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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO ALUNAS: ANDRESSA B. BELONI CAMILA MIRANDA FRANCYANY ANTUNES GISLAINE MOREIRA TATIANA SANTOS

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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

ALUNAS:ANDRESSA B. BELONICAMILA MIRANDA

FRANCYANY ANTUNES GISLAINE MOREIRA TATIANA SANTOS

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Diérese

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Metodologia

BIBLIOGRÁFICA

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Objetivo do trabalho:Embasar os profissionais de saúde com um entendimento

básico da importância do conhecimento dos tempos e instrumentos cirúrgicos para maior habilidade e eficácia do procedimento.

Reforçar o conhecimento e finalidades dos instrumentos para evitar manuseio desnecessário.

Aplicar os princípios básicos da prática operatória com suas variações dependendo da especialidade focada no ato cirúrgico, onde diferentes instrumentos e dispositivos são adicionados, propiciando organização e segurança durante o processo cirúrgico e garantindo o sucesso do procedimento.

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FASES FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA

Compreendem as manobras básicas essenciais pra a execução de qualquer ato operatório. Define-se como operação cirúrgica o conjunto de gestos manuais ou instrumentais que o cirurgião executa para a integral realização de ato cruento com finalidade diagnóstica, terapêutica ou estética. De modo geral, todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em 4 fases ou tempos básicos e fundamentais: diérese, hemostasia, cirurgia propriamente dita e síntese.

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Diérese:

Manobra destinada a criar descontinuidade. É a separação dos tecidos através do corte ou secção, mediante o uso de manobras instrumentais e manuais com finalidade terapêutica.

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Considerações anátomo-funcionais que os tecidos devem ter:o Bordos nítidos.o Respeito aos planos.o Respeitos as estruturas anatômicas (nervos, vasos).o Acompanhamentos das linhas de força da pele: linhas de

tensão: orientam a direção da incisão, prevenindo contra fortes tensões e cicatrizes exuberantes.

o Extensão adequada

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DIÉRESE DA PELE• Técnica - desenvolve-se a partir de vários tempos:• Traçado da incisão• Ligeira escarificação com a ponta do bisturi;• Com o auxílio do azul de metileno;• Com agulhas hipodérmicas;• Compressão com fio e escarificação, em áreas arredondadas

ou convexas.• Com lápis dermatológico Traçado de incisão com Azul de

Metileno e traçado para plástica• Compressão com fio e escarificação, em áreas arredondadas

ou convexas;• Com lápis dermatológico.

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Secção de pele• Na secção da pele deve ser observado o sentido da incisão,

que deve ser realizada na direção crânio caudal.• O cirurgião fixa e distende a pele com a mão esquerda (pode

ser auxiliado pelo assistente) e empunha o bisturi com a mão direita, fazendo com que a lâmina deslize com a superfície cortante em ângulo reto sobre a pele.

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DESPREGAMENTO CUTÂNEO

• Usado quando é necessário desprender a pele do tecido subcutâneo, onde as bordas de pele são pinçadas e o tecido subcutâneo é seccionado com bisturi ou afastado com tesoura (introduzida fechada e aberta no interior dos tecidos).

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DIÉRESE DO TECIDO SUBCUTÂNEO

Quando o paciente é magro, o tecido subcutâneo é escasso, sendo seccionado pelo bisturi com a pele. Se o indivíduo for obeso, é necessário seccionar várias vezes antes de ser transposta esta camada de gordura.

DESPREGAMENTO DO TECIDO SUBCUTÂNEOA secção é feita com o bisturi e o afastamento ou despregamento do tecido subcutâneo é feito com a tesoura, cabo do bisturi ou com as mãos.

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DIÉRESE DA APONEUROSEGeralmente a linha de secção da aponeurose superficial é a mesma da incisão cutânea. Esta secção é uma etapa importante da diérese, pois na reconstrução por planos, na síntese, é a aponeurose que fornece o suporte necessário para uma adequada sutura muscular. Tipos de secçãoCom bisturi - da esquerda para a direita (pessoas destras);Com tesoura - mediante prévio orifício feito com o bisturi ou tesoura;Com tesoura - mediante prévia dissecação;Sobre tentacânula - com prévia introdução deste instrumento.

Desprendimento da aponeuroseQuando necessário, faz-se uma tração suave com uma pinça de tecido e separa-se o tecido com tesoura.

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DIÉRESE MUSCULAR• Os músculos são estruturas importantes, pois são através

deles que se tem acesso a estruturas mais profundas, como ocorre na maioria das intervenções. Às vezes não é necessário incisar um músculo, e sim dissecá-lo. Uma correta dissecação e diérese muscular permite uma boa abordagem cirúrgica, assim como uma perfeita reconstrução da ferida cirúrgica, com o que se previne eventual deiscência.

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Técnica de dissecação muscularDissecar um músculo significa desprendê-lo parcial ou totalmente dos tecidos que o rodeiam (aponeuroses e músculos vizinhos), respeitando os nervos e vasos. Primeiro expõe-se a face superficial, após as laterais e por último a profunda.Para a diérese aguda, usar o bisturi e para a romba usar a tesoura ou as mãos ou os dedos.

