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Este conteúdo pertence ao Descomplica. É vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 1 ENEM em 100 Dias Português - Exercícios Índice 1. Língua e Linguagem 2 Gabarito 12 2. As Funções da Linguagem 13 Gabarito 19 3. Tipologias Textuais 20 Gabarito 27 4. Intertextualidade 28 Gabarito 39 5. Figuras de Linguagem 41 Gabarito 47 6. Os Verbos 48 Gabarito 54 7. Os Pronomes 55 Gabarito 60 8. A Coesão Textual 61 Gabarito 67 9. As Classes Gramaticais 68 Gabarito 74 10. Os Gêneros Literários 75 Gabarito 82 11. Sintaxe 83 Gabarito 90 12. Correção Gramatical 91 Gabarito 95 13. Estilos de Época I 96 Gabarito 101 14. Estilos de Época II 102 Gabarito 108 15. Estilos de Época III 109 Gabarito 118

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    Portugus - Exerccios

    ndice

    1. Lngua e Linguagem 2 Gabarito 12

    2. As Funes da Linguagem 13 Gabarito 19

    3. Tipologias Textuais 20 Gabarito 27

    4. Intertextualidade 28 Gabarito 39

    5. Figuras de Linguagem 41 Gabarito 47

    6. Os Verbos 48 Gabarito 54

    7. Os Pronomes 55 Gabarito 60

    8. A Coeso Textual 61 Gabarito 67

    9. As Classes Gramaticais 68 Gabarito 74

    10. Os Gneros Literrios 75 Gabarito 82

    11. Sintaxe 83 Gabarito 90

    12. Correo Gramatical 91 Gabarito 95

    13. Estilos de poca I 96 Gabarito 101

    14. Estilos de poca II 102 Gabarito 108

    15. Estilos de poca III 109 Gabarito 118

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    Lngua e Linguagem Exerccios 1. (ENEM 2009) Gerente Boa tarde. Em que eu posso ajud-lo? Cliente Estou interessado em financiamento para compra e veculo. Gerente Ns dispomos de vrias modalidades de crdito. O senhor nosso cliente? Cliente Sou Jlio Csar Fontoura, tambm sou funcionrio do banco. Gerente Julinho, voc, cara? Aqui a Helena! C t em Braslia? Pensei que voc inda tivesse na agncia de Uberlndia! Passa aqui pra gente conversar com calma.

    BORTONI-RICARDO, S. M. Educao em lngua materna. So Paulo: Parbola, 2004 (adaptado).

    Na representao escrita da conversa telefnica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido:

    a) adequao de sua fala conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade. b) iniciativa do cliente em se apresentar como funcionrio do banco. c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlndia (Minas Gerais). d) intimidade forada pelo cliente ao fornecer seu nome completo. e) ao seu interesse profissional em financiar o veculo de Jlio.

    2. (ENEM 2009) Para o Mano Caetano O que fazer do ouro de tolo Quando um doce bardo brada a toda brida, Em velas pandas, suas esquisitas rimas? Geografia de verdades, Guanabaras postias Saudades banguelas, tropicais preguias? A boca cheia de dentes De um implacvel sorriso Morre a cada instante Que devora a voz do morto, e com isso, Ressuscita vampira, sem o menor aviso [...] E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo Tipo pra rimar com ouro de tolo? Oh, Narciso Peixe Ornamental! Tease me, tease me outra vez 1

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    Ou em banto baiano Ou em portugus de Portugal De Natal [...] 1 Tease me (caoe de mim, importune-me).

    LOBO. Disponvel em: http://vagalume.uol.com.br. Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).

    Na letra da cano apresentada, o compositor Lobo explora vrios recursos da lngua portuguesa, a fim de conseguir efeitos estticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais na seguinte passagem:

    a) Quando um doce bardo brada a toda brida (v. 2) b) Em velas pandas, suas esquisitas rimas? (v. 3) c) Que devora a voz do morto (v. 9) d) lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12) e) Tease me, tease me outra vez (v. 14)

    3. (ENEM 2009)

    BROWNE, C. Hagar, o horrvel. Jornal O GLOBO, Segundo Caderno. 20 fev. 2009.

    A linguagem da tirinha revela:

    a) o uso de expresses lingusticas e vocabulrio prprios de pocas antigas. b) o uso de expresses lingusticas inseridas no registro mais formal da lngua.

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    c) o carter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho. d) o uso de um vocabulrio especfico para situaes comunicativas de emergncia. e) a inteno comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

    4. (ENEM 2009) Cuitelinho Cheguei na bera do porto Onde as onda se espaia. As gara d meia volta, Senta na bera da praia. E o cuitelinho no gosta Que o boto da rosa caia. Quando eu vim da minha terra, Despedi da parentaia. Eu entrei em Mato Grosso, Dei em terras paraguaia. L tinha revoluo, Enfrentei fortes bataia. A tua saudade corta Como o ao de navaia. O corao fica aflito, Bate uma e outra faia. E os oio se enche dgua Que at a vista se atrapaia.

    Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antnio Xand. BORTONI-RICARDO, S. M. Educao em lngua materna. So Paulo: Parbola, 2004.

    Transmitida por geraes, a cano Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma de falar, alm de registrar um momento histrico. Depreende-se disso que a importncia em preservar a produo cultural de uma nao consiste no fato de que produes como a cano Cuitelinho evidenciam a

    a) recriao da realidade brasileira de forma ficcional. b) criao neolgica na lngua portuguesa. c) formao da identidade nacional por meio da tradio oral. d) incorreo da lngua portuguesa que falada por pessoas do interior do Brasil. e) padronizao de palavras que variam regionalmente, mas possuem mesmo significado.

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    Compare os textos I e II a seguir, que tratam de aspectos ligados a variedades da lngua portuguesa no mundo e no Brasil. Texto I Acompanhando os navegadores, colonizadores e comerciantes portugueses em todas as suas incrveis viagens, a partir do sculo XV, o portugus se transformou na lngua de um imprio. Nesse processo, entrou em contato forado, o mais das vezes; amigvel, em alguns casos com as mais diversas lnguas, passando por processos de variao e de mudana lingustica. Assim, contar a histria do portugus do Brasil mergulhar na sua histria colonial e de pas independente, j que as lnguas no so mecanismos desgarrados dos povos que as utilizam. Nesse cenrio, so muitos os aspectos da estrutura lingustica que no s expressam a diferena entre Portugal e Brasil como tambm definem, no Brasil, diferenas regionais e sociais. PAGOTTO, E. P. Lnguas do Brasil. Disponvel em: http://cienciaecultura.bvs.br. Acesso em: 5 jul. 2009 (adaptado). Texto II Barbarismo vcio que se comete na escritura de cada uma das partes da construo ou na pronunciao. E em nenhuma parte da Terra se comete mais essa figura da pronunciao que nestes reinos, por causa das muitas naes que trouxemos ao jugo do nosso servio. Porque bem como os Gregos e Romanos haviam por brbaras todas as outras naes estranhas a eles, por no poderem formar sua linguagem, assim ns podemos dizer que as naes de frica, Guin, sia, Brasil barbarizam quando querem imitar a nossa.

    BARROS, J. Gramtica da lngua portuguesa. Porto: Porto Editora, 1957 (adaptado). Os textos abordam o contato da lngua portuguesa com outras lnguas e processos de variao e de mudana decorridos desse contato. Da comparao entre os textos, conclui-se que a posio de Joo de Barros (Texto II), em relao aos usos sociais da linguagem, revela:

    a) atitude crtica do autor quanto gramtica que as naes a servio de Portugal possuam e, ao mesmo tempo, de benevolncia quanto ao conhecimento que os povos tinham de suas lnguas.

    b) atitude preconceituosa relativa a vcios culturais das naes sob domnio portugus, dado o interesse dos falantes dessa lnguas em copiar a lngua do imprio, o que implicou a falncia do idioma falado em Portugal.

    c) o desejo de conservar, em Portugal, as estruturas da variante padro da lngua grega em oposio s consideradas brbaras , em vista da necessidade de preservao do padro de correo dessa lngua poca.

    d) adeso concepo de lngua como entidade homognea e invarivel, e negao da ideia de que a lngua portuguesa pertence a outros povos.

    e) atitude crtica, que se estende prpria lngua portuguesa, por se tratar de sistema que no disporia de elementos necessrios para a plena insero sociocultural de falantes no nativos do portugus.

