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Endossomos São compartimentos de forma variada, localizados entre o complexo de Golgi e a membrana plasmática. Os endossomos são responsáveis pelo transporte e digestão de partículas e grandes moléculas que são captadas pela célula através de uma variedade de processos conhecidos como endocitose. Existem dois tipos de endocitose que depende da substância ou partícula ingeridos, conhecidos por: fagocitose e pinocitose. A fagocitose envolve a ingestão de grandes partículas, tais como parasitas, bactérias, células prejudiciais, danificadas ou mortas, restos celulares, por meio de grandes vesículas endocíticas chamadas fagossomos. Dependendo do tipo celular, a fagocitose é uma forma de alimentação (nos protozoários) ou uma forma de limpeza e proteção como nos macrófagos (foto abaixo), neutrófilos e células dendríticas. O tamanho do fagossomo é determinado pelo tamanho da partícula a ser ingerida. Estes se fundem com os lisossomos dentro das células, então o material ingerido é degradado. A pinocitose envolve a entrada de líquidos e fluidos extracelulares juntamente com as macromoléculas e os solutos dissolvidos. Neste processo, a membrana plasmática é internalizada numa taxa que varia entre os tipos celulares. A pinocitose pode ser inespecífica, onde as substâncias penetram na célula automaticamente, e a regulada, onde ocorre a formação das vesículas pinocíticas quando a substância interage com um receptor específico da membrana. A pinocitose pode ser iniciada por cavéolos (pequenas cavidades) em regiões da membrana plasmática ricas em colesterol. Existem dois tipos de endossomos: os endossomos primários ou iniciais, localizados nas proximidades da membrana plasmática, e os endossomos secundários ou tardios, próximos às redes cis e trans do Golgi. Os endossomos iniciais formam os compartimentos de proteínas específicas determinando seu destino: reciclagem e devolução para o mesmo domínio da membrana plasmática; transcitose (o material interiorizado por um lado da célula atravessam o citoplasma e saem por exocitose do lado oposto); ou destinados aos lisossomos, onde serão degradados.

Endossomos Mayraa

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Page 1: Endossomos Mayraa

Endossomos

São compartimentos de forma variada, localizados entre o complexo de Golgi e a membrana plasmática.

Os endossomos são responsáveis pelo transporte e digestão de partículas e grandes moléculas que são

captadas pela célula através de uma variedade de processos conhecidos como endocitose.

Existem dois tipos de endocitose que depende da substância ou partícula ingeridos, conhecidos por:

fagocitose e pinocitose.

A fagocitose envolve a ingestão de grandes partículas, tais como parasitas, bactérias, células prejudiciais,

danificadas ou mortas, restos celulares, por meio de grandes vesículas endocíticas chamadas

fagossomos. Dependendo do tipo celular, a fagocitose é uma forma de alimentação (nos protozoários) ou

uma forma de limpeza e proteção como nos macrófagos (foto abaixo), neutrófilos e células dendríticas.

O tamanho do fagossomo é determinado pelo tamanho da partícula a ser ingerida. Estes se fundem com

os lisossomos dentro das células, então o material ingerido é degradado.

A pinocitose envolve a entrada de líquidos e fluidos extracelulares juntamente com as macromoléculas e

os solutos dissolvidos. Neste processo, a membrana plasmática é internalizada numa taxa que varia entre

os tipos celulares. A pinocitose pode ser inespecífica, onde as substâncias penetram na célula

automaticamente, e a regulada, onde ocorre a formação das vesículas pinocíticas quando a substância

interage com um receptor específico da membrana.

A pinocitose pode ser iniciada por cavéolos (pequenas cavidades) em regiões da membrana plasmática

ricas em colesterol.

Existem dois tipos de endossomos: os endossomos primários ou iniciais, localizados nas proximidades da

membrana plasmática, e os endossomos secundários ou tardios, próximos às redes cis e trans do Golgi.

Os endossomos iniciais formam os compartimentos de proteínas específicas determinando seu destino:

reciclagem e devolução para o mesmo domínio da membrana plasmática; transcitose (o material

interiorizado por um lado da célula atravessam o citoplasma e saem por exocitose do lado oposto); ou

destinados aos lisossomos, onde serão degradados.

Page 2: Endossomos Mayraa

Os endossomos tardios tem função na rota biossintética-secretora, juntamente com o RE e Golgi e

transporte de moléculas endocitadas para o Golgi.

Fonte: www.ufmt.br

A importação de proteínas específicas para uma célula pode ser efetuada através da ligação destas

proteínas à receptores presentes na membrana citoplasmática e porterior inclusão em vesículas. Esta

endocitose mediada por receptor possui uma gama de implicações biológicas, pois, é uma forma de

enviar metabólitos essenciais para as células, pode modular respostas a hormônios protéicos e fatores de

crescimento, funciona como agente seletivo para a captação de proteínas que vão ser degradadas e é

uma fonte de entrada para muitos vírus e bactérias nas células.

A maioria dos receptores de superfície celular são glicoproteínas transmembranicas que possuem um

grande domínio extracelular, uma ou duas hélices transmembranicas, e uma pequena região citossólica.

Existem, na membrana, regiões especializadas denominadas depressões revestidas onde encontramos

muitos dos receptores. A porção citossólica destas depressões é revestida por clatrina, uma proteína

destinada a formar redes ao redor de vesículas membranosas. Vários receptores se agrupam nas

depressões revestidas esteja ou não presente um ligando, outros dependem da ligação à proteína para se

agrupar.

