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ETU-155 Versão 0.0 Setembro / 2020
1
Esfera de sinalização diurna para linhas e redes aéreas
ENERGISA/GTD-NRM/Nº032/2020
Especificação Técnica Unificada ETU - 155 Revisão 0.0 - Setembro / 2020
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ETU-155 Versão 0.0 Setembro / 2020
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Apresentação
Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das
características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para
fornecimento de esfera de sinalização diurna, para linhas de transmissão e redes de
distribuição aérea, em alta e média tensão, nas empresas do Grupo Energisa S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de setembro
de 2020.
Cataguases - MG, setembro de 2020.
GTD - Gerência Técnica de Distribuição
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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Equipe técnica de elaboração da ETU-155
Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior
Grupo Energisa Grupo Energisa
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza
Grupo Energisa Grupo Energisa
Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Natanael Rodrigues Pereira Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
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ETU-155 Versão 0.0 Setembro / 2020
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Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula
Grupo Energisa Energisa Sergipe
Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz
Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística
Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos
Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste
Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
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ETU-155 Versão 0.0 Setembro / 2020
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Sumário
1 OBJETIVO ................................................................................... 8
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................. 8
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ................................................ 8
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................... 9
4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 10
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11
5.1 ESFERA DE SINALIZAÇÃO ................................................................. 11
5.2 DEFEITOS DE PINTURA ................................................................... 12
5.2.1 Casca de laranja .................................................................. 12
5.2.2 Enrugamento ...................................................................... 12
5.2.3 Empolamento ..................................................................... 12
5.2.4 Olho de peixe ..................................................................... 12
5.3 FISSURA ................................................................................ 12
5.4 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 12
5.5 ENSAIOS DE ROTINA ..................................................................... 12
5.6 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 13
5.7 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 13
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 13
6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 13
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 14
6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 14
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 16
6.5 VIDA ÚTIL ............................................................................... 16
6.6 GARANTIA .............................................................................. 17
6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 17
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 18
7.1 MATERIAL ............................................................................... 18
7.1.1 Corpo da esfera ................................................................... 18
7.1.2 Sistema de fixação ............................................................... 18
7.2 ACABAMENTO ........................................................................... 18
7.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ........................................................ 19
7.3.1 Características de desempenho ................................................ 19
7.3.2 Sistema de fixação da esfera no cabo ......................................... 20
7.3.3 Esferas de sinalização para instalação convencional ........................ 20
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ETU-155 Versão 0.0 Setembro / 2020
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7.3.4 Esferas de sinalização para instalação remota ............................... 21
7.4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 21
7.5 COMPONENTES E ACESSÓRIOS ............................................................ 21
7.6 MASSA TOTAL ........................................................................... 21
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 22
8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 22
8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 26
8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 26
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 26
8.2.3 Ensaio especiais (E) .............................................................. 27
8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 27
8.3.1 Inspeção visual .................................................................... 27
8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 28
8.3.3 Resistência ao intemperismo artificial ........................................ 28
8.3.4 Absorção de água ................................................................. 28
8.3.5 Vibração ........................................................................... 28
8.3.6 Estabilidade dinâmica ........................................................... 28
8.3.7 Resistência ao escorregamento axial .......................................... 29
8.3.8 Zincagem por imersão a quente ................................................ 29
8.3.9 Torque nos parafusos ............................................................ 29
8.3.10 Envelhecimento acelerado do dispositivo de borracha ................... 29
8.3.11 Resistência do dispositivo de borracha ao ozônio ......................... 30
8.3.12 Avaliação da coloração ........................................................ 30
8.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ............................................................... 30
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 31
9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 31
9.2 ENSAIOS DE ROTINA ..................................................................... 31
9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 32
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 32
10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 32
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 32
11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 33
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 33
13 VIGÊNCIA .................................................................................. 33
14 TABELAS ................................................................................... 34
TABELA 1 - Cabos utilizados para instalação da esfera ................................. 34
TABELA 2 - Plano de amostragem para ensaios de recebimento ....................... 36
TABELA 3 - Relação de ensaios .............................................................. 37
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15 DESENHOS ................................................................................. 38
DESENHO 1 - Esfera de sinalização para instalação convencional ..................... 38
DESENHO 2 - Esfera de sinalização para instalação remota ............................ 39
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos aplicáveis
exigíveis, mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Esferas de
Sinalização Diurna, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicam-se às montagens das estruturas para linhas de transmissão e redes de
distribuição, em alta e média tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas
técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração
de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 15237, Esfera de sinalização diurna para linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica - Especificação
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, as esferas
de sinalização diurnas devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica,
bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.
