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A revista do Grupo LET Recursos Humanos
NewsN0 3 | Junho / Julho | 2007 | Ano 1 www.grupolet.com
ENTREVISTALucia Madeira (Fundação Roberto Marinho) fala sobre construção de competências - Pág. 3
EXCLUSIVONuzman (Presidente do COB) “Pan 2007 deixará legado de capacitação profi ssional” - Pág. 12
Grupo LET conquista
ABNT NBR ISO 9001:2000 - Pág. 6
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ENTREVISTA ESPECIAL
Incentivando a visão estratégica
de seus colaboradores e investin-
do na gestão da mudança (neces-
sidade de mercado), a Gerente de
Recursos Humanos de RH da Fun-
dação Roberto Marinho (FRM), Lúcia
Madeira Moraes nos traz um modelo
interessante de como uma empresa
moderna investe no desenvolvimen-
to de competências (conhecimento
+ comportamento + talento).
Esta profi ssional de Recursos
Humanos admite ter tido a sorte de
ter atuado em todas as áreas do RH
nos últimos 20 anos. De Gerente de
Relações Trabalhistas ao atual car-
go (que exerce há três anos), pas-
sou por Treinamento, Recrutamento
e Seleção, Cargos e Salários, entre
outras, sempre nas Organizações
Globo (TV Globo, Globopar, Info
Globo e fi nalmente FRM). “Esse
giro profi ssional pelas áreas, não
muito comum hoje no RH, me ajuda
muito na condução de equipes de
trabalho” esclarece. Carioca, nossa
entrevistada é graduada em Peda-
gogia e tem mestrado em Admi-
nistração, perfi l bem adequado ao
tema “Competências”.
NEWSLET – Como são defi nidas as competências na Fundação Ro-berto Marinho (FRM)?
Lúcia Madeira – Priorizamos
competências que fazem a diferen-
ça para os nossos objetivos. Uma
que posso destacar é o “Compro-
metimento com a Missão”. Este
ponto busca no candidato, desde
a seleção até as promoções, uma
aderência aos nossos valores. Para
se chegar a estas competências foi
realizada uma discussão interna
entre todas as áreas de negócios.
Elencamos oito competências ge-
rais para todos os funcionários, que
são a Visão Estratégica, o Compro-
metimento com a Missão, a Facili-
dade de Comunicação, a Atitude
Inovadora, Bom Humor, Agente
Transformador, Fazer Acontecer e
Ser Auto-desenvolvedor.
NEWSLET – Como você avalia na rotina de trabalho se um funcioná-rio tem “visão estratégica”?
Lúcia Madeira – Interessante per-
gunta. Tentamos mostrar que “visão
estratégica” não é atribuição somen-
te dos grandes executivos. É você
entender o contexto político-social,
humano, ambiental, econômico e
A saudável e necessá-ria competitividade
entre os atletas que irão disputar os Jogos Pan Americanos Rio 2007 traz lições a todos nós que tra-balhamos com empresas e com pessoas. A com-petitividade faz parte do nosso dia-a-dia. É interes-
sante analisarmos o signifi cado esportivo da pa-lavra “competitividade”. O atleta compete para demonstrar o resultado de sua preparação, para superar limites e para ser o melhor. O que há por trás da competitividade: disciplina, concen-tração, mudanças de hábitos, sacrifícios pesso-ais. E isso em nada se diferencia da “competiti-vidade” dentro das organizações. Para alcançar o ápice o profi ssional deve ser extremamente disciplinado, ético e tem que abdicar de muita coisa da vida pessoal para se preparar, porque se ele não estiver acima dos demais, o nível de competitividade dos outros o supera.
No Pan todos querem ganhar a medalha de ouro, mas somente um (ou somente uma equi-pe) a consegue. Outros fi cam com a de prata e com a de bronze. Mas a maioria nem vai ao pó-dio. Nas organizações nem todos são o número um, mas não é demérito ser o número dois ou o número três.
No caso do Grupo LET a competitividade é ex-trema, e a prova disso é termos alcançado a Cer-tifi cação ABNT NBR ISO 9001:2000 em um tempo recorde. E isso somente aconteceu porque todos colaboraram para alcançar a meta e superar o nosso limite. Foi uma competição interna na qual todos venceram, com intenso upgrade profi ssio-nal. A medalha de ouro nesse caso também vai para o mercado que trabalha conosco em poder contar com um atendimento de muito maior quali-dade. Leiam nossa matéria de capa e descubram como chegamos lá e porque é tão importante ter-mos um Programa de Gestão da Qualidade im-plementado. Boa leitura!
Joaquim Lauria
Diretor Executivo do Grupo LET
EDITORIAL - PAPO COM O LEITOR
Não queremos fazer apenas o usual, buscamos o diferen-cial que nos coloque sempre ao menos um passo à frente
da concorrência. Esta é a fi losofi a da Administração de Pessoal (AP) do Grupo LET. “Procuramos trabalhar com muita efi ciência e responsabilidade as informações que nos são passadas, mini-mizando o máximo possível a chance de erros”, afi rma Marcelo Santos, Responsável pela AP do Grupo LET, que conta hoje com um sistema de pagamento muito bem estruturado, com ampla e segura visualização.
A equipe, que tem profi ssionais extremamente capacitados na matriz da empresa e nas unidades espalhadas pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Macaé e Curitiba, ganhará um moder-no reforço nos próximos três meses: um portal de pagamento via web que irá dar muito mais velocidade com qualidade no atendimento aos clientes. “Usando uma senha, nossos clientes (atendimento) terão on line contato direto com nosso sistema de pagamento e histórico fi nanceiro deles”, informa Marcelo.
