íüensidade relativa S 25°C/ 25 °C ==> IResíduo por evaporação(min)

Características

com carga sem cargai com amianto I

i100 a í200 980 a 10401980 a Í040 I _____

60% 50% 50%

íCinzas - sobre o resíduo I por evaporação (max .) ==> t

30% 8% I 5 a 20%

IInflamabilidade = = > I ! ISecagem total I

nenhuma possibilidade de igniçio ou fogo quando aquecido a 32 °C

no máximo em £4 hs

I Ensaio sobre a IPe1ícu1 a seca

I I Escorrimento i quent e

Característ icas

com carga

Não

se

aplica

a este

tipo

de

ensaio

sem carga I com amianto ,___ I

i IF1exibi1 idade == > I

!Resist inc ia là água =>

ITeste de chama direta

ICarga de ruptura a 1fcração: I 1ongítud inal ==> . I transversa1 = =>

I Alongamento em ambos ! os sentidos (mínimo) \ _ ______

!Nao deve escorrer,fruir ou I formar boihas quando I aquec ido a 1©0°C

iNão deve quebrar ou trin-Icar até o substrato,quando Isubmetida a °C

i Não deve formar bolhas de lar ou reemulsi ficar I I Deve cabonizar no local I

l5N/5c m i 0N/5cm

5%

A emulsão asfáltica com fibras de amianto é recomendada para

superfícies verticais, pois evita o escorriment o

Page 22: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

e^coí ^ IMPERMEABIL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO J f Pag. 02

A emulsão asfáltica sem carga, é um produto relativamente

novo e trata-se de uma evolução das emulsões asfálticas com

carga, pois ela possui propriedades superiores a da emulsão com

carga, principalmente na absorção de água A alta absorção de

água de algumas emulsões com carga é devido ao tipo de material

utilizado como carga. A carga adicionada, embora geralmente não

conste da especificação, deve ser inerte - não deve reagir com

ácidos e bases - e não deve ser hidroscópica - não deve absorver

água .

E.4- SOLUÇÃO ASFÁLTICA

A solução asfáltica ê o produto da dissolução de asfalto em

solventes orgânicos ( água raiz, gasolina, querosene, etc).

Essa dissolução tem por finalidade diminuir a viscosidade do

asfalto, obtendo~se dessa forma um produto fácil de ser manuseado

sem necessidade de aquecimento para' sua aplicação.

A solução asfática é empregada em impermeabilização como

pintura primária a qual é aplicada diretamente sobre o substrato

a impermeab11ízar, com a finalidade de promover a aderência do

sistema impermeabilízante ao substrato. Devido a sua baixa

viscosidade, a solução penetra nos poros do substrato, conferindo

boa aderência ao mesmo. Só é utilizado quando o sistema é

asfáltico.

t

Page 23: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

icol c IMPERMEABIL IZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO POFL- 02 2

Algumas condições específicas são dadas abaixa:

Ensaios N'2. da Norma Caract eríst i c a

Viscosidade s a y b o l t -furo] k 25° C

ASTM-D-S8-5Ó 25 a 75s

Ensaio de dilataçao -dest i1ado % volume do t o t a l da amostra

. até 225PC

. até 360 °C

ASTHD-402-76 35% min 65% max

Ensaio sobre resíduo da dest ilação

a . Fers€traçloí25°C Í0©g,5s) b.Ponto amoleciment o < anel/

bola) c. Solub11 idade em CS2

< carga)

NBR 6576 ASTMD-36 ASTMO-2046-66

20 - 50 60 - 80 °C

99% min.

A viscosidade Saybolt Furol ficando superior a 75s haverá

uma maior dificuldade de penetração da solução nos poros do

substrato, diminuindo a aderência, e no caso contrário- abaixo de

25s - a solução estará tão fluida que a película depositada será

tão fina que não conseguirá promover a aderência satisfatória do

sistema inpermeabi1izante.

A dest11 ação tem por finalidade verificar a adequação do

solvente, já que as propriedades da solução tt a velocidade de

sscagei è função da volatilidade do solvente Dado o exposto não

é recomendáve1 a obra definir qual quer produto como solvent e para

uma solução que por exemplo está com o tempo de secagem longo. Só

o fabricante poderá determinar este produto «spec £ fico.

A penetração e o ponto de amolecimento tem por finalidade

fixar a consistência que o asfalto deve ter para que o sistema

tenha boa aderêcia. Caso a penetração se situe acima de 50 e o

ponto de amo 1ecimento abaixo de 60°C poderá ocorrer um

desligamento do sistema sobre a pintura primária, funcionando

esta como lubrificante.

Page 24: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

oi ^ I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O * Ê I SOLAMENTO TÉRMICO J^PAG QTT

I

8.5- ARMADURA

Por definição, armadura em impermeabilização, é um elemento

flexível, de forma plana destinada a absorver esforços,

conferindo resistência mecânica aos sistemas de

impermeabilízação, sem função impermeabi1izante.

Permitem um aumento da espessura do material

impermeabilizante, os quais tem normalment e alta fluência, com

isso, evitando deformação sob ação de peso ou mesmo um

escorrimento com aumento da temperatura.

Para que a armadura apresente um bom desempenho, é

necessário que permita impregnação total pelo material

impermeabilizante, de forma a evitar o isolamento das camadas

superiores, formando um conjunto monolítico que evitará o

deslizamento entre camadas.

Podemos citar como exemplos de materiais utilizados como

armadura: feltro asfáltico, véu de fibras de vidro, tecido de

fios de nylon, tecido de fios de poliester, manta não tecida de

fios de poliester.

2.5.1- FELTRO ASFÁLTICO HBR - 9228

0 feltro asfáltico é constituído por um cartão de celulose

absorvente saturado com material asfáltico.

Deve ser empregado somente quando o material

impermeabilizante é o asfalto aplicado a quente, ocorrendo uma

perfeita aderência do feltro ao material impermeabilizante.

De acordo com a N8R - 9228 os feltras asfálticos são

classificados em tris tipos a saber: 250/13®, 350/200, 500/300,

onde os numeradores representam o peso do cartão absorvente seco

<ísen t o de asfalto), e os denominadores representam a resistência

à tração mínima em Newtons que uma tira de 5 cm de largura do

Page 25: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

mol — — — — '•" v / ->

IMPERMEAB IL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO 024

feltro asfáltico saturado deve suportar.

A norma exige um teor mínimo de saturante de 12®% (em peso)

de forma a permitir a saturação do cartão absorvente.

Quanto ao ponto de amolecimento do saturante, a faina

especificamente entre as temperaturas de 35 a 65°C facilita a

saturação do cartão absorvente, conferindo perfeita colagem do

feltro asfáltico ao material impermeabil ízante

Ho alongamento é exigido no mínimo que ele não se rasgue

fac11ment e.

0 feltro não deve apresentar pontos sem saturação nem

desagregação, bordas serrilhadas, fissuras e rachaduras.

Quanto à utilização, o feltro 250/13® é empregado em obras

de pequeno e médio porte, enquanto que o feltro 500/390 é

empregado nas obras de maior porte, tal como metrôs.

- 2.5.2- VéU DE FIBRAS DE VIDRO

0 véu de fibra é constituído pela aglutinação de fibras

longas de vidro de diâmetro uniforme e distribuídas

multidirecionalmente ou sinuosamente.

è utilizado corno estruturante de sistemas impermeab i 1 izant es

empregando asfaltos à quente, emulsões e soluções asfálticas e

poliméricas, aplicadas à quente.

Em função das distribuições das fibras e da aplicação a

quente ou a frio a NBR - 9227, classifica o véu de fibras de

vidro em 4 t ipos:

Tipo i - Aplicações a frio. Fibras distribuídas

muitidirecionalmente e aglutinadas com usinas, é utilizado em

emulsões ou soluções. Cor branca.

Page 26: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

Tipo 2 - Aplicação a quente ou a frio. Fibras distribuídas

mu 11ídirecionalmente, aglutinadas com resinas termoestáveis. é

utilizado com emulsões, soluções ou asfalto. Cor amarela.

Tipo 3 - Aplicação a frio. Fibras distribuídas sinuosamente,

aglutinadas com resinas compatíveis para utilização com emulsões

ou soluções. Cor branca.

Tipo 4 - Aplicação a frio ou a quente. Fibras distribuídas

sinuosamente, aglutinadas com resinas termoestáveís. é utilizado

com emulsões, soluções ou asfalto. Cor amarela.

Nos tipos i e 3, utiliza-se normalmente resinas compostas de

uréia e amido, a qual se deteriora em contato com o asfalto

quen t e .

Nos tipos 2 e 4 a resina empregada é a fendlica, a aual tem

boa resistência a altas temperaturas.

2.5.3 - FIOS DE NYLON E DE POLIESTER E MANTAS NôO TECIDAS DE FIOS

DE POLIESTER:

Estas armaduras não foram ainda normalizadas pela ABNT,

embora as mantas não tecidas de fios de poliester sejam

normalmente empregadas na fabricação de mantas asfálticas (NBR

9952).

Devido ao baixo ponto de fusão dos materiais, os tecidos de

poliester e de nylon, devem preferencialmente ser empregados a

frio.

2.5.4 - CONSIDERAÇÕES GERAIS:

A indicação da armadura apropriada depende dos seguintes

fatores:

- Compatibi1 idade com o impermeabí1izante a ser utilizado*

Page 27: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

.ncol v IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 2!

L L L L L

- R e s i s t ê n c i a mecânica e química r eque r i das ,

- á rea a ser p r o t e g i d a ;

- Loca l a ser p ro t eg ido ;

- Durab i l i dade dese j ada ;

- E x i s t ê n c i a ou não de p ro teção e preço.

Nas impermeabi1izaç3es com asfalto a quente, utiliza-se

normalmente o feltro asfáltico, porém em locais com menores

solicitações pode-se utilizar o véu de fibras de vidro. L I Nas impermeabilizações com emulsões asfálticas utiliza- se

geralmente o véu de fibras de vidro. Até bem pouco tempo atrás, L utilizou-se o véu não tecido de poliester, com gramatura da ordem

de 75 g/m, porém a empresa fabricante cessou o seu fornecimento

para o mercado da impermeabil ização, em tr ?nbranas . Só os fornece

para fabricação de mantas.

Nas impermeabilizações com soluções elastoméricas,

utiliza-se normalmente o tecido de nyion.

2.6 - MANTAS ASFôLTICAS COM ARMADURA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO -NBR 9952:

Define-se como manta: produto impermeável , industrializado,

obtido por calandragem, extrusão ou outros processos com

ic as definidas.

Quanto à Forma de aplicação, as mantas podem ficar:

Totalmente Aderidas - são aplicadas com asfalto aquecido sobre

o substrato previamente imprimado com solução asfáltica ;

Parcialmente Aderidas - são coladas ao substrato com emulsões

asfálticas ou apenas em alguns pontos;

Page 28: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

enco i IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO

^ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6 Pag. 02"

Não Aderidas - são aplicadas diretamente sobre o substrato ou

um protetor.

As mantas expostas devem obrigatoriamente ser aplicadas na

forma totalmente aderidas ou parcialmente aderidas, enquanto que

as protegidas podem ser aplicadas em qualquer forma.

Podem ser, segundo as condicoes expostas à manta, classe i -

manta normal, classe 2 - manta de alta resistência.

Algumas características.

Devem apresentar compatibilidade entre seus constituintes, de

modo a formar um conjunto monolítico;

Devem resistir aos esforços perpendiculares ao plano da

impermeabilização;

Devem ser planas, bordas paralelas, não serrilhadas e ter

espessura uniforme (no mínimo de 3mm);

Impermeáveis, resistentes à umidade e não modificar seu volume

quando em contato com a água;

Devem resistir ao envelhecimento, ao ataque de microorganismos,

aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais;

A temperatura necessária a uma boa execução da emenda, deve ser

tal, de modo a não danificar as mantas, mantendo sua

composição inicial e estanqueidade, por esse motivo, deve-se

tomar muito cuidado quando as mantas forem coladas com

maçarico. Neste caso deve-se utilizar apenas o ar aquecido

pela chama e não a chama diretamente sobre a manta, como

algumas vezes acontece.

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Page 29: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAyENTO TÉRMICO

Condições Específicas

.Espessura - 3mm (mínimo);

Peso por m - indicado pelo fabricante;

.Carga de ruptura (nos sentidos long. e trans.);

Classe í - 290 N/50mm de largura (min);

Classe 2 - 780 N/50mm de largura (min);

.Alongamemento de ruptura ( nos sentidos Trans. e longitudinal):

Classe i - 4% (mínimo);

Classe 2 - 8 % (mínimo).

— .Produto carga/ deformação:

Classe 1 - 2940 Nx% (mínimo);

_ Classe 2 - Í4700 Nx% (mínimo).

,0s ensaios mais freqüentes são.

Pune ionament o - 0 corpo de prova deve resistir a uma força de

245 N, durante i hora, sem apresentar perfuração e manter-se

estanques quando submetido a novo ensaio de estanqueidade.

- Envelhecimento acelerado:

Mantas expostas às intempéries: 1060 ciclos de 2 horas no

equipamento Weather -o- metter.

Mantas protegidas das intempéries:, aquecimento em estufa a

S0AC durante 6 semanas.

Após o período de envelhecimento as mantas não devem

apresentar sinais de fissuração ou formação de bolhas aplicados

I novos esaios de tração os resultados devem ter no mínimo 80% dos

I- valores medidos inicialmente.

Escorr isient o - as mantas não devem apresentar escorrimento, L

quando submetida a 80°C durante 2 horas. t I 1

Page 30: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

JJEr í IMPERMEABILIZAÇÃO E I S O L A M E N T O TÉRMICO J fp<i'g. 0 2 9] encoi V ™ ™ ™ ™ ™ — / v /

u I L L

L

L L L L L l L L

O resultado dos ensaios de Resistência ao Impacto de

Funcionamento são expressos em notas de 1 a 4, de acordo com a

tabela:

Nota Classificação L f_ i .Perfuração da manta facilmente

visível a olho nu L L 2 .Perfuração possível da manta, mas . não visível a olho nu

L 3 .Leve marca na manta, porém sem I apresentar perfuraslo

u

L l A manta que recebeu nota 4, deve ser aceita

L

L L verificar se na região solicitada nos ensaios de Impacto e de L L L estanque ou não. L t I envelhecimento acelerado é feita através de observações visuais e

de ensaios de tração. Visualmente não deve apresentar fissuras ou

Nenhuma perfuração e nenhuma marca

A manta que receber nota í, deve ser rejeitada.

As mantas que receberem notas 2 e 3, antes de aceitas ou

rejeitadas, devem ser submetidas ao ensaio de estanque idade, para

Funcionamento, o material, embora apresentando marcas, continua

A avaliação das amostras submetidas ao ensaio de

bolhas. Quanto a tração, os valores após ensaios não podem ser

L inferiores a 80% dos valores medidos no material antes do L envelheciment o.

Page 31: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

i r z 4L — irol

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NQ TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZADO E ISOLAMENTO TÉRMICO

S I S T E M A S

Page 32: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

*ncoí ^ IMPERMEAB IL IZAÇÃO £ I SOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 3 1

f L L L L L L L k L k k L L, L k L k K K l

K K K L K K ^

L Js k k JL L L L K K L JL

L 1 X» 1 K

3 - SISTEMAS

3 1 - MEMBRANA CONSTITUÍDA DE ASFALTO OXIDADO E ARMADURA

Composta de camadas de -Feltro asfáltico coladas entre si com

asfalto oxidado. A função impermeabi1ízante é dada pelo asfalto

oxidado. 0 feltro asfáltico tem função de estruturar a membrana.

A NSR-9574, recomenda u n número mínimo de 3 feltros

asfáltícos e 4 camadas de asfalto.

0 IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), recomenda

cs seguintes critérios para dimensionamento da membrana asfáltíca:

Em função da distância entre juntas de dilatação:

<24 m == > 3 feltros

C 24, 343 m ==> 4 feltros

> 34 m ==> 5 feltros

.Em função das sobrecargas aplicadas:

Estática - feltro 250/130

Dinâmica - feltro 500/130

.Em função dos fatores agressivos e da proteção térmica:

Condições normais - mínimo asfalto oxidado - 7kg/m;

Condições especiais - mínimo asfalto oxidado - 10kg/m.

Na execução de tal sistema procede-se da seguinte maneira:

a) Da Superfície - A superfície a ser impermeabilizada deve

estar devidamente preparada, com caimentos adequados,

atentando-se para os detalhes de rodapés, peças emergentes,

ralos, solsiras e juntas de dilatação;

Page 33: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

1 col IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO jfpog. 0 32

_ . ... - / \ „.

b) Da Pintura Primária - Aplicar solução asfáltica na taxa

de 0,5 a 0,7 l/m, que tem função de promover a aderência da

membrana ao substrato. Aplica-se por intermédio de esfregalho

friccionando muito bem de forma que a poeira residual vá sendo

removida. Após aplicação, aguardar secagem por 24 horas.

c > Da Execução da Membrana (asfalto oxidado intercalado com

feltro asfáltico ). Aquecer o asfalto de 160°C a 210°C.

Temperaturas superiores a 210 °C podem ocorrer incêndios

precedidos de explosão (Ponto de Fulgor). Evitar recipientes

molhados, que com aquecimento provocam formação e projeção de

gotas de asfalto para fora do recipiente. 0 recipiente adequado é

uma caldeira provida de agitador. A finalidade do aquecimento a

essa temperatura é a diminuição da viscosidade do asfalto

consequentemente melhorando sua aderência ao feltro. Deve-se

evitar o aquecimento do asfalto diretamente sobre a laje , pois

isso poderá acarretar trincas. Uma forma de minimizar-se o efeito

_ do aquecimento é o emprego de um lastro de tijolos e areia sob o

recipiente de aquecimento. Aplicar asfalto oxidado aquecido com

esfregalho sobre a pintura primária, excedendo-se 10cm em relação

a largura do feltro. 0 avanço a frente da bobina de feltro, não

deve exceder a Im. 0 feltro deverá ser desenrrolado imediatamente

s friccionado sobre o asfalto de forma a se evitar o esfriamento,

o que prejudica a aderência. Deve-se manter um acúmulo de asfalto

à frente da bobina, de forma a se evitar a formação de vazios

entre o feltro e o asfalto. 0 feltro deve ser aplicado

perpendicularmente a maior dimensão do substrato, sobrepondo-se

as extremidades em cerca de 10cm. As emendas entre as camadas

sucessivas, devem ser defasadas em ambas as direções. 0 consumo

de asfalto na primeira e última camada é de 2kg/m e nas camadas

intermediarias de i , 5k g/m .

Page 34: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

*>ncol ^IMPERMEABILIZAÇÃO Ê ISOLAMENTO TÉ RM j C p" j Poq. 0 3 3

3.2 - MEMBRANA CONSTITUÍDA POR EMULSSO ASFôLTICA E ARMADURA

j A N3R-9574, recomenda que a membrana constituída de emu1 soes

1 asfálticas e armadura, deverá ser colocada do lado que receba a

| pressão d'água e sua continuidade resguardada.

{ Para revestimentos entre juntas menores que 15m, o

revestimento asfáltico será executado intercalando no mínimo três U j camadas de véu de fibra de vidro com emulsão asfáltica, com

consumo mínimo de 4kg/m2. Para distâncias maiores que 15m, o

revestimento deverá intercalar 4 camadas de véu de fibras de

vidro com consumo mínimo de 5kg/m2 de emulsão.

Quando o revestimento asfáltico ficar exposto as

L intempéries, o mesmo receberá uma pintura refletiva dos raios L

I

solares compatível com a emulsão

Na execução de tal sistema procede-se da sequinte maneira:

I a) BA SUPERFÍCIE - Proceder os cuidados idênticos ao item L 3.1, no que se refere a superfície. L L L proporção de 1.1 em volume. A diluição tem por finalidade ! diminuir a viscosidade, permitindo melhor penetraçao no

I substrato, consequentemente melhor aderência do sistema. 0 L

l A c) DA EXECUÇSO DA MEMBRANA «emulsão asfáltica estruturada X

X

1 execução da membrana deve ser diluída na proporção 10 a 20% em

volume. 0 consumo de emulsão em cada demão deve ser de cerca de i l 0,70kg/m2 e o tempo de secagem previsto para este consumo de 18

b) DA PINTURA PRIMARIA - Aplicação de emulsão em água na

consumo adequado é da ordem de ll/m2. Após a aplicação da emulsão

asfáltica diluída (1:1), deve-se aguardar secagem de 12 horas

com véu de fibras de vidro). A emulsão asfáltica utilizada na

5 horas. Para a execução da membrana e s t r u tu r ada com 3 camadas àa A

véu de fibras ds vidro é a seguinte:

Page 35: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

enco i IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 03 4

sobre a pintura primária aplicar a í 2 demlo de smulsão

asfáltica e aguardar secagem;

Aplicar a 22 demlo, estender a Ü camada de véu de fibras de

vidro, aplicar a 32 demlo de emulsão asfáltica s aguardar

secagem;

Aplicar a 45 demlo, estender 2§ camada de véu de fibras de

vidro, aplicar a demão de emulsão e aguardar secagem;

Aplicar 6- demSo, estender a 3i camada de véu de fibras de

vidro, aplicar a 75 demão de emulsão e aguardar secagem;

- Aplicar a 85 camada de emulsão asfáltica e aguardar secagem.

0 procedimento para 4 camadas de véu de fibra de vidro é

semelhante a seqüência anterior.

0 sistema normalizado, pela ABTN, normaliza como armadura

apenas o véu de fibras de vidro, porém, alguns aplicadores tem

empregado outros tipos de armadura, tais como tecidos de nylon e

de poliester. Como não sio normalizados é necessário uma análise

físico-química de tais armaduras, para compatibilizado com a

emulsão asfáltica utilizada.

F 3.3 - MANTAS ASFÁLTICA3 I | 0 sistema impermeahi1izante executado com mantas asfálticas

j- é constituído por uma camada de manta, colada entre si por

asfalto aplicado a quente, ou por asfalto da própria manta,

} aquecido com ar quente emanado de um macarico. Após a aplicação ) do sistema impermeabi1izante, deverá se proceder a proteção.

Na execução de tal sistema procede-se da seguinte maneira:

\ a) DA SUPERFÍCIE - Na superfície a ser impermeabilizada

proceder cuidados idênticos ao item 3.1 (membrana asfáltica);

Page 36: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

e^coí IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 035

b) DA PINTURA PRIMARIA - Proceder também com cuidados

idênticos ao item 3.Í (membrana asfáltica);

c)DA APLICAÇSO DA MANTA ASFÁLTICA - Sobre a Pintura primária

é aplicado o asfalto oxidado aquecido - com relação ao

aquecimento do asfalto, também proceder os cuidados descritos no

item 3.1 (membrana asfáltica) - desenrrolando-se imediatamente a

manta sobre o mesmo. A manta deve ser pressionada sobre a camada

de asfalto oxidado aquecido, de maneira a propriciar a fusão de

sua camada inferior, resultando boa aderência do sistema.

A sobreposição lateral e longitudinal deverá ser de Í0cm.

As emendas das mantas são feitas com asfalto oxidado

aquecido.

Tem-se usado a soldagem das emendas com emprego de ar quente

proveniente de maçarico a gás, o qual produzirá a fusão do

asfalto constituinte da manta. Ressalta-se que o emprego deve ser

apenas do ar aquecido e não da chama direta, o que pode provocar

a degradação da armadura da manta.

3.4 - IMPERMEABILIZAÇÃO POLIMéRICAS (Butil e PVC>

Os materiais aplicados em impermeabilização polimérica podem

ser divididos em plásticos e elastômeros Os plásticos (ABNT

normaliza o PUC - Cloreto de Polivmila) podem ser termo

plásticos ou termofixos. Os t ermop1ástic os são materiais que

quando aquecidos amolecem com facilidade, podendo ser remoldados,

e os termofixos não amolecem com o calor. Os elastoméricos são

materiais que podem ser esticados no mínimo até o dobro de suas u | dimensões, na temperatura ambiente,, re to rn ando As dimensões

' iniciais , sem apresentar fissuras quando cessado o esforço.

Podem se apresentar sob forma de mantas industrializadas ou na L L L forma de solução. L

Page 37: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi ^ IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO T E R Y ICO Pag. 03 6

L

3.4.1 - MANTAS DE POLÍMEROS

As mantas de polímeros são produtos industrializados que se

apresentam com espessura de no mínimo 0,8mm, desprovidos de

armadura e que são fornecidos em bobinas com largura da ordem de

Im .

As mantas plásticas (PUC) e e1astomérícas (BUTIL), tem

grande semelhança na aparência e características, porém a manta

butílica é mais macia e maléavel que a manta de PUC.

De acordo com a NBR-9574, ao aplicar-se as mantas, elas

devem ser protegidas por duas camadas, denominadas-, camada berço

(camada inferior) e camada de amortecimento (camada superior).

Isto se deve a proteção contra perfurações por grãos de areia

e/ou outras pontas.

0 material usado no amortecimento e berço, pode ser:

asfalto, emulsão asfáltica com carga ou feltro asfáltico aplicado

com asfalto perfazendo uma espessura mínima de 3mm, incluindo a

manta impermeabi1ízante, para pressões de até 3 mca. Acima deste

valor a espessura da mambrana aumentará de lmm para cada mca

adícíona1.

As mantas podem estar aderidas ou não ao substrato As não

aderentes denominam-se flutuantes. 0 sistema flutuante apresenta

como vantagem o fato de não sofrerem os esforços de trabalho do

substrato, porém tem a desvantagem no caso de ocorrer uma

infiltração, a água perlocar por debaixo da manta, saindo nos

pontos fracos do substrato, dificultando a identificação do ponto

de infiltração.

0 processo de soldagem das mantas de PUC baseia-se no fato

de serem materiais termop1ástxcos (amolecem com calor). Para

efetuar a soldagem se sobrepõe uma manta sobre a outra , numa

largura de 5 cm, ap1íca-se o calor sobre a região sobreposta, ao

Page 38: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

n^oí PERME ABiLIZ AÇÃO E ISOLAMENTO TERMiCO Pag. 037

amolecer o material, pressiona-se a área com rolete. A fonte de

calor normalmente é o maçanco de ar quente.

No caso da manta Butílica, por ser um material termofixo

(não amolece com calor) não é possível a sua colagem por

aquecimento. Assim é feito uma colagem química denominada

"caldeação a frio", com adesivos auto vulcanizantes.

A fita de caldeaçao, bem como o adesivo auto- vu1can1zant e,

são do mesmo material da manta butílica. A fita tem uma largura

de cerca de 5cm. 0 processo consiste em se aplicar o auto adesivo

em uma das faces da manta e da fita, aguardar a cura do adesivo

(ao toque), colar a fita de caldeacao, a seguir, aplicar o auto

adesivo na face da manta superior e na fita de caldeação,

aguardar a cura ao toque e unir as duas partes, pressionando com

um rolete de ferro.

As normas NBR 982? (Butil) e NBR 9690 (PUC), exigem mantas

com espessuras uniformes (tolerância 10%), resistente a umidade,

ao envelhecimento, aos álcalis e ácidos e não podem modificar o

volume quando em contato com água. Não podem alterar suas

característícas físicas na faixa compreendida: PUC - (0 a 70 °C)

e Butil - (-10 a 80 °C). No caso das mantas butílicas as mesmas

devem resistir ao contato com o asfalto a 120 °C,não devendo

apresentar alterações químicas ou de sua forma A norma exige

maior resistência a tração ao PUC, pois sendo menos elástico,

deve resistir mais à tração antes do rompimento.

A s amostras para ensaios devem ser colhidas na obra

obedecendo o seguinte critério estatístico :

- Até 1000 mS, amostragem. 0,1%;

- Acima de 1000 m2 e çara cada 1000 m2, amostragem: 0,05%.

Page 39: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

Jí encoí

IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO Pag. 056

As condições específicas estão em tabela anexa» ao final do

cap í tulo <TABELA 3.1).

3.5 - ELASTÕMEROS EH S0LUCS0 (NEOPRENE HYPALON)

0 neoprene é uma borracha sintética, derivada do isopreno e

do cloro, que foi lançado pela DUPONT em 1931 para substituir a

borracha natural. é um elastômero de propriedades quase iguais

aos da borracha natural e por isso também é atacada pela luz

solar. Uma forma de estabilizado do neoprene foi a adição de

negro de fumo, o qual deve ser adicionado na quantidade correta,

pois se for pouco, os raios violetas decomporão rapidamente o

neoprene e por outro lado, se for muito, prejudicará a

impermeabilidade da membrana.

0 neoprene pode ser dissolvido em derivados do petróleo

formando uma tinta. Ao contato com o ar, o derivado de petróleo

evapora e deixa o neoprene(policloropreno) sobre a superfície

aplicada, numa fina camada , que v u1c a nía a rapidamente ao ar (1 a

2 horas). A membrana formada é aderente, impermeável e não

ínflamável, o que não ocorre com a tinta que é altamente

inflamável, seus gases explodem em contato com faísca e são

venenosos.

Para solucionar o problema da estabilização, a DUPONT lançou

outro elastômero, o polietileno c1orossulfonado (Hypalon), que é

naturalmente resistente ao ozôn10 e raios ultra violeta, pode ser

fabricados em qualquer cor , porém mais cara que o Neoprene e

mais facilmente perfurável.

Assim nota-se que isoladament e o Neoprene e o Hypalon, nao

chegam a ser ótimos produtos para ímpermeabi1izaçlo. Porém a

combinação dos dois produtos forma um sistema de excelente

qualidades e particularidades.

Page 40: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

e / ; o / ( — IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 056

Esse sistema é constituído pela aplicação de várias demãos

de neoprene até se obter a espessura fixada no projeto de

impermeabilização e sobre essa película é aplicada uma e/ou duas

demãos de Hypalon, para dar proteção e cor desejada ao acabamento.

.Primer - 1 tíemão - 0,3 a 0,4 l/m2 - tempo p/demão (min

EKs e máx - 6 dias),

Neoprene - 5 demãos - 2,5 a 3,6 1/m2 - tempo p/demão (min.

2h s e máx. 6 dias);

.Hypalon - £ demãos - 0,8 a i,0 1/m2 - tempo p/demão (min.

£hs e máx. 6 d ias ) .

Se no intervalo entre uma demão e outra, u1trapassa-se o

limite de 6 dias , ao reiniciar, utilizar novamente o primer.

0 consumo acima é por total de demãos.

Essas soluções são aplicadas em superfícies inclinadas, pois

não escorrem. São ideais para cúpulas, arcos, superfícies muito

inclinadas, superfícies com muitas arestas, etc. Porém não

aceitam trânsito, já que são películas finas e qual quer arranhão

as danificam, é um sistema que deve ser periodicamente renovado,

pois é considerado uma pintura

Cuidados a serem observados na impermeabi11zação com

elastômeros em solução:

Aplicar do lado que recebe a pressão da água;

As superfícies a serem aplicadas devem estar limpas, secas, sem

grãos soltos ou poeira;

Não pode ser aplicado sobre superfícies alcalinas;

Não pode ser aplicado sobre concreto ou argaaassa que contenha

aditivo hídrofugantes. dado a dificuldade de aderência da

tinta;

Page 41: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

r

enco i IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERY ICO Pag. 03 6

— —•— ——— — — —% r —\ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 040

/ ^ J

Não pode ser aplicado sobre materiais asfálticos;

Não pode ser aplicado em superfície úmida (bolhas na

impermeabilização);

Em locais de fissuras, deve-se proceder a calafetação e reforco

com uma membrana de véu de vidro ou nylon. Esse reforço deve

ser aplicado também em locais com arestas vivas;

Enquanto não seca, a tinta é tônica e explosiva, devendo-se

evitar emprego em locais fechados;

Não devem ser aplicadas sobre tubos de PVC pois os solventes

atacam o mesmo. Em caso de impossibilidade, utilizar tubos de

ferro fundido;

Não se deve proteger mecanicamente para evitar o puneíonamento

devido aos grãos de areia.

IAs condições das superfícies a serem impermeabi1ízadas:

A umidade existente no' concreto pode prejudicar a

impermeabilização. Para se evitar isso, utiliza-se o método de

escolher 4 m2 na cobertura na região de maior incidência de sol,

I- aplicar uma demão de pintura primária, 24 horas depois, duas L demão dc material em solução a utilizar, dando-se intervalo entre

demãos de 2 horas. Caso exista umidade no concreto, esta

aparecerá alguns dias após a incidência direta de calor na I-

J superfície. Deve-se esperar até cessar o aparecimento de novas

^ bolhas para se dar início ao revestimento total da cobertura, L I - Como dito anteriormente, toda tubulação que atravessa L áreas a serem impermeabi1ízadas com soluções elastoméricas, L L L soluções provocam nos termop1ásticos (PUC); I

deverão ser de ferro, dado ao ataque que os solventes das

A aplicação da impermeabi1ização só pode ser iniciada após l j o mínimo de 7 dias da regularização pronta. A superfície deve 1 estar limpa e perfeitamente seca;

Page 42: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

Jt túGOi

IMPERME ABILIZ AÇÃO £ ISOLAMENTO TEHMICO Pag. 041

O trânsito ou tráfego de terceiros sobre a área preparada

deverá ser proibido especialmente carrinhos, que podem desprender

óleos ou graxa sobre a área, ocasionando futuro descolamento da

impermeab11ízação

3.6 - SISTEMAS IMPERMEABILIZANTES A BASE DE POLÍMEROS ACRÍLICOS

Este sít ema não é normalizado pela ABTN, portanto nio existe

nenhuma metodologia para aceitação do produto utilizado e nem do

sistema executado.

São produtos bastante heterogêneos. Nos produtos existentes

no mercado, existem variações por exemplo, na absorção de água,

de 4% a 25% em peso, o que dá uma idéia quanto a estanqueidade do

p rodut o.

Quanto ao envelhecimento acelerado - ensaio que supõe o

envelhecimento do produto sob condições de temperatura, pressão

etc, vários produtos ensaiados, degradaram rapidamente.

Esse sistema deve ser encarado como pintura, sendo

necessária a manutenção periódica para compensar a degradação

natural do sistema, devido a intempéries, sendo portanto

desaconselhável a cobertura do sistema com uma camada de proteção.

Esse sistema ê mais indicado para impermeats i 1 izaçio de

cúpulas, superfícies inclinadas, e superfícies com arestas.

á suscetível a ataques de fungos, sendo totalmente

desaconselhavei para caixas d'agua. Esses fungos provocam

degradação precoce do material .

I- Ao envelhecer esse sistema tende a ficar rígido, porém

[ quando novo, tem relativa elasticidade.

| Quando utilizado, deve-se verificar a composição química do

produto contém algum fungicida.

Page 43: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

in^ol IMPERMEABIL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 04 2

Quanto a execução:

Sobre superfície devidamente preparada, aplicar uma pintura

primaria com o próprio material, diluído em água, na proporção

indicada pelo fabricante;

Após secagem da pintura primária, aplicar em várias demãos o

material, estruturando-o, ou não, com uma armadura;

0 número de demãos, o tempo de secagem entre cada demão, a

necessidade e tipo de armadura, deverão ser indicadas pelo

fabricant e j

A armadura deve ser colocada na transversal do maior sentido da

laje. As demãos devem ser intercaladas nos dois sentidos

(longitudinal e transversal).

3.7 - MEMBRANA BE POLÍMEROS

A ABNT através da NB-279(ultrapassada>, normaliza o emprego

de solução de polímeros, e não existe ainda especificação da

solução em questão, o que torna difícil o controle deste

material, fazendo com que alguns consumidores adquiram esse

material pelo critério do menor preço , sem nenhuma triagem

técnica

A membrana de polímeros deverá se apresentar com uma

espessura mínima de 3mm. Deverá ser estruturada com pelo menos

uma camada de tecido de nylon ou véu de fibras de vidro. As

camadas de tecidos servirão para suporte das camadas de polímeros

e resistirão, as forças de tração e ao cisalhamento, enquanto que

o efeito impermeabi1izante será dado pelo polímero. Os materiais

aplicados sobre as membranas de polímeros moldadas no local,

deverão ser compatíveis com estas, devendo ser aplicados a uma

temperatura de no mínimo 2® °C, abaixo da temperatura de ebulição

do solvente ou da temperatura de estabilidade térmica do solvente.

Page 44: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

A enccí

IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TEHM ICO X Pag. 04 3

ENSAIOS SUTIL NBR - 92£9

PVC NBR - 9é90

Espessura

v > Densidade Relativa (máx.)

