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ENGENHARIA DE CUSSTTSTOOSSOS - … de cust… · ELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOS ... Orçamento de Obras”, do engenheiro civil Paulo Roberto Vilela

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ENGENHARIA DE CUENGENHARIA DE CUENGENHARIA DE CUENGENHARIA DE CUENGENHARIA DE CUSTSTSTSTSTOSOSOSOSOSUMA METODOLOGIA DE ORÇAMENTAÇÃO

PARA OBRAS CIVIS

PPPPPaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diasasasasas, , , , , MMMMMScScScScScEngenheiro Civil

9ª Edição

2011

MA 51:9 ,1102/41/4dmp.sotsuc_ed_airahnegnE_100_1102 1

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Copyright © (1999), (2000), (2001), (2003) de Paulo Roberto Vilela Dias

Nenhuma parte desta publicação, incluindo o projeto gráfico, ilustrações e capa, poderáser reproduzida ou transcrita por qualquer modo ou meio, seja este eletrônico, mecânico,de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia autorização, por escrito, do Autor.

Projeto Gráfico e Capa:Projeto Gráfico e Capa:Projeto Gráfico e Capa:Projeto Gráfico e Capa:Projeto Gráfico e Capa:VX Comunicação

Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação:VX Comunicação

Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional(Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil)(Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil)(Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil)(Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil)(Sindicato dos Editores de Livros, Rio de Janeiro, Brasil)

D543e Dias, Paulo Roberto Vilela, 1950-4ª ed. Engenharia de Custos: metodologia de orçamentação para obras civis

Paulo Roberto Vilela Dias - 9ª ed.

Inclui bibliografia

1. Construção civil - Estimativas. 2. Custos. I. Título

00-0659 CDD 692.5CDU 69:657.47

MA 51:9 ,1102/41/4dmp.sotsuc_ed_airahnegnE_100_1102 2

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Í N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C E

APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO ..................................................................................................... 7

PREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIO ............................................................................................................. 8

1 .1 .1 .1 .1 . ENGENHARIA DE CUSTOS - CONCEITO BÁSICOS - IMPORTÂNCIAENGENHARIA DE CUSTOS - CONCEITO BÁSICOS - IMPORTÂNCIAENGENHARIA DE CUSTOS - CONCEITO BÁSICOS - IMPORTÂNCIAENGENHARIA DE CUSTOS - CONCEITO BÁSICOS - IMPORTÂNCIAENGENHARIA DE CUSTOS - CONCEITO BÁSICOS - IMPORTÂNCIA ......................... 9

1.1 DEFINIÇÃO DE ENGENHARIA DE CUSTOS ................................................... 9

1.2 A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE CUSTOS ......................................... 10

1.3 ESTIMATIVA DE CUSTO ......................................................................... 11

1.4 FORMAÇÃO DO PREÇO NA ENGENHARIA CIVIL .......................................... 12

1.5 PREÇO REGIONAL, SAZONAL E POR EMPREENDIMENTO .............................. 15

1.6 FORMAS DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA ......................... 16

1.7 GARANTIA DO ORÇAMENTO ................................................................... 17

1.8 EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL ............................................................ 17

1.9 MÉDIA DOS IMPOSTOS NA CONSTRUÇÃO ................................................. 18

1.10 FRACIONAMENTO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO PREDIAL ............................. 18

1.11 FLUXOGRAMA DA ORÇAMENTAÇÃO .......................................................... 19

2 .2 .2 .2 .2 . ANÁLIANÁLIANÁLIANÁLIANÁLISE DO PROJETSE DO PROJETSE DO PROJETSE DO PROJETSE DO PROJETO/OBRA - VIO/OBRA - VIO/OBRA - VIO/OBRA - VIO/OBRA - VISITSITSITSITSITA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNICA -CA -CA -CA -CA -CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO ...................................................... 27

2.1 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO PROJETO / OBRA ..................................... 27

2.2 ANÁLISE DO EDITAL, DO CONTRATO E DO PROJETO .................................. 27

2.3 VISITA TÉCNICA .................................................................................. 28

2.4 CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO ............................................... 29

3 .3 .3 .3 .3 . LEVLEVLEVLEVLEVANTANTANTANTANTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUS QUS QUS QUS QUS QUANTITANTITANTITANTITANTITAAAAATIVOS -TIVOS -TIVOS -TIVOS -TIVOS -PLANILHA DE SERVIÇOS E DO RESUMO DO ORÇAMENTOPLANILHA DE SERVIÇOS E DO RESUMO DO ORÇAMENTOPLANILHA DE SERVIÇOS E DO RESUMO DO ORÇAMENTOPLANILHA DE SERVIÇOS E DO RESUMO DO ORÇAMENTOPLANILHA DE SERVIÇOS E DO RESUMO DO ORÇAMENTO .................................. 39

3.1 LEVANTAMENTO DOS SERVIÇOS .............................................................. 39

3.2 PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDADES E ORÇAMENTO ANALÍTICO ........... 39

3.3 PLANILHA DE RESUMO DO ORÇAMENTO E ORÇAMENTO SINTÉTICO .............. 39

4 .4 .4 .4 .4 . ELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOS ............ 41

4.1 DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE CUSTOS DE SERVIÇOS ............. 41

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4.2 DESENVOLVIMENTO DO PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA ........ 41

4.2.1 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA POR PRODUÇÃO ........ 42

4.2.2 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA SIMPLIFICADA.......... 47

5 .5 .5 .5 .5 . PESQUIPESQUIPESQUIPESQUIPESQUISSSSSA DE MERCADO - PREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAA DE MERCADO - PREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAA DE MERCADO - PREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAA DE MERCADO - PREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAA DE MERCADO - PREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS,S,S,S,S,EQUIPEQUIPEQUIPEQUIPEQUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTES ........................................ 51

5.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA. ENCARGOS SOCIAIS ........................ 51

5.1.1 Tabela de custo de mão-de-obra ................................................ 51

5.1.2 Encargos sociais ...................................................................... 56

5.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais ............ 61

5.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxade encargos sociais .................................................................. 66

5.1.5 Outras modalidades de contratação de pessoal ........................... 67

5.1.6 Salário médio em função de dissídio coletivo .............................. 69

5.2 PESQUISA DE MERCADO DE MATERIAIS E SUBEMPREITEIROS ..................... 70

5.2.1 Materiais ................................................................................. 70

5.2.2 Sub-empreiteiros ...................................................................... 72

5.3 VALORES DE AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS ............................. 72

5.4 TRANSPORTES ........................................................................................ 73

6 .6 .6 .6 .6 . METODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTO HORÁRIO DE UTILIZAÇÃODE EQUIPDE EQUIPDE EQUIPDE EQUIPDE EQUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOOOOO ........................................................................................ 75

6.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................... 75

6.2 ANÁLISE DE MÉTODOS ALTERNATIVOS .................................................... 75

6.3 MÉTODO DE CÁLCULO ADOTADO ............................................................ 76

6.3.1 Metodologia adotada para cálculo do custo horáriode utilização de equipamentos .................................................. 78

6.4 EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO ............................................................. 88

7 .7 .7 .7 .7 . METODOLOGIA DE CÁLCULO DA PRODUÇÃO DAS EQUIPESMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA PRODUÇÃO DAS EQUIPESMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA PRODUÇÃO DAS EQUIPESMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA PRODUÇÃO DAS EQUIPESMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA PRODUÇÃO DAS EQUIPESMECÂNIMECÂNIMECÂNIMECÂNIMECÂNICAS - ACAS - ACAS - ACAS - ACAS - AVVVVVALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS .................................... 91

7.1 CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................... 91

7.2 PRODUÇÃO DAS EQUIPES ..................................................................... 91

7.3 TABELA DE EMPOLAMENTO E FATOR DE CONVERSÃO ................................. 92

7.4 MODELO DE PLANILHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS ............... 92

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7.4.1 Preenchimento do formulário padrão .......................................... 92

7.4.2 Exemplo de cálculo .................................................................. 96

7.4.3 Dados para cálculo da produção dos equipamentos ...................... 96

7.5 AVALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULTADOS ................................................ 96

8 .8 .8 .8 .8 . METODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTOS DE TRANSPORTEMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTOS DE TRANSPORTEMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTOS DE TRANSPORTEMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTOS DE TRANSPORTEMETODOLOGIA DE CÁLCULO DO CUSTOS DE TRANSPORTE .............................. 113

8.1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 113

8.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA ......................................................... 114

8.3 CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO ................................... 114

8.3.1 Método de cálculo do custo por quilômetro ............................... 115

8.3.1.1 Instruções para preenchimento do formuláriode cálculo do custo por quilômetro .............................. 115

8.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS ..................... 123

8.4.1 Instruções para preenchimento do formuláriode cálculo do custo por mês .................................................... 123

8.5 FÓRMULAS DO CUSTO DE TRANSPORTE (Y) EM TON/KM OU M³/KM ............ 130

8.5.1 Cálculo da produção dos veículos transportadores ...................... 130

8.5.1.1 Transporte local ........................................................ 130

8.5.1.2 Transporte comercial ................................................. 133

8.5.2 Transporte de material asfáltico .............................................. 134

8.5.3 Transporte de equipamentos pesados ....................................... 136

8.6 MOMENTO DE TRANSPORTE ................................................................. 136

8.7 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE ................. 137

9 .9 .9 .9 .9 . METODOLOGIA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃOMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃOOU DO BDI - BENEFÍCIOU DO BDI - BENEFÍCIOU DO BDI - BENEFÍCIOU DO BDI - BENEFÍCIOU DO BDI - BENEFÍCIO E DESPESO E DESPESO E DESPESO E DESPESO E DESPESAS INDIRETAS INDIRETAS INDIRETAS INDIRETAS INDIRETASASASASAS .......................................... 141

9.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................... 141

9.2 CONSTITUIÇÃO DO CUSTO INDIRETO ..................................................... 142

9.3 MODELO DA PLANILHA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃO OU BDI ................ 152

9.4 MODELO DAS PLANILHAS DE CÁLCULO DOS ITENS DO CUSTO INDIRETO .... 153

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10.10.10.10.10. ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIROELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIROELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIROELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIROELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIROE FLUXO DE CAIXA - REDE PERT/CPME FLUXO DE CAIXA - REDE PERT/CPME FLUXO DE CAIXA - REDE PERT/CPME FLUXO DE CAIXA - REDE PERT/CPME FLUXO DE CAIXA - REDE PERT/CPM .......................................................... 173

10.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ....................................................... 173

10.2 EXEMPLO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ..................................... 174

10.3 FLUXO DE CAIXA ............................................................................... 174

10.4 EXEMPLO DE PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA ......................................... 175

10.5 REDE PERT/CPM ................................................................................ 175

11.11.11.11.11. SUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEIS PS PS PS PS PARA A ENGENHARIA DE CUARA A ENGENHARIA DE CUARA A ENGENHARIA DE CUARA A ENGENHARIA DE CUARA A ENGENHARIA DE CUSTSTSTSTSTOSOSOSOSOS .................................... 179

11.1 CONTEÚDO ....................................................................................... 179

11.2 TABELAS DE PESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAIS USUAIS ........................ 179

11.3 TABELAS DE PESOS ESPECÍFICOS DE MATERIAIS USUAIS EM ESTRADAS .... 183

11.4 TABELAS DE PESOS DE EQUIPAMENTOS PARA CÁLCULODE CUSTOS DE TRANSPORTE ................................................................ 184

11.5 TABELAS DE PESOS DOS VERGALHÕES E ARAMES ................................... 186

11.6 TABELAS DE FATORES DE CONVERSÃO DOS VOLUMES DE TERRA ............... 188

11.7 TABELAS DE FATORES DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTO .......................... 189

11.8 SISTEMAS USUAIS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS ....................................... 190

11.9 CÁLCULO DAS ÁREAS DAS FIGURAS E VOLUMES DOS SÓLIDOS ................. 191

12.12.12.12.12. EXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO DE LOTEAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO DE LOTEAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO DE LOTEAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO DE LOTEAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO DE LOTEAMENTOHABITHABITHABITHABITHABITAAAAACICICICICIONAL DE BONAL DE BONAL DE BONAL DE BONAL DE BAIXA RENDAIXA RENDAIXA RENDAIXA RENDAIXA RENDA (CASA (CASA (CASA (CASA (CASA EMBRIÃO)A EMBRIÃO)A EMBRIÃO)A EMBRIÃO)A EMBRIÃO) ...................................... 199

12.1 OBJETO DA PROPOSTA DE PREÇO ......................................................... 199

12.2 CONDIÇÕES GERAIS DE PARTICIPAÇÃO .................................................. 199

12.3 NORMAS PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS ................................................. 200

12.4 PLANTAS DE EXECUÇÃO ...................................................................... 208

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 213

CURRICURRICURRICURRICURRICULUM VITCULUM VITCULUM VITCULUM VITCULUM VITAEAEAEAEAE ........................................................................................... 215

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 77777

A P R E S E N TA P R E S E N TA P R E S E N TA P R E S E N TA P R E S E N T A Ç Ã OA Ç Ã OA Ç Ã OA Ç Ã OA Ç Ã O

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Riode Janeiro, em parceria com o IBEC – Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos,estão editando este livro “ENGENHARIA DE CUSTOS – Metodologia de Elaboração deOrçamento de Obras”, do engenheiro civil Paulo Roberto Vilela Dias, pela oportuni-dade do tema face à grave crise que vive a engenharia nacional, em volume deserviços e preços reduzidos e inexeqüíveis.

O tema é tão oportuno que no CEP 98 – Congresso Estadual dos Profissionaisdo CREA-RJ/98, os engenheiros eletricistas Antônio José Martins e José Chacon deAssis apresentaram a tese n0 10 propondo uma modificação no Código de ÉticaProfissional que, em seu artigo 50, ficaria com a seguinte redação: “Na elaboraçãode propostas de serviços profissionais, a concorrência não poderá ocorrer em detri-mento da qualidade dos serviços e do justo preço”.

O tema se mostrou atraente ao CREA-RJ, que nos últimos dois anos, através dapromoção de vinte e seis cursos, obteve a participação de mais de 1.000 profissi-onais do Sistema, demonstrando a necessidade para a engenharia de custos dolançamento desta obra. Entretanto, haverá continuidade da campanha de cursos.

A oportunidade desta obra também é evidente quando se avalia não só aformação dos próprios profissionais que atuam na área, pois sabemos que o temanão existe no currículo acadêmico, como a inexistência de normas técnicas oficiaise bibliografia técnica abrangente sobre o assunto.

Assim, o CREA-RJ, dando continuidade ao seu esforço de aprimorar o padrãotécnico dos profissionais do Sistema, espera, com esta obra, estar contribuindopara a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelos mesmos e pelas empresasde engenharia.

Temos certeza que esta publicação é, até o momento, a única teoricamentecompleta, com abordagem em todos os itens constituintes do custo de qualquerobra de engenharia civil.

EngEngEngEngEngooooo Eletricista José Chacon de Assis Eletricista José Chacon de Assis Eletricista José Chacon de Assis Eletricista José Chacon de Assis Eletricista José Chacon de AssisPresidente do CREA-RJ

www.chacon.eng.br

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis88888

P R E F Á C I OP R E F Á C I OP R E F Á C I OP R E F Á C I OP R E F Á C I O

O presente trabalho se destina à realização do curso de Engenharia de Custos– Metodologia para Elaboração de Orçamento de Obras, ministrado pelo professor eengenheiro civil Paulo Roberto Vilela Dias, visando oferecer aos participantes ma-terial didático para consulta permanente e acompanhamento das palestras.

Agradeço,

aos familiares Carlos de Oliveira Dias (em memória), Iraide Iriete Vilela Dias, CarlosEduardo Vilela Dias, Angela Maria Dias Correa, Elizabeth W. Dias, Andreia Maria Dias,Pedro Paulo W. Dias e Julia Paula W. Dias,

à minha formação profissional, aos engenheiros civis Aloysio de Oliveira Dias (emmemória ), Lúcia P. Washington, Lúcio T. C. C. Washington e ao engenheiro eletri-cista Fernando de Paiva Paes Leme,

ao colega engenheiro eletricista José Chacon de Assis, presidente do CREA-RJ,pela sua gestão no Conselho e ao efetivo apoio aos profissionais do sistema CON-FEA/CREA.

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1998

PPPPPaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diasasasasas

Engenheiro Civil Paulo Roberto Vilela Dias, MSc / CREA-RJ 30039/De-mail: [email protected]

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 99999

1ENGENHARIA DE CUSTOS -ENGENHARIA DE CUSTOS -ENGENHARIA DE CUSTOS -ENGENHARIA DE CUSTOS -ENGENHARIA DE CUSTOS -

CONCEITOS BÁSICOS -CONCEITOS BÁSICOS -CONCEITOS BÁSICOS -CONCEITOS BÁSICOS -CONCEITOS BÁSICOS -IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA

1.1 DEFINIÇÃO DE ENGENHARIA DE CUSTOS1.1 DEFINIÇÃO DE ENGENHARIA DE CUSTOS1.1 DEFINIÇÃO DE ENGENHARIA DE CUSTOS1.1 DEFINIÇÃO DE ENGENHARIA DE CUSTOS1.1 DEFINIÇÃO DE ENGENHARIA DE CUSTOS

É a área da engenharia onde princípios, normas, critérios e experiênciasão utilizados para resolução de problemas de estimativa de custos, avalia-ção econômica, de planejamento e de gerência e controle de empreendi-mentos.

A engenharia de custos não termina com a previsão de custos deinvestimentos, prossegue, necessariamente na fase de construção, com omesmo rigor, através do planejamento, controle, acompanhamento decustos e definição dos custos de manutenção das mesmas.

Serve ainda para a montagem de bancos de dados com as composi-ções analíticas de custo dos serviços de interesse da empresa, com basenos resultados obtidos nas obras que vão sendo executadas, uma vez queisto virá consolidar o trabalho de estimativas de custo de futuras obras.

Tendo em vista que o presente trabalho está voltado para a engenha-ria civil, toda a metodologia apresentada está norteada, principalmentepor manuais técnicos de órgãos federais, estaduais ou municipais, Decre-to 92100/85, revisto pela Portaria nº 2.296/97, “Práticas para Projetos,Manutenção e Construção”, Norma ABNT NBR 12721/1992, Lei nº 8.666/93, alterada pelas Leis 8.883/94 e 9.648/98 de Licitações e Contratos,Decreto-Lei nº 200/67 e Decreto nº 2.271/97 de Contratação de Serviçose Decreto nº 1.054/94 sobre Reajuste de Preços e publicações de associ-ações profissionais, tais como, IBEC – Instituto Brasileiro de Engenha- IBEC – Instituto Brasileiro de Engenha- IBEC – Instituto Brasileiro de Engenha- IBEC – Instituto Brasileiro de Engenha- IBEC – Instituto Brasileiro de Engenha-ria de Custos, AACE – American Association of Cost Engineers, ICEC –ria de Custos, AACE – American Association of Cost Engineers, ICEC –ria de Custos, AACE – American Association of Cost Engineers, ICEC –ria de Custos, AACE – American Association of Cost Engineers, ICEC –ria de Custos, AACE – American Association of Cost Engineers, ICEC –InInInInInternternternternternatiatiatiatiationononononal Cost Enal Cost Enal Cost Enal Cost Enal Cost Engingingingingineerineerineerineerineering Coung Coung Coung Coung Councilcilcilcilcil, e, ainda, material didático de

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis1010101010

cursos independentes do próprio autor.Desta sorte, vários trechos de textos apresentados são transcritos para

este trabalho, implementados ou acrescidos da experiência do autor.Cabe salientar, que em nossos dias, é cada vez mais comum o empre-

go obrigatório, por parte das empresas estatais, de banco de dados decomposições físicas e de preços oficiais. Esta atitude deve ser bem avalia-da, uma vez que, apesar dos acertos existentes nestes bancos, temos tam-bém conhecimento de várias falhas graves ou não, que devem ser compu-tadas e se obter a forma de se distribuir estes erros nos orçamentos calcu-lados, a fim de não comprometer o valor final encontrado do mesmo.

São inúmeros os bancos de dados de composições físicas de serviçosde engenharia civil, a maioria operados por órgãos governamentais, debom padrão técnico e com presteza na atualização de preços básicos. En-tretanto, como já salientado, ressalta-se que a utilização indiscriminadados mesmos pode acarretar dificuldades no cumprimento dos contratos.

Da mesma forma, quanto ao emprego dos bancos de dados geridospor empresas particulares, que apesar do bom nível técnico na grandemaioria, deve-se sempre avaliar suas composições, pois, apresentam emmuitos casos, o defeito inverso dos bancos estatais, ou seja, as composi-ções são superdimensionadas, o que acarretará orçamentos de valoresacima do real e perda de licitações e comtratos.

1.2 A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE CUSTOS1.2 A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE CUSTOS1.2 A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE CUSTOS1.2 A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE CUSTOS1.2 A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE CUSTOS

É de grande responsabilidade profissional a preparação correta deum orçamento, uma vez que quanto mais competitiva se torna a área deengenharia civil, não só com a redução de mercado, como também com osurgimento de novas empresas, bem como, e principalmente, com a expe-riência que vem sendo obtida pelos contratantes na apropriação de cus-tos e elaboração de suas bases de orçamento, mais importante se torna aaplicação consciente dos princípios da engenharia de custo. Pois, nãobasta saber elaborar o orçamento, e sim, desenvolvê-lo em período curto,através de métodos atuais de execução, mas, prioritariamente, conseguirpreço competitivo e mínimo.

Pois bem, é exatamente o que determina a Lei de Licitações 8.666/93

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de 21/06/93, em vigor; isto é, será considerada vencedora a empresa queapresentar menor preço, portanto, com a correta aplicação das técnicasde engenharia de custo, a construtora poderá ser beneficiada, ao elaboraro orçamento perfeito, ou seja, de menor valor global, e assim ter direito aexecutar a obra e obter o lucro esperado.

Neste trabalho, pretendemos demonstrar aos técnicos interessadosna área de engenharia de custos, a maneira correta, eficiente e ágil de seelaborar orçamento para obras de engenharia civil.

A metodologia apresentada não é nova nem tampouco foi por mimdesenvolvida, ela é muito empregada em obras civis, de estradas e é obri-gatória em licitações de serviços e obras financiadas por organismos in-ternacionais de financiamento, tais como, BID, BIRD e Banco Mundial,bem como, em alguns órgãos públicos (por exemplo no DNER).

Nestes casos, é exigida a apresentação dos seguintes formulários (to-dos constantes da presente publicação):

• pesquisa de mercado de preços de pessoal, materiais e equipamen-tos;

• composição de custo do tipo por produção;• cálculo do custo horário de utilização dos equipamentos;• produção das equipes mecânicas e• discriminação dos encargos sociais e do BDI.

Lembramos que, face à estabilização de nossa moeda e à elevada con-corrência entre as construtoras, é muito importante para as empresas oacerto do orçamento da construção e a minimização do custo. Pois, so-mente desta forma as empresas prestadoras de serviço de engenharia te-rão êxito e sairão vitoriosas das licitações, alcançando seu objetivo prin-cipal que é o lucro estabelecido na proposta de preço.

1.3 ESTIMA1.3 ESTIMA1.3 ESTIMA1.3 ESTIMA1.3 ESTIMATIVTIVTIVTIVTIVA DE CUA DE CUA DE CUA DE CUA DE CUSTSTSTSTSTOOOOO

Não devemos confundir estimativa de custo com orçamento de umaconstrução, a estimativa é um cálculo expedito para avaliação de um ser-viço, podendo para tanto, ser adotado como base índices conhecidos nomercado (por exemplo, custo do metro quadrado de construção predial

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis1212121212

divulgado pelos Sindicatos de Empresas), portanto, não devendo ser uti-lizado em propostas comerciais ou para fechar contratos.

A estimativa de custo deve ser utilizada em etapas iniciais dos estu-dos de um empreendimento, ou seja, na viabilidade econômica ou proje-to básico, quando as informações ainda não são completas para a elabo-ração do orçamento detalhado.

As contratações devem ser orientadas por orçamentos criteriosos deacordo com a metodologia adiante apresentada.

Com intuito de facilitar estas estimativas, apresentamos em anexo al-guns índices usuais, que, entretanto, só podem ser aplicados após análisede condições específicas e regionais (preços de materiais e mão de obra,inclusive época de dissídio das categorias profissionais, impostos e etc).

De acordo com a Lei das Licitações ao Contratante das obras cabe adefinição do orçamento estimado dos serviços a serem executados, assim,entendemos que este poderá estimar o custo do empreendimento em telaa partir de preços unitários de tabelas oficiais ou não, ou ainda, de revis-tas especializadas acrescidos de BDI analisado e tecnicamente convenien-te para o caso.

PREÇO DE VENDPREÇO DE VENDPREÇO DE VENDPREÇO DE VENDPREÇO DE VENDA ESTIMADO = TA ESTIMADO = TA ESTIMADO = TA ESTIMADO = TA ESTIMADO = TABELA OFIABELA OFIABELA OFIABELA OFIABELA OFICIAL x BDI adCIAL x BDI adCIAL x BDI adCIAL x BDI adCIAL x BDI adequequequequequadadadadadooooo

Ao Executante caberá sempre elaborar o orçamento detalhado da cons-trução dentro dos padrões estabelecidos neste livro, isto é, nunca adotarpreços unitários ou finais estipulados pelos órgãos Contratantes em suasTabelas de Preços ou nos Editais de Licitações.

1.4 FORMAÇÃO DO PREÇO NA ENGENHARIA CIVIL1.4 FORMAÇÃO DO PREÇO NA ENGENHARIA CIVIL1.4 FORMAÇÃO DO PREÇO NA ENGENHARIA CIVIL1.4 FORMAÇÃO DO PREÇO NA ENGENHARIA CIVIL1.4 FORMAÇÃO DO PREÇO NA ENGENHARIA CIVIL

O orçamento das construções ou dos serviços de engenharia civil éigual a soma do custo direto, do custo indireto e do resultado estimadodo contrato (lucro previsto).

Temos, ainda, que a soma do custo indireto e do resultado geram opercentual de BDI – Benefício e Despesas Indiretas (este termo originou-se do inglês Budget Diference Income), quando se divide esta adição pelocusto total direto da obra.

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% BDI = ( Custo In% BDI = ( Custo In% BDI = ( Custo In% BDI = ( Custo In% BDI = ( Custo Indirdirdirdirdireto Teto Teto Teto Teto Total + Resultadotal + Resultadotal + Resultadotal + Resultadotal + Resultado Estimo Estimo Estimo Estimo Estimadadadadado ) o ) o ) o ) o ) ÷÷÷÷÷ Custo Dir Custo Dir Custo Dir Custo Dir Custo Direto Teto Teto Teto Teto Totalotalotalotalotal

No BDI apenas o resultado estimado não é custo efetivo do contratoe correspondente a uma parcela muito pequena do percentual total. Tantoo custo direto quanto o custo indireto são sempre calculados por projetoou orçamento, enquanto que o lucro é estimado. Geralmente é represen-tado por um percentual que varia de 5 a 12% do faturamento.

Apesar de não ser clara esta definição, podemos dizer que custo dire-to é aquele obtido pela soma dos insumos que ficam incorporados aoproduto, isto é, escavação, concreto, formas, armação, instalações (elétri-cas, hidro-sanitárias) e etc, através dos consumos dos itens de custo facil-mente mensuráveis na unidade de medição e pagamento de cada um des-tes custos unitários dos serviços.

Por exemplo, para o caso do concreto simples os insumos diretos sãoas horas empregadas de pedreiro, servente, betoneira e vibrador de imer-são e dos materiais em função do traço exigido (m³ de areia, m³ de brita,kg de cimento e, eventualmente, de algum aditivo).

Outra maneira de se definir o custo direto é considerar todos os ser-viços constantes da planilha de quantidades e preços, se fornecida pelocliente ou mesmo quando formulada pelo orçamentista.

Enquanto que o custo indireto é representado pelos itens de custo quenão são facilmente mensuráveis nas unidades de medição dos serviços, isto é,engenheiro, mestre de obra, outras categorias profissionais, veículos de pas-seio e de carga de apoio, contas das concessionárias (energia, água, correio,telefone e etc) e outros, que são normalmente considerados por mês ou aquelescalculados sobre o custo total ou sobre o preço final (faturamento), ou seja,administração central, impostos (ISS, COFINS, PIS, CPMF, CSLL e IR) ou jurossobre capital investido.

Custo Direto Total ...................... CD+ Custo Indireto Total ................ CI

Custo TCusto TCusto TCusto TCusto Total dotal dotal dotal dotal da Obra Obra Obra Obra Obraaaaa+ Lucro ....................................... L

PrPrPrPrPreço deço deço deço deço de Ve Ve Ve Ve Venenenenenddddda da da da da da Obra Obra Obra Obra Obraaaaa

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis1414141414

O custo direto total corresponde a:

Custo DirCusto DirCusto DirCusto DirCusto Direto Teto Teto Teto Teto Total = otal = otal = otal = otal = ∑∑∑∑∑ (custo dir (custo dir (custo dir (custo dir (custo direto deto deto deto deto do serviço x quo serviço x quo serviço x quo serviço x quo serviço x quananananantititititidddddadadadadade de de de de do serviço)o serviço)o serviço)o serviço)o serviço)

Assim, para efeito de preço unitário de venda de cada serviço seráconsiderado, conforme a composição de custo apresentada posteriormente,como sendo:

PrPrPrPrPreço Ueço Ueço Ueço Ueço Unitárinitárinitárinitárinitário do do do do de Ve Ve Ve Ve Venenenenenddddda da da da da do Serviço = Custo Uo Serviço = Custo Uo Serviço = Custo Uo Serviço = Custo Uo Serviço = Custo Unitárinitárinitárinitárinitário Diro Diro Diro Diro Direto deto deto deto deto do Serviço x % BDIo Serviço x % BDIo Serviço x % BDIo Serviço x % BDIo Serviço x % BDI

, onde: BDI é igual à percentagem calculada entre o (custo total indi-reto + resultado estimado) dividido pelo custo total direto do contrato.

O BDI é calculado exclusivamente para permitir calcular o preço uni-tário de venda a partir do custo unitário direto do serviço.

Este autor gostaria que o termo BDI fosse substituído por LCI – Lucroe Custo Indireto, isto é, conforme as iniciais das palavras que compõem opercentual na Língua Portuguesa.

Deve-se ressaltar no cálculo do preço de venda dos serviços de enge-nharia que os itens de custo, impostos sobre o faturamento (i%) e o lucro(l%), são percentuais conhecidos a partir do próprio preço de venda (oufaturamento), assim temos :

Custo Total da Obra+ Impostos sobre o Faturamento+ Resultado Estimado (ou Lucro)

PrPrPrPrPreço deço deço deço deço de Ve Ve Ve Ve Venenenenenddddda (PV)a (PV)a (PV)a (PV)a (PV)

Sendo que:

Impostos sobre a Nota Fiscal = PV x i% e Lucro Previsto = PV x l%

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Assim, temos que:

PV = CUSTO TOTAL + Impostos sobre a Nota Fiscal + Lucro Previsto

Também podemos escrever a fórmula da seguinte maneira:

PV = CUSTO TOTAL + PV x i% + PV x l%

ou:

PV = CUSTO TOTAL + PV x ( i% + l% )

ou ainda:

PV - PV x ( i% + l% ) = CUSTO TOTAL

e ainda:

PV ( 1 - ( i% + l% )) = CUSTO TOTAL

Desta forma, existe a obrigação de se adotar a seguinte fórmula paracalcular corretamente o preço de venda do serviço:

Preço de Venda ( PV ) = CUSTO TOTAL ÷÷÷÷÷ ( 1 – ( i% + l% ))

Nos demais capítulos serão esclarecidos com maiores detalhes osconceitos ora definidos.

Apenas como informação, podemos dizer que por pura experiênciaprática que o BDI pode variar entre 30 e 50%, às vezes até um pouco mais,dependo do projeto e da localização da obra.

Este autor tem estudo sobre o tema que justifica e prova os valorescitados.

1.5 PREÇO REGIONAL, SAZONAL E POR EMPREENDIMENTO1.5 PREÇO REGIONAL, SAZONAL E POR EMPREENDIMENTO1.5 PREÇO REGIONAL, SAZONAL E POR EMPREENDIMENTO1.5 PREÇO REGIONAL, SAZONAL E POR EMPREENDIMENTO1.5 PREÇO REGIONAL, SAZONAL E POR EMPREENDIMENTO

Cabe ressaltar que custo de obra é regional, pois, variáveis como pro-dução da mão de obra, salários e benefícios e materiais tem característi-

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis1616161616

cas regidas por região, bem como, os preços dos insumos podem apresen-tar características sazonais, isto é, variam com a demanda.

Por exemplo, o valor do aluguel de um equipamento varia para cimaquando a procura aumenta, podendo ocorrer o mesmo com alguns mate-riais, tais como brita e areia.

De outra maneira, temos que considerar que os custos unitários dosserviços só podem ser calculados por empreendimento em função da sualocalização, facilidades ou dificuldades executivas encontradas, produ-ção da mão de obra, clima, entre outros. Os custos definidos para serviçossemelhantes podem ser próximos, porém, necessariamente não são iguais.

Na engenharia de custos nenhum parâmetro deve ser consideradofixo para os contratos da empresa, exigindo análise adequada em cadaorçamento a ser elaborado, assim não deve ser considerado sempre omesmo valor para os insumos básicos (salários ou materiais), para o en-cargo social, repetidas as composições de custo unitário sem análise oucritério, o custo do transporte ou qualquer outro valor. Evidentemente, opróprio BDI tem que ser calculado a cada empreendimento.

Apresentamos a seguir nos Quadros 1, 2 e 3, contendo: índices decusto de infra-estrutura urbana, o CUB – Custo Unitário Básico calculadomensalmente pelos Sindicatos da Construção regionais, bem como, qua-dro comparativo entre os valores obtidos na Cidade do Rio de Janeiro ede São Paulo para demonstração deste conceito.

1.6 FORMAS DE CONTRA1.6 FORMAS DE CONTRA1.6 FORMAS DE CONTRA1.6 FORMAS DE CONTRA1.6 FORMAS DE CONTRATTTTTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIAAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIAAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIAAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIAAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA

De acordo com a Lei das Licitações Nº 8.666/93, e seus comple-mentos, são usuais duas formas de contratação de serviços de enge-nharia, ou seja:

• Contratação por preço unitário – quando se contrata a execução daobra ou serviço por preço certo de unidades determinadas.

• Contratação por preço global – quando se contrata a execução daobra ou do serviço por preço certo e total.

Poderíamos acrescentar analisando o acima exposto, que:• preço global pode ser adotado nos casos em que se tem o projeto

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executivo integral da construção, incluindo especificações rígidas,bem como, o produto a ser produzido está muito bem definido;

• preço unitário deve ser adotado quando não se reúne as qualifica-ções anteriormente descritas, que é, normalmente, o caso de refor-mas de edificações.

