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______________________________________________________________________________________ ETU-111.1 Versão 2.0 Julho / 2020 1 Especificação Técnica Unificada ETU – 111.1 Revisão 2.0 – Julho / 2020 Cabo de alumínio multiplexado autossustentado 0,6/1,0 kV ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº179/2018

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº179/2018 técnicas... · 2020. 8. 9. · • ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos • ABNT NBR 5285, Fios de

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ETU-111.1 Versão 2.0 Julho / 2020

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Especificação Técnica Unificada ETU – 111.1 Revisão 2.0 – Julho / 2020

Cabo de alumínio multiplexado autossustentado 0,6/1,0 kV

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº179/2018

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Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das

características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para

fornecimento de cabo de alumínio multiplexado autossustentado, isolados com

polietileno termofixo (XLPE), para redes de distribuição aérea, em baixa tensão, nas

empresas do Grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 2.0, datada de julho de

2020.

Cataguases - MG, julho de 2020.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

código abaixo:

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Equipe técnica de revisão da ETU-111.1 (versão 2.0)

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza

Grupo Energisa Grupo Energisa

Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Natanael Rodrigues Pereira Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística

Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos

Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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Sumário

1 OBJETIVO ................................................................................... 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................. 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ................................................ 8

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................... 9

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 12

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 13

5.1 CABO ................................................................................... 13

5.2 CABO ISOLADO .......................................................................... 14

5.3 FIO ..................................................................................... 14

5.4 COMPRIMENTO EFETIVO.................................................................. 14

5.5 COMPRIMENTO NOMINAL ................................................................. 14

5.6 LANCE .................................................................................. 14

5.7 SENTIDO DE ENCORDOAMENTO ........................................................... 14

5.8 UNIDADE DE EXPEDIÇÃO ................................................................. 14

5.9 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 15

5.10 ENSAIOS DE ROTINA ..................................................................... 15

5.11 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 15

5.12 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 15

6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 15

6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 15

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 16

6.3 COMPRIMENTO DOS LANCES .............................................................. 16

6.4 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 17

6.5 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 18

6.5.1 Carreteis ........................................................................... 18

6.5.2 Rolos ................................................................................ 20

6.6 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 20

6.7 VIDA ÚTIL ............................................................................... 21

6.8 GARANTIA .............................................................................. 21

6.9 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 21

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 22

7.1 MATERIAIS ............................................................................... 22

7.1.1 Fios componentes de alumínio ................................................. 22

7.1.2 Fios componentes de alumínio-liga ............................................ 23

7.1.3 Separador .......................................................................... 23

7.1.4 Isolação ............................................................................ 24

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7.2 EMENDAS ............................................................................... 24

7.2.1 Fios componentes de alumínio ................................................. 24

7.2.2 Fios componentes de alumínio-liga ............................................ 25

7.3 ACABAMENTO ........................................................................... 25

7.4 ENCORDOAMENTO ....................................................................... 26

7.4.1 Fios componentes de alumínio ................................................. 26

7.4.2 Fios componentes de alumínio-liga ............................................ 26

7.5 REUNIÃO DOS CONDUTORES FASE ........................................................ 26

7.6 IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES ........................................................ 27

7.7 DESIGNAÇÃO ............................................................................ 27

7.8 MARCAÇÃO DO CABO .................................................................... 28

7.9 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ............................................................... 29

7.9.1 Regime permanente .............................................................. 29

7.9.2 Regime de sobrecarga ........................................................... 29

7.9.3 Regime de curto-circuito ........................................................ 29

7.10 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ............................................................ 29

7.10.1 Tensões de isolamento ........................................................ 29

7.10.2 Resistência elétrica ............................................................ 30

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 30

8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 30

8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 34

8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 34

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 35

8.2.3 Ensaios especiais (E) ............................................................. 36

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 36

8.3.1 Inspeção visual .................................................................... 36

8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 37

8.3.3 Resistência elétrica .............................................................. 37

8.3.4 Tensão elétrica ................................................................... 37

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente ........................ 37

8.3.6 Resistência de isolamento à temperatura máxima em regime permanente

37

8.3.7 Tensão elétrica de longa duração .............................................. 38

8.3.8 Centelhamento da isolação ..................................................... 38

8.3.9 Ensaios físicos nos componentes do cabo ..................................... 38

8.3.10 Determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da

resistência de isolamento ................................................................... 39

8.3.11 Determinação do teor de negro-de-fumo .................................. 39

8.3.12 Resistência à abrasão.......................................................... 39

8.3.13 Verificação do diâmetro dos fios componentes ........................... 39

8.3.14 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio...... 39

8.3.15 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio-liga 40

8.3.16 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio .............. 40

8.3.17 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio-liga ........ 40

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8.3.18 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio .............. 40

8.3.19 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio-liga ......... 40

8.3.20 Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de alumínio .. 41

8.3.21 Características de encordoamento .......................................... 41

8.3.22 Seção transversal .............................................................. 41

8.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS ................................................................ 41

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 42

9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 42

9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 42

9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 43

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 43

10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 43

10.2 INSPEÇÃO GERAL E DIMENSIONAL ......................................................... 43

10.3 ENSAIOS DE ROTINA/RECEBIMENTO ...................................................... 43

11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 44

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 44

13 VIGÊNCIA .................................................................................. 45

14 TABELA .................................................................................... 46

TABELA 1 - Características físicas e elétricas dos cabos multiplexados com neutro

nu ............................................................................................... 46

TABELA 2 - Características físicas e elétricas dos cabos multiplexados com neutro

isolado .......................................................................................... 48

TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ................... 50

TABELA 4 - Relação dos ensaios ............................................................ 51

15 DESENHOS ................................................................................. 53

DESENHO 1 - Formação dos cabos – Neutro nu ........................................... 53

DESENHO 2 - Formação dos cabos – Neutro isolado ...................................... 54

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Cabo de Alumínio de

multiplexados autossustentados, isolados em polietileno termofixo (XLPE), a serem

usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às montagens das estruturas para linhas e redes de distribuição, em baixa

tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas

Empresas do Grupo Energisa.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 8182, Cabos de potência multiplexados autossustentados com

isolação extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV - Requisitos de

desempenho.

