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Encontros para os Grupos Bíblicos em FamíliaAdvento/Natal – 2008

O MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO

Arquidiocese de Florianópolis

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SUMÁRIO

Celebração inicial: Celebrando a grande notícia ................................ 4

1º Encontro: A encarnação do Filho de Deus ....................................11

2º Encontro: A grande prova de amor .............................................. 17

3º Encontro: Deus envia seu Filho, nascido de mulher .................... 23

4º Encontro: Advento: Tempo de visitas ........................................... 29

Celebração final: Vamos a Belém .................................................... 34

Oração: Minha árvore de Natal ........................................................ 40

Lembrete: Campanha da Fraternidade ............................................ 41

Anexo 1: Hino dos Grupos Bíblicos em Família ............................... 42

Anexo 2: Oração dos Grupos Bíblicos em Família........................... 43

Anexo 3: Leitura Orante da Palavra de Deus ................................... 44

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APRESENTAÇÃO

Natal: a divindade encontra-se com a humanidade

Neste Natal do ano da graça de 2008, o Pai nos dá o maior de todos os presentes: Seu Filho. Jesus Cristo, assume nossa humani-dade, para que nos tornemos filhos e filhas de seu Pai e anunciemos ao mundo o amor, a justiça e a fraternidade. Na encarnação de Jesus, Deus estabelece uma “nova e eterna aliança” com os homens; a di-vindade une-se com a humanidade; a eternidade entra no tempo, para que possamos participar da vida da Santíssima Trindade.

Nove meses antes de seu nascimento, Jesus estava entre nós, oculto na Santíssima Virgem Maria, como qualquer outra criança está em sua mãe. Manifestou-se a João Batista, que deu testemunho de sua proximidade. Isabel, inspirada pelo Espírito Santo, descobriu a presença do Filho de Deus e nos proporcionou uma certeza: o ser humano é pessoa desde a sua concepção.

Neste Natal, somos chamados a recordar os momentos principais do ano que termina. Como não nos lembrar, por exemplo, das celebra-ções da criação da “Diocese” de Florianópolis? Celebrar é reconhecer, na alegria, que tudo é graça, tudo é presente de Deus misericordioso. Ao longo das celebrações do centenário, nos lembramos das palavras de Cristo: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10,8).

Os bens que o Pai nos deu neste ano são para Sua glória e para que saibamos, por nossa vez, distribuí-los a todos. É para nos ajudar a cumprir essa obrigação que a Equipe responsável pelos Grupos Bí-blicos em Família preparou o material que está em suas mãos. Tenho certeza de que, a partir dos encontros sobre “O Mistério da Encarna-ção”, sua resposta a Deus e aos irmãos e irmãs será mais generosa, alegre e profunda.

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

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Celebração inicial

CELEBRANDO A GRANDE NOTÍCIA

“Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1-28).

Preparando o ambiente: Bíblia e vela; casinha; coroa do Advento com as 4 velas apagadas; o cartaz com o livreto do Natal; o banner dos GBF e um símbolo que lembre o centenário; roupas de bebê para o enxoval.

A celebração poderá ser na igreja ou em local espaçoso, para acolher todos os participantes dos grupos.

Acolhida: Feita pelos animadores e animadoras.

Motivação e oração inicial

Animador(a) 1: Irmãos e irmãs, com esta Celebração estamos iniciando um novo tempo litúrgico, o tempo de preparação para a grande festa do Natal. Concluímos o Tempo Comum com a solene festa de Cristo Rei, marcada este ano pela festiva celebração do en-cerramento do Ano de Ação de Graças pelo centenário de nossa Igreja diocesana. As alegrias, graças e bênçãos que marcaram este ano celebrativo continuam presentes em nossa vida, quando agora vamos preparando nossas famílias, nossas comunidades e nosso coração, lembrando Maria na sua expectativa pelo nas-cimento de seu Filho Jesus. Cantemos, acolhendo os nossos símbolos.

(Entram os símbolos: casinha, cartaz com o livreto do Natal e o banner dos GBF.)

Canto: A escolhida

1. Uma entre todas foi a escolhida. Foste tu, Maria, serva prefe-rida. Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.

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/: Maria, cheia de graça e consolo. Vem caminhar com teu povo. Nossa mãe sempre serás. :/

2. Roga pelos pecadores desta terra. Roga pelo povo que em seu Deus espera. Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.

Animador(a) 2: Este é um momento de alegria, paz e esperança, que nos leva a refletir sobre o tempo do advento, tempo litúrgico que nos prepara para o Natal do Senhor. Façamos nossa celebração em nome da Santíssima Trindade, traçando sobre nós o sinal da cruz.

Todos(as): Em nome do Pai...

A 1: Na espera daquele que é a Luz do mundo, acolhemos com alegria a coroa do advento, com as 4 velas. A coroa é um sinal importante deste tempo que, como todo símbolo, nos fala forte através dos elementos que a compõem.

(Entra a coroa do advento com as 4 velas apagadas.)

Canto: /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

A 2: O tempo do advento nos faz recordar e celebrar, cada ano de novo, o profundo mistério da Encarnação do Filho de Deus em nosso mundo.

Leitor(a) 1: Em Nazaré, o anjo anuncia a Maria que Ela é a escolhi-da para gerar o Salvador do mundo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus” (Lc 1,35).

T: “Maria, alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1, 28).

L 2: Maria é mulher de disponibilidade. Ao acolher o convite de Deus, ela se faz serva do Senhor, antecipando a terceira invocação do Pai-Nosso: “Seja feita a vossa vontade”. Com alegria, Ela diz o seu SIM.

T: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1-38).

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L 3: Maria abre mão de seu projeto pessoal, para acolher e realizar o projeto de Deus e de seu povo. Convida também a nós a pro-nunciarmos este SIM que, às vezes, parece tão difícil. Somos tentados a preferir a nossa própria vontade.

T: Maria disse esta luminosa palavra, que abre a porta a Deus: “SIM”.

L 4: Uma simples palavra transformou o destino da humanidade inteira. Assim que acolhe este maravilhoso anúncio, Maria não consegue conter-se. Transbordante desta maravilhosa notícia, logo se põe a servir!

L 1: As portas do seu coração estão abertas para acolher a luz de Deus, que também pode entrar em todas as nossas casas.

Canto: Maria do SIM

/: Maria do SIM, ensina-me a viver meu SIM. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim. :/

1. Um dia Maria deu o seu Sim: mudou-se a face da terra. Porque pelo Sim nasceu o Senhor, e veio morar entre nós o amor.

A 1: A prece da Ave Maria é uma declaração de amor à mãe de Deus, por sua coragem em assumir o Projeto de Deus. Maria recebe um nome especial, que nenhuma outra pessoa tem na Bíblia: “CHEIA DE GRAÇA”. Rezemos juntos.

T: Ave Maria...

A Palavra de Deus ilumina

A 2: Maria ficou atenta à saudação do anjo: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28). Também nós queremos estar atentos à Palavra de Deus que vamos ouvir, acolhendo-a cantando:

(Entrada da Bíblia com a vela.)

Canto: Tua palavra é lâmpada

1. Tua palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor.

/: Lâmpada para os meus pés, Senhor! Luz para o meu caminho! :/

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Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evan-gelho de Jesus Cristo narrado por Lu-cas, capítulo primeiro, versículos de 26 a 38 (Lc 1,26-38).

A 1: Vamos conversar sobre o texto do Evangelho que acabamos de ouvir:– O que mais nos chamou atenção

neste Evangelho?– Quais as personagens que apare-

cem no texto?– O Evangelho nos diz que Maria ficou preocupada, querendo saber

como isso aconteceria. E nós, com que nos preocupamos?– Maria aceitou o plano de Deus sem ter a clareza como isso

aconteceria em sua vida. E nós, confiamos sempre em Deus?

