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13 ENCONTROS VOCÁLICOS, CONSONANTAIS E DÍGRAFOS Encontros Vocálicos (ditongo, tritongo e hiato), Encontros Consonantais e Dígrafos Em cada uma das palavras abaixo aparecem duas vogais seguidas, uma ao lado da outra. Quando isso acontece, elas formam o que chamamos de encontro vocálico. Os encontros vocálicos podem acontecer dentro de uma mesma sílaba ou em sílabas diferentes. • Identificar os encontros vocálicos e consonantais; • Perceber a diferença entre vogal e semivogal; • Reconhecer a diferença entre o encontro consonantal e o dígrafo. coroa moeda co mo pai coroa outono moeda Nas palavras coroa e moeda, as duas vogais seguidas aparecem em sílabas diferentes, por isso recebem o nome de hiato. Veja abaixo: Nas palavras pai e outono, as duas vogais seguidas fazem parte da mesma sílaba, por isso recebem o nome de ditongo. No ditongo, a vogal pronunciada com menos força recebe o nome de semivogal. Então, não se esqueça: ro e a da sílabas diferentes sílabas diferentes pai pai mesma sílaba to no ou outono mesma sílaba Preste atenção. Veja o que é uma vogal e o que é semivogal. Vamos ver agora o que é hiato. Hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes. Ex.: vo-o – di-a – lu-a – bo-a – garo-a – melanci-a – alegri-a Ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal numa mesma sílaba. Ex.: meu – ou-vi-do – oi-ten-ta – ou-ro – au-la – ei-xo

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encontros vocáLicos,consonantais e dígrafos

Encontros Vocálicos (ditongo, tritongo e hiato), Encontros Consonantais e Dígrafos

Em cada uma das palavras abaixo aparecem duas vogais seguidas, uma ao lado da outra. Quando isso acontece, elas formam o que chamamos de encontro vocálico. Os encontros vocálicos podem acontecer dentro de uma mesma sílaba ou em sílabas diferentes.

• Identificar os encontros vocálicos e consonantais;

• Perceber a diferença entre vogal e semivogal;

• Reconhecer a diferença entre o encontro consonantal e o dígrafo.

coroa moedaco mo

pai coroa outonomoeda

Nas palavras coroa e moeda, as duas vogais seguidas aparecem em sílabas diferentes, por isso recebem o nome de hiato. Veja abaixo:

Nas palavras pai e outono, as duas vogais seguidas fazem parte da mesma sílaba, por isso recebem o nome de ditongo. No ditongo, a vogal pronunciada com menos força recebe o nome de semivogal.

Então, não se esqueça:

ro ea da

sílabas diferentes

sílabas diferentes

paipai

mesma sílaba

to noououtono

mesma sílaba

Preste atenção. veja o que é uma vogal e o que

é semivogal.

vamos ver agora o que é hiato.

Hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes.

Ex.: vo-o – di-a – lu-a – bo-a – garo-a – melanci-a – alegri-a

Ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal numa mesma sílaba.

Ex.: meu – ou-vi-do – oi-ten-ta – ou-ro – au-la – ei-xo

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Português | 5º ano | 1º Bimestre

agora, vamos voltar ao texto para fazereste exercício.

1) Procure no texto “O velho, o menino e o burro” (pág. 9 e 10) 18 palavras que tenham encontros vocálicos, e diga de que tipo são, como no exemplo.

feira ditongo

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aula 2 - encontros vocálicos, consonantais e dígrafos

agora, observe a diferença entre o ditongo crescente, o ditongo decrescente e o tritongo.

Ditongo crescente é quando a semivogal (vogal pronunciada com menos força) aparece antes da vogal.

Ex.: quase – névoa – colégio – tênue

Ditongo decrescente é quando a semivogal (vogal pronunciada com menos força) aparece depois da vogal.

Ex.: noite – saudade – mamãe – melão – cadeira.

Tritongo é quando uma vogal está entre duas semivogais (vogais pronunciadas com menos força), numa mesma sílaba. Veja:

Ex.: quais – U-ru-guai – en-xa-guei

i–g u a i s

semivogal vogal semivogal

2) Separe as sílabas das palavras e classifique os encontros vocálicos como no exemplo dado.

a) ouriço:

b) coice:

c) baile:

d) água:

ou-ri-ço / ditongo decrescente

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Português | 5º ano | 1º Bimestre

e) enxaguou:

f) mamão:

g) automóvel:

h) facão:

i) iguais:

j) saudade:

k) gaúcho:

l) doente:

m) averiguei:

n) boi:

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O encontro consonantal, como o próprio nome já diz, é o encontro de duas consoan-tes numa mesma palavra, desde que ambas sejam pronunciadas. Pode ocorrer numa mesma sílaba ou em sílabas diferentes.

Exemplos de encontro consonantal numa mesma sílaba: cri-an-ça – pa-la-vra – prai-a – gri-lo – li-vro

Exemplos de encontro consonantal em sílabas diferentes: ab-so-lu-to – por-ta – e-nig-ma – rit-mo

Repare que nas palavras acima as duas consoantes que formam o encontro consonantal são pronunciadas, ou seja, são duas consoantes representando dois fonemas ou sons. Veja os exemplos:

• Na palavra criação, tanto a letra c quanto a letra r são pronunciadas

Quando temos duas consoantes juntas, mas elas representam apenas um fonema (um som), elas são chamadas de dígrafo.

Os dígrafos são: rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

• Na palavra cacho, a letra c e a letra h formam um só fonema.

• Na palavra abria, tanto a letra b quanto a letra r são pronunciadas.

1 2 3 4 5 6 7c r i a ç ã o1 2 3 4 5 6 7

número de letras

número de fonemas

1 2 3 4 5 6 7e x c e ç ã o1 2 3 4 5 6

número de letras

número de fonemas

número de letras

número de fonemas

1 2 3 4 5a b r i a1 2 3 4 5

atenção! não confunda encontros consonantais

com dígrafos.

número de letras

número de fonemas

1 2 3 4 5c a c h o1 2 3 4

aula 2 - encontros vocálicos, consonantais e dígrafos

A maior palavra da língua portuguesa, segundo o dicionário Antônio Houaiss, edição 2001, é pneumoultramicros-copicossilicovulcanoconiótico, nome do portador de uma doença causada pela inspiração de cinzas vulcânicas.

barra – massa – nascer – desço – exceção – exsudar – alho – banho – cacho – querer – sangue

Repare que nas palavras acima as duas consoantes juntas representam apenas um fonema ou som. Veja os exemplos:

• Na palavra exceção, a letra x e a letra c formam um só fonema.

Obs.: QU e GU serão dígrafos apenas quando seguidos de E e I.

Exs.: em água não há dígrafo, pois o som do u é pronunciado. Em queijo e quiabo há dígrafo, pois o qu, seguido de E e I nestes exemplos, emite apenas um som.

