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ENTEROPATIA PROLIFERATIVA SUÍNA Grupo: Carla Lopes Caixeta Marcela Muriel Fabrício Moreira

ENTEROPATIA PROLIFERATIVA SUÍNA

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ENTEROPATIA PROLIFERATIVA SUÍNA

Grupo: Carla Lopes Caixeta

Marcela Muriel

Fabrício Moreira

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Forma crônica: animais de crescimento entre 6 e 20 semanas de idade e caracterizada por anorexia, diarreia e redução do ganho de peso.

Aguda: também conhecida como enteropatia proliferativa hemorrágica, acomete animais mais velhos de 4 a 12 meses e é caracterizada por fezes enegrecidas (melena) e morte súbita.

Subclínica: em que não se observam sinais clínicos, mas tem grande importância epidemiológica pela possibilidade de ocorrer a disseminação silenciosa do agente.

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A Lawsonia intracellularis é uma bactéria gram negativa, intracelular obrigatória, microaerófila.

distribuição mundial

afeta uma variedade de animais

infecção ocorre por via fecal-oral

 A presença de bacilos curvos ou retos no citoplasma apical dos enterócitos das criptas proliferadas é característica constante

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DIAGNÓSTICO O diagnostico da enterite proliferativa suína inclui o

histórico da propriedade, sinais clínicos, avaliação macro e microscópicas das lesões. 

Exame histológico.: necropisiar animais que apresentem morte súbita, diarréia sanguinolenta e ou retardo no crescimento, enviar ao laboratório fragmentos do íleo, ceco e cólon com cerca de 10 centímetros de comprimento fixados em formol 10%.

Detecção do agente através do PCR.: enviar cerca de 20 gr. De fezes armazenadas em frascos bem fechados e mantidos sob congelamento à - 20º C (Freezer ).

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TRATAMENTO

Testes realizados por diferentes autores indicam que macrolídeos, clortetraciclina, tiamulina são eficazes no tratamento e prevenção da EPS (ileíte ).

O tratamento ou prevenção da EPS pode ser realizado sob forma de choque em animais da faixa etária afetada, com tiamulin ( 150 ppm ), ou tilosina ( 100 ppm ), ou ainda clortetraciclina ( 400 ppm ), durante 14 dias por via oral, adicionado à ração.

Animais submetidos ao stress de transporte, agrupamentos, introduzidos na propriedade com histórico de EPS ou oriundos de planteis contaminados, também devem receber o tratamento acima descrito

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A mucosa se apresenta com pregas evidentes e conteúdo hemorrágico pode ser observado no lúmen intestinal.

Já a forma crônica, consiste em edema de mesentério, aspecto cerebróide da serosa intestinal, espessamento da mucosa intestinal e presença de membrana necrótica aderida a mucosa.

Uma distinção que caracteriza a forma aguda é a observação de acentuada hiperemia da mucosa e acúmulo de sangue no lúmen intestinal.

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Em linhas gerais o aspecto histológico de ambas as formas tem as mesmas características.

Pode ocorrer proliferação dos enterócitos das criptas no intestino delgado e, às vezes, presença da bactéria no ápice dos enterócitos quando se utiliza técnicas especiais de coloração como a prata.

As vilosidades se apresentam atrofiadas com reduzido número de células caliciformes e a presença de células inflamatórias não é observada com frequência.

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Macroscopicamente, as lesões características da enteropatia proliferativa são usualmente encontradas no íleo embora, com menor frequência, possam ser encontradas no ceco, colón e jejuno.

Na forma aguda as lesões são caracterizadas por edema e hiperemia do mesentério e espessamento da parede intestinal.

Já a forma crônica, consiste em edema de mesentério, aspecto cerebróide da serosa intestinal, espessamento da mucosa intestinal e presença de membrana necrótica aderida a mucosa.

LESÕES

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Fragmentos intestinais fixados em formol para coloração de rotina (H&E), colorações especiais (impregnação pela prata) e imuno-histoquímica permitem chegar ao diagnóstico definitivo.

Podem ser usadas outras técnicas diagnósticas ante mortem, para isso torna-se necessário amostras de fezes ou soro, a serem avaliados pela PCR e IPMA (do inglês, Immunoperoxidase monolayer assay).

Tratam-se de testes altamente específicos para detecção de regiões especificas presente no genoma da bactéria e de anticorpos IgG contra L. intracellularis.

TESTES LABORATORIAIS

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BIBLIOGRAFIA Diagnóstico histoquímico e imunoistoquímico da enteropatia

proliferativa (Lawsonia intracellularis) em suínos G.S. FacciniI; R.M.C. GuedesII; C.A. PescadorI; C.E.F. CruzI; D.

DriemeierI

Escola de Veterinária - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

COMPLEXO ENTÉRICO SUÍNO_TECSA

Dica baseada na palestra do Dr. Guillermo Ramis, PorkExpo 2010.

V e t e r i n a r i a n D o c s – Sanidade Suina disponível em www.veterinariandocs.com.br