0,8 mm

1,25

50%

1 , 00 mm

í , 40

« ) Porcentagem de elast ômero -mínima

) Tenslo de tração sei envslhe-c iment o-módulo a i@®%<mín,>

2 j 0!ipa

) Tensão de traçio sem envelhe-i— cimento-módulo a 300X<min. )

4,0Mp a

.) Tensão de ruptura à tração (mínima)

7,5Hpa iSHpa nos sentidos 1ong. e t ransv.

j) Alongamento de ruptura a tração (mínimo)

300% 250%

b) Dureza Shore A 60 +QU- 5 80 +ou- 5

) Envelhecimento em estufa a ió8h com circulação forçada de ar a 100 oC

As caract.mecâni-cas do material constantes nas alíneas d, e, f e g , não deverão apresentar resul-tados inferiores a 80% dos valores prescrit os

As caract . nsecâni-cas do material constante nas a 1íneas f, g, s h não deverão apre-sentar resultados superiores a 20% dos valores iniciais

) Absorção - ímersio em água por 70h (máximo)

0, 15%

) Envelhecimento por ozônio -336b, 100 ppcm com 20% de de formação

Não deve apresentar fendimento sob au-ment o de 7 veses.

) Emenda - carga de ruptura a t ração (mínisio)

35 N 60 H

Identificaçao do polímero (in fraverme1ho)

PVC

T A B E L A 3.1

L í

Page 45: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

*ncol IMPERMEABIL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ) Pag. 043

c t O número de demão a ser aplicado de forma a atingir a L

L

X normalizados pela ABNT, é conveniente uma consulta ao fabricante X L X IMPERMEABILIZAÇÃO), IPT (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO X 1 X X i X 1 X X 1 1 i X l

L

X X 1 1 X X 1 i X X J 1

X X i i I i J J

espessura mínima especificada (3 mm), é função do tipo de

material utilizado Tendo em vista que esses materiais não são

e/ou órgãos afins: IBI (INSTITUTO BRASILEIRO DE

ESTADO DE SSO PAULO),etc

Page 46: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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' PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE l | IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO

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Page 47: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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' PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE i j IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO L L L L L L L L L L L L L L L L L I M P E R M E A B I L I Z A Ç Õ E S L L j R Í G I D A S L L

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Page 48: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jncoi IMPERMEABIL IZAÇÃO £ I SOLAMENTO TÉRMICO J Pag. 04 5

4. IMPERMEABILIZAÇÕES RÍGIDAS

Quanto às impermeabi1ízações rígidas, a NBR-9574, da ABNT,

especifica a argamassa impermeável e o concreto impermeável. Por

definição<NBR 8083):

- ARGAMASSA IMPERMEÁVEL: Sistema de impermeabilização

aplicada em superfícies de alvenaria ou concreto,constituído de

are ia , c isien t o , ad 111 vo í mpermeab 111 zan t e e água , formando uma massa

que endurecida,apresenta propriedades impermeabi1izantes;

CONCRETO IMPERMEÁVEL:Sistema de impermeabilização

constituído por agregados,com determinada distribuição

granulomét rica, cimento e água com ou sem adiçao de ad111vos,com

cuidados no 1ançamento,adensamento e cura.

4 . 1 - CONCRETO IMPERMEáVEL

As infiltrações no concreto, ocorrem através da pasta de

cimento,na qual durante a cura formam-se pequenos capilares pela

saída da água de traba1hab11 idade,que tem tendência a subir

formando canais que tornarão permeável o concreto,ou evapora

atravessando o concreto por osmose,deixando bolhas em seu lugar.

Existem algumas formas de diminuição do aparecimento de

cap11 ares :

- diminuição do fator água/ciment o;

- contração da pasta quando da secagem;

processo e tempo de cura Cura cuidadosa sem vibrações e

com secagem 1ent a,t endem a diminuir os capilares;

- evitar concretos com tensões elevadas.

Essas recomendações são válidas, snssmo que náo se utilize o

sistema de impermeabilização rígida,em concreto impermeáve1,pois

assim dificulta-se a permeab i1 idade no concreto.

Page 49: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

JJBB—-* f—— — — ________—•— — ——— ~N f—" > V C Z : IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO Pag, 04 6

triCQl

Para que se obtenha um concreto com

impermeab11 izantes, è necessário seguir as seguintes

recomendações :

baixo fator água-cimento - 0,55, ou reduzi-lo com uso de

p1ast i f ícant e,

cura-úmida por 14 dias,sem vibração ou pancadas,

adensamento conveniente durante a concretagem,sem excesso

ou falta;

não deve existir patamar na curva granu i omet rica;

consusno de 300 a 350 kg de c iment o/m3 . 0 excesso de

cimento leva ao aparecimento de fissuras;

armadura bem espaçadas;

adotar baixos estágios de cálculo e tensões máximas não

elevadas;

diminuir espaçamento entre juntas de dilataçio.

Segundo a NBR-9574, para se saber se um concreto é

impermeável .estabelece o ensaio de estanque idade (DIN 1048):

- disco de concreto 80 cm diâmetro,12 cm espessura;

- coloca-se o corpo de prova(disco) no aparelho,

- sobre o disco coloca-se água comprimida;

~ a seçcão de passagem é de 10 cm de diâmetro;

emprega-se pressões de 3k g f/cm por 84hs e 7kgf/cm por 48

hs. Após o período de ap1ícação,o corpo de prova é

retirado, rompido e medido a espessura de penetração da

! umidade no concreto, !

L oa água a mais de 3cm

k I-

o concreto e considerado impermeável se impedir a passagem

I

Page 50: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

nco! IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 47

Os aditivos são substâncias químicas que adicionadas ao

concreto, em pequenas quantidades, alteram alguma de suas

propriedades normais. 0 seu emprego deve ser criterioso, pois

geralmente tem efeitos secundários indesejáveis.

A seguir citaremos alguns aditivos mais importantes

utilizados em impermeabilização.

1 - IMFERMEABILIZANTE DE MASSA - são substâncias que

aumentam o volume em contato com a água, obturando dessa forma os

capilares. Promovem a colmatação dos poros Só obturam poros

reiativamente pequenos. Tipos de impermeabi1izante de massa: pós

minerais finos, siltes, bentonitas, pozolana finamente moída,

terra de mfusórios, cal extinta moída e cal hidratada. Estes

aditivos devem ser usados com critério pois têm efeitos sobre a

resistência do concreto.

2 - PLASTIFICANTES - redutores de água- A finalidade desses

aditivos é aumentar a plasticidade do concreto. São usados para

dar maior traba 1hab11ídade ao concreto, com menor fator a/c

aumenta-se com isso a resistência, menor retração, menor

fissuramento, menos capilares e menos bolhas. Tem como efeito

secundário, quando usado em excesso, a excessiva formação de

calor, que se reflete em fissuramento.

3 - PLASTIFICANTES - retentores de água- A finalidade desses

aditivos é conservar por mais tempo a água de moldagem e retardar

o endurecimento. São retardadores de paga.

4 - QISPERSORES DE AR-Diminuem a tensão superficial da água

empregada no amassamen t o. Aumentam a trabalhabi1 idade, permitindo

a redução de água e com isso aumentando a resistência. Com a

formação de pequenas bolhas, impedem o desenvolvimento de

fissuras, com isso melhoram a impermeabx1 idade. Tem o

Page 51: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

Tncol > • x

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 048 ___ ______ ______— —_ ___ _____ _ _/ v J

inconveniente de se o aumento da incorporação do ar for

excessiva, a resistência diminui. L 1 5 - MQDIFICADORES DO TEMPO DE PEGA - Aumentam ou diminuem a L

velocidade da pega do cimento. Aceleradores - podem atacar a

1 armadura e diminuir a resistência. São os potassas, sodas, L J. I Quando usados em excesso podem impedir a pega. L L l

L L L

L L L t

amoníacos etc. Retardadores - são os açúcares, celulose, gesso.

6 - HIDROFUGANTES - São repelentes de água, com isso

dificultam a penetração de água que não tenha pressão. Dificultam

a aplicação de pinturas pois diminuem a aderência. Sabões de L f cálcio, bório, alumínio, silicones, óleos e graxas, betumes.

L 7 - AGENTES DE EXPANSSO - Evitam retração do concreto L 1 L em teores mínimos. São cimentos especiais e algumas composições

durante a cura, diminuem fissuras e bolhas. Devem ser empregados

químicas á base de limalha de ferro, oxidantes, fluidificantes,

catal isadores, etc.

se achar que aumentando-se a concentração se obterá melhores

0 emprego de aditivos deve ser feito com critérios, pois seu

^ efeito secundário, pode levar a desastres pela redução da

L resistência do concreto, ou pela oxidação da armadura, é errôneo I L 1 resultados, pois geralmente, não aumenta a impermeabi1 idade e

pode causar fissuramento L

L L 4.2~ ARGAMASSA IMPERMEÁVEL L L L indicado para construções ou partes das mesmas, não passíveis de L L I reservatórios d ' agua inferiores, piscinas e ou marquises de

A argamassa impermeável é um sistema rígido, portanto mais

grande movimentação, tais como estruturas enterradas,

pequenas dimensões

Page 52: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

í ) L I L

I L I L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L

I L

L I L L L 1 I ! I I I V

c IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 049

A argamassa impermeável deve ser constituída por areia sem

materiais pulverulentos, com granulometria bem distribuída e

diâmetro máximo dos grãos de 3cm, cimento novo de preferência

pozolânico e aditivo eficiente.

0 traço normalmente utilizado é 1:3 em vo1 ume(cimento e

areia),e a espessura deve ser de no mínimo 3mm.

4.2.1 - APICOAMENTO SUPERFÍCIE

é a fase preliminar e constitui-se por um apicoamento de

toda a superfície a ser revestida, que tem por finalidade,

garantir uma perfeita aderência entre o revestimento impermeável

e o substrato.

Deve ser completado com uma lavagem de jato de água e escova

metálica, para remover as partículas soltas, impurezas, etc.

4.2.2- REGULARIZAÇSü E REPAROS

Imediatamente após a execução do apicoamento, executam-se os

reparos necessários, com enchimento de cavidades, ninhos de

agregado e concordância nos cantos e arestas, com raio mínimo de

8cm. Esta última observação deve ser executada sempre,

independente do sistema ser rígido ou flexível. Nas passagens de

tubulação ou saliências afins,deve ser executado a meia cana.

4.2.3- PREPARO DE ARGAMASSA

A argamassa impermeável deve ser preparada sempre que

possível mecanicamente.

é imprescindível que a proporção de diluição do

impermeabi1ízante esteja de acordo ao serviço a executar.

A quantidade preparada dsve ser proporcional ao consumo

previsto evitando-se acúmulo de argamassa pronta sem condição de

emprego imediato.

Page 53: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

àncol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

_ _ — _ — _______ — , —___________ —„• Pag 050

A

4 I i

4.2.4 - APLICAÇSQ

4.2.4,1 - CHAPISCO - Tem como finalidade melhorar a aderência e

funcionar como camada de transição, é constituído por argamassa

superfícle(base),caso não se dispuser, usar o traço 1:3. Não deve

de cimento e areia, no traço idêntico ao do concreto da X J

j conter aditivo, para não dificultar a aderência. J J j 4.2.4.2 - REVESTIMENTO IMPERMEÁVEL - 0 revestimento impermeável é

obtido pela aplicação da argamassa impermeável (cimento e areia, J

s no traço 1:3, preparada com solução impermeabi1izante na

proporção correspondente a natureza e exigência do serviço). A J espessura mínima admissível é de 3cm, obtida pela aplicação de

 duas camadas com espessuras de +ou- 1,5 cm. Como regra geral 4 J j apartir desta pressão,acrescido de uma espessura adicional de lcm

deve-se utilizar espessura de 3cm até 10m de coluna d'água, e

para cada 5 mca. 0 aumento deve ser sempre em camadas de +ou- 1,5

cm. Os cantos devem ser arredondados. As emendas devem ser

evitadas, se necessário for, distá-las no m i m m o 50 cm dos cantos J

e arestas. 0 intervalo entre camada deve ser de 12 hs a 24hs.

J Caso ocorra intervalos maiores proceder novo chapisco. J í I 4.2.5 - DETALHES ! - < « Cura ou Sazonament o - Saturar superfície por um período de 3 1 f dias. Casos de paredes verticais há necessidade de aspersão

J d'água de forma contínua por cerca de 1 semana. J J

i nas superfícies verticais,usando-se o mesmo processo ou areia

Pode também ser usada a aplicação de sacos ou tecidos úmidos

úmida nas horizontais

Page 54: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

kftZT f IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO oi — —

Pag 0 5 1 Vi- . . r^

Proteção - Dependendo das condições de exposição o

revestimento impermeável deve ser protegido, de acordo com a NSR-

9574 Esta proteção visa preservar a integridade da argamassa

contra agentes agressivos. Para obras comuns, como reservatórios

d'agua, paredes enterradas, etc., esta proteção pode ser

dispensada. Algumas proteções possíveis-, tintas a base de betume,

tintas a base de borracha clorada, tintas a base de epoxi .

Testes - Paredes e cortinas revestidas podem ser testadas

com facilidade pela aplicação de jato d 'agua com pressão variável

e pelo intervalo de tempo desejado. Em caso de reservatórios e

piscinas, enchê-los esperando o intervalo de tempo desejado.

Ressalte-se a orientação quanto à execução em diversas

camadas de pequena espessura,contra uma única camada de grande

espessura,visando eliminar a possibi1 idade de superposição num

mesmo ponto de defeitos.

4.3 - CR ISTALIZAÇSO

Esses sistema não s normalizado pela ABNT. Destina-se a

impermeabilização rígida contra água sob pressão positiva,de

percolação e umidade do solo em estruturas de concreto não

sujeitas a movimentações que possam provocar fissuras.

0 princípio de atuação desse produto consiste na penetração

superficial nos capilares do substrato, formando um gel que se

cristaliza, depositando compostos de cálcio estáveis e msolúveis.

0 sistema é executado pela aplicação, em forma de pintura,

de uma pasta composta de elementos especiais, aditivos minerais e

solução de polímeros, aplicada diretamente sobre a estrutura a

ser impermeabilizada, previamente saturada com água.

A grande incógnita desse sistema ê o tempo que o produto

cristalizado permanece obturando os vazios do concreto. Pois como

sabemos,exist em movimentações físicas e químicas(retrações), que

Page 55: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

P i c o /

— — • — — — — ~ — — — y.— IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 052

/ V

podem produzir fissuras no concreto. Com isso a união

concreto/cristal, irá se fissurar e permitir a permeab11 idade da

água .

Desta feita não se recomenda o sistema, onde há risco de

fissurac ão.

Caso se utilize fica a responsab11 idade por completo com o

fabricante, e com isso, ele deverá fornecer instruções de

aplicação do produto, já que os produtos não são normalizados

pela ABNT.

Tem as mesmas aplicações que a argamassa impermeável, porém

com maior risco, pelo exposto acima.

Page 56: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

L 1 ( PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

L IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO L L L U

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Page 57: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

àncol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

->

Pag- 054

I 5 - APLICACSO L L j 5.1- IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAMES

L

L L umedecimento da parede até a altura da ordem de lm, em L L

1 Em vista do custo ser baixo, é conveniente que se proceda a L

j água.

L j asfálticas, argamassa impermeável(durabi1 idade questionável),

membranas asfálticas, constituídas de asfalto oxidado estruturado L L

L asfáltica nessas estruturas, torna-se bastante difícil. No caso das mantas, aplicar a faixa de manta, envolvendo a

L [ frente superior do baldrame em toda a sua largura e descendo-se L L L

L L L

0 efeito da capilaridade provoca em solos saturados, a

ascensão capilar da água, através dos baldrames, provocando o

conseqüência a desagregação da argamassa, e formação de bolor

impermeabilização do baldrame, de forma a impedir a ascensão de

Os sistemas mais adec dos são: mantas de butil, PVC

com feltro asfáltico. Observa-se que a execução da membrana

15 cm para cada lado.

Na argamassa impermeável , deve-se aplicar uma camada e

L sobre ela uma pintura primária, envolvendo inclusive as laterais. L

L 1 é necessário um estudo de custo/benefício, para tomada de decisão

As mantas são os sistemas mais indicados tecnicamente, porém

de qual sistema a ser utilizado

L 5.2-IMPERMEABILIZACÃO DE PISOS TÉRREOS 1 t Os pisos em contato com solo, devem ser impermeabí1izados

t para e v i t a r a penetração de água, por ascensão capilar e/ou pelo JL lençol freático Essa umidade desagrega argamassas e deixa o L 1 ambiente insalubre.

Page 58: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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JkrnZ í IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0551 n. jl w — — . — _ _ _ _ _ _ — — _ — . — _ J — s

Os sistemas mais indicados são concreto impermeável, e

argamassa impermeável. 0 sistema de concreto impermeável consiste

-na execução de um contra PISO de concreto com adição de aditivos

impermeabi11zantes e incorporadores de ar, com a/c = 0,60 e

consumo de cimento mínimo de £50kg/m3. A espessura acabada deverá

ser de 7cm e sem junta de concretagem.

0 sistema de argamassa impermeável consiste na execução de

um lastro de concreto na espessura de 7cm e aplicação de 3cm de

argamassa impermeável, executada em camadas sucessivas de i cm.

Quando da execução da impermeabilização do piso

internamente, deve-se impermeabilizar também nos rodapés até uma

altura de 15 cm e externamente 60 cm. (VER DESENHO- 5.1)

0 sistema mais indicado é o do concreto impermeável.

5.3- IMPERMEABILIZAÇÕES DE BANHEIROS

Se o banheiro for de características tais, que justifiquem a

sua impermeabilização, ela deverá se proceder da forma descrita

abaixo:

Os sistemas mais adequados são: membrana asfáltica

constituída de asfalto oxidado (ou elastomérico), estruturado com

véu de fibras de vidro ou feltro asfáltico, emulsão asfáltica

estruturada com véu de fibras de vidro ou tecidos de nylon ou

poliester. 0 processo de execução devem ser os mesmos descritos

no capítulo 3 (sistemas).

No box do chuveiro, a impermeabilização deve subir até cerca

(ver desenho 5 . £)

de 50cm nas paredes e impermeabi1izar 50cm dos pisos limítrofes

Tomar cuidado no detalhe de embutimento da impermeabi1izaçio

no ralo. Deve-se tomar cuidado na execução da camada de proteção,

para não perfurar a impermeabi1izaçIo e também para que a

Page 59: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encof i

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 056

L

I

superfície acabada fique com caimento adequado para o ralo

0 preparo da superfície é semelhante ao executado em lajes

de cobert ura .

Porém achamos que hoje na Encol, dificilmente encontraremos L L banheiros que tenham características que justifiquem sua L L L bem acentuado para os ralos (de preferência 2%), detalhe nos L L i de acabamento do PISO.

L L

L L Pode ser aplicado na face interna ou externa , sendo

impermeabilização. Independente disso, executar sempre caimento

ralos (ver Normas de Serviço) e rejuntamento perfeito do material

5.4 - IMPERMEABILIZAÇÃO SUB-S0L0S

5.4.1 - CONTRA ÁGUA DE PERCOLAÇÃO

preferível a aplicação na face da pressão d'agua. 0 sistema mais L i indicado é o de argamassa impermeável, sendo que a estrutura não

pode estar sujeita a trincas solicitadas. Se existirem trincas ou

possibilidade de, utilizar impermeabilização flexível.

Apicoamento do concreto, seguido de lavagem, aplicação do

A espessura mínima é de 3cm A superfície a ser tratada deve ) estar preparada com todos os detalhes descritos anteriormente

L tais como, arestas em meia cana etc. U L j chapisco de cimento e areia, no traço 1:3 Aguardar 24 hs.

Aplicar a argamassa impermeável, como descrito em sistemas I-I rígidos (Cap 4), em camadas de aproximadamente icm. As emendas de

l_ construção devem ser tratadas a base de resina epoxi.

5.4.2- CONTRA PRESSÃO FREÁTICA DE ATÉ 2MCA

A norma NBR-9574 define o sistema de membrana asfáltíca I-| constituída por asfalto oxidado, estruturado com feltro asfáltico

!

Page 60: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

W/ICO/ ( IMPERMEABILIZAÇÃO ~E ISOLAMENTO TÉRMICO j Pag. 057

Quando há pressão frsática, não se deve usar emulsão se a

opção for membrana

A impermeabilização deve ser feita sempre qus possível na

face da pressão positiva. Caso contrário, utilizar parede contra

p ressão.

Proceder o preparo da superfície, deixand-o-a limpa e seca.

A execução da membrana asfáltica deverá ser feita como

descrito anteriormente, tomando-se cuidado ao tempo de secagem da

pintura primária. Ao se executar a demão de asfalto oxidado a

imprimação deve estar seca.

Começar pelas cortinas e pilares, e só depois a execução da

membrana do piso.

A proteção mecânica deve ser iniciada pelo piso com

argamassa de cimento e areia, no traço 1:4, em espessura de 3 a 4

cm, subindo nos perímetros +ou- 10 a 15 cm.

Após secagem e cura da argamassa de proteção horizontal

executar a laje de contra pressão armada e calculada para se

contrapor a pressão freática.

A seguir, executar a proteção das cortinas e pilares,

através da execução de um chapisco de cimento e areia no traço de

1 3 e aguardar £4hs.

Após a execução do chapisco, construir uma parede de

alvenaria de contra pressão, de tijolos maciço de barro, assente

com argamassa de cimento e areia, desde o piso até o teto,

prensando- a nas vigas ou lajes superiores, enchendo os vazios

com a mesma argamassa.

5.4.3 - CONTRA PRESS20 FREÁTICA ACIMA DE 2 MCA £ ESTANDO 0 SUB-SOLO IMERSO

Page 61: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jncol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pog.058

L I A impermeabilização d e v e s e r e x e c u t a d a p e l a f a c e e x t e r n a .

L L L I L

I

l

Caso contrario, utilizar bom dispositivo de contra pressão.

As juntas de dilatacão, além do selante, deverão conter um l t reforço impermeab11ízante antes de se executar a

impermeabilização e outro após a execução da impermeabilização, ! L cobrindo a junta numa largura da ordem de 50cm de cada lado. As L L j pressão devem ficar defasadas.

juntas das lajes a serem impermeabilizadas e da laje de contra

Procedimentos prehainares:

- Rebaixamento do lençol freático;

- Compactação do solo de fundação;

- Lançar uma camada drenante de brita com espessura de 15 a L 2@cm

- Recobrir esta camada com feltro asfáltico tipo 500/300;

' - Executar lastro de concreto com espessura de no mínimo 10 L

cm, com largura no mínimo de 50 cm dos limites das

l~ cortinas L L ) Aplicação da impermeabilização.

Sobre o lastro executar a membrana asfáltica, com asfalto u j oxidado e feltro asfáltico, como descrito no capítulo de

) sistemas, observando o número de camadas de feltro

asfaltico, em função da sobre-carga imposta;

)_ - Executar proteção mecânica, c/ argamassa de cimento e

j areia, no traço 1:5, com espessura de 4cm;

| - Inicia-se a impermeabilização das cortinas, com execução

semelhante a do piso, retirando-se a proteção mecânica I-u f forma a expor a impermeabilização do piso, para a r

executada nos 50 cm maiores que o limite das cortinas, de

execução da emenda;

Page 62: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encef IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ) ( ^ 0 5 9

( I - Executar a emenda da impermeabilização do piso com a que l J i ' proteção mecânica, através de um chapisco como descrito i l 1 alvenaria de tijolo de barro, assente com cimento e areia;

L L I l l

está sendo executada nas cortinas;

Estando pronta a membrana impermeab11izante executa-se a

anteriormente, seguido da execução de uma parede de

- Proceder o reaterro

5.5 - IMPERMEABILIZAÇÕES DE POÇOS DE ELEVADORES 1 X

1 5.5.1 - Na presença de umidade e águas de percolação 1 I 1 impermeabilização, executando um sistema impermeab11izante com

aplicação de argamassa impermeável, numa espessura da ordem de 3 JL i a 5cm, preferencialmente pela face externa, podendo neste caso, a

Nesta situação o sistema indicado, consiste na

camada impermeabí1izante, devido a vibração imposta a esses

elementos, que poderão causar rupturas, por se tratar de uma

A argamassa deve ser aplicada como já descrito

execução ser feita pela face externa. I j Todos os fixadores ou guias, deverão estar situados acima da I

L 1 impermeabi1ização rígida i L I anteriormente, em camadas de 1 a 1 , 5 c m L 1 L I A impermeabilização poderá ser executada pela face interna L ou externa, sendo mais indicado pela face externa. L IL No caso de face externa, utilizar o mesmo procedimento

5.5.S - IMERSOS SOB PRESSÃO FREÃTICA

descrito para impermeabi1ização de sub-solos imersos sob pressão

freátíca

Page 63: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol JL

r~ — —•— — — — — ~ — IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 060

A impermeab i l i zação na face in te rna só é v i á v e l , quando na X

construção for previsto um recuo de 10 a 15cm, em todas as faces

do poço, de forma a possibilitar a execução do sistema X impermeabi1ízante e da parede de contra-pressão.

i X

X

X

A

í

Os sistemas recomendados são as mantas asfálticas e X

membranas de asfalto oxidado ou elastomérico estruturado com

-A feltro asfáltico, X

x X A proteção mecânica deve ser: X

X espessura de 3 cm;

X

x X

Paredes - Execução de uma parede em alvenaria de meio X

X J. altura;

Piso - execução argamassa cimento, areia, traço 1:5,

Lastro de concreto armado com espessura de 7 a 10 cm, que

tem finalidade de contrapor a pressão freática

tijolo, assente com cimento e areia, executada em toda

Revestimentos com argamassa de acabamento

5.5.3 - SOB PRESENÇA DE UMIDADE CONSTANTE E EVENTUAL PEQUENA A PRESSÃO HIDROSTÁTICA

São pré-requisitos desse sistema, esteja funcionando o X 2 sistema de rebaixamento do lençol freático e a superfície a ser

impermeabilizada possa permanecer seca por aproximadamente 15

dias.

Preparo da superfície com apicoamento, tratamentos dos A A A - Aplicar uma demão de argamassa de cimento e areia, com j

de 1 cm. Aguardar secagem. X l - Aplicar uma segunda camada de argamassa de resina de base

traço de 1:3 sem hídrófugos. Aguardar 24 hs

epoxi com carga de quartzo, numa espessura de 3 a 5 cm. A Aguardar durante 7 dias <polimarização). A

Page 64: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

vncol i

IMPERMEAB IL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO —X

Pag. 0 6 1

L I L

L

L I i

l

L I

Deve-se executar no piso, um lastro de aproximadamente i ©

cm, para fixação de guias, suportes e roldanas, pois por ser um

sistema rígido, provoca vibrações, que comprometem a !

L impermeabi1 idade do conjunto.

L 5.6 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ELEVADOS

Nesse tipo de estrutura, deve-se certificar-se dos cuidados L I obtidos na fase de cálculo estrutural, moldagem e cura do

concreto, objetivando-se uma estrutura estável, sem riscos de fissuração;

.Cálculo no estádio 1

.Dimensões regulares <ou= 3,0 cm

L Espessuras de paredes >ou= 80cín

.Taxas ds armadura compatíveis à boa técnica de vibraçao

Cura bem feita

.Detalhes da armadura compatíveis com a boa técnica de L , vibração

! .Vibração perfeita. L JL L sistema de argamassa impermeável

Caso estes cuidados sejam observados, pode-se utilizar o

Caso o reservatório não se enquadre dentro destes cuidados,

utilizar sistemas flexíveis.

Observar toxidez desse produtos e aprovação pela t j concessionária de . Água e Esgoto.

L L L i - Deverá estar instalada toda tubulação que atravessa

Procedifltentos preliminares

paredes e pisos;

Os tubos nao poderio ter flanges nas faces internas em

1 contato com o revestimento, e não devem ter emendas L V. eibutidas no concreto.

Page 65: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

1C IMPERMEAB IL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO Pag, 062

Nas faces internas todos os tubos perpendiculares a

parede, devem passar para fora desta de 5 a Í0 cm, mesmo

o de limpeza, e ter um rosqueamento para facilitar a U | aderência

U j Preparação de Superfície:

- Remoção de toda incrustado da parede.

, - Limpeza com escova de aço e apicoamento geral. Todos os

J cantos devem ser arredondados com raio mínimo de 8 cm ou

j chanfrados a 452

- Chapisco com cimento e areia, no traço i:3.

Aplicação argamassa de cimento e areia peneirada com

granulometria de no máximo 3mm, sem hidrófugo, no traço

i : 3, com acabamento desempenado, porém não alisado. U Aguardar secagem por 3 semanas.

h I-

Os sistemas impermeab111zantes recomendados sao: Membranas

I asfálticas executada com asfalto oxidado, a quente, e estruturado

nos ângulos com véu de fibras de vidro, Mantas asfálticas, e as I-

j Mant as de But 11 .

Deve-se evitar sistemas na forma de solução, pois nos

| recintos fechados, com o despreendimento do solvente, poderá

ocorrer explosão, pondo em risco de vida os ap1icadores

Deve-se também evitar a aplicação de sistemas na forma de i-j emulsão dada a dificuldade da evaporação da água do produto

impermeabilizante.

I- Quanto a proteção mecânica: U

inclusive na meia cana, de uma argamassa em c iment o e

Recomenda-se a aplicação no fundo do reservatório

u areia no traço 1:3, com espessura ds 3 a 4cm

Page 66: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

enco l GE IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Po'g 06 3

Na face interna da tampa , ferro e paredes laterais, acima L I da linha d'agua ficam condensadas os componentes do tratamento i , , d agua que causam uma acentuada e contínua corrosão nas armaduras L j da estrutura. Para evitar esse inconveniente, deve-se proteger

esses locais com tinta epoxi, tinta à base de borracha clorada ou L L L A face externa da cobertura dos reservatórios deverá ser

Pint ura asfáltíca

impermeabilizada da mesma forma indicada para as lajes de L ; cobertura.

5.7 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ENTERRADOS

A superfície a ser impermeabilizada deverá atender aos

mesmos requisitos prescitos para os reservatórios elevados.

é necessário que os reservatórios enterrados sejam

desvinculados da estrutura do edifício, e se tenha tomado os

mesmos cuidados observados nos reservatórios elevados, para se

i

obter uma estrutura sem riscos de f i s s u r a ç ã o . Neste caso,

utilizar sistema de argamassa impermeável. Caso contrário

utilizar sistema flexíveis.

Porém o sistema impermeab11izante mais empregado é o de

argamassa impermeável, desde que atendidas as condições já

descritas

Para que o sistema apresente um bom desempenho, a estrutura

não pode apresentar fissuras advindas de movimentação. Os cantos

deverão estar arredondados com raio de 8 cm ou chanfrados a 45o.

A aplicação do sistema impermeab 11 í zante consistirá de um

chapisco traço 1:3, execução da camada de argamassa impermeável

com cimento , areia e hidrófugo, traço 1:3:0,05, fator água

cimento 0,60 e espessura por demão de icm Aguardar secagem de

IHhs a 24hs .

Page 67: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

f *nc&l

IMPERMEABIL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO j ^POG Q64

L L L

L

L

f

Aplicação de nova camada de argamassa. Caso o intervalo I t L ultrapasse £4hs, proceder novo chapisco.

A tampa do reservatório devera receber o mesmo tratamento

prescrito para os reservatóríos elevados.

I Caso necessite-se de acabamento interno, este deverá ser L

feito após a aplicação de uma nata de cimento e areia peneirada

j_ com grãos de no máximo, Imm, e hidrófugo no traço 1:1:0,05, a/c =

0,60 com acabamento em desempenadeira de aço. L L 5.8 - IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISCINAS

j 0 preparo da superfície é o mesmo para reservatórios

moldados no local. Deve-se proceder o arredondamento dos cantos L

com argamassa de cimento e areia.

Os sistemas mais recomendáveis são os de argamassa

impermeável se a piscina estiver enterrada e desvinculada a I-j estrutura, e de mantas asfalticas PVC ou BÜTIL, se a piscina

estiver vinculada à estrutura, ou elevada

sobre o qual será aplicado o revestimento previsto

! - Argamassa Impermeável: I

é aplicado numa espessura de 3cm em traço de 1:3:0,05 de

cimento, areia e hidrófugo, respectivamente Este sistema somente

poderá se aplicado quando a estrutura não está sujeita a

fissuramento. Sobre a superfície preparada, chapisco de cimento e

areia no traço 1:3, aguardar a secagem. Aplicar argamassa

impermeável, em camadas de no máximo Icm. Sobre a camada de í argamassa impermeável, executar um chapisco de cimento e areia I

Page 68: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoí i

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TERMiCO >

Pag 065

L L

- Mantas Asfálticas 1 A Sobre o subs t r a to devidamente preparado executa r o s i s t ema X

X

X A p l i c a r uma nata de cimento e a r e i a contendo a d i t i v o de s p o x i ,

para p r o p i c i a r maior aderênc ia da nata à manta. Sobre a na ta X aplicar um chapisco e areia 1:3, sobre o qual será executada uma

de mantas a s f á l t i c a s , da mesma maneira d e s c r i t a a n t e r i o r m e n t e .

casada tíe argamassa de cimento s areia, traço 1:4, armada com i. . tela galvanizada. Sobre a argamassa executar revestimento final

i previsto. L X x - Mantas Butil § PVC

Essas santas devem ser aplicadas da mesma forma escrita no X.

capítulo referente a mantas políméricas. Observar os cuidados a

fissuramento da estrutura, no sistema acabado, e também no

serem tomados quando do enchimento ou esvaziamento de piscinas e X i reservat óríos. Quando do enchimento ou esvaziamento, a operação

1 não deve ser feita de forma rápida pois poderá ocorrer o .L X

1 sistema impermeab i 1 izar.t e, quando se tratar de sistemas

rígidos(argamassa impermeável). Caso da utilização de butil Jl f observar detalhes para fixação da manta na vertical. X X i L Se a jardineira foi concentrada junto com a laje, a L L i 0 tubo de saída deve ser drenado, ©ncamisando-o (DESENHO 5.4)

5.9 - JARDINEIRAS

impermeabi1izaçio deve passar por cima da jardineira (DESENHO 5.3)

0 sistema mais apropriado é o flexível, membranas

asfálticas, ou sintas asfálticas, butil ou pvc .

Se a floreira ou jardineira for no solo, faz-s® correlação L ? cosi o sub-sola enterrado. Assim pode-se utilizar o sistema

l rígido, desde que se garanta a não fissuraçio.

Page 69: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

9ncoi

j I F 3CEDIMENT0S PRELIMINARES NO TRATAHENTO DE

' IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO A

A

A

A

J

A

A

J A J

A A A

A A A A | C O B E R T U R A S

A 1 A A A

X A A X 1

A A

1 J 1 i i 1 i 1 1 1

Page 70: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

IMPERMEAB LIZAÇÂO E ISOLAMENTO TÉRMICO / -

Pag. 067 V» encol

L , 6 - COBERTURAS

1 L

L

L Sabe-se que o conc re to , dev ido as suas c a r a c t e r í s t i c a s

p a r t i c u l a r e s , não confe re i so ladamente , todos os parâmetros L I n e c e s s á r i o s a uma cobe r tu ra , como por exemplo, estanqueidade e

6 . 1 - PARTES DE UHA COBERTURA DE CONCRETO

Com base nas normas b r a s i l e i r a s e e s t r a n g e i r a s , pode-se

i s o l a ç ã o t é r m i c a , dent re ou t ros . L t Ad i c ionou-se então às c o b e r t u r a s de conc r e to , casadas com

A c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c í f i c a s , v i s ando completar e/ou c o r r i g i r o L

desempenho tias cobe r tu r a s , con f e r i ndo maior d u r a b i l i d a d e aos

L m a t e r i a i s componentes. L L

X d e f i n i r as d i v e r s a s camadas componentes de uma cober tu ra de

c o n c r e t o , como sendo: L L L - Supor te da insperaeafa i 1 i zaçSo : p a r t e da cons t rução sobre a qual L L L - E s t r u t u r a P o r t a n t e : pa r t e da cobe r tu r a des t inada a r e s i s t i r ao L L l isnpermeabil i zação , ou sobre o qual repousa e s t e supor te .