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Português | 5º ano | 1º Bimestre

Cecília Meireles, uma das maiores poetisas brasileiras, nasceu em 1901 e faleceu em 1964. Seu livro mais conhecido é “Romanceiro da Inconfidência”.

A língua do nhemHavia uma velhinhaque andava aborrecidapois dava a sua vidapara falar com alguém.

E estava sempre em casaa boa velhinharesmungando sozinha:nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

O gato que dormiano canto da cozinhaescutando a velhinha,principiou também

a miar nessa línguae se ela resmungava,o gatinho a acompanhava:nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

Depois veio o cachorroda casa da vizinha,pato, cabra e galinhade cá, de lá, de além,

este poema é de cecília Meireles, uma das mais importantes poetisas brasileiras.

Leia com atenção e faça os exercícios.

• principiou: do verbo principiar – dar início, começar.

• padecia: do verbo padecer – sofrer.

e todos aprenderama falar noite e dianaquela melodianhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

De modo que a velhinhaque muito padeciapor não ter companhianem falar com ninguém,

ficou toda contente,pois mal a boca abriatudo lhe respondia:nhem-nhem-nhem-nhem-nhem-nhem...

(Cecília Meireles)

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aula 2 - encontros vocálicos, consonantais e dígrafos

4) Diga quantas letras e quantos fonemas têm as palavras abaixo, conforme o exemplo:

passarinho

corredor cochilo

parede10 letras

8 fonemas

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.”

(Eleanor Roosevelt)

3) Escreva nas linhas abaixo, palavras do texto “A língua do nhem” que tenham encon-tros consonantais ou dígrafos, circule-os e complete como no exemplo:

velhinha dígrafos

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cONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS

• Conhecer o conjunto dos números naturais;• Entender a relação de ordem presente nesse conjunto;• Classificar um número como sucessor ou antecessor a outro.

George Ferdinand Ludwig Philipp Cantor (São Petersburgo, 3 de março de 1845 - Halle, 6 de Janeiro de 1918) foi um matemático russo de origem alemã. Formulou o que hoje chamamos de Teoria Moderna dos Conjuntos.

Veja quantos automóveis trafegam pela Av. Presidente Vargas, no Centro da cidade do Rio de Janeiro!

Se escrevermos o número zero e somarmos uma unidade para encontrar o próximo número e assim sucessivamente a cada número, formaremos o Conjunto dos Números Naturais que é representado por N, com infinitos números. A cada número obtido, será sempre possível somar mais uma unidade. Desse modo, teremos os números:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11...}

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Matemática | 5º Ano | 1º Bimestre

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Um número natural é chamado de ascendente se cada um dos seus algarismos é estritamente maior do que qualquer um dos algarismos colocados à sua esquerda. Por exemplo, o número 3589.

Assim, tem–se:N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,...}

Os Números Naturais são usados natural-mente quando respondemos, por exemplo, às seguintes perguntas:

• Quantos anos você tem?

• A que horas começa sua aula?

Veja outras situações:

Quando queremos representar o conjunto dos Números Naturais sem o número zero, estamos querendo

representar o conjunto dos números naturais não nulos e o

indicamos por N*.

O Brasil possui 26 Estados.

Há mais estados que começam com letra A

ou pela letra S?

Existem 10 algarismos indo-arábicos.

Comparando os Números Naturais

• Quantos e quais são os estados do Brasil que começam com a letra A?

R.: São 4 Estados: Acre, Alagoas, Amazonas e Amapá.

• Quantos e quais são os estados do Brasil que começam com a letra S?

R.: São 3: Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

Veja que podemos comparar as quantida-des de estados que começam com A ou S. Quando comparamos quantidades, podemos utilizar os símbolos matemáticos igual, dife-rente, maior que e menor que:

= ≠ Igual Diferente > < Maior que Menor que ≥ ≤Maior ou igual Menor ou igual

Ex.: 5 < 7 ( Cinco é menor que sete ) 8 = 8 (Oito é igual oito) 6 > 1 (Seis é maior que um) 9 ≠ 13 (nove é diferente de treze)

Dessa forma, utilizando o símbolo <, podemos estabelecer a seguinte relação entre os números naturais:

0 < 1 < 2 < 3 < 4 < 5 < 6 < ...

Sucessor e antecessor

Sucessor de um número natural é o número que vem logo após ele.

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1) Preencha as lacunas abaixo utilizando números naturais:

a) o sucessor de 222 é .

b) 549 é o de 550.

c) é o antecessor de 1010.

d) o número não tem antecessor entre os números naturais.

e) 77 é o sucessor de .

f) o sucessor do sucessor de 169 é .

2) Escreva:a) Quatro números quaisquer naturais e

consecutivos.

b) Quatro números naturais consecutivos, iniciando por 1998.

c) Três números naturais consecutivos, sendo 100 o do meio.

d) Quatro números naturais consecutivos, sendo 102 o maior deles.

3) Utilize os símbolos < ou >, nos espaços, de maneira correta.

a) 3 4 d) 29 101b) 8 1 e) 0 2c) 50 20

O zero é o único número natural que não tem

antecessor.

Podemos também escre-ver os números naturais em ordem crescente ou em or-dem decrescente:

Ordem Crescente → em ordem crescente os números são escritos do menor para o maior: 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21.

Nesse caso, um número qualquer é sempre menor que o próximo, ou seja, 3 < 6 < 9 <12 < 15 < 18 < 21.

Ordem Decrescente → em ordem decres-cente os números são escritos do maior para o menor: 21, 18, 15, 12, 9, 6, 3.

Nesse caso, um número qualquer é sempre maior que o próximo, ou seja: 21 > 18 > 15 > 12 > 9 > 6 > 3.

Números consecutivosDizemos que dois ou mais números

são consecutivos quando estão em ordem crescente e a diferença de um deles para o seguinte é sempre igual a 1. São exemplos de números consecutivos:

{4, 5, 6}, {39, 40, 41, 42, 43}, {1001, 1002} e {599, 600, 601, 602}

Aula 1 - conjunto dos números naturais

Antecessor de um número natural é o número que vem antes dele.

Para encontrarmos o sucessor de um número, basta somarmos uma unidade a esse número e, para encontrarmos o antecessor, basta subtrairmos uma unidade desse número.

-1 -1

0 1 2 3 4 5 6 7 8

+1

-1 -1 -1 -1 -1 -1

+1 +1 +1 +1 +1 +1 +1

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Matemática | 5º Ano | 1º Bimestre

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“Deve-se utilizar a força do

oponente a nosso favor.”

(Sun Tzu)

4) Qual o número natural que não tem antecessor?

5) Determine:

a) Os números natrurais menores que 5.

b) A soma desses números.

6) Determine quantos números naturais são maiores que 4 e menores que 11.

7) Se escrevermos os 100 primeiros números naturais, quantas vezes o algarismo zero aparecerá?