Os profi ssionais do Grupo LET trabalham com foco no apri-moramento contínuo e acreditando que a AP, ao lado do RH, forma o “coração da empresa”. Eles cuidam dos sistemas de pagamento e de funcionários alocados em empresas que con-tratam os nossos serviços; até por isso têm que estar sempre atualizados no que diz respeito à legislação.
Ainda que imprimindo o padrão de qualidade Grupo LET em sua atuação a Administração de Pessoal tem foco incansável no atendimento aos interesses de cada cliente respeitando sua cultura e procedimentos.
NOSSOS NEGÓCIOS
LUCIA MADEIRAFundação Roberto Marinho
“Trabalhando no Desenvolvimento de Competências”
“A competitividade do Pan 2007 é um exemplo para nós”
INSTITUCIONAL ENTREVISTA
Foto
: Div
ulga
ção
- FRMAdministração de Pessoal apresenta
diferenciais e conquista clientes
2 | Junho / Julho | 2007
A equipe de AP da matriz do Grupo LET. Da esquerda para a direita: Rafael Merah, Andréa Barreto, Bruno Soares, Jose Luiz Duarte, Thais Ramos e Marcelo Santos
Foto: Alexandre Peconick
Foto: Alexandre Peconick
Junho / Julho | 2007 | 3
Revista LET n3.indd 2-3Revista LET n3.indd 2-3 5/6/2007 19:28:135/6/2007 19:28:13
tecnológico em que a organização
atua. Mais do que isso, é saber iden-
tifi car no ambiente externo os desa-
fi os e oportunidades que são apli-
cados à sua atividade. É você poder
se adaptar frente a estes desafi os.
Visão estratégica nos mostra como
podemos aproveitar novas situa-
ções externas para inserir a nossa
organização. O funcionário com vi-
são estratégica sabe como priorizar
suas atividades, colocando como
mais importante sempre àquela que
interfere no todo da empresa, que
benefi cia a equipe.
NEWSLET – Como o clima organi-zacional dá suporte a ajustes nes-sas competências?
Lúcia Madeira – Transparência é
a chave. Quando você defi ne as com-
petências não há segredo do que
precisa ser feito para melhorar. Des-
sa forma ninguém se sente traído. Em
nosso trabalho com as lideranças es-
timulamos a comunicação horizontal
e vertical na empresa. Uma vez por
ano na FRM o evento “Processo de
Desenvolvimento Humano”. Serve
para medir o nível de comunicação
e o desempenho individual. É dado
um feedback de como o funcioná-
rio está em relação a cada uma das
competências que privilegiamos e
sugestões de como cada um pode
se desenvolver. É um momento em
que chefes e subordinados discutem
acerca do tema “Desenvolvimento”.
NEWSLET – Falando em desen-volvimento, há na FRM a preocu-pação com relação ao acúmulo de conhecimentos dos funcionários?
Lúcia Madeira – Com certeza.
Mas investimos em “conhecimento
útil”, que irá aprimorar a performance
de pessoas no cargo que ocupam e
prepará-las para lidar com desafi os
futuros. Hoje em dia não existe orga-
nização que dê conta de todos os co-
nhecimentos que precisamos ter por-
que o mundo muda rápido demais.
Por isso é que incentivamos a pró-ati-
vidade. O que a Fundação pode fazer
é não atrapalhar o desenvolvimento
de um profi ssional. Somos fl exíveis.
Incentivamos muito o processo de
leitura (que muitos esquecem ser
importante), visitas às organizações
e cursos em diversas áreas. Procura-
NEWSLET – A FRM faz reavaliação das competências? Como aconte-ce no planejamento?
Lucia Madeira – Sim. Fazemos por
meio desta reunião anual (já citada).
Temos um manual com a descrição
detalhada de cada competência, os
níveis de priorização de cada com-
petência de acordo com cada cargo
e o caminho de cada um para atingir
a meta. Cada um trabalha conforme
os níveis exigidos. Trabalhar acima
do nível exigido não quer dizer que o
funcionário será promovido, apenas
que ele já construiu uma competên-
cia que o habilita a ter potencial para
fazer outras coisas.
NEWSLET – Muitas empresas hoje investem no chamado “sangue novo”, assim como a FRM. Traba-lhar o tema Competências com jo-vens tem quais peculiaridades?
Lúcia Madeira – Essa é uma
questão hiper-atual no universo das
organizações. A nova geração está
de fato trazendo uma revolução de
procedimentos para o mercado. A
forma como os jovens se comuni-
cam é inteiramente nova e dinâmi-
ca, do ponto de vista da fl exibilida-
de. E muda a todo o momento. Eles
encaram a hierarquia de uma forma
totalmente diferente do que o faz a
atual direção de muitas empresas.
E eles, os jovens, é que estão di-
tando a tendência desse mercado
e infl uindo na defi nição de muitos
estilos de comportamento. Não
apenas o RH tem que perceber
isso. Hoje em dia as empresas in-
teiras que não se atentarem para
essa realidade e não se tornarem
dinâmicas na mesma velocidade
dessa juventude irão fi car para trás
em competitividade.
mos, sempre que possível, detectar
carências comuns a vários funcio-
nários e promover cursos internos.
Existe também o caminho de neces-
sidade estratégica da empresa. Em
determinado período surge uma de-
manda e a empresa decide investir
em treinar o grupo de funcionários
para que eles estejam preparados a
enfrentar esse novo desafi o.