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os cabos de

alumínio de multiplexados autossustentados devem satisfazer às exigências desta

Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

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• Lei nº 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

dá outras providências;

• Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências

• Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e

diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de

licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins

elétricos

• ABNT NBR 5285, Fios de liga alumínio-magnésio-silício, têmpera T81, nus, de

seção circular, para fins elétricos – Especificação

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

• ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

• ABNT NBR 6236, Madeira para carretéis para fios, cordoalhas e cabos –

Requisitos

• ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1

kV a 35 kV - Requisitos construtivos

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• ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes

metálicos

• ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento

• ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica

• ABNT NBR 6815, Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação da

resistividade em componentes metálicos

• ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação

- Ensaio de tensão elétrica.

• ABNT NBR 7103, Vergalhão de alumínio 1350 para fins elétricos – Especificação

• ABNT NBR 7271 - Cabos de alumínio de multiplexados autossustentados s para

linhas aéreas – Especificação

• ABNT NBR 7272, Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica

dimensional

• ABNT NBR 7310, Armazenamento, transporte e utilização de bobinas com fios,

cabos ou cordoalhas de aço

• ABNT NBR 7312, Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais

• ABNT NBR 9512, Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob

condensação de água, temperatura e radiação ultravioleta-b proveniente de

lâmpadas fluorescentes - Método de ensaio

• ABNT NBR 10298, Cabos de liga alumínio-magnésio-silício, nus, para linhas

aéreas – Especificação

• ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos

elétricos - Dimensões e estruturas

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• ABNT NBR 11301, Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos

isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento

• ABNT NBR 11873, Cabos cobertos com material polimérico para redes de

distribuição aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de

13,8 kV a 34,5 kV

• ABNT NBR 15443, Fios, cabos e condutores elétricos - Verificação dimensional

e de massa

• ABNT NBR ISO 2107, Alumínio e suas ligas – Produtos trabalháveis – Designações

das têmperas

• ABNT NBR NM 244, Condutores e cabos isolados - Ensaio de centelhamento.

• ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para

a determinação das propriedades mecânicas

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

geral - Capítulo 3: Métodos para a determinação da densidade de massa –

Ensaios de absorção de água - Ensaio de retração

• ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaio comuns para materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos

específicos para materiais elastoméricos - Capítulo 1: Ensaios de resistência

ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral

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• ABNT NBR NM IEC 60811-4-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 4: Métodos específicos para

os compostos de polietileno e polipropileno - Capítulo 1: Resistência à

fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de enrolamento após

envelhecimento térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação

do teor de negro-de-fumo e/ou de carga mineral em polietileno

4.3 Normas técnicas internacionais

• ASTM B 230, Specification for aluminum 1350-h19 wire for electrical purposes

• IEC 601834, Guide to the selection of high-voltage cables

• IEC 60228, Conductors of insulated cables

• IEC 60502-1, Power cables with extruded insulation and their accessories for

rated voltages from kV (Um = 1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 1: Cables

for rated voltages of 1 kV (Um = 1.2 kV) and 3 kV (Um = 3.6 kV)

• IEC 60502-2, Power cables with extruded insulation and their accessories for

rated voltages from 1 kV (Um = 1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 2:

Cables for rated voltages from 6 kV (Um = 8.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV)

• IEC 60502-4, Power cables with extruded insulation and their accessories for

rated voltages from 1 kV (Um = 1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 4: Test

requirements on accessories for cables with rated voltages from 6 kV (Um =

8.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV)

• IEC 61089, Round wire concentric lay overhead electrical stranded conductors

• ISO 2859-15, Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1:

Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot

inspection

NOTAS:

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I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser

fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação

Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira Registrada

• ASTM - American Society for Testing and Materials

• IEC - International Electrotechnical Commission

• ISO - International Organization for Standardization

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT

NBR 5456, ABNT NBR 5471 e ABNT NBR ISO 2107, complementadas pelos seguintes

termos:

5.1 Cabo

Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser

isolado ou não.

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5.2 Cabo isolado

Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório individual de

cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de proteção do cabo,

podendo ter também um ou mais condutores não isolados.

5.3 Fio

Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de

comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal.

5.4 Comprimento efetivo

Comprimento efetivamente medido em uma unidade de expedição, por meio de

equipamento adequado que garanta a incerteza máxima especificada.

5.5 Comprimento nominal

Comprimento padrão de fabricação e/ou comprimento que conste na Ordem de

Compra de Material (OCM).

5.6 Lance

Constituído por uma unidade de expedição de comprimento contínuo.

5.7 Sentido de encordoamento

Sentido, para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-horário), segundo o qual os

fios, ao passarem pela parte superior da coroa externa do cabo, se afastam de um

observador que olhe na direção do eixo do condutor.

