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Equipamentos Auxiliares de Mineração I.CAPITILO (INTRODUÇÃO) O presente trabalho entitulado maquinas auxiliares de mineração, referente a cadeira de maquinaria, foi desenvolvido pelo um grupo de estudante de 2 o ano curso noturno do Instituto Superior Politécnico de Tete; Equipamento auxiliar: máquina ou agrupamento formado por duas ou mais máquinas ou máquina(s) e implemento(s) destinado(s) à auxiliar na execução de um determinado serviço, estas máquinas podem ser de transporte ou de desmonte. O grupo julga que o tema em epígrafe é de elevada importância dado que corresponde a um estágio importante e quase indispensável no processo ou cadeia de maquinaria. O grupo agradece pelo mesmo e espera que sirva de fonte de consulta pelos leitores que o venham a ter em mãos. Maquinaria I ISPT Página 1

Equipamentos Auxiliares de Mineração ISPT 1

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Equipamentos Auxiliares de Minerao ISPT

Equipamentos Auxiliares de Minerao

I.CAPITILO (INTRODUO)O presente trabalho entitulado maquinas auxiliares de minerao, referente a cadeira de maquinaria, foi desenvolvido pelo um grupo de estudante de 2o ano curso noturno do Instituto Superior Politcnico de Tete;Equipamento auxiliar: mquina ou agrupamento formado por duas ou mais mquinas ou mquina(s) e implemento(s) destinado(s) auxiliar na execuo de um determinado servio, estas mquinas podem ser de transporte ou de desmonte.O grupo julga que o tema em epgrafe de elevada importncia dado que corresponde a um estgio importante e quase indispensvel no processo ou cadeia de maquinaria.

O grupo agradece pelo mesmo e espera que sirva de fonte de consulta pelos leitores que o venham a ter em mos.

2. OBJECTIVOS

2.1. Objectivos Gerais- Conhecer os equipamentos auxiliares usados na minerao.

-Conhecer o campo de aplicao de cada equipamento

2.2. ObjectivosEspecficos

- Identificar o campo de aplicao de cada equipamento;- Descrever os princpios de funcionamento de cada mquina;

- Determinar a capacidade productiva de cada equipamento.II.CAPITULO (EQUIPAMENTO AUXILIAR)3.EQUIPAMENTO AUXILIAR

so mquinas ou agrupamentos formado por duas ou mais mquinas ou mquina(s) e implemento(s) destinado(s) auxiliar na execuo de um determinado servio, estas mquinas podem ser de transporte ou de desmonte.

3.1.EQUIPAMENTOS AUXILIARES USADOS NA MINERAO

No campo de minerao destacam-se equipamentos auxiliares para transporte (calhas, p de arraste e screppers) e equipamentos auxiliares de desmonte (escarificadores, bulldozer e p carregadora).3.1.1.Equipamentos auxiliar de escavao e transportadora

So equipamentos capazes de executar a escavao de material, recolhe-lo em um balde, efectuar o transporte desse material ao local conveniente e promover a sua descarga.

A traco que submetida a estes equipamentos produz, a escavao e o enchimento do balde na operao de carregamento.

So equipamentos que executam os servios de escavao transporte descarga e espalhamento de material com um nico operador. III.CAPITULO II (MOTOSCRAPERS)4.MOTOSCRAPERS, SCRAPERS E ARRASTILHOS

Motoscrapers

Segundo RACIA, (2012), A trao a que submetido o escreiper produz, simultaneamente, a escavao e o enchimento da caamba na operao de carregamento. Esse equipamento responsvel pela grande revoluo dos servios de escavao transporte descarga e espalhamento de materiais, pelo fato de executar todas essas operaes com um nico operador.

Em terrenos no muito duros estas mquinas podem eficaz e economicamente executar simultaneamente as operaes de escavao, de carga e de transporte adistncias mdias. Os motoscraper podem apresentar-se sob os seguintes tipos:

Scrapers rebocados: geralmente por tractores de lagartas;

Scrapers automotores: que no dispensam o uso de pushers ou empurradores e sob as modalidades:

Com rebocadores ou tractores de pneus de um s eixo

Com rebocadores ou tractores de pneus de dois eixos

Scrapers automotores: que dispensam o uso de pushers ou empurradores, com as modalidades:

Autocarregveis ou twin-motoscraper

Com telas ou esteiras elevatrias

Push-pull.

Segundo JAWORSKI, (2011), Os screpers automotores, rebocados por tractores de pneus de um s eixo, possuem uma boa

aderrncia e manobrabilidade, apresentando no entanto um mau equilbrio, principalmente nas curvas de pequeno raio. Com o fim de eliminar esta desvantagem apareceram os Scrapers

rebocados por tractores de pneus de dois eixos. Estes, porm, possuem uma menor aderncia a manobrabilidade. Assim, este ltimo tipo no dever ser utilizado em percursos muito inclinados, para os quais os motoscrapers de um s eixo estaro naturalmente indicados.

