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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 2008 1 Jornal do SINTESP - Ano 2008 - Nº 204 - www.sintesp.org.br - Sede - SP ENTREVISTAS COM OS PRESIDENTES DAS CENTRAIS SINDICAIS PÁG 4 MOBILIZAÇÃO DAS CENTRAIS E SINDICATOS PARA A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PÁG. 11 REGIONAL SINTESP SOROCABA REALIZOU SEMINÁRIO TÉCNICO DE SAÚDE SEGURANÇA DO TRABALHADOR PÁG. 7 MOMENTO DA ASSINATURA DA CONVENÇÃO COLETIVA COM A FIESP PÁG.6 SINTESP RECEBE O PRÊMIO MARCA BRASIL 2008 - PÁG.15

ENTREVISTAS COM OS PRESIDENTES DAS CENTRAIS SINDICAIS · 2013. 9. 20. · entrevistas com os presidentes das centrais sindicais pÁg 4 mobilizaÇÃo das centrais e sindicatos para

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 2008 1

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 8 - N º 204 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

ENTREVISTAS COM OS

PRESIDENTES DAS

CENTRAIS SINDICAISPÁG 4

MOBILIZAÇÃO DAS CENTRAIS E

SINDICATOS PARA A REDUÇÃO DA

JORNADA DE TRABALHO

PÁG. 11

REGIONAL SINTESP SOROCABA

REALIZOU SEMINÁRIO TÉCNICO DE

SAÚDE SEGURANÇA DO TRABALHADOR

PÁG. 7

MOMENTO DA ASSINATURA DA

CONVENÇÃO COLETIVA COM A FIESP

PÁG.6SINTESP RECEBE O PRÊMIO MARCA

BRASIL 2008 - PÁG.15

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 20082

Jornal do Sintesp - Nº 204 - Ano 2008

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São PauloSede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar - República - Centro - CEP 01041-000 - Fone (11) 3362-1104

E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAArmando Henrique- Diretor PresidenteLaércio Fernandes Vicente- Diretor Vice PresidenteSebastião Ferreira da Silva - Diretor Primeiro SecretarioWagner Francisco de Paula- Diretor Segundo SecretárioMarcos Antonio de A. Ribeiro- Diretor Primeiro Tesoureiro

Rene Alves Cavalcanti- Diretor Segundo TesoureiroHeitor Domingues de Oliveira- Diretor Executivo EstadualDIRETORIA ESTADUALTitulares - Adonai Gomes Ribeiro, Eduardo Neves da Sil-va, Élcio Pires, Francisco Thomé Filho, Laerte dos San-tos, Valdete Lopes Ferreira e Olívio de Oliveira Filho.Suplentes - Helena Aparecida Arcaro Conci, Luiz CarlosLucas Prado Spinelli, Valdirio Antonio Guerra, HomeroTadeu Betti, Cosmo Palasio de Moraes Junior, JorgeGimenez Berruezo e Rogério de Jesus SantosCONSELHO FISCALTitular - Luiz de Brito Porfírio, Milton Perez e Adenias

Santos SilvaSuplente - Altair Teixeira, Valdizar Albuquerque Sil-va e Tânia Angelina dos SantosCoordenação do jornalComunicação e Marketing - Heitor Domingues deOliveiraFotos - Arquivo Sintesp, Armando, Heitor eSebastião

Jornalista ResponsávelSofia Jussara da Conceição - MTb 28.703

Editoração EletrônicaAnema Editorial (11) 4401-2622

É fundamental o Técnico de Segurança doTrabalho sair um pouco do foco exclusivo doambiente de trabalho e entender que as ques-tões conjunturais têm uma relação muito for-te com sua rotina e com futuro, pois quantoao desempenho profissional, especialmentenesta área, entendemos que se não houver di-retrizes, foco, objetivo traçado e ações con-junturais, a profissão do Técnico de Seguran-ça e as questões de saúde e segurança do tra-balho ficam comprometidas em termos de re-sultados e desempenho e, conseqüentemen-te, na valorização desse profissional.

Nesse sentido entendemos que no momen-to existem alguns princípios que devem serobservados e que devem ser norteados asações conjunturais de governo e do setor or-ganizado. Entre eles destacamos em 1º lugaro de “Promover e cumprir as normas de prin-cípios de direitos fundamentais do trabalho”,cujo princípio é tomado com base nas con-venções da OIT (Organização Internacionaldo Trabalho), da qual o Brasil é signatário devárias convenções e, apesar da convenção desegurança e saúde do trabalho 185 ainda nãoser ratificada pelo Brasil, os princípios já sãoadotados através das políticas do MTE e asdemais normas e políticas de segurança e saú-de voltadas para o trabalhador.

Em 2º salientamos que o “Objetivo estra-tégico” é criar maiores oportunidades para oshomens e mulheres para garantir que ambosdisponham de trabalho digno, o que tambémé um direito fundamental nas convenções daOIT. Nesse sentido, entendemos a importân-cia da oportunidade para as mulheres no quese refere a segurança e saúde do trabalho, paraque elas também possam atuar pelas boas re-lações de trabalho. Além disso, fica muito

OBJETIVOS ESTRATÉGICOSE O PAPEL DO TÉCNICO DESEGURANÇA DO TRABALHO

difícil promover qualidade de vida no traba-lho se não tivermos solucionado a questão dedignidade no trabalho, a qual tem ligação di-reta com segurança e saúde do trabalho.

O 3º ponto importante como “ObjetivoEstratégico” é o de fortalecer o tripartismo eo diálogo social. O tripartismo também estáconsagrado em várias convenções da OIT equando se fala que o tripartismo no Brasil,que se trata especialmente na reforma e cons-trução de normas de segurança e saúde no tra-balho, ainda tem quem diga que isso é ummodismo e tudo o que é modismo vem e vaiembora com rapidez. Nossa afirmativa é queessa linha de pensamentos não procede, por-que esse é um principio da OIT e o Brasil ésignatário das convenções e, na realidade, es-tamos cumprindo com a lição de casa que éestabelecido pela OIT.

O tripartismo tem seus defeitos porquemuitas vezes se mistura os aspectos técnicoscom os aspectos políticos, porém além de fa-vorecer o diálogo social, ele é uma ferramen-ta que existe nas relações de trabalho, e o téc-nico de segurança tem que estar muito afina-do nessa questão e investir nas técnicas denegociação, de diálogo e convencimento efazer disso sua principal ferramenta de traba-lho.

O 4º “Objetivo estratégico” é aumentar acobertura e a efetividade da proteção socialpara todos. Para nós, esse é o mais importan-te de todos, porque estamos há três décadasexercitando um modelo de segurança e saúdeno trabalho que foi implantado no Brasil quasede que forma emergencial pelas circunstânci-as naquele momento, pelo fato de o Brasil tersido rotulado de o pior País do mundo em aci-dentes e doenças do trabalho, sofrendo, em

vista disso, pressões de todo o tipo e restri-ção financeira por parte de alguns investido-res.

Uma das questões provisórias e que con-tinua até hoje carecendo de uns reajustes é oformato do SESMT. Esse dimensionamentofoi criado basicamente para atender as gran-des empresas e indústrias. No Brasil temosmais 3 milhões e 200 mil empresas que em-pregam trabalhadores no regime celetista e,na verdade, as grandes empresas que atendema esse modelo que continua em vigor e com-portam o SESMT, são as empresas que temum quadro acima de cem funcionários regis-trados. Devido a isso, nós estamos presentesno ponto de vista da Lei, em menos de 1%das empresas no Brasil. Esse modelo e abso-lutamente injusto na realidade de hoje, masfoi o possível fazer na ocasião.

O grande desafio que temos hoje, princi-palmente com relação as NRs 4 e 5 (SESMTe CIPA), entre outras, é aumentar essa cober-tura, fazendo com que as ações prevencio-nistas cheguem a todas as empresas, aos ser-viços públicos que ainda está descoberto e aoutras modalidades da relação de trabalho quenão foram contempladas.