4.1 Legislação e regulamentação federal
• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
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• Lei nº 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências;
• Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
• Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
• Portaria 1141/GM5, de 08/12/87, do Ministério da Aeronáutica, que dispõe
sobre zonas de proteção e aprova o plano básico de zona de proteção de
aeródromos, heliportos e auxílios à navegação aérea, ou aquela que a
substitua ou modifique
4.2 Normas técnicas brasileiras
• ABNT NBR 6323, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Especificação
• ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento
• ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo
não-destrutivo
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• ABNT NBR 7400, Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por
imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento
• ABNT NBR 11073, Corantes - Controle da cor por espectrofotometria - Método
de ensaio
• ABNT NBR 11160, Materiais opacos - Avaliação visual da diferença de cor -
Método de ensaio
• ABNT NBR 12694, Especificação de cores de acordo com o sistema de notação
Munsell - Especificação
4.3 Normas técnicas internacionais
• ASTM A 153, Specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware
• ASTM A 239, Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc
(galvanized) coating on iron or steel articles
• ASTM B 571, Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic
coatings
• ASTM D 412, Standard test methods for vulcanized rubber and thermoplastic
elastomers-tension (standard + redline pdf bundle)
• ASTM D 570, Standard test method for water absorption of plastics
• ASTM D 1171, Standard test method for rubber deterioration—surface ozone
cracking outdoors (triangular specimens) (standard + redline pdf bundle)
• ASTM E 376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-
field or eddy current (electromagnetic) testing methods
• ASTM G 154, Standard practice for operating fluorescent light apparatus for
UV exposure of nonmetallic materials
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• BSI 381 C, Specification for colours for identification, coding and special
purposes
NOTAS:
I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta
Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação
eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser
fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.
III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação
Técnica.
IV. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR - Norma Brasileira Registrada
• ASTM - American Society for Testing and Materials
• BSI - British Standards Institution
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT
NBR 15237, complementadas pelos seguintes termos:
5.1 Esfera de sinalização
Dispositivo esférico para a sinalização diurna de linhas aéreas de transmissão de
energia elétrica. Este dispositivo pode ser instalado manualmente ou remotamente.
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5.2 Defeitos de pintura
5.2.1 Casca de laranja
Defeito caracterizado por uma película superficial áspera, parecida com a superfície
da casca de uma laranja.
5.2.2 Enrugamento
Defeito caracterizado pela distorção ou encolhimento da pintura de acabamento
durante a sua secagem.
5.2.3 Empolamento
Defeito caracterizado pela formação de bolhas superficiais na pintura.
5.2.4 Olho de peixe
Defeito caracterizado por pequenas cavidades que geralmente incorporam partículas
minúsculas de outros materiais.
5.3 Fissura
Defeito caracterizado por pequenas trincas na superfície do material.
5.4 Ensaios de recebimento
O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material
que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de
materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de
rotina.
5.5 Ensaios de rotina
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O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser
executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os
materiais.
5.6 Ensaios de tipo
O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um esferas
de sinalização que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser
executados somente uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o
projeto ou o processo de fabricação do esferas de sinalização for alterado ou quando
solicitado pelo comprador.
5.7 Ensaios especiais
O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,
devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.
6 CONDIÇÕES GERAIS
As esferas de sinalização diurnas devem:
a) Ser fornecidas completas, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito
funcionamento;
b) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas
características e produzidas pelo mesmo fabricante;
6.1 Condições do serviço
As esferas de sinalização diurnas tratados nesta Especificação Técnica devem ser
adequados para operar nas seguintes condições:
a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;
b) Temperatura:
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• Máxima do ar ambiente: 45 ºC
• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;
• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;
c) Pressão máxima do vento: 1.300 Pa;
d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
6.2 Linguagens e unidades de medida
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento
As esferas de sinalização diurnas deveram ser acondicionadas embalagens
individuais, em caixas de papelão, resistentes e não retornáveis, ou em embalagens
similares, com massa bruta não superior a 40 kg obedecendo às seguintes condições:
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a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte
(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;
b) O material em contato com o cabo não deverá:
• Reter umidade;
• Aderir a ele;
• Causar contaminação;
• Provocar corrosão quando armazenado.
