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Bíblia Sagrada Ainda nesta edição: - Madre Teresa, 40 anos do CLJ e muito mais! Edição 34 – Ano VIII Paróquia Santa Ana – Setembro de 2014

EPA! de Setembro

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O EPA! - Estudo, Piedade e Ação - E um jornal católico feito por jovens do CLJ Santa Ana do Vicariato de Gravataí. Confira!

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Bíblia Sagrada

Ainda nesta edição:

- Madre Teresa, 40 anos do CLJ e muito mais!

Edição 34 – Ano VIII Paróquia Santa Ana – Setembro de 2014

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Aniversariantes de

Setembro

Vitória M. Lucas M. Cristian Dani Ribeiro Lucas S. 01/09 03/09 06/09 06/09 14/09

Gui Proença Ketelin Andressa Carol Lima Gabriel C. 17/09 19/09 25/09 27/09 30/09

Agenda: Festa do Vicariato – 20/09, NSA Encontro de Pais – 21/09, na SA Chegada do 71º CLJ 1 – 28/09, NSC

"Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se

assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom

grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência"

- Santa Rosa de Lima

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Madre Teresa de Calcutá Agnes Gonxha Bojaxhiu, verdadeiro nome de Madre Teresa de Calcutá, nasceu no

dia 26 de agosto de 1910, na Macedônia. Filha de Nicolau e de Rosa. Foi educada numa escola pública da atual Croácia. Ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando a formação cristã, ao mesmo tempo em que tomava conhecimento da vida da Igreja. A miséria material e espiritual de tanta gente tocava o seu coração.

Com menos de 12 anos de idade, sentiu o desejo de ser missionária e dedicou a vida a realizar esse intento. Ingressou na Congregação Mariana e em 1928, na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, na Irlanda. Em 24 de maio de 1931, fez votos de pobreza, castidade e obediência, recebendo o nome de Teresa. Da Índia foi para Calcutá, lugar onde viveu como religiosa e professora, no Colégio Santa Maria. Em 1937 fez a profissão perpétua, que significa a dedicação total e por toda a vida.

Quase 10 anos depois, em 1946, Madre Teresa teve uma revelação. Ouviu uma voz interior a chamando para abandonar o convento de Loreto, em Calcutá e viver entre os pobres. Obteve autorização do Papa Pio XII dois anos depois para seguir o chamado. Passou a adotar os trajes que a fizeram conhecida no mundo inteiro: sári branco, debruns azuis e uma cruz no ombro. Ajudava aos pobres e famintos, pedindo ajuda nas ruas. Com o número de seguidoras aumentando, pôde, em 1950, fundar a Congregação de Religiosas. Além disso, Madre Teresa fundou casas religiosas em toda a Índia e em outros países. Conseguiu visibilidade para o seu trabalho, tanto que conseguiu uma casa, cedida pelo Papa João Paulo II, para recolher os pobres. A casa se chama “Dom de Maria”.

Em 1979, recebeu o prêmio Nobel da Paz, sendo homenageada pelos servidos que prestou à humanidade.

Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga, que faleceu num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia.

Foi beatificada em 19 de outubro de 2003, pelo Papa João Paulo II com a ocorrência de um milagre ocorrido

com Monica Besra, uma indiana, que foi curada de um tumor no estômago de forma inexplicável e cuja cura foi atribuída a Madre Teresa. Segue em aberto o processo de sua canonização.

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40 Anos do CLJ

Em 2014 celebramos os 40 Anos do Curso de Liderança Juvenil, o CLJ. Esse movimento que nasceu de um sonho no coração da Igreja. O sonho de uma juventude apaixonada por Cristo, e empenhada na causa do evangelho. Esse sonho se tornou realidade, pois muitos foram os jovens que passaram por esse movimento e tiveram seus corações tocados por Jesus Cristo naquele retiro de três dias, e que descobriram, através do CLJ, a graça de ser Igreja Viva, peregrina e missionária. Ao longo dos seus 40 anos o CLJ ajudou a entregar para essa arquidiocese uma geração de cristãos comprometidos com a missão evangelizadora da Igreja. Mas o movimento CLJ fez mais do que isso e entregou para a sociedade cidadãos de verdade, líderes capazes de ser agentes das transformações tão necessárias no mundo de hoje. Somos gratos a Deus por essa linda história a por todos os que ajudaram a construí-la; bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, casais e jovens; pessoas que doaram suas vidas pela causa juventude e ajudaram a construir esse movimento que tantas alegrias trouxe a todos que o conheceram.