O início da endocitose por receptor se dá pela invaginação de uma depressão revestida seguida da

formação de uma vesícula revestida feita pela clatrina. Após a formação da vesícula revestida ocorre a

perda da capa de clatrina e a fusão com um endossomo. Os endossomos se fundem uns com os outros

formando vesículas maiores com diâmentro variando entre 200 e 600nm. A acidificação dos endossomos

Page 3: Endossomos Mayraa

pelas bombas de prótons energizadas por ATP leva a dissociação dos complexos proteína-receptor

possibilitando que cada um possa seguir um destino diferente.

A via tomada pela transferrina e seu receptor é um dos quatro resultados potenciais. Cada molécula de

transferrina transporta dois iontes Fe+3 de locais de absorção e armazenamento para locais de uso. A

proteína sem ferro é chamada de apotransferrina e esta não se liga ao receptor. A ligação de Fe+3

envolve HCO3- e uma cadeia lateral de Tirosina sob a forma aniônica. A transferrina se liga ao receptor

ocorre a formação de vesícula fusão com o endossomo acidificação do mesmo e consequente

dissociação do ferro de deu transportador.

Parte da vesíciula portadora de apotransferrina ligada ao receptor se destaca e é direcionaad para a

membrana citoplasmática, enquanto o Fe+3 é armazenado sob a forma de Ferritina no citossol. Quando a

vesícula destacada se funde à membrana citoplasmática, a apotransferrina é liberada do receptor devido

à súbita mudança de pH. Tanto o transportador de ferro quanto o receptor são reciclados com pouca

perda.

Modo Destino do receptor Destino da proteína Exemplos 1 Reciclado Reciclada Transferrina, Proteínas

de MHC 2 Reciclado Degradada Transcobalamina II 3 Degradado Degradada Fator de crescimento

epidermico, complexos imunitários 4 Transportado Transpotada Imunoglobulina A, imunoglobulina G

materna

ModoDestino do

receptor

Destino da

proteínaExemplos

1 Reciclado Reciclada Transferrina, Proteínas de MHC

2 Reciclado Degradada Transcobalamina II

3 Degradado DegradadaFator de crescimento epidermico, complexos

imunitários

4 Transportado Transpotada Imunoglobulina A, imunoglobulina G materna

Fonte: www.icb.ufmg.br

As catepsinas são uma família de proteases de cisteína que podem ser encontradas em muitos tipos de

células. Sintetizadas a partir de pre-pro-catepsinas, são ativadas sob o pH ácido dos lisossomos e

representam a maioria das proteases presentes nesta organela. São distribuídas de maneira desigual

entre os diversos tecidos, caracterizando-os.

Introdução

Page 4: Endossomos Mayraa

As catepsinas são uma família de proteases que podem ser encontradas em muitos tipos de células.

Foram registrados aproximadamente 12 membros dessa família, os quais se distinguem com relação à

estrutura e ao substrato. São ativas sob o pH ácido dos lisossomos (~5), o que torna sua atividade

compreendida quase que inteiramente no interior dessa organela. As catepsinas L, B, D e H representam

a maior parte das proteases lisossomais e são elas que determinam primariamente a capacidade

proteolítica dos lisossomos.

Síntese e direcionamento para os lisossomosA síntese de catepsinas é realizada a partir de pre-pro-enzimas. O pre-peptídeo guia o precursor de

catepsina dentro do lúmen do retículo endoplasmático rugoso e é hidrolisado durante a tradução. Já o

pro-peptídeo permite um enovelamento (folding) apropriado da catepsina nascente que inibe sua

atividade proteolítica, mas preserva sua estrutura terciária sob condições de pH neutro. Além disso, pro-

catepsinas são co-traduzidas glicosiladas. O processo de direcionamento de pro-catepsinas para os

endossomos/lisossomos se dá através da ligação daquelas com resíduos de manose-6-fosfato (M6PR) na

subunidade trans-Golgi, os quais serão translocados para os endossomos maduros (late endosomes),

onde o pH - já então ácido (~6) - dissociará as pro-catepsinas dos M6PR. O processo proteolítico de

conversão de pro-catepsina à protease ativa ocorre nos endossomos maduros ou nos lisossomos. A

diminuição do pH devido às bombas de H+ (próton) presentes nas membranas das organelas

enfraquecem as interações entre o pro-peptídeo e então o sítio ativo é clivado e exposto.

Proteases lisossomais e tipos de catepsinasA hidrólise de proteínas nos lisossomos é realizada por um conjunto de endopeptidases e exopeptidases.

As primeiras clivam as ligações peptídicas internas à proteína, ao passo que as segundas hidrolisam as

extremidades C- ou N-terminal. Duas classes de endopeptidases são encontradas nos lisossomos:

aspártico e cisteíno proteases. Estas são ativas no meio ácido e rico em cisteína da organela, mas outras

(catepsinas S, K e B) são ativas em pH neutro. A maioria das cisteíno proteases lisossomais são somente

endopeptidases (catepsina, F, K, L, S, V e legumaína), mas a catepsina B é também uma

carboxipeptidase e a catepsina H, uma aminopeptidase. A catepsina D é o maior representante de

aspártico endopeptidases identificada nos lisossomos, é ativa somente em pH < 6 e não requer um

ambiente redutor. Catepsinas B, L, H e D funcionam como a ubiquitina. As demais apresentam

distribuição variada e específica para cada tecido. Conforme a atividade das endopeptidases procede,

novos resíduos de C- e N-terinal são formados e servem de substrato para as exopeptidases. As

principais carboxipeptidases lisossomais incluem a catepsina H, a catepsina C e a tripeptidil peptidase I,

que removem, respectivamente, um, dois e três aminoácidos do N-terminal. A quantidade de

endopeptidases é de, ao menos 10 vezes a quantidade de exopeptidases e acredita-se que sejam

aquelas que iniciam a proteólise lisossomal.