As embalagens finais devem ser identificadas externamente com as seguintes
informações mínimas, marcadas de forma legível e indelével:
a) Nome ou logotipo da Energisa;
b) Nome ou marca comercial do fabricante;
c) Pais de origem;
d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
e) Identificação completa da esfera;
f) Massa liquida, em quilogramas (kg);
g) Massa bruta, em quilogramas (kg);
h) ABNT NBR 15237;
i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra
de Material (OCM).
NOTAS:
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I. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota
fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.
II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao
despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo
de cada volume.
6.4 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento das esferas de sinalização diurnas, a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das esferas de
sinalização diurnas, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo
transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem
cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais
e municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
6.5 Vida útil
As esferas de sinalização diurnas devem ter vida média, mínima, de 30 (trinta) anos
a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas,
baseada nos seguintes termos e condições:
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• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 15 (quinze) anos de vida
útil, provenientes de processo fabril;
• A partir do 15º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)
anos, acumulando-se, no máximo, 1,5% de falhas no fim do período de vida
útil.
6.6 Garantia
O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na
Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.
NOTA:
I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o
prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.
6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa
Somente serão aceitas esferas de sinalização diurnas, em obras particulares, para
incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Somente serão aceitas esferas de sinalização diurnas provenientes de
fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;
b) As esferas de sinalização diurnas deverão ser novas (período máximo de 12
meses da data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, esfera
usados e/ou recuperadas;
c) Deverá acompanhar as esferas de sinalização diurnas, a (s) nota (s) fiscal (is)
de origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica,
comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento,
previstos nesta Especificação Técnica.
NOTA:
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I. A critério da Energisa, as esferas de sinalização diurnas poderão ser ensaiadas
em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação
Técnica.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Material
7.1.1 Corpo da esfera
As esferas de sinalização diurnas devem ser de polietileno de alta densidade, plástico
ABS ou material equivalente, com aditivação anti-ultravioleta.
NOTA:
I. Outros tipos de materiais podem ser aceitos desde que previamente aprovados
pela Energisa.
7.1.2 Sistema de fixação
O sistema de fixação deverá ser aço carbono 1010 a 1020, laminado, zincada a quente
(camada média mínima de 100 micra e mínima de 86 micra), conforme ABNT NBR
6323 e respeitando as classes indicadas na Tabela 1 da ABNT NBR 7095.
Os parafusos e porcas devem ter rosca Métrica ISO, passo normal conforme a NBR
ISSO 965-4 e 965-5, bitola mínima M10x1,5, sextavado e rosca total.
7.2 Acabamento
A superfície externa das esferas de sinalização deve ser lisa, isenta de inclusões,
saliências e bolhas, devendo a pintura aplicada apresentar-se livre de quaisquer
defeitos.
As esferas de sinalização diurnas deverão ser na cor Laranja notação Munsell 2.5 YR
6/14 ou BSI 381C no 557.
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Internamente a esfera deve ter acabamento normal de laminação.
Todos os furos da esfera devem ser feitos com gabarito e executados sem deixar
arestas vivas, rebarbas ou saliências nas bordas.
A superfície da esfera deve ser convenientemente tratada, a fim de permitir uma
boa aderência da pintura, sendo que esta deve ficar uniforme.
7.3 Características construtivas
7.3.1 Características de desempenho
As esferas devem apresentar:
a) Resistência ao impacto e a deformações permanentes;
b) Alta resistência à fadiga;
c) Estabilidade dinâmica;
d) Alta resistência a intempéries;
e) Imutabilidade de cor e brilho;
f) Diâmetro externo de Linha de transmissão - 600 mm (± 6 mm).
g) Furos para drenagem distribuídos ao longo do diâmetro, que permitam o
perfeito escoamento de água em qualquer posição. Todos os furos devem ser
feitos com gabaritos e executados sem deixar arestas vivas, rebarbas ou
saliências nas bordas;
h) Sistema de fixação, autotravante, para cabos de alumínio ou aço com
proteção contra abrasão e amassamento;
i) Ausência de protuberâncias (superfície lisa);
j) Dispositivo que impeça o giro das esferas no seu eixo de rotação, quando
submetidas a ventos laterais com velocidades de até 7 m/s.