Entendemos que o que deve ser buscadoé a lógica e que todas as normas, especial-mente a NR4, deve ser reformulada, passan-do por reajustes mesmo que de forma gra-dual, buscando atingir essa universalizaçãocom interação dos movimento sindical, so-ciedade e governo. Só a partir da concreti-zação dessa cobertura teremos certeza deque essa área é socialmente justa com ostrabalhadores, vendo que numa empresa depequeno porte o trabalhador tem o mesmosdireitos que em uma de grande porte. Paranós, isso é um tratamento diferenciado detrabalhador para trabalhador e isso do pon-to de vista ético e jurídico é absolutamentecondenável, então este é um desafio paratodos os prevencionistas, especialmente, oTécnico de Segurança do Trabalho, que éprofissional mais indicado para exercer oseu papel com competência e qualidade,para que o resultado final seja benéfico parao trabalhador.

Armando HenriquePresidente

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Qual o posicionamento das Centrais Sin-dicais em relação à Saúde e Segurança doTrabalho?

Artur Henrique – CUT –“Em nosso último Congresso,produzimos resoluções impor-tantes sobre a saúde do traba-lhador. É um material exten-so, que vale ser consultado.Dentre tantas idéias e bandei-ras, destaco aqui a importância que a CUT vêno Sistema Único de Saúde como elemento in-dissociável da questão da saúde do trabalhadore também lembro do grande esforço que temosfeito para que a Previdência Pública amplie seualcance incluindo cada vez mais brasileiros nes-se sistema. Ressalto que são dois pilares essen-ciais para a saúde do trabalhador. Nos locais detrabalho, continuamos defendendo a necessida-de da organização por local de trabalho comoforma de representação sindical no sentido maisamplo, o que inclui a luta pela promoção e de-fesa da saúde do trabalhador.

Antonio Neto – CGTB –“Esta é uma batalha antiga daCGTB. A corrida pelo lucrofácil por parte de alguns em-presários sempre colocou delado esta questão, que é preo-cupante e pode causar danosirreparáveis a uma família. Uma questão impor-tante a ser enfrentada é a terceirização de mão-de-obra, que é sinônimo de precarização do tra-balho, desrespeito à saúde e à segurança do tra-balhador. Temos vários exemplos de empresasterceirizadas que desrespeitam os direitos dostrabalhadores e estamos lutando para regula-mentar o setor, impondo regras e penas severaspara as prestadoras de serviço que desrespei-tam os direitos dos seus funcionários”.

Paulinho – Força Sindi-cal – “A segurança e saúde dotrabalhador são vistas comouma das prioridades não sódas centrais sindicais, mas domovimento sindical em geral.São necessárias políticas espe-cificas voltadas para SST. Recenteente as cen-trais sindicais se reuniram com o ministro daSaúde para debater formas de passar aos traba-lhadores informações sobre este tema. São ini-ciativas como estas que irão ajudar a diminuircada vez mais o número de trabalhadores comdoença ocupacional. A redução da jornada tam-bém é importante. Sabemos que muitos aciden-tes são resultado de jornadas exaustivas”.

José Calixto – Nova Cen-tral – “Falando pela NovaCentral Sindical de Trabalha-dores - NCST, ainda não tive-mos condições de desenvolverum trabalho na área de Saúdee Segurança do Trabalho, po-rém a NCST vê essa questão com bastante pre-ocupação, tendo em vista o constante surgimen-

ENTREVISTAS CENTRAIS SINDICAISPara mostrar como será o desenvolvimento das ações das Centrais Sindicais com a aprovação do Projeto de Lei 1.990/07, quereconhece legalmente as Centrais Sindicais como entidades gerais de representação dos trabalhadores, o SINTESP convidou

os presidentes das 6 Centrais Sindicais para falarem sobre o assunto. Nos depoimentos, eles ressaltaram a importância daSegurança e Saúde do Trabalhador e como este novo cenário irá refletir na qualidade de vida dos trabalhadores. As entrevis-

tas na íntegra podem ser acessadas no site do Sintesp: www.sintesp.org.br

to das doenças profissionais e o aumento dosacidentes do trabalho”.

Wagner Gomes – CTB –“São questões centrais hojepara as quais o movimentosindical brasileiro deve redo-brar a atenção. A insegurançano trabalho, alta rotatividade,crescente desregulamentaçãoe precarização das relações sociais nas empre-sas, flexibilização da jornada e dos direitos,entre outros fatores, agravaram o quadro e trou-xeram novos desafios neste campo, ampliandoas doenças associadas ao trabalho e comprome-tendo a segurança. Saúde e segurança são tãoou mais importantes para o trabalhador quantoa valorização dos salários, por isso, as centraise os sindicatos devem aprofundar a compreen-são disto e dar conseqüência prática a este en-tendimento. O tema não deve ser abordado deforma isolada. As lutas contra o excesso de ho-ras extras, a flexibilização, a intensificação doritmo do trabalho, entre outras, estão estreita-mente interligadas à batalha pela saúde e segu-rança no trabalho”.

Ricardo Patah – UGT -“Saúde, Educação e seguran-ça é um tripé fundamental parao bem estar do trabalhador. Nocaso especifico da União Ge-ral dos Trabalhadores quere-mos discutir com o Governoas políticas de saúde, os problemas e as verbasdestinadas ao setor, pois a questão da saúde dotrabalhador é também a saúde de sua família éa saúde da sociedade. A UGT nasceu para que-brar paradigmas, renovar, inovar, buscar alter-nativas e meios para melhorar a dia-a-dia do tra-balhador e, consequentemente, da sociedade.”

O que a legalização das Centrais Sindi-cais agrega ao Setor de Saúde e Segurançado Trabalho?

Artur Henrique – CUT – “A lógica nãomuda: a ação política, o trabalho de pressão eapresentação de propostas para melhorar as con-dições de trabalho têm de ser prioridade, comou sem reconhecimento legal”.

Antonio Neto – CGTB - “Como eu já faleianteriormente, o fortalecimento das centrais nosdará mais condições de lutar em defesa dos di-reitos dos trabalhadores.”

Paulinho – Força Sindical – “Os trabalha-dores do setor de Saúde e Segurança do Traba-lho estarão representados, assim como todas asdemais categorias, nacionalmente pelas centraissindicais que antes mesmo de estarem regula-mentadas já realizam este importante trabalhoe foram fundamentais em conquistas históricaspara o movimento sindical. Quem não se lem-bra do veto a emenda 3, que permitia a contra-tação de trabalhadores como Pessoa Jurídica,ou o aumento significativo do salário mínimo,e a correção da tabela do Imposto de Renda,sem contar a regulamentação do trabalho aos

domingos, entre outras conquistas”.José Calixto – Nova Central – “As Cen-

trais Sindicais agregarão mais um instrumentode luta, para identificar não só os focos na pro-blemática da saúde e dos acidentes do trabalho,mas em todos os níveis das relações Capital xTrabalho”.

Wagner Gomes – CTB – “Pode contribuirde forma expressiva na medida em que as cen-trais conferirem maior centralidade à defesa dasaúde e segurança e ajudarem a conscientizaros sindicatos e as bases neste sentido”.

Ricardo Patah – UGT – A UGT vê a ques-tão da saúde e segurança como sendo algo maisamplo. Nosso objetivo é intervir nas políticaspúblicas de saúde do Governo, porque não con-sideramos apenas a saúde no ambiente de tra-balho, mas no dia-a-dia do trabalhador.

Na sua opinião, com a proposta de redu-ção da jornada de trabalho unificada pelasCentrais Sindicais, qual será o reflexo naqualidade de vida dos trabalhadores?

Artur Henrique – CUT – “Acreditamos queuma jornada um pouco mais suave, com o de-vido controle sobre as horas extras, vai ajudar amelhorar a qualidade de vida e diminuir os ca-sos de adoecimento e acidentes. Não será umapanacéia, que fique claro, mas será um novoelemento para avançar rumo a uma qualidademaior no ambiente de trabalho”.