Localização das catepsinas nos diferentes tecidosAs catepsinas B, H, L e D revelam uma distribuição específica nos diversos tecidos. Altos níveis são

encontrados em tecidos os quais apresentam alta taxa de protein turnover (renovação do material

protéico, reciclagem protéica), como é o caso dos rins, fígado e placenta, enquanto baixos níveis são

observados onde esta taxa é baixa, como no músculo esquelético.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Page 5: Endossomos Mayraa

LISOSSOMOS

São compartimentos envoltos por membrana que contém um grupo de enzimas que digerem materiais

introduzidos nas células ou elementos da própria célula (autofagia). Essas enzimas, cerca de 40 tipos,

incluindo proteases, lípases, fosfatases, são todas ácidas, precisando de um ambiente com pH de valor

próximo a 5 no seu interior. Por causa dessa diversidade, os lisossomos são organelas heterogêneas.

 

Os lisossomos recebem enzimas para serem digeridas por três rotas:

Macromoléculas - captadas por endocitose por endossomos iniciais.

Autofagia – onde a célula elimina organelas envelhecidas. A organela é incorporada por membrana do

RE, tornando-se um autofagossomo, que se funde com um lisossomo ou endossomo tardio onde recebe

enzimas hidrolíticas provenientes do Golgi, degradando a organela.

Fagocitose – formação do fagossomo

As hidrolases lisossômicas e proteínas de membrana do lisossomo são secretadas no RER e

transportadas para a rede trans do complexo de Golgi. Depois as vesículas de transporte enviam aos

endossomos tardios, que mais tarde formarão o lisossomo.

Algumas células contêm lisossomos especializados em armazenar substâncias. Os melanócitos

produzem e estocam pigmentos em seus lisossomos (melanossomos), que são liberados por exocitose

no espaço extracelular.

Page 6: Endossomos Mayraa

As hidrolases lisossômicas e proteínas de membrana do lisossomo são secretadas no RER e

transportadas para a rede trans do complexo de Golgi. Depois as vesículas de transporte enviam aos

endossomos tardios, que mais tarde formarão o lisossomo.

Algumas células contêm lisossomos especializados em armazenar substâncias. Os melanócitos

produzem e estocam pigmentos em seus lisossomos (melanossomos), que são liberados por exocitose

no espaço extracelular.

Fonte: www.ufmt.br

Lisossomos

Todas as proteínas direcionadas para os lisossomos são glicoproteínas; inicialmente elas adquirem, na

fase Cis do Complexo de Golgi, uma fosforila marcadora.

Uma fosfotransferase adiciona então uma fosfo-N-acetilglicosamina à 6-OH de uma manose. Finalmente

uma fosfodiesterase remove a ose adicionada, gerando uma manose-6-fosfato no cerne oligosídico. A

unidade manose-6-fosfato é reconhecida por receptores presentes na membrana do Complexo de Golgi

favorescendo a ligação destas glicoproteínas aos receptores.

Page 7: Endossomos Mayraa

Vesículas contendo glicoproteínas ligadas à receptores brotam da fase Trans do Complexo de Golgi e se

ligam a vesículas pré-lisossomicas, as quais são mais ácidas que as provenientes do Complexo de Golgi.

Esta diminuição do pH promove a dissociação da glicoproteína de seu receptor, estes pré- lisossomos se

fundem a lisossomos maduros recebendo suas enzimas. Neste ponto os receptores de manose-6-

fosfato retornam ao Complexo de Golgi através de grupo diferente de vesículas.

Page 8: Endossomos Mayraa

Este receptor, como o Transportador Vesicular de Acetilcolina e outros, é reciclado podendo ser utilizado

várias vezes. Caso não ocorra a acidificação das vesículas não há a dissociação do complexo enzima-

receptor, consequentemente o receptor de manose-6-fosfato não retorna ao Complexo de Golgi. Na

carência do receptor glicoproteínas que deveriam ter como destino os lisossomoscontinuam na via de

secreção e são exportadas da célula.

Fonte: www.icb.ufmg.br

LISSOSOMOS, VACÚOLOS E PEROXISSOMOS

LisossomosOs lisossomos são especializados na digestão intracelular. O conceito de lissosomos originou-se a partir

da utilização de técnicas de fracionamento celular.

Apenas mais tarde fora claramente visualizados no microscópio eletrônico. Eles são extraordinariamente

diversos em forma e tamanho. Essas partículas apresentam um conteúdo elevado de fosfatase ácidas e

outras enzimas hidrolíticas. Atualmente são conhecidas em torno de 50 hidrolases lisossômicas, as quais

são capazes de digerir a maioria da substâncias biológicas.

Os lisossomos são encontrados tanto em células animais quanto em células vegetais e nos protozoários.

Uma propriedade importante dos lisossomos é sua estabilidade na célula viva. Isto se deve ao fato de que

as enzimas estão envolvidas por uma membrana, e todo o processo de digestão ocorre no interor da

organela. A maioria da enzimas lisossômicas age em meio ácido, pH 5, que é mantido por uma bomba de

hidrogênio, propelida por ATP, na membrana do lisossomo.