Quando se pretender uma mquina deste tipo que alie uma boa aderncia a um bom equilbrio ser de utilizar um bom rebocador de dois eixos, embora esta modalidade seja, evidentimente,

mas cara.

Qualquer uma desta modalidade de Scrapers no dispensa porm um tractor, para os auxiliar penetrao da lmina no terreno e para efeito da carga, denominado pusher ou empurrador. que caso contrrio, o Scraper no seria carregado num tempo conveniente, podendo, inclusiv por falta de aderncia, conduzir paralizao do motor por insuficincia de potncia.

Com a ideia de eliminar o recurso aos empurradores, idealizaram-se mquinas que em cerats

condies favorveis o dispensam. Tambm, com a finalidade de eliminar uma terceira mquina, se recorre actualmente a dois motoscrapers de motor traseiro, ajudando-se mutuamente durante a operao de carga-sistema push-pull. Assi, durante esta, a mquina da frente auxiliada pela posterior que funciona como empurrador ou pusher, e uma vez a carga terminada ela fucaria livre para auxiliar o outro Scraper funcionando como tractor (pull), (JAWORSKI, 2011).A capacidade produtiva real destas mquinas pode ser estimada atravs da frmula geral:

O tempo mnimo de um ciclo (tcmin) pode ser desdobrado, com o fim de se tornar mais fcil a sua anlise, em tempos elementares fixos e variveis. Como tempos fixos consideram-se os de carga, os de posicionamento, de acelerao, de frenagem e os de manobra e de descarga. Os tempos de carga dependem de vrios factores, como: tipo de equipamento, caracterstica dos terrenos, inclinao dos percursos e at da habilidade do operador.

A determinao dos tempos variveis e dependendo do percurso exige a determinao da velocidade mdia provvel que a mquina poder desenvolver em cada viagem de ida e de volta, (COUTO, 1999).

4.1. Campo de Aplicao Deste Tipo de Mquinas

Para JAWORSKI, (2011), O campo de aplicao destas mquinas em trabalhos mineiros, nomeadamente nas exploraes a cu aberto, bastante restrito contrariamente ao que acontece na Construo Civil. Naqueles trabalhos, estas mquinas no so empregadas, geralmente, como equipamentos de produo, mas antes de remoo de estril ou noutras operaes secundrias, como: estabelecimento das vias de acesso, de escombreira, e no nivelamento de terrenos de construo.4.2. Scrapers ou Arrastilhos

Segundo JAWORSKI, (2011),So mquinas de aplicao mas frequente nas exploraes subterrneas que nas a cu aberto. Se bem que sejam consideradas como equipamentos de transporte lento (velocidade da ordem dos 0,5 m/seg.) e para pequenas distncias (no excedendo os 30 m), podem tambm executar operaes de arranque mas somnte quando se trata de terrenos incoerentes devido ao fraco poder de penetrao da colher de transporte.

subterrnea seja mais frequentes o emprego dos de ar comprimido. Nas exploraes a cu aberto tambm frequente a utilizao do motor diesel. A potncia mais frequente destes motores de accionamentovaria de 10 a 250 cv. A forma e peso das colhers ou baldes utilizados varia conforme as caractersticas mecnicas dos terrenos a operar e do tipo de transporte pretendido:

Baldes fechados com a forma de caixa, do tipo utilizados nas draglines, so aplicados em rochas soltas ou incoerentes. As suas dimenses so frequentimente normalizadas (0,25; 0,4; 0,6; 1 e 1,6 m3), bem como os ngulos de ataque (35, 40 e 45);

Baldes em forma de crescentes e abertos e sem fundo so aplicados no transporte de britas e blocos de rochas duras resultantes de prvia fragmentao. As sua dimenses variam entre 0,2 e 2,5 m3, com ngulos de penetrao de 45, 50, 55 e 60. Os cabos de accionamento que pelo tipo de trabalhos a realizar esto sujeitos a grandes desgastes, podem ter dimetros de 12 a 25 mm, apresentando normalmente 6 betas de 19 fios e estes com cargas de ruptura da ordem dos 140 a 160 kgs/mm2, (JAWORSKI, 2011),.

As movimentaes dos baldes podem ser classificados em:

Dragscrapers: quando o balde, tanto cheio como vazio, arrastado sempre em contacto com o terreno. A forma do balde ser a do tipo aberto e sem fundo;

Track cable ou Slaklineescavator: tipo cabo areo em que o balde, por via de regra de tipo fechado, deixa de estar em contacto com o terreno durante o percurso em vazio.