Camada de r e g u l a r i z a ç i o : camada des t i nada a p repara r o supor te L . da impermeabi1ização para o receb imento des ta . Sua função é

L s u p r i m i r i r r e g u l a r i d a d e s , dar acabamento adequado de can tos e L

a r e s t a s , i r redondando-as , e p r o p r i c i a r caimento mínimo de i%

t em d i r e ç ã o aos c o l e t o r e s de águas p l u v i a i s , quando o supo r t e L L I - Impersieabí 1 í x a ç l o : p ro teção da cons t rução con t ra a passagem de

é a p l i c a d a d i re tamente a impermeab i l i zação

peso p r ó p r i o e às s o l i c i t a ç õ e s , que c o n s t i t u i o supor te da

da i m p s r m e a b i l i z a ç i o não a tender a e s t e s r e q u i s i t o s

l í q u i d o s . Compreende m a t e r i a i s , componentes, a c e s s ó r i o s L j s s s e n c i a s para munir a c o b e r t u r a d® uma maneira estanque a

t água. L

Page 71: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi C

F IMPERMEABIL IZAÇÃO Ê I SOLAMENTO TÉRMICO Pag. 09 7

Camada d* Stparaçio: m1 emento disposto entre duas camadas da L 1 cobertura para impedir a aderência, e permitir movimentos I

di ferenc iais. JL

I - IsolaçIo Téraúca: elemento constituído de uma ou várias camadas

de materiais isolantes, cuja função é reduzir as trocas de JL

calor entre o interior e o exterior do edifício.

Barreira de Vapor: camada estanque ao vapor d'agua, cuja função 1

é limitar a migração do vapor d'agua às camadas superiores

1 (CLIMAS MUITO FRIOS). 1 JL.

L colocada sob a impermeabi1ização ou sob a barreira de vapor,

destinada a equalizar a pressão de vapor, podendo 1 eventualmente comunicar-se com o exterior, é também conhecida

Canada de Difusão e Equalizaçao da Pressão de Vapor: camada

eventualmente de ação mecânicas. (Ver DESENHO ó.i).

6.2 - SOLICITAÇÕES

simp 1 essisnt e como c amada de difusão. L

f - Proteção: camada sobrejacente à impermeabilização, com

L finalidade de protegê-la da ação dos agentes atmosféricos e K

L

I A impermeabilização de uma cobertura, sofre diferentes

solicitações em função da forma, acessibilidade, proteção e L ( característ icas. )

L L L Pode-se classificar as cobertura® de conereto quanto a forma: L

L I Curva - Com curvat ur» s imp1 es I

6.2.1 - FORMA DA C03ERTURA

Plana - Vertical

- Horizontal

Cosa curvatura dupla

Page 72: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

? n c o / IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g. 069

i Complexa. i

X

X Essas variações de forma geram diferentes solicitações sobre JL

X

1 exigências diversas quanto a aderência, resistência a tração,

cisalhamento, escorrimento, etc., além de limitarem os métodos X i construtivos (métodos de f i n a d o da impermeabi 1 ização) . A

Ressalta-se que a NBR-9574, exige que a superfície a ser

impermeabi1izada possua caimentos de no mínimo IX em direção aos

coletores de águas pluviais. Dest a forma, para fins de análise de

impermeabi1izaçces, a cobertura horizontal terá o mesmo

compor t arnent o que as coberturas planas de pequena inclinação ( 1%

a 5%) .

a impermeabi1ização As inclinações planas ou curvas, implicam em

exigência de impermeabi1 idade é menor, quando a inclinação é X

acentuada, devido à maior velocidade de escoamento © menor

1 espessura da lâmina d'afua. 1 JL

1 6.2.2 - ACESSIBIL IDADE DA COBERTURA

Quanto à acessibilidade, as coberturas de concreto podem ser

classificadas em; 1 - INACESSÍVEL 1

- ACESSÍVEL AOS PEDESTRES

I - ACESSÍVEL AOS VEÍCULOS L i l - OUTRAS

ESPECIAL - COBERTURA JARDIM

é claro que, devido a acessibilidade das coberturas e do 1 t I tipo de proteção, recairão sobre a impermeabi 1 ização diferentes

solicitações Mecânicas, que influenciarão sobremaneira m l

definição do sistema a ser adotado, daí a importância do seu L. 1 @st udo.

Page 73: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi »

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pog. 0 70

L L a estrutura portante (quando não existir regularização), a camada L L L camada de grande interação com a impermeabilização, é L L . - Textura;

L U l

6.2.3 - SUPORTE DA IMPERMEABILIZAÇÃO

Pode fazer cumprir a função de suporte da impermeabi1ização

de regularização e o isolamento térmico. Como é o suporte, uma

extremamente importante conhecer suas propriedades quanto:

- Características higrotérmicas;

- Compatibilidade química com a impermeabilização.

1 - Resistência ao pune ionament o; L

- Resistência à compressão;

l - Movimentação (térmica e outras); L L L - Caracteristicas ao fogo; L L . Cada característica acima irá influenciar na escolha ou no

' dimensionamento do sistema de impermeabilização. L L L 6.S.4 - ESTRUTURA PGRTANTE

Gu&nt o maior a probabi1 idade d® fissuração, movimentação L | devido a cargas acidentais, movimentação térmica, etc., da

estrutura port ante, maiores serão as exigências à

impermeabilização.

* A fissuração da estrutura port ant e depende de d iversos

fatores. estado de tensões sob carga permanente e acidental,

I heterogeneidade de material, retração do concreto, tensões em I I } interferências construtivas.

estruturas hiperest át icas devidas às movimentações t érmicas,

Do ponto de vista construtivo, a estrutura portante pode ser L i moldada no local ou pré-moldmda. Ho geral, a estrutura moldada no

L- local, apresenta menores problemas de impermeabilizaçio, dada ao L V., menor numero de juntas

Page 74: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

tíncol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO T É R M I C O fpqg- 0 7 l ]

L L L L L L L L L L L L L }_ L L L L L L L

As e s t ru tu r a s portantes podem ser cons t i t u í da s de concreto

armado ou concreto protendido. No ponto d© v i s t a da

íBipermeabi 1 idade da es t ru tura por tante , o uso de concreto

protendido é altamente f avo ráve l . No caso de protsnção t o t a l

nenhum ponto da peca é s o l i c i t a d a à t ração , sob ação da carga

persaneríts * a c i den ta l , o que f a c i l i t a sobre maneira o sistema

impermeab i1 ízan t s.

A NB-279/75, (Subst i t u ida pela NBR-9574), c l a s s i f i c a v a as

e s t r u t u r a s portantes quanto a f i s su ração ;

DE PEQUENA FISSüRAÇSO (aber tura de f i s s u r a s menores ou

i g u a i s a 0,5mm)>

- SUJE ITA A TRINCAS E FISSURAS.

Dado a grande d i f i cu ldade que cons i s te de prevei—se f i s s u r a s

pelos métodos de cá l cu lo cor rentes , a de f i n i ção da ABNT é ú t i l ,

ainda que na p r á t i c a apenas q u a l i t a t i v a .

6.3 - DETALHES

L L L U

L l

6.3 .1 . - CAMADA DE REGULARIZAÇÃO

Segundo a N8R-9574, a s u p e r f í c i e sobre a qual v a i ser

ap l i cada a impermeabil ização (suporte da impermeabi1ização>, deve

apresentar-se regu la r , l i s a , sem protuberânc ias ou ma te r i a i s

desagregados, a res tas m cantos arredondados com diâmetro mínimo

de Bem e caimento mínimo de i% em d i r e ç l o aos c o l e t o r e s de águas

p1uv i a i s .

Deve-se sempre que poss í ve l , ser ev i tado o uso de camada de

impermeabi l ização, passando a e s t ru tu ra portante a atender a

es tes r e q u i s i t o s , Para tanto é necessár io a observação j á na

concretagem, de deta lhes , t a i s como: ca iment o mínimo,

ar redonda iento de cantos « a r e s t a s , e t c . Neste caso, par

el imina?—se as i r r egu la r idades da s u p e r f í c i e , deve-se ut i1 ilar J

Page 75: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

**ncoi

— — — \ -N IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 072 _ __ _ _ _ _ _ _ ,J '

povi1hamento de c i ment o e a r e i a f i n a , no t r a ç o 1 : 2 , 5 < em

vo lume ) , an tes do i n í c i o da pega do c o n c r e t o , sendo dado

acabamento com desempenadeira de madeira ou f e l t r o , molhando com

brocha quando n e c e s s á r i o . E s t e procediment o v i s a e l i m i n a r as

i r r e g u l a r i d a d e s da s u p e r f í c i e . Antas de se op ta r p e l a e s t r u t u r a

p o r t a n t e coso supor te da i ape rmeab i l i zação , sem u t i l i z a ç ã o da

camada de r e g u l a r i z a ç ã o deve ser e fe tuado um estudo de

v i a b i l i d a d e econômica en t r e o cus to x b e n e f í c i o , das a l t e r a ç õ e s

provocadas na forma e ou t ros procedimentos, comparados com a L I execução da argamassa de r e g u l a r i z a ç ã o , sem os procedimentos

® a n t e r i o r e s . I-

R e s s a l t a - s e que em c o b e r t u r a s que apresentem grandes

L i n c l i n a ç õ e s (abóbodas, cúpu las ou l a j e s p l anas i n c l i n a d a s ) não L deve ser u t i l i z a d a camada de regu1 a r i z a ç a o , que pode desprender-

ia s e , sendo o b r i g a t ó r i a a preparação da e s t r u t u r a p o r t a n t e d e s c r i t a

an t e r iormente . L j Caso esses proced iment os não forem executados , a cassada de

r e g u l a r i z a ç ã o deve ser executada com os s e g u i n t e s proced iment os: L

j i - Limpeza e remoção de i n c rus t ações e e v e n t u a i s r e s íduos

L de madei ra , e spec i a lmente os en te r rados no conc re to , na

u L U I

L k i -

K

s u p e r f í c i e a ser r e g u l a r i z a d a .

2 - A p l i c a ç ã o de uma camada mono l í t i c a de argamassa de

c imento e a r e i a , t r a ç o 1:3 em volume, de espessura mínima de 2

cm, desempunada a madeira ou f e l t r o , dando os dev idos ca imentos e

' ar redondamentos. Dado ao caiment o mínimo de í% e ao vão da L , s u p e r f í c i e , e s t a camada pode-se apresen ta r com peso c o n s i d e r á v e l ,

t devendo s e r p r e v i s t o na c á l c u l o e s t r u t u r a l . I

Caso não tenha» s i do p r e v i s t o s reba ixos para embut imento da

| borda tía í ispermeab i 1 i z ação , devem se r abe r tos e arrrematmdos na L l

fase de execução da cassada de regul arização

Page 76: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

a encol

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 07 3

1 6.3.2 - RODAPÉS

D© acordo com o que p recon iza a NBR-9574, a

impsrmeabi1 ização deve-se entender nos rodapés no mínimo 20 cm

acima do p i s o acabado. E para que se e v i t e o desprendimento do

impermeab i l i zação ou a i n f i l t r a ç ã o d 'água por d e t r á s da mesma,

devem se observadas os s e g u i n t e s cu idados :

A p l a t i b a n d a não deve ser executada com t i j o l o s ou b locos

vasados , deve se r u t i l i z a d o t i j o l o maçico ou p r e f e r e n c i a l m e n t e

c o n c r e t o . Caso se u t i l i z e , p rocu ra r execu ta r uma argamassa

bas t an t e r e s i l i e n t e e impermeável .

A borda da impermeab i l i zação deve se r embutida, o que pode se r

o b t i d o , executando-se uma c a n a l e t a de no mínimo 2x2 cm na

a l t u r a adequada (VER DESENHO 6 . 2 . a ) .

De p r e f e r ê n c i a , deve se r p r e v i s t o r eba ixo de forma que a

prot eção mecânica não r ep r e sen t e um acrésc imo de espessura na

P l a t i b a n d a (VER DESENHO 6 . 2 . b >

Pode-se u t i l i z a r também ao i nvés da reent rânc i a , uma s a l i ê n c i a

pré-ssol dada, ou moldada no l o c a l ; ou t ra a l t e r n a t i v a é a

u t i l i z a ç ã o de rodapé de concre to pré-moldado para f i x a ção da

borda da impermeab i1 ização . (VER DESENHOS 6 2 .c e 6 2 .d ,

r s s p e c t i v a m e n t e ) .

Os mesmos d e t a l h e s devem ser observados nos rodapés de p i l a r e s

ou paredes e x i s t e n t e s na cobe r tu ra (VER DESENHO 6 . 3 ) .

Nos s i s t e m a s independentes , deve-se c o l a r a impermeab i l i zação

em todas as s u p e r f í c i e s v e r t i c a i s .

R e f o r ç a r as impermeabi1izaçSes nas mudanças de p l anos ,

v e r t i c a i s ; nos s i s t emas mu l t i capa ( a s f a l t o oxidado c/ f e l t r o

asfáltico, emulsão a s f á l t i c a c/ véu de f i b r a de v i d r o , e t c ) ,

esta r e f o r ç o é executado «ntreaeando-se camadas de

Page 77: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

— — — — — — N \ IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 074]

}Í1CQÍ V.» - . J V»— .—'

r e f o r ç o . ( V E R DESENHO 6 . 4 ) .

6 . 3 . 3 - PECAS QUE ATRAVESSAM A COBERTURA

Os tubos das i n s t a l a ç õ e s de esgoto,água f r i a , água quente,

v e n t i l a ç õ e s , e l é t r i c o s , t e l e f ô n i c o s , e t c . , a t ravessam com

f r eqüênc i a as e s t r u t u r a s de conc r e to .

No l i v r o do p r o f . P i r o n d i , são fo rnec idos a lguns d e t a l h e s

para v á r i o s e lementos de i n s t a l a ç õ e s . Os que não são de F e r r o

Fundido e Ga l van izados são e n v o l v i d o s por um tubo m e t á l i c o , por

duas razões :

- e v i t a r o dano mecânico dev ido a movimentação da l a j e ;

impedir o con t a to da impermeabi1ização com o tubo

p l á s t i c o , que não r e s i s t e a s o l v e n t e s o rgân i cos , p r e s e n t e s em

grande p a r t e dos m a t e r i a i s de impermeab i l i zação . Chaminés e tubos

de água quente ou vapor , devem ser i s o l a d o s , para não so f re rem os

e f e i t o s dev ido a movimentação té rmica do supor te da

impermeab i l i zação . (VER DESENHO 6 .5 )

Observe-se a e x i g ê n c i a , em todos os d e t a l h e s , de que a

impermeab i l i zação e l e v e - s e no mínimo 2@cm acima do p i s o . 0

encontro da impermeabi1ização com o tubo deve se r r e f o r ç a d o da

mesma maneira que nos rodapés .

Alguns d e t a l h e s de tubos m e t á l i c o s e não m e t á l i c o s são

suger idos p e l o DTU 4 3 . í (VER DESENHO 6 . 6 ) , ass im como ar remates

nos tubos em caso de u t i l i z a ç ã o de s istema p r é - f a b r i c a d o s . ( VER

DESENHO 6 7)

6.3.4 - RALOS A ímpersneabi 1 i z a ção deve ser levada a té dent ro dos r a l o s ,

caso c o n t r á r i o poderá o c o r r e r uma i n f i l t r a ç ã o e n t r e a

impermeab i l i zação e a f a ce e x t e r i o r do r a l o .

Page 78: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

tíncol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO fpqg- 0 7l]

Os r a l o s devem es t a r colados quando a camada de

regu la r í zação for executada, devendo o seu topo e s t a r tangente a

face super ior da camada de r egu l a r i zação . Caso o r a l o tenha s ido

ins ta l ado facendo a l a j e , a camada de r e g u l a r i z a ç ã o deve ser

suavemente reba ixada na reg ião próxima ao r a l o , a t é a t i n g i r a

borda do r.esro. A impermeabi l ização deve f i c a r per f e i t ament e

ader ida à face i n t e r n a do r a l o . (VER DESENHO 6 . 8 )

0 encontro da impermeabi1izaçlo com o r a l o deve também

receber r e f o r ç o , ent remeando-se camadas a d i c i o n a i s de armadura,

no caso de s i s temas moldados no l o c a l . Nos s i s temas pré-

fabr i cados pode-se obter o r e f o r ç o conforme DESENHO 6.9 .

I I

J

J.

J J

i I 1 i ) i L I I

6 .3 .5 - SOLEIRAS

Nos casos de cômodos cobertos com acesso a área externa

impermeabi l izada, a impermeabi l ização deve aden t r a r no mínimo 50

cm na reg ião cober ta (VER DESENHO 6 . 1 0 a > .

Ex i s t i ndo grades, contra marcos ou c a i x i l h o s , e s t e s devem

ser assentados antes da impermeabi l ização, acima da argamassa de

r egu l a r i zação , p o s s i b i l i t a n d o que as grapss sejam e n v o l v i d a s com

arremate impermeável . (VER DESENHO 6 .10.b )

Ex i s t e a p o s s i b i l i d a d e da ga ran t i a da es tanque idade , a t r a v é s

da ap l i cação de um se l an t e sob a s o l e i r a , dispensando a

penetração de 50 cm sob a reg ião cober ta . (VER DESENHO 6 10 . c ) .

6 .3 6 - JUNTAS DE DILATAC&0

6 . 3 . 6 . 1 - INTRODUÇÃO

A NB-i/78 precon iza , que o c á l c u l o da i n f l u ê n c i a de

t empe rat ura , pode ser d ispensado, quando os v£ros e® p l a n t a , n lo

t i ve rem di«sens5es (não int erromp i d a s ) , supe r io res a 30 si.

Page 79: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

^ricoi IMPERMEABIL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 076

V, • •

L Assim os c a l c u l i s t a s e s t r u t u r a i s , u t i l i z a m bas tan te e s t e

parâmetro, prevendo jun tas de d i l a t a ç i o , que seccionam os k

e d i f í c i o s nos planos v e r t i c a i s , surgindo assim j u n t a s de

^ d i l a t a ç a o nas cober turas de concreto. k

Pode-se d e f i n i r como se l an t e , qualquer ma te r i a l u t i l i z a d o

k para to rna r j u n t a s ou aber turas estanques à passageai de s ó l i d o s , k 11quidos ou gases. Os seiant es se dividem em p re- f ab r i c ados e

L, moldados no l o c a l . Os sa lant es soldados no l o c a l sao denominados k

k

PVçsSo os mais u t i l i z a d o s no B r a s i l . Outros t i p o s de vedantes k k k de pol imetano, impregnada com betume ou out ros , s l o u t i l i z a d o s em k k

«ast iques.

6 .3 .6 .2 - SELANTE5 PRé-FABRIÇADOS

As chapas ga lvanizadas e lâminas de cobre e mata-juntas de

p r é - f a b n c a d o s , t a i s como granetas de borracha, cordões de espuma

juntas de -s í sos e esquadr i a s

CHAPAS GALVANIZADAS - podem ser empregados nos casos de v i g a s k

i n v e r t i d a s ou muret as. (VER DESENHO 6.11)

k - LÂMINAS DE COBRE - A junta é vedada u t i l i z a n d o - se uma "sanfona k k L p r e f e r ê n c i a deve ser embutido no concre to . (VER DESENHO <6.12). I Nao se recomenda o chumbamento sobre a l a j e , a nâo ser que as L

r e e n t r i n c i a s , sejam preenchidas com mastique betuminoso,

m e t á l i c a " , de cobre recozido (Chapa - Numero 24) . 0 p e r f i l de

*c l an t es moldados no loca l (Has t i ques ) .

devido a j un ta nSo morder a impermeab i1 i zação , que passa sobre L

e l a . Dado ao custo a l t o do m a t e r i a l , e s te s e l a n t e c a i u em

k desuso, tendo s ido subs t i t u ído pe los mata-juntas de PVC ou L L L - MATA-JUNTAS DE PVC - s l o p e r f i s de PVC e l á s t i c o , d i s p o n í v e i s em

d i ve r sos formatos ® l a rgu ras , que var iam de 12 a 35 CM. (VER L

DESENHO À . 1 3 ) . Suas abas devem f i c a r imersas no concre to . O l

Page 80: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

/ Pag. 0 7 7

S..i, ,. -i

espaço sobra o mat a- j unt a pode ser f e i t o por mast ique

bet uminoso (VER DESENHO 6 14) .

Os p e r f i s de maior l a r g u r a r es i s t am a p ressões de águas

^ ma io res . Os p e r f i s de menor 1argura (12 a 15 cm) são s u f i c i e n t e s

para os e s f o r ç o s de uma c o b e r t u r a . E s ta so lução na p r á t i c a é

_ empregada quando existem grandes s o l i c i t a ç õ e s de pressão d 'água

( r e s e r v a t ó r i o s ) , sendo pouco usados em cobe r tu ras por f a l t a de

p r e v i s ã o em p r o j e t o e/ou pe los cuidados que ex ige na f ase de

^ concretagem.

^ 6.3.6.3- SELANTES MOLDADOS NO LOCAL (MASTIGUES)

A NBR-9083, de f ine os mast íques como sendo um m a t e r i a l de

_ c o n s i s t ê n c i a pas t c sa , com ca rgas ad ic ionadas a s i , adqu i r i ndo o

produto f i n a l c o n s i s t ê n c i a adequada para ser a p l i c a d o em

c a l a f e t a ç õ e s r í g i d a s , p l á s t i c a s ou e l á s t i c a s .

Conforme as c a r a c t e r í s t i c a s do m a t e r i a l , o mast ique pode s e r

e l á s t i c o (deformação admi s s í v e l en t r e +ou- 10% e +ou- 15%),

~ p l á s t i c o , ou de comport ament o i n t ermed i á r i o ( e l a s t o - p l á s t i c o ou

P 1 a s to-e1ást i c o ) .

_ A c a r a c t e r í s t í c a p r i n c i p a l de um mast ique é a sua

" d s f o r s a ç l o a d m i s s í v e l " , que * a v a r i a ç ã o da l a r g u r a p e r c e n t u a l

(a longamento ou compressão) , a que o a i a te r i a ! pode s « r sub«©tido

- r e p e t i d a s v ezes , sem cosspromet e r sau desempenho.

Ass im, um mastique da deformação a d m i s s í v e l +ou- 25%,

~ a p l i c a d o numa j un t a de l a r g u r a 20mm, acompanharia p e r f e i t a m e n t e

a b e r t u r a s da j u n t a desde 15mm í-25%) a t é 25mm (+25%).

15

: l i • /

e n c o l G E IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO

Page 81: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Uo Pag. 0 78

m)

[20 4- (25%20)] • 20 4-S - 2Smi

Na t a b e l a a segu i r obtém-se algumas informações sobre

mast iques, r e t i r a d a s de ca tá logos t écn i cos e b i b 1 i o g r a f i a s . São

mastiques e s p e c í f i c o s para j un tas de concreto (ANEXO ó . i ) .

Os mastiques à base de m a t e r i a i s betuminosos ( a l c a t r õ e s e

a s f a l t o s ) tem comport ament o geralmente p l á s t i c o s e são m a t e r i a i s

barat os.

Os mastiques e l á s t i c o s , à base de s i l i c o n e s , pol imetano e

p o l i s s u l f e t o s , são m a t e r i a i s de maior desempenho, sendo os do i s

u ' l t i m o s t i p o s mais u t i l i z a d o s nas jun tas de d i l a t a ç ã o . Ex istem

do i s t i p o s de mastiques À base de s i l i c o n e : os de base a c é t i c a e

os de base amínica, conforme o mater ia l l i be rado durante a

vu l c an í zação . Os de base a c é t i c a aderem bem ao v i d r o , aço,

s u p e r f í c i e s l i s a s em gera l s não adere® a s u p e r f í c i e s porosas.

Nas j u n t a s de d i l a t a ç ã o s l o u t i l i z a d o s os mastiques de base

amín ica , que aderem ao conc re to , a l v e n a r i a , e t c . , é aconselhado

a p l i c a ç ã o de um pr imer , para melhorar a aderênc ia .

Os mast iques à base de neoprene ou hypalon (m is tu ras de

po l ímeros ou a c r í l i c o s , encontram-se em uma fa ixa i n t e r m e d i á r i a

de desempenho e de cus to , en t r e os e l á s t i c o s e os bet uxiinosot) .

A a p l i c a ç ã o se i n i c i a cosi a limpeza da j u n t a , que deve e s t a r

compl at asiente i sen ta d@ f a l h a s , rebarbus, ssater ia is que impeçam

seu fechamento, p o e i r a , graxas , e t c . Os arrematas d e v t i ser f e i t o

com argassassa a base de epoxi . A segui r é in t roduz ido um

Page 82: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

pncoi IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 07 9

l i m i t a d o r de profundidade (espuma r í g i da de pol imet ano,

p o l i e s t i r e n o expandido, cordão de borracha, corda betumada,

mangueira p l á s t i c a ) . (VER DESENHO 6 .15 ) .

Quando for u t i l i z a d o a corda betumada e mastique betuminoso

ap l i c ado a f r i o , deve-se u t i l i z a r um " f o l e " de f e l t r o betuminoso,

que e v i t a r á o escorr imento do mastique, dado a movimentação da

j un t a e v a r i a ções de termperatura . (VER DESENHO 6 .16 ) .

0 funcionamento dos mast iques e l á s t i c o s estão esquemat izados

no DESENHO 6.17.

ê recomendado por auass todos os f ab r i can tes o uso ds uas

pr imer compat íve l com o mastique que se está u t i l i z a n d o . 0

mastique deve ade r i r somente as l a t e r a i s , f i cando sua face

i n f e r i o r l i v r e para movimentar-se

Preenchida a junta com o mastique, recomenda-se que a mesma

se j a recober ta com uma f a i xa do mesmo m a t e r i a l , da

impermeabi1ização. Es te procedimento é conhecido como "TRATAMENTO

DE PONTE". E l e tem por o b j e t i v o e v i t a r que a impermeabi l ização

s e j a "mordida" e também no caso de impermeabil ização aderentes ,

d i s t r i b u i r a deformação da j un t a de d i l a t a ção em uma reg i ão maior

da impermeabi1ização.

No caso de s is temas moldados no l o c a l , são ap l i c ados

s u c e s s i v a s camadas de impermeabi1ização (e r e spec t i vo r e f o r ç o ) ,

cada uma maior que a a n t e r i o r . Sobre esta fa ixa é colocada uma

camada de separação (papel k r a f t bet umado, por exemplo), de modo

a p e r s i i t i r que a imperraeabi 1 ização passe l i v remente sobre a

j u n t a . (VER DESENHO 6 .19a ) .

No caso de s istemas p ré- f ab r i c ados , ap l i ca-se duas f a i x a s de

iuanta, a segunda mais l a rga que a p r ime i ra , passando a

impermeab i 1 i zaç io sobre as duas, sem ader i r h "pon te " . (VER

DESENHO 6 . 1 8 . b ) .

Page 83: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encci I

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pag. 07 9

e recomendável, por razões e s t é t i c a s , que a jun ta s e j a

vedada internamente. I s t o deve ser f e i t o com um mastique ou um

cobre junta (VER DESENHOS ó . í 9a e 6. i9b respec t i vamente ) . O

mastique deve ser e l á s t i c o . 0 cobre junta pode se r de madeira,

por exemplo.

I 6 .3 .7 - IS0LACS0 TÉRMICA I-| A cobertura é a p a r t e do e d i f í c i o que es tá mais s u c e t í v e l a

\ t r o cas térmicas . Devido a sua posição, quase sempre, recebe

| quantidade de rad iação d i r e t a e d i fusa enquanto que as fachadas,

recebem rad iação somente durante algumas horas por d i a ,

dependendo da sua o r i e n t a ç ã o . As coberturas voltam-se para a

c a l o t a c e l e s t e , que A n o i t e funciona quase como um corpo negro,

impondo a cobertura grandes perdas de ca lo r , por emissão.

As funções bás i cas do isolamanto térmico das cober tu ras são:

- conforto

- economia de energ ia

e s t a b i l i z a ç ã o da e s t r u tu r a e aumento da v iüa u ' t i l dos

componentes da e d i f i c a ç ã o .

A economia de energ ia dá-se em função da d iminuição ou a té

da e l iminação da necess idade de meios mecânicos de r e f r i g e r a ç ã o

ou aquecimento necessá r i o a ga ran t i a das condições de confor to

nos ambientes. A e s t a b i l i z a ç ã o da es t ru tu ra é também muito

importante, po is a movimentação térmica excess iva da e s t r u t u r a

por tante pode t r a z e r , além de outros prob1 emas, o comp romet iment o

da ímpermeabil ízação da cober tu ra .

Geralmente são u t i l i z a d o s métodos s imp1 i f i çados para

d imensionaaent o da co r reção térmica da cober tura . Podemos c i t a r o

uso de t abe l as que estabeleçais p a r i d i ve r sos assbiantes, os

v a l o r e s mínimos da r e s i s t ê n c i a térmica (R ) da cober tu ra , ou

^ v a l o r e s «sáxíwos ée c o e f i c i e n t e g lobal de t ransmissão térmica (U) .

Page 84: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoí (

4

IMPER^EABiL iZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO ] Pag 0 8 1

J J

1 X

JL

O que se impõe nes tas t a b e l a s , na r e a l i d a d e é uma l i m i t a ç ã o

ao f luxo de c a l o r <Q) que a t r a vessa a c o b e r t u r a , em função das

ca rac t er í st í c a s h ig ro t érmicas de inverno e de ve rão das r e g i õ e s

cons ideradas e das condições de con fo r to ambien ta l que se d e s e j a

alcançar. X j 0 f l uxo de c a l o r é dado por: Q = U x A x A t J

j

J ou kcal/km2 ° C ) . X

X

1 A t : d i f e r e n ç a de temperatura e n t r e o e x t e r i o r e o interior< °'C > .

X

j Os v a l o r e s de R e U para uma cober tu ra composta de j camadas X X l s i o dados, po r :

onde: Q: f l u x o ds c a l o r que a t r avessa a cobe r tu r a <s» ou k c a l / h ) .

U: c o e f i c i e n t e de t ransmissão té rmica dm c o b e r t u r a <w/m2 °C

A: á rea da cobe r tu ra <m2).

sobrepostas , a t r a v e s s a d a s perpendicu larmente p e l o f l uxo de c a l o r ,

n e j R = r -w-

j = í A j

i i i l = + R +

ü he bi Jl -1 Onde: 1 i I e j - E spessu ra da camada j <m>. 1 i i U C o e f i c i e n t e g loba l de t ransmissão t é rm i ca (U/mS °C ou

R - R e s i s t ê n c i a té rmica <s»2 °C/W ou h m2 ° C / K c a l )

- Contíut ib 11 idace té rmica da camada j(W/m °G ou Kca l /h m °C>

Kca l /K m2 °C> .

he - Condutânc ia té rmica s u p e r f i c i a l e x t e r i o r (W/m2 ° C ou

h i - Condutânc ia té rmica s u p e r f i c i a l i n t e r i o r <U/mS °C K c a l / h

í Kcal/h mS °C>. 1 1 l m2 ° C ) . I 1 l

Page 85: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

r

pncol \ / —

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 08 2 . — ____________—______

Os mats rxa i s u t i l i z a d o s como i s o l a n t e ® t é rmicos podem se r

pré-fabricados ou moldados no l o c a l . As duas c a r a c t e r í s t i c a s

p r i n c i p a i s para d e f i n i ç ã o d« um i s o l a n t e té rmico em c o b e r t u r a ,

nos seus parâmetros f í s i c o s , são: condu t ib i1 idade t é r m i c a (^O e

| dens idade aparente (f). Em anexo encontram-se a lguns m a t e r i a i s e

i v a l o r e s de mais freqüentemente u t i l i z a d o s no B r a s i l .

I (ANEXO ó.2). U

Dent re os c i t a d o s os mais adequados h i s o l a ç ã o t e r ' m i c a de

I c o b e r t u r a s de concre to são os p l á s t i c o s a l v e o l a r e s e os c o n c r e t o s I-l e v e s . Dentre os p l á s t i c o s a l v e o l a r e s , o p o l i e s t i r e n o expandido

tem s i d o o mais empregado, pe la f a c i l i d a d e de a p l i c a ç ã o e r azões

de c u s t o . 0 nosst comerc ia l do p o l i e s t i r e n o expandido é i s o p o r .

Nas t a b e l a s anexas c i tam-se a lguns v a l o r e s de U ( i n v e r n o e

v e r ã o ) , e admiss i v idade t é rm ica e q u i v a l e n t e para t r e s I-s i t u a ç õ e s de cobe r tu ra , e para 8 t i p o s de i s o l a n t e s

U t é rm i cos . (ANEXO 6 . 3 ) .

A e s co lha do m a t e r i a l i s o l a n t e térmico deve l e v a r em conta

d i v e r s o s f a t o r e s : d u r a b i l i d a d e , r e s i s t ê n c i a À compressão,

r e s i s t ê n c i a À ruptura t r a n s v e r s a l , r e s i s t ê n c i a a de iaminação , I e s t a b i l i d a d e d imens iona l , r e s i s t ê n c i a a água e umidade e

comportamento ao fogo. k

í Co» r e l a ç ã o a pos i ção da I s o l ação Térmica pode-se t e r d o i s

t1p OS : í

- BUR (B i tumsn Un insu l a ted R o o f ) , no qual a I

impermeabi1 izaçao vem acima da i so l a ç ão té rmica (VER DESENHO U I 6.80)i

' - USD <(Jp Sida Down) , no qual a impermeab 11 i zaç ão f i c a I-I abaixo da camada de isol ação t é rm ica , por tan to a iso l ação, vem

í acima do sistesna impermeab i 1 izant •, daí, a sua denominação " ( u p 1 V. sid® down)

Page 86: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

^ték l icoi

• — — — — — • — — \ f — " V IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Poq. 0831

_ / J

O sistema USD, apresenta as seguintes vantagens, e i r e l a ç ã o

ao BUR:

dispensa o uso da b a r r e i r a de vapor, uma vez que a p róp r i a

impermeabi l ização impede que o vapor de água do ambiente i n t e r i o r

a t i n j a a i s o l a ç ã o té rmica . Ressa l ta-se que em c l imas f r i o s , se rá

necessá r io uma camada de d i fusão de vapor, colocada sobre a

impemeab i 1 i za ção .

p o s s i b i l i t a o uso da impermeabi l ização em s istema

aderente . Uma fa lha de impermeabi1ízação no sistema BUR é muito

d i f í c i l de ser l o c a l i z a d a , pois a i s o l a ção térmica f i c a r á

encharcada em uma grande extensão.

protege a impermeabil ização termicamente, o que c o n t r i b u i

sens ive lmente para o aumento de du rab i l i dade do s is tema

impermeabí1izante.

No B r a s i l prat icamente todas as i so l a coes té rmicas de

cober tura sáo f e i t a s neste s istema, enquanto na Europa o s is tema

BUR, ainda é bastante u t i l i z a d o . Recomendamos para as cobe r tu ras

da Encol o s istema USD <up s ida down).

Como no sistema USD a i so lação térmica pode absorver

umidade, diminuindo a r e s i s t ê n c i a térmica <l/í\), a solução que

pode ser adotada para t a l problema, cons i s t e em empregar uma

espessura de i s o l a n t e igua l ao dobro da que é obt ida pelo c á l c u l o

u t i l i z a n d o o v a l o r da r e s i s t ê n c i a térmica do mater ia l seco.

Supõe-se assim que a r e s i s t ê n c i a térmica do mater ia l c a i A

I metade, na umidade a que e l e geralmente chega, o que é próximo da

r e a l i d a d e , pe lo manos para os ma te r i a i s p l á s t i c o s a l v e o l a r e s .

I Outra so lução s e r i a «aanter-se a i so l ação térmica com a espessura

I c a l cu l ada normalmente introduzindo-se uma impermeabi l ização

j secundár ia , mais econômica que a p r i n c i p a l , cu jo o b j e t i v o é

( proteger a i s o l a ç l o térmica da umidade <UER DESENHO 6 . S I ) .

Page 87: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO GE 084

I L l L 1. JL L L L L L L L L l L L L L

L

6.3.8 - PROTEÇÃO

A norma NB-8dS3 "Mat e r i a i s * S is temas U t i l i z a d o s em

Impermeab i1 izaç io - TERMINOLOGIA" .def ine : proteção é a camada

s o b r e j a c e n t e h impermeabi l ização , com a f i n a l i d a d e de p r o t e g ê - l a

da ação dos agentes a t m o s f é r i c o s e eventualmente das ações

mecân i c a s .

No s i s tema USD, v e r i f i c a m o s que a camada de p r o t e ç ã o é

co locada acima da i s o l ação t é r m i c a , com i sso a i s o l ação t é r m i c a

f i c a também pro teg ida ; por ou t ro lado a i s o l a ç ã o té rmica passa a

se r e lemento de proteção da impermeab i l i zação .

