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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS E APLICAÇÕES
Aluno: Marcelo Luiz Freitas Fogal
Orientador: Ernandes Rocha de Oliveira
Ilha Solteira, 1999
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Ilha Solteira Departamento de Matemática
UNESP - FEIS
Estudo de Equações Diferenciais Ordinárias
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Ilha Solteira Departamento de Matemática
UNESP - FEIS
Introdução
Este trabalho consiste de um estudo de equações diferenciais
ordinárias e de seus métodos de determinação de suas soluções. É bem conhecido
que muitos fenômenos que interessam às Engenharias e outras ciências podem ser
estudadas através de modelos matemáticos nos quais aparecem de modo
importante equações ordinárias. Processos contínuos que envolvam a análise de
taxa de variação, são geralmente descritos por meio da noção da derivada. Entende-
se também que o estudo de modelos matemáticos simples, porém significativos,
permite ao iniciante na matéria compreender melhor o poder e o limite dos métodos
matemáticos utilizados, além disso tais modelos podem servir como um primeiro
passo na busca de formação matemática necessária para que se possa desenvolver
uma confiança na formulação e exploração de novos modelos.
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Objetivos
O objetivo principal deste trabalho é o de estudar, tanto do ponto de
vista qualitativo, quanto do ponto de vista quantitativo, as principais classes de
equações diferenciais ordinárias de primeira ordem e as de segunda ordem lineares,
além de alguns problemas significativos modelados por tais equações.
A execução deste trabalho deverá proporcionar uma experiência inicial
com a teoria de equações diferenciais ordinárias, modelagem matemática e o uso de
um software para realizar simulações e visualização de soluções.
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Observações Históricas
O desenvolvimento das equações diferenciais está diretamente ligado
com o desenvolvimento da matemática. A fim de se ter uma certa perspectiva
histórica, vamos traçar algumas tendências principais na história do problema e
identificar as personalidades contribuidoras mais eminentes.
O estudo das EDO's inaugurou-se no início do cálculo, com Isaac
Newton (1642-1727) e Leibniz (1646-1716), no século XVII. Embora Newton tenha
trabalhado relativamente pouco no campo das equações diferenciais, o
desenvolvimento que proporcionou ao cálculo e à elucidação dos princípios básicos
da mecânica construíram a base para as aplicações que se fizeram no século XVIII,
por Euler. Newton classificou as equações diferenciais de primeira ordem de acordo
como as formas dy/dx = f(x), dy/dx = f(y) e dy/dx = f(x,y).
Leibniz chegou aos resultados fundamentais do cálculo por via
independente, embora um pouco posterior a Newton, mas foi o primeiro a publicá-
los, em 1684. Leibniz tinha plena consciência do poder de uma boa notação
matemática e a notação que usamos para a derivada (dy/dx), e para a integração,
foram introduzidas por ele. Descobriu o método de separação das variáveis em
1691, a redução de equações homogêneas e equações separáveis, e o
procedimento de resolução de equações lineares de primeira ordem em 1694.
Os irmãos Jakob (1654-1705) e Johann (1667-1748) Bernoulli,
contribuíram muito para o desenvolvimento de métodos de resolução de equações
diferenciais e para ampliar o campo de aplicação destas equações. Com o auxílio do
cálculo formularam como equações diferenciais muitos problemas de mecânica e os
resolveram. Por exemplo, Jakob Bernoulli resolveu a equação diferencial y’ = [a³/(b²y
- a³)]½ em 1690 e, no mesmo artigo usou pela primeira vez o termo "integral" no
sentido moderno. Em 1694, Johann Bernoulli resolveu a equação dy/dx = y/ax,
embora não se soubesse na época, que d(ln x) = dx/x.
Euler teve especial interesse na formulação de problemas de
mecânica em linguagem matemática e o desenvolvimento de métodos de resolução
destes problemas matemáticos, identificou a condição de exatidão das equações
diferenciais de primeira ordem em 1734-1735, desenvolveu a teoria dos fatores de
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integração e apresentou a solução geral das equações lineares com os coeficientes
constantes em 1743.
No que se refere às equações diferenciais elementares, Joseph-Louis
Lagrange (1736-1813) mostrou em 1762-1765 que a solução de uma equação
diferencial homogênea de ordem n é uma combinação linear de n soluções
independentes. Depois, em 1774-1775, publicou o desenvolvimento completo do
método da variação de parâmetros. Lagrange também é conhecido pelo seu
tratamento fundamental nas equações diferenciais parciais e no cálculo das
variações.
A equação de Laplace é fundamental em muitos ramos da física
matemática, e Pierre-Simon de Laplace estudou-a profundamente em suas
investigações da atração gravitacional. A transformada de Laplace também recebeu
o nome em sua homenagem, embora sua utilidade para a solução de equações
diferenciais só tenha sido reconhecida muito mais tarde.
As diversas equações diferenciais que resistiram à resolução por meios
analíticos levaram à investigação de métodos numéricos de aproximação. Na altura
de 1900, métodos de integração numérica, muito eficientes, já tinham sido
elaborados, mas a implementação destes métodos estava severamente restringida
pela necessidade de execução de cálculos manuais ou com equipamento de
computação muito primitivo. Nos últimos cinqüenta anos, o desenvolvimento de
computadores cada vez mais poderosos e versáteis ampliou a gama de problemas
que podem ser investigados com eficiência por meio de métodos numéricos. Durante
o mesmo período, desenvolveram-se integradores numéricos muito refinados e
robustos, que se encontram em todos os centros de computação científica.
Uma outra característica das equações diferenciais no século XX foi a
criação de métodos geométricos ou topológicos, especialmente para as equações
não-lineares. Assim, embora as equações diferenciais sejam um tema antigo, a
respeito do qual seja grande o conhecimento, tornou-se no final do século XX uma
fonte de problemas fascinantes e importantes, ainda não resolvidos.
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Classificação das EDO's
Muitos problemas significativos da engenharia, das ciências físicas e
das ciências sociais, formulados em termos matemáticos, exigem a determinação de
uma função que obedece a uma equação que contém uma ou mais derivadas da
função desconhecida. Estas equações são equações diferenciais.
Temos as equações diferenciais ordinárias e equações diferenciais
parciais. Uma das classificações se baseia em a função desconhecida depender de
uma só variável ou de diversas variáveis. No primeiro caso, na equação diferencial
só aparecem derivadas ordinárias e a equação é uma equação diferencial ordinária.
No segundo caso, as derivadas são derivadas parciais, e a equação é uma equação
diferencial parcial.
Como um exemplo para equações diferenciais ordinárias, temos:
)()(
tKRdt
tdR−= , onde K é uma constante conhecida. Um exemplos
típico de equação diferencial parcial é a equação do potencial:
0),(),(
2
2
2
2
=+dy
yxud
dx
yxud
A equação do potencial aparece em muitos problemas de eletricidade
e magnetismo.
Sistemas de equações diferenciais é uma outra classificação que
depende do número de funções desconhecidas que estão envolvidas. Quando forem
duas ou mais as funções desconhecidas, é necessário ter um sistema de equações.
A ordem de uma equação diferencial é a ordem de derivada de maior
ordem que aparece na equação. De uma forma mais geral, a equação F[t, u(t),
u’(t),…, u(n)(t)] = 0 é uma equação diferencial de ordem n. Esta equação pode ser
escrita como F(t, y, y’,…, y(n)) = 0.
Por exemplo, y’’’ + 2ety’’ + yy’ = t4 é uma equação diferencial de terceira
ordem em y = u(t). Admitindo-se que é sempre possível resolver uma dada equação
diferencial ordinária na derivada de ordem mais elevada e ter y(n) = f(t, y, y’, y’’,…,
y(n-1)).
Uma solução desta equação no intervalo α<t<β, é uma função φtal que
φ’, φ’’,…, φ(n) existem e satisfazem a :
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φ(n)(t) = f[t, φ(t), φ’(t),…,φ(n-1)(t)], para todo t em α<t<β.
Uma classificação importante das equações diferenciais é a que as
divide em lineares e não-lineares. A equação diferencial ordinária F(t, y, y’,…, y(n)) =
0 é linear se F for uma função linear das variáveis y, y’,…,y(n). Definição semelhante
aplica-se às equações diferenciais parciais. Assim, a equação diferencial ordinária
linear, de ordem n, é:
a0(t)y(n) + a1(t)y
(n-1) +…+ an(t)y = g(t).
Uma equação que não tenha essa forma é uma equação não-linear.
Um problema simples que leva a uma equação não-linear é o do pêndulo. O ângulo
θ que um pêndulo de comprimento L faz com a direção vertical obedece à equação
não-linear:
0sen2
2
=+ θθ
L
g
dt
d.
A teoria matemática e as técnicas correspondentes para a resolução
das equações lineares estão muito desenvolvidas, mas em contraposição, para as
equações não-lineares a situação não é tão satisfatória. Em boa parte faltam
técnicas gerais para a resolução de equações não-lineares, e a teoria associada a
estas equações também é mais complicada do que a teoria das equações lineares.
Por isso, é bom que muitos problemas importantes levem a equações diferenciais
ordinárias lineares ou, pelo menos em primeira aproximação, a equações lineares.