Formação do Lisossomo a a partir do Aparelho de Golgi

Atualmente são conhecidas quatro tipos de lisossomos, o primeiro deles é o lisossomo primário;

os outros três tipos podem ser agrupados em lisossomos secundáros:

O Lisossomo Primário ou Grânulo de Reserva é um corpúsculo cujo conteúdo enzimático é sintetizado

pelos ribossomos e acumulado no retículo endoplasmático.

A partir do retículo dirigem-se para o aparelho de Golgi, considera-se que a região trans no aparelho de

Golgi participa na formação do lisossomo primário.

Heterofagossomo ou vacúolo da digestão surge após a ingestão pela célula (por vagocitose ou

pinocitose) de material estranho. Este corpúsculo contém material ingerido envolto por uma membrana. A

Page 9: Endossomos Mayraa

intensidade da digestão depende da proporção, da natureza química do material e da atividade e

especificidade das enzimas lisossômicas. Sob condições ideais a digestão resulta em produtos de baixo

peso molecular que atravessam a membrana lisossômica e podem ser incorporados à célula.

Os Corpos Residuais formam-se quando a digestão é incompleta podem permanecer por longo tempo

na célula e provavelemente desempenham algum papel no processo de envelhecimento.

O Vacúolo Autofágico ou Autofagossomo, é um lisossomo especializado em digerir partes da célula

que o contém (por exemplo uma mitocôndria ou um retículo endoplasmático).

Aspectos dinâmicos do sistema lisossômico.Observe a relação entre os processos de fagocitose,

pinocitose, exocitose e autofagia.

Histoquímica dos lisossomos

Visualização histoquímica dos lisossomosMicrografias eletrônicas de duas secções de uma célula corada para revelar a localização da fosfatase

ácida, uma enzima marcadora de lisossomos.

Na figura abaixo embaixo do lisossomo podemos observar duas vesículas pequenas que se acredita,

estejam carregando hidrolases ácidas a partir do aparelho de Golgi.

Page 10: Endossomos Mayraa

VacúolosMuitas células vegetais e de fungos contém uma ou mais vesículas muito grandes, cheias de líquido,

denominadas vacúolos. Eles tipicamente ocupam mais de 30% do volume da célula, chegando a ocupar

90% em alguns tipos de célula.

Os vacúolos são relacionados aos lisossomos de células animais, contendo uma variedade de enzimas

hidrolíticas, mas suas funções são muito diferentes. Um vacúolo vegetal pode atuar como uma organela

de armazenamento para nutrientes ou para dejetos, como compartimento de degradação, como modo

econômico de aumentar o tamanho da célula, e como controlador da pressão osmótica.

Eletromicrografia de célula vegetal onde podemos notar bem evidenciado o vacúolo, como uma

região clara no centro da foto (as regiões escuras em volta do vacúolo são cloroplastos).

Vacúolos diferentes com funções distintas estão freqüentemente presentes na mesma célula. O vacúolo é

importante como um aparelho homeostático, permitindo à célula vegetal suportar grandes variações no

seu ambiente (como pH, e pressão osmótica). Substâncias armazenadas em vacúolos vegetais, em

diferentes espécies variam de boracha a ópio. Freqüentemente, os produtos armazenados possuem uma

função metabólica. Por exemplo, proteína podem ser preservadas durante anos nos vacúolos de células

de armazenamentos de muitas sementes, como ocorrre com a ervilha e o feijão.

PeroxissomosOs peroxissomos são encontrados em todas as células eucarióticas e são especializados no

processamento das reações oxidativas utilizando oxigênio molecular. Contêm enzimas oxidativas, como

catalase e urato oxidase, em concentrações tão elevados em algumas células destacam-se devido a

presença de cristais, em sua maioria, compostos de urato oxidase. Como a mitocôndria o peroxissomo é

um sítio importante de utilização de oxigênio. São envolvidos por apenas uma membrana e não contêm

DNA e nem ribossomos, todas as suas proteínas devem ser importadas do citosol. Portanto, os

peroxissomos assemelham-se ao retículo endoplasmático por que se auto replicam sem possuirem

genomas próprios.

Os peroxissomos usam oxigênio molecular para remover átomos de hidrogênio de substratos

orgânicos (R) em reações oxidativas, que produzem peróxido de hidrogênio (H2O2):

RH2 + O2 ---> R + H2O2

As catalases utilizam o H2O2 gerado por outras enzimas na organela para oxidar uma variedade de

outros substratos. Este tipo de reação oxidativa é particularmente importante em células do fígado e rim,

onde os peroxissomos eliminam várias moléculas tóxicas que entram na corrente sangüínea. Além disso,

quando o excesso de peróxido de hidrogênio se acumula na célula a catalase o converte em água.

Page 11: Endossomos Mayraa

A principal função das reações oxidativas nos peroxissomos é a quebra de moléculas de ácidos graxos,

em um processo denominado beta oxidação.

Micrografia eletrônica de 03 peroxissomos em uma célula de fígado de rato. 

As inclusões paracristalinas eletrodensas (mais escuras) são enzimas urato oxidase

Fonte: www.hurnp.uel.br

As enzimas, sendo proteínas, são sintetizadas nos ribossomos. Distribuídas pelo retículo endoplasmático,

algumas enziamas migram até o complexo de Golgi, onde ficam armazenadas. Das bolsas e cisternas do

Complexo de Golgi desprendem-se vesículas cheias de enzimas digestivas cujo papel é promover a

digestão de substâncias englobadas pelas célula por fagocitose ou pinocitose.