8) A letra “a“ representa um número de forma que 5 < a < 9. Os valores que “a“ pode assumir são:a) {5, 6, 7, 8, 9}b) {6, 7, 8}c) {6, 7, 8, 9}d) {5, 6, 7, 8}

9) O conjunto H é formado por números naturais que estão entre 0 e 5. Assinale a alternativa que representa esse conjunto:

a) H = {4, 2, 3, 4}b) H = {0, 1, 2, 3, 4, 5}c) H = {0, 1, 2, 3, 4}d) H = {1, 2, 3, 4}e) H = {0, 1, 2, 4, 5}

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OS mOVimeNtOSDa terra

• Conhecer e compreender os movimentos da Terra;• Definir as estações do ano;• Aprender sobre o ano bissexto;• Classificar os hemisférios da Terra.

Você sabia que quando é dia no Brasil, no Japão está de noite? Já parou para se perguntar porque isso acontece? Na aula de hoje, vamos conhecer o motivo desse acontecimento e muito mais!

A Terra realiza dois movimentos: o movimento de rotação e o movimento de translação. Vamos conhecer esses movimentos tão importantes para todos os habitantes do nosso planeta.

Movimento de RotaçãoA Terra gira em torno de si mesma, ou seja, ao redor de seu eixo, e a este movimento

damos o nome de rotação. Esse movimento dura 24 horas, que equivale há um dia. Durante 12 horas uma parte da Terra recebe a luz do Sol, formando os dias, já na outra parte é noite.

Este movimento é de extrema importância, pois a luz solar progressivamente ilumina diversas partes do mundo, resultando nos dias e noites, em diversos pontos da superfície do nosso planeta.

agora eu entendi! então é este o motivo pelo qual quando no Japão, localizado no continente da Ásia, é meia-noite, no Brasil é meio-dia.

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Geografia | 5º ano | 1º Bimestre

Movimento de TranslaçãoNeste movimento, a Terra gira em torno do

Sol ao mesmo tempo em que ela gira em torno de si mesma. A Terra realiza esse movimento junto com outros planetas. Parece que o Sol se movimenta em volta da Terra, porém não é isso que acontece. Na realidade é a Terra que se movimenta.

O movimento da Terra em torno do Sol é chamado de translação. A Terra demora aproximadamente um ano para percorrer ao redor do Sol, mais precisamente 365 dias e 6 horas. É por isso que, de quatro em quatro anos, existe um ano com um dia a mais no calendário, com 366 dias. Esse 366º dia será sempre no último dia do mês de fevereiro. Esse ano fica nomeado como ano bissexto.

A Terra gira com seu eixo inclinado, por esse motivo as partes da Terra recebem quantidades diferentes de luz e calor.

Observe nesta imagem os movimentos de rotação e translação da Terra:

Ufa! até que enfim uma explicação para o dia do meu aniversário que é dia 29 de Fevereiro.

E você? Qual ó dia do seu nascimento? Faça um levantamento na sua sala de aula e com seus familiares identificando se alguém nasceu no dia 29 de fevereiro.

Preencha o quadro abaixo com o dia, mês e ano do seu nascimento:

Sol da Meia-Noite?

Durante o verão em cidades muito próximas ao polo norte, o Sol não se põe. Um exemplo é a Finlândia, no qual tem localida-des que podem fi-car até 70 dias sem noite.

Isso ocorre devido à inclinação do eixo da Terra que em localidades próximas aos polos geram dias sem noites no ve-rão e noites sem amanhecer no inverno.

Solstíciodo verão

Equinócio do verão

Solstíciodo Inverno

Equinócio da primavera

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aula 4 - Os movimentos da terra

As estações do ano são de extrema importância para a vida na Terra, pois estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de clima de todas as regiões da Terra. São opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul), ou seja, quando no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. O mesmo ocorrerá, quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso é possível justamente em função da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que consequentemente determina a quantidade de irradiação solar que está recebendo.

Observe a figura abaixo:

Primavera Verão Outono Inverno

Estações do ano

Você sabe quais são as estações do ano? Vamos saber quais são estas estações que nos dão a sensação de frio, de calor, das flores, das folhas caídas. As quatro estações são: Primavera, Verão, Outono e Inverno.

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Geografia | 5º ano | 1º Bimestre

Observe o quadro abaixo:

• Verão - 21 de dezembro a 20 de março.

• Outono - 20 de março a 21 de junho.

• Inverno - 21 de junho a 23 de setembro.

• Primavera - 23 de setembro a 21 de dezembro.

• Verão - 21 de junho a 23 de setembro.

• Outono - 23 de setembro a 21 de dezembro.

• Inverno - 21 de dezembro a 20 de março.

• Primavera - 20 de março a 21 de junho.

Primavera: 23 de Setembro à 21 de Dezembro.

Verão: 21 de dezembro à 20 de Março.

Outono: 20 de Março à 21 de Junho.

Inverno: 21 de Junho à 23 de Setembro.

Hemisfério Sul:

Hemisfério Norte:

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aula 4 - Os movimentos da terra

Saber nunca é demais! então, vamos conhecer algumas palavras diferentes que vimos nestes capítulos.

Antônio Lucio Vivaldi, italiano, nasceu em Veneza no dia 04 de Março de 1678, foi compositor e músico. Autor da grande obra “As Quatro Estações”, inspirado nas estações do ano no Hemisfério Norte.

• Cartógrafo - Especialista que traça cartas geográficas.

• Órbita - Curva feita por um planeta em torno do Sol, ou por um satélite em torno de seu planeta.

• Paisagens - Extensão de território que se abrange num lance de vista; panorama.

• Satélite - Astro que gira em torno de um planeta principal e o acompanha na sua trajetória, seguindo-lhe as mesmas leis e gravitando em torno do Sol.

• Território - Área de um país, de um Estado, de uma cidade, etc.

• Vertical - Que está colocado no vértice, “em pé”.

1) Explique o que é o movimento de translação da Terra e cite uma de suas consequências.

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Geografia | 5º ano | 1º Bimestre

2) Agora, fale sobre o movimento de rotação.

3) Observe a figura e responda:

a) Pinte a órbita da Terra e compare o sentido desse movimento com os ponteiros do relógio. São iguais?

b) Por que as estações do ano não acontecem ao mesmo tempo nos hemisfério Norte e Sul?

S O L

23 Setembro

20 Março

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aula 4 - Os movimentos da terra

4) Assinale a estação representada em cada uma das gravuras.

5) Indique o dia e o mês no qual se inicia as quatro estações do ano no Brasil:

a) Primavera .

b) Verão .

c) Outono .

d) Inverno .

6) No dia de hoje, qual é a estação do ano no Brasil?

primavera

verão

outono

inverno

primavera

verão

outono

inverno

primavera

verão

outono

inverno

primavera

verão

outono

inverno

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Geografia | 5º ano | 1º Bimestre

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7) Complete:

a) É a trajetória feita por um astro em torno do outro .

b) Movimento da Terra em torno do Sol .

c) Grupo de estrelas .

d) Movimento da Terra em torno dela mesma. .