Campos de Direções
Uma interpretação geométrica das equações diferenciais e das
respectivas soluções são os campos de direções. O ponto de vista geométrico é
especialmente útil no caso de equações de primeira ordem, isto é, de equações com
a forma:
),( ytfdt
dy= (a1)
A solução da equação (a1) é uma função y = φ(t), a solução geométrica
de uma solução é o gráfico de uma função. Geometricamente a equação (a1) afirma
que, em qualquer ponto (t,y), o coeficiente angular dy/dt da solução neste ponto é
dado por f(t,y). Podemos representar graficamente esta situação traçando um
pequeno segmento de reta, no ponto (t,y), com o coeficiente angular f(t,y). O
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conjunto de segmentos de reta é o campo de direções da equação diferencial (a1).
O campo de direções pode ser visualizado pelo desenho de pequenos segmentos
de reta num conjunto representativo de pontos do plano ty. Embora este traçado seja
tedioso de ser feito manualmente, é tarefa simples para um computador, pois exige
somente o cálculo repetido de f(t,y) para diferentes valores de t e de y. Com o
desenho de campo de direções, pode-se perceber muitas vezes, o comportamento
qualitativo das soluções ou observar regiões no plano que tenha interesse especial.
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Equações Diferenciais de Primeira Ordem
Equações Lineares
Se a função da equação dy/dt = f(t,y) depende linearmente da variável
dependente y, então a equação pode ser escrita na forma:
)()( tgytpdt
dy=+ , e é chamada de equação diferencial linear de
primeira ordem. Vamos admitir que p e g são funções conhecidas e contínuas no
intervalo α < x < β. Por exemplo, a equação diferencial:
2
3
2
1=+ y
dt
dy, é uma equação linear particularmente simples, com as
funções p(x) = 21 e g(x) = 2
3 , ambas constantes.
Temos como exemplo a resolução da equação 2
3
2
1=+ y
dt
dy e
determinar como as soluções se comportam para grandes valores de x. Para
resolver esta equação, observamos que se y ≠ 3 podemos rescrever a equação na
forma 2
3−−=
y
dt
dy, daí então
2
1
3−=
−y
dtdy
.
Uma vez que o primeiro membro da equação2
1
3−=
−y
dtdy
, é a derivada
de 3ln −y , temos 2
13ln −=−y
dt
d. Segue-se então que se:
ct
y +−=−2
3ln , onde c é uma constante de integração arbitrária.
Portanto, com a forma exponencial de ambos os membros, obtemos:
)2exp()exp(3 tcy −±=− , onde )exp(cc ±= também é uma constante
arbitrária não nula.
Fator integrante
Inicialmente, escrevemos )exp(rtr
Ky +−= (I) na forma
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crtr
Kye
rt +−−=− )exp( (II), e depois derivando os dois membros em
relação a t, vem:
)exp()exp()'( rtKrtryy −=−− (III), que é equivalente a equação
Krydt
dy+= (IV).
Observe que agora podemos resolver a equação (IV) invertendo os
passos precedentes. Transpondo o termo ry para o lado esquerdo da equação e
multiplicando por e-rt, obtemos a equação (III). Note que o lado esquerdo de (III) é a
derivada de ye-rt, de modo que a equação se torna:
)exp())'exp(( rtKrty −=− (V)
Finalmente integrando os dois membros da equação (V), obtemos a
equação (II) e portanto a solução (I).
Lidando agora com a questão da equação )()( tgytpdt
dy=+ (VI). Nosso
objetivo é multiplicar a equação diferencial (VI) por um fator integrante apropriado e
assim colocá-la em uma forma integrável. Para determinar esse fator integrante
primeiro multiplicamos a Eq.(VI) por uma função µ(t), ainda indeterminada. Temos
agora:
µ(t)y’ + µ(t)p(t)y = µ(t)g(t) (VII)
Devemos agora reconhecer o lado esquerdo da Eq.(VII) como a
derivada de alguma função. O fato é que existem dois termos e um dos termos é
µ(t)y’ sugere que o lado esquerdo da equação (VII) pode ser a derivada do produto
µ(t)y. Para que isto seja verdade, o segundo termo do lado esquerdo da Eq.(VII),
µ(t)p(t)y, deve ser igual a µ’(t)y. Isto significa que µ(t) deve satisfazer a equação
diferencial:
µ’(t) = p(t)µ(t) (VIII)
Se admitirmos que µ(t) é positiva, podemos escrever a equação (VIII)
como:
)()(
)('tp
t
t=
µ
µ, ou )()(ln tpt
dt
d=µ , então integrando ambos os termos,
∫ += Kdttpt )()(ln µ .
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Pela escolha da constante K arbitrária como zero, temos a função u
mais simples possível, ou seja ∫= dttpt )(exp)(µ (IX).
De forma que µ(t) é positiva para todos os t conforme admitimos.
Depois de determinar-mos o fator integrante u(t), voltamos a equação
)()( tgytpdt
dy=+ e multiplicamos por µ(t), obtendo assim a equação (VII). Como µ
satisfaz à Eq.(VIII), a Eq.(VII) se reduz a
[µ(t)y]’ = µ(t)g(t) (X)
Integrando ambos os membros da equação (X) obtemos:
∫ += cdttgtyt )()()( µµ , ou )(
)()(
t
cdttgty
µ
µ∫ += (XI)
Uma vez que y representa qualquer solução da Eq.(VI), concluímos
que toda solução da Eq.(VI) está incluída no segundo membro da Eq.(XI). Portanto,
esta expressão é uma solução geral da Eq.(VI). Observe que para encontrar a
solução dada pela Eq.(XI) são necessárias duas integrações, uma para ter µ(t) pela
Eq.(IX) e outra para determinar y pela Eq.(XI).
Para se determinar o fator integrante µ(t), é necessário ter certeza que
a equação diferencial tem exatamente a forma (VI).
Interpretando geometricamente a Eq.(XI) nota-se que ela é de uma
família infinita de curvas, uma para cada valor de c. Estas curvas são as curvas
integrais da equação diferencial. Muitas vezes é importante selecionar um membro
particular da família de curvas integrais, o que se faz pela identificação de u ponto
particular (t0, y0) por onde deve passar uma das curvas da solução. Isto se escreve
como y(t0) = y0, e é conhecida como uma condição inicial.
Exemplo
Determinar o valor de y0 para o qual a solução do problema de valor
inicial permaneça finita quando t → ∞. Dado:
y’ –y = 1 + 3sent, y(0) = y0
Inicialmente determinamos o fator integrante:
∫ −= )exp()( dttµ , )exp()( tt −=µ
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Agora multiplicando todos os termos da equação pelo fator integrante
temos:
tttyttyt sen3)exp()exp()exp()(')exp( −+−=−−−
Identificando o lado esquerdo da equação como sendo a derivada do
produto e integrando ambos os lados temos:
∫∫ +−+−−=−
ctttdt
tytdsen)exp(3)exp(
))()(exp(, sendo c uma constante.
Dividindo ambos os lados por exp(-t), temos:
)exp()sen(cos2
31)( tcttty ++−−=
Como nossa condição inicial é y(0) = y0, substituindo t por zero na
equação acima temos:
cy +−−=2
31)0( , portanto cy +−=
2
50 e logo
2
50 += yc
Com isso, )exp()2
5()sen(cos
2
31)( 0 tyttty +++−−= , e como queremos
que a solução do problema permaneça finita, devemos igualar o termo multiplicativo
da exponencial a zero, tendo assim:
02
50 =+y , o que nos leva a
2
50 −=y .
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Aplicações das equações lineares de primeira ordem
Exemplo 1
A pessoa A abre uma conta remunerada com 25 anos, deposita
R$2000,00 por ano durante 10 anos e depois disso não faz mais nenhum depósito. A
pessoa B espera até os 35 anos para abrir a sua conta remunerada, mas deposita
R$2000,00 por ano durante 30 anos. Nos dois casos não há nenhum investimento
inicial.
(a) Supondo uma taxa de juros de 8% ao ano, qual será o saldo das
duas contas quando os titulares tiverem 65 anos?
(b) Para uma taxa de juros constante mas não especificada r,
determine o saldo das duas contas quando os titulares tiverem 65 anos em função
de r.
Resolução: (a)
Pessoa A: 100 ≤≤ t
=
+=
0)0(
2000)(100
8)('
a
aa
S
tStS , queremos saber Sa(10) = ?
Resolvendo a equação através do fator integrante, obtemos:
)1)(exp(2000
)( −= rtr
tS a , agora substituindo em t o tempo de 10 anos,
temos: )1)10(exp(2000
)10( −= rr
S a 52,30638$R= , portanto, passados 10 anos a
pessoa A possuirá este valor.
Agora temos: 3010 ≤< t
rtSatS a )()(' = , achando a solução desta equação obtemos:
)exp()( rtKtS a = , sendo K uma constante, que em nosso caso, é
exatamente Sa (10) = R$ 30638,52. Substituindo temos:
81,337733$)30exp(52,30638)30( RtS a ==
Pessoa B:
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=
+=
?)30(
2000)(100
8)('
b
b
S
tSbtS
Como já havíamos encontrado a solução desta equação para a pessoa
A, temos:
4,250579$)1)100
8(exp(
1008
2000)1)(exp(
2000)( Rtrt
rtSb =−=−= .