Antonio Neto – CGTB – “Além da geraçãode empregos, temos afirmado constantementeo que já aponta uma série de estudos: reduzir ajornada de trabalho irá melhorar a vida do tra-balhador, beneficiando a sua saúde física e men-tal, além de reduzir os acidentes. Como afirmouo professor Márcio Pochmann, hoje nós traba-lhamos muito mais do que há 20 anos, pois osavanços tecnológicos acabaram com o limite queexistia entre o local de trabalho e o local de não-trabalho. Ao sair da empresa, o trabalhador ain-da está ligado através do celular, da internet ede outros meios aos problemas do seu ofício.Este trabalho pós-expediente não é remunera-do, ou seja, o trabalhador está aumentando aprodutividade da empresa, muitas vezes deixan-do a família de lado e prejudicando a sua saú-de, sem que as sua condição financeira melho-re. A redução da jornada permitirá que o traba-lhador tenha mais tempo para descansar, paracompensar as horas que perde com o trânsitonas grandes cidades, para ter acesso ao lazer, àcultura e diversão. Isso irá melhorar a sua vida,a sua atenção nas atividades que desempenha,entre outras coisas”.

Paulinho – Força Sindical – “A reduçãoda jornada de trabalho sem redução salarial de44h para 40h será muito benéfica aos trabalha-dores. Além de gerar cerca de 2 milhões de no-vos empregos, o trabalhador terá um tempomaior para dedicar a sua vida pessoal. Poderáse qualificar e assim ter mais possibilidade deconquistar melhores salários, ficar mais com afamília, tempo para o lazer e até mesmo para

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cuidar da saúde”.José Calixto – Nova Central – “Com a re-

dução da jornada de trabalho sem redução dosalário o reflexo é automático. O empregado terátempo para se dedicar à família, terá menos des-gaste físico, mais tempo para estudar e até mes-mo desenvolver a sua atividade profissional commais tranqüilidade”.

Wagner Gomes – CTB – “Os impactos daredução da jornada tendem a ser amplamentepositivos para a sociedade, desde que seja acom-panhada de uma regulação mais rigorosa dashoras extras e do banco de horas. Uma jornadamenor é uma boa notícia para a saúde e a segu-rança, pois tende a diminuir o número de aci-dentes, a incidência do estresse e outras doen-ças. A nação ganhará, pois o aumento do nívelde emprego e da massa salarial, resultante daredução da jornada (sem redução de salários),fortalecerá o mercado interno, estimulando oconsumo, o comércio, a indústria e o crescimen-to do PIB. As empresas também ganharão, poistoda experiência histórica (inclusive, para nãoirmos muito longe, o do complexo da FORDem Camaçari-BA) indica que a redução da jor-nada se reverte, em médio prazo, no aumentoda produtividade do trabalho. Por tudo isto, nãodevemos medir esforços em prol da luta pelaredução da jornada”.

Ricardo Patah – UGT - O reflexo imediatoserá no crescimento e desenvolvimento do país.Só no primeiro ano vamos gerar mais 2 milhõesde empregos formais. Com mais trabalho nãotenho dúvidas que haverá melhor qualidade devida para a classe trabalhadora.

SINTESP REALIZA REUNIÃO

COM A EMPRESA MOBITEL

Sintesp realizou mesaredonda com a Mobitel,para tratar de acordo detrabalho, com os técnicosde segurança do trabalhodesta Entidade, estabele-cendo carga horária de 180horas mensais, (seis horasdiárias) com base no salá-rio / hora, de acordo com opiso negociado com o SIN-TESP e a FIESP.

SUPERINTENDÊNCIAREGIONAL DO TRABALHO REATIVA CONSELHO SINDICAL

No dia 26/07/2008, aconteceu à reativação do Conselho Sindical, na SRT (DRT), presi-dida pela Dra. Lucíola, estando também presente os Srs. AFT Makoto, Noé, João Batista,Hamilton, Palmira e Sras. Ana e Vilma, bem como vários representantes sindicais, onde ameta será de se fazer um trabalho de fiscalização através de ações coletivas (MTE X Sindi-catos).

Até a próxima reunião deverão ser apresentada as prioridades e quais são as demandasdos sindicatos. O Conselho da Região 1 abrangerá a Capital, Guarulhos e Osasco.

Foram indicados para conselheiros da Região 1 os diretores De Paula (titular) e LaércioFernandes (suplente).

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O SINTESP fechou o Acordo da Convenção Coletiva da Catego-ria com a FIESP e Sindicatos Patronais Signatários, conforme dataBase de 1º de Maio de 2008, com a reposição de 5.9 % (INPC-IBGE)sobre os salários dos Técnicos de Segurança do Trabalho que estãoempregados.

De acordo com a Convenção Coletiva, o profissional Técnico deSegurança do Trabalho admitido a partir de 1º de Maio de 2008, terácomo salário admissão o valor de R$ 1.903,00, sendo R$ 8,65 porhora. Além disso, fica garantida a participação em cursos, seminários,congressos técnicos de interesse da categoria ou eventos devidamentecomprovados, limitados a 10 (dez) dias por ano, mais 2 (dois) sába-dos.

Para Dr. Sérgio Luiz Barbosa Borges, advogado do Sintesp, esteresultado atendeu as expectativas da categoria porque foi aplicadoum índice inflacionário e nada impede que a empresa da categoriapreponderante aplique o índice de reajuste dela, caso seja maior queos dos Técnicos de Segurança. “Por exemplo, se o Técnico trabalhaem uma empresa do setor da Construção Civil, nada impede que estaempresa aplique o reajuste concedido à Construção Civil, que foi umpercentual maior que o nosso”, explicou ele.

Agora, o Sintesp está atuando no processo de dissídio coletivo,através do qual irá pleitear a extensão de todas as cláusulas da Con-venção Coletiva firmadas com a Fiesp para os demais sindicatos pa-tronais. “Este dissídio será decidido durante uma mesa redonda queirá ocorrer dia 3 de junho, na Fiesp”, informou Dr. Sérgio.

Mais informações sobre a Convenção Coletiva entrar em contatocom o Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado deSão Paulo, telefone 11-3362-1104, ou pelo site www.sintesp.org.brno Fale Conosco.

SINTESP FECHA CONVENÇÃO COLETIVA 2008E-mails de associados

Prezados Senhores.Em virtude das negociações para nosso dissídio, venho por meio desta manifestarminha frustração com o que foi proposto como reajuste.Tendo em vista o bom momento por que passa nossa economia com recordes delucros da industrias e comércio, é inaceitável 5.9% de reajuste. Quanto o piso parainiciantes, eu não acho baixo, porém para os profissionais mais antigos que passa-ram por diversas crises, essa é a hora de reivindicar algo melhor. Sugiro um rea-juste escalonado, de acordo com tempo de empresa de cada profissional, além deum vale alimentação que seja uma porcentagem do salário do profissional, paraevitar que as empresas paga RS 8,00 de Ticket, como a minha por exemplo.GratoFrank Araujo - Coordenador de Bombeiro Civil

Prezados;Sirvo-me deste para manifestar meu apoio à nova Convenção.Sou Téc. de Segurança do Trabalho e atuo atualmente na área da Saú-de. Diante da complexidade que há para implantação de Normas deSegurança nesse Setor e da responsabilidade e compromisso nas ques-tões prevencionistas, me permite afirmar que a minha manifestaçãorepresenta a opinião de diversos colegas que atuam nesta mesma área,enfrentam o desafio de promoção da integridade física, psicológica esocial dos trabalhadores frente a necessidade do empregador tornar-se cada vez mais competitivo. Releva-se assim a importância de sevalorizar os profissionais Técnicos de Seg. do Trabalho em seu campode atuação além da necessidade do reajuste salarial que faz jus, combase nos princípios éticos e legais.Sem mais,Ivan Mariano - Téc. de Segurança do Trabalho

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No dia 30 de maio de 2008, no Auditório“D” do “Campus Raposo Tavares” da“UNISO - Universidade de Sorocaba”, nacidade de Sorocaba, SP, foi promovido oSeminário Técnico de Saúde Segurança doTrabalhador de Sorocaba e Região, com oobjetivo de levar conhecimento aos profissi-onais de Segurança do Trabalho, tornandoestes capacitados a interpretar a legislaçãovigente e ampliar seus conhecimentos nocampo da prevenção de acidentes.