Refletindo a Palavra de Deus

A 2: Sempre atenta ao Projeto de Deus para a humanidade, Maria coloca sua vida à disposição da graça do Altíssimo. Alarga seu coração e abre espaço em seu ventre, para que o Espírito Santo prepare aí a morada do Verbo que vai fazer-se carne.

T: Alegra-te, cheia de graça. Tu acolheste o Senhor.

(Continuemos a reflexão do tema e do Evangelho em dois lados.)

Lado A: Quando olhamos para o presépio, invade-nos uma sensação confortadora de paz. José, Maria, os anjos, os pastores, os magos, e até mesmo os animais, expressam uma ternura que nos leva a desejar para nossas vidas, nossos lares e nossas comunidades, aquela paz única de Belém.

T: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e sobre a terra paz para os seus bem-amados” (Lc 2,14).

Lado B: Atentos e atentas aos anjos que Deus nos envia, no dia-a-dia de nossa vida, pedindo nossa participação para que o Senhor continue nascendo em forma de justiça, de solidariedade e de amor, estejamos prontos como Maria.

Canto: /: Maria do SIM, ensina-me a viver meu SIM. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim. :/

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Lado A: Maria é uma jovem simples, como outras do seu povo. Con-tudo, Deus tem uma missão grande para ela: chama-a para ser a verdadeira morada não feita de pedras, mas de carne, que Deus deseja tomar como seu verdadeiro templo. Por isso, o Sim de Maria ecoa forte e sem mais dúvidas, cheio de generosidade, como a terra virgem, cheia de viço, que acolhe as sementes.

T: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1,38).

Lado B: Nem sempre a vontade de Deus é tão clara, e achamos difícil realizá-la. Somos convidados e convidadas, nesses momentos, a ouvir as palavras do anjo:

T: “Não tenha medo, Maria, você encontrou graça diante de Deus. O Espírito do Senhor estará com você” (Lc 1,30).

Lado A: Maria leva em seu seio o Filho de Deus, o Deus-Conosco: a Palavra se fez carne e fez a sua morada no meio de nós.

T: “E o Verbo se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14). Lado B: Maria, que na anunciação do anjo recebeu o Verbo de Deus no

seu coração e no seu corpo, e deu à luz a vida do mundo, é reco-nhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus, Mãe do nosso Redentor. “Por isso, todas as gerações a chamarão bem-aventurada, porque o Senhor realizou nela grandes coisas” (cf. Lc 1,48-49).

T: Vós sois toda formosa, ó Maria, e o pecado original não vos manchou! Vós sois a glória de Jerusalém, Vós sois a alegria de Israel. Vós sois a honra do vosso povo, Vós sois a advo-gada dos pecadores (Antiga oração mariana, do séc. IV).

Compromisso comum para o tempo do Advento

A 1: Para tornar mais concreta a nossa preparação ao Natal, em nossos grupos, poderíamos acolher a seguinte proposta: Con-feccionar, ao longo dos encontros, um enxoval (ou enxovais) de bebê, trazendo, em cada encontro, uma ou outra peça. Na celebração final, cada grupo traria o seu enxoval, para ser doado a alguma mãe necessitada ou ficar à disposição em alguma maternidade, para suprir eventuais necessidades.

A 2: Lembremos também, em comunhão com toda a Igreja no Brasil, a Campanha da Evangelização, que acontece no terceiro domingo

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do Advento. Com o nosso trabalho e a nossa contribuição, esta-remos colaborando com a grande missão eclesial de evangelizar, em nossa Arquidiocese e no Brasil.

Oração e bênção final

A 1: Confiantes em Maria, a quem dedicamos, de modo especial, esta nossa celebração, na certeza de que, com seu Filho Jesus, todos os seus outros filhos e filhas encontram acolhida em seu coração, rezemos, cantando, as seguintes preces:

Canto: Ave, cheia de graça

/: Ave, cheia de graça. Ave, cheia de amor. Salve, ó mãe de Jesus! A Ti nosso canto e nosso louvor :/

1. Mãe do Redentor, – rogai! Mãe do Salvador, – rogai! Do Libertador, – rogai por nós. Mãe dos oprimidos, – rogai! Mãe dos perseguidos, – rogai! Dos desvalidos, – rogai por nós!

2. Mãe do bóia fria, – rogai! Causa da alegria, – rogai! Mãe das mães, Maria, rogai por nós! Mãe dos humilhados, – rogai! Dos martirizados, – rogai! Marginalizados, – rogai por nós!

3. Mãe dos despejados, – rogai! Dos abandonados, – rogai! Dos desempregados, – rogai por nós! Mãe dos pescadores, – rogai! Dos agricultores, – rogai Santos e doutores, – rogai por nós!

4. Mãe do céu clemente, – rogai! Mãe dos doentes, – rogai! Do menor carente, – rogai por nós! Mãe dos operários, – rogai! Dos presidiários, – rogai! Dos sem salários, – rogai por nós!

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A 2: Acolhendo o plano de Deus, todos nós, a exemplo de Maria, po-demos gerar Jesus em nossas vidas, torná-lo presente em nossas famílias e comunidades. Para isso, demo-nos as mãos, em sinal de fraternidade, rezando o Pai Nosso, que é uma declaração de amor a Deus, que nos comunica a paz e se revela como Pai providente.

T: Pai Nosso...A 1: Dois a dois, duas a duas, peçamos a bênção de Deus, cantando:

T: Deus te abençoe! (mão na cabeça)

Deus te proteja! (mão nos ombros)

Deus te dê a paz! (abraço) Deus te dê a paz! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.Canto: Maria do sonho de Deus

1. Maria do sonho de Deus, do sonho mais lindo que é seu, do sonho do povo em clamor: Que venha Jesus Salvador

/: Sonho lindo, encantador, esperança, amor e fé. Sonha Deus libertador com Jesus de Nazaré! :/

2. A graça do Pai, em Maria, um anjo de Deus anuncia. Ao mundo revela Jesus, e o Espírito Santo a conduz.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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1º Encontro

A ENCARNAÇÃO DO FILHO DE DEUS

“A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).

Ambiente: Bíblia, casinha, estampa ou o presépio, flores, fotos de crianças recém-nascidas e roupinhas de bebê para o enxoval.

Acolhida: Pela família que recebe o grupo.

Motivação e Oração Inicial

Animador(a): É muito bom estarmos mais uma vez reunidos como famílias que celebram a fé cristã. Vamos relembrar os compro-missos assumidos na celebração inicial deste tempo do Advento e partilhar as experiências que tivemos ao colocá-los em prática.

(Tempo para conversa.)

A: Minhas irmãs e irmãos, estamos nos encontrando hoje para rezar e refletir sobre o acontecimento mais importante da história do cristianismo e do mundo: a passagem do próprio Deus pela hu-manidade – a sua encarnação como ser humano. Vamos iniciar, saudando a Santíssima Trindade que está no meio de nós.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Canto: Vinde e Vede

/: Vinde e vede, vinde! Ele está no meio de nós! Ele está no meio de nós! :/

1. Como a André e a João que perguntavam: Onde moras, Se-nhor, onde é que estás? Recebemos da Igreja esta resposta: Ele mora entre nós e tem a paz!

A: O mistério da encarnação, que culmina com o nascimento de Jesus, celebrado cada ano no Natal, revela o quanto Deus nos

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ama. A estrela de Belém anunciou a vinda do Emanuel, o Deus-Conosco, que é luz para toda a humanidade. Vamos acender a 1ª vela da coroa do advento, cantando com alegria.

Canto: Uma vela se acende no caminho a iluminar. Preparemos nossa casa, é Jesus quem vai chegar. /: No advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

A: Rezemos em dois lados a profecia de Isaías, capítulo 9, versículos 1 a 6 (Is 9,1-6).

Lado A: O povo que andava na escuridão viu uma grande luz.

