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ESAF – ETF Prospecto Agosto de 2010 Espírito Santo Activos Financeiros, SGPS, S.A.

ESAF – ETF Prospectoweb3.cmvm.pt/sdi2004/fundos/docs/0EE01PP20101026.pdf · informados do facto em conformidade com as disposições descritas no presente e de acordo com os requisitos

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ESAF – ETF

Prospecto

Agosto de 2010

Espírito Santo Activos Financeiros, SGPS, S.A.

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO 3

2 ORGANIZAÇÃO 5

3 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO FUNDO 6

3.1 A SOCIEDADE 6

3.2 DEPOSITÁRIO 6

3.3 SOCIEDADE GESTORA, ADMINISTRADOR CENTRAL , AGENTE DOMICILIÁRIO E AGENTE PAGADOR PRINCIPAL 7

3.4 AGENTE DE REGISTO E TRANSFERÊNCIA 7

3.5 GESTOR DE INVESTIMENTO 7

3.6 AUDITOR DA SOCIEDADE 8

4 ACÇÕES 9

4.1 DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES 9

4.2 NOTAS GERAIS SOBRE SUBSCRIÇÃO, RESGATE E PERMUTA DE ACÇÕES 10

4.3 CÁLCULO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL 14

4.4 DATA DE VALORIZAÇÃO 16

4.5 SUSPENSÃO DO CÁLCULO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL , EMISSÃO, RESGATE E PERMUTA DE ACÇÕES 17

4.6 CUSTOS E COMISSÕES 17

5 INVESTIMENTOS 19

5.1 INVESTIMENTOS DA SOCIEDADE 19

5.2 PERFIL DO INVESTIDOR 20

5.3 RESTRIÇÕES DE INVESTIMENTO 20

5.4 TÉCNICAS DE INVESTIMENTO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS 25

5.5 NOTAS GERAIS SOBRE RISCO 27

6 QUESTÕES JURÍDICAS 31

6.1 SITUAÇÃO FISCAL 31

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6.2 ASSEMBLEIA GERAL ANUAL E RELATÓRIOS 32

6.3 LEI APLICÁVEL , LOCAL DE JURISDIÇÃO 32

6.4 DOCUMENTOS PARA CONSULTA 32

7 COMERCIALIZAÇÃO 33

ANEXO I: SECÇÃO ESPECIAL 34

1. ESAF NYSE EURONEXT IBERIAN ETF 34

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As subscrições só são válidas quando efectuadas com base no presente Prospecto ou no Prospecto Simplificado, complementado pelo último Relatório Anual e pelo relatório semestral mais recente, se publicado posteriormente.

As subscrições só podem ser aceites quando baseadas neste Prospecto ou no Prospecto Simplificado. Não é permitido fornecer outras informações além das apresentadas neste Prospecto ou no Prospecto Simplificado.

1 INTRODUÇÃO

Parte Geral

ESAF ETF (a «Sociedade») é uma sociedade de investimento de capital variável (société d'investissement à capital variable - SICAV), constituída de acordo com a lei do Luxemburgo de 10 de Agosto de 1915 (a «Lei de 1915»), e autorizada pela Commission de Surveillance du Secteur Financier no Luxemburgo, a autoridade de supervisão do Luxemburgo («CSSF»), como organismo de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) ao abrigo da Parte I da lei datada de 20 de Dezembro de 2002 (a «Lei de 2002»). A Sociedade qualifica-se como um OICVM nos termos da Directiva 85/611/CEE (a «Regulamentação de OICVM»).

A Sociedade está estruturada sob a forma de agrupamento de fundos (umbrella fund), o que significa que podem ser criados vários Subfundos («Subfundos»), de tempos a tempos, cada um com políticas e objectivos de investimento diferentes e, por conseguinte, com conjuntos distintos de activos e passivos. Dentro de cada Subfundo, podem ser emitidas acções de diferentes classes de acções (uma «Classe» ou, colectivamente, «Classes»), tendo cada uma, inter alia, diferentes montantes mínimos de subscrição, políticas de dividendos, moedas de referência ou estruturas de comissões. As referências feitas no presente documento a Subfundos presumem-se incluir as respectivas Classes, se o contexto assim o exigir.