1.7 GARANTIA DO ORÇAMENTO1.7 GARANTIA DO ORÇAMENTO1.7 GARANTIA DO ORÇAMENTO1.7 GARANTIA DO ORÇAMENTO1.7 GARANTIA DO ORÇAMENTO

O engenheiro só poderá elaborar um orçamento responsável e justocaso este seja baseado em um projeto executivo completo, isto é, todas asdisciplinas a serem construídas deverão estar contempladas (fundações,estruturas, arquitetura, instalações elétricas, hidro-sanitárias, mecânicas,elevadores e etc), bem como, deverão existir especificações rígidas deserviços e materiais. Assim, neste caso, é possível adotar-se a contrataçãopor preço global.

O projeto básico, nos leva a uma possibilidade de 20 a 30% de erroem relação ao projeto executivo, ou outras formas menos recomendáveisde se definir a obra, assim, não permitem gerar um orçamento justo. Nes-te caso, deve-se adotar a contratação por preço unitário.

1.8 EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL1.8 EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL1.8 EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL1.8 EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL1.8 EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL

É fundamental a experiência do profissional ao elaborar o orçamen-to, não só na ciência de custos, que este livro apresenta , como também,em conhecimento de execução do tipo da obra a ser orçada, em engenha-ria de segurança do trabalho, em garantia da qualidade, em meio ambien-te, em legislação trabalhista e fiscal, uma vez que um dos itens primordi-ais de custo é referente a impostos.

Nos dias de hoje é primordial ao engenheiro de custos pleno conhe-cimento de microinformática, isto é, ser um ótimo usuário de microcom-putador.

Desta maneira, podemos dizer que o orçamentista deve ser um profis-sional multidisciplinar, pois, tem obrigação de conhecer várias áreas dosaber, de modo a bem elaborar a sua tarefa.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis1818181818

1.9 MÉDIA DOS IMPOSTOS NA CONSTRUÇÃO1.9 MÉDIA DOS IMPOSTOS NA CONSTRUÇÃO1.9 MÉDIA DOS IMPOSTOS NA CONSTRUÇÃO1.9 MÉDIA DOS IMPOSTOS NA CONSTRUÇÃO1.9 MÉDIA DOS IMPOSTOS NA CONSTRUÇÃO

Os insumos constituintes do custo da construção podem ser divi-didos em:

• Mão de Obra e Encargos Sociais (parte deste é considerado impostoe a outra parte é salário indireto);

• Materiais, inclusive impostos e• Impostos sobre a nota fiscal.

Para que se tenha o devido cuidado no trato com o custo das constru-ções, principalmente prediais, apresentamos a seguir um quadro que per-mite visualizar a incidência, dos insumos básicos (mão de ora e materiais)e isoladamente os impostos aplicáveis sobre cada um destes itens.

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO % DO PREÇO% DO PREÇO% DO PREÇO% DO PREÇO% DO PREÇO CARGACARGACARGACARGACARGA INCIDÊNCIAINCIDÊNCIAINCIDÊNCIAINCIDÊNCIAINCIDÊNCIATRIBUTÁRIATRIBUTÁRIATRIBUTÁRIATRIBUTÁRIATRIBUTÁRIA DE IMPOSTOSDE IMPOSTOSDE IMPOSTOSDE IMPOSTOSDE IMPOSTOS

(%)(%)(%)(%)(%) (%)(%)(%)(%)(%)Mão de Obra 39,0 54,0 21,1

Equipamentos 3,0 25,0 0,8Materiais 43,6 24,5 10,2Impostos s/ NF 8,0 100,0 8,0Lucro 8,40 2,40 2,40

Média de ImpostosMédia de ImpostosMédia de ImpostosMédia de ImpostosMédia de Impostosna Construção Predialna Construção Predialna Construção Predialna Construção Predialna Construção Predial 100,0100,0100,0100,0100,0 42,5%42,5%42,5%42,5%42,5%

1.10 FRACIONAMENTO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO PREDIAL1.10 FRACIONAMENTO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO PREDIAL1.10 FRACIONAMENTO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO PREDIAL1.10 FRACIONAMENTO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO PREDIAL1.10 FRACIONAMENTO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO PREDIAL

Apresentamos no Quadro 4 o rateio do custo de uma construção pre-dial para permitir que o orçamentista possa elaborar orçamentos estima-dos existindo apenas parte dos projetos.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 1919191919

1.11 FLUX1.11 FLUX1.11 FLUX1.11 FLUX1.11 FLUXOGRAMA DOGRAMA DOGRAMA DOGRAMA DOGRAMA DA ORÇAMENTA ORÇAMENTA ORÇAMENTA ORÇAMENTA ORÇAMENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

A Figura 1 apresenta o fluxograma referente às fases da elaboraçãode um orçamento de obra para melhor visualização dos eventos constitu-intes do trabalho.

O cumprimento fiel destas etapas garante maior responsabilidade evalor justo ao orçamento dos serviços.

Abaixo, descrevemos cada uma das atividades apresentadas no refe-rido fluxograma.

1ª Etapa: Análise das Condicionantes1ª Etapa: Análise das Condicionantes1ª Etapa: Análise das Condicionantes1ª Etapa: Análise das Condicionantes1ª Etapa: Análise das Condicionantes

De posse dos documentos recebidos do cliente (Edital de Licitaçõesou Memorial Descritivo), o orçamentista fará um estudo detalhado destematerial, a fim de tomar ciência do serviço a ser executado, bem como,sua localização, especificações técnicas, forma de medição e pagamento etipo de fiscalização a ser exercida pelo Contratante.

Após o encerramento da análise do projeto existente será procedidaa visita técnica ao local de realização dos serviços.

Entendemos ser impossível elaborar qualquer orçamento, por maissimples que pareça a construção ou reforma, sem a realização da visitatécnica. Apresentamos no Capítulo 2, Quadro 5, modelo de Relatório deVisita Técnica ao Local das Obras, capaz de atender a um tipo específicode serviços, ou seja, obras de grande porte e/ou em local afastado dasede da empresa ou de sua área de atuação.

Isto não exime o profissional de elaborar modelo próprio de relató-rio de visita para outros tipos de obra em que atue.

O conhecimento adquirido nesta etapa é que permitirá ao orçamentis-ta elaborar adequadamente o custo das obras em questão. Portanto, é defundamental importância a acurácia na execução desta etapa.

2ª Etapa: Planejamento da Proposta2ª Etapa: Planejamento da Proposta2ª Etapa: Planejamento da Proposta2ª Etapa: Planejamento da Proposta2ª Etapa: Planejamento da Proposta

Nesta etapa o orçamentista decidirá a estratégia de execução dos ser-viços, assim, após a consecução desta, incluindo a elaboração do crono-

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis2020202020

grama físico das obras, que é função dos recursos disponíveis em cada empresa,deverá ser iniciada a 3ª etapa.

Alertamos que independentemente do fato de o Edital de Licitaçõesexigir um prazo máximo para a execução dos serviços, caberá a cada em-presa de engenharia, a luz de suas informações e recursos materiais e depessoal, identificar seu cronograma físico e a possibilidade de cumprir oprazo estabelecido no Edital. A construtora não deverá se iludir com oprazo especificado pelo Contratante.

3ª Etapa: Levantamento de Quantidades e Preços3ª Etapa: Levantamento de Quantidades e Preços3ª Etapa: Levantamento de Quantidades e Preços3ª Etapa: Levantamento de Quantidades e Preços3ª Etapa: Levantamento de Quantidades e Preços

1ª Fase: Estabelecimento Qualitativo e Quantitativo do Escopo

Nesta etapa o orçamentista deverá, com base nos projetos existentes,plantas e nas especificações dos serviços, definir os serviços a serem exe-cutados, bem como, suas respectivas quantidades. Isto é, elaborará a pla-nilha de quantidades e preços unitários da obra (planilha de orçamento).

Se a contratação for por preço global, existindo a planilha de quanti-dades e preços unitários no Edital, o profissional de orçamento deveráconferi-la de modo a garantir acurácia do seu trabalho.

2ª Fase: Definição dos Recursos Diretos

A definição dos recursos diretos consiste na elaboração (ou seleção)de uma composição de custo unitário para cada serviço constante da pla-nilha de quantidades. Portanto, serão tantas composições quantos servi-ços constarem da planilha de orçamento.

Aconselha-se que a empresa utilize composições de custo unitário deserviços próprias, obtidas a partir do controle de suas obras, levantadaspor apropriação de campo. Pode-se adotar a metodologia apresentada nolivro deste autor denominado “Cálculo do Preço de Venda de Serviços deEngenharia e Arquitetura”.

3ª Fase: Definição dos Recursos Indiretos

Consiste na determinação dos insumos considerados indiretos neces-sários ao perfeito acompanhamento da execução dos serviços.

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Estes itens de custo são, entre outros:• mobilização e desmobilização da obra;• administração local (pessoal e encargos sociais, despesas gerais,

equipamentos e móveis e utensílios);• rateio da administração central;• encargos financeiros;• impostos sobre o faturamento e• estabelecimento do lucro desejado.

4ª Fase: Pesquisa de Preços e Condições de Fornecimento

A partir de uma relação completa dos insumos básicos do orçamento,proceder-se-á a pesquisa de preços e condições de fornecimento dos dife-rentes itens de custo da obra.

Definem-se como condições de fornecimento o conhecimento, não sódo preço de aquisição do bem, mas também, se os impostos pertinentes aserem aplicados sobre os mesmos estão inclusos (IPI e ICMS), se existepagamento de frete, embalagem e etc.

É muito importante nesta fase o emprego, também, de uma curva dotipo ABC, onde os insumos são apresentados por ordem de importância eseus percentuais sobre o montante do orçamento são declarados.

Quando se elabora o orçamento por computador, a grande maioriados softwares do mercado permitem a elaboração, em um clique do mouseou apertando-se uma tecla, da Relação de Insumos ou da Curva ABC

Agora, serão definidos os valores dos insumos básicos, mão de obra,materiais, equipamentos, sub-contratados e transportes, de acordo com oestabelecido nos demais capítulos deste livro.

4ª Etapa: Cálculo do Orçamento4ª Etapa: Cálculo do Orçamento4ª Etapa: Cálculo do Orçamento4ª Etapa: Cálculo do Orçamento4ª Etapa: Cálculo do Orçamento

Esta etapa compreende a valorização dos recursos diretos e indiretos,da definição do preço de venda do serviço e do cálculo do BDI, permitin-do o cálculo do preço unitário de venda dos serviços, se for o caso de seexigir a apresentação da planilha de quantidades e preços unitários.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis2222222222

FIGURA 1FIGURA 1FIGURA 1FIGURA 1FIGURA 1

Fluxograma de OrçamentaçãoFluxograma de OrçamentaçãoFluxograma de OrçamentaçãoFluxograma de OrçamentaçãoFluxograma de Orçamentação

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 2323232323

QUQUQUQUQUADRO 1ADRO 1ADRO 1ADRO 1ADRO 1

Índices de infra-estrutura para estimativa de custo (Jan/2001)Índices de infra-estrutura para estimativa de custo (Jan/2001)Índices de infra-estrutura para estimativa de custo (Jan/2001)Índices de infra-estrutura para estimativa de custo (Jan/2001)Índices de infra-estrutura para estimativa de custo (Jan/2001)

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis2424242424

QUQUQUQUQUADRO 2ADRO 2ADRO 2ADRO 2ADRO 2

Custos unitários da construção – CUB (JANEIRO / 2001)Custos unitários da construção – CUB (JANEIRO / 2001)Custos unitários da construção – CUB (JANEIRO / 2001)Custos unitários da construção – CUB (JANEIRO / 2001)Custos unitários da construção – CUB (JANEIRO / 2001)VVVVValoraloraloraloralores em R$ / mes em R$ / mes em R$ / mes em R$ / mes em R$ / m22222

(de acordo com a Norma ABNT NBR 12721 / 1992)(de acordo com a Norma ABNT NBR 12721 / 1992)(de acordo com a Norma ABNT NBR 12721 / 1992)(de acordo com a Norma ABNT NBR 12721 / 1992)(de acordo com a Norma ABNT NBR 12721 / 1992)

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 2525252525

QUQUQUQUQUADRO 3ADRO 3ADRO 3ADRO 3ADRO 3

Comparação de praçasComparação de praçasComparação de praçasComparação de praçasComparação de praças

Fonte: SINDUSCON

QUQUQUQUQUADRO 4ADRO 4ADRO 4ADRO 4ADRO 4

Fracionamento do custo do mFracionamento do custo do mFracionamento do custo do mFracionamento do custo do mFracionamento do custo do m22222

(para unidades residenciais multifamiliares)(para unidades residenciais multifamiliares)(para unidades residenciais multifamiliares)(para unidades residenciais multifamiliares)(para unidades residenciais multifamiliares)

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis2626262626

ENGENHARIA DE CUSTOSENGENHARIA DE CUSTOSENGENHARIA DE CUSTOSENGENHARIA DE CUSTOSENGENHARIA DE CUSTOSDefinição GeralDefinição GeralDefinição GeralDefinição GeralDefinição Geral

Na Engenharia de Custos nenhuma das variáveis utilizadasem um orçamento podem ser previamente fixadas, dependem ex-clusivamente de informações quanto ao projeto, localização doserviço ou das exigências do Edital de Licitações ou do MemorialDescritivo do Empreendimento.

Entre as variáveis anteriormente citadas, estão:

• BDI;• Encargos Sociais;• Impostos Sobre o Faturamento;• Composições de Custo Unitárias de Serviços ou• demais variáveis.

Deverão ser calculadas para cada orçamento.Deverão ser calculadas para cada orçamento.Deverão ser calculadas para cada orçamento.Deverão ser calculadas para cada orçamento.Deverão ser calculadas para cada orçamento.

Obs: Devemos saber utilizar os valores de variáveis obtidosem Tabelas de Preços (oficiais ou não) e revistas especializadas,pois, o seu enquadramento no orçamento não é automático. Istotambém vale para os valores dos exemplos apresentados nestelivro, que dizem respeito ao orçamento da proposta conformeapresentado no Capítulo 12.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 2727272727

2ANÁLISE DO PROJETO/OBRA -ANÁLISE DO PROJETO/OBRA -ANÁLISE DO PROJETO/OBRA -ANÁLISE DO PROJETO/OBRA -ANÁLISE DO PROJETO/OBRA -

VIVIVIVIVISITSITSITSITSITA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNICA -CA -CA -CA -CA -CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETOCARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO

2.1 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO PROJETO / OBRA2.1 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO PROJETO / OBRA2.1 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO PROJETO / OBRA2.1 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO PROJETO / OBRA2.1 IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO PROJETO / OBRA

Cabe ao engenheiro de custos, ao iniciar o cálculo do orçamento deuma obra ou a elaboração do custo de um projeto em licitação, consideraros seguintes pontos:

• analisar profundamente todos os dados disponíveis, isto é: edital,contrato, projeto (plantas e especificações), etc.;

• promover visita técnica ao local dos serviços a fim de tomar ciênciadas características do local de realização das obras (dificuldadesexecutivas e de acesso, existência e procedência de materiais e mão-de-obra, etc.);

• no caso de concorrências, identificar junto à Empresa a prioridadede vencer a licitação, isto é, orçar o custo da obra com precisãomáxima adotando BDI mínimo, com adoção de benefício ou lucro(resultado bruto da obra) desejado.

2.2 ANÁLI2.2 ANÁLI2.2 ANÁLI2.2 ANÁLI2.2 ANÁLISE DO EDITSE DO EDITSE DO EDITSE DO EDITSE DO EDITAL, DO CONTRAAL, DO CONTRAAL, DO CONTRAAL, DO CONTRAAL, DO CONTRATTTTTO E DO PROJETO E DO PROJETO E DO PROJETO E DO PROJETO E DO PROJETOOOOO

A leitura cuidadosa, bem como a análise conscenciosa, de todos osdados disponíveis do orçamento a ser elaborado, será de fundamentalimportância para o resultado a ser obtido. Cada parágrafo, linha ou pala-vra do texto do edital, do contrato ou do projeto, pode traduzir-se emeconomia ou gasto excessivo em função da interpretação alcançada peloleitor na análise dos mesmos.

Só haverá consistência na orçamentação de uma obra caso tenha efe-

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis2828282828

tivamente existido o perfeito entendimento de todos os detalhes do edi-tal, do projeto ou especificações, quando for o caso.

É de vital importância nesta etapa o conhecimento integral das espe-cificações dos serviços a fim de se garantir a fidelidade de seu custo,principalmente no tocante às características dos materiais básicos exigi-dos e o conceito correto de similaridade, que deverão estar claramenteexpostos em texto próprio ou nas plantas de execução apresentadas naslicitações.

A elaboração incorreta da relação dos materiais, mão-de-obra e equi-pamentos necessários à execução da obra será fator capital no acerto dovalor final do orçamento em elaboração.

2.3 VI2.3 VI2.3 VI2.3 VI2.3 VISITSITSITSITSITA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNIA TÉCNICACACACACA

Complementando a minuciosa análise do projeto, é de fundamentalimportância ao orçamentista realizar visita técnica ao local de execuçãodas obras para ter pleno conhecimento das dificuldades logísticas a se-rem encontradas.

Entendemos ser inconcebível a execução de um orçamento de obrasem uma visita técnica minuciosa ao local de realização dos serviços.

Dever-se-á preparar um relatório adequado para cada tipo de serviçoou obra a ser vistoriada, em função da sua localização e das dificuldadesesperadas.

Entre outros, o relatório deve responder aos seguintes quesitos:• existência de jazidas de materiais, suas localizações, volumes e con-

dições de utilização;• condições dos acessos aos locais dos serviços;• possibilidade de contratar mão-de-obra especializada ou não na

região e identificação de cidades de apoio;• quanto às instalações do canteiro de obras, pedreiras, oficinas e

outros, o tipo de fornecimento de energia elétrica em AT ou BT, eainda, disponibilidade de água, rede de esgoto, interdependênciacom órgãos estatais (como por exemplo, valor do percentual a serpago à prefeitura local como imposto sobre serviço), etc;

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 2929292929

• levantamento, em localidades próximas, de preços e disponibilida-de para emprego na obra dos principais materiais.

O Quadro 5 apresenta um modelo de Relatório de Visita Técnica aolocal onde serão realizadas as obras, que pode ser adotado para determi-nados tipos de obra. Cabe ressaltar que devem ser efetuados constante-mente atualizações do mesmo, função de novas tecnologias ou da própriaespecificação de determinados serviços, ou ainda, outros modelos de acordocom o projeto a ser orçado.

2.4 CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO 2.4 CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO 2.4 CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO 2.4 CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO 2.4 CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROJETO

Nesta fase, o engenheiro de custos em coordenação com outros téc-nicos envolvidos no projeto, tomará conhecimento dos problemas especí-ficos que envolvem a obra e que refletirão na estrutura de custos a sercomposta.

A fim de garantir a precisão do orçamento, a elaboração do Planeja-mento de Execução da Obra deverá ser previamente realizada, uma vezque o modo de ataque à obra influi diretamente em seu custo.

O planejamento executivo deve se desenvolver em quatro etapas dis-tintas:

Plano de Ataque ou de ExecuçãoPlano de Ataque ou de ExecuçãoPlano de Ataque ou de ExecuçãoPlano de Ataque ou de ExecuçãoPlano de Ataque ou de Execução - é a sequência racional do conjun-to de atividades relevantes, que constituem a obra. Entre outras defini-ções, as importantes são:

• época de início da construção;• período de execução, visando objetivamente conhecer as condições

climáticas, principalmente, épocas de chuvas, da região;• conseqüência da localização e do tipo da obra;• plano seqüencial de execução dos serviços.

Cronograma de Utilização de EquipamentosCronograma de Utilização de EquipamentosCronograma de Utilização de EquipamentosCronograma de Utilização de EquipamentosCronograma de Utilização de Equipamentos - o plano de execuçãopermite, juntamente com o estabelecimento das equipes, a determinaçãoda quantidade, do tipo e do período de ocupação dos diversos equipa-mentos necessários à execução dos serviços.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis3030303030

Cronograma Físico-FinanceiroCronograma Físico-FinanceiroCronograma Físico-FinanceiroCronograma Físico-FinanceiroCronograma Físico-Financeiro - é de fundamental importância à ela-boração deste cronograma, de modo a se determinar a sequência executi-va, bem como, sua quantificação por etapas (a unidade de tempo adotadaé normalmente o mês).

Dimensionamento do Canteiro de Obras e Instalações IndustriaisDimensionamento do Canteiro de Obras e Instalações IndustriaisDimensionamento do Canteiro de Obras e Instalações IndustriaisDimensionamento do Canteiro de Obras e Instalações IndustriaisDimensionamento do Canteiro de Obras e Instalações Industriais -uma vez conhecidos o prazo de execução, o tipo e a quantidade de cadaserviço, bem como, a relação de equipamentos e as instalações industriaisnecessárias (usina de asfalto, pedreira, usina de concreto, areal, carpinta-ria, área de dobragem de ferro, etc), tem-se condições de dimensionar eelaborar o lay-out dessas instalações.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 3131313131

QUQUQUQUQUADRO 5ADRO 5ADRO 5ADRO 5ADRO 5

Relatório de visita técnica ao local das obrasRelatório de visita técnica ao local das obrasRelatório de visita técnica ao local das obrasRelatório de visita técnica ao local das obrasRelatório de visita técnica ao local das obras(levar máquina fotográfica)(levar máquina fotográfica)(levar máquina fotográfica)(levar máquina fotográfica)(levar máquina fotográfica)

Este relatório é próprio para serviços e obras de grande porteEste relatório é próprio para serviços e obras de grande porteEste relatório é próprio para serviços e obras de grande porteEste relatório é próprio para serviços e obras de grande porteEste relatório é próprio para serviços e obras de grande porteque se situem fora da área de atuação normal da empresa.que se situem fora da área de atuação normal da empresa.que se situem fora da área de atuação normal da empresa.que se situem fora da área de atuação normal da empresa.que se situem fora da área de atuação normal da empresa.

A. DADOS GEOGRÁFICOS E GERAIS

Estado:Estado:Estado:Estado:Estado: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Cidade mais próxima:Cidade mais próxima:Cidade mais próxima:Cidade mais próxima:Cidade mais próxima: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Número de habitantes:Número de habitantes:Número de habitantes:Número de habitantes:Número de habitantes: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Distância à sede da construtora:Distância à sede da construtora:Distância à sede da construtora:Distância à sede da construtora:Distância à sede da construtora: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ kmkmkmkmkmAeroporto mais próximo da obra:Aeroporto mais próximo da obra:Aeroporto mais próximo da obra:Aeroporto mais próximo da obra:Aeroporto mais próximo da obra: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Distância da obra à cidade mais próxima:Distância da obra à cidade mais próxima:Distância da obra à cidade mais próxima:Distância da obra à cidade mais próxima:Distância da obra à cidade mais próxima: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ kmkmkmkmkmCidade provável de apoio à obra:Cidade provável de apoio à obra:Cidade provável de apoio à obra:Cidade provável de apoio à obra:Cidade provável de apoio à obra: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Distância desta cidade à obra:Distância desta cidade à obra:Distância desta cidade à obra:Distância desta cidade à obra:Distância desta cidade à obra: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ kmkmkmkmkmNúmero de habitantes desta cidade:Número de habitantes desta cidade:Número de habitantes desta cidade:Número de habitantes desta cidade:Número de habitantes desta cidade: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Identificar (se possível):

Gráficos pluviométricos da região:Gráficos pluviométricos da região:Gráficos pluviométricos da região:Gráficos pluviométricos da região:Gráficos pluviométricos da região: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoTábuas de marés (se for obra marítima):Tábuas de marés (se for obra marítima):Tábuas de marés (se for obra marítima):Tábuas de marés (se for obra marítima):Tábuas de marés (se for obra marítima): • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoGráficos fluviométricos (se for obra fluvial):Gráficos fluviométricos (se for obra fluvial):Gráficos fluviométricos (se for obra fluvial):Gráficos fluviométricos (se for obra fluvial):Gráficos fluviométricos (se for obra fluvial): • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoSondagens geológicas:Sondagens geológicas:Sondagens geológicas:Sondagens geológicas:Sondagens geológicas: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não

Caso não existam sondagens, avaliar no local o tipo de terreno superficial:Arenoso:Arenoso:Arenoso:Arenoso:Arenoso: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoArgiloso-arenoso:Argiloso-arenoso:Argiloso-arenoso:Argiloso-arenoso:Argiloso-arenoso: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Nãooutros (descrever): _______________________________________________________outros (descrever): _______________________________________________________outros (descrever): _______________________________________________________outros (descrever): _______________________________________________________outros (descrever): _______________________________________________________

Topografia do local de instalação do canteiro de obras:

• Plano Plano Plano Plano Plano • Não exige terraplenagem para instalação Não exige terraplenagem para instalação Não exige terraplenagem para instalação Não exige terraplenagem para instalação Não exige terraplenagem para instalação• Semiplano Semiplano Semiplano Semiplano Semiplano • Exige pequena terraplenagem para instalação Exige pequena terraplenagem para instalação Exige pequena terraplenagem para instalação Exige pequena terraplenagem para instalação Exige pequena terraplenagem para instalação• Acidentado Acidentado Acidentado Acidentado Acidentado • Exige grande terraplenagem para instalação Exige grande terraplenagem para instalação Exige grande terraplenagem para instalação Exige grande terraplenagem para instalação Exige grande terraplenagem para instalação

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis3232323232

Tipo de pessoal local (observar a maioria):

• Agricultores Agricultores Agricultores Agricultores Agricultores• Pescadores Pescadores Pescadores Pescadores Pescadores• Trabalhadores em indústrias Trabalhadores em indústrias Trabalhadores em indústrias Trabalhadores em indústrias Trabalhadores em indústrias• Comerciantes Comerciantes Comerciantes Comerciantes Comerciantes

Pessoal local já trabalhou em projetos semelhantes:Pessoal local já trabalhou em projetos semelhantes:Pessoal local já trabalhou em projetos semelhantes:Pessoal local já trabalhou em projetos semelhantes:Pessoal local já trabalhou em projetos semelhantes: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não

Clima:

• quente e úmido quente e úmido quente e úmido quente e úmido quente e úmido • estações definidas estações definidas estações definidas estações definidas estações definidas• quente e seco quente e seco quente e seco quente e seco quente e seco • sempre quente sempre quente sempre quente sempre quente sempre quente• moderado moderado moderado moderado moderado • frio frio frio frio frio• árido árido árido árido árido • semi-árido semi-árido semi-árido semi-árido semi-árido• muito chuvoso, meses de maior incidência: __________________________________ muito chuvoso, meses de maior incidência: __________________________________ muito chuvoso, meses de maior incidência: __________________________________ muito chuvoso, meses de maior incidência: __________________________________ muito chuvoso, meses de maior incidência: __________________________________

Situação da população:

Economicamente:Economicamente:Economicamente:Economicamente:Economicamente: • pobre pobre pobre pobre pobre • muito pobre muito pobre muito pobre muito pobre muito pobre • média média média média média • rica rica rica rica rica

Obtenção de mão-de-obra não especializada:Obtenção de mão-de-obra não especializada:Obtenção de mão-de-obra não especializada:Obtenção de mão-de-obra não especializada:Obtenção de mão-de-obra não especializada: • fácil fácil fácil fácil fácil • difícil difícil difícil difícil difícil

Obtenção de mão-de-obra especializada:Obtenção de mão-de-obra especializada:Obtenção de mão-de-obra especializada:Obtenção de mão-de-obra especializada:Obtenção de mão-de-obra especializada: • fácil fácil fácil fácil fácil • difícil difícil difícil difícil difícil

B. SITUAÇÃO LOGÍSTICA GERAL

Número possível de serventes que poderão ser engajados: _________________________Número possível de serventes que poderão ser engajados: _________________________Número possível de serventes que poderão ser engajados: _________________________Número possível de serventes que poderão ser engajados: _________________________Número possível de serventes que poderão ser engajados: _________________________Número possível de operários especializados que poderão ser engajados: ______________Número possível de operários especializados que poderão ser engajados: ______________Número possível de operários especializados que poderão ser engajados: ______________Número possível de operários especializados que poderão ser engajados: ______________Número possível de operários especializados que poderão ser engajados: ______________

Na cidade de apoio mais próxima existe:

• bancos, quais: _________________________________________________________ bancos, quais: _________________________________________________________ bancos, quais: _________________________________________________________ bancos, quais: _________________________________________________________ bancos, quais: _________________________________________________________• oficina mecânica para pequenos reparos: ____________________________________ oficina mecânica para pequenos reparos: ____________________________________ oficina mecânica para pequenos reparos: ____________________________________ oficina mecânica para pequenos reparos: ____________________________________ oficina mecânica para pequenos reparos: ____________________________________• oficina mecânica para grandes reparos: _____________________________________ oficina mecânica para grandes reparos: _____________________________________ oficina mecânica para grandes reparos: _____________________________________ oficina mecânica para grandes reparos: _____________________________________ oficina mecânica para grandes reparos: _____________________________________• equipamentos para alugar: ______________________________________________ equipamentos para alugar: ______________________________________________ equipamentos para alugar: ______________________________________________ equipamentos para alugar: ______________________________________________ equipamentos para alugar: ______________________________________________• caminhões para alugar: __________________________________________________ caminhões para alugar: __________________________________________________ caminhões para alugar: __________________________________________________ caminhões para alugar: __________________________________________________ caminhões para alugar: __________________________________________________• casas para engenheiros e mestres: _________________________________________ casas para engenheiros e mestres: _________________________________________ casas para engenheiros e mestres: _________________________________________ casas para engenheiros e mestres: _________________________________________ casas para engenheiros e mestres: _________________________________________• hotéis de categoria: ____________________________________________________ hotéis de categoria: ____________________________________________________ hotéis de categoria: ____________________________________________________ hotéis de categoria: ____________________________________________________ hotéis de categoria: ____________________________________________________• hotéis médios: ________________________________________________________ hotéis médios: ________________________________________________________ hotéis médios: ________________________________________________________ hotéis médios: ________________________________________________________ hotéis médios: ________________________________________________________• pensões: _____________________________________________________________ pensões: _____________________________________________________________ pensões: _____________________________________________________________ pensões: _____________________________________________________________ pensões: _____________________________________________________________• restaurantes: _________________________________________________________ restaurantes: _________________________________________________________ restaurantes: _________________________________________________________ restaurantes: _________________________________________________________ restaurantes: _________________________________________________________

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 3333333333

• condução fácil para a obra: _______________________________________________ condução fácil para a obra: _______________________________________________ condução fácil para a obra: _______________________________________________ condução fácil para a obra: _______________________________________________ condução fácil para a obra: _______________________________________________• telefone com DDD ou celular: _____________________________________________ telefone com DDD ou celular: _____________________________________________ telefone com DDD ou celular: _____________________________________________ telefone com DDD ou celular: _____________________________________________ telefone com DDD ou celular: _____________________________________________• hospital do INSS: ______________________________________________________ hospital do INSS: ______________________________________________________ hospital do INSS: ______________________________________________________ hospital do INSS: ______________________________________________________ hospital do INSS: ______________________________________________________

Estrada que liga o canteiro à cidade mais próxima ou a uma rodovia conhecida:Estrada que liga o canteiro à cidade mais próxima ou a uma rodovia conhecida:Estrada que liga o canteiro à cidade mais próxima ou a uma rodovia conhecida:Estrada que liga o canteiro à cidade mais próxima ou a uma rodovia conhecida:Estrada que liga o canteiro à cidade mais próxima ou a uma rodovia conhecida:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

• asfaltada com ________km asfaltada com ________km asfaltada com ________km asfaltada com ________km asfaltada com ________km• terra batida __________km terra batida __________km terra batida __________km terra batida __________km terra batida __________km• picada ______________km picada ______________km picada ______________km picada ______________km picada ______________km

C. COMENTÁRIOS

MAMAMAMAMATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS BÁSIS BÁSIS BÁSIS BÁSIS BÁSICOSCOSCOSCOSCOS

PEDREIRAPEDREIRAPEDREIRAPEDREIRAPEDREIRA

Existe na região:Existe na região:Existe na região:Existe na região:Existe na região: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoQual o tipo de britagem? ___________________________________________________Qual o tipo de britagem? ___________________________________________________Qual o tipo de britagem? ___________________________________________________Qual o tipo de britagem? ___________________________________________________Qual o tipo de britagem? ___________________________________________________Qual a categoria da pedra, inclusive granulometria? ______________________________Qual a categoria da pedra, inclusive granulometria? ______________________________Qual a categoria da pedra, inclusive granulometria? ______________________________Qual a categoria da pedra, inclusive granulometria? ______________________________Qual a categoria da pedra, inclusive granulometria? ______________________________Qual à distância à obra? ___________kmQual à distância à obra? ___________kmQual à distância à obra? ___________kmQual à distância à obra? ___________kmQual à distância à obra? ___________kmQual a produção diária? ___________mQual a produção diária? ___________mQual a produção diária? ___________mQual a produção diária? ___________mQual a produção diária? ___________m33333

Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________TTTTTelefelefelefelefelefononononone/fe/fe/fe/fe/fax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________

Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.

AREALAREALAREALAREALAREAL

Como é explorado: _______________________________________________________Como é explorado: _______________________________________________________Como é explorado: _______________________________________________________Como é explorado: _______________________________________________________Como é explorado: _______________________________________________________Produção diária é de _________mProdução diária é de _________mProdução diária é de _________mProdução diária é de _________mProdução diária é de _________m33333

Distância do areal até a obra é de _________kmDistância do areal até a obra é de _________kmDistância do areal até a obra é de _________kmDistância do areal até a obra é de _________kmDistância do areal até a obra é de _________kmProprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________TTTTTelefelefelefelefelefononononone/fe/fe/fe/fe/fax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________

Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.

JJJJJAZIDAZIDAZIDAZIDAZIDA DE MAA DE MAA DE MAA DE MAA DE MATERIAL PTERIAL PTERIAL PTERIAL PTERIAL PARA EMPRÉSTIMARA EMPRÉSTIMARA EMPRÉSTIMARA EMPRÉSTIMARA EMPRÉSTIMOSOSOSOSOS

Qual o tipo de material? ___________________________________________________Qual o tipo de material? ___________________________________________________Qual o tipo de material? ___________________________________________________Qual o tipo de material? ___________________________________________________Qual o tipo de material? ___________________________________________________

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis3434343434

É conhecida e aprovada a utilização pelo cliente?É conhecida e aprovada a utilização pelo cliente?É conhecida e aprovada a utilização pelo cliente?É conhecida e aprovada a utilização pelo cliente?É conhecida e aprovada a utilização pelo cliente? • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoDistância até a obra é de ___________kmDistância até a obra é de ___________kmDistância até a obra é de ___________kmDistância até a obra é de ___________kmDistância até a obra é de ___________kmTipo de estrada? _________________________________________________________Tipo de estrada? _________________________________________________________Tipo de estrada? _________________________________________________________Tipo de estrada? _________________________________________________________Tipo de estrada? _________________________________________________________É explorada? ___________________________________________________________É explorada? ___________________________________________________________É explorada? ___________________________________________________________É explorada? ___________________________________________________________É explorada? ___________________________________________________________Por quem? _________________________________Fone/Fax: ____________________Por quem? _________________________________Fone/Fax: ____________________Por quem? _________________________________Fone/Fax: ____________________Por quem? _________________________________Fone/Fax: ____________________Por quem? _________________________________Fone/Fax: ____________________Produção possível: ________________mProdução possível: ________________mProdução possível: ________________mProdução possível: ________________mProdução possível: ________________m33333

Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________TTTTTelefelefelefelefelefononononone/fe/fe/fe/fe/fax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________ax: ___________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________

Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.Obs: Trazer amostra, se for o caso, para ensaios de laboratório.