“O desafio do aprendizado está em querer aprender.”

(Autor desconhecido)

8) Complete os períodos abaixo de acordo com suas descobertas.

Este é o nosso planeta

A Terra gira em torno de si mesma, é o movimento de

A Terra gira em torno do Sol, é o movimento de

translação órbita rotação constelação

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As nAvegAções europeiAs do séc. Xv

Forma de pensar da épocaPara estudarmos e entendermos melhor

este capítulo, é necessário voltarmos ao pas-sado, cerca de 600 anos atrás, meados do séc. XV, quando o mundo era totalmente di-ferente e as tecnologias estavam muito lon-ge de parecer com as nossas. Muito embo-ra nesse período tenham ocorrido grandes transformações, os avanços náuticos e carto-gráficos eram ainda insuficientes para que os navegadores se lançassem ao mar com total domínio.

Para termos uma melhor ideia sobre esse período, antes de começarmos a falar das técnicas de navegação, vejamos outros aspectos: a figura ao lado nos dá uma noção

de como as pessoas se vestiam naquela época. Com certeza, você notou uma grande diferença ao que usamos hoje. Contudo, as sociedades capitalistas, como a nossa, costumam seguir uma moda e esta surgiu exatamente no século XV. A palavra moda significa costume e provém do latim modus. A variação da característica das vestimentas surgiu para diferenciar o que antes era igual, usava-se um estilo de roupa desde a infância até a morte.

uma curiosidade bem divertida é que eles adoravam um sapato bicudo. Às vezes

levavam até um bico de tecido que se desenrolava nos locais

de festa.

A partir da Idade Média, as roupas eram diferentes, seguindo um padrão que aumentava segundo a classe social. Houve até leis que restringiam tecidos e cores somente aos mais poderosos (nobres).

Na esfera científica não foi diferente. Ainda em meados do século XV, poucos homens possuíam uma visão globalizada do mundo. A maioria tinha apenas noções básicas das diversas ciências da época. Isto se deve, principalmente, à Idade Média, quando a Igreja monopolizava o poder da informação. Porém, havia muitos estrangeiros em Portugal nesta época, o que possibilitou a reunião, na Escola de Sagres, de diferentes conhecimentos científicos, facilitando, assim, o estudo e aperfeiçoamento das técnicas de navegação.

• Identificar o pensamento do séc. XV (medos e lendas); • Reconhecer as tecnologias (avanços náuticos, cartográficos e instrumentais) do século XIV e XV;• Verificar a importância da Escola de Sagres.

Forma de se vestir, séc. XV

Escola de SagresUma escola com estrutura física nunca existiu. O nome Escola de Sagres se dá às reuniões que aconteciam entre navegadores, cartógrafos e quem mais tivesse experiência no ramo. Eles se reuniam para trocar experiências que pudessem ajudar a ampliar os conhecimentos marítimos da época.

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História | 5º Ano | 1º Bimestre

168

Mar TenebrosoA ideia de oceano não fazia parte do imaginário europeu. O Oceano Atlântico era chamado

de Mar Tenebroso por diversos motivos.

Passar além do Cabo Bojador, na costa africana, era assustador. Acreditava-se que o mar ferveria, monstros surgiriam e os homens, se sobrevivessem, ficariam negros. Apesar de 15 expedições fracassadas em 10 anos, o infante D. Henrique insistia. Em 1434, Gil Eanes, retornando de mais uma tentativa, é repreendido pelo infante: “Navegar é preciso, viver não é preciso.” Observe o quadro:

Até ao século XV, os europeus tinham um conhecimento limitado do mundo, apenas conheciam parte da África e da Ásia; a América e a Oceania eram totalmente desconhecidas. O Oceano Atlântico era conhecido como um “mar tenebroso” povoado por monstros marinhos que engoliam os barcos, e os seres que povoavam as terras distantes eram imaginados como seres disformes, muito diferentes dos europeus. Todas essas lendas criavam muito medo nos navegadores e, consequentemente, dificultavam os avanços e as expedições marítimas.

Vejamos agora algumas imagens que faziam parte do imaginário europeu (principalmente de Portugal e Espanha) daquela época:

Ano Terra descoberta

1419 Madeira e Porto Santo

1427 Açores

1434 Cabo Bojador

1436 Pedra da Galé e Rio Ouro

1443 Arquim

1456 Cabo Verde

1460 Serra Leoa

Supunham os Portugueses, antes de haver desvendado os mares, que estes eram guardados por monstros zelosos do seu domínio. Grandes desgraças esperavam quem se aventurasse a tão obscuras regiões dos mares.

Monstro marinho

0 1000km

N

ÁFRICA

OCEANO ATLÂNTICO

PortugalAçores

Madeira

Cabo Bojador

Pedra da Galé Rio Ouro

Cabo Verde

Serra Leoa

Arquim

R. Senegal

Rio Níger

Porto Santo

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169

Instrumentos e técnicas de navegaçãoA navegação marítima do século XV era essencialmente costeira. Com o passar dos anos, os

marinheiros ganhavam experiência e adquiriam confiança, passando a navegar por algum tempo sem ter de ver a costa, contudo, mantendo uma distância segura. Nesse clima de experiência e confiança, foram se desenvolvendo técnicas e instrumentos para facilitar a navegação.

A maioria dos comandantes praticava a navegação estimada, isto é, traçava no mapa uma rota inicial e nela marcava as correções à medida que a viagem prosseguia. Observe abaixo o Mapa múndi Ptolomáico (1486).

Com o avanço das viagens atlânticas e a necessidade de outro método de orientação para percursos de vários dias e semanas em pleno oceano, desenvolveu-se a navegação astronômica, baseada na observação dos astros.

Durante o dia, guiavam-se pelo sol e, à noite, os navegadores usavam a Estrela Polar como a mais importante referência celeste para orientação.

Alguns instrumentos náuticos, conhecidos desde a Antiguidade, levados pelos árabes à Europa, foram então aperfeiçoados pelos portugueses, como é o caso da bússola, do astrolábio, da balestilha e do quadrante.

Bússola

A bússola é sem dúvida o instrumento mais comentado na história dos descobrimentos, pois foi, provavelmente, o mais importante. Indicando sempre o Norte, é uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador.

Uma bússola é um instrumento navegacional utilizado para se encontrar direções.

Uma bússola pode ser usada com um relógio e um sextante para que a navegação se torne mais precisa. Esse dispositivo melhorou bastante o comércio marítimo tornando as viagens mais seguras e mais eficientes.

como é que eles navegavam com esse mapa?

Mapa múndi Ptolomáico (1486)

Aula 1 - As navegações europeias do séc. Xv

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História | 5º Ano | 1º Bimestre

Astrolábio

O astrolábio é um antigo instrumento naval, que teve muita importância na astronomia náutica, quando os astros visíveis no céu, ou seja, as estrelas e principalmente o Sol, constituíam o principal referencial dos primeiros grandes navegadores para se localizarem em alto mar.