As Acções serão oferecidas para subscrição através de diferentes distribuidores, conforme se descreve na Secção Especial do Prospecto. A Sociedade pode nomear, sob a supervisão da Sociedade Gestora, uma ou mais sociedades gestoras de activos para gestores de investimento e/ou consultores de investimento de um ou mais dos seus Subfundos.

O presente Prospecto é composto por uma Parte Geral (Capítulos 1–7), que contém as informações aplicáveis a todos os Subfundos, e por uma Secção Especial, que descreve os vários Subfundos e as respectivas características. O Prospecto inclui ainda um anexo com informações para investidores estrangeiros. O Prospecto pode ser obtido junto da sede da Sociedade. O Prospecto pode ser alterado ou modificado em qualquer momento e os investidores devem ser informados do facto em conformidade com as disposições descritas no presente e de acordo com os requisitos da CSSF.

O conselho de administração (o «Conselho de Administração») da Sociedade está autorizado a emitir acções («Acções») sem valor nominal relativamente ao Subfundo relevante, e conforme se descreve na secção «Descrição de Acções» e no Suplemento relevante. A Sociedade pode emitir classes de Acções com, inter alia, diferentes montantes mínimos de subscrição, políticas de dividendos, moedas e estruturas de comissões. O Suplemento relevante do Subfundo irá descrever as Classes emitidas naquele Subfundo. A distribuição de Acções de um determinado Subfundo ou classe de Acções pode ser limitada a determinados países.

De acordo com a Lei de 2002, a Sociedade está igualmente autorizada a produzir uma ou mais versões do Prospecto para a distribuição de acções de um ou mais Subfundos, num determinado país de distribuição. Estes prospectos específicos devem conter sempre a Parte Geral e a respectiva Secção Especial do Prospecto. Podem conter ainda a informação relevante para os vários países de distribuição, nos quais os respectivos Subfundos se encontram registados para distribuição pública.

A emissão de Acções é realizada aos preços cotados na moeda de denominação do Subfundo ou da respectiva Classe. Tal como descreve na Secção Especial, pode ser aplicada uma comissão de subscrição. Os detalhes sobre o período de subscrição inicial e os termos e condições da subscrição inicial de Acções são apresentados na Secção Especial relevante. Cada Secção Especial pode prever a possibilidade de a subscrição inicial ser realizada por meio de uma contribuição total ou parcial em espécie; contudo, a composição de cada uma destas contribuições em espécie deve ser consistente com as restrições de investimento previstas na Parte Geral, bem como com a política de investimento e os objectivos de investimento descritos na Secção Especial do Subfundo em questão. No que diz respeito à contribuição em espécie, o auditor da Sociedade tem de produzir um relatório de auditoria especial.

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A Sociedade pode emitir, em qualquer momento, Acções em novos Subfundos adicionais. O Prospecto completo e, sempre que aplicável, a Secção Especial relevante serão alterados nessa conformidade.

As Acções podem ser resgatadas ao preço indicado no capítulo «Resgate» da secção «Notas Gerais sobre Subscrição, Resgate e Permuta de Acções». Pode ser aplicada uma comissão de resgate, conforme se descreve no Suplemento relevante.

Regras de Comercialização e Restrições de Venda e Tr ansferência

As subscrições só podem ser aceites quando baseadas no Prospecto válido ou no Prospecto Simplificado válido, complementado pelo (i) último Relatório Anual ou (ii) pelo Relatório Semestral mais recente da Sociedade, se publicado posteriormente.

As Acções podem ser oferecidas com base nas informações e descrições do presente Prospecto. Não é permitido fornecer outras informações além das apresentadas neste Prospecto ou no Prospecto Simplificado.

O presente Prospecto e o Prospecto Simplificado não constituem uma oferta ou publicidade naquelas jurisdições onde tal oferta ou publicidade é proibida, ou onde pessoas que fazem tal oferta ou publicidade não estão autorizadas a fazê-lo, ou onde se verifica uma infracção à lei se as pessoas receberem tal oferta ou publicidade.