Que tal relembrar um pouquinho de como surgiu esse movimento que mudou e muda a vida de muitos jovens?

Tudo começou na igreja São Pedro em Porto Alegre-RS, com o Pe. Zeno Hastenteufel (na época, vigário da São Pedro), em meados dos anos 70. Mais precisamente, em 1974, havia um grupo de aproximadamente 60 crismandos. Aqueles grupos de jovens estudavam as matérias da crisma, conheciam os textos, mas não havia forma de levá-los de volta a vivência cristã. Ou seja, eles conheciam os conteúdos da fé, porém não eram capazes de transformá-los em vivência prática. Em maio daquele ano, Pe. Zeno juntamente com a Ir. Jocélia Scherer, começaram a organizar um "retiro de crismandos", com algumas técnicas vindas dos Emaús, músicas próprias, monitores de grupo e um casal de tios. E nos dias 14 e 15 de julho de 1974 aconteceu o "retiro

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dos crismandos", com 19 jovens, 8 monitores, a Ir. Jocélia, o Pe. Zeno e um casal de tios. Não havia um roteiro fixo, ou mesmo horários pré-estabelecidos, porém, todos os crismandos gostaram daquele retiro e surgiu o desejo de fundar um grupo de jovens na paróquia São Pedro, porém, com outros retiros contando com a mesma metodologia. Então, lhes foi proposto um trabalho, no qual eles deveriam achar um nome mais apropriado para aquele retiro. Dentre outras opções que foram postas em quadro, o nome escolhido foi Curso de Liderança Juvenil (CLJ). Aqueles jovens, logo queriam fazer outro retiro, para os colegas de crisma que não tinham apostado no primeiro. Mas, foi colocado com muita clareza, que o segundo CLJ só seria feito em novembro daquele ano se todo o grupo perseverasse nos encontros que aconteceriam todos os sábados. E foi exatamente isso que aconteceu, todos os sábados se reunião aqueles 19 jovens, os monitores vindos dos Emaús, o casal Raabe e Leda, mais a Ir. Jocélia.

E foi essa vontade de Cristo e saber mais dele que, no sábado, 12 de Julho, nos reunimos na Catedral de Porto Alegre para a missa em Ação de Graças por esses 40 anos, presidida por Dom Jaime Spengler, e agradecer essa história tão linda. Estavam presentes jovens de toda a Arquidiocese de Porto Alegre e também aqueles que sonharam essa história, Dom Zeno Hastenteufel, que em sua homília nos contou a história do CLJ, e a Irmã Jocélia Scherer. Apresentamos diante de Deus os frutos dessa caminhada, pois a igreja estava preenchida por famílias que nasceram nesse movimento, sacerdotes, leigos, religiosos e religiosas que descobriram suas vocações nesse movimento. E também mais alguns momentos em comemoração.

#OqueéDeDeusPermanece #40anosclj #Vocêfazpartedessahistória

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Missa de Ação de Graças;

Vicariato de Gravataí em presença em Canela/rs.

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BÍBLIA SAGRADA

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Conhecendo a Bíblia D. Orani João Tempesta

O que é a Bíblia?

A palavra Bíblia vem do grego, ela significa "coleção de li-vros". Nela contém a his-

tória da Salvação, desde a criação do mundo feita por Deus até as profecias da Segunda vinda gloriosa de Jesus, o Filho de Deus. Podemos, para um melhor entendimento, caracterizá-la como uma "grande carta" enviada por Deus à todos os seus filhos. Nesta carta contém o Plano que Deus preparou para cada um de nós. Quando começou a ser escrita? A Bíblia foi escrita durante muitíssimo tempo (aproximadamente 1.300 anos). Seu início ocorreu antes da vinda de Cristo, com as chamadas "traduções orais", que vem a ser as histórias que uns contavam a outros. Por volta de muito tempo atrás, os chamados escribas decidiram "passar para o papel" essas histórias. Com isso, pouco a pouco, a Bíblia foi sendo formada. Quando terminou de ser escrita? A Bíblia terminou de ser escrita por volta do ano 100 d.C., com o Apóstolo João Evangelista (que escreveu o Apocalipse). Quem escreveu a Bíblia?