DDDDDADOS PADOS PADOS PADOS PADOS PARTIARTIARTIARTIARTICULARES DO CANTEIRO DE OBRASCULARES DO CANTEIRO DE OBRASCULARES DO CANTEIRO DE OBRASCULARES DO CANTEIRO DE OBRASCULARES DO CANTEIRO DE OBRAS

Possibilidade de instalar imediatamente:Possibilidade de instalar imediatamente:Possibilidade de instalar imediatamente:Possibilidade de instalar imediatamente:Possibilidade de instalar imediatamente: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoTTTTTerrerrerrerrerreneneneneno do do do do do clio clio clio clio clienenenenente:te:te:te:te: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não • De terceiros De terceiros De terceiros De terceiros De terceirosProprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________Proprietário: ____________________________________________________________TTTTTelefelefelefelefelefononononone/Fax: ___________________________________________________________e/Fax: ___________________________________________________________e/Fax: ___________________________________________________________e/Fax: ___________________________________________________________e/Fax: ___________________________________________________________Fornecimento de energia elétrica:Fornecimento de energia elétrica:Fornecimento de energia elétrica:Fornecimento de energia elétrica:Fornecimento de energia elétrica: • Não Não Não Não Não • Sim Sim Sim Sim Sim (((((• B B B B BT ou T ou T ou T ou T ou • A A A A AT)T)T)T)T)

Caso existente em BT e podendo ser explorada, informar:Caso existente em BT e podendo ser explorada, informar:Caso existente em BT e podendo ser explorada, informar:Caso existente em BT e podendo ser explorada, informar:Caso existente em BT e podendo ser explorada, informar:local de onde pode ser puxada: ______________________________________local de onde pode ser puxada: ______________________________________local de onde pode ser puxada: ______________________________________local de onde pode ser puxada: ______________________________________local de onde pode ser puxada: ______________________________________distância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mpotênpotênpotênpotênpotêncicicicicia máxima máxima máxima máxima máxima ina ina ina ina instaladstaladstaladstaladstalada _______ KVa _______ KVa _______ KVa _______ KVa _______ KVAAAAAproprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________

Caso eCaso eCaso eCaso eCaso existenxistenxistenxistenxistente em Ate em Ate em Ate em Ate em AT e podT e podT e podT e podT e podenenenenendddddo ser eo ser eo ser eo ser eo ser explorxplorxplorxplorxploradadadadada, infa, infa, infa, infa, informormormormormar:ar:ar:ar:ar:concessionária: __________________________________________________concessionária: __________________________________________________concessionária: __________________________________________________concessionária: __________________________________________________concessionária: __________________________________________________distância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdistância ao canteiro ____________ mdisponibilidade de transformadoresdisponibilidade de transformadoresdisponibilidade de transformadoresdisponibilidade de transformadoresdisponibilidade de transformadores • Não Não Não Não Não • Sim _______KV Sim _______KV Sim _______KV Sim _______KV Sim _______KVAAAAAproprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________proprietário: _____________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________fone/fax: _______________________________________________________

ÁGUAÁGUAÁGUAÁGUAÁGUA

Como será fornecida a água para a obra?Como será fornecida a água para a obra?Como será fornecida a água para a obra?Como será fornecida a água para a obra?Como será fornecida a água para a obra?

• rede pública rede pública rede pública rede pública rede públicadistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdisponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 3535353535

• poço artesiano poço artesiano poço artesiano poço artesiano poço artesianoexistente:existente:existente:existente:existente: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoProprietário: _____________________________________________________Proprietário: _____________________________________________________Proprietário: _____________________________________________________Proprietário: _____________________________________________________Proprietário: _____________________________________________________telefone/fax: ____________________________________________________telefone/fax: ____________________________________________________telefone/fax: ____________________________________________________telefone/fax: ____________________________________________________telefone/fax: ____________________________________________________distância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdistância até a obra: _________ mdisponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________

• caminhão tanque caminhão tanque caminhão tanque caminhão tanque caminhão tanquedistância da captação até a obra: _________ mdistância da captação até a obra: _________ mdistância da captação até a obra: _________ mdistância da captação até a obra: _________ mdistância da captação até a obra: _________ mdisponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________disponibilidade: __________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________capacidade: _____________________________________________________próprio próprio próprio próprio próprio • ou existe na área para alugar ou existe na área para alugar ou existe na área para alugar ou existe na área para alugar ou existe na área para alugar •Observações: ____________________________________________________Observações: ____________________________________________________Observações: ____________________________________________________Observações: ____________________________________________________Observações: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

DIDIDIDIDISPONIBILIDSPONIBILIDSPONIBILIDSPONIBILIDSPONIBILIDADE DE MAADE DE MAADE DE MAADE DE MAADE DE MATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS E MÃO-DE-OBRAS E MÃO-DE-OBRAS E MÃO-DE-OBRAS E MÃO-DE-OBRAS E MÃO-DE-OBRA

a) Quais as ajudas normais dadas aos operários na região:a) Quais as ajudas normais dadas aos operários na região:a) Quais as ajudas normais dadas aos operários na região:a) Quais as ajudas normais dadas aos operários na região:a) Quais as ajudas normais dadas aos operários na região:

alojamento:alojamento:alojamento:alojamento:alojamento: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoTransporte:Transporte:Transporte:Transporte:Transporte: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoAlimentação:Alimentação:Alimentação:Alimentação:Alimentação: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não NãoSe sim, quantas?Se sim, quantas?Se sim, quantas?Se sim, quantas?Se sim, quantas? • uma uma uma uma uma • duas duas duas duas duas • três três três três três

b) Existem na região:b) Existem na região:b) Existem na região:b) Existem na região:b) Existem na região:

madeiras adequadas equivalentes ao pinho/eucalipto: madeiras adequadas equivalentes ao pinho/eucalipto: madeiras adequadas equivalentes ao pinho/eucalipto: madeiras adequadas equivalentes ao pinho/eucalipto: madeiras adequadas equivalentes ao pinho/eucalipto: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não

fábricas de cimento:fábricas de cimento:fábricas de cimento:fábricas de cimento:fábricas de cimento: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).

siderúrgica:siderúrgica:siderúrgica:siderúrgica:siderúrgica: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).(se sim, qual o grupo? ___________________ distância da obra: ________km).

olaria:olaria:olaria:olaria:olaria: • Sim Sim Sim Sim Sim • Não Não Não Não Não

(se sim, qual o grupo? ___________________ e distância da obra: _______km).(se sim, qual o grupo? ___________________ e distância da obra: _______km).(se sim, qual o grupo? ___________________ e distância da obra: _______km).(se sim, qual o grupo? ___________________ e distância da obra: _______km).(se sim, qual o grupo? ___________________ e distância da obra: _______km).

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis3636363636

QUQUQUQUQUADRO 6ADRO 6ADRO 6ADRO 6ADRO 6

TTTTTomomomomomadadadadada da da da da de pre pre pre pre preços simplifieços simplifieços simplifieços simplifieços simplificadcadcadcadcadaaaaa

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 3737373737

OBSERVAÇÕES:

1) Fazer mapa indicando todo o acesso à obra desde a saída da sede daempresa até a chegada no local da mesma, indicando inclusive meiosde transportes, tempos de viagens, situações das estradas padrão dascidades encontradas no caminho e outras informações relevantes.

2) Fazer relatório fotográfico: consistindo de identificação de cada foto,da situação obtida e comentários elucidativos sobre as mesmas.

3) Sempre que possível anotar nome e telefone de todas as pessoas, co-mércio, etc. que sejam de interesse do orçamento.

4) Não se ater a este relatório, ou seja, sempre será útil efetuar redaçãocomplementar a este com seus próprios critérios, uma vez que esterelatório visa orientar no genérico a visita técnica.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 3939393939

3LEVLEVLEVLEVLEVANTANTANTANTANTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUO DOS SERVIÇOS E SEUSSSSS

QUQUQUQUQUANTITANTITANTITANTITANTITAAAAATIVOS - PLANILHA DE SERVIÇOSTIVOS - PLANILHA DE SERVIÇOSTIVOS - PLANILHA DE SERVIÇOSTIVOS - PLANILHA DE SERVIÇOSTIVOS - PLANILHA DE SERVIÇOSE DO RESUMO DO ORÇAMENTOE DO RESUMO DO ORÇAMENTOE DO RESUMO DO ORÇAMENTOE DO RESUMO DO ORÇAMENTOE DO RESUMO DO ORÇAMENTO

3.1 LEV3.1 LEV3.1 LEV3.1 LEV3.1 LEVANTANTANTANTANTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO DOS SERVIÇOSO DOS SERVIÇOSO DOS SERVIÇOSO DOS SERVIÇOSO DOS SERVIÇOS

De posse do projeto executivo da obra em questão, caberá ao orça-mentista efetuar o levantamento dos serviços a serem realizados, e ainda,suas quantidades.

O conhecimento dos serviços necessários à realização da obra dá aoengenheiro de custos condições de estabelecer a lista dos custos unitári-os que deverão ser compostos para a formação do orçamento. O levanta-mento das quantidades é efetuado a partir da análise do projeto, especi-ficações técnicas e suas plantas construtivas.

Esta atividade deverá ser realizada após análise minuciosa do edital,do contrato e do projeto, de acordo com o estabelecido no Capítulo 2.

3.2 PLANILHA DE SERVIÇOS E QU3.2 PLANILHA DE SERVIÇOS E QU3.2 PLANILHA DE SERVIÇOS E QU3.2 PLANILHA DE SERVIÇOS E QU3.2 PLANILHA DE SERVIÇOS E QUANTIDANTIDANTIDANTIDANTIDADES E ORÇAMENTADES E ORÇAMENTADES E ORÇAMENTADES E ORÇAMENTADES E ORÇAMENTO ANALÍTIO ANALÍTIO ANALÍTIO ANALÍTIO ANALÍTICOCOCOCOCO

Com a listagem dos serviços a serem executados e seus respectivos quantita-tivos, deve-se preencher o formulário denominado Planilha de Serviços e Quanti-dades, podendo ser utilizado o modelo apresentado adiante no Quadro 7.

No caso da documentação fornecida pelo cliente apresentar a plani-lha de orçamento é imperiosa a conferência da exatidão da mesma.

3.3 PLANILHA DE RESUMO DO ORÇAMENTO E ORÇAMENTO SINTÉTICO3.3 PLANILHA DE RESUMO DO ORÇAMENTO E ORÇAMENTO SINTÉTICO3.3 PLANILHA DE RESUMO DO ORÇAMENTO E ORÇAMENTO SINTÉTICO3.3 PLANILHA DE RESUMO DO ORÇAMENTO E ORÇAMENTO SINTÉTICO3.3 PLANILHA DE RESUMO DO ORÇAMENTO E ORÇAMENTO SINTÉTICO

Concluído o orçamento analítico, representado pela Planilha de Quantida-des e Preços Unitários (ou de Orçamento), de acordo com o apresentado noitem 3.2, deverá ser elaborada a planilha de Resumo do Orçamento, ou seja, oorçamento sintético. Englobando-se os itens de serviço de mesma classificação,pode-se adotar o modelo apresentado no Quadro 31 do Capítulo 9.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis4040404040

QUQUQUQUQUADRO 6AADRO 6AADRO 6AADRO 6AADRO 6A

Modelo de planilha de quantidades e preços unitáriosModelo de planilha de quantidades e preços unitáriosModelo de planilha de quantidades e preços unitáriosModelo de planilha de quantidades e preços unitáriosModelo de planilha de quantidades e preços unitários

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 4141414141

4ELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕESELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕESELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕESELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕESELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES

ANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOSANALÍTICAS DE CUSTOS DE SERVIÇOS

4.1 DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE CUSTOS DE SERVIÇOS4.1 DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE CUSTOS DE SERVIÇOS4.1 DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE CUSTOS DE SERVIÇOS4.1 DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE CUSTOS DE SERVIÇOS4.1 DEFINIÇÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DE CUSTOS DE SERVIÇOS

Entende-se como custo unitário de serviço o somatório das despesas efe-tuadas e calculadas pelo construtor para a sua execução, distribuídas pelosdiferentes elementos constituintes, por unidade de produção, obedecendo asespecificações estabelecidas para os serviços no projeto e/ou especificações.

A composição analítica compreende tão somente os itens de custo,isto é, mão-de-obra, materiais, equipamentos, sub-empreiteiros, trans-portes e BDI (despesas indiretas e lucro previsto), sem nenhuma inclusãode preços destes insumos, que posteriormente serão para cálculo do cus-to unitário de serviço.

Não existem normas técnicas que definam os modelos de composiçãode custo, portanto, quem assume essa responsabilidade são os Editais deLicitações. Caso estes não exijam um padrão determinado de composiçãopode-se adotar qualquer um.

Os modelos de formulários de composição de custo comumente ado-tados são apresentados em anexo.

4.2 DESENVOL4.2 DESENVOL4.2 DESENVOL4.2 DESENVOL4.2 DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTVIMENTO DO PREENCHIMENTO DO PREENCHIMENTO DO PREENCHIMENTO DO PREENCHIMENTO DO PREENCHIMENTO DO DO DO DO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTIA COMPOSIÇÃO ANALÍTIA COMPOSIÇÃO ANALÍTIA COMPOSIÇÃO ANALÍTIA COMPOSIÇÃO ANALÍTICACACACACA

De acordo com o formulário anteriormente citado, descreve-se adian-te a sistemática de preenchimento de cada item, sempre em consonânciacom a especificação particular de cada serviço, levando-se em conta aunidade de pagamento deste serviço, que normalmente deve ser apresen-tado no projeto, incluído nas especificações como MEDIÇÃO E PAGAMENTO.

Inicialmente, ressalta-se que dois tipos distintos de composições decusto podem ser adotados: uma simplificada e outra por produção.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis4242424242

4.2.1 Preenchimento da composição analítica por produção4.2.1 Preenchimento da composição analítica por produção4.2.1 Preenchimento da composição analítica por produção4.2.1 Preenchimento da composição analítica por produção4.2.1 Preenchimento da composição analítica por produção

De acordo com o formulário de composição de custo por produçãoapresentado, os itens referentes ao custo dos equipamentos e da mão-de-obra são adotados por hora de trabalho da equipe, portanto, não se refe-rem a uma unidade de serviço, e sim a um múltiplo deste, função da produ-tividade estimada. Os demais itens, ou seja, materiais, sub-empreiteiros etransportes referem-se apenas a uma unidade de medição do serviço.

Foi adotada a seguinte subdivisão da composição analítica de custopor produção:

• Equipamentos;• Mão-de-obra suplementar;• Produção da equipe;• Materiais e sub-empreiteiros;• Transportes;• Custo unitário direto;• Bonificação ou BDI, inclusive despesas indiretas;• Custo unitário total.

A metodologia de estimativa de cada classe é a seguinte:

a) Equipamentosa) Equipamentosa) Equipamentosa) Equipamentosa) Equipamentos

Para as composições onde existam equipamentos (ou equipes) deve-se primeiramente listar os mesmos e a seguir efetuar o cálculo da Produ-ção das Equipes Mecânicas, conforme apresentado no Capítulo 7.

De posse do formulário Produção das Equipes Mecânicas calculado trans-crevem-se as descrições de todos os equipamentos a serem utilizados, suasquantidades e suas porcentagens de utilização para a composição analíticado serviço em questão, conforme demonstra o Quadro 7, a seguir.

O custo horário de utilização dos equipamentos é calculado de acor-do com o apresentado no Capítulo 6.

A coluna de Custo Horário, última à direita, é calculada através doemprego da seguinte fórmula:

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 4343434343

Custo Horário =Custo Horário =Custo Horário =Custo Horário =Custo Horário =

(Quantidade x Coeficiente de Utilização Produtivo x Custo Horário Produtivo) +(Quantidade x Coeficiente de Utilização Produtivo x Custo Horário Produtivo) +(Quantidade x Coeficiente de Utilização Produtivo x Custo Horário Produtivo) +(Quantidade x Coeficiente de Utilização Produtivo x Custo Horário Produtivo) +(Quantidade x Coeficiente de Utilização Produtivo x Custo Horário Produtivo) +

(Quantidade x Coeficiente de Utilização Improdutivo x Custo Horário Improdutivo)(Quantidade x Coeficiente de Utilização Improdutivo x Custo Horário Improdutivo)(Quantidade x Coeficiente de Utilização Improdutivo x Custo Horário Improdutivo)(Quantidade x Coeficiente de Utilização Improdutivo x Custo Horário Improdutivo)(Quantidade x Coeficiente de Utilização Improdutivo x Custo Horário Improdutivo)

b) Mão-de-obra suplementarb) Mão-de-obra suplementarb) Mão-de-obra suplementarb) Mão-de-obra suplementarb) Mão-de-obra suplementar

Serão discriminados os profissionais diretamente envolvidos no ser-viço e suas respectivas quantidades de horas necessárias à produção pre-vista para a equipe mecânica, excluindo-se, os operadores de equipamen-tos, que deverão ter seus custos incluídos no Custo Horário de Utilizaçãode Equipamentos, de acordo com o apresentado no Capítulo 6, e dos pro-fissionais indiretos, ou seja, engenheiros, mestre de obras, pessoal admi-nistrativo, etc, de acordo com o apresentado no Capítulo 9.

c) Produção da equipec) Produção da equipec) Produção da equipec) Produção da equipec) Produção da equipe

Nos casos em que previamente se calculou a Planilha de Produçãodas Equipes Mecânicas deve-se adotar o valor encontrado, enquanto que,não havendo esta planilha, a produção adotada deve ser pesquisada atra-vés das apropriações de coeficientes físicos, ou ainda, na ausência demelhores informações, pode-se recorrer a experiência de engenheiros ouaos manuais de fabricantes de produtos a utilizar, não sendo esquecida aprópria vivência do orçamentista.

d) Materiais e sub-empreiteirosd) Materiais e sub-empreiteirosd) Materiais e sub-empreiteirosd) Materiais e sub-empreiteirosd) Materiais e sub-empreiteiros

Para a avaliação dos materiais a adotar, inclusive sua quantificação,deve-se analisar profundamente as especificações dos serviços a execu-tar, que necessariamente, em cada projeto, devem ser claras e objetivas(inclusive suas quantificações).

Na dúvida, ou impossibilidade de se levantar os materiais através doprojeto ou edital de licitação, cabe consultar ao órgão emitente a fim deserem esclarecidas todas as incertezas.

No caso da utilização de sub-empreiteiros, o tratamento será análogoao dos materiais, devendo-se ter propostas claras e por escrito dos mes-

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis4444444444

mos, contendo especificações, prazos de execução, forma de pagamentoe garantias, além dos preços unitários e global.

e) Transportese) Transportese) Transportese) Transportese) Transportes

Em alguns casos, quando o valor monetário do transporte é consideravel-mente pequeno, ou quando a natureza do transporte puder ser identificadacomo geral, pode-se considerá-lo de forma global incluído no custo indireto.

O transporte comercial dos materiais, isto é, do fornecedor ao cantei-ro de obras, deverá estar incluído nos preços adotados para estes. Paratanto, é necessário conhecer o material a transportar, a distância de trans-porte distribuída por cada tipo de superfície de rolamento e o volume oupeso de cada material por unidade de serviço.

f) Cálculo do custo unitário diretof) Cálculo do custo unitário diretof) Cálculo do custo unitário diretof) Cálculo do custo unitário diretof) Cálculo do custo unitário direto

Somente após a elaboração de todas as composições analíticas e dodesenvolvimento das demais etapas necessárias ao efetivo cálculo, pesqui-sa de mercado, determinação do custo horário de equipamentos e definiçãodas produções das equipes mecânicas, é que se deve proceder ao cálculo docusto unitário direto por serviço e total da obra, que corresponde ao produ-to dos custos unitários diretos pelas respectivas quantidades.

O custo unitário direto corresponde a soma dos itens de custo unitá-rio (mão-de-obra e equipamentos), materiais e transportes.

g) Cálculo da bonificação ou BDI (Benefícios e Despesas Indiretas)g) Cálculo da bonificação ou BDI (Benefícios e Despesas Indiretas)g) Cálculo da bonificação ou BDI (Benefícios e Despesas Indiretas)g) Cálculo da bonificação ou BDI (Benefícios e Despesas Indiretas)g) Cálculo da bonificação ou BDI (Benefícios e Despesas Indiretas)

A bonificação representa o conjunto de despesas indiretas, locais eexternas, e ainda, o resultado (lucro) esperado para o empreendimentopelo Construtor.

A bonificação a ser adotada em cada projeto deverá ser determinadasegundo a metodologia apresentada no Capítulo 9. É transferida para acomposição de custo unitário direto como um percentual deste. Este per-centual corresponde a razão entre o (custo indireto total + lucro) e ocusto direto total da obra, representado pela seguinte fórmula:

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 4545454545

% BDI = ((custo indireto total + lucro ) % BDI = ((custo indireto total + lucro ) % BDI = ((custo indireto total + lucro ) % BDI = ((custo indireto total + lucro ) % BDI = ((custo indireto total + lucro ) ÷÷÷÷÷ custo direto total da obra) x 100 custo direto total da obra) x 100 custo direto total da obra) x 100 custo direto total da obra) x 100 custo direto total da obra) x 100

O BDI, em valor monetário, é calculado como sendo o produto dataxa de BDI pelo custo unitário direto.

h) Cálculo do custo unitário total ou do preço de venda do serviçoh) Cálculo do custo unitário total ou do preço de venda do serviçoh) Cálculo do custo unitário total ou do preço de venda do serviçoh) Cálculo do custo unitário total ou do preço de venda do serviçoh) Cálculo do custo unitário total ou do preço de venda do serviço

O custo unitário total, que corresponde ao preço final ou de venda,exige o conhecimento do custo direto total da obra, para a perfeita deter-minação da bonificação, como descrito no Capítulo 9. Este é sempre cal-culado em etapa posterior do orçamento e é definido como sendo a somados valores do custo direto do serviço e do BDI.

OBS: No Quadro 7 apresentamos o modelo de composição de custo uni-tário denominada por produção.

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QUQUQUQUQUADRO 7ADRO 7ADRO 7ADRO 7ADRO 7

Composição do custo unitário de serviço por produçãoComposição do custo unitário de serviço por produçãoComposição do custo unitário de serviço por produçãoComposição do custo unitário de serviço por produçãoComposição do custo unitário de serviço por produção

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 4747474747

4.2.2 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA SIMPLIFICADA4.2.2 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA SIMPLIFICADA4.2.2 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA SIMPLIFICADA4.2.2 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA SIMPLIFICADA4.2.2 PREENCHIMENTO DA COMPOSIÇÃO ANALÍTICA SIMPLIFICADA

Esta composição é sempre apresentada para uma produção de serviçoigual a 1 (uma) unidade. No cabeçalho deve-se preencher o código, adescrição e a unidade do serviço cujo custo unitário está sendo calculado,bem como, a data de referência da pesquisa de mercado.

A seguir, procede-se o preenchimento dos custos de apropriação daequipe, materiais, sub-empreiteiros e transportes.

CódigoCódigoCódigoCódigoCódigo - nesta coluna será escrito o código dos insumos intervenien-tes no serviço, isto é, mão-de-obra, materiais, equipamentos, sub-emprei-teiros e transportes.

ComponenteComponenteComponenteComponenteComponente - nesta coluna são colocadas as descrições dos compo-nentes do serviço, ou seja, categorias da mão-de-obra, nome dos equipa-mentos, descrição de materiais, etc.

UnidadeUnidadeUnidadeUnidadeUnidade - nesta coluna são colocadas as unidades com que são defi-nidos os componentes, no caso da mão-de-obra e equipamentos, a unida-de de tempo (normalmente a hora), e ainda, as unidades métricas para ocaso dos materiais.

CoeficienteCoeficienteCoeficienteCoeficienteCoeficiente - nesta coluna é colocada a quantidade com que cadacomponente participa na composição analítica, sendo que no caso dosequipamentos serão anotadas as horas produtivas e improdutivas, sem-pre por unidade de serviço.

Preço do componentePreço do componentePreço do componentePreço do componentePreço do componente - nesta coluna são colocados os salários-horados profissionais, encargos sociais embutidos ou, à parte, os custos horári-os, produtivos e improdutivos, para os equipamentos e os preços unitáriosdos materiais, sub-empreiteiros e transportes referidos às unidades indica-das na coluna 3.

Custos unitáriosCustos unitáriosCustos unitáriosCustos unitáriosCustos unitários - nesta coluna será calculado o produto dos valoresdo coeficiente pelo preço do componente, e representam os custos unitá-rios dos diferentes componentes necessários à execução do serviço. Esteitem só deverá ser calculado após a compilação de todos os dados decusto do orçamento.

Custo unitário diretoCusto unitário diretoCusto unitário diretoCusto unitário diretoCusto unitário direto - da mesma forma que para a composição porprodução, corresponde à soma de todos os custos unitários dos compo-nentes intervenientes na composição.

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BDIBDIBDIBDIBDI - igualmente para o caso da composição por produção, o BDI so-mente será calculado após se obter o custo direto total e o custo indiretototal, da mesma forma que o apresentado para a composição por produção.

Custo unitário total ou preço de venda do serviçoCusto unitário total ou preço de venda do serviçoCusto unitário total ou preço de venda do serviçoCusto unitário total ou preço de venda do serviçoCusto unitário total ou preço de venda do serviço - é igual a somado custo unitário direto com o valor do BDI.

Ressalta-se que em alguns casos pode ser exigida a aposição destaca-da das leis sociais, o que corresponderá a se escrever o valor correspon-dente a esta em uma das linhas da composição.

Alerta-se que ambas as composições analíticas satisfazem o cálculo doorçamento, entretanto, normalmente, a escolha do tipo a ser adotada partedo próprio edital de licitação. Nenhuma definição existindo, caberá ao en-genheiro de custo efetuar a seleção, segundo, principalmente, a própriacaracterística da obra, isto é, a planilha por produção deverá ser adotadasempre que a incidência de equipamentos pesados for elevada (como noscasos de obras de estradas, terraplenagem, barragens, infra-estrutura urba-na, etc.). Nas obras de edificações, construções novas ou reformas, admite-se a utilização da planilha de composição de custo simplificada.

OBS: No Quadro 8 apresenta-se o modelo de composição de custounitário denominada simplificada.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 4949494949

QUQUQUQUQUADRO 8ADRO 8ADRO 8ADRO 8ADRO 8

Composição de custo unitário de serviço simplificadaComposição de custo unitário de serviço simplificadaComposição de custo unitário de serviço simplificadaComposição de custo unitário de serviço simplificadaComposição de custo unitário de serviço simplificada

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 5151515151

5PESQUISA DE MERCADO -PESQUISA DE MERCADO -PESQUISA DE MERCADO -PESQUISA DE MERCADO -PESQUISA DE MERCADO -

PREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAPREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAPREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAPREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MAPREÇOS DE MÃO-DE-OBRA, MATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS,S,S,S,S,EQUIPEQUIPEQUIPEQUIPEQUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTESOS, SUBEMPREITEIRO E TRANSPORTES

Caberá ao engenheiro de custos, após a elaboração de todas as composi-ções de custo do projeto e da definição dos recursos indiretos, efetuar listagemcontendo todos os itens necessários à pesquisa de mercado de preços, abran-gendo pessoal, materiais, equipamentos, sub-empreiteiros e transportes.

Assim, deve-se elaborar uma Relação de Insumos ou de uma Curva ABC,de acordo com o apresentado nos Quadros 9 e 9ª, uma listagem de insumosbásicos que seja a mais fiel possível em relação ao objeto da licitação ou daobra, que será utilizada pelo órgão de compra ou de pesquisa de preços daempresa, de maneira a garantir ao valor do orçamento a maior fidelidadepossível ao seu custo final, deixando sempre para o BDI a função de avaliartaxa de risco e acréscimos ou reduções daí provenientes.

A pesquisa de mercado visando a determinação dos custos unitáriosdos serviços abrange os seguintes itens:

5.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA. ENCARGOS SOCIAIS5.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA. ENCARGOS SOCIAIS5.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA. ENCARGOS SOCIAIS5.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA. ENCARGOS SOCIAIS5.1 TABELA DE CUSTO DE MÃO-DE-OBRA. ENCARGOS SOCIAIS

5.1.1 T5.1.1 T5.1.1 T5.1.1 T5.1.1 Tabela dabela dabela dabela dabela de custo de custo de custo de custo de custo de mão-de mão-de mão-de mão-de mão-de-obre-obre-obre-obre-obraaaaa

Ao elaborar o orçamento de uma obra deve-se adotar para custo demão-de-obra, preferencialmente, a escala de salários comumente adotadapor cada construtora, ou ainda, se a mesma não se encontra executandoobra nesta região, pode ser adotada a tabela do sindicato de profissionaisda região, através de pesquisa, ou outra forma de aferição desses valores.

Cabe ressaltar que sempre deverão ser respeitados, também, sindicatosprofissionais que eventualmente existam na região da obra, aos quais serãofiliados os empregados que forem contratados especificamente para a obra,principalmente, porque os salários pagos e também os benefícios não poderão

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ser inferiores ao acordado entre sindicatos ou através de acordos coletivos.Devem ser considerados, e acompanhados continuamente pelo enge-

nheiro de custo, os acordos coletivos ou dissídios em negociação entresindicatos, e ainda, a lei salarial vigente deverá ser respeitada, no entan-to, sem deixar de levar em conta salários de mercado da região, quandoestes forem mais elevados que os anteriormente citados.

O engenheiro de custo deverá ter a sua disposição, se possível porregião, a Tabela de Custo de Mão-de-obra da empresa, atualizada, forneci-da pelo Departamento de Recursos Humanos.

Deve-se considerar, ainda, além do vale transporte que é previsto em lei,quando não existir transporte próprio de pessoal, outros eventuais benefíciosoferecidos pela empresa, tais como, auxílio-alimentação, seguro saúde, etc.

Ressalta-se que, principalmente, o vale transporte nas grandes cida-des, correspondente ao ressarcimento do custo integral do deslocamentodiário no percurso casa-trabalho-casa ao funcionário pela empresa, per-mitindo-se apenas, descontar até 6% (seis por cento) do provento mensaldo funcionário, pode corresponder em alguns casos constatados na cida-de do Rio de Janeiro, em até 50% (cinquenta por cento) de acréscimonominal sobre o salário mensal, para o caso do servente.

A quantidade de horas de trabalho por mês depende, ainda, de acor-do coletivo entre patrões e empregados, entretanto, segundo a Constitui-ção Federal, 44 é o número máximo de horas trabalhadas por semana.

A distribuição destas horas na semana deve ser acordada entre aspartes, em dissídio coletivo das categorias profissionais, entretanto, nasobras civis é normal o seguinte:

• De 2ª a 5ª feira, das 7 às 17 horas, ou seja, 9 horas por dia ou 36horas por semana;

• na 6ª feira, das 7 às 16 horas, ou seja, 8 horas por dia, perfazendoo total de 44 horas por semana.

Isto é, uma vez que o mês tem 4,3452 (365 dias ÷ 12 meses ÷ 7 diasda semana) semanas aproximadamente, podemos calcular que o númerode horas de trabalho por mês é de 192. Entretanto é difícil atingir-se estevalor em função dos feriados existentes.

Não se pode esquecer para fins de planejamento e controle da produ-ção que o número efetivo de horas trabalhadas por mês situa-se em médiaentre 168 e 176 horas. Para pagamento, aí sim, temos o valor de 220horas por mês, sendo que parte destas inclui-se no encargo social.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 5353535353

QUQUQUQUQUADRO 9ADRO 9ADRO 9ADRO 9ADRO 9

Relação de insumosRelação de insumosRelação de insumosRelação de insumosRelação de insumos

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QUQUQUQUQUADRO 9A:ADRO 9A:ADRO 9A:ADRO 9A:ADRO 9A:

Curva ABCCurva ABCCurva ABCCurva ABCCurva ABC

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 5555555555

QUQUQUQUQUADRO 10:ADRO 10:ADRO 10:ADRO 10:ADRO 10:

TTTTTabela dabela dabela dabela dabela de mão-de mão-de mão-de mão-de mão-de-obre-obre-obre-obre-obra (Ja (Ja (Ja (Ja (Jan / 03)an / 03)an / 03)an / 03)an / 03)

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5.1.2 Encargos sociais5.1.2 Encargos sociais5.1.2 Encargos sociais5.1.2 Encargos sociais5.1.2 Encargos sociais

Define-se por encargos sociais todos os impostos incidentes sobre afolha de pagamento de salários.

Na maioria das vezes o custo das leis sociais será embutido nos pró-prios salários, devendo ser calculado como um percentual deste.

Uma vez que constantemente são alteradas algumas das leis que re-gem o cálculo dos encargos sociais, cabe ao orçamentista acompanhar aevolução destas leis, de modo a manter atualizado o percentual referentea este item de custo, de suma importância por seu elevado peso no preçofinal de qualquer empreendimento.

Atualmente a maior parte dos custos dos encargos sociais decorre danova Constituição do Brasil promulgada em outubro de 1988.

Face ao elevado percentual sobre o salário nominal pago aos empre-gados, é de fundamental importância cada empresa avaliar periodicamen-te o valor de encargos sociais a ser previsto nos orçamentos das obras.

Deverão ser consideradas algumas peculiaridades de cada empresaque afetam o custo das leis sociais, isto é, rotatividade média da mão-de-obra, percentual de funcionários que obtém o aviso prévio indeniza-do, etc.

A taxa de leis sociais deve ser calculada em função da forma de con-tratação dos profissionais, o que pode ser atestado através da carteira detrabalho do profissional, isto é:

• mensalistasmensalistasmensalistasmensalistasmensalistas - os valores dos próprios salários já incorporam algunsitens de custo, ou seja, o repouso semanal remunerado e os feria-dos considerados como leis sociais. Para este caso considera-se umtotal de 176 horas de trabalho por mês (20 dias úteis por mês x 8,8horas de trabalho por dia).

• horistashoristashoristashoristashoristas - não existe nenhum encargo embutido no salário hora, por-tanto, devendo ser considerado no percentual de encargos sociaistanto o repouso semanal remunerado quanto os feriados que sãopagos aos empregados complementarmente. Por lei considera-se220 horas de trabalho por mês, sendo que 44 horas de trabalho porsemana mais 8 horas de repouso semanal remunerado (domingo).

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 5757575757

• Encargos sobre a hora normalEncargos sobre a hora normalEncargos sobre a hora normalEncargos sobre a hora normalEncargos sobre a hora normal, é função das horas ou dias efetiva-mente trabalhadas, uma vez que o salário, também é determinadopelas horas apropriadas mês a mês.

• Encargos sobre o salário mensalEncargos sobre o salário mensalEncargos sobre o salário mensalEncargos sobre o salário mensalEncargos sobre o salário mensal, não tem a ver com horas traba-lhadas, já que o salário independe destas, isto é, é fixo e igual nosdoze meses do ano.