(b)
Expressando em função de r, temos:
Pessoa A: )1)10)(exp(30exp(2000
−rrr
Pessoa B: )1)30(exp(2000
−rr
Uma forma de analisarmos melhor esse problema seria utilizando o
Matlab, e plotarmos as curvas para ambas pessoas:
r=0.001:0.001:0.08;
Sa=(2000./r).*(exp(10*r)-1).*exp(30*r);
Sb=(2000./r).*(exp(30*r)-1);
plot(r,Sb,r,Sa,'r') % 'r' dá cor vermelha a segunda curva
grid on
Exemplo 2
Um estudante universitário faz um empréstimo de R$8000,00 para
comprar um carro. A taxa de juros cobrada pelo banco é de 10% ao ano. Supondo
que os juros sejam capitalizados continuamente e que o estudante amortize a dívida
continuamente a uma taxa anual constante K para que o empréstimo seja pago em
três anos. Determine também o total de juros pagos durante esses três anos.
Resolução:
=
−−=
0)3(
)1)(exp()exp()( 0
S
rtr
KrtStS , onde K é a constante que queremos
determinar.
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0)1)3(exp()3exp(8000)3( =−−= rr
KrS , resolvendo esta equação
obtemos:
39,3085$5,387,10798 RKK =⇒=
Determinando agora os juros, temos:
J(t) = Kt – S0, onde S0 é o empréstimo.
17,125680003.84,3085)3( =−=J
Portanto os juros foram de R$ 1256,17.
Exemplo 3
O comprador de uma casa não pode pagar mais do que R$800,00 por
mês de prestação. Suponha que a taxa de juros seja 9% ao ano e que o prazo de
pagamento seja de 20 anos. Suponha também que os juros sejam capitalizados
continuamente e que os pagamentos também sejam feitos continuamente.
(a) Determine o preço máximo que este comprador pode pagar pela
casa.
(b) Determine o total de juros pagos pelo comprador se ele comprar
a casa nas condições do item (a)
Resolução: (a)
Partindo da mesma equação do exemplo anterior:
=
−−=
0)20(
)1)(exp()exp()( 0
S
rtr
KrtStS , onde K é a quantia que o comprador
pagará por ano.
Então: 800.12 = 9600 = K
0)1)20(exp(9600
)20exp()( 0 =−−= rr
rStS , resolvendo:
78,89034)8,1exp(
06,5386290 ==S
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Portanto o máximo que o comprador poderá pagar pela casa será R$
89034,78.
(b)
J(t) = Kt – S0 = 9600t – S0
J(20) = 192000 – 89034,78
J(20) = 102965,22
Portanto, o total de juros pagos pelo comprador é de R$ 102965,22.
Exemplo 4
Quais seriam as respostas do problema anterior se o prazo do
empréstimo fosse aumentado para 30 anos?
Resolução: (a)
=
−−=
0)30(
)1)(exp()exp()( 0
S
rtr
KrtStS onde K é a quantia que o comprador
pagará por ano.
Então: 800.12 = 9600 = K
0)1)30(exp(9600
)30exp()( 0 =−−= rr
rStS , resolvendo:
08,99498)7,2exp(
72,14805040 ==S
Portanto o máximo que o comprador poderá pagar pela casa será R$
99.498,08.
(b)
J(t) = Kt – S0 = 9600t – S0
J(30) = 288000 – 99498,08
J(30) = 188501,92
Portanto, o total de juros pagos pelo comprador é de R$ 188501,92.
Exemplo 5
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Uma bola com massa de 0,25 Kg, é lançada para cima, com a
velocidade inicial de 20 m/s, do terraço de um edifício com 30 m de altura. Desprezar
a resistência do ar. Calcular a altura máxima que a bola atinge acima do solo.
Resolução:
Partindo de: gamgma −=⇔−=
Como a aceleração é a derivada da velocidade, temos:
gdt
dv−= , agora integrando ambos os lados
dtgdt
dvtt
∫∫ −=00
tvtvgtvtv 8,9)0()()0()( −=⇒−=−⇒ , temos que a
velocidade no instante zero é de 20 m/s.
Temos que quando a bola sobe sua velocidade final é zero, então
substituindo:
sttt 041,28,9
208,9200 =⇒=⇒−=
Sabemos que a velocidade é a derivada do espaço, então:
tdt
dx8,920 −= , integrando ambos os lados
dttdtdt
dxttt
∫∫∫ −=000
8,920 29,420)( tttx −=⇒
Para calcularmos a altura máxima percorrida pelo bola devemos
substituir o tempo gasto para a bola subir. 2)041,2.(9,4)041,2.(20)041,2( −=x
mx 41,20)041,2( = , mas como queremos a altura que a bola atinge
acima do solo e o edifício possuí 30 m, devemos:
Altura máxima = 20,41 + 30 = 50,41 m
Portanto a altura máxima atingida pela bola é de 50,41 m.
Exemplo 6
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Vamos admitir as mesmas condições do problema anterior, porém com
uma força resistiva devido ao ar, expressa por 30v , onde v está em m/s. Achar a
altura máxima, acima do solo, atingida pela bola?
Resolução:
=
−−=
20)0(30
v
vmg
dt
dvm
=
−−=⇒
20)0(5,7
8,9
v
v
dt
dv
Achando agora o fator integrante
)152exp()75
10exp()( ttt ==µ , multiplicando todos os membros da
equação pelo fator integrante
)152exp(8,9)15
2exp(15
2)15
2exp( tvtdt
dvt −=+ , identificando o lado
esquerdo da equação como a derivada de um produto e integrando ambos os lados,
temos:
∫ ∫−=t t
dttvtdt
d
0 0
)152exp(8,9))15
2(exp( , resolvendo
)1)152(exp(
2
15)8,9()0()()15
2exp( −−=− tvtvt
5,93)152exp(5,73)()15
2exp( +−= ttvt
)152exp(5,935,73)( ttv −+−=
Para calcularmos o tempo que a bola levou para subir, igualamos a
velocidade final a zero
sttt 805,1
15
2)78,0ln()15
2exp(5,935,730 =⇒−=⇒−+−=
Como sabemos que a derivada do espaço é a velocidade, encontramos
então a equação do espaço para calcularmos a altura máxima que a bola alcançou
)1)152(exp(
2
15)5,93(5,73)( −−−−= tttx
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25,701)152exp(25,7015,73)( +−−−= tttx , como queremos a altura
máxima e temos o tempo de subida da bola, substituímos o tempo de subida na
equação do espaço:
25,701)15
)805,1(2exp(25,701)805,1(5,73)805,1( +−−−=x
Portanto x(1,805) = 17,3 m, mas como a bola foi lançada de um edifício
de 30 m, teremos que a altura máxima alcançada pela bola foi de 47,3 m.
Exemplo 7
Um pára-quedista que pesa 180 lb (incluindo-se o equipamento) cai
verticalmente para baixo, de uma altura de 5.000 ft, e abre o pára-quedas depois de
10 segundos de queda livre. Vamos admitir que a força de resistência do ar seja
v75,0 quando o pára-quedas estiver fechado, e v12 quando o pára-quedas estiver
aberto, onde a velocidade v está em pés por segundo.
(a) Achar a velocidade do pára-quedista quando o pára-quedas se
abre.
(b) Achar a distância percorrida em queda livre, até o pára-quedas
se abrir.
(c) Qual a velocidade limite v1 depois de o pára-quedas se abrir?
(d) Estimar o tempo de permanência do pára-quedista no ar depois
de o pára-quedas se ter aberto.
Resolução: (a)
Temos que a aceleração da gravidade é de g = 32ft/s² e que a massa
do pára-quedista é de m = 5,625 slugs. Sendo K1 a constante de resistência antes
do pára-quedas ser aberto.
=
−=
0)0(
1
v
vKmgdt
dvm
=
−=⇒0)0(
1
vm
vKg
dt
dv
, 100 <≤ t
gm
vK
dt
dv=+ 1 , achando agora o fator integrante
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)exp()( 1m
tKt =µ , multiplicando todos os termos pelo fator integrante
gm
tK
m
vK
mtK
dt
dv
mtK )exp()exp()exp( 1111 =+ , identificando o lado
esquerdo da equação como a derivada de um produto e integrando ambos os lados,
obtemos:
∫ ∫=t t
gdtm
tKv
mtK
dt
d
0 0
11 )exp())(exp( , resolvendo
)1)(exp()0()()exp( 1
1
1 −=−m
tK
K
mgvtv
mtK , como v(0) = 0
)exp()( 1
11m
tK
K
mg
K
mgtv −−= , agora substituindo os valores para o
tempo de 10 s, temos:
7,176)10( =v , então no instante t = 10, o pára-quedista estará a uma
velocidade de 176,7 ft/s.
(b)
Queremos a distância percorrida pelo pára-quedista nestes 10
segundos. Como conhecemos a equação da velocidade e sabemos que a derivada
do espaço é a velocidade, então:
=
−−=
0)0(
)exp( 1
11
x
mtK
K
mg
K
mg
dt
dx
, queremos x(10) = ?
Integrando ambos os lados, temos:
∫∫ ∫ −−=tt t
mtK
K
mg
K
mg
dt
dx
0
1
10 0 1
)exp(
−
−
−−= 1)exp()( 1
111m
tK
K
m
K
mg
K
mtgtx , agora substituindo os
valores, obtemos:
47,074.1)10( =x , então no instante t = 10, o pára-quedista terá
percorrido uma distância de 1.074,47 ft.