ú n o t ó r i o a ação dos r a i o s s o l a r e s sobre as c o b e r t u r a s . A

m a i o r i a da impermeab11 i z a ções são de cor negra, e se f i c a r e m

expos tas aos r a i o s s o l a r e s , podem a t i n g i r temperaturas da ordem

de 40 a °C acima da ambiente . Os m a t e r i a i s p o l i m é r i c o s

u t i l i z a d o s em impermeabi1ízação e em i so l a ção t é r m i c a , são

rap idamente degradados pe l a ação da luz s o l a r , e spec i a lmente a

r a d i a ç ã o u l t r a - v i o l e t a . Por essas razões a ma io r i a das

impermeab i l i zações e i s o l a ç õ e s t é r m i c a s exigem uma p r o t e ç ã o

c o n t r a » r a d i a ç ã o s o l a r .

Quanto k proteção ssec in ica , é d e f i n i d a em função : das

c a r a c t e r i s t i c a s dos m a t e r i a i s , do n í v e l de s o l i c i t a ç ã o e p e l a

a c e s s i b i l i d a d e da cobe r tu ra .

Devem ser cons iderados todos os es fo rços p r o v á v e i s de

o c o r r e r , t a i s como: puneionamento, rasgamento, ações do v en to

( s u c ç õ e s ) , impacto, e t c .

0 181 ( I n s t i t u t o B r a s i l e i r o de Impermeab i l i zação ) , em

B o l e t i m Técn ico I n f o r m a t i v o , e s t a b e l e c e u recomendações de

execução de d i ve r sos t i p o s d© proteção mecânica, os qua i s nos

pa rece i n t e l i g e n t e se ado ta r nas nossas obras. Passamos então a

descreve-1 as.

Page 88: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 85

A - PROTEÇÃO RÍGIDA

A i - ARGAMASSA PROTETORA RÍGIDA : Consiste em uma argamassa de

cimento, ca l e a r e i a , t r a ç o 1 :3 : Í 0 , com 3cm de espessura ,

ap l i cada sobre uma camada de separação de papel K r a f t

betumado. Sendo e s t e o p i so f i n a l , deve ser desempenado e

d i v i d i d o em p l acas de i , 5 x í,5m. Devem ser p r e v i s t a s

jun tas p e r i m e t r a i s , e de d i l a t a ç ã o da e s t r u t u r a port an te .

(VER DESENHO 6 .22 ) .

Essas j un t a s devem ser preenchidas com mastique

a s f á l t i c o , que pode ser obt ido pela mistura de emulsão

a s f á 1 t í c a e a r e i a , no t r a ç o 1:3. Nas s u p e r f í c i e s v e r t i c a i s

ou de grande i n c l i n a ç ã o , es ta argamassa deve se r armada.

A.2 - PISO FINAL EM CERÂMICA OU PEDRAS NATURAIS: Sobre a

impermeabi l ização executa-se uma camada m o n o l í t i c a de

argamassa p ro te to ra r í g i d a como no item A . i . E s t a camada

deve apresentar j u n t a s de d i l a t a ç ã o somente sobre as j u n t a s

de d i l a t a ç ã o da e s t r u t u r a portante e per imet ra lmente , Após

o endurecimento desta camada, ap l i ca-se o p i so f i n a l , com a

r e spec t i v a argamassa de assentamento.

A.3 - PRGTEÇ20 DE JARDINEIRAS: Executa-se uma camada m o n o l í t i c a

de argamassa p r o t e t o r a r í g i d a , conforme d e s c r i t o

anter iormente . Sobre e s t a argamassa é deposi tada um camada

de tfcm de espessura de b r i t a 2, que func ionará como dreno,

e sobre es ta , a t e r r a . Essa argamassa deve ser armada com

t e l a t i p o TELCON L-47.

A.4 - PROTEÇÃO EM CONCRETO LEVE: Neste caso, a i s o l a ç ã o té rmica

serve tasubém como pro teção mecânica. No caso de conc re to

leve «toldado no l o c a l ( concre to c e l u l a r do t i p o espumoso,

concreto de a r g i l a expandida, concreto de v e r m i c u l i t a ,

e t c . ) , ap l i ca-se uma capada de aproxissadament e 5cm (a

Page 89: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 08 6

espessura exata deve ser determinada pelo cálculo da X

i isolação térmica), sobre o papel Kraft betumado, formando J A

A

A

A

A papel kfaft betumado. As juntas entre placas ficam livres,

J. A

J s de dilatação da estrutura). Em ambos os casos, pode-se A 4

pedestres) sobre o concreto leve

placas de 2,5m x 2,5m. As juntas são preenchidas com

mastique asfáltico. No caso de placas pré- fabricadas de

concreto celular autoclavado, estas devem ser assentadas

com argamassa de cimento, cal e areia, traço 1:3:10, sobre

preenchendo-se com mastique asfáltica as demais (perimetral

aplicar o piso final (para coberturas acessíveis aos

A. 5 - PROTEÇZO SOBRE ISOLAÇSO TÉRMICA DE BAIXA RESISTÊNCIA A

MECÂNICA: é o caso de isolaçoes térmicas constituídas de

J placas de poliestireno expandido (isopor), colocadas sobre A

A

A argamassa de cimento e areia, armada (com tela Telcon L-47,

por exemplo), no traço 1:4, espessura de 4cm, formando J. j placas de 2,5 x 2,5m. Todas as juntas são preenchidas com

a impermeabi1izaçao. Sobre estas aplica-se uma camada de

; mastique asfáltico. J , A 6 - PROTECSO EM COBERTURAS ACESSÍVEIS AOS VEÍCULOS:

J Executa-se uma camada de argamassa protetora plástica, i

constituída d® emu1 são asfáltica e areia de barranco fina, J J traço 1.3, espessura icm. Sobre esta aplica-se uma camada J de argamassa de cimento e areia, armada (tela Telcon L-47), J j traço 1:3, formando placas de 1,5 x 1,5m. As juntas são

' preenchidas com mastique asfáltico. Sobre a camada J } aplica-se o revestimento final.

J J

B - PROTEÇISO DO TIPO MATERIAL SOLTO: Executa-se uma cassada

4 monolítica de argamassa protetora rígida, conforme descrito

interiormente. Sobre esta, aplica-se uaa camada de Sem a , - , — —, . . , „ . • , . , • • „ „ . — i M

Page 90: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 08 7

GE L L l L L L L L L L L L L

L k 1 L l

L

1 1 1 1 L L l X 1 1 t í 1 1 1 X X X X X X X i X

Í0cm do material solto (argila expandida, brita seixos,

et c. > .

PRGTECSO DO TIPO SOMBREAMENTO: Sobre a impermeabilização é

aplicada uma camada monolítica de argamassa protetora

rígida. Sobre esta são executados pilaretes de alvenaria,

de i® x l@cm, com 30cm de altura, distanciados conforme o

tamanho das placas -que serão assentadas sobre estes. Um

pequena fresta entre as placas é deixada, para que o ar

quente saia: a água escoa por sob as placas livremente, em

direção aos coletores. Deve-se proteger as bases dos

pilares com ísopor, evitando a danificação do sistema.

Page 91: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ricol F IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO* T É R M I C O P a g . 088

Tipos de Hastique

.tuainosos "Miados s irio

"tusin&sos •">1 içados a quente

ncrílicos

4 base de .^rene ou jpalori

h base de .ilicone

Coupor-taaento

plástico e elasto-plástico

elasto-plástico

elasto-plástico

elasto-piástico

elástico

Setcrtaçãoí adiissivel!

i

Kecinisao de cura Resistência ao Inteape-risao

!Não curas, perianecet 3X (viscosos devida aos

(constituintes leves

fMio cura», a»olece« cos +/- 5S laweciaento, possibili-

Itando a aplicação; sanhas (consistência cos resfria-I Bento.

+/- 7% INão curai; ganhas consis-Itência por perda do sol-Ivente ou no caso de dis-Iperçoes aquosas, por per-Ida de água.

ICura por perda de solvente + / - n

+/- 25% ICura devido a ativação por (absorção da usidade do ar

(Resistência aos agen-ites quíaicos

Baixa (perda (Alta, exceto a sol-des constitu-iventes e coabustíveis intes leves) I

Hoderada

(Alta: produtos a base Ide alcatrão resistes Itasbés aos solventes ie coabustíveis.

Hoderada

(Alta,exceto a ákalis le ácidos oxidantss

I I

Alta (Baixa a solventes, Icoabustíveis e ácidos loxidantes

Alta Baixa a álcalis I

Núsero de componentes

Cor

preta

preta

cinza ou

branca

diversas

diversas íaais coaua cinza)

n base de jliuretano

base de «olissulfetos

elást ico +/- 25X lUs cosponente: cura devido ia ativação da usidade do lar. flois coaponentes: cura (por catalise.

IBaixa a solventes, Alta icoabustíveis e ácidos

loxidantes. I

í ou 2

elástico +/- 25X ICura por catalise. Alta IBaixa a solventes, Iccsbustíveis e ácidos loxidantes.

cinza

cinza e

preta

* base de políieros _iatéticos

versos e «isturas

I

diversos diversos diversos diversos diversos diversos diversos

T A 8 £ L A 6.Í

Page 92: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

Jí tiicoi IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO } Pag. 089

GRUPO MATERIAL C0NDUTI3ILIDADE TéRMICA - X (W/m oC)

DENSIDADE APARENTE - j>

< Kg/ni2 >

aterial de «rigem vege-tal .

Fibra de madeira 0,050 - 0, 060 (b ) 200 - 300 < b ) aterial de «rigem vege-tal . cortiça 0.035 - 0,051 (a) 50 - 200 (a)

"aterial de origem mine-. al .

Lã de rocha 0,038 - 039 (a) 60 - 190 (a) "aterial de origem mine-. al . Li de vidro 0,037 - 0, 054 (a) 20 - 90 (a)

-Materiais poliestireno expandido

0,030 - 0, 041 (a) 15 - 30 (a)

ást icos poliest ireno ext rudado

0,027 - 0, ©30 (d) 32 - 35 (d )

Alvsolares espuma rígida de polluret ano

0,023 < a) - 0,030 <c> 20 (a) - 35 <c>

Concreto concreto celular ©,096 - 0, 300 <b) 400 - 800 < b)

Cone . 1 Arg.expand. • 0,102 (b) 200 (b)

Leve

com 1 — Agre- 1Verm.expand. 0,111 - 0, 244 (a) 400 - 800 (a)

Leve gados 1 — 1eves 1 pérolas

1 poliestireno 1 expandido

0,096 - 0 , 174 <c ) 600 - 800 (c >

T A B E L A 6 . 2

Valores de condutíbi1 idade térmica ( /\ ) e densidade aparente

<f ) dos materiais mais freqüentemente utilizados no Brasil

como isolantes térmicos.

OBS. As letras entre parênteses indicam a fonte dos dados:

< a) - IPT (£5); < b) - Cunha e Newton (6) - Pirondi <24>.

Page 93: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ncoi ^ I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O ~ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 0 90

L L L

Casada 1 Haterial 1 e (m) t"X<w/m oC) c(J/Kg oC) sf(Kg/m3) 1

e i argamassa 1 0,02 i —

1 0,84 _ i _ _

670 1 1800 í i i

3 i - -1 pollest. exp.

i i 0,02

i i 0,035 1200

! — — — |

! 20 S ! _ |

iconc. celular ! 0,08 1 0,16 1 _

880 1 800 i i i

£ i impermeabili-1zaçao

1 ! 0,005

1 ! 0,43 920

1 ! 1 1600 !

i 1 argamassa í 0,03 ! 0,84 670 ! 1300 1

i 1 1 concreto i

! 0,08 1 0, Í0 i 0,12

1 2,0 i í

880 ! 2400 I í i ! 1

*-c,ados utilizados na determinação dos valores da tabela, abaixo: L. L

jjlsolaçao Térmica (espessura da laje(m) IUi(w/m2 oOíUv (w/m2 oOI 0\c P^Kcal/m4 oC) L >,02 bí de polles-Utireno expandido 1 i !

0,08 0, Í0 0,12

i, £0 i , í 8 1,17

í, 12 í, íí í, Í0

70 83 95

Li 0 ,08 in de concre-I í to celular

0 , 08 0 , Í 0 0 ,12

1,31 í ,29 1,28

í,19 í /17 i, 16

99 113 Í26

.alores de coeficiente global de transmissão térmica para inverno,Ui e verão Uv,

Le admissividade térmica equivalente (Xcf)r para o três exemplos de cobertura , com

L L 1 l

L

l

l

L

;orreçao térmica.

T A B E L A ó . 3

Page 94: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

li icol

• « - — . « . — - » — " " — ' -

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

P R O J E T O

Page 95: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

-ncoí F IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 092

u L L L L L L L. L L

L L. L L L L L L L L L L. .L L 1_ L k l

L

L 1 1 I I 1

7 - PROJETO

7 .1 - ELEMENTOS DE PROJETO

A NBR-9575 precon iza que a impermeab i l i zação é p a r t e

integrante do p r o j e t o do e d i f í c i o o p r o j e t o de

ispers. e a b i l i z a ção deverá ser desanvo l v ido con junt ament e com o

p r o j e t o g e r a l e os p r o j e t o s s e t o r i a i s de «odo a serem p r e v i s t a s

as correspondentes e s p e c i f i c a ç õ e s ssi t e r a o s de disssmsões, cmrgas

e d e t a l h e s " - a r e a l i d a d e , l amenta lve lmente ho j e na Enco l é

outra, bem d i f e r e n t e .

0 projeto de impermeabi1izaçlo i n e x i s t e na grande ma io r i a

dos c asos , e o assunto só é pensado quando a obra e s t á quase

acabada, ou em fase bastante adiantada do cronograsta,

i m p o s s i b i l i t a n d o as p r e v i s õ e s de ca imentos , proteções, r eba i xos

e outros d e t a l h e s , fundamentais para o bom funcionamento da

impermeab i l i zação .

A coordenação do projeto de impermeabí1ização com os demais

projetos do edifício evita uma série de improvisações na obra,

que quase sempre são onerosas, não satisfatórias e levam a uma

desorganização na seqüência cronologica dos serviços.

0 cus to do p r o j e t o de impe rate ab i 1 i z a ç ã o é muito pequeno se

comparado com o b e n e f í c i o que e l e t r a z . Os cus tos d e c o r r e n t e s dos

desperd ícios, r epa ros , danos a diversas p a r t e s da c o n s t r u ç ã o ,

i n c l u s i v e computando-se a i n s a t i s f a ç ã o do c l i e n t e , em a d q u i r i r um

imóvel com desempenho t ão v u l n e r á v e l , j u s t i f i c a m a e l a b o r a ç ã o de

t a l p ro j et o.

Sem c o n t a r que ho je na Enco l , v i a de regra, em obras

modelo,gastamos um percentual bastante pequeno, em relação ao

custo da obra, se compararmos a responsabilidade, e

comprometxmento com o desempenho de nossas edificações, Esse

percentual se situa hoje entre 0,8 a 1,5%.

Page 96: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

rncol r

SMPERMEA3ILIZAÇÀ0 E ISOLAMENTO TÉRMICO j Pag 09 3

A ABNT determina que uai projeto de impermeabi1ização deve

const it uir-se de .

- Memorial descritivo L l~ - Desenhos e Detalhes específicos U L L - P l a n i l h a de quant idade de s e r v i ç o s a serem r e a l i z a d o s L U

- Indicação da forma de medição dos serviços a serem L L

U u

- Espec i ficação dos m a t e r i a i s e dos s e r v i ç o s

- E s t i m a t i v a de cus tos desses s e r v i ç o s

r e a l i z a d o s

Na p r á t i c a i s t o i n d i c a que devemos: L

1 - Dar so lução a todos os problemas de impermeab i l i zaçao

U p o s s í v e i s . L L j_ 3 - A t é c n i c a de a p l i c a ç ã o desses m a t e r i a i s em cada l o c a l ,

i n c l u s i v e com os d e t a l h e s .

£ - D e f i n i r os m a t e r i a i s a serem u t i l i z a d o s em cada caso.

Os s e r v i ç o s comp1ement a res a" impermeab11ização.

As Normas de S e r v i ç o de Impermeab i l i zação , e s t ão U

U d i r e c i o n a d a s para de forma s imples e o b j e t i v a , o r i e n t a r o

adm in i s t r ado r da obra, o e s p e c i a l i s t a da r e g i o n a l e o coordenador

de p r o j e t o s , nos i t e n s i , 2, 3 e 4, d e s c r i t a s no pa r ág ra fo

ant © r l o r .

Em e d i f i c a ç õ e s , um elemento bás i co da p a r t e g r á f i c a do u u

p r o j e t o de impermeabi1ização é a p l an ta da c o b e r t u r a , com os

ca imentos e d e t a l h e s n e c e s s á r i o s .

) Devem con te r nes ta p l a n t a : dimensões, ca imentos , os pontos

; de c o l e t a de água p l u v i a i s , e ou t r a s informações b á s i c a s que por

| v en tu r a venham a i n f l u e n c i a r , o processo da execução do s i s tema

l- de impermeabi1 izações. Dois exemplos de c o l e t a s de águas p l u v i a i s

Page 97: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ENCOL IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 094

s l o apresentados no DESENHO 7 . i . A p l a n t a de cobe r tu ra deve

I i n d i c a r a inda todos os de t a l hes ou s i n g u l a r i d a d e s , t a i s como,

| rodapés, tubu lações que atravessam a cobe r tu r a , e t c . sendo

apresentados em d e t a l h e s e s p e c í f i c o s em e s c a l a s ampl iadas , que

f a c i l i t e m a i n t e r p r e t a ç I o .

I No caso e s p e c í f i c o de pontos de c o l e t a de água p l u v i a i s ,

l- dsve-se proceder a uma a n á l i s e , juntamente com o p r o j e t o de águas L > p l u v i a i s . A a n a l i s e separada do p r o j e t o de i n s t a i ações (águas

l- p l u v i a i s ) , pode c o n c l u i r por uma quant idade de pontos c o l e t o r e s ,

| que à luz do p r o j e t o de AP e s t e j a t eo r i camente c o r r e t a , porém ao

{_ se a n a l i s a r sob ponto de v i s t a da impermeabi1ização ( ca imentos ,

espessuras mínimas e d e t a l h e s ) , s e j a i n s u f i c i e n t e ,

j 0 memorial d e s c r i t i v o , acompanha a p a r t e g r á f i c a e mostra

í como deverá ser f e i t o , es tabe lecendo a qua l idade e quant idade dos

| s e r v i ç o s e m a t e r i a i s .

! A e s p e c i f i c a ç ã o dos s e r v i ç o s deve ser a mais minuc iosa

p o s s í v e l , e s t abe 1ecendo nao so a t é c n i c a de a p l i c a ç a o , bem como a

seqüênc ia e defasagem das operações. A e s p e c i f i c a ç ã o deve h de te rminar i n c l u s i v e a quem caberá a execução de cada camada,

j Outra c a r a c t e r í s t i c a da e s p e c i f i c a ç ã o do s i s tema, é a de não

1 poder d e i x a r margem de dúv idas , já que uma e s p e c i f i c a ç ã o muito

j apresentam o desempenho dese jado.

a b e r t a , pode dar margem a u t i l i z a ç ã o de s is temas que não

A e s p e c i f i c a ç ã o mais adequada, é a baseada em normas. 0

)_ p r o j e t i s t a e s p e c i f i c a um ou mais s i s temas , a c e i t á v e i s

referenc iando-se em Normas Técn i cas , que d i fe rem a qua l idade dos \ s m a t e r i a i s e os r e q u i s i t o s bás i cos de execução. As&iü, mesato que

! s e j a e s p e c i f i c a d o um s i s tema, d i v e r s o s f a b r i c a n t e s s * P 1 i c a d o r e s

j podam p a r t i c i p a r da concorrência, o que nSo oco r r e na

L e s p e c i f i c a ç ã o que d e f i n e o produto a se r uti l iaEmdo. I

Page 98: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

?ncoi — — — f ->

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO T E R M i C O j h » a g . 095

r i i i x

L L L

7.2 - ESCOLHA DO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Dado ao grande desenvolvimento da industria química e ao 1 parco desenvolvimento normativo (norma prescritiva) no Brasil, a X f quantidade de produtos existentes no mercado, para

1 impermeabilizações, é bastante grande. Em recente pesquisa do X X

JL para os nlo norma 1izados, 42 sistemas. Isto dá uma idéia da

complexidade da dificuldade da escolha dos sistemas de X I impermeabilização. Para sistemas normalizados, a NBR-9575 fornece

IPT, para os normalizados, encontrou-se 75 produtos diferentes, e

orientação quanto ao campo utilizado, projeto e execução dos X } diversos sistemas, ao nosso ver é interessante, porém

X insuficiente, já que o projetista nio tem informações completas L

L

X características da cobertura-, acessibilidade, inclinação, grau de

fissuração. Quanto aos sistemas não norma 1izados, via de regra X I nio se dispõe de qualquer informação quanto a composição,

quanto á possibilidade e forma de utilização, em função das

caractsrístícas e desempenho dos mesmos. As recomendações dos L

fabricantes são vagas e incompletas, chegando ao extremo, de 1 alguns recomendarem a utilização em praticamente todas as aréas

do edifício, sem qualquer distinção ou variação,por exemplo, de L L L proteção ou número de camadas.

Ho capítulo 5, Aplicações, procurou-se informar, o «ais

tecnicamente viável possível a aplicação prática, de cada

' sistema, o que ao nosso vsr já dá uma orientação bastante L . f undasient ad» para a «acolha. Essas informações estarão também, e

I de forma bem mais conclusivas, nas Normas de Serviço de L L j definir o sistema modelo para a construção modelo. A triagem

Impermeabilização. Ho entanto, ressalte-se a dificuldade de se

técnica está comentada no capítulo S, porém com o maior L ^ desenvolvimento da matéria por parte do nosso corpo técnico,

Page 99: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ncoí IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 096

podemos cada vez mais, melhor definir as ímpermeabi1izações de

nossas obras. 0 capítulo referente a materiais e sistemas, cita

algumas informações conclusivas, sobre a impropríedade ou até

compatibilidade dos materiais/sistemas. Com esse estudo teremos

mais ferramentas para podermos dar decisões inteligentes, nas

nossas impermeabi1izações. E mais, podermos passar da um mero

aceitador de propostas, a um competente e exigente analisador de

propostas, consequentemente, decidindo sempre melhor.

Apresentamos uma tabela ao finai do capítulo (TABELA 7.1), que

apresenta utilizações mais freqüentes do sistema anteriormente

descritos. Estes dados tem caráter meramente ilustrativo, não

devendo ser encarados como recomendações de utilização.

A segunda etapa seria o confronto de custos das

alternativas, prevendo-se os detalhes necessários à cada uma

delas.

0 custo nio deve ser o custo inicial somente, mas o custo

t ot al, a saber

Ct = Ci + Cop + Cm

Ct - custo total

Ci - custo inicial

Cop - custo operação no períodoí no caso de

impermeabilização este componente não tem maior significado,

e tende normalmente a zero)

Cm - custo de sianutenção no período

Os gastos devem ser corrigidos ano a ano, com base constante

(corrsçlo monetária), e levando em conta diferenças de

disponibilidade de recursos nos diferentes períodos.

Assim, um sistessa com elevado custo inicial, mas que

mantenha bom desempenho durant a toda a vida útil, pode ser mais

vantajoso que outro de menor custo inicial, que tsnha duração e

Page 100: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

F IMPERMEABILIZAÇÃO Ê ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 09 7 ene oi _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

poucos anos, ou que e x i j a elevado custo de manutenção. X

X Por ú l t imo , deve-se também a n a l i s a r outros f a t o r e s : rap idez JL

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

JL

X

X

X.

X

X

X

L X

X

X

X L X

L L t L L l X

JL

L X

L L L 1

da execução, f a c i l i d a d e de ap l i c a ção , grau de e s p e c i a l i z a ç ã o

exigido na mão-de-obra, segurança, e t c .

Page 101: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ncol c IMPERMEABILIZAÇÃO I S O L A M E N T O TÉRMICO Pag. 0 98

(TABELA 7.1) = 2

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Page 102: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol GE

J PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

1 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO L L

L l L

L L L L L L L J-L L U

P A T O L O G I A D E ) -

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O

Page 103: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

"" Pag. 100 IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO J Rncoi f L 8 - PATOLOGIA DE IMPERMEABILIZAÇÕES L 1 j 8.1- INTRODUÇÃO L

L L sempre constante em nossas obras L L

L Impermeabi1izaçio das construções. Pode-se des taca r nesses L L L a r q u i t e t o s a r e spe i to das t é cn i c a s de impermeabí1ização e da

i n f i n i d a d e de ma te r i a i s e sistemas d i s p o n í v e i s no mercado. L

As f a l h a s precoces dos s istemas de impermeabi l izações, não

cumprindo com a função de impedir a i n f i l t r a ç ã o de água, são

D i ve rsos f a to res contribuem para a p a t o l o g i a de

f a t o r e s , a grande desinformação de nossos engenheiros e

Sao dec isões i n c o r r e t a s nas fases de a n á l i s e e in tegração

í dos p r o j e t o s do e d i f í c i o prevendo-se os de ta lhes neces sá r i o s ,

con t ra tação de empresas e spec i a l í z adas , f i s c a l i z a ç ã o etc que dão

L origem às pa to log i as das impermeabi l izações. L L

8.2 - CONSEQÜÊNCIAS

A penetração de água nas construções , em decor rênc ia de

f a l t a ou fa lha no sistema de impermeabi1ização, trazem

conseqüências s é r i a s , t a i s como:

Comprometimento da sa lubr idade dos ambientes pe la presença de K umidade, com i sso favorecendo o desenvolvimento de doenças

b r o n c o - r e s p i r a t ó r i a s , reumát icas , e t c , dado aos ambientes

• úmidos, f r i o s e embolorados.

Degradação dos ma te r i a i s e component es das e d i f i c a ç õ e s , como u I por exemplo, a corrosão de meta is , apodrec isento da madeira,

degradação de revest i sen tos , p i n t u r a s , e t c .

Danos às i n s t a l a ções e l é t r i c a s , provocando às vezes

c u r t o - c i r c u i t o s .

J1

Page 104: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

erscoi ^ffmmiímms^s^a I

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO j Pog. V — «

101

Imposs ib i l idade temporár ia de u t i l i z a d o dos ambientes, ou » J par te deles J J I impermeab i1izaçõe*, justifica todos os esforços que sejam feitos, J J J J J J

1

A gravidade das conseqüências das patologias de

no sent ido de sua p r e v e n d o .

8 .3 - MANIFESTAÇÕES

As pato log ias de impermeabil ização se manifestam a t r avés de

formas, t a i s como:

- Umidade (manchar > J

J

j - Desenvolvimento de bolor*

- Go t« i r as e e s co r r i s en t os; J E f l o r e s c i n c i a s - carreament o de s a i s s o l ú v e i s presentes no

so lo ou nos ma te r i a i s de construção, pela perco lação de água J j a t r a vés dos elementos da construção;

i - F i s su ras ou queda de revest imentos, devido a expansão dos A i I - Bolhas e descascamento de p in tu ras ; J j I A aná l i s e minuciosa destas manifestações, proporcionam o J

I J 'que além desse grupo de informações é necessár io uma s é r i e de

materiais em presença constante de água;

- Corrosão de meta is , apodrecimento de madeiras, e t c .

estabelec imento das o r igens e causas dos problemas. A fase de

e s tabe iec imento das o r igens denominamos d iagnós t i co . Ressa l te-se

ou t ras informações.

8 . 4 - ORIGENS

Quanto às o r igens das pa to log ias , j i comentou-se durante a 1 dsscricâo dos capítulos anteriores, I 1 1 impermeabilizações, tem sua origem nas seguintes etapas da

D® forma agrupada, pode-se d izer que ms pa to l og i a s das

const r u s i o :

Page 105: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 102

- Projeto;

- Contratação da serviço;

- Qualidade dos materiais; X i - Execução; 1 - U t i l i z a ç ã X JL

X 8.4.1- PROJETO X X 1 b r a s i l e i r a s , e s t abe l eçam que a impermeab i1 izaç lo deve t e r p r o j e t o X

X

X p ro j e to g l o b a l da e d i f i c a ç ã o , a r e a l i d a d e h o j e é d i f e r e n t e . Na

maior ia dos c a s o s , a preocupação com a impermeab i l i zação surge JL j quando a c o n s t r u ç ã o encont ra-se bas tan te a d i a n t a d a .

J v.

Como f o i comentado no c a p í t u l o a n t e r i o r , embora as normas

e s p e c í f i c o , d e s e n v o l v i d o de maneira coordenada e i n t e g r a d a s com o

de ta lhes t a i s como, r e g u l a r i z a ç ã o , arredondamento de c an tos ,

A c o m p a t i b i l i z a ç ã o do p r o j e t o de impe rmeab i l i z a ção , com o X { p ro j e t o e s t r u t u r a l , i n s t a l a ç õ e s , a r q u i t e t u r a , e t c . se faz

I necessá r i a e a t é c e r t o ponto i m p r e s c i n d í v e l . A p r e v i s ã o de X X

l t ratamento das j u n t a s , r a l o s , tubos emergentes , e t c . é

fundamental para o bom funcionamento da impermeabi1 ização . A não j s p rev i são desses d e t a l h e s em p r o j e t o , a c a r r e t a uma s é r i e de

1 improv isações , que nem sempre resolvem o problema de maneira X

s a t i s f a t ó r i a e econômica.

i A grande m a i o r i a da® p a t o l o g i a s da* impe rmeab i l i z a ções , J J l A e s p e c i f i c a ç ã o do s is tema inadequado para a s i t u a ç ã o é

ocor ra» exatamente nestes d e t a l h e s da p r o j e t o .

outro problema comum. A e s p e c i f i c a ç ã o do s i s tema de J j imperm®abi1izmçlo deve l e v a r em conta ms c a r a c t e r í s t i c a s de

y desempenho, ( f l e x i b i l i d a d e , r e s i s t ê n c i a à p r e s s I o de água, 1 1 I das cond ições de s o l i c i t a ç ã o e s p e c í f i c a s em cada caso , que

r e s i s t ê n c i a ao puneíonament o, e t c ) , e de d u r a & i l i d a d e em funç l o

dependam da pressão d'agua, grau de fissuraçlo e movimentação d®

Page 106: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

J f c f IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO encoi v. —.—__—_—_ _ —

_

^Pog. 10 3 j

} base, v a r i a ções térmic-as, e t c .

J

8 .4 .8 - CONTRATACÍO DOS SERVIÇOS J j A concorrênc ia deve deixar c l a r o as e s p e c i f i c a ç õ e s dos

s is temas admitidos e dos s e r v i ç o s a serem executados, c r i t é r i o s J de q u a l i f i c a ç ã o dos concorrentes , e x i s t ê n c i a de responsáve l

t é c n i c o , capacidade f i n ance i r a para assumir r e sponsab i l i dade pe la J . g a r a n t i a .

J O não cumprimento dessas observações, f avo rece a ent rada de J

empresas efemeras ou de outros se to res , que se aventuram na

j impermeabi l ização, fa ta lmente redundando em i n s o l ü v e i s p a t o l o g i a s

e pendências t é cn i c a s .

J 8 . 4 .3 - QUALIDADE DOS MATERIAIS

Deve-se u t i l i z a r ma te r i a i s que atendam às espec i f i c a ç õ e s

1 b r a s i l e i r a s , no caso de s is temas normal izados, ou ao menos

m a t e r i a i s que se t snha in formações de ensa ios de 1aborat o r i o s de

1 u t i l i z a ç ã o a n t e r i o r e s , que atestem um desempenho e d u r a b i l i d a d e

compat íve is com as s o l i c i t a ç õ e s e s p e c í f i c a s do caso estudado.

A má qual idade dos m a t e r i a i s é responsáve l por d i v e r s a s

p a t o l o g i a s , se j a pe la má escolha do produto, ou pe la ausência do

c o n t r o l e de qual idade no recebimento do ma te r i a l na obra.

8 .4 .4 - EXECUÇÃO

X A execução das impermeabi1ízações deve ser cuidadosa e

pac i en t e . Cada sistema tem seus cuidados e s p e c i a i s p a r t i c u l a r e s

, para preparação da base, tempo de secagem en t r e demãos, t é c n i c a s 1 de emendas de mantas, proteção e t c .

Uma f a lha de execução por menor que s e j a , pode comprometer

l toda a execução de um sistema numa obra. Uma c m r a c t « r í s t i c da

e s p e c i a l i z a ç ã o do s e r v i ç o de impermeabi l izacSo i sue e l a nlo pode v i, - -- - _ - - _ — —

Page 107: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

pncol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag, 104

/ "' 1 — — — —

í t « r « r r o . Qualquer « r r o , pod® co«prom«t«r todo o « i s t e s i a . I

J J J

J J J

J I J

Assim, e v i denc i a-se a impor tânc ia da f i s c a l i z a d o dos

J s e r v i ç o s « da execução de t e s t e s antes da a c e i t a ç ã o e p ro t e ção

p r o v i s ó r i a da impermeabi l ização. 4 J J 8 . 4 . 5 - UTILIZAÇÃO J j Def ine-se como u t i l i z a ç ã o , a etapa que se i n i c i a logo após a

-J a p l i c a ç ã o da proteção p r o v i s ó r i a . À

Nesta etapa a impermeabi l ização gera lmente s o f r e uma s e r i e

I de danos, s e j a durante a p róp r i a obra ou após a e n t r e g a . I

J j pat olog i a .

E s t e s danos causam i n f i l t r a ç õ e s gerando ou t ro t i p o de

5 - CAUSAS

' 0 estudo das causas mais f reqüentes que geram as p a t o l o g i a s J . das impermeabi l izações è extremamente ú t i l , para que em f u t u r a s

1 obras e l a s sejam e v i t a d a s . J J j p a t o l o g i a s de impermeab i l i zações , agrupadas conforme a or igem

Apresenta-se a s egu i r uma r e l a ç ã o de p r i n c i p a i s causas de

8 . 5 . 1 - FALHAS DEVIDO AO PROJETO

J - I n e x i s t ê n c i a do p r o j e t o de impermeabi1ização; 4 J J - E r r o de dimensionament o < mínimo de desiãos, cassadas ou r e f o r ç o s J 4 j - De ta lhes de j u n t a s n i o t r a t a d a s ou t r a t a d a s com m a t e r i a i s

E sco lha inadequada do s is tema de impermeabi1 izaçao;

inadequados >

inadequados •>

I n e x i s t ê n c i a d® rodapé de i m p e r m e a b i l i z a d o 2§csn acima do p i s o

J acabado; X X J

Page 108: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

J 2 E E Í IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO 1 FPag. 10S] encol —.— —— — V _ )

I n te r rupção da impermeabil ização na borda de r a l o s , sem

adent rá- los ;

F a l t a prev i são de argamassa de r egu l a r i zação no c á l c u l o da l a j e

e na prev i são de caimento e co tas de s o l e i r a s e p isos acabados;

Obstrução da passagem d'agua por v igas i n v e r t i d a s , por não se

l e v a r em conta a espessura da argamassa de r egu la r i zação para

p rev i são da cota da passagem;

-I - F a l t a de proteção da base de p l a t i bandas ;

-I _j - F a l t a de prev isão de espaço mínimo de 15 cm en t r e uma

F a l t a de proteção mecânica;

tubulação e outra , no caso de tubos que atravessam a l a j e ; J j - F a l t a de prev isão de a l t u r a mínima de 30 cm entre a tubu lação e

* a l a j e , no caso de tubos p a r a l e l o s à l a j e . J J J 8 .5 .8 - FALHAS DEVIDAS A CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS J

J i - C r i t é r i o s para se leção ( expe r i ênc i a an te r i o r em s e r v i ç o J j I f i n a n c e i r a , e t c . ) ; j

J- qual devemos a tenta r com cuidado. 0 custo t o t a l nio é apenas o

E s p e c í f i c a c ã o incompleta;

s i m i l a r , ex i s t ênc i a de responsáve l t écn i co , capac idade

Esco lha da contratação levando-se em conta somente o menor

preço. Es ta é uma fa lha muito comum na área de e d i f i c a ç õ e s , a

cus to i n i c i a l ( ve r item 7.2 - pág .84 ) . x 1 1 8 . 5 . 3 - FALHAS DEVIDAS à QUALIDADE DOS MATERIAIS l i - M a t e r i a i s que apresentam c a r m c t ® r í s t i c a s de desempenho e 1 du r ab i l i d ade inadequadas; I j - Fa lha no cont ro le de qual idade da produção efetuada pe lo

I f a b r i c a n t e ou a l t e r a ção i n t e n c i o n a l de fórmula, adu l t e r ação i dos m a t e r i a i s pelo ap l i cador < par t i cu la rmente f a c i l i t a d o no l l caso de « a t e r i a i s emulsão, po i s basta a d i l u i ç ã o com água) ;

Page 109: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

õncõl IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO )fpog. 106 ________ _ _ /

r Í

I n e x i s t ê n c i a do c o n t r o l e da qual idade no receb imento dos

mat e r i a i s .