Balestilha

A origem do seu nome poderá ser balhesta, o mesmo que besta (uma arma medieval), devido à semelhança entre os dois objetos. É formada por duas peças – o virote e a soalha. A primeira é uma peça de madeira, graduada, ao longo da qual se pode mover a soalha. Em alguns casos, uma balestilha pode ter várias soalhas, utilizadas de acordo com a altura do astro que se deseja observar. O uso da balestilha na navegação ocorre à noite.

Quadrante

Este instrumento náutico foi utilizado pelos portugueses no ano de 1460, ano da morte do Infante D. Henrique.

O quadrante permitia determinar a latitude entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou na altura de um astro qualquer ao cruzar o meridiano do local.

Tanto o quadrante como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul.

O Infante Dom Henrique de Avis, filho de D. João, rei de Portugal, nasceu em março de 1394 e morreu em novembro de 1460. Foi uma das figuras mais importantes no início da era das descobertas, conhecido na história

como Infante de Sagres ou Navegador.

Horizonte

ZêniteZ

a

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171

Eram grandes as dificuldades que tinham que ser superadas para nave-gar pelo desconhecido. As técnicas de navegação precisavam ser aprimo-radas e, principalmente, as embarca-ções tinham que ser melhoradas. Na-vegar contra o vento era necessário. Nesse contexto, os portugueses inven-taram as caravelas, que consistiam em grandes embarcações feitas de madeira. Eram capazes de transpor-tar centenas de homens e toneladas de mercadorias e possuíam uma ou mais velas grandes e altas de formato, geralmente, retangular.

Foram em caravelas (Santa Maria, Pinta e Niña) que o navegador genovês, Cristóvão Colombo, navegando pela coroa espanhola, chegou à América, em 1492. Com este mesmo tipo de embarcação, Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, em 1500.

As embarcações

1)(PUC).

“Quem passar além do Bojador;

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que escolheu o céu.” PESSOA, Fernando. Mar português. In: Obra poética.

Rio de Janeiro: José Aguilar, 1960, p. 19.

O trecho de Fernando Pessoa fala da expansão marítima portuguesa. Para entendermos devemos saber que:

a) “Bojador” é o ponto ao extremo sul da África e que atravessá-lo significa encontrar um caminho para o Oriente;

b) A “dor” representa doenças, desconhecidas dos europeus, mas existentes nas terras a serem conquistadas pelas expedições.

c) O “abismo” refere-se à crença, então generalizada, de que a terra era plana e que, num determinado ponto, acabaria, fazendo caírem os navios;

d) O “mar” citado é o Oceano Índico, onde estão localizadas as índias, objetivo principal dos navegadores.

Embarcações navegando

Aula 1 - As navegações europeias do séc. Xv

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História | 5º Ano | 1º Bimestre

2) Apesar de 15 expedições fracassadas em 10 anos, D. Henrique, filho do rei de Portugal, D. João I, insistia: “Navegar é preciso, viver não é preciso.” Comente a famosa frase do infante D. Henrique de acordo com o contexto da época.

3) As caracterizações a seguir versam sobre os avanços náuticos que muito contribuíram para que Portugal e outros países desenvolvessem sua navegação. Indique a que instrumentos fazem referência.

a) É utilizado na orientação com base nas estrelas, principalmente, o Sol, em relação à linha do horizonte.

b) Permite determinar a latitude entre o ponto de partida e lugar onde a embarcação se encontra, cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou a altura de um astro qualquer ao cruzar o meridiano do local.

c) É o instrumento mais conhecido dos descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o Norte, é uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador.

d) É formada por duas peças – o virote e a soalha e é utilizável de acordo com a altura do astro que se deseja observar. A utilização ocorre à noite.

e) Foi aperfeiçoada, passando a ter quatro velas e a movimentar-se aproveitando melhor a força do vento.

4) Como os Portugueses chamavam o Oceano Atlântico e por quê?

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5) Em relação à Escola de Sagres, marque a opção correta.a) Foi o instrumento náutico mais utilizado pelo navegador Vasco da Gama e possibilitou sua chegada

a América.b) De fato, nunca existiu uma escola, no moderno conceito da palavra, mas sim um local de reunião de

mareantes e cientistas onde, aproveitando a ciência dos doutores e a prática de hábeis marinheiros, desenvolveram-se novos métodos de navegar, desenhar as cartas e adaptar os navios.

c) Foi a escola que oferecia mais cursos de engenharia náutica e cartografia em toda a Europa.d) Permitiu que os índios estudassem de graça, já que não tinham condições financeiras para pagar

pela alfabetização.

6) “Até o século XV, os europeus tinham um conhecimento limitado do mundo. Apenas conheciam parte da África e da Ásia, além da Europa.”

Com base nessa afirmação, o que faltava ainda descobrir ou conhecer, nesse período, que hoje já conhecemos?

7) Faça uma comparação das roupas do séc. XV com roupas atuais e depois comente.

“Genialidade é esforço.”

(Johann Goethe)

8) Estudamos neste capítulo sobre várias lendas e mitos do mar. Mitos esses em que os europeus realmente acreditavam, principalmente os portugueses. Cite alguns desses mitos e comente sobre eles.

9) Durante a Idade Média, existiram algumas leis que restringiam o uso de tecidos e cores às roupas de uma determinada classe social. Qual é essa classe social?

10) Qual era o nome atribuído ao mapa utilizado no fim da Idade Média?

Aula 1 - As navegações europeias do séc. Xv

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AS CAmAdAS dA TERRA

• Conhecer a divisão do planeta Terra em camadas;• Identificar e localizar as camadas da Terra;• Saber a importância das camadas para os seres vivos;• Aprender a composição das camadas terrestres e a estrutura interna do planeta Terra.

Começaremos pela divisão do nosso planeta em camadas. Mas, como isso é possível?

A parte onde há vida em nosso planeta pode ser dividida em três camadas: atmosfera, litosfera e hidrosfera.

Atmosfera: Camada gasosa que envolve a Terra, na qual encontramos o gás oxigênio, que é de fundamental importância para a respiração dos animais e das plantas. É a atmosfera que diminui a intensidade dos raios solares. Sem ela seria impossível a vida no planeta.

Litosfera ou Crosta Terrestre: é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo de níveis variados. É composta por grande quantidade de minerais.

Hidrosfera: é formada pelo conjunto de oceanos, rios, lagos e mares.

Estruturalmente, o planeta Terra pode ser dividido em: Litosfera ou Crosta Terrestre (camada externa), manto e núcleo (interna).

Manto: é uma camada que se encontra abaixo da crosta terrestre e acima do núcleo, formado por rochas tão aquecidas, que se tornam uma massa pastosa chamada de magma. Sua temperatura vai aumentando à medida que se aprofunda, chegando a atingir até 3500°C.

