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Jornal da Escola Prossional do Pico Diretor: José Carlos Garcia Diretora adjunta: Marlene Silva N.º 44 ABRIL 2018 Parlamento dos Jovens Pág. 18 Erasmus + Pág. 2 EPP - A formar há 19 anos Pág. 12 Página das Línguas 6 Página do Formando 7 Página da Matemática 8 Página da Informática 9 Recursos Humanos 10 Saúde & Desporto 14 Psicologia & Orientação 15 Eco-Escola 16

EPP - A formar há 19 anos Parlamento - ep-pico.com · Jornal O Leme 4 NA ESCOLA ACONTECE Festa de Natal No dia 15 de dezembro de 2017, comemorou-se o Natal na habitual festa da EPP

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Jornal da Escola Prossional do Pico

Diretor:José Carlos GarciaDiretora adjunta:Marlene Silva

N.º 44ABRIL

2018

Parlamentodos JovensPág. 18

Erasmus +Pág. 2

EPP - A formar há 19 anos Pág. 12

Página das Línguas 6

Página do Formando 7

Página da Matemática 8

Página da Informática 9

Recursos Humanos 10

Saúde & Desporto 14

Psicologia & Orientação 15

Eco-Escola 16

Jornal O Leme2 FORA DA ESCOLA ACONTECE

A Escola Profissional do Pico (EPP) beneficiou de um projeto Erasmus Mais, com atividades desenvolvidas entre os meses de julho e setembro de 2017, culminando na realização de um estágio profissional em Úbeda (Espanha), no qual participaram 10 formandos/as dos cursos técnicos de Informática de Gestão, Comércio, Apoio à Gestão Desportiva e Turismo Ambiental e Rural.

Pro-EuropaErasmus Mais na Espanha

CONTEXTONo âmbito do programa Erasmus+, Ação 1 - Ensino e Formação Profissional, o projeto PRO-EUROPA visou promover uma cooperação europeia (parceria) entre organizações de Portugal (Escola Profissional do Pico, beneficiária) e Espanha (euroMind Projects, parceiro), com vista à implementação de atividades de mobilidade de aprendentes com menos oportunidades.

OBJETIVOS GERAIS- Aprendentes: conferir e reforçar competências linguísticas e específicas no âmbito do “saber-ser” e do “saber-fazer”, nas áreas em que se inserem os seus cursos; adquirir e aperfeiçoar conhecimentos, competências e qualificações; melhorar o domínio da língua espanhola e estar em contato com outras lín-guas utilizadas na União Europeia; alargar horizontes ao nível da identidade europeia; conhecer outros países da Europa, bem como suas línguas e culturas; conhecer o mercado de trabalho em Espanha; trocar experiências;- Organização beneficiária: reforçar a aprendizagem dos apren-dentes; aumentar a atratividade da educação e da formação pro-fissional; motivar os formandos para a aprendizagem de línguas estrangeiras; projetar a imagem da Escola no meio onde se insere e na União Europeia (consciência europeia); desenvolver capaci-dades organizacionais e de comunicação com instituições inter-nacionais;- Parceria: melhorar a cooperação entre organismos comunitári-os, de modo a que os aprendentes tomem contato com as realida-des socioprofissionais de Espanha, praticando a língua espanho-la ou outras; facilitar o desenvolvimento de práticas de educação e formação.

PARTICIPANTESOs aprendentes, 10 no total, de ambos os sexos, entre os 18 e os 23 anos de idade, são formandos de cursos técnicos nível IV: - Técnico de Comércio (2015-2018), 2.º ano.- Técnico de Gestão Desportiva (2014-2017), 3.º ano.- Técnico de Informática de Gestão (2016-2019), 1.º ano.- Técnico de Turismo Ambiental e Rural (2014-2017), 3.º ano.

Acompanhante: Raquel Pereira (formadora) (30 de julho a 3 de agosto de 2017).

ATIVIDADES REALIZADAS (CURSOS E ESTÁGIO)1. Preparação pedagógica, cultural e linguística de língua espa-nhola, em plataforma online (OLS), sob a licença da Agência Nacional Erasmus+ (país de origem, Portugal- Açores, Pico: julho de 2017):- Escola Profissional do Pico.2. Curso de língua espanhola e atividades culturais (20 horas) (país de acolhimento, Espanha, Úbeda: 1 a 30 de agosto de 2017):- euroMind Projects.3. Estágio profissional, em entidades da área de formação, seis semanas (país de acolhimento, Espanha, Úbeda: 31 de julho a 8 setembro de 2017):- Dynos Tiendas Urbano Informática (informática).- Hotel Puerta de la Luna (turismo).- Hotel Sercotel Rosaleda de Don Pedro (turismo).- Hotel Zenit el Postigo (turismo).- Iliturgitana de Hipermercados (comércio).- Museo de Alfarería Paco Tito (turismo).- Nuevo Atalaya Finess Club (gestão desportiva).- Úbeda-bus (turismo).

RESULTADOS ALCANÇADOS (GERAIS)- Melhoria das competências linguísticas (técnica e prática da língua espanhola ou outras, no caso dos estágios na área de turis-mo);- Reforço, aquisição e assimilação de competências, conhecimen-tos e experiências (currículo) que facilitem o desenvolvimento pessoal, a participação do mercado de trabalho europeu e a empre-gabilidade a nível local e regional, no arquipélago dos Açores;- Aceitação da heterogeneidade cultural e linguística e alargamen-to da consciência europeia.

OUTRA CERTIFICAÇÃO: Europass Mobilidade.

ORÇAMENTO DO PROJETO: 29.272,00 € (euros).

José Carlos GarciaTIOP

Jornal O LemeFORA DA ESCOLA ACONTECE 3

Sec

ção

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UA

.

Portugal Espanha

OLS Espanhol OLS Espanhol Curso Espanhol Estágio Profissional

Bianca Pires B 1 B 1 B 1 5 (Muito Bom)

Daniela Santos A 2 B 1 B 1 6 (Excelente)

Daniela Silveira B 2 B 1 B 1

Deolinda Peixoto A 2 B 1 B 1

Márcia Arruda A 1- A 1 B 1

Oleksandr Hoyvanyuk A 1 B 1 B 1

Ricardo Serpa A 2 B 1 B 1

Ricardo Soares B2 B 2 B 1

6 (Excelente)

6 (Excelente)

6 (Excelente)

5 (Muito Bom)

João Rocha B 1 - B 1

6 (Excelente)

Maria Medeiros B 1 A 2 B 1

6 (Excelente)

5 (Muito Bom)

5 (Muito Bom)

RESULTADOS PRÁTICOS CERTIFICADOS

A1, A2: Utilizador básico.B1: Utilizador independente.

Úbeda é um município da Espanha na província de Jaén, comunidade autónoma da Andaluzia. Ocupa uma área de 397,1 km² e tem uma população de 36.342 habitantes e uma densidade de 82,85 hab/km².Elevação: 748 metros.População: 34.835 (2016), Instituto Nacional de Estatística.Província: Xaém.

A opinião dos participantes...

BIANCAPontos positivos:Interação com pessoas, horário de trabalho e conhecer uma cultura diferente.Ponto negativo:Temperaturas muito altas.

DANIELA SANTOSPonto positivo:A convivência com as pessoas que me ajuda-ram com a mobilidade foi fantástica.

DANIELA SILVEIRAPontos positivos:Conhecer novas pessoas de outros lugares e a p re n d e r u m n o v o idioma e cultura.

DEOLINDAPontos positivos:Málaga, famílias de acolhimento e visitas a cidades.

Ponto negativo:Alimentação.

JOÃOPontos positivos:Conhecer as pessoas envolvidas no projeto, os locais também e com elas aprender a língua. Ponto negativo:Projeto curto.

MÁRCIAPontos positivos:Conhecer pessoas, criar l a ç o s d e a m i z a d e , conhecer novas culturas.

Ponto negativo:Calor.

MARIAPonto positivo:Conhecer a cul tura espanhola.

OLEKSANDRPontos positivos:Conhecer pessoas e lugares e aprender um novo idioma.

RICARDO SERPAPontos positivos:Trabalhar no exterior e a p re n d e r u m n o v o idioma.

RICARDO SOARESPontos positivos:Família de acolhimento e trabalho de estágio.

Pontos negativos:Viagem longa e o tempo.

Jornal O Leme4 NA ESCOLA ACONTECE

Festa de NatalNo dia 15 de dezembro de 2017, comemorou-se o Natal na

habitual festa da EPP.Ao longo dos dias antecedentes, as turmas estiveram

envolvidas em várias atividades, como a decoração da escola, o ensaio de peças de teatro, a preparação de uma sessão Eras-mus+, entre outras iniciativas, que foram apresentadas naque-la festa, com contornos disseminadores, lúdicos e divertidos e muito espírito natalício.

Chegado o dia, o Presidente do Conselho Executivo, José António Soares, desejou as boas festas aos presentes e, assim, deu-se início às comemorações.

A turma de Técnico(a) de Apoio Psicossocial apresentou-nos uma dança de hip-hop e uma peça de teatro, enquanto as turmas de Técnico(a) de Receção e de Comércio nos brinda-ram com músicas natalícias em Francês, no âmbito desta dis-ciplina.

Seguiu-se a apresentação do Técnico de Inserção e Orien-tação Profissional, José Carlos Garcia, sobre o programa Erasmus+, que beneficiou a EPP em 2017, tendo os forman-dos participantes dado a conhecer, através de um testemunho, como a sua experiência fora enriquecedora!

Por fim, houve a já habitual troca de prendas entre os elementos de toda a comunidade escolar e o tradicional almo-ço convívio. Da parte da tarde, a festa continuou com karaoke e muita diversão.