• Encargos sobre horas extrasEncargos sobre horas extrasEncargos sobre horas extrasEncargos sobre horas extrasEncargos sobre horas extras - são vários aspectos a adotar confor-me o tipo de hora extra considerado, isto é, dia normal, noturna,sábado, domingo, feriado, etc. Os percentuais a serem aplicadossobre o salário por hora deverão ser estabelecidos pelos dissídioscoletivos das categorias profissionais. Porém, para os mensalistas,calcula-se o valor da hora extra, dividindo-se o salário mensal por220 horas.

Quanto às Leis Sociais, algumas empresas pesquisadas adotam ovalor igual ao da hora normal, enquanto outras chegam aproximada-mente a 45%. Por considerarmos correto, adotamos o mesmo percentualda hora normal.

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QUQUQUQUQUADRO 11A:ADRO 11A:ADRO 11A:ADRO 11A:ADRO 11A:

Encargo social sobre o salário horaEncargo social sobre o salário horaEncargo social sobre o salário horaEncargo social sobre o salário horaEncargo social sobre o salário hora

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 5959595959

QUQUQUQUQUADRO 11B:ADRO 11B:ADRO 11B:ADRO 11B:ADRO 11B:

Encargo social sobre o salário mensalEncargo social sobre o salário mensalEncargo social sobre o salário mensalEncargo social sobre o salário mensalEncargo social sobre o salário mensal

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis6060606060

QUQUQUQUQUADRO 11C:ADRO 11C:ADRO 11C:ADRO 11C:ADRO 11C:

FeriadosFeriadosFeriadosFeriadosFeriados

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 6161616161

5.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais5.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais5.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais5.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais5.1.3 Metodologia de cálculo do percentual de encargos sociais

A título de se fornecer noções básicas sobre procedimentos e roteirosdo cálculo utilizados na estimativa de encargos sociais, apresenta-se emplanilha anexa a metodologia atualizada a ser seguida. Entretanto, caberessaltar que alguns tópicos são exclusivamente inerentes a cada empre-sa, e portanto, devem motivar pesquisa própria. Entre esses itens estão,por exemplo, seguro contra risco de acidentes no trabalho, aviso prévioremunerado ou não, e principalmente rotatividade do pessoal de obra.

A apresentação da metodologia segue a classificação usual, a saber:

a) GRUPO Aa) GRUPO Aa) GRUPO Aa) GRUPO Aa) GRUPO AEncargos básicos correspondentes às obrigações que por lei incidem

diretamente na folha de pagamento de salários, devendo, englobar entreoutros os seguintes encargos: INSS, FGTS, SESI ou SESC, SENAI ou SENAC,INCRA, SEBRAE, SALÁRIO EDUCAÇÃO e SEGURO DE ACIDENTES DO TRABALHO.

b) GRUPO Bb) GRUPO Bb) GRUPO Bb) GRUPO Bb) GRUPO BSão considerados os direitos a recebimento de salários de dias em

que há prestação de serviços e, por conseguinte, sofrem a incidência deencargos classificados no GRUPO A. São pagos diretamente ao empregadoe para efetuar seus cálculos é necessário que inicialmente se estabeleça aquantidade de dias ou de horas efetivamente trabalhadas por ano.

O cálculo dos dias efetivamente trabalhados por ano considera, segun-do a rubrica 507 do IAPAS, para a construção civil, os seguintes dados:

• domingos por anodomingos por anodomingos por anodomingos por anodomingos por ano: são 52 ao todo, descontados os do período deférias, e eventualmente algum feriado que caia domingo, portantotemos a considerar apenas 48;

• feriadosferiadosferiadosferiadosferiados: para o Rio de Janeiro, o máximo de feriados e dias santi-ficados para o município é de 13 dias, considerando-se que umcoincidirá com um sábado ou Domingo (Quadro 12C);

• enfermidadeenfermidadeenfermidadeenfermidadeenfermidade: em média, são 5 (cinco) dias de paralisação por anopor funcionário;

• fériasfériasfériasfériasférias: por lei são 30 dias, a cada ano de permanência na empresa;

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Assim, temos um total de 365 - (48 + 13 + 5 + 30) = 269 dias efeti-269 dias efeti-269 dias efeti-269 dias efeti-269 dias efeti-vos de trabalho por anovos de trabalho por anovos de trabalho por anovos de trabalho por anovos de trabalho por ano.

O cálculo do número de horas efetivas de trabalho por ano, considera alémdos dias anteriormente definidos, que a jornada de trabalho a ser empregada éde 44 horas semanais, sendo em média 8,8 horas diárias de 2ª a 6ª feira (pode-se cumprir 4 horas no sábado, sendo este considerado dia útil mesmo nãohavendo trabalho), ou seja, são 2.367 horas efetivas de trabalho por ano2.367 horas efetivas de trabalho por ano2.367 horas efetivas de trabalho por ano2.367 horas efetivas de trabalho por ano2.367 horas efetivas de trabalho por ano.

c) GRUPO Cc) GRUPO Cc) GRUPO Cc) GRUPO Cc) GRUPO COs encargos deste grupo são pagos diretamente aos empregados, mas,

neste caso, não são onerados pelas leis do GRUPO A. São os casos do 13°salário e FGTS sobre o 13° salário.

Cálculo dCálculo dCálculo dCálculo dCálculo da Ta Ta Ta Ta Taxaxaxaxaxa da da da da do GRUPO A:o GRUPO A:o GRUPO A:o GRUPO A:o GRUPO A:

aaaaa) TAXA ÚNICA (LEGISLAÇÃO):) TAXA ÚNICA (LEGISLAÇÃO):) TAXA ÚNICA (LEGISLAÇÃO):) TAXA ÚNICA (LEGISLAÇÃO):) TAXA ÚNICA (LEGISLAÇÃO):

a.1)a.1)a.1)a.1)a.1) Lei n° 7.787 dLei n° 7.787 dLei n° 7.787 dLei n° 7.787 dLei n° 7.787 de 30/06/89e 30/06/89e 30/06/89e 30/06/89e 30/06/89, publicada no D.O.U. em 03/07/89. Opercentual adotado engloba os percentuais referentes a Salário Fa-mília, Salário Maternidade e INSS sobre o 13° salário, englobandoainda, 0,3% do salário maternidade, 4,0% do salário família, 2,4%do Funrural e 0,75% do INSS sobre 13º salário.

INSS ............................................ 20%

a.2)a.2)a.2)a.2)a.2)Decreto n° 60.466 de 14/05/67Decreto n° 60.466 de 14/05/67Decreto n° 60.466 de 14/05/67Decreto n° 60.466 de 14/05/67Decreto n° 60.466 de 14/05/67, fixa as alíquotas para os se-guintes itens:

Sesi ............................................ 1,5%Senai .......................................... 1,0%Incra .......................................... 0,2%Sebrae ........................................ 0,6%Salário Educação.......................... 2,5%

a.3)a.3)a.3)a.3)a.3)Salário Maternidade:Salário Maternidade:Salário Maternidade:Salário Maternidade:Salário Maternidade: De acordo com a Constituição de 1988, por

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ocasião da promulgação do R.P.S. (Regulamento da Previdência Social), agestante deverá obrigatoriamente pagar os 120 dias após a maternidadeque será pago pelo INSS, portanto, não há custo para a empresa.

Entretanto, cabe ressaltar que pode existir o custo da substituiçãoda funcionária no período de licença.

a.4)a.4)a.4)a.4)a.4)FGFGFGFGFGTTTTTSSSSS - Artigos 439, 449, 477 a 486, 497 e 502 da C.L.T. e Decre-to n° 59.820 de 20/12/66.

FGTS .............................................. 8%Lei Complementar Nº 110/2001 .... 0,5%Total do FGTS .............................. 8,5%

a.5)a.5)a.5)a.5)a.5)Seguro de Acidentes de Trabalho:Seguro de Acidentes de Trabalho:Seguro de Acidentes de Trabalho:Seguro de Acidentes de Trabalho:Seguro de Acidentes de Trabalho: Lei 7.787/89 de 30/06/89,instituiu o percentual de 2,0% sobre os empregados, sofrendo adicional,podendo variar de 0,9 a 1,8%, em relação à empresa, individualmenteconsiderada, que experimentar índices de acidentes de trabalho superio-res à média do setor de construção, apurada pela Previdência, no trimes-tre anterior e divulgada no mês seguinte ao da apuração.

As estatísticas dos índices de acidentes serão obtidas através da obri-gatoriedade que as empresas têm de informar ao INSS a ocorrência dosacidentes de trabalho, segundo o Anteprojeto de Regulamento da Previ-dência Social (R.P.S.) artigos 221 e 224 do Decreto n° 83.080 de 24/01/79. Estes adicionais, por serem próprios de cada empresa, não foram consi-derados no presente estudo. Recentemente o Decreto 356 alterou o percen-tual para 3,0%, classificando-o como Grau III - Riscos Graves.

Acidentes de Trabalho .................. 3,0%

a.6)a.6)a.6)a.6)a.6)Eventualmente, de acordo com o Artigo 577 da CLT, deverá cons-tar deste grupo a parcela referente ao pagamento pela Empresa de per-centual de contribuição à associação patronal de atendimento aos empre-gados, como por exemplo no caso do Estado do Rio de Janeiro, os associa-dos do Seconci - RJ (Sindicato das Empresas de Construção Civil - RJ) se

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obrigam a efetuar o pagamento de 1% (um por cento) sobre a folha depagamento em prol da manutenção destes serviços.

SECONCI - RJ ............................... 1,0%

Cálculo dCálculo dCálculo dCálculo dCálculo da Ta Ta Ta Ta Taxaxaxaxaxa da da da da do GRUPO B:o GRUPO B:o GRUPO B:o GRUPO B:o GRUPO B:

a)a)a)a)a) FÉRIAS:FÉRIAS:FÉRIAS:FÉRIAS:FÉRIAS: De acordo com a Constituição Federal, são considerados 30dias corridos de férias por ano, e ainda, cabendo ao empregadorpagar abono de 1/3 do salário.

Férias = (30 + 10) / 269 = 14,8 %

b )b )b )b )b ) REPOUSO SEMANAL REMUNERADO:REPOUSO SEMANAL REMUNERADO:REPOUSO SEMANAL REMUNERADO:REPOUSO SEMANAL REMUNERADO:REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: Artigos 66, 67, 70, 71, 72, 307,382, 383 e 384 da C.L.T. e Lei de Regulamentação do Repouso Remune-rado. O empregador deverá pagar ao empregado horista o domingo.

Repouso Semanal Remunerado = 48 ÷ 269 = 17,8 %

c)c)c)c)c) FERIADOS:FERIADOS:FERIADOS:FERIADOS:FERIADOS: Considerou-se 13 (treze) feriados por ano.

Feriados = 13 ÷ 269 = 4,8%

d )d )d )d )d ) AUXÍLIO ENFERMIDADE:AUXÍLIO ENFERMIDADE:AUXÍLIO ENFERMIDADE:AUXÍLIO ENFERMIDADE:AUXÍLIO ENFERMIDADE: Decreto n° 61.785 de 28/11/67, capítuloIII - Seção II. Considerou-se média de 15 faltas justificadas porano, admitindo-se que apenas 30% dos empregados se beneficiam.

Auxílio Enfermidade = 5 ÷ 269 = 1,9%

e )e )e )e )e ) AAAAAVIVIVIVIVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVIO TRABO TRABO TRABO TRABO TRABALHADO:ALHADO:ALHADO:ALHADO:ALHADO: Apesar da legislação permitir às empre-sas manter o empregado trabalhando pelo prazo correspondente aoaviso prévio, com redução das duas horas diárias estipuladas, o que seobserva no setor da construção é que, na prática, em apenas 40% doscasos o operário recebe aviso prévio trabalhado. Sabemos ainda, que

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80% dos operários recebem aviso prévio e que o período de permanên-cia no emprego é inferior a 6 meses. Por fim, de acordo com a Constitui-ção, garante-se o mínimo de 30 dias de aviso prévio e que ao emprega-do é dado o direito de optar por ausentar-se duas horas diárias nesseperíodo ou lhe é facultado faltar sete dias corridos dentro do prazo.

Aviso Prévio = 7 ÷ 269 = 2,6%

f )f )f )f )f ) DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO:DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO:DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO:DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO:DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO: Legislação: Lei n° 4.090/62 de 13/07/62, regulamentada pelo Decreto n° 57.155 de 03/11/65, correspon-de ao pagamento de 30 dias adicionais por ano, incluído neste grupode acordo com a Ordem de Serviço INSS/DAF n° 73 de 07/04/93.

Décimo Terceiro Salário = (30 ÷ 269) = 11,2%

g )g )g )g )g ) ADIADIADIADIADICICICICICIONAL NONAL NONAL NONAL NONAL NOOOOOTURNTURNTURNTURNTURNO:O:O:O:O: De acordo com a C.L.T. (Consolidação dasLeis do Trabalho), a hora de trabalho noturno tem um adicional de20%, enquanto a Constituição estabelece acréscimo de 50% para ashoras extras. A partir de estatísticas do setor de construção que in-dicam uma representatividade de 3% para os vigias noturnos sobreo total de empregados, e que essa atividade é sistemática, portantorepercutindo, sobre férias e 13° salário. Não deve ser consideradocomo encargo social, se for o caso considerar no custo indireto.

h )h )h )h )h ) LILILILILICENÇA PCENÇA PCENÇA PCENÇA PCENÇA PAAAAATERNIDTERNIDTERNIDTERNIDTERNIDADE:ADE:ADE:ADE:ADE: Segue a mesma diretriz apresentada para oSalário Maternidade, entretanto, ainda não se dispõe de uma definiçãoprecisa nem o anteprojeto do R.P.S., acima referido, abordou a matéria.

Segundo estimativa baseada nos cinco dias de licença provisoria-mente fixados pela Constituição, em estatística (IBGE) de composi-ção etária da população (50% na faixa de 18 a 59 anos), taxa médiade fecundidade de aproximadamente 7% e na proporção de 97% dehomens no total da mão-de-obra direta empregada na construçãocivil será considerada o número de horas de licença paternidade.

Licença Paternidade = (5 ÷ 269) x 0,07 x 0,50 x 0,97 = 0,01%

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i )i )i )i )i ) AAAAAVIVIVIVIVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVIO INDENIZADO:O INDENIZADO:O INDENIZADO:O INDENIZADO:O INDENIZADO: De acordo com a Lei 7787/89, incluir-se-á esta parcela neste grupo. Serão adotados os princípios que regem oAviso Prévio Trabalhado, uma vez que o construtor prefere pagar oaviso-prévio, dispensando o funcionário da permanência no canteirode obra.

Considera-se o complemento do mês (23 dias), uma vez que setedias já foram computados no Aviso prévio Trabalhado.

Aviso Prévio Indenizado = (23 ÷ 269) = 8,6%

Cálculo dCálculo dCálculo dCálculo dCálculo da Ta Ta Ta Ta Taxaxaxaxaxa da da da da do GRUPO C:o GRUPO C:o GRUPO C:o GRUPO C:o GRUPO C:

a)a)a)a)a) DEPÓSITDEPÓSITDEPÓSITDEPÓSITDEPÓSITO POR RESCIO POR RESCIO POR RESCIO POR RESCIO POR RESCISÃO SEM JUSÃO SEM JUSÃO SEM JUSÃO SEM JUSÃO SEM JUSTSTSTSTSTA CAA CAA CAA CAA CAUUUUUSSSSSA:A:A:A:A: Legislação: Decreton.º 59.820 de 20/12/66, de acordo com a Constituição Federal cor-responde ao pagamento de 40% sobre o FGTS, sendo este no valoranual de 9,2% (incluindo a parcela referente ao 13º salário), emcaso de demissão do emprego.

Depósito por Rescisão sem Justa Causa = 0,40 x 9,2 = 3,7%

b )b )b )b )b ) FGTS SOBRE 13º SALÁRIO:FGTS SOBRE 13º SALÁRIO:FGTS SOBRE 13º SALÁRIO:FGTS SOBRE 13º SALÁRIO:FGTS SOBRE 13º SALÁRIO: Corresponde ao pagamento de 8,5%sobre o 13º Salário do funcionário.

FGTS sobre o 13° Salário = 0,085 x 11,2 = 0,9%

c)c)c)c)c) ADIADIADIADIADICICICICICIONAL POR AONAL POR AONAL POR AONAL POR AONAL POR AVIVIVIVIVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVISO PRÉVIO:O:O:O:O: Corresponde a aplicação do artigo487 da C.L.T., sendo o pagamento de 1/12 avos sobre o 13º salárioe as férias do funcionário.

ADICIONAL POR AVISO PRÉVIO = 1/12 x (11,2 + 14,9) = 2,2%

5.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxa de encargos sociais5.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxa de encargos sociais5.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxa de encargos sociais5.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxa de encargos sociais5.1.4 Modelo da tabela de cálculo do percentual da taxa de encargos sociais

A fim de melhor esclarecer a metodologia apresentada no item 5.1.3,

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é anexada memória de cálculo da taxa de encargos sociais, bem comomodelo da Tabela de Cálculo do Percentual de Encargos Sociais sobre osalário hora (Quadro 11 A) e sobre o salário mensal (Quadro 11B).

Adicionalmente esclarece-se que para a adoção destes ou quaisqueroutros valores encontrados em revistas e publicações especializadas, aempresa deve fazer análise meticulosa do estudo em questão de maneiraa compatibilizar a mesma com seus próprios parâmetros.

Atentar para o fato de que a qualquer momento podem ser incorpora-dos novos itens a taxa de encargos sociais, assim, o engenheiro de custosdeverá acompanhar as modificações da legislação.

5.1.5 Outras modalidades de contratação de pessoal5.1.5 Outras modalidades de contratação de pessoal5.1.5 Outras modalidades de contratação de pessoal5.1.5 Outras modalidades de contratação de pessoal5.1.5 Outras modalidades de contratação de pessoal

Apesar da modalidade de contratação pela CLT, acima exposta, aindaser a mais comum no momento, outras maneiras legais e mais econômicasestão crescendo em nosso País, entre elas, temos:

• cooperativas de trabalhadores;• mão-de-obra temporária;• obra certa ou contratação por tempo determinado.

Porém, antes de adotá-las devemos ter o cuidado de verificar se asmesmas trarão realmente benefícios, financeiros ou outros, bem como, sea legislação permite o seu emprego. Isto se torna importante porque,entre outras iniciativas, os dissídios coletivos podem negar sua utilizaçãopara determinadas categorias profissionais.

Cooperativa de trabalhadoresNo âmbito deste livro convém mencionar alguns aspectos do sistema

de cooperativa, uma vez que entendemos ser esta a modalidade promissoracomo forma de contratação de mão de obra por inexistir o vínculo traba-lhista, reduzir custos e, principalmente, elevar a produção do profissional.

Para o caso das cooperativas devemos considerar o que se segue:

Lei nº 5.764/71 de 16/12/1971:• a Constituição Federal de 05/10/1988 em seu Título VII – cap. 1,

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art. 174, parágrafo 2;• os Decretos nºs 6.532 de 26/06/1907, 22.239 de 19/12/1932, 59

de 21/11/1966 e 60.597 de 19/04/1967.

Os tipos de cooperativas são: de produção, de crédito, de trabalho(art. 24 do Decreto nº 22.239) e outros.

É importante observar que “Todos os cooperados são sócios da Empresa”,portanto, não existe vínculo empregatício e responsabilidade de pagamento dequalquer tributo a este vinculado, isto é, encargos sociais, vale transporte e etc.

São devidos pelos cooperados o imposto de renda sobre pessoa físi-ca (IRRF) e o INSS, seguindo a legislação de profissionais autônomos.Estas organizações oferecem benefícios ao profissional que muitas vezessão superiores aos possibilitados pelas empresas de engenharia, entreoutros podemos citar, seguro de saúde e/ou odontológico, previdênciaprivada, seguro pecuniário, empréstimos pessoais e etc.

Não existe tempo mínimo ou máximo de permanência do profissionalcooperado no contrato, entretanto, alertamos para que se cumpra fiel-mente a lei, inclusive com a existência de contrato adequado de prestaçãode serviços entre a empresa contratante e a cooperativa.

São devidos pela cooperativa, nesta data, sobre a remuneração do profis-sional, corresponde a aproximadamente 38%, com o seguinte parcelamento:

DESCRIÇÃO DO CUSTODESCRIÇÃO DO CUSTODESCRIÇÃO DO CUSTODESCRIÇÃO DO CUSTODESCRIÇÃO DO CUSTO %%%%%• INSS (pago pelo contratante do serviço) ............................ 15%• Taxa de Administração da cooperativa, para cobrir

seus custos administrativos e comerciais (de 8 a 18%,conforme cada cooperativa), adotaremos a média ................ 13%

• Impostos sobre o Faturamento, exclusive IR e CSLL, em média .... 6%TTTTTotal (1,15 x 1,13 x 1,06)otal (1,15 x 1,13 x 1,06)otal (1,15 x 1,13 x 1,06)otal (1,15 x 1,13 x 1,06)otal (1,15 x 1,13 x 1,06) ............................................................................................................................................................................................................................38%38%38%38%38%

Este percentual pode ser acrescido, porém não é obrigatório, das van-tagens da C.L.T. suprimido em razão da inexistência destes nesta situação,que é de aproximadamente 30% (trinta por cento).

Assim, o custo do sistema cooperativista subiria para 80% (oitenta porcento) e equivaleria aos encargos sociais sobre o salário mês. Entretanto, com

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a vantagem de se evitar passivo trabalhista e pagamento de aviso prévio.

Serviço TemporárioO serviço temporário corresponde a locação da mão de obra necessá-

ria de empresas especializadas e que atendam a Lei Nº 6.019/74.São muitas estas empresas prestadoras de locação de mão de obra

para trabalho temporário, que é definido como aquele com prazo de dura-ção até 3 (três) meses, sendo possível a renovação por mais três meses.

O percentual cobrado por estas empresas é de 60 a 75% sobre o saláriomensal do profissional, já incluído o custo administrativo e o lucro. Nestecaso, também se evita o passivo trabalhista e o pagamento do aviso prévio.

Obra CertaTambém conhecido por Contratação por Tempo Determinado. O con-

trato de trabalho deve definir o local e tempo exato de duração. A vanta-gem para a empresa é a inexistência de pagamento na época de demissãodo profissional da multa sobre o FGTS e do aviso prévio.

A deficiência desta modalidade é que em caso de quebra de contratopela empresa haverá o pagamento de metade do saldo a que o profissio-nal tinha direito. Nas grandes cidades este sistema não tem dado resulta-do positivo para as construtoras.

5.1.6 Salário médio em função de dissídio coletivo5.1.6 Salário médio em função de dissídio coletivo5.1.6 Salário médio em função de dissídio coletivo5.1.6 Salário médio em função de dissídio coletivo5.1.6 Salário médio em função de dissídio coletivo

Em determinadas ocasiões o mês de dissídio coletivo dos profissio-nais pode se dar no transcorrer de um contrato ou no período do orça-mento em elaboração, assim, cabe determinar o salário médio a ser adota-do que será calculado pela média ponderada entre os salários antes edepois da convenção de trabalho e seus respectivos tempos de aplicação.

Podemos adotar a seguinte fórmula:

(S(S(S(S(SALÁRIALÁRIALÁRIALÁRIALÁRIO AO AO AO AO ATUTUTUTUTUAL x TEMPO 1) + (SAL x TEMPO 1) + (SAL x TEMPO 1) + (SAL x TEMPO 1) + (SAL x TEMPO 1) + (SALÁRIALÁRIALÁRIALÁRIALÁRIO PREVIO PREVIO PREVIO PREVIO PREVISTSTSTSTSTO x TEMPO 2)O x TEMPO 2)O x TEMPO 2)O x TEMPO 2)O x TEMPO 2)SALÁRIO MÉDIO = SALÁRIO MÉDIO = SALÁRIO MÉDIO = SALÁRIO MÉDIO = SALÁRIO MÉDIO = __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

TEMPO 1 + TEMPO 2TEMPO 1 + TEMPO 2TEMPO 1 + TEMPO 2TEMPO 1 + TEMPO 2TEMPO 1 + TEMPO 2

, onde:

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SALÁRIO ATUAL ......... corresponde ao salário anterior ao dissídio;SALÁRIO PREVISTO .... corresponde ao salário posterior ao dissídio;TEMPO 1 .................. corresponde ao prazo de vigência (meses) no con-

trato do SALÁRIO ATUAL eTEMPO 2 .................. corresponde ao prazo de vigência (meses) no con-

trato do SALÁRIO PREVISTO.

5.2 PESQUI5.2 PESQUI5.2 PESQUI5.2 PESQUI5.2 PESQUISSSSSA DE MERCADO DE MAA DE MERCADO DE MAA DE MERCADO DE MAA DE MERCADO DE MAA DE MERCADO DE MATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS E SUBEMPREITEIROSS E SUBEMPREITEIROSS E SUBEMPREITEIROSS E SUBEMPREITEIROSS E SUBEMPREITEIROS

5.2.1 Materiais5.2.1 Materiais5.2.1 Materiais5.2.1 Materiais5.2.1 Materiais

A pesquisa de mercado para conhecimento do valor de aquisição dosmateriais será feita na região em que se desenvolverão os serviços. Entre-tanto, esta pesquisa deverá ser comparada com outras em regiões próxi-mas que tenham materiais suficientes ao vulto da obra.

É importante, ao se elaborar a pesquisa, que se disponha das quanti-dades e das especificações corretas dos materiais a serem adquiridos demodo a se obter proveito na negociação de preços.

Alguns materiais, entre outros, os betumes, e os explosivos, e mesmo,cimento, ferro e etc, em grande escala, muitas vezes com poucas possibilida-des de serem encontrados no local da obra, a pesquisa deverá ser desenvolvi-da, também, junto às fontes produtoras ou em grandes centros urbanos.

Da pesquisa de mercado, com no mínimo três fornecedores, consta-rão os seguintes dados:

• descrição detalhada do material, com unidade;• quantidade de consumo;• preço do material, incluindo todos os impostos por fornecedor;• condições de pagamento.

No caso em que haja uma disparidade entre os três preços coletados,deve-se efetuar a cotação junto a outros fornecedores, de modo a garan-tir que o valor de aquisição pesquisado é válido.

O Quadro 13 apresenta o modelo do Mapa de Coleta de Preços deMateriais.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 7171717171

QUQUQUQUQUADRO 12:ADRO 12:ADRO 12:ADRO 12:ADRO 12:

Coleta de preço de materiaisColeta de preço de materiaisColeta de preço de materiaisColeta de preço de materiaisColeta de preço de materiais

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis7272727272

5.2.2 Sub-empreiteiros5.2.2 Sub-empreiteiros5.2.2 Sub-empreiteiros5.2.2 Sub-empreiteiros5.2.2 Sub-empreiteiros

Quando convier ao construtor sub-empreitar alguns serviços, mesmoaqueles prestados por transportadores autônomos ou de empresas, deve-rá proceder à pesquisa de mercado, preferencialmente, na região da obra,e de posse de suas propostas de preços unitários para esses serviços efe-tuar a negociação com os interessados na prestação do serviço.

Caberá a direção da empresa criar normas que orientem os engenhei-ros de custos e de produção a gerenciarem seus sub-empreiteiros.

Deve-se agir de maneira semelhante ao caso dos materiais, escolhen-do-se sempre, empresas idôneas e conhecidas no mercado, e ainda, sóaceitar propostas de preços completas, ou seja, aquelas que, por escrito,constem os dados anteriormente apresentados para a coleta de preços demateriais.

Nestes casos, a contratação deverá ser garantida por contrato entreas partes, respeitando-se, ainda, o edital de licitação no que concerne àaceitabilidade de sub-empreiteiros.

5.3 VALORES DE A5.3 VALORES DE A5.3 VALORES DE A5.3 VALORES DE A5.3 VALORES DE AQUIQUIQUIQUIQUISIÇÃO DE EQUIPSIÇÃO DE EQUIPSIÇÃO DE EQUIPSIÇÃO DE EQUIPSIÇÃO DE EQUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOS E VEÍCULOSOS E VEÍCULOSOS E VEÍCULOSOS E VEÍCULOSOS E VEÍCULOS

A pesquisa de mercado para determinação do valor de aquisição dosequipamentos e veículos será feita nas principais praças do País, isto é,Rio de Janeiro, São Paulo e principais capitais, entretanto, deverá serrespeitado o sistema de vendas de alguns fabricantes que mantém exclu-sividade para o local sede do comprador e abrangerá a relação de itensnecessários a obtenção dos custos unitários de serviços desejados.

Esta pesquisa será realizada de maneira a se conseguir:• o valor de aquisição do equipamento sem peças trabalhantes, ou

seja, custo do caminhão sem pneus;• valor das peças trabalhantes;• incidência de impostos sobre circulação de mercadorias (ICMS) e

sobre produtos industrializados (IPI), tanto para os equipamentosnacionais quanto para os importados. Para este último caso a pes-quisa deve abranger também os impostos e despesas de importa-ção, quando forem necessários e pagos pelo comprador.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 7373737373

Da pesquisa deverão constar as seguintes informações:• especificações do equipamento;• dados do fornecedor consultado (nome, endereço, telefone/fax e

atendente);• preço do equipamento sem peças trabalhantes;• valor das peças trabalhantes;• valor e descrição dos impostos, atentar para o fato dos mesmos já

estarem incluídos ou não no preço ofertado;• condições de pagamento;• obter orientação quanto aos custos de embalagem e transporte,

quando convier.

O engenheiro de custos deve estar sempre atento às modificações in-troduzidas na legislação, como também, na forma como as informações sãoapresentadas pelos fornecedores a respeito da incidência de impostos.

Poderá ser adotado o mesmo Mapa de Coleta utilizado para o caso demateriais.

5.4 Transportes5.4 Transportes5.4 Transportes5.4 Transportes5.4 Transportes

Os custos dos transportes podem ser encarados de duas maneiras,isto é, para o caso do emprego de veículos próprios ou para a contrataçãoa terceiros.

No caso de se adotar frota própria deve-se considerar os custos con-forme apresentado no Capítulo 6, Custo Horário de Utilização de Equipa-mentos. Enquanto, para a contratação com terceiros deve ser consideradaa metodologia definida no subitem 5.2.2 – Sub-empreiteiros.

Deve-se atentar para o fato de que em se tratando de transporte comterceiros existirá, normalmente, por parte do carreteiro cobrança de umadistância mínima de transporte, usualmente 5 (cinco) quilômetros para ocaso de grandes obras e entre 15 e 20 km para aquelas localizadas emáreas urbanas, bem como, a distância de transporte a ser considerada ésomente a de ida, uma vez que na própria fórmula de cálculo da produçãodo veículo transportador inclui-se a volta.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 7575757575

6METODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULO

DO CUSTO HORÁRIO DEDO CUSTO HORÁRIO DEDO CUSTO HORÁRIO DEDO CUSTO HORÁRIO DEDO CUSTO HORÁRIO DEUTILIZAÇÃO DE EQUIPUTILIZAÇÃO DE EQUIPUTILIZAÇÃO DE EQUIPUTILIZAÇÃO DE EQUIPUTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOOOOO

6.1 DEFINIÇÃO6.1 DEFINIÇÃO6.1 DEFINIÇÃO6.1 DEFINIÇÃO6.1 DEFINIÇÃO

Custo de utilização de equipamentos é o gasto que decorre da posse e daoperação do mesmo. A unidade de tempo em que geralmente se mede o custode utilização dos equipamentos é a hora, daí ter-se desenvolvido uma meto-dologia para determinação do custo horário de utilização do equipamento.

A partir da pesquisa de mercado do valor de aquisição e aplicando-sea metodologia a seguir exposta, calcula-se o referido custo para todas asmáquinas constantes da lista efetuada, conforme orientado no Capítulo 4- Elaboração das Composições Analíticas de Custos de Serviços.

6.2 ANÁLI6.2 ANÁLI6.2 ANÁLI6.2 ANÁLI6.2 ANÁLISE DE MÉTSE DE MÉTSE DE MÉTSE DE MÉTSE DE MÉTODOS ALODOS ALODOS ALODOS ALODOS ALTERNATERNATERNATERNATERNATIVOSTIVOSTIVOSTIVOSTIVOS

Caberá à empresa construtora definir, para o cálculo do custo horáriode utilização de equipamentos, qual o método que deseja adotar, uma vezque, são vários os procedimentos teóricos admitidos nestes casos. Entre-tanto, aconselha-se sempre, que a construtora mantenha operando umórgão de apropriação e controle de campo, a fim de poder efetuar siste-maticamente comparações com o método adotado.

São encontrados no mercado livros que apresentam métodos maissofisticados de estimativa de custo horário de equipamentos; para conhe-cimento, enumera-se a seguir algumas variações comumente adotadas:

• Depreciação em função da vida útil do equipamento - podemos ado-tar coeficientes redutores do valor de aquisição dos equipamentos

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis7676767676

em função da vida útil ou idade de operação (anos de trabalho) dosequipamentos. Este procedimento é normalmente utilizado como custohorário interno de utilização de equipamentos para controle e avali-ação de resultado de empreendimentos, ou ainda, quando o equipa-mento ultrapassa a vida útil estipulada e permanece em atividade.

No caso de adotar este procedimento, salvo melhor juízo, podem ser utili-zados os fatores redutores aplicáveis sobre o valor de aquisição dos equipa-mentos em função da sua vida útil, conforme apresentado na Tabela 1 a seguir:

TTTTTABELA 1: TABELA 1: TABELA 1: TABELA 1: TABELA 1: Tabela dabela dabela dabela dabela de re re re re redededededutorutorutorutorutores em função des em função des em função des em função des em função da via via via via viddddda útila útila útila útila útil

• Juros - adotar sistemática que represente de maneira sempre atua-lizada a remuneração do capital empregado na compra do bem, in-clusive alterando freqüentemente a taxa de juros admitida;

• Manutenção - adotar valores mais realísticos obtidos a partir deapropriação de campo;

• Operação - Material - mesmo método adotado para a Manutenção, ondese possa conhecer o consumo de combustível, óleos lubrificantes, etc.

6.3 MÉT6.3 MÉT6.3 MÉT6.3 MÉT6.3 MÉTODO DE CÁLCULO ADOODO DE CÁLCULO ADOODO DE CÁLCULO ADOODO DE CÁLCULO ADOODO DE CÁLCULO ADOTTTTTADOADOADOADOADO

Para efeito de simplificação, será adotado o método preconizado noMANUAL DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS RODOVIÁRIOS DO DNER - 1972, paraestimativa de custo, a seguir resumido.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 7777777777

O custo horário é composto das seguintes parcelas:

• Depreciação e juros (DJ) - depreciação é a parcela referente a perdade valor do equipamento em decorrência de uso ou obsolescência,enquanto juros corresponde à remuneração do capital investido;

• Manutenção (M) - é a parcela por meio da qual se mantém o equipa-mento em perfeitas condições de uso;

• Operação - é a utilização do equipamento, compreendendo duasparcelas, isto é, materiais e mão-de-obra:

• Materiais (MAT) - é o conjunto de materiais necessários à operaçãodos equipamentos;

• Mão-de-obra (MO) - é a mão-de-obra necessária à operação do equipa-mento, ou seja, operador de máquinas e auxiliares, quando for o caso.

Normalmente existe a necessidade de se atribuir ao custo horário dosequipamentos, sua utilização em operação normal, denominado custo pro-dutivo, e ainda, o tempo de espera para entrar em operação na equipe, demotor ligado, que representa o custo improdutivo.