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    6. (ENEM 2010)

    As diferentes esferas sociais de uso da lngua obrigam o falante a adapt-la s variadas situaes de comunicao. Uma das marcas lingusticas que configuram a linguagem oral entre av e neto neste texto :

    a) opo pelo emprego da forma verbal era em lugar de foi. b) a ausncia de artigo antes da palavra rvore. c) o emprego da reduo t em lugar da forma verbal est. d) o uso da contrao desse em lugar da expresso de esse. e) a utilizao do pronome que em incio de frase exclamativa.

    7. (ENEM 2010) Carnavlia Repique tocou O surdo escutou E o meu corasamborim Cuca gemeu, ser que era meu, quando ela passou por mim? [...]

    ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).

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    No terceiro verso, o vocbulo corasamborim, que a juno corao + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compem uma escola de samba e situao emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o corao no ritmo da percusso. Essa palavra corresponde a um(a):

    a) estrangeirismo, uso de elementos lingusticos originados em outras lnguas e representativos de outras culturas.

    b) neologismo, criao de novos itens lingusticos, pelos mecanismos que o sistema da lngua disponibiliza.

    c) gria, que compe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.

    d) regionalismo, por ser palavra caracterstica de determinada rea geogrfica e) termo tcnico, dado que designa elemento de rea especfica de atividade.

    8. (ENEM-2010) O Chat e sua linguagem virtual O significado da palavra chat vem do ingls e quer dizer conversa. Essa conversa acontece em tempo real, e, para isso, necessrio que duas ou mais pessoas estejam conectadas ao mesmo tempo, o que chamamos de comunicao sncrona. So muitos os sites que oferecem a opo de bate-papo na internet, basta escolher a sala que deseja entrar, salas so divididas por assuntos, como educao, cinema, esporte, msica, sexo, entre outros. Para entrar, necessrio escolher um nick, uma espcie de apelido que identificar o participante durante a conversa. Algumas salas restringem a idade, mas no existe nenhum controle para verificar se a idade informada realmente a idade de quem est acessando, facilitando que crianas e adolescentes acessem salas com contedos inadequados para sua faixa etria. Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrncia de dilogos instantneos com linguagem especfica, uma vez que nesses ambientes interativos faz-se uso de protocolos diferenciados de interao. O chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de comunicao porque:

    a) possibilita que ocorra dilogo sem a exposio da identidade real dos indivduos, que podem recorrer a apelidos fictcios sem comprometer o fluxo da comunicao em tempo real.

    b) disponibiliza salas de bate-papo sobre diferentes assuntos com pessoas pr-selecionadas por meio de um sistema de busca monitorado e atualizado por autoridades no assunto.

    c) seleciona previamente contedos adequados faixa etria dos usurios que sero distribudos nas faixas de idade organizadas pelo site que disponibiliza a ferramenta.

    d) garante a gravao das conversas, o que possibilita que um dilogo permanea aberto, independente da disposio de cada participante.

    e) limita a quantidade de participantes conectados nas salas de bate-papo, a fim de garantir a qualidade e eficincia dos dilogos, evitando mal-entendidos.

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    9. (ENEM 2010) Resta saber o que ficou das lnguas indgenas no portugus do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: No Portugus do Brasil, no h, positivamente, influncia das lnguas africanas ou amerndias. Todavia, difcil de aceitar que um longo perodo de bilinguismo de dois sculos no deixasse marcas no portugus do Brasil.

    ELIA, S. Fundamentos Histrico-Lingusticos do Portugus do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).

    No final do sec. XVIII, no norte do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egpcio antigo, uma verso desse texto chamada demtico, e o mesmo texto escrito em grego. At ento, a antiga escrita egpcia no estava decifrada. O ingls Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a direo em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francs Jean- Franois Champollion voltou a estud-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egpcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a lngua original do texto e que o egpcio era uma traduo. Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as lnguas, que:

    a) cada lngua nica e intraduzvel. b) elementos de uma lngua so preservados, ainda que no haja mais falantes dessa lngua. c) a lngua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a produzia

    extinta. d) o egpcio antigo e o grego apresentam a mesma estrutura gramatical, assim como as

    lnguas indgenas brasileiras e o portugus do Brasil. e) o egpcio e o grego apresentavam letras e palavras similares, o que possibilitou a

    comparao lingustica, o mesmo que aconteceu com as lnguas indgenas brasileiras e o portugus do Brasil.

    10. (ENEM 2010) Texto I O chamado fumante passivo aquele indivduo que no fuma, mas acaba respirando a fumaa dos cigarros fumados ao seu redor. At hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa certa: quem no fuma no obrigado a respirar a fumaa dos outros. O fumo passivo um problema de sade pblica em todos os pases do mundo. Na Europa, estima-se que 79% das pessoas esto expostas fumaa de segunda mo, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos no fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Cncer da Nova Zelndia informa que o fumo passivo a terceira entre as principais causas de morte no pas, depois do fumo ativo e do uso de lcool.

    Disponvel em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).

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    Texto II

    Disponvel em:

    http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010. Ao abordar a questo do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que:

    a) a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o mximo de nicotina recomendado para os indivduos, inclusive para os no fumantes.

    b) para garantir o prazer que o indivduo tem ao fumar, ser necessrio aumentar as estatsticas de fumo passivo.

    c) a conscientizao dos fumantes passivos uma maneira de manter a privacidade de cada indivduo e garantir a sade de todos.

    d) os no fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes tambm esto sujeitos s doenas causadas pelo tabagismo.

    e) o fumante passivo no obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou no a contaminao proveniente da exposio ao fumo.

    11. (ENEM 2010) Venho solicitar a clarividente ateno de Vossa Excelncia para que seja conjurada uma calamidade que est prestes a desabar em cima da juventude feminina do Brasil. Refiro-me, senhor presidente, ao movimento entusiasta que est empolgando centenas de moas, atraindo-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher no poder praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, o equilbrio fisiolgico das suas funes orgnicas, devido natureza que disps a ser me. Ao que dizem os jornais, no Rio de Janeiro, j esto formados nada menos de dez quadros femininos. Em So Paulo e Belo Horizonte tambm j esto se constituindo outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, provvel que em todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol: ou seja: 200 ncleos destroados da sade de 2,2 mil futuras mes, que, alm do mais, ficaro presas mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes.

    Coluna Pnalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.

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    O trecho parte de uma carta de um cidado brasileiro, Jos Fuzeira, encaminhada, em abril de 1940, ao ento presidente da Repblica Getlio Vargas. As opes lingusticas de mostram que seu texto foi elaborado em linguagem:

    a) regional, adequada troca de informaes na situao apresentada. b) jurdica, exigida pelo tema relacionado ao domnio do futebol. c) coloquial, considerando-se que ele era um cidado brasileiro comum. d) culta, adequando-se ao seu interlocutor e situao de comunicao. e) informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor.

    12. (UERJ Vestibular 2014) Porque a realidade inverossmil Escusando-me por repetir trusmoto martelado, mas movido pelo conhecimento de que os trusmos so parte inseparvel da boa retrica narrativa, at porque a maior parte das pessoas no sabe ler e no fundo muito ignorante, rol no qual incluo arbitrariamente voc, repito o que tantos j dizem e vivem repetindo, como quem usa chupetas: a realidade , sim, muitssimo mais inacreditvel do que qualquer fico, pois esta requer uma certa arrumao falaciosa, a que a maioria d o nome de verossimilhana. Mas ocorre precisamente o oposto. L-se fico para fortalecer a noo estpida de que h sentido, lgica, causa e efeito lineares e outros adereos que integrariam a vida. L-se fico, ou mesmo livros de historiadores ou jornalistas, por insegurana, porque o absurdo da vida insuportvel para a vastido dos desvalidos que povoa a Terra.

    (Joo Ubaldo Ribeiro - Dirio do Farol. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.) O ttulo do texto soa contraditrio, se a verossimilhana for tomada como uma semelhana com o mundo real, com aquilo que se conhece e se compreende. Essa contradio se desfaz porque, na interpretao do autor, a fico organiza elementos da vida, enquanto a realidade considerada como:

    a) linear b) absurda c) estpida d) falaciosa

    12. Com base na tira abaixo, responda questo (UERJ Vestibular 2013)

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    No segundo quadro da tira, a minhoca se esconde para no ser notada pelas cobras. Essa tentativa de desaparecimento da personagem enfatizada pelo uso do seguinte recurso:

    a) carter exclamativo de uma fala b) movimento conjunto das cobras c) ausncia da moldura do quadro d) presena de personagens distintos

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    Lngua e Linguagem Gabarito

    1. A 2. D 3. C 4. C 5. D 6. C 7. B 8. A 9. B 10. D 11. D 12. B 13. C

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    As Funes da Linguagem Exerccios 1. (ENEM 2010) Cncer 21/06 a 21/07 O eclipse em seu signo vai desencadear mudanas na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicar onde voc falha se anda engolindo sapos, a rea gstrica se ressentir. O que ficou guardado vir tona para ser transformado, pois este novo ciclo exige uma desintoxicao. Seja comedida em suas aes, j que precisar de energia para se recompor. H preocupao com a famlia, e a comunicao entre os irmos trava. Lembre-se: palavra preciosa palavra dita na hora certa. Isso ajuda tambm na vida amorosa, que ser testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as prprias carncias de modo maduro. Sentir vontade de Olhar alm das questes materiais sua confiana vir da intimidade com os assuntos da alma.