A programação do evento foi compostacom as palestras de Dr. Jorge GimenezBerruezo, que falou sobre “Formatando oLTCAT – PPRA – PPP”; Eng Agnaldo Bizzode Almeida, que tratou dos “Desdobramen-tos da NR 10 em função da Emenda da De-manda dos Trabalhadores e Patronal”; Cos-mo Palásio de Moraes Jr que palestrou sobre“Prevenção de Acidentes como Ferramentapara Qualidade de Vida”; e Armando Henri-que, que falou sobre as “Alterações das NRs+ Conselho de Classe TST”.

Além do presidente Armando Henrique;do vice-presidente, Laércio Fernandes e dodiretor coordenador da Regional de Soroca-ba, Valdemar José da Silva, estiveram presen-tes ao evento, os diretores do Sintesp: Mar-

REGIONAL SINTESP SOROCABA REALIZOU SEMINÁRIO TÉCNICO DE

SAÚDE SEGURANÇA DO TRABALHADOR DE SOROCABA E REGIÃO

cos Antonio de A. Ribeiro, Luiz Eduardo Fer-reira e Armando Notari Junior; Dr. RobertoJosé Dini, coordenador do CEREST e Repre-sentante da Prefeitura Municipal de Soroca-ba, Vereador Antônio Arnald Pereira da Câ-mara Municipal de Sorocaba e representan-tes das Centrais Sindicais regionais.

O público-alvo do evento foi compostopor Técnicos de Segurança do Trabalho, En-

genheiros de Segurança, Médicos do Traba-lho, Enfermeiros do Trabalho, estudantes,profissionais de RH, entre outros e contoucom a participação de aproximadamente 160pessoas.

Ao final das apresentações foram reali-zados vários debates, com a participação efe-tiva do público, o qual fez colocações im-portantes e obteve respostas conclusivas porparte dos especialistas. Desta forma, o en-contro atingiu seu objetivo principal, que foio de proporcionar o envolvimento dos Téc-nicos de Segurança de Trabalho com o Sin-dicato, reforçando a mobilização em prol damelhoria contínua das condições de trabalho,e, principalmente, ressaltando a importânciado Conselho da Classe.

A participação no Evento não teve co-brança de taxa de inscrição, sendo solicitado

aos inscritos a doação de alimentos não pere-cíveis para ser entregue a Instituições de Ca-ridade da cidade, atingindo com sucesso amarca de “300 Quilos de alimentos”, benefi-ciando as entidades: Lar Educandário Bezer-ra de Menezes, entidade sem fins lucrativosque atende a crianças abandonadas, e Vila dosVelhinhos de Sorocaba, entidade sem fins lu-crativos que atende a pessoas idosas.

Cleonice - UGT, Vereador Arnald, Valdemar e Ar-mando Henrique - SINTESP, João Donizetti - Sind.Constr. Civil de Sorocaba e Dr. Roberto - CEREST

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O município de Sertãozinho está vivendouma experiência pioneira em prol da Segu-rança e Saúde do trabalhador, seguindo umaproposta da Superintendência Regional doTrabalho de realizar uma fiscalização conjuntaem diversas empresas do setor metalúrgicoda região. De acordo com esta proposta, ele-ge-se um assunto para ser fiscalizado, o qualé apresentado para o movimento sindical paraque haja um consenso entre as partes, e sejarealizado através de um regime de mutirão afiscalização nas empresas. Em Sertãozinhoesta ação está sendo coordenada pela Supe-rintendência Regional do Trabalho e o gran-de diferencial é que ela sai do plano tradicio-nal de só fiscalizar as grandes empresas - asquais de acordo com a exigência da legisla-ção já contam com uma segurança através doSesmt -, e está envolvendo também as peque-nas e micro empresas da região de Sertãozi-nho.

Para Armando Henrique, presidente doSintesp, esta iniciativa é muito louvável, poisestá sendo focado em mais de 400 empresasindependente do tamanho, e neste caso a mai-oria são as micro empresas. Para ele, este tra-balho traz a tona uma questão importante, umavez que dentro dos itens de fiscalização, opresidente do Sintesp sempre costuma dizerque o setor de Saúde e Segurança do Traba-lho, principalmente em nível de governo, temfocado muito em desempenho burocrático, ouseja, exigindo das empresas laudos, progra-mas, diversas coisas de ordem burocrática,que têm sua relevância, mas em sua conside-ração, o mais impactante em termos de pre-venção de acidentes é qualificar o trabalha-dor.

Segundo Armando, o trabalhador que temqualificação através de noções básicas sobreriscos ambientais, se encarrega de transfor-mar o ambiente de trabalho através de seusatos, com orientação, motivação, etc, geran-do, além disso, demanda para os especialis-tas, uma vez que perante uma situação de ris-co na empresa, que foge da sua competênciaou da própria empresa resolver, ele requisita-rá um especialista, seja um engenheiro, umtécnico de segurança, para resolver a questãode forma segura e benéfica. “Por isso, é im-portante reverter esse quadro que temos hoje.Em vez de alimentarmos a burocracia dentrodas empresas, fazer com que a própria em-presa crie demanda de serviços através daqualificação de seus trabalhadores”, declarouArmando.

Nesse sentido, Armando conta que temos

AÇÃO CONJUNTURAL É A GRANDEDEMANDA DO MOMENTO NA SAÚDEE SEGURANÇA DO TRABALHO

um item da NR 5, que lamentavelmente nem1% está sendo respeitado, que é a indicação etreinamento do trabalhador designado daCipa. Ele explica que isso acontece porque asempresas só são obrigadas a ter Cipa acimade 20 trabalhadores, e abaixo de 20 não pre-cisa ter Cipa, mas precisa ter a figura do de-signado, e este designado tem que ter o trei-namento de 20 horas de Saúde e Segurançado Trabalho. “O que acontece é que as em-presas que tem menos de 20 trabalhadores sãomais de 90% do Brasil e se nós fizermos va-ler apenas esse item do designado da Cipa nósteremos um impacto de segurança e saúde dotrabalho jamais visto na história, pois tere-mos por volta de mais de três milhões de tra-balhadores sendo treinados por 20 horas detreinamento/ano”, menciona ele.

Outro ponto que precisa ser destacado é ode que esse treinamento podia perfeitamenteser subsidiado pelo Estado, uma vez que é umobjetivo, é lei, é obrigado a ser feito, mas nãoé feito, então, na opinião de Armando Henri-que, o governo deveria canalizar parte dos re-cursos para esse tipo de qualificação de tra-balhadores. “E sem dúvida, esta é uma ques-tão em que teríamos uma ação unificada detodos os interessados, já que é um tipo de atu-ação que nenhum sindicato, nenhuma central,nenhum especialista, vai se opor a fazer. Porisso, o que precisamos na verdade é traçar umaação focada e trazer todos esses atores paraatuarem em conjunto, pois entre tantas outrasdemandas represadas, eu diria que esta é maisimportante de todas, já que exige um impactosocial e de resposta, investindo no trabalha-dor com um apoio que já existe sob o pontode vista legal. Nós já temos leis, normas de-mais no universo da SST, e o que precisamosé fazer valer aquelas que são consideradasfactíveis e que promovam resultados. E nestecenário, sob o nosso ponto de vista, não exis-te outro dispositivo legal que traga um im-pacto tão forte quanto esse da NR 5, por issonós temos que utilizá-lo e toda a sociedadedeve se envolver de forma focada nesta ques-tão”, avalia o presidente.

O Sintesp está participando desta ação,através de sua Diretoria Regional de Sertão-zinho, sendo que o vice-presidente regionaldo município, Valdir de Morais participou deuma reunião com autoridades locais, reafir-mando a posição do Sindicato de ser atuanteem relação às ações conjunturais na busca demelhorias para os trabalhadores da categoria.Além disso, esta iniciativa contou com apoiodo Centro das Indústrias de Sertãozinho.