AtmosferaLitosfera

Hidrosfera

LitosferaCrosta Terrestre

MantoNúcleo

Atmosfera

Hidrosfera

Crosta Continental

Crosta Oceânica

0

50

Pro

fund

idad

e em

Km

100

Sedimentos Oceânicos

Nível do mar

LitosferaMan

to

Lava Astenosfera

Núcleo: apresenta a temperatura mais alta da Terra, aproximadamente, 5000°C. É formado pelos metais níquel e ferro, os quais se encontram fundidos na parte mais externa do núcleo. Na parte mais interna, esses metais encontram-se no estado sólido.

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225

Júlio Verne (1828 - 1905) escritor francês, considerado o pai da ficção científica moderna.

O solo é a parte mais superficial da crosta terrestre e nele crescem os vegetais.

O subsolo fica abaixo do solo e nele encontramos rochas, como o granito, mármore e carvão-de-pedra, e alguns minérios, como o de ferro e de cobre.

As rochas surgem pelo resfriamento do magma, que é uma massa incandescente expeli-da pelos vulcões. Essas massas, quando atingem a superfície, recebem o nome de lava.

1) Relacione as camadas internas e externas da terra com suas respectivas caraterísiticas.

1. Atmosfera

2. Litosfera

3. Hidrosfera

4. Manto

5. Núcleo

( ) É a parte mais interna da terra. Possui alguns metais na sua composição e alcança temperaturas em torno de 5000 °C.

( ) Também conhecido como crosta terrestre, é a camada sólida mais externa da Terra, formada por rochas e variedades de minerais.

( ) Camada de ar que envolve a terra rica em gases como o oxigênio, nitrogênio, entre outros.

( ) Camada que se encontra abaixo da crosta terrestre e acima do núcleo, formado por rochas derretidas chamadas de magma. Sua temperatura chega a atingir 3500 °C.

( ) Compreende todos os oceanos, rios e lagos do planeta.

Aula 2 - As camadas da Terra

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Ciências | 5º Ano | 1º Bimestre

226

2) “...Nossos olhos avançam sobre o Universo. Sem encontrar nada como a Terra. Ainda o único lugar nessa imensidão infinita em que podemos viver. Protegida do vazio, do frio, do Sol, por camadas de gases que formam a atmosfera. Graças a ela, esse pequeno planeta desenvolveu as condições para o surgimento da vida...”

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1623743-15605,00.html

O texto acima afirma que a atmosfera foi a camada responsável pelas condições de surgimento da vida na Terra. Explique, com suas palavras, o que é a atmosfera e por que ela é tão importante para manutenção da vida no nosso planeta.

3) Agora, fale um pouco sobre o que você aprendeu a respeito da hidrosfera.

4) Fale também sobre o que você aprendeu a respeito da litosfera.

5) No globo abaixo indique os itens 1, 2 e 3:

1 2

3

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Aula 2 - As camadas da Terra

6) Qual gás é indispensável para a existência dos seres humanos em nosso planeta?

7) Quais são os metais encontrados no núcleo?

8) Que tal falarmos um pouco de cinema e continuarmos aprendendo? Leia com atenção a sinopse do filme “Viagem ao centro da terra” do diretor Eric Brevig e estrelado por Brendan Fraser em 2008.

“Trevor é um professor de ciências cujas teorias nada ortodoxas o transformaram em motivo de piada no meio acadêmico. Mas durante uma expedição na Islândia, ele, seu sobrinho Sean e a bela guia Hannah, se deparam com uma impressionante descoberta que os transporta para uma fantástica jornada bem abaixo da superfície da terra onde eles terão a mais inacreditável aventura de suas vidas, encontrando maravilhas como piranhas voadoras, pássaros brilhantes, cogumelos gigantescos, serpentes marinhas, plantas carnívoras e até mesmo um dinossauro! Apenas uma coisa é certa: quando você está a 6 mil quilômetros abaixo da superfície, tudo pode acontecer!”

http://www.sinopsedofilme.com/assistir/1260/viagem-ao-centro-da-terra-o-filme

a) Com base no que você aprendeu a respeito das camadas internas da terra, responda por que a aventura vivida por Trevor, Sean e Hannah não poderia ter sido real.

b) Para incrementar sua resposta, realize uma pequena pesquisa na internet, livros ou revistas sobre as profundidades das camadas internas da Terra em relação à sua superfície. Procure saber também se já houve alguma tentativa de se chegar ao centro da Terra. Havendo ou não, pesquise também qual foi a maior profundidade que o homem já conseguiu alcançar em escavações.

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Ciências | 5º Ano | 1º Bimestre

“As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo.”

(Giacomo Leopardi)

9) Desenhe um globo terrestre indicando a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera.

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DAYS OF THE WEEK

Hi Samanta! (Oi Samanta!)

Let’s watch a movie? (Vamos ver um filme?)

Hum… Is Friday night ok? (Hum…sexta à noite, OK?)

What do you do on Wednesdays? (O que você faz as quartas?)

What do you do on Saturdays? (O que você faz aos sábados?)

So, let’s watch this Saturday! (Então, vamos assistir neste sábado!)

Nice! (Ótimo!)

Hi Clara! (Oi Clara!)

Oh, yes! When? (Oh, sim! Quando?)

No… I will travel with my mother. (Não, eu vou viajar com a minha mãe)

Hum… I study English on Wednesdays. (Hum...eu estudo Inglês às quartas)

Nothing. (Nada)

Ok, I’ll call you. (Ok, eu te telefonarei)

• Aprender os dias da semana;• Aprender algumas atividades em inglês;• Adquirir vocabulário.

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Inglês | 5º Ano | 1º Bimestre

268

Sunday - Domingo

Monday - Segunda-feira

Tuesday - Terça-feira

Wednesday - Quarta-feira

Thursday - Quinta-feira

Friday - Sexta-feira

Saturday - Sábado

DAYS OF THE WEEK (Dias da Semana)

Em todo o mundo, as semanas começam no Domingo e terminam no Sábado. Vejamos abaixo como são escritos e lidos os dias da semana.

Os dias da semana são sempre escritos com letra

maiúscula, independente da sua posição na frase.

Por que os dias da semana têm “feira” no nome?

“Feira” vem de feria, que, em latim, significa “dia de descanso”. O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa “feira” apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses continuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o “Dia do Senhor”. Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

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Aula 1 - Days of the week

Text I

Vocabulary (Vocabulário)• Day – dia

• Midday – Meio-dia• Midnight – Meia-noite

• Week – Semana• Weekend – Fim de semana

• Month – Mês• Year – Ano

Hi! My name is Gabriel and I have many things to do this week.

I have music classes on Wednesday afternoon.

I have English classes on Tuesday morning.

I have Math classes on Thursday morning.

I have Geography classes on Monday morning.

I have Spanish classes on Friday afternoon and I have many other things to do…

But my weekend will be perfect! I‘ll travel with my parents!

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Inglês | 5º Ano | 1º Bimestre

270

According to the text I, answer questions 1 to 3 (De acordo com o texto 1, responda as questões 1 à 3).