F a lha nas cond ições da estoque dos m a t e r i a i s .

-I 8 . 5 . 4 - FALHAS DEUIBAS h, EXECUÇSO

| - I n e x i s t ê n c i a da argamassa de r e g u l a r i z a ç ã o ( p e r f u r a ç ã o da

-| impe rmeab i l i z a ção ) ;

Ausência de ca imento ou caimento i n v e r t i d o (empoçamento de

água) ;

| - Ausência de arredondamento de cantos e a r e s t a s ( r up tu ra da

| impe rmeab i l i z a ção ) ;

Execução da impermeabi1ização sobre base úmida (ge ração de -I

| bo lhas , ocas ionando deslocamento e r up tu r a da

-( i m p e r m e a b i l i z a ç ã o ) ;

j - Execução sobre base esnpoei radas (compromet iment o da a d e r ê n c i a ) ;

| - J u n t a s : t r a v a d a s por pedras , r ebo los de massa, made i ra , e t c ;

e x i s t ê n c i a de can tos c o r t a n t e s ; arremate da a r e s t a da j u n t a H | com argamassa f r a c a ;

F a l t a da camada de berço , no caso de s istema de manta b u t í l i c a ;

j - U t i l i z a ç ã o de camadas grossas na a p l i c a ç ã o de emulsão

-i a s f á l t i c a , v i sando economia de tempo, d i f i c u l t a n d o a cura da

^ emulsao;

Emendas: pouco t r anspasse , mau uso do maçar ico de a r quente na

emenda de mantas de PVC;

P e r f u r a ç ã o das mantas pe la ação de sapa tos com a r e i a ,

c a r r i n h o s , e t c ;

Não a p l i c a ç ã o das camadas ca hyp&lon, deixando o ntroprens

exposto às i n t e m p é r i e s , o que ocas ionará d e t e r i o r a ç ã o r á p i d a ;

F a l h a s de f i s c a l i z a ç ã o : u t i l i z a ç ã o de consumo de m a t e r i a i s por

m2, número de camadas, demãos ou r e f o r ç o s aba ixo do

especi ficado;

-i

Page 110: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jncoí IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 107

Não realização de- prova de carga» antes da liberação da

impermeabi1ização para prot selo provisória. Esta prova de

carga deve ser executada com lâmina d'agua por 72 horas;

Falta da dilatação da proteção e dilatação perimetral.

1 l - Danos causados na obra pela colocação de peso excessivo sobre a 1 1 i proteção provisória;

i j G primeiro passo é o diagnóstico, isto é, a identificação do

.5.5 - FALHAS D£yIDAS k UTILIZAÇÃO

impermeabilização, quando sobre esta existe apenas uma

Perfuração da impermeabi1ização por pregos, fixados na proteção

provisória, para alinhamento do revestimento de piso;

Perfuração da impermeabi1ização, sem qualquer reparo, após

instalação de tubulações, antenas, etc.;

Instalação de floreiras, de modo a possibilitar a penetração de

água por cima do rodapé impermeabi1izado.

8.6 - REPAROS

problema. Deve-se nes ta e tapa , certifica?—se de que se t r a t a i i realmente de um problema de isipermembil ização, pois muitas vezes,

i a causa está em extravazamento de calhas, condensação, vazamento i

de tubulações, etc. Sem a observação dessa etapa, pode-se

x incorrer no erro de destruir-se a área impermeabilizada, na

procura da solução do problema, quando este não está na l , impermeabi1ização propriamente dita. 1 Uma vez identificado o problema como realmente de uma J

i patologia de impermeabi1ização, deve-se distinguir se o problema

• é localizado, ou da área como um todo. No caso de juntas, muitas vezes o problema é dado como i

l generalizado, dado o volume de água infiltrado ser bastante

grande, formando sflorescincias brancas, âmviúo ao csrrsaaento de

Page 111: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ncol í IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 10 8 \ i unir-

hidróxido cálcio -do concreto. Nestes casos, a abertura e

tratamento das juntas com mastique elásticos, pode muitas vezes

resolver o problema, sean necessidade de reparos em toda área

impermeabilizada.

Para distingui»—se se o problema é localizado ou

L L X X

generalizado, começar o estudo com a retirada da proteção

generalizado em um dos três casos:

1 - Total inexistência de impermeab1i1ização, ao se retirar a

proteção mecânica;

2 - Impermeabilização inadequada, por exemplo, impermeabi1ização

rígida, sobre base de considerável movimentação e fissuração,

L

L snecânica em um pequeno trecho. 0 problema se configura como L.

L

k ou utilização de materiais de qualidade duvidosa,

3 - Deteriorização da impermeabilização. Casos em que a

impermeabilização se comportou satisfatoriamente durante certo

tempo, e após, começou a apresentar problemas. Se o tempo de

desempenho satisfatório for compatível com o material

utilizado, a conclusão é a de que o material esgotou sua vida

j útil, porém se a aplicação foi a poucos anos, recai-se no item

L 2, utilização de material inadequado. L L

i Nio ficando evidentes estes casos, deve-se passar para o

estudo dos pontos críticos, com a retirada da proteção mecânica

para observação e/ou a realização de testes localizados. Pequenos

trechos devera ser isolados e inundados, para se observar se o

problema se localiza em uma área especifica; os ralos, soleiras, i p1atibmndas, tubulação e fixações, devem ser analisados com

cuidado

Page 112: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi ( ~

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO JFPO g.112^

A expe r i ênc i a mostra que na ma io r i a dos c a sos , são

J d e t e c t á v e i s problemas g r o s s e i r o s , t a i s como: f a l t a de t r a t amen to

em j u n t a s , tubu lações que a t ravessam a impe rmeab i l i z ação , •—I

i p e r i f e r i a de r a l o s , pe r fu rações d e c o r r e n t e s de f i x a ç õ e s após

en t rega da obra, e t c . Nesses casos o reparo é l o c a l i z a d o , e não A envolve grandes t r ans to rnos , nem custos elevados.

E n t r e t a n t o , boa par te dos casos de p a t o l o g i a s de 4

; impermeab i l i zações são gene ra l i z ados ou, apesar de l o c a l i z a d o s ,

4 não se consegue i d e n t i f i c a r os pontos de i n f i l t r a ç ã o , não havendo 4 4 4 4 4 4

í

o u t r a so lução senão a t o t a l reexecução do s e r v i ç o .

R e s s a l t e - s e que a reexecução da impermeabi1 isação, e n v o l v e

as s egu in t e s t a r e f a s , com conseqüentes c u s t o s :

i - Demolição do PISO e x i s t e n t e (mu i t a s vezes p i s o s n o b r e s ) , e da

proteção mecânica e x i s t e n t e sobre a impe rmeab i l i z ação ; 4 4 J 2 R e t i r a d a e t r anspo r t e do en tu l ho gerado;

3 - Remoção da impermeabi1ização a n t i g a . Em muitos casos e l a não

j s e r ve de base para a a p l i c a ç ã o da nova, dev ido a

i n c o m p a t i b i l i d a d e q u i m i c o - f í s i c a , ou avançado es tado de

I d e t e r i o r a ç ã o ;

A - V e r i f i c a ç ã o da r e g u l a r i z a ç ã o , ca imentos , e ; c ; c o r r i g m d o - s e o 4 . n e c e s s á r i o ;

J 5 Ap l i c a ção da nova Impermeabi 1 i z a ç ã o , conforme a boa t é c n i c a , 4 J J

0 cus to do reparo de uma Impermeabi1ização pode chegar a J

j r e p r e s e n t a r um v a l o r dezenas de vezes maior que o cus to de uma

J impermeab i l i zação bem f e i t a , duran te a execução da obra . Se*» a

seguida de proteção mecânica e novo acabamento de p i s o ;

tsnor dúvida todos os esforços que forem dispendidos du r an t e o

projeto © execução, visando prevenir « garantir % ®sí &nqus?id»de

dm obra, serio largamente rfcoaptnsadoa.

Page 113: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi r —"— — — r I IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 10 9 V — — — _

3.7 - PREVENCSO

Para qu® estes problemas sejam evitados, devemos seguir

alguns princípios básicos:

1- A Impermeabilização deve ser objeto de projeto específico,

coordenado e compatibilizado com o projeto de estruturas,

instalações, etc. Deve-se prever os detalhes de ralos,

platibandas e outros já comentados. A argamassa de

regularização com caimento mínimo de IX em direção aos

coletores de águas pluviais, tratamento de juntas de

jj dilatação, arremate impermeável de tubos emergentes,

penetração da impermeabilização sob soleiras, etc.

-1 2- A esco 1 ha do sistema deve ser criteriosa, levando-se em conta

I todas as solicitações envolvidas.

" A especificação deve-se basear nas informações

j disponíveis nas normas e b ibliografias, bem como na I experieneia acumulada pelos profissionais do setor,

cuidando-se do aspecto comercial e de marketing, desenvolvidos

4- Quanto ao controle de qualidade, deve-se utilizar materiais

' pelas empresas. Deve-se resguardar desses aspectos. -I j 3- Na cont rat ação dos serviços devem ser observados os aspectos

J tratados anteriormente. J -i

j especificados pela ABNT, ou sobre os quais se tenha

observações seguras quanto ao desempenho e durabi1 idade. J I Deve-se efetuar um controle de qualidade, no recebimento dos

J materiais (envio de amostras para ensaio ®m laboratórios), na J J i serviço (provi de carga - lâmina d'agua por 72 horas), i i I 1 v—, — -

execução dos serviços (fiscalização), e na aceitação do

Page 114: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol — i . i — — — — — > f

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 110 — _ _ _ _ _ ^ )

8.8 CONCLUSÕES

A t e c n o l o g i a Hoje d i s p o n í v e l , permita que s t execu te

impermeab i l i zações absolutamente seguras e d u r á v e i s . Se o í n d i c e

d® p a t o l o g i a de impermeab i l i zações é a inda e levado e n t r e nós ,

muito se dave a d e s i n f o r m a d o de nossos p r o f i s s i o n a i s sobre o

assunt o.

A intensificação da divulgação das técnicas e sistemas de

impermeabilização, nas Escolas de Engenharia e Arquitetura, em

cursos de atualização, bibliografia, congressos, etc., e o

aperfeiçoamento da normalização (de prescritiva para de

desempenho) e de mecanismos de controle de qualidade,

propiciarão, em médio prazo, que este quadro seja revertido.

á necessário que na nossa Empresa, haja uma preocupação

constante, com o aper feiçoamen t o e t remament o do pessoal

técnico, divulgação de manuais e bíb1iografias especializadas,

tanto por parte da Matriz, at ravés da Superint endência

Tecnológica (DITEC), bem como pelas Gerências T é c n i c a s das

Regionais. Só assim podemos reverter o quadro de patologias hoje

existente em nossas obras, nos serviços de impermeabi1izaçõss.

J J

4 -I J 4 4

4

4

4

4

4

J 4

4

Page 115: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jSeamm zéÊtimm** ^ncoi r ~

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

F I S C A L I Z A Ç S O

Page 116: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol R —

IMPERMEAB IL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO J F P O G.112^

9 - FISCALIZAÇÃO

-J

j A fiscalização cumpra papel fundamental no controle de

qualidade de uma impermeabi1ização. 0 trabalho de fiscalização

| verifica e exige o cumprimento do projeto e a observância da boa

| prática executiva. Assim todas as informações anteriormente

j apresentadas, servem de subsídios para esse trabalho. Entretanto,

| destacaremos alguns aspectos mais importantes, agrupados por

' assunto. 4 4 4 9.1 - PROJETO

9.1.1 - Deve-se exigir um projeto de impermeabilização indicando

claramente os materiais a serem utilizados com as respectivas

^ especificações, números de camadas, demIos e esforços,

| consuiao/fflS, detalhes, caimentos, etc..Deve ser desenvolvido em

conjunto com o projeto geral de edifício.

4

J 4 4

J 4

9.1.2 - Deve-se checar a adequação do projeto de

impermeabi1ização às diversas interferincias possíveis: captação

_l de águas pluviais, dutos que atravessam a estrutura, juntas de

dilatação, vigas invertidas, bases de máquinas, etc.. Conferir as

I cotas do piso acabado: regularização, isolação térmica, proteção,

acabamento. Conferir também a adequação das cotas do piso, em J

relação as cotas da soleira .

9.2 - REGULARIZAÇÃO

9.2.1 - Verificar toda a extensão da base regularizada,

observando-se a int e-gr i dade, aderência, regu 1 ar idade, sem

desagregação super ficai, etc..Todas as pontas de ferro,

• saliências, arames, guias da madeira, etc. devem ter sido

^ el iminadas . ,, ^

Page 117: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

*ncol r~—"

IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO y" >

Paq. 113

X X X

1

X X

X X X

X

1 I 1

9.2.2 - Verificar os caimentos, que devem ser de no mínimo ÍX.

Conferir a direção dos caimentcs (nlo é raro a observação de

caimentos invertidos), verificar com auxílio de uma régua se nlo

existem irregularidades onde a água possa empoçar. No ponto mais

baixo a espessura mínima deve ser de 2 cm

arredondamento dos cantos, abertura para embutimento da

em cotas que possibilitem a penetração da impermeabi1ização, etc.

X X 9.2.3 - Verificar atendimento aos detalhes de projeto: X X i impermeabi1ização nos rodapés, tubos de descida de água pluviais

X

X X

1 9.3 - RECEBIMENTO DO MATERIAL X X X atendimento ao projeto. Deve-se fazer uma inspeção visual quanto X X X dos materiais (quando for o caso)

9.3.1.- Deve-se conferir a procedência, marca, tipo, etç em

ao estado das embalagens, e observar sempre o prazo de validade

9.3.2 - De cada lote de material devem ser retiradas amostras

segundo critérios das normas brasileiras e enviadas ao

laboratório para comprovação do atendimento as Normas Brasileiras X

ou a outras especificações que constam no contrato.

1 9.3.3 - Os materiais devem ser estocados em condições adequadas,

tendo-se como referência as recomendações do fabricante. X l 9.3.4 - Calcular as quantidades necessárias de materiais,

tcmanda-se por base a área a impermeabilizar e o consumo/m2

especificado no projeto , e verificar a compatibi1 idade entre as 1 quantidades entregues, com as exigidas para cumprimento do X

estabelecido no projeto

Page 118: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

— —«V f —V IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 114

^ Vi., . /

f

ãncúl

9.4 - EXECUCSO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

í 1 9.4.1 - CUIDADOS GERAIS J I - Ho momento da aplicação da impermeabi1ização, a base deve estar

' limpa s seca; I ^ - Observar a aplicação previa de imprimaçio, nos sistemas

J aderidos; J J

J demãos e reforços e o consumo de materiais em cada camada; J Nos sistemas pre-fabrxcados (mantas), o ponto critico e a ^ I emenda» merecendo especial atenção quando à sobreposição

i I 1

Nos sistemas soldados no local, conferir o número de camadas,

s mínima exigida* perfeição da emenda, etc; Jl ^ - Exigir o cumprimento das normas básicas de seguranças do

J trabalho, principalmente quando o trabalho envolver produtos J J

j solvente em ambientes de ventilação deficiente, ou tomar

providências para possibilitar a renovação do ar; i l - Observar a correta execução dos detalhes: penetração da

aplicados a quente. Deve-se evitar o uso de produtos à base de

1 impermeabilização nos ralos, fixação na superfície vertical, J

embutimento da borda, etc; j i - Impedir o trânsito de pessoal da obra no local após liberação

para o execut ant e da Impermeabilização.

9.4.2 - CUIDADOS ESPECÍFICOS

- FELTRO ASFALTICO E ASFALTO OXIDADO: Exigir a aplicação do

asfalto temperatura adequada. Se durante o trajeto o

asfalto ssfriar ssais que o prsvist o, nao haverá perfeita

penetração ao feltro asfál1 ico Perfurar as bolhas de ar que

fiquem retidas sob o feltro m recobrir com asfalto.

Page 119: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

2 * IMPERMEAB IL IZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag. 115

- EMULSlO ASFALTICA E. VéU OE FIBRA DE VIBRO: Observar a perfeita

secagem entre uma demio e outra. Uma demlo pode apresent ar-se

seca ao toque, porém conter em seu interior emulsão nlo

rompida (sem evaporação d'agua>, principalmente se a demão foi

reiatívament e espessa.

MANTAS ASF^LTICAS: Observar a perfeita emenda entre as mantas

(retiradas de filme plástico protetor na região da emenda ,

largura da sobreposiçio, etc).

- NEÜFRENE E HYPALON: Observar a completa cobertura de cada

desnio, alternando as cores do neoprene em cada camada.

Acompanhar a aplicação de duas últimas demãos de h^palon.

- MANTAS DE BUTIL: Observar a aplicação de berço amortecedor e a

perfeita execução das emendas. Tomar cuidados especiais para

evitar o trânsito sobre a manta e protegê-la com tábuas ou

chapas de compensados nos locais onde o trânsito for

inevitável. Observar ancoragem da manta quando em paredes

verticai s.

- MANTAS DE PVC •. Especial cuidado nas emendas, princ ipal ment e

quanto ao uso do m a ç a n c o de ar quente, evitando- se

aquecimento excessivo, que pode deteriorar a manta na região

da emenda.

- ARGAHA8SA IMPERMEÁVEL: Observar o fiel cumprimento do traço

especificado <rei ação areia/cimento e proporção do aditivo

Impermeabilizante); a ariaraissa 'deve ser comprimida fortemente

contra a base, para se obter melhor compactação. A aplicação

deve ser sempre em mais de uma camada, desencontrando-se as

emendas. Observar a espessura de cada camada e a final.

9.5 - RECEBIMENTO DO SERVIÇO

Page 120: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

eneoi { IMPERMEABILIZAÇÃO" Ê ISOLAMENTO TÍRMÍCÕ" Pag. 116

Antes da aplicação da proteção mecânica, realizar prova de

carga (ação da água) durante 72 horas, exigindo a reparação das

falhas que por ventura surjam. Em coberturas, esta prova é feita

obst ruindo-se as saídas d'agua e criando-se uma lâmina d'agua de

pelo menos í®cm. Este teste pode ser realizado por regiões, caso

a área seja muito extensa.

9,6 - PROTECSO

9.&.I - A proteção mecânica denominada provisória (executada

diretamente sobre a Impermeabilização) deve ser aplicada

imediatamente após a aceitação do serviço; esta proteção deve ser

realizada pelo responsável pela Xmpermeabilização.

9.6.8 - Durante a execução do piso final, observar para que a

Impermeabilização não seja danificada devido a cortes com

talhadeira, pregos fixados para puxada de fios de nível, etc.

9.6.3 - Observar os caimentos do piso final em direção aos

coletores de águas pluviais.

9.6.4- Observar para que a Impermeabilização não seja danificada

por serviços posteriores (instalações de antenas, máquinas,

passagem de tubos, etc). Caso ocorra algum dano, chamar o

execut ant e da Impermeabilização para execução dos reparos e

arremates que se façam necessários.

Page 121: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

-incoí

J

l PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

' IMPERMEABILIZACSO E ISOLAMENTO TéRMICO

X 1 X 1 X 1 X X X X X X X X X X , N O R M A S D A A B N T X X

Page 122: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEAB LIZAÇÀO E ISOLAMENTO TÉRMICO PagU118

10 - Normas da ABNT

10.1 - Elab. de projetos de Impermeabi1ização. (N8R-9575)

10.2 - Execução de Impermeabilizaçio (N3R-9574)

10.3 - Hat. e Sist. utilizados eu Imperm.-Terminologia (NBR-8083)

10.4 - Mat. e Sist. de Impermeabilização -C1assíficação<NBR-9689)

10.5 - Emulsoes asfálticas sem carga p/ Imperm. (NBR-9685)

10.6 - Emulsoes asfálticas com carga p/ Imperm. <NBR-9687)

10.7 - Emulsoes asfálticas com fibras de amianto (NBR-8521) 4 J 10.8 - Solução asfáltica empregada c/ mat.de imprimação(NBR-9ó8ó)

10.9 - Asfaltos oxidados p/ Imp. (NBR-9910) J

j 10.10 - E1astômeros em solução p/ Imp. (NBR-939Ó)

10.11 - Elastômero vulcanizado (NBR-6565) A ( 10.18 - Véu de fibras de vidro (NBR-9227)

J 10 13 - Feltros asfálticos <NBR-9228>

10.14 - Mantas asfálticas com armadura (NBR-9952)

10.15 - Mantas de polímeros (NBR-9690)

10.16 - Mantas de butil (NBR-9229)

4

4

j 10.17 - Lonas de Polietileno de baixa densidade <N3R-9616>

(reservatórios de agua ) J , 10.18 - Lonas de Polietileno de baixa densidade (NBR-9617) 1 (canais de irrigação) J 4 4 4 J 4 4 1

m i

i 4

Page 123: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

- n c o í F I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O TÉRM ICO Pag. 092

I L L L L L L L L t L t L U

L L L L L I

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Procedimarrto

22.999

NBR 9575

SET/1988

L

L

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condíçoes exigíveis na elaboração de um projeto de impermeji

b!Ii zaçio.

2 NORMA COMPLEMENTAR

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: N8R 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Termino-

logia

3 DEFINIÇÕES

«ao Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos em 3-1 e 3.2 e complementados pelos termos definidos na NBR 8083.

3.1 Água sob pressão unilateral

Pressão de água agindo na face interna ou- externa da estrutura.

3 . 2 Água -sob pressão bilateral

Pressão de água agindo nas faces interna e externa da estrutura.

k CONDIÇÕES GERAIS

Os projetos de impermeabilização deverão seguir as diretrizes contidas nesta Norma, e deverão levar em conta exigências peculiares a cada caso.

^.2 0 projete de impermeabilização deverá ser desenvolvido conjuntamente com 0 projeto geral e os projetos setoriais de modo a serem previstas as correspon. dentes especificações em termos de dimensões, cargas, cargas de testes e deta-1 h -? s . ' Origem: ABNT - 22:04.014503/85 CB-22 — Comitê Brasileiro da IsolsçSò Térmica CE-22:04„01 — Comíssáò da Estudos Gatais da imperniaabiHxiiçIo

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, N O R M A L I Z A Ç Ã O

Ê QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A

D E NORMAS TÉCNICAS

Palavra-chava: ímjWMTraeabiliataçfo. WSR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA _ -

Page 124: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

enco l IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.H9A

M8R 9tnn$m

k.l Um projeto de Im^ermeabi l1zaçio deverá isr constituído do» ftans dados d*

3.1 a M - 3 .

I4.U Memorial descri tlvo « Justificativo.

Desenhos e detalhes específicos.

4.3.3 Especificações dos materiais a serem empregados e dos *®rylçot • saram r&atIzados.

5 C O N D I Ç Õ E S i S P E ü Í F S C A S

Para a elaboração do projeto de impermeabilização é imprescindível o conheci-mento dos elementos prescritos de 5-1 a 5-5-

5.1 Estrutura a ser Impermeabilizada:

a) tipo de estrutura e estádio de cálculo; b) finalidade da estrutura; c) deformações previstas da estrutura; d) posicionamento das juntas.

5.2 Condições externas às estruturas:

a) solicitações Impostas as estruturas pela água: - água sob pressão unilateral; - água sob pressão bilateral; - água de percolação; - umidade do solo;

b) solicitações impostas is Impermeabilizações: - cargas estáticas; - água sob pressão tendendo a comprimir a Impermeabilização contra a ejs

trutura; - água sob pressão tendendo a destacar a Impermeabilização da estrutu-

ra ; - variação de temperatura; - choque; - abrasão; - trinslto; - vibrações; - cavilação; - agressividade do melo.

J

Page 125: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

f ' " "• s f "> _ , [ i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o P a ' g 1 1 9 B ancol \ — - — — _ — _ _ — _ —-1—

I NBR 9S7S/10N

I 5.3 Oetalhes construtivos:

! , i) InclInações; l ' . , t>) ralos; I c) rodapés; I d) ancoragem e chumbamento; | e) passagem da tubulações; J f) emendas; 4 g) proteções e reforços; ' h) Juntas;

I) fechamento de poços de rebaixamento de lençol freitlco; jj muretas, paramentos e parapeitos; m) holofotes de piscinas ou lagos; n) cantos Internos e externos arredondados; 0) soleiras;

1 p) rufos.

' 5. Projetos I nterferentes com a inioermeabi 11 zação: A ^ a) projeto estrutural; j b) projeto hidráulico; I c) projeto elétrico; j d) projeto de drenagem; J e) projeto de acabamento; J f) projeto de Isolaçio acústica; í g) projeto de Isolaçao térmica; ! h) projeto de barreira de vapor;

1) projetos especiais. i I 5.5 Condiçoes econômicas:

' a) custo dos materiais; b) custo da aplicação dos materiais; c) durabi1ídade.

i J I J J 1 I I i

IMPRESSA M A ABNT - SÃO PAULO

Page 126: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

enco/ impermeabi l ização i s o l a m e n t o t é r m i c o ( Pog.N12C

EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Procedimafito

22.999

NBR 9574 SET/1B1S

1 OBJETIVO

| Está Norma fixa as condições exigíveis na execução de Impermeabilização, e J aplica a todas as obras sujeitas ã impermeabilização. J j 2 N O R M A S COMPLEMENTARES

se

J a a x j

i

i í i í x í L

L L

JL l L L L L L L L

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 8083 ~ Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Terminolo-gia

NSR 9575 - Elaboração de projetos de impermeabilização - Procedimento

3 DEFINIÇÕES \

Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos na NBR 80b3-

4 CONDIÇÕES GERAIS

4. 1 0 executante da impermeabiiizaçao deve receber uma série de documentos técnicos para possibilitar a execução da impermeabilização, como Indicado na NBR 9575, conforme descrito de 4.1.1 a 4.1.5.

4.1.1 Memorial descritivo e Justificativo.

4.1.2 Desenhos e detalhes específicos.

4.1.3 Especificações dos materiais a serem empregados e dos serviços a serem reali zados.

Planilha de quantidade de serviços a serem realizados.

Ori9«m: ABNT - 22:04.01-004/85 (Revisáo da NB 279/75) C8-22 — Comitê Brasileiro da lioiaçáo Térmica CE-22:04.01 - Comtssáo da Ettudo Garaií

sistema n a c i o n a l de m e t r o l o g i a , n o r m a l i z a ç ã o

e q u a l i d a d e i n d u s t r i a l

a b n t - a s s o c i a ç ã o b r a s i l e i r a de no rmas t é c n i c a s ©

faiavrs-ciwvt: impannsabilixaçio. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 127: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

Ji encoi r

— \

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO j Po'gNl21

NBR Í574/1Í86

5-5 0 substrato a ser impermeabilizado nio deve apresentar cantos e arestas vivos, devendo os mesmos ser arredondados com raio compatível com o sistema de Impe nmeabHIzaçao a ser empregado.

j — — — _ _ _ _ _ _ _ _ 111

4.1.5 Indicação da forma de medição dos serviços a serem realizados. i • 4.2 As áreas já impermeabilizadas devem ser mantidas e operadas de acordo j com o projeto e eventuais modificações devem ser aprovadas pela projetista e i executante sob pena de cessar sua responsabilidade. 1 5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS

J. 5 - 1 0 executante das obras de impermeabilização deve obedecer rigorosamente -l ao projeto, principalmente aos detalhes e às especificações. a

5.2 As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos com argamassa de cimento e areia traço volumêtrico (1:3)» com ou sem aditivos.

' 5-3 As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma compatível com o si«-1 tema de Impermeabilização a ser empregado.

 5.4 As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a neces-

I sIdade do sistema de impermeabI1ização a ser empregado, cabendo a decisão ao e-j xecutante. 4

j 5.6 As superfícies devem estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas J da restos de forma, pontas de ferro, partículas soltas, etc.

5-7 Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento d1 água, deve ter um caimento mínimo de 1,0% em direção aos coletores.

J 5-8 A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de protuberâncI as e í com resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização • ser 1 empregado. 4 j 5-9 Caso não sejam atendidos os requisitos das seções 5-7 e/ou 5-8, deve ser I executada uma regularizaçao, com argamassa de cimento e areia traço volumétrl-j co (1:3), granulometria da areia de 0 inm a 3 mm sem adição de aditivos Impermeis j bilizantes. A camada de regularização deve estar perfeitamente aderida ao J substrato. j

4 J 5-1! Caso o sistema de impermeabilização necessite, deve ser providenciado 4 durante sua execução proteção adequada contra a ação das Intempéries.

5.12 Deve ser vedado o trânsito de pessoa?, material e equipamento, estra-^ nhos ao processo de impermeabilização, durante a sua execução.

5.1^ Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como, juntas, ralos, ro dapês, passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc.

Page 128: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi IMPERMEABILIZAÇÃO E i s o l a m e n t o t é r m i c o Pag.N12:

NBR 9574/1386

5.13 Devem ser observadas as normas de segurança quanto ao fogo no caso das Impermeabi1izações que utilizam materiais asfálticos a quente da mesma forma quando utilizados processos moldados no local, com solventes, cuidados espe-ciais deverão ser tomados em ambientes fechados, no tocante a fogo, «xploslo • intoxicação, a que o pessoal estiver sujeito, devendo ser prevista uma ventila-ção forçada.

5.14 Apôs a execução da impermeabilização, recomenda-se ser efetuada uma prova de carga com lâmina d'ãgua, com duração mínima de 72 horas para verificação da aplicação do sistema empregado.

5.15 Caso seja necessário Interromper os serviços de impermeabi11zaçio, devem ser seguidos os critérios do sistema para uma posterior continuidade dos mes-mos .

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

1 L V. y

Page 129: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO pa gn 1621

MATERIAIS i SISTEMAS UTILIZADOS IM IMPERMEABILIZAÇÃO

Terminologia

X2.999 NBR 8083

JUL/19S3

1 OBJETIVO

Esta Norma define os termos técnicos utilizáveis às normas de impermeabi11 nação

2 DEFINIÇÕES

Para os « fe i tos desta Norma são adotadas as definições de 2.1 a 2.46.

2.1 Água de percolação ,

s, não exercendo pressão hidrostâtica superior a AU70a í 2 A £ u

Aguê que atua sobre su 1 kPa.

2.2 Água sob pressão *** t^uacús . 9 """remâo, poeUrj . A C N T m ^

- - - ^ ggy MMB

Agua confinada ou nao, exercendo pressão hidrostatlca superior a r^Pa.

2.3 Agregados

Materiais inertes, de origem mineral, utilizados nas argamassas e concretos.

2.4 Alcatrão

Produto semi-sõlido ou líquido, resultante da destilaçio de materiais orgânicos (hulha), 1inhlto, turfa e madeira). 2.5 Argamassa •impermeável

Sistema de Impermeabilização, aplicado em superfície de alvenaria ou concreto, constituído de areia, cimento, aditivo Impermeabi1izante e égua, formando uma üiáissâ que endurecida apresenta propriedades impermeabi 11 zantes.

2 . 6 Armadura

Elemento flexível, de forma plana, destinada a absorver esforços, conferindo re sistência mecânica aos sistemas de impermeabilização. Origem: ABNT 22:04.01-001/82 CS-22 - Comitê ikasllaárí» da Saolsçlo Térmica CE-22:94.01 - Comissão dc Estudas da CisasHIcaçSo da Htatariais a Sistemas da lmp«rm«ibilizaç<o

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA. FORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS

IHSawrMhan: NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 130: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

^ j s t í i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o encoí ———— —• ——

P a g . NI 2

t mnmmnm

2 .7 Ae falto

Material solido ou semi-sólido, de cor «ntre prtti e parda escura, que ocorre

na natureza ou é obtido pela. dest Ilaçio de petróleo, que te funde gradualmente

pelo calor, e no qual os constituintes predominantes sio os betumes.

2.8 Asfalto modificado

Asfalto devidamente'processado, de modo a se obter determinadas propriedades.

2.3 Asfalto oxidadc'

Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar, através de uma massa de as-

falto destilado de petróleo, em temperatura adequada.

2.10 Betume

£ uma mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida ou líquida, de origem

natural ou pirogênica, completamente solúvel em bissulfito de carbono, freqüen-

temente acompanhado de seus derivados não metálicos.

2.11 Camada berçr

Camada destinada a servir de apoio e proteção da impermeabi1izaçao.

2.12 Camada de amortecimento

Camada destinada a amortecer os esforços dinâmicos atuantes sobre o sistema de

impermeabi1i zação.

2.13 Carga

Material inerte, constituído por partículas soltas e que uma vez adicionadas

aos materiais de impermeabi1ização, lhes conferem determinadas propriedades.

2.14 Cartão

Material de origem natural, destinado a fabricação de feltro betumado.

2-15 Concreto impermeável

Sistema de impermeabi 1ização, constituído por agregados, com determinada dis-

tribuição granulométrica, cimento e água com ou sem adição de aditivos, com cuj^

dados no lançamento, adensamento e cura.

2.16 Elas tomero

Polímeros naturais ou sintéticos que se caracterizam por apresentar módulo «lãs

tico inicial e deformação permanente baixos.

Page 131: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO J Po'g.Nl 2 5

1 . WBR 8013/1WP J . i 2.17 Emenda j *

Processo pelo qual, se obtêm a continuidade da manta ou da armadura, preservan-^ do as características da impermeabilização.

A

1 2.18 Exruleao aefáltica J j í i dispersão de asfalto em água, obtida com o auxílio de agente emulsi ficador.

' 2 . 1 9 Emuleão asfãltica oorr, carga J

j Emuisio asfá11 i ca em que adicionaram cargas minerais, não hiçroscôpieas e inso-I 1úve i s em água.

J

J I Propriedade conferida pela impermeabi1ização, de impedir a passagem de fluídos.

J 2 .21 Feltro J I Material usado como armadura ou proteção, constituído pela interligação de fi-j bras ou fios de origem natural, ou sintética, obtido por processo mecânico ade-J quado, porém, sem fiação ou tecelagem. J

J Cartão ou feltro saturado ou apenas impregnado com materiais betuminosos

2.20 Es tanqueida.de

2 . 2 2 Feltro betumado

1 2 . 2 3 Fibra J I Estrutura alongada de origem natural ou sintética que agrupada,uni direciona1 nen J te, apresenta resistência a traçao.

2.2^ Impermeabilizaçao 4 ( Proteção das construções contra a passagem de fluídos. -I I

j Penetração indesejável de fluídos nas construções

2 . 2 6 Junta

2.25 Infiltração

| Espaço deixado entre as estruturas de modo a permitir a sua livre movimentação.

' 2 . 2 7 Ligante 1 - •

j Produto utilizado na ligaçao de diferentes camadas de um sistema de impermeabi-| Hzsção realizada com produtos pré-fabricados. i

-i

Page 132: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

incol IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO PO*GN 12 6

1 1 \

«SR tOU/tttS

J 1

i J

2 . 2 3 Mastigue

i Material de consistência pastosa, com cargas adicionais a si, adquirindo o pro-J duto final, consistência adequada para ser aplicado em calafetações rígidas, 1 plásticas ou elásticas.

2 . 2 9 Manta

^ Produto impermeável, industrializado, obtido por calandragem» extensão ou ou-

tros processos, com características definidas.

J 2.30 Membrana 4

( Produto ou conjunto Impermeab 11izante, moldado no local, com ou sem armadura.

J 2 . 3 ' Membrana asfãltioa J Membrana em que o produto impermeável básico é o asfalto.

-1 2.32 Membrana de polímeros J

J

I 2 . 33 Pintura de proteção

Pintura que é aplicada a superfície impermeabi1izsda, aumentando a resistência

da mesma ao intemper1smo.

Membrana cujo produto impermeável básico, é um polímero.

Produto asfáltico, no estado líquido, capaz de formar uma película, apôs aplicjã

4 -1 2.3^ Pintura beluminosa J 4 I ção de trincha ou pistola.

® 2-35 Pintura primária 4 . Pintura aplicada ã superfície a impermeabilizar, com a finalidade de favorecer

I a aderência do material constituinte do sistema de impermeabilização. ® 2.36 Polímeros

A

j Substância constituída de moléculas caracterizadas pela repetição de um ou d 1 -

I versos tipos de monômeros (negli§enciando-se os extremos de cadelas, os pontos

J entre cadeias e outras pequenas i rregular!dades).

J 4 I Maneira pela qual, se executa um sistema de i mpe rmeab11i zação.