I CONSTRUSER FOI REALIZADO NA

CAPITAL PAULISTANA E MAIS 9 CI-

DADES DO INTERIOR DO ESTADO

Como o objetivo de melhorar a qualida-de de vida e fortalecer a cidadania, a primei-ra edição estadual do ConstruSer – I Encon-tro Estadual da Construção Civil em Famí-lia, promovida pelo SindusCon-SP, em 26 deabril de 2008, contabilizou mais de 121 milatendimentos, entre atividades físicas e de re-lacionamento, orientações sobre comporta-mento preventivo, combate ao estresse, cur-sos de artesanato, exames médicos eodontológicos, educação de jovens e adultose nutrição.

Durante o evento, que aconteceu em uni-dades do Sesi da Capital e nas cidades deSanto André, Sorocaba, São José do Rio Pre-to, Santos, Bauru, Campinas, São José dosCampos, Ribeirão Preto e Presidente Pruden-te, 17 mil pessoas, entre trabalhadores daconstrução e seus familiares, foram atendi-das por 3 mil voluntários no Estado, num to-tal de 20 mil pessoas envolvidas.

Totalmente gratuito, o ConstruSer tevepor objetivo valorizar os trabalhadores dosetor e seus familiares, dedicando-lhes um diade lazer e aprendizado. A iniciativa contouparceiros como o Sesi, o Senai e o Seconci-SP, e o apoio do Sintracon-SP, do Feticom edo Sintesp.

SESI DISPONIBILIZA NA INTERNET MAISUM RECURSO INDISPENSÁVEL PARA A SE-GURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Com informações, artigos, eventos, dicas,entre outros assuntos que englobam o uni-verso da SST - Segurança e Saúde do Traba-lho, o SESI – Serviço Social da Indústria,lançou o site Pro-SST, uma iniciativa da en-tidade para disseminar informações e conhe-cimento técnico sobre Segurança e Saúde noTrabalho. O site, desenvolvido em parceriacom o Canadian Centre for OccupationalHealth and Safety, faz parte da estratégia doSESI de colaborar com o aprimoramento dasegurança e saúde no trabalho no contextodas pequenas e médias empresas brasileiras,prioritariamente.

O objetivo do Pro-SST é reunir e organi-zar as informações úteis e confiáveis sobreSST para apoiar os profissionais na imple-mentação de programas e ações de SST, cominformações atuais sobre legislação, preven-ção de acidentes e outros tópicos relevantesàs reais necessidades de Segurança e Saúdedo Trabalho. As informações disponíveis in-cluem respostas à perguntas freqüentes, no-tícias e diversos documentos sobre SST or-ganizados por temas, ocupações e empresas.

Além dessas informações, o portal, pormeio do seu Fale Conosco, oferece um canalde comunicação entre o SESI e os usuários,que podem enviar dúvidas sobre SST direta-mente para a equipe de consultores do SESI.O endereço do Pro-SST na internet é owww.sesi.org.br/pro-sst .

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 2008 9

Foi publicada, no Diário Oficial da União, a Portaria No. 142 de 19 demaio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -INMETRO, que aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade paraCapacete de Segurança para Uso na Indústria, instituindo, no âmbito do SBAC- Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, a certificação compul-sória para capacete de segurança para uso na indústria, a qual deverá serrealizada por OCP - Organismo de Certificação de Produto, acreditado peloINMETRO.

Por meio desta Portaria foi determinado que até 21 de maio de 2009,todos os fabricantes e importadores de capacetes de segurança para uso naindústria deverão fornecê-los somente em conformidade com os requisitosestabelecidos no RAC; até 21 de maio de 2010, todos os atacadistas e vare-jistas de capacetes de segurança para uso na indústria deverão comercializá-los, somente em conformidade com os requisitos estabelecidos no RAC; afiscalização do cumprimento das disposições contidas na Portaria, em todo oterritório nacional, estará a cargo do INMETRO e das entidades de direitopúblico a ele vinculadas por convênio de delegação; a fiscalização será exer-cida no local de expedição das fábricas ou dos importadores e no comércio.

Consulte a Íntegra da Portaria e do RAC de Capacetes Autoridades doSetor de Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil no site www.inmetro.gov.br.

SINDISEG REALIZA SEMINÁRIO SOBRE O TEMAEm função do pequeno espaço de tempo que fabricantes e importadores

terão para implantar o Sistema de Gestão da Qualidade com todos os requi-sitos exigidos pelos RAC’s, o Sindiseg - Sindicato da Indústria de Materialde Segurança e Proteção ao Trabalho no Estado de São Paulo, realizou, nodia 28/05/08 um seminário gratuito, no qual foram abordados temas funda-mentais sobre este novo cenário: “Como implantar o Sistema de Gestão daQualidade conforme o RAC do INMETRO”; e “Como formalizar o pedidode Certificação do EPI junto a um OCP”;

Segundo o Engº Gulin Jr., presidente do Sindiseg, o seminário detalhoucronogramas e custos dos serviços para implantar a Gestão da Qualidade eoficializar a Certificação do Produto junto a um OCP.

INMETRO PUBLICA PORTARIA COM

A RAC DE CAPACETES DE SEGURANÇA

O SINTESP – Iniciou com sucesso a primeira turma, que funciona às 6ªfeiras (noturno) e sábados (diurno). Informamos que já estão abertas as ins-crições para cadastrar a segunda turma, cujo curso ocorrerá de 2ª à 5ª feiras,das 19h00 as 22h00.

LOCAL DO CURSO: Rua 24 de maio, 104 – 5º andar – República.DURAÇÃO: 240 horas - 130 horas de Segurança Contra Incêndios e

Emer - 110 horas de Primeiros SocorrosO curso está formatado em 60% teórico e 40% prático; obedecendo

critérios do MEC.OBJETIVO : Capacitar e habilitar os Profissionais Técnicos de acordo

com as exigências legais previstas pela NBR 14.276 e IT–17 do CB.Conteúdo Programático PCI: Entre outros•Legislação •Conceituação Geral de Prevenção; Equipamentos de Com-

bate; Detecção, Alarme e Comunicação •Abandono de Área •Riscos Espe-cíficos da Planta •Psicologia em Emergências •Salvamento •EmergênciasQuímicas e Tecnológicas •Seguros Atendimento Pré-Hopitalar (antigo pri-meiros socorros) •Legislação •Perfil do Socorristas •Conceitos Anatômicos•Analises de Vítimas •Constatação de Óbito •Socorro á Vitima •Equipa-mentos para Emergências

Valor do Investimento: Só-cios em dia, 6 parcelas de R$200,00

Demais Interessados: 6 par-celas de R$ 350,00

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EMSEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS EATENDIMENTO PRÉ -HOSPITALAR

Primeira turma do Cursode Especialização

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 200810

No dia 12/03/2008, o Sr. Eugenio, Diretor de Nor-malização da ABNT reativou a Comissão de EstudoEspecial de Segurança e Saúde Ocupacional - ABNT/CEE-00:001.50 e após dar as boas vindas aos partici-pantes, passou a palavra à Sra. Marcia Cristina, Ge-rente do Processo de Normalização da ABNTque fezuma apresentação sobre normalização e os procedi-mentos a serem seguidos para a elaboração de Nor-mas Brasileiras. Nesta apresentação, ela mostrou osconceitos de normalização e norma, as principais re-gras da Comissão de Estudo, o papel do Coordenadore do Secretário da Comissão. Informou que por seruma Comissão de Estudo Especial, o Secretário daComissão seria alguém da ABNT, que já conhece todoo processo de normalização e que poderá orientá-losa respeito. Mostrou o número de identificação da Co-missão, título, escopo e projetos a serem elaborados,conforme a seguir:

Título:ABNT/CEE-00:001.50 – Comissão de Estudo Es-

pecial de Segurança e Saúde OcupacionalEscopo: Normalização referente à segurança e

saúde ocupacional no que concerne ao sistema degestão.