(c)
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−=∞→ )exp(
1)(
222lim
mtKK
mg
K
mgtv
t
)exp(7,176 2m
tK−+ , como t está
tendendo ao infinito, então as duas últimas parcelas tenderão a zero, restando
apenas:
sftK
mgtv
t
/1512
625,5)32()(
2lim ===
∞→
Portanto, a velocidade limite será de 15 ft/s.
(d)
Temos que )exp(7,176)exp()( 22
22m
tKm
tK
K
mg
K
mgtv
−+
−−= , e como
sabemos que o espaço é a derivada da velocidade, temos:
)exp(7,176)exp( 22
22m
tKm
tK
K
mg
K
mg
dt
dx −+
−−= , agora integrando
ambos os lados
dtm
tKm
tK
K
mg
K
mg
dt
dxtt
∫∫
−+
−−=
0
22
220
)exp(7,176)exp( , e resolvendo, temos:
−
−
−+
−
−
−−= 1)exp(7,1761)exp()( 2
2
2
222m
tK
K
m
mtK
K
m
K
mg
K
mtgtx
Para encontrarmos o tempo que o pára-quedista ainda permanecerá no
ar, devemos saber qual a distância que ele ainda deve percorrer e para isso
devemos subtrair o que ele já percorreu da distância total:
5000 – 1074,47 = 3925,53, agora substituindo na equação do espaço
essa distância encontrada, acharemos o tempo que ele ainda permanecerá no ar.
−
−
−+
−
−
−−= 1)exp(7,1761)exp(52,3925 2
2
2
222m
tK
K
m
mtK
K
m
K
mg
K
mtg
Substituindo os valores, obtemos t = 256,6 segundos.
Portanto o pára-quedista permanecerá no ar por 256,6 segundos.
Exemplo 8
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O nuclídeo radioativo tório 234 desintegra-se a uma taxa proporcional à
quantidade presente. Se 100 mg deste material reduzirem-se a 82,04 mg em uma
semana, achar uma expressão que dê a quantidade presente em qualquer instante.
Achar também o intervalo de tempo necessário para que a massa do material decaia
à metade do seu valor original.
Resolução:
Seja Q(t) a quantidade de tório 234 presente em qualquer instante, t,
onde Q está em miligramas e t em dias. A observação que o tório 234 se desintegra
a uma taxa proporcional à quantidade presente significa que a taxa temporal de
variação dQ/dt é proporcional a Q. Então Q satisfaz a equação diferencial.
rQdtdQ −= , onde a constante r > 0 é a constante de desintegração. A
condição inicial é que: Q(0) = 100.
Temos também uma segunda condição Q(7) = 82,04.
A solução geral da equação diferencial é rtctQ
−= exp)( ,onde c é uma
constante arbitrária. A condição inicial exige que c = 100 e, portanto rttQ
−= exp100)( .
Satisfazendo a segunda condição, temos:
r7exp10004,82 −= , e daí 102828,07
8204,0ln −=−= diasr .
Essa é a constante de desintegração, agora substituindo r na equação,
temos:
mgtQt02828,0exp100)( −= , que dá o valor de Q(t) em qualquer instante.
Chamamos de meia vida o intervalo de tempo que o material se reduz
a metade. Seja α o tempo para que Q(t) seja igual a 50 mg. Pela equação
rttQ
−= exp100)( temos: αr−= exp10050 . Com o valor de r já encontrado temos:
.5,2402828,0
2lndias≅=α
Durante o processo de decaimento, a massa de um material radioativo,
como o tório234, reduz-se e acaba se aproximando de zero.
Exemplo 9
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No instante t = 0 um tanque contém Q0 Kg de um certo sal dissolvido
em 100 litros de água. Uma solução de sal em água, com 0,25 Kg de sal por litro de
água, entra no tanque à razão de r litros/minuto e uma solução homogênea sai do
tanque a uma mesma vazão. Formule o problema de valor inicial que descreve esse
processo. Determine a quantidade de sal Q(t) presente no tanque em um dado
instante t e também a quantidade limite Ql que está presente depois de um longo
tempo. Se r = 3 e Q0 = 2Ql, determine o intervalo de tempo T após o qual a diferença
entre a quantidade de sal e Ql é menor que 2%. Determine também a vazão em
litros/minuto para que o valor de T não seja maior do que 45 minutos.
Resolução:
O sal não é criado nem destruído no tanque, portanto qualquer
variação da quantidade de sal se deve unicamente aos fluxos de entrada e saída.
Como as vazões de entrada e saída são iguais, o volume de água no tanque
permanece constante em 100 litros; como a solução é homogênea, a concentração é
a mesma em todo o tanque e é dada por 100/)(rQ . Assim, a taxa com que o sal
deixa o tanque é 100/)(trQ Kg/minuto. Assim, a equação diferencial que descreve o
processo é 1004
rQr
dt
dQ−= . A condição inicial é 0)0( QQ = .
Podemos prever que a longo prazo a solução presente no tanque será
substituída pela solução que está entrando. Em conseqüência, a quantidade de sal
no tanque deve tender para 25 Kg.
A solução geral da equação diferencial é: 100exp25)( rt
ctQ−+= , onde c é uma constante arbitrária. Para satisfazer
a condição inicial devemos tomar 250 −= Qc , portanto a solução do problema de
valor inicial é 100
0 exp)25(25)( rtQtQ
−−+= , também
( ) 1000
100 expexp125)( rtrtQtQ
−− +−=
Supondo agora que 5020 == lQQ , então a equação
1000 exp)25(25)( rt
QtQ−−+= fica:
rtQ
03,0exp2525)( −+= .
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Como 2% de 25 é 0,5, para encontrarmos o tempo T para que o valor
de Q(t) = 25,5, substituímos t = T e Q = 25,5 na equação
( ) 1000
100 expexp125)( rtrtQtQ
−− +−= , resolvendo para T temos:
.min4,13003,0
50ln≅=T
Agora para determinarmos r de forma que T = 45, voltamos a equação 100
0 exp)25(25)( rtQtQ
−−+= , igualamos t = 45, Q0 = 50, Q(t) = 25,5 e resolvemos em
r:
.min/69,850ln45
100galr ≅
=
Exemplo 10
Na investigação de um homicídio, ou de uma morte acidental, é muitas
vezes importante estimar o instante da morte. Vamos escrever uma forma
matemática para abordar este problema.
A partir de observações experimentais, sabe-se que a temperatura
superficial de um corpo se altera com uma taxa proporcional à diferença de
temperatura entre a do corpo e a temperatura ambiente. É o que se conhece como a
Lei de Newton do resfriamento. Assim, se θ(t) for a temperatura do corpo num
instante t, e se T for a temperatura constante do ambiente, então θ deve obedecer a
equação diferencial linear:
)( TKdt
d−−= θ
θ, onde K > 0 é a constante de proporcionalidade. O
sinal negativo desta equação provém do fato de se o corpo for mais quente que o
meio (θ > T) então ele se torna mais frio com o tempo.
Admitindo-se que no instante t = 0 descobre-se um cadáver e que sua
temperatura é medida e igual a θ0. Admitindo-se também que no momento da morte
tm a temperatura do corpo fosse θm (37º C).
A resolução da equação )( TKdt
d−−= θ
θ, com a condição inicial θ(0) =
θ0 é:
KtTTt
−−+= exp)()( 0θθ .
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Fazendo uma Segunda medida de temperatura do corpo, num instante
t1, podemos determinar o valor de K. Suponhamos que θ = θ1. Substituindo-se estes
valores na equação KtTTt
−−+= exp)()( 0θθ , encontramos:
KtTT
−−=− exp)( 01 θθ , e daí
T
T
tK
−
−−=
0
1
1
ln1
θ
θ, onde θ0, θ1, T e t1 são grandezas conhecidas.
Para determinar tm, fazemos t = tm e θ = θm na equação
KtTTt
−−+= exp)()( 0θθ e resolvemos em tm, então temos:
T
T
Kt m
m−
−−=
0
ln1
θ
θ, onde K já é conhecida.
Agora como exemplo admitimos que a temperatura do corpo seja 30ºC
no instante da descoberta e 23ºC duas horas depois. A temperatura ambiente é
20ºC. Pela equação T
T
tK
−
−−=
0
1
1
ln1
θ
θ, temos:
2030
2023ln
2
1
−
−−=K
16020,0 −≅ h , pela equação T
T
Kt m
m−
−−=
0
ln1
θ
θ
.881,02030
2037ln
6020,0
1htd −≅
−
−−=
Portanto o corpo foi descoberto aproximadamente 53 minutos após a
morte.
Comandos para utilizar o Matlab (Utilizamos os micros contendo a
instalação do MATLAB no Departamento de Matemática da UNESP de Ilha Solteira,
para realização deste trabalho).
Para melhores detalhes deve-se consultar a Edição do Estudante do
MATLAB versão 5.
criação de vetores:
=>x=0:0.1:20; %cria um vetor x de dimensão 1x200
=>y=x.^2+2; %eleva cada elemento do vetor x ao quadrado (por isso o
ponto!)