“Visão Estratégica não é atribuição
somente dos grandes executivos. É
entender o contexto político-social,
humano, ambiental, econômico e
tecnológico em que você atua. Mais: é identifi car no
ambiente desafi os e oportunidades aplicáveis à sua
atividade”
ENTREVISTA
Junho / Julho | 2007 | 5
PARCEIROS LET
Viver três dias como uma
experiência que o leve a
transformar o ambiente
profi ssional e pessoal em
que atua. Esta é a proposta que a
ABRH-RJ apresenta a cada um de
seus mais de mil “convidados” a
participar do 33º Congresso Estadu-
al RH RIO, que na edição 2007 traz
como tema “De Platão a Peter Dru-
cker – A Sabedoria na Gestão com
Pessoas”. Ao colocar a Sabedoria
como uma gestão humana que in-
clui capacidade de ler cenários só-
cio-econômicos e de se relacionar
com as pessoas de forma ética os
promotores do maior evento estadu-
al de Recursos Humanos do Rio pre-
tendem também captar a participa-
ção ativa de CEOs e grandes líderes
das empresas para que eles levem
à ABRH-RJ uma disseminação de
seus conhecimentos a toda a comu-
nidade de RH.
“Empresas duráveis são aque-
las cujos profi ssionais percebem
e incorporam valores da Sabedo-
ria; até por isso a ABRH-RJ, com a
condução de sua Presidente Exe-
cutiva, Leyla Nascimento quer se
fi rmar aos poucos como gestora de
lideranças”, defi ne Paulo Monteiro,
membro do Comitê Temático do
Congresso RH RIO, que este ano
tem como palco o Hotel Intercon-
tinental, em São Conrado, entre 17
e 19 de junho. Com a moldura de
uma Grécia Antiga renovada e tec-
nológica, espera-se que os resulta-
dos das discussões se refl itam em
grandes performances de “empre-
sas sábias”.
Nomes como Eugênio Mussak
(Especialista em Desenvolvimento
Humano), Milton Luís Pereira (da
Serasa, que exibe grandes resulta-
dos de uma gestão humana), Pedro
Mandelli (renomado escritor de te-
mas de gestão), Márcia Kopelman
(RH da Promon, eleita Empresa da
Década pela revista Exame), entre
outros, comprovam em suas pales-
tras neste evento que, para se fazer
uma grande gestão humana, não
basta ter um MBA ou Doutorado, é
preciso ter pró-atividade e trabalhar
com efi cácia o fl uxo de informações
em todos os níveis.
Além das conferências, o
RH RIO 2007 este ano apresenta
uma grande novidade em sua Expo
RH RIO - feira de produtos e servi-
ços: pela primeira vez o Grupo LET
Recursos Humanos terá um estande
que divulgará os seus negócios. Pa-
trocinador do evento, o Grupo LET
está levando ao estande também al-
guns de seus melhores profi ssionais
que esclarecem aos visitantes da fei-
ra as suas inovações em termos de
efi cácia para aprimorar o atendimen-
to aos clientes.
Congresso RH RIO 2007 quer levar questões da Sabedoria para o dia a dia das organizações ABRH-RJ
4 | Junho / Julho | 2007
Foto
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Eugênio Mussak Milton Luís Pereira
Maria Rita Gramigna
Márcia Kopelman
Revista LET n3.indd 4-5Revista LET n3.indd 4-5 5/6/2007 19:28:185/6/2007 19:28:18
O Grupo LET Recursos
Humanos já tem seu
Sistema de Gestão da
Qualidade certifi cado
segundo a Norma ISO 9001:2000
pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), um dos or-
ganismos credenciados pelo IN-
METRO para fi ns de certifi cação de
sistemas de gestão da qualidade
de organizações cujos processos
de trabalho são melhorados conti-
nuamente em termos de efi cácia. A
auditoria de certifi cação, conduzi-
da por um dos mais respeitados e
credenciados profi ssionais do país,
foi realizada no Grupo LET entre os
dias 30 de maio e 1º de junho.
Considerada empresa relativamen-
te nova (sete anos – criada em mar-
ço de 2000), emergente e em rápida
ascensão – de acordo com especia-
listas é uma das consultorias de RH
que mais cresceu no mercado nos
últimos três anos – o Grupo LET teve
sua certifi cação de qualidade alcan-
çada em 10 meses, tempo excelente
para uma empresa com jovens pro-
fi ssionais segundo o seu Consultor
para implantação e implementação
Gilberto Ferreira Sampaio.
Em poucas palavras, uma cer-
tifi cação de sistema de gestão da
qualidade com base na ABNT NBR
ISO 9001:2000, diz ao mercado que
o Grupo LET é uma empresa que
tem controlados os seus processos
de recrutamento e seleção, aloca-
ção de mão-de-obra temporária e
alocação de mão-de-obra terceiri-
zada. Isso signifi ca que a empresa
assegura a qualidade de seu atendi-
mento com capacidade de melhoria
contínua.
Poder dar esse recado ao mer-
cado é signifi cativo para uma con-
sultoria de RH – poucas delas no
Brasil têm a certifi cação. De acor-
do com o consultor Gilberto Sam-
paio a determinação das pessoas
que não se curvaram em nenhum
momento diante dos obstáculos, a
vontade de aprender e o prazer em
vestir a camisa da empresa foram
fatores primordiais para o suces-
so na jornada da qualidade. “Com
muita dedicação os profi ssionais
do Grupo LET estudaram muito, se
empenharam na execução das ta-
refas e superaram todas as minhas
expectativas”, admite o consultor
que tem em sua bagagem a con-
dução de implantação de sistemas
de gestão em empresas de grande
porte e credibilidade como Souza
Cruz, Gillete do Brasil, Petrobrás,
Confederação Brasileira de Volei-
bol (ver subtítulo desta reporta-
gem), entre muitas outras.