5.8 Unidade de expedição

Comprimento contínuo de material contido em uma embalagem de expedição, ou

seja, um rolo para materiais acondicionados em rolos ou uma bobina para materiais

acondicionados em carretéis.

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5.9 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

rotina.

5.10 Ensaios de rotina

O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser

executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os

materiais.

5.11 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material

que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente

uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo

de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.12 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

em 5 (cinco) amostras, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Condições do serviço

Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados tratados nesta

Especificação Técnica devem ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

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b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

6.3 Comprimento dos lances

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Admite-se em cada unidade de expedição a incerteza máxima de ± 1% no

comprimento indicado pelo fornecedor.

Quando não especificado na Ordem de Compra de Material (OCM) admite-se que:

• Em cada unidade de expedição o comprimento efetivo divirja do nominal em,

no máximo, ± 5%;

• Até 5% do total do contrato, em massa, pode ser entregue em lances não

inferiores a 50% do lance nominal;

• A quantidade total contratada pode sofrer uma variação de até 5% em massa.

6.4 Acondicionamento

Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados deveram ser acondicionados

em:

• Carretéis de madeira, conforme ABNT NBR 11137, não retornáveis, com massa

bruta não superior a 2.000 kg;

• Rolos, conforme ABNT NBR 7312, com massa bruta não superior a 40 kg.

Obedecendo às seguintes condições:

a) Os carreteis devem ser de madeira de boa qualidade, conforme ABNT NBR

6236, reforçadas, contendo suporte para apoio e marcação dos pontos e

sentidos de içamento;

NOTA:

I. A madeira utilizada para a confecção dos carretéis não deve conter

substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do

descarte ou reaproveitamento desses carretéis;

b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não

apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar o

cabo;

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c) Apropriadas para Armazenamento ao tempo e operações de carga e descarga

e ao manuseio, de acordo com a norma da ABNT NBR 7310;

d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

e) O material em contato com o cabo não deverá:

• Reter umidade;

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

f) Nos carretéis deveram ser previsto proteção plástica, com espessura mínima

0,2 mm, apenas sobre o núcleo e os discos laterais do carretel, não devendo

ser utilizada entre qualquer camada ou sobre a última camada do cabo;

g) Nos carretéis as tábuas de fechamento deveram ser afastadas em 30

milímetros entre si e apresentar um espaçamento mínimo de 50 milímetros

entre a camada externa (última camada) do cabo e as tábuas de cobertura do

carretel.

h) Nos carretéis, o cabo deve ser bobinado sob tensão mecânica e ter as pontas

presas na parte interna ou externa do carretel através de grampos de fixação

instalados de forma a não danificar o cabo.

6.5 Identificação

6.5.1 Carreteis

Cada carretel deve ser identificado, de forma legível e indelével, com placas de

alumínio ou etiquetas de material polimérico com resistente às intempéries e UV,

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marcadas em alto relevo ou em sulco, fixadas no lado externo, em ambos os discos

laterais, com pregos do tipo helicoidal e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do carretel;

f) Identificação completa do cabo (categoria, código internacional se aplicável,

diâmetro, área da seção transversal em mm², número de fios etc.);

g) Número e comprimento de lances na bobina, em metros;

h) Massa liquida, em quilogramas (kg);

i) Massa bruta, em quilogramas (kg);

j) ABNT NBR 8182;

k) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

de Material (OCM).

l) Seta para indicar o sentido de desenrolamento do cabo, marcada de forma

indelével nos discos laterais, podendo essa marcação ser feita em relevo, em

sulco ou à tinta

NOTAS:

I. O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos carretéis e anexar, à nota

fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);

II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao

despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.

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6.5.2 Rolos

Os rolos devem conter a mesma identificação indicada no item 6.5.1, com exceção

dos referentes às alíneas (e) e (l).

6.6 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento dos cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais,

estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos cabos de

alumínio de multiplexados autossustentados, até a entrega no local indicado pela

Energisa. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e

fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as

demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

Para orientar as ações da Energisa, quanto ao descarte apropriado dos carretéis

vazios, o proponente deve apresentar, juntamente com a sua proposta, as seguintes

informações:

• Tipo de madeira utilizada nos carretéis e respectivo tratamento preservativo

empregado;

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21

• Orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos cabos e dos

carretéis vazios.

6.7 Vida útil

Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados devem ter vida útil,

mínima, de 25 (vinte e cinco) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer

falha das unidades do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 15 (quinze) anos de vida

útil, provenientes de processo fabril;

• A partir do 15º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)

anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida

útil.

A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional

de todos os requisitos desta Especificação Técnica.

6.8 Garantia

O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na

Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,

material e acondicionamento.

NOTA:

I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o

prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

6.9 Incorporação ao patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos cabos de alumínio de multiplexados autossustentados, em

obras particulares, para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as

seguintes condições:

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a) Somente serão aceitos cabos de alumínio de multiplexados autossustentados

provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados deverão ser novos

(período máximo de 12 meses da data de fabricação), não se admitindo, em

hipótese nenhuma, cabos usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados,

a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem como, os relatórios de

ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou

recebimento, previstos nesta especificação técnica.