Lado B: Para os que habitavam as sombras da morte, uma luz res-plandeceu.

Lado A: Pois nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado.

Lado B: O poder de governar está nos seus ombros.

Lado A: Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte.

Lado B: Pai para sempre, Príncipe da Paz.

Refletindo o tema

A: É a reflexão do grande mistério da Encar-nação do Filho de Deus que hoje quere-mos aprofundar neste encontro.

Leitor(a) 1: Deus feito homem em Jesus de Nazaré é o maior presente de Deus para a humanidade. O Filho de Deus se torna humano, para que nós, humanos, nos tornássemos divinos.

L 2: Jesus se oferece gratuitamente a nós, para nós aprendermos com ele a alegria da gratuidade.

Canto: De graça recebestes, de graça dai! De graça recebestes, de graça dai!

L 3: A salvação é dom gratuito de Deus. De nós depende apenas a aceitação desse dom, pela prática do amor-doação a Deus e aos irmãos e irmãs.

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L 4: O Filho de Deus, ao tomar a forma humana, torna-se Jesus de Nazaré. Ele vive como um ser humano, simples e igual aos outros de sua época, na gratuidade do seu amor por nós..

Canto: De graça recebestes, de graça dai! De graça recebestes, de graça dai!

A Palavra de Deus nos Ilumina

A: O grande dom que a humanidade recebeu foi a encarnação do Filho de Deus no seio da Virgem Maria. Foi a chegada de Deus no meio de nós como ser humano. E Ele continua presente em toda a humanidade até o fim dos tempos. Aclamemos a Boa Nova, que é o Evangelho, cantando:

Canto: Chegou a hora da alegria

1. /: Chegou a hora da alegria, vamos ouvir esta palavra que nos guia. :/

/: Aleluia, aleluia. :/2. /: Tua Palavra vem chegando bem veloz, por todo canto hoje

se escuta a tua voz. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João, capítulo primeiro, versículos de 1 a 14 (Jo 1,1-14).

(Reler o texto em Bíblias diferentes.)

Para conversar

A: Vamos refletir um pouco sobre o texto bíblico: 1. Nesse começo, prólogo, do evangelho segundo João, Deus

Filho, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, aparece como “a Palavra”, “o Verbo”. O que o texto diz da Palavra, do Verbo?

2. Outros nomes: vida, luz, mundo, glória. O que o texto diz de cada uma dessas palavras em relação à Palavra, ao Verbo?

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3. Depois fala-se de João (João Batista). O que o texto diz dele?

4. Qual é o ponto alto de tudo o que o texto diz? (Versículo 14.)

Iluminando o tema com a Palavra

A: Como ouvimos no texto da Bíblia, a Palavra é o Filho Único de Deus, que se torna ser humano para a humanidade ter uma vida de luz.

L 1: Deus amou tanto a humanidade que lhe deu seu próprio Filho.

L 2: Tornar-se ser humano significa assumir todas as limitações da condição humana.

T: A Palavra se fez carne e habitou entre nós.L 3: Jesus é o Verbo de Deus. É a Palavra de Deus, que escutamos,

lemos e meditamos, de modo especial também nos nossos Grupos Bíblicos em Família.

L 4: De muitos modos Deus falou pelos profetas, hoje fala-nos por meio de seu Filho (cf. Hb 1,1).

T: A Palavra se fez carne e habitou entre nós.L 1: A encarnação de Jesus é a melhor forma de Deus se manifestar

como um Pai amoroso que se preocupa com toda a humanidade.

L 2: Jesus, ao assumir a condição humana, não faz prevalecer sua divindade, pois assumiu e sentiu intensamente as dores, as triste-zas e alegrias, as angústias e esperanças de todo ser humano.

T: A Palavra se fez carne e habitou entre nós.L 3: Jesus está presente também em cada pessoa que sofre ao ser

injustiçada. Ele se encarna no pobre, no mendigo, no preso, no faminto e no doente.

L 4: Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber. Estava doente e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitar-me (cf. Mt 25,35-36).

T: A Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe de seu Pai como Filho único cheio de graça e de verdade.

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Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

Compromisso

A: Jesus se encarnou no meio de nós, assumindo nossas limitações e restaurando a dignidade de todo ser humano. É sempre importante pensar em algo concreto para con-cluir nossa reflexão: – Dar continuidade na confecção

do enxoval proposto na celebra-ção inicial e descobrir as mães grávidas que necessitam de ajuda em nossa comunidade.

– Que outro compromisso podemos assumir em nossa comuni-dade em favor da vida e da dignidade das pessoas?

– Como podemos nos empenhar para criar um ambiente mais fraterno?

(Tempo para conversar sobre o compromisso.)

Oração e bênção final

A: Neste tempo de Advento precisamos nos preparar para a festa do Natal. Festa do nascimento de Jesus. Festa da união plena do divino com o ser humano.

Lado A: Senhor, que o nosso coração, a nossa mente acolham com muita alegria o Verbo de Deus que veio habitar entre nós.

Lado B: Senhor, como o teu Filho, Jesus, saibamos assumir as dores e as tristezas dos que sofrem. Que saibamos nos alegrar com as alegrias e as esperanças de nossa comunidade.

A: Façamos também nossas orações espontâneas.

(Tempo para orações.)

A: Rezemos de mãos dadas a Oração de Jesus.

T: Pai Nosso...

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A: Peçamos com alegria a bênção de Deus.

T: O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor volte para nós a sua face e nos dê a sua Paz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Canto: Natal é vida que nasce

/: Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós so-mos o seu presépio, e a nossa casa é Belém. :/

1. Deus se tornou nossa grande esperança, e como criança no mundo nasceu. Por isso vamos abrir nossa porta, pra Cristo o que importa é conosco viver.

2. Ele assumiu nossa vida terrena, ao céu nos acena com gestos de amor. Veio a todos salvar igualmente, queria somente ser nosso pastor.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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2º Encontro

A GRANDE PROVA DE AMOR

“Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único...” (Jo 3,16).

Ambiente: Bíblia, coroa do advento com as velas, casinha, flores, terço, pão e uvas e roupinhas de bebê para o enxoval que será doado.

Acolhida: A família acolhe os participantes.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Agradecidos pela caminhada que estamos realizando neste tempo do Advento, somos convidados a refletir sobre o grande amor que Deus, nosso Pai, tem para conosco, enviando seu filho Jesus. Com alegria saudamos a Santíssima Trindade, cantando:

Canto: Em nome do Pai, do Filho também, em nome do Espírito Santo. Amém.

A: Eis que a grande luz se aproxima, o grande amor de Deus nos envolve. É o próprio Deus que se manifesta e quer estar ao nosso lado. Preparemo-nos para a grande festa daquele que veio trazer amor, paz e vida. Acendemos a 2ª vela do advento, cantando:

Canto: A segunda vela acesa vem a vida clarear. Rejeitemos, pois, as trevas, é Jesus quem vai chegar./: No advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu natal, vem nascer em nosso lar. :/

A: Natal é a festa da luz, porque a luz de Deus se encarnou e se manifestou em nossa realidade humana. Louvando a Deus, re-zamos em dois lados o Salmo 135.

Lado A: Louvai o Senhor, pois Ele é bom. Só Ele fez grandes mara-vilhas:

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T: Pois eterno é seu amor.

Lado B: Criou os céus com sabedoria, firmou a terra sobre as águas, fez os grandes luminares, o sol para governar o dia, a lua e as estrelas para governar a noite:

T: Pois eterno é seu amor.

Lado A: Na nossa humilhação lembrou-se de nós, libertou-nos dos nossos inimigos.

T: Pois eterno é seu amor.

Lado B: Dá o alimento a todo ser vivo. Louvai o Deus do céu:

T: Pois eterno é seu amor.