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Classificação de DiéreseMecânica: a diérese é feita com instrumental cortante, como o bisturi e tesoura, e outros instrumentos específicos.São tipos de diérese mecânica:•Punção: é a introdução de uma agulha ou trocater nos tecidos, sem, contudo, seccioná-los.•Secção: segmentação dos tecidos com o uso de material cortante.•Divulsão: afastamento dos tecidos nos planos anatômicos, com tesouras de bordas rombas ou afastadores.•Curetagem ou raspado: raspagem de superfície de um órgão com auxílio de cureta.•Dilatação: processo através do qual se procura aumentar a luz de um órgão tubular.

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Diérese Física

• Térmica: realizada com o uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica.

• Crioterapia: resfriamento intenso e repentino da área onde vai ser realizada a intervenção cirúrgica. Normalmente é utilizado o nitrogênio liquefeito por ser uma substância criogênica potente.

• Raio laser: ao aparelho de raio laser consiste de um bisturi que emprega um feixe de radiação infravermelha de alta intensidade. Os sistemas laser podem ser obtidos com materiais em estado sólido, líquido e gasoso. Existem vários sistemas laser, mas o mais utilizado na cirurgia é o laser de CO2.

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Tipos de Instrumentos para DiéreseInstrumentos de dissecção:

Os instrumentos de dissecção que podem ser agudos ou rombudos são usados para cortar ou separar tecidos. As categorias maiores de instrumentos agudos são os bisturis e as tesouras.Bisturis: Grande parte dos bisturis são cabos com uma extremidade destinada a fixação de lâminas descartáveis. Durante uma operação, as lâminas podem ser trocadas convenientemente pelo instrumentador quantas vezes forem necessárias

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TesourasExistem vários formatos e tamanhos para diferentes finalidades no corte de tecido do corpo e materiais cirúrgicos. Basicamente duas lâminas, cada uma tendo uma borda biselada compatível com a estrutura ou material a ser cortado. As pontas podem ser rombudas ou pontiagudas e as lâminas podem ser curvas ou retas. Um conjunto básico de instrumental consiste em uma tesoura curva Mayo para dissecção de tecidos pesados, uma tesoura de Metzenbaum para a dissecção de tecidos delicados e uma tesoura reta para corte de pontos.

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Pinçamentos

Servem para segurar tecidos ou outros materiais. Eles possuem anéis para os dedos, para fácil manuseio; hastes cujo comprimento é apropriado a profundidade da ferida e uma garra, que é a parte funcionante do instrumento e define seu uso.• A pinça de Kocher tem serrilhado transversal bem como dentes grandes na sua extremidade para agarrar com firmeza tecidos densos e escorregadios.• A pinça de Allis tem dentes finos e múltiplos na sua extremidade, de forma a esmagar ou lesar tecidos.• A pinça de Babcock tem pontas curvas fenestradas sem dentes, e ela agarra ou envolve estruturas delicadas.

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AfastadoresUsados para retração dos tecidos e fornecer uma boa exposição do campo operatório. O cirurgião precisa da melhor exposição possível com um mínimo de traumatismo ao tecido circunvizinho. Os afastadores que não são pinças são conhecidos como fórceps, porque são usados para levantar e segurar tecidos. Muitas vezes quando o cirurgião está cortando com uma tesoura, os fórceps são utilizados na outra mão. Como pinçadores eles variam quanto ao comprimento e espessura e estão disponíveis com ou sem dentes. Os fórceps sem dentes lesam pouco e seguram tecidos delgados. Os fórceps com dentes seguram tecidos espessos ou escorregadios que necessitam de uma garra mais intensa. Os afastadores são autofixantes ou são mantidos manualmente no local por um membro da equipe cirúrgica.

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Acessórios e instrumentos auxiliaresSão destinados para melhorar o uso da instrumentação básica ou facilitar o procedimento: •As pinças de toalha são consideradas instrumentos de retenção. Serve para segurar materiais no campo cirúrgico, sem perfurar o mesmo.•O uso de pinça de toalha de pontas agudas para penetrar os panos cirúrgicos é altamente desencorajado, pois penetram no campo estéril e podem ser fontes de contaminação se forem removidas.• Estão incluídos as pontas e os tubos de sucção, irrigadores/aspiradores, dispositivos eletro cirúrgicos e dispositivos de uso especial.

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Conclusão

Quando os membros da equipe de enfermagem podem analisar o procedimento cirúrgico planejado e identificar cada instrumento e sua função específica, selecionam os conjuntos de instrumentos sem omitir objetos necessários e nem incluir aqueles que não são usados.

Essa abordagem inteligente e planejada assegura economia de tempo e movimentação, protege os instrumentos do mau uso e evita manuseio desnecessário. Durante a operação, o instrumentador informado que antecipa as necessidades de instrumental se torna um membro valioso da equipe cirúrgica.

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Referência Bibliográfica

Alexander – Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico – décima edição – Margaret Huth Meeker/Jane C. Rothrock