! 2.3B Proteção 1 I Camada sobrejacerste a impe rmeab 11 i zação, com a finalidade de protege-la da ação

^ dos agentes atmosféricos e eventualmente, das ações mecânicas.

2 . 3 7 Processo de impermeabilização

Page 133: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

( i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o sncoi —_____ — _—_—_____—_— __

Pag.N127

i _ MIRiOtSniSil X —•

2.39 Sistema de impermeabilização X I Conjunto de materiais que uma vez aplicados, conferem impermeabi11dade às cons-I truções. ! 2.40 Solução asfãltioa

X I Solução de asfalto em solventes orgânicos.

' 2.41 Solução asfãltioa com carga l

1 Solução asfãltica onde se adicionaram cargas minerais nio higroscôpicas e inso-I 1G^els em água. .1 j 2.42 Superposição

J - Sobreposição das extremidades da manta ou armadura para efeito de execução das 5 emendas.

J 2.43 Tecido

J Fibras de origem natural ou sintética que sofreram um processo de fiação ou te-celagem.

J j 2.44 Umidade do solo

1 Água existente no solo, absorvida e/ou adsorvida pelas partículas do mesmo. X l 2.^5 Véu de fibras de vidro

J Material utilizado como armadura, obtido pela aglutinação de fibras longas de vidro de diâmetro uniforme e distribuídas mui ti dlrecional mente

J j 2.46 Vulcanikação

Processo de cura que visa conferir propriedades intrínsecas aos elastõmeros. X

X

i X

i X I X

1

X X i

IMPRESSA HA A3NT - 1ÃO PAULO

Page 134: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

IMPERMEABILIZAÇÃO e ISOLAMENTO TÉRMICO Pag.Nl 2 8 Pa'g.N13 2

A À

4

J A j

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4 j j j

j j

j j 4 J 4 4 J 4 4 4 4 4 4 J 4 4 4 4 4

MATERIAIS E s l s tev .as DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Clstiificaçlo

22.999

NBR 9889

DEZ/1986

1 OBJETIVO

Esta Norma classifica os materiais e sistemas utilizados em impermeabilização t

aplicados em obras de construção civil, não respondendo pelo desempenho dos

mesmos. Para cada caso deve ser verificada a existência de norma específica,

2 NORMA COMPLEMENTAR

Na aplicação desta Norma è necessário consultar:

N8R 8083 ~ Materiais e sistemas utilizados em Impermeabilização - Terminolo g i a.

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições da NBR 8083 e comolemen tadas por 3 4 a 34^-

3-1 Aditivos impermeabilizantes

Produto de natureza mineral ou orgânica, que é adicionado em pequenas propo£

ções na argamassa ou concreto, no momento de mistura, com a finalidade de red_u

zir e permeabilidade destes sistemas.

3.2 Cimento impermeabilizante

C i mentos especiais, que aplicados sobre as argamassas, concretos e alvenarias.

conferem aos mesmos, características impermeabilizantes.

3.3 Cristalização

Sistema de impermeabilização que confere estanqueidade às estruturas através de

reaçSo química entre os produtos utilizados e os substratos sobre os quais fo

ram apli cados.

Orlgarn: A B N T - 22:04.01-002/86 C8-22 - Comitê Brasileiro da ItoUçío Térmica CE 22:04.01 - Comsssfo da Estudo Gerai*

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA METROLOGIA. FORMALIZAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS

E QUALIDADE INDUSTRIAL <t>

PatàVTft-chsva: Ímp«<~m&£hiiÍ£3ÇÊ&. NBR 3 N O R M A BRASILEIRA REGISTRADA A.

Page 135: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol V. impermeabi l iz ação e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.N129

| 2 NBR 9be... 1986

L L Espuma rígida de poliuretano

' Produto ce lu la r obtido pela reação de uma mistura ae di-isoeianatos, ou poli-is£

c lanatos com compostos h i d r o x í l i c c s em presença de agentes de expansão, catalisa

l K

dores e/ou compostos tenso-a't i vos L L L 3.5 Lâminas metàlicai-

Mater ia i s incorporados ou não aos sistemas impermeabilizantes, conferindo refle xão dos raios so lares .

Mater ia i s empregados em impermeabilização que conferem res i s tênc i a mecânica e ou_

t r a s c a r a c t e r í s t i c a s espec ia i s aos sistemas impermeabilizantes.

Mater ia i s resultantes da transformaçao dab matérias-primas.

L Materiais auxiliares

l

L 3-7 Materiais elaborados

l t L 3.8 Materiais granulares

Mater ia i s destinados a proteger térmica e mecanicamente os sistemas de impermea_

b i ! i z a ç a o . l I 3-9 Materiais de proteção

1 Mater ia i s destinados a proteger os sistemas impermeabilizantes, contra a ação ms

c i n i c a , atmosférica, e t c . L . 3-10 Perfilado para vedação de juntap

Sistema const i tuído por mater ia l metálico ou s i n t é t i c o , colocado nas juntas para L to rná- las estanques.

3.11 Pintura ref letiva

L Sistema destinado i proteção da impermeabilização, conferindo ref lexão dos raios

' s o l a r e s .

( 3.12 Poliestireno para proteção térmica

1 Produto termoplást i co com est rutura de células fechadas, obtido por expansão 1 ou e x t r u s í o do est l reno polimerizado. L

3.13 Rseinas eposídicas

I Resinas contendo grupos epoxídfcos e capazes de re t i cu lação .

3.11» Piahe I l Resíduo da des t i l a ç io do a lcat râo bruto, formado pela pol imerl xaçio de hfdrocajr

l bonetos de baixo peso molecular .

Page 136: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jnc&i IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Po'g.N130

v„ j No" tK>l Irf86 1 j * CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

X Os materiais de impermeabilização estio classificados em ^. 1 a 1 - . • , 1 Hater i as-pr i mas : X X a) asfalto de destilaçio direta; 1 b) asfalto natural ; X c) alcatrio; X d) polímeros. X X

k.2 Materiais elaborados:

X a) asfalto modificado; X b) asfalto oxidado; X c) cimento impermeabi1izante; X d) emulsio asfãltica com carga; X

e) emulsio asfãltica com fibras de amianto; X

f) emulsio asfãltica modi 1 ficada com polímeros; X

f) 1 ficada com polímeros;

X g) emulsao asfãltica sem carga;

X h) emulsão polimérica;

I i) mást ique;

X j) res i na epoxíd ica;

1 k) solução asfãltica; X 1) solução polimérica; X m) pi che; X n) aditivos impermeabilizantes.

^.3 Materiais auxiliares, conforme ^.3-1 e ^.3-2.

J 3- 1 Armaduras : 3

a) não tecidas:

- orgânicas ex: feltro betumado;

- inorgânicas ex: véu de fibras de vidro;

I - sintético ex: feltro de poliéster;

l b) tecidas:

j - inorgânicas ex: tecido de fibras de vidro;

i - sintéticas ex: náilon e polícster;

i c) filmes termoplãsticos:

i - PVC;

* - po1i e t i1eno;

' - poliéster. J I ^4.3.2 Cargas: materiais inertes.

Page 137: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi

n impe rmeab i l i z ação e i s o l a m e n t o t é r m i c o

Pa'g.N13 2 Pa'gN131

NBH 9l>83/l98b

A À 4 j J j j J J J J. X x X X

x X

X

X

L K L L L L L L L L

L I U l

k.k Materiais de proteção'

mast i ques ;

concretos;

argamassas;

materiais aranulares;

pintura refletiva;

1iminas metali cas;

fe)t ro de poli éster;

espuma rígida de poliuretano;

poliestireno expandido ou extruaado,

painéis de fibra de vidro.

5 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Os sistemas de impermeabilização estão classificados em 5.1 £ 5-2.

5.1 Sistemas executados no local:

a) argamassas impermeáveis;

b) membranas asfálticas;

c) concretos impermeáveis;

d) membranas de elastômeros ex:

- buti1;

- policloropreno - polietileno c1orossu1fonado;

e) resinas epoxídicas;

f) membranas termoplásticas ex:

- PVC; - acrílico;

g) cri stalizaçao;

h) mãstiques para vedação de junias.

5.2 Sistemas pré-fabrlcados:

a) mantas de elastômeros:

- but i1 ;

- policloropreno - polietileno c 1 oi OSMJ l I onado;

b) mantas termoplãsticas;

c) mantas compostas com asfaltos e armaduras;

d) perfilados para vedação de juntas.

IMPRESSA HA ABNT — SÃO PAULO j

— — , — — - mmmmmmmmmmmmmmJ

Page 138: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encei r

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O e ISOLAMENTO T É R M I C O Pa 'g .N13 2

J 4 4 4 4 4 J 4 J J J J 4 J 4 J 4 J -1 J 4 J J J J J

J J 4 4 J J 4 J 4 4 J J J J J 4

EMULSÔES ASF ALTICAS SEM CARGA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Especificação

22.SÜ® NBR 9685

DEZ/1986

SUMÁRIO

1 Objetivo 2 Normas complementar» 3 Definição 4 Condições gerais 5 Condições sipecrficas 6 Inspeção e amostragem 7 Aceitação e rejeição

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis ã emulsão asfáltica sem carga, destinada

à execução de impermeabiiização.

2 N O R M A S COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 957^4 - Execução de impermeabilização na construção civil - Procedimein

to

ASTM D 1*40 - Bituminous materiais, sampling

ASTH 2939 - Emulsified bitumens used for use as protective coatings,

test i nq.

3 DEFINIÇÃO

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3-1-

3.1 Emulsão asfãltica sem carga para -impermeabilização

Produto resultante da dispersão de asfalto em água, através de agentes emuls1fi_

cantes.

Origem. ABNT - 22:04.02-001/86 CB 22 — Comitê Brasileiro de IsolaçSo Térmica C£ 22:04.02 — Comissão da Estudo de Materiais Betuminoxos

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRAS I LE IRA

DE NORMAS TÉCNICAS ©

Paisvra-chov*: mptniwtbilíziçli). NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 139: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jncol impermeabi l ização e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.Nl3:

L 2 NBR S68&/1986

L L b CONDIÇÕES GERAIS

. 1 A emulsão deye ter consistência tal que possa ser dpiicaoa corr. espatula. L . . . ^ • Caso haja variaçao de consistência da emulsão durante a estocagem, esta deve

ser passível de correção por simples agitação moderada. Pode também ser aplica-da com trincha.

' k.2 A emulsão não deve ser inflamável. Deve ser adequada para aplicação a tem peratura acima do ponto de congelamento da água, sem diluição ou aquecimento. Deve aderir tanto a superfícies secas quanto úmidas.

L I ^.3 A emulsão deve ser homogênea, não deve apresentar separação de água ou coa

gulação da base asfáltica e deve ser isenta de fenóis ou cresõis. k.b A emulsão, quando aplicada com armadura sobre uma superfície vertical de

L 2 concreto a taxa de consumo de 1 kg/m , nao deve escorrer.

L k.S Para efeito de execução da impermeabilização com este material, consultar L a NBR 957^-L L

JL 5.1 As emulsões devem obedecer aos seguintes requisitos:

l

l e) secagem total: deve ser obtida no máximo em 2b horas.

5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS

a) massa específica relativa 25°C/25°C 980 a 10^0; b) resíduo por evaporação (mínima) 50%; c) cinzas - sobre resíduo por evaporação (máxima) 8%; d) inflamabi1idade: nenhuma possibilidade de ignição ou fogo quando aquecj_

da a 32°C;

5.2 A película seca da emulsão deve obedecer aos seguintes requisitos:

a) escorrimento a quente: não deve escorrer, fluir ou formar bolhas quando i o I aquecida a 100 C; I b) flexibilidade: não deve quebrar ou trincar até o substrato, quando sob 1 metida a 0°C; l c) resistência ã água: não deve formar bolha de ar ou reemulsÍficar; A d) teste de chama direta: a película deve carbonizar no local. 1 1 1 6.1 A inspeção e amostragem da emulsão deve seguir a ASTM D 1*40,

6.2 Os requisitos constantes no capítulo 5, devem ser determinados de acordo com a ASTM D 2939.

6 INSPEÇÃO £ AMOSTRAGEM

Page 140: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi impermeab i l i zação ISOLAMENTO TÉRMICO P a'g .N13 4

L L

L L L 1 L

JL

L X

1 JL

X

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JL

1 L 1 X 1 I 1 1 JL

I 1 I i 1 1 X

1

J

1 I l

X

I i 1 i 1 J i

N8H 9685/1986

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

As condições p resc r i t a s nos capí tu los k e 5, quando ve r i f i c adas numa amostra re presenta t i va do lote» devem ser integralmente obedecidas para efeito de aceita_

ç io do lo te . Caso alguma das condições mencionadas não s e j a obedecida, o lote

todo é r e j e i tado.

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Page 141: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

J J

1 2 3 4 6 6 7

encol i i i i i i JL

JL

1 JL

JL

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J. J X

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J

J

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O Pa'g.Nl3 5

EMULSÔES ASFÂITIC.AS COM CARGA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Especificação

22.999

NBR 9687 DEZ/1088

SUMÁRIO

Objetivo Normas complemei.íares Definição Condições gera» Cosxüçôaâ sspecífícas Inspaçáto a amostragem Aceitação 8 rejeição

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições e exigíveis a emulsão asfáltica com carga, destina_

da ã execução de impermeabilização.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 357^ - Execução de impermeabilização na construção civil - Procedi mer^ t o

ASTM D 11»0

ASTM D 2939

- Situminous materiais, sampling - Emulsified bitumens used for use as protective

test ing.

coat1ngs,

3 DEFINIÇÃO

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3-1.

3.1 Emulsão asfáltica com carga

Produto resultante da dispersão de asfalto e cargas inertes em água, através de

agentes emu1sificantes e/ou dispersantes.

k CONDIÇÕES GERAIS

A emulsão deve ter consistência de modo que possa ser aplicada com espátula.

Origem: ABNT - 22:04.02-008/88 CS 22 — Co mil! Brasileiro de SioSsçáo Térmica CE-22:04.02 — Comissão de Estudo da Matwsais Betuminosos

S ISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA , NORMAL IZAÇÃO

E Q U A L I D A D E INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A

DE NORMAS TÉCNICAS ©

P»iavrs-etavs: imj»rmNúifixaç$o. NBR 3 NORMA B R A S I L E I R A REGISTRADA

Page 142: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

<mcoÍ f — ~ ~

impermeabi l ização e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.N13 6

NBR 9687/1936

J

J J

Caso haja variação de consistência da emulsão durante a estocaqem, esta deve ser passível de correção por simples agitação moderada. Pode também ser aplicada com t r i ncha.

J j A».2 A emulsão não deve ser inflamável. Deve ser adequada para aplicação à tem j peratura acima do ponto de congelamento da água, sem diluição ou aquecimento.

Deve aderir tanto a superfícies secas quanto úmidas.

b.3 A emulsão deve ser homogênea, não deve apresentar separação de áqua ou co£ gulaçio da base asfáltica e deve ser isenta de fenôis ou cresóis.

J A emulsão, quando aplicada com armadura, sobre uma superfície vertical de 2

•* concreto i taxa de consumo de 1 kg/m , não deve escorrer. J

k.S Para efeito de execução da impermeabi1izaçao com este material, consultar a NBR 357*4.

j 5 CONDIÇÕES ESPECIF ICAS

J 5.1 As emulsoes devem obedecer aos seguintes requisitos:

_l a) massa específica relativa 25°C/25°C 1100 a 1200; J b) resíduo por evaporação (mínimo) 60%; ' c) cinzas - sobre resíduo por evaporação (máximo) 30%;

d) inf1amabi1idade: nenhuma possibilidade de igniçio ou fogo quando aquecf_ da a 32°C;

e) secagem total: deve ser obtida no máximo em 2k horas.

A

da a 32°C;

6.1 A inspeção e amostragem da emulsão deve seguir a ASTM D-I^Q.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

A J 6 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM

J J I 6.2 Os requisitos constantes no capítulo 5 devem ser determinados de acordo com 4 a ASTM D 2939. J

J j As condições prescritas nos capítulos b e 5, quando verificadas numa amostra re j presentativa do lote, deve ser integralmente obedecidas para efeito de aceitaçao J do mesmo. Caso alguma das condições mencionadas não for obedecida, o lote todo é J rejeitado. J J / J i —-

4 j

IMPRESSA N A A B N T - SÃO P A U L O

Page 143: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ericol r IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pog.Nl37

IMULSÕEI ASPALTICAS COM FIBRAS DE AMIANTO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

E*p*clfk»çáo

22 J W

H B R 8 5 2 1

MAIO/1W4

I 1 OBJETIVO

| Esta Norma fixa as condições exlgívels ã emulsão asfíltlca com fibras de amianto j do tipo crisotlio destinada â execução de Impermeabi11ração.

1 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

| Na aplicação desta Norma ê necessário consultar:

NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabi11zação - Termj_

nologi a ASTM 0 1^0/70 - Bltuminous materiais, ssmpling ASTM D 2939/78 - EmulsIfied bi tumens used for use as protect1ve coatings,

tes 11ng

D!N 52123 - Testing of bltuminous sheeting, water proof sheetlng fot the water - Proofing of buildings

3 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos em 3.1 e são complemen-tados pelos termos d e f n l d o s na NBR 8083 -

j 3-1 Emuleao aafãltiaa com fibras de arr.ianto

j Material obtido da incorporação de fibras longas de amianto crisotilo i emulsão

j asfíltica, com a finalidade de conferir ã mesma determinadas características f i s_f

cas e mecânicas, permitindo a aplicação da mesma sem armadura.

^ CONDIÇÕES G E R A I S

A aplicação a frio desta emulsão deve formar uma membrana moldada no local fi

temperatura ambiente, que pode ser executada com trincba ou espátula.

A emulsão deve ter consistência tal, que possa ser aplicada com espátula. Ca so haja variação de consistência da emulsão durante a estocagem, esta deverá ser

Ori$«m: ABNT 22:04.02 003/1983 C8 22 - Comitê Bra»il«ro d» liolaçfo Tirms CE 22:04.02 - Comiuio de Estudo de Matar Í(KJCÔPIÂ A m n È m m

MZM^rnJsm, d** £>oteg»cias

SISTEMA NACIONAL DÊ METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL

d» ABNT

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DÊ NORMAS TÉCNICAS

P*3**ra»~«luw«: •muía5«s «sfiltÍGWt - impar 11Izaçio NBR 2 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 144: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

/ -

>nco/ impermeabil ização e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.N13 8

NSR IS21/1m4

1 1 1

passiva! da correção por slmplas agitação rrsoderada.

- 3 A emulsão não deve ser Inflamava!. Deve ser adequada para aplicação » tempj» raturas acima do ponto de congelamento da água, (em diluição ou aquecimento. De

L ve aderir tanto a superfície secas quanto a úmidas.

k.b A emulsão deve ser homogênea, não deve apresentar separação de água ou coa gu1 ação da base asfâltica ou separação da carga mineral de amianto e deve ser isenta de fenôis ou cresõis.

A 1».5 A emulsão, quando aplicada sem armadura sobre uma superfície vertical de

1 , ser material pulverulento. 1 X i 5.1 As emulsões devem obedecer aos seguintes requisitos:

2 concreto a taxa de consumo de 1 kg/m , nao deve escorrer.

k.S 0 amianto constituinte da emulsão asfâltica na dimensão de fibra, não deve ser material pulverule

5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS

a) massa específica reiativa - 25°C/2$°Í 980 - lO^O; b) resíduo por evaporação em massa mínima 501; c) cinzas sobre resíduo por evaporaçao ~ 20>_;

d) inf1amabi1idade: nenhuma possibilidade de ignição ou fogo quando aquecj da ã 32°C;

1

1 I e) secagem total: deve ser obtida no máximo em 2^ horas. ! 5-2 A película seca da emulsão deve obedecer aos seguintes requisitos:

a) carga de ruptura â tração: - longitudinal (mínima): 15N/5 cm - transversal (mínima): 10N/5 cm

b) alongamento (mínimo) - 5% em ambos os sentidos.

X Kota: Considerar para efeito de medida do alongamento o valor obtido

' na carga máxima.

c). escorrimento a quente: não deve escorrer, fluir ou formar bolhas quando aquecida â 100°C;

1 JL

1

d) flexibilidade: não deve quebrar ou trincar até o substrato, quando sju jelta a temperatura de 0°C.;

e) resistência á água: não deve formar bolha de ar ou reemulsificar; , f) teste de chama direta: a película deve carbonizar no local,

6 í3«píçã.o

6.1 A inspeção e amostragem deve seguir a ASTM D 1^0/70.

Page 145: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi <

impermeabi l ização E ISOLAMENTO TÉRMICO Pa'g.N139

WBRÍ521/1»4

1 6.2 As amostras para os ensaios constantes de 5-2 devem ser formadas por «pM. | o»ções da amulsio sobre material não aderente, em camadas sucessivas, obedecendo

a" um intervalo de tempo entre as mesmas de modo a garantir a secagem da camada anterior. A espessura da película seca formada deve ser cerca de 1,5 mm. 6.3 Ensaios

4

4 6.3.1 Os rsquisltos de 5.1 devam »er determinados de acordo com a ASTM 0 2939.

| 6.3.2 Os raqul1I tos ás 5.2 •) e b) devem ser determinados de acordo cora » ( DlN 52123.

4 6.3.3 Os requisitos de 5.2 c), d), e) e f), devem ser determinados de acordo 4 com a ASTH D 2939/78. -I

J 7 A C E I T A Ç Ã O E R E J E I Ç Ã O

' Os capítulos k e 5, quando verificados numa amostra representativa do lote,devem ser integralmente obedecidos para efeito de aceitação do mesmo. Caso alguma das condições mencionadas nio for obedecida, o lote todo será rejeitado.

-4

J A

4 4 4

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Page 146: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

jencol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.Nl4 0 i

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Jk X X X X X X X X x X X X X X X X X L l

x X

SOLUÇÃO ASFÃLTICA EMPREGADA COMO MATERIAL DE JMPRIMAÇÂO NA iMPÊRMEABILS2AÇÀO

EtpacificaçSo

22.999

NBR 9886 DEZ/1986

SUMÁRIO

1 Objativo 2 Norma» complementara» 3 Definiçfo 4 Condições sarai» 6 Condições e»pse fTicas 6 Impsçáo a smos!trs§«m 7 Aceitação s rsjeiçlo

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis para soiuçao asfãltica empregada como im primaçio na impermeabilização.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6576 - Determinação da penetração de materiais betuminosos - Método de ensaio

NBR 957^ - Execução de impermeabilização na construção civil - Procedimen_ to

ASTM 0 36 - Softening point of bitumen (Ring-and-bal1 apparatus), test for ASTM D 86 - Distillatlon of petroleum products ASTM D 88 - Saybolt viscosity, test for ASTM D 140 - 8i tumlncus materiais, sampling ASTM D 20^2 - Solubility of aspbaltic materiais in trichloroethylene, test

f o r .

3 D E F I N I Ç Ã O

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição 3.1.

Gríçam: A8NT - 22:04.02^304/86 €8-22 — Comitê Brasileiro da lte".içSo Térmica CE-22:04JJ2 — ComiaSo da £«tudo de Mataria» Bertuminosos

SISTEMA NACIONAL DE Í/.ETROLOG1A. NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRJAL

ABNT-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS CD

Palavra-chava: imparmaabilinçio. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 147: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol ( — IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO ^"PQ ' g . N l 4 5

J X X

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JL j. j, x X

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L L L U L

NBR 96S6/1986

3.1 Solução asfãltica

Dissolução de asfalto em solventes orgânicos.

14 CONDIÇÕES GERAIS

^.1 A solução asfãltica deve ser aplicável a frio, por meio de pincel ou bro

cha.

^.2 Deve ser homogênea e isenta de água.

k.3 A solução asfãltica deve ter propriedades de aderência a superfícies secas

e limpas, quando aplicadas nas condições indicadas pelo fabricante.

k.k A solução asfãltica não deve apresentar resíduos ou coágulos e deve ser in_

solúvel em água.

^.5 Para efeito de execução da impermeabilização com este material, consultar

a NBR 957^-

5 CONDIÇÕES E S P E C I F I C A S

A solução asfãltica para imprimação deve satisfazer as condições da Tabela 1.

TABELA 1 - Característica» da solução arfáltica para imprimaçio

Ensaios

Viscosidade Saybolt - Furol, SSF a 25 C, s

Ensaio de destllação - Destilado, X em vo-

lume do total da amostra:

a) até 225°C;

b) até 3é>0°C

Ensaios sobre o resíduo de destiiação:

a) penetração a 25°C, 100 g, 5 s,

(0,1 mm);

b) ponto de amolecimento (anel e bola), C

Solubllidade em CS 2

Característ i cas

25 a 75

35% mfn. bSX mãx.

Iu «J 50

60 a 80

331 min.

6 INSPEÇÃO E A M O S T R A G E M

6.1 A inspeção e amostragem da solução asfãltica deve seguir a ASTM D 1^0.

6.2 Os requisitos constantes no capítulo 5, devem ser determinados de acordo

com a Tabela 2.

Page 148: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi IMPERMEABILIZAÇÃO i s o l a m e n t o t é r m i c o Pag.Nl 4 2

TABELA 2 — Método» d« «niaioí

Ensaios N° da Norma

a) Emulsão:

- Viscosidade saybolt-furol, SSF a 2S°C, $ ASTM D 88

- Ensaio de destilação; ASTH D 8b

b) Ensaios sobre o resíduo da destilação: - Penetração * 25°C, 100 g, 5 s NBR 6576

- Ponto de amolecimento (anel e bola) ASTM D 36

- Solubilidade em CS^ ASTM 0 2042

À J

7 A C E I T A Ç Ã O E R E J E I Ç Ã O

As condições prescritas nos capítulos e 5, quando verificadas numa amostra re_

presentativa do lote, devem ser integralmente obedecidas para efeito de aceita^

çio do lote. Caso alguma das condições mencionadas não for obedecida, o lote

todo é rejeitado.

j

4 J J J

A

4

J

J J 4

4

J

J

J J

4 4

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Page 149: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

àncol x x j 1 JL i

1 Jl JL JL JL X X

1 X X JL JL X X l

X X

L

L L L L

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K

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L L L

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L L L L L L L L

IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO ——

Pag.N144

ASFALTOS OXIDADOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Especificação

22.39®

NBR 9910 JUN/1887

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Normas e/ou documentos complementarei

3 Definições

4 Condições gerai»

5 Condições asp«cífica$

6 Inspeção a amostragem

7 Aceitação a rsjaiçJo

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis aos quatro tipos de asfalto destinados ã

execução de impermeabilizações.

2 NORMA E/OU DOCUMENTOS COMFLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6233 - Determinação da ductilidade de materiais betuminosos - Método

de ensaio NBR 6560 - Determinação do ponto de amoleclmento de materiais betumino

sos (Método do anel e bola) - Método de ensaio NBR 6576 - Determinação da penetração de materiais betuminosos - Método

de ensaio NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabllização - Termj_

no1og1 a NBR 9689 - Materials e sistemas utilizados em impermeabilização na con£

trução civil - Classificação

Origam: ABNT 22:04.02-006/1984

CS-22 — ComítS brasileiro de teiaçlo Térmica C£-22:04-02 - Comissão de Estudo da Mataria!® Skmiminosos

SISTEMA NACIONAL DE

METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS ©

PaIwrsa-ctetftK «falto. Ifflpsnwtbüiziçio NBR J NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 150: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi r _

4 "

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O TÉRMICO ^"pq'g.Nl4 5

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4

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-I j 4 4 j 4 4

4 4 4

A

j J J j J

4 J J j 4 i

NBR 9910/1887 ASTM D6 - Loss on heating ef oll and asphaltic compounds, test for ASTM D 92 - Flash and fire points by cleveland open cup, test ASTM D 140 - Bltumlnous materiais, sampllng

ASTM D 2042 - Solubillty of asphalt materiais in trlchloroethylene, test for

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma sio adotadas as definições da NBR 8083 e NBR 968S completadas por 3.5.

3 .1 Asfalto oxidado

Pr-oduto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de asfaj_ to destilado do petróleo, em temperatura adequada, com ou sem presença de catalj zador.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Os asfaltos devem ser homogêneos e Isentos de água.

i 4.2 Para efeito de execução da impermeabl1ização com este material consultar as I normas correspondentes.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Os asfaltos oxidados dos tipos I, II, III e IV possuem as seguintes cond_i ções específicas (ver Tabela)

TABELA — Csracíarírticas e tipos da asfalto oxidado

Tipos de asfalto 1 11 11 i IV

Ponto de amoleclmento °C 60-75 75-95 95-105 85-105 Penetração (25°C, lOOg, 5s), 0,1 mm ....... 25-40 20-35 15-25 40-55 Ductibilidade (25°C, 5 cm/min)cm, mínimo .. 5 - - 10 Perda por aquecimento em massa (163°C, 5 mãx 1 1 1 1 Penetração resíduo {% da penetração origj_ nal), min , 60 60 75 60 SolubilIdade em CS2, % em massa min 99 99 99 99 Ponto de fulgor °C mínimo 235 235 235 235

Rota: t recomendável que o mínimo de ponto de amoleclmento corresponda ao máxj_ mo de penetração e vice-versa, para os quatro tipos de asfalto considera

Page 151: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pag.N14 6

I , NBR 9910/1987

J

J

J b I N S P E Ç Ã O E A M O S T R A G E M

J 6.1 A inspeção e amostragem deve seguir a ASTM D 140. 4 j 6.2 Deve ser realizados os seguintes ensaios: j a) ponto de amolecimento (NBR 6560); j b) penetração (NBR 6576); J c) ductibi1 idade (NBR 6293); J d) perda por aquecimento.(ASTM D6); -1 e) solubil idade (ASTM D 2042); J f) ponto de fulgor (ASTM D 92).

Nota: As norma ASTM são recomendadas até que se publique norma brasileira so_ bre o assunto.

7 A C E I T A Ç Ã O E R E J E I Ç Ã O

As condições prescritas nos capítulos 4 e 5, quando verificadas numa amostra re_

I presentativa do lote, deverão ser integralmente obedecidas nara efeito de acej_ I tação. Caso alguma das condições mencionadas não for obedecida, o lote todo se_ j rã rejeitado. J Á

J J J J

4 4 4 J J J

J 4 J 4 J I 4 4

Page 152: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E i s o l a m e n t o t é r m i c o pa gn 1621

SUMÁRIO

1 Objetivo 2 Normas complementara* 3 Definição 4 Corsdiçôa» gerais 5 Condições específicas 6 inspeção

1 OBJETIVO

Esta Norma fixs as condições exigíveis ao policloropreno e polietlleno cloro-sulfonado em solução, empregados em conjunto na impermeabilização.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 8360

ASTM-E- 96

ASTM-D-297 ASTM-D-M2 ASTM-D-471 ASTM-D-903

3 DEFINIÇÃO

- Elastômero vulcanizado - Envelhecimento acelerado em caraare de ozônio - Ensaio estático - Método de ensaio

- Water vapor transmission of materiais in sheet form, test for

- Rubber products - Chemical - Analysis - Rubber properties in tension, test for - Rubber property - Effect of líquids, test for - Pe11 or str ipping strengert os adheslve bonds, test for

Para os e fe i tos desta Norma é adotada a definição de 3-1

Origem: ABNT - E 8-633/82

CS-22 — Comitê Brasileiro de isolaçâo Térmica CE 22:04.01 — Comissão de Estudo de impermeabilização

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS ©

WwradMvi: impermeabilização. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 153: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol [ IMPERMEABILIZAÇÃO £ ISOLAMENTO TÉRMICO Po'g.Nl41

r -i

A J

A

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X

X

i i J

J

X

i X

J J

NBR 9396/1986

3.1 Elaetomero

Policloropreno e o polietileno c)orosu1fonado, dissolvidos em solventes apro-priados, com aditivos antioxldantes, estabi1izantes e catalisadores, plgmentos e cargas, etc.

^ CONDIÇÕES GERAiS

k.3 No conjunto de revestimentos, as primeiras camadas sao constituídas de pol Scloropreno e as últimas de polietileno clorosu1fonado.

A

A solução de elastômero deve ser aplicável por melo de «scovão, trlncha J i ou rolo. J | b.2 A película seca deve ter no mínimo 0,5 mm de espessura, ou 0,7 mm no caso

de ser aplicada com reforços, descontando-se a espessura dos mesmos. 4

J . h Os materiais a serem aplicados devem ser bem acondl c I onados , prontos para J serem aplicados, não se permitindo a adição de solventes ou quaisquer outros -4 materiais na obra. J A , ra serem submetidas a testes na seguinte seqüência:

4 a) secagem após a última aplicação em meio ambiente por 2k h; ^ b) secagem em estufa a 100°C por 2k h;

c) secagem em meio ambiente, com temperatura de (23 + 2)°C e umidade relja tiva do ar de (50 + S)%, por 72 h.

k.S As amostras devem ser confeccionadas na forma de película vulcanizada,pa-

J 5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS Á

i 5-1 Policlovopreno

Conforme Tabela 1.

/TABELA 1

Page 154: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

3 ncol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o Pag íg N14 9

3

i x 4 -l x X

1

x X X X X X JL

X X JL

JL

JL JL

J 1 L

L

L

L L

k

L L L L I~ \

t L U

l

U I t \

l

NBR 9396/198€

TABELA 1 — Policloroprtno

Ensaios Propr iedades Método de ensaio Mini mo Máxi mo

Na

solução

% de não volátei s em volume

Secagem a 70°C até massa constante,com determinação do vo-lume pelo picnSme-tro

20% -

Na

solução 1 de elastcmeros

em massa

ASTM-D-297. Por di-ferença, através da extração por solven te e acetona e de-terminação de cin-zas

581 -

Na pelí cuia vulcani zada

Alongamento ASTM-D-412 51 T 4001 -

Na pelí cuia vulcani zada

Tração ASTM-D-M2 51 T 11 MPa -

Na pelí cuia vulcani zada

Res i stênci a ao ozôn i o NBR 8360 Não deve apresentar fen

dMhamento sob aumento de 7 vezes Na pelí

cuia vulcani zada

Transmi ssao de vapor ASTM-E-9&/53 T - 1g/24hm2

Na pelí cuia vulcani zada Adesão ASTM-D-903M9 0,36 MPa -

Na pelí cuia vulcani zada

1denti fi cação do elastõmero 1nf raverme1ho 1001 d© elastõmero deve

ser composto por poli-cloropreno

5.2 Polietileno alorosulfonado

Conforme Tabela 2.

/TABELA 2

Page 155: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o N150

NBR 9396/1986

TABELA 2 — Poliatilano clorowjítonado

Ensalos Propri edades Método de ensaio Mínimo Mâxi mo

Na

solução

% de nlo voláteis

em volume

Secagem a 70°C até mas sa constante, com de-terminação do volume pelo picnômetro

201 -

Na

solução % de elastômeros

em massa

ASTM-0-297. Por dife-rença, através da ex-tração por solvente e acetona e determinação de cinzas

581 -

Na pelí cuia vulcan! zada

Alongamento ASTM-D-412 51 T 400* -

Na pelí cuia vulcan! zada

Tração ASTM-D-412 51 T 3 MPa -

Na pelí cuia vulcan! zada

Resistência ao ozôni o NBR 8360 Não deve apresentar

fendi1hamento sob au mento de 7 vezes Na pelí

cuia vulcan! zada

Absorção de água ASTM-D-471 59 T -

Na pelí cuia vulcan! zada Transmissão de va

por ASTM-E-96 53 T - lg/24hm2

Na pelí cuia vulcan! zada

Identificação do e1 a stômero 1nfraverme1ho

1001 do eíastõmero deve ser composto por polietileno clor rosu1fonado

J -I j -4 -I 4 4 4 4 4 j J 4 4 4 4 4 j J 4 4 -I 4 4 4 j j 1

4 J i

4 4 4 4

6 INSPEÇÃO

6.1 As soluçoes de elastômeros nao devem apresentar resíduos ou coágulos.

6.2 As amostras destinadas ã determinação da porcentagem de elastômeros, de-vem ser retiradas das embalagens originais.

6.3 Os fabricantes se obrigam a fazer constar nas embalagens, a indicação do consumo médio de solução para a obtenção das espessuras indicadas conforme 4.2 nos seguintes termos: quilo de solução por metro quadrado de superfície e/ou numero de demãos; bem como a data limite para estocagem do produto.