Os potenciais investidores devem informar-se acerca da regulamentação de controlo de divisas relevante e acerca das implicações legais e fiscais aplicáveis e relevantes.

As informações apresentadas no presente Prospecto e no Prospecto Simplificado estão em conformidade com as disposições legislativas e regulamentares actualmente em vigor no Grão-Ducado do Luxemburgo, estando por isso sujeitas a alterações.

Qualquer referência feita no presente Prospecto a «francos suíços» ou «CHF» diz respeito à moeda da Suíça; «US dólares» ou «USD» diz respeito à moeda dos Estados Unidos da América; «libras do Reino Unido» ou «GBP» diz respeito à moeda do Reino Unido, e «euros» ou «EUR» diz respeito à moeda da União Europeia Monetária.

Porque as Acções da Sociedade não estão registadas nos EUA em conformidade com a Lei dos Valores Mobiliários de 1933 dos Estados Unidos, alterada (Securities Act - «Lei de Valores Mobiliários americana»), ou com as leis de valores mobiliários de qualquer um dos Estados ou territórios americanos, e a Sociedade não se encontra registada ao abrigo da Lei de Sociedades de Investimento americana de 1940, alterada (Investment Company Act), não podem ser oferecidas, nem vendidas, nem entregues, directa ou indirectamente, nos Estados Unidos, nem para ou por conta ou benefício de qualquer pessoa qualificável como US Person (na acepção definida no Regulamento S ao abrigo da Lei de Valores Mobiliários americana), excepto por força de uma isenção dos, ou numa transacção não sujeita aos, requisitos de registo da Lei de Valores Mobiliários americana ou de qualquer lei de valores de mobiliários estadual aplicável

Admissão à Cotação numa Bolsa de Valores

É intenção da Sociedade ter as Acções de cada um dos seus Subfundos cotadas numa ou mais bolsas de valores para se qualificar como fundo cotado e transaccionado em Bolsa (exchange traded fund - «ETF»). No âmbito da admissão à cotação em Bolsa, existe uma obrigação de um ou mais membros das bolsas de valores relevantes agirem na qualidade de “criadores de mercado” (market makers), disponibilizando preços ou cotações aos quais as Acções podem ser compradas ou vendidas pelos investidores. O diferencial entre tais preços de compra e de venda pode ser monitorizado e regulado pela autoridade da bolsa de valores relevante.

Prevê-se a apresentação de um pedido de admissão à cotação de todas ou algumas Classes de Acções junto (i) da Bolsa de Valores de Lisboa e/ou (ii) de qualquer outra bolsa de valores, conforme convencionado por todas as partes de tempos a tempos.

A aprovação do prospecto de admissão à cotação, nos termos dos requisitos de admissão à cotação da bolsa de valores relevante, não constitui uma garantia ou declaração por parte de tal bolsa de valores quanto à competência dos prestadores de serviços ou quanto à adequação das informações contidas no prospecto de admissão à cotação ou à adequabilidade das acções para fins de investimento ou qualquer outro fim. A presente Parte Geral tem data de Agosto de 2010.

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2 ORGANIZAÇÃO A Sociedade tem a sua sede registada em 6, route de Trèves, L-2633 Senningerberg.