A soma dos quatro componentes anteriormente expostos determinao custo produtivo, enquanto que o custo improdutivo, é a soma dos itensde Depreciação e Juros e Operação - Mão-de-obra, ou seja:

Custo Produtivo (CP) = DJ + M + MAT + MO

Custo Improdutivo (CI) = DJ + MO

Apresentamos neste capítulo a metodologia aconselhada para o cálcu-lo de cada uma destas parcelas, que é utilizada nas composições de custo.

Existe, ainda, uma terceira classificação para o custo horário deequipamentos, ou seja, sem operar e com motor desligado à disposiçãodo cliente. Neste caso, fatores independentes da vontade da construtora

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis7878787878

levaram a máquina a estar paralisada aguardando alguma liberação parareiniciar suas atividades. Normalmente, nestes casos, pode-se acertar acobrança destas horas por meio do custo improdutivo ou definir-se outromodo diretamente com o contratante.

6.3.1 Metodologia adotada para cálculo do custo horário de utilização6.3.1 Metodologia adotada para cálculo do custo horário de utilização6.3.1 Metodologia adotada para cálculo do custo horário de utilização6.3.1 Metodologia adotada para cálculo do custo horário de utilização6.3.1 Metodologia adotada para cálculo do custo horário de utilizaçãode equipamentosde equipamentosde equipamentosde equipamentosde equipamentos

Depreciação e jurosDepreciação e jurosDepreciação e jurosDepreciação e jurosDepreciação e juros - depreciação é a perda de valor do equipamentoem decorrência de uso ou obsolescência. Juros é a remuneração do capi-tal investido na compra do bem.

O método a ser adotado para o cálculo da depreciação e juros será o Fundode Reserva (sinking fund). A expressão geral do valor desta parcela será:

p = Vo x i + [(Vo - R)i ÷ ((1 + i )n - 1)]

onde:Vo = valor de aquisição, exclusive material rodante, em R$;R = valor residual;i = taxa anual de juros en = vida útil em anos do equipamento (n) (ver Tabela 3).

Com esta consideração pode-se introduzir simplificações na fórmulaque permite a apresentação de uma tabela da taxa de depreciação e juros.Considerando-se o valor residual nulo, a expressão anterior assume a se-guinte forma:

p = Vo x i [1 + (1 ÷ (1 + i)n - 1]

Fazendo-se (1 + i) = q, a expressão pode ser assim escrita:

p = [(qn (q - 1)) ÷ (qn - 1)] x Vo

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 7979797979

Sendo que a expressão [(qn (q - 1)) ÷ (qn - 1)], multiplicada pelo valor deaquisição do equipamento resulta exatamente no valor de depreciação e juros.

Multiplicando-se a expressão anterior por 100, têm-se:

r = [ [(qn (q - 1)) x 100 ] ÷ (qn - 1) ] x n

A expressão que pode ser adotada para a determinação da parcela dedepreciação e juros, durante a vida útil dos equipamentos.

Considerando-se de 10% ao ano a taxa de juros, que corresponde aocusto de oportunidade do capital, obtém-se a Tabela 2 a seguir com osvalores para r:

TTTTTABELA 2: DeprABELA 2: DeprABELA 2: DeprABELA 2: DeprABELA 2: Depreciecieciecieciação e juração e juração e juração e juração e juros eos eos eos eos exprxprxprxprxpresso comesso comesso comesso comesso como um o um o um o um o um perperperperpercencencencencentututututualalalalaldo valor de aquisição do equipamentodo valor de aquisição do equipamentodo valor de aquisição do equipamentodo valor de aquisição do equipamentodo valor de aquisição do equipamento

Define-se por vida útil do equipamento o período de tempo que vai desua aquisição e início de funcionamento, até a data de sua retirada do serviçopor obsolescência ou por ter atingido custo de manutenção muito elevado.

A vida útil é baseada no tipo de equipamento e nas condições deserviço em que é empregado.

Deve-se adotar para a vida útil dos equipamentos os valores em horastrabalhadas por ano e em anos de trabalho, constantes da Tabela 3 aseguir, onde são previstas também as três condições de serviço em que oequipamento pode trabalhar:

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis8080808080

TTTTTABELA 3: ViABELA 3: ViABELA 3: ViABELA 3: ViABELA 3: Viddddda útil da útil da útil da útil da útil de equipame equipame equipame equipame equipamenenenenentostostostostos

Baseado na metodologia indicada anteriormente e na vida útil apre-sentada organizou-se a Tabela 4 onde se obtém, diretamente, a percenta-gem de depreciação e juros, para todas as classes de equipamentos enu-merados anteriormente:

n= vida útil, em anos h/a= horas de trabalho por ano

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 8181818181

A fórmula de cálculo da depreciação e juros por hora é a seguinte:

DJ = VDJ = VDJ = VDJ = VDJ = Vo x dj%o x dj%o x dj%o x dj%o x dj%

Onde:VVVVVooooo é o valor de aquisição do bem edj%dj%dj%dj%dj% é o percentual de depreciação e juros por hora, apresentadona Tabela 4 abaixo.

TTTTTABELA 4: DeprABELA 4: DeprABELA 4: DeprABELA 4: DeprABELA 4: Depreciecieciecieciação e juração e juração e juração e juração e juros por hos por hos por hos por hos por hororororora ea ea ea ea exprxprxprxprxpresso comesso comesso comesso comesso comoooooum percentual do valor de aquisição do equipamento, em %um percentual do valor de aquisição do equipamento, em %um percentual do valor de aquisição do equipamento, em %um percentual do valor de aquisição do equipamento, em %um percentual do valor de aquisição do equipamento, em %

Pode-se considerar o valor residual igual a 15% do valor de aquisição, portanto, nestecaso, será adotado no cálculo do custo horário o valor de aquisição igual a 0,85 x V0.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis8282828282

EXEMPLO DO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORAEXEMPLO DO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORAEXEMPLO DO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORAEXEMPLO DO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORAEXEMPLO DO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO E JUROS POR HORA

Considere-se, por exemplo, uma Retroescavadeira marca CASE mode-lo RH-658, trabalhando em condições médias. Sabendo-se que o valor deaquisição é igual a R$ 128.000,00, temos:

Pela Tabela 4 de depreciação e juros o percentual expresso em funçãodo valor de aquisição é 0,01319.

Custo horário de depreciação/juros (DJ) =valor aquisição x (% da Tabela 4 ÷ 100), ou seja,

DJ = 128.000,00 x 0,85 x (0,01319 ÷ 100)DJ = R$ 14,35

MANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃO

Manutenção engloba todos os gastos referentes a:• reparos de pequeno ou grande valor, incluindo materiais, peças e

acessórios de reposição, gastos de oficina e mão-de-obra, com seusrespectivos encargos sociais;

• reapertos, regulagem, limpeza, pintura, lavagem , etc.;• pneus, câmaras de ar, lâminas, cantos, parafusos, correias, esteiras,

rodas motrizes e demais peças de desgaste efetivo durante a operação.

Para quantificar os gastos de manutenção dos equipamentos é adota-do o método de vincular, para fins de previsão, as reservas destinadas àmanutenção com o valor de aquisição do equipamento.

Assim, o custo horário de manutenção dos equipamentos deve serobtido através da seguinte expressão:

Manutenção (M) = [Vo ÷ (n x h)] x k

onde:Vo = valor de aquisição do equipamento, sem material rodante;n = vida útil em anos, conforme tabela anteriormente apresentada;

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 8383838383

h = horas trabalhadas por ano, conforme tabela anterior;k = coeficiente de proporcionalidade, de acordo com a Tabela 5 a seguir:

TTTTTABELA 5: CoefiABELA 5: CoefiABELA 5: CoefiABELA 5: CoefiABELA 5: Coeficicicicicienenenenentes dtes dtes dtes dtes de pre pre pre pre proporoporoporoporoporcicicicicionononononalialialialialidddddadadadadade (K)e (K)e (K)e (K)e (K)

EXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃOEXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃOEXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃOEXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃOEXEMPLO DO CÁLCULO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO

Considerando-se uma Retroescavadeira marca CASE modelo RH-658,com 74 HP de potência, tem-se:

Vo = R$ 128.000,00n = 5 anosh = 2.000 horask = 1,00

M = [VM = [VM = [VM = [VM = [Vo o o o o ÷÷÷÷÷ (n x h)] x k (n x h)] x k (n x h)] x k (n x h)] x k (n x h)] x k

, ou aplicando-se os valores conhecidos, temos:

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis8484848484

M = [128.000,00 ÷ (5 x 2.000)] x 1,00 =M = R$ 12,80

CUSTO DE OPERAÇÃOCUSTO DE OPERAÇÃOCUSTO DE OPERAÇÃOCUSTO DE OPERAÇÃOCUSTO DE OPERAÇÃO

MATERIAIS

Fazem parte desta parcela os custos referentes aos seguintes materiais:• combustíveis• óleo lubrificante de carter• óleos lubrificantes para sistema hidráulico, transmissão e comandos finais• graxa• filtros para combustíveis e lubrificantes

A quantificação dos gastos com os materiais de operação será feita apartir das seguintes hipóteses:

• preço médio único para todos os óleos lubrificantes utilizados pe-los equipamentos;

• o preço do óleo lubrificante é igual aproximadamente a 6 vezes odo óleo diesel e 5 vezes o da gasolina, admitindo-se, inclusive, queesta proporção se mantenha constante;

• o preço unitário da graxa equivale ao dobro do de óleo lubrificante;• a despesa horária com filtros corresponde a 50% do valor total dos

óleos lubrificantes consumidos por hora, no caso de motores a diesel.

Por outro lado, baseados em consumos médios horários de combustí-vel e lubrificantes, fornecidos por ábacos e tabelas, são encontrados osseguintes resultados por HP na barra de direção e por hora:

a) Pa) Pa) Pa) Pa) Pararararara ma ma ma ma motorotorotorotorotores a óleo dies a óleo dies a óleo dies a óleo dies a óleo dieseleseleseleselesel

óleo diesel 0,150 litros por HPóleos lubrificantes 0,002 litros por HPfiltro 0,002 unidade por HPgraxa 0,001 quilos por HP

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 8585858585

Tomando-se o preço do litro de óleo diesel como parâmetro e operando-se com base nas premissas, antes estabelecidas, tem-se:

óleo diesel 0,150 0,150óleos lubrificantes 0,002 x 6 0,012filtros 0,002 x 3 0,006graxa 0,001 x 12 0,012Total 0,180

O que justifica o critério seguinte, que deve ser adotado, para a determi-nação do custo horário de materiais de operação, no caso de equipamentos aóleo diesel: multiplica-se o fator 0,18 pela potência da máquina em HP e esteproduto pelo preço do litro do óleo diesel, ou pela seguinte expressão:

Custo hCusto hCusto hCusto hCusto horárioráriorárioráriorário do do do do de me me me me materiateriateriateriaterial (MAal (MAal (MAal (MAal (MAT) = 0,18 x HP x prT) = 0,18 x HP x prT) = 0,18 x HP x prT) = 0,18 x HP x prT) = 0,18 x HP x preço deço deço deço deço de 1 litre 1 litre 1 litre 1 litre 1 litro do do do do de óleo die óleo die óleo die óleo die óleo dieseleseleseleselesel

b) Pb) Pb) Pb) Pb) Pararararara ma ma ma ma motorotorotorotorotores a gasolines a gasolines a gasolines a gasolines a gasolinaaaaa

gasolina 0,225 litros por HPóleo lubrificante 0,002 litros por HPgraxa 0,001 quilos por HP

Tomando-se o preço da gasolina como parâmetro e operando-se com basenas premissas antes estabelecidas, sendo que o preço da gasolina é cinco vezesmenor que o do óleo lubrificante e dez vezes menor do que a graxa, tem-se:

gasolina 0,225 0,225óleo lubrificante 0,002 x 5 0,010graxa 0,001 x 10 0,010Total 0,245

O que justifica o seguinte critério, que deve ser adotado, para a determi-nação do custo horário de materiais de operação, no caso de equipamentos agasolina: multiplica-se o fator 0,245 pela potência da máquina em HP e esteproduto pelo preço do litro da gasolina. Ou traduzindo-se em fórmula:

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis8686868686

Custo hCusto hCusto hCusto hCusto horárioráriorárioráriorário do do do do de me me me me materiateriateriateriaterial (MAal (MAal (MAal (MAal (MAT) = 0,245 x HP x prT) = 0,245 x HP x prT) = 0,245 x HP x prT) = 0,245 x HP x prT) = 0,245 x HP x preço deço deço deço deço de 1 litre 1 litre 1 litre 1 litre 1 litro do do do do de gasoline gasoline gasoline gasoline gasolinaaaaa

c) Pc) Pc) Pc) Pc) Pararararara ma ma ma ma motorotorotorotorotores a álcooles a álcooles a álcooles a álcooles a álcool

álcool 0,300 litros por HPóleo lubrificante 0,002 litros por HPgraxa 0,001 quilos por HP

Tomando-se o preço do álcool como parâmetro e operando-se combase nas premissas de que o preço do álcool é sete vezes menor que o doóleo lubrificante e doze vezes menor que o da graxa, tem-se:

álcool 0,300 0,300óleo lubrificante 0,002 x 7 0,014graxa 0,001 x 12 0,012Total 0,326

O que justifica o seguinte critério, que deve ser adotado, para a determi-nação do custo horário de materiais de operação, no caso de equipamentos aálcool: multiplica-se o fator 0,326 pela potência do veículo em HP e esteproduto pelo preço do litro do álcool. Ou traduzindo-se em fórmula:

Custo hCusto hCusto hCusto hCusto horárioráriorárioráriorário do do do do de me me me me materiateriateriateriaterial (MAal (MAal (MAal (MAal (MAT) = 0,326 x HP x prT) = 0,326 x HP x prT) = 0,326 x HP x prT) = 0,326 x HP x prT) = 0,326 x HP x preço deço deço deço deço de 1 litre 1 litre 1 litre 1 litre 1 litro do do do do de álcoole álcoole álcoole álcoole álcool

d) Pd) Pd) Pd) Pd) Pararararara ma ma ma ma motorotorotorotorotores elétries elétries elétries elétries elétricoscoscoscoscos

Os motores elétricos poderão ter sua potência expressa em termos dequilowatt (KW). O consumo horário em termos de KW será numericamenteigual a potência. Donde simplificando-se tem-se:

Custo hCusto hCusto hCusto hCusto horárioráriorárioráriorário mo mo mo mo materiateriateriateriaterial (MAal (MAal (MAal (MAal (MAT) = KW x prT) = KW x prT) = KW x prT) = KW x prT) = KW x preço deço deço deço deço de 1 KW/h Ine 1 KW/h Ine 1 KW/h Ine 1 KW/h Ine 1 KW/h Indddddustriustriustriustriustrialalalalal

e) Para motores a gás (GNV) veicular

Custo horário material (MST) = 0,15 x HP x preço 1mCusto horário material (MST) = 0,15 x HP x preço 1mCusto horário material (MST) = 0,15 x HP x preço 1mCusto horário material (MST) = 0,15 x HP x preço 1mCusto horário material (MST) = 0,15 x HP x preço 1m33333 de gás de gás de gás de gás de gás

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 8787878787

EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO DO CUSTO DE OPERAÇÃO - MATERIAIS

Admitindo-se a mesma Retroescavadeira marca CASE modelo RH-658,anteriormente citada, com potência de 74 HP, a óleo diesel, sendo o preçodo litro deste igual a R$ 1,30, temos:

MAT = 0,18 x HP x preço do litro do óleo dieselMAT = 0,18 x 74 x 1,30

MAT = R$ 17,32

MÃO-DE-OBRA

Para fins de determinação do custo da mão-de-obra de operação, deve-se adotar a mesma sistemática apresentada no Capítulo 5 - Pesquisa deMercado, referente a pessoal, incluindo-se, também, as leis sociais.

Os profissionais incorporados ao custo da mão-de-obra de operaçãonão devem ser cobrados em outros itens do orçamento da obra.

EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO DO CUSTO DE OPERAÇÃO

Admitindo-se a mesma Retroescavadeira marca CASE modelo RH-658,anteriormente citada, e recorrendo ao QUADRO 10 apresentado no Capítu-lo 5, temos que o salário do operador com encargos sociais é R$ 7,89:

MO = R$ 7,89

Assim sendo, temos o seguinte valor para o custo horário da Retroes-cavadeira acima citada:

CUCUCUCUCUSTSTSTSTSTO PRODUTIVO => CP = DJ + M + MAO PRODUTIVO => CP = DJ + M + MAO PRODUTIVO => CP = DJ + M + MAO PRODUTIVO => CP = DJ + M + MAO PRODUTIVO => CP = DJ + M + MAT + MT + MT + MT + MT + MOOOOO

CP = 14,35 + 12,80 + 17,32 + 7,89CP = R$ 52,36

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis8888888888

CUSTO IMPRODUTIVO => CI = DJ + MOCUSTO IMPRODUTIVO => CI = DJ + MOCUSTO IMPRODUTIVO => CI = DJ + MOCUSTO IMPRODUTIVO => CI = DJ + MOCUSTO IMPRODUTIVO => CI = DJ + MO

CI = 14,35 + 7,89CI = R$ 22,24

6.4 EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO6.4 EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO6.4 EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO6.4 EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO6.4 EXEMPLO PRÁTICO DE CÁLCULO

O Quadro 13 apresenta um modelo de planilha a ser adotada para ocálculo do Custo Horário de Utilização de Equipamentos, com exemplospráticos do cálculo, e ainda, planilha resumindo os dados básicos utiliza-dos no cálculo. Entretanto, cabe ressaltar que alguns destes dados refe-rem-se a um determinado modelo de máquina existente no mercado, e,portanto, o engenheiro de custos deve a partir do conhecimento do equi-pamento de propriedade da construtora, adotar os valores apropriados.Entre outros, por exemplo, podemos citar a potência da máquina comodado característico de cada marca e modelo fabricado e especificado emseu Manual de Operação.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 8989898989

QUQUQUQUQUADRO 13ADRO 13ADRO 13ADRO 13ADRO 13

Modelo de cálculo do custo de horário de utilização de equipamentosModelo de cálculo do custo de horário de utilização de equipamentosModelo de cálculo do custo de horário de utilização de equipamentosModelo de cálculo do custo de horário de utilização de equipamentosModelo de cálculo do custo de horário de utilização de equipamentos

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 9191919191

7METODOLOGIA DE CÁLCULO DAMETODOLOGIA DE CÁLCULO DAMETODOLOGIA DE CÁLCULO DAMETODOLOGIA DE CÁLCULO DAMETODOLOGIA DE CÁLCULO DA

PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS -PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS -PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS -PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS -PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS -AAAAAVVVVVALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS

7.1 CONCEITOS BÁSICOS7.1 CONCEITOS BÁSICOS7.1 CONCEITOS BÁSICOS7.1 CONCEITOS BÁSICOS7.1 CONCEITOS BÁSICOS

Para melhor se entender a metodologia exposta a seguir, são forneci-das as definições abaixo:

• Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe - é o grupo de equipamentos reunidos para execução con-junta de um dado serviço;

• ProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProdução - é a quantidade média de material movida na unidade detempo, comumente uma hora, e que pode ser expressa de vários modos:- volume de corte - é o volume do material no estado normal, na

natureza;- volume solto - é o volume do material escavado e que sofreu em-

polamento devido ao processo de carregamento;- volume compactado - é o volume compactado no aterro, e conse-

quentemente, contraído.• Fator de Conversão da cargaFator de Conversão da cargaFator de Conversão da cargaFator de Conversão da cargaFator de Conversão da carga - é a relação entre o volume de corte e

o volume solto.

7.2 PRODUÇÃO DAS EQUIPES7.2 PRODUÇÃO DAS EQUIPES7.2 PRODUÇÃO DAS EQUIPES7.2 PRODUÇÃO DAS EQUIPES7.2 PRODUÇÃO DAS EQUIPES

A determinação da produção das equipes é elemento fundamental naformação dos custos unitários dos serviços. O custo unitário é a relaçãoentre o custo de execução e a produção estimada, ou seja:

CUSTO UNITÁRIO = CUSTO HORÁRIO ÷ PRODUÇÃO

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis9292929292

A produção das equipes mecânicas deverá ser obtida com a utilizaçãoda planilha de cálculo apresentada anexa, levando-se em conta, além dasespecificações e condições especiais de cada projeto, os manuais dos fabri-cantes dos equipamentos, e ainda a experiência do engenheiro de custo.

As planilhas de cálculo das produções das equipes mecânicas nãodevem ser generalizadas sem maiores considerações, ou seja, devem seranalisadas para cada projeto em orçamentação.

A experiência do engenheiro de custo na definição das condiçõeslocais do projeto, e na fixação adequada das variáveis intervenientes naprodução da equipe é de capital importância para o nível de precisão doorçamento.

7.3 TABELA DE EMPOLAMENT7.3 TABELA DE EMPOLAMENT7.3 TABELA DE EMPOLAMENT7.3 TABELA DE EMPOLAMENT7.3 TABELA DE EMPOLAMENTO E FO E FO E FO E FO E FAAAAATTTTTOR DE CONVERSÃOOR DE CONVERSÃOOR DE CONVERSÃOOR DE CONVERSÃOOR DE CONVERSÃO

Empolamento é um conceito conhecido da Mecânica dos Solos. Defi-ne-se Fator de Conversão da carga através da fórmula:

Fator de Conversão = 100 ÷ (100 + % de empolamento)

Apresenta-se no Capítulo 11, as Sugestões Úteis para a Engenhariade Custos, Tabela de Empolamento e Fator de Conversão de diferentestipos de materiais.

7.4 MODELO DE PLANILHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS7.4 MODELO DE PLANILHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS7.4 MODELO DE PLANILHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS7.4 MODELO DE PLANILHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS7.4 MODELO DE PLANILHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS

7.4.1 Preenchimento do formulário padrão7.4.1 Preenchimento do formulário padrão7.4.1 Preenchimento do formulário padrão7.4.1 Preenchimento do formulário padrão7.4.1 Preenchimento do formulário padrão

Apresenta-se neste capítulo modelo de planilha de cálculo da produ-ção das equipes mecânicas.

A sistemática de preenchimento da planilha é a seguinte:

PPPPParte 1arte 1arte 1arte 1arte 1:::::

Coluna 1 - Referência:Coluna 1 - Referência:Coluna 1 - Referência:Coluna 1 - Referência:Coluna 1 - Referência: Nesta coluna estão enumeradas alfabetica-mente as referências das variáveis intervenientes (coluna 2).

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 9393939393

ColunColunColunColunColuna 2 - Va 2 - Va 2 - Va 2 - Va 2 - Variáveis Inariáveis Inariáveis Inariáveis Inariáveis Intervenitervenitervenitervenitervenienenenenentestestestestes: Nesta coluna estão discriminadasas diversas variáveis que influenciam na produção da equipe; são elas:

• afastamento - é a distância entre furos nas minas no sentido trans-versal à frente de ataque do serviço. Utilizado nas extrações a fogo.

• capacidade - é a medida que indica a dimensão do equipamento emtermos de produção. A capacidade teórica, indicada nas especifica-ções do equipamento; é chamada capacidade nominal.

• consumo (quantidade) - é o gasto que tem o equipamento para exe-cutar um serviço (por exemplo: uma perfuratriz de determinado tipoconsome 3,3 m3/min de ar comprimido).

• distância - é o intervalo de lugar onde o equipamento está atuando.

• espaçamento - é a distância entre furos das minas no sentido dafrente de ataque do serviço.

• espessura - são as alturas com que são executadas as diversas cama-das de aterro em terraplenagem e da seção estrutural do pavimento.

• fator de carga - é a relação entre a capacidade efetiva e a capacidadenominal.

• fator de conversão - é a relação entre o volume do material no cortee o volume do material solto.

• fator de eficiência - é a relação entre a produção efetiva e a produ-ção nominal.

• largura de operação - é a dimensão lateral em que o equipamento atua.

• largura de superposição - é o recobrimento lateral necessário para sedar continuidade à execução do serviço.

• largura útil - é a dimensão lateral útil de operação do equipamento. Éobtida subtraindo-se a largura da operação da largura de superposição.

• número de passadas - é o número de vezes que tem que atuar oequipamento, num mesmo lugar, para executar o serviço.

• profundidade - é a penetração atingida pelo equipamento na execu-ção dos serviços.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis9494949494

• tempo fixo - é o intervalo de tempo gasto pelo veículo com carga,descarga e manobra.

• tempo de percurso - é o intervalo de tempo gasto pelo veículo parair carregado, do ponto de carregamento até o ponto de descarga.

• tempo de retorno - é o intervalo de tempo gasto pelo veículo pararetornar vazio do ponto de descarga até o ponto de carga.

• tempo total de ciclo - é a soma dos tempos fixos, tempo de percursoe tempo de retorno.

• velocidade (ida) média - é a relação da distância entre os locais decarga e de descarga, e o tempo de percurso.

• velocidade de retorno - é a relação da distância entre os locais cargae de descarga, e o tempo de retorno.

Coluna 3 - UnidadeColuna 3 - UnidadeColuna 3 - UnidadeColuna 3 - UnidadeColuna 3 - Unidade: Nesta coluna são transcritas as unidades em queas variáveis intervenientes são medidas para sua apreciação no cálcu-lo da produção do equipamento.

Colunas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 - EquipamentosColunas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 - EquipamentosColunas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 - EquipamentosColunas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 - EquipamentosColunas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 - Equipamentos: Nestas colunas são coloca-das as variáveis intervenientes que afetam a produção, de todos osequipamentos que compõem uma determinada equipe.

PPPPParte 2arte 2arte 2arte 2arte 2:::::

Coluna 1 - ObservaçõesColuna 1 - ObservaçõesColuna 1 - ObservaçõesColuna 1 - ObservaçõesColuna 1 - Observações: Nesta coluna são colocadas as observaçõesnecessárias ao bom entendimento dos cálculos efetuados.

Colunas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 - FórmulasColunas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 - FórmulasColunas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 - FórmulasColunas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 - FórmulasColunas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 - Fórmulas: Nestas colunas são colocadasas fórmulas utilizadas na determinação da produção do equipa-mento.

PPPPParte 3 - Prarte 3 - Prarte 3 - Prarte 3 - Prarte 3 - Prodododododução Hução Hução Hução Hução Horáriorárioráriorárioráriaaaaa:::::

Nesta célula é colocada a produção horária dos diversos equipamen-

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 9595959595

tos que compõem a equipe, obtida através das fórmulas de cálculo edas variáveis intervenientes.

PPPPParte 4 - Númarte 4 - Númarte 4 - Númarte 4 - Númarte 4 - Númererererero do do do do de Ue Ue Ue Ue Unininininidddddadadadadadeseseseses:::::

Nesta parte, baseado nas produções horárias dos diversos equipa-mentos, dimensiona-se o número de unidades de cada equipamento,para compor a equipe.

PPPPParte 5 - Uarte 5 - Uarte 5 - Uarte 5 - Uarte 5 - Utilizaçãotilizaçãotilizaçãotilizaçãotilização:::::

Nesta parte são colocados, em percentual horário, os termos produti-vos e improdutivos de cada equipamento da equipe. Os percentuaisprodutivos e improdutivos são obtidos da seguinte maneira:

percentual produtivo = (Np x Pp) ÷ (N1 x P1)

onde:Np = número de unidades do equipamento que comanda a produção daequipe;Pp = produção do equipamento que comanda a equipe;N1 = número de unidades do equipamento que se está calculando a utili-zação;P1 = produção do equipamento que se está calculando a utilização.

O percentual improdutivo é igual a (1 - percentual produtivo), isto é:

percentual improdutivo = 1 - percentual produtivo

PPPPParte 6 - Prarte 6 - Prarte 6 - Prarte 6 - Prarte 6 - Prodododododução dução dução dução dução da Equipea Equipea Equipea Equipea Equipe:::::

Nesta parte se transcreve a produção horária da equipe, que é obtidafazendo-se coincidir esta produção com a produção do equipamentoque comanda a equipe.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis9696969696

7.4.2 Exemplo de cálculo7.4.2 Exemplo de cálculo7.4.2 Exemplo de cálculo7.4.2 Exemplo de cálculo7.4.2 Exemplo de cálculo

Apresentamos exemplos de cálculo da produção da equipe mecânica (Qua-dros 14 a 24), de acordo com a sistemática anteriormente exposta paravários serviços, inclusive com o posterior preenchimento da composiçãounitária de custo.

7.4.3 Dados para cálculo da produção dos equipamentos7.4.3 Dados para cálculo da produção dos equipamentos7.4.3 Dados para cálculo da produção dos equipamentos7.4.3 Dados para cálculo da produção dos equipamentos7.4.3 Dados para cálculo da produção dos equipamentos

Apresentam-se ainda planilhas resumindo todos os dados necessári-os ao cálculo da produção dos equipamentos (Tabelas 6 e 7). Entretanto,ressalta-se que neste caso foram adotados equipamentos padronizados econsultados seus manuais de operação. Assim, cada orçamentista deverá,após reconhecer o seu modelo de máquina, adotar os parâmetros conve-nientes.

7.5 AV7.5 AV7.5 AV7.5 AV7.5 AVALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULALIAÇÃO DE CAMPO DOS RESULTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS

É importante que todas as construtoras disponham de rotina de apro-priação de campo de execução de serviços, de modo a aferir e alterar, senecessário, o cálculo teórico oriundo da metodologia anteriormente ex-posta, conforme apresentado no livro do mesmo autor cujo título é “Pre-ço de Serviços Profissionais de Engenharia e Arquitetura Consultiva”.

TTTTTABELA 6: Cálculo dABELA 6: Cálculo dABELA 6: Cálculo dABELA 6: Cálculo dABELA 6: Cálculo da pra pra pra pra prodododododução dução dução dução dução das equipes mas equipes mas equipes mas equipes mas equipes mecâniecâniecâniecâniecânicascascascascas

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 9797979797

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QUQUQUQUQUADRO 14ADRO 14ADRO 14ADRO 14ADRO 14

Produção das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicas

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 103103103103103

QUQUQUQUQUADRO 15ADRO 15ADRO 15ADRO 15ADRO 15

Produção das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicas

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QUQUQUQUQUADRO 16ADRO 16ADRO 16ADRO 16ADRO 16

Composição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviço

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 105105105105105

QUQUQUQUQUADRO 17ADRO 17ADRO 17ADRO 17ADRO 17

Produção das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicas

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QUQUQUQUQUADRO 18ADRO 18ADRO 18ADRO 18ADRO 18

Composição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviço

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 107107107107107

QUQUQUQUQUADRO 19ADRO 19ADRO 19ADRO 19ADRO 19

Produção das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicas

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QUQUQUQUQUADRO 20ADRO 20ADRO 20ADRO 20ADRO 20

Composição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviço

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 109109109109109

QUQUQUQUQUADRO 21ADRO 21ADRO 21ADRO 21ADRO 21

Produção das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicas

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QUQUQUQUQUADRO 22ADRO 22ADRO 22ADRO 22ADRO 22

Composição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviço

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 111111111111111

QUQUQUQUQUADRO 23ADRO 23ADRO 23ADRO 23ADRO 23

Produção das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicasProdução das equipes mecânicas

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QUQUQUQUQUADRO 24ADRO 24ADRO 24ADRO 24ADRO 24

Composição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviçoComposição de custo unitário de serviço

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 113113113113113

8METODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULOMETODOLOGIA DE CÁLCULODO CUSTOS DE TRANSPORTEDO CUSTOS DE TRANSPORTEDO CUSTOS DE TRANSPORTEDO CUSTOS DE TRANSPORTEDO CUSTOS DE TRANSPORTE

8.1 INTRODUÇÃO8.1 INTRODUÇÃO8.1 INTRODUÇÃO8.1 INTRODUÇÃO8.1 INTRODUÇÃO

A metodologia exposta neste Capítulo para cálculo do custo de trans-porte pode ser aplicada para veículos de carga, ônibus e carros de passeio.

Para o cálculo do custo do transporte em grandes obras adota-se aseguinte classificação:

• Transporte localTransporte localTransporte localTransporte localTransporte local - é aquele que se desenvolve dentro do canteiro deserviço e decorre diretamente da execução do serviço. Considera-seneste caso, por exemplo, o transporte de massa asfáltica da usinapara a pista;

• Transporte comercialTransporte comercialTransporte comercialTransporte comercialTransporte comercial - é aquele que embora decorrente da execu-ção direta da obra, tem sua origem fora do canteiro de serviços. Otransporte comercial, é o fornecimento de insumos de fora para ocanteiro de serviços, materiais para serem aplicados na obra( ci-mento, tijolo, ferro e etc);

• Transporte de material asfálticoTransporte de material asfálticoTransporte de material asfálticoTransporte de material asfálticoTransporte de material asfáltico - é aquele desenvolvido em veícu-los especiais e destinados a levar os diferentes materiais asfálticosnecessários à obra, da fonte de produção ao canteiro de serviços.

• Transporte de equipamentos pesados Transporte de equipamentos pesados Transporte de equipamentos pesados Transporte de equipamentos pesados Transporte de equipamentos pesados - é aquele efetuado por ca-valo mecânico tracionando carreta, onde os equipamentos são trans-portados.

As formas de cálculo do custo dos transportes adotados nos orça-mentos das obras, podem ser definidos como:

• custo por hora• custo por quilômetro rodado

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis114114114114114

• custo mensal• custo da tonelada ou do metro cúbico por quilômetro (m3/km ou t/km)• momento de transporte (m3x km ou t x km)

É importante frisar que nas obras executadas em grandes centros ur-banos, o custo do transporte é ainda mais elevado, exigindo do orçamen-tista muito cuidado na escolha da velocidade de percurso do veículo trans-portador.

8.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA8.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA8.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA8.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA8.2 CUSTO DO TRANSPORTE POR HORA

Segue a metodologia apresentada no Capítulo 6 - Custo Horário deUtilização de Equipamentos e Veículos.

Decidido o veículo que realizará o transporte basta calcular o seucusto horário.

8.3 CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO8.3 CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO8.3 CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO8.3 CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO8.3 CUSTO DO TRANSPORTE POR QUILÔMETRO RODADO

Em alguns casos há a necessidade de se considerar no orçamento de-terminado veículo rodando uma quantidade conhecida ou aproximada dequilômetros por mês, principalmente nos custos indiretos. É mais adotadopara os veículos de passageiros ou de carga leves (pick-up, kombi, etc.),entretanto, em certos casos é utilizado para o transporte por caminhões.

Podemos adotar diversas sistemáticas de cálculo do custo por km, en-tre eles, o apresentado no Manual de Operações do antigo DNER (atualDENIT), onde são consideradas muitas variáveis de difícil obtenção, taiscomo, a quantidade de curvas fechadas, inclinação de rampas, condições dasuperfície de rolamento, etc. Este processo é bastante sofisticado, servindode modo mais eficaz em estudos de viabilidade de projetos rodoviários.

No âmbito desta publicação, é mais adequado considerar-se uma me-todologia simplificada para composição do custo por quilômetro, confor-me descrito a seguir:

Nas tabelas apresentadas nos métodos a seguir para o cálculo docusto por km e do custo por mês são definidos 6 (seis) tipos distintos deveículos, ou seja, aqueles considerados os mais empregados mas obras,

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 115115115115115

entretanto, pode-se calcular o custo para qualquer veículo que trafegueem nossas estradas, efetuando-se pequenos ajustes nos índices sugeridosnestas tabelas.