NOTA:

I. A critério da Energisa, os cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados poderão ser ensaiados em laboratório próprio ou em

laboratório credenciado, para comprovação dos resultados dos ensaios de

acordo com os valores exigidos nesta Especificação Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 materiais

7.1.1 Fios componentes de alumínio

Devem ser constituídos de alumínio 1350, de seção circular compactado, têmpera

H19, conforme ABNT NBR 5118;

Os fios devem apresentar:

a) Limite de resistência à tração de, no mínimo, 95% do valor individual exigido

antes do encordoamento e devem conservar as características de ductilidade;

b) Condutividade mínima de 61% IACS a 20 °C;

c) Resistência elétrica não superior a 0,028264 Ω.mm²/m;

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ETU-111.1 Versão 2.0 Julho / 2020

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d) Massa específica de 2,703 g/cm³ a 20 °C;

e) Apresentar teor de pureza de no mínimo 99,5% na matéria prima utilizada na

sua fabricação.

NOTA:

I. Para condutor fase em alumínio com seção de 10 mm², é aceito condutor

circular de formação simples (condutor circular não compactado), classe 2 de

encordoamento.

7.1.2 Fios componentes de alumínio-liga

Devem ser constituídos de alumínio-liga (alumínio-magnésio-silício), de seção

circular, têmpera T81, conforme ABNT NBR 5285.

Os fios devem apresentar:

a) Limite de resistência à tração de, no mínimo, 95% do valor individual exigido

antes do encordoamento e devem conservar as características de ductilidade;

b) Condutividade mínima de 52,50% IACS a 20 ºC;

c) Resistência elétrica não superior a 0,032841 Ω.mm²/m;

d) Massa específica de 2,690 g/cm³ a 20 ºC.

7.1.3 Separador

Sobre o condutor fase e sob sua isolação, pode ser utilizado separador, devendo este

estar conforme a ABNT NBR 6251.

Não pode ser utilizado separador sobre o condutor neutro de sustentação provido de

isolação.

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7.1.4 Isolação

A isolação deve ser constituída por composto extrudado à base de polietileno

reticulado (XLPE) conforme ABNT NBR 6251 e apresentar as seguintes características:

a) A isolação pode ser em dupla camada, desde que a camada externa não

ultrapasse 30% da espessura total. As camadas interna e externa devem ser

aplicadas simultaneamente, de forma a garantir que fiquem aderidas uma à

outra, e não ocorra a formação de vazios entre elas.

b) A camada do material isolante aplicada sobre o condutor deve ser contínua,

uniforme, homogênea e isenta de materiais contaminantes e porosidades, ao

longo de todo o comprimento do condutor.

c) A isolação deve ser facilmente removível e não aderente ao condutor.

d) A espessura nominal da isolação de cada condutor, inclusive do neutro quando

isolado, deve estar de acordo com os valores indicados nas Tabelas 1 e 2.

7.2 Emendas

7.2.1 Fios componentes de alumínio

No caso de cabos com sete fios, não são permitidas emendas nos fios componentes.

Somente são permitidas emendas nos fios de alumínio devido a ocorrências

acidentais, durante o processo de encordoamento. As emendas devem conservar a

forma geométrica do fio original.

As emendas nos fios de alumínio, feitas durante o processo de encordoamento,

devem estar separadas por mais de 15 metros de qualquer outra emenda. O número

máximo de emendas permitidas por lance de cabo consta da Tabela 1 da ABNT NBR

7271.

As emendas não devem alterar o diâmetro, a flexibilidade ou a configuração do cabo

emendado devendo ser feitas por pressão a frio ou solda elétrica de topo, neste

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ETU-111.1 Versão 2.0 Julho / 2020

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último caso deve ser efetuado tratamento térmico de recozimento até uma distância

mínima de 250 milímetros de cada lado da emenda.

As emendas feitas por solda elétrica de topo e seguidas de recozimento devem

apresentar tensão de ruptura superior a 75 MPa e as feitas por pressão a frio, tensão

de ruptura superior a 130 MPa, não sendo exigido nenhum requisito quanto à

ductilidade.

7.2.2 Fios componentes de alumínio-liga

No caso de cabos com sete fios, não são permitidas emendas nos fios componentes.

Somente são permitidas emendas nos fios devido a ocorrências acidentais, durante

o processo de encordoamento. As emendas devem conservar a forma geométrica do

fio original.

As emendas nos fios de alumínio, feitas durante o processo de encordoamento,

devem estar separadas por mais de 15 metros de qualquer outra emenda. O número

máximo de emendas permitidas por lance de cabo consta da Tabela 1 da ABNT NBR

10298.

As emendas devem ser feitas por pressão a frio ou solda elétrica de topo. Nos fios

com emendas feitas por solda elétrica de topo, deve ser efetuado tratamento

térmico de recozimento até uma distância mínima de 150 milímetros de cada lado

da emenda.

A resistência a tração na região da emenda não deve ser inferior a 30% do valor

especificado para o fio antes do encordoamento.

7.3 Acabamento

Os fios componentes de alumínio do condutor fase e cabo neutro de sustentação

devem apresentar superfície lisa, isenta de farpas, escamas, fissuras, mossas e outras

imperfeições, possuir diâmetro uniforme e seção reta circular.

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A camada de material isolante aplicada sobre o condutor fase deve ser contínua,

uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor, ser de fácil

remoção e não aderente ao condutor.

7.4 Encordoamento

7.4.1 Fios componentes de alumínio

O cabo deve ter encordoamento uniforme e em todas as construções, as coroas

sucessivas devem ter sentidos de encordoamento opostos, sendo o da coroa externa

para a direita.

Nos cabos com coroas múltiplas, a relação de encordoamento de qualquer coroa não

deve ser maior que a relação de encordoamento da coroa imediatamente abaixo.

A relação de encordoamento nas diferentes coroas deve estar dentro dos limites

dados na Tabela 3 da ABNT NBR 7271.