Superação é a palavra chave da-
qui em diante na consultoria de RH
com matriz na Barra da Tijuca. Os
objetivos da sua política de qualida-
de precisam ser aprimorados cons-
tantemente, aliados ao aumento da
satisfação do cliente; estes são de-
safi os que a equipe LET se impõe.
“Temos nesta equipe muito bons ali-
cerces que ao longo dos próximos
anos, sem dúvida, sedimentarão
um sistema de gestão da qualidade
de alto nível principalmente porque
as pessoas desta empresa entende-
ram que o conhecimento da ABNT
NBR ISO 9001:2000 é importante
para o crescimento profi ssional de
cada um”, atesta Gilberto Sampaio,
Diretor da GISA Engenharia da Pro-
dução Ltda, que compara a cons-
trução de um sistema de gestão da
qualidade à preparação elaborada
de um prato fi no de um restaurante
para clientes exigentes.
Para que tivesse sucesso em sua
jornada iniciada a 17 de julho de
2006 em reunião com seus líderes,
o Grupo LET elaborou a princípio
um cronograma de trabalho que
percorreu algumas etapas como
realinhamento das percepções dos
diretores e colaboradores, prepa-
ração da documentação dos pro-
cessos de trabalho, implantação e
implementação dos mesmos etc.
Todos os chamados macro-proces-
sos (negócios) do Grupo LET foram
mapeados e analisados em textos
descritivos que passaram por se-
guidas revisões.
A partir da criação de um foco
para a condução do trabalho foram
identifi cados os processos do ne-
gócio e desenvolvida uma espécie
de espinha dorsal daquilo que se-
ria futuramente o sistema de ges-
tão do Grupo LET. Mapeados os
processos, as pessoas alocadas
nas diversas funções da organi-
zação passaram a ser educadas e
treinadas. Guilherme Vidal, da área
de Planejamento, no papel de Re-
presentante da Direção e Gustavo
Costa, Auxiliar de Licitação, como
assessor de Sistema de Gestão,
têm sido os coordenadores inter-
nos no da condução de todo esse
aprendizado.
UM DIFERENCIAL DECISIVO PARA O ATENDIMENTO AOS NOSSOS CLIENTES
6 | Junho / Julho | 2007
CAPA - QUALIDADE
Junho / Julho | 2007 | 7
CAPA - QUALIDADE
ABNT NBR ISO 9001:2000Grupo LETconquista Certifi cação
“Superação” é a palavra chave daqui em diante para o Grupo LET. Os objetivos da política de qualidade
precisam ser aprimorados constantemente, aliados
ao aumento da satisfação do cliente; desafi os que a
empresa se impõe
Equipe do Grupo LET em uma pausa durante a reunião fi nal
de preparação para a auditoria ofi cial de certifi cação
Centro Empresarial Barra Shopping O endereço da empresa que foca sua prática no aumento contínuo da qualidade
Fotos desta reportagem: Alexandre Peconick
Revista LET n3.indd 6-7Revista LET n3.indd 6-7 5/6/2007 19:28:225/6/2007 19:28:22
“Este alinhamento entre as pes-
soas que o Grupo LET aperfeiçoou
nestes dez meses possibilita à em-
presa a evitar repetições proble-
mas e perda de efi ciência; dessa
forma a empresa vai controlar os
resultados dos processos de ne-
gócio e reduzir a sua variabilidade,
mantendo-os na direção do cres-
cimento organizacional” afi rma o
consultor para o sistema de gestão
da qualidade.
Gilberto Sampaio, no entanto,
ressalta que a certifi cação ocorri-
da é para o Grupo LET apenas o
começo de uma nova jornada que
exigirá muito mais afi nco e aprimo-
ramento de cada um dos seus co-
laboradores. Jornada que, segundo
ele, terá como grandes motivações
os fatos de que o Grupo LET tem
apresentado crescimento acima da
média para seu setor e o de que
sua credibilidade é bastante eleva-
da. “Crescimento se faz também
com credibilidade e o Grupo LET
tem isso de sobra. Outro diferen-
cial é que o Grupo LET vai realizar
o atendimento de uma forma mais
efi ciente para si e mais adequada
ao uso pretendido por seus clien-
tes”, completa o consultor.
Em um futuro próximo o Grupo
LET irá certifi car outros de seus
processos de trabalho, com a in-
serção no escopo do seu sistema
de gestão da qualidade das Filiais
São Paulo e Norte Fluminense
(RJ).
A constante evolução tecnoló-
gica impõe a reestruturação cons-
tante das organizações. Por esta
razão, o Grupo LET permanecerá
na sua jornada de melhoria contí-
nua e será submetido a auditorias
periódicas da ABNT proporcionan-
do aos seus clientes saltos de qua-
lidade à frente do mercado.
Na parede quadros com fotos das
grandes conquistas, belíssimos
troféus e um lugar de destaque para a
Certifi cação ISO 9001:2000 obtida em
2003 por meio do organismo certifi ca-
dor norueguês DNV (Det Norske Veri-
tas). Em todo o material de papelaria,
cartões de visitas e apresentações da
empresa há destaque para o selinho
ISO 9001:2000. Isso mesmo, a Confe-
deração Brasileira de Voleibol (CBV)
não se contentou em conduzir aque-
le que em números e a olhos vistos
é o melhor vôlei do mundo. De olho
em novos mercados quis sedimentar
esta posição. Quatro anos depois, os
resultados positivos da entidade com-
provam que valeu a pena investir.