1) When is Gabriel going to study English? (Quando o Gabriel estudará Inglês?)

2) When is Gabriel going to study Spanish? (Quando o Gabriel estudará Espanhol?)

3) What is Gabriel going to do on the weekend? (O que Gabriel fará no fim de semana?)

4) Unscramble the letters (Desembaralhe as letras).

a) YADNMO -

b) UNSYAD -

c) DNESWEYAD -

d) AYDUTES -

e) URTASAYD -

f) HUARTSYD -

g) DFRAIY -

5) Fill the table according to your agenda (Preencha a tabela de acordo com sua agenda):

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271

6) Crossword (Palavra-cruzada).

21

3 4

5

6

7

7) Choose your best day and draw it bellow (Escolha o seu melhor dia e desenhe-o abaixo).

Clues (Pistas):1. Quinta-feira

2. Domingo

3. Quarta-feira

4. Sábado

5. Terça-feira

6. Sexta-feira

7. Segunda-feira

Aula 1 - Days of the week

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Inglês | 5º Ano | 1º Bimestre

272

8) Look for your birthday’s day on the calendar (Procure o dia do seu aniversário no calendário).

In 2014, my birthday will be on .

(Em 2014, meu aniversário será na (o) )

Você sabia que as datas em inglês são escritas de forma diferente da nossa? Pois é...primeiro

escreve-se o mês para depois escrever-se o dia. Cuidado para não confundir...

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273

9) Find the words (Caça-palavras):

W T S A T U R D A Y M Q T Y

T H U R S D A Y W I B M O M

X F N P N F F X S K H O H O

W E D N E S D A Y H P N L N

C A A L B G A Y D J O T T D

G Y Y K K Q A G T T L H X A

H W E E K E N D A F G R E Y

D D T T U E S D A Y O I F G

A F Y M T Y Q X S Y E A R A

Y Y U B R U T R F R I D A Y

Sunday

Weekend

Monday

Tuesday

Day

Wednesday

Thursday

Year

Friday

Saturday

Month

10) Complete the words (Complete as palavras):

a) S N A Y

b) F R D

c) W D N D A Y

d) O N A

“Você é mais do que pode imaginar!”

(Autor desconhecido)

Oi! Meu nome é Justin Bieber. Eu nasci em 01 de Março de 1994. Eu tenho muitas músicas famosas. Uma delas é “Never say never” que

na sua língua quer dizer: “Nunca diga nunca”. Espero que você curta!

Aula 1 - Days of the week

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299

• E

xplo

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ossi

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cap

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mos

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um

a aç

ão

natu

ral

de d

esen

har

para

dem

onst

rar.

Mui

tos

se e

scon

dem

na

desc

ulpa

de

dize

r que

não

sab

em d

esen

har,

entr

etan

to s

ente

m u

ma

nece

ssid

ade

de fa

zer u

ns p

eque

nos

rabi

scos

. Não

exi

stem

pad

rões

pa

ra a

valia

rmos

se

um d

esen

ho e

stá

bom

ou

ruim

.

Qua

ntas

vez

es m

uito

s pi

ntor

es c

riara

m a

par

tir d

o se

u je

ito e

por

is

so p

erce

bera

m q

ue n

ão e

xist

e pa

drão

, mas

sim

est

ilos

e m

anei

ras

gest

uais

, poi

s, o

des

enho

é u

m g

esto

que

exe

cuta

mos

com

a m

ão

e a

men

te.

O a

to d

e de

senh

ar t

ambé

m s

e ba

seia

na

obse

rvaç

ão d

e te

stes

ps

icol

ógic

os;

nas

aval

iaçõ

es

sobr

e no

ssos

pe

nsam

ento

s;

nas

cons

truç

ões;

nas

rou

pas

que

utili

zam

os n

este

exa

to m

omen

to;

na

form

a qu

e pe

ntea

mos

nos

sos

cabe

los;

e e

m t

udo

que

vem

os a

o no

sso

redo

r.

Pod

emos

obs

erva

r qu

e a

cria

tivid

ade

do a

rtis

ta n

ão s

e re

sum

e ap

enas

ao

lápi

s, a

o pa

pel e

à b

orra

cha.

Tem

os m

uito

s ex

empl

os d

e ar

tista

s qu

e de

senh

am n

os a

zule

jos,

na

arei

a, n

o m

etal

, na

mad

eira

, no

pan

o, n

os m

uros

e a

ssim

vai

até

ond

e a

men

te h

uman

a po

ssa

desc

obrir

su

perf

ície

s qu

e po

ssam

su

port

ar

noss

os

dese

nhos

. Ve

jam

os e

stas

imag

ens

e co

mpr

eend

amos

as

poss

ibili

dade

s.

Azu

lejo

é a

pal

avra

por

tugu

esa

que

desi

gna

uma

plac

a ce

râm

ica

quad

rada

com

um

a da

s fa

ces

deco

rada

s e

vidr

adas

. Der

iva

de u

ma

pala

vra

árab

e (a

l zul

eij)

que

sign

ifica

ped

ra li

sa e

pol

ida.

Inve

nta

nd

o

de

se

nh

os

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art

e |

5º a

no |

1º B

imes

tre

300

aul

a 1

- In

vent

and

o d

esen

hos

Osw

aldo

Goe

ldi,

Car

ioca

, nas

cido

em

189

5, fo

i um

gra

nde

nom

e da

gra

vura

. O a

rtis

ta d

esen

hava

na

mad

eira

, cu

ja té

cnic

a ch

ama-

se X

ilogr

avur

a (im

pres

são

feita

sob

re m

adei

ra).

O a

rtis

ta u

tiliz

ava

as g

oiva

s, e

spéc

ie d

e “f

aca”

pa

ra a

rran

har

a su

perf

ície

da

mad

eira

. A

trav

és d

a ap

licaç

ão d

e um

a ca

mad

a de

tin

ta e

m c

ima

das

ranh

uras

, ge

ra-s

e a

poss

ibili

dade

de

impr

imirm

os e

m fo

lhas

que

era

m r

epou

sada

s so

bre

as r

anhu

ras,

obt

endo

ass

im u

ma

impr

essã

o.

[AB

AN

DO

NO

]se

m t

ítu

lo, c

irca

193

7, a

ssin

ada

xilo

gra

vura

a c

ore

s, s

em n

umer

ação

- 17

,3 x

21,

8 cm

Na

obra

de

G

oeld

i, ex

iste

um

a m

etáf

ora

sobr

e a

desi

nteg

raçã

o so

cial

. O

ser

aba

ndon

ado,

o m

endi

go,

tem

o

cora

ção

verm

elho

, e

está

est

irado

no

chão

em

fre

nte

a um

en

orm

e ca

sario

, im

pote

nte

dian

te a

sua

con

diçã

o de

tot

al

aban

dono

. A o

bra

reve

la a

um

a co

ndiç

ão d

e de

sesp

ero

dian

te

da m

elan

cólic

a ce

na.