7.4.2 Fios componentes de alumínio-liga

O cabo deve ter encordoamento uniforme e em todas as construções, as coroas

sucessivas devem ter sentidos de encordoamento opostos, sendo o da coroa externa

para a direita.

Nos cabos com coroas múltiplas, a relação de encordoamento de qualquer coroa não

deve ser maior que a relação de encordoamento da coroa imediatamente abaixo.

A relação de encordoamento nas diferentes coroas deve estar dentro dos limites

dados na Tabela 3 da ABNT NBR 10298.

7.5 Reunião dos condutores fase

O passo de reunião do(s) condutor(es) fase(s) e neutro deve ser no máximo 60 vezes

o diâmetro do condutor fase.

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7.6 Identificação dos condutores

Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados com mais de um condutor

fase, devem ser identificados de forma permanente por cores e devem ser adotadas

as seguintes cores:

a) Cabos duplex:

• Fase A: preta;

• O condutor neutro, quando isolado, deve ser identificado pela cor azul

clara.

b) Cabos triplex:

• Fase A: preta;

• Fase B: cinza;

• O condutor neutro, quando isolado, deve ser identificado pela cor azul

clara.

c) Cabos quadruplex:

• Fase A: preta;

• Fase B: cinza;

• Fase C: vermelha.

• O condutor neutro, quando isolado, deve ser identificado pela cor azul

clara.

7.7 Designação

Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados previstos nesta

Especificação Técnica devem ser designados por:

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a) Material, classe de encordoamento, número e seção nominal, expressa em

milímetros quadrados (mm²), dos condutores fase;

b) Tipo de isolação do condutor fase e do condutor neutro, se isolados (XLPE);

c) Material (tipo) e seção nominal, expressa em milímetros quadrados (mm²), do

condutor neutro;

d) Tensão de isolamento (Uo/U): 0,6/1,0 kV;

e) Tipo de identificação dos condutores fase (números, letras, frisos ou cores).

A identificação dos cabos deve obedecer à seguinte forma:

N x 1 x S + S'

Onde:

N = número de condutores fase;

S = seção transversal do condutor fase, em mm²;

S' = seção transversal do condutor neutro, em mm².

7.8 Marcação do cabo

A superfície externa da cobertura dos condutores fase preto, em intervalos regulares

de ± 500 milímetros, deve ser marcada com os seguintes dizeres

a) Nome do fabricante;

b) Número de condutores e seção nominal, expressa em milímetros quadrados

(mm²);

c) Material do condutor fase (AL);

d) Material da isolação (XLPE);

e) Tipo do condutor neutro de sustentação (CA ou CAL);

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f) Tensão de isolamento: 0,6/1 kV;

g) Ano de fabricação (MM/AAAA);

h) ABNT NBR 8182.

NOTAS:

I. É facultativa a inclusão do nome comercial do produto, preferencialmente

após o nome do fabricante.

7.9 Condições de operação

7.9.1 Regime permanente

A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 90 ºC,

para cabos isolados com polietileno termofixo (XLPE).

7.9.2 Regime de sobrecarga

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130 ºC,

para cabos isolados com polietileno termofixo (XLPE). A operação neste regime não

deve superar 100 horas durante 12 meses consecutivos, nem 500 horas durante a vida

do cabo.

7.9.3 Regime de curto-circuito

A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250

ºC, para cabos isolados com polietileno termofixo (XLPE). A duração neste regime

não deve ultrapassar 5 segundos.

7.10 Características elétricas

7.10.1 Tensões de isolamento

Os cabos se caracterizam pelas tensões de isolamento de 0,6/1 kV.

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7.10.2 Resistência elétrica

Os valores máximos de resistência elétrica estão indicados nas Tabelas 1 e 2.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1 Generalidades

a) Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados devem ser

submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação

Técnica e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores

credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada pelo

fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se fornecedor

nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes

estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os cabos de alumínio

de multiplexados autossustentados e o material utilizado durante o período

de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar

necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos

laboratórios e às instalações onde os cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as

informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá

exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além

de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

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fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

fabricação e inspeção dos cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cabos de alumínio de

multiplexados autossustentados de características similares ao especificado,

porém aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais

dados comprovem que os cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

normas ou não corresponderem aos cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

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estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 24

(vinte e quatro) meses. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro

deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não

cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação dos cabos de alumínio de multiplexados autossustentados e/ou a

dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os cabos de alumínio de

multiplexados autossustentados podem ser inspecionados e submetidos a ensaios,

com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso

de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles

podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos cabos de alumínio de multiplexados autossustentados, o

fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório

completo dos ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e

pelo inspetor credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

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m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação

da Energisa. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os

ensaios de tipo, na presença do inspetor da Energisa, sem qualquer custo

adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

dos ensaios de tipo para verificar se os cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados estão mantendo as características de projeto

preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados deverão ser divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote,

em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de

cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a

rejeição tornar impraticável a entrega dos cabos de alumínio de multiplexados

autossustentados nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não

será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a

mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o

material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado

infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

contrário, incidirão sobre o fabricante.

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s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os cabos de alumínio de

multiplexados autossustentados não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

brasileiro.

8.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 4.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Resistência elétrica, conforme item 8.3.3;

b) Tensão elétrica, conforme item 8.3.4;

c) Resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme item 8.3.5;

d) Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação, conforme item

8.3.6;

e) Tensão elétrica de longa duração, conforme item 8.3.7;

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f) Ensaios físicos nas isolações, conforme item 8.3.9;

g) Determinação do coeficiente por graus celsius para correção da resistência de

isolamento, conforme item 8.3.10;

h) Determinação do teor de negro-de-fumo, para a isolação externa, conforme

item 8.3.11;

i) Resistência à abrasão, conforme item 8.3.12.