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e soma 2 a cada elemento
o comando plot:
=>plot(x,y)
=>title('gráfico da função y=x^{2}+2')% põe título no gráfico
=>xlabel('0 \leq x \leq 20 ')%rotula o eixo x
=>ylabel('y')%rotula o eixo y
Criação de variáveis simbólicas e o comando ezplot:
=>z='sin(x)'; %cria a variável simbólica z=sen(x) (por isso os plics)
=>w=diff(z); %calcula a derivada simbólica de z
=>f=diff(z,2) %calcula a deriva segunda de z
=>ezplot(z,[0 ,2*pi]) %faz a gráfico da função simbólica z
Comando grid on:
=>grid on %faz linhas de grade
Comando dsolve:
=>q=dsolve('Dq+3*q=t+exp(-2*t)') %encontra a solução geral da
equação diferencial y'+3y=t+exp(-2t)
=>r=dsolve('Dr+3*r=t+exp(-2*t)','r(0)=0')%encontra a solução da edo
que em t=0 vale 0
=>figure (2), ezplot(r,[0 , 10])
=>figure(2),plot(x,y,'r')%plota na cor vermelha (red)
Exemplo 1
Determine a solução do problema de valor inicial
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y'-y/2=exp(-t)
y(0)=-1
y1=dsolve('Dy-y/2=exp(-t)','y(0)=-1');
y2=dsolve('Dy-y/2=exp(-t)','y(0)=1');
y3=dsolve('Dy-y/2=exp(-t)','y(0)=1/2');
y4=dsolve('Dy-y/2=exp(-t)','y(0)=0');
y5=dsolve('Dy-y/2=exp(-t)','y(0)=-1/2');
y6=dsolve('Dy-y/2=exp(-t)','y(0)=-2');
ezplot(y1)
hold on
ezplot(y2)
ezplot(y3)
ezplot(y4)
ezplot(y5)
ezplot(y6)
axis([0 5 -4 4])%Define a variação dos eixos
grid on
hold off
Exemplo 2
Achar a solução do problema de valor inicial
y'+2ty=t, y(0)=0
Plotar também o campo de direções para a equação.
y=dsolve('Dy+2*t*y=t','y(0)=0')
ezplot(y,[-1,4])
grid on
dfield5 %campo de direções
Dfield5, foi um programa encontrado na Internet. É um excelente
programa para visualizar campos de direções.
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Equações de Variáveis Separáveis
Podemos usar x em vez de t para designar a variável independente de
uma equação diferencial, isto para ser mais conveniente. Neste caso, a equação
geral de primeira ordem assume a forma
),( yxfdx
dy=
Se esta equação é não-linear, ou seja, se f não é uma função linear de
variável dependente y, não existe um método geral para resolver a equação.
Primeiramente, reescrevemos a equação ),( yxfdx
dy= na forma
0),(),( =+dx
dyyxNyxM , podemos conseguir isso fazendo M(x,y) = -
f(x,y) e N(x,y) = 1. Caso M seja uma função apenas de x e N seja uma função
apenas de y, a equação 0),(),( =+dx
dyyxNyxM se torna
0)()( =+dx
dyyNxM , essa equação é dita separável pois pode ser
escrita na forma diferencial 0)()( =+ dyyNdxxM . Esta forma também é mais
simétrica e tende diminuir as diferenças entre as variáveis dependentes e
independentes.
Exemplo: Resolver o problema de valor inicial
)1(2
243 2
−
++=
y
xx
dx
dy, 1)0( −=y
Inicialmente escrevemos a equação na forma
dxxxdyy )243()1(2 2 ++=− , agora integrando o primeiro membro em
relação a y e o segundo membro em relação a x, temos:
cxxxyy +++=− 222 232 , de forma que c é uma constante arbitrária.
Fazendo x = 0 e y = -1, isto para satisfazer a condição inicial, temos que a constante
c = 3. Deste modo, uma solução para o problema de valor inicial é dado por
3222 232 +++=− xxxyy
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O Teorema da existência da unicidade
Este teorema afirma que, sob certas condições de f(x,y), o problema de
valor inicial 00 )(),,(´ ytyytfy == , (1)
tem uma única solução num certo intervalo que contém o ponto t0.
Em alguns casos, a existência de um problema de valor inicial (1) pode
ser comprovada diretamente, pela resolução do problema e obtenção de uma
fórmula que dá a solução.
Em primeiro lugar, observamos que basta considerar o problema no
qual o ponto inicial (t0,y0) é a origem; isto é, o problema 0)0(),,(´ == yytfy .
Se o ponto inicial for outro, poderemos sempre fazer uma mudança
preliminar de variáveis correspondente a uma translação dos eixos do sistema de
coordenadas, e levar o ponto dado (t0,y0) para a origem. O teorema de existência e
unicidade pode, portanto, ser enunciado da forma:
Se f e yf ∂∂ / forem contínuas no domínio retangular
byatR ≤≤ ,: ,então há um intervalo aht ≤≤ no qual existe uma solução única
)(ty φ= do problema de valor inicial (2).
Suponhamos, que há uma função )(ty φ= que satisfaz o problema de
valor inicial; então [ ])(, ttf φ é uma função contínua exclusiva de t. Então podemos
integrar y´=f(t,y) do ponto inicial t=0, até um valor arbitrário de t, para ter:
[ ]dsssft
t
∫=0
)(,)( φφ (3), onde usamos a condição inicial 0)0( =φ .
Uma vez que (3) envolve a integral de uma função desconhecida f, denominada uma
equação integral. Esta equação não é uma fórmula para o problema de valor inicial,
mas proporciona outra relação satisfeita por qualquer solução da equação (2).
Inversamente, suponhamos que há uma função contínua )(ty φ= que satisfaz a
equação integral (3), o que mostra que a condição inicial é satisfeita. Além disso,
uma vez que o integrando da Eq.(3) é contínuo, pelo teorema fundamental do
cálculo, que [ ])(,)´( tftft =φ . Portanto, o problema de valor inicial e a equação
integral são equivalentes, no sentido de que qualquer solução de um é também
solução do outro. É mais conveniente mostrar que há uma única solução da
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equação integral, num certo intervalo ht ≤ . A mesma conclusão valerá para o
problema de valor inicial.
Um método de mostrar que a equação integral (3) tem uma única
solução é conhecido como o método das aproximações sucessivas, ou método de
iteração de Picard. Ao se usar esse método, principia-se pela escolha de uma função
inicial f0, ou arbitrariamente ou da forma a se aproximar da solução do problema de
valor inicial. A escolha mais simples é 0)(0 =tφ ; e então 0φ satisfaz à condição inicial
da Eq.(2), embora, possivelmente, não satisfaça à equação diferencial. A
aproximação seguinte 1φ se obtem pela substituição de )(sφ por )(0 sφ no segundo
membro da Eq.(3), e simbolizando o resultado deste operação por )(1 tφ . Assim,
[ ]dsssft
t
∫=0
01 )(,)( φφ . Analogamente, 2φ se obtém de 1φ :
[ ]dsssft
t
∫=0
12 )(,)( φφ , e em geral,
[ ]dsssft
y
o
nn ∫=+ )(,)(1 φφ .
Desta forma, geramos uma seqüência de funções
{ } ,...,...,, 10 nn φφφφ = Cada membro desta seqüência satisfaz à condição inicial mas,
em geral, nenhuma satisfaz a equação diferencial.
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Equações Lineares de Segunda Ordem
Oscilações Mecânicas e Oscilações Elétricas
Duas áreas significativas de aplicação são a das oscilações mecânicas
e a das oscilações elétricas. Por exemplo, o movimento de um corpo ligado a uma
mola, as oscilações de um eixo acoplado em um volante, a corrente elétrica num
circuito simples em série e muitos outros problemas físicos são descritos pela
solução de um problema de valor inicial da forma
´)0´(,)0(),(´´´ 00 yyyytgcybyay ===++ (1a)
Para se entender melhor, consideremos uma massa m suspensa na
extremidade de uma mola helicoidal vertical de comprimento em repouso l. A massa
provoca uma elongação L da mola, na direção para baixo (positiva). Duas forças
atuam no ponto onde a massa está ligada à mola. A força gravitacional, atua para
baixo e tem módulo mg. Há a força Fm devida a mola, que atua para cima. Admitindo
que a elongação da mola seja pequena, a força da mola é proporcional a L; relação
conhecida como Lei de Hooke. Escrevemos então Fm = -KL, onde K é a constante
da mola, e o sinal menos provém de a força da mola agir para cima. A massa
estando em equilíbrio, as duas forças se anulam, desta forma 0=− KLmg (2a).
Seja u(t) o deslocamento da massa em relação a posição do equilíbrio,
no instante t, medido positivamente para baixo. Então u(t) está relacionada às forças
que atuam sobre a massa pela lei do movimento, de Newton, )()´´( tftmu = (3a),
onde u´´ é a aceleração da massa e f é a força resultante que atua sobre ela. As
duas funções, u e f, são funções do tempo. Ao se determinar f, devem ser
consideradas quatro forças separadas:
• A força peso mg
• A força da mola Fm
• A força de amortecimento Fa
• Uma força externa F(t)
Levando em conta estas forças podemos escrever a lei de Newton (3a)
como
[ ] ).()´()()()()()´´( tFtutuLKmgtFtFtFmgtmu am +−+−=+++= γ
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Uma vez que mg-KL=0, pela Eq.(2), deduz-se que a equação do
movimento da massa é
)()()´()´´( tFtKututmu =++ γ (4a)
A equação (4a) tem a mesma forma da equação (1a).