A Bíblia foi escrita por várias pessoas, mas foi inspirada unicamente por Deus. O Pai usou de pessoas como instrumentos seus para transmitir a sua mensagem. Como a Bíblia é formada? A Bíblia é formada por livros sagrados. São 73 os livros contidos na Bíblia. Desses 73 livros sagrados, 46 constituem o conjunto de livros do Antigo Testamento e 27 constituem o conjunto dos livros do Novo Testamento. Podemos afirmar então, que a Bíblia é dividida em duas grandes partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. A palavra testamento significa aliança. O que contém no Antigo Testamento? O Antigo Testamento nos revela a Criação do mundo, as alianças que Deus fez com os homens, as profecias que anunciavam a vinda do Messias, a fidelidade e infidelidade do povo de Deus, e principalmente, a preparação do povo escolhido de onde viria o Verbo Encarnado. O que contém no Novo Testamento? O Novo Testamento possui quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas e João) que contam toda a vida de Jesus Cristo, desde o seu nascimento até a sua ascensão ao céu. Esses quatro livros formam um conjunto denominado evangelho. O Novo Testamento é também constituído

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por várias cartas (também chamadas epístolas), que foram escritas pelos apóstolos com o objetivo de direcionar a Igreja fundada por Cristo. Além do evangelho e das cartas, o Novo Testamento possui um livro que conta os primórdios da Igreja de Cristo e outro livro profético que revela a Segunda vinda gloriosa de Jesus, respectivamente, são eles: os Atos dos Apóstolos e o Apocalipse. Quais foram os idiomas usados para escrever a Bíblia? Os idiomas bíblicos são três: o hebraico, o aramaico e o grego. O Antigo Testamento foi totalmente escrito em hebraico. Já, o Novo Testamento, foi escrito a maior parte em grego e uma pequena parte em aramaico (que vem a ser um dialeto do hebraico). Por curiosidade, o idioma que Cristo falava era o aramaico. Quem traduziu a Bíblia? Como já vimos, a Bíblia possui três idiomas de origem: o hebraico, o aramaico e o grego. Com o tempo, foram surgindo as traduções. Hoje em dia, a Bíblia é o livro mais traduzido no mundo inteiro. Isso foi graças ao esforço de muitos estudiosos da época. São Jerônimo é um grande exemplo disso, ele foi quem traduziu a Bíblia para o latim. Pouco a pouco, logo após a tradução para o latim, a Bíblia foi sendo traduzida em mais e mais línguas. Até

chegar ao que temos hoje: o livro mais lido mundialmente. Por acaso, podemos interpretar a Bíblia de qualquer modo? A interpretação bíblia é algo muito importante, e NÃO devemos interpretá-la de qualquer modo. A Igreja Católica que vem a ser a Igreja fundada por Jesus Cristo, vem desde os seus primórdios adotando a tradição apostólica, ou seja, os ensinamentos de Jesus não foram deturpados e muito menos interpretados de modo diferente desde sua origem. Ao ler a Bíblia, devemos Ter bastante cuidado, pois muitos são as palavras estranhas, os exemplos difíceis de ser entendidos, e principalmente, muitos são os equívocos que cansamos de cometer ao tentarmos interpretar a Bíblia sem a ajuda de um padre, um catequista, ou seja, um conhecedor do assunto. O mundo é repleto de seitas e religiões que pregam a livre interpretação. Essa atitude desregrada causa o que vemos ao nosso redor: o nascimento de seitas e mais seitas que pregam aquilo que der na telha do pastor ou daquele que fundou a seita. Por isso, vamos tomar cuidado! Qual é a diferença entre a Bíblia Protestante e a Bíblia Católica? Muitas são as pessoas que desprezam a Bíblia Protestante, dizendo não ser a Palavra de Deus. Isso é uma atitude

