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Prof a . Dr a . Camila Ortiz Martinez TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Campus Campo Mourão Equipamentos para movimentação de grãos

Equipamentos para movimentação de grãos

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Page 1: Equipamentos para movimentação de grãos

Profa. Dra. Camila Ortiz Martinez

TECNOLOGIA EM ALIMENTOS

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

Campus Campo Mourão

Equipamentos para movimentação de

grãos

Page 2: Equipamentos para movimentação de grãos

INTRODUÇÃO

Definição de movimentação

A capacidade de processamento de uma U.B.G. poderá ser mtoprejudicada se equipamentos estiverem mal dimensionados ou mal selecionados

Propriedades dos grãos que afetam a capacidade dos equipamentos:

Teor de água ou grau de umidade

Ângulo de repouso ou talude natural

Peso específico aparente

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Equipamentos para movimentação de grãos

Page 4: Equipamentos para movimentação de grãos

INTRODUÇÃO

Pré-processamento deve ser integrado: < interrupção

Capacidades dos eq. coerentes com o fluxo de grão

Localização: espaço e fácil aceso p/ inspeção e reparos, prever expansão

Há sempre o melhor transportador para cada situação

Page 5: Equipamentos para movimentação de grãos

INTRODUÇÃO

PIPOS DE TRANSPORTE:

Gravidade

Transportadores

FATORES QUE INFLUENCIAM NO TRANSPORTE

Inclinação, vibração, e material dos tubos

Ângulo de repouso: < = > fluxo

Page 6: Equipamentos para movimentação de grãos

TRANSPORTE POR GRAVIDADE

Funcionamento

Sem fonte motora

Calhas (local protegido) ou tubos

Influenciam no transporte:

Ângulo de repouso (inversamente)

Inclinação proporcional ao fluxo

Material de constituição

Vibração

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Tubos e acessórios

Page 8: Equipamentos para movimentação de grãos

Ângulo mínimo de inclinação dos canos ou calhas

* ângulo com o eixo horizontal

Capacidade de transporte das tubulações

Page 9: Equipamentos para movimentação de grãos

https://youtu.be/o9cnFVraO98

Page 10: Equipamentos para movimentação de grãos
Page 11: Equipamentos para movimentação de grãos

Acessórios para tubulações de grãos

Diâmetros compatíveis, boa durabilidade e resistência, como, fácil instalação e manutenção

Amortecedor de linha (< vel., peça intermediária p/ tubulações de grande comprimento)

Page 12: Equipamentos para movimentação de grãos

Acessórios para tubulações de grãos

Amortecedor final

Anel (peça soldada nas extremidades do cano, p/ sua fixação através de presilhas com outros elementos)

Page 13: Equipamentos para movimentação de grãos

Acessórios para tubulações de grãos

Bifurcada (duas direções, uma de cada vez)

Caixa divisora (duas direções ao mesmo tempo)

Page 14: Equipamentos para movimentação de grãos

Acessórios para tubulações de grãos

Cano (interligar, girar, sem proeminência interna)

Cano de descarga de moega (unir a moega aos elevadores, conter um registro de gaveta para regular o fluxo)

Moega: https://www.youtube.com/watch?v=T8BfrG7BiHE

Page 15: Equipamentos para movimentação de grãos
Page 16: Equipamentos para movimentação de grãos

Acessórios para tubulações de grãos

Cano flexível (carga de caminhões e de silos armazenadores para nivelar melhor o seu enchimento)

Cotovelo (receber o fluxo de grãos que sai de um transportador horizontal para carregar um silo)

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Acessórios para tubulações de grãos

Curva (mudra de direção. Feito de ferro fundido com anéis nas bordas para ligação com as presilhas)

Distribuidor rotativo (4 e 8 direções diferentes, uma de cada vez, as tubulações na saída dos elevadores).