4.3.Vantagens e desvantagens em trabalhar com estes tipos de equipamento4.3.1Vantagens Economia de tempo na execuo dos servios;

Baixo custo de escavao;

Simplicidade de operao;

Elevada produo

4.3.2.Desvantagens Equipamento de grande porte;

Custos elevados de aquisio;

Custos elevados de manuteno;

Partes constituintes da mquina: a mquina constituda por sete partes principais: 1. Balde;2. Lmina;

3. Avental; 4. Ejector;

5. Rodas;6. Lmina para traco;7. Apoio para traco.

Avental: proporciona a abertura do balde para o carregamento ou descarregamento; abachando ou fechando o balde;

Ejector: parte traseira do equipamento com a funo de mover o material no interior do balde para o esvaziamento durante a descarrega.

4.4.Capacidade dos escreipers Nominal ou rasa: indica o volume interno do balde;

Coroada, mxima ou empolada: a designao do volume mximo que se pode colocar em um escreiper e transportar no havendo perdas no trajecto de transporte.

4.5.Tipos de traco para escreiper Tractor de esteira e tractor de rodas pneumticas.

Em geral, os tractores de rodas; nos seus trabalhos necessitam do auxlio de um tractor de empurrador com lmina frontal adaptada para o trabalho de carregamento4.6.Formas de carregamento4.6.1.Carregamento pela traco de um tractor de esteira: o equipamento por se s executa a escavao, a carga, o transporte e a descarga do material;

4.6.2.Carga com auxlio de outro tractor: aplicado aos escreipers que so traccionados por tractores de rodas que no disponha de suficiente fora de traco.

4.7.Moto-escreiper auto carregvel: este, carrega o balde sem necessitar de um tractor auxiliar. Podem ser: moto-escreiper com dois motores, com esteira elevadora e com operao em tandem

4.8.Produo horria de um escreiperA produo horria de escreper pode ser calculada pela expresso:

O tempo fixo pode ser obtido como:

tf = 2,5 minutos para C 11,7 m3

tf = 3,0 minutos para C 11,7 m3

4.8.1.Factor de enchimento do balde

Factor de enchimento do balde

= 0,95 = 0,85 = 0,75

Argila calcria Argila Areia limpa

Argila arenosa Terra vegetal Pedrigulhos finos e soltos

Tera negra Rocha argilosa Argila mida

Terra comum compacta Solos de dunas

Pedrigulhos com argila

O factor leva em conta a compactao que o material escavado sofre nos balde.

Esse valor multiplicado pelo volume interno do balde (ou nominal) fornece o volume realmente escavado.

4.8.2.Nmero de escreipers e servios por um tractor auxiliar (pusher)Conhecendo-se o T e o tempo de ciclo dos escreipers (Tc) que devem ser de modelos semelhantes, para terem o mesmo tempo de ciclo e tempo de ciclo do tractor empurrador (Tt), em servios de pusher, o nmero de escreipers (N) atendidos pelo tractor ser:

O tempo de ciclo do tractor auxiliar em mdia de 1,5 a 2,0 minutos.

IV.CAPITULO (ESCAVADEIRA COM CAAMBA DE ARRASTO)

5.ESCAVADEIRA COM CAAMBA DE ARRASTO (DRAGLINE)

As escavadeiras do tipo drag-line tm uma longa lana acoplada a polias e cabos de ao que arrastam a caamba (p de arrasto) sobre o material que est sendo escavado. Quando cheia a caamba, esta levantada e girada no ar at o ponto de descarga. Nesse ponto, pela aco de um cabo de controle, a caamba invertida, ficando com sua boca para baixo, despejando assim do seu interior, o material.

5.1.Estimativa da capacidade produtiva terica das draglinesO rendimento das escavadeiras dos tipos shovel e drag-line, pode ser obtido pela expresses:

OU

Sendo:

Ph = Produo horria, em metros cbicos;

Q = capacidade rasa da caamba, em metros cbicos;

f = factor de empolamento (Tabela I);

E = Eficincia de trabalho (adoptar 0,5, para as escavadeiras);

K = factor de eficincia da caamba (Tabela IX);

T = tempo de ciclo, em segundos (retirado de tabela).

6.EQUIPAMENTO NIVELADOR (NIVELADORAS)So mquinas equipadas com lmina dotada de uma variada movimentao, pois pode ser levantada ou abaixada, girar em torno de um eixo e ter o movimento de translao provocado pelo deslocamento do seu conjunto.

um equipamento adequado para: Nivelar; Conformar superfcies e taludes; Abrir valetas de pouca profundidade; e Espalhar materiais sobre superfcies.