Essas pequenas vesículas são denominadas lisossomos ou lisossomos primários.

Page 12: Endossomos Mayraa

Quando uma ameba, por exemplo, engloba uma partícula alimentar por fagocitose, ou quando um glóbulo

branco do sangue humano engloba uma bactérica por fagocitose, através da emissão de pseudópodes,

forma-se no interior da célula um pequeno vacúolo, denominado fagossomo, que contém o material

englobado.

Então, os lisossomos aproximam-se do fagossomo e com ele se fundem, liberando suas enzimas

digestivas. Assim, forma-se o vacúolo digestivo, também chamado de lisossomo secundário.

No interior do vacúolo digestivo ocorre a digestão do material ingerido e a conseqüente absorção das

substâncias aproveitáveis pela célula. Após a absorção das partículas úteis, restam no interior do vacúolo

digestivo resíduos diversos, que devem ser eliminados para o meio externo. O vacúolo digestivo passa,

então, a ser denominado vacúolo residual. Esse vacúolo dirige-se até a periferia da célula, onde,

fundindo-se à membrana plasmática, lança para o exterior os resíduos digestivos. A esse fenômeno dá-se

o nome de clasmocitose.

A autólise ou citóliseA ruptura dos lisossomos no interior da célula pode acarretar a destruição da mesma por dissolução.

Nos organismo pluricelulares esse fato podem ter algum valor no processo de remoção de células mortas.

É evidente que a autodissolução celular (autólise) reveste-se de grande interesse como processo

patológico.

Na silicose, doença em que a inspiração de sílica leva à formação de um tecido fibroso nos pulmões, com

a conseqüente redução da superfície respiratória, o acúmulo de sílica nos lisossomos afeta a

estabilidade da membrana lisossômica. Isso pode levar os lisossomos a agirem como "bolsas suicidas",

derramando suas enzimas no interior da célula, e, conseqüentemente, promovendo a autólise.

Fonte: www.br.geocities.com

Lisossomos

Page 13: Endossomos Mayraa

Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas

capazes de digerir diversas substâncias orgânicas. Existem mais de cinqüenta tipos de enzimas

hidrolíticas (atuam por hidrólise) alojadas no interior das pequenas bolsas lisossômicas.

Os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células eucariontes, sua origem é o Aparelho

de Golgi.

O retículo endoplasmático rugoso produz enzimas que migram para os dictiossomos (complexo de Golgi),

são identificadas e enviadas para uma região especial do Aparelho de Golgi, onde são empacotadas e

liberadas na forma de pequenas bolsas.

FunçõesUma das funções dos lisossomos é a digestão intracelular. As bolsas formadas na fagocitose ou na

pinocitose, que contêm partículas capturadas do meio externo, fundem-se com os lisossomos,

originando bolsas maiores, onde a digestão ocorrerá.

As bolsas originadas pela fusão de lisossomos com fagossomos ou pinossomos são denominadas

vacúolos digestivos; em seu interior as substâncias presentes nos fogossomos ou pinossomos são

digeridas pelas enzimas lisossômicas. Com a digestão intracelular as partículas capturadas pelas células

são quebradas em pequenas moléculas que atravessam a membrana do vacúolo digestivo, passando

pelo citosol. Estas moléculas fornecem energia à célula e serão utilizadas na fabricação de novas

substâncias. Os materiais não digeridos no processo digestivo permanecem dentro do vacúolo, que passa

a ser chamado vacúolo residual.

Muitas células eliminam o conteúdo do vacúolo residual para o meio exterior. Este processo é chamado

de clasmocitose ou defecação celular. O vacúolo residual encosta-se à membrana plasmática, fundindo-

se nela e lançando seu conteúdo para o meio externo.

Autofagia

Page 14: Endossomos Mayraa

Outra função do lisossomo é a autofagia (do grego auto, próprio e phagin, comer). Autofagia é uma

atividade indispensável à sobrevivência de qualquer célula.

Ela é o processo pelo qual as células digerem partes de si mesmas, com o auxílio de seus lisossomos. A

autofagia é, em outras situações, uma atividade puramente alimentar. Quando um organismo é privado de

alimento e as reservas de seu corpo se esgotam, as células passam a digerir partes de si mesma, como

estratégia de sobrevivência. A autofagia permite destruir organelas celulares desgastadas e reaproveitar

alguns de seus componentes.

Este processo inicia-se com os lisossomos, que se aproximam, cercam e envolvem a estrutura a ser

eliminada, que fica contida em uma bolsa repleta de enzimas, denominado vacúolo autofágico. Uma

célula do nosso fígado, a cada semana, digere e reconstrói a maioria de seus componentes.

Além das funções citadas acima, os lisossomos têm como função a citólise ou autólise, que o processo

pelo qual a célula toda é digerida. Isto acontece com a cauda do girino, na sua transformação para a fase

adulta.

Fonte: www.biomania.com

Estrutura e origem dos lisossomosOs lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são bolsas membranosas que contêm enzimas

capazes de digerir substâncias orgânicas.

Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células

eucariontes. As enzimas são produzidas no RER e migram para os dictiossomos, sendo identificadas e

enviadas para uma região especial do aparelho de Golgi, onde são empacotadas e liberadas na forma de

pequenas bolsas.

Ciclo da ação dos lisossomos

Page 15: Endossomos Mayraa

A digestão intracelularOs lisossomos são organelas responsáveis pela digestão intracelular. As bolsas formadas na fagocitose

e na pinocitose, que contêm partículas capturadas no meio externo, fundem-se aos lisossomos, dando

origem a bolsas maiores, onde a digestão ocorrerá.