Projetos:• 00:001.50-001 – Sistema de gestão da seguran-

ça e da saúde ocupacional – Requisitos• 00:001.50-002 – Sistema de gestão da seguran-

ça e da saúde ocupacional – Diretrizes paraimplementaçãoA Comissão escolheu o Sr. Leonídio como Coor-

denador que agradeceu sua indicação e solicitou quea Comissão traga idéias na próxima reunião paraestruturar a norma.

Na segunda reunião, a Comissão criou Grupos deTrabalho – GT para desenvolverem a Norma de Ges-tão de Segurança e Saúde Ocupacional,Leonídio fa-lou da importância de ter nessa Comissão represen-tantes dos trabalhadores, que são os que mais conhe-cem sobre posto de trabalho e solicitou a ABNT queconvidassem mais entidades, além daquelas presen-tes, como Centrais Sindicais para uma maior repre-sentação da classe.

Em seguida, comunicou que havia pedido ao Sr.Carlos César Micalli Cantu, representante da

Organização Brasileira das Entidades de Seguran-ça e Saúde do Trabalho e do Meio Ambiente –OBESST,que preparasse uma apresentação indicando os pon-tos que deveriam ser abordados em um processo deelaboração de uma norma sobre sistema de gestão.

Veja qual grupo de trabalho você tem mais afini-dade e participe.

GRUPOS DE TRABALHOGT1 – TERMINOLOGIARelator: César Ken MoriAPMT Gilberto A. Amaral (11) [email protected] Gerson Viana da Silva (11) [email protected] César Ken Mori (11) [email protected] Márcio Adriano de Almeida Ugolini (11) 3288-5652(11) 9119-9189 [email protected] Josebel Rubin (11) [email protected]/APMT Mário Bonciani (11) [email protected] Livíno Lopes Nascimento (11) [email protected] Márcia Fanin (11) 3372-9594(11) 9993-0309 [email protected] Caio Cézar Grizi Oliva (11) [email protected] Paulo Afonso Moral Marcos [email protected] – REQUISITOS

COMISSÃO DE ESTUDO ESPECIAL DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Relator: Carlos César Micali CantuABRAPHISET Carlos César Micalli Cantu (11) 5052-6273 [email protected] José de Souza (11) [email protected] Fenelon Arruda (11) [email protected] Eulívia Fleith Comitti (47) [email protected] Luíz Carlos Ribeiro Garcia (11) [email protected] Antonio Carlos Zechinatti (11) [email protected] Albino S. Curcialeiro (15) [email protected] ENG. José Carlos Campos Medeiros (11) 5084-6636 [email protected] Sérgio Ferreira da Silva (11) [email protected] Clóvis Walter Rodrigues (61) [email protected] Luiz Henrique F. Guimalhães (35)[email protected] Marcos Cesar Agostinho (19) [email protected] Jair Bomfim Ramos (11) [email protected] Emersom Barbosa Ramos (19) [email protected] Renan Conde Rocha (19) [email protected]/APMT Mário Bonciane (11) [email protected] Selene Valverde (21) 3814-3084(21) 8890-8832 [email protected] Maria Cleide S. Oshiro (11) [email protected] Maria do Socorro Souza da Silva (91) 3754-6330(91) 8837-3137 [email protected] Márcia Fanin (11) 3372-9594(11) 9993-0309 [email protected] Célia Pereira Nobrega (31) 5078-049(31) 5078-050 [email protected] Romilda A. dos Santos (31) [email protected] Lindomar Martins de Mesquita (38) 3679-1019(38) 9911-8960 [email protected] Valdeyer Arouca Junior (19) 3897-9400(19) 9113-0777 [email protected] Wilson Levkóvicz (11) 5182-4907(11) 8753-2379 [email protected] Francisco de Assis Garcia (19) 3534-9195(19) 3534-4919 [email protected] Flávio Tsuyoshi Suto (11)[email protected] Benz Leonardo Mota (11) 4173-8887(11) 7118-0865 [email protected] Marcelo Victor Silva (11) 6166-6166(11) 9202-8816 [email protected] Mário [email protected] M Osny F. Camargo (19) [email protected] M Ricardo R. Ribeiro (19) [email protected] Francisco José R. Benevides (19) [email protected] Paulo Afonso Moral [email protected] Engenharia João Domingos Antonio Boggio (11)6128-1409(11) 9938-4884 [email protected] – POLÍTICASRelator: Álvaro Zocchio

GEHST Álvaro Zocchio (11) [email protected] Eng. José M. Teixera (11) [email protected] Aizenaque Grimaldi de Carvalho (11) 3107-7979(11) 8383-4330 [email protected] Miguél Angelo Caporrino (11) 6601-0904(11) 9975-7186 [email protected] Humberto Marques Tibúrcio (31) 3213-2738(31) 3213-0814 [email protected] Antonio Luiz Faria Gonçalves (11) 5031-5188(11) 7216-4978 [email protected] – PARTICIPAÇÃO DO TRABALHADORRelator: Wagner De PaulaSINTESP Wagner De Paula (11) 3362-1104(11) 9378-5003 [email protected] Milton Perez (11) 3333-2121(11) 7235-1887 [email protected] MetalurgicosAdonaiANBICON Rogério Sobral da Silva (11) [email protected] Laércio FernandesAISOHMEX Plínio MatosSINTESP AlbuquerqueSind.dos Comerciários RogérioSINTESP Fátima Regina da Silva F. Correa (11) 8863-1063 [email protected] – CAPACITAÇÃO / EDUCAÇÃORelator: Milton PerezABPA Milton Perez (11) 3333-2121(11) 7235-1887 [email protected] Mário Antonangeli (11) [email protected] Fernanda Passoni de Oliveira (11) 5613-2182(11) 9537-0155 [email protected] João DominguesABS Celso SoaresSINTESP Wagner De Paula (11) 3362-1104(11) 9378-5003 [email protected] Marcelo Victor Silva (11) 6166-6166(11) 9202-8816 [email protected] Gilberto A. Amaral (11) [email protected] Francisco José R. Benevides (19) [email protected] deENGENHARIA Jéfferson D. Teixeira da Costa (11) 3466-9250(11) 3466-9200 [email protected] Satoshi Kitamura (19) 3289-4738(19) 3521-7957 [email protected] Maria Cleide Oshiro (11) [email protected] Nássara Penido (31) [email protected] Lindomar Martins de Mesquita (38) 3679-1019(38) 9911-8960 [email protected] – CONTROLE SOCIALRelator: Laerte Ribeiro dos SantosSINTESP/FS Laerte Ribeiro dos Santos (11) 5563-2102(11) 9985-0445 [email protected] Aizenaque Grimaldi de Carvalho (11) 31077979(11) 8383-4330 [email protected]/APMT Mário Bonciane (11) [email protected] Fátima Regina da Silva F. Correa (11) 8863-1063 [email protected] Gonçalo Balderrama (11) [email protected] Priscila Thomazelli (11) 6601-5408(11) 9944-2168 [email protected]

O Sintesp convida você, técnico de segurançado trabalho, a engrossar o GT 4 .

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 2008 11

No dia 28 de maio de 2008, num es-forço conjunto de todas as Centrais Sin-dicais, Sindicatos, Federações e Confe-derações, aconteceram diversas mobiliza-ções em vários estados brasileiros pelaredução da jornada de trabalho sem re-dução dos salários.

Representado como o “Dia Nacionalde Lutas e Mobilizações”, a ocasião foi

MOBILIZAÇÃO DAS CENTRAIS E SINDICATOSPARA A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

marcada por manifestações, atos políti-cos e passeatas, que expressaram a uni-dade nacional dos trabalhadores, das Cen-trais e demais entidades representativasem prol da melhoria da qualidade de vidapara todos.