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7.3.2 Sistema de fixação da esfera no cabo
O sistema de fixação deve utilizar parafusos metálicos, varetas pré-formadas ou
similar, todos utilizando dispositivo de borracha (coxim), e:
a) Ter suas partes metálicas fabricadas em aço-carbono, liga de alumínio ou
outras ligas adequadas ao projeto do sistema;
b) Ficar devidamente ajustado, sem apresentar folgas, após a montagem das
partes;
c) Acomodar o diâmetro do cabo a que se destina, sem que haja amassamento
dos fios ou folgas devido às tolerâncias de diâmetro;
d) Não permitir a folga do aperto quando submetido à frequência de vibração do
cabo entre 10 Hz e 120 Hz;
e) Suportar uma força de escorregamento axial de 20 daN e não permitir a
rotação da esfera de sinalização relativamente ao cabo;
f) Ter partes metálicas zincadas por imersão a quente, conforme a ABNT NBR
6323 ou a ASTM a 153, quando fabricadas em aço-carbono, ou oferecer
proteção anticorrosiva equivalente. Quando utilizada liga de alumínio, o
sistema de fixação deve ser protegido por anodização incolor.
NOTA:
I. No caso de o sistema de fixação utilizar parafusos, o fabricante deve informar
o torque de montagem adequado.
7.3.3 Esferas de sinalização para instalação convencional
As esferas de sinalização para instalação manual devem possuir:
a) Sistema de fixação ao cabo, conforme Desenho 1;
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b) Sistema de fixação, autotravante, dimensionado de modo a resistir ao esforço
de compressão decorrente do torque nominal de aperto dos parafusos;
c) Sistema de fixação que tenha um ângulo mínimo de 15º para a saída do cabo,
para que não ocorra a abrasão do mesmo;
7.3.4 Esferas de sinalização para instalação remota
As esferas de sinalização para instalação remota devem possuir:
a) Um dispositivo mecânico para a instalação e a fixação da esfera ao cabo,
conforme Desenho 2;
b) Sistema de fixação dimensionado de modo a resistir ao esforço de compressão
decorrente do torque de montagem adequado;
7.4 Identificação
As esferas de sinalização devem possuir as seguintes marcações de forma legível e
indelével:
a) Marca ou nome do Fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Lote de fabricação;
d) Tipo da esfera (para cabo para-raios ou para cabo condutor);
e) Diâmetro do cabo para aplicação (marcado no mancal).
7.5 Componentes e acessórios
Quando aplicável, o fornecedor deve incluir uma lista de acessórios e ferramentas
considerados imprescindíveis para a instalação e a correta fixação das esferas em
linhas aéreas de transmissão e distribuição.
7.6 Massa total
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Peso máximo do conjunto igual a 6,0 kg, com tolerância de ± 10%.
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
8.1 Generalidades
a) Os esferas de sinalização diurnas devem ser submetidos a inspeção e ensaios
na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da
ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa,
devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15
(quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se
fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para
inspeção final, completos com todos os acessórios.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar as esferas de
sinalização diurnas e o material utilizado durante o período de fabricação,
antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O
fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às
instalações onde as esferas de sinalização diurnas em questão estiverem sendo
fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios
necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de
matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de
controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção das esferas de sinalização diurnas.
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ETU-155 Versão 0.0 Setembro / 2020
23
e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para esferas de sinalização
diurnas de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem
ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que as
esferas de sinalização diurnas propostos atendem ao especificado.
Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.
f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,
parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem às esferas de sinalização diurnas especificados.
g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
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INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
j) A aceitação das esferas de sinalização diurnas e/ou a dispensa de execução
de qualquer ensaio:
• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com
os requisitos desta Especificação Técnica;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as esferas de sinalização diurnas
podem ser inspecionadas e submetidas a ensaios, com prévia notificação ao
fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância
em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e
sua reposição será por conta do fabricante.
k) Após a inspeção das esferas de sinalização diurnas, o fabricante deverá
encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios
efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor
credenciado pela Energisa.
l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.
m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.
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n) Nenhuma modificação nas esferas de sinalização diurnas deve ser feita "a
posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma
alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do
inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.
o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se as esferas de sinalização diurnas estão
mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da
aprovação dos protótipos.
p) Para efeito de inspeção, as esferas de sinalização diurnas deverão ser divididas
em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos
ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.
Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega das
esferas de sinalização diurnas nas datas previstas, ou tornar evidente que o
fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta
especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações
e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será
considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção as esferas de sinalização
diurnas não estiverem prontas;
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• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f
até 8.1.h;
• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
8.2 Relação de ensaios
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.
