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Entamoeba histolytica
Parasita: monoxeno (um só hospedeiro).Modos de infecção: passivos: ingestão água, objetos ou alimentos contaminados com
fezes contendo o cisto; autoinfecção.
Órgãos parasitados: íleo (intestino delgado) colonização não-invasiva);intestino grosso (doença intestinal), fígado, pulmões,cérebro doença extra-intestinal.
Trypanosoma cruzi
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro) não apresentam reprodução sexuada:
convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados.
hospedeiros definitivos: homem e vários mamíferos (gambá, tatu, roedor silvestre, cão, gato).
Trypanosoma cruzi
Modos de infecção: fezes do barbeiro barbeiros evacuam após sugar o
sangue penetração no local da picada.
Trypanosoma cruzi
Outros modos de infecção: transfusão de sangue, transplante de órgãos, via placentária, via oral o barbeiro infectado
pode transmitir a doença de Chagas pelas fezes, quando ingerido por animais ou quando moído com o alimento.
Trypanosoma cruziÓrgãos parasitados: pele chagoma de inoculação (geralmente braços, pernas
ou rosto) pode assemelhar-se a um furúnculo ou a uma mancha avermelhada geralmente dolorosa:
quase sempre acompanhados de ínguas nas regiões próximas ao local de contaminação;
febre baixa e contínua com duração prolongada.
Trypanosoma cruzi
baço esplenomegalia; fígado hepatomegalia;
Trypanosoma cruzi
coração cardiomegalia 20-30% dos pacientes;
sistema digestório megaesôfago e megacólon 10% dos pacientes.
Trypanosoma cruzi
Medidas profiláticas: pulverizar toda a residência
com inseticida móveis, quadros e dependências (porão, forro, galinheiro, paiol, etc.);
capturar insetos suspeitos e enviar em caixas de fósforo para os Postos de Saúde ou Prefeitura Municipal, para que possam ser tomadas providências.
Trypanosoma cruzi
melhorar a habitação, pelo reboco e tamponamento de rachaduras e frestas.
proteção individual recomenda-se, em zonas endêmicas: uso de cortinados, telagem de
portas e janelas, etc.
Leishmania sp
Modos de infecção: picada da fêmea do mosquito-palha:
inoculação de formas promastigotas no local da picada.
ao serem fagocitadas por macrófagos teciduais, perdem o flagelo e se convertem em amastigotas:
reprodução por divisão binária; rompimento dos macrófagos; fagocitose por outros macrófagos
continuidade dos ciclos de reprodução assexuada.
Leishmania spÓrgãos parasitados: pele multiplicação do protozoário nas proximidades do
ponto de inoculação reação inflamatória caracterizada pela formação de um pequeno nódulo;
dependendo da espécie de Leishmania e da resposta do hospedeiro:
evolução benigna, com remissão dos sintomas ou...
Leishmania sp ...evolução para as diferentes manifestações clínicas:
tegumentares (ferida brava ou úlcera de Bauru) efeitos restringem-se à pele e às mucosas lesões ulcerosas,
verrucosas ou papilomatosas, localizadas ou difusas.
Leishmania sp visceral (Calazar) afeta as vísceras (ou órgãos
internos) principais órgãos afetados: fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea:
febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço e imunodeficiência;
pode levar à morte se não tratada.
Giardia lamblia
Órgãos parasitados: intestino delgado colonização não-invasiva pode haver
má absorção de gordura e de vitaminas lipossolúveis:diarréia crônica,esteatorréia (gordura nas fezes) fezes claras, volumosas
e fétidas,cólicas abdominais, sensação de distensão, perda de peso e desidratação.
invasão extra-intestinal é rara às vezes os trofozoítos migram pelos condutos biliares ou pancreáticos inflamação.
algumas infecções são assintomáticas.
Giardia lamblia
Medidas profiláticas: saneamento básico construção de
instalações sanitárias adequadas, rede de esgoto e tratamento de água;
higiene pessoal e educação sanitária da população;
tratamento da água; higienização dos alimentos e
ingestão de água fervida e/ou filtrada e clorada;
combate aos vetores mecânicos moscas e outros insetos domésticos;
tratamento dos doentes.
Trichomonas vaginalis
Parasita: monoxeno (um só hospedeiro).Modos de infecção: acidental vestes, higiene, etc; relação sexual.
Trichomonas vaginalis
Órgãos parasitados: uretra (homens e mulheres) uretrites (ou assintomáticos); vagina (mulheres) vaginite corrimento amarelado
acompanhado de prurido (coceira): febre, prurido intenso na genitália externa, leucorréia fétida de
consistência cremosa e espumosa, escoriações e dispareunia**; podem ocorrer balanite*, vulvovaginite, uretrite, cistite,
prostatite, cervicite, doença inflamatória pélvica e infertilidade.