Goretti Jorge

Técnica de Reprografia

Divulgação Erasmus+

Durante a festa de Natal da Escola, os

participantes Erasmus+ apresentaram as

suas experiências de estágio em Espanha,

preparadas no âmbito do projeto Pro-

Europa.

Formação da Cofaco

No dia 28 de fevereiro de 2018, a

diretora pedagógica da Escola Profissio-

nal do Pico (EPP), Maria Dores Silva, foi

ouvida na Comissão de Economia da

Assembleia Legislativa Regional. O

assunto diz respeito à preparação de uma

formação para os funcionários da Cofaco,

que foram objeto de um despedimento

coletivo. O plano de formação, com quali-

ficação para a categoria de operador de

transformação de pescado, já foi remetido

à direção regional do Emprego e Qualifica-

ção Profissional, com uma carga horária de

700 horas, num total de 1000, perspetivan-

do-se a abertura de quatro turmas. Neste

momento, a EPP aguarda autorização para

dar início a esta formação.

D. João Lavrador na EPP

A Escola Profissional do Pico (EPP)

fez parte do roteiro de visita Pastoral do

Bispo de Angra, D. João Lavrador, à ilha

do Pico. Nesta visita, que aconteceu no dia

5 de março de 2018, pela manhã, o senhor

Bispo, acompanhado pelo Ouvidor Ecle-

siástico do Pico, Pe. Marco Martinho,

reuniu-se com a direção da EPP e depois

teve a oportunidade de conhecer as suas

instalações.

BREVES

Jornal O LemeNA ESCOLA ACONTECE 5

A minha experiência de vir para a escola não foi muita boa porque não estava a pensar ter de voltar. Depois de alguns anos de ter saído da escola, isto é tudo diferente do que era.

Apesar disso, a minha experiência formativa tem sido boa, dou-me bem com todos, tenho disciplinas de que gosto mais, sendo algumas mais difíceis do que outras.

Espero que depois deste curso encontre um trabalho.

Mónica Gonçalves

Ao princípio, fiquei com muito medo de voltar à escola, pois já tinham passado mais de vinte anos. Eu dizia muitas vezes que, com a idade que tenho, já não conse-guia aprender nada. Já era bem bom que conseguisse ensinar o meu filho nas suas coisas da escola.

Agora não concordo com isso, até porque estamos sempre a aprender, nunca é tarde para o fazer e já vemos a vida com outros olhos.

Voltar à escola para mim foi o melhor que me podia ter acontecido. Aumentou a minha autoestima muito para além do que eu pensava ser capaz de fazer. Está a ajudar-me com novos conhecimentos, mais cultura, sabedoria e preparação para um futuro promissor.

Voltar à escola fez-me reviver os tempos de criança, fazer novas amizades, conhecer novas experiências de vida e sobretudo valorizar a aprendizagem.

Com esta formação profissional, espero vir a ter muito sucesso na minha vida profissional.

Querer é Poder.Isabel Leal

Quanto às expetativas em relação ao futuro, espero acabar este curso de dupla certificação. Se farei uso deste curso só o futuro o dirá, já que ainda não o acabei, faltando mais ou menos 6 meses para o final. Até há data de hoje, tem sido muito bom. Tenho aprendido muito com este curso, tanto a nível pessoal como profis-sional.

Rui Gonçalves

Para nós, a experiência formativa tem sido positiva até agora. Temos tido uma evolução notória em relação às experiên-cias anteriores, no que respeita ao relacio-namento pessoal e social com os formado-res. Também estamos mais aplicados e responsáveis em relação ao que nos é pedido pelos formadores. Vemos este curso como uma ótima oportunidade de melhorar o nosso futuro, obtendo uma formação mais elevada. Sentimos uma melhoria significativa na parte da escrita e na parte da informática.

Mónica Flores e Nuno Areia

Chegou o desempregoA afliçãoo… desespero…Turbilhão de emoçõesTudo em exagero…

Voltar…Voltar à escolaMudança na vidaMudança de vida sair da gaiola…Rumo diferente… Vamos em frente…Voltar a ser criançola…

Primeiros diasMedo… ansiedade sentiNegação…Revolta…Mas prossegui…

Uma vida Eu estava Construindo…Um futuro…Keep calm…Eu estava progredido…

Ainda não acabou…Muito há pra fazer…Mas metade já está…O resto passa a correr…

Quero concretizarO meu sonhoA minha vida simplificarO meu futuro autenticar…

Diana Silva

No início, a minha experiência de voltar à escola foi um pouco constrange-dora, mas agora até está a correr bem. Por enquanto, a formação está a ser positiva até ver! Em relação ao futuro tenho as expetativas de alcançar o 12.º ano e até no mundo do trabalho já tenho duas propos-tas de emprego.

Tiago Jorge

Regressei à Escola Profissional do Pico passados 10 anos. Não me fez muita confusão porque venho com o objetivo de terminar o curso, ficar com o 12.º ano e melhorar as minhas capacidades na área do turismo. Estou a gostar do curso, neste momento já me sinto mais à vontade com a matéria, os trabalhos e começo a perceber mais sobre a área de turismo.

No futuro, gostava de seguir esta área com os ensinamentos adquiridos neste curso, ser um bom profissional, criar e alimentar os momentos altos da vida.

Luís Marcos

A oportunidade de voltar à escola surgiu e eu não hesitei, pois tirar o 12.º ano foi sempre um objetivo que tinha na vida, ainda que associado a um curso técnico na área de turismo. A experiência tem sido boa, tenho aprendido muito, tirado boas notas, pois a responsabilida-de, a idade e a maturidade têm sido gran-des aliados. A Escola Profissional tem grandes condições, o que ajuda na minha aprendizagem.

Carlos Silva

Um dia fui chamada para vir estudar e o mais estranho é que às vezes sonhava com isso, o que me assustava um pouco. Vim para a escola mas não estava a ser muito fácil porque nas aulas tinha que usar o computador e, muitas vezes, deses-perei e estive quase a sair da sala. Mas não desisti e agora estou muito melhor. Não tem sido fácil mas tenho-me surpreen-dido na descoberta da minha força e das minhas capacidades.

Brigite Sousa

Voltar àEscola...

Formadora Cindy Freitase formandos(as) Reativardo Curso de Informaçãoe Animação Turística.

Jornal O Leme6 PÁGINA DAS LÍNGUAS

icina das Línguas

Thanksgiving – O dia de Ação de Graças

O Thanksgiving é uma celebração que ocorre todos os anos no Canadá (segunda 2.ª feira de outubro) e nos Estados Unidos (na quarta 5.ª feira de novembro), para assinalar a chegada dos colonos ingleses à América, por volta de 1620.

Naquela altura, um pouco debilitados de uma longa viagem, com origem em Inglaterra, valeu-lhes o contato com os nativos que lhes prestaram auxílio e os ajudaram a caçar, lavrar a terra, plantar milho e outros alimentos. Todas aquelas cultivações resultaram em colheitas abundantes no ano seguinte. Então, como forma de comemoração, o governador dos peregrinos, William Bradford, decidiu realizar um banquete para agradecer a Deus a grande colheita daquele ano, convidando os nativos nor-te-americanos para também lhes agradecer os seus preciosos ensinamentos, que os salvaram da fome e do frio.

Atualmente, o Dia de Ação de Graças serve de pretexto para a reunião entre familiares e amigos, que aproveitam para agrade-cer tudo o que a vida tem de bom para lhes oferecer, à volta de uma grande refeição, que tem como prato principal o perú reche-ado e outros alimentos, tais como o milho, a batata e a abóbora.

Para assinalar o dia de Ação de Graças na nossa escola, a turma de Reativar – TIAT (Técnico de Informação e Animação Turística) empenhou-se nos preparativos para que tudo estivesse pronto para o almoço no bar da escola, na quinta-feira, dia 23 de novembro de 2017. Encarregaram-se de toda a decoração no hall de entrada, escadaria e bar. Numa tentativa de reproduzir os cos-tumes, alguns formandos, em conjunto com a professora de Inglês, usaram trajes representativos da época e serviram o almo-ço a todos os que por lá passaram.

Alguma informação baseada em:- www.timeanddate.com/holidays/us/thanksgiving-day- http://origemdascoisas.com/a-origem-do-dia-de-accao-de-gracas/

Alunos da EPP assinalamo dia de Halloween

No dia 31 de outubro, a Escola Profissional do Pico não quis deixar de assinalar o dia de Halloween. A organização ficou a cargo das turmas de Comércio e de Reativar B3, no âmbito da disciplina de Inglês.

Os formandos fizeram várias pesquisas na Internet em busca de ideias alusivas à data. Na decoração, foram usados vários materiais: cartolinas, velas, abóboras e balões, entre outros. Houve também uma sessão de cinema no bar, onde as turmas, divididas em dois grandes grupos, tiveram oportunidade de assistir a dois filmes. Esta atividade teve como objetivo envolver os formandos numa tradição que, não sendo nossa, está cada vez mais a ganhar seguidores nas nossas ilhas.

Jorge Oliveira

Reativar B3

fNilde VieiraFormadora

Liliana SantosFormadora

Jornal O LemePÁGINA DO FORMANDO 7

A saudade

A vida ensinou-me a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração. Sorrir para as pessoas que não gostam de mim, para lhes mostrar que sou diferente do que elas pensam. Calar-me para ouvir, aprender com os meus erros. Afinal, eu posso ser sempre melhor! Fazer de conta que tudo está bem quan-do isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar. A abrir as minhas janelas para o amor… E não temer o futuro! A lutar contra as injustiças. Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. A minha alma tem o peso da luz e tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes (quem sabe) a ser dita. E tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade… Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se cho-rou, tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

Dizer-te adeus foi muito difícil… Foi o momento mais terrí-vel da minha vida. O meu coração ficou em mil pedaços e ainda hoje tento juntá-los. Mas toda a revolta inicial, toda aquela triste-za profunda, transformou-se numa saudade eterna e serena. Hoje recordo-te e sorrio por ter feito parte da tua vida e não abandono a esperança de que nos voltaremos a encontrar. Quem realmente amamos jamais morre e assim a tua memória viverá sempre atra-vés de mim, do meu amor, da minha saudade.