8.3.1 Método de cálculo do custo por quilômetro8.3.1 Método de cálculo do custo por quilômetro8.3.1 Método de cálculo do custo por quilômetro8.3.1 Método de cálculo do custo por quilômetro8.3.1 Método de cálculo do custo por quilômetro

O custo por km é normalmente aplicado para veículos de transportede carga de qualquer porte e passageiros, inclusive automóveis de pas-seio, porém, não são adotados nos casos das máquinas pesadas.

Por simplicidade no entendimento do método de cálculo, foi confec-cionado o formulário correspondente que está apresentado apenso aofinal do texto explicativo.

Para sua melhor compreensão, a metodologia empregada é descritaatravés de instruções para preenchimento do formulário.

8.3.1.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custo8.3.1.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custo8.3.1.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custo8.3.1.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custo8.3.1.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custopor quilômetropor quilômetropor quilômetropor quilômetropor quilômetro

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO

Trata-se da descrição do veículo a ser adotado, ou seja, marca, tipo eeventualmente alguma outra característica adicional que sirva paraidentificar melhor o veículo.

CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO

Será adotada qualquer codificação existente na empresa ou aquelaque atenda ao órgão público origem do orçamento.

DEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRODEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRODEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRODEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRODEPRECIAÇÃO POR QUILÔMETRO

A fórmula que aconselhamos é a seguinte:

D = (Va - Vr - Vp) ÷ Vu

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onde:D = depreciação por quilômetro;Va = valor de aquisição do veículo;Vr = valor residual, podemos adotar 40% de Va para veículos leves;Vp = valor dos pneus, este custo está incluído em item próprio,

adiante determinado;Vu = vida útil do veículo, pode-se adotar o valor de 180.000 km

ou 5 (cinco) anos.

OBS: Para veículos de carga deve-se adotar valor residual de 20%.

A fórmula anterior pode ser reduzida à seguinte:

D = [ 0,6 x Va ] ÷ 180.000

JUROS DE CAPITJUROS DE CAPITJUROS DE CAPITJUROS DE CAPITJUROS DE CAPITALALALALAL

J = (Va x i) ÷ (KMM x 12)

onde:J = JurosVa = valor de aquisição do veículoi = taxa anual de juros (pode-se adotar 12% ou qualquer outra

que efetivamente esteja sendo praticada pela construtora)KMM = quilometragem média percorrida por mês, podendo ser

adotada a tabela apresentada a seguir. Preferencialmente,a construtora deverá aplicar a quilometragem mais próximada realidade de suas obras ou serviços, que deve sercontrolada pela administração:

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 117117117117117

TTTTTABELA 9: QuilomABELA 9: QuilomABELA 9: QuilomABELA 9: QuilomABELA 9: Quilometretretretretragagagagagem médiem médiem médiem médiem média pera pera pera pera percorricorricorricorricorriddddda por mêsa por mêsa por mêsa por mêsa por mês

COMBUSTÍVELCOMBUSTÍVELCOMBUSTÍVELCOMBUSTÍVELCOMBUSTÍVEL

É o resultado da divisão do preço de um litro de combustível peloconsumo de combustível conhecido para o veículo, podendo ser adotadaa tabela apresentada a seguir.

C = (preço de um litro de combustível) ÷ (consumo por litro)

TTTTTABELA 10: ConABELA 10: ConABELA 10: ConABELA 10: ConABELA 10: Consumsumsumsumsumo do do do do de combustível por litre combustível por litre combustível por litre combustível por litre combustível por litrooooo

ÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTER

Corresponde a aplicação da fórmula apresentada a seguir, podendoser adotada a tabela de capacidade do cárter e vida útil do mesmo apre-sentada a seguir:

OC = (litros cárter x preço de 1 litro de óleo) ÷ (vida útil por troca)

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TTTTTABELA 11: CapaciABELA 11: CapaciABELA 11: CapaciABELA 11: CapaciABELA 11: Capacidddddadadadadade de de de de de Carter e vie Carter e vie Carter e vie Carter e vie Carter e viddddda útila útila útila útila útil

ÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIAL

Corresponde à aplicação da fórmula a seguir, função do preço doóleo, da capacidade do tanque e da periodicidade de troca, podendo-seadotar a tabela apresentada adiante.

OD = (capacidade tanque x preço de 1 litro de óleo) ÷ (vida útil por troca)

TTTTTABELA 12: CapaciABELA 12: CapaciABELA 12: CapaciABELA 12: CapaciABELA 12: Capacidddddadadadadade de de de de do tanque do tanque do tanque do tanque do tanque do câmbio câmbio câmbio câmbio câmbio e vio e vio e vio e vio e viddddda útila útila útila útila útil

LILILILILICENCIAMENTCENCIAMENTCENCIAMENTCENCIAMENTCENCIAMENTO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIGGGGGAAAAATÓRITÓRITÓRITÓRITÓRIOOOOO

É obtido pelo resultado do valor efetivo do licenciamento anual doveículo, atualmente corresponde a taxa denominada IPVA (cada Estadodetermina o valor a ser pago) mais o SEGURO OBRIGATÓRIO ANUAL divididopor 12 meses multiplicado pela quilometragem média percorrida por mês.

LIC = (preço do IPVA + seguro obrigatório) ÷ (KMM x 12)

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 119119119119119

SEGURO TSEGURO TSEGURO TSEGURO TSEGURO TOOOOOTTTTTALALALALAL

É obtido pelo resultado da divisão do preço do prêmio do SEGUROTOTAL ANUAL cobrado pelo mercado segurador dividido por 12 mesesmultiplicado pela quilometragem média percorrida por mês.

ST = (preço do prêmio do seguro total) ÷ (KMM x 12)

LUBRIFILUBRIFILUBRIFILUBRIFILUBRIFICAÇÃO E LACAÇÃO E LACAÇÃO E LACAÇÃO E LACAÇÃO E LAVVVVVAAAAAGEMGEMGEMGEMGEM

É obtido pelo resultado da divisão do preço de uma lavagem do veí-culo pela periodicidade da mesma. Pode-se adotar a tabela de periodici-dade de lavagem a seguir.

LAV = preço de uma lavagem x quantidade por KMM

TTTTTABELA 13: PABELA 13: PABELA 13: PABELA 13: PABELA 13: Perierierierieriodiodiodiodiodicicicicicidddddadadadadade de de de de de lavage lavage lavage lavage lavagememememem

PNEUSPNEUSPNEUSPNEUSPNEUS

Corresponde à aplicação da fórmula, onde se pode considerar o nú-mero de pneus por veículo e a vida média dos pneus, como abaixo:

PN = (quantidade de pneus x preço de cada pneu) ÷(vida útil por jogo de pneus)

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TTTTTABELA 14: QuABELA 14: QuABELA 14: QuABELA 14: QuABELA 14: Quananananantititititidddddadadadadade e vie e vie e vie e vie e viddddda útil da útil da útil da útil da útil de pne pne pne pne pneuseuseuseuseus

MANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃO

Sob este título estão relacionados todos os gastos referentes a:• reparos de pequeno e de grande valor, incluindo materiais, peças,

acessórios de reposição, gastos de oficina e mão-de-obra, com res-pectivos encargos sociais.

• reapertos, regulagem, limpeza, pintura, etc.• pneus, câmaras de ar, cantos, parafusos, correias e demais peças de

desgaste efetivo durante a operação.

Pode-se adotar para custo da manutenção o coeficiente apresentadona tabela de coeficientes de manutenção a seguir, adotando-se desta for-ma, o custo em função do valor de aquisição.

MAN = Va x k

TTTTTABELA 15: CoefiABELA 15: CoefiABELA 15: CoefiABELA 15: CoefiABELA 15: Coeficicicicicienenenenentes dtes dtes dtes dtes de me me me me manananananutenção (k)utenção (k)utenção (k)utenção (k)utenção (k)

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 121121121121121

TROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORES

Corresponde a necessidade dos veículos de efetuarem periodicamen-te a troca dos amortecedores e peças afins, inclusive mão de obra, e con-siste da aplicação da seguinte fórmula:

AM = (preço do conjunto de amortecedores) ÷ (vida útil)

Podendo ser adotada a tabela de vida útil a seguir apresentada:

TTTTTABELA 16: ViABELA 16: ViABELA 16: ViABELA 16: ViABELA 16: Viddddda útil da útil da útil da útil da útil dos amos amos amos amos amortecedortecedortecedortecedortecedorororororeseseseses

MMMMMOOOOOTTTTTORIORIORIORIORISTSTSTSTSTAAAAA

Corresponde ao salário do motorista acrescido de encargos sociais,dividido pela quilometragem média mensal, devendo esta ser adotada amesma tabela empregada para a DEPRECIAÇÃO.

MOT = (salário do motorista x encargos sociais) ÷ (KMM)

CUSTO POR KMCUSTO POR KMCUSTO POR KMCUSTO POR KMCUSTO POR KM

O custo por km corresponde a soma de todas as parcelas anterior-mente expostas e pode ser resumida na seguinte expressão:

CUSTO POR KM = D + J + C + OC + OD + LIC + ST + LAV + PN + MAN + MOT

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis122122122122122

QUQUQUQUQUADRO 25ADRO 25ADRO 25ADRO 25ADRO 25

Cálculo do custo por km de veículosCálculo do custo por km de veículosCálculo do custo por km de veículosCálculo do custo por km de veículosCálculo do custo por km de veículos

Obs: Encargos Sociais 82%

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 123123123123123

8.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS8.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS8.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS8.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS8.4 MÉTODO DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE POR MÊS

O custo de transporte por mês, da mesma forma que para o custo porkm, é normalmente aplicado para veículos de transporte de carga de qual-quer porte e passageiros, inclusive automóveis de passeio, porém, nãosão adotados nos casos das máquinas pesadas.

Por simplicidade no entendimento do método de cálculo foi confecci-onado o formulário correspondente que está apresentado apenso ao finaldo texto explicativo.

A metodologia descrita é bastante semelhante à apresentada para ocálculo do custo por km exigindo, apenas a conversão de unidade dealgumas características adotadas.

8.4.1 I8.4.1 I8.4.1 I8.4.1 I8.4.1 Instruções para preenchimento do formulário de cálculo do custonstruções para preenchimento do formulário de cálculo do custonstruções para preenchimento do formulário de cálculo do custonstruções para preenchimento do formulário de cálculo do custonstruções para preenchimento do formulário de cálculo do custopor mêspor mêspor mêspor mêspor mês

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO

Trata-se da descrição do veículo a ser adotado, ou seja, marca, tipo eeventualmente alguma outra característica adicional que sirva para iden-tificar melhor o veículo.

CÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGOCÓDIGO

Será adotada qualquer codificação existente na empresa ou aquelaque atenda ao órgão público origem do orçamento.

DEPRECIAÇÃO POR MÊSDEPRECIAÇÃO POR MÊSDEPRECIAÇÃO POR MÊSDEPRECIAÇÃO POR MÊSDEPRECIAÇÃO POR MÊS

A fórmula que aconselhamos é a seguinte:

D = (Va - Vr - Vp) ÷ (Vu)

onde:D = depreciação por mês;

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis124124124124124

Va = valor de aquisição do veículo;Vr = valor residual, podemos adotar 40% de Va para veículos leves;Vp = valor dos pneus, este custo está incluído em item próprio

adiante determinado;Vu = vida útil do veículo, pode-se adotar o valor de 180.000 km

ou 5 (cinco) anos;

OBS: Para veículos de carga deve-se adotar valor residual de 20%.

A fórmula anterior pode ser reduzida à seguinte:

D = [ 0,6 x Va ] ÷ (5 x 12)

JUROS DE CAPITJUROS DE CAPITJUROS DE CAPITJUROS DE CAPITJUROS DE CAPITALALALALAL

J = (Va x i) ÷ 12

onde:J = JurosVa = valor de aquisição do veículoi = taxa anual de juros, pode-se adotar 12% ou qualquer outra

selecionada pela empresa12 = número de meses por ano

COMBUSTÍVELCOMBUSTÍVELCOMBUSTÍVELCOMBUSTÍVELCOMBUSTÍVEL

É o resultado da divisão do preço de um litro de combustível peloconsumo de combustível multiplicado pela quilometragem média percor-rida por mês, podendo ser adotadas as mesmas tabelas apresentadas paraestes itens nas instruções do cálculo por km.

C = [(preço de um litro de combustível) ÷ (consumo por litro)] x KMM

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 125125125125125

ÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTERÓLEO DO CÁRTER

Corresponde a aplicação da fórmula adiante apresentada, podendoser adotadas as tabelas de capacidade de cárter e de quilômetros rodados(KMM) apresentadas para o cálculo do custo por km.

OC = (litros do cárter x preço de 1 litro de óleo x KMM) ÷(vida útil por troca)

ÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIALÓLEO DO CÂMBIO E DO DIFERENCIAL

Corresponde a aplicação da fórmula a seguir, função do preço doóleo, da capacidade do tanque e da periodicidade de troca, podendo seradotada a tabela sugerida para o custo por km.

OD = (capacidade do tanque x preço do óleo x KMM) ÷(vida útil por troca)

LILILILILICENCIAMENTCENCIAMENTCENCIAMENTCENCIAMENTCENCIAMENTO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIO E SEGURO OBRIGGGGGAAAAATÓRITÓRITÓRITÓRITÓRIOOOOO

É obtido pelo resultado do valor efetivo do licenciamento, atualmen-te corresponde a taxa denominada IPVA mais o SEGURO OBRIGATÓRIO di-vidido por 12 meses.

LIC = (preço do IPVA + seguro obrigatório) ÷ 12

SEGURO TSEGURO TSEGURO TSEGURO TSEGURO TOOOOOTTTTTALALALALAL

É obtido pelo resultado da divisão do preço do SEGURO TOTAL cobra-do pelo mercado segurador dividido por 12 meses.

ST = preço do seguro total ÷ 12

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis126126126126126

LUBRIFILUBRIFILUBRIFILUBRIFILUBRIFICAÇÃO E LACAÇÃO E LACAÇÃO E LACAÇÃO E LACAÇÃO E LAVVVVVAAAAAGEMGEMGEMGEMGEM

É obtido pelo produto do preço de uma lavagem do veículo pela pe-riodicidade da mesma em função da quilometragem média percorrida pormês. Pode-se adotar a tabela de periodicidade de lavagem apresentadapara o caso do custo por km, aplicando-se a fórmula a seguir :

LAV = preço de uma lavagem x quantidade por KMM

PNEUSPNEUSPNEUSPNEUSPNEUS

Corresponde a aplicação da fórmula a seguir, podendo-se consideraro número de pneus por veículo e a vida média dos pneus e de quilometra-gem média mensal as apresentadas nas tabelas do cálculo do custo porkm.

PN = [(quantidade de pneus x preço de cada pneu) ÷ (vida útil)] x KMM

MANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃOMANUTENÇÃO

Adotando-se a mesma sistemática apresentada para o custo por km emultiplicando-se pela quilometragem média rodada mensal, conforme atabela de DEPRECIAÇÃO, encontra-se o custo de MANUTENÇÃO.

MAN = Va x k x KMM

TROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORESTROCA DE AMORTECEDORES

Corresponde a necessidade dos veículos de efetuarem periodicamen-te a troca dos amortecedores e peças afins,incluindo mão de obra, e con-siste da aplicação da seguinte fórmula:

AM = [(preço do conjunto de amortecedores) ÷ (vida útil)] x KMM

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 127127127127127

Podendo ser adotadas as mesmas tabelas de vida útil e quilometra-gem média mensal apresentada para o custo por km.

MMMMMOOOOOTTTTTORIORIORIORIORISTSTSTSTSTAAAAA

Uma vez que estamos calculando o custo mensal, corresponde ao sa-lário do motorista acrescido de encargos sociais, devendo ser adotada amesma tabela de mão-de-obra empregada para pessoal da empresa.

MOT = salário do motorista x encargos sociais

CUSTO POR MÊSCUSTO POR MÊSCUSTO POR MÊSCUSTO POR MÊSCUSTO POR MÊS

Assim sendo, o custo por mês representa a soma das seguintes parcelas:

CUSTO POR MÊS = D + J + C + OC + OD + LIC + ST + LAV + PN + MAN + MOT

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis128128128128128

QUQUQUQUQUADRO 26ADRO 26ADRO 26ADRO 26ADRO 26

Cálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículos

Obs: Encargos Sociais 82%

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 129129129129129

QUQUQUQUQUADRO 27ADRO 27ADRO 27ADRO 27ADRO 27

Cálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículosCálculo do custo por mês de veículos

Obs: Encargos Sociais 82%

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis130130130130130

8.5 FÓRMULAS DO CUSTO DE TRANSPORTE (Y) EM TON/KM OU M³/KM8.5 FÓRMULAS DO CUSTO DE TRANSPORTE (Y) EM TON/KM OU M³/KM8.5 FÓRMULAS DO CUSTO DE TRANSPORTE (Y) EM TON/KM OU M³/KM8.5 FÓRMULAS DO CUSTO DE TRANSPORTE (Y) EM TON/KM OU M³/KM8.5 FÓRMULAS DO CUSTO DE TRANSPORTE (Y) EM TON/KM OU M³/KM

O custo unitário do transporte local é obtido dividindo-se o custohorário de utilização do veículo, calculado de acordo com as instruçõesdo Capítulo 6 e pela produção horária adiante exposta. Isto é, o custo dotransporte (y) é igual a:

y = custo horário de utilização de equipamentos ÷ produção

A produção horária do veículo é função do tipo de rodovia e a distân-cia de transporte, e pode ser determinada pela fórmula geral.

8.5.18.5.18.5.18.5.18.5.1 CCCCCálculo da produção dos veículos transportadoresálculo da produção dos veículos transportadoresálculo da produção dos veículos transportadoresálculo da produção dos veículos transportadoresálculo da produção dos veículos transportadores

P = (60 x c x E) ÷ [60 x (2X ÷ V) + T]

onde:P = produção em m3/h ou t/hc = capacidade de carga do veículo em m3 ou tE = eficiência de operação, admite-se igual a 50/60 da horaV = velocidade em km/hT = tempo de espera, normalmente admite-se como sendo igual a 5 minutosX = distância de transporte em km

Admitindo-se o veículo padrão de 4 m3 ou 7 toneladas, obtém-se aprodução para este veículo.

8.5.1.1 T8.5.1.1 T8.5.1.1 T8.5.1.1 T8.5.1.1 Transporte localransporte localransporte localransporte localransporte local

Define-se transporte local aquele realizado internamente ao canteirode obras, isto é, da jazida para a pista, do acampamento da obra para apista, entre outros.

Classificamos as rodovias conforme a Tabela 17, admitindo-se a se-guinte variação de velocidade:

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 131131131131131

TTTTTABELA 17: VABELA 17: VABELA 17: VABELA 17: VABELA 17: Velocielocielocielocielocidddddadadadadade Suge Suge Suge Suge Sugerierierierieriddddda – Ta – Ta – Ta – Ta – Trrrrrananananansporte Localsporte Localsporte Localsporte Localsporte Local

a) Pra) Pra) Pra) Pra) Prodododododução em Rodução em Rodução em Rodução em Rodução em Rodovioviovioviovia Pa Pa Pa Pa Pavimavimavimavimavimenenenenentadtadtadtadtada (Ppav):a (Ppav):a (Ppav):a (Ppav):a (Ppav):

Ppav = [(60 x 4 x 50Ppav = [(60 x 4 x 50Ppav = [(60 x 4 x 50Ppav = [(60 x 4 x 50Ppav = [(60 x 4 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷45 + 5)] = 200 45 + 5)] = 200 45 + 5)] = 200 45 + 5)] = 200 45 + 5)] = 200 ÷÷÷÷÷ (2,66 X + 5) m (2,66 X + 5) m (2,66 X + 5) m (2,66 X + 5) m (2,66 X + 5) m33333/h/h/h/h/h

Ppav = [(60 x 7 x 50Ppav = [(60 x 7 x 50Ppav = [(60 x 7 x 50Ppav = [(60 x 7 x 50Ppav = [(60 x 7 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷ ÷ ÷ ÷ ÷ (60 x 2X(60 x 2X(60 x 2X(60 x 2X(60 x 2X÷÷÷÷÷45 + 5)] = 350 45 + 5)] = 350 45 + 5)] = 350 45 + 5)] = 350 45 + 5)] = 350 ÷÷÷÷÷ (2,66 X + 5) ton/h (2,66 X + 5) ton/h (2,66 X + 5) ton/h (2,66 X + 5) ton/h (2,66 X + 5) ton/h

b) Produção em Rodovia com Revestimento Primário (Prpr):b) Produção em Rodovia com Revestimento Primário (Prpr):b) Produção em Rodovia com Revestimento Primário (Prpr):b) Produção em Rodovia com Revestimento Primário (Prpr):b) Produção em Rodovia com Revestimento Primário (Prpr):

Prpr = [(60 x 4 x 50Prpr = [(60 x 4 x 50Prpr = [(60 x 4 x 50Prpr = [(60 x 4 x 50Prpr = [(60 x 4 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷35 + 5)] = 200 35 + 5)] = 200 35 + 5)] = 200 35 + 5)] = 200 35 + 5)] = 200 ÷÷÷÷÷ (3,42 X + 5) m (3,42 X + 5) m (3,42 X + 5) m (3,42 X + 5) m (3,42 X + 5) m33333/h/h/h/h/h

Prpr = [(60 x 7 x 50Prpr = [(60 x 7 x 50Prpr = [(60 x 7 x 50Prpr = [(60 x 7 x 50Prpr = [(60 x 7 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷35 + 5)] = 350 35 + 5)] = 350 35 + 5)] = 350 35 + 5)] = 350 35 + 5)] = 350 ÷÷÷÷÷ (3,42 X + 5) ton/h (3,42 X + 5) ton/h (3,42 X + 5) ton/h (3,42 X + 5) ton/h (3,42 X + 5) ton/h

c) Prc) Prc) Prc) Prc) Prodododododução em Rodução em Rodução em Rodução em Rodução em Rodovioviovioviovia em Caminha em Caminha em Caminha em Caminha em Caminho do do do do de Serviço (Pe Serviço (Pe Serviço (Pe Serviço (Pe Serviço (Pcser)cser)cser)cser)cser)

Pcser = [(60 x 4 x 50Pcser = [(60 x 4 x 50Pcser = [(60 x 4 x 50Pcser = [(60 x 4 x 50Pcser = [(60 x 4 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷15 + 5)] = 200 15 + 5)] = 200 15 + 5)] = 200 15 + 5)] = 200 15 + 5)] = 200 ÷÷÷÷÷ (8,00 X + 5) m (8,00 X + 5) m (8,00 X + 5) m (8,00 X + 5) m (8,00 X + 5) m33333/h/h/h/h/h

Pcser = [(60 x 7 x 50Pcser = [(60 x 7 x 50Pcser = [(60 x 7 x 50Pcser = [(60 x 7 x 50Pcser = [(60 x 7 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷15 + 5)] = 350 15 + 5)] = 350 15 + 5)] = 350 15 + 5)] = 350 15 + 5)] = 350 ÷÷÷÷÷ (8,00 X + 5) ton/h (8,00 X + 5) ton/h (8,00 X + 5) ton/h (8,00 X + 5) ton/h (8,00 X + 5) ton/h

d) Transporte em Área Urbanad) Transporte em Área Urbanad) Transporte em Área Urbanad) Transporte em Área Urbanad) Transporte em Área Urbana

Como se pode notar ao analisar a fórmula geral de cálculo da produ-ção dos transportes, a variável de maior discussão é a velocidade de tráfe-go do veículo. Nos exemplos anteriores para grandes obras, a velocidadede tráfego não atende obras a serem executadas em regiões altamenteurbanizadas, onde a velocidade é fator mais preponderante, devendo-se

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis132132132132132

estudar caso a caso e alterar as velocidades adotadas quantas vezes foremnecessárias.

Apenas como exemplo, será realizado o cálculo da produção para avelocidade média em vias urbanas igual a 25 km/h.

P25 km/h = [(60 x 4 x 50P25 km/h = [(60 x 4 x 50P25 km/h = [(60 x 4 x 50P25 km/h = [(60 x 4 x 50P25 km/h = [(60 x 4 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷25 + 5)] = 200 25 + 5)] = 200 25 + 5)] = 200 25 + 5)] = 200 25 + 5)] = 200 ÷÷÷÷÷ (4,8 X + 5) m (4,8 X + 5) m (4,8 X + 5) m (4,8 X + 5) m (4,8 X + 5) m33333/h/h/h/h/h

P25 km/h = [(60 x 7 x 50P25 km/h = [(60 x 7 x 50P25 km/h = [(60 x 7 x 50P25 km/h = [(60 x 7 x 50P25 km/h = [(60 x 7 x 50÷÷÷÷÷60) 60) 60) 60) 60) ÷÷÷÷÷ (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X (60 x 2X÷÷÷÷÷25 + 5)] = 350 25 + 5)] = 350 25 + 5)] = 350 25 + 5)] = 350 25 + 5)] = 350 ÷÷÷÷÷ (4,8 X + 5) ton/h (4,8 X + 5) ton/h (4,8 X + 5) ton/h (4,8 X + 5) ton/h (4,8 X + 5) ton/h

TTTTTABELA 18: VABELA 18: VABELA 18: VABELA 18: VABELA 18: Velocielocielocielocielocidddddadadadadade Suge Suge Suge Suge Sugerierierierieriddddda em Ára em Ára em Ára em Ára em Área Urbanea Urbanea Urbanea Urbanea Urbanaaaaa

e) Fórmula de Cálculo do Transporte Locale) Fórmula de Cálculo do Transporte Locale) Fórmula de Cálculo do Transporte Locale) Fórmula de Cálculo do Transporte Locale) Fórmula de Cálculo do Transporte Local

Em grandes orçamentos ou em obras de vulto é comum, por simplici-dade de elaboração, que o orçamentista determine a fórmula de cálculodo transporte local, assim teremos:

y = aX + b

onde:aX é a parcela em função da distância de transporte eb é a parcela em função do tempo de manobra, carga e descarga doveículo transportador.

Sabemos, ainda que:

Custo Horário x ( 60 x 2X + T x V )y = _________________________________ 60 x C x E x V

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 133133133133133

120 x Custo Horário + ( T x V x Custo horário )y = ______________________________________ 60 x C x E x V

2 x Custo Horárioa = ________________ V x C x E

X = distância de transporte, em km e

T x Custo Horáriob = ________________

60 x C x E

8.5.1.2 Transporte comercial8.5.1.2 Transporte comercial8.5.1.2 Transporte comercial8.5.1.2 Transporte comercial8.5.1.2 Transporte comercial

Transporte comercial é aquele realizado de fora para dentro do can-teiro de obras e é representado pelo fornecimento de materiais, que nocaso de grandes construções é normalmente efetuado pelo construtor.

Para efeito da determinação do custo do transporte comercial, admi-tiu-se a classificação das rodovias, bem como a variação de velocidadeapresentada na Tabela 19:

TTTTTABELA 19: VABELA 19: VABELA 19: VABELA 19: VABELA 19: Velocielocielocielocielocidddddadadadadade Suge Suge Suge Suge Sugerierierierieriddddda – Ta – Ta – Ta – Ta – Trrrrrananananansporte comsporte comsporte comsporte comsporte comererererercicicicicialalalalal

A produção horária é calculada a partir da aplicação da fórmula geralutilizada nos transportes locais; entretanto, considera-se pagamento sempreem toneladas e o tempo de espera igual a zero. Assim, adotando-se oveículo padrão com capacidade de carga de 10 t, tem-se os seguintesvalores para a produção do transporte por classe:

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis134134134134134

a) Fórmula de Cálculo do Transporte Comerciala) Fórmula de Cálculo do Transporte Comerciala) Fórmula de Cálculo do Transporte Comerciala) Fórmula de Cálculo do Transporte Comerciala) Fórmula de Cálculo do Transporte Comercial

Em grandes orçamentos ou em obras de vulto é comum, por simplici-dade de elaboração, que o orçamentista determine a fórmula de cálculodo transporte comercial, assim teremos:

y = aX

onde:aX é a parcela em função da distância de transporte e

Obs: b, parcela em função do tempo de manobra, carga e descargado veículo transportador é zero, uma vez que se adota T = 0.

Sabemos, ainda que: 2 x Custo Horárioa = _______________

V x C x E

X = distância de transporte, em km

a) Rodovia pavimentadaa) Rodovia pavimentadaa) Rodovia pavimentadaa) Rodovia pavimentadaa) Rodovia pavimentada

Ppav = [(60 x 10 x 50÷60) ÷ (60 x 2X÷50)] = 500 ÷ 2,4X ton/h

b) Rodovia com revestimento primáriob) Rodovia com revestimento primáriob) Rodovia com revestimento primáriob) Rodovia com revestimento primáriob) Rodovia com revestimento primário

Prpr = [(60 x 10 x 50÷60) ÷ (60 x 2X÷40)] = 500 ÷ 3,0X ton/h

8.5.2 T8.5.2 T8.5.2 T8.5.2 T8.5.2 Transporte de material asfálticoransporte de material asfálticoransporte de material asfálticoransporte de material asfálticoransporte de material asfáltico

No caso de transporte de material asfáltico cabe salientar que:

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 135135135135135

• existem empresas especializadas que realizam esses transportes e,portanto, podem ser adotados seus preços, principalmente pelasconstrutoras que não são proprietárias de carretas adequadas. Nes-ta tabela, as características apresentadas são a existência de doisgrupos de estradas em função de sua localização (norte ou restantedo País) e do tipo de revestimento da superfície de rolamento (pa-vimentada ou de terra). Estes transportes classificam-se, ainda, emfunção da utilização ou não da caldeira de aquecimento do tanque,ou seja, transporte a quente, ou viagem com a caldeira acesa, parabetumes do tipo cimento asfáltico de penetração e asfaltos diluí-dos e transporte a frio, viagem com a caldeira apagada, para betu-me do tipo emulsão asfáltica.

• existe uma tabela através da qual o antigo DNER reembolsa essestransportes aos seus contratados, porém, os valores aí apresenta-dos são inferiores àqueles cobrados pelas empresas transportado-ras. Outra característica é que o antigo DNER paga o transporte doasfalto diluído como sendo a frio.

• finalmente, no caso da construtora ser proprietária do veículo es-pecial transportador, calculará o custo do transporte segundo a me-todologia a seguir adotada.

Caberá a construtora efetuar o transporte, segundo as características an-teriormente anunciadas, através de uma carreta tanque com caldeira traciona-da por cavalo mecânico. Admitindo-se a classificação das rodovias e as res-pectivas velocidades apresentadas no transporte comercial e adotando-se,ainda, a metodologia própria deste tipo, chega-se a fórmula a seguir:

y = [(CM + CT) ÷ Ppav] + [(CM + CT) ÷ Prpr] (tonelada)

onde:y = custo do transporte em t/kmCM + CT = custo horário de utilização do

(cavalo mecânico + carreta tanque de asfalto)Ppav = produção em rodovia pavimentadaPrpr = produção em rodovia com revestimento primário

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis136136136136136

8.5.3 T8.5.3 T8.5.3 T8.5.3 T8.5.3 Transporte de equipamentos pesadosransporte de equipamentos pesadosransporte de equipamentos pesadosransporte de equipamentos pesadosransporte de equipamentos pesados

Transporte de equipamentos pesados é aquele efetuado por cavalomecânico tracionando carreta baixa especial para carga de máquinas pe-sadas. É calculado por hora a fim de permitir, principalmente, o cálculo damobilização de equipamentos.

Admitindo-se a classificação das rodovias e as respectivas velocida-des apresentadas no transporte comercial, e adotando-se ainda a meto-dologia própria deste tipo, chega-se a fórmula a seguir:

y = [(CM + C) ÷ Ppav] + [(CM + C) ÷ Prpr] + [(CM + C) ÷ Purb] (hora)

onde:y = custo do transporte por horaCM + C = custo horário de utilização do (cavalo mecânico +

da carreta para transporte de equipamentos pesados)Ppav = produção em rodovia pavimentadaPrpr = produção em rodovia com revestimento primárioPurb = produção em área urbana com V = 15 km/h

8.6 MOMENTO DE TRANSPORTE8.6 MOMENTO DE TRANSPORTE8.6 MOMENTO DE TRANSPORTE8.6 MOMENTO DE TRANSPORTE8.6 MOMENTO DE TRANSPORTE

Consiste em se adotar como unidade de mensuração do transporteem m3 x km ou ton x km, ou seja, a quantidade de serviço do transporteserá medida pelo produto da distância de transporte multiplicada pelovolume ou peso a transportar, Enquanto o preço unitário é calculado para1 km. Esta maneira de se empregar o transporte é muito comum em gran-des serviços de terraplenagem.

O custo unitário de serviço não tem sua sistemática alterada deven-do-se adotar o cálculo do modo anteriormente apresentado.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 137137137137137

8.7 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE8.7 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE8.7 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE8.7 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE8.7 EXEMPLOS PRÁTICOS DE CÁLCULO DO CUSTO DO TRANSPORTE

Exemplo 1:Exemplo 1:Exemplo 1:Exemplo 1:Exemplo 1:Calcular a fórmula de transporte local (y) para o caminhão basculante comcapacidade de carga de 18 t, trafegando a uma velocidade de 25 km/h.

y = aX + b

Custo Horário: R$ 67,59 (Quadro 13, capítulo 6)

2 x Custo Horárioa = __________________

V x C x E

X = distância de transporte, em km e

T x Custo Horáriob = _______________ 60 x C x E

2 x 67,59a = _______________ = 0,3625 x 18 x 0,833

5 x 67,59b = _______________ = 0,3860 x 18 x 0,833

Assim sendo, a fórmula do transporte solicitada é:

y = 0,36 X + 0,38

onde:X = distância de transporte, em quilômetros

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis138138138138138

Desta forma se conhecermos a distância de transporte (por exemplo:50 km), temos que o custo do transporte é:

y = ( 0,36 x 50 + 0,38 ) ou

y = R$ 18,38 por tonelada transportada.