6.1Variedades de Niveladoras As niveladoras podem ser denominadas em: Motoniveladora: quando a unidade propulsora parte integrante da mquina; Niveladora rebocve: quando a unidade propulsora no parte integrante da mquina6.2.Partes principais de uma motoniveladora:

I. Rodas motrizes: geralmente em numero de quatro e em tandem, proporcionam elevada trao e permitem ultrapassar desnveis; II. Eixo dianteiro arcado e oscilante: permite excelente adaptabilidade das rodas dianteiras com as irregularidades da superfcie do terreno devido possibilidade de girar (oscilar) e ultrapassar sem tocar na leiva do material lanado sobre o solo;

III. Rodas dianteiras inclinveis: facilitam, com a inclinao, as manobras e contrape as foras inclinadas ao eixo longitudinal, quando a lmina utilizada em posio diferente da posio reta; IV.Escarificador: esse implemento permite uma desagregao do material do solo, muitas vezes necessria na recomposio de estradas de terra;V. Lmina: montada em um aro metlico giratrio, pode assumir inmeras posies de trabalho e tem um giro de 360, no plano horizontal e um giro de at 90, no plano vertical. 6.3.Servios usuais da motoniveladora: Capina da vegetao rasteira, com um corte leve; Corte do terreno; Acabamento de taludes; Abertura de valetas pouco profundas; Acabamento de superfcies, nivelamento; Mistura e espalhamento de materiais; Escarificao leve (quando tem o implemento escarificador); Como equipamento escavador deslocador (se dotada de lmina frontal). Um dos mais importantes servios executados pelas motoniveladoras vem a ser o nivelamento de estradas de terra ou com um revestimento primrio. Com cinco passadas no leito da via, regularizada a pista.6.4.Produo de motoniveladoras

Como as motoniveladoras so empregadas, na maioria dos casos, na regularizao de superfcies e o volume de material escavado logo revolvido, procura-se conhecer qual o tempo total em horas, despendido na execuo de um determinado servio.

Onde:th = tempo total, em horasN = Numero de passadas, para completar um tipo de operao; d = distncia percorrida, em cada passada, em km; v = velocidade de cada passada, em km/h; E = Fator de eficincia, igual a 0,60.

V.CAPITULO (BULDOZERS E VARIANTES)7.BULDOZERS E VARIANTES

Na luz de RACIA (2012), Tambm chamado de lagartas ou de pneus, contitui a mquina bsica que desenpehna diversas operaes conforme o tipo de acessrios ou ferramentas, geralmente com a forma de lminas que lhe aplicada. Assim, podem considerar-se as seguintes variantes:

Buldozer de lmina fixa ;

Angledozer, quando a sua lmina angular;

Tiltdozer, quando a sua lmina inclinvel o ajuste da lmina obtido atravs de um conjunto de peas adaptadas ao bulldozer ou ao angledozer o qual d um novo posicionamento para a lmina.

7.1.Tractores com lmina Recta ou queixo duro (bulldozer)

O implemento colocado no tractor um robusto suporte metlico que tem sua frente uma lmina de ao montado perpendicularmente ao eixo longitudinal do tractor.

A lmina tem apenas dois movimentos, um de elevao e outro de abaixamento, ambos executados atravs de cilindros hidrulicos.

O extremo inferior da lmina e suas laterais tm as bordas (substituveis) constitudas com ao extremamente duro, para melhor resistir abraso.

um equipamento indicado para escavao e transporte dos materiais em linha recta, desmonte de materiais e rochas pouco duras, deslocamento de blocos de pedra.

Tudo isso devido slida construo oferecida pelo conjunto mquina/lmina.

Figura 1 tractor de lmina recta (buldozer) JAWORSKI, 2011

A lmina poder ser movida e fixada em uma nova posio em relao a um eixo horizontal, aumentando ou diminuindo o seu ngulo de ataque, em relao ao terreno.

Essa montagem permite rolar a terra na frente da lmina, com melhor aproveitamento no transporte do material;

7.2.Componentes de uma Bulldozer

Geralmente os bulldozers so constitudos por seis partes principais, a saber:

A lmina, que faz os trabalhos de remoo, nivelamento e mas;

Lagarta ou pneus, que o instrumento de locomoo do equipamento;

As barras e os cilndros, que so os instrumentos que ajudam os movimentos da lmina e de alguns orgo do equipamento;

Cabine de comando;

A parte motora do equipamento

Segundo RACIA, (2012), Nas bulldozer a lmina sustentada por dois braos laterais fixados na estrutura da esteira e possuindo movimentos no sentido vertical que lhe conferido por dois cilindros hidrulicos. Em virtude destas caractersticas certas mquinas podem rebocar e empurrar grandes cargas, mesmo em vias muito inclinadas, como acontece com os scrapers ou bulldozers. Esta associao de caractersticas permite uma maior penetrao dos diversos equipamentos de escavao.

Graas as baixas presses que estas mquinas exercem sobre os terrenos, elas so praticamente indicadas para trabalhar em pisos de baixa capacidade de suporte. As fracas velocidades de translao que possuem no tornam aconselhvel a sua utilizao em percursos relativamente longos.

Duma maneira geral, ser de concluir que os equipamentos montados sobre lagartas possuem mais vantagens do que os correspondentes montados sobre pneus, residindo a principal vantagem destes na sua maior mobilidade.

