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Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail : [email protected] Telefone: 35767147 Centro de Engenharias e Ciências Exatas Foz do Iguaçu. Noções sobre a Organização da Atividade Econômica. Mercado - PowerPoint PPT Presentation
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Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Engenharia Econômica
21/04/23
Engenharia Econômica
Prof. Dr. Roberto Cayetano LoteroE-mail: [email protected]
Telefone: 35767147
Centro de Engenharias e Ciências Exatas
Foz do Iguaçu
1
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Engenharia Econômica
Noções sobre a Organização da Atividade Econômica
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Engenharia Econômica
Mercado Um mercado é um grupo de compradores e vendedores que
interagem entre si, resultando na possibilidade de trocas.
O mercado está no centro da atividade econômica.
A organização do mercado é de vital importância para as
economias contemporâneas. facilita a comercialização de bens e serviços produzidos pelas diversas
organizações e indústrias de um sistema econômico.
permite a interação entre os agentes econômicos e instituições.
ajuda na elaboração de políticas públicas e na implementação de leis.
permite visualizar a dinâmica e a complexidade dos negócios realizados nas
diversas economias.
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A coordenação das transações não fica a cargo de ninguém no
mercado, os bens são simplesmente trocados.
O mercado tem uma amplitude maior que uma indústria.
indústria é um conjunto de empresas que vende o mesmo
produto ou produtos correlatos.
mercado representa o mecanismo coordenador das atividades
de transação entre a indústria, que oferece os bens e serviços,
e os consumidores, que demandam os mesmos.
Adam Smith apresentou a ideia do mercado como um sistema, um
mecanismo que se auto-regula e que coordena como “mão
invisível” a atividade econômica desenvolvida por indivíduos auto-
interessados.
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A ideia de mercado originou vários modelos teóricos, entre os quais o modelo Walrasiano
e o Mergeriano.
A abordagem Walrasiana considera a hipótese de concorrência perfeita ou de pequenez e
grande número de agentes face ao todo do mercado.
A abordagem Mengeriana considera o conceito de racionalidade limitada ou capacidade
limitada dos agentes de discernir em um ambiente caracterizado por complexidades e
incertezas, onde a adaptação, antes que a maximização, é a conduta padrão.
A abordagem Walrasiana está sustentada na ideia de que é possível maximizar os
resultados e enfatiza a análise do equilíbrio final na alocação de recursos, considerando
as condições institucionais como dadas e sob conceito de racionalidade forte.
A abordagem de Menger caracteriza a atividade econômica como um processo sujeito a
condições de incerteza e onde os agentes econômicos não buscam maximizar resultados
(consequência das informações serem incompletas) comportando-se de forma adaptativa.
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Apesar das vantagens do mercado outras alternativas surgiram
como estruturas de coordenação, devido a mudanças nas
instituições políticas e econômicas e nas organizações e às falhas
do modelo de mercado clássico. Externalidades
informação assimétrica ou imperfeita
uso do bem público
poder de monopólio.
A abordagem clássica da ciência econômica é caracterizada por mercados perfeitamente competitivos
direitos de propriedade perfeitamente especificados e exigidos sem custo
governo neutro
gostos dados.
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O quadro clássico é transformado com o surgimento
das grandes organizações e com a maior intervenção
do governo na atividade econômica, seja
diretamente através da criação de empresas estatais
ou indiretamente através da regulação econômica.
Estes fatores contribuíram para uma grande
mudança no ambiente institucional a qual exigia
novas abordagens teóricas que permitissem o
tratamento analítico das novas estruturas
econômicas.
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Organizações As organizações compõem-se de grupos de indivíduos dedicados a
alguma atividade executada com determinado fim.
As limitações impostas pelo contexto institucional definem o
conjunto de oportunidades e, portanto, o tipo de organizações que
serão criadas.
Conforme a função objetivo da organização - maximização do
lucro, vitória eleitoral, regulamentação de empresas, formação de
alunos - organizações como firmas, partidos políticos, órgãos
governamentais e escolas ou faculdades buscam adquirir
conhecimentos e especialização que reforcem suas possibilidades
de sobrevivência em um ambiente de onipresente competição.