Canto: /: Entoai ação de graças e cantai um canto novo. Aclamai a Deus Javé, aclamai com amor e fé.:/

A: O mistério da encarnação, que celebramos no Natal, revela o quanto Deus nos ama. Jesus de Nazaré é o Filho amado do Pai.

T: “Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único...” (Jo 3,16).

Leitor(a) 1: Em Jesus de Nazaré, Deus mesmo vem participar da vida humana, para nos levar a participar da vida divina.

L 2: Nele e por Ele, Deus revelou em palavras humanas sua mensagem divina e tudo o que nos quis ensinar. O Emanuel-Deus-Conosco vem revelar a natureza divina na história da humanidade.

T: “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele” (1Jo 4,9).

Canto: As colinas vão ser abaixadas

1. As colinas vão ser abaixadas, os caminhos vão ter mais fulgor. O Senhor quer as vidas ornadas, para a festa da vida e do amor.

/: Vem, Senhor! Vem salvar teu povo, Deus Conosco, Emanuel! Neste pão, um mundo novo quer teu povo, Deus fiel! :/

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A Palavra de Deus ilumina nossa vida

A: Vamos acolher a Palavra do nosso Deus-Amor, atentos ao que Ele nos promete, dando-nos o seu Filho único.

Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho segundo São João, capítulo 3, versículos de 16 a 17 (Jo 3,16-17).

(Silêncio para interiorizar a Palavra de Deus.)

Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/

A: Vamos relembrar o que o texto diz:– Quais as palavras que mais nos chamaram atenção?– Qual a mensagem que esse texto bíblico nos traz?– Quem quiser pode ler um trechinho que tocou o coração.

(Tempo para refletir.)

Aprofundar a Palavra

A: Deus viu e ouviu o sofrimento do seu povo e por amor enviou ao mundo o seu Filho, Jesus de Nazaré.

T: “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu seu filho único... para nos salvar” (Jo 3,16).

L 3: Esse texto de João, que acabamos de ouvir, expressa bem quanto Deus ama a humanidade, pois não quer condenar o mundo, mas que o mundo seja salvo por Jesus.

T: “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único... para nos salvar” (Jo 3,16).

L 4: O que Deus quer, acima de tudo, é a nossa felicidade, a nossa salvação. Para isso, ele vai até o extremo do amor, entregando o seu Filho, que se faz um de nós.

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T: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

L 1: O Mistério da Encarnação é a prova de que Deus ama a humanida-de de forma única e especial. Ele se torna humano para anunciar o seu Reino de amor, de justiça e vida em abundância.

T: “O Verbo se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14).

L 2: Em Jesus, Deus nos ensina a amar como ele ama, a defender a vida dos marginalizados, dos excluídos e esquecidos pela sociedade.

L 3: Pelo exemplo da sua doação, ele vem nos ensinar que não po-demos ser felizes, se tivermos o coração fechado nos próprios interesses, no egoísmo, gerando a opressão e a exploração.

T: “Amemo-nos uns aos outros, porque o Amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4,7).

L 4: A festa do Natal renova nossa esperança e nossa fé em Jesus Cristo, e nos encoraja a continuar nossa missão, vivenciando o seu projeto de vida.

Canto: Senhor, vem salvar teu povo

1. Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escuridão. Só tu és nossa esperança, és nossa libertação.

/: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/

Para conversar e assumir compromisso

A: Deus nos amou a tal ponto que nos deu o seu próprio Filho para nos salvar, para que o mundo não seja condena-do, mas salvo por ele. E nós: 1. O que podemos fazer de concreto

para manifestar o Amor que Deus tem para conosco e que precisa ser manifestado ao mundo? (O peque-no gesto do enxoval de bebê...)

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2. Amamos a todos os nossos irmãos e irmãs como a nós mes-mos, ou só escolhemos alguns para amar?

3. Amamos o nosso mundo, a nossa cidade, o nosso bairro ou comunidade, a nossa Igreja, a tal ponto de dar um pouco de nós: nosso tempo, iniciativas, colaboração, empenho, em favor dos mais fracos, oprimidos e excluídos?

(Tempo para conversar e firmar um compromisso.)

Canto: /: irmã, irmão, olha pra dentro do teu coração. Vê se o natal se tornou conversão e te ensinou a viver. :/

Oração e bênção final

A: Fazendo memória do passado, lem-bramos que era costume as famílias se reunirem para rezar o terço. Então hoje, terminando este encontro, vamos rezar uma dezena do terço por todas as famílias da nossa comunidade.

(Tempo para rezar.)

A: Pedimos ao Menino Jesus que abençoe o pão e as uvas, símbolos de partilha

e fruto do trabalho humano, que nos lembram também a Eu-caristia, a grande celebração do amor de Deus para conosco. Cantemos:

Canto: Estes alimentos serão abençoados, pois o Senhor vai der-ramar o seu amor. /: Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor, derrama sobre nós o teu amor. :/

A: O nascimento do Salvador, celebrado no Natal, é motivo de grande alegria e de esperança renovada, que nos conduz ao caminho da salvação. Pedimos a Deus Pai a sua bênção:

Lado A: Que Deus toque nossas mãos, para que sejam sempre ge-nerosas e solidárias, toque nossos pés, para que nossos passos sejam firmes no caminho da paz. Amém.

Lado B: Que Deus toque nossos ouvidos, para que permaneçam aber-tos à voz do Senhor e ao clamor do nosso próximo. Amém.

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Lado A: Que Deus toque nossa boca, para pronunciar palavras que consolam e que curam. Amém.

Lado B: Que Deus toque nossos olhos, para que brilhem com a luz da esperança e reflitam o amor de Deus. Amém.

T: Assim nos abençoe nosso Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: Natal é vida que nasce

1. Deus se tornou nossa grande esperança, e como criança no mundo nasceu. Por isso vamos abrir nossa porta. A Cristo o que importa é conosco viver.

/: Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós so-mos o seu presépio, e a nossa casa é Belém. :/

(Partilhemos o pão e as uvas.)

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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3º Encontro

DEUS ENVIA SEU FILHO, NASCIDO DE MULHER

“Quando se completou o tempo previsto, Deus mandou seu Filho,

nascido de mulher...” (Gl 4,4).

Ambiente: Bíblia, casinha, coroa do advento com as velas, flores, foto ou figura de mulher grávida, roupinha ou enxoval de bebê.

Acolhida: Pela família que acolhe o grupo

Motivação e oração inicial

Animador(a): No encontro passado refletimos sobre o profundo mis-tério da Encarnação: a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo, a Palavra, se fez carne, se fez gente como nós. Como qualquer ser humano, Jesus quis ser gestado no ventre de uma mulher, quis nascer de uma mãe humana. É o mistério da mater-nidade divina de Maria, que vamos lembrar e reverenciar hoje. Iniciemos em nome da Trindade Santa, cantando:

Canto: Em nome do Pai,...A: Olhando os símbolos que trouxemos, lembremos especialmente

as mães grávidas ou com crianças pequenas, enquanto acende-mos a 3ª vela da coroa do advento, cantando:

Canto: Na terceira vela temos a esperança a crepitar; nossa fé se reanima: é Jesus quem vai chegar. /: No advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

A: Com as palavras do anjo Gabriel, que anunciou a Maria o mistério de sua maternidade virginal, e de Isabel, que pressentiu o mistério da gravidez de sua jovem prima, rezemos a primeira parte da “Ave Maria”.

Todos(as): Ave Maria...

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A: E com a Igreja, que na mesma oração invoca Maria como “Mãe de Deus”, rezemos também a segunda parte.

T: Santa Maria, Mãe de Deus...Canto: Maria do sonho de Deus

1. Maria do sonho de Deus, do sonho mais lindo que é seu, do sonho do povo em clamor: que venha Jesus Salvador.

/: Sonho lindo, encantador, esperança, amor e fé. Sonha Deus libertador com Jesus de Nazaré. :/

Refletindo o tema

A: Nessa caminhada do Advento, o tema da maternidade adquire um sentido todo especial. Contemplamos Maria grávida do Filho de Deus, em vésperas já de dar à luz a criança que, mês por mês, foi-se formando no seu útero. Toda mulher grávida carrega em si o mistério de uma vida nova.

