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Energia hidrocinética

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Energia hidrocinética

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Origem :

• E a energia que gera a partir da correnteza. A turbina utiliza somente a correnteza dos rios para a geração de energia. Neste modelo de energia renovável é dispensável a construção de barragem e formação de lago.

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Como funciona:

Para começar, são instaladas seis turbinas de cinco metros de comprimento e 35 quilowatts de potência cada, presas ao fundo do rio, mas o plano é criar um campo de 200 turbinas, que deverão produzir 10 megawatts de energia elétrica. "Elas ficam fora dos canais de navegação ou são instaladas nos trechos mais fundos dos rios, para evitar acidentes"Os requisitos para a instalação das turbinas não são muitos: basta que o rio tenha pelo menos seis metros de profundidade e uma corrente com velocidade mínima de 1,5 metros por segundo.“ As hélices giram a 32 rotações por minuto e completam um pouco mais de uma volta a cada 2 segundos, produzindo uma pressão que naturalmente empurra os animais para longe” Além disso, há espaço suficiente para que eles nadem em volta das turbinas”.

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Locais:

• Projetos semelhantes devem ser desenvolvidos no Rio Lawrence, no Canadá, e também no litoral da Califórnia. Há também planos para levar a tecnologia à Escócia e à Índia, para aproveitar a energia das marés. Não existe ainda um projeto propriamente dito para a Bacia Amazônica. "Teve apenas conversas informais com o governo brasileiro e também com empresas locais que poderiam instalar o sistema"

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• No East River, por exemplo, elas devem ficar a 9 metros umas das outras, e a primeira fileira se localizará a 30 metros da segunda. "O comportamento dos peixes não deve variar muito de rio para rio, mas é preciso testar primeiro para avaliar os riscos reais"

• Hoje, cada turbina custa US$ 2.500 por quilowatt - as do East River saíram por US$ 87.500 cada -, mas Freburg afirma que o custo deve baixar com o tempo. No Brasil, as turbinas poderiam ser produzidas pela indústria local e dar um incentivo à economia.

• Desde então já foram desenvolvidas três gerações de turbinas. A primeira foi instalada em Correntina, na Bahia, em 1995, e a segunda instalada em um assentamento extrativista do Maracá, no Amapá. Segundo o coordenador do projeto e chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da UNB, professor Antonio Brasil Júnior, o objetivo principal do projeto é melhorar a tecnologia das turbinas para que seja possível instalá-las em vários locais de difícil acesso da Amazônia, pois a tecnologia da geração 2 ainda é muito cara devido à logística. A geração 3 da turbina, que deverá ser disponibilizada na no próximo ano, será mais compacta e, segundo ele, mais barata.

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Eficiência:• A turbina instalada no Amapá é uma máquina robusta caracterizada por uma eficiência

muito grande de conversão de energia cinética durante 24 horas por dia. Ela gera 1,5 kW, o suficiente para alimentar com energia uma escola, carregar baterias para ribeirinhos que moram mais distantes da comunidade e, ainda, alimentar um secador de castanhas, o que movimenta também a economia da comunidade.

• A manutenção da turbina instalada no Amapá é feita pelas pessoas da comunidade que foram treinadas por meio de cursos da UNB, além de contarem com visitas constantes dos engenheiros do projeto. “Os benefícios para as comunidades onde foi instalada a turbina são muito grandes, pois ela tem uma tecnologia que viabiliza a inserção social das pessoas. A comunidade aproveita essa energia principalmente nos processos produtivos e mais a questão social que é a da educação”, explica o coordenador.

• O projeto de instalação da turbina (geração 2) no Amapá conta com a parceira da UNB e da Eletronorte que, por meio do seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento, financiou a idéia junto com o Ministério de Minas e Energia, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e o programa do Governo Federal “Luz Para Todos”.

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Máquina simples:

A grande vantagem da turbina é que ela não exige nenhum tipo de barragem, pois aproveita somente a energia da correnteza devido à velocidade do escoamento. A energia da correnteza é convertida em eletricidade tal como um cata-vento. A turbina é mergulhada na água a partir de um braço mecânico e com isso o impacto é mínimo. “À grosso modo, a turbina hidrocinética é uma roda d’água tecnologicamente mais desenvolvida, mas enquanto a roda d’água tem uma eficiência de 30%, na turbina essa eficiência chega a 90%”, explica Brasil Júnior.

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Metas do projeto:• Segundo Antônio Brasil Júnior, a meta é colocar, no próximo

ano, a geração 3 da turbina como um produto tecnológico de mercado, disponibilizando a tecnologia para as comunidades isoladas que precisam de energia na Amazônia. A segunda meta será fazer a contabilidade de quanto se está ganhando em termos ambientais e sociais com esse tipo de tecnologia. A terceira meta será a de instalar, ainda as turbinas da geração 2, em unidades de conservação que necessitam de energia para o dia-a-dia.

• O professor Brasil comenta ainda que, no final deste ano, serão instaladas duas turbinas em dois assentamentos extrativistas também no estado do Amapá. “Com essas duas turbinas ainda será gerada pouca potência mas, com certeza, vai ajudar em todo o processo produtivo da castanha e borracha, que são os produtos principais das comunidades” explica.

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Riscos• .• Teoricamente, as turbinas não oferecem riscos

para peixes e outros animais aquáticos: "As hélices giram a 32 rotações por minuto e completam um pouco mais de uma volta a cada 2 segundos, produzindo uma pressão que naturalmente empurra os animais para longe", "Além disso, há espaço suficiente para que eles nadem em volta das turbinas".