Vacúolos digestivos

Page 16: Endossomos Mayraa

 

As bolsas originadas pela fusão de lisossomos com fagossomos ou pinossomos são

denominadas vacúolos digestivos; em seu interior, as substâncias originalmente presentes nos

fagossomos ou pinossomos são digeridas pelas enzimas lisossômicas.

À medida que a digestão intracelular vai ocorrendo, as partículas capturadas pelas células são quebradas

em pequenas moléculas que atravessam a membrana do vacúolo digestivo, passando para o citosol.

Essas moléculas serão utilizadas na fabricação de novas substâncias e no fornecimento de energia à

célula.

Eventuais restos do processo digestivo, constituídos por material que não foi digerido, permanecem

dentro do vacúolo, que passa a ser chamado vacúolo residual.

Muitas célula eliminam o conteúdo do vacúolo residual para o meio exterior. Nesse processo,

denominado clasmocitose, o vacúolo residual encosta na membrana plasmática e fundem-se com ela,

lançando seu conteúdo para o meio externo.

AutofagiaTodas as células praticam autofagia (do grego autos, próprio, e phagein, comer), digerindo partes de si

mesmas com o auxílio de seus lisossomos. Por incrível que pareça, a autofagia é uma atividade

indispensável à sobrevivência da célula.

Em determinadas situações, a autofagia é uma atividade puramente alimentar. Quando um organismo é

privado de alimento e as reservas do seu corpo se esgotam, as células, como estratégia de sobrevivência

no momento de crise, passam a digerir partes de si mesmas.

No dia-a-dia da vida de uma célula, a autofagia permite destruir organelas celulares desgastadas e

reaproveitar alguns de seus componentes moleculares.

O processo da autofagia se inicia com a aproximação dos lisossomos da estrutura a ser eliminada. Esta

é cercada e envolvida peloslisossomos, ficando contida em uma bolsa repleta de enzimas denominada

vacúolo autofágico.

Através da autofagia, uma célula destrói e reconstrói seus constituintes centenas ou até milhares de

vezes. Uma célula nervosa do cérebro, por exemplo, formada em nossa vida embrionária, tem todos os

Page 17: Endossomos Mayraa

seus componentes (exceto os genes) com menos de um mês de idade. Uma célula de nosso fígado, a

cada semana, digere e reconstrói a maioria de seus componentes.

Na silicose (“doença dos mineiros”), que ataca os pulmões ocorre a ruptura dos lisossomos de células

fagocitárias (macrófagos), com conseqüente digestão dos componentes e morte celular.

Certas doenças degenerativas do organismo humano são creditadas a liberação de enzimas

lisossômicas dentro da célula; isso aconteceria, por exemplo, em certos casos de artrite, doença das

articulações ósseas.

Fonte: sites.google.com

Os lisossomos são organelas citoplasmáticas possuem cerca de 40 enzimas hidrolíticas.

Essas enzimas atuam em um em grande número de substratos.

A principal função destas organelas é a digestão intracelular.

Este papel permite à célula eliminar porções envelhecidas ou danificadas do citoplasma incluindo:

Moléculas e organelas

Produtos oriundos da endocitose como:

Fragmentos da membrana plasmática

Partículas, outras células

Microrganismos.

Enzimas lisossomais e substratos

Classes das enzimas lisossomais substratos

Nucleases DNA/RNA

Glicosidases DNA

Arilsulfatases GRUPAMENTO FOSFATO

Colagenases CARBOIDRATOS E SULTATO

Catepsinas PROTEÍNAS

fosfolipases FOSFOLIPÍDIOS

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Lisossoma

Estrutura dos lisossomosSão geralmente esféricos e de tamanho variável, delimitados por uma membrana.

Identificação necessita de marcadores específicos como a fosfatase ácida.

Apresentam uma cobertura de carboidratos associados a face interna da membrana.

Esta é responsável por evitar a digestão da própria membrana do lisossomo.

Formação dos lisossomosOs lisossomos são formados a partir do Complexo de Golgi.

Da rede Golgi trans saem pequenas vesículas de transporte contendo pré - enzimas lisossomais para os

endossomos tardios.

Quando os lisossomos acumulam material não digerido eles tornam-se corpos residuais.

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Síntese de lisossomos

As enzimas lisossomais são sintetizadas como préenzimas no RE, sendo glicosiladas e destinada ao

Complexo de Golgi.

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Lisossoma

Núcleo mitocôndria e lisossomos

Digestão intracelular

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Durante a digestão intracelular ocorre a endocitose

Incorporação de partículas em vacúolos intracelulares

Formados pela invaginação da membrana plasmática.

Se o material a ser englobado for grande como uma bactéria

Ocorre a fagocitose.

Se o material for de dimensões moleculares ocorre a pinocitose.

Surgimento de lisossomos primários, com suas enzimas hidrolíticas.

Quando os vacúolos estão formados no interior do citoplasma,

As vesículas do lisossomo primário se fundem às do vacúolo

Liberam suas enzimas, formando o vacúolo digestivo.

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Material digerido - passa para o citoplasma

Material não digerido - permanece no vacúolo,

Recebe o nome de corpo residual.

Corpo residual funde com a membrana plasmática

Eliminação (exocitose, ou clamocitose)

Função autofágicaDigestão das organelas celulares

Vacúolos que envolvem organelas

Digerem renovando as estruturas celulares

Reposição celular

Origem e destino do material digeridoAlguns produtos podem ser armazenados e somente digeridos conforme a necessidade da célula.