Exemplo 2:Exemplo 2:Exemplo 2:Exemplo 2:Exemplo 2:Calcular o custo do transporte comercial (y) em caminhão basculante de 12m3, adotando-se a velocidade média de 20 km/h, sabendo-se que a distânciaa ser percorrida é igual a 25 km.

y = C ÷ P

Custo Horário: R$ 67,59 (Quadro 13, capítulo 6)

P = (60 x c x E) ÷ [60 x (2X÷V)]P = (60 x 12 x 0,8333) ÷ [60 x (2 x 25÷20)] =P = 600 ÷ 150P = 4,0 m3/hora

Logo o custo do transporte solicitado é:

y = R$ 67,59 ÷ 4,0

y = R$ 16,90 por m3

ou ainda, considerando-se o custo da viagem (com carga máxima de12 m3), temos que o custo do transporte é :

R$ 16,90 por m3 x 12 m3

R$ 202,80 por viagem

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 139139139139139

Exemplo 3:Exemplo 3:Exemplo 3:Exemplo 3:Exemplo 3:Calcular o custo do transporte comercial (y) em caminhão carroceria fixa de10 t, adotando-se a velocidade média de 25 km/h, sabendo-se que a distân-cia a ser percorrida é igual a 45 km.

y = C ÷ P

Custo Horário: R$ 59,59 (Quadro 13, capítulo 6)

P = (60 x c x E) ÷ [60 x (2X÷V)]P = (60 x 10 x 0,8333) ÷ [60 x (2 x 45÷25)] =P = 500 ÷ 216P = 2,3148 t/h

Logo o custo do transporte solicitado é:

y = 59,59 ÷ 2,3148

y = R$ 25,74 por ton

, ou ainda, considerando-se o custo da viagem (com carga máxima de10 t), temos que o custo do transporte é:

R$ 25,74 / t x 10 t

R$ 257,40 por viagem.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 141141141141141

9METMETMETMETMETODOLOGIA DE CÁLCULOODOLOGIA DE CÁLCULOODOLOGIA DE CÁLCULOODOLOGIA DE CÁLCULOODOLOGIA DE CÁLCULO

DA BONIFICAÇÃO OU DODA BONIFICAÇÃO OU DODA BONIFICAÇÃO OU DODA BONIFICAÇÃO OU DODA BONIFICAÇÃO OU DOBDI - BENEFÍCIBDI - BENEFÍCIBDI - BENEFÍCIBDI - BENEFÍCIBDI - BENEFÍCIO E DESPESO E DESPESO E DESPESO E DESPESO E DESPESAS INDIRETAS INDIRETAS INDIRETAS INDIRETAS INDIRETASASASASAS

9.1 DEFINIÇÃO9.1 DEFINIÇÃO9.1 DEFINIÇÃO9.1 DEFINIÇÃO9.1 DEFINIÇÃO

BDI ou BONIFICAÇÃO é a parcela do custo do serviço independente,do que se denomina custo direto, ou seja, o que efetivamente fica incor-porado ao produto. Desta maneira o BDI é afetado entre outros, pelalocalização, pelo tipo de administração local exigido, pelos impostos ge-rais sobre o faturamento, exceto leis sociais sobre a mão-de-obra aplica-da no custo direto, e ainda deve constar desta parcela o resultado oulucro esperado pelo construtor.

Assim, o BDI é composto de duas parcelas distintas:

• B - denominado BENEFÍCIO, que corresponde ao resultado estimadodo contrato e

• DI - abreviação de DESPESAS INDIRETAS, que corresponde aos cus-tos considerados indiretos, conforme definido no Capítulo 1, cujaconstituição é apresentada a seguir.

Alguns profissionais, principalmente os que atuam no meio rodoviário,convencionaram chamar este item de BONIFICAÇÃO.

O BDI nada mais é do que o percentual relativo às despesas indiretasque incidirá sobre os custos diretos, uma vez que, de maneira geral, éexigido que os preços unitários de venda incorporem todos os encargosque oneram os serviços a serem executados.

Qualquer empreendimento de engenharia apresenta custo indireto, ovalor encontrado é que depende da localização, exigências do edital e do

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis142142142142142

porte da obra. Por princípio cada empresa deve encontrar um custo dife-rente das demais em função da sua estrutura administrativa e do planeja-mento do empreendimento.

9.2 Constituição do custo indireto9.2 Constituição do custo indireto9.2 Constituição do custo indireto9.2 Constituição do custo indireto9.2 Constituição do custo indireto

Os custos indiretos são decorrentes da estrutura da obra e da empre-sa e que não podem ser atribuídos diretamente à execução de um dadoserviço.

Os custos indiretos variam muito, principalmente, em função do lo-cal de execução dos serviços, do tipo de obra, impostos incidentes, eainda com as exigências do edital ou contrato. Devem ser distribuídospelos custos unitários diretos totais dos serviços na forma de percentu-al destes.

Os custos indiretos que mais afetam a construção estão a seguir iden-tificados, entretanto, o engenheiro de custos deve analisar em cada casosua validade.

a) Mobilização e desmobilização dos equipamentosa) Mobilização e desmobilização dos equipamentosa) Mobilização e desmobilização dos equipamentosa) Mobilização e desmobilização dos equipamentosa) Mobilização e desmobilização dos equipamentos

Este custo deverá ser calculado em função da localização da obra,isto é, de posse de mapa com as rodovias existentes, será traçada a rota aser percorrida pelo transporte, e identificada a distância de transporte,considerando-se as dificuldades encontradas por cada máquina no trans-porte. Vale lembrar, que um motoescavo transportador de porte grandepode exigir desmontagem do equipamento para viajar e de dois a trêsveículos transportadores ou viagens. Esta distância será obtida entre aorigem dos equipamentos (depósito da empresa ou obra onde esteja tra-balhando) e o local de execução do novo projeto.

A quantidade de equipamentos será conhecida a partir da relação deequipamentos elaborada na fase de análise do edital ou projeto e docronograma de utilização de equipamentos.

Através da metodologia apresentada no Capítulo 6, será calculado ocusto horário de uma carreta tracionada por cavalo mecânico e a partir doconhecimento da distância de transporte e da quantidade de máquinas

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 143143143143143

necessárias à obra, pode-se determinar o custo da mobilização de equipa-mentos, que pode ser expressa através da seguinte fórmula:

Custo de Mob/Desmobilização de Equipamentos =Custo de Mob/Desmobilização de Equipamentos =Custo de Mob/Desmobilização de Equipamentos =Custo de Mob/Desmobilização de Equipamentos =Custo de Mob/Desmobilização de Equipamentos =Custo horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria x

quantidade de horas necessárias ao transporte das máquinasquantidade de horas necessárias ao transporte das máquinasquantidade de horas necessárias ao transporte das máquinasquantidade de horas necessárias ao transporte das máquinasquantidade de horas necessárias ao transporte das máquinas

b) Mobilização e desmobilização de pessoalb) Mobilização e desmobilização de pessoalb) Mobilização e desmobilização de pessoalb) Mobilização e desmobilização de pessoalb) Mobilização e desmobilização de pessoal

Seguirá sistemática semelhante a de equipamentos, porém, consis-tindo do deslocamento de pessoal, isto é, corresponde a somatória dotransporte, alimentação durante a viagem e outros itens cabíveis, e podeser expressa pela seguinte fórmula:

Custo da Mob/Desmobilização de Pessoal =Custo da Mob/Desmobilização de Pessoal =Custo da Mob/Desmobilização de Pessoal =Custo da Mob/Desmobilização de Pessoal =Custo da Mob/Desmobilização de Pessoal =Quantidade de funcionários x preço do deslocamento de cada funcionárioQuantidade de funcionários x preço do deslocamento de cada funcionárioQuantidade de funcionários x preço do deslocamento de cada funcionárioQuantidade de funcionários x preço do deslocamento de cada funcionárioQuantidade de funcionários x preço do deslocamento de cada funcionário

c) Mobilização e desmobilização de ferramentas e utensíliosc) Mobilização e desmobilização de ferramentas e utensíliosc) Mobilização e desmobilização de ferramentas e utensíliosc) Mobilização e desmobilização de ferramentas e utensíliosc) Mobilização e desmobilização de ferramentas e utensílios

Consiste dos custos referentes a manuseio no depósito da construto-ra, embalagem, carga, transporte até a obra, descarga e manuseio na obra(retirada de embalagem e guarda em almoxarifado) de itens, tais como,container ou casa pré-fabricada para canteiro, EPI – equipamentos deproteção individual (capacetes, uniformes e etc), ferramentas manuais(pá, enxada e etc) e etc.

Custo da Mob/Desmobilização de Utensílios =Custo da Mob/Desmobilização de Utensílios =Custo da Mob/Desmobilização de Utensílios =Custo da Mob/Desmobilização de Utensílios =Custo da Mob/Desmobilização de Utensílios =Custo horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria xCusto horário de transporte em carreta própria x

quantidade de horas necessárias ao transporte dos utensíliosquantidade de horas necessárias ao transporte dos utensíliosquantidade de horas necessárias ao transporte dos utensíliosquantidade de horas necessárias ao transporte dos utensíliosquantidade de horas necessárias ao transporte dos utensílios

d) Administração locald) Administração locald) Administração locald) Administração locald) Administração local

O custo da administração local deve considerar o vulto da obra a fimde dimensionar a estrutura administrativa de apoio necessária a sua per-feita execução, e deverá constar pelo menos de:

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis144144144144144

• dimensionamento do canteiro de obras, indicando, quando for ocaso, as instalações de:

• escritório• depósito• oficinas• áreas de estocagem• instalações elétricas• instalações de unidades industriais para manilhas, usina de asfalto

e/ou de concreto, britagem, extração de areia, pré-moldados deconcreto, etc.

• dimensionamento da mão-de-obra da administração direta local,composta, principalmente, por:

• engenheiros (residente, qualidade, segurança, planejamento e etc)• médico ou enfermeiro• topógrafos• laboratoristas• mecânicos• funcionários administrativos• encarregado geral• cadista• encarregados setoriais, em alguns casos• dimensionamento dos veículos de apoio à administração local, que

pode constituir-se dos seguintes:• carro de passeio para engenheiros• pick-up para encarregado• carro de passeio para atendimentos diversos• pick-up ou caminhão fechado para oficina• caminhão de lubrificação• caminhão ou ônibus para transporte diário de pessoal e materiais

ao longo da obra• carreta para transporte de equipamentos• dimensionamento das despesas gerais de manutenção do escritório

da obra, que pode englobar os seguintes itens:• despesas de comunicação, telefone, malote ou correios, rádio, etc.• despesas com material de escritório e de limpeza

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 145145145145145

• despesas com alimentação, uniforme e EPI (Equipamentos Prote-ção Individual) de operários

• despesas com viagens, estadias, hospedagens e aluguéis• despesas com a aplicação da engenharia de segurança do trabalho

(relatórios tipo PPRA, PCMSO e PCMAT), bem como, consultas médi-cas e exames laboratoriais exigidos

• despesas com equipamentos de topografia, laboratórios, ensaiostecnológicos e etc.

• despesas com sinalização preventiva da obra, quando couber• despesas com móveis e utensílios, inclusive microcomputador e im-

pressora• despesas com taxas e emolumentos• despesas com legalizações, despesas contratuais, inclusive ART -

Anotação de Responsabilidade Técnica (devida ao conselhos pro-fissional) e etc.

• despesas com seguros pessoais, seguro-garantia e outros

Uma vez concluída a definição da estrutura administrativa da obra,proceder-se-á ao orçamento de seu custo, o que será possível com a somados itens apresentados.

d) Administração centrald) Administração centrald) Administração centrald) Administração centrald) Administração central

Corresponderá ao rateio dos custos da sede da construtora que deve-rá ser absorvido pelos contratos em andamento da empresa.

Cada empresa deve estipular qual o valor percentual deste custo parapreparar as licitações, que representa a razão entre o custo da sede e ocusto ou faturamento mensal.

Constitui-se dos custos referentes a diretoria, departamentos (pes-soal, contábil, licitações, orçamento, compras, jurídico, financeiro e etc),aluguel de imóveis, veículos, água, esgoto e telefone, entre outros.

É comum considerar-se incluído neste tópico os custos referentes àstaxas diversas, entre outras, podemos citar, o IPTU, alvará, seguros (ga-rantia de obra, pessoal, caução e etc), fianças, anuidade do CREA, entreoutros.

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A Administração Central (AC) pode ser adotada sobre o custo ou so-bre o preço de venda, o que for mais conveniente para o orçamentista.

A Administração Central (AC) pode ser calculada das seguintes ma-neiras:

a) sobre o custo direto:

AC = custo mensal ou anual da sede ÷custo total (obras + sede) mensal ou anual

b) sobre o preço de venda:

AC = custo mensal ou anual da sede ÷ faturamento mensal ou anual

Exemplo: Uma empresa construtora que tenha custo anual total de R$18.000.000,00 e que sua sede custe R$ 900.000,00 por ano, temos quesua Administração Central equivale a 5% sobre o custo direto, ou seja:

AC = R$ 900.000,00 ÷ R$ 18.000.000,00

ou:AC = 5%

e) Te) Te) Te) Te) Tributosributosributosributosributos

Neste estudo, os impostos que consideraremos incidentes sobre ofaturamento das pessoas jurídicas são:

• ISS - Imposto Sobre Serviço• COFINS - Contribuição Financeira e Social• PIS - Programa De Integração Social• IRPJ - Imposto De Renda Sobre Pessoa Jurídica• CSLL - Contribuição Social Sobre O Lucro

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 147147147147147

ISS - Imposto Sobre ServiçoISS - Imposto Sobre ServiçoISS - Imposto Sobre ServiçoISS - Imposto Sobre ServiçoISS - Imposto Sobre Serviço

O ISS é um imposto municipal devido no local de prestação dos servi-ços. A alíquota varia de 1 a 5%.

Na Cidade do Rio de Janeiro a alíquota é de 3% sobre o valor da notafiscal. Outros municípios permitem deduzir os materiais do valor total danota fiscal.

Para projetos pode-se recolher o tributo no local de execução domesmo, isto é, município da sede da empresa, quando o serviço for reali-zado aí. A alíquota varia de 0,5 a 5%.

COFINSCOFINSCOFINSCOFINSCOFINS

É um imposto federal, Lei 9.718, devido sobre a Receita Operacional(faturamento + demais Receitas Operacionais (financeiras e etc)). A alí-quota neste momento é de 3% sobre o valor da nota fiscal.

PISPISPISPISPIS

É um imposto federal devido sobre a Receita Operacional (faturamen-to + demais Receitas Operacionais (financeiras e etc)). A alíquota nestemomento é de 1,65% sobre o valor da nota fiscal do contratado principal,para aqueles que adotaram o regime contábil do Lucro Real.

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IRPIRPIRPIRPIRPJ - Imposto dJ - Imposto dJ - Imposto dJ - Imposto dJ - Imposto de Rene Rene Rene Rene Renddddda sobra sobra sobra sobra sobre Pe Pe Pe Pe Pessoa Jurídiessoa Jurídiessoa Jurídiessoa Jurídiessoa Jurídicacacacaca

O Imposto de Renda e a Contribuição Social podem ser aplicados so-bre a nota fiscal das obras (lucro presumido ou arbitrado) ou sobre obalanço mensal da empresa (lucro real) de acordo com o regime tributá-rio escolhido pela construtora.

As pessoas jurídicas com fins lucrativos estão sujeitas ao pagamentodo Imposto de Renda por um dos seguintes regimes:

• Lucro Real• Lucro Presumido• Lucro Arbitrado• Simples

• Simples

Existe, neste momento, prerrogativa para que empresas de engenha-ria se enquadrem nesta forma de tributação. Algumas entidades de classede construtoras têm obtido mandados de segurança garantindo esta mo-dalidade de regime tributário aos seus associados.

• Lucro Presumido ou Arbitrado

Os percentuais fixados no artigo 15 da Lei 9249/95, para quem optarpelo Lucro Presumido ou Arbitrado Lucro Presumido ou Arbitrado Lucro Presumido ou Arbitrado Lucro Presumido ou Arbitrado Lucro Presumido ou Arbitrado, são os seguintes:

A) 8% - Venda de mercadorias e produtos;B) 1,6% - Revenda para consumo, de combustíveis derivados de petró-

leo, álcool etílico carburante e gás natural;C) 16% - Prestação de serviços de transporte, exceto o de carga que é de 8%;D) 32% - Prestação de demais serviços;E) 8% - Atividades imobiliárias;F) 8% - Empreitada global;G) 32% - Administração de obras.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 149149149149149

Por exemplo, empresas de engenharia de construção que optem poresta modalidade de tributação pagarão 1,2% de IR sobre o valor da notafiscal, da seguinte maneira:

Considerando-se o percentual como igual a 8%(letra F, acima) e sen-do a alíquota do IR de 15%, temos:

IR ....................... 8% x 15% = 1,2%

Para empresas de engenharia consultiva o IR é igual a 4,8%, quandotributado sobre o lucro presumido (letra D = 32%).

• Lucro Real

Como o próprio título define, a tributação incidirá para lucro efetivoda empresa (ajustado pelas adições e exclusões permitidas e leis).

Alíquota• 15% para lucro da empresa até R$ 20.000,00 por mês;• 25% para lucro excedente à R$ 20.000,00 por mês.

Obs: A Lei define apenas o lucro anual R$ 240.000,00, a conversãopara mensal é nossa, uma vez que o cálculo do IR deve ser por mês.

O pagamento do IR é trimestral, seguindo os semestres civis.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCROCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

A base de cálculo da Contribuição Social sobre o lucro das pessoasjurídicas com fins lucrativos é:

• tributados pelo Lucro Presumido ou ArbitradoLucro Presumido ou ArbitradoLucro Presumido ou ArbitradoLucro Presumido ou ArbitradoLucro Presumido ou Arbitrado é de 12% sobre aReceita Bruta e de 100% sobre as demais receitas Operacionais (Fi-nanceiras e etc).

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AlíquotaA alíquota é de 9% para o ano 2000, assim temos:

Receita Bruta das obras por empreitada ............................ R$ 1.000.000,00

Receita Financeira ........................................................... R$ 500.000,00

Base de Cálculo

12% sobre R$ 1.000.000,00 .............................................. R$ 120.000,00100% sobre R$ 500.000,00 ............................................... R$ 500.000,00Total .............................................................................. R$R$R$R$R$ 620.000,00620.000,00620.000,00620.000,00620.000,00Alíquota da CSL ............................................................... 9%

Valor da CSL a pagar ....................................................... R$ 55.800,00

• tributados pelo Lucro RealLucro RealLucro RealLucro RealLucro Real é de 9% sobre o lucro, de acordo com aMP 1858-10 de 26/10/99, a Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido não pode mais ser deduzida do COFINS.

Exemplo de Cálculo

Lucro do exercício ........................................................... R$ 1.000.000,00Alíquota da CSLL ............................................................. 9%Valor da CSLL a pagar ...................................................... R$ 90.000,00

O pagamento da CSLL é trimestral, seguindo os semestres civis, damesma forma que o IR.

EXEMPLO DO RESUMEXEMPLO DO RESUMEXEMPLO DO RESUMEXEMPLO DO RESUMEXEMPLO DO RESUMO DO CÁLCULO DOS IMPOSTO DO CÁLCULO DOS IMPOSTO DO CÁLCULO DOS IMPOSTO DO CÁLCULO DOS IMPOSTO DO CÁLCULO DOS IMPOSTOS SOBRE A NOS SOBRE A NOS SOBRE A NOS SOBRE A NOS SOBRE A NOOOOOTTTTTA FIA FIA FIA FIA FISCALSCALSCALSCALSCAL

DESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃODESCRIÇÃO %%%%%ISS 3,00COFINS 3,00PIS 0,65IR (*) 2,58CSLL (*) 1,08TTTTTOOOOOTTTTTALALALALAL 10,3110,3110,3110,3110,31

(*) Considerou-se o regime do lucro real.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 151151151151151

Não deverão ser aplicados nesta rubrica impostos incidentes sobremateriais, do tipo ICMS e IPI, uma vez que estes deverão estar inclusos nopreço dos materiais, e os encargos sociais aplicados sobre a folha de pa-gamento, que também deverão estar incorporados aos salários.

f) Despesas financeirasf) Despesas financeirasf) Despesas financeirasf) Despesas financeirasf) Despesas financeiras

Cabe ao construtor, principalmente em razão das condições de paga-mento preconizadas no contrato, bem como seu programa de desembol-so, verificar a necessidade de incluir encargos referentes às despesas fi-nanceiras. Se a obra for superavitária, por exemplo, não haverá necessi-dade de sua inclusão, ao contrário, poder-se-á oferecer desconto ao con-tratante.

Entretanto, na maioria dos casos, haverá necessidade de se apropriaro custo financeiro, assim, sugere-se a adoção da seguinte fórmula:

DF = [ ( 1 + t ÷ 100 )n ÷ 30 - 1 ] x 100

onde:t é a taxa de juros de mercado ou de correção monetária, em porcen-

tagem ao mês,n é o número de dias decorrido entre o centro de gravidade dos

desembolsos e a efetivação do recebimento contratual.Como se sabe algumas despesas ocorrem no 1º mês (adiantamento

salarial, materiais e etc), enquanto outras, acontecem no início do 2º mês,ou seja, restante do salário, alguns impostos (INSS, COFINS, PIS, ISS eetc).

Portanto, é normal se considerar, em obras públicas, que o centro degravidade está concentrado no 15º dia do primeiro mês, assim, conside-ra-se n = 45 dias.

g) Benefíciog) Benefíciog) Benefíciog) Benefíciog) Benefício

É admitido um percentual a ser aplicado sobre o valor final do orça-mento a título de resultado projetado ou lucro bruto do contrato. Cabe a

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direção da construtora determinar este valor em cada licitação.É comum a adoção de percentuais na faixa entre 5 e 12% do valor

global do orçamento da obra.

h) Risco ou eventuaish) Risco ou eventuaish) Risco ou eventuaish) Risco ou eventuaish) Risco ou eventuais

É muito comum verificarmos que os manuais de custos e algumasconstrutoras incluem no BDI uma taxa denominada RISCO, que correspon-de aos imprevistos normais de obra e ainda a determinados pontos falhosexistentes nos editais e projetos de engenharia tomados por base para aelaboração do orçamento. Entretanto, cabe salientar, que nos dias de hoje,onde a competitividade é enorme, admitir tal acréscimo é inviabilizar aobtenção de um custo mínimo.

Assim, é fundamental ao engenheiro de custo analisar pormenoriza-damente o material disponível, calcular o custo efetivo dos serviços semaplicar qualquer taxa de desconhecimento do projeto, devendo, sempreque necessário, e anteriormente frisado, recorrer ao órgão ou cliente, pararesolver as dúvidas.

Eventuais são normalmente adotados em estimativas de custo quan-do não estão disponíveis as informações necessárias ao cálculo detalhadodo orçamento ou para a formação do BDI para determinação do preçobásico de orçamentos de órgãos contratantes ou projetistas, visando co-brir a parcela de custo desconhecida em função da precariedade das in-formações.

É aceitável aos contratantes, quando não totalmente definido o pro-jeto a ser realizado, adotar um percentual de RISCO ou EVENTUAIS sobre ocusto estimado da construção.

9.3 MODELO DA PLANILHA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃO OU BDI9.3 MODELO DA PLANILHA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃO OU BDI9.3 MODELO DA PLANILHA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃO OU BDI9.3 MODELO DA PLANILHA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃO OU BDI9.3 MODELO DA PLANILHA DE CÁLCULO DA BONIFICAÇÃO OU BDI

O Quadro 34 apresenta o modelo da planilha de cálculo da bonifica-ção, inclusive exemplo prático.

Ressalta-se que as parcelas referentes à administração central (AC),os impostos (I) e o lucro (L) são calculados sobre o faturamento ou opreço de venda do serviço, assim, há necessidade de se aplicar a seguinte

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 153153153153153

fórmula para se obter o preço de venda, uma vez que este inclui tambémos itens de custo citados anteriormente:

PV = (CUSTO DIRETO + CUSTO INDIRETO) ÷÷÷÷÷ (1 – (AC + I + L ) )

9.4 MODELO D9.4 MODELO D9.4 MODELO D9.4 MODELO D9.4 MODELO DAS PLANILHAS DE CÁLCULO DOS ITENS DO CUAS PLANILHAS DE CÁLCULO DOS ITENS DO CUAS PLANILHAS DE CÁLCULO DOS ITENS DO CUAS PLANILHAS DE CÁLCULO DOS ITENS DO CUAS PLANILHAS DE CÁLCULO DOS ITENS DO CUSTSTSTSTSTO INDIRETO INDIRETO INDIRETO INDIRETO INDIRETOOOOO

A seguir estão apresentadas as planilhas de cálculo do custo indireto,apropriadas para qualquer tipo de obra civil, podendo ser adotadas pelosorçamentistas em seu dia a dia. Estas planilhas são constituídas de:

• Planilha de Orçamento (Quadro 30);

• Planilha de Resumo do Orçamento (Quadro 31, 32 e 33);

• Planilha de Cálculo do BDI (Quadro 34);

• Planilha de Cálculo da Mobilização e Desmobilização da Obra(Quadro 35);

• Planilhas de Cálculo da Administração Local, divididas em:- Pessoal e Encargos Sociais (Quadro 36);- Despesas Gerais (Quadro 37);- Aluguel de Equipamentos (Quadro 38);- Móveis e Utensílios (Quadro 39);- Imóveis e Construções Provisórias (Quadro 40) e- Planilha Resumo dos Impostos sobre o Faturamento (Quadro 40A).

Essas planilhas encontram-se preenchidas para o exemplo do orça-mento do Loteamento Popular, de acordo com as especificações apresen-tadas no Capítulo 12.

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FIGURA 2FIGURA 2FIGURA 2FIGURA 2FIGURA 2

Fluxograma do BDIFluxograma do BDIFluxograma do BDIFluxograma do BDIFluxograma do BDI

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 155155155155155

QUQUQUQUQUADRO 28ADRO 28ADRO 28ADRO 28ADRO 28

Planilha de orçamento - Casa EmbriãoPlanilha de orçamento - Casa EmbriãoPlanilha de orçamento - Casa EmbriãoPlanilha de orçamento - Casa EmbriãoPlanilha de orçamento - Casa Embrião

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 159159159159159

QUQUQUQUQUADRO 29ADRO 29ADRO 29ADRO 29ADRO 29

Planilha de orçamento - Rede de água potávelPlanilha de orçamento - Rede de água potávelPlanilha de orçamento - Rede de água potávelPlanilha de orçamento - Rede de água potávelPlanilha de orçamento - Rede de água potável

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QUQUQUQUQUADRO 29AADRO 29AADRO 29AADRO 29AADRO 29A

Planilha de orçamento - Rede de esgoto sanitárioPlanilha de orçamento - Rede de esgoto sanitárioPlanilha de orçamento - Rede de esgoto sanitárioPlanilha de orçamento - Rede de esgoto sanitárioPlanilha de orçamento - Rede de esgoto sanitário

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 161161161161161

QUQUQUQUQUADRO 30ADRO 30ADRO 30ADRO 30ADRO 30

Planilha de orçamento - ArruamentoPlanilha de orçamento - ArruamentoPlanilha de orçamento - ArruamentoPlanilha de orçamento - ArruamentoPlanilha de orçamento - Arruamento

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QUQUQUQUQUADRO 31ADRO 31ADRO 31ADRO 31ADRO 31

Planilha de orçamento total - GlobalPlanilha de orçamento total - GlobalPlanilha de orçamento total - GlobalPlanilha de orçamento total - GlobalPlanilha de orçamento total - Global

QUQUQUQUQUADRO 32ADRO 32ADRO 32ADRO 32ADRO 32

Planilha de orçamento total - UnitárioPlanilha de orçamento total - UnitárioPlanilha de orçamento total - UnitárioPlanilha de orçamento total - UnitárioPlanilha de orçamento total - Unitário

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 163163163163163

QUQUQUQUQUADRO 33ADRO 33ADRO 33ADRO 33ADRO 33

Planilha de orçamento - AnalíticaPlanilha de orçamento - AnalíticaPlanilha de orçamento - AnalíticaPlanilha de orçamento - AnalíticaPlanilha de orçamento - Analítica

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis164164164164164

QUQUQUQUQUADRO 34ADRO 34ADRO 34ADRO 34ADRO 34

Cálculo do BDICálculo do BDICálculo do BDICálculo do BDICálculo do BDI

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 165165165165165

QUQUQUQUQUADRO 35ADRO 35ADRO 35ADRO 35ADRO 35

Mobilização e desmobilização da obraMobilização e desmobilização da obraMobilização e desmobilização da obraMobilização e desmobilização da obraMobilização e desmobilização da obra

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis166166166166166

QUQUQUQUQUADRO 36ADRO 36ADRO 36ADRO 36ADRO 36

AAAAAdddddministrministrministrministrministração local - Pação local - Pação local - Pação local - Pação local - Pessoal e enessoal e enessoal e enessoal e enessoal e encarcarcarcarcargggggos socios socios socios socios sociaisaisaisaisais

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 167167167167167

QUQUQUQUQUADRO 37ADRO 37ADRO 37ADRO 37ADRO 37

Administração local - Despesas geraisAdministração local - Despesas geraisAdministração local - Despesas geraisAdministração local - Despesas geraisAdministração local - Despesas gerais

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis168168168168168

QUQUQUQUQUADRO 38ADRO 38ADRO 38ADRO 38ADRO 38

Administração local - Aluguel de equipamentosAdministração local - Aluguel de equipamentosAdministração local - Aluguel de equipamentosAdministração local - Aluguel de equipamentosAdministração local - Aluguel de equipamentos

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 169169169169169

QUQUQUQUQUADRO 39ADRO 39ADRO 39ADRO 39ADRO 39

Administração local - Móveis e utensíliosAdministração local - Móveis e utensíliosAdministração local - Móveis e utensíliosAdministração local - Móveis e utensíliosAdministração local - Móveis e utensílios

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis170170170170170

QUQUQUQUQUADRO 40ADRO 40ADRO 40ADRO 40ADRO 40

Administração local - Imóveis e construções provisóriasAdministração local - Imóveis e construções provisóriasAdministração local - Imóveis e construções provisóriasAdministração local - Imóveis e construções provisóriasAdministração local - Imóveis e construções provisórias

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 171171171171171

QUQUQUQUQUADRO 40AADRO 40AADRO 40AADRO 40AADRO 40A

Impostos imediatosImpostos imediatosImpostos imediatosImpostos imediatosImpostos imediatos(com pagamento imediato sobre o faturamento bruto)

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 173173173173173

10ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMAELABORAÇÃO DO CRONOGRAMAELABORAÇÃO DO CRONOGRAMAELABORAÇÃO DO CRONOGRAMAELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA

FÍSICO-FINANCEIRO E FLUXO DE CAIXA -FÍSICO-FINANCEIRO E FLUXO DE CAIXA -FÍSICO-FINANCEIRO E FLUXO DE CAIXA -FÍSICO-FINANCEIRO E FLUXO DE CAIXA -FÍSICO-FINANCEIRO E FLUXO DE CAIXA -REDE PERT/CPMREDE PERT/CPMREDE PERT/CPMREDE PERT/CPMREDE PERT/CPM

10.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

O cronograma físico-financeiro é a representação gráfica do plano deexecução da obra e deve cobrir todas as fases de execução desde a mobi-lização, passando por todas as atividades previstas no projeto, até a des-mobilização do canteiro.

No caso do cronograma físico adota-se normalmente o DIAGRAMA DEGANTT para sua representação.

O cronograma financeiro é a representação monetária do cronogramafísico, tendo como resultado os valores mensais de medições, e atravésdo somatório destes, o valor global da obra.

Muitas vezes as planilhas englobam ambos os casos e, portanto, édenominado de cronograma físico-financeiro, tendo por objetivo o se-guinte:

• Fisicamente - demonstrar a previsão da evolução física dos serviçosna unidade de tempo, permitindo avaliações periódicas de acerto;

• Financeiramente - converter a demonstração física em termos mo-netários através do somatório dos quantitativos pelos preços uni-tários em cada etapa do cronograma físico, que representará odesembolso do contratante por etapa. Normalmente é elaboradomês a mês.

É muito comum exigir-se nestes cronogramas a apresentação dos va-lores em percentuais, seja para cada atividade ou seja por cada período, etambém para acumuladores.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis174174174174174

Cabe ao engenheiro de custo ao elaborar este gráfico, ter em mente oprazo final de cada projeto, quase sempre exigido pelo edital de concor-rência, pois este não pode ser excedido. Os prazos de cada atividade, écritério do construtor,considerando-se a interdependências existentes entreelas.

10.2 EXEMPLO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.2 EXEMPLO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.2 EXEMPLO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.2 EXEMPLO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO10.2 EXEMPLO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

O Quadro 41 apresenta um modelo do cronograma físico-financeirosugerido, com exemplo prático de elaboração.

10.3 FLUXO DE CAIXA10.3 FLUXO DE CAIXA10.3 FLUXO DE CAIXA10.3 FLUXO DE CAIXA10.3 FLUXO DE CAIXA

Principalmente em nossos dias, onde as taxas de juros cobradas pe-las instituições financeiras são elevadas, torna-se necessário à construto-ra identificar em cada projeto os recursos monetários exigidos pelo con-trato, tendo em vista adequar este resultado ao tesouro da empresa.

Desta maneira é importante a elaboração do fluxo de caixa da obra,que resultará no saldo ou déficit de caixa do contrato na unidade detempo escolhida, por exemplo mensal.

Para tanto deverão ser conhecidos os seguintes elementos:

DESEMBOLSOCorresponde a alocação dos custos orçados na unidade de tempo cor-

reta, isto é, de acordo com as condições estabelecidas com os fornecedo-res e contratos de sub-empreiteiros.

A partir do cronograma físico, deve-se identificar os custos separada-mente:

• de pessoal, inclusive encargos sociais (independente);• equipamentos próprios, descontando-se a parcela de depreciação e

juros, pois estes não são considerados como desembolso;• materiais, dividido em grupos de mesmas condições de pagamento;• sub-empreiteiros e transportes, nas mesmas considerações adota-

das para os materiais.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 175175175175175

A seguir identificam-se as despesas normalmente exigidas para amontagem perfeita do fluxo de caixa.

• pessoal• encargos sociais• equipamentos próprios, desconsiderando-se os itens de custo refe-

rentes a Depreciação e Juros• equipamentos alugados de terceiros• sub-empreiteiros, obrigatória análise contrato a contrato• materiais, com respectivos prazos de pagamento• impostos devidos na emissão da nota fiscal e que têm prazo curtís-

simo de pagamento• outros itens que tenham características especiais, inclusive a crité-

rio do engenheiro de custos

Analisar a forma de medição e pagamento de cada grupamento dedespesas a fim de colocá-las no tempo.

RECEBIMENTONo caso do recebimento pelos serviços prestados, proceder de modo

semelhante as despesas, verificando a previsão de execução, as épocas demedições e os prazos de pagamento descritos no contrato.

10.4 EXEMPLO DE PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA10.4 EXEMPLO DE PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA10.4 EXEMPLO DE PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA10.4 EXEMPLO DE PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA10.4 EXEMPLO DE PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA

O Quadro 42 apresenta um modelo da planilha de fluxo de caixa comexemplo prático de elaboração.

10.5 REDE PERT/CPM10.5 REDE PERT/CPM10.5 REDE PERT/CPM10.5 REDE PERT/CPM10.5 REDE PERT/CPM

Uma das mais versáteis técnicas de planejamento e controle de em-preendimentos é conhecida sob a sigla PERT/CPM (Program EvaluationAnd Review Technique - Critical Path Method), em nosso meio técnico maisconhecido como Método do caminho Crítico.

PERT nada mais é do que um método de planejamento, replaneja-mento e avaliação de progresso, destinado ao controle do projeto.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis176176176176176

Lembramos que é possível se efetuar com facilidade o PERT-TEMPO, eainda, o PERT-CUSTO.

Muitas vezes, este método não é empregado em função de suas difi-culdades, se ainda, que o mesmo se destine a grandes empreendimentos,o que não é verdade.