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Uma organização é a coordenação racional das atividades de
algumas pessoas que procuram chegar a algum objetivo
comum e explícito, através da divisão do trabalho e da
função, bem como através de hierarquia de autoridade e
responsabilidade.
As organizações representam o que há de mais importante
na economia contemporânea, pois é através das
organizações que os bens e serviços indispensáveis à
sobrevivência humana são produzidos e onde os homens
desenvolvem suas habilidades, fortalecem os laços entre
seus pares, ampliam a rede de contatos entre as empresas,
assim como, conduzem e ajustam suas próprias vidas.
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as organizações podem ser vistas como um
contrato existente entre uma multiplicidade de
partes, havendo necessidade de uma estrutura
política e de decisão (hierarquia de prioridades), de
forma a viabilizar a produção e realizar as
transações econômicas entre os agentes de uma
indústria.
As organizações surgem para minimizar os custos
de transação. Elas se estruturam de forma tal a
introduzirem métodos e inovações que permitam a
obtenção do menor custo possível.
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Foco da economia: otimização e equilíbrio Microeconomia:
Comportamento de otimização de consumidor e produtor
Pergunta se os preços e quantidades de equilíbrio observados em cada mercado são economicamente eficientes
Mercado
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100
0 100 200 300 400 500 600
Quantidade (MWh)
Pre
ço
(p
or
MW
h)
Demanda Oferta
O mecanismo de mercado
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Um deslocamento na demanda
0
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40
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100
0 100 200 300 400 500 600
Quantidade (MWh)
Pre
ço (
po
r M
Wh
)
D2
Oferta D1
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dd
dddd QPPQ
PP
P
QE /*/
/
/
%
%
Elasticidade Elasticidade de preço da demanda
No curto prazo No longo prazo
Quanto tempo deve passar antes de efetuar a medição das variações nas quantidades demandadas ou ofertadas?
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Custo contábil: preço de insumos e produtos encontrados nos balanços, os quais listam os ativos, passivos e dividendos, dando a situação financeira da empresa.
Os economistas definem o custo de recursos escassos em relação aos usos alternativos:
Custo de oportunidade (normalmente invisível)
Custo Econômico x Custo contábil
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A microeconomia focaliza em dois recursos básicos: trabalho e capital.
Qual é o custo de adquirir unidades de trabalho e capital?
A custo da unidade de trabalho é o salário.
A unidade de medida de capital em termos de: Número de máquinas Capacidade instalada Dinheiro
Debt Equity
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Sunk Cost: um gasto que foi feito e que não pode ser diretamente recuperado (normalmente visível).
Não podem ser recuperados quando a produção cessa. Gastos com ativos altamente específicos têm custo de
oportunidade zero, pois não têm usos alternativos.
Stranded Cost: a diferença entre as receitas requeridas por uma firma sob regulação e o custo total em um ambiente desregulamentado.
Importante na compra de uma empresa.
Stranded Asset: a diferença entre o valor de livro dos ativos da uma firma sob regulação e seu valor de mercado em um ambiente desregulamentado.
Importante quando uma empresa é obrigada a vender parte de seus ativos.
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Tempo Custo Tecnologia
Muito curto prazo
Todos os custos são fixos
Fixa
Curto prazo Alguns custos são fixos
Fixa
Longo prazo Não existem custos fixos
Fixa
Muito longo prazo
Não existem custos fixos
Não fixa
Custos: total, médio e marginal
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dQ
dCTCM
QCFQCVQCTCMed
CFCVKrLwCT
:Marginal Custo
///
:Médio Custo
..
:Total Custo
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CT custo totalCV custo variávelCF custo fixoL insumo trabalhoK insumo capitalw custo do insumo trabalhor custo do insumo capitalQ quantidadeCmed custo médioCM custo marginal
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5000
10000
15000
20000
25000
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40000
45000
50000
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Quantidade (MWh)
Cu
sto
($) Custo Total
Custo Fixo
Custo Variável
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80
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Quantidade (MWh)
Cu
sto
($) Custo Médio
Custo Fixo Médio
Custo Variável Médio
Custo Marginal
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1. Quando CMed está diminuindo, o CM está abaixo do CMed.