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

Os ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção visual do cabo, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional do cabo, conforme item 8.3.2;

c) Resistência elétrica, conforme item 8.3.3;

d) Tensão elétrica, conforme item 8.3.4;

e) Resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme item 8.3.5;

f) Centelhamento da isolação, conforme item 8.3.8;

g) Determinação do teor de negro-de-fumo, para a isolação externa, conforme

item 8.3.11;

h) Verificação do diâmetro nos fios componentes, conforme item 8.3.13;

i) Resistência à tração nos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.14;

j) Resistência à tração nos fios componentes de alumínio-liga, conforme item

8.3.15;

k) Alongamento dos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.16;

l) Alongamento dos fios componentes de alumínio-liga, conforme item 8.3.17;

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m) Enrolamento nos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.18;

n) Enrolamento nos fios componentes de alumínio-liga, conforme item 8.3.19;

o) Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de alumínio, conforme

item 8.3.20;

p) Características de encordoamento, conforme item 8.3.21;

q) Seção transversal, conforme item 8.3.22.

8.2.3 Ensaios especiais (E)

Os ensaios de especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Verificação dimensional do cabo, conforme item 8.3.2;

b) Ensaios físicos nas isolações, conforme item 8.3.9;

c) Determinação do teor de negro-de-fumo, para a isolação externa, conforme

item 8.3.11;

d) Resistência à abrasão, conforme item 8.3.12.

8.3 Descrição dos ensaios

8.3.1 Inspeção visual

Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para

verificar:

a) Acabamento, conforme item 7.3;

b) Emendas, conforme item 7.2;

c) Comprimento dos lances em cada carretel, conforme item 6.3;

d) Acondicionamento, conforme item 6.4;

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e) Identificação dos carretéis, conforme item 6.5;

f) Identificação dos cabos, conforme item 6.5;

g) Formação dos cabos, conforme item 7.5.

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

8.3.2 Verificação dimensional

A verificação dimensional da construção do cabo deve ser feita de acordo com a

ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

8.3.3 Resistência elétrica

Ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6814.

Constitui falha se os valores medidos forem superiores aos estabelecidos na ABNT

NBR 280.

8.3.4 Tensão elétrica

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6881.

Constitui falha se o cabo apresentar perfuração dielétrica.

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 8182 e ABNT NBR 6813.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos inferiores ao valor calculado,

conforme descrito na ABNT NBR 8182.

8.3.6 Resistência de isolamento à temperatura máxima em regime

permanente

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 8182 e ABNT NBR 6813.

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Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos inferiores ao valor calculado,

conforme descrito na ABNT NBR 8182.

8.3.7 Tensão elétrica de longa duração

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6881.

Constitui falha se o cabo apresentar perfuração ou quaisquer tipos de danos na

isolação do cabo.

8.3.8 Centelhamento da isolação

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM 244.

O ensaio de centelhamento pode ser realizado durante ou após a aplicação de cada

camada de isolação, inclusive a isolação externa do neutro.

Constitui falha se o cabo apresentar centelhamento ou quaisquer tipos de danos na

isolação do cabo.

8.3.9 Ensaios físicos nos componentes do cabo

Os ensaios físicos nos componentes são indicados na ABNT NBR 6251, com os

respectivos métodos de ensaio e requisitos.

a) Tração à ruptura - antes e após envelhecimento artificial em câmara de

UV/estufa a ar, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 e ABNT NBR NM IEC

60811-1-2;

b) Alongamento à ruptura - antes e após envelhecimento artificial em câmara de

UV em estufa a ar, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-2-1;

c) Absorção de água, ABNT NBR NM IEC 60811-1-3.

d) Retração ao calor, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-3;

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos inferiores aos valores descritos

na ABNT NBR 6251.

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8.3.10 Determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da

resistência de isolamento

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6813.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos superiores aos valores descritos

pelo fornecedor ou pela ABNT NBR 8182.

8.3.11 Determinação do teor de negro-de-fumo

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60811-4-1.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos forem superiores a 2%.

8.3.12 Resistência à abrasão

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11873.

Constitui falha se o cabo não suportar, no mínimo, 1.000 ciclos de abrasão sem que

a lâmina de abrasão chegue a desbastar mais de 0,25 mm da espessura da cobertura.

8.3.13 Verificação do diâmetro dos fios componentes

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores constantes na

Tabela 1 da ABNT NBR 5118.

8.3.14 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

ABNT NBR 5118.

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8.3.15 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de

alumínio-liga

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

ABNT NBR 5285.

8.3.16 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

ABNT NBR 5118.

8.3.17 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio-liga

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

ABNT NBR 5285.

8.3.18 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5118.

Constitui falha o fio de alumínio apresentar fratura ou trinca, quando observado a

olho nu.

NOTA:

I. Leves marcas superficiais não devem constituir causa de rejeição.

8.3.19 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio-liga

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5285.

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Constitui falha o fio de alumínio apresentar fratura ou trinca, quando observado a

olho nu.

NOTA:

II. Leves marcas superficiais não devem constituir causa de rejeição.

8.3.20 Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de

alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5118.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da estabelecidos

no item 7.1.1.

NOTA:

I. A condutividade elétrica deve ser determinada com o valor da resistência

corrigido para a temperatura de 20 °C.