Contudo, permaneci com a vã esperança que não fosse verda-de ou que estivesse a viver o meu pior pesadelo vezes e vezes sem conta. Na verdade, estava a evitar o inevitável: aceitar a dura realidade. Foi precisamente nessa altura que percebi o quão inútil é a vida associada à sua fragilidade e à sua rapidez, isto é, neste mundo somos apenas passageiros, vítimas das atrocidades que a vida nos impõe. E esta, foi, sem dúvida, uma delas.

Não percebi o porquê da vida me atraiçoar desta forma, pois julgava apenas os seus belos prazeres, debatendo-me com esta questão por tempos e tempos. Hoje, passado todo este tempo, revejo em mim a capacidade de aceitar as coisas como um ciclo natural da vida. Foram e são tempos difíceis, é verdade e ainda mais realizar a nossa rotina sem ti. Este é o nosso maior obstácu-lo, no sentido em que antes estavas lá e hoje já não estás mais, nem mais. Soa a crueldade. O destino foi cruel para nós e é de facto angustiante saber que jamais te verei, que nunca mais terei o teu abraço, o teu carinho, o teu beijo. É angustiante saber que nunca, mas nunca mais poderei sentir o teu cheiro ou ouvir a tua voz. A verdade é que sinto que partiste e não me despedi como é suposto. Mas mais importante do que isso, sinto a tua falta desde o dia em que me deixaste. Se eu pudesse ou se tivesse algum poder, dava tudo por tudo para te ter de volta.

A vida deixou-me apenas as doces memórias que hoje tenho. A felicidade de recordar, por outro lado, fica também uma saudade que jamais será preenchida, a dor que talvez o tempo suavize, mas que deixará para sempre uma cicatriz. E acreditem ou não, a sau-dade e a dor vão reaparecer nos vossos piores dias marcados pela solidão como chama que destrói e não apaga.

É uma coisa curiosa, a morte de um ente querido. Todos sabe-mos que o nosso tempo neste mundo é limitado. No entanto, é sempre uma surpresa quando acontece com alguém que conhece-mos. É como subir as escadas para o quarto no escuro e pensar que há mais uma escada do que existe. O pé cai no ar e há um momento doentio de surpresa sombria enquanto tentamos reajustar a manei-ra como pensamos nas coisas.

Paula SilvaTécnico/a de Receção

Ondas do mar AtlânticoOndas do mar AtlânticoVistes meu amigo?Simão, o que aconteceu contigo?

Ondas do mar levadoSe vistes meu amadoComo ficaste aí encalhado?

Simão meu amigoPor quem eu suspiroComo te admiro!

Vejo-te a afundar…Só me apetece chorar…Algum dia voltarás a navegar?

Dinarte Moniz João Brum

Tatiana Silva Tiago Ladeira

Técnico/a de Gestão de Equipamentos Informáticos

Jornal O Leme8 PÁGINA DA MATEMÁTICA

Página da MatemáticaCuriosidade matemática 1

– Quadrado de um número

2Pitágoras descobriu que n pode ser calculado como a soma dos n primeiros números inteiros impares. Por exemplo:

2 23 = 1 + 3 + 5 = 9 ; 5 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 25Experimente com outros números para descobrir se esta

relação é verdadeira.

Curiosidade matemática 2 – Dia do π (pi)

No dia 14 de março comemora-se o Dia do Pi, sendo a apoteo-se às 01:59 da tarde (porque, para quem não se lembra, π = 3,14159 ….). Igualmente neste dia, temos o aniversário do físico Albert Einstein e o falecimento de Stephen Hawking (físico teórico, neste ano).

Curiosidade matemática 3 – Números ilegais

Números ilegais, ou mais concretamente números primos ilegais, são aqueles que representam informação cuja posse ou divulgação é proibida em termos legais, principalmente nos Estados Unidos da América. Neste caso, a sua importância advém do facto de serem importantes na criptografia (principal-mente em códigos e chaves), sendo utilizados os números primos como suporte. Um número primo é aquele que só é divisível por 1 e si próprio. Por exemplo, os números 11 e 13 são primos. Se efectuarmos a multiplicação entre 11 e 13 temos 143. Desta for-ma, a única maneira para factorizar o 143 (além de 1 e 143) seria com os números 11 e 13. Se queremos fazer ao contrário, a tarefa

já é mais complicada, principalmente com números maiores, porque a frequência de números primos diminui à medida que passamos para números maiores. Para realçar, o maior número primo descoberto até agora é (número que tem 23 249 77 232 917 2 – 1 425 algarismos).

Como multiplicar números sem utilizar a tabuada

Um método seguro para a multiplicação, principalmente para 7, 8 e 9, é o seguinte:

Vamos supor que queremos multiplicar 8 por 7. - Primeiro passo: fazemos 10 – 8 e 10 – 7, obtendo 2 e 3;- Segundo passo, efectuamos as subtracções 8 – 3 e 7 – 2,

obtendo 5 nas duas.- Terceiro passo, multiplicamos 2 por 3, obtendo 6.- Desta forma, produto de 8 por 7 é igual a 56 (5 do segundo

passo e 6 do terceiro).Imagem 1

Experimente para outros valores, por exemplo 9 a multiplicar por 6.

8 2

X 7 3 5 6

Roberto SilveiraFormador

Passatempos

Jornal O LemePÁGINA DA INFORMÁTICA 9

Nuno PortoFormador

lineOffOtimize o desempenho do seu Windows

Link: https://www.ashampoo.com/pt/usd/pin/5106/system-software/Ashampoo-WinOptimizer-2018

O Ashampoo WinOptimizer 2018 é um programa que procede à otimização dos recursos, melhora o desempenho, remove ficheiros desnecessários e realiza ainda outras operações de manutenção. É gratuito e está em português.

A sua instalação é extremamente simples, basta aceder ao link referido neste artigo e efetuar o download da versão gratuita. Ao executar o instalador, ser-lhe-á solicitado uma chave de ativação, que é fornecida gratuitamente, bastando para isso introduzir o seu email e, posteriormente, efetuar a confirmação deste.

Ao executar o programa, aparecerá a janela apresenta-da.

No lado esquerdo tem uma série de botões que lhe per-mitem escolher a tarefa que deseja efetuar (Manutenção, Otimizar desempenho, Personalizar o Windows,…). Den-tro de cada ferramenta pode verificar todos os detalhes acerca do que pode ser feito e existe uma descrição detalha-da de cada serviço ou programa.

Para além das ferramentas que permitem efetuar uma otimização do computador, também existem ferramentas para controlo de privacidade.

Aqui está um programa de fácil utilização, bastante intuitivo no seu funcionamento e que lhe poderá ser bastan-te útil na manutenção do seu computador.

Jornal O Leme10 RECURSOS HUMANOS

A Escola abriu no dia 8 de fevereiro de 1999, com uma Diretora Pedagógica e três funcionários, iniciando a sua ativida-de com a ministração de dois cursos técni-cos, o de Informática de Gestão e o de Hotelaria e Restauração. A Escola dispu-nha de uma sala de informática, da secre-taria, da sala dos professores e de um pequeno bar.

Desempenhava funções de limpeza e também estava no bar. Era tudo novo para mim. Lembro-me de quando fomos pre-parar o bar, usado somente para peque-nos-almoços e lanches, a minha tia veio dar-me uma ajuda e ensinar-me nas tare-fas, pois eu não tinha experiência e ela trabalhava no ramo. Muito fui aprenden-do até com os próprios formandos.

Naquela altura, todos se ajudavam uns aos outros, pois éramos poucos, como uma família, tendo aprendido tudo o que sei até hoje, com todos, desde os funcionários, as diretoras, os formandos e os formadores.

Durante este percurso, passei ainda pelos serviços auxiliares, pela biblioteca e pelo bar-refeitório do edifício novo. Tam-bém fui e sou responsável pelo arquivo e, neste momento, estou na receção do edifí-cio novo e nas tarefas de limpeza das suas salas de aula.

As principais mudanças foram o edifí-cio novo, que nos trouxe melhores condi-ções, principalmente a nível do bar-refeitório, atendendo à antiga situação do ginásio.

Ana Paula

Na altura em que comecei no ensino profissional, estava a frequentar o 11.º ano do ensino regular, cujas notas não eram muito famosas, tendo deixado já para trás uma disciplina do 10.º ano.

Minha irmã ouviu falar da abertura de cursos profissionais na Madalena e aconselhou-me de que poderia ser uma boa alternativa. Ela também seguiu a via do ensino profissional, na Escola das Capelas (ilha de São Miguel), tendo-lhe proporcionado uma boa saída no mercado trabalho.

Quando me candidatei, havia apenas dois cursos, nas áreas de restauração e de informática, sendo que a informática me chamou mais à atenção. Foi então que comecei a estudar e a poder aprender, quer na área de informática quer em ges-tão, pois o curso tinha as duas vertentes.

Quando comecei a trabalhar na EPP, tinha a informática ao meu cuidado. Neste momento, faço a contabilidade, lançando os documentos no programa, assim como

os pagamentos. Outra tarefa muito impor-tante é carregar toda a informação pedagó-gica e financeira na plataforma que gere o financiamento da escola. Também dou apoio em todas a atividades desenvolvidas na escola, conforme as necessidades do dia-a-dia.