Conselho de Administração da Sociedade Presidente Fernando Coelho, Presidente da Comissão Executiva da ESAF SGPS, SA Membros do Conselho Rita Barosa, Administradora da ESAF SGPS, S.A. Pedro Costa, Administrador da ESAF SGPS, S.A. Pedro Arbués, Director de Investimentos – Acções, ESAF SGPS, S.A. José Ricardo Salgado, Subdirector de Investimentos – Acções, ESAF SGPS, S.A. Sociedade Gestora MDO Management Company S.A., 19, rue de Bitbourg, L-1273 Luxemburgo Membros do Conselho da Sociedade Gestora Presidente Géry Daeninck, Presidente, MDO Services S.A., Luxemburgo Membros do Conselho Marie-Jeanne Chèvremont-Lorenzini, Administradora, MDO Services S.A., Luxemburgo Claude Kremer, Administrador, MDO Services S.A., Luxemburgo Yves Wagner, Administrador, MDO Services S.A., Luxemburgo Martin Vogel, Administrador, MDO Services S.A., Luxemburgo Responsáveis Executivos da Sociedade Gestora Martin Vogel, Presidente da Comissão Executiva (CEO), MDO Services S.A., Luxemburgo Francesca Gigli, Directora de Gestão de Risco, MDO Services S.A., Luxemburgo Depositário J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. European Bank & Business Center 6, route de Trèves L-2633 Senningerberg Grão Ducado do Luxemburgo Administração Central, Agente Pagador Principal, Agente de Transferência, Agente Domiciliário e Agente de Cotação Bolsista J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. European Bank & Business Center 6, route de Trèves L-2633 Senningerberg Grão Ducado do Luxemburgo

Gestor de Investimento ESAF – Espírito Santo Gestão de Patrimónios, S.A. Av. Álvares Cabral n.º 41 P - 1250 Lisboa Entidade Comercializadora: ESAF International Distributors Associates Limited PO Box 3175 Road Town – Tortola British Virgin Islands A Entidade Comercializadora pode nomear distribuidores em diversas jurisdições, que irão agir como distribuidores das unidades de participação naquelas jurisdições. Auditor da Sociedade: KPMG S.à r.l. 9, Allée Scheffer L-2520 Luxemburgo Grão Ducado do Luxemburgo

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3 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO FUNDO

3.1 A SOCIEDADE

A Sociedade é uma sociedade de investimento de capital variável (société d'investissement à capital variable - SICAV) no Grão-Ducado do Luxemburgo, autorizada ao abrigo da Parte I da Lei de 2002 a realizar investimentos colectivos em valores mobiliários e activos financeiros elegíveis. A Sociedade foi constituída em 18 de Agosto de 2010 por tempo indeterminado, com um capital social inicial de EUR 31.000, sob a forma de 310 acções do Subfundo ESAF NYSE Euronext Iberian ETF. O capital mínimo da Sociedade é EUR 1 250 000.

No caso de o capital da Sociedade se situar abaixo do nível de dois terços do capital mínimo previsto por Lei, o Conselho de Administração é obrigado a submeter a liquidação da Sociedade a uma assembleia geral no prazo de quarenta (40) dias. A assembleia geral pode deliberar a questão da liquidação por maioria simples dos Accionistas presentes/representados (não é exigido quórum).

No caso de o capital da Sociedade se situar abaixo do nível de um quarto do capital mínimo previsto por Lei, o Conselho de Administração é obrigado a submeter a liquidação da Sociedade a uma assembleia geral, que deve ser convocada dentro do mesmo prazo. Neste caso, a liquidação pode ser deliberada por um quarto dos votos dos Accionistas presentes/representados na assembleia geral (não é exigido quórum).

Os Estatutos da Sociedade (os «Estatutos») não contêm disposições relativamente à remuneração (designadamente pensões e outros benefícios) do Conselho de Administração. As despesas do Conselho de Administração são pagas. A remuneração tem de ser aprovada pelos investidores em assembleia geral.

A Sociedade encontra-se registada sob o número B155049 junto do Registo Comercial e de Sociedades do Luxemburgo (Registre de Commerce et des Sociétés - «Registo»). Os Estatutos podem ser consultados e enviados mediante pedido nesse sentido. Foram publicados no Luxemburgo, no Mémorial de 02 September 2010 A Sociedade tem a sua sede em 6, route de Trèves, L-2633 Senningerberg.