“Primordialmente, além de um de-
sejo antigo do Presidente Ary Graça
em ter um sistema de gestão padroni-
zado, o que nos moveu a buscar a ISO
9001:2000 foi a premissa que “o mer-
cado de esporte não é muito bem visto
pelo investidor”, conta Carlos Manoel
Duarte, da área de Planejamento da
CBV e Representante da Direção na
condução da jornada da qualidade,
que no caso da entidade se iniciou em
2002. Segundo ele a ISO 9001:2000
era o que faltava para a CBV dizermos
ao mercado: “Acreditem
no nosso trabalho, por-
que nós realmente so-
mos profi ssionais”.
ISO 9001:2000 nun-
ca foi, por exemplo, uma
preocupação do público
focado apenas nos resultados
obtidos na quadra. Mas para
chegar a esses resultados den-
tro da quadra a área adminis-
trativa da CBV precisa se preocupar
com o trabalho fora delas. Por isso
a necessidade de investidores. E os
investidores querem saber se onde
ele vai colocar o recurso, se vai ser
eticamente e corretamente aplicado
e se vai dar o retorno que ele espera.
“A credibilidade de uma ISO9001:2000
nos ajuda a trazer investidores diversi-
fi cados”, garante Carlos Manoel.
Mesmo em uma organização am-
plamente vencedora os conceitos da
ISO agregam valores e ganhos nas
atividades do dia-a-dia. “Com a ISO
9001:2000 o planejamento e execução
das competições da entidade, como
campeonato nacional e jogos do Bra-
sil na Liga Mundial de Vôlei tiveram
um upgrade explícito em
agilidade e efi ciência,
pois bem antes de co-
meçar as partidas todo
o planejamento já está
desenhado, todos os es-
paços, tudo o que tem que
acontecer”, explica o Res-
ponsável pelo planejamento
na CBV, que fi nanciado pela
entidade cursou o MBA em Gestão da
Qualidade pela Grifo.
Curiosamente, de 2003 até hoje
o salto qualitativo da CBV e do vôlei
brasileiro foi ainda maior, não apenas
pelos títulos como também pela di-
versifi cação do leque de clientes e a
melhoria da satisfação do cliente do
vôlei, que neste caso é extenso: atleta,
comissão técnica, público de ginásio,
público de TV e veículos de mídia im-
pressa e eletrônica.
Inicialmente certifi cada em suas
cinco áreas de negócio, o escopo do
sistema em 2006 migrou para a área
administrativa. “A cada seis meses
nós damos uma oxigenada no siste-
ma, ou seja, seis meses após a certi-
fi cação fi zemos uma auditoria interna
e outros seis meses após uma audito-
ria externa ofi cial da DNV”, esclarece
Carlos Manoel.
Outra fi losofi a ISO faz parte da pele
da CBV: o gosto pelas pesquisas que
medem a satisfação dos clientes. Com
freqüência o cliente interno da entida-
de é consultado sobre a qualidade
do serviço da área administrativa e a
cada dois anos público e patrocina-
dores também dizem “como estão
enxergando a CBV e o vôlei como
um todo”. “De posse dos resultados
de cada pesquisa analisamos onde
precisamos melhorar, quais os pontos
fortes e fracos. E fazemos os ajustes
de manutenção e aprimoramento dos
pontos fortes e correção dos fracos”,
sintetiza o Representante da Direção
da CBV.
Sem nenhum exagero, a CBV al-
cançou um patamar de qualidade
que nenhuma confederação espor-
tiva no Brasil sequer se aproximou.
E o que é mais importante: o merca-
do sabe disso.
8 | Junho / Julho | 2007
CAPA - QUALIDADE
Junho / Julho | 2007 | 9
CAPA - QUALIDADE
CBV comprova importância da Certifi cação ISO para o sucesso do negócio
Carlos Manoel Duarte ressalta que a ISO 9001:2000 é um importante diferencial mesmo para uma empresa repleta
de glórias em seu negócio. Em recorte (abaixo) o troféu do Campeonato Mundial de Vôlei que o Brasil conquistou em 2002 na Argentina
Fotos desta reportagem: Alexandre Peconick
Revista LET n3.indd 8-9Revista LET n3.indd 8-9 5/6/2007 19:28:315/6/2007 19:28:31
O mercado apresenta hoje
grande número de em-
presas que trabalham
com demandas sazo-
nais. Expert nesse mercado, o Grupo
LET realiza para empresas preocupa-
das com a qualidade um meticuloso
e avançado procedimento de busca
de profi ssionais para atuarem como
mão-de-obra temporária.
Para o trabalhador a vantagem
de ser temporário é a de que ele
vem em um primeiro momento para
tapar uma brecha, mas se abre a ele
uma janela muito importante para
que possa mostrar o seu talento.
Estatísticas comprovam que cerca
de 60 a 70% dos temporários são
efetivados em boa parte das empre-
sas ou conseguem uma colocação
no mercado.
“Temos um banco de dados atu-
alizado com profi ssionais sempre
prontos a atuar, além disso temos a
facilidade e treinamento para realizar
recrutamento e seleção de tempo-
rários com velocidade e efi ciência
como exigem as demandas sazo-
nais”, garante Joaquim Lauria, Dire-
tor Executivo do Grupo LET. Outro fa-
tor que justifi ca a contratação de uma
consultoria para este tipo de serviço é
o custo. “Para as próprias empresas
o custo de administração da mão-de-
obra que nem sempre será efetivada
seria altíssimo em relação ao benefí-
cio que isso lhes poderia gerar”, ex-
plica Lauria.
O Sheraton Barra Hotel & Suítes
(no Rio de Janeiro – RJ) é uma em-
presa que têm solicitado boa deman-
da de temporários ao Grupo LET. “A
mão-de-obra temporária nos permite
fl exibilizar o nosso quadro de funcio-
nários e ter o Grupo LET conosco é
uma segurança para a manutenção
da qualidade desse serviço”, confi r-
ma Fabíola Pereira, Analista de RH
do Sheraton Barra. O hotel trabalha
com diaristas e temporários e boa
parte deles acaba sendo efetivado.