8.2.1 Ensaios de tipo (T)
Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Resistência ao intemperismo artificial, conforme item 8.3.3;
b) Absorção de água, conforme item 8.3.4;
c) Vibração, conforme item 8.3.5;
d) Estabilidade dinâmica, conforme item 8.3.6.
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Inspeção visual, conforme item 8.3.1;
b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;
c) Resistência ao escorregamento axial, conforme item 8.3.7;
d) Zincagem por imersão a quente, conforme item 8.3.8;
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e) Torque nos parafusos, conforme item 8.3.9.
8.2.3 Ensaio especiais (E)
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Resistência ao intemperismo artificial, conforme item 8.3.3;
b) Absorção de água, conforme item 8.3.4;
c) Vibração, conforme item 8.3.5;
d) Estabilidade dinâmica, conforme item 8.3.6;
e) Resistência ao escorregamento axial, conforme item 8.3.7;
f) Zincagem por imersão a quente, conforme item 8.3.8;
g) Envelhecimento acelerado do dispositivo de borracha, conforme item 8.3.10;
h) Resistência do dispositivo de borracha ao ozônio, conforme item 8.3.11;
i) Avaliação da coloração, conforme item 8.3.12.
8.3 Descrição dos ensaios
8.3.1 Inspeção visual
O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:
a) Acabamento, conforme item 7.2;
b) Identificação, conforme item 7.4;
c) Acondicionamento, conforme item 6.3;
d) Peso, conforme item 7.6;
e) Existência de todos os componentes e acessórios.
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A não conformidade de um esferas de sinalização com qualquer um desses requisitos
determinará a sua rejeição.
8.3.2 Verificação dimensional
As dimensões do esferas de sinalização devem ser confrontadas com as dimensões
correspondentes da padronização da Energisa, conforme o Desenho 1.
8.3.3 Resistência ao intemperismo artificial
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15237.
Constitui falha se a cor e o brilho sofrerem alteração, assim como a aderência quando
se tratar de fibra de vidro revestida.
8.3.4 Absorção de água
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 570.
Constitui falha se a variação média máxima permissível de massa deve ser de 1,0 %
para que a esfera seja considerada aprovada no ensaio.
8.3.5 Vibração
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15237.
Constitui falha se a esfera e suas fixações não resistirem a uma sequência de 2
milhões de ciclos na frequência de ressonância mais alta encontrada, com uma
amplitude de 0,5 mm, pico a pico, sem apresentar fadiga, desaperto ou ruptura de
material, para ser considerada aprovada no ensaio.
8.3.6 Estabilidade dinâmica
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15237.
Constitui falha se:
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a) O sistema de fixação da esfera torcer ou permitir um escorregamento da
esfera em relação ao cabo;
b) Ao interromper a aplicação do torque, apresentar escorregamento em relação
ao cabo.
8.3.7 Resistência ao escorregamento axial
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15237.
Constitui falha se ocorrer escorregamento da esfera em relação ao cabo.
8.3.8 Zincagem por imersão a quente
Ensaio para a avaliação da qualidade do revestimento das ferragens das esferas:
a) Aderência, conforme a ABNT NBR 7398 ou a ASTM B 571;
b) Espessura, conforme a ABNT NBR 7399 ou a ASTM E 376;
c) Uniformidade, conforme a ABNT NBR 7400 ou a ASTM A 239.
Constitui falha se os valores medidos apresentarem valores inferiores aos definidos
no item 7.1.2.
8.3.9 Torque nos parafusos
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15237.
Constitui falha se ocorrer deformações permanentes nos conectores e/ou danos aos
cabos.
8.3.10 Envelhecimento acelerado do dispositivo de borracha
Este ensaio é exclusivo para os coxins.
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 412.
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Constitui falha se na comparação houver uma variação de superior a 25%, com
relação ao início do ensaio, para que sejam considerados aprovados no ensaio.
8.3.11 Resistência do dispositivo de borracha ao ozônio
Este ensaio é exclusivo para os coxins.
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 1171.
Constitui falha se os resultados obtidos forem divergentes aos critérios de aprovação
da ASTM D 1171.
8.3.12 Avaliação da coloração
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11073, ABNT NBR 11160 e/ou ABNT
NBR 12694.
Constitui falha se:
a) A cor e o brilho sofrerem alterações, assim como a aderência quando se tratar
de fibra de vidro revestida, para que a esfera seja considerada aprovada no
ensaio.
b) A diferença nos resultados obtidos no ensaio do corpo-de-prova não
envelhecido (ou amostra padrão) em relação aos corpos-de-prova
envelhecidos forem superiores a 20%.