    Revista Cludia. N 7, ano 48, jul. 2009. O reconhecimento dos diferentes gneros textuais, seu contexto de uso, sua funo social especfica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construdos socioculturalmente. A anlise dos elementos constitutivos desse texto:

    a) demonstra que sua funo vender um produto anunciado. b) informar sobre astronomia. c) ensinar os cuidados com a sade. d) expor a opinio de leitores em um jornal. e) aconselhar sobre amor, famlia, sade, trabalho.

    2. ( ENEM 2010) A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto ou at um lago. Um ecossistema tem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes.

    DUARTE, M. O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995. Predomina no texto a funo da linguagem

    a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia. b) ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao. c) potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de linguagem. d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor. e) referencial, porque o texto trata de noes e informaes conceituais.

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    3. ( ENEM 2010) MOSTRE QUE SUA MEMRIA MELHOR DO QUE A DE COMPUTADOR E GUARDE ESTA CONDIO: 12X SEM JUROS. Revista poca. N 424, 03 jul. 2006. Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como prticas de linguagem, assumindo configuraes especficas, formais e de contedo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitrio, seu objetivo bsico

    a) influenciar o comportamento do leitor, por meio apelos que visam adeso ao consumo. b) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado. c) defender a importncia do conhecimento de informtica pela populao de baixo poder

    aquisitivo. d) facilitar o uso de equipamentos de informtica pelas classes sociais economicamente

    desfavorecidas. e) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a mquina, mesmo a mais moderna.

    Texto para as prximas duas questes:

    4. (ENEM 2009) O texto tem o objetivo de solucionar um problema social:

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    a) descrevendo a situao do pas em relao gripe suna. b) alertando a populao para o risco de morte pela Influenza A. c) informando a populao sobre a iminncia de uma pandemia de Influenza A. d) orientando a populao sobre os sintomas da gripe suna e procedimentos para evitar a

    contaminao. e) convocando toda a populao para se submeter a exames de deteco da gripe suna.

    5. ( ENEM 2009) Os principais recursos utilizados para envolvimento e adeso do leitor campanha institucional incluem

    a) o emprego de enumerao de itens e apresentao de ttulos expressivos. b) o uso de oraes subordinadas condicionais e temporais. c) o emprego de pronomes como voc e sua e o uso do imperativo. d) a construo de figuras metafricas e o uso de repetio. e) o fornecimento de nmero de telefone gratuito para contato.

    Texto para as prximas questes Cano do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo.

    BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967.

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    6. ( ENEM 2009) Na estruturao do texto, destaca-se

    a) a construo de oposies semnticas. b) a apresentao de ideias de forma objetiva. c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo. d) a repetio de sons e de construes sintticas semelhantes. e) a inverso da ordem sinttica das palavras.

    7. ( ENEM 2009) Predomina no texto a funo da linguagem

    a) ftica, porque o autor procura testar o canal de comunicao. b) metalingustica, porque h explicao do significado das expresses. c) conativa, uma vez que o leitor provocado a participar de uma ao. d) referencial, j que so apresentadas informaes sobre acontecimentos e fatos reais. e) potica, pois chama-se a ateno para a elaborao especial e artstica da estrutura do

    texto. 8. (UERJ Vestibular 2012)

    Pode-se definir metalinguagem como a linguagem que comenta a prpria linguagem, fenmeno presente na literatura e nas artes em geral. O quadro A perspiccia, do belga Ren Magritte, um exemplo de metalinguagem porque:

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    a) destaca a qualidade do trao artstico b) mostra o pintor no momento da criao c) implica a valorizao da arte tradicional d) indica a necessidade de inspirao concreta

    (UERJ - Vestibular 2014) Leia o trecho abaixo e responda s questes: O tempo em que o mundo tinha a nossa idade Nesse entretempo, ele nos chamava para escutarmos seus imprevistos improvisos. As estrias dele faziam o nosso lugarzinho crescer at ficar maior que o mundo. Nenhuma narrao tinha fim, o sono lhe apagava a boca antes do desfecho. ramos ns que recolhamos seu corpo dorminhoso. No lhe deitvamos dentro da casa: ele sempre recusara cama feita. Seu conceito era que a morte nos apanha deitados sobre a moleza de uma esteira. Leito dele era o puro cho, lugar onde a chuva tambm gosta de deitar. Ns simplesmente lhe encostvamos na parede da casa. Ali ficava at de manh. Lhe encontrvamos coberto de formigas. Parece que os insectos gostavam do suor docicado do velho Tamo. Ele nem sentia o corrupio do formigueiro em sua pele. Chias: transpiro mais que palmeira! Proferia tontices enquanto ia acordando. Ns lhe sacudamos os infatigveis bichos. Tamo nos sacudia a ns, incomodado por lhe dedicarmos cuidados. Meu pai sofria de sonhos, saa pela noite de olhos transabertos. Como dormia fora, nem dvamos conta. Minha me, manh seguinte, que nos convocava: Venham: pap teve um sonho! E nos juntvamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas. Tamo recebia notcia do futuro por via dos antepassados. Dizia tantas previses que nem havia tempo de provar nenhuma. Eu me perguntava sobre a verdade daquelas vises do velho, estorinhador como ele era. Nem duvidem, avisava mam, suspeitando-nos. E assim seguia nossa criancice, tempos afora. Nesses anos ainda tudo tinha sentido: a razo deste mundo estava num outro mundo inexplicvel. Os mais velhos faziam a ponte entre esses dois mundos. (...)

    Mia Couto.Terra sonmbula. So Paulo, Cia das Letras, 2007. 9. Este texto uma narrativa ficcional que se refere prpria fico, o que caracteriza uma espcie de metalinguagem. A metalinguagem est melhor explicitada no seguinte trecho: (A) As estrias dele faziam o nosso lugarzinho crescer at ficar maior que o mundo. (l. 1-2) (B) Meu pai sofria de sonhos, saa pela noite de olhos transabertos. (l. 12) (C) E nos juntvamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas. (l. 15) (D) Nesses anos ainda tudo tinha sentido: (l. 20)

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    10. A escrita literria de Mia Couto explora diversas camadas da linguagem: vocabulrio, construes sintticas, sonoridade. O exemplo em que ocorre claramente explorao da sonoridade das palavras : (A) Nesse entretempo, ele nos chamava para escutarmos seus imprevistos improvisos. (l. 1) (B) No lhe deitvamos dentro da casa: ele sempre recusara cama feita. (l. 4) (C) Ele nem sentia o corrupio do formigueiro em sua pele. (l. 8) (D) Ns lhe sacudamos os infatigveis bichos. (l. 10)

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    As Funes da Linguagem Gabarito

    1. E 2. E 3. A 4. D 5. C 6. D 7. E 8. B 9. A 10. A

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    Tipologias Textuais Exerccios Exerccios sobre anlise de textos descritivos Leia o artigo: Interpretao de Textos Questes: Texto para as questes 01 a 05 O leo A menina conduz-me diante do leo, esquecido por um circo de passagem. No est preso, velho e doente, em gradil de ferro. Fui solto no gramado e a tela fina de arame escarmento ao rei dos animais. No mais que um caco de leo: as pernas reumticas, a juba emaranhada e sem brilho. Os olhos globulosos fecham-se cansados, sobre o focinho contei nove ou dez moscas, que ele no tinha nimo de espantar. Das grandes narinas escorriam gotas e pensei, por um momento, que fossem lgrimas. Observei em volta: somos todos adultos, sem contar a menina. Apenas para ns o leo conserva o seu antigo prestgio - as crianas esto em redor dos macaquinhos. Um dos presentes explica que o leo tem as pernas entrevadas, a vida inteira na minscula jaula. Derreado, no pode sustentar-se em p. Chega-se um pi e, desafiando com olhar selvagem o leo, atira-lhe um punhado de cascas de amendoim. O rei sopra pelas narinas, ainda um leo: faz estremecer as gramas a seus ps. Um de ns protesta que deviam servir-lhe a carne em pedacinhos. - Ele no tem dente? - Tem sim, no v? No tem fora para morder. Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leo. Ele nos olha e um brilho de compreenso nos faz baixar a cabea: conhecido o travo amargoso da derrota. Est velho, artrtico, no se agenta das pernas, mas um leo. De repente, sacudindo a juba, pe-se a mastigar capim. Ora, leo come verde! Lana-lhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu. O leo abriu a bocarra de dentes amarelos, no era um bocejo. Entre caretas de dor, elevou-se aos poucos nas pernas tortas. Sem sair do lugar, ficou de p. Escancarou penosamente os beios moles e negros, ouviu-se a rouca buzina do fordeco antigo. Por um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais depressa o corao da menina. O leo soltou seis ou sete urros. Exausto, deixou-se cair de lado e fechou os olhos para sempre. 01. (ITA) I. Embora no seja um texto predominantemente descritivo, ocorre descrio, visto que o autor representa a personagem principal atravs de aspectos que a individualizam.