* Inflamação no prepúcio **Dor durante o ato sexual
Balantidium coli
Parasita: monoxeno (um só hospedeiro): único protozoário ciliado parasita do homem; maior protozoário parasita do homem. nutre-se dos tecidos da mucosa e do
conteúdo intestinal.
Modos de infecção: passivos: ingestão água, objetos ou alimentos
contaminados com fezes contendo o cisto; autoinfecção;
reservatório porco infecção assintomática parasita vive como comensal:
alimenta-se do conteúdo intestinal do porco.
Balantidium coli
Sintomas:febre, fraqueza,anorexia, dores abdominais,náuseas, vômitos, diarréia com muco, pus e sangue;casos mais graves desidratação, perfuração
intestinal causando hemorragia, peritonite; a doença pode assumir forma crônica.
Plasmodium sp
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro):hospedeiro definitivo: fêmea do mosquito
Anopheles (vetor) mosquito-prego ou carapanã;
hospedeiro intermediário: homem.
Plasmodium sp
A malária existente no Brasil pode ser causada por três espécies de Plasmodium: Plasmodium vivax febre terçã benigna:
acessos febris a cada 48 horas;
Plasmodium malariae febre quartã:acessos febris a cada 72 horas;
Plasmodium falciparum febre terçã maligna:acessos febris irregulares entre 36 - 48 horas;hemácias parasitadas aglutinam-se;obstrução de vasos sangüíneos, podendo
conduzir à morte.
Plasmodium sp
Modos de infecção:picada da fêmea do mosquito
Anopheles;
injeção e transfusão de sangue de pessoas infectadas;
Plasmodium sp
Sintomas: febre, calafrio, calor, sudorese.
intervalos regulares para cada espécie:
Plasmodium falciparum de 36 a 48 horas;Plasmodium vivax de 48 horas;Plasmodium malariae 72 horas;
Liberação do pigmento malárico (hemozoína) com o rompimentodas hemácias.
Toxoplasma gondii
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro):hospedeiros definitivos: gatos e outros felídeos
que se alimentam de hospedeiros intermediários infectados:na fase sexuada o T.gondii localiza-se no epitélio
intestinal, sendo eliminado pelas fezes oocistos não esporulados.
Toxoplasma gondii
hospedeiros intermediários: todos os animais homeotérmicos, ou seja, aves e mamíferos, domésticos e silvestres reprodução assexuada do parasita
Toxoplasma gondii
Modos de infecção: ingestão de carne mal-passada contendo cistos
teciduais, sobretudo de suínos, caprinos e bovinos;
inoculação acidental de taquizoítos ou ingestão de oocistos infectantes na água ou alimento contaminado com fezes de felídeos;
ingestão de oocistos provenientes de mão, água ou alimento contaminados por fezes de felídeos crianças que brincam em tanques de areias contaminados por fezes de gatos domésticos, por exemplo;
inalação de oocistos esporulados;
Toxoplasma gondii
transfusão de sangue e transplante de órgãos raros;
transmissão transplacentária forma congênita.
Toxoplasma gondii
Órgãos parasitados: o parasita pode ser encontrado em vários órgãos
principalmente pulmões, fígado, baço, cérebro, linfonodos, coração e musculatura;
na maioria das pessoas a infecção passa despercebida: nos quadros agudos pode causar:
febre, dores musculares, cansaço, aumento dos gânglios
linfáticos, linfocitose;
Toxoplasma gondii
Medidas profiláticas: cozimento adequado da carne e posterior
congelamento para diminuir a infectividade; higienização dos alimentos e ingestão de água
fervida e/ou filtrada e clorada; eliminar as fezes juntamente com a areia onde os
gatos defecam; lavar as mãos depois da manipulação de carne crua
e após o contato com terra contaminada por fezes de gato;
manter as crianças distantes dos locais onde os gatos defecam;
combate aos vetores mecânicos moscas e outros insetos domésticos;
tratamento dos doentes;
Tripanossomíase africana
• Agente causador: Trypanosoma gambiensis ou T. rhodesiense (filo Zoomastigophora)
• Picada da mosca tsé-tsé (Glossina palpalis).
• No primeiro estágio, febre cansaço e anemia; no estágio crônico, perturbações do sistema nervoso central com sonolência profunda.
• Tratamento: drogas que matam os tripanossomas no organismo humano, apenas nos primeiros estágios da doença.
• Prevenção: evitar a picada das tsé-tsés.