“Contratar um temporário, que já co-
nhece a cultura da empresa, é mais
efi caz do que buscar no mercado
porque o índice de erro é muito me-
nor”, justifi ca Fabíola.
Considerado um dos melhores
funcionários de seu setor, Orni de
Matos Damião, garçon do Restau-
rante Terral foi efetivado em janeiro
de 2006 após trabalhar quase três
anos nos chamados períodos de
pico, como temporário. “Foi ótimo ter
sido um temporário porque aprendi
muito e em vários setores, tanto que
até me transformo em ponto de refe-
rência quando chega um funcionário
novo precisando de treinamento”,
destaca Orni.
Na alta temporada o Sheraton Bar-
ra fi cou com pouco mais de 10% de
temporários entre todo o quadro da
empresa confi rmando uma tendência
que se verifi ca em estabelecimentos
que se benefi ciam do turismo.
PORQUE É INTERESSANTE CONTAR COM ELE
10 | Junho / Julho | 2007
CARREIRA
Junho / Julho | 2007 | 11
SERVIÇO
TRABALHO TEMPORÁRIO
O garçon Orni de Matos e a Analista
de RH, Fabíola Pereira. Sheraton
Barra Hotel & Suítes valoriza os
temporários
Foto
: Ale
xand
re P
econ
ick
LIVROS“Em Busca do ‘ Ser’ Próativo”
– Enildo de Oliveira – Qualitymark Editora
Pró-atividade hoje é um tema cujo
domínio é amplamente necessário
a quem deseja se manter competiti-
vo no mercado ou intenciona estar
sempre surpreendendo seus pares
e antecipando soluções. Neste li-
vro, Enildo de Oliveira elucida com
precisão e objetividade os aspectos
cognitivos e motivacionais da pró-
atividade. Sempre ouvimos dizer
que para se alcançar um objetivo é
preciso ter força de vontade e que
o grande sucesso começa com as
“vitórias internas”. Com base nessas
“vitórias” o autor realiza pesquisa
ao levar em consideração variáveis
como o sonho, a felicidade, a espe-
rança e o amor. Interessa ressaltar
que o livro vai além de uma análise
puramente didática e nos propõe e
dá ferramentas a novos desafi os.
“Luz, Câmera, Gestão – A Arte do Cinema na Arte de Gerir Pessoas” – Myrna Silveira Brandão – Quality-mark Editora
Uma das referências nacionais
em estudos sobre o cinema, a jor-
nalista Myrna Brandão tem intensifi -
cado suas observações que ligam a
“Sétima Arte” à Gestão de Pessoas.
Comentários sobre trechos de fi lmes
especialmente selecionados com-
provam como o cinema pode ser
uma poderosa ferramenta de treina-
mento e desenvolvimento nas orga-
nizações. Algumas, como Petrobrás,
Cia Vale do Rio Doce e Gessy Lever
inclusive já utilizaram o cinema ob-
tendo ótimos resultados com suas
equipes. Um verdadeiro presente
para consultores e especialistas em
RH, o livro também é uma boa fon-
te de consulta para profi ssionais de
outras áreas como médicos, jorna-
listas, advogados, publicitários, es-
portistas e várias outras.
“Talento Para a Vida” – Jorge Ma-tos e Vânia Portela – pela Human Learning Publicações
Ter prazer no trabalho e não per-
der o prazer em casa. Associar tudo
isso à produtividade não é um sonho
inalcançável. Este livro exibe alguns
caminhos viáveis para que essa bus-
ca do aproveitamento dos talentos
seja bem-sucedida. Não é muito
exagero afi rmar que ao ler estas pá-
ginas nos sentimos mais revigora-
dos. Afi nal, a abordagem de Jorge
Matos e Vânia Portela é muito bem
fundamentada em pesquisas e em
experiências reais que nos permitem
discernir diferenças marcantes entre
o que eles chamam de “O Caminho
do Desperdício” e o “Caminho da
Alta Performance”. Sugerimos que
utilizem este livro como uma autênti-
ca “bússola” para uma direção ade-
quada à potencialização do sucesso
de profi ssionais, de equipes de tra-
balho e de organizações inteiras.
NEWSLET
TV Jornal das Dez – Globo News
(canal da Globosat)Os temas ali apresentados pelo
jornalista André Trigueiro têm tido
uma abordagem bastante útil em
termos de novas informações. A for-
mação diversifi cada deste jornalista,
com ênfase nas questões ambien-
tais, proporciona ao assinante da
Globosat um leque de opções muito
interessante no que diz respeito aos
entrevistados que frequëntemente
enriquecem com suas informações
o conteúdo das reportagens. Boa
parte das edições do programa vale
a pena até mesmo serem gravados
para apresentações em empresas e
universidades.
André Trigueiro da Globo News (Globosat)
A jornalista Myrna Brandão
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Projetando o sucesso do Pan do Brasil para o mundo
CARLOS ARTHUR
NUZMAN
12 | Junho / Julho | 2007
PERSONAGEM
Junho / Julho | 2007 | 13
PERSONAGEM
Aum mês do maior evento
esportivo da história do
esporte brasileiro, traze-
mos a palavra do maior
responsável pela sua concepção. Ex-
atleta olímpico e advogado, o carioca
Carlos Arthur Nuzman preside desde
1995 o Comitê Olímpico Brasileiro
(COB). Desde então vem tornando real
o seu sonho de agigantar o esporte
olímpico no Brasil. Entre os dias 13 e
29 de julho estará vendo nas quadras,
piscinas, pistas e arenas dos Jogos
Pan Americanos Rio 2007 os frutos
de um trabalho de 12 anos, junto aos
governos municipal, estadual e fede-
ral. Membro de uma Comissão Espe-
cial do Comitê Olímpico Internacional
(COI), o dirigente esportivo confi a no
sucesso do evento na Cidade Maravi-
lhosa para que o Brasil fi nalmente al-
cance o direito de sediar uma edição
dos Jogos Olímpicos.