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    II. Por ressaltar unicamente as condies fsicas da personagem, predomina a descrio objetiva no texto, com linguagem denotativa. III. Por ser um texto predominantemente narrativo, as demais formas - descrio e dissertao - inexistem. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): a) Todas b) Apenas a I c) Apenas a II d) Apenas a III e) Nenhuma das afirmaes. 02. (ITA) I. Fato principal: a morte do leo. Causas principais: o circo, que o abandonou, e a criana, que o acertou com uma pedra. II. A decadncia fsica do leo, assunto predominante do texto, denota animalizao do ser humano. III. A velhice do leo, assunto predominante do texto, conota marginalizao, maus tratos e decadncia fsica dos animais. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): a) Todas b) Apenas a I c) Apenas a II d) Apenas a III e) Nenhuma das afirmaes. 03. (ITA) I. Conotativamente, o leo chora; denotativamente, o menino agride. II. A decadncia do leo tanta, que nada faz lembrar a sua antiga reputao. Nem mesmo os adultos o reconhecem mais. III. Metaforicamente, o leo, que no mais produz e no mais trabalha, pode representar a marginalizao, abandono e agresso a que so submetidos os idosos. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s):

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    a) Todas b) Apenas a I c) Apenas a II d) Apenas a III e) Nenhuma das afirmaes. 04. (ITA) I. Evidencia-se explicitamente no texto uma comparao: a decadncia do leo similar a do ser humano em geral. II. Incapaz de reagir fisicamente s provocaes, o leo, sentindo-se inconformado, morre. III. O fato de o leo "no estar preso em gradil de ferro constitui, por parte de seus antigos donos, uma prova de gratido. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): a) Todas b) Apenas a I c) Apenas a II d) Apenas a III e) Nenhuma das afirmaes. 05. (PUC - SP) O trecho abaixo foi extrado da obra Memrias Sentimentais de Joo Miramar, de Oswald de Andrade. 66. BOTAFOGO ETC. "Beiramarvamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tnues de ouro bandeiranacionalizavam os verdes montes interiores. No outro lado azul da baa a Serra dos rgos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em tneis. Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade. Didaticamente, costuma-se dizer que, em relao sua organizao, os textos podem ser compostos de descrio, narrao e dissertao; no entanto difcil encontrar-se um trecho que seja s descritivo, apenas narrativo, somente dissertativo. Levando-se em conta tal afirmao, selecione uma das alternativas abaixo para classificar o texto de Oswald de Andrade:

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    a) Narrativo-descritivo, com predominncia do dissertativo. b) Dissertativo-descritivo, com predominncia do dissertativo. c) Descritivo-narrativo, com predominncia do narrativo. d) Descritivo-dissertativo, com predominncia do dissertativo. e) Narrativo-dissertativo, com predominncia do narrativo. Questes: 06. (PUC - SP) Leia o perodo: "Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu." Considerando a possibilidade de vrias organizaes sintticas para os perodos compostos, assinale a alternativa em que no h alterao de sentido em relao ao perodo acima indicado: a) Meu pai disse-me, porta do Ateneu, que l eu encontraria o mundo. b) porta do Ateneu, meu pai disse-me que l eu teria de encontrar o mundo. c) Disse-me meu pai, porta do Ateneu, que somente l eu encontraria o mundo. d) Quando chegamos porta do Ateneu, meu pai disse-me que l eu precisaria encontrar o mundo. e) Ao chegarmos porta do Ateneu, meu pai orientou-me para que l eu encontrasse o mundo. 07. (FATEC) "Ela insistiu: - Me d esse papel a." Na transposio da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta : a) Ela insistiu que desse aquele papel a. b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali. c) Ela insistiu em que me desse aquele papel a. d) Ela insistiu por que lhe desse este papel a. e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali. 08. (FUVEST) A narrao dos acontecimentos com que o leitor se defronta no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, se faz em primeira pessoa, portanto, do ponto de vista da personagem Bentinho. Seria, pois, correto dizer que ela se apresenta: a) fiel aos fatos e perfeitamente adequada realidade; b) viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador; c) perturbada pela interferncia de Capitu que acaba por guiar o narrador; d) isenta de quaisquer formas de interferncia, pois visa verdade; e) indecisa entre o relato dos fatos e a impossibilidade de orden-los. 09. (ITA) Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho:

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    No plano expressivo, a fora da ____________ em _____________ provm essencialmente de sua capacidade de _____________ o episdio, fazendo ______________ da situao a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, maneira de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a mera funo de indicador de falas. a) narrao - discurso indireto - enfatizar - ressurgir - onde; b) narrao - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-se - donde; c) narrao - discurso direto - atualizar - emergir - em que; d) narrao - discurso indireto livre - humanizar - imergir - na qual; e) dissertao - discurso direto e indireto - dinamizar - protagonizar - em que. 10. (FUVEST) "Palmeiras perde o jogo e cabea na Argentina." (O Estado de So Paulo, 31/03/94) A alternativa em que o efeito expressivo decorre do mesmo expediente sinttico e semntico observado acima : a) Foste a pela estrada da vida, manquejando da perna e do amor. b) Maria Lusa disse que era nervosa e mulher. c) "(...) como quem se retira tarde do espetculo. Tarde e aborrecido." d) "O rato! o rato!" exclamou a moa afastando-se. e) Peo-lhe desculpar-me e que no mencione mais esse fato. 11. (ESAN) "Impossvel dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam com-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinh Vitria, novamente nos descampados, transportando o ba de folha." O narrador desse texto mistura-se de tal forma personagem que d a impresso de que h diferena entre eles. A personagem fala misturada narrao. Esse discurso chamado: a) discurso indireto livre b) discurso direto c) discurso indireto d) discurso implcito e) discurso explcito 12. (UFV) Considere o texto: "O incidente que se vai narrar, e de que Antares foi teatro na sexta-feira 13 de dezembro do ano de 1963, tornou essa localidade conhecida e de certo modo famosa da noite para o dia. (...) Bem, mas no convm antecipar fatos nem ditos. Melhor ser contar primeiro, de maneira to sucinta e

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    imparcial quanto possvel, a histria de Antares e de seus habitantes, para que se possa ter uma idia mais clara do palco, do cenrio e principalmente da personagens principais, bem como da comparsaria, desse drama talvez indito nos anais da espcie humana." (rico Verssimo) Assinale a alternativa que evidencia o papel do narrador no fragmento acima: a) O narrador tem senso prtico, utilitrio e quer transmitir uma experincia pessoal. b) um narrador introspectivo, que relata experincias que aconteceram no passado, em 1963. c) Em atitude semelhante de um jornalista ou de um espectador, escreve para narrar o que aconteceu com x ou y em tal lugar ou tal hora. d) Fala de maneira exemplar ao leitor, porque considera sua viso a mais correta. e) um narrador neutro, que no deixa o leitor perceber sua presena. 13. (UFV) Leia o trecho abaixo: "Bem, verdade que tambm eu no tenho piedade do meu personagem principal, a nordestina: um relato que desejo frio. (...) No se trata apenas da narrativa, antes de tudo vida primria que respira, respira, respira. (...) Como a nordestina, ha milhares de moas espalhadas por cortios, vagas de cama num quarto, atrs de balces trabalhando at a estafa. No notam sequer que so facilmente substituveis e que tanto existiriam como no existiriam." (Clarice Lispector) Em uma das alternativas abaixo, h um aspecto do livro de Clarice Lispector, A Hora da Estrela, presente no fragmento acima, que o aproxima do chamado "romance de 30", realizado por escritores como Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz: a) A preocupao excessiva com o prprio ato de narrar. b) O intimismo da narrativa, que ignora os problemas sociais de seus personagens. c) A construo de personagens que tm sua condio humana degradada por culpa do meio e da opresso. d) A necessidade de provar que as aes humanas resultam do meio, da raa e do momento. e) A busca de traos peculiares da Regio Nordeste. 14. (FAC. SERRA DOS RGOS) A forma verbal que no alteraria o aspecto de durabilidade no passado expresso pela locuo grifada neste enunciado do texto - "To comodamente que eu estava lendo..." - Est indicada na opo: a) lera b) lia c) leio d) leria e) li