8.4 Relatórios dos ensaios
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à
sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:
a) Nome do ensaio;
b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
c) Identificação do laboratório de ensaio;
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d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 24 meses;
e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
f) Identificação completa do material ensaiado;
g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;
i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);
j) Data de início e de término de cada ensaio;
k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM
9.1 Ensaios de tipo
Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 15237.
9.2 Ensaios de rotina
A quantidade de esferas de sinalização a ser submetida a cada um dos ensaios de
recebimento é conforme Tabela 1, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 1.200 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
150 e 500 unidades.
As esferas de sinalização que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que
possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser
utilizados em serviço.
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9.3 Ensaios especiais
Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) esferas de
sinalização em cada Unidade de Negócio (UN) do grupo Energisa.
Se as esferas de sinalização falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser
aberta de não-conformidade.
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
10.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo
fusível não será aceito.
10.2 Ensaios de recebimento
Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de
recebimento são:
a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 1;
c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser
substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.
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11 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das alterações realizadas
01/07/2020 0.0
• Está 1ª edição cancela e substitui a Norma
Distribuição Unificada 010 (NDU-010) e a Norma
Transmissão Unificada 010 (NTU-010), Classe 83,
todos os desenhos, a qual foi tecnicamente
revisada.
13 VIGÊNCIA
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/09/2020 e revoga as
documentações anteriores.
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14 TABELAS
TABELA 1 - Cabos utilizados para instalação da esfera
Código Energisa
Tipo instalação Dimensões
Condutores aplicados
Peso máximo
Seção Nominal Cordoalha de Aço / OPGW
Alumínio
CA CAL CAA
(mm) (mm) (mm) (AWG/MCM) (kg)
90912
Convencional 600 ± 6
5,00 a 7,00 6,4 4 - 4
6,0
90913 7,10 a 8,00 7,9 2 - -
90914 8,10 a 10,00 9,5 1 A 1/0 2 2
90915 10,10 a 12,00 11,1 2/0 A 3/0 1/0 1/0 A 2/0
90916 12,10 a 14,00 13,3 4/0 3/0
90917 14,10 a 16,00 15,5 250 A 300 4/0 4/0 A 266,8
91237 16,10 A 18,00 - 336,4 - 300
90918 18,10 A 19,00 - - 336,4 336,4
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Código Energisa
Tipo instalação Dimensões
Condutores aplicados
Peso máximo
Seção Nominal Cordoalha de Aço / OPGW
Alumínio
CA CAL CAA
(mm) (mm) (mm) (AWG/MCM) (kg)
91238
Remoto 600 ± 6
7,10 a 8,00 7,9 - - -
6,0
91239 8,10 a 10,00 9,5 - - -
90919 10,10 a 12,00 11,1 - - -
91240 12,10 a 14,00 13,3 - - -
91241 14,10 a 16,00 15,5 - - -
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TABELA 2 - Plano de amostragem para ensaios de recebimento
Tamanho do lote
• Inspeção visual;
• Verificação dimensional.
• Zincagem;
• Resistência ao impacto;
• Resistência ao torque.
Amostragem Simples Nível I
NQA 10,0%
Amostragem Simples Nível S3
NQA 4,0%
Amostra Ac Re Amostra Ac Re
Até 90 5 1 2 3 0 1
91 a 150 8 2 3 3 0 1
151 a 280 13 3 4 13 1 2
281 a 500 20 5 6 13 1 2
501 a 1.200 32 7 8 13 1 2
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
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TABELA 3 - Relação de ensaios
Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios
8.3.1 Inspeção visual RE
8.3.2 Verificação dimensional RE
8.3.3 Resistência ao intemperismo artificial T / E
8.3.4 Absorção de água T / E
8.3.5 Vibração T / E
8.3.6 Estabilidade dinâmica T / E
8.3.7 Resistência ao escorregamento axial RE / E
8.3.8 Zincagem por imersão a quente RE / E
8.3.9 Torque nos parafusos RE
8.3.10 Envelhecimento acelerado do dispositivo de borracha E
8.3.11 Resistência do dispositivo de borracha ao ozônio E
8.3.12 Avaliação da coloração E
Legenda:
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento;
E - Ensaio especial.
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15 DESENHOS
DESENHO 1 - Esfera de sinalização para instalação convencional
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DESENHO 2 - Esfera de sinalização para instalação remota
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