IMPRESSA NA ABNT - SAO PAULO

4

Page 156: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO

\ f t é r m i c o Pag.N151

J

I 4 4

4 4 4 4

ILASTÕMERO VULCANIZÁD® - DETERMINAÇÃO DO ENVELHECIMENTO ACELERADO EM ESTUFA

Método óe entalo

06.01» I

NBR 8565

AQO/1882

1 OSJETSVO Esta Norma prescreve o método para a determinação do envelhecimento «cerrado,em estufa, de elastômeros vulcani zados.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTAR ES Ha aplicaçio desta Norma é necessário consultar:

NBR 7318 - E''ftstômerjjj j canizado - Determinação da dureza - Método de ensaio nizâdo - Ensaio de tração - Método de ensaio N3R 7^62 - Elastõ'

3 APARELHAGEM Nç,rrr>a °*s L

Aü?-

tfiro

3•1 Estufa «41 1

3-1-1 A câmara de envelhecimento da estufa deve ter suas dlmentSfes compreendi-das entre (25 x 25 * 25)cm e (125 x 125 x 125)cm.

3.3.2 A estufa deve ser dotada de dispositivo capaz de manter s circulação for çada do ar. 0 ar circulante não pode ser contaminado por ozônio que eventualroen te ocorra através de faíscas produzidas pelo motor.

3-1.3 A estufa deve ser dotada de dispositivo capaz de permitir a constante do ar circulante.

renovaçao

3.3.4 A fonte de calor deve ser localizada do lado de fora da câmara de «nvelba cimento da estufa e automaticamente comandada por um dispositivo termostátlco r£ gulãvel.

3-1.5 A temperatura da cSmara de envelhecimento deve ser uniforme, com variaçio máxima de t 2°C para temperatura de (70 a 200)°C e de ± 3°C para temperaturas a-cima de (200 a 275)°C, devendo permanecer assim durante todo o transcorrer do en_ sa I o.

Origwm: ASNT - MS-364/82 €3-5 — Comitê Sr»ii«iro ò* AtstomfevsU. C*n*inh&»í. Tratam, Vvkulo* SÁmlicns a Autopeças CE-&-.14.01 - Camiaio <ám Esmâo tk Amfais* è á» £!»tònwm para «*© £tp<asífiec mm Vaícuio* • Máquinas

SISTEMA NACIONAL DÊ METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO f QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE N O R M A S TÉCNICAS

f»aí®OTTS8«elwMs: dm&tmm wíicmrJsuiâa. MIR3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 157: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ene©/ impermeabi l ização e i s o l a m e n t o t é r m i c o ^ p o g . n l s

3.3.& Um termômetro afertdo, colocado na parte superior da câmara da envelheci-mento, com o posicionamento do bulbo no espaço central d® ®$tufa, deve Indicar a temperatura momentinea da mesma.

J.I-7 Um registrador de temperatura deve confirmar o funcionamento normal da es-tufa durante o decorrer do ensaio.

I» EXECUÇÃO DO EMSÂIO

k. 1 Corpoe-de-prova

4.1.1 Os corpos-de-provâ padronizados para determinação de variação da dureza

devem ser conforme a NBR 731 8 •.

4.1.2 Os corpos-de-prova parê a determinação da resistência I tração devem ser conforme a NBR 7462.

4.1.3 A preparaçio do corpo-de-prova deve preceder ao envelhecimento.

4.1.3.1 Os corpos-de-prova devem ser ensaiados somente apôs decorrido um lnterv£ lo mínimo de horas de sua vulcanlzação.

As características originais de ensaios não destrutivos devem ser de termj_ nadas nos mesmos corpos-de-prova a serem envelhecidos. Quando o ensaio for des-trutivo, as características originais devem ser determinadas em corpos-de-prova preparados paralelamente.

4.1.5 Os corpos-de-prova para a determinação da resistência i tração, conforme a MBR 7462, quando for o caso de sua utilização, devem ter a sua espessura determi-nada antes do envelhecimento e ©s traços de referência de a 1ongamento devem ser mareados apôs o envelhecimento.

4.2 Condições de ensaio

4.2.1 As temperaturas normalmente utilizadas por esta üorma tio de 70°C, 100°C,

125°C, 150°C, 175°C, 20Ü°C, 225°C, 250°C e 275°C.

4.2.2 0 terapo de exposição em estufa normalmente utilizado por esta Norma i de (70 í | ) h.

4.2.3 Outras temperaturas ou outros tempos de exposição rnn estufa podem ser esta belecldoã entre comprador e fornecedor.

4.2.4 Os corpos-de-prova devem ser expostos na estufa, previamente aquecida a temperatura especificada, suspensos verticalmente e livres de contato mútuo ou com as paredes da estufa, durante o Intervalo de tempo especificado.

Page 158: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

mcoi ^ I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E I S O L A M E N T O T É R M I C O

tmmmmmmmmmmm^nmm^

Pag .N lS :

j r

4.2.5 Apôs o período de exposição em estufa, 0$ corpos-de-prova devem ser es-friados â temperatura de precond I c lonamento estabelecida pelo método de ensaio

X

A

a ser r e a l i z a d o subseqüentemente, durante pe lo menos 16 horas * nao maIs do que

96 horas .

^ 4,2.$ Apôs o precondiclonamento, os corpos-de-prova devem ser ensaiados segundo 1 o método preestabelecido, slmultaneamente com os corpos-de-prova não envelhecS-1 dos em se tratando de ensaio destrutivo. JL

1 5 RESULTADOS JL

j 5.1 I nd i ca r os r e s u l t a d o s do enve lhec imento , em percentagem, no caso de ensa i o

1 de t r a ç ã o , alongamento e módulo, conforme expresso aba ixo :

X

1 v ei) - -LlJL x 100 X o X Onde: i V » v a r i a ç ã o percentua l r e l a t i v a a amostra o r i g i n a l A 0 • v a l o r or i gi na 1

£ » vâlor apôs envelhecimento

X J S-2 Para a dureza, expresse-la pela diferença de unidades de dureza entre o en-1 velhecido e o original.

X

X

1 1 JL

l

l L JL JL L J_

L 1 L 1 L 1 l

Page 159: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

sjncol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag

L K

K

K K

A K K

K

K

k

X K

J-, k ^

X

A

X-,

K

A JL, k

,k L k k J-k k k k k L k k

VÉU DE FIBRAS DE VIDRO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

22.999

NBR 9227

JAN/1988 Especificação

SUMÁRIO

1 Objetivo 2 Normas complementa r»s 3 Definições 4 Condiç&ss gerait B Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação a rsjeiçlo

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis ao véu de fibras de vidro utilizado como armadura na formação de membranas.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabi1izaçao - Terminologia D1N 52123 - Testing of bituminous sheeting

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8O83.

4 CONDIÇÕES GERAIS

k.1 Classificação

Os véus de fibra de vidro são cl ass i f i cados quanto ã aplicação e ã sua resistêjn cia, em:

a) tipo 1, - para aplicação ã frio, composto de fibras de vidro distribuídas muj_ tidirecionalmente a aglutinadas com resinas para utilização com emuj_ soes ou soluções; _____

Origem: EB-632/84 {Projsto 22:04.03-002) C8-22 - Comitê Brasileiro da holaçlo Térmica CE-22:04.03 — Comiuio de Estudo da Materiais Auxiliam

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL

P*lavrss-«havr. impermeabilização, véu de fibra de vidro.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ©

NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 160: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

d,oco/ r I J_

impermeabi l ização i s o l a m e n t o t é r m i c o P a'g N 1 5 5

NBR 9227/1986

4 4 X

4 4 4 4 J 4 4 X

X

X

X

X

X X

X

1

X

X

X 1 X 1 I X X X X

b) tipo 2, - para aplicação à frio ou â quente, composto de fibras de vidro dl st r í buídas muitidirecionalmente e aglutinadas com resisnas termoestáveis, para utilização com emulsões, soluções ou asfalto;

c) tipo 3, - para aplicação à frio, composto de fibras de vidro, distribuídas s! nuosamente, aglutinadas com resinas compatíveis para utilização com emulsões ou soluções;

d) t i po k, - para aplicação I frio ou ã quente, composto de fibras de vidro dijs tribuídas sinuosamente, aglutinadas com resinas termoestáveis para utilização com emulsões, soluções ou asfalto.

Condiçoes a serem apresentadas pelo véu de fibras de vidro

k.2.1 0 véu de fibras de vidro deve ser flexível, de espessura uniforme e nlo deve apresentar desprendimento de fibras, quando da aplicação.

k.2.2 0 véu de fibras de vidro deve ter uma largura mínima de 0,85 m e a máxima de 1,70 m, por um comprimento de, no mínimo, 50 m.

^ .3 Identificação do rolo

Cada rolo deve conter como identificação, em local visível, o tipo,o uso (â frio e/ou quente), o lote de fabricação e os procedimentos de transporte manuseio e armazenamento.

5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS As características do véu de fibras de vidro são dadas na Tabela 1.

T A B E L A 1 — Características do véu da fibras de vidro 1 L Caracter íst i cas Tipo 1 Tipo 2 TI po 3 Tipo ^

X Massa mínima, kg/m2 0,35 0,35 0,55 0,70 L Resistência ã traçao na carga máxí 1 ma (N/0,05 m)

- longitudinal, mínima 15 20 20 15 .L - transversal, mínima 25 20 20 25 X Alongamento na carga máxima (%) L - longitudinal, mínimo 1,0 1,0 1,0 1.0 L - transversal, mínimo 1,0 1.0 1,0 • 1,0 L Flexibilidade a 25 C (mandrll de

(A) t 6 mm de diâmetro) (A) (A) (A) (A) l (A) Não deve apresentar trincas, rachaduras e rupturas.

Page 161: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ene oi r ~

ene©/ impermeabi l ização e i s o l a m e n t o t é r m i c o ^pog.nls Pag.N 15 6

J 4

J J J J -4 J

NBR 8227/1986 3 I j 6 INSPEÇÃO

J 6 .1 Generalidades

j Quando recebido deve ser livre de defeitos externos visfveis, como por exemplo: j rasgos, furos, beiras serrilhadas u de corte não reto. Os rolos de véu de f i -J bras de vidro devem ser firmemente bobinados, apresentarem-se em um único seja J mento e bem acondicionados em um invólucro adequado. J J 6 . 2 Formação da amostre

6.2.1 As amostras para ensaio devem obeceder a proporção dada na Tabela 2.

TABELA 2 — Amostragem

L o t e Amostragem

Até 50 rolos 1 rolo Até 250 rolos 2 rolos Até 500 rolos 3 rolos Até 1000 rolos k rolos Acima de 1000 rolos 5 rolos

J I 6.2.2 Deve ser retirada da parte central de cada rolo escolhido, por livre a_r | bítrio do inspetor, uma amostra de 2 metros, de toda a largura do rolo em um uni_ J co segmento. J

j 6.2.3 A amostra escolhida para ensaio deve ser enrolada e embalada, de forma J que não apresente dobras ou outro tipo de deformação. J

J 6 . 3 Ensaios

| Os ensaios são executados conforme a DIN 52123--I

I 7 ACEITAÇÃO E RE JE IÇÃO

I As amostras representativas de um determinado lote devem obedecer as condiçoes j gerais e específicas mencionadas nos Capítulos k e 5- Em caso contrário todo o | lote é rejeitado. J -I J I ( I IMPRESSA NA ABNT - RIO DÊ JANEIRO

Page 162: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol impermeabi l ização i s o l amen to t é r m i c o D P a'g .n15 7

4 -I 4 4 -I J 4 J 4 4 4 4 4 -4 4

4 J J 4 J

VÉU DE FIBRAS DE VIDRO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Etpeciticaçao

22,999

NBR 9227 J AN'1986

ERRATA N° 1 NOV/1986

Esta Errata altera o texto da NBR 9227 na seguinte parte:

- capítulo 5 " Tabela 1, linha referente à massa mínima» kg/m*1, onde se lê;

Sei a-se:

I i po 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo

0,35 0,35 0,55 0,70

T i po 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo i»

0,035 0,035 0,055 0,070

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

J 4 4 4 J 4 4

Origem: ABNT - EB 632/84 {Projeto 22:04.03-002) CS-22 — Comitê Brasileiro de Itolaç&o Térmica CF.-22:04.03 — Comasao de Estudo de Materiais Auxiliara»

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS 0

Palavras-chave: imjMsrroeabilizaçÍG. véu de fibra de vidro. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

4 J

Page 163: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

c?nco/ i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.Nl5 8

1 X X J X X

X X X X X X X X 4 X X X X X X X X i X

J X X i X Á

J X J X 4 J J X X J A

FELTROS ASFÀLTiCOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Especificação

22.099

NBR 9228

J AN/1986

SUMÁRIO

1 Objetivo 2 Normas complementara 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 inspeção 7 Aceitação » rejsição

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis a cartões absorventes saturados com asfaj_

to, sem película superficial e sem materiais de revestimento, utilizados na fo_r

maçio de membranas asfi1ticas. Estes materiais são denominados feltros asfâlti

C O S .

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicaçao desta Norma é necessário consultar:

NBR 8083 ~ Materiais e sistemas utilizados em impermeabi1izaçao - Termino 1oqia DIN 52123 ~ Testing of bituminous sheèting

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8083-

h CONDIÇÕES GERAIS

k.1 Classifiaaçao

Os feltros asfãlticos sio classificados segundo a massa do cartao nao impregna do, e por sua resistência a tração em ambos os sentidos, de uma faixa de 50 m de largura, de cartão saturado com asfalto:

a) feltro 2 5 0 / 1 3 0 - Composto;

Origem: £8-636/84 (Projeto 22:04.03 001) CB-22 - Comitê Brasileiro de Isoisçlo Térmica CE 22:04.03 - Comissão da Estudo de Materiais Auxiliar»»

S ISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A

M E T R O L O G I A , NORMALIZAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS

E Q U A L I D A D E INDUSTR IAL C

Palavras-ehavc: impermeabèlkaçio. feltro asfáltico. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 164: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol r ~ r

i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o P a'g .N15 9 í NBR 9228/1986

4

4

4

4

J 4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

j

J

b) feltro 350/200 - Composto; c) feltro 500/300 - Composto;

b.2 Condições de apresentação do feltro asfãltico

0 feltro asfãltico não deve apresentar desagregação, pontos sem saturação, poei-ra, bordas fissuradas, nem deve ter excesso de saturante na superfície, bem como nas bordas, que possam causar rasgamento ou danos do material, quando do desbobi namento ã temperatura acima de 1ü°C.

^.3 Identificação do rolo

Cada rolo deve conter como identificação, em local visível, o tipo, o lote de fa bricaçao e os procedimentos de transporte, manuseio e armazenamento.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

As características do feltro asfãltico são dadas na Tabela 1,

TABELA 1 — Características do feltro asfãltico

Característ icas T i p o

Característ icas 250 350 500

Massa do feltro asfãltico saturado, mínima (kg/m2) 0,55 0,77 1,10 Massa òo cartão absorvente seco, mínima (kg/m2) 0,25 0,35 0,50 Porcentagem de saturaçao, mínima (%) 120 120 120 Ponto de amolecimento do saturante ( C) 3b a íó 35 a 65 35 a 65 Flexibilidade a 10 C (mandrtl de 3,0 cru de diâmetro) (A) (A) (A) Resistência ã tração do feltro asfãltico saturado mínima (N/0,05 m): - sentido longitudinal 130 200 300 - sentido transversal 130 200 300 Alongamento na ruptura do feltro asfãltico saturado no mínimo (%): - sentido longitudinal 2 2 2 - sentido transversal 2 2 2

j 4

-1 J 4

J 4

j

(A) Não deve apresentar trincas nem rachaduras.

6 INSPEÇÃO

6.1 Generalidades

6.1.1 0 feltro asfãltico deve ser livre de defeitos externos visíveis, tais co mo: furos, beiras ser 11hadas ou de corte não reto, quebras, fissuras e rachadu ras.

^ 6.1.2 0 rolo de feltro asfãltico deve ser firmemente bob tnado e bem acondiciona do em invólucro adequado.

Page 165: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

me ol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O Pa'g.N16 0

1 1 L

1 JL i 1 L

1 L L ^ i 1 L L

L 1 J L L L L L L L L t L L k L L L

NBR 9228/1986

1 .3 0 rolo de feltro asfãltico nao pode conter mais de dois segmentos.

i).].k 0 rolo de feltro asfãltico deve ter, no mínimo, m2 , podendo sua larçu ra, variar de 1,00 m a 1,10 m.

6.2 Formação e coleta de amostra

6.2.1 As amostras para ensaios devem obeceder a proporção dada na Tabela 2.

TABELA 2 - Amostragem

L o t e Amostragem

De até 50 rolos 1 rol 0 até 250 rolos 2 rolos até 500 rolos 3 rolos até 1000 rolos k rolos acima de 1000 rolos 5 rolos

6.2.2 Deve ser retirada da parte central de cada rolo escolhido, por livre arbí trio do i.nspetor, uma amostra de 2 metros de toda a largura do rolo, em um uni co segmento.

6.2.3 A amostra colhida para ensaio deve ser enrolada e embalada de forma que nao apresente dobras ou outro tipo de deformaçao.

6.3 Ensaios

Os ensaios sao executados conforme a D!N 52123-

7 ACESTAÇÃO E REJEIÇÃO

As amostras representaiivas de um determinado lote devem obedecer ãs condições gerais e específicas mencionadas nos Capítulos e 5- Em caso contrário todo o lote ê rejei tado.

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

L

Page 166: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o p a'g N16 1

MANTAS ASFÃLTICAS COM ARMADURA, PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

EspecW»c*ç3e

22 . m

NBR 995?

AOO/19«7

SUMÁRIO

À 1 Objetivo f j y j f f k \ 4 * Normas eompiamer.tare»

y^íllJ c 0 '

T '

* Definições y^íllJ c 0 '

T '

-1 4 4 *

Classificação Conáiç&m gerai»

y^íllJ c 0 '

T ' ' 7 1 i

Condiçdei específicas Ensaio» Inspeção

y^íllJ c 0 '

T '

4 • Formação da amostra

i AseiuçJo a rsjeiçáo

at ou

1 OBJETIVO

4 -I

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para mantas asfãlticas, com iimsOi. ra, que se destinam ã utilÍ7ação em impermeabilização.

J 2 N O R M A S COMPLEMENTARES

' Na aplicação desta Norma e necessário consultar: 4 j NBR 5698 - Véu de fibra de vidro lipo reforçado - Determinação da espessura •

J Método de ensaio

4 NSR 5699 - Véu de fibra de vidro tipo reforçado - Determinação da massa - M w

I todo de ensaio NBR 7^62 - Elastõmeros vulganlzados - Ensaio de tração - Método de ensaio NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em Impermeabilização - Termlrtolo

i gi a .

NBR 9953 " Mantas asfãlticas - Flexibilidade â baixa temperatura - Método úc

ensa i o.

NBR 995^ - Mantas asfãlticas - Resistência ao Impacto - Método de ensaio.

NBR 9955 • Mantas asfãlticas - Funcionamento estático - Método de ensaio.

NBR 9956 " Mantas asfãlticas - EstanqueIdade ã água - Método de ensaio.

J j 4 4 j 4 4 J I Origem: ABNT — 22:04.05-001/37 <EB 1776/B7) | CB-22 — Comitê Brasileiro de ItoUçlo Térmica

4 CE-22:04.05 - Comissão de Estudo de Materiais tem Especifécaçf©

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A METROLOGIA , N O R M A L I Z A Ç Ã O

DE NORMAS TÉCNICAS E QUAL IDADE I N D U S T R I A L ©

Palavras chave: msnti ssfiitiea. NBR 3 NORMA BRASILE IRA REGISTRADA

Page 167: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E I S O L A M E N T O T É R M I C O pa gn 1621

WBR 9962/1M7

NBR 99S7 - Mantas aifâltlcas - £nv® 1 hec 1 men to acelerado por ação de tendera tura - Mt todo de ansalo,

0!N S2123 - Testlng of bltumlnous sheetlng - Part 1 - Roaf sheetlng and gncoated bltumlnous sheetlng

ASTH D 570- Test metlod for water absorption of plastlcs ASTH G 26 - Recommended praclice for operating light - exposure apperatus

(Xenon-Aic Type) wi th.and without water for exposure of nonmetaliic materiais.

J DEFINIÇÕES

0» termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8083 e comple mentados pela definição de 3-1-

3.? Produto carga-âcfojmaçãn

Resultado proveniente de multiplicação do vaim da carga de ruptura, expresso em Newton (N) pelo alongamento na ruptura, expresso em porcentagem {%) .

k CLASSIFICAÇÃO

Para efeito desta Norma, as mantas pie-fabi icadas de asfalto ccxn armadura são classificadas de acordo com k.1 a .3-

* . 1 Quanto ao acabamento Buj>crficial

4.1.1 Categoria A - Superfície Granular.

í*, 1 .2 Categoria 8 - Superffcie Metálica.

-1 - 3 Categoria C - Superfície Ant i-Aderente .

Nota; Somente as mantas Categoria A e B podem ser aplicadas sem proteção mecá

nica adicional.

k ,2 Quanto â forma de aplicaçan ao oubr>1 vat o

k.2.\ Totalmente aderidas.

4.2.2 Parcialmente aderidas.

4.2.3 Não aderidas.

Nota: As mantas expostas ao tempo (Categoria A e B).devem obrigatoriamente ser aplicadas conforme 4.2.1 c 4.2.2.

4.J Quanto àe eolieitaçoeB imj>t>:U<iv ]>el.i •»/»»•./

4.3.1 Classe 1 - Manta Normal.

4.3.2 Classe 2 - Manta de alta resistência

Page 168: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E i s o l a m e n t o T É R M I C O pa gn 1621

x i 1 1 x X x x 1 x 1 x 1 X. 1

1 JL X x X X x x x

x 1 X, 1

x I X l

X

NBR W62/1M7

5 CONDIÇÕES GERAIS *

s.1 As mantas devem ser fornecidas com as seguintes identificações.

a) nome do fabricante; b) nome comercial do material; c) dimensões do» rolos ou folhas; d) categoria * Classe; m) espessura • peso por metro quadrado; f) número do lote; g) condições de armazenamento.

5.2 As mantas, devem apresentar compatibilidade entre seus constituintes, asfal to e armadura de modo a formar um conjunto monolítico. «i 5-3 Devem ser resistentes a esforços perpendiculares ao plano da impermeablli

zaçãc. 5-4 Devem ser planas, de bordas paralelas, nio serrilhadas e apresentar » es

pessura uniforme .

5.5 Devem ser impermeáveis, resistentes à umidade e não modificar seu volume quando em contato com a água.

5.6 Devem resistir ao envelhecimento, ao ataque de mi cro-orçan i smos, aos ã > ca lis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais.

5.7 As temperaturas necessárias a uma boa execução da emenda devem ser tais.de modo a não danificar as mantas, mantendo sua composição inicial e sua estanquei dade.

5-8 As emendas devem ter uma superposição mínima de 100 mm.

6 CONDIÇÕES ESPECSFiCAS

As mantas prê-fabrlcadas de asfalto com armadura devem satisfazer as condições de 6.1 a 6.11.

6.1 Espessura

A espessura deve *er no mínimo de 3,0 mm. A espessura da manta em qualquer pon to nio deve isr inferior a 90i do valor nominal, sendo que a espessura média ob tida em pelo menos dez pontos medidos, deve ser igual ou superior ao valor nomi na 1 .

6.2 Massa por metro quadrado

A massa por metro quadrado deve ser no mínimo, igual ao valor nominal indicado pelo fabricante.

Page 169: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol impermeabi l ização E I SOLAMENTO TÉRMICO pa gn 1621

a 4 NBR 5962/15*7

J J

j I 4 4

À J

6.3 Carga e alongamento na ruptura

6.3-1 A carga e alongamento devem sei determinados na manta, nos sentidos lon gitudinai e transversal e devem apresentar os valores mínimos da Tabela 1.

6,3-2 A carga e alongamento devem sei também determinados na emenda da manta no sentido transversal ã emenda e os valores obtidos devem ser no mínimo de 80t dos valores indicados em 6.3.1

TABELA 1 — Cerça • 8k>nç»m#rsto na rwpturg

Classe da manta Carga na ruptura H/ Alongamento na ruptura 50 mm de largura l

1 290 k

2 780 8

' 6.4 Produto carga-dcformação 4 | 6,4.1 0 produto carga-deformação mínimo exigido para mantas pré-fabrlcadâi de | asfalto com armadura deve ser o da Tabela 2.

A TABELA 2 — Produto s*rg»-de!ormsção

i j Classe da manta Produto carga-deformação llxt 1 \

1 2 .9 0

i 2 •1 .700

6.4.2 Dependendo das características da armadura da manta pré-fabricada, cias se 1, quando o valor indicado para a carga de ruptura não for atendido, a ma_n ta pode ser aceite desde que o valor do produto carga-deformaçío seja igual ou superior a 19.400 Nx*.

6.5 Absorção d'água

As amostras de manta pré-fabr!cada, submetidas a ensaios de absorção d 'água, àç vem atender aos seguintes requisitos:

•) absorção d'água: 1 g (máximo); b) variação dimensional: •«• II em qualquer dimensão.

6.6 Flexibilidade á baixa temperatura

6.6.1 As amostras de mantas pré-fabricadas de asfalto com armadura devem ser submetidas a ensaio de flexibilidade à baixa temperatura e no mínimo quatro en tre cinco corpos-de-prova devem também satisfazer ao ensaio de estanqueidade.

Page 170: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol impermeabi l ização e I S O L A M E N T O T É R M I C O Pa gN 1621

X NBR

A

A a

6.6.2 A temperatura de ensaio para as mantas deve ser de 0 C, variando-se a ve locldade no dobramento de acordo com a categoria da manta, a saber:

a) 5 segundos para mantas protegidas das intempéries (categoria C) ; b) 2 segundos para mantas expostas âs insempéries (categoria A e 8).

6.7 Resistêncva ao impacto

6.7.1 Amostras das mantas devem ser submetidas ao impacto produzido por um pe »o deixado cair de uma determinada altura â temperatura de (23 - 2)°C, e

i(0 í 2)°C sem deixar-se perfurar e após o impacto devem ser submetidas ao "saio de estanqueidade.

en

A

J A

A À

4

A 4

4

4

A

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

J J J

6.7.2 As massas, alturas, impactos • classes de mantas devem, ser os constantes da Tabela 3-

TABELA 3 - Rwirtfrnci» »o impacto

Mant a-c1 asse Impacto (j) Massa (kg) Altura (m)

1 i M 1 0.2S

2 4 , 9 0 1 0 , 5 0

6.7.3 As mantas expostas de categorias A e B, devem ser ensaiadas sobre placa de aço e as mantas de categoria C, sobro placa de borracha.

6 . 8 Punci oruimoiti

As mantas devem resistir a uma força dc 2k$ N, durante 1 hora â temperatura de (23 - 2)°C, sem apresentar perfuração c submetidas posteriormente ao ensaio de es tanque i dade.

6.9 Estanqueidade

As mantas apôs serem submetidas aos ensaios de flexibilidade â baixa temperatu ra, resistência ao impacto e puneionamento estático, devem submeter-se ao en

saio de estanqueidade para verificação da existência ou não de perfuração da manta. As emendas executadas no campo e/ou laboratório devem ser submeiidas tam bém, ao ensaio de estanqueidade.

6.10 Envelhecimento acelerado

6.10.1 Mantas expostas às inlerrjftrrico

As amostras de mantas devem ser submetidas a 1080 ciclos de duas horas

Page 171: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o

/ -Po'g.Nl6 6

I NBR »9S2MM?

" 6.10,2 Mantas protegidas das intempéries

j As «mostras de mantas devem ser submetidas a aquecimento em estufa a 80°C duran J te 6 semanas. Os corpos-de-prova após serem submetidos aos ensaios de envelheci 4 mento nio devem apresentar sinais de fissuraçio ou formação de bolhas e suas -I características mecânicas finais determinadas por ensaio de tração, de acordo ! com 7.3» devem apresentar valores de no mínimo 80fc dos medidos inicialmente

J I 6.11 Escorrimcnto

i As mantas nio devem apresentar escorriim-nto quando aquecidas em estufa a 80°C ' durante duas horas 4

I 7 ENSAIOS

! As condiçoes específicas estabelecidas no Capítulo 6 para as mantas pré-fabrica das de asfalto com armadura devem ser verificadas através dos ensaios de 7.1 a

1 7.11 • , 7-1 Espescura

' Conforme NBR 5698.

7 2 Massa por metro ./Uadrau

J Conforme NBR 5699-

j 7-3 Ensaio d<? traçao e alongamento na ru}>turu

4 Devs ser adotada a NBR 7^62, com as seguintes alterações:

a) corpos-de-prova de 50 mm de largura por 150 mm de comprimento, b) distancia entre garras:80 mm;

I c) velocidade de separação entre garras:8 mm/s.

7-4 Ensaio de absorção d'água 4 j Conforme ASTH D 570, com as seguintes alterações:

4 a) corpos-de-prova com dimensões de 100 mm x 100 mm; b) temperatura do banho de água: 50°C; c) tempo de lmersão: 5 dias.

4 I 7.5 Ensaio de flexibilidade à baixa trmjicroí ura

J Conforme NBR 9953-4 I 7-6 Ensaio de resistência ao imj>actc

J Conforme NBR 935^. J

I 7.7 Ensaio de puncionamanto estático 4 Conforme NBR 9955-

Page 172: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o

• >

P o g N16 7

NBR 6&62/1987

7.8 Enâaio de estanqueidade à água

Conforme NBR 3956.

7-9 Ensaio de envelhecimento acelerada por a^ao de temperatura

Conforme ASTM G 26, sendo que ceda ciclo deve ser de 10? minutos de luz e 18 mi nutos de luz mais água.

7.10 Ensaio de envelhecimento acelerado par,i maniar. protegidac das intemj>crien

Conforme NBR 9957.

7.11 Ensaio de escorri.mento

Conforme DIN 52123 - Parte 1, com a seguinte alteração da temperatura de aque cimento para C0°C.

8 INSPEÇÃO

8.1 As mantas quando recebidas na obra devem ser livres de defeitos visíveis como por exemplo: rasgos, furos, bordas serrilhadas, nio paralelas e de corte não reto, devendo satisfazer os requesitos dos Capítulos 5 e 6.

8.2 As mantas, quando forem fornecidas em rolos, devem ser firmemente bobina das e quando forem fornecidas em folhas, devem ser adequadamente «condicionadas

8.3 0 modo de estocagem em obra deve seguir as indicações do fabricante.

8.4 Os locais de estocagem da manta devem ser livres de fontes de calor e i ri c1dêncIa de raios solares.

9 F O R M A Ç Ã O DA AMOSTRA

As amostras para efeito de ensaio podem ser extraídas:

a) nos depósitos do fabricante; b) nos depósitos da obra; c) durante a aplicação da manta.

9.2 As amostras devem ser extraídas pieferencialmente das extremidades da man ta de tal modo « não prejudicar a utilização dos rolos ou folhas.

9-3 As amostras de um mesmo lote de fornecimento devem ser retiradas nas pro porções da Tabela .

Page 173: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o E i s o l a m e n t o t é r m i c o P a'g N16 8

r X

A

A

x A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A A

A

A

X A

A

A

A

X i A

A A

A

i A

A

A

Á A A

A

A A

A

TABELA 4 — ÂmotIr39«m

Lote AJIIOS t ragem

Até t.000 n/ 1 amost ra

de 1 .00 1 rr.? D b-000 2 C I N K J B I R A S retiradas de duas embalocjens di í eient es

de 5.001 m 2 a 10.000 J 3 amostras retiradas de três embalagens d! ferentes

2 acima de 10.000 m k amostras retiradas de quatro embalagens

d!ferentes

1 0 A C E I T A Ç Ã O E R E J E I Ç Ã O

As amostras representativas de um determinado lote, devem obedecer as condiçoes

dos Capítulos S e í> Em caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado.

Page 174: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

e n c o / IMPERMEABILIZAÇÃO I S O L A M E N T O TÉRMICO Pag N16 9

L l L L L l L l l L L l L l L L )-l L L U I-l

MANTAS DE POLÍMEROS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO (PVC)

Especificação

22.996

n b r 9690 DEZ/1986

L

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condiçoes exigíveis às mantas de polímeros calandradas ou ex-

trudadas, destinadas â execução de impermeabilização, para serem aplicadas sen.

contato com materiais asfãlticos. Como polímero, para efeito desta especifica-

ção, entende-se o poiicloreto de vinila (PVC).

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6565 " Elastômero vulcanizado - determinação do envelhecimento acelerado

em estufa - Método de ensaio

NBR 7^62 - Elastô,meros vulcanizados - ensaio de tração - Método de ensaio

NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Termlnolo-

g i a ASTM D 792 - Specific gravity and density of plastics by displacement, tests

for.

ASTM 022^0 - Rubber property - durometer hardness, test for.

01N 53370 - Testing of plastic films; de termination of the thickness by me-

chan i ca 1 feeli ng .

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 8083.

CONDIÇÕES GERAIS

As mantas devem ser planas e de bordas paralelas com espessura uniforme.

^.2 Devem ser impermeáveis, resistentes ã umidade e nao modificar seu volume

em contato com água. Devem resistir ao envelhecimento, ao ataque de microrganis_

L L L l U l L U V.

Ongem: ABNT - 22:04.044)01 13 (RevtíJo da EB-637/75) CB 22 - Comitfi Brasileiro de lacisçio Térmica C£ 22:04.04 — Comissão de Ettudo de Matwiaii ESasíom«rk:o« a T«rmopSiítico»

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A

D E N O R M A S T É C N I C A S ©

Palavra-chave: impermaabilizaçKo. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 175: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol ( IMPERMEABILIZAÇÃO" I SOLAMENTO TÉRMICO P a'g N 1 7 0

t j _ D is k oi idus e ver. i ua i mil. n i . ivsciiteb em aguas pluviais, as aguas

agressivas do subsoio e resistir a perfurações por grãos de areia.

k. 3 Nao devem modificar suas características físicas quando sujeitas a temperas

turas na faixa compreendida de 0°C a 70°C. Não devem apresentar bolhas, rachadjj

ras e devem manter sua uniformidade.

k.k As emendas das mantas de PVC, serãu leito1-. de forma a garantir soidagerr

perfeita, sem danificar as mantas.

As faixas de superposição das mantas na1- emendas, deverão ter no mínimo k cm.

5 CONDIÇÕES ESPECIF ICAS

As mantas devem apresentar as seguintes características:

a) espessura da manta - min 1,0 mm;

b) massa específica relativa - máx 1,^0 kg/cm^;

c) dureza Shore A 80 + 5;

d) identificação ao polímero (infra-vermelho) PVC;

e) tensão de ruptura â tração:

- longitudinal - min 12 MPa;

- transversal - min - 12 MPa;

f) alongamento na ruptura a tração:

- longitudinal - min 250%;

- transversal - min 250%;

g) carga de ruptura ã traçao na emenda (corpo de prova t_i_

po I da NBR 7^62) - min 60 N;

h) envelhecimento por exposição em estufa 168 h, com cir-

culação forçada de ar a 70°C.

Nota: As características mecânicas do material apôs envelhecimento constante

nas alíneas c), e) e f) nao devem sofrer alterações superiores a 20% em

relaçao ao valor inicial.

6 INSPEÇÃO

6.1 As mantas quando recebidas na obra, devem ser livres de defeitos visíveis,

como por exemplo, rasgos, furos, beiras serrilhadas ou de corte não reto e de-

vem satisfazer aos capítulos k e 5- Devem vir em rolos firmemente bobinados e

bem acondicionados num invólucro adequado. A estocagem dos rolos na obra deve

ser indicada pelo fabricante e em local protegido da incidência dos raios sola-

res .

6.2 A espessura da manta, em qualquer ponto, não deve ser menor do que 90% do

valor nominal.

Page 176: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

incol impermeabil ização E I S O L A M E N T O t é r m i c o PO*GN 12 1

r A J

4 J 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 J

4 4 4 4 4 4 J

4 4 4 4 4 4 4 4 J 4 4 4 4 4 4 4

<bc

6-3 As amostrai para efeito ae ensaios puC=.-m ser extraídas: a) nos depósitos do fabricante; b) nos depôsito& da obra; c) durante a aplicação da manta.

6.4 Para tanto devem ser obedecidas as condições indicadas nas seções 6-5, 6.6 e 6.7.

6.5 Para cada 1000 de manta, deve ser r e t i r a G a uma amostra e realizado a série de ensaios mencionados no capítulo 5- A amostra deve ser de no fnfnimo 1 m cie modo que contenna uma emenda executada nos depósitos e/ou na obra.

