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MEDIDAS ELÉTRICAS – CEL049B UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE CURCUITOS ELÉTRICOS ENSAIO 3 – Medida de Resistência pelo Método da comparação ou substituição Prof.: Fernando José de Almeida Andrade

Ensaio 3 - Medida de Resistência

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Medida de Resistência pelo Método da comparação ou substituição

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Page 1: Ensaio 3 - Medida de Resistência

MEDIDAS ELÉTRICAS – CEL049B

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE ENGENHARIACURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE CURCUITOS ELÉTRICOS

ENSAIO 3 – Medida de Resistência pelo Método da comparação ou substituição

Prof.: Fernando José de Almeida Andrade

Juiz de Fora - MGJulho de 2013

1. Objetivos

Page 2: Ensaio 3 - Medida de Resistência

Determinar o valor de um resistor com maior exatidão através de comparação com associação de resistores padronizados.

2. Introdução

Em alguns casos para a medição de uma resistência se faz necessário um valor mais exato, dessa forma a utilização de um Ohmímetro diretamente não é suficiente. Neste ensaio é proposto como solução o “Método De Comparação” ou “Método Da Substituição”.

Ele consiste em comparar as medições feitas num resistor de interesse (resistor a se medir) com medições feitas numa resistência de referencia (resistência ajustável com exatidão adequada), com base na indicação do Ohmímetro. A exatidão da medição é igual à exatidão da resistência de referencia.

Basicamente mede-se a resistência de interesse e observa-se a indicação do Ohmímetro, depois se mede a resistência de referencia e ajustando-a de forma que tenha a mesma indicação anterior, neste ensaio será usado a Década de Resistência.

3. Material utilizado

Os materiais que utilizamos para a execução do ensaio foram os seguintes:

1 Década de resistências classe 1%+- 0,3[Ω]; - patrimônio 178069; 1 Ohmímetro analógico (multímetro) classe 4% do centro geométrico da

escala; (indicação 20 x o multiplicador de escala); - patrimônio 177693; 1 Resistor de carbono série prata – classe 10% - sem número de

patrimônio;

4. Execução

Primeiramente tomamos o cuidado de zerar o ponteiro do circuito curto-circuitando as pontas de prova, depois medimos o valor do resistor de carbono usando o multímetro analógico.

Fizemos a medição novamente do resistor de carbono, colocando o multímetro em uma escala tal que seja possível posicionar o ponteiro no ponto médio central da escala (ponteiro vertical), através do botão de ajuste zero.

Ajustamos a década resistiva num valor que marcasse o mesmo valor encontrado na medição do resistor de carbono. Os valores encontrados estão na tabela abaixo.

Indicação[Ω]

Ohmímetro 5 kDécada Resistiva 4,8 k

Page 3: Ensaio 3 - Medida de Resistência

Tabela 1: Dados de execução indicação das medições

5. Discussão

Completamos a tabela seguinte com os erros associados e a faixa de variação de cada medição..

Indicação[Ω]

Erro associado[%]

Faixa de Variação

[Ω]

Valor mais provável do Resistor [Ω]

Resistor de Carbono

4,7k 10% 4230 a 5170 4,7 k ±470

Ohmímetro 5k 4% de 20k 4200 a 5800 5 k ± 800Década Resistiva

4,8k 1% do medido ±0,3[Ω]

4751,7 a 4848,3

4,8 k ± 48,3

Tabela 2: Erro associado e faixa de variação para cada medição

.Cálculo erros associados:

Os cálculos são simples, as percentagens são referentes ao valor medido no resistor e na década, e no ohmímetro é referente ao meio da escala.A figura a seguir mostra o quanto às medidas podem várias em acréscimo ou decréscimo dos valores medidos

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Ohmímetro

Faix

a do

err

o

Res. Carbono Déc. Resistiva

Figura 1: Módulo dos valores que as medidas podem variarO valor mais provável para o resistor é aquele medido na década resistiva, pois apresenta um menor erro nas medidas.

6. Conclusão

Page 4: Ensaio 3 - Medida de Resistência

Nota-se a importância de se considerar a classe dos resistores que se tem de utilizar. A diferença pode resultar em uma grande perda num circuito de grandes dimensões. Nesse ensaio vemos que o erro do resistor foi bem alto, quando em comparação à década resistiva, no entanto, os dois apresentam erros, o que pode amenizar esse retrospecto ruim do resistor, mas percebe-se que o erro da década é bem menos significativo do que o do resistor de carbono, o que se leva a concluir que esse resistor não tem um valor exato, como se precisa em algumas aplicações

7. Referências Bibliográficas[1] Medeiros, Solon – Medição de Energia Elétrica - 3ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Dois,1983;