Xilo

gra

vura

É c

onhe

cida

des

de o

séc

ulo

VI.

No

ocid

ente

, ela

já s

e af

irma

dura

nte

a Id

ade

Méd

ia.

Ess

e tip

o de

gra

vura

é a

téc

nica

na

qua

l util

izam

os a

mad

eira

com

o m

atriz

. A

s pa

rtes

que

não

são

fun

das,

ou

seja

, as

que

fic

am e

m a

lto r

elev

o, s

ão a

s qu

e re

cebe

m ti

nta

e po

r is

so m

arca

m o

pap

el

e a

part

e m

ais

fund

a nã

o re

cebe

a ti

nta

e de

ssa

form

a nã

o m

arca

o p

apel

.

Reprodução

Pro

jeto

Gra

vura

Com

pla

cas

ou b

ande

jas

(daq

uela

s de

car

ne e

frio

s do

s su

perm

erca

dos,

po

r ex

empl

o) p

odem

ser

gra

vada

s fa

-ci

lmen

te,

com

pa

litos

de

ch

urra

sco

e de

pois

, at

ravé

s de

um

rol

inho

de

pint

ura,

ent

inta

das

com

gua

che.

Apó

s es

se

proc

esso

, re

pous

e um

a fo

lha

sobr

e a

tinta

e p

asse

a m

ão s

uave

men

te

sobr

e as

cos

tas

da fo

lha

e em

seg

uida

de

ixe

seca

r. P

or s

egui

nte,

not

ará

que

a im

agem

foi

pas

sada

par

a o

pape

l su

lfite

. A

cor

pod

e se

r de

aco

rdo

com

o

seu

gost

o e

com

a s

ua c

riativ

idad

e.

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Art

e |

5º A

no |

1º B

imes

tre

301

Aul

a 1

- In

vent

and

o d

esen

hos

Pod

emos

des

enha

r at

ravé

s de

de

senh

os

pron

tos.

A

co

lage

m

é um

ót

imo

artif

ício

. E

ntre

tant

o,

tem

os

que

ter

em

men

te

que

a ha

rmon

ia e

ide

ia d

o te

ma

faz

vale

r to

da e

xper

iênc

ia a

rtís

tica.

A c

olag

em v

em d

o fr

ancê

s “c

olle

r”,

cola

r. É

um

a ob

ra d

e ar

te f

orm

al e

te

m c

omo

cara

cter

ístic

a a

uniã

o de

qu

aisq

uer

tipos

de

mat

eria

is.

Pod

e se

r fe

ita

a pa

rtir

de

uma

asse

mbl

age,

de

fo

rmas

di

fere

ntes

, cr

iand

o um

a no

va

esté

tica.

A

co

lage

m

pode

in

clui

r pa

péis

, re

cort

es

de

jorn

al,

obje

tos

antig

os o

u de

scar

táve

is,

fitas

, pe

daço

s de

pa

péis

col

orid

os, f

otog

rafia

s, e

tc. S

uas

orig

ens

pode

m s

er

rast

read

as h

á ce

nten

as d

e an

os. N

o en

tant

o, fo

i con

sagr

ada

pelo

s pi

ntor

es C

ubis

tas

Geo

rges

Bra

que

e P

ablo

Pic

asso

qu

e a

utili

zara

m b

asta

nte,

no

iníc

io d

o sé

culo

20,

qua

ndo

a co

lage

m to

rnou

-se

inte

gran

te d

a ar

te m

oder

na.

www.seucachorro.com

Foto

mo

ntag

em

Com

um

a co

rtiç

a co

mo

fund

o, o

s al

unos

dev

erão

rec

orta

r vá

rias

part

es d

e ro

stos

e c

riar u

m m

ural

de

hist

ória

s m

óvei

s.

Pod

e se

est

ende

r as

foto

graf

ias

retir

adas

de

você

s m

esm

os

e, e

m s

egui

da,

reco

rtad

as p

ara

faze

r o

mes

mo

efei

to d

a im

agem

ao

lado

e a

baix

o:

Ass

embl

age

- co

mpo

siçã

o ar

tístic

a re

aliz

ada

com

re

talh

os

de

pape

l ou

te

cido

, ob

jeto

s de

scar

tado

s, p

edaç

os d

e m

adei

ra, p

edra

s, e

tc.

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art

e |

5º a

no |

1º B

imes

tre

302

aul

a 1

- In

vent

and

o d

esen

hos

1) O

que

é X

ilogr

avur

a?

2) C

omen

te s

obre

ess

a im

agem

e r

elac

ione

com

ass

unto

s da

at

ualid

ade.

3) O

que

sig

nific

a co

lage

m p

ara

a ar

te?

4) P

esqu

ise

três

grav

uris

tas

e su

as o

bras

. Faç

a em

seu

cad

erno

.

5) O

que

é d

esen

har,

na s

ua o

pini

ão?

6) F

aça

em s

eu c

ader

no,

uma

foto

mon

tage

m s

obre

est

e tr

echo

de

ssa

mús

ica:

“Con

cent

re 9

0% d

o se

u te

mpo

em

sol

uçõe

s e

apen

as 1

0% n

os p

robl

emas

.”

(Ant

hony

J. D

’Ang

elo)

7) F

aça

uma

rele

itura

sob

re u

ma

obra

de

Goe

ldi:

Bea

triz

Kau

ffm

ann’

s W

eb S

iteC

omp

osiç

ão: A

ldir

Bla

nc e

Car

valh

oIn

terp

reta

ção:

Ang

élic

a

TE

RR

A D

O N

UN

CA

Láp

is d

e co

r, b

icic

leta

, bom

bom

Eu

vejo

um

rel

ógio

ace

lera

r p

ra tr

ás

Pirl

ipim

pim

, cho

cola

te, p

omp

omE

tud

o qu

e er

a m

enos

vira

mai

s

Láp

is d

e co

r, b

icic

leta

, bom

bom

Eu

vejo

um

rel

ógio

ace

lera

r p

ra tr

ás

Pirl

ipim

pim

, cho

cola

te, p

omp

om

E tu

do

que

era

men

os v

ira m

ais

O m

eu g

ato

está

sor

rind

o

Sei

que

é d

e b

rinca

dei

rinha

Lá n

o ar

co ír

is d

o qu

inta

l eu

vou

Pul

ar a

mar

elin

ha

Vou

surf

and

o e

o m

ar p

arec

e C

aram

elo

com

bau

nilh

aS

e vo

pen

sa

em

cres

cer

esqu

ece

A in

fânc

ia é

min

ha il

haTe

rra

do

Nun

caB

ye, b

ye, a

man

Eu

vou

brin

car

de

índi

oP

ara

sem

pre

, lá

vivo

na

infâ

ncia

Vire

i Pet

er P

an

And

ar d

epre

ssa

é m

uito

dev

agar

.