Quando estudava na EPP, éramos ape-nas duas turmas. Hoje, a escola cresceu, temos muitos mais alunos, funcionários e formadores.

Neste momento, a escola está muito mais bem organizada, com um edifício que foi construído de raíz, o que permite dar uma outra qualidade à ministração de algu-mas aulas e à prestação de serviços neces-sários ao seu funcionamento.

Os nossos recursos humanos estão cada vez mais preparados para auxiliar os for-mandos no seu percurso formativo, dando respostas rápidas e eficazes e fazendo com que sejam reconhecidos pela boa formação que tiveram.

Júlio Silveira

Página do funcionário...

Edifício Novo

Jornal O LemeRECURSOS HUMANOS 11

EPP - Casa que sinto como minha!É com imenso gosto que escrevo

umas palavras que tecidas irão compor um texto não pensado, que discorre sim-plesmente do clicar nas teclas do compu-tador.

Agrada-me a ideia da ideia surgir do momento, do agora, do instante, de um contexto puro, livre, sem a intromissão do predefinido, embora, inevitavelmente, seja a experiência do que se vive ou do que se viveu que paute o conteúdo.

O convite surgiu - “O jornal da Escola Profissional do Pico, O Leme, faz-te um convite para escreveres um texto, cujo assunto fica à tua inteira consideração.” E é com muito agrado que o faço, assim, em tom de conversa, num diálogo aberto. Foram 12 anos a lecionar e a fazer muitas outras coisas na EPP. Anos que ainda não deixam saudades, pois entro nesta escola com o à vontade como que dela nunca tenha saído. A cumplicidade e amizade mantêm-se como que de um amor incon-dicional se trate. Sabe bem, muito bem!

Por muitas voltas que a vida dê, a EPP será sempre a minha escola. Onde mais do que ensinar, aprendi! Cresci com as lições de vida dos meus alunos, autênti-cos heróis, herdeiros de infâncias duras, de adolescências amargas. Nesta escola abracei projetos que me permitiram abrir horizontes, perceber a multiplicidade de pertinentes e sugestivas leituras entre o ensinar e o aprender, o aprender e o fazer, o aluno e o professor, o eu e o outro. Pro-jetos estes que decorreram dentro e fora da escola. Um deles tratou-se do “Pou-cos?! Juntos, somos um mundo!” numa parceria entre a nossa escola e o Instituto Marquês de Valle Flôr, que teve como principal objetivo dar a conhecer aos formandos da EPP uma realidade social e económica de um país irmão com graves carências, sensibilizando-os para o senti-do da partilha, da importância do cuidar do outro e da gratidão pelo que se tem! Foi um sucesso este projeto. Um projeto que envolveu toda a comunidade escolar na angariação de materiais escolares e a organização de um jantar de solidarieda-de que rendeu dinheiro suficiente para montar uma biblioteca numa das escolas primárias daquele país, escola que não conhecia livros.

Outro decorreu no âmbito do Lifelong Learning Programme – Leonando da Vinci entre escolas de Portugal, Espanha, Turquia, Polónia, Letónia e Roménia. A convite da Diretora da EPP, Maria das Dores Silva, coordenadora deste projeto,

tive a felicidade de fazer parte de uma equipa de pessoas extraordinárias destes países que, numa mesma língua e lingua-gem, trabalhamos no sentido de perceber o que funciona de facto num sistema educa-tivo e o que falha. A cada viagem, a cada instante em “família”, a cumplicidade cresceu! O à vontade em partilharmos ideias, no sentido do encontro daquilo que se deseja e se acredita ser o mais eficaz, é colocado a nu e, facilmente, chega-se à conclusão que projetos desta natureza permitem-nos olhar de uma forma mais séria, responsável e verdadeira para os desafios do mundo da educação.

Não tenho qualquer dúvida que foram experiências como estas e como tantas outras que a EPP me proporcionou, que me impulsionaram o querer ir mais longe. E quando digo longe, refiro-me ao sentido literal da palavra. Concorri, fui seleciona-da, fiz malas e pus-me a caminho de Timor-Leste no âmbito do Projeto Formar+ da responsabilidade do Instituto Camões, numa parceria entre os Ministérios de Educação de Portugal e de Timor-Leste.

Embarquei nesta aventura como Agen-te da Cooperação Portuguesa na área da educação. A ansiedade era muita. A Ásia fica longe, muito longe! Timor- Leste ainda mais longe, longíííínquo, lá na ponta, isolado, pautado por uma História lançada às feras da pobreza e da guerra que se sente até aos nossos dias. As funções que me foram legadas tais como formadora de professores, como responsável por recupe-rar duas bibliotecas, entre outras, foi o que de melhor vivi neste país. As escolas têm sede de alguém que traga a novidade - precisam de acreditar que a escola é efeti-vamente o empurrão para atingir o que eles não têm! É um país que não produz, que

sobrevive do que lhes dão ou emprestam! O conhecimento e a ciência não passam por ali! Tudo acontece e se justifica basea-do em crenças! Um mundo primitivo, que, por isso mesmo, à partida comportaria um sinónimo de desprendimento, liberdade, serenidade! Porém, o timorense acorda para o “nada”, um vazio, um ressentimen-to, um temor de um passado muito recente que os deixou no chão! E lá estão, ninguém dá por eles e, na verdade, não querem ser notados. O trabalho dos agentes revela-se ténue perante as reais necessidades. O esforço duplica-se, assalta-nos o desejo de mudar o mundo!

Estas experiências revelam-se únicas e verdadeiras lições de vida. Num espaço muito curto de tempo, aprende-se o que não se aprende em anos e anos. Isto só acontece por nos predispormos ao incógni-to. Senti muito do que desconhecia em mim. O analisar e o tentar perceber o outro pela não identificação, permite-nos enten-der quem realmente somos, o que gosta-mos e o que queremos de facto. Quando nos prestamos à rotina, nas diferentes áreas da nossa vida, corremos o risco de passar por este mundo desconhecendo uma parte de nós - um copo meio cheio!

A EPP tem um profundo peso no per-manente desejo que sinto em querer abra-çar novos projetos, uma vontade de nascer e crescer a cada dia. Aprender! Conhecer! Doze anos nesta casa. Casa que sinto como minha!

Imensamente grata pelo caminho, amiga EPP… pelo trilho que ainda per-corremos juntas.

Gilberta Pereira

Jornal O Leme12 NA ESCOLA ACONTECE

Jornal O LemeNA ESCOLA ACONTECE 13

Maria D. SilvaDiretora Pedagógica

No dia 8 de fevereiro de 2018 a Escola Profissional do Pico celebrou o seu 19º aniversário. Numa festa simples e acolhedora, com toda a comunidade escolar presente, relembrou-se o seu início, em fevereiro de 1999, com apenas dois cursos profissio-nais e muitas incertezas.

Podemos dizer, com orgulho, que foram 19 anos de muitos sucessos… a formar, a qualificar e a integrar centenas e centenas de jovens e adultos através de dezenas e dezenas de cursos Profis-sionais, do Profij e do Reativar, de nível II e IV, e ainda, através de cursos de curta duração para ativos, nas mais variadas áreas e setores de atividade. Importante será referir que, a adicionar a todas estas modalidades, foi, recentemente, homologado um Curso de Especialização Tecnológica (CET) de nível V cuja abertura está prevista já para o próximo ano letivo, sendo a EPP, neste momento, uma das poucas escolas da região a oferecer cursos de nível pós-secundário.

Foram 19 anos a participar nos mais variados projetos e even-tos locais, regionais, nacionais e internacionais; a organizar dezenas e dezenas de estágios na ilha, fora da ilha e no estrangei-ro; a participar em diversos projetos internacionais ao abrigo do Programa Erasmus +; a participar em campeonatos das profis-sões, chegando, mais do que uma vez, a nos sagrarmos campeões regionais e nacionais; a desenvolver projetos no âmbito do pro-grama Eco-Escolas, implementando variadíssimas atividades de educação e sensibilização ambiental, sendo a escola galardoada, em cada ano, pela Associação Bandeira Azul da Europa; a imple-mentar o projeto “Educação Empreendedora – o Caminho do Sucesso” extensivo a todas as turmas, com o intuito de promover o espírito criativo e empreendedor nos nossos jovens, através de atividades como “O Dia do Empreendedor”, “Voluntário por um Dia” e “Conversa com um Empreendedor”, participando e che-gando a vencer o concurso IdeiAçores; a divulgar a nossa escola, e o que nela se faz, através do nosso Jornal Escolar “O Leme”; a incentivar continuamente à participação em projetos que visam a cidadania ativa e a inclusão social, como é o caso do Parlamento dos Jovens, implementado pela primeira vez no presente ano letivo; 19 anos, a delinear protocolos e acordos de cooperação com as mais variadas entidades locais e regionais.

19 anos a investir na qualidade, a dignificar e a credibilizar o Ensino Profissional, um bem cada vez mais necessário nas sociedades atuais. A lutar, a acreditar e a não desistir, ainda que, muitas vezes, face a um sem número de adversidades. A levar a

cabo um trabalho sério desde a seleção dos cursos, à seleção dos formandos, até ao seu acompanhamento pós-formação, indagan-do sobre a sua satisfação com a formação, eventual prosseguimen-to de estudos ou situação face ao emprego. Esta tem sido uma Escola focada na valorização das pessoas, importando aqui referir que a empregabilidade tem rondado os 80%, o que se considera um número muito pertinente, traduzindo-se em impactos verda-deiramente positivos e significativos na nossa comunidade e no nosso tecido empresarial.