O estudo pormenorizado deste tema foge ao âmbito deste trabalho,entretanto, recomendamos seu emprego em pequenos e médios projetose a leitura de vasta bibliografia existente, bem como, programas de com-putador que auxiliam e facilitam bastante a elaboração da rede, seu cálcu-lo e revisões periódicas.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 177177177177177

QUQUQUQUQUADRO 41ADRO 41ADRO 41ADRO 41ADRO 41

Cronograma físico financeiroCronograma físico financeiroCronograma físico financeiroCronograma físico financeiroCronograma físico financeiro

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis178178178178178

QUQUQUQUQUADRO 42ADRO 42ADRO 42ADRO 42ADRO 42

Modelo de planilha de fluxo de caixaModelo de planilha de fluxo de caixaModelo de planilha de fluxo de caixaModelo de planilha de fluxo de caixaModelo de planilha de fluxo de caixa

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 179179179179179

11SUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEISUGESTÕES ÚTEIS PS PS PS PS PARAARAARAARAARA

A ENGENHARIA DE CUSTOSA ENGENHARIA DE CUSTOSA ENGENHARIA DE CUSTOSA ENGENHARIA DE CUSTOSA ENGENHARIA DE CUSTOS

11.1 CONTEÚDO11.1 CONTEÚDO11.1 CONTEÚDO11.1 CONTEÚDO11.1 CONTEÚDO

Neste capítulo serão apresentadas dicas que facilitarão sobremaneira odesenvolvimento do orçamento, como, tabelas com os pesos específicos demateriais usuais, pesos de equipamentos pesados, pesos de ferros e aramespara construção, e ainda, regras normais para medição de alguns serviços.

11.2 TABELAS DE PESOS ESPECÍFI11.2 TABELAS DE PESOS ESPECÍFI11.2 TABELAS DE PESOS ESPECÍFI11.2 TABELAS DE PESOS ESPECÍFI11.2 TABELAS DE PESOS ESPECÍFICOS DE MACOS DE MACOS DE MACOS DE MACOS DE MATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS US US US US USUSUSUSUSUAIAIAIAIAISSSSS

TTTTTABELA 20:ABELA 20:ABELA 20:ABELA 20:ABELA 20:Materiais soltosMateriais soltosMateriais soltosMateriais soltosMateriais soltos

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis180180180180180

TTTTTABELA 21: Rochas e mABELA 21: Rochas e mABELA 21: Rochas e mABELA 21: Rochas e mABELA 21: Rochas e materiateriateriateriateriais rais rais rais rais rochochochochochosos e frosos e frosos e frosos e frosos e fragmagmagmagmagmenenenenentostostostostos(peso específico aparente)(peso específico aparente)(peso específico aparente)(peso específico aparente)(peso específico aparente)

TTTTTABELA 22: Blocos artifiABELA 22: Blocos artifiABELA 22: Blocos artifiABELA 22: Blocos artifiABELA 22: Blocos artificiciciciciaisaisaisaisais

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 181181181181181

TTTTTABELA 23: RevestimABELA 23: RevestimABELA 23: RevestimABELA 23: RevestimABELA 23: Revestimenenenenentos e contos e contos e contos e contos e concrcrcrcrcretosetosetosetosetos

TTTTTABELA 24: MABELA 24: MABELA 24: MABELA 24: MABELA 24: Metaisetaisetaisetaisetais

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis182182182182182

TTTTTABELA 25: MABELA 25: MABELA 25: MABELA 25: MABELA 25: Materiateriateriateriateriais diversosais diversosais diversosais diversosais diversos

TTTTTABELA 26: MABELA 26: MABELA 26: MABELA 26: MABELA 26: Madadadadadeireireireireiras (conas (conas (conas (conas (consisisisisiddddderererererananananandddddo-se 15% do-se 15% do-se 15% do-se 15% do-se 15% de unie unie unie unie unidddddadadadadade)e)e)e)e)

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 183183183183183

11.3 T11.3 T11.3 T11.3 T11.3 TABELAS DE PESOS ESPECÍFIABELAS DE PESOS ESPECÍFIABELAS DE PESOS ESPECÍFIABELAS DE PESOS ESPECÍFIABELAS DE PESOS ESPECÍFICOS DE MACOS DE MACOS DE MACOS DE MACOS DE MATERIAITERIAITERIAITERIAITERIAIS US US US US USUSUSUSUSUAIAIAIAIAIS EM ESTRADS EM ESTRADS EM ESTRADS EM ESTRADS EM ESTRADASASASASAS

TTTTTABELA 27: In situ anABELA 27: In situ anABELA 27: In situ anABELA 27: In situ anABELA 27: In situ antes scavaçãotes scavaçãotes scavaçãotes scavaçãotes scavação

TTTTTABELA 28: MABELA 28: MABELA 28: MABELA 28: MABELA 28: Materiateriateriateriaterial soltoal soltoal soltoal soltoal solto

TTTTTABELA 29: MABELA 29: MABELA 29: MABELA 29: MABELA 29: Materiateriateriateriaterial betuminal betuminal betuminal betuminal betuminosoosoosoosooso

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis184184184184184

11.11.11.11.11.44444 T T T T TABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS DE EQUIPDE EQUIPDE EQUIPDE EQUIPDE EQUIPAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOS POS POS POS POS PARAARAARAARAARACÁLCULO DE CUSTOS DE TRANSPORTECÁLCULO DE CUSTOS DE TRANSPORTECÁLCULO DE CUSTOS DE TRANSPORTECÁLCULO DE CUSTOS DE TRANSPORTECÁLCULO DE CUSTOS DE TRANSPORTE

TTTTTABELA 31: PABELA 31: PABELA 31: PABELA 31: PABELA 31: Pesos desos desos desos desos de equipame equipame equipame equipame equipamenenenenentostostostostos

TTTTTABELA 30: MABELA 30: MABELA 30: MABELA 30: MABELA 30: Materiateriateriateriaterial compactadal compactadal compactadal compactadal compactadooooo

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 185185185185185

conconconconcontintintintintinuuuuuação Tação Tação Tação Tação TABELA 31: PABELA 31: PABELA 31: PABELA 31: PABELA 31: Pesos desos desos desos desos de equipame equipame equipame equipame equipamenenenenentostostostostos

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis186186186186186

11.11.11.11.11.55555 T T T T TABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS ABELAS DE PESOS DOS VERGDOS VERGDOS VERGDOS VERGDOS VERGALHÕES E ARAMESALHÕES E ARAMESALHÕES E ARAMESALHÕES E ARAMESALHÕES E ARAMES

TTTTTABELA 32: VABELA 32: VABELA 32: VABELA 32: VABELA 32: Vererererergalhões aço CAgalhões aço CAgalhões aço CAgalhões aço CAgalhões aço CA-25 e CA-25 e CA-25 e CA-25 e CA-25 e CA-50-50-50-50-50

TTTTTABELA 33: VABELA 33: VABELA 33: VABELA 33: VABELA 33: Vererererergalhões aço CAgalhões aço CAgalhões aço CAgalhões aço CAgalhões aço CA-60-60-60-60-60

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 187187187187187

TTTTTABELA 34: ArABELA 34: ArABELA 34: ArABELA 34: ArABELA 34: Aramamamamameseseseses

TTTTTABELA 35: PABELA 35: PABELA 35: PABELA 35: PABELA 35: Pesos desos desos desos desos dos aros aros aros aros aramamamamames des des des des de ferre ferre ferre ferre ferrooooo

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis188188188188188

11.11.11.11.11.66666 T T T T TABELAS DE ABELAS DE ABELAS DE ABELAS DE ABELAS DE FFFFFAAAAATTTTTORES DE CONVERSÃO DOS VOLUMES DE TERRAORES DE CONVERSÃO DOS VOLUMES DE TERRAORES DE CONVERSÃO DOS VOLUMES DE TERRAORES DE CONVERSÃO DOS VOLUMES DE TERRAORES DE CONVERSÃO DOS VOLUMES DE TERRA

TTTTTABELA 36: Fator dABELA 36: Fator dABELA 36: Fator dABELA 36: Fator dABELA 36: Fator de conversão de conversão de conversão de conversão de conversão dos volumos volumos volumos volumos volumes des des des des de terre terre terre terre terraaaaa

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 189189189189189

11.7 T11.7 T11.7 T11.7 T11.7 TABELAS DE FABELAS DE FABELAS DE FABELAS DE FABELAS DE FAAAAATTTTTORES DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTORES DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTORES DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTORES DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTORES DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTOOOOO

TTTTTABELA 37: Fator dABELA 37: Fator dABELA 37: Fator dABELA 37: Fator dABELA 37: Fator de conversão e empolame conversão e empolame conversão e empolame conversão e empolame conversão e empolamenenenenentototototo

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis190190190190190

11.8 SI11.8 SI11.8 SI11.8 SI11.8 SISTEMAS USTEMAS USTEMAS USTEMAS USTEMAS USUSUSUSUSUAIAIAIAIAIS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOSS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOSS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOSS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOSS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS

Apesar de necessariamente estar definido nos editais de licitação ounos escopos de trabalho os critérios de medições dos serviços, algunsconceitos usuais podem ser apreciados e estão identificados a seguir:

• Marcação de obra:Marcação de obra:Marcação de obra:Marcação de obra:Marcação de obra: corresponde a área da projeção horizontal daconstrução.

• Escavações em material de 1ª categoria:Escavações em material de 1ª categoria:Escavações em material de 1ª categoria:Escavações em material de 1ª categoria:Escavações em material de 1ª categoria: as dimensões a seremescavadas serão acrescidas de no mínimo 0,50 m para cada lado.

• Escavações em material de 2ª e 3ª categorias:Escavações em material de 2ª e 3ª categorias:Escavações em material de 2ª e 3ª categorias:Escavações em material de 2ª e 3ª categorias:Escavações em material de 2ª e 3ª categorias: nenhum acréscimoserá necessário as dimensões da escavação.

• Revestimentos com massa (emboços e similares):Revestimentos com massa (emboços e similares):Revestimentos com massa (emboços e similares):Revestimentos com massa (emboços e similares):Revestimentos com massa (emboços e similares): não deverãoser descontados os vãos menores do que 3,0 m2, a fim de compen-sar a execução dos arremates e arestas.

• Revestimentos de acabamento (azulejos, cerâmicas, etc.):Revestimentos de acabamento (azulejos, cerâmicas, etc.):Revestimentos de acabamento (azulejos, cerâmicas, etc.):Revestimentos de acabamento (azulejos, cerâmicas, etc.):Revestimentos de acabamento (azulejos, cerâmicas, etc.): serãomedidos pela área real executada, isto é, são descontados todos osvãos independentes da área. A execução de arestas e arremates de-verá ser compensada com o acréscimo de material na referida com-posição de custo do serviço.

• Alvenarias:Alvenarias:Alvenarias:Alvenarias:Alvenarias: deverão ser consideradas as áreas reais, ou seja, des-contam-se os vãos.

• Pintura:Pintura:Pintura:Pintura:Pintura: considerar a metodologia a seguir apresentada:- portas ou janelas cegas ou com pequena área de caixilhos de vi-

dro: área de vão x 3- portas e janelas de caixilho de vidro: área de vão x 2,5- portas com meia área em veneziana: área de vão x 3,5- portas com folha inteira em veneziana: área de vão x 5- caixilho de ferro, grade, tela ou básculas: área de vão x 2- grades trabalhadas ou pantográficas: área de vão x 4- paredes com vãos menores ou iguais a 4 m2: área de paredes e

paredes e tetos, incluídos os vãos- armação cobertura varandas com caibros, ripas e frechais: proje-

ção horizontal da armação x 3,5- estrutura metálica de telhado, com arcos e terças com elementos

treliçados: área do vão x 3,5- cobogó: área do vão x 3

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 191191191191191

11.9 CÁLCULO DAS ÁREAS DAS FIGURAS E VOLUMES DOS SÓLIDOS11.9 CÁLCULO DAS ÁREAS DAS FIGURAS E VOLUMES DOS SÓLIDOS11.9 CÁLCULO DAS ÁREAS DAS FIGURAS E VOLUMES DOS SÓLIDOS11.9 CÁLCULO DAS ÁREAS DAS FIGURAS E VOLUMES DOS SÓLIDOS11.9 CÁLCULO DAS ÁREAS DAS FIGURAS E VOLUMES DOS SÓLIDOS

ÁreasÁreasÁreasÁreasÁreas

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis192192192192192

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VVVVVolumolumolumolumolumeseseseses

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 199199199199199

12EXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOEXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO

DE LODE LODE LODE LODE LOTEAMENTTEAMENTTEAMENTTEAMENTTEAMENTO HABITO HABITO HABITO HABITO HABITAAAAACICICICICIONALONALONALONALONALDE BAIXA RENDA (CASA EMBRIÃO)DE BAIXA RENDA (CASA EMBRIÃO)DE BAIXA RENDA (CASA EMBRIÃO)DE BAIXA RENDA (CASA EMBRIÃO)DE BAIXA RENDA (CASA EMBRIÃO)

12.1 OBJET12.1 OBJET12.1 OBJET12.1 OBJET12.1 OBJETO DO DO DO DO DA PROPOSTA PROPOSTA PROPOSTA PROPOSTA PROPOSTA DE PREÇOA DE PREÇOA DE PREÇOA DE PREÇOA DE PREÇO

A presente especificação de serviços refere-se a construção de umLoteamento Popular constando de 25 casas embrião, arruamento, sistemade abastecimento de água potável e rede de esgotos sanitários, conformeprojetos apresentados adiante, em município de pequeno porte, distante255 km da sede da empresa construtora.

12.2 CONDIÇÕES GERAI12.2 CONDIÇÕES GERAI12.2 CONDIÇÕES GERAI12.2 CONDIÇÕES GERAI12.2 CONDIÇÕES GERAIS DE PS DE PS DE PS DE PS DE PARTIARTIARTIARTIARTICIPCIPCIPCIPCIPAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

ConConConConCondições ddições ddições ddições ddições de Me Me Me Me Medição e Pedição e Pedição e Pedição e Pedição e Pagamagamagamagamagamenenenenentototototo

As medições serão efetuadas todo dia 30 de cada mês, para paga-mento com 30 (trinta) dias da data de apresentação da Nota Fiscal/Faturaao Engenheiro Fiscal do contrato.

Proposta de PreçosProposta de PreçosProposta de PreçosProposta de PreçosProposta de Preços

A proposta de preços deverá conter os seguintes dados:• Indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico

adequados e disponíveis para a realização do objeto do projeto• Cronograma físico da obra, em barras, por períodos quinzenais• Cronograma físico-financeiro, em perfeita consonância com o físico

anteriormente citado• Planilha de resumo do orçamento

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis200200200200200

• Planilha de quantidades e preços unitários• Composições de preços unitários• Constituição do BDI

12.3 NORMAS P12.3 NORMAS P12.3 NORMAS P12.3 NORMAS P12.3 NORMAS PARA EXECUÇÃO DARA EXECUÇÃO DARA EXECUÇÃO DARA EXECUÇÃO DARA EXECUÇÃO DAS OBRASAS OBRASAS OBRASAS OBRASAS OBRAS

1. Disposições Gerais1. Disposições Gerais1. Disposições Gerais1. Disposições Gerais1. Disposições Gerais

Estas normas estabelecem o processo de execução de serviços e obrasde construção de unidade habitacional de baixa renda, em municípiodo interior do Estado do Rio de Janeiro, conforme projeto, detalhes eespecificações em anexo. Em caso de divergência entre medidas verifi-cadas nos desenhos e as cotas indicadas, prevalecerão estas últimas.

Serão construídas 25 (vinte e cinco) unidades habitacionais padroni-zadas, deverá ser apresentado o preço de venda de uma unidade pa-drão e o preço global do projeto.

2. Serviços Preliminares2. Serviços Preliminares2. Serviços Preliminares2. Serviços Preliminares2. Serviços Preliminares

2.1. Instalação da Obra

Caberá à Construtora fazer todas as instalações necessárias à execu-ção da obra.

2.2. Locação da Obra

A Construtora locará em cada lote a casa a ser construída, obedecen-do aos afastamentos e alinhamentos constantes do projeto de loca-ção de unidades, executando previamente os serviços de limpeza,tais como, capina e retirada de entulho.

2.3. Cota da Soleira

A cota da soleira será no mínimo de 40 cm em relação ao terreno

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 201201201201201

regularizado, sendo que em qualquer ponto do perímetro da constru-ção não poderá haver cota inferior a 15 cm entre o terreno circundan-do e a face superior do piso.

Obedecidas estas cotas, deverão ser atendidos também, os detalhesindicados no desenho de arquitetura. Em qualquer caso terão que serobtidas as condições para o perfeito esgotamento sanitário das uni-dades habitacionais.

3. Escavações e Aterros3. Escavações e Aterros3. Escavações e Aterros3. Escavações e Aterros3. Escavações e Aterros

3.1. Escavações

As escavações serão realizadas em função do terreno.

3.2. Aterros

Todo aterro será realizado com material de boa qualidade e deverá sercompactado em camadas de no máximo 30 cm, podendo ser manual.

3.3. Esgotamento e Escoramento

Será efetuado sempre que a natureza do serviço o exigir, com uso deequipamentos adequados.

4. Fundações4. Fundações4. Fundações4. Fundações4. Fundações

Será adotada a solução de se executar radier em toda a área da edifi-cação, inclusive o trecho sob o beiral do telhado.

5. Estrutura5. Estrutura5. Estrutura5. Estrutura5. Estrutura

Não será necessário executar estrutura de concreto, uma vez que acobertura será apoiada diretamente sobre a alvenaria.

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis202202202202202

6. Alvenarias6. Alvenarias6. Alvenarias6. Alvenarias6. Alvenarias

As alvenarias serão executadas em tijolos furados 20 x 20 ou 20 x 30,conforme indicado no projeto de arquitetura, assentes com argamassade cimento e saibro no traço 1:8 em volume, nas juntas horizontais everticais.

7. Cobertura7. Cobertura7. Cobertura7. Cobertura7. Cobertura

7.1. Laje Pré-moldada

Será executada laje pré-moldada em vigas de concreto e tijolos cerâ-micos com cobertura em concreto simples fck = 15 Mpa, sobre o ba-nheiro.

7.2. Telhas

Serão adotadas telhas de cerâmica tipo francesa, colonial ou duplana.

7.3. Estrutura do Telhado

A estrutura será de madeira de lei com durabilidade superior a 15anos, podendo ser adotada maçaranduba ou outra similar.

Serão adotadas telhas cerâmicas do tipo francesa, colonial ou du-plana.

8. Revestimentos8. Revestimentos8. Revestimentos8. Revestimentos8. Revestimentos

8.1. Chapisco

Será executado chapisco grosso até 30 cm acima da soleira da sala,de cimento e areia, no traço 1:3 em volume, para as superfícies exter-nas de alvenaria.

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8.2. Emboço

De cimento, areia e saibro, no traço 1:2:3 em volume, para as alvena-rias internas, externas e tetos.

9. Pisos e P9. Pisos e P9. Pisos e P9. Pisos e P9. Pisos e Pavimavimavimavimavimenenenenentaçõestaçõestaçõestaçõestações

9.1. Pisos

Todos os pisos ficarão em concreto desempenado na ocasião de seulançamento e deverão apresentar superfície uniforme e isenta de ir-regularidade.

9.2. Pavimentações

A cozinha e o banheiro receberão acabamento do tipo cimentado lisocom 0,05 m de espessura, de argamassa de cimento e areia no traço1:3 em volume, alisado a desempenadeira de aço.

10. Esquadrias10. Esquadrias10. Esquadrias10. Esquadrias10. Esquadrias

10.1. Portas de Madeira (somente a interna)

Os marcos deverão ser de canela, sucupira ou imbuia, seção 0,07 m x0,035 m. Serão colocados em todos os vãos, independentemente dautilização de folhas.

10.2. Folha

Será colocada folha lisa preparada para pintura.

10.3. Porta do Banheiro

Folha lisa, revestimento em fibra de madeira prensada espessura 0,035m.

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10.4. Esquadrias Metálicas

Todas as esquadrias: portas externas, janelas e basculantes serãometálicas, e conterá aço com adição de cobre resistente a corrosão eserão preparadas para pintura.

11. Vidros11. Vidros11. Vidros11. Vidros11. Vidros

Todos os vidros serão de 3 mm, tipo fantasia modelo canelado, marteladoou boreal, nos basculantes e liso de 4 mm nas janelas de quarto e sala.

12. Ferragens12. Ferragens12. Ferragens12. Ferragens12. Ferragens

12.1. Portas Externas

Conjunto de fechadura do tipo Yale (de cilindro) e 3 dobradiças deferro galvanizado de 3” x 2½”, com eixo de metal.

12.2. Porta de Banheiro

Duas targetas de ferro, fio redondo 2”, interna e externamente, 3dobradiças de ferro galvanizado de 3” x 2½”, com eixo de metal.

13. Pintura13. Pintura13. Pintura13. Pintura13. Pintura

13.1. Esquadrias de Madeira

Serão previa e devidamente corrigidas com massa, lixadas e queima-das com uma demão de zarcão e pintadas à óleo brilhante, no mínimoem duas demãos, na cor escolhida.

13.2. Esquadrias de Aço

Serão tratadas com uma demão de zarcão e posteriormente pintadascom tinta à base de óleo, na cor escolhida.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 205205205205205

13.3. Paredes Internas

Serão lixadas, preparadas às superfícies e emassadas com massa paraentão se proceder à pintura com tinta à base de PVA.

13.4. Paredes Externas

Serão preparadas as superfícies para caiação, sendo que obrigatoria-mente adicionar-se-á à mistura de água e cal fixador de boa qualida-de existente no mercado. O chapisco executado receberá selante eapós será aplicado tinta acrílica.

14. Equipamentos14. Equipamentos14. Equipamentos14. Equipamentos14. Equipamentos

14.1. De cozinha

• Bancada de pia em mármore sintético na cor a ser definida• Torneira longa de metal amarelo de 1/2”, de parede• Válvula de plástico de 1”, com tampa• Sifão de plástico nº 3• Plug de ferro galvanizado de 1/2”, para ponto de filtro• Grelha de plástico para ralo simples 15 x 15 cm

14.2. Área de serviço

• Tanque de cimento pré-moldado sem costa com esfregador e sabo-neteira

• Torneira de metal amarelo de 1/2”, de parede• Válvula de PVC de 1 1/2”, com tampa e tubo de saída.

14.3. Banheiro

• Vaso sanitário de louça branca, linha popular, fixado por meio dedois parafusos

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis206206206206206

• Chuveiro plástico PCX, tipo pêra, com braço de 1/2” em PVC com0,30 m de comprimento

• Registro geral de gaveta, em metal amarelo de 3/4”, com volante• Registro de pressão corpo bruto, sem canopla, parar chuveiro, em

metal amarelo de 1/2”• Caixa de descarga completa, de sobrepor, em plástico ou fibroci-

mento, com tubo plástico de descida, fixado à alvenaria por meiode duas braçadeiras, rabicho e bolsa de ligação dupla para vaso

• Lavatório de 34 x 44 cm, de louça branca• Torneira de pressão para lavatório de 1/2” com acabamento croma-

do• Válvula de 1” em plástico• Sifão com copo em PVC soldável saída de 40• Engate plástico (rabicho) para lavatório de 1/2”• Grelha de plástico para ralo sifonado 15 x 15 cm

15. Instalações Elétricas15. Instalações Elétricas15. Instalações Elétricas15. Instalações Elétricas15. Instalações Elétricas

• Eletrodutos e conexões serão de PVC rígido• Caixas serão de PVC e terão dimensões compatíveis com a aplicação• Condutores de cobre ou alumínio, com isolamento plástico• Interruptores de embutir, acionados por alavanca• Tomadas de pino universal de embutir• Placas na cor cinza em termoplástico• Disjuntores serão instalados 2 disjuntores térmicos para casa, sen-

do 1 de 30 A e 1 de 15 A, monopolar• Pontos de luz internos, em cada ponto de luz será instalado plafo-

nier de alumínio de 3”, com receptáculo de porcelana• Entrada, caixa de medidor e quadro, a entrada será aérea, através

de grampo “U” ou ESTAI, para fixação dos ramais domiciliares. Acaixa do medidor terá relógio com chave geral de 30 A, porta evisor de vidro e aterradas de acordo com as normas vigentes

Será instalado quadro com tampa nas dimensões necessárias para re-ceber três disjuntores do tipo “quick-lag”, sendo dois de 15 A e 1 de

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 207207207207207

30 A, para chuveiro elétrico, fixado à alvenaria. O circuito do chuvei-ro elétrico será sempre independente e aterrado individual com condu-tor neutro.

16. Instalações Hidráulicas16. Instalações Hidráulicas16. Instalações Hidráulicas16. Instalações Hidráulicas16. Instalações Hidráulicas

16.1. Distribuição

As tubulações e conexões serão executadas em plástico PVC rígido,com juntas soldáveis e/ou rosqueáveis.

16.2. Caixa de Água

Será instalado um reservatório superior em fibrocimento com capaci-dade para 500 litros, apoiado em duas vigas de madeira de lei, comtampa e torneira de bóia em metal, conforme o projeto.

16.3. Aparelhos

• banheiro• lavatório• chuveiro• caixa de descarga de sobrepor• cozinha• pia• ponto de filtro com plug• área de Serviço• tanque

17. Instalações de Esgoto Sanitário17. Instalações de Esgoto Sanitário17. Instalações de Esgoto Sanitário17. Instalações de Esgoto Sanitário17. Instalações de Esgoto Sanitário

As instalações serão executadas com a utilização dos seguintes ma-teriais:

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis208208208208208

17.1. Tubulações

Esgoto primário e secundário em manilha de barro vidrado, concretoou plástico PVC tipo esgoto.

17.2. Ramal de Ventilação

Executado em PVC no local e diâmetros adequados e fixados à alve-naria por meio de duas braçadeiras.

17.3. Ralos Simples e Sifonados

Serão instalados nos locais indicados no projeto e serão em PVC comgrelha, exigindo-se nos ralos sifonados, fecho hídrico igual ou supe-rior a 5 cm.

17.4. Caixas de Gordura e de Inspeção

Serão em concreto vibrado pré-moldado ou em alvenaria de tijolosmaciços de uma vez, revestida de massa lisa de cimento e areia, traço1:3, em volume, com tampão.

17.5. Fossa Séptica

Deverão ter capacidade para 5 pessoas por unidade habitacional.

18. Ligações Domiciliares18. Ligações Domiciliares18. Ligações Domiciliares18. Ligações Domiciliares18. Ligações Domiciliares

Não considerar seus custos nas unidades habitacionais.

12.4 PLANT12.4 PLANT12.4 PLANT12.4 PLANT12.4 PLANTAS DE EXECUÇÃOAS DE EXECUÇÃOAS DE EXECUÇÃOAS DE EXECUÇÃOAS DE EXECUÇÃO

Apresentamos, a seguir, as plantas de arquitetura e de instalações dacasa embrião, necessárias à perfeita execução do orçamento das obras.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 209209209209209

PLANTPLANTPLANTPLANTPLANTA BA BA BA BA BAIXAAIXAAIXAAIXAAIXA

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis210210210210210

CORTE AACORTE AACORTE AACORTE AACORTE AA

FFFFFAAAAACHADCHADCHADCHADCHADAAAAA

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 211211211211211

PLANTPLANTPLANTPLANTPLANTA BA BA BA BA BAIXA - INSTAIXA - INSTAIXA - INSTAIXA - INSTAIXA - INSTALAÇÕES ELÉTRIALAÇÕES ELÉTRIALAÇÕES ELÉTRIALAÇÕES ELÉTRIALAÇÕES ELÉTRICASCASCASCASCAS

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ENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras CivisENGENHARIA DE CUSTOS - Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis212212212212212

PLANTPLANTPLANTPLANTPLANTA BA BA BA BA BAIXA - INSTAIXA - INSTAIXA - INSTAIXA - INSTAIXA - INSTALAÇÕES HIDRÁULIALAÇÕES HIDRÁULIALAÇÕES HIDRÁULIALAÇÕES HIDRÁULIALAÇÕES HIDRÁULICASCASCASCASCAS

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 213213213213213

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Preço de Venda de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva –Engº Paulo Roberto Vilela Dias, 2ª Edição, 2003

• Catálogo de Referência da EMOP – Empresa de Obras Públicas doEstado do Rio de Janeiro

• Manual de Composição de Custo do DNER - 1972

• Boletim de Custos (Revista especializada do Rio de Janeiro – Tel: (21)2492-4074)

• A Construção (Editora PINI) Tel: (11) 3224-8811

• Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil na UFF – UniversidadeFederal Fluminense do engº Paulo Roberto Vilela Dias

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 215215215215215

CURRICURRICURRICURRICURRICULUM VITCULUM VITCULUM VITCULUM VITCULUM VITAEAEAEAEAE

EnEnEnEnEngggggenhenhenhenhenheireireireireiro Civil Po Civil Po Civil Po Civil Po Civil Paulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diasasasasas

Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – 1975

Mestre em Engenharia Civil pela UniversidadeMestre em Engenharia Civil pela UniversidadeMestre em Engenharia Civil pela UniversidadeMestre em Engenharia Civil pela UniversidadeMestre em Engenharia Civil pela Universidade

Federal FluminenseFederal FluminenseFederal FluminenseFederal FluminenseFederal Fluminense

Prêmio Internacional:Prêmio Internacional:Prêmio Internacional:Prêmio Internacional:Prêmio Internacional:“ 2010 ICEC AWARD WINNER”Prêmio Nacional:Prêmio Nacional:Prêmio Nacional:Prêmio Nacional:Prêmio Nacional:“ Prêmio de Engenheiro Destaque Nacional de 2010 oferecido pela Associação Mineira

de Engenheiros Civis.

“ Professor Pesquisador da matéria de “Engenharia de Custos” do Mestrado em

Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense, desde 2000.

“ Coordenador e professor do curso de pós-graduação lato sensu em Engenharia de

Custos do INPG.

“ Palestrante do 20º Congresso Mundial de Engenharia de Custos – Toronto – Canadá

- 2008.

“ Palestrante do 1º Congresso Brasileiro da Indústria da Construção – 1985/RJ.

Engenheiro e/ou Responsável Técnico das seguintes empresas:Engenheiro e/ou Responsável Técnico das seguintes empresas:Engenheiro e/ou Responsável Técnico das seguintes empresas:Engenheiro e/ou Responsável Técnico das seguintes empresas:Engenheiro e/ou Responsável Técnico das seguintes empresas:

“ Engesul – Construções e Projetos Ltda.

“ TERPLAN – Urbanização e Manutenção Ltda

“ Multiservice Engenharia Ltda

“ SEAT SA

“ Construtora Affonseca S A

“ ALUMAK Projetos e Construções Ltda

“ Membro da AACEi – American Association of Cost Engineers International, desde1978.

“ Fundador e membro do IBEC – Instituto Brasileiro de Engenharia de Custosdesde 1978 e presidente nacional desde 1999

“ Membro da ABC – Associação Brasileira de Custos

“ Ministra cursos e palestras sobre Engenharia de Custos em todo o Brasil

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Principais Trabalhos Publicados:Principais Trabalhos Publicados:Principais Trabalhos Publicados:Principais Trabalhos Publicados:Principais Trabalhos Publicados:

Livros EditadosLivros EditadosLivros EditadosLivros EditadosLivros Editados

“Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis”, 7ª Edição, 2010.

“Preços de Serviços de Engenharia e Arquitetura Consultiva”, 4ª Edição, 2010.

“Gerenciamento de Custos em Projetos”, FGV – Fundação Getulio Vargas,2ª Edição, 2009.

“Novo Conceito em BDI”, 3ª Edição. 2010.

ApostilasApostilasApostilasApostilasApostilas

“Estradas e Transportes ” - Escola de Engenharia General Roberto Lisboa eUniversidade Gama filho, 1979.Material Didático de Planejamento e Controle de Obras, 1999.Material Didático de Gerenciamento e Administração de Obras, 2000.

Artigos TécnicosArtigos TécnicosArtigos TécnicosArtigos TécnicosArtigos Técnicos

Publica frequentemente artigos em Congressos, Seminários e Revistas Técnicas,Nacionais e Internacionais.

Apresentação de artigo técnico no Congresso Mundial de Engenharia de Custos,Toronto, Canadá, em 2008.

Auditoria em Obras públicas

Especialista em análise e defesa de órgãos públicos e construtores audditados pelosTribunais de Contas.

Implantação de Central de Custos de Obras em governos e órgãos públicos.

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Paulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela DiasPaulo Roberto Vilela Dias 217217217217217

DIRETORIA NACIONAL DO IBECDIRETORIA NACIONAL DO IBECDIRETORIA NACIONAL DO IBECDIRETORIA NACIONAL DO IBECDIRETORIA NACIONAL DO IBEC(FUNDADO EM 1978)

PERÍODO: AGOSTO / 2007 A DEZEMBRO / 2012

DIRETORIA NACIONAL:DIRETORIA NACIONAL:DIRETORIA NACIONAL:DIRETORIA NACIONAL:DIRETORIA NACIONAL:

Presidente:

PPPPPaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diaulo Roberto Vilela Diasasasasas([email protected] )

Vice-Presidente:

JJJJJosé Ânosé Ânosé Ânosé Ânosé Ângggggelo delo delo delo delo dos Sanos Sanos Sanos Sanos Santos Vtos Vtos Vtos Vtos Valleallealleallealle

Vice-Presidente:

FernFernFernFernFernananananandddddo do do do do de Pe Pe Pe Pe Paiva Paiva Paiva Paiva Paiva Paes Lemaes Lemaes Lemaes Lemaes Lemeeeee

DIRETORIAS ESTADUAIS: veja no site

O Instituto está à disposição de todos os colegas, associados ou não, paraprestar quaisquer esclarecimentos e consulta à sua biblioteca.

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Excelência em Pós-graduação em EngenhariaExcelência em Pós-graduação em EngenhariaExcelência em Pós-graduação em EngenhariaExcelência em Pós-graduação em EngenhariaExcelência em Pós-graduação em Engenharia

Centro de Excelência em Engenharia de Custos

O IBEC é membro do ICECConselho Internacional de Engenharia de Custos desde 1981

www.icoste.org

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BENÇÃO DE SÃO FRANCISCOBENÇÃO DE SÃO FRANCISCOBENÇÃO DE SÃO FRANCISCOBENÇÃO DE SÃO FRANCISCOBENÇÃO DE SÃO FRANCISCO

“O Senhor te abeçoe e te guarde“O Senhor te abeçoe e te guarde“O Senhor te abeçoe e te guarde“O Senhor te abeçoe e te guarde“O Senhor te abeçoe e te guarde

TTTTTe me me me me mostrostrostrostrostre a sue a sue a sue a sue a sua fa fa fa fa face e se compadace e se compadace e se compadace e se compadace e se compadeça deça deça deça deça de tie tie tie tie ti

VVVVVolva parolva parolva parolva parolva para ti o seu ra ti o seu ra ti o seu ra ti o seu ra ti o seu rosto e te dê a pazosto e te dê a pazosto e te dê a pazosto e te dê a pazosto e te dê a paz

O Senhor te abençoe”O Senhor te abençoe”O Senhor te abençoe”O Senhor te abençoe”O Senhor te abençoe”

AmémAmémAmémAmémAmém

PPPPPaz e Bemaz e Bemaz e Bemaz e Bemaz e Bem

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