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    15. (UNIFENAS) Com base no texto abaixo, indique a alternativa cujo elemento estruturador da narrativa no foi interposto no episdio: "Porque no quis pagar uma garrafa de cerveja, Pedro da Silva, pedreiro, de trinta anos, residente na rua Xavier, 25, Penha, matou ontem em Vigrio Geral, o seu colega Joaquim de Oliveira." a) o lugar b) a poca c) as personagens d) o fato e) o modo

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    Tipologias Textuais Gabarito

    1. B 2. E 3. D 4. E 5. A 6. A 7. E 8. B 9. C 10. A 11. A 12. C 13. C 14. B 15. E

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    Intertextualidade Exerccios

    1. (ENEM 2007) A figura abaixo parte de uma campanha publicitria.

    Com Cincia Ambiental, n.o 10, abr./2007.

    Essa campanha publicitria relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa:

    a) o comrcio ilcito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, uma ameaa para a biodiversidade nacional.

    b) a manuteno do mico-leo-dourado em jaula a medida que garante a preservao dessa espcie animal.

    c) o Brasil, primeiro pas a eliminar o trfico do mico-leo-dourado, garantiu a preservao dessa espcie.

    d) o aumento da biodiversidade em outros pases depende do comrcio ilegal da fauna silvestre brasileira.

    e) o trfico de animais silvestres benfico para a preservao das espcies, pois garante-lhes a sobrevivncia.

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    2. (ENEM 2007) Texto I

    lcool, crescimento e pobreza O lavrador de Ribeiro Preto recebe em mdia R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanizao da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao cho, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que no seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cibra, convulso. A fim de aguentar dores e cansao, esse trabalhador toma drogas e solues de glicose, quando no farinha mesmo. Tem aumentado o nmero de mortes por exausto nos canaviais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhes. Gera toda a energia eltrica que consome e ainda vende excedentes. A indstria de So Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver mquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de lcool. As pesquisas, privada e pblica, na rea agrcola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioqumica e a gentica no pas.

    Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptaes). Texto II LCOOL: O MUNDO DE OLHO EM NOSSA TECNOLOGIA

    Ah, fico meio encabulado em ter de comer com a mo diante de tanta gente!

    ANGELI Folha de S. Paulo, 25/3/2007. Confrontando-se as informaes do texto com as da charge acima, conclui-se que:

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    a) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avanada no setor agrcola.

    b) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-acar brasileira, duas realidades distintas e sem relao entre si.

    c) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avanada, do ponto de vista tecnolgico.

    d) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanizao da produo da cana- de- acar no setor sucroalcooleiro.

    e) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condies precrias de trabalho, que a charge ironiza.

    3. (ENEM- 2009) Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear da esquerda para a direita e de cima para baixo, na pgina impressa hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e no sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decises como novos caminhos, inserindo informaes novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos faro os mesmos caminhos e tomaro as mesmas decises.

    MARCUSCHI, L. A. Cognio, linguagem e prticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007. No que diz respeito relao entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noo tradicional de autoria, porque:

    a) o leitor que constri a verso final do texto. b) o autor detm o controle absoluto do que escreve. c) aclara os limites entre o leitor e o autor. d) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor ativo. e) s o autor conhece o que eletronicamente se dispe para o leitor.

    4. (ENEM- 2009) Texto I O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua lngua; se outra for a orientao, vamos cair na lngua brasileira, refgio nefasto e confisso nojenta de ignorncia do idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma ptrio?

    ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa. Prefcio. So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado).

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    Texto II Alguns leitores podero achar que a linguagem desta Gramtica se afasta do padro estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e no tenho de reformular; pode-se colocar dois constituintes, e no podem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao de aproximar a linguagem da gramtica do padro atual brasileiro presente nos textos tcnicos e jornalsticos de nossa poca. REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramtica descritiva do portugus. So Paulo: tica, 1996. Confrontando-se as opinies defendidas nos dois textos, conclui-se que:

    a) ambos os textos tratam da questo do uso da lngua com o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.

    b) os dois textos defendem a ideia de que o estudo da gramtica deve ter o objetivo de ensinar as regras prescritivas da lngua.

    c) a questo do portugus falado no Brasil abordada nos dois textos, que procuram justificar como correto e aceitvel o uso coloquial do idioma.

    d) o primeiro texto enaltece o padro estrito da lngua, ao passo que o segundo defende que a linguagem jornalstica deve criar suas prprias regras gramaticais.

    e) o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da lngua, enquanto o segundo defende uma adequao da lngua escrita ao padro atual brasileiro.

    5. (ENEM 2010)

    Fora da ordem Em 1588, o engenheiro militar italiano Agostinho Romelli publicou Le Diverse ET Artificiose Machine , no qual descrevia uma mquina de ler livros. Montada para girar verticalmente, como uma roda de hamster, a inveno permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se levantar de sua cadeira. Hoje podemos alternar entre documentos com muito mais facilidade um clique no mouse suficiente para acessarmos imagens, textos, vdeos e sons instantaneamente. Para isso, usamos o computador, e principalmente a internet tecnologias que no estavam disponveis no Renascimento, poca em que Romelli viveu.

    BERCITTO, D. Revista Lngua Portuguesa. Ano II. N14. O inventor italiano antecipou, no sculo XVI, um dos princpios definidores do hipertexto: a quebra de linearidade na leitura e a possibilidade de acesso ao texto conforme o interesse do leitor. Alm de ser caracterstica essencial da internet, do ponto de vista da produo do texto, a hipertextualidade se manifesta tambm em textos impressos, como:

    a) dicionrios, pois a forma do texto d liberdade de acesso informao. b) documentrios, pois o autor faz uma seleo dos fatos e das imagens.

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    c) relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepo dos fatos. d) editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada dos fatos. e) romances romnticos, pois os eventos ocorrem em diversos cenrios.

    6. (ENEM 2005) Leia estes textos. Texto 1

    (QUINO. O mundo da Mafalda. So Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 3) Texto 2 Sonho Impossvel Sonhar Mais um sonho impossvel Lutar Quando fcil ceder Vencer o inimigo invencvel Negar quando a regra vender Sofrer a tortura implacvel Romper a incabvel priso Voar num limite improvvel Tocar o inacessvel cho minha lei, minha questo Virar esse mundo Cravar esse cho No me importa saber Se terrvel demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanh se esse cho que eu beijei For meu leito e perdo Vou saber que valeu delirar

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    E morrer de paixo E assim, seja l como for Vai ter fim a infinita aflio E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossvel cho.

    (J. Darione M. Leigh Verso de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, 1972.) A tirinha e a cano apresentam uma reflexo sobre o futuro da humanidade. correto concluir que os dois textos:

    a) afirmam que o homem capaz de alcanar a paz. b) concordam que o desarmamento inatingvel. c) julgam que o sonho um desafio invencvel. d) tm vises diferentes sobre um possvel mundo melhor. e) transmitem uma mensagem de otimismo sobre a paz.

    7. (ENEM- 2005) Cndido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do sculo XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros.

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    4 Sobre a temtica dos Retirantes, Portinari tambm escreveu o seguinte poema: (....) Os retirantes vm vindo com trouxas e embrulhos Vm das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carvo aceso Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas cadas para o lado Panudas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (....) (Cndido Portinari. Poemas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.) Das quatro obras reproduzidas, assinale aquelas que abordam a problemtica que tema do poema.

    a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 2 e 3 d) 3 e 4 e) 2 e 4

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    8) (ENEM 2005) Leia estes poemas. Texto 1 - Autorretrato Provinciano que nunca soube Escolher bem uma gravata; Pernambucano a quem repugna A faca do pernambucano; Poeta ruim que na arte da prosa Envelheceu na infncia da arte, E at mesmo escrevendo crnicas Ficou cronista de provncia; Arquiteto falhado, msico Falhado (engoliu um dia Um piano, mas o teclado Ficou de fora); sem famlia, Religio ou filosofia; Mal tendo a inquietao de esprito Que vem do sobrenatural, E em matria de profisso Um tsico* profissional. (Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1983. p. 395.) Texto 2 - Poema de sete faces Quando eu nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrs de mulheres. A tarde talvez fosse azul, no houvesse tantos desejos. (....) Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu no era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, no seria uma soluo. Mundo mundo vasto mundo

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    mais vasto o meu corao. (Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 53.) (*) tsico=tuberculoso Esses poemas tm em comum o fato de:

    a) descreverem aspectos fsicos dos prprios autores. b) refletirem um sentimento pessimista. c) terem a doena como tema. d) narrarem a vida dos autores desde o nascimento. e) defenderem crenas religiosas.