A Escola – todos os que nela estudam e trabalham – está de parabéns! Formandos, Formadores, Funcionários, Órgãos Direti-vos… Todos os que fazem e já fizeram parte desta Instituição, porque são, e/ou foram, peças fundamentais e indispensáveis ao seu funcionamento eficaz! Referiu-se, na ocasião, haver pessoas na sala que estiveram cá desde o primeiro dia, nomeadamente, o Presidente do Conselho Executivo da ADLIP, José António Soa-

res, que foi um dos impulsionadores da existência do ensino profissional na Ilha; a funcionária Ana Paula Pedro; e o funcioná-rio Júlio Silveira, que foi formando de um dos dois primeiros cursos ministrados na EPP. Parabéns pelo excelente trabalho e por continuarem a “vestir a camisola”!

A manhã do dia 8 de fevereiro foi preenchida com uma sessão motivacional, recheada de atitude e energia positiva, que nos foi presenteada pelo conhecido Francisco Ávila (Xico do Pico), intitulada de “Diz-me Tu!”. Por onde passa o Francisco deixa sempre uma onda de inspiração e motivos para sorrir e acreditar!

Para selar a comemoração deste importante momento, a manhã terminou com o Hino da Escola cantado por um grupo de formandos, funcionários e formadores, liderado pela formadora Liliana Santos. Cantou-se os parabéns e provou-se o delicioso Bolo de Aniversário, desejando-se à EPP, contínuos sucessos e muitos, muitos mais, anos de Vida!!!

19 A N OS D E EPP

HI N O ES C OLA R

RefrãoEscola, nossa amiga,ajuda, ampara e guia a juventude.Apesar do esforço e da fadiga,haja sucesso! Atitude!

Eia avante! Com brio, ao estudo!Trabalhemos com fé e amor.Nós seremos capazes de tudo,se agirmos com fervor.

Somos jovens, queremos sonhar,do sonho é que nasce o futuro.Se um jovem quer alto voar,tem que ser nobre e puro!

Música: 9.ª Sinfonia – Ode à Alegria – Beethoven.Letra: Padre Manuel Geada (adaptação).

Jornal O Leme14 SAÚDE & DESPORTO

Jornal O Leme

Pela tua vidaIntuição vs Crenças

Devíamos dar mais atenção à intuição e menos às crenças. As crenças são cons-truídas por nós a partir de ideias exterio-res, são construções mentais que muitas vezes se “cristalizam” como se fossem verdades supremas. A intuição advém da nossa perceção, da ligação à nossa essên-cia, da ligação à Mãe Natureza através do corpo; é o que sentimos sem intervenção do pensamento.

O nosso corpo é de tal modo extraor-dinário que sabe sempre o que necessita (proteínas, vitaminas, hidratos de carbo-no, lípidos, água, ferro, etc) e quando manifestar essa necessidade. Não temos que nos preocupar com as horas de comer nem com o que comer, porque o corpo está ligado a um computador fantástico, o cérebro, e quando o corpo entra em carên-cia de algum nutriente, manda uma men-sagem ao cérebro e este trata de, através da libertação de hormonas, provocar a sensação de fome. A fome ocorrerá no momento certo e em relação aos alimen-tos que melhor vão satisfazer as necessi-dades do corpo.

O cérebro gravou tudo o que foi con-sumido desde a nossa nascença e sabe exatamente o que contém cada alimento. Assim, quando o corpo precisa de alguma coisa, sabe como e quando pedir.

Quando uma pessoa está a fazer algu-ma dieta imposta, ou quando nos obriga-mos a comer, ou quando obrigamos alguém a comer, estamos a ir contra as leis naturais. Estamos a transmitir ao corpo: “A partir de hoje, sou eu que esco-lho o que te faz falta, a que horas e com que frequência vais comer”. Isto revela falta de atenção ou falta de confiança na Vida, na Criação, na Intuição, na mais sofisticada tecnologia que existe neste planeta, o corpo, porque estamos a prefe-rir seguir regras construídas e armazena-das na mente, constituídas crenças, quan-do os alimentos são para o corpo.

Acabamos por seguir crenças, cons-truídas a partir do que nos foi passado por profissionais, pelos nossos pais, por informações recolhidas na internet ou em

algum livro ou até influenciados pelas farmacêuticas que muitas vezes têm o foco principal no lucro, achando que é mais rentável manter doenças do que curá-las.

Temos o exemplo do leite que era dado como um superalimento porque era neces-sário vendê-lo; as farmacêuticas que fazem os médicos receitarem medicamen-tos para o colesterol fazendo deste um inimigo público, revelando agora muitos estudos que este é necessário ao bom fun-cionamento do organismo e que não é o responsável pelos bloqueios das artérias; é o incentivo a comer de 3 em 3 horas quan-do se sabe que sempre que comemos infla-mamos, que a camada adiposa é inflama-ção e que nos sentimos com mais energia e mentalmente mais focados quando temos o estômago vazio; etc, etc, etc. Enfim, ideias feitas por alguém e que nós assumi-mos como verdades universais.

As crenças são construções mentais, isto é, algo que eu não sei mas acredito, porque se acredito é porque não sei, não experienciei. Então, em vez de acreditar, porque não tomar atenção ao que o corpo nos diz e perceber o que nos faz sentir bem, com energia, com vida e o que nos faz sentir letárgicos, sem capacidade de con-centração, desinspirados e sem energia? Porquê tomarmos uma medicação que nos está a fazer sentir mal, o corpo está a rejei-tar, mas tomamo-la até ao fim porque foi-nos receitada ou aconselhada por alguém em quem confio, em quem acredito (mais do que no meu corpo).

Ao tornarmo-nos mais conscientes, fazemos melhores escolhas alimentares, temos mais energia e somos mais ecológi-cos.

A alimentação é importante para forne-cer os nutrientes necessários ao bom funci-onamento do organismo e dar-nos energia. Todavia, mais de 60% da nossa energia não provém da alimentação, mas do ar, da água e do sol. Muitas vezes a nossa alimentação é pouco útil ou até inútil ao organismo e só lhe dá trabalho porque é imensa a energia que tem que ser gasta para digerir e lidar com substâncias que o corpo não quer. O

corpo precisa de nutrientes, não de “traba-lho” e a nossa alimentação tem imensa influência na nossa saúde, na nossa vitali-dade e energia e até no nosso nível de per-ceção e ligação à parte espiritual. Quanto mais limpos e desintoxicados, mais vivos, equilibrados e ligados à fonte estamos.

Devemos perguntar se os alimentos são benéficos ou não, não é a língua que está ligada ao cérebro que é glucodependente e está condicionada por hábitos, mas ao corpo. Se os alimentos demoram mais do que 3 horas a serem digeridos, não são alimentos benéficos.

É durante o jejum que o corpo tem a possibilidade de se limpar, de se recuperar e que temos mais energia e melhor desem-penho mental, daí a importância da noite e do sono. Os nossos antepassados passa-vam dias em jejum até caçarem algo e tinham uma resistência física e mental impressionantes.

A hormona do crescimento (GH), res-ponsável pela reconstrução dos tecidos, só começa a ser libertada depois de 6 horas de jejum e se o jejum se prolongar até às 12 horas, ela vai sempre aumentando no cor-po. Com vinte e quatro horas de jejum ela pode aumentar em 2000% nos homens e em 1300% nas mulheres. A insulina, hor-mona que é libertada sempre que se come, inibe a libertação da GH. Assim, não te preocupes se a fome não apareceu à hora que pensavas. Nunca vi ninguém morrer com comida à disposição. A tua GH está a trabalhar e estás a usufruir de todos os benefícios do não comer, que são muitos.

A mente como é insegura precisa de algo para se apoiar e procura regras, leis e quer seguir uma ideologia. Cada corpo é um corpo e cada um reage de forma parti-cular aos diferentes alimentos. Regras como pequeno-almoço de rei, almoço de príncipe e jantar de pobre são muito relati-vas. Os corpos são como as folhas da flo-resta… podem parecer idênticas mas não há uma igual à outra.

Houve o corpo… não a mente, porque a alimentação é para o corpo!

Pedro ÁvilaFormador

Jornal O LemePSICOLOGIA & ORIENTAÇÃO 15

Amigos, amigos…parentalidade à parte

É cada vez mais frequente surgir em conversas com pais “Sou amigo dos meus filhos”, onde é possível encontrar a certeza que os filhos são os seus melhores amigos e asseguram que os filhos partilham o mesmo pensamento por eles. Ser pai e ser amigo são papéis diferentes.

Ser amigo é quando se estima outra pessoa ou se é estimado, levando à relação de amizade em que ocorre o sentimento de afeição e simpatia recíprocas entre dois ou mais indivíduos. Quando se escolhe os amigos procuram-se indivíduos que parti-lham dos mesmos gostos e experiências, que são confidentes, “são a família que escolhemos”.

Ser pai significa dar o seu melhor e esforçar-se para dar uma boa educação, com vista ao saudável e pleno desenvolvimento da criança/jovem a seu cargo, sempre com a ideia presente que se educa em todos os momentos, com maior impacto através de atos do que com palavras, pois os pais são os primeiros modelos dos filhos. Ser pai é amar, ouvir, dar atenção, tempo, dedicação e criar regras e normas, é ensinar a aceitar a crítica e a debater. Ser pai não é fácil, mas também não é impossível.

Os adolescentes dão muita importância ao que possam dizer deles, estão na fase de descoberta do “quem sou eu?” (o conceito de si próprios), e na maior parte das vezes têm dificuldade em aceitar conselhos e indicações dos adultos pois querem descobrir por si próprios, em conjunto com os seus amigos que estão a passar pelas mesmas mudanças. É nesta fase que os pais, numa tentativa de aproximação dos filhos, recorrem mais à relação de amizade, e podem recorrer a um excesso de permissividade, ou seja, estabelecem uma relação muito próxima com os filhos e não conseguem definir limites, regras e as rotinas necessárias ao seu desenvolvimento saudável.