A fim de completar a formulação do problema de oscilação do corpo
precisamos especificar duas condições iniciais, a posição inicial u0 e a velocidade
inicial uo´ da massa:
u(0) = uo, u´(0) = uo´ (5a)
Oscilações Livres não-amortecidas
Na ausência de força externa, F(t) = 0 na Eq.(4a). Suponhamos que
não haja amortecimento, de modo que 0=γ . Esta é uma configuração idealizada do
sistema, que raramente é atingível na prática. Então a equação do movimento (4a)
se deduz a 0´´ =+Kumu (6a).
A solução da Eq.(6a) é tBtAu 00 sencos ωω += (7a),
onde m
K=2
0ω .
As constantes A e B podem ser determinadas se as condições iniciais
tiverem a forma de (5a). Ao se discutir a solução da Eq.(6a), podemos reescrevê-la
com o formato
)cos( 0 δω −= tRu , ou tRtRu 00 sensencoscos ωδωδ += (8a).
Comparando a Eq.(8a) e a Eq.(7a) vemos que A, B, R e δ estão
relacionadas pelas equações
δcosRA = , δsenRB = (9a)
Assim
22BAR += , .tan AB=δ (10a)
Ao se calcular δ é preciso cuidado para escolher o quadrante correto,
o que pode ser feito mediante a verificação dos sinais de cosδ e senδ nas Eq.(9a).
O gráfico da equação (8a) ou da equação equivalente (7a), descreve o
movimento periódico harmônico simples do corpo. O período do movimento é
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2
1
0
22
==
K
mT π
ω
π (11a)
A freqüência circular mK=0ω , medida em radianos por unidade de
tempo, é a freqüência natural do sistema. O deslocamento R máximo do corpo em
relação à posição de equilíbrio é a amplitude do movimento. O parâmetro
adimensional δ é a fase, ou ângulo de fase, e mede o deslocamento da onda no
tempo, em relação à posição normal correspondente a 0=δ .
O movimento descrito pela equação (8a) tem uma amplitude constante,
que não diminui com o tempo. Este efeito reflete a ausência de amortecimento, pois
não há forma de o sistema dissipar a energia que recebeu no deslocamento e na
velocidade iniciais. Além disso, para uma dada massa, e uma dada constante da
mola, o sistema sempre oscila com a mesma freqüência 0ω , independente das
condições iniciais. No entanto, as condições iniciais ajudam a determinar a amplitude
do movimento. Pela Eq.(11a), observa-se que T aumenta quando m aumenta, e
assim corpos de massa maior oscilam mais lentamente. Por outro lado, T diminui
quando K aumenta, o que significa que as molas mais rígidas provocam oscilações
mais rápidas.
Oscilações Livres amortecidas
Incluindo o amortecimento a equação diferencial que governa o
amortecimento será
0´´´ =++ Kuumu γ (12a)
Estamos especialmente interessados em examinar os efeitos das
variações do coeficiente de amortecimento γ , dados os valores de massa m e da
constante da mola K. As raízes da equação característica são
−±−=
−±−=
2
2
21
411
22
4,
γ
γγγ Km
mm
Kmrr (13a)
Conforme o sinal de Km42 −γ , a solução u tem uma das seguintes
formas
)exp()exp(,04 212 trBtrAuKm +=>−γ
( )mtBAuKm 2exp)(,042 γγ −+==−
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02
)4(),sencos(2exp(,04
2
12
2 >−
=+
−=<−
m
KmtBtA
mt
uKmγ
µµµγγ (14a)
O caso mais interessante é o terceiro, que ocorre quando o
amortecimento for pequeno. Se fizermos A = Rcosδ e B = Rsenδ na Eq.(14a),
obtemos
)cos(2Re δµγ −
−= t
mt
xpu .
O deslocamento u, num gráfico, fica entre as curvas
( )mtxpu 2Re γ−±= . A curva é parecida com uma co-senóide cuja amplitude diminui
à medida que t aumenta. O movimento é uma oscilação amortecida ou uma vibração
amortecida.
O parâmetro µ determina a freqüência de oscilação da massa; µ é
denominada quase-frequência. Comparando µ com a freqüência 0ω do movimento
não-amortecido, encontramos
KmKmmK
mKm
81
41
2/)4( 22
122
12
0
γγγ
ω
µ−≅
−=
−= (15a)
Não é a grandeza γ , apenas, que determina se o amortecimento é
grande ou pequeno, mas a grandeza de 2γ em comparação com 4Km. Quando
Km42γ for pequena, podemos desprezar o efeito do amortecimento no cálculo da
quase-frequência e do quase-período do movimento. Por outro lado, se quisermos
estudar o movimento detalhado do corpo em qualquer instante, nunca poderemos
desprezar a força de amortecimento, mesma que seja muito pequena.
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Resultados
Pára-quedista
Problema 1
A partir de um exemplo de aplicação de EDO´s (exemplo 7), fizemos
modificações que achamos mais interessantes, então o problema ficou da seguinte
forma:
Suponha que o tempo que o pára-quedas leva para se abrir totalmente
seja de 5 segundos e que durante esse tempo a variação da resistência seja
descrita por uma equação linear do tipo K(t)= At + B. Admita que a pessoa abra o
pára-quedas 10 segundos após o salto de uma altura de 5000 pés. Calcule a
velocidade no momento em que o pára-quedas esteja totalmente aberto e a
distância que o pára-quedista percorreu neste intervalo de tempo. Sendo m = 5,625
slugs, K1 = 0,75, K2 = 12 e g = 32 ft/s2.
Resolução:
Tendo a equação da velocidade e do espaço em função da velocidade
gvm
tK
dt
dv=+
)( e )(tv
dt
dx=
A função K(t) =
≥
≤≤−
≤≤
15
15105
)(100
2
12
1
tseK
tseKK
tseK
Para :100 ≤≤ t
gm
vK
dt
dv
vm
vKg
dt
dv
=+⇒
=
−= 11
0)0(
O fator integrante neste caso é da forma
=
mtK
t 1exp)(µ
Multiplicando o fator integrante a todos os termos da equação, temos:
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∫ ∫
=
⇒
=
+
t t
dtgm
tKv
mtK
dt
dg
mtK
vm
K
mtK
dt
dv
mtK
0 0
111111 expexpexpexpexp
−
−=⇒
−
=−
mtK
K
mg
K
mgtv
mtK
K
mgvtv
mtK 1
11
1
1
1 exp)(1exp)0()(exp
Substituindo os valores, obtemos: sftv /7,176)10( =
Para obtermos x(10) temos:
−
−
−−=⇒
−
−=∫ ∫ ∫ 1exp)(exp 1
1110 0
1
0 11m
tK
K
m
K
gm
K
gmtxdt
mtK
K
gmdt
K
gm
dt
dxt t t
Substituindo os valores, chegamos: x(10) = 1074,47 ft
Agora para o tempo 1510 ≤≤ t , temos:
gvm
tK
dt
dv=+
)(, calculando o fator integrante
= ∫
t
dsm
sKt
10
)(exp)(µ ,
para facilitar chamaremos a expressão entre parênteses de r(t). Como sabemos que
a multiplicação do fator integrante a todos os termos da equação diferencial nos dá a
derivada de um produto, podemos escrever:
)()´( tgv µµ = , agora integrando ambos os termos
( )∫ +=t
cdssrgttv10
)(exp)()( µ , onde c é uma constante de integração;
∫ ∫∫
−+
=
t tt
dsm
sKcdsdu
m
uK
t
gtv
10 1010
)(exp
)(exp
)()(
µ
Para resolvermos esta expressão, utilizamos o comando dsolve
(resolução simbólica), porém o Matlab nos dá a solução exata, mas não consegue
simplificar a expressão.
Passamos então para o método de resolução numérica, utilizando o
comando ODE 45 (utiliza o método de Runge-Kuta de quarta ordem).
Inicialmente indicamos uma função como arquivo de extensão do
Matlab;
Function dv = Resolve(t,y,flag,K1,ti,m)
K = (12 –0,75)*(t-10)/5 + 0,75;
dv = [-y(2); -(((12 – 0,75)*(t – 10)/5 + 0,75)/5,625)*y(2) + 32
A partir daí podíamos usar o comando ODE 45
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[t0,y0] = ODE 45(´Resolve´, [10 15], [x(10); v(10)], [ ])
a1 = length (y1(:,1); % Este comando nos indica o tamanho do vetor,
com isso temos o número de linhas que o vetor possui.
X(15) = y1 (a1,1); % Para saber x(15) pedimos a última linha da primeira
coluna do vetor, tendo assim a posição no instante 15.
V(15) = y2 (a1,2); % Para saber v(15) pedimos a última linha da
segunda coluna do vetor, tendo assim a velocidade no instante 15.
Resta apenas plotar os gráficos para uma melhor visualização:
plot (t0,y0(:,2)), grid on % Com isso obteríamos o gráfico da velocidade,
o comando grid on nos auxilia em uma melhor visualização.
plot (t0,y0(:,1)), grid on % Com isso obteríamos o gráfico do espaço, o
comando grid on nos auxilia em uma melhor visualização.