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Acessórios para tubulações de grãos

Entrada (conexão da tubulação com transportadores)

Entrada dupla para pé de elevador

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Acessórios para tubulações de grãos

Entrada dupla Y a 45° (juntar duas tubulações de direções ≠s)

Entrada dupla Y a 90°

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Acessórios para tubulações de grãos

Presilha (fixação das peças de um sistema de tubulações)

Redução cônica (conectar tubulações de diâmetros diferentes)

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Acessórios para tubulações de grãos

Registro de cremalheira (estancar ou deixar fluir o fluxo de grãosde um equipamento)

Registro de gaveta

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Acessórios para tubulações de grãos

Suporte intermediário

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Acessórios para tubulações de grãos

Transição (seção circular com uma de seção retangular)

Trifurcada (uma de cada vez)

Page 24: Equipamentos para movimentação de grãos

Observações práticas sobre transporte por gravidade

Canos e calhas sofrem um desgaste considerável, o que exige uma ctemanutenção

Canos muito compridos necessitam de estrutura suplementar para sua sustentação

Amortecedores de linha e final, devem ser usados para retardar o fluxo na entrada de todos os equipamentos

Soldagem dos canos (abrasão)

Page 25: Equipamentos para movimentação de grãos

ELEVADOR DE CAÇAMBA

Elevar os grãos a uma altura suficiente, para despejá-los em algum ponto pré-determinado através das tubulações

É composto de uma correia ou corrente sem-fim, onde se fixam as caçambas ou canecas uniformemente espaçadas, que se movimenta numa direção vertical, ou quase, sobre duas polias ou rodas dentadas uma superior e outra inferior

São equipamentos silenciosos, de vida útil elevada se feita a manutenção preventiva, e consomem baixa potência por volume transportado

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Classificação dos elevadores de caçambas, em função da descarga

Elevadores centrífugos

Elevadores de correias que possuem as caçambas espaçadas de 15 a 30 cm e realizam a descarga por ação da força centrífuga

Elevadores positivos

São elevadores de corrente, com velocidade linear muito baixa e a cabeça do elevador onde se realiza a descarga é desenhada, de modo que esta ocorra por ação da gravidade. São muito usados para sts e chamados de elevadores de descarga perfeita

Elevadores contínuos

São elevadores constituídos de caçambas sem fundo muito próximas uma das outras (8 em 8), sendo que, de oito em oito caçambas, uma tem fundo. As caçambas são projetadas de maneira que, ao ocorrer a descarga dos grãos, estes deslizem sobre a caçamba de baixo

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Classificação dos elevadores de caçambas, em função da descarga

Centrífugos positivos contínuos

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Partes e sistemas de um elevador de caçambas

Cabeça do elevador

Parte superior do elevador onde se realiza a descarga dos grãos, sendo que a boca de descarga situa-se sempre no lado da perna descendente das caçambas

A polia interna superior, de ferro fundido, que traciona a correia

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Cabeça

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Partes e sistemas de um elevador de caçambas

Corpo do elevador

Parte do elevador compreendida entre a cabeça e o pé do elevador, composto das pernas ascendente e descendente das caçambas

O corpo é modulado, sendo que os módulos são flangeados em suas extremidades e possuem comprimentos variáveis de meio, um e dois metros

Composto por módulo liso, Módulo com banca (motor) e modulo vigia

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Banca

Liso

Vigia

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Partes e sistemas de um elevador de caçambas

Pé do elevador

É a parte inferior do elevador onde se realiza o carregamento dos grãos

Polia interna inferior de esticagem da correia

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Partes e sistemas de um elevador de caçambas

Correia

Elas devem resistir ao peso do material e à ação da força centrífuga sem desprender as caçambas

Velocidade: 1,5 e 3,0 metros/segundo

Parafusos de caçambas

São parafusos específicos de cabeça chata que possuem duas saliências na parte interna para se fixarem às correias

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Partes e sistemas de um elevador de caçambas

Caçambas

São recipientes de chapas de aço dobradas ou repuxados com espessura mínima de 1,5 mm, e são fixadas as correias

Elevadores simples (uma fileira de caçambas) e duplos (duas fileiras)

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ESTIMATIVA DA CAPACIDADE E POTÊNCIA