Na autofagia os lisossomos digerem organelas e macromoléculas da própria célula.

Crinofagia é um tipo especial de autofagia onde ocorre a digestão do granulo de secreção

O produto da digestão possuem TRÊS DESTINOS:

1. Aqueles que são unidades básicas de moléculas do organismo, como aminoácidos, monossacarídeos

e alguns lipídios vão para o citoplasma.

Sendo aproveitados nas vias biossintéticas.

2. Os produtos não digeridos são eliminados pela exocitose ou clasmocitose.

3. Ficar acumulados nas células (corpos residuais).

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Autofagia – digestão de mitocondria

CrinofagiaAs células secretoras em determinado momento deixam de receber o estímulo para a secreção e não

eliminam os grânulos oriundos da digestão.

Neste caso ocorre a crinofagia, onde os grânulos são digeridos pela via lisossomal e vão para a via

biossintética.

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A célula volta para o estado basal até o próximo estímulo induza novo acúmulo de secreção.

AutofagiaAutofagia é a eliminação de organelas envelhecidas, danificadas ou presentes em quantidades

excessivas.

Neste processo as organelas a serem eliminadas são envolvidas por membranas oriundas do RE

formando uma vesícula (autofagossomo)

Segue-se a fusão de vesículas pré-lisossomais formando um lisossomo ativo.

A autofagia é muito importante nos fenômenos:

Regressão e involução de órgãos, como acontece durante a embriogêneses ou metamorfose.

Regressão da cauda dos girinos.

Metamorfose de insetos.

Deficiência nutricional causa também autofagia.

Doenças relacionadas aos lisossomosAs doenças relacionadas aos lisossomos apresentam efeitos cumulativos e resultam em degeneração

dos tecidos podendo levar a morte.

Algumas doenças são de caráter genético outras estão associadas a invasão parasitária.

Doença de HurlerOs mucopolissacarídeos - atualmente denominados GAGs ou glicoseaminoglicanos - não são

corretamente processados nem eliminados pelo organismo

São freqüentes algumas alterações:

No rosto, enrijecimento das articulações, dificuldades respiratórias e cardíacas, alterações no

crescimento,

Deformações ósseas, aumento do fígado e baço e das mucosas em geral. Deficiência visual, auditiva e

retardamento mental também podem ocorrer.

ColesterolAusência da enzima colesteril-esterase.

Acumulo de colesterol no sangue.

Entupimento de artérias coronárias

Cardiopatias

A doença de GaucherÉ um distúrbio hereditário que acarreta:

Acúmulo de glicocerebrosídeos,

Umproduto do metabolismo das gorduras

Esta doença produz um aumento de tamanho:

Fígado e do baço e a uma pigmentação acastanhada da pele

Os acúmulos na medula óssea podemcausar dor

A maioria dos indivíduos com doença de Gaucher

Desenvolve o tipo 1,

Acarreta um aumento do fígado, baço e anormalidades ósseas.

Fonte: www.dracena.unesp.br

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São corpúsculos envolvidos por uma unidade de membrana, geralmente esféricos de estrutura e

dimensões muito variáveis. Contêm no seu interior enzimas hidrofílicas com atividade máxima em pH

ácido e por isso, genericamente denominadas de hidrolases ácidas. Ela também faz a digestão de

partículas provenientes do meio externo, e a renovação de estruturas celulares. A digestão intracelular

das macromoléculas (partículas) é feita pelas enzimas presentes no lisossomo, fabricadas no retículo

endoplasmático rugoso.

Os lisossomos são ricos em enzimas digestivas para quase todas as macromoléculas biológicas, as

células seriam facilmente destruídas se as enzimas dos lisossomos não estivessem contidas numa

organela envolta numa membrana. Não existe explicação satisfatória para a resistência da membrana

lisossomal, frente às enzimas contidas nessa organela.

O fato de que as enzimas lisossômicas são ativas em pH ácido, enquanto o pH do citoplasma é neutro,

constitui uma proteção adicional contra os efeitos dessas enzimas sobre a célula normal, na ocorrência

eventual de ruptura de lisossomos.

O elenco de enzimas presentes nos lisossomos é variável de acordo com o tipo celular e depende da

especialização funcional de cada célula.

Fonte: www.biomedicina3l.com

Lisossomos

Esquema mostrando os lisossomas, um dos componentes de uma célula animal comum

(organelas):

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(1) nucléolo

(2) núcleo

(3) ribossomos (pontos pequenos)

(4) vesícula

(5) retículo endoplasmático rugoso

(6) aparelho de golgi

(7) Citoesqueleto

(8) retículo endoplasmático liso

(9) mitocôndria

(10) vacúolo

(11) citoplasma

(12) lisossomo

(13) centríolos dentro do centrossoma

Lisossomos ou lisossomas são organelas citoplasmáticas que têm como função a degradação de

materiais advindos do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes

celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de

macromoléculas (como, por exemplo, proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalisada

por cerca de 50 enzimas hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases,

lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH

ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o

conteúdo do citosol é duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma

vez que a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol, mas mesmo em

caso de vazamento, essas enzimas terão sua inibida pelo pH citoplasmático (aproximadamente 7,2)

causando dano reduzido à célula.

Os lisossomos são caracterizados, não só por seu conteúdo enzimático, como por sua membrana

envoltória única dentre as organelas: proteínas transportadoras contidas nessa membrana, permitem

que os produtos finais da digestão de macromoléculas (tais como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e

até mesmo pequenos peptídeos) transitem para o citosol onde serão excretados ou reutilizados pela

célula.