Com o comando zoom on ativado obtemos um zoom que nos auxilia no
momento de verificar valores.
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Em seguida resolvemos modificar novamente o problema:
Problema 2
Agora o problema consiste em determinar o instante em que o pára-
quedas deve ser aberto para que se chegue ao solo com uma determinada
velocidade.
Estipulamos uma velocidade de 20 ft/s, que através de verificações,
achamos que é uma velocidade razoável para que o pára-quedista não sofra
nenhuma lesão.
Resolução:
Para sabermos o instante de abertura simulamos o programa do
problema anterior para diversos tempos e com isso chegamos a um tempo de
abertura de 25,95 s.
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Com o comando zoom on ativado, foi possível uma melhor
aproximação para que chegássemos a este resultado.
Aquecimento e Resfriamento em uma Sala
Artigo de C•ODE•E – 1995:
Nossa meta é formular e analisar um modelo matemático que descreva
a variação de temperatura de 24 horas dentro de uma sala. A variação interior será
o resultado da variação de temperatura externa e o calor gerado pelas pessoas e
máquinas dentro do edifício. Nós ignoramos o aquecimento e resfriamento do interior
com aquecedores ou ar-condicionado, assim a situação modelada se aplica melhor
em primavera ou outono.
Nós sabemos da Lei de Newton do Resfriamento que se:
a) T(t) = Temperatura dentro do edifício em função do tempo;
b) M(t) = Temperatura de fora (do ar) em função do tempo;
c) H(t) = Ganho de temperatura interno devido a pessoas, maquinaria,
luzes, etc., então
T’ = K(M(t) – T(t)) + H(t)
O fator K depende das propriedades físicas do edifício, como o número
de portas e janelas, e o tipo de isolação, mas não depende de T, M ou t.
Nós assumiremos que a temperatura do ar varie de uma forma
senoidal em um período de 24 horas, supondo o mínimo em t = 0 (meia-noite) e o
máximo em t =12 (meio-dia); de forma que
M(t) = M0 – Bcoswt
onde B é uma constante positiva e
w = 2π/24 = π/12.
Nós também assumiremos que H(t)=H0, de forma que a taxa interna do
ganho de temperatura é constante. Supondo que o ganho de calor devido a luzes e
maquinaria em função do tempo é uma constante, uma suposição razoável.
1) Manualmente, mostre que a equação pode ser escrita na forma de
equação linear:
T’ + KT = Q(t), onde K é uma constante e
Q(t) = K(B0 – Bcoswt)
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Note que B0 é outra constante, derivada como uma combinação de
M0,H0 e K.
2) Assuma isso à meia-noite, 21 de setembro (o começo de queda), o
ar-condicionado é desligado e a temperatura do edifício é 22,22º C, assim as
hipóteses feitas na dedução do modelo podem ser aplicadas. Supondo que durante
os próximos 3 dias, a temperatura varie da meia-noite ao meio-dia de 10º C a 32,22º
C de forma senoidal suposta acima. Supondo a constante K = 1/6. Considerando H0
=1 para um ganho de calor modesto. Devem ser determinados M0 e B.
Determinando estes a partir das informações dadas. Determine a equação para o
edifício a partir destas circunstâncias. Escreva o problema de valor inicial
correspondente com todos os parâmetros convertidos aos valores numéricos
apropriados.
3) Usando o comando dsolve do Matlab resolver a equação de
primeira-ordem linear, tente resolver a equação diferencial que usa esta " fórmula "
automática fácil. Especule em por que Matlab devolve a resposta que faz. Você pode
usar esta resposta?
4) Use Matlab para resolver a equação diferencial.
a) Escreva a solução em forma matemática.
b) Faça o gráfico da temperatura do edifício e a temperatura do ar em
um período de 3 dias (72 horas).
c) Inspecionando seu gráfico, ache para cada um dos 3 dias o máximo
e o mínimo de temperaturas no edifício e o tempo que eles acontecem.
5) Explique a diferença de tempo entre as variações de temperatura
externas e internas.
6) Baseado em sua solução de parte (4a), você poderia ter predito os
resultados de parte (5) sem referência para os gráficos? Examinando sua solução de
(4a), que parâmetros deveria variar para se fazer o edifício mais confortável para os
ocupantes. Explique suas recomendações e o resultado gráfico.
Resolução:
Temos que: ( ) )()()()´( tHtTtMKtT +−= , então:
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)()()()´( tHtKMtKTtT ++−= , onde )()()( tftHtKM =+ ; chamaremos
agora ´)´( ytT = , então desta forma teremos:
)(´ tfKyy =+ , onde K = constante.
Temos que: função seno [0, 2π], queremos agora transformar em uma
outra função com outra amplitude e período [0, 24], isto para um dia.
O termo que multiplica [0, 24] que nos dá a função propriamente dita é
12
π, então com isso teremos
t
12sen
πe agora chamando
12
πω = , teremos tωsen .
Como a hora mais quente do dia é às 12 horas e a mais fria são às 24
horas deslocamos a função, assim:
( ) ( ) [ ]ttBtBtB ωωωϖωωω cos6sen6cossen6sen)6(sen −=−=− , agora
substituindo o valor de ω e simplificando, temos
[ ] tBtB ωω coscos −=−
Dependendo da temperatura desejada somamos B0 a equação:
( ) ( )( )K
HMBtBBKtftBMtM 0
0000 cos)(cos)( +=⇒−=⇒−= ωω
Temos que a temperatura às 24 hs é de 10º C , que a temperatura às
12 hs é de 32,22º C e que a temperatura externa da sala é de CT º22,22)0( = e
também sabendo o valor das constantes 61=K e 10 =H , podemos:
BMBMM +=⇒+= 00 22,32)12( (1)
BMBMM −=⇒
−= 00 1024
12cos)24(
π (2)
Resolvendo os sistemas (1) e (2), temos: CM º11,210 = e CB º11,11= ,
agora a partir destes podemos ter 11,27
611
11,21 00 =⇒+= BB .
Agora podemos resolver utilizando Matlab:
Criando um arquivo de função:
function dt=resolve(t,y,flag,B0,B,K)
dt=[-K*y+K*(B0-B*cos(pi*(t-2)/12))];
Utilizando agora o comando ODE 45 (resolução numérica):
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x=0:0.1:24;
K=1/6;
H0=1;
M_max=32.22;
M_min=10;
M0=(M_max +M_min)/2;
B=(M_max -M_min)/2;
B0=M0+H0/K;
%T=dsolve('DT+K*T=K*(B0-B*cos((pi*t)/12))','T(0)=22.22')
M=M0-B*cos(pi*(x-2)/12);
[t,T]=ode45('resolve',[0 24],22.22,[],B0,B,K);
Depois de resolvido vamos agora plotar dois gráficos em uma única
janela:
Subplot (2, 1, 1), plot (t, T), grid on, zoom on
Subplot (2, 1, 2), plot (x, M), grid on, zoom on
Com esses comandos obtemos os gráficos:
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Resolvemos modificar o problema da seguinte forma: A constante H0
corresponde ao aquecimento interno da sala devido as pessoas e máquinas, então
estipulamos horários em que estas pessoas não estariam na sala e com isso a
constante Ho = 0. Os horários estipulados foram os seguintes:
=≤≤
=≤≤
=≤≤
=≤≤
=≤≤
02418
11814
01412
1128
080
0
0
0
0
0
Ht
Ht
Ht
Ht
Ht
A temperatura máxima às 12 hs e a mínima às 24 hs seriam
respectivamente de 36º e 25º C e a temperatura externa da sala de 26º C.
Inicialmente criamos os arquivos de funções:
function dt=resolve(t,y,flag,B0,B,K)
dt=[-K*y+K*(B0-B*cos(pi*(t-2)/12))];
function dw=resolve1(t,y,flag,B1,B,K)
dw=[-K*y+K*(B1-B*cos(pi*(t-2)/12))];
Agora podemos utilizar o comando ode45:
x=0:0.1:24;
K=1/6; % fluxo de calor entre o meio e o edifício
H0=0;
H1=1; % produção de calor no interior
M_max=36;
temp=26
M_min=25;
M0=(M_max+M_min)/2;
B=(M_max-M_min)/2;
B0=M0+H0/K;
B1=M0+H1/K;
M=M0-B*cos(pi*(x-2)/12);
[t0,T0]=ode45('resolve',[0 8],temp,[],B0,B,K);
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a0=length(T0(:,1));
temp0=T0(a0,1);
[t1,T1]=ode45('resolve1',[8 12],temp0,[],B1,B,K);
a1=length(T1(:,1));
temp1=T1(a1,1);
[t2,T2]=ode45('resolve',[12 14],temp1,[],B0,B,K);
a2=length(T2(:,1));
temp2=T2(a2,1);
[t3,T3]=ode45('resolve1',[14 18],temp2,[],B1,B,K);
a3=length(T3(:,1));
temp3=T3(a3,1);
[t4,T4]=ode45('resolve',[18 24],temp3,[],B0,B,K);
a4=length(T4(:,1));
temp_final=T4(a4,1)
plot(t0,T0(:,1),t1,T1(:,1),t2,T2(:,1),t3,T3(:,1),t4,T4(:,1)), grid on
zoom on
A partir desse comando executado obtemos o seguinte gráfico:
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Quanto tempo leva para um oscilador harmônico parar de oscilar?