É necessário dedicar tempo à comunicação com os filhos, falar com eles e interessar-se pelos seus problemas, mas ao mesmo tempo dar-lhes espaço para descobrirem por si próprios, equili-brando estes dois momentos.

Podem ser amigos dos filhos, mas acima de tudo é preciso serem pais!

Marlene SilvaEstagiária de Psicologia

Relaxe e seja criativo

Jornal O Leme

ECO-ESCOLAPARABÉNS A TODOS NÓS!Na sequência do trabalho desenvolvi-

do ao longo do ano letivo 2016/2017 e da respetiva candidatura, a Escola Profissio-nal do Pico foi galardoada com a Bandei-ra Verde Eco-Escolas 2017.

Muito obrigada a toda a comunidade escolar por continuar a ser ECO.

A inscrição de 2017/2018 ao Progra-ma Eco-Escolas já foi submetida. Quere-mos continuar o bom trabalho que temos desenvolvido nos últimos anos, fazendo da Nossa Escola um lugar mais VERDE, m a i s C O N S C I E N T E , m a i s SUSTENTÁVEL e SAUDÁVEL.

Como tem sido usual nos últimos anos, o plano de ação para este ano inclui

temas como a ÁGUA, ENERGIA e RESÍDUOS, e iniciaremos um novo tema que é a FLORESTA.

Tal como no ano anterior, vamos pros-seguir com o tema ROUPAS USADAS NÃO ESTÃO ACABADAS, que preten-de sensibilizar para a importância da reuti-lização de têxteis e acessórios que já não se

usam. Está programado um desfile de moda a realizar no Dia Eco-Escolas.

Serão muitas as atividades que temos programadas para este ano letivo, desde a elaboração das decorações do Dia de Ação de Graças e de Natal (já realizadas) com recurso a resíduos de diversos tipos, o Projeto “EPP em Movimento”, a monitori-zação dos consumos de água e energia, o cartaz Eco-Código e, como não podia deixar de ser, a comemoração do DIA ECO-ESCOLAS com atividades diver-sas.

Esperamos que toda a comunidade escolar continue a respeitar o VERDE, o SUSTENTÁVEL e o SAUDÁVEL!

SEJAMOS ECO!!!

EPP em Movimento (Curso Técnico/a de Apoio Psicossocial)

O projeto EPP em Movimento teve como objetivo recolher bens para doar às vítimas dos incêndios verificados em Portugal continental, nomeadamente Cantanhede.

A ideia surgiu da nossa turma, ao ver as notícias dos incêndi-os, e assim decidimos, com a ajuda do nosso diretor de curso, Carlos Carvalho, e a formadora de A. Socicultural, Lisa Melo, arregaçar as mangas e começar a trabalhar para aquele propósito.

Desde mercearias de supermercados, enchemos a vila da Madalena com caixotes e mealheiros. Também levámos a inicia-tiva às ilhas do Faial e São Jorge.

Este projeto correu muito bem e sentimos que foi uma grande ideia, até porque tem tudo a ver com o nosso curso e é sempre bom ajudar o próximo.

Raquel PereiraCoordenadora

16 ECO-ESCOLA

Caça ao tesouro

No dia 21 de março, a turma de Técni-co(a) de Informática de Gestão, no âmbi-to da disciplina de Português com a For-madora Liliana Santos, organizaram uma atividade do “caça ao tesouro”, subordi-nada ao tema da lírica de Antero Quental, com o título “À procura de Quental”.

A “caça ao tesouro” teve como objeti-vo, de uma forma lúdica e pedagógica, testar conhecimentos adquiridos sobre a lírica de Quental, desenvolver a capaci-dade de resolução de enigmas, bem como a destreza e a rapidez de raciocínio.

A atividade desenvolveu-se em diver-sos pontos da Escola Profissional do Pico, decorreu entre as 15:30 e as 17:30 e foi direcionada para os alunos do segundo ano do curso.

Jornal O LemeATIVIDADES PEDAGÓGICAS 17

Peddy Paper

No passado dia 23 de março, a turma de Técnico(a) de Receção, no âmbito da disciplina de Português com a Formadora Liliana Santos, organizou um peddy paper intitulado “Deambulando na Madalena com Cesário Verde”.

O peddy paper teve como objetivo, de uma forma lúdica e pedagógica, dar a conhecer a forma como Cesário Verde deambulava pelos espaços físicos, cap-tando o real pelos sentidos e vivenciando o momento pelas impressões que as coi-sas lhe deixavam. Por outro lado, teve a finalidade de reconhecer e valorizar o património físico e histórico da vila da Madalena, fomentando o convívio da comunidade escolar.

A atividade decorreu entre as 9:30 e as 12:30, teve como destinatários todos os alunos, funcionários e formadores da EPP. A realização das atividades contou com 12 pontos de referência, nomeadamente a EPP, a igreja de Santa Maria Madalena, o Auditório Municipal, a Polícia de Segu-rança Pública, o Hipermercado SolMar, a Cooperativa Vitivinícola, o Patinódromo, a Piscina Municipal, o Jardim dos Maroi-ços, a Gare Marítima, a Padaria Andrade e a Câmara Municipal.

Escola vence concurso de cenário de Baleia de Marfim

As alunas do 1.º ano do Curso Técnico/a de Apoio Psicossocial (Carla Dutra, Eliana Bettencourt e Nico-le Pereira) elaboram uma maqueta na disciplina Área de Expressões, no âmbito do Módulo 5 - Expressão Comunicação, e venceram o concurso para a constru-ção do cenário da XX Edição do Festival da Canção Infantil Baleia de Marfim.

Jornal O Leme18 A ESCOLA NA COMUNIDADE

EPP participa no“Parlamento dos Jovens”

No passado dia 6 de março, a Escola Profissional do Pico participou na Sessão Regional do programa Parlamento dos Jovens 2018, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, na cidade da Horta. Juntamente com outras 36 escolas do ensino secundário da Região, discutiu-se a Igualdade de Género. Cristina Nunes e Beatriz Vitorino foram as deputadas em representação da nossa escola.

Carlos CarvalhoFormador

Pela primeira vez em 19 anos, a Esco-la Profissional do Pico participou no “Parlamento dos Jovens”. O programa Parlamento dos Jovens, aprovado pela Resolução n.º 42/2006, de 2 de junho, é uma iniciativa da Assembleia da Repúbli-ca, dirigida aos jovens dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, de escolas do ensino público, privado e cooperativo do Continente, das Regiões Autónomas e dos círculos da Europa e de Fora da Europa, tendo, entre outros obje-tivos, as seguintes metas: educar para a cidadania, estimulando o gosto pela parti-cipação cívica e política; dar a conhecer a Assembleia da República, o significado do mandato parlamentar, as regras do debate parlamentar e o processo de deci-são do Parlamento, enquanto órgão repre-sentativo de todos os cidadãos portugue-ses e incentivar a reflexão e o debate sobre um tema, definido anualmente.

Este ano, o tema levado a debate foi a Igualdade de Género, mas para chegar à ilha do Faial foram várias as etapas pelas quais as nossas deputadas tiveram de passar. Tudo começou em finais de novembro, quando foram elaboradas duas listas (com um total de 20 deputa-dos), Lista A e Lista B, cada uma delas propondo medidas para promover a Igualdade de Género. Nas duas listas foi possível encontrar alunos dos 6 cursos de nível IV da Escola Profissional do Pico.

O mês de janeiro correspondeu à tónica da campanha eleitoral, com ambas as listas dedicadas e esforçadas, tentando convencer a comunidade escolar que as suas propostas eram as mais adequadas e consistentes para representar a voz da

nossa juventude perante todo o arquipéla-go. Um dos momentos altos aconteceu no dia 22 de janeiro com a presença do depu-tado Mário Tomé e o consequente debate entre as duas listas para toda a comunidade escolar.

No dia 26 de janeiro, tiveram lugar as eleições, tendo vencido a Lista A e, no dia 29 do mesmo mês, aconteceu a Sessão Escolar do Parlamento dos Jovens, com os 10 deputados eleitos. Foi na Sessão Esco-lar que ficou definido o Projeto de Reco-mendação da nossa Escola, bem como as deputadas representantes da Escola Profis-sional do Pico, Cristina Nunes e Beatriz Vitorino.

O programa, que a nível de escola foi coordenado pelo professor Carlos Carva-lho, teve ainda outras etapas desenvolvi-das ao longo mês de fevereiro. Na tarde do dia 8, houve uma sessão via skype, na qual a aluna Bianca Arruda (do curso de Técni-co de Apoio Psicossocial), concorreu para a Presidência da Mesa da Sessão Regional. Do lado das deputadas eleitas, Cristina Nunes e Beatriz Vitorino, passaram o mês de fevereiro preparando a sua apresenta-ção, tomando contacto com os outros 36 Projetos de Recomendação das várias escolas concorrentes.

No dia 6 de março, as Escolas Vitorino Nemésio, EBS Vila Franca do Campo, EBS Tomás de Borba e EBS da Graciosa, consagraram-se vencedoras, cabendo-lhes agora o papel de representar os Açores na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens.

Cristina Nunes e Beatriz Vitorino fize-ram história ao serem as primeiras deputa-das da Escola Profissional do Pico no Parlamento dos Jovens. E iniciámos esta caminhada com o pé direito. A nossa parti-cipação foi de qualidade e não passou despercebida, tendo participação ativa no debate entre as 37 escolas.

Jornal O LemeA ESCOLA NA COMUNIDADE 19

Assim sendo, não há melhor forma de terminar este artigo do que com o testemunho das nossas deputadas.