Leitor(a) 1: Que alegria numa família, quando se espera o nascimento de uma crian-ça! São os pais, os irmãos mais velhos, os avós, os tios, muitas vezes os vizinhos e pessoas amigas, que se alegram e até se preocupam com a gestante.

L 2: Também Maria, quando soube pelo anjo que sua prima Isabel, apesar da idade avançada, estava grávida, já no sexto mês, pôs-se a caminho, ela mesma grávida, para estar com Isabel e ajudá-la no que fosse necessário.

L 3: É a valorização da vida humana, de qualquer vida humana, mesmo que concebida talvez em situação difícil e complicada, como hoje, tantas vezes, nas gravidezes indesejadas, precoces. É sempre uma vida que precisa ser cuidada, protegida, acolhida.

L 4: O lugar privilegiado para a criança ser acolhida e poder crescer com dignidade é a família, como também Jesus quis ter sua família humana. Por isso, o Natal é especialmente uma festa da família, sobretudo das crianças.

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A: Com o Pe. Zezinho, que deseja que cada família seja inspirada na família de Jesus, a Sagrada Família, cantemos:

Canto: Estou pensando em Deus

1. Tudo seria bem melhor, se o Natal não fosse um dia, e se as mães fossem Maria, e se os pais fossem José, e se os filhos parecessem com Jesus de Nazaré.

/: Estou pensando em Deus. Estou pensando no amor. :/

Iluminando o tema com a Palavra

A: Vejamos agora como São Paulo, na expressão de uma pequena frase da Carta aos Gálatas, põe em relevo esse mistério que estamos refletindo. Acolhamos a Palavra, cantando:

Canto: Vinde e vede

/: Vinde e vede, vinde! Ele está no meio de nós! Ele está no meio de nós!

1. Ele, o Filho, a Palavra, se fez carne e assumiu nossa humana condição: nossa vida viveu e nossas lutas, e agora entre nós se dá no Pão.

Leitor(a) da Palavra: Leitura da Carta aos Gálatas, capítulo 4, versí-culos de 4 a 6 (Gl 4,4-6).

(Momento de silêncio para reler, na própria Bíblia, os três versículos que foram proclamados.)

Para conversar

– Quando Deus enviou seu Filho, como diz Paulo neste texto aos Gálatas?

– Como o enviou?– Para que o enviou?– Qual é a prova de que somos filhos e filhas de Deus?

Canto: /: irmã, irmão, olha pra dentro do teu coração. Vê se o Natal se tornou conversão e te ensinou a viver. :/

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Aprofundando a compreensão do texto

A: O que chama a atenção nesta passagem da Carta aos Gálatas é que Paulo frisa que “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”.

L 1: Na sua onipotência e sabedoria, Deus poderia ter achado qual-quer outro modo de “enviar seu Filho” ao mundo para nos salvar. Talvez mesmo já como homem adulto.

L 2: Mas, para se tornar igual a nós em tudo, menos no pecado, Jesus quis passar por todas as fases da vida de uma criança, desde a gestação até o nascimento, aprender a andar, a falar, a relacionar-se com as pessoas.

T: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram” (Lc 11,27).

L 3: Jesus quis depender dos cuidados de uma mãe. Era uma mãe simples, uma humilde mulher do povo, como tantas das nossas mães. O segredo da sua “maternidade divina”, do seu privilégio único de ser “mãe de Deus”, não era conhecido pelas pessoas vizinhas ou parentes.

L 4: A “Sagrada Família” era uma família comum, como as demais fa-mílias de Nazaré: um carpinteiro, uma mulher “do lar”, um menino “obediente a eles”, que “ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça” (Lc 2,31).

T: “Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria...”? (Mt 13,55).

Canto: /: O Natal pode ser todo dia, se cada família se comprometer a viver qual José e Maria, em seu dia-a-dia Jesus acolher. :/

Compromisso

A: Pensando no mistério da “Mãe de Deus”, grávida, que refletimos neste encontro, não é um belo gesto concreto essa proposta que assumimos de confeccionar, nos grupos, algum enxoval de bebê para uma mãe necessitada, ou uma maternidade? Tería-mos, talvez, outra sugestão? Já sabemos a quem doar o nosso enxovalzinho?

(Tempo para conversar sobre o compromisso.)

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A: Vamos também juntos assumir o com-promisso de evangelizadores, partici-pando da Campanha da Evangeliza-ção. Ofereçamos ao Senhor da Messe a nossa colaboração espontânea e generosa no 3º domingo do advento, em que se faz, em todo o Brasil, a co-leta da Campanha da Evangelização.

Oração e bênção final

A: Para concluir o nosso encontro, peçamos a bênção e a paz para todas as famílias, cantando a Oração da família:

1. Que nenhuma família comece em qualquer de repente. Que nenhuma família termine por falta de amor. Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente, e que nada no mundo separe um casal sonhador. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte. Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois. Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte. Que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois. Que a família comece e termine sabendo aonde vai, e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai, que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor, e que os filhos conheçam a força que brota do amor.

/: Abençoa, Senhor, as famílias! Amém! Abençoa, Senhor, a minha também. :/

2. Que marido e mulher tenham força de amar sem medida, Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão. Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida. Que a família celebre a partilha do abraço e do pão. Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos. Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois. Que, no seu firmamento, a estrela que tem maior brilho seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois. Que a família comece e termine sabendo aonde vai, e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai, que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor, e que os filhos conheçam a força que brota do amor.

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/: Abençoa, Senhor, as famílias! Amém! Abençoa, Senhor, a minha também. :/

T: Que o Senhor nos abençoe, nos dê a sua paz e unidade, nesta preparação ao Natal, ele que é Pai, e Filho e Espírito Santo. Amém.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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4º Encontro

ADVENTO: TEMPO DE VISITAS

“Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre” (Lc 1,42).

Ambiente: Bíblia, casinha, coroa do advento com as quatro velas, pano ou toalha lilás/violeta, prato com bolachas de Natal; outros sím-bolos natalinos e roupinhas de bebê para o enxoval.

Acolhida: Pela família que acolhe.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Iniciemos este nosso encontro, saudando a Santíssima Trindade:

Todos(as): Em nome do Pai... A: Estamos nos aproximando do Natal. Ainda é Advento – tempo de

espera do novo. Natal é Deus que visita seu povo.

T: Advento, tempo de encontros! Advento, tempo de preparação! Advento, tempo de visitas! Deus vem nos visitar! Advento, tempo de tornar a vida mais doce, na certeza de que a Pre-sença do Senhor “é mais doce que o mel e que o licor de um favo (desfilar dos favos)” (Sl 19,11).

A: Vamos acender a 4ª vela, enquanto cantamos:

Canto: Eis a luz da quarta vela, um clarão se faz brilhar. Bate forte o coração: É Jesus quem vai chegar. /: No Advento, a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar.:/

A: Na anunciação, o anjo saúda Maria, dizendo: Ave, cheia de gra-ça! Quando Maria visita a mãe de João Batista, ouve de Isabel a saudação: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!

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T: Ave Maria, cheia de graça...Canto: A Escolhida

1. Uma entre todas foi a escolhida. Foste tu, Maria, serva prefe-rida, Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador

/: Maria, cheia de graça e consolo, vem caminhar com teu povo. Nossa Mãe sempre serás! :/

Aprofundando o tema

A: A visita de Nossa Senhora a Isabel é um lindo exemplo de espe-rança, de solidariedade, que se transforma em ação (união). Maria recebe a comunicação, pelo anjo, de que ia conceber Jesus em seu ventre e vai imediatamente ao encontro da amiga prima que precisa de sua ajuda.