Isto é porque se uma unidade de produção custa menos do que o custo médio de toda a produção prévia, então o CMed diminui.
Existe economia de escala2. Se uma unidade de produção custa mais do que o
média, então CMed aumenta. O CM > CMed
3. Se o CMed é constante, o custo de produzir a próxima unidade é igual ao CMed de produzir as unidades prévias.
Assim CM = CMed.
Economia de escala
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Em indústria com economias de escala, CMed diminui com um produto adicional. Assim, a firma com a maior produção pode produzir ao menor custo, deslocando os competidores para fora do mercado.
Monopólio Natural
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Monopólio Natural
Uma atividade econômica é caracterizada como
monopólio natural quando uma única firma pode fornecer
toda a produção de um determinado produto a um custo
total menor do que poderia ser alcançado por mais de
uma firma.
O monopólio natural surge quando as economias de
escala implicam em maior eficiência quando apenas uma
empresa abasteça todo o mercado.
Muitos autores identificam os serviços de utilidade pública
com a própria existência dos monopólios naturais.
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Essa ideia é sustentada, também, em outras peculiaridades inerentes aos serviços de utilidade pública, entre as quais podem ser mencionadas: a tendência a duplicações ineficientes em caso de competição; longas conexões entre produtores e consumidores restringindo alternativas de fornecimento; dificuldades técnicas para estocagem obrigando à equivalência instantânea entre oferta e demanda; e a presença de certa margem de capacidade ociosa indispensável para confrontar a imprevisibilidade da demanda nesses setores.
As situações de monopólio natural apresentam um dilema para a política pública: deseja-se firmas para produzir ao mínimo custo, mas em uma situação de monopólio natural isto implica uma única firma, o que, por sua vez, implica a incapacidade de conseguir preços competitivos. A ideia é que o mercado não regulado daria preços de monopólio ou produção ineficiente ou ambos.
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jjj CTRTPR
Maximização do lucro PRj: lucro da firma j. Receita total – RT: é igual ao preço (P) do produto vezes a
quantidade (Q) vendida. O preço é função da quantidade devido à reação do consumidor.
PPQ
dQ
dP
dQ
QQPd
dQ
dRTRM
CMRMdQ
dCT
dQ
dRT
dQ
dPR
jjj
jj
j
jj
jjj
j
j
j
j
j
..
0
RM: receita marginal Preço economicamente eficiente: CMj = P
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Nenhuma firma tem influência sobre o preço
Não existe barreira de entrada ou saída Lucro econômico é igual a zero no longo
prazo Firmas ganham uma taxa de retorno normal
A curva de oferta de uma firma individual é a sua curva de custo marginal quando este está acima do custo médio
A curva de oferta do mercado é a soma das curvas individuais
Resultado eficiente
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0 100 200 300 400 500 600
Quantidade (MWh)
Pre
ço (
po
r M
Wh
)
Demanda Oferta
Surplus do produtor
Surplus do consumidor
Excedente de produtor e consumidor
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Se a tarifa é fixada onde CM = Demanda, o produtor não consegue recuperar os custos (CMed > CM).
Então tarifa é igual ao CMed.
Perda de excedente no monopólio
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100
0 100 200 300 400 500 600
Quantidade (MWh)
Cu
sto
($)
Demanda
Custo Marginal
Preço regulatório
Preço de mercado
Custo Médio
Perda de excedente em monopólio natural
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CMPQ
dQ
dP
dQ
QQPd
dQ
dRTRM j
jj
jj
j
jj .
.
Maximizando lucro sob monopólio O monopolista pode influenciar no preço. Se o monopolista produz menos do que a quantidade que
maximiza o lucro, ele perde lucro por produzir tão pouco e cobrar um preço que é muito elevado.
Se o monopolista produz mais do que a quantidade que maximiza o lucro, ele perde lucro por produzir muito e cobrar um preço que é muito baixo.
Assim, o monopolista, ao igual que o competidor, escolhe a quantidade que maximiza o lucro:
RM = CM Ele escolhe o preço dado pela curva de
demanda.
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0 100 200 300 400 500 600
Quantidade (MWh)
Cu
sto
($)
Solução monopolista
Receita marginal
Maximização do lucro do monopolista
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