PARÂMETROS PARA CÁLCULO

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https://youtu.be/ItzncUSR8G4

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Page 50: Equipamentos para movimentação de grãos

TRANSPORTADOR DE CORREIA

Correia ou fita transportadora

Transporte horizontal dos grãos, ou com uma inclinação máxima de 15°

Grandes distâncias sem ocasionar danos

Cobertura de borracha

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Pontos positivos da correia transportadora

Alta eficiência mecânica

Elevada capacidade de transporte

Baixos danos mecânicos

Baixa poluição sonora

Permite descarga em qualquer ponto

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Page 54: Equipamentos para movimentação de grãos

Capacidade de carga

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P/ movimentar a

correia

P/ movimentar a

carga

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ROSCA TRANSPORTADORA

Rosca transportadora, ou trua, ou caracol,

Transporte tanto horizontal como inclinado, se dá por arraste, devido ao giro do helicóide

É constituído basicamente por um tubo ou calha, dentro do qual se localiza o helicóide, que é montado sobre um eixo que se apóia nas extremidades em mancais de rolamento auto-compensadores de rolo, e na parte intermediária, em mancais de deslizamento

Sentido

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ROSCA TRANSPORTADORA

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PARTES DE UMA ROSCA TRANSPORTADORA

Bica de carga e descarga Calha: cobrir e fixar o helicóide

Eixo + helicoide ou sem fim

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Motor

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Calhas: condutor do helicóide

Page 65: Equipamentos para movimentação de grãos

Tipos de helicóides

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Rotações máximas do helicóide em RPM

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Bases de um transportador helicoidal

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Cálculo da capacidade

Trabalhando na horizontal

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Cálculo da capacidade

Trabalhando com roscas inclinadas

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https://youtu.be/G9P_LokOjFA

Page 71: Equipamentos para movimentação de grãos

CORRENTE TRANSPORTADORA - "REDLER"

Transporte horizontal ou inclinado de grãos com carga e descarga em vários pontos, desde que sejam projetadas "bocas“ apropriadas

É constituído basicamente de uma corrente, com raspadores (taliscas), que se move entre duas estações (rodas dentadas), uma de mando e outra de esticagem; a corrente desliza sobre uma prancheta, arrastando os grãos dentro de uma caixa metálica fechada

Page 72: Equipamentos para movimentação de grãos

Componentes:

Correntes

Raspadores

Prancheta de deslizamento

Caixa metálica fechada

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PARTES DE UM REDLER

Caixa. Fundo = prancheta de

aço p/ apoio da corrente

Corrente com raspadores:

vel.= 0,6m/s

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Especificações técnicas (GSI Brasil – silos)

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Cálculo da capacidade do Redler

Page 78: Equipamentos para movimentação de grãos

Quando inclinadas

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http://www.youtube.com/watch?v=Kig4yMlDb08&feature=related

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TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO

Grãos são levados por uma corrente de ar com alta velocidade em dutos fechados

Para o projeto de um transportador pneumático, é necessário determinar: velocidade necessária para o transporte do material, vazão necessária para o arraste dos grãos, a perda de carga no sistema e a potência consumida para o transporte

Como vantagens:

percurso de transporte único ou ramificado

facilidade de variação da trajetória do produto

facilidade de montagem

Alta capacidade de transporte

Como desvantagens:

elevada potência instalada

danos mecânicos aos grãos

Page 82: Equipamentos para movimentação de grãos

Classificação

Opera com pressão abaixo da atmosférica

Descarga de navios, trens e caminhões

Transporte de material de baixa fluidez

SISTEMA DE SUCÇÃO

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Alimentadores para transportadores por sucçãoOs alimentadores constituídos de tubulações metálicas flexíveis, sendo que a sua extremidade é rígida e envolvida por uma camisa metálica

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Opera com pressão acima da atmosférica

É o sistema mais utilizado em unidades beneficiadoras de grãos

No sistema de pressão os alimentadores são constituídos de válvulas rotativas, roscas ou Venturi

SISTEMA DE PRESSÃO

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https://youtu.be/uBUCNu34sUQ