    9. (ENEM 2005) Leia o texto e examine a ilustrao: bito do autor (....) expirei s duas horas da tarde de uma sexta-feira do ms de agosto de 1869, na minha bela chcara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prsperos, era solteiro, possua cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitrio por onze amigos. Onze amigos! Verdade que no houve cartas nem anncios. Acresce que chovia peneirava uma chuvinha mida, triste e constante, to constante e to triste, que levou um daqueles fiis da ltima hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu beira de minha cova: Vs, que o conhecestes, meus senhores, vs podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparvel de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do cu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funreo, tudo isto a dor crua e m que lhe ri natureza as mais ntimas entranhas; tudo isso um sublime louvor ao nosso ilustre finado. (....)

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    (Adaptado. Machado de Assis. Memrias pstumas de Brs Cubas. Ilustrado por Cndido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Biblifilos do Brasil, 1943. p.1.)

    Compare o texto de Machado de Assis com a ilustrao de Portinari. correto afirmar que a ilustrao do pintor:

    a) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto verbal. b) retrata fielmente a cena descrita por Machado de Assis. c) distorce a cena descrita no romance. d) expressa um sentimento inadequado situao. e) contraria o que descreve Machado de Assis.

    10. (ENEM 2005) A DANA E A ALMA A DANA? No movimento, sbito gesto musical. concentrao, num momento, da humana graa natural. No solo no, no ter pairamos, nele amaramos ficar. A dana no vento nos ramos: seiva, fora, perene estar. Um estar entre cu e cho, novo domnio conquistado,

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    onde busque nossa paixo libertar-se por todo lado... Onde a alma possa descrever suas mais divinas parbolas sem fugir forma do ser, por sobre o mistrio das fbulas.

    (Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.) A definio de dana, em linguagem de dicionrio, que mais se aproxima do que est expresso no poema :

    a) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunicao e afirmao do homem em todos os momentos de sua existncia.

    b) a forma de expresso corporal que ultrapassa os limites fsicos, possibilitando ao homem a liberao de seu esprito.

    c) a manifestao do ser humano, formada por uma sequncia de gestos, passos e movimentos desconcertados.

    d) o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, rudos, cantos, emoes etc.

    e) o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivduo e, por consequncia, ao seu desenvolvimento intelectual e sua cultura.

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    Intertextualidade Gabarito

    1. A 2. E 3. A 4. E 5. A 6. D 7. C 8. B 9. A 10. B

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    Figuras de Linguagem Exerccios 1. (ENEM 2007) O acar O branco acar que adoar meu caf nesta manh de Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre. Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim. Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, [dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. (...) Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema.

    (Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1980, p. 227-8.) A anttese que configura uma imagem da diviso social do trabalho na sociedade brasileira expressa poeticamente na oposio entre a doura do branco acar e:

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    a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o acar. b) o beijo de moa, a gua na pele e a flor que se dissolve na boca. c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o acar. d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regao do vale. e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras.

    2. (ENEM 2009) Metfora Gilberto Gil Uma lata existe para conter algo, Mas quando o poeta diz: Lata Pode estar querendo dizer o incontvel Uma meta existe para ser um alvo, Mas quando o poeta diz: Meta Pode estar querendo dizer o inatingvel Por isso no se meta a exigir do poeta Que determine o contedo em sua lata Na lata do poeta tudo nada cabe, Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabvel Deixe a meta do poeta no discuta, Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metfora.

    Disponvel em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 5 fev. 2009. A metfora a figura de linguagem identificada pela comparao subjetiva, pela semelhana ou analogia entre elementos. O texto de Gilberto Gil brinca com a linguagem remetendo-nos a essa conhecida figura. O trecho em que se identifica a metfora :

    a) Uma lata existe para conter algo. b) Mas quando o poeta diz: Lata. c) Uma meta existe para ser um alvo. d) Por isso no se meta a exigir do poeta. e) Que determine o contedo em sua lata.

    3. (ENEM 2004)

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    Nesta tirinha, a personagem faz referncia a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para:

    a) condenar a prtica de exerccios fsicos. b) valorizar aspectos da vida moderna. c) desestimular o uso das bicicletas. d) caracterizar o dilogo entre geraes. e) criticar a falta de perspectiva do pai.

    4. (ENEM 2004) Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indstria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe to notria, prima-rica do Rio de Janeiro, que j tem cinco favelas por enquanto, e mais promete.

    (Carlos Drummond de Andrade) Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a:

    a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se prpria linguagem. b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos. c) ironia, que consiste em se dizer o contrrio do que se pensa, com inteno crtica. d) denotao, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido prprio e objetivo. e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.

    5. (ENEM 1998) Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer; um no querer mais que bem querer;

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    solitrio andar por entre a gente; nunca contentar-se de contente; cuidar que se ganha em se perder; querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor nos coraes humanos amizade, se to contrrio a si o mesmo Amor?

    (Lus de Cames) O poema tem como caracterstica a figura de linguagem denominada anttese, relao de oposio de palavras ou ideias. Assinale a opo em que essa oposio se faz claramente presente.

    a) Amor fogo que arde sem se ver. b) um contentamento descontente. c) servir a quem se vence, o vencedor. d) Mas como causar pode seu favor. e) Se to contrrio a si o mesmo Amor?

    6. (ENEM 2000) As histrias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem comportamento humano. O gato Garfield exemplo desse fato.

    Fonte: Caderno Vida e Arte, Jornal do Povo, Fortaleza

    Van Gogh, pintor holands nascido em 1853, um dos principais nomes da pintura mundial. dele o quadro abaixo.

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    VAN GOGH Autorretrato de orelha cortada O 3 quadrinho sugere que Garfield:

    a) desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugesto. b) acredita que todo pintor deve fazer algo diferente. c) defende que para ser pintor a pessoa tem de sofrer. d) conhece a histria de um pintor famoso e faz uso da ironia. e) acredita que seu dono tenha tendncia artstica e, por isso, faz a sugesto.

    7. UERJ (Vestibular 2014) O pai era uma ona. (v. 4) Nesse verso, a palavra ona est empregada em um sentido que se define como:

    a) enftico b) antittico c) metafrico d) metonmico

    8. UERJ (Vestibular 2013) todos, todos os poemas em verso livre so enfadonhamente iguais. (v. 15-16) Os versos livres so aqueles que no se submetem a um padro. Considerando essa definio, identifica-se nos versos acima a figura de linguagem denominada:

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    Portugus - Exerccios

    A) anttese B) metfora C) metonmia D) eufemismo 9. UERJ (Vestibular 2012) Mas temos esses pequenos osis os poemas contaminando o deserto da referencialidade. (l. 35) Na frase acima, o emprego das palavras osis e deserto configura uma superposio de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artsticos. As figuras de linguagem superpostas na frase so:

    a) metfora e anttese b) ironia e metonmia c) elipse e comparao d) personificao e hiprbole

    10. UFPB I." custa de muitos trabalhos, de muitas fadigas, e sobretudo de muita pacincia..." II."... se se queria que estivesse srio, desatava a rir..." III."... parece que uma mola oculta o impelia..." IV."... e isto (...) dava em resultado a mais refinada m-criao que se pode imaginar." Quanto s figuras de linguagem, h neles, respectivamente:

    a) gradao, anttese, comparao e hiprbole. b) hiprbole, paradoxo, metfora e gradao. c) hiprbole, anttese, comparao e paradoxo. d) gradao, anttese, metfora e hiprbole. e) gradao, paradoxo, comparao e hiprbole.

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    Figuras de Linguagem Gabarito

    1. E 2. E 3. E 4. C 5. B 6. D 7. C 8. A 9. A 10. D

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    Verbos Exerccios

    1. (ENEM 2002)

    Narizinho correu os olhos pela assistncia. No podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miostis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de cintura fina . achando que era exagero usarem coletes to apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o p das suas asas. Mamangavas de ferres amarrados para no morderem. E canrios cantando, e beija-flores beijando flores, e camares camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que pequenino e no morde, pequeninando e no mordendo..