6.6 As amostras sio extraídas,preferencialmente, das bordas das mantas, no sentido do comprimento, de tal modo, que nao prejudiquem as características dos rolos das quais forem extraídas.

6.7 imediatamente apos a extraçao, estas amostras sao numeradas, na ordem em que se realizar a extraçao e devidamente identificadas com o lote ao qual per-tencem.

6.6 As amostras sao submetidas aos seguintes ensaios constantes da Tabela.

TABELA - Ensaio*

Espessura DiN 53370

Dens i dade ASTM D 792 - Método, v A-l

Dureza Shore A ASTM D 2240/641 (A)

identificação do polímero i nf ra-verme1ho

Tensão de ruptura, alongamento na ruptura e carga de ruptura ã traçao NBR 7462

Envelhecimento em estufa N8R 6565

(A) Até que se publique norma brasileira sobre o assunto.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

As amostras representativas de um determinado lote devem ooeuecer as condiçoes gerais e específicas mencionadas nos capítulos 4 e 5- Em caso contrário todo o lote deve ser rejeitado.

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Page 177: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ertcoi I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O ^"pq 'g.Nl4 5

• V

MANTAS DE BUT1L PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Eçjecifi cação

22.999

NBR 0229 JAN/1S86

J

j j I J 1 1 I i

i

4 4 i

J J J J J 4 J

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis às mantas de elastõmeros calandradas ou extrudadas, destinadas ã execução de impermeab;1izaçio na construção civil. Esta Norma esta baseada no copolímero de isobutileno isopreno.

2 N O R M A S C O M P L E M E N T A R E S

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 6565 - Elastõmero vulcanizado - Determinação do envelhecimento ace_

lerado em estufa - Método de ensaio NBR 7^62 - Elastõmeros vu1canizados - Ensaio de tração - Método de ejn

sa io NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabi1ização - TermJ_

nologia ASTM D 297 - Rubber Products - Chemical Analysis ASTM D k7)-SS T - Rubber Property - E-ffect to Liquids, Test for ASTM D 792-66 - Specific gravity and density of plastics by l)i splacement,

Test for ASTM D 11 9-81 - Rubber Deterioration - Surface Ozone Cracking ín a Chamber

(Flot Specimens), Test for ASTM D 2240-6^ - Rubber Property - Durometer Hardness, Test for DIN 5 3 3 7 0 - Testing of Plastics Films; Determination of the Thickness

by mechanical Feeling.

Origem: ABNT - EB0498/1934 (Projeto 22.04.04-002) CB-22 — Comitê BrasiUiro da Isolaçffo Térmica CE-22:04.04 - Comissfo da Eítudo de Materiais Elartoméricoi a Termo plástico»

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL

A8NT - ASSOCIAÇÃO BRAriLEIRA DE NORMAS TÉCNICAS .

(S

Palavras-chava: imfMwmaabiliiaçfo - mantas - butil NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 178: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O i s o l a m e n t o T É R M I C O

D P a'g .n15 7

4

J 4 4 4 4 4 4

4

4

4

4

4

4 4

4

4

4

4

4

4

4 4

A

4

4

4

NBR 8229/1986

A

4

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma slo adotadas as definições da NBR 8083.

K CONDIÇÕES GERAIS

k.] As mantas devem ser planas e de bordas paralelas, com espessura uniforme.

Í4.2 Devem ser impermeáveis, resistentes a umidade e não modificar seu volume em

contato com a água.

^.3 Devem resistir ao envelhecimento na obra e ao ataque de microorganismos,aos álcalis e ácidos normalmente presentes nas águas pluviais e na água normalmente encontrada no sub-solo.

k.b Nao devem modificar suas características físicas a temperaturas constantes na faixa compreendida entre {-10 e 80)°C.

Não deyem formar bolhas, rachaduras, ondulações e devem manter sua homoge nei dade.

k.G Devem resistir a perfurações por grãos de areia e resistir ao contato do as falto a 120°C, sem alteraçao química ou da sua forma.

5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS

As mantas devem apresentar as seguintes características: a) espessura - min 0,8 mm; b) densidade relativa - máxima a 23°C 1,25; c) porcentagem de eIastomero - min 50%; d) tensão de tração sem envelhecimento - módulo a 100%

min 2,0 MPa; e) tensão de tração sem envelhecimento - módulo a 300%

mín k,Q MPa; f) tensão de ruptura ã tração - min 7,5 MPa; g) alongamento de ruptura a tração - min 3001; h) dureza Shore A 60 ± 5; i) envelhecimento em estufa - 168 h com circulação for

çada de ar a 10G°C as características me cinicas do material constantes das alíneas d) , e) , f) e g) não dje vem apresentar resu1ta dos inferiores a 80% dos valores prescritos

Page 179: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ene©/ i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o P a'g JM17 4

v> * . NBR 9229/1986 3

I j j) absorção - imersão em água por 70 h - mãx 0,15%;

j k) envelhecimento por ozônio - 336 h, 100 ppm, com

L 20% de deformação não deve apresentar

I fend i1hamento sob au-1 mento de 7 vezes; „' 1) emenda - carga de ruptura ã tração - min 35 H. L , & INSPEÇÃO

L 6.1 As mantas, quando recebidas na obra, devem ser livres de defeitos externos 1 visíveis pomo por exemplo rasgos, furos, bordas serrilhadas ou de corte nio re

í to. )

j 6.2 As mantas devem vir em rolos firmemente bobinados e bem acondiclonados num

L invólucro adequado. A estocagem dos rolos na obra deve ser indicada pelo fabri

L cante.

6.3 A espessura da manta em qualquer Donto, não deve ser menor que 90% do valor L

nomi na 1. L Jk As amostras para ensaio devem ser colhidas na obra obedecendo a critérios

j-. estatísticos, na seguinte proporção: L Lote Amostragem L ( até 1000 m 2 0,1 %

j acima de 1000 m 2 e para cada 1000 m 2 0,05 %

' • 6 . 5 A amostra mínima deve ser de 1 m 2 e conter obrigatoriamente uma emenda com ' no mínimo h cm de superposição no sentido da largura. JL 1 6.6 As amostras devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

a) espessura DIN 53370;

b) densidade ASTM D 792-66;

c) porcentagem de e 1 astõmero ASTM D 297;

d) tração NBR 7^62;

e) alongamento e carga de ruptura NBR 7^62; f) dureza Shore A ASTM D 22^0-6^ T;

g) envelhecimento em estufa NBR 6565;

h) absorção ASTM 0 1*71-59 T;

I i) envelhecimento por ozônio ASTM D 11^9-78;

L j) o teste de carga de ruptura na emenda, deve ser executado em corpo de

L prova padrão igual ao usado em todos os testes executados em borrachas 1 laminadas (NBR 7^62). 0 corpo de prova deverá ser cortado de forma que a 5 emenda coincida com a parte de menor seção.

Page 180: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encoi r ~ —

A j

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O Pa'gNl7 5

NBR 9229/1986

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

J As amostras representativas de um determinado lote devem obedecer à s condiçoes

' aerais e específicas mencionadas nos capítulos k e 5. Em caso contrário todo o J " . • lote sera rejeitado.

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IMPRESSA NA ABNT - R IO D£ J A N E I R O

1

Page 181: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E I S O L A M E N T O T É R M I C O pa gn 1621

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V.

MANTAS DE BUTIL PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

Especificação

22.999

N B R 9229

JAN/1986

ERRATA N° 1 NOV/1986

Esta Errata a)tera o texto da NBR 9229 na seguinte parte:

- capítulo 5, alínea k), onde se lê: envelhecimento por ozônio 336 h, 100 ppm, com... leia-se: envelhecimento por ozônio 336 h, 100 ppcm, com...

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Origem: ABNT - EB 1498 1984 (Projeto 22:04.04-002) CB-22 — Comitê Brasileiro de Isolaçáo Térmica CE-22:04.04 — Comisiáo de Estudo de Materiais Elastoméricos e Terrooplásticos

S I S T E M A N A C I O N A L D E

M E T R O L O G I A . N O R M A L I Z A Ç Ã O

E Q U A L I D A D E I N D U S T R I A L

A 8 N T - A S S O C I A Ç Ã O B R A S I L E I R A

D E N O R M A S T É C N I C A S ©

Palavra» chave: impsrmeabiüiaçio. mantas, butil. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 678.074:536.21 Todo» os áirmitm rmarvmAm 1 págkws

Page 182: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol r

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O ^"pq 'g.Nl4 5

J

LONAS DE POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

DE USO AGRÍCOLA

Especificação

12.100

NBR 9616

OUT/1986

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis de especificação de lonas de poiietileno de baixa densidade para emprego em trabalhos de impermeabilização de reservatc-r i os de água, tanques, açudes, barragens e barreiros de uso agrícola.

2 N O R M A S C O M P L E M E N T A R E S

Na aplicação desta Norma ê necessário consultar:

ASTM-D-1238 - Flow rates of thermoplastics by extrusion pi as tome ter,Test for ASTM-D-1505 " Density - Gradient technique

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3-1 a 3-7-

3.1 fípservatóric

Área escavada no solo, ou semi-escavada', com taludes formados por desaterro, de dimensão e forma variadas, tendo por objetivo o armazenamento de agua para uso em irrigaçao de cultivos agrícolas. Pode apresentar tubulações de entrada e sa_í da de agua, bombeada ou nao.

3 - 2 Tanque

Área escavada ou semi-escavada no solo, de dimensões reduzidas; normalmente utj_ lizada para o armazenamento de água empregada em trabalhos tais como suprimento animal, lavagem de implementos e maquinas, preparo de agroquímicos, etc.

3 • 3 Açude

Área de captação e estocagem de grandes volumes de água, mediante grande movi-mentação de solo, para armazenamento de água de chuva.de nascente ou de riacho.

Origem: ABNT - 12:01.01404/36

CB 12 — Comitê Brasileiro da Agricultura. Pecuária a Implemerttos

CE-12:01.01 - Comissão de Estudo de Plásticos na Agricultura

SISTEMA NACIONAL DE

METROLOGIA , N O R M A L I Z A Ç Ã O

E Q U A L I D A D E I N D U S T R I A L

ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L E I R A

DE NORMAS TÉCNICAS ©

Palavras-chave: agricultura, plástico. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 183: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E I S O L A M E N T O T É R M I C O pA Gn 1621

J

J J

J

J

J Si

NBR 9616/1986

Estrutura de represamento cie agua, normalmente pelo aproveitamento de flepreLs.. de terreno.

Espécie de reserva de água, normalmente cõnica, aberta no solo, para captacao e armazenamento de água para suprimento animal e uso em irrigação de cultivos.

Produto de material plástico, natural ou pigmentado, tendo uma espessura nomi-nal igual ou superior a 0,200 mm.

Processo de emprego de uma lona de material plástico, no caso, polietileno de baixa densidade, no revestimento impermeabi1izante de reservas escavadas no so-

J J 3 barrauen,

J

J J 3-5 barreiro

J

J J 3-6 Lona plástica agrícola

J

J

J 3-7 Impermeabilizaçao plástica J

J I lo, que devidamente compactado, recebe o recobrimento de suas partes inferior I (base) e laterais (taludes) com a lona, que ê presa nas bordas da obra por meio j de seu enterrio em canaietas abertas no soio. Tem por objetivo impedir a perda J de água por infiltração. J

J

J Deve ser elaborada com polietileno de baixa densidade, devendo a resina oase J apresentar as características descritas em ^. 1 . 1 a .1.3-J

i J A densidade da resina, sem Incorporação de aditivos, deve estar compreendida J entre 0,917 g/cm^ e 0,922 g/cm^. A aferição da densidade deve ser efetuada J com base no método de ensaio ASTM-D-123$. J

K CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

k. 1 Material

*4.1.1 Densidade da resina

^.1.2 Índice de fluidez

-J 0 índice de fluidez da resina não deve ser superior a 1 g/10 min, sendo reco-1 mendãvel o emprego de resinas com índice de fluidez entre 0,3 g/10 min e

g/10 min. A aferição do índice de fluidez deve ser efetuada com base no método de ensaio ASTM-D-1SG5 (CONDIÇAO E).

Page 184: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E I S O L A M E N T O T É R M I C O

s-Pa'gNl7 9

NfaR 9616/1H8E

^.1.3 Generalidada*

Deve ser empregada somente resina virgem, sem mistura de material reciclado du-rante o processo de elaboração da lona. A este material podem ser Incorporados aditivos que sirvam para modificar as propriedades da lona, melhorando suas ca-racterísticas físicas e durabilidade, tais como, estabilizadores de ultra-viole ta, antioxidante, etc.

k.2 Aspecto

.2.1 A lona deve ser homogênea, apresentando uma superfície relativamente li-vre de defeitos tais como géis, microfuros, olho ae peixe e outros tipos de ir-regu1 a r i dades.

k.2.2 Deve apresentar espessura homogênea em toda a sua extensão, em qualquer ponto de aferição, sendo tolerada uma variaçao de + St-

k.2.3 Deve apresentar coloração preta, homogênea, opaca. As bobinas de lona devem igualmente apresentar um bom aspecto, sem co£

ter dobras ou vinco deteriorados, sem cortes e nem emendas em sua extensão. D_e vem ser embaladas em papelão ondulado e posteriormente plástico transparente, com etiqueta de identificação.

k.3 Medidae

£ recomendável a produção de lonas com as medidas descritas em ^.3.1 a .3-3-

^.3.1 Largura

Normalmente de k m a 10 m. £m reservas e obras de grandes dimensões, e recomen-dável o uso de lonas de 8 m ou 10 m de largura, que possibilitam menor numero de uniões e emendas.

k.i.2 Comprimen to

Bobinas de 50 m e 100 m de comprimento, sem cortes e sem emendas.

^.3-3 Espessura

Igual ou superior a 0,200 mm; sendo porém recomendável espessuras de 0,250 mm a 0,300 mm para obras de grande porte.

k.k Identificação e embalagem

h.k.] As bobinas devem ser embaladas de modo que permitam o seu transporte, estocagem e manuseio cuidadoso sem que ocorram danos na lona, devendo para tal estarem envoltas em papelão ondulado e plástico transparente.

Page 185: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol / -

i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o j Pog.N180 V

As bobinas devem conter etiqueta de identificação na qual constem os seguintes dados:

a) nome do fabricante; bj espessura do material (em mm); c) largura da lona (em m); d) comprimento da bobina (em m) ; e) caracterização.

k.k."i Na lona devem estar impressos: a) a marca do fabricante; b) a data de fabricação.

4 -I I -I 4 j j I J j J

J J i j J v.

SMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Page 186: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO T É R M I C O

LONAS DE POLIET ILENO DE BAIXA DENSIDADE PAHA IMPERMEABILIZAÇÃO DE CANAIS DE IRRIGAÇÃO

Especificação

pa gn 1621

12.100

NBR 9617

OUT/1986

-I

J J J J J J J J J J i

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condiçoes exiaíveis de especificação de lonas de polietilenc de baixa densidade para emprego em trabalhos de impermeabilização de canais de irrigação, do tipo primário, secundário e terciãrio.

2 NORMAS C O M P L E M E N T A R E S

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

ASTM-D-I238 - Flow rates of thermoplastics by extrusion p 1 as tome ter,7est for

ASTM-D-1505 " Density - Gradieni technique

3 D E F I N I Ç Õ E S

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3-1 a 3-5-

3.1 Cariai primário (principal ou à. aduçáo '

Canal aberto no solo, de forma e dimensão variada, responsável pelo transporte de grandes volumes de água. Normalmente interliaa a fonte abastecedora aos ca-na i s secundar i os.

3.2 Canal secundário (ou de di-atribuição)

Canal aberto no solo, de forma e dimensão variada, responsável pela distribui-ção da agua proveniente do canal principal aos canais irriqantes.

3-3 Canal terciário (ou irrigante)

Canal aberto no solo, responsável pela irrigação dos cultivos. Normalmente não e impermeabiIizado.

Origem: ABNT - 12:01X11-005/86 CB-12 — Comitê Brasileiro de Agricultura, P«cuéria a Implamantos CE-12:01.01 — Comissão de Estudo de Plástico* na Agricultura

SISTEMA NACIONAL DE 1'v'ETROLOGIA, NORMALIZAÇÃO

E QUAL IDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO B R A S I L c I R A

DE NORMAS TÉCNICAS <5

Palavras chave: agricultura, irrigação, plástico. N8R 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

Page 187: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'gN182 3

NBR 9617/1986

3.^ Lona plástica agrícola

Produto de material plástico, natural ou pigmentado, tendo uma espessura nomi-

nal igual ou superior a 0,200 mm.

3-5 Impermeabilizaçao plástica

Processo de emprego de uma lona de material plástico, no caso polietileno de

baixa densidade, no revestimento impermeabi1izante de canais de irrigação aber-

tos no solo, com objetivo de impedir a perda por infiltração da água transpor-

tada.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Material

Deve ser elaborada com polietileno de baixa densidade, devendo a resina base a-

presentar as características descritas em ^.1.1 a 4.1.3.

4.1 . 1 Densidade, da resina

A densidade da resina, sem incorporação de aditivos, deve estar compreendida

entre 0,917 g/cm^ e 0,322 g/cm^. A aferição da densidade deverá ser efetuada

com base no método de ensaio ASTM-D-1238.

4.1.2 Índice de fluidez

0 índice de fluidez da resina não deve ser superior a 1 g/10 min, sendo reco-

mendável o emprego de resinas com índice de fluidez entre 0,3 g/10 min e

0,4 g/10 min. A aferição do índice de fluidez deve ler efetuada com base no

método de ensaio ASTM-D-1505 (CONDIÇÃO E).

4.1.3 Generalidades

Deve ser empregada somente resina virgem, sem mistura de material reciclado du-

rante o processo de elaboraçao da lona. A este material podem ser incorporados

aditivos que sirvam para modificar as propriedades da lona, melhorando suas ca-

racterísticas físicas e durabilidade, tais como, estabilizadores de ultra-viol£

ta, antioxidante, etc.

^.2 Aspecto

4.2.1 A lona deve ser homogênea, apresentando uma superfície relativamente l_[

vre de defeitos tais como géis, microfuros, olho de peixe e outros tipos de Ir-

regular idades.

Page 188: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol ( 1

i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pa'g.N18:

NBR 9617/1986

4.2.2 Deve apresentar espessura homogênea em toda a sua extensão, em qualquer | ponto de aferição, sendo tolerada uma variação de +

| 4.2.3 Oeve apresentar coloração preta, homogênea, opaca. As bobinas de lona devem igualmente apresentar um bon aspecto, sem cor.

í ter dobras ou vinco deteriorados, sem cortes e nem emendas em buõ extensão. De-| vem ser embaladas em papelão ondulado e posteriormente plástico transparente , í com etiqueta de identificação.

| 4.3 Medidas

í £ recomendável a produção de lonas com as medidas descritas em 4.3.1 a 4.3-3-4

j 4.3.1 Largura

I Normalmente de 1 m a 4 m.

I 4.3.2 Comprimento

Bobinas de 100 m, sem cortes e sem emendas.

| ^.3.3 Espessura

| Igual ou superior a 0,200 mm.

' 4. ^ Identificação e embalaqem A j 4.^.1 As bobinas devem ser embaladas de modo que permitam o seu transporte, I estocagem e manuseio cuidadoso sem que ocorram danos na lona, devendo para ta!

estarem envoltas em papelao ondulado e plástico transparente.

4 k.k.2 As bobinas devem conter etiqueta de -identificação na qual constem os segu i n t es dados:

_{ a) nome do fabricante; | b) espessura do material (em mm); I c) largura da lona (em m);

d) comprimento da bobina (em m) ; e) caracterização.

I 4.4.3 Na lona devem estar impresso:

a) a marca do fabricante; b) a data de fabricação.

IMPRESSA NA ABNT - SÃO PAULO

Page 189: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

ene oi r — — — —

-i

j PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE

-1 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO

-I j

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D E S E N H O S

Page 190: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O D P a'g . n15 7

1 4

J

J J

tijolo c ia i

afttamassa tmm*«f asiuzaoa

tHIÀMtlU IMPCftUCAStLIZADA CONCRETO Fi* 5.1

6a feaMreat»» por água de capilaridade. Observar a altura da argamassa impermeável na parte externa ( 6 0 c m } , » internamente ( 3 0 c m ) , assim como a utilização da argamassa impermeável no assentamento da alvenaria.

Fig. 5 . 2 - Imparmaabi l lzação tf» banheiros. Caso a alternativa se-

ja impermeabilizar o banheiro, obstrvar o avanço de 50cm

nos pisos limítrofes e a «levaçâo também de 50 cm nas paredes adjacentes.

Page 191: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 186

I

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Fig. 5.3 - Impermeabilização de Jardineira Se a j a rd ine i r a foi concrefada junto com a l a j e , a

impermeab i l i zação deve passar por c ima da jardineira.

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TU80 IMCAMiSADO

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F i g . 5.4 - Impermeabilização de Jardineira - Detalhe de drenagem do tubo de saída

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Page 192: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol ( —

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O ^"pq' g.Nl4 5 J V,

4

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S« bloeo 4* softercta m tijat* s*r««ioo mato

Pa«»iv«l l»f i IfríçSo

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A 4 A A

A A A A

J J

L I 6 E N D Â i ACA8AMENTO EU CONCRETO , CHAPA «ALVANIZADA , CERÂMICA , ETC. t RROTEÇÍO VERTICAL (ARRANAStA COM ARMAOURA ) > JUNTA SE OILATAgío RE RIM ETRA L 4 AR9AMAÍSA St R»0T«fijfo • líDLAçfo TESIÍICA f IMPf »Mi ARILIZAçIo r ARSAMA3SA BE RE «ULARIX AçXo ' • EtTRUTIMA • «OSARX »( CONCRETO RRE - MOL »*DO

Fig. 6.2 - DtfaShtf ®tqu®mátic0® és t!$c®ntf©s Laja /Paradet. Alguns exemplos modelo.

Page 193: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO Pag 18 8

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E S P E S S U R A DUPLA D£

I M f E * t t E A t l L ! Z A £ Ã O

NOS AMSULOS

C A M A D A S DE M A T E R I A L

l » » * E * * E A i l L ! Z 4 N T E

MAIS ARMADURA

• • o

<J

Fig. € .4 - Extmplo de reforço de Imptrrrísabiliicieõo em «timbremos (armada multicapa), em mudanças de planos.

Page 194: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABIL IZAÇÃO E I SOLAMENTO TÉRMICO Pag. 189

4 o o

P R O T E Ç Í O

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O CAMADA SC tEPASAjIo I S O L A Ç I O T É R M I C A ( S U P O R T E OA IMPERMEAB . ) BARREIRA OE VAPOR CAMADA OE D I P U S l o DE VAPOR

-CAMAOA OE R E « U L A R I Z A Ç Í O

0 _ 4

E S T R U T U R A P O R T A M T E

F i g . 8 . 1 - Corta esquemático das partes da cobertura

P I L A R

P R O T E Ç Ã O V E R T I C A L COM A R M A D U R A

AR«AMASSA OE P R O T E Ç Ã O

I S O L A Ç X O T É R M I C A

I M P E R M E A B I L I Z A £ £ o

AfMAMACIA OC «ÊSULARíZAçIo

L A J E

F i g . 6 . 3 - Detalhe de corte esquemático d« envolvimento de pilar {concreto aparente ou não I por rodapé de Impermeabilização.

Page 195: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O Pag. 190

a)A3UA FRIA (FG) b) RESPIRO DE SANITÁRIOS

(F* F N

nrii c) TUBO P L Á S T I C O ( P V C )

e) C H A M I N É S

d)ÁGUA QUENTE OU VAPOR

LEGENDA 1 E S T R U T U R A : L A J E EM C.A. PRÉ - MOLDADOS OU

OUTROS

t CONOUTO EM F .« . "ARRANQUE" FIXADO NA E S T R U T U R A

S2.1 CONDUITE " T U » 0 PLÁSTICO" I / 4 " OU 1"

S TUBO FIXADO NA ESTRUTURA ( PEDAÇO T L O O ) EM F.«. ESP S/4" COM FOLSA S U F I C I E N T E PARA P A S S A 4 E M 00 T U 8 0 D E F I N I T I V O

4 T U 1 0 OE F.F. F IXADO NA ESTRUTURA NOTA: POR ESTAR S U J E I T O A MAU T R A T O , N Í O E X E -CUTAR EM P L Á S T I C O

3 ARSAMASSA OE R E * U L ARIZAÇFO

• I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O

T ISOLâÇlo TÉRMICA • PISO F I N A L , TOTMTC TSOLAÇÍO E S T R U T U R A D O

SOA R E P R O T E Ç Ã O M M E S T R U T U R A

t TOMADA SM* JUNTAS CO$D MASTIGUE DE ÜIDRO-A S F A L T O E AREIA E OUTROS.

10 TFESO »'A«UA ÍWSMTE C / I S C 4 . A Ç X O . A U CHAMINÉ

11 I T O L A Ç Í O T É R M I C A OU F O L S A PARA NXO T R A N S M I T I R A Q U E C I M E N T O .

IX MANTA S E AMIANTO ± I O » »

1» RUFO » E CXAMÍNJI

14 CANTONEIRA S U P O R T E I S O L A D A COM MANTA » £ AMIANTO TO M

F ig . 6 . 5 - Detalhes de acabamento de peças que atravessam a cobertura , conforme P l rondí ( 2 4 ) .

Page 196: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol f — — — • — — — - — -

IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO V, TÉRMICO Pag. 191

a )

IMPESMEAÍÍLilAeXo ANEL CC CONCRETO

.TUSO M E T Á L I C O

NÍVEL SUPERIOR 0A PROTEÇÃO

L A J E

TU 80 N Í O META'LICO

c ) d l

NÍVEL S U P E R I O R DA PROTEÇÃO

I M P E R M E A B I L I Z A Ç A O

NÍVEL sur-f *IOR DA ? R 0 T € C Í 0

A J E 5»

T U S O METÁLICO

I M P E R M S A » I U I A Ç & L < Q Q O 3

O c o

TMSO P V C OU PÍS550CIMENT0

M A S T I O U E

T U S O M E T Á L I C O COM COLARINHO

L A J E T U S O METÁLICO

F ig . 6 . 8 - Detalhes do acabamento de peças que a t ravessam a cober tu ra ,

conforme o D T U 4 3 .1

a l e b) : u t i l i z ando - se anel de c o n c r e t o .

c ) e d } : u t i l i z a n d o - se tubo metá l i co com colar inho

Page 197: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

( — — — — s IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO !

encoí r——

Pag 1 9 2 N ? J

2 9 E T A P A 1? E T A P A

f ig . 6 .7 - Arremate de impermeabi l i zação pre'- f ab r i cada junto a

peças que atravessam- a cobertura.

f i g . 6 . 8 - Acabamento de impermeab i l i zação junto ao ralo.

Page 198: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol r——*—

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O ^"pq' g.Nl4 5

E T A P A

2 ® E T Â P Â

F i g . 6 . 9 - Arremate de impermeabilização pre'-fabricada junto aos ralo*

j

Page 199: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol i m p e r m e a b i l i z a ç ã o e i s o l a m e n t o t é r m i c o Pag 19 4

® i 1 5 0 % e 2

onde «2 espessura do contrapiso in erno.

•j. 50 em

SOLEIR A

C A I X I L H O

PISO INTERNO

P R O T E Ç Ã O

I S O L A Ç Ã O T É R M I C A

I M P E R M E A B I L I Z A ÇÃO

A R 8 A M A S S A DE R E S U L A R I Z A Ç A O

L A J E

e, « s o % e 2

Q .O 'o - A

» SO i«

onde e2—— espessura do contrapiso interno.

• A T E N T E

P I S O INTERNO

P R O T E Ç Ã O

I S O L A ÇÃO T É R M I C A

I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O -

ARSAMASSA CC

R E G U L A R I Z A Ç Ã O

L A J E

f ifi 6.10 - {fettfeee és sc«ss« « ér®« ««t«r»«. a) A m^rimabiSiiasSo penetra «o pito ímUrm por iako As eotaira «o mmmc 80 cm, opcsrtk da mudança

da cota „ H b) Nâstffl d*talfc« 4«v«-sa proc»é*r um r*v«(tim«nto 4a imgasruRealMlizeslo (arrsmots Wí>p«rmséval), ««stlnáo a grapa.

e) 0«tú!h* «(A«mM« WKp«rm«<sblltzoção etíefltrsr «s soteira.Oburvt-s« a utllisafio 4a t«!ant» ao acabamento 4a seleira.

NTERNO

P R O T E Ç Ã O

I S O L A Ç Ã O T É S M I C A I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O AR3AMASSA OS R E G U L A R I Z A Ç Ã O L A J E

Page 200: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

encol IMPERMEABILIZAÇÃO I SOLAMENTO TÉRMICO D P a'g .n15 7

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Fig. 6.11 - Uso de pingadelra de chapa galvanizada sobre junta de

dilatação entre vigas invertidas.

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F i g . 6 .12 - Detalhe ®tqu0!ndtico do mo lâmina de cobra par a a vedação de junta de dsiatação.

P I N 9 A D E I R A DE CHAPA VAMIZ AOA

V ISA I N V E R T I D A

P E Ri M E T S A L

PROTEÇÃO

I S O L A Ç A O T É R M I C A

IMPERMEAB I L IZAÇÃO

R E G U L A R I Z A Ç Ã O

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Page 201: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

3DCOÍ I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O I S O L A M E N T O T É R M I C O Pag 196

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MEDIDAS EM C>

F i g . 6 .13 - Exemplos de se lantes pré- fabr i cados para utilização em juntas de düataçao. Devem ser utilizados quando da concretagem - ( Pei

fis de mata-juntas de PVC e lást ico).

F i g . © .14 - Uso de mata - j un tas de P V C e lást ico para vedação de

junta de d i l a t a ção .

Page 202: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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IMPERMEABILIZAÇÃO I S O L A M E N T O TÉRMICO Pag. 19 3 P«US»T1S*80

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F ig , 6.15 - Exemplos de limitadores de profundidade de juntas de düatação.

3 1 Mi'vfL P«©Ttfil0 b )

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WfiLl 9£ FILTRO aífa'ltíco ROLICrriRCMO tXRANOlOO

Fig. 6.16 - D«!a!he$ de tratamento de junta de dilatação com mastique baturainoso.

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SSLAUTS

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és Mt«fttet moldados no tectl («wsstiqy® elástico).

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Page 203: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

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IMPERMEABILIZAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO /*"— '"V Pag. 19 8 » — —

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F ig . 6 . 1 8 o • 6 . 1 ® b - Tratamento "em ponte* de junto de dilatação a ) Impermeabilização moldada no local ; b) Impermeabilização pre'- fabricada.

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Fif. 6.19a • - Exemplos de vedação interna do junta de diiatação. a) com mastique; b) com cobre - junta .

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IS0L A f i l o TÉftMICA

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&%rmtBm m^t&mfs.

Fig. 6,£0 - IfaptriMefrUisiflo com isataçl© fésiüea no sistema Bitumtn UninsulateJ llaof (8UD).

Page 204: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

âncol I M P E R M E A B I L I Z A Ç Ã O E I S O L A M E N T O T É R M I C O Pag. 199

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F ig . 6 . 2 1 t»p«rRi«<ibitização c$m isoSoção térmica» no sistema up Side Down(USD). Observe-se a utilização da imparmeabilizaçao secun dária.

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Fi f. 6. 2 2 - D®t€lfe# ê§ $mt§§èo ríplém é» «ffama tm. Qhmrw-m os juntas de dikitacaçôo do pito, o tamanho das placas (1,50»),« a juMc periroetral.

Page 205: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

J j j ^ l [ « 'MP ÍERMEAB IL IZAÇÃO^ £ ISOLAMENTO TÍRMICO ^ %oq. 2Go|

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COLSTOiSti 91 âítyâS i»Ly vi*is

Fig, ?.] Representação de casmentos da cobertura, a) Caimento em duas águas, coleta em canais ou calhas, b) Formação de

uma " b a c i a " , com coleta no ponto baixo central {cota"B"

mais elevada que cota "A" ).

Page 206: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

âncol

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES NO TRATAMENTO DE I 1 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTO TÉRMICO x jl X x x x j l x x x x x x x x x x Q U A D R O D E X

M A T E R I A L / , S I S T E M A

Page 207: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

MATERIAL / SISTEMA MARCA FABRICANTE OBSERVAÇÕES 1 j

Emulsão Asfáltica

Toroflex Vitkote nº 3 Betumix Monex Wadiaex Wohaco II Neoflex

IToro íAsfalto Vitória 1 Ipiranga IHonea IWanex IHolf-Hacher 1 Abbott

1 1 1 1 1 1 1

1 Véu de Fibra de Vidro (Araadura) IVitglass 1 Tipos: IFiglass lí ou 3: Asarelo- Aplicação a quente 1Iapervéu 12 ou 4; Branco - Aplicação a frio iLã vidro

1 Asfalto Vitória 1 Abbott 1Aeroglass IWolf-Hahcer

1 1 1 1

1 Tinta Aluainosa (Refletiva)

IAlubit iFrio Aluain IWanenix 1 Tinta Alumínio IBeto-Face Aluainio ISol-Protex Alumínio INecanol Aluainio 1Alunination

1 Asfalto Vitória IHonea IWanex 1Incopil llsol. aodernos IWolf-Hacher 1 Abbott lOtto-Baiungart

1 1 1 1 1 1 1 1

1 Eüulsões Asfálticas coa Políaeros 1 Sintéticos

INeoflex lEauplástico IButiflex 1Vedapren IFlexcote 1Igolflex 1Isoflex INeosia IDenverpren

1 Abbott ITexsa IWadiaex lOtto-Bausagart IVIol f-Hacher ISika llsol. nodernos llsol. aodernos IBenver

1 1 1 1 1 1 1 1 1

1 Heabranas Asfálticas 1 (Aplicação a qusnte)

IBet uprene IFlexcote 1 1 1 1 1 IVuSken-Mast ic 1 1

IRecolast IWolf-Hacher 1 1 1 1 1 1 Incoiex 1 1

Reforço VP-ÍSGI Reforço-Feltroi Asfáltico ou 1 Véu Fibra de 1 Vidro í««3 1

1 Reforço-Feltroi Asfáltico ou 1 Véu Fibra de 1 Vidro Í603 1

1 Hassa Betuainosa lhastic sul ICarboplástico i 1 1

lAsfalto Ipiranga IQtto-Bauagart 1 1

1 1 1 1

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Page 208: ENCOL - 28 - Impermeabilização - Manual Técnico

MATERIAL / SISTEMA 1 MARCA 1 FABRICANTE 1 OBSERVAÇÕES

lliperflex soluçao/Brancap i Incopil IDuprene/Duralon IWolf-Hacher

, IRuberit/Ruberit !Abbott ' ICoberit - N/Coberit - H lOtto-Bauagart

Neoprene / Hypalon IDuprenew Í2 e WPoliprene IGroove 1 GR - z m ! 1 Hapon 1 ISuperflex - N/Superflex - H 1Incoaex IHersceprene/Hemelon IHernética lAdaprene/Adhapalon 1Adepose

1 Vedalaje IFusecolor llgolflex Branco ISika lUedapren Branco lOtto-Bauagart ISuviflex Branco IGlassurit IReaprene IRecolast

Eiulsao Acrílica INeoflex Branco tAbbott IStanil IStanc IVerkril IVerkavf lUedalar Xadrez IGlobo IDenvercril 1Denver IHea' dicryl IHea 'd IGunacril IHastica

Sisteaa Cristalização !KÍí + Kz - Hey"jcry1 í Hey'd i e ISP ®i + SH • IShelter

IDenverlit + Denver 1 Heabranas Poliaéricas iFix + Denvercrü 1Denver

Sisteaas Eaulsões de IHantacril ICiplak Elastôaeros ICol-Vinil-Butil 1Iprec

ICol-Bradipen 1 Iprec IPevefilne Hassa 1Iprec

Sistesa Eaulsões de ISol-Prene Branco ICiplak Políieros IRodhopas - «i2 (PVA) íRodhia

IPlast-Laje (PUA) Ilapreae-Laje

Mantas de PVC ISikanorn ISika IMinuanta-Sansuy ISansuy

Mantas Butílicas/EPBM llnperflex Filne 1 Incopil IButil Prene llspenah IEPBM 1Ispermab

Mantas de Asfalto c/ ITorodim IToro Araadura de Poliester 1 1

não tecido 1 1

Mantas de Asfalto coa IMorteplãs ITexsa Alaa Polietileno 1 1

Hanta Asfalto cosposta IPevefilne 1Iprec coa PVC IPevealunínio 1Iprec