Os equipamentos do tipo bulldozer so unidades fundamentalmente de transporte e

terraplanagem empurrando os produtos na frente da lmina. A sua capacidade produtiva terica e real, pode ser estimada graas frmulas gerais, (RACIA, 2012).

7.3.Parmetros do Equipamento

Volume da massa /Onde: B largura da lmina; h altura da lmina

ngulo de inclinao do material, igual a 35 60

Produo tcnica Com: V volume da massa a ser removida; v nmeros de ciclos/hProduo terica Onde: k coeficiente de utilizao da mquina ou da produo.

Produo explorativa por turno ou por ano com: T operao do turno em horas;

k coeficiente de utilizao da mquina durante o turno (k = 0,8 a 0,9);

n nmero de turno por dia; N nmero de horas de trabalho por ano.

Na estimativa dos tempos de durao dum cclo, h a considerar como sempre os tempos fixos e os variveis. Estes calculam-se geralmente admitindo que o bulldozer se desloca engrenado na 1 velocidade no trajecto de ida, e em 2 no de retorno e para distncias no superiores a 30m. Os tempos fixos, representados por duas mudanas de sentido e de velocidade, so estimados em 18 ou 3 segundos, conforme a mquina dispe de transmisso mecnica ou automtica (powershift), (RACIA, 2012).

Quando as frentes de trabalho forem inclinadas, a produo ter um acrscimo sensivelmente

igual ao da inclinao at ao valor limite de 30%. Este tipo de mquinas tem uma ampla aplicao, tanto na construo civil como na explorao mineira e nesta quer na subterrnea quer a cu aberto. Reportando-nos a este ltima actividade e sumariando, apresentam-se algumas das suas numerosas aplicaes:

Trabalhos prvios de preparao do jazigo (desmatagem e limpeza);

Remoo de terrenos de cobertura (at possana de 0,2 a 1 m) e sua posterior recomposio e reconverso;

Construo e manuteno de esconbreiras, diques, barragens e muitos outros trabalhos

auxiliares, como o das vias de acesso em terrenos incorentes;

Auxiliares das ps mecnicas e das draglines e no reboque de veculos pesados

avariados, etc..

Parece assistir-se actualmente a uma certa preferncia pelos bulldozers de pneus (4 rodas

motoras), em vez do de lagartas, quando estas mquinas trabalham sobre as camadas de carvo, apoiando ou auxiliando as ps mecnicas ou draglines de grandes porte (limpando ou empurrando os produtos para as zonas de trabalho).

Este procedimento d origem a uma menor quantidade de finos, o que, como se sabe, sobremaneira importante na explorao dos carves (JAWORSKI, 2011),.

7.4. Capacidade de Corte da Lmina:

- C = capacidade de corte, em m3;

- = ngulo de talude do material;

- h = altura da lmina, em metros;

- c = comprimento da lmina, em metros;

- b = base do tringulo = h/tg ;

rea da seco: S = b .h/2 = h2/2.tg

Caso a seco fosse constante em todo o comprimento da lmina, o volume arrastado de material, em terreno plano seria: Porm, a seco no constante para alguns tipos de materiais, razo pela qual aplicado um coeficiente correctivo na frmula que fornece a produo horria7.5.Tractores com lmina angulada ou oblgua (Angledozer)A sua lmina de construo semelhante do bulldozer.

A diferena est no sistema de suporte da lmina o qual permite, alm dos movimentos de elevao e abaixamento, o posicionamento da lmina de forma perpendicular (reta) ou formando ngulos com o eixo longitudinal do trator (25 mas usado).

Uma lmina do tipo angulvel, comparada com a do bulldozer, apresenta menor altura, porm tem maior comprimento.

7.6.Tractor com lmina inclinvel (Tiltdozer)

uma outra forma de dar outra fixao para a lmina em relao a um plano de apoio do conjunto de esteiras.

O equipamento efectua com essa nova disposio, cortes a meia encosta e aberturas de valetas.

7.7.Emprego dos tractores com lmina frontalEstes equipamentos so usados:

Na abertura de acessos e preparo da plataforma de rodagem para outros equipamentos;

Desmatamento, limpeza e destocamento;

Construo de aterros com emprstimo lateral e curtas distncias e pouca altura;

Cortes com bota-fora, em terrenos com forte inclinaes laterais ou longitudinal, cortes altos e com pequena extenso;

Cortes com pequena distncia de transporte;

Regularizao de terrenos (grosseiro nivelamento);

Remoo de troncos ou blocos de pedras;

Espalhamento de materiais depositados pelos camies basculantes e escreipers;

Operao de traco como deslocador de escreipers. Quando se usa este equipamento como carregador, s econmico at as seguintes . distncias mximas:

Tractores de esteiras:.........................................................................100 metros;

Tractores de rodas:............................................................................150 metros.

Nota: existem outros tipos de lminas para trabalhos especficos, como: remoo de neve; desmatamento; empuramento de outros equipamentos (Pusher).