Cristina Nunes: Participar no Parlamen-to dos Jovens foi uma ótima experiência. Para além de ter conhecido novas pesso-as, fez-me ver o quão importante é o tra-balho de um deputado/politico. Foi bom conseguir falar, argumentar e dar a minha opinião, representando a escola perante toda aquela gente. Sinto que foi como enfrentar uma barreira. Para além do mais, acho super importante cada um de nós ser ouvido especialmente relativa-mente a estes problemas tão preocupan-

tes que precisam ser mudados. Todos nós devemos ser escutados e ter uma voz ativa. Aconselho esta experiência a qualquer pessoa pois fará qualquer um perceber que também tem algo a dizer e claro, expressar-se mais facilmente, enfrentado todo um medo de falar perante tanta gente.

Beatriz Vitorino: Gostei imenso do Parla-mento dos Jovens porque foi uma experiên-cia única, possibilitando, a mim e à minha colega, bem como aos restante participan-tes, falarmos sobre as nossas ideais e com isso conseguimos expressar-nos e fazer ouvir a nossa voz e é por esse mesmo motivo que recomendo a todos participarem numa próxima edição.

Visita de Estudoao Museu da Indústria Baleeira

No dia 31 de outubro de 2017, a turma de Reativar B3 reali-zou uma visita de estudo ao Museu da Indústria Baleeira, locali-zado em São Roque do Pico, cujo principal objetivo foi conhecer e observar in loco o património cultural da indústria baleeira. Fomos acompanhados pela formadora de Português, Nilde Viei-ra, e pelo Técnico de Inserção e Orientação Profissional, José Carlos Garcia, que nos explicou todo o processo de transforma-ção do cachalote, desde a sua captura e desmancho em platafor-ma até à produção dos seus derivados. Também tivemos a opor-tunidade de perceber todo o funcionamento dos equipamentos da fábrica, como foi construída e todas as alterações que foi sofren-do ao longo dos anos de laboração.

Foi com grande expectativa e entusiasmo que ouvimos José Carlos Garcia a descrever toda a história acerca da indústria baleeira, referindo que esta começou apenas por fazer o aprovei-tamento parcial dos cachalotes. Em meados do século XVIII, com a chegada dos navios baleeiros americanos aos Açores, começou uma nova era da caça à baleia (cachalote). Nos Açores, estes navios recrutavam homens, que podiam ficar embarcados até três anos sem irem a casa. Puderam aprender todas as técnicas usadas pelos americanos na caça à baleia. Muitos desses homens aproveitavam a viagem para procurar uma vida melhor fora dos Açores, em particular na América.

Alguns dos que regressaram, com a experiência que tinham adquirido, resolveram dar continuidade à atividade, colaborando na formação de armações costeiras, iniciadas por volta de 1860.

A fábrica da baleia em São Roque foi construída já no século XX. Iniciou a laboração em 1946 e, assim, revolucionou toda a indústria baleeira, até então assente nos tradicionais caldeiros de extração de óleo. Com as novas tecnologias implementadas, foi possível a melhoria dos óleos e também tirar mais proveito do que restava da baleia, através da produção de farinhas, adubos e vitaminas. A fábrica foi desativada no ano 1984, sendo a última a laborar nos Açores.

Esta experiência foi bastante enriquecedora para todos nós, feita num ambiente descontraído e de grande convívio entre colegas, a formadora e o TIOP, o nosso guia.

Jorge OliveiraNuno Castro

Curso Reativar B3

Jornal O Leme20 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Sou estagiária no “Tito`s” Madalena Quiosque. Este é constituído por duas lojas, uma situada na vila da Madalena e a outra em Santa Luzia. O local é pequeno mas muito acolhedor e organizado. O meu estágio está a decorrer muito bem e tenho aprendido bas-tante com a minha orientadora. Futuramente, pretendo pôr em prática o meu projeto de final de curso ou conseguir um trabalho na área de comércio.

Andreia Silveira

Estou a estagiar na empresa “Bricodu-tra”. Está a decorrer bem, fui novamente bem recebida por todos. Os meus colegas são simpáticos e estão sempre prontos a ajudar-me. Sinto-me parte da equipa. O local é organizado e contêm um pouco de tudo, como bazar, ferramentas, equipamen-to elétrico e tintas. Faço um pouco de tudo. Futuramente, pretendo abrir uma empresa, mas se não for possível gostaria de fazer um trabalho de escritório.

Bianca Fagundes

Tenho o privilégio de estar a estagiar no “Hiper Sol Mar”. Não podia ter escolhido um sítio melhor. Os funcionários são fantásti-cos, o espaço é muito acolhedor, com vários setores, e eu estou a adorar. O setor que mais gosto é o alimentar e já tenho autonomia na realização do trabalho de reposição de produ-tos. No futuro adoraria poder trabalhar nesta empresa, pois a experiência está a ser fantásti-ca.

Joana Fontes

Estou a estagiar na “Gelpico”, empresa de venda e distribuição de frutas e legumes frescos, produtos congelados e outros pro-dutos alimentares. A experiência está a ser boa, pois estou a aprender novas técnicas. Durante este tempo, passei por todas as secções. A sede da “Gelpico” é constituída por dois escritórios, uma cozinha e três armazéns, com câmaras para a arrumação de congelados, fruta e frescos.

Márcia Arruda

Estou a estagiar na “Rosa & Matos”. Esta empresa destina-se ao comércio de calçado e vestuário para crianças e adultos. O meu estágio está a correr bem e sinto que já estou apta para me integrar no mercado de trabalho. Faço atendimento ao público, vendas, exposi-ção e confirmação de mercadoria, etc. No futuro, com este curso, pretendo encontrar um trabalho na área do vestuário e calçado, visto que estou a gostar do que faço.

Mariana Goulart

Encontro-me a estagiar na “Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico”. Esta é constituída por dois escritórios, uma sala de reuniões, uma sala de formação, um consultório médico e a receção. O meu traba-lho envolve a parte administrativa, a base de dados dos associados, a elaboração de inven-tários e a verificação de protocolos. Tenho o objetivo de criar o meu próprio negócio, onde possa aplicar os conhecimentos adquiridos.

Mariana Sequeira

Estou a estagiar na empresa “Pico Moto”. Fui muito bem recebido e está a correr cinco estrelas. Organizo o material do stand e gosto de ir à secção da oficina. Na parte do stand, existem várias motas em exposição, tanto para venda como a aguardar reparação. Por vezes atualizo a página de facebook da empresa. Espero ficar aqui a trabalhar. É uma área que gosto, pois tem motas, carros, mecânica e venda. Tenho espe-rança de abrir um negócio nesta área.

Mauro Brinca

Sou estagiária na loja “Larimoda”, tem duas divisões, a parte da loja e a sala de costu-ra. Na loja, encontra-se o vestuário para senhor e para senhora, acessórios e diversos tipos de tecidos. Na sala de costura, encon-tram-se as máquinas, tecidos e fitas. O meu estágio está a decorrer muito bem e sinto que estou a aprender. Atendo o público e o telefo-ne, faço registos das compras, arrumações e limpezas da loja. Futuramente, pretendo encontrar um emprego nesta área.

Mónica Nazaré

Estou a estagiar na empresa “Gelpico” e está a correr bem. Sinto-me bem integrado na equi-pa. Arrumo a carga que vem nos contentores, trato pedidos, faço distribuição e até preparo degustações em supermercados. A sede da Gel-pico tem duas salas grandes, onde estão as câma-ras de fruta, de congelados e de frescos. Ainda tem o escritório, o gabinete da chefia da empresa e uma cozinha. Futuramente, pretendo encon-trar um bom emprego, para ter qualidade de vida.

Oleksandr Hoyvanyuk

Curso Técnico(a) de Comércio: A experiência no mundo de trabalho

Curso Técnico(a) de Comércio: 16 formandos/estagiários.

O(A) Técnico/a de Comércio é o(a) profissional qualifica-do(a) apto(a) a organizar e planear a venda de produtos e/ou serviços em estabelecimentos comerciais, garan�n-do a sa�sfação dos clientes e, por este meio, a sua fideli-zação.

Jornal O LemeDIVULGAÇÃO 21

Cursos Finalistas 2018TÉCNICO/A DE COMÉRCIO

Descrição geralO Técnico de Comércio é o profissional qualificado apto a organizar e planear a venda de produtos e ou serviços em estabelecimentos comerciais, garantindo a satisfação dos clientes, tendo como objetivo a sua fidelização.

Atividades principais> Desenvolver ações empreendedoras com caráter inovador, criativo e dinâmico;> Estudar os produtos e ou serviços da empresa, caraterizar o tipo de clientes e recolher informação sobre a concorrência e o mercado em geral, de forma a responder adequadamente às necessidades do mercado;> Participar na conceção, organização e animação do ponto de venda;> Colaborar na pesquisa, definição e composição do sortido, apresentando propostas, tendo em conta a evolução do mercado, as suas tendências e a procura;> Atender e aconselhar clientes, tendo em vista a sua fidelização e a satisfação das suas necessidades;> Processar a venda de produtos e ou serviços, recorrendo a equipamento informático e outros meios disponíveis;> Proceder a operações de abertura e fecho do dia através do controlo de caixa e ou suporte informático;> Efetuar o controlo quantitativo e qualitativo de produtos de ponto de venda, recebendo, conferindo, armazenamento e etiquetando, controlando stocks e inventariando existências;> Assegurar o serviço pós-venda, recebendo e analisando reclamações com vista à sua revolução, procedendo à troca de produtos e a reembolsos, tratando de devoluções e de outras situações colocadas pelos clientes;> Proceder à organização da documentação relativa ao processo de compra e venda;> Participar na gestão comercial e do pessoal afeto à atividade;> Utilizar as novas tecnologias nas atividades da função comercial e de gestão;> Planear e acompanhar o site do comércio eletrónico em colaboração com a gestão da empresa e com técnicos internos/externos à empresa de áreas multidisciplinares;> Aplicar as normas de segurança, higiene e saúde respeitantes à sua atividade profissional.