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erradíssima, pois tanto a Bíblia Católica como a Bíblia Protestante deve ser considerada Palavra de Deus! A única diferença que há entre elas, é em relação ao número de livros, ou seja, a Bíblia Protestante possui sete livros a menos do que a Bíblia Católica. Esses livros são os seguintes: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc. A Bíblia Protestante também não contém as seguintes citações do Antigo Testamento: Dn 13-14 ; Est 10,4-16,24. Como podemos manusear a Bíblia? Para aprender a manusear a Bíblia, devemos antes de tudo, saber o que são capítulos e versículos. Os capítulos são as divisões que encontramos nos livros sagrados, os capítulos são denominados por algarismos. Normalmente, os capítulos aparecem em números grandes. Os versículos são as divisões que encontramos dentro dos capítulos, sua função é de auxiliarmos na localização das frases bíblicas. Normalmente, os versículos aparecem em números pequenos, que estão obrigatoriamente no meio do texto bíblico. O que significa Pontuação Bíblica? A Pontuação Bíblia vem a ser a forma que encontramos para manusear a Bíblia com maior facilidade. As principais pontuações bíblicas são as seguintes:

vírgula à separa capítulo de versículo. Exemplo: Dn 3,5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 5) hífen à equivale ao "até". Exemplo: Dn 3,1-5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo de 1 até 5) ponto à mostra versículos alternados. Exemplo: Dn 3,1.3.5 (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 1, versículo 3 e o versículo 5) "s" à mostra a continuação de um versículo. Exemplo: Dn 3,1s (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 1 e 2). "ss" à mostra a continuação de dois versículos. Exemplo: Dn 3,1ss (Livro de Daniel, capítulo 3, versículo 1, 2 e 3). Essas são as principais pontuações bíblicas, que normalmente usamos para manusear mais facilmente a Bíblia. O que são abreviações bíblicas? As abreviações bíblicas tem como finalidade, facilitar na hora de especificar o livro sagrado. A maioria das Bíblias, para não dizer todas, possui uma página com todas as abreviações bíblicas, para a consulta de todos os leitores.

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CATEQUESE Praça São Pedro – Vaticano Quarta-feira, 10 de Setembro de 2014 Queridos irmãos e irmãs, bom dia. No nosso itinerário de catequeses sobre a Igreja, estamos nos concentrando em considerar que a Igreja é mãe. Na última vez, destacamos como a Igreja nos faz crescer e, com a luz e a força da Palavra de Deus, nos indica o caminho da salvação e nos defende do mal. Hoje gostaria de destacar um aspecto particular desta ação educativa da nossa mãe Igreja, isso é, como ela nos ensina as obras de misericórdia. Um bom educador aponta para o essencial. Não se perde nos detalhes, mas quer transmitir aquilo que realmente conta para que o filho ou aluno encontre o sentido e a alegria de viver. É a verdade. E o essencial, segundo o Evangelho, é a misericórdia. O essencial do Evangelho é a misericórdia. Deus enviou o seu Filho, Deus se fez homem para nos salvar, isso é, para nos dar a sua misericórdia. Jesus diz isso claramente, resumindo o seu ensinamento para os discípulos: “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36). Pode existir um cristão que não seja misericordioso? Não. O cristão necessariamente deve ser misericordioso, porque isto é o centro do Evangelho. E fiel a este ensinamento, a Igreja só pode repetir a mesma coisa aos seus filhos: “Sede misericordiosos”, como o é o Pai, e como o foi Jesus. Misericórdia. E então a Igreja se comporta como Jesus. Não faz lições teóricas sobre amor, sobre misericórdia. Não difunde no mundo uma filosofia, uma via de sabedoria… Certo, o Cristianismo é também tudo isso, mas por consequência, reflexo. A mãe Igreja, como Jesus, ensina com o exemplo, e as palavras servem para iluminar o significado dos seus gestos. A mãe Igreja nos ensina a dar de comer e de beber a quem tem fome e sede, a vestir quem está nu. E como faz isso? Com o exemplo de tantos santos e santas que fizeram isto de modo exemplar; mas o faz também com o exemplo de tantos pais e mães, que ensinam aos seus filhos que aquilo que sobra para nós é para aqueles a quem falta o necessário. É importante saber isso. Nas famílias cristãs mais simples, sempre foi sagrada a regra da hospitalidade: não falta nunca um prato e uma cama para quem tem necessidade. Uma vez uma mãe me contava – na outra diocese – que queria ensinar isto aos seus filhos e dizia a eles para ajudar e dar de comer a quem tem fome; ela tinha três filhos. E um dia, no almoço – o pai estava fora a trabalho, estava ela com os três filhos, pequenos, 7, 5 e 4 anos, mais ou menos – e bateram à porta: era um senhor que pedia o que comer. E a mãe lhe disse: “Espere um minuto”. Entrou e disse aos filhos: “Há um senhor ali que pede o que comer, o que fazemos?”. “Demos a ele o que comer, mãe, demos a ele!”. Cada um tinha no prato um bife com batatas fritas. “Muito bem – disse a mãe – peguemos a metade de cada um de vocês