Leitor(a) 1: Isabel, que também esperava um filho, ficou repleta do Espírito Santo.

L 2: A chegada de Maria, que esperava o próprio Filho de Deus, trouxe luz para a sua vida.

Canto: Ave, cheia de graça! Ave, cheia de amor! /: Salve, ó Mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor!:/

L 3: Aquele tempo de espera, o tempo de gravidez vivido por Isabel e por Maria, é um tempo em que se renova a fé nas promessas de Deus.

L 4: A espera da libertação que Jesus nos traz é um convite para aumentar a união e a solidariedade entre nós.

Canto: Ave, cheia de graça! Ave, cheia de amor! /: Salve, ó Mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor!:/

A: A esperança, que vivemos neste tempo do Advento, nos convoca para uma união maior entre as nossas famílias. A chegada de Jesus na história da humanidade é o início de um tempo que quer nos ensinar a viver realmente como irmãos e irmãs.

A Palavra de Deus iluminando a nossa vida

A: Aclamemos com entusiasmo a Palavra de Deus.

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Canto: Teu povo aqui reunido

1. Teu povo aqui reunido procura vida nova. Tu és a esperança, o Deus que nos consola.

/: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo se-gundo Lucas, capítulo primeiro, versículos 39 a 45 (Lc 1,39-45).

(Silêncio para a interiorização.)

A: Para maior compreensão, podemos contar o texto bíblico e, em seguida, destacar alguns versículos.

(Tempo para falar.)

Aprofundando a Palavra

A: O texto de Lucas apresenta duas mulheres, duas histórias de vida, duas gerações, que representam grupos distintos da sociedade: Isabel é a esposa, já idosa, de um ministro do Templo, o sacerdote Zacarias; Maria, ainda jovem, é a esposa do carpinteiro José.

L 1: Maria e Isabel, com suas histórias diferentes, são escolhidas para a visita de Deus.

L 2: Essa visita precisa ser compartilhada. Maria, jovem, se põe a caminho e vai visitar a sua amiga Isabel, que é mais velha.

T: A idade não importa. É no compartilhar das experiências entre as diferentes gerações destas duas mulheres que se aprende e se constrói um novo mundo, baseado na cooperação e no respeito.

Canto: Ave, cheia de graça! Ave, cheia de amor! /: Salve, ó Mãe de Jesus, a ti nosso canto e nosso louvor!:/

A: Isabel recebe a visita de Maria com alegria e exclamações de grata surpresa. Assim que Maria saúda Isabel, acontece algo que só uma mulher grávida pode sentir: “A criança lhe estremece no

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ventre”. Isabel, então, possuída pelo Espírito Santo, exclama em alta voz, interpretando aquele momento de visita e encontro:

T: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre”.

Vamos conversar e assumir nossos compromissos

A: A Palavra ouvida fala da alegria da visita e do encontro entre duas mulheres: Maria e Isabel.– Como o texto bíblico, que foi lido, nos ajuda na preparação

para o Natal?– A quem nós poderíamos visitar?– A quem poderíamos convidar para participar de um de nossos

grupos e para ajudar na confecção do enxoval que será doado na celebração final, na conclusão dos encontros em preparação para o Natal?

(Tempo para conversar.)

A: Lembremos também que neste terceiro domingo do advento acontece a Campanha da Evangelização, com o objetivo de des-pertar uma consciência cada vez maior do nosso compromisso de participação na obra evangelizadora da Igreja. Façamos nossa contribuição com generosidade.

Oração e bênção final

A: Rezemos, em dois lados, o Cântico que Maria entoou, diante de Isabel, e que é conhecido, entre nós, como Magnificat:

Lado A: A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva.

Lado B: Doravante as gerações vão me chamar de bendita, porque o Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu favor. Santo é seu nome.

Canto: O Senhor fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome!Lado A: Seu amor se estende para sempre sobre aqueles que o te-

mem.

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Lado B: Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos; derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes.

Lado A: Sacia de bens os famintos, despede os ricos de mãos vazias. Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor.

Lado B: Como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.

Canto: O Senhor fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome!T: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no

princípio, agora e sempre, Amém!A: Juntos, pedimos a bênção de Deus.

(Pedir que todas as pessoas se coloquem de frente umas às outras, com a mão estendida, para dizer a seguinte bênção:)

T: Amiga(o)! Desejo um abençoado tempo do Advento e Na-tal! Que este tempo seja pleno de alegria! Bendita(o) és tu, amiga(o)! Pois renovas a esperança no Deus-criança, que veio e que virá! Amém!

Canto: Mãe Maria

1. Mãe Maria, um dia fizeste o mundo cantar, ao trazer o teu filho pra nos alegrar.

/: Ó Maria, tu és venerada. Pelo mundo tu és aclamada. O teu povo, a cada momento, mais quer te amar. :/

2. Mãe Maria, o mundo caminha com muita aflição, procurando buscar, em teus braços, a libertação. Mãe Maria, abençoa este povo com teu manto azul e protege-o da fome, da guerra, de norte a sul.

Atenção: É bom que nos preparemos para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico.

É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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Celebração final

VAMOS A BELÉM

“Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10).

Ambiente: Presépio, ou imagem de Maria e José, flores, coroa do advento c/ 4 velas, os enxovais confeccionados pelos grupos. As pessoas que vão fazer as vozes, se possível, memorizar antes. O Evangelho: fazer dialogado ou encenado, ensaiar an-tes. Pão ou alimentos para partilhar

Motivação inicial

Animador(a): Irmãs e irmãos, sejam bem-vindos. O Natal se aproxi-ma. Em nossas famílias nos preparamos para esta festa cristã: Jesus em nosso meio é a luz que brilha nas trevas, é a luz que quer brilhar em nossas vidas, em nossas casas, em nossas co-munidades.

Iniciemos esta celebração, cantando o sinal da cruz e acolhendo a luz do advento, luz da nossa preparação ao Natal.

Canto: Em nome do Pai...

A: O advento sempre nos leva a refletir sobre a presença de Jesus em nosso meio. Através dos encontros nos Grupos Bíblicos em Família percebemos, de novo, o quanto necessitamos acolher Jesus e sua Boa Nova, seu projeto de vida.

Vamos, portanto, recordar o que a Palavra de Deus nos ensinou durante os encontros que aconteceram nas casas durante as quatro semanas deste advento.

(Entra a luz, depois entra a Palavra; em seguida, as vozes falam, lentamente, uma após a outra.)

1ª Voz (um jovem): “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28).

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Canto: /: Maria do SIM, ensina-me a viver meu SIM. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim. :/

2ª Voz (criança): “A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14).

Canto: /: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre, ontem hoje e sempre, aleluia. :/

3ª Voz (homem): “Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único” (Jo 3,16).

Canto: /: Irmã, irmão, olha pra dentro do teu coração. Vê se o Natal se tornou conversão e te ensinou a viver. : /

4ª Voz (uma jovem): “Quando se completou o tempo previsto, Deus mandou seu Filho, nascido de mulher...” (Gl 4,4).

Canto: /: Da cepa brotou a rama, da rama brotou a flor. Da flor nasceu Maria, de Maria o Salvador. :/

5ª Voz (mulher): “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42).

Canto: /: O Senhor fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. :/A: O Evangelho segundo Lucas, no capítulo 2, versículos 1 a 15,

relata a Boa Notícia do nascimento do Salvador. Vamos acolher a Palavra de Deus, preparando nossos ouvidos e corações para escutá-la, enquanto cantamos:

Canto: Palavra de salvação somente o céu tem para dar, por isso o meu coração se abre para escutar.

A: Evangelho de São Lucas, capítulo 2, versículos de 1 a 15 (Lc 2, 1-15).

(O Evangelho pode ser encenado ou dialogado.)