7.8.Produo horriaA produo horria dos equipamentos escavadores deslocadores de roda ou de esteiras podem ser obtido directamente de grficos fornecidos pelos fabricantes desses equipamentos.

Os grficos so elaborados para as condies ptimas de operao, sendo movimentado o material de escavao em terrenos plano.

Na falta de grficos de produo ou no caso em que o trabalho se faa em declives ou aclives, a produo ser calculada em funo da capacidade de corte da lmina, do tempo de ciclo, do tipo de terreno e da percentagem do declive.

7.9.Capacidade de corte da lminaDa figura, obtm-se:

C: capacidade corte, em m3 ;

: ngulo de talude do material;

h: altura da lmina, em metros;

c: comprimentos da lmina;

b: base do tringulo = h/tg

rea da seco:

Caso a seco fosse constante em todo o comprimento da lmina, o volume arrastado de material, em terreno plano seria:

Como a seco no constante para alguns tipos de materiais, razo pela qual aplicado um coeficiente correctivo na frmula que fornece a produo horria, com forme a tabela:

Valores de

Material H

Terra comum, argila seca solta 1,0

Areia, cascalho, terra molhada0,8

Rocha escarificada ou dinamitada0,6

O ngulo de talude do material de escavao () depende da composio do terreno, do teor de unidade, do ngulo que poder ser determinado no local de trabalho, aps o tractor ter iniciado a escavao e parado em terreno plano.

Esse ngulo, em clculos prvios , praticamente, igual a 45, ficando a tg = 1.

7.10.Operaes em declives (ou aclives)A capacidade de transporte da lmina em declives maior do que a capacidade da lmina ao trabalhar no plano. (caso oposto ocorrer quando o equipamento operar em aclive).

Da figura, se obtm as seguintes relaes:

Em declive: tg`= tg ( );

Em aclive: tg`= tg ( + ).

Os valores de tg para declives ou aclives em funo da percentagem desses declives (ou aclives), so fornecidos na tabela a baixo, sendo considerado o ngulo = 45.

Valores de tg `

Declives em % tg ` Aclives em % Ttg `

0 1,00 0 1,00

5 0,90 5 1,10

10 0,81 10 1,22

15 0,74 15 1,35

20 0,66 20 1,50

25 0,60

Valores intermedirios podem ser obtidos atravs de interpolao.

7.11.Frmula de produo horria dos tractores com lminaOnde:

Ph: produo horria, em metros cbicos /horas;

T: tempo de ciclo, em minutos;

C: capacidade de corte da lmina, em m3;

E: eficincia do trabalho;

f: factor de empolamento (tabela I);

: factor de correco obtido na tabela V.

7.12.Produo em servios de desmatamentoNestes trabalhos, a produo obtida em funo da potncia da barra de traco e do dimetro das rvores conforme a tabela:

Produo em desmatamento

Dimetro da rvore em cm Potncia na barra de traco, at 115 cv Potncia na barra de traco, acima de 115 cv

At 15 835 m2 /h 1000 m2/h

15 a 30 3 a 9 min/rvores 2 a 6 min/rvores

30 a 90 5 a 20 min/ rvores 5 a 20 min/rvores

Nota: no clculo da produo horria de tractores com lminas frontal, podem ser usados alguns valores mdios que auxiliam na determinao da produo horria tais como:

Factores de eficincia do tractorE = 0,8 (para tractores de esteira);

E = 0,7 (para tractores de rodas)

Velocidade de trabalho

Para os tractores de esteira quando no so conhecidas, podem ser utilizadas as seguintes:

Escavao pesada, 1 marcha.................................................3,5 km/h;

Escavao leve, 2 marcha.....................................................6,2 km/h;

Retorno a r, 3 marcha........................................................11,0 km/h.

Tempo fixo (ft)

Mudana de cada marcha (frente r frente), na mesma velocidade, adotar: tf = 0,10 min;

Mudana de cada marcha (frente r ou r frente), usando velocidades diferentes, adotar: tf = 0,20 min

Figura 1 tractor de lmina recta (buldozer)JAWORSKI, 2011VI.CAPITULO (ESCARIFICADORES)8.ESCARIFICADORES, RIPPER, TRADOS OU AUGERS E CONTINUOUS

DIGGERS

Escarificadores, ripper

Na luz de RACIA, (2012), Os desmontes por escarificadores consiste em desagregar os terrenos por meio duma ferramenta em forma de pico, dente ou gancho, solidamente fixada na estrutura traseira dos tractores das ps mecnicas ou dos bulldozers. Quando o terreno permite estes tipo de desmonte, ele fica em condies de ser carregado logo aps por cilindros hidrulicos que permitem a sua subida e descida. Em alguma literatura estabelece-se uma certa distino entre o ripper, constituido por um sndente ou pico e o escarificador constituido por uma srie de dentes mltiplos.