Nos termos dos Artigos 67.º e 142.º da Lei de 1915, a Sociedade pode ser liquidada por decisão dos Accionistas. O liquidatário está autorizado a transferir todos os activos e passivos da Sociedade para um OICVM luxemburguês mediante a emissão de acções naquele OICVM (proporcionalmente às Acções da Sociedade em liquidação). Em tudo o resto, qualquer liquidação da Sociedade é realizada em conformidade com a lei do Luxemburgo. A distribuição dos montantes que ficam disponíveis para distribuição aos investidores, em resultado da liquidação, será realizada proporcionalmente às Acções detidas, e todas as pretensões caducam ao fim de trinta (30) anos. Quaisquer montantes da liquidação ainda por distribuir aos Accionistas, e não reclamados pelos próprios até ao fim da liquidação, são depositados junto da Caisse de Consignations no Luxemburgo, em conformidade com o Artigo 107.º da Lei de 2002.

Além disso, os Accionistas podem deliberar uma fusão da Sociedade com outro OICVM luxemburguês, desde que os Accionistas aprovem tal fusão em conformidade com as disposições da Lei. Além disso, o Conselho de Administração ou os Accionistas podem, nas várias circunstâncias previstas no capítulo «Resgates» na secção «Notas Gerais sobre Subscrição, Resgate e Permuta de Acções», deliberar a liquidação de um ou mais Subfundos ou a sua fusão com outro OICVM luxemburguês.

A Sociedade adoptou uma estrutura de agrupamento de fundos (umbrella) e como tal, os activos de um Subfundo estão exclusivamente disponíveis para satisfazer as obrigações dos Accionistas ou terceiros que possam emergir em conexão com o tal Subfundo. Na relação entre os Accionistas, cada Subfundo é tratado como uma unidade independente.

Os dados do Conselho de Administração são apresentados na secção intitulada «Organização». A Sociedade é gerida sob a supervisão do Conselho de Administração.

3.2 DEPOSITÁRIO

A Sociedade nomeou o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A., Luxemburgo (o «Depositário») para depositário dos seus activos.

O J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. tem a forma jurídica de uma sociedade anónima (société anonyme) de acordo com as leis do Grão-Ducado do Luxemburgo. Tem a sua sede em 6, route de Trèves, L-2633 Senningerberg.

O J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. está registado sob o número B10958 junto do Registo. Possui uma licença de

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actividade bancária em conformidade com a Lei de 5 de Abril de 1993 do Luxemburgo relativa ao sector financeiro e é especializado na custódia, gestão de fundos e serviços relacionados. O seu capital social ascende a USD 11 milhões.

Como contrapartida pelos serviços prestados, o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. recebe uma comissão mensal calculada com base no Valor Líquido Global do Subfundo respectivo, bem como comissões relacionadas com as transacções, todas pagas mensalmente e postecipadamente. Além disso, o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. tem direito a recuperar as despesas e as comissões cobradas pelos outros bancos correspondentes por ele nomeados.

O Contrato de Depósito prevê que todos os valores mobiliários da Sociedade, outros activos autorizados e numerário sejam detidos pelo ou em nome do Depositário. O Depositário pode também, à sua responsabilidade, confiar a bancos correspondentes a custódia efectiva dos activos da Sociedade. O Depositário é igualmente responsável pelo pagamento e cobrança do capital, receitas e produto das compras e vendas de valores mobiliários efectuadas pela Sociedade.

Nos termos da Lei de 2002, o Depositário deve assegurar que as operações de emissão, resgate e cancelamento de Acções, efectuadas pela ou em nome da Sociedade, são realizadas em conformidade com a Lei de 2002 e com os Estatutos. O Depositário deve também assegurar que, em transacções envolvendo os activos da Sociedade, as receitas respectivas lhe são entregues dentro dos prazos habitualmente praticados e que o rendimento da Sociedade é aplicado em conformidade com os Estatutos.

3.3 SOCIEDADE GESTORA, ADMINISTRADOR CENTRAL , AGENTE DOMICILIÁRIO E AGENTE PAGADOR

PRINCIPAL

A Sociedade nomeou a MDO Management Company S.A para sua sociedade gestora (a «Sociedade Gestora»), que cumpre os deveres e obrigações prescritos na Lei de 2002. A Sociedade Gestora foi autorizada e está sujeita às disposições do Capítulo 13 da Lei de 2002.