TÉCNICO/A DE VITICULTURA E ENOLOGIA

Descrição geralO Técnico de Viticultura e Enologia é o profissional qualificado apto a orientar e executar tarefas relativas às tecnologias de produção vitícola, enológica e de comercialização dos vinhos, de acordo com a organização comum de mercados (OCM) específica, preservando o ambiente e respeitando as normas de qualidade e de segurança, higiene e saúde no trabalho (SHST).

Atividades principais> Interpretar projetos e outras especificações técnicas, de forma a identificar os dados necessários ao trabalho a realizar;> Coordenar equipas de trabalho;> Planificar, coordenar e executar as tarefas necessárias à instalação da vinha;> Executar e coordenar as operações inerentes à cultura da vinha;> Preparar e higienizar as instalações e equipamentos de vindima e a receção das uvas na adega;> Executar as operações relativas ao controlo de maturação e receção das uvas , vinificação e clarificação dos mostos , estabilização, envelhecimento e engarrafamento dos vinhos e ao fabrico de outros produtos derivados da uva;> Efetuar análises organoléticas e laboratoriais de controlo de maturação das uvas, fermentação dos mostos, conservação e evolução/envelhecimento dos vinhos;> Respeitar a legislação em vigor no setor vitivinícola, bem como as normas de qualidade e de SHST;> Aplicar estratégias de vendas;> Regular e manejar equipamento vitivinícola, zelando pela sua manuten-ção.

Jornal O Leme22 DIVULGAÇÃO

Oferta formativa 2018 Nível IV (3 anos)Curso Técnico/a de

Informação e Animação Turística

Disciplinas

Carga Horária

Total

320220220100140

200200100

150525425125600

3.325

PortuguêsLíngua EstrangeiraÁrea de IntegraçãoTecnologias da Informação e ComunicaçãoEducação Física

GeografiaHistória da Cultura e das ArtesMatemática

Introdução ao TurismoTécnicas de Turismo, Informação e Animação TurísticaTécnicas de Comunicação e Acolhimento TurísticoFormação em Contexto de Trabalho (1.º Ano)Formação em Contexto de Trabalho (2.º e 3.º Anos)

Total de horas do Curso (3 anos)

ComponenteSócio-Cultural

ComponenteCientífica

Componente Técnica,Tecnológica e Prática

Disciplinas

Carga Horária

Total

320220220100140

200200100

100200800

600

3.300

PortuguêsLíngua EstrangeiraÁrea de IntegraçãoTecnologias da Informação e ComunicaçãoEducação Física

EconomiaMatemáticaPsicologia

Tecnologia AlimentarGestão e ControloServiços de Reataurante/Bar

Formação em Contexto de Trabalho (2.º e 3.º Anos)

Total de horas do Curso (3 anos)

ComponenteSócio-Cultural

ComponenteCientífica

Componente Técnica,Tecnológica e Prática

Curso Técnico/a deRestaurante/Bar

Cursos ProfissionaisEquivalência ao 12.º AnoBoas saídas profissionais

Acesso ao Ensino Superior

Condições de Acesso9.º Ano

Idade entre 15 e 25 anos

ApoiosMaterial didático

AlimentaçãoTransportesAlojamento

Encargos com dependentes

www.ep-pico.com

pré-inscrições

PERFIL DE SAÍDA

Descrição geralO/A Técnico/a de Informação e Animação Turística é o/a pro-

fissional que, considerando o planeamento estratégico da ativida-de, a oferta turística de base, os recursos turísticos disponíveis e as características e motivações dos clientes, recebe e informa o clien-te, promove e comercializa produtos turísticos da empresa e/ou região; planeia, organiza e dinamiza atividades de animação em contexto turístico, procurando contribuir para a qualidade e para a atratividade do serviço turístico a prestar.

Atividades principais· Projetar atividades e programas de informação e animação turística de acordo com as tendências atuais de desenvolvimento do setor;· Promover, coordenar e orientar atividades de informação e animação turística tendo em conta as especificidades dos públicos-alvo;· Programar, organizar e coordenar o atendimento e a receção de clientes, orientando a assistência a conceder-lhes, de acordo com as respetivas necessidades e procedimentos definidos;· Planear, conceber e supervisionar atividades que promovam as atrações turísticas das regiões;· Promover a prestação de informação, a venda de serviços e produtos turísticos ajustados às necessidades dos clientes, colabo-rando na gestão comercial;· Proceder à avaliação do grau de satisfação dos clientes com o serviço prestado, assegurando o desenvolvimento de uma política de qualidade na empresa.

PERFIL DE SAÍDA

Descrição GeralPlanear, coordenar e executar o serviço de restaurante e bar,

respeitando as normas de higiene e segurança, em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras, com vista a garantir um serviço de qualidade e satisfação do cliente.

Atividades Principais· Planear e preparar o serviço de restaurante/bar, de acordo com as normas de higiene e segurança;· Acolher e atender o cliente no serviço de restaurante/bar;· Preparar e servir bebidas simples e compostas e alimentos e bebi-das de cafetaria;· Executar os serviços de restaurante, vinhos e outras bebidas;· Executar confeções de sala e arte cisória;· Planear e executar os diferentes serviços especiais;· Faturar os serviços prestados;· Controlar custos de alimentos e custos de bebidas;· Colaborar na elaboração de cartas de restaurante, bar e vinhos;· Prestar os primeiros socorros e os cuidados básicos de saúde e bem-estar;· Atender e resolver reclamações de clientes;· Efetuar requisições e preencher outra documentação técnica relativa à atividade desenvolvida.

Jornal O LemeDIVULGAÇÃO 23

Formação em Contexto de Trabalho

Disciplinas

Carga Horária

Língua PortuguesaRelações InterpessoaisLíngua Inglesa

Tecnologias de Informação e ComunicaçãoLíngua Inglesa aplicada ao Turismo de ar livreTurismoMarketing TurísticoTurismo de ar livre - enquadramento, produtos e serviçosTerritórios de Turismo de ar livre - interpretação dapaisagemTerritórios de Turismo de ar livre - interpretação dopatrimónioÁreas protegidasPlaneamento e gestão de programas de Turismo de ar livrePromoção da saúde e fisiologia em ambientes de ar livreNoções básica de socorrismoGestão do risco em Turismo de ar livreMeteorologia em Turismo de ar livreCartografia e orientação em Turismo de ar livreJogos em Turismo de ar livreCaminhadas e outras atividades pedestresPasseios e atividades em bicicleta

FormaçãoGeral e Científica

FormaçãoTecnológica

Tiro com arco, besta e zarabatanaIntrodução ao Birdwatching

Bolsa A

Língua Francesa aplicada ao Turismo de ar livre

Total de horas do Curso (1 ano)

Bolsa B

PERFIL DE SAÍDA

Descrição GeralConceber, planear, organizar e acompanhar programas de

atividades de ar livre de natureza turística, enquadrando autono-mamente os clientes participantes, sob o ponto de vista técnico e turístico, em atividades correspondentes à sua área e nível de espe-cialização e participando na gestão e manutenção de instalações e equipamentos.

Atividades Principais· Conceber, planear e organizar programas de animação turística de ar livre, em áreas técnicas específicas, em meio natural ou em instalações equipadas para o efeito, pautando a sua atuação pela legislação aplicável, pelos limites impostos pela sua área e nível de especialização e pelos princípios do Turismo Sustentável;· Acompanhar e dinamizar programas de animação turística de ar livre, garantindo o enquadramento técnico e turístico, a gestão do grupo e o cumprimento das regras de segurança e das boas práticas da atividade;· Promover a participação responsável dos participantes das ativi-dades de animação turística de ar livre, no respeito pelos recursos naturais, socioculturais e patrimoniais das comunidades;· Avaliar as atividades de turismo de ar livre realizadas;· Assegurar a gestão e manutenção das instalações e equipamen-tos necessários às atividades da empresa pelos quais seja respon-sável.

Curso Técnico/a Especialistaem Turismo de Ar Livre

CET Nível V

Total

505050

5025505050505025255050502550255050

465

5050

25

1.465

Jornal da Escola Prossional do Pico

N.º 44ABRIL

2018

Nota da Redação

Em nome da Escola Profissional do Pico, o jornal O

Leme agradece a Gilberta Pereira e a José Ângelo

Azevedo toda a sua colaboração e empenho na edição

periódica deste jornal escolar e deseja-lhes as maiores

felicidades na concretização dos seus sonhos e realiza-

ções. Agradece igualmente aos colaboradores da

comunidade educativa, desde formandos, funcionários

e formadores, assim como aos elementos da direção da

Escola, Maria Dores Silva e Isabel Rodrigues, que têm

diligenciado a concretização deste projeto, ao longo do

tempo.

A todos, o nosso sincero obrigado e até breve!

FICHA TÉCNICA

AdministraçãoEscola Profissional do Pico

Direção, Redação, Paginação e GrafismoJosé Carlos GarciaMarlene Silva

Tiragem2.500 exemplares

ImpressãoGráfica O Telegrapho

© Escola Profissional do PicoRua D. Jaime Garcia Goulart, 19950-361 Madalena do PicoTlf. 292623661 Fax. 292623666

[email protected]

P A R L O O F C I S S E S I O O C N I AP L O D

Jornal O Leme24 DIVULGAÇÃO

Novos Cursos 2018

ESCOLA PROFISSIONAL DO PICOA formar desde 1999

P A R L O O F C I S S E S I O O C N I AP L O D

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Ar Livre

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Nível IVInformação e

Animação Turística

Nível IVRestaurante

Bar