8.3.21 Características de encordoamento

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

Constitui falha se o encordoamento do cabo completo estiver desconformidade com

item 7.4.

8.3.22 Seção transversal

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

Constitui falha se a seção transversal efetiva apresentar variação superior a ± 2 % em

relação à seção nominal, conforme as Tabelas 1 e 2.

8.4 Relatório dos ensaios

O relatório dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no

mínimo, as seguintes informações:

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a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) Número do Pedido de Compra;

c) Identificação dos condutores ensaiados;

d) Descrição sucinta dos ensaios;

e) Indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição;

f) Memória de cálculo, com resultados e eventuais observações;

g) Tamanho do lote, número e identificação das unidades (carretéis ou rolos)

amostradas e ensaiadas;

h) Datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;

i) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

j) Nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CONTRATANTE e do responsável

pelos ensaios.

Os cabos de alumínio de multiplexados autossustentados serão liberados pelo

inspetor somente quando lhe forem entregues três vias do relatório dos ensaios e

três vias da lista de embarque, e após a verificação da embalagem e sua marcação.

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 8182.

9.2 Ensaios de recebimento

Todas as unidades de expedição, sem exceção, devem ser submetidas aos ensaios de

recebimento. Cada lote sujeito à amostragem deve ser formado por cabos de mesmo

tipo construtivo e mesma seção nominal, conforme Tabela 3.

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Todos os condutores (fase e neutro) devem ser submetidos aos ensaios de rotina.

A amostra deve ser constituída de um comprimento suficiente de cabo, retirada da

extremidade de quaisquer unidades de expedição, após ter sido eliminada, se

necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.

O ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente pode ser feito na

unidade de expedição.

9.3 Ensaios especiais

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada

Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se a amostras falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de

não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o cabo

de alumínio de multiplexado autossustentado não será aceito.

10.2 Inspeção geral e dimensional

Somente as unidades que atendam aos requisitos desta Especificação Técnica devem

ser aceitas, podendo ser rejeitadas de forma individual e, a critério da Energisa, as

unidades de expedição que não cumpram as condições aqui estabelecidas.

10.3 Ensaios de Rotina/Recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

recebimento são:

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a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

Tabela 3;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, está Especificação Técnica

poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/09/2018 1.0

• Esta 1ª edição cancela e substitui na Norma de

Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 11,

Desenhos 003 e 004, a qual foi tecnicamente

revisada.

14/02/2020 2.0

• A partir desta data, a nomenclatura desta

Especificação passa a ser: "ETU-111.1 - Cabo de

alumínio multiplexado autossustentado 0,6/1,0

kV";

• Atualização e acréscimo de ensaios de tipo,

recebimento e especiais.

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13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/07/2020 e revogando as

versões anteriores.

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14 TABELA

TABELA 1 - Características físicas e elétricas dos cabos multiplexados

com neutro nu

Código Energisa

Seção nominal Tipo

Condutor Fase (CA/ASC)

Seção Encord. Nº fios

Espessura isolação

Diâmetro condutor

(mm²) (mm²) (mm) (mm)

90272 1x1+10+10 Duplex 10 RN 7 1,2 4,20

90273 1x1+16+16 Duplex 16 RC 6 1,2 5,20

90274 2x1+10+10 Triplex 10 RN 7 1,2 4,20

90282 2x1+16+16 Triplex 16 RC 6 1,2 5,20

90283 2x1+25+25 Triplex 25 RC 6 1,4 6,50

90284 2x1+35+35 Triplex 35 RC 6 1,6 7,50

90285 3x1+10+10 Quadriplex 10 RN 7 1,2 4,20

90286 3x1+16+16 Quadriplex 16 RC 6 1,2 5,20

90287 3x1+25+25 Quadriplex 25 RC 6 1,4 6,50

90288 3x1+35+35 Quadriplex 35 RC 6 1,6 7,50

90289 3x1+70+70 Quadriplex 70 RC 12 1,8 10,20

90290 3x1+120+70 Quadriplex 120 RC 15 2,0 13,50

90569 3x1x185+120 Quadriplex 185 RC 30 2,2 16,80

Seção nominal

Condutor Fase (CA/ASC e CAL/AAAC)

Seção Tipo Encord.

Formação Carga

Ruptura

(mm²) (mm²) (nxmm) (daN)

1x1+10+10 10 CA RN 7x1,36 195

1x1+16+16 16 CA RN 7x1,70 300

2x1+10+10 10 CA RN 7x1,36 195

2x1+16+16 16 CA RN 7x1,70 300

2x1+25+25 25 CA RN 7x2,11 446

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ETU-111.1 Versão 2.0 Julho / 2020

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Seção nominal

Condutor Fase (CA/ASC e CAL/AAAC)

Seção Tipo Encord.

Formação Carga

Ruptura

(mm²) (mm²) (nxmm) (daN)

2x1+35+35 35 CAL RN 7x2,50 1.092

3x1+10+10 10 CA RN 7x1,36 195

3x1+16+16 16 CA RN 7x1,70 300

3x1+25+25 25 CA RN 7x2,11 446

3x1+35+35 35 CAL RN 7x2,50 1.092

3x1+70+70 70 CAL RN 7x3,45 1.991

3x1+120+70 70 CAL RN 7x3,45 1.991

3x1x185+120 120 CAL RN 19x3,55 3.863

Seção nominal Diâmetro externo

Peso líquido aprox.