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e demos a ele a metade do bife de cada um”. “Ah não, mãe, assim não é bom!”. “É assim, você deve dar do seu”. E assim esta mãe ensinou aos filhos a dar de comer da própria comida. Este é um belo exemplo que me ajudou muito. “Mas não me sobra nada…”. “Dai do teu!”. Assim nos ensina a mãe Igreja. E vocês, tantas mães que estão aqui, sabem o que devem fazer para ensinar aos seus filhos para que partilhem as suas coisas com quem tem necessidade. A mãe Igreja ensina a estar próximo de quem está doente. Quantos santos e santas serviram Jesus deste modo! E quantos simples homens e mulheres, a cada dia, colocam em prática esta obra de misericórdia em um quarto de hospital, ou de uma casa de repouso, ou na própria casa, ajudando uma pessoa doente. A mãe Igreja ensina a estar próximo a quem está preso. “Mas, padre, não, isto é perigoso, é gente má”. Mas cada um de nós é capaz… Ouçam bem isto: cada um de nós é capaz de fazer a mesma coisa que aquele homem ou aquela mulher que está na prisão fez. Todos temos a capacidade de pecar e de fazer o mesmo, de errar na vida. Não é pior que eu ou você! A misericórdia supera todo muro, toda barreira e te leva a procurar sempre a face do homem, da pessoa. E é a misericórdia que muda o coração e a vida, que pode regenerar uma pessoa e permitir a ela inserir-se de modo novo na sociedade. A mãe Igreja ensina a estar próximo de quem está abandonado e morre sozinho. É aquilo que fez a beata Teresa pelos caminhos de Calcutá; e aquilo que fizeram e fazem tantos cristãos que não têm medo de estender a mão para quem está prestes a deixar este mundo. E também aqui a misericórdia dá paz a quem parte e a quem fica, fazendo-nos sentir que Deus é maior que a morte e que permanecendo Nele mesmo a última separação é um “até logo”… Beata Teresa havia entendido bem isto! Diziam a ela: “Madre, isto é perder tempo!”. Encontrava gente morrendo pelo caminho, gente que começava a ter o corpo comido por ratos das ruas, e ela os levava para casa para que morressem limpos, tranquilos, acariciados, em paz. Ela dava a eles o “até logo”, a todos estes… E tantos homens e mulheres como ela fizeram isto. E eles os esperam, ali [aponta para o céu], na porta, para abrir a porta do Céu. Ajudar as pessoas a morrer bem, em paz. Queridos irmãos e irmãs, assim a Igreja é mãe, ensinando aos seus filhos as obras de misericórdia. Ela aprendeu este caminho com Jesus, aprendeu que isto é o essencial para a salvação. Não basta amar quem nos ama. Jesus diz que isso o fazem os pagãos. Não basta fazer o bem a quem nos faz o bem. Para mudar o mundo para melhor é necessário fazer o bem a quem não é capaz de nos retribuir, como o Pai fez conosco, doando-nos Jesus. Quanto pagamos pela nossa redenção? Nada, tudo de graça! Fazer o bem sem esperar nada em troca. Assim fez o Pai conosco e nós devemos fazer o mesmo. Faça o bem e siga adiante! Que belo é viver na Igreja, na nossa mãe Igreja que nos ensina estas coisas que Jesus nos ensinou. Agradeçamos ao Senhor, que nos dá a graça de ter como mãe a Igreja, ela que nos ensina o caminho da misericórdia, que é o caminho da vida. Agradeçamos ao Senhor.

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Evangelho (Mateus 8,23-27) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. Jesus subiu a uma barca com seus discípulos. De repente, desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia. Os discípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, nós perecemos!” E Jesus perguntou: “Por que este medo, gente de pouca fé?” Então, levantando-se, deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria. Admirados, diziam: “Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?” — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor. Homens Fracos Na Fé!