Representantes do Sintesp estiverampresentes nas manifestações da Ponte daÁgua Espraiada, no Brooklin, e na Rua24 de Maio, Centro, coincidentemente,onde fica a sede do Sindicato. O ato con-tou com a participação intensa de asso-ciados do Sintesp e da população em ge-ral, ressaltando a importância do reco-nhecimento do fator social desta ação,uma vez que a campanha pela reduçãoda jornada de trabalho significa mudan-ças que favorecem questões como a opor-tunidade de reciclagem de conhecimen-tos, desenvolvimento social junto à fa-mília, entre outros benefícios.

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 200812

No dia 13 de maio de 2008, o Ministérioda Previdência Social, em conjunto com osMinistérios da Saúde, Educação, Trabalho eEmprego e de Minas e Energia realizaram en-contro no Auditório do Ministério da Previ-dência Social, em Brasília, DF, onde assina-ram os Acordos de Cooperação Técnica e Por-taria Interministerial para ampliar e fortale-cer a política nacional da Segurança e Saúdeno Trabalho. O objetivo da reunião foi a deassinar uma portaria conjunta instituindo aComissão Tripartite de Saúde e Segurança noTrabalho - formada por governo, trabalhado-res e empresários -, encarregada de definirestratégias e um plano de ações preventivasde acidentes e doenças do trabalho.

“A comissão irá contribuir significativa-mente para fortalecer o Plano Nacional de Se-gurança e Saúde do Trabalhador”, informouLuiz Marinho, ministro da Previdência Soci-al, cujo Ministério, na oportunidade, assinoudois acordos de cooperação técnica, sendo umcom o Ministério da Educação, visando levaràs escolas técnicas educação sobre prevençãode acidentes de trabalho e promoção da saú-de do trabalhador, e outro com o Ministérioda Saúde, que propõe integrar ações de reabi-litação profissional de trabalhadores que sãovítimas de acidentes do trabalho.

O ministro da Saúde, José Gomes Tem-porão, ressaltou que as questões relacionadascom saúde e trabalho passaram a ser vistas,nos últimos anos, de forma integrada entre osdiversos órgãos públicos. O Ministério daSaúde, por exemplo, já implantou 161 cen-tros de atenção à saúde do trabalhador e pla-neja criar mais 140. “É preciso um trabalhointegrado e articulado para reduzir os riscos eproteger o trabalhador”, afirmou Temporão.

Para Carlos Lupi, ministro do Trabalho eEmprego, a comissão vai permitir aprofun-dar as discussões, porque terá a participaçãode todas as partes interessadas. “A comissãovai fazer com que o trabalhador tenha cons-ciência da importância da prevenção”, disse.O trabalho conjunto vai se reverter em “be-nefício de milhões de brasileiros”, comentouo secretário de Educação Tecnológica, EliezerPacheco, que representou o ministro da Edu-cação, Fernando Haddad.

As ações conjuntas dos três ministériosserão desenvolvidas na área de prevenção ereabilitação das vítimas dos acidentes do tra-balho. “O desafio da comissão é aperfeiçoaresse debate sobre as políticas públicas que

MINISTÉRIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, SAÚDE, EDUCAÇÃO,TRABALHO E EMPREGO E DE MINAS E ENERGIA AFIRMARAM

ACORDOS PARA REDUZIR ACIDENTES DE TRABALHO

No encontro, realizado dia 13 de maio último em Brasília,os ministros Marinho, Temporão e Lupi criaram comissão para

fortalecer políticas públicas em prol da SST

devemos desenvolver e quais as leis que de-vemos, eventualmente, mexer para forçar asempresas a terem um ambiente seguro no tra-balho”, disse Marinho.

Os ministros ressaltaram os prejuízos eco-nômicos que a falta de segurança traz para oscofres públicos. “Um trabalhador doente cau-sa despesas à previdência, à saúde. O cálculoé de R$ 42 bilhões por ano com gastos deauxílio doença e o tratamento das pessoas”,explicou Marinho. Para cobrar a responsabi-lidade das empresas, Marinho ressaltou queuma das medidas a serem implementadas éaumentar as alíquotas do seguro de acidentede trabalho para aquelas que descumpriremas normas.

O vice-presidente do Sintesp, Laércio Fer-nandes Vicente, esteve presente ao encontro,onde representou Armando Henrique, presi-dente do Sintesp e Antonio de Sousa Rama-lho, presidente do Sindicato dos Trabalhado-res da Construção Civil de São Paulo, e res-saltou a importância dos acordos entre osministérios. “Com isso vamos ampliar e arti-cular dentro desses três ministérios a PolíticaNacional de Segurança e Saúde no Trabalho,o que contempla um desejo antigo dos traba-lhadores de todas as categorias que englobama Segurança e Saúde do Trabalho”, destacouele.

Segundo Fernandes, cada um desses mi-nistérios tinha uma política individualizada,e agora, em se tratando de SST, precisarão teruma sintonia entre eles, uma vez que o mes-mo trabalhador é atendido pelas três institui-ções. “Além disso, cada segmento irá discu-tir questões afins, não podendo ser isoladas,por essa razão a política de SST deve ser emnível nacional”, observou.

O vice-presidente do Sintesp fez aindauma ressalva importante: “Como se trata deser tripartite, temos que observar em que pontoesses acordos contemplam as outras duas re-presentações, as dos trabalhadores, represen-tada pelos Sindicatos; e a patronal, represen-tada pelas Federações de Indústria, pois éimprescindível que cada uma dê a sua contri-buição em prol de ações que atendam as ex-pectativas de todas as representações”, desta-cou Fernandes. Ele complementou informan-do que um dos principais objetivos dessesacordos de trabalhos articulados é a de tam-bém atender as diretrizes da OIT no que serefere à gestão da saúde e segurança do traba-lho.

CURSOSFORMAÇÃO BÁSICA DE CONSULTORES EM

ERGONOMIA - Sócio em dia R$ 120,00 – De-

mais R$ 240,00 - Téc. Seg. Trabalho e Demais

Interessados - Carga horária: 14h - 30/06 á 03/

07/08 - das 19 às 22h30

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDEN-

CIÁRIO - Sócio em dia R$ 120,00 – Demais R$

240,00 - Téc. Seg. Trabalho e Demais Interessa-

dos - Carga horária: 14 - 14 á 17/07/08 - das 19

às 22h30

PSICOLOGIA APLICADA EM SEGURANÇA E

SAÚDE DO TRABALHO - Sócio em dia R$

120,00 – Demais R$ 240,00 - Téc. Seg. Trabalho

e Demais Interessados - Carga horária: 14 h - 21

á 24/07/08 - das 19 às 22h30

TÉCNICAS DE INSTRUMENTOS DE MEDI-

ÇÕES DE AGENTES AMBIENTAIS - Sócio em

dia R$ 150,00 – Demais R$ 300,00 - Téc. Seg.

Trabalho e Demais Interessados - Carga horária:

14 h - 28 á 31/07/08 - das 19 às 22h30

FORMAÇÃO BÁSICA DE CONSULTORES EM

ERGONOMIA - Sócio em dia R$ 120,00 – De-

mais R$ 240,00 - Téc. Seg. Trabalho e Demais

Interessados - Carga horária: 14 h - 11 á 14/08/

08 - das 19 às 22h30

* Cursos Sujeitos alterações

EVENTOSData Julho Local

03 Debate Técnico no Sintesp Sede

17 Debate Técnico no Sintesp Sede

25 Comemoração

ANIVERSÁRIO SESMT São Paulo

Data Agosto Local

07 Debate Técnico no Sintesp Sede

21 Debate Técnico no Sintesp Sede

Eventos RegionaisData Julho Local

05 Seminário Sobre SST Diadema

18 Seminário Sobre SST S. J.Campos

27 Encontro Sobre SST Ribeirão Preto

Data Agosto Local

15 Seminário Sobre SST Osasco

28 Encontro Sobre SST Jundiaí

29 Encontro Sobre SST Piracicaba

* Eventos Sujeitos alterações.