A: Após um breve momento para refletir sobre a cena que ouvimos ou encenamos, podemos conversar um pouco, dois a dois, ou em pequenos grupos:– Por que o nascimento de Jesus não se deu em Nazaré, onde

seus pais moravam? – Qual foi a primeira coisa que o anjo disse aos pastores? – Qual foi a Boa Notícia, a grande alegria que ele anunciou? – Qual foi o sinal que ele lhes deu para encontrarem Jesus

recém-nascido?

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– O que pode ser um sinal para nós de que encontramos Jesus na nossa vida?

(Tempo para conversar. Depois, ouvir algumas colocações.)

Aprofundando a Palavra

A: Pela encarnação, Deus se faz um no meio de nós. Jesus assumiu em tudo a vida humana, menos o pecado. Nasceu em circunstâncias muito hu-manas, sem milagres ou privilégios. Maria e José não encontraram tudo fácil, encontraram portas fechadas. Mas, mesmo nessas situações ad-versas, eles acolheram com amor e alegria o milagre da vida.

Leitor(a) 1: Por causa de uma ordem do governo, um recenseamento, tiveram que sair de casa e ir a Belém, uma cidade distante, onde não conheciam ninguém. Nas pousadas não havia lugar para eles. Havia apenas um ranchinho e uma manjedoura.

Todos(as): “Ele veio para o que era seu, mas os seus não O rece-beram” (Jo 1,11).

L 2: No meio da pobreza, o céu se manifesta: os anjos encontram pessoas simples, os pastores, e lhes falam de uma grande ale-gria, dizendo onde e como podem encontrar essa criança tão especial:

T: “Vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura” (Lc 2,12).

L 3: Os pastores foram às pressas até Belém e encontraram Maria e José e o recém-nascido e contaram o que o anjo lhes havia dito sobre o menino.

T: “Vamos a Belém, ver esse acontecimento que o Senhor nos revelou” (Lc 2,15).

L 4: Com os pastores, nós também podemos ir, às pressas, levar a Boa Notícia da alegria do Natal às pessoas das nossas famílias e das

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nossas amizades, mas também a irmãos e irmãs necessitados, sofredores, desrespeitados em seus direitos.

Canto: Vinde, cristãos, vinde à porfia

1. Vinde, cristãos, vinde à porfia, hinos cantemos de louvor, hinos de paz e de alegria, hinos dos anjos do Senhor:

/: Glória a Deus nas alturas! :/2. Foi nesta noite venturosa do nascimento do Senhor, que anjos,

de voz harmoniosa, deram a Deus o seu louvor:

3. Vinde juntar-vos aos pastores, vinde com eles a Belém! Vinde correndo pressurosos, o Salvador, enfim, nos vem!

Oração e bênção

A: A bondade, a graça de Deus, que se fez um de nós no mistério da Encarnação, é deveras imensa. Leva as pessoas quase espontane-amente a bendizer a Deus. Com o sacerdote Zacarias, maravilhado com o nascimento de João Batista, o Precursor de Jesus, rezemos, de coração agradecido, o cântico de louvor do Benedictus (Lc 1,68-79).

Lado A: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou; e fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor;

Lado B: como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos, para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam.

Lado A: Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança, e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo,

Lado B: a Ele nós sirvamos sem temor, em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.

Lado A: Serás profeta do Altíssimo, ó menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos,

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anunciando ao seu povo a salvação, que está na remissão de seus pecados;

Lado B: pela bondade e compaixão de nosso Deus, que sobre nós fará brilhar o Sol nascente, para iluminar a quantos jazem entre as trevas, e na sombra da morte estão sentados, e dirigir nossos passos, guiando-os no caminho da paz.

A: Dando-nos as mãos, vamos nos unir, pedindo por todas as pes-soas de nossa comunidade:

Canto: Vamos dar as mãos, vamos dar as mãos e vamos juntos rezar:

T: Pai nosso...

A: Juntos, peçamos a bênção de Deus sobre os alimentos que trou-xemos:

T: Senhor, enviastes vosso Filho para vir em nosso socorro,/ quando estávamos perdidos na noite escura da sociedade di-vidida,/ sem vida,/ sem o calor da vossa presença./ Queremos caminhar na luz do vosso amor./ Por isso vos pedimos, Deus Pai-Mãe:/ abençoai estes alimentos que a vossa bondade nos concede,/ a fim de nos fortalecer na vivência do amor,/ da gratuidade,/ da partilha./ Em nome de Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

(As pessoas podem pegar na mão os pratos e na hora da bênção erguê-los como sinal de pedido de bênção,

em seguida fazer a partilha.)

A: Imaginando-nos em Belém, com Maria e José e os pastores, diante do “Menino envolto em faixas e deitado na manjedoura” (Lc 2,12), vamos agora oferecer-lhe os enxovais que confeccionamos e que farão felizes as mães e seus bebês que os receberem.

Enquanto os enxovais são trazidos para o presépio, cantemos com alegria o hino universal do Natal:

Canto: Noite feliz!

1. Noite Feliz! Noite Feliz! O Senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem. Dorme em paz, ó Jesus! Dorme em paz, ó Jesus!

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2. Noite Feliz! Noite Feliz! Ó Jesus, Deus da Luz, quão afável é teu coração, que quiseste nascer nosso irmão e a nós todos salvar! E a nós todos salvar!

3. Noite Feliz! Noite Feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores os anjos do céu, anunciando a chegada de Deus. De Jesus Salvador! De Jesus Salvador!

(Após a celebração, é costume em algumas comunidades organizar uma confraternização com todos os membros dos grupos,

lideranças e pessoas da comunidade. Essa atitude fraterna mostra unidade, amizade e comunhão na comunidade.)

UM FELIZ E ABENÇOADO NATAL! UM ANO NOVO DE AMOR E PAZ,

MUITAS REALIZAÇÕES E PROSPERIDADE!

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MINHA ÁRVORE DE NATAL

Quisera, Senhor, neste Natal,armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos! Os amigos de longe e de perto, os antigos e os recentes,os que vejo cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que, às vezes, ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres.Os que, sem querer, eu magoei, ou, sem querer, me magoaram.Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem me são conhecidas somente as aparências.Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos jovens e meus amigos velhinhos.Meus amigos homens feitose as crianças, minhas amiguinhas. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida. Os que me admiram e me estimam sem eu sabere os que eu amo e estimo sem lhes dar a entender.Quisera, Senhor, neste Natal,armar uma árvore de raízes muito profundas para que os seus nomes nunca maissejam arrancados da minha vida.Uma árvore de ramos muito extensospara que novos nomes, vindos de todas as partes, venham juntar-se aos já existentes.Uma árvore de sombra muito agradávelpara que a nossa amizade seja um momento de repouso no meio das lutas da vida.

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Lembrete:

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Durante todo o ano refletimos sobre a defesa da vida humana em todas as suas dimensões, atentos ao apelo da Campanha da Fraternidade.

Como filhos e filhas de Deus, queremos reforçar o compromisso de estarmos sempre atentos, zelando pela vida como um todo, contemplando e respeitando a obra divina da Criação. Neste sentido, podemos:– Ter cuidado com a água, evitando a contaminação (o uso

dos agrotóxicos) e os gastos desnecessários (chuveiro, torneiras, etc...).

– Empenhar-nos (e incentivar outras famílias) pela preservação do meio ambiente, como: plantio de árvores, hortaliças; recicla-gem do lixo: (plásticos, orgânico, gorduras usadas e outros).

– Estar atentos ao funcionamento dos postos de saúde, das creches públicas e do saneamento básico na comunidade.

– Incentivar (e fazer parte, se possível) o voluntariado junto às organizações não-governamentais (ONGS), que lutam em defesa da vida.