O nmero de dentes vai depender da dimenso do tractor ou equipamento onde ele aplicado, da penetraco pretendida e das caractersticas mecnicas dos terrenos e da prpria fragmentao desejada. Este ltimo aspecto est intimamente relacionado com o equipamento que vai efectuar a operao de carga e at com o de transporte. O grau de fragmentao mais conveniente dever ser estabelecido aps ensaios prvios a efeitos in situ.

8.1.Vantagens em Trabalhar Com Estes Tipos de Mquinas

Uma das variantes das mquinas escarificadora a do tipo paralelo, em que a ligao estrutura feita atravs dum sistema articulado que permite regular o ngulo de penetrao dos dentes de escarificao. Este sistema diminui consideravelmente o desgaste e regulariza a fragmentao; enquanto na variante radial, a ligao do sistema escarificador estrutura, permite que aquele percorra um trajecto circular, variando o ngulo de corte conforme a penetrao. Este ltimo sistema parece apresentar somente vantagens quando usado em terrenos incoerentes ou solos com blocos, (RACIA, 2012),.

Relativamente forma dos dentes escarificadores, so utilizados trs tipos diferentes apresentados aseguir, onde se pode observar tambm o ngulo de penetrao ou de corte (a), nguloeste que pode ser alterado de trs maneiras:

Pela configurao do prprio dente; Pelo tipo do seu suporte e Pelo ajustamento angular deste. Consideremos de certa importncia a variao do ngulo de corte ou de penetrao, j que este ngulo ptimo de entrada ou de ataque totalmente diferente do de trabalho ou de regime, ou de operao instantnea para dificuldades.

O interesse e a vantagem do desmonte por escarificao baseia-se no facto de como ele se poderefectuar uma desagregao mecnica da superfcie dos terrenos permitindo escava-los ou desmonta-los sem uso de explosivos, ou porque no possvel faxe-lo com as ps mecnicas, scrapers, ou bulldozers. Ela no no entanto de aplicao geral. O seu emprego tem um campo prprio de aplicao na dependncia de diversos factores, como: a dureza, a homogeneidade e a compacidade dos terrenos, e a potncia e o peso dos tractores e a resistncia dos dentes escarificados.

8.2.Campo de Aplicao da Escarificao

Para o COUTO, (1999), Hoje, muito mas vastodo que h anos. Algumas rochas antigamente consideradas como noescarificveis, so hoje prefeitamente desagregadas por este processo com custos relativamente baixos e tendo no s em considerao os custos da prvia escarificao e o consequente transporte com scraper ou bulldozers. Indica-se que tal procedimentos podem ser de cerca de 50% menores que os custos de perfurao, explosivos, carga com ps mecnicas e transporte com camio.

Presentimente, citam-se dois aperfeioamentos que se julga muito poderem vir a constutuir para alargar ainda o campo de aco da escarificao. a aplicao de dentes dotados de movimentos de vibrao que lhe so transmitidos atravs de excntricos, e o aproveitamento da fora expansiva de gases introduzidos nos terrenos atravs dos dentes, o que provocar um

fendilhamento dos terrenos frente e em redor dos dentes.

9.RETRO-ESCAVADEIRA COM CAAMBA FRONTAL.Na luz de JAWORSKI, (2011), actualmente os fabricantes de tractores de rodas do tipo agrcola, tm colocado dois implementos nesses tractores, com inteiro xito. Os implementos so: uma caamba retro-escavadeira na parte traseira do tractor e uma caamba frontal, tipo usado nas ps carregadeiras.

Esse equipamento se enquadra como sendo um escavador e elevador, porquanto o uso como retro escavadeira na ordem de 70 % e como p apenas 30 %.

(figura Retro-escavadeira com caamba frontal)9.1.Diagrama das caractersticas ou parmetros duma retroescavadora

onde:

A - Altura mxima

A-Altura mxima de descarga

B- Alcance mximo de escavaoB- Alcance de escavao de nvel mximoC-Profundidade mxima de escavao

VII.CAPITULO (P CARREGADEIRA)

10. P CARREGADEIRA

Segundo JAWORSKI, (2011) So constitudas pelos tratores de rodas ou esteiras equipados com caamba frontal a qual acionada atravs de um sistema de braos articulados. A caamba permite a elevao do material nela depositado para um posterior despejo em unidades de transporte. Apresentam essas unidades, a caracterstica de preencher a sua caamba, com o deslocamento do trator.

10.1. Servios Executados Pelas Ps Carregadeiras:

a) Escavao limitado a ps de esteira. Se de rodas, todas devem possuir trao;

b) Carga - corresponde ao preenchimento da caamba;

c) Transporte mximo de 30 metros, para p de esteira e 50 metros, para p de rodas;

d) Descarga pela ao da gravidade, em unidades de transporte ou sobre o terreno.