A Sociedade Gestora foi constituída em 4 de Maio de 2007, por tempo indeterminado, com um capital inicial de EUR 1.085.470. Encontra-se registada sob o número B 128.627 junto do Registo Comercial e de Sociedades do Luxemburgo, onde se encontram disponíveis para consulta cópias dos Estatutos, podendo também ser recebidas a pedido. Os Estatutos podem ser consultados e enviados mediante pedido nesse sentido. Os Estatutos foram publicados no Luxemburgo, no Mémorial de 25 de Julho de 2007.

O J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. foi nomeado pela Sociedade Gestora para prestar serviços na qualidade de administrador, agente domiciliário e agente pagador principal. Como contrapartida pelos serviços prestados, o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. recebe uma comissão mensal calculada com base no Valor Líquido Global do Subfundo respectivo, bem como comissões relacionadas com as transacções, todas pagas mensalmente e postecipadamente.

3.4 AGENTE DE REGISTO E TRANSFERÊNCIA

O J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. foi ainda nomeado para prestar serviços na qualidade de agente de registo e transferência. Como contrapartida pelos serviços prestados, o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. recebe uma remuneração baseada nas transacções, paga mensalmente e postecipadamente, conforme se indica na secção 4.6 «Custos e Comissões».

3.5 GESTOR DE INVESTIMENTO

Salvo outra indicação na Secção Especial do Prospecto para cada Subfundo, a Sociedade Gestora e a Sociedade delegaram a responsabilidade pelo investimento e reinvestimento dos activos de cada um dos Subfundos na ESAF – Espírito Santo Gestão de Patrimónios S.A.

A ESAF – Espírito Santo Gestão de Patrimónios S.A. foi constituída em 1987, é regulada pela Lei Bancária portuguesa e está sujeita à supervisão da Autoridade de Supervisão portuguesa, a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. É uma subsidiária participada a 100% da ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros, SGPS, S.A.. Em 31 de Dezembro de 2009, os activos sob gestão ascendiam a EUR 9,7 mil milhões.

O Gestor de Investimento detém o poder discricionário de nomear, a expensas próprias, consultores de investimento (entidades associadas ou não associadas). Nesse caso, o Prospecto será actualizado nessa conformidade.

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3.6 AUDITOR DA SOCIEDADE

A KPMG S.à r.l., sita em 9, Allée Scheffer; L-2520 Luxemburgo, foi nomeada auditor das contas da Sociedade para cumprir os seus deveres e obrigações em conformidade com a Lei de 2002.

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4 ACÇÕES

4.1 DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES

Na Secção Especial correspondente relativa a um determinado Subfundo, a Sociedade irá especificar as diferentes Classes de acções em oferta para cada Subfundo, e indicar as diferentes formas de distribuição, estruturas de comissões e moedas de cada Classe.

A Sociedade adoptou uma estrutura de agrupamentos de fundos (umbrella), em que cada Subfundo se distinguirá por um objectivo de investimento, uma política de investimento e uma moeda de denominação específicos, ou outras características próprias, tal como se descreve na Secção Especial.

As acções podem ser oferecidas nas Classes “R” e “I”. As Acções de Classe “I” encontram-se disponíveis apenas para Investidores Institucionais, ao passo que as Acções de Classe “R” destinam-se principalmente a Investidores de Retalho. As Acções podem ser ainda diferenciadas entre Acções de Distribuição (“D”) e Acções de Acumulação ou Capitalização (“A”).

