Entardecer! Memria... e Sonho... No use o rato; o avano far-se-
automaticamente!
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Poema de: PAULO CSAR Escrito em: 23.jan.2012, pelas 08h30
Formatao: Paulo Csar Imagens: Google Msica: Aloha, by Brad White
(Flauta de Pan)
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O rio galgou as margens! Meo, o sonho, ficou de atalaia A
mourejar os ensejos e as nesgas Por onde os fios de luz rasgavam As
sombras densas.
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Olhares que tudo viam Calaram E no fragor das horas convulsivas
Silenciaram a verdade Dando por certo o esperado aluvio Das
tormentas.
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Das palavras nem um murmrio Dos beijos apenas a reminiscncia Do
prazer s a emoo sobrante E num lugar inspito, redundante, As
imagens perdendo-se, esfumadas, Cavalgam as nvoas e os
mutismos.
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Ribombam alertas no pergaminho Das confisses segredadas Sempre
que no luar das noites insones Uma rstia de desejo desperta E atia
os sonhos proscritos e exilados No limbo das horas
ambivalentes.
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No bastam as memrias! No so suficientes os sonhos sem freio!
Pede mais a alma e o corpo cede Quando, fome e sede, Se vive para
sentir a seiva que escorre Da fmbria do entardecer loquaz.