A cena da tempestade acalmada retrata a vida do discípulo às voltas com as dificuldades e os desafios que sua opção comporta. Engana-se quem imagina poder seguir o Mestre Jesus na mais perfeita tranquilidade, sem correr o risco de enfrentar perseguições e contrariedades. Nestas horas, é preciso recordar-se que ele está presente, sempre pronto a impedir que seus discípulos venham a sucumbir.

Uma leitura simbólica do texto bíblico permite-nos tirar uma lição: entrar na barca com o Mestre, corresponde a "embarcar" na vida dele.

A barca simboliza a Igreja, comunidade dos que aderiram a Jesus, dispostos a partilhar sua missão e seu destino. A tempestade aponta para as grandes crises a que a Igreja é submetida, ao longo de sua existência, de forma a provar a autenticidade da fé dos discípulos. O grito desesperado dos discípulos assemelha-se à súplica constante da Igreja, carente de proteção: "Senhor, tem piedade de nós!" A bonança do mar aponta para a paz que só ele pode dar à sua Igreja. Uma paz, porém, não isenta de toda sorte de provações, pois, seguir Jesus é escolher um caminho arriscado e tormentoso.

Sem uma fé sólida, o discípulo não tem como perseverar no seguimento do Mestre. E sentir-se-á como se estivesse sempre a ponto de perecer. Só na fé encontrará força para continuar.

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Confia Em Mim (intro) C9 F F/G Em Am Dm/Bb F/G C9 F G C9 Vem, que a tempestade já não pode te abalar, F G E Am F Dm7 a segurança em meu barco encontrarás, confia em mim, o meu amor te G abrigará. C9 F G C9 Sei que angustiado o coração se endureceu, F G Am F Dm7 Mas eu entendo tudo o que te aconteceu, ainda é tempo de voltar para G o teu Deus. C9 E7 Am Não tenhas medo, pois eu estou aqui! É o teu Senhor quem diz F7+ Dm7 G C9 E7 Quero guiar os passos teus. Vem entrega-te então, Am Farei morada em teu coração. C9 F C9 F E quando anoitecer, cansado eu te encontrar. Am Am7+/G# Am7/G Am6/F# C9 No silêncio teu eu irei te consolar, nos braços meus Fm7 descansarás. C9 E7 Am Am/F# C9 G F7+ Forças te darei, forças te darei.

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Livro Santos de Calça Jeans

Adriano Gonçalves

Santidade não está relacionada a realizar fatos homéricos ou viver em

eterna penitência. Santidade é viver a Verdade e o Amor de Cristo no nosso

dia a dia, tendo a Palavra do Senhor como bússola em nosso caminhar.

Podemos ser Santos na faculdade, na academia, nas reuniões com nossos

amigos ou nos sites de relacionamento na Internet.

O tempo presente urge por Santos que saibam curtir a vida e aproveitar as

coisas boas que o mundo tem para nos oferecer, mas sem ser mundanos.

Nesta obra, Adriano Gonçalves nos mostra que santidade está ao alcance

de todos, inclusive dos jovens, que são desafiados a viver esta santidade

sem perder a juventude, tornando-se a geração Santos de Calça Jeans.

Livro A Santidade Através dos Tempos

Charles Martindale

A definir o que significa ser santo, corremos o risco de deturpar a

realidade, acomodando ao nosso próprio conceito. Santo é uma destas

palavras, como tantas outras, cujo sentido foi se transformando através

dos tempos.

Os santos analisados nesta obra foram homens reais, figuras históricas

que revolucionaram a humanidade.

Além dos santos canonizados existem miríades de anônimos, pois graças a

Deus, a santidade não constitui monopólio de época, porque, ao falar de santidade, falamos

de Deus, de Cristo e das almas, por isso a santidade é um fenômeno perene da Igreja Católica.

Pede o Santo: Dai-me almas! O mundo tão necessitado deve pedir: Dai-nos santos!

Blog uzina.wordpress.com

É um blog escrito por um jovem católico. Possui textos referentes ao CLJ como o famoso “O

CLJ me enganou” e outros mais recentes como “40 anos de CLJ” e “Eu enganei o CLJ”, além de

muitos outros.

Fanpage CLJ SANTA ANA

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