Artigo de C•ODE•E – 1995:
Eu pedi para meus estudantes que determinassem em uma nova
classe de equações diferenciais, quanto tempo que um oscilador linear com uma
certa massa leva para voltar ao repouso depois que entrasse em movimento por um
certo deslocamento de inicial. A resposta que nós achamos nos surpreendeu.
Supondo que o retorno ao descanso é somente assintótico então
levaria o tempo ao infinito, nós concordamos que nossos instrumentos não eram
capazes de medir qualquer deslocamento menor que 0,01. As unidades atuais de
medida permaneceram não especificadas. Isto significa que uma vez que o oscilador
está dentro de um deslocamento de 0,01 de sua posição de equilíbrio, nós podemos
considerar que é em repouso. O tempo para isto acontecer será agora finito. Depois
de alguma discussão adicional aos fatores que influenciam o tempo para devolver o
oscilador ao repouso, nós decidimos enfocar na constante de amortecimento. Nós
formulamos por seguir perguntas específicas. Dado o problema de valor inicial:
0)0(',1)0(,02
2
===++ xxxdt
dxb
dt
xd
1) Determine o valor de amortecimento crítico por este oscilador. Faça
a série de tempo de deslocamento (x por t) para este valor de b, e de uma estimativa
de quanto tempo leva para o oscilador retornar ao descanso, como nós definimos.
2) Que valor da constante de amortecimento b minimiza o tempo para
fazer o oscilador retornar ao repouso?
3) Para um determinado valor de b, deixe T(b) = o tempo para retornar
ao repouso. Esboce um gráfico da função T no intervalo 0 <b <2.
A questão 1 é projetada para adquirir estudantes que pensam ao longo
de uma direção viável. O amortecimento crítico acontece quando b é 2, e resolvendo
a equação diferencial para este b, estime a função de deslocamento ttteetx
−− +=)( .
Uma calculadora gráfica pode ser usada para plotar esta função e resolver a
equação =)(tx 0,01. Nós achamos que o tempo para o oscilador retornar ao repouso
é aproximadamente de 6,638.
A questão 2 pode ser respondida de dois modos. A maioria de meus
estudantes eram rápidos para perceber aquele aumentando de amortecimento sobre
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o valor crítico e faria o oscilador se orientar mais lentamente a equilíbrio de forma
que nós deveríamos procurar minimizar o tempo em algum lugar a baixo do valor
crítico 2. Considerando que nós estávamos usando o programa MDEP que nos
permitiu plotar convenientemente, sugeri que nós começássemos a procurar
graficamente através da plotagem do deslocamento x(t) para vários valores de b.
Nós poderíamos examinar cada instante, então determinaríamos quando a curva
entraria no eixo horizontal saltada primeiro por x = ±0,01 e permaneceria lá. A Figura
1 mostra a série de tempo para b = 1,5, 1,6, e 1,7. Deste gráfico nós podemos
calcular T(1,5) = 6,6, T(1,6) = 6,4, e T(1,7) = 4,5. O gráfico também mostra que os
valores corretos estão entre b = 1,6 e b = 1,7.
Figura 1: Série de intervalos para valores de b mostrarem diferentes T
para que o oscilador retorne ao repouso.
Nós podemos estreitar nossa procura agora para este intervalo e
podemos continuar plotando. Esta aproximação feita nos permite calcular o tempo
mínimo de amortecimento constante para duas casas decimais ou até mesmo três
se nós formos persistentes. Porém, há uma alternativa. Se nós olharmos o gráfico,
talvez depois de somar algumas curvas, nós podemos ver cuidadosamente que o
valor de b o qual olhamos ocorre quando o intervalo de tempo é tangente à linha x =
-0,01. Veja Figura 2.
Figura 2: Somatória de curvas para obter b onde T para retornar ao
repouso é mínimo
Isto nos dá um modo para achar b analiticamente. Nós precisamos
achar o valor de b para o qual dx/dt = 0 e x(t) = -0,01. Para estes próximos passos
um sistema de cálculo de computador será extremamente útil. Resolvendo nosso
sistema original analiticamente nós adquirimos
−+
−
−
=−
−
tbeb
tbsinbe
tx
bt
bt
22
2
22
42
1cos
4
42
1
)(
e então
2
22
4
42
1
2b
tbsine
dt
dx
bt
−
−
−=
−
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Se nós fixássemos dx/dt = 0 e resolver para t, nós adquirimos t
= ( )24/2 bK −π . Desde que nós queiramos dx/dt = 0 e x(t) = -0,01, nós levamos K =
1. Se nós substituirmos este valor de t na expressão para x(t), nós adquirimos x(t)
= ( )24/exp bb −−− π . Agora iguale a -0,01 e resolve em b para adquirir b = 1,65217.
De fato para achar o tempo por este valor de b, nós temos que resolver a equação
x(t) = 0,01 para t, porque este é o tempo quando a curva se desloca entre o eixo
horizontal saltada por x =± 0,01. O tempo mínimo é 4,19161.
A questão 3 é a mais intrigante e difícil. Novamente pode se tentar
achar graficamente o valor de T(b) para valores de b dentro do intervalo 0 <b <2.
Porém, a menos que nós escolhamos um grid bom de valores de b, este método
negligenciará o fato provavelmente T é uma função descontínua! Realmente a
função T tem uma descontinuidade de salto a cada valor de b onde o deslocamento
x(t) é tangente a linha horizontal x = ±0,01. A Figura 2 provê a perspicácia da que
nós precisamos. Como os aumentos de b de 1,5 para 1,65217 é possível ver que o
tempo para retornar ao repouso é determinado pela interseção da curva de
deslocamento com a linha horizontal x = -0,01. Esta interseção move-se
continuamente à esquerda. Porém, ao ponto b = 1,65217, o tempo salta e é agora
determinado pela interseção com a linha horizontal x = 0,01. Podem ser achados
estes pontos de descontinuidade da mesma maneira que o b mínimo foi achado na
questão 2. A fórmula é
,...,2,1,
)01,0ln(1
22
=
+
= K
K
bK
π
e os primeiros valores são 1,65217, 1,18231, 0,878036.
Plotando a função T avaliamos T a cada bK e então avaliamos uma
quantidade de pontos entre estes valores. O resultado é o gráfico mostrado abaixo.
Foi criado utilizando MATLAB.
Figura 3: Descontinuidades de tempo para o oscilador retornar ao
repouso, plotados em b.
Resolução:
Através da resolução numérica, criamos um arquivo de função:
function dw=pendulo(t,y,flag,b)
dw=[y(2); -b*y(2)-y(1)];
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Agora utilizando o comando ode45, resolvemos:
[t0,y0]=ode45('pendulo',[0 20],[1;0],[],1.5);
[t1,y1]=ode45('pendulo',[0 20],[1;0],[],1.6);
[t2,y2]=ode45('pendulo',[0 20],[1;0],[],1.7);
plot(t0,y0(:,1),'b',t1,y1(:,1),'r',t2,y2(:,1),'g'),axis([4 12 -0.03 0.01]),grid on,
xlabel('t'), ylabel('x(t)'), title('posições para b=1,5, 1,6 e 1,7')
A partir deste comando executado, obtemos o seguinte gráfico para as
diferentes posições de b:
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Conclusões
Através da realização desta Iniciação Científica foi possível
compreender o poder e o limite dos métodos matemáticos utilizados, além de que
tais métodos serviram como um primeiro passo para uma certa formação
matemática, a qual me deu confiança para formular e explorar novos modelos.
Este trabalho também me propiciou uma experiência inicial com a
teoria de equações diferenciais ordinárias, modelagem matemática e a utilização do
Matlab o qual nos tornou possível realizar simulações e visualizações de soluções.
As discussões com o professor orientador foram de suma importância,
pois os modelos matemáticos apresentados neste trabalho foram formulados e
explorados através destas discussões.
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Publicações originadas a partir do presente trabalho
FOGAL, Marcelo Luiz Freitas; OLIVEIRA, Ernandes R. Equações
Diferenciais Ordinárias e Aplicações. In: VII REUNIÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DA FEIS, 1999, Ilha Solteira. 1999.
FOGAL, Marcelo Luiz Freitas; OLIVEIRA, Ernandes R. Simulação de
um Salto com Pára-quedas. In: IX REUNIÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FEIS,
2001, Ilha Solteira. 1999.
FOGAL, Marcelo Luiz Freitas; OLIVEIRA, Ernandes R. Simulação de
um Salto com Pára-quedas. In: XIII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA
UNESP, 2001, Bauru. 1999
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Referências bibliográficas
Willian E. Boyce and Richard C. DiPrima, Equações Diferenciais Elementares e
Problemas de Valores de Contorno, LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1998.
Rodney Carlos Bassanezi and Wilson Castro Ferreira, Equações Diferenciais com
Aplicações, HARBRA, 1998.
Consortium for Ordinary Differential Equations Experiments – C. ODE.E., 1995.
The Student Edition of MATLAB - Vesion 5 User's Guide - The Mathworks Inc.