A membrana do lisossomo possui também bombas de H+, que, através da hidrólise de ATP, bombeiam

íons H+ para o lúmen, mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. A maioria das

membranas lisossomais é altamente glicosilada, de modo que lhe é conferida proteção das enzimas

contidas no lúmen.

FormaçãoA formação do lisossomo representa a intersecção entre a via secretória, através da qual as proteínas

lisossomais são processadas, e a via endocítica, através da qual as moléculas extracelulares são

adquiridas na membrana celular. Durante a endocitose, materiais extracelulares são internalizados

através de vesículos endocíticos revestidos por clatrina (clathrin-coated), que se desprendem da

membrana plasmática e depois se fundem com o endossomo precoce (early endosome). Os

componentes membranosos são então reciclados e o endossomo precoce gradualmente amadurece para

um endossomo maduro (late endosome) que é o precursor do lisossomo. Uma das mudanças mais

significativas desse amadurecimento é a queda do pH para aproximadamente 5,5, que desempenha um

papel vital na entrega das hidrolases ácidas lisossomais pela rede Trans-Golgi ao endossomo maduro.

As hidrolases ácidas são sinalizadas para o lisossomo através de resíduos de manose-6-fosfato, que são

reconhecidos pelos receptores de manose-6-fosfato da rede Trans-Golgi e empacotados em vesículas

revestidas por clatrina. Após a remoção desse revestimento de clatrina, a vesícula transportadora se

funde com o endossomo maduro e o pH ácido interno faz com que as hidrolases ácidas se desprendam

do receptor de manose-6-fosfato. As hidrolases então são liberadas no lúmen do endossomo, enquanto

os receptores permanecem na membrana e são eventualmente reciclados no AG. Os endossomos

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maduros então se transformam em lisossomos ao adquirirem um conjunto de hidrolases ácidas que

começam a digerir as macromoléculas originalmente incorporadas ao endossomo pela endocitose.

No entanto existem também duas rotas alternativas das quais derivam os materiais a serem

digeridos pelo lisossomo: a fagocitose e a autofagia.

Na fagocitose, células específicas, tais como os macrófagos, incorporam e degradam partículas grandes

como bactérias e células envelhecidas que precisam ser eliminadas do corpo. Tais partículas são

incorporadas em vacúolos fagocíticos (denominados fagossomos).

Os fagossomos então se fundem aos lisossomos resultando na digestão de seus conteúdos.

Os lisossomos formados através dessa via (fagolisossomos) podem ser consideravelmente grandes e

heterogêneos uma vez que sua forma e tamanho são determinados pelo material a ser digerido.

Os lisossomos são também responsáveis pela autofagia, ou seja, a digestão gradual de componentes

da própria célula. O primeiro passo da autofagia é um mecanismo de envolvimento da organela a ser

digerida por uma membrana derivada do retículo endoplasmático, formando então uma vesícula

denominada autofagossomo. Esse autofagossomo, de maneira análoga ao fagossomo, se funde ao

lisossomo ocorrendo então a digestão de seu conteúdo.

Fonte: pt.wikipedia.org

Lisossomos

Organelas CelularesOrganismos unicelulares, como as amebas e uma parte de invertebrados, apreendem seres por

fagocitose, esses não podem ser vistos a olho nu, e posteriormente realizam a digestão intracelular das

moléculas orgânicas complexas que geram esses seres.

 Não ficam espalhadas no citosol as enzimas que executam essa digestão. Essas são criadas no retículo

endoplasmático rugoso e direcionadas ao complexo golgiense; logo após são embrulhadas em pequenas

vesículas, oslisossomos. Aqueles que por ventura não contribuíram para a realização da digestão

possuem o nome de primários. 

São considerados secundários: vacúolo digestivo, vacúolo autofágico e o corpo residual.

Hidrolases ácidas são as enzimas, recebem esse nome porque provocam a digestão através do

rompimento de moléculas de alimento com moléculas de água. 

Digestão 

O fagossomo se desenvolve no decurso da fagocitose no interior da célula, se agrupa com o lisossomo

dando origem a um vacúolo digestivo, neste se encontra a partícula ingerida e as enzimas digestivas. 

Ao longo do processo digestivo, as moléculas orgânicas simples geradas por meio do processo

atravessam a membrana do vacúolo e se dispersam no citosol. Posteriormente à digestão resta um corpo

residual, com material não ingerido. Tal corpo pode ser extinto através da exocitose na parte exterior da

célula, caso comum nos protozoários, ou também pode armazenar no citoplasma, assim como nas

células do tecido nervoso, fígado e glóbulos brancos. 

A fagocitose não se limita em somente nutrir, grande parte dos animais usam a fagocitose para defender

o organismo contra uma série de bactérias e microorganismos. 

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As organelas e as células desgastadas, que não são úteis ao bom funcionamento do organismo, são

removidas ou eliminadas pelo lisossomo, esse processo é conhecido por autofagia, a célula fica com uma

característica extremamente dinâmica, pois pode nutrir uma célula com partes de uma célula mais velha,

um exemplo claro é o fígado que regenera cerca de 50% de seu conteúdo por semana. 

Muitas vezes durante o desenvolvimento de um organismo, há ocasiões que conjuntos de células são

exterminados, esse é o mesmo sistema que acontece com o girino no momento da metamorfose quando

esse se desenvolve e perde a calda. 

O processo que rompe os lisossomos das células é chamado de autólise.

Fonte: www.g-sat.net