Ampacidade Resistência

elétr. Máx. em CC a 20 ºC

(mm²) (mm) (Kg/Km) (A) (Ω/km)

1x1+10+10 10,6 74 65 3,080

1x1+16+16 12,3 115 86 1,910

2x1+10+10 17,0 110 55 3,080

2x1+16+16 19,5 185 73 1,910

2x1+25+25 23,3 275 97 1,200

2x1+35+35 27,4 380 119 0,868

3x1+10+10 17,0 165 44 3,080

3x1+16+16 19,5 250 59 1,910

3x1+25+25 23,3 410 80 1,200

3x1+35+35 27,4 490 100 0,868

3x1+70+70 36,7 890 157 0,443

3x1+120+70 36,7 1.420 229 0,253

3x1x185+120 48,5 1.565 306 0,164

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TABELA 2 - Características físicas e elétricas dos cabos multiplexados

com neutro isolado

Código Energisa

Seção nominal Tipo

Condutor Fase (CA/ASC)

Seção Encordoamento

Nº fios

Espessura isolação

Diâmetro condutor

(mm²) (mm²) (mm) (mm)

90777 1x1+16+16 Duplex 16 RC 6 1,2 5,20

90778 2x1+16+16 Triplex 16 RC 6 1,2 5,20

90780 2x1+25+25 Triplex 25 RC 6 1,4 6,50

90782 2x1+35+35 Triplex 35 RC 6 1,6 7,50

90779 3x1+16+16 Quadriplex 16 RC 6 1,2 5,20

90781 3x1+25+25 Quadriplex 25 RC 6 1,4 6,50

90563 3x1+35+35 Quadriplex 35 RC 6 1,6 7,50

90562 3x1+70+70 Quadriplex 70 RC 12 1,8 10,20

90564 3x1+120+70 Quadriplex 120 RC 15 2,0 13,50

Seção nominal

Condutor Fase (CA/ASC e CAL/AAAC)

Seção Tipo Encord.

Formação Espessura isolação

Carga ruptura

(mm²) (mm²) (nxmm) (mm) (daN)

1x1+16+16 16 CA RN 7x1,70 1,2 300

2x1+16+16 16 CA RN 7x1,70 1,2 300

2x1+25+25 25 CA RN 7x2,11 1,4 446

2x1+35+35 35 CAL RN 7x2,50 1,6 1.092

3x1+16+16 16 CA RN 7x1,70 1,2 300

3x1+25+25 25 CA RN 7x2,11 1,4 446

3x1+35+35 35 CAL RN 7x2,50 1,6 1.092

3x1+70+70 70 CAL RN 7x3,45 1,8 1.991

3x1+120+70 70 CAL RN 7x3,45 2,0 1.991

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Seção nominal Tipo

Diâmetro externo

Peso Líquido Aprox.

Ampacidade

Resistência elétr. Máx. em CC a 20

ºC

(mm²) (mm) (Kg/Km) (A) (Ω/km)

1x1+16+16 Duplex 12,3 145 86 1,910

2x1+16+16 Triplex 19,5 215 73 1,910

2x1+25+25 Triplex 23,3 305 97 1,200

2x1+35+35 Triplex 27,4 410 119 0,868

3x1+16+16 Quadriplex 19,5 280 59 1,910

3x1+25+25 Quadriplex 23,3 440 80 1,200

3x1+35+35 Quadriplex 27,4 520 100 0,868

3x1+70+70 Quadriplex 36,7 920 157 0,443

3x1+120+70 Quadriplex 36,7 1.450 229 0,253

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TABELA 3 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

Tamanho do lote

Amostragem Dupla

Nível de Inspeção II

NQA 4,0%

Amostra Ac Re

Seq. Tam.

até 25 - 3 0 1

26 a 90 1ª

8 0 2

2ª 1 2

91 a 150 1ª

13 0 3

2ª 3 4

151 a 280 1ª

20 1 4

2ª 4 5

Legenda:

Seq. – Sequência da amostra;

Tam. – Tamanho da amostra;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

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TABELA 4 - Relação dos ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios

8.3.1 Inspeção visual do cabo RE

8.3.2 Verificação dimensional do cabo RE / E

8.3.3 Resistência elétrica T / RE

8.3.4 Tensão elétrica T / RE

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente T / RE

8.3.6 Resistência de isolamento a temperatura máxima de operação da isolação

T

8.3.7 Tensão elétrica de longa duração T

8.3.8 Centelhamento da isolação RE

8.3.9 Ensaios físicos nas isolações T / E

8.3.10 Determinação do coeficiente por graus celsius para correção da resistência de isolamento

T

8.3.11 Determinação do teor de negro-de-fumo para a isolação externa

T / RE / E

8.3.12 Resistência à abrasão T / E

8.3.13 Verificação do diâmetro nos fios componentes RE

8.3.14 Resistência à tração nos fios componentes de alumínio RE

8.3.15 Resistência à tração nos fios componentes de alumínio-liga RE

8.3.16 Alongamento dos fios componentes de alumínio RE

8.3.17 Alongamento dos fios componentes de alumínio-liga RE

8.3.18 Enrolamento nos fios componentes de alumínio RE

8.3.19 Enrolamento nos fios componentes de alumínio-liga RE

8.3.20 Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de alumínio

RE

8.3.21 Características de encordoamento RE

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Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios

8.3.22 Seção transversal RE

Legenda:

T – Ensaio de tipo;

RE – Ensaio de recebimento;

E – Ensaio especial.

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15 DESENHOS

DESENHO 1 - Formação dos cabos – Neutro nu

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DESENHO 2 - Formação dos cabos – Neutro isolado

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