Neste ano de 2009, em comunhão com toda a Igreja no Brasil, refletiremos no pró ximo tempo litúrgico – Tempo da Quaresma/Páscoa – sobre a Campanha da Fraternidade, com o tema: Frater-nidade e Segurança Pública, e o lema: A Paz é fruto da Justiça.

É importante ficar atentos aos seminários de estudos sobre a Campanha da Fraternidade, que vão acontecer em âmbito arqui-diocesano.

É tempo de pensar como preparar e organizar a Celebração Inicial do novo Livreto:

dia, hora e local.

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ANEXO 1

HINO DOS GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIA

Letra: Ir. Clea Fuck. Música: Pe. Ney Brasil

1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família :/

2. Igreja nas casas! Assim foi no início: aí se encontravam os grupos cristãos. Por isso, o símbolo é hoje a casinha, a mística é o grupo de irmãs e irmãos.

3. Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. Pessoas diversas constroem comunhão. Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, e tudo se torna fraterna oração.

4. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, resposta divina a humanas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações.

5. Igreja nas casas! São células vivas da comunidade em torno a Jesus. Ninguém é cristão isolado, sozinho. Amor verdadeiro à unidade conduz.

6. Igreja nas casas! A arquidiocese nos chama e convida a evangelizar. Os grupos refletem o rosto da Igreja, que é graça presente em todo lugar.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família :/

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ANEXO 2

ORAÇÃO DOS GRUPOS BÍBLICOS EM FAMÍLIA

D. Murilo S. R. KriegerSenhor Jesus, tu nos garantiste:

“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20).

Por isso, acreditamos em tua presença,

quando nos reunimos nos Grupos Bíblicos em Família.

Em nossos encontros, Senhor Jesus, somos iluminados por tua Palavra,

fortalecidos pela oração comunitária e enriquecidos por tua graça.

Somos, também, confortados pela presença de irmãos e irmãs

que, como nós, querem ser discípulos e missionários teus.

Porque queremos ser teus discípulos, ensina-nos a fazer a vontade do Pai;

a estar atentos às necessidades dos que sofrem

e a ser “alegres na esperança, fortes na tribulação

e perseverantes na oração” (Rm 12,12).

Porque queremos ser teus missionários,

dá-nos um coração generoso e entusiasta,

um coração como o teu: incansável no anúncio de que Deus é amor.

Nossos encontros bíblicos nos preparem para o domingo, Dia do Senhor,

quando somos convidados a nos reunir ao redor de teu Altar.

Ali te ofereces ao Pai por nós e nos alimentas com tua Palavra e com o Pão da vida;

ali aprendemos que amar é assumir a cruz de cada dia.

Tua Mãe Maria, Nossa Senhora do Desterro, interceda por nossas famílias

e nossos grupos, para que saibam imitar a Família de Nazaré.

Assim estaremos nos preparando para viver um dia

com a Santíssima Trindade, numa alegria que não terá fim.

Amém.

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ANEXO 3

LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUSA Leitura Orante é uma das formas de espiri-

tualidade bíblica. Consiste num momento em que se reflete e se reza um texto bíblico.

Como fazer a Leitura Orante:Algumas dicas poderão ajudar-nos na vivência de uma autêntica

espiritualidade bíblica.1. Escolher o texto.2. Rezar ou cantar, pedindo a luz do Espírito Santo.3. Ler e reler o texto.4. Contar o texto.5. Analisar o texto e situá-lo em seu contexto

de origem. Como Deus se revelou ao povo: personagens, lugar, quando e como Deus aparece no texto.

(Não se pode trazer o texto para o hoje.)

6. O sentido do texto para nós: ligar a Bíblia e a vida. Atualizar o texto para hoje.

(Em silêncio, abrir-se ao Espírito Santo e deixar que Ele nos fale.)

O que Deus pede de nós.7. Rezar o texto: O que o texto nos leva a dizer para

Deus.8. Contemplar e comprometer-se: é olhar a reali-

dade com os olhos de Deus. Senti-la com o coração de Deus e assumir um compromisso diante da nossa realidade.

Sugestão: Fazer a Leitura Orante nos intervalos do término do Livreto do Tempo de Advento/Natal até a chegada do

Livreto do Tempo da Quaresma e Páscoa.

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ELABORAÇÃO, REVISÃO E EDITORAÇÃO

Equipe de elaboração Celebração inicial: Comarca de Biguaçu

1º Encontro: Comarca da Ilha2º Encontro: Comarca de Brusque

3º Encontro: Comarca de Itajaí4º Encontro: Comarca do Estreito

Celebração Final: Comarca de Tijucas

Equipe de revisão do conteúdoAdelir Raupp

Diác. José Antônio SchweitzerDiác.Wilson Fábio de Castro

Elísio Marcelo FinatoIr. Clea Fuck

Jupira Silva da CostaMaria Angelina da Silva

Maria Glória da Silva LuzSilvia Togneri

Equipe de EditoraçãoDigitação: Maria Glória da Silva Luz

Revisão Redacional: Diác. José Antônio SchweitzerRevisão Teológica: Dom Vito Schlickmann

Apresentação: Dom Murilo Sebastião Ramos KriegerRevisão Final: Ir. Clea Fuck

Editoração eletrônica e capa: José Valmeci de Souza (Atta)

Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Pe. Carlos Rogério Groh Leda Cassol Vendrúscolo

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Equipes de Articulação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família (GBF)

Coordenação ArquidiocesanaMaria Glória da Silva Luz (48) 3224 4799 ou (48) 3033 1091/(48) 9634 4667

Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro. 88015-130 – Florianópolis – SCE-mail: [email protected]

Equipe Arquidiocesana de Articulação Comarcal

Comarca de Santo AmaroDiác. Osvaldo Prim – (48) 3245 9020

Diác. Bruno João e Anita Steffen Degering – (48) 3252 0164

Comarca de São JoséJelcinei Paz – (48) 3254 0201

Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247 8886Maria Ida Gonçalves – (48) 3242 3697 ou (48) 9979 6758

Comarca da IlhaLucelene Faustina Sabino – (48) 3232 7004

Diác. Pedro Carbonera – (48) 3333 7897Volmar de Souza Netto – (48) 3733 4941/ 9998 6800

Comarca do EstreitoMargarete Severino Pereira – (48) 8425 4674Diác.Wilson Fábio de Castro – (48) 3034 7264

Comarca de BiguaçuMaria da Glória Agassi – (48) 3246 5945

Ir. Viola Feltrim – (48) 3243 5014

Comarca de TijucasPe. Revelino Seidler – (47) 3369 4062

Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3265 0807

Comarca de ItajaíMarilene Melo – (47) 3365 1426 – 3365 1640

Pe. Flávio Feller – (47) 3363 9796Noêmia Mariana da Silva – (48) 3344 2561

Comarca de BrusqueAna Regina Stocker Petermann – (47) 3350 5679 ou (47) 9902 7282

Diego Rafael Taucher – Seminarista – (47) 3351 1404

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AVALIAÇÃO

As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família pedem que você colabore com o sucesso dessa Prioridade Pastoral de nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até o dia 20 de fevereiro de 2009, endereçado à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família ou E-mail: [email protected]

1) Quanto aos grupos:

– Quantos grupos há na sua comunidade?

2) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo?

– Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e suges-tões?

Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).– Existe a preocupação de convidar outras pessoas, principalmente

as que se encontram afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

3) O conteúdo do livreto:

– Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– As idéias e compromissos propostos são assumidos pelos

grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

4) A linguagem do livreto:

– Dá para entender bem tudo o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).

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– Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

5) Os cantos:

– Os cantos estão de acordo com os temas tratados? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Os cantos são conhecidos pelo seu grupo? Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ).

6) Como é elaborado o planejamento dos Grupos Bíblicos em Família na sua Paróquia?

7) Avalie a caminhada dos Grupos Bíblicos em Família na sua comunidade e na sua paróquia:

– Três pontos positivos:

– O que e como poderia ser melhor:

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