NEWSLET – Que legado o Pan 2007 deixará para o desenvolvi-mento das pessoas?
Nuzman – O Pan Rio 2007 envol-
ve grande quantidade de profi s-
sionais em diversas áreas. Aqui
no Comitê Organizador (CO-RIO),
por exemplo, estes profi ssionais
estão em contato permanente
com alguns dos melhores pro-
fi ssionais de suas áreas, muitos
deles estrangeiros que vieram ao
Brasil especialmente para os Jo-
gos. Há também um legado deixa-
do pelos programas de capacitação
profi ssional gerenciado pelos entes
governamentais. O mercado de tra-
balho, sem dúvida, fi cará muito mais
aquecido.
NEWSLET – Quais foram os prin-cipais focos do trabalho nesta reta fi nal de preparação?
Nuzman – O COB vem trabalhando
intensamente para proporcionar às
modalidades esportivas as melho-
res condições de treinamento e pre-
paração de nossos atletas. A meta
do COB neste Pan Rio 2007 é lutar
pela terceira colocação geral (só
perdendo para EUA e Cuba).
NEWSLET – E o maior desafi o en-frentado ao longo dessa preparação?
Nuzman – Foi o de passar a todos
os envolvidos a real dimensão dos
Jogos Pan-americanos. Esta é uma
experiência nova para o Brasil que,
agora, está adquirindo a cultura
de sediar um grande evento como
este. Mas ao longo dos últimos qua-
tro anos essa dimensão foi percebi-
da, prova disso tem sido a intensa
participação dos governos e da so-
ciedade.
NEWSLET – Que progressos a ci-dade terá após os jogos, fruto do trabalho ao longo desses últimos quatro anos?
Nuzman – Podemos destacar o
legado econômico, que atrai novos
investimentos, infl uencia direta-
mente a balança de negócios, gera
empregos, aumenta a arrecada-
ção tributária e o turismo, além de
promover o aumento e desenvolvi-
mento das atividades esportivas,
com a construção e reforma das
instalações e da aquisição de equi-
pamentos modernos para a prática
dos esportes.
NEWSLET – Como o COI está ava-liando este Pan e que peso este evento terá em uma candidatura Rio – 2016 (Jogos Olímpicos)?
Nuzman – A experiência de organi-
zação dos Jogos Pan-Americanos
e o nível olímpico das instalações
esportivas, sem dúvida, nos aju-
dará na postulação da candidatura
para os Jogos Olímpicos de 2016.
Ciente disso tudo, o COI sempre
mostra grande interesse em saber
como estão os preparativos para o
Rio 2007.
NEWSLET – Como esse Pan 2007 contribuirá para que caminhemos em direção ao patamar de potência esportiva?
Nuzman – O Brasil está processo
de desenvolvimento esportivo. No
Pan de Santo Domingo (2003), o Bra-
sil conquistou o total de 123 meda-
lhas, número recorde. Já nos Jogos
Olímpicos de Atenas (2004), o Brasil
conquistou cinco medalhas de ouro,
também recorde, fi cando em 16º lu-
gar geral, à frente de várias potências
econômicas européias.
A partir da realização do Rio 2007,
estamos equipando o país com ins-
talações esportivas de nível olímpi-
co; incentivando o surgimento de
novos ídolos; apoiando a inclusão
social através do esporte; entre tan-
tos outros benefícios que nos dei-
xarão cada vez mais próximos das
grandes potências esportivas mun-
diais. Além do evento em si, a Lei
Agnelo/Piva, que destina recursos
das Loterias Federais ao COB e a
recente sanção da Lei de Incentivos
Fiscais são exemplos claros de que
o Brasil está caminhando a passos
seguros para se tornar um grande
país esportivo.
Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Carlos Arthuz Nuzman,Presidente do COB
Carlos Arthuz Nuzman tem trabalhado fi rme junto ao Comitê Olímpico Internacional (do belga Jacques Rogge - na foto à direita) para que a estrutura do Pan
2007, que tem o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão - na foto abaixo à direita) como um dos ícones, seja decisiva na análise de uma futura candidatura olímpica
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Foto: Divulgação – COB
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SAÚDE E BENEFÍCIOS
Ser mulher hoje não é mais
obstáculos para galgar po-
sições de decisão e poder
em algumas das maiores
organizações do país. Contudo, se
elas conquistaram as benesses da
posição, como independência moral
e fi nanceira, por outro lado também
herdam alguns problemas típicos da
alta carga de pressão, ou seja, já têm
infarto com pouca idade, depressão
nervosa e outros mais.
Em consultoria à NEWSLET a Dra.
Themis Rosadas, especialista em Me-
dicina do Trabalho e que há 15 anos
trabalha para o Grupo Amil, explica
como surgem problemas de saúde
com as executivas e os procedimen-
tos para se evitá-los.
Segundo a Dra. Themis, antes
de mais nada um check up médi-
co geral pelo menos uma vez
por ano é fundamental, bem
como um estudo ergonômi-
co no trabalho que estuda
o ambiente de trabalho em
seu aspecto físico (conforto)
e psico fi siológico. Exames
como os que medem a
taxa de colesterol e tri-
glicerídeos, além dos
preventivos de câncer
de mama e de colo
de útero são im-
prescindíveis.