    LOBATO, Monteiro. Reinaes de Narizinho. So Paulo: Brasiliense, 1947. No ltimo perodo do trecho, h uma srie de verbos no gerndio que contribuem para caracterizar o ambiente fantstico descrito. Expresses como .camaronando, caranguejando e pequeninando e no mordendo. criam, principalmente, efeitos de:

    a) esvaziamento de sentido. b) monotonia do ambiente. c) estaticidade dos animais. d) interrupo dos movimentos. e) dinamicidade do cenrio.

    2. (ENEM 2003) Eu comearia dizendo que poesia uma questo de linguagem. A importncia do poeta que ele torna mais viva a linguagem. Carlos Drummond de Andrade escreveu um dos mais belos versos da lngua portuguesa com duas palavras comuns: co e cheirando. Um co cheirando o futuro

    (Entrevista com Mrio Carvalho. Folha de SP, 24/05/1988. adaptao) O que deu ao verso de Drummond o carter de inovador da lngua foi:

    a) o modo raro como foi tratado o futuro. b) a referncia ao co como animal de estimao. c) a flexo pouco comum do verbo cheirar (gerndio).

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    Portugus - Exerccios

    d) a aproximao no usual do agente citado e a ao de cheirar. e) o emprego do artigo indefinido um e do artigo definido o na mesma frase.

    3. (ENEM 2009)

    BROWNE, C. Hagar, o horrvel. Jornal O GLOBO,

    Segundo Caderno. 20 fev. 2009.

    A linguagem da tirinha revela:

    a) o uso de expresses lingusticas e vocabulrio prprios de pocas antigas. b) o uso de expresses lingusticas inseridas no registro mais formal da lngua. c) o carter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho. d) o uso de um vocabulrio especfico para situaes comunicativas de emergncia. e) a inteno comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

    4. (UFSCAR) Tu amars outras mulheres E tu me esquecers! to cruel, mas a vida. E no entretanto Alguma coisa em ti pertence-me! Em mim alguma coisa s tu. O lado espiritual do nosso amor Nos marcou para sempre. Oh, vem em pensamento nos meus braos! Que eu te afeioe e acaricie... (Manuel Bandeira: A Viglia de Hero. In: O RITMO DISSOLUTO. POESIA COMPLETA E PROSA.

    2 ed. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967, p. 224.)

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    Se usasse a forma de tratamento VOC para designar a segunda pessoa, Manuel Bandeira deveria mudar a flexo de alguns verbos. Esses verbos seriam, sem exceo, os seguintes:

    a) amar, ser (3 verso), marcar, afeioar. b) amar, esquecer, ser (5 verso), vir. c) ser (3 verso), pertencer, marcar, acariciar. d) ser (3 verso), pertencer, afeioar, acariciar. e) amar, pertencer, vir, afeioar, acariciar.

    5. O Menino da Porteira Toda a vez que eu viajava Pela estrada de Ouro Fino, De longe eu avistava A figura de um menino, Que corria abri[r] a porteira Depois vinha me pedindo: - Toque o berrante, seu moo, Que p'ra mim fic[ar] ouvindo. ...............................................

    (Luisinho, Limeira e Zezinha, 1955) H certos verbos cujas flexes se desviam do paradigma de sua conjugao. So considerados, por isso, irregulares. Alguns deles so: DAR, ESTAR, FAZER, SER e IR. Na estrofe de "O menino da porteira", ocorrem verbos dessa natureza. A alternativa que os contm :

    a) "Toda vez que eu viajava" e "'De longe eu avistava". b) "De longe eu avistava" e "Que corria abri[r] a porteira". c) "Que corria abri[r] a porteira" e "-Toque o berrante, seu moo," d) "Que corria abri[r] a porteira" e "Que p'ra mim fic[r] ouvindo." e) "Depois vinha me pedindo:" e "Que p'ra mim fic[r] ouvindo".

    6. (UERJ) A estrela o ndio Histrias de um Brasil com mais de 500 anos Na contramo do vento que move as comemoraes dos 500 anos, uma programao alternativa est deixando de lado a caravela para se embrenhar no Brasil de antes de Cabral. E est dando ao ndio lugar de destaque na festa. As atividades incluem encontros com integrantes de tribos variadas, debates e uma exposio com trabalhos do fotgrafo Sebastio Salgado e textos do poeta Thiago de Mello. Desde o incio da semana, no FOYER do Centro Cultural Banco do Brasil,

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    crianas de diferentes idades vm aprendendo histria e deixando preconceitos de lado com a ajuda de Thini- - um ndio de 29 anos, da tribo fulni-, de Pernambuco que abandonou a aldeia ainda menino aps uma invaso de terra em que perdeu vrios parentes. Do massacre nasceu o desejo de falar aos pequenos homens brancos - os "filhos da elite", como dizia - e impedir conflitos futuros. H trs anos Thini- percorre escolas do Rio ( ... ) Fala das tribos e da memria de seus ancestrais, apresenta danas e ritos, mostra arcos, flechas e seduz o pblico com a fala mansa e um timo humor. Agora, como centro dos "500 Anos de Revista das Populaes Indgenas no Brasil", organizado pela Cineduc: Cinema e Educao, ele fala para mais crianas e adultos. "As comemoraes dos 500 anos, de certa forma, at expem a cultura indgena, mas de maneira muito romntica. Essa atividade pretende desmistificar isso e deixar uma semente para que o contato com a cultura indgena continue e se torne corriqueiro", diz Ricardo Paes, coordenador do projeto. (...)

    (S, Ftima. "Veja", 22/03/2000.) O presente do indicativo um tempo verbal que pode ser empregado com valores diversos. Dos trechos transcritos, aquele em que o emprego do presente do indicativo est corretamente explicado :

    a) "... do vento que MOVE as comemoraes dos 500 anos..." - atualiza passado histrico b) "FALA das tribos e da memria de seus ancestrais..."- demonstra ao habitual c) "Essa atividade pretende desmistificar isso..." - marca futuro prximo d) "... DIZ Ricardo Paes, coordenador do projeto."- expressa ao simultnea

    7. (Pucpr) "O pai havia partido sem deixar nenhum recado ao filho, o que deixou sua me extremamente preocupada". Considerando o que est dito no enunciado acima, assinale a alternativa que contm uma afirmao FALSA:

    a) As formas verbais HAVIA PARTIDO e DEIXOU expressam aes simultneas. b) A forma verbal HAVIA PARTIDO expressa uma ao anterior forma verbal DEIXOU. c) O enunciado composto de duas oraes que encerram uma relao de causa e

    consequncia. d) A forma verbal HAVIA PARTIDO pode ser substituda por PARTIRA sem que, com isso,

    haja prejuzo do significado. e) H, no enunciado, uma ambiguidade gerada pela locuo SUA ME.

    8. (FAAP) Barcos de Papel Quando a chuva cessava e um vento fino

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    franzia a tarde tmida e lavada, eu saa a brincar pela calada, nos meus tempos felizes de menino. Fazia de papel toda uma armada e, estendendo meu brao pequenino, eu soltava os barquinhos, sem destino, ao longo das sarjetas, na enxurrada... Fiquei moo. E hoje sei, pensando neles, que no so barcos de ouro os meus ideais: so feitos de papel, tal como aqueles, perfeitamente, exatamente iguais... - que os meus barquinhos, l se foram eles! foram-se embora e no voltaram mais!