Inscrição: [email protected]

Fone: 11-3362-1104 R. 38

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 2008 13

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 200814

LEGISLAÇÃO

Em reunião extraordinária da diretoria do Sintesp, para análise e discus-são da portaria 262 de 29 de maio de 2008, que altera os procedimentos paraemissão do Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho, coma presença dos senhores Armando Henrique, Heitor Domingues de Oliveira,Marcos A. de Almeida Ribeiro, René Alves Cavalcanti, Tania A. Santos,Valdizar Albuquerque da Silva, Sebastião Ferreira da Silva, Wagner Francis-co Depaula, Valdirio Antonio Guerra, Luis de Brito Porfírio, Laerte dos San-tos e Rogerio de Jesus Santos, tirando as seguintes posições:

1) Notificar o Ministério do Trabalho para que seja emitida nota técnicade esclarecimento e orientação, sobre como aplicar a portaria no âmbito dasSuperintendências Regionais do Trabalho, Sub-Superintendências e Sindi-catos de categoria que estão diretamente envolvidos nesta questão;

2) Solicitar esclarecimento ao SIT / DSST sobre como fica a aplicaçãoda Lei 7.410;

3) Sabendo-se que um dos maiores problemas do atual sistema de emis-são de registro profissional pela SIT/DSST é a falta de mecanismo de contro-le da veracidade e qualidade dos cursos e documentos dos formados, com adelegação para as unidades descentralizadas, desprovidas de recursos míni-mos de controle e sistematização, qual a garantia que temos para não precarizarainda mais esse processo;

4) Conforme artigo 2º da portaria através do termo “poderá” ser encami-nhado os processos pelo Sindicato de categoria, como podem viabilizar estaconduta, sendo que o sindicato fica limitado do poder de autenticação dosrequerimentos dos documentos originais;

5) Ao invés da publicação dessa portaria, por que não a liberação doConselho de Classe da categoria cujo processo se encontra retido com osenhor Ministro do Trabalho, o que certamente seria a solução definitivadesta demanda tirando do governo a tutela, passando a dispor desta estruturapara dedicação às atividades a fim de fiscalização e mediações de conflitostrabalhistas, atendendo o desejo unânime dos 200.000 técnicos de segurançado trabalho de forma concreta e a qualidade dos serviços de segurança esaúde do trabalho em benefício da classe trabalhadora; sabendo-se que te-mos apoio irrestrito da maioria da classe política, inclusive da Presidência daRepública;

6) Porque não houve consulta prévia à instância tripartite e às represen-tações sindicais da categoria interessada e envolvida, contrariando a estrutu-ra do tripartismo, com postura de retrocesso.

7) A expectativa da categoria sempre foi explicitado para busca demelhoria da qualidade do documento Registro Profissional “Credencial” do

POSIÇÃO DO SINTESP COMRELAÇÃO A PORTARIA 262/MTE

Oficio: 0063/2008São Paulo, 03 de junho de 2008Ao ExcelentíssimoSr. Ministro do Trabalho e Emprego – Carlos LuppiRef.: Portaria 262/MTEVimos através desta, manifestar nosso desagravo pela publicação da Por-taria 262/MTE de 29/05/08, a qual representa retrocesso na área de Se-gurança e Saúde no Trabalho.Sabedores que somos, da sua vontade política já exposta publicamente,sobre o vosso desejo de implementação de mecanismo de valorizaçãodas estruturas conjunturais de Segurança e Saúde no Trabalho, VossaExcelência assinou a publicação desta Portaria, cujo conteúdo não repre-senta beneficio algum, para nenhuma das partes envolvidas, especial-mente aos Técnicos de Segurança do Trabalho, conforme registro dememória de reunião da nossa Diretoria Sindical, com objetivo de avaliaras correções que se fizerem necessárias, conforme anexo.Lamentamos o fato da sua equipe de governo, que orientam estes enca-minhamentos sem terem conhecimento real de causa, comprometendoassim, importantes oportunidades de avanço da qualidade das relaçõesde trabalho.Colocamo-nos a disposição, como já é de habito, colaborar de forma propositiva em beneficio da Segurança e Saúde dos Trabalhadores.

Armando Henrique - Presidente

O SINTESP, FENATEST e outros Estados, estiveram em audi-ência no Ministério do Trabalho Interino em Brasília, no dia 10de Junho para tratar sobre a Portaria 262, referente a Credencialdo Técnico de Segurança do Trabalho. Ficou acertado que seráreformulada esta Portaria, com a participação da representa-ção da categoria no formato do novo texto.

Técnico de Segurança do Trabalho, conforme NR 27, traduzindo em grandesurpresa e frustração ao ter este importante documento regredido a um ca-rimbo na CTPS.

São Paulo, 02 de Junho de 2008

NR Rural

No dia 11 de junho, os Pre-sidente e Vice Presidente doSintesp estiveram presentes nareunião da CTPP – ComissãoTripartite Paritária Permanen-te, em Brasília, na qual ficoudeliberado que o Grupo Tripar-tite de reforma da NR-4 fica ex-tinto, e, dado a complexidadede definição do futuro da NR-4, será realizada uma reunião da CTPP, com data a ser confirmada, paratratar especialmente desta questão, principalmente pelo fato de que ficouconsiderado a proposta do governo em manter a atual NR-4 na íntegra, cor-rigindo apenas a ortografia e definição do anexo.

Em vista disso, o CNAE, por estar vinculado a esta NR e pendente deatualização desde 1991, também continua sendo mantido com o texto antigo.

ANDAMENTO DA NR-4

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Jornal do Sintesp - nº 204 - Ano 2008 15

Pela segunda vez consecutiva, o Sintesp foireconhecido por ser a marca mais votada no Prê-mio Marca Brasil 2008, como a melhor marca deEntidade, do setor de Saúde no Trabalho e Segu-rança no Trabalho, em pesquisa respondida porleitores da revista Cipa e SAUT. A cerimônia so-lene de entrega da láurea foi no dia 10 de junhode 2008, em São Paulo, SP, e contou com a pre-sença de Armando Henrique, presidente do Sin-tesp e de alguns diretores do Sindicato.

O Prêmio Marca Brasil é organizado e pro-movido pela Trio International Distinction – umajoint venture do Grupo Cipa e Tarcom Promoções– e tem por objetivo identificar e destacar, dentreos fornecedores de produtos e serviços de váriossetores da economia nacional, as marcas de em-presas, que segundo a óptica de seus consumidores, têm o seu respeito e quepor isso anualmente merecem ser homenageados através da premiação.

Em sua 9ª edição, o Prêmio Marca Brasil nos revela números expressi-vos, que atestam sua abrangência e credibilidade: 2.528.000 cupons de vota-ção distribuídos, 253.100 votos apurados, aproximadamente 540 categoriaspesquisadas e 24 setores econômicos abrangidos. Em 2008 o Prêmio MarcaBrasil mais uma vez adotou como ferramenta de votação cupons virtuaisdisponibilizados na internet e cupons impressos em revistas, facilitando as-

SINTESP CONQUISTA OPRÊMIO MARCA BRASIL 2008

sim o acesso de milhares de votantes, de formarápida, fácil, dinâmica e segura.

“É importante salientar que o Sintesp concor-reu a esse prêmio entre dezenas de instituições pre-vencionistas, inclusive a Fundacentro, e isso evi-dencia a forma objetiva e determinada com que oSintesp vem tratando as questões de Segurança eSaúde do Trabalho, especialmente em relação aosseus associados”, destacou Armando Henrique,presidente do Sintesp.

Além disso, segundo Armando Henrique, oSintesp vem cada vez mais configurando como ainstituição prevencionista que mais realiza a difu-são técnica e política nesta área no Estado de SãoPaulo, como resultado do empenho e dedicação desua diretoria.

“Mesmo reconhecendo que ainda temos muito para avançar nessasquestões de atendimento à nossa base, também temos muito o que fazer,principalmente, em relação às políticas conjunturais que dependem deoutros segmentos. Nós temos uma cultura voltada para o negativismo,porém devemos valorizar essa conquista, pois a mesma serve de estímulopara a nossa categoria e reconhecimento da sociedade para a importânciade nossa profissão e da nossa representação profissional (Sintesp)”, de-clarou o presidente.

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