Mais do que
buscar exames,
a mulher deve
cuidar de sua cabeça, procurar se
acalmar e organizar seu dia. O dia-
a-dia de uma executiva já começa
estressante em casa. Na ansiedade
de fazer tudo certinho, ela não toma
café de manhã (a mais importante re-
feição) e isso já desequilibra todo o
seu ritmo alimentar.
“A mulher se alimenta com pressa
fazendo duas coisas ao mesmo tem-
po. Os centros cerebrais neurológi-
cos receptores das sensações são
prejudicados, não captando que ela
está se alimentando, porque a mulher
em geral não se concentra naquele
alimento. Em pouco tempo ela tem
sensação de fome novamente e esse
ciclo gera mudança no metabolismo
e obesidade”, explica a Dra. Themis.
Essa obesidade pode gerar dia-
betes, hipertensão arterial e aciden-
tes vasculares cerebrais, bem como
tumores dos mais diversos. Um sin-
toma típico e fácil de ser observado
quando algo não vai bem ao organis-
mo é o da insônia. “Se você estiver
com difi culdades para dormir, mesmo
estando muito cansada, procure um
médico assim que possível”, orienta
a Dra. Themis.
Pode ser um sinal de hipertensão.
A hipertensão arterial surge de um
estresse crônico. Segundo a Dra.
Themis a incidência desta doença
já está se igualando entre homens e
mulheres.
Um pouco de estresse, de acordo
com a consultora do Grupo Amil, é
positivo e fundamental para um pro-
fi ssional que tem necessidade de
reagir às situações que lhe são im-
postas. O problema é quando o nível
de estresse sobe além do controlável
e as substâncias químicas corpo-
rais (como a adrenalina) não voltam
ao normal. Para equilibrar o nível
de estresse a atividade física é vital.
Embora recomende às mulheres a
caminhada como exercício agradável
e simples e a ioga como relaxante, a
Dra. Themis enfatiza que “cada um
deve escolher o tipo de exercício e
horário para a prática que mais lhe
dêem prazer”.
Cuidados com a saúde ampliam a
produtividade e os relacionamentos
de uma líder em sua empresa. Gran-
des ícones empresariais costumam
ter ótima saúde física e mental.
MULHERES PRECISAM APRENDER A LIDAR COM OS MALES FÍSICOS DO PODER
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Planejamento: Guilherme Vidal
Comercial: Julio César Mauro
E-mail: [email protected]
Publicação do Grupo Let – Junho / Julho 2007
Ano I – Nº 03 – Tiragem 2.500 exemplares
Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick
(Comunicação Grupo LET) - Mtb 17.889
Diagramação e Arte: Murilo Lins ([email protected])
Impressão: Gráfi ca Editora Stamppa Ltda.
Endereço: Rua João Santana 44, Ramos
Rio de Janeiro – RJ
E-mail: [email protected]
Tel: (21) 3867-2555
Foto de capa: Alexandre Peconick e montagem Site SXC.hu
News
EXPEDIENTE
Ojá consagrado toque de
humor da atriz Cristina
Pereira entra em cena a
partir do dia 3 de julho
ao lado da produtora e atriz Tatynne
Lauria e das jovens revelações dos
palcos Renata Tobelem e Lidiane Ri-
beiro no espetáculo teatral “Desespe-
radas”, com nove apresentações no
Teatro Vannucci (Shopping da Gávea
– Rio) até o fi nal de agosto.
Ousadia e criatividade marcam a
produção de “Desesperadas”, um
espetáculo com linguagem cinemato-
gráfi ca que, com texto narrado em off
pela atriz Zezé Motta, conta a histó-
ria de quatro mulheres à beira de um
ataque de nervos; uma psicanalista,
duas pacientes e uma faxineira. As di-
ferentes trajetórias se interligam e as
personagens acabam descobrindo,
após algum suspense, o quanto são
parecidas entre si.
Há sete anos produzindo espetá-
culos teatrais no Rio de Janeiro, a KL
Produções oferece em “Desespera-
das” o suporte ideal para o amadu-
recimento de Renata Tobelem, que
em 2006 ganhou o prêmio de Melhor
Atriz no Festival Brasileiro de Esque-
tes (Mercadão Cultural – produzido
também pela KL) e de Lidiane Ri-
beiro, melhor atriz cômica do último
Salão Carioca de Humor, realizado
em março na Casa de Cultura Laura
Alvim (Ipanema). O diretor e autor Jô
Bilac aproveitou inclusive o esquete
homônimo que deu o prêmio a Lidia-
ne e conferiu a ele uma interessante
releitura com direito a telão no palco.
Vale a pena conferir. Os ingressos es-
tão à venda somente nas bilheterias
do Teatro Vanucci, à Rua Marquês de
São Vicente 52, 3º andar.
O espetáculo tem o apoio do Gru-
po LET e a KL Produções está aberta
a conversar com empresas e orga-
nizações interessadas em associar
suas marcas a um produto cultural
inovador com a cara do Brasil.
CULTURA“Desesperadas” – Experiência e juventude nas doses certas
em
alta
Junho / Julho | 2007 | 15
CULTURA
Foto
s: G
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erm
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dal
Foto
: Site
SXC
.hu
Foto: Alexandre Peconick
Da esquerda para a direita; Lidiane Ribeiro, Tatynne Lauria,
Cristina Pereira e Renata Tobelem formam o elenco de “Desespera-das” em cena durante os ensaios
A Dra. Themis Rosadas do Grupo Amil
Foto: Site SXC.hu
14 | Junho / Julho | 2007
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