    (Guilherme de Almeida) ... eu saa a brincar...". O verbo est no passado imperfeito do indicativo. O nome imperfeito advm, porque a ao de sair a brincar :

    a) presente em relao a cessar b) passado em relao a cessar c) futuro em relao a cessar d) condio em relao a cessar e) concesso em relao a cessar

    9. (UERJ Vestibular 2010 - Adaptado) Em quais frequncias os ETs estariam enviando os seus sinais? E como decifr-los? Por outro lado, os que defendem a busca afirmam que um resultado positivo mudaria profundamente a nossa civilizao. A confirmao da existncia de outra forma de vida inteligente no universo provocaria uma revoluo. Alguns at afirmam que seria a maior notcia j anunciada de todos os tempos. Eu concordo. No estaramos mais ss. Se os ETs fossem mais avanados e pacficos, poderiam nos ajudar a lidar com nossos problemas sociais, como a fome, o racismo e os confrontos religiosos. Talvez nos ajudassem a resolver desafios cientficos. Nesse caso, quo diferentes seriam dos deuses que tantos acreditam existir? No toa que inmeras seitas modernas dirigem suas preces s estrelas e no aos altares. No estaramos mais ss. (l. 36) O uso do tempo verbal em que se encontra o vocbulo grifado se justifica porque se trata de:

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    a) processo habitual b) concluso pontual c) situao hipottica d) acontecimento passado

    10. (UERJ Vestibular 2011 Adaptado) (...) Do jeito que a alfabetizao est conseguindo aumentar o nmero de leitores, paralelamente expanso da produo editorial que est oferecendo material escrito em quantidades jamais imaginadas antes, e ainda com o advento de meios tecnolgicos que eliminam as barreiras entre produo e consumo do material escrito, tudo levaria a crer que essa questo est sendo resolvida. Ser? Na verdade, creio que ela se abre sobre outras questes. Que tipo de alfabetizao esse, a que tipo de leitura tem levado, com que tipo de utilidade social? tudo levaria a crer que essa questo est sendo resolvida. Ser? (l. 35) O emprego da forma verbal levaria e a forma interrogativa que se segue Ser? sugerem um procedimento argumentativo, empregado no texto. Esse procedimento est explicitado em:

    a) a exposio de um problema que ser detalhado b) a incerteza diante de fatos que sero comprovados c) a divergncia em relao a uma ideia que ser contestada d) o questionamento sobre um tema que se mostrar limitado

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    Verbos Gabarito

    1. E 2. A 3. C 4. B 5. E 6. B 7. A 8. A 9. C 10. C

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    Os Pronomes Exerccios 1. (ENEM - 1999)

    Observando as falas das personagens, analise o emprego do pronome SE e o sentido que adquire no contexto. No contexto da narrativa, correto afirmar que o pronome SE,

    a) em I, indica reflexividade e equivale a a si mesmas. b) em II, indica reciprocidade e equivale a a si mesma. c) em III, indica reciprocidade e equivale a umas s outras. d) em I e III, indica reciprocidade e equivale a umas s outras. e) em II e III, indica reflexividade e equivale a a si mesma e "a si mesmas",

    respectivamente. 2. (ENEM - 1998) A, Galera Jogadores de futebol podem ser vtimas de estereotipao. Por exemplo, voc pode imaginar um jogador de futebol dizendo estereotipao ? E, no entanto, por que no? - A, campeo. Uma palavrinha pra galera. -Minha saudao aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou noc recesso dos seus lares. - Como ? - A, galera. - Quais so as instrues do tcnico? - Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de conteno coordenada, com energia otimizada, na zona de preparao, aumentam as probabilidades de, recuperado o esfrico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimnia de meios e extrema objetividade, valendo-

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    ENEM em 100 Dias

    Portugus - Exerccios

    nos da desestruturao momentnea do sistema oposto, surpreendido pela reverso inesperada do fluxo da ao. - Ahn? - pra dividir no meio e ir pra cima pra peg eles sem cala. - Certo. Voc quer dizer mais alguma coisa? - Posso dirigir uma mensagem de carter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsvel e piegas, a uma pessoa qual sou ligado por razes, inclusive, genticas? - Pode. - Uma saudao para a minha progenitora. - Como ? - Al, mame! - Estou vendo que voc um, um... - Um jogador que confunde o entrevistador, pois no corresponde expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expresso e assim sabota a estereotipao? - Estereoqu? - Um chato? - Isso.

    (Correio Braziliense, 13/05/1998.) A expresso peg eles sem cala poderia ser substituda, sem comprometimento de sentido, em lngua culta, formal, por:

    a) peg-los na mentira. b) peg-los desprevenidos. c) peg-los em flagrante. d) peg-los rapidamente. e) peg-los momentaneamente

    3. (ENEM - 2000) O uso do pronome tono no incio das frases destacado por um poeta e por um gramtico nos textos abaixo. Pronominais D-me um cigarro Diz a gramtica Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco da Nao Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me d um cigarro

    (ANDRADE, Oswald de. Seleo de textos. So Paulo: Nova Cultural, 1988)

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    Iniciar a frase com pronome tono s lcito na conversao familiar, despreocupada, ou na lngua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...).

    (CEGALLA, Domingos Paschoal. Novssima gramtica da lngua portuguesa. So Paulo: Nacional, 1980)

    Comparando a explicao dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:

    a) condenam essa regra gramatical. b) acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra. c) criticam a presena de regras na gramtica. d) afirmam que no h regras para uso de pronomes. e) relativizam essa regra gramatical.

    (ENEM 2009) UTILIZE O TEXTO ABAIXO PARA AS PRXIMAS DUAS QUESTES

    4. O texto tem o objetivo de solucionar um problema social:

    a) descrevendo a situao do pas em relao gripe suna. b) alertando a populao para o risco de morte pela Influenza A. c) informando a populao sobre a iminncia de uma pandemia de Influenza A. d) orientando a populao sobre os sintomas da gripe suna e procedimentos para evitar a

    contaminao. e) convocando toda a populao para se submeter a exames de deteco da gripe suna.

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    5. Os principais recursos utilizados para envolvimento e adeso do leitor campanha institucional incluem:

    a) o emprego de enumerao de itens e apresentao de ttulos expressivos. b) o uso de oraes subordinadas condicionais e temporais. c) o emprego de pronomes como voc e sua e o uso do imperativo. d) a construo de figuras metafricas e o uso de repetio. e) o fornecimento de nmero de telefone gratuito para contato.

    6. (ENEM - 2008)

    Quanto s variantes lingusticas presentes no texto, a norma padro da lngua portuguesa rigorosamente obedecida por meio:

    a) do emprego do pronome demonstrativo esse em Por que o senhor publicou esse livro?. b) do emprego do pronome pessoal oblquo em Meu filho, um escritor publica um livro para parar

    de escrev-lo!. c) do emprego do pronome possessivo sua em Qual foi sua maior motivao?. d) do emprego do vocativo Meu filho, que confere fala distanciamento do interlocutor. e) da necessria repetio do conectivo no ltimo quadrinho. 7. (UERJ Vestibular 2011) Adaptado

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    (...) Uma noite, daquelas em que eu estava mais possudo do livro, lia com expresso uma das pginas mais comoventes da nossa biblioteca. As senhoras, de cabea baixa, levavam o leno ao rosto, e poucos momentos depois no puderam conter os soluos que rompiam-lhes o seio. que rompiam-lhes o seio. (l. 11) O vocbulo sublinhado faz referncia a uma palavra j enunciada no texto. Essa palavra a que se refere o vocbulo lhes :

    a) soluos b) senhoras c) pginas d) momentos

    8. (IBGE) Assinale a opo que apresenta o emprego correto do pronome, de acordo com a norma culta:

    a) O diretor mandou eu entrar na sala. b) Preciso falar consigo o mais rpido possvel. c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei. d) Ele s sabe elogiar a si mesmo. e) Aps a prova, os candidatos conversaram entre eles.

    9. (FTU) A frase em que a colocao do pronome tono est em desacordo com as normas vigentes no portugus padro do Brasil :

    a) A ferrovia integrar-se- nos demais sistemas virios. b) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas virios. c) A ferrovia no tem se integrado nos demais sistemas virios. d) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas virios. e) A ferrovia no consegue integrar-se nos demais sistemas virios.

    10. (FUVEST) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizamos. Ter realmente piado a coruja? Ser a mesma que (4) piava h dois anos? Esqueo que(5) eles me deixaram e que (6) esta casa est quase deserta. Nas frases acima o que aparece seis vezes; em trs delas pronome relativo. Quais?

    a) 1, 2, 4 b) 2, 4, 6 c) 3, 4, 5 d) 2, 3, 4 e) 2, 3, 5

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    Os Pronomes Gabarito

    1. E 2. B 3. E 4. D 5. C 6. C 7. B 8. D 9. B 10. D

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    A Coeso Textual Exerccios 1. (ENEM 2009) Manuel Bandeira Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a abandonar os estudos de arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminncia da morte no marcou de forma lgubre sua obra, embora em seu humor lrico haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, at no erotismo. Tradutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraso cotidiano mal idealizado por ns, brasileiros, rfos de um pas imaginrio, nossa Cocanha perdida, Pasrgada. Descrever seu retrato em palavras uma tarefa impossvel, depois que ele mesmo j o fez to bem em versos.

    Revista Lngua Portuguesa, n 40, fev. 20 A coeso do texto construda principalmente a partir do (a):

    a) repetio de palavras e expresses que entrelaam as informaes apresentadas no texto. b) substituio de palavras por sinnimos como lgubre e morbidez, melancolia e

    nostalgia. c) emprego de pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos: sua, seu, esse,

    nosso, ele. d) e