10.2. Vantagens da P Carregadeira Sobre Rodas:

a) Grande facilidade de deslocamento entre frentes de servio;

b) O tempo de ciclo bem curto;

c) Exige pouca regularizao da pista de servio;

d) Opera em superfcies rochosas lisas e arenosas, com pouco desgaste dos pneus;

10.3.Desvantagens da P Carregadeira de Pneus:

a) Requerem terrenos firmes e planos, para operao;

b) A pista de operao deve estar seca;

c) Os pneus exigem mais ateno e manuteno que as esteiras.

10.4.Vantagens da P Carregadeira Sobre Esteiras: a) Opera em terrenos pouco consistentes;

b) Possui maior aderncia que os pneus, em terrenos lisos (argilosos);

c) Tem maior poder de escavao.

10.5.Desvantagens da P Carregadeira Sobre Esteiras:

a) As manobras so lentas;

b) Tem elevado desgaste da parte rodante, quando opera em terrenos arenosos;

c) Exige o uso de carretas, para deslocamento entre diferentes frentes de trabalho.

10.6.Classificao das Ps Carregadeiras:1) P carregadeira com trao em duas rodas;

2) P carregadeira de chassi rgido, com trao em 4 rodas;

3) P carregadeira articulada, com trao em 4 rodas

4) P carregadeira de esteiras.

10.7. P Carregadeira de EsteirasA p carregadeira de esteiras apresenta maior capacidade de escavao em relao de rodas, pela maior fora de trao que possui. Em compensao apresenta reduzidas velocidades de trabalho. O sistema de trao de suas esteiras semelhante ao dos tratores comuns com apenas uma grande diferena, quanto s sapatas. Na p carregadeira, a sapata tem um maior nmero de garras, geralmente, trs e de menor altura que as dos tratores de esteiras.

A diferena citada faz com que esta mquina no revolva tanto o solo como o faz aquela que tem garras mais altas, (JAWORSKI, 2011). VIII.CAPITULO (CAMINHO PIPA)

10.8.CAMINHAO-TANQUE, CARRO TANQUE(CAMINHAO PIPA)Um caminho tanque, carro tanque ou camio cisterna e um equipamento de transporte de lquidos ou materiais pulverulentos. O caminho pipa pode ser utilizado exclusivamente para transporte de agua potvel.

O caminho pipa pode ser utilizado para o controlo de emisso de poeiras, umectao de vias e ptios e praas, abastecimento de agua potvel em residncias, condomnios, industrias e navios.O uso do caminho pipa

- Transporte de gua potvel para o abastecimento de tanques, reservatrio, piscina etc.-Lavagem de pisos, ruas, ptios, galpos, entre outros- Irrigao de jardins, terraplanagem e vias.

-Abastecimento e transporte de gua potvel em grande volume, por caminho pipa equipados com bombas de alta vazo.

-Abastecimento e transporte de gua potvel para grandes alturas, pe caminho pipa equipados com moto-bomba de alta presso.

-Abastecimento de gua potvel atravs de caminho pipa a locais remotos sem necessidade de electricidade.

-Locao de tanques para manuteno de reservatrio de potable water ou sistema de incndio.

10.8.1.MODELO DISPONVEL DE CAMINHO PIPACaminho Pipa de 5m3 ou 5.000

10.9.ESPECIFICAOES TECNICAS/ CARACTERSTICAS-Tanques fabricados segundos as normas

-Tanques com pintura interna epoxi ecolgica e atxica.

-Mangueiras atoxicas, com engates rpidos, evita o desperdcio e contaminao de agua potvel,

-Caminhes especficos para transporte de gua potvel ou no testado e aprovado. III. CONCLUSES Aps a compilao do presente trabalho de investigao com o tema equipamentos auxiliares na minerao concluiu-se que:

No campo de minerao so descados equipamentos auxiliares para transporte (calhas, p de arraste e screppers) e equipamentos auxiliares de desmonte (escarificadores, buldozer e p caregadora);

Os campos, terrenos e o modo de exploraco so os pontos primordiarios para a escolha do equipamento;

A productividade no depende apenas do volume do balde, tambm do seu sistema de locomoo. IV- BIBLIOGRAFIA- COUTO, Rui Torres da Silva (1999), Dissertao de Doutoramento, Lavras a cu aberto e equipamentos principais,Faculdade de Engenharia Universidade do Porto, Instituto Nacional de Investigao Cientfica, Porto.- JAWORSKI, Tadeo; Equipamentos para escavao compactao e transporte, Outubro 2001. - RACIA, Ismael Momade; Bulldozeres e variantes; Instituto Superior Politcnico de Tete; Tete 2012. EMBED Equation.3

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o material sem teor suficiente para o benificiamento e que cobre o nosso jazigo.

Corresponde ao grupo de material ou esteril depositado ao longo dos contornos finais da explorao,interior da cava e nas esteril que depois do fim da extrao na cava pode ser aproveitado para benificiar

tenso existente antes da escavao

Maquinaria I ISPTPgina 25

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