Sempre que uma Classe de Acções é oferecida numa moeda diferente da moeda do Subfundo em questão, deve ser identificada como tal. No caso destas Classes adicionais, a Sociedade pode, relativamente ao Subfundo em questão, cobrir o risco das Acções face à moeda do Subfundo. Sempre que tal cobertura de risco cambial seja aplicada, a Sociedade pode, relativamente ao Subfundo em questão, e exclusivamente para aquela Classe, realizar operações cambiais a prazo, operações de futuros cambiais, operações de opções cambiais e swaps de divisas, com vista a preservar o valor da moeda da Classe face à moeda do Subfundo. Sempre que tais operações sejam realizadas, os efeitos desta cobertura de risco devem reflectir-se no Valor Líquido Global e, logo, na rendibilidade daquela Classe. Do mesmo modo, quaisquer custos decorrentes destas operações de cobertura de risco devem ser suportados pela Classe relevante em que foram incorridos. Tais operações de cobertura de risco podem ser realizadas independentemente do facto de a moeda da Classe valorizar ou desvalorizar em relação à moeda do Subfundo. Por conseguinte, sempre que seja realizada, essa cobertura de risco pode proteger os Accionistas da Classe correspondente de uma desvalorização da moeda do Subfundo face à moeda da Classe, mas, todavia, também pode evitar que os Accionistas beneficiem de uma valorização da moeda do Subfundo.

O Conselho de Administração pode, em qualquer momento, deliberar a emissão de novas Classes ou Classes adicionais numa moeda diferente da moeda de base do Subfundo. Uma lista das Classes oferecidas em cada Subfundo encontra-se disponível na sede da Sociedade.

As Acções da Sociedade não têm valor nominal. A Sociedade irá emitir apenas Acções nominativas. A propriedade ou titularidade é atestada mediante inscrição no livro de registo de Accionistas da Sociedade. Em geral, não serão emitidos certificados de Acções físicos. Os Accionistas irão receber uma confirmação de propriedade normalmente no prazo de 15 dias úteis (entende-se por «Dia Útil» cada dia completo em que os bancos no Luxemburgo estão abertos), a contar da recepção do montante de subscrição. As Acções nominativas são emitidas em fracções de Acções, arredondadas por excesso ou por defeito para duas casas decimais. Além disso, dentro de cada Subfundo, é possível emitir acções de distribuição ou capitalização. As Acções de Distribuição conferem ao investidor o direito a um dividendo em conformidade com a política de distribuição aplicável. As Acções de Capitalização não conferem ao investidor o direito a um dividendo; em contrapartida, qualquer distribuição é acumulada ao Valor Líquido Global das referidas Acções.

Cada Acção confere o direito a uma parte dos lucros e resultados do Subfundo em questão. Cada Acção confere ao seu proprietário o direito a um voto, que poderá exercer na assembleia geral de Accionistas ou nas assembleias separadas do Subfundo em questão, seja presencialmente ou por procuração. As Acções não incluem quaisquer direitos preferenciais. Nem estão agora nem irão estar no futuro associadas a quaisquer opções em aberto ou direitos especiais. As Acções são transferíveis sem qualquer restrição, a menos que a Sociedade, em conformidade com os Estatutos, tenha restringido a propriedade das Acções a pessoas ou organizações específicas (“categoria limitada de compradores").

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4.2 NOTAS GERAIS SOBRE SUBSCRIÇÃO , RESGATE E PERMUTA DE ACÇÕES

SUBSCRIÇÃO

As Acções podem ser compradas no mercado primário ou no mercado secundário.

Mercado Primário

O mercado primário é o mercado em que as Acções são emitidas pela Sociedade. As Acções são oferecidas para venda em cada Dia de Negociação após a emissão inicial.

Os pedidos de subscrição podem ser enviados a qualquer agente de distribuição (um «Distribuidor»), que deverá reenviá-los para o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A., ou podem ser enviados directamente para a Sociedade (à atenção de J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A.). O subscritor deverá dar instruções ao seu banco para transferir o montante devido para a conta aplicável do J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. conforme se descreve infra, fornecendo os dados exactos de identificação do subscritor(es), do Subfundo(s) e/ou da Classe a que a subscrição diz respeito, e, dentro de cada Subfundo, que categoria de acções é subscrita no Subfundo.

Todas as subscrições recebidas pelo J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. antes das 16:00, hora local do Luxemburgo (Hora-Limite), em qualquer Dia de Negociação (conforme se define na Secção Especial), serão processadas ao preço de emissão determinado no mesmo dia de valorização. As subscrições recebidas pelo J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. depois dessa hora serão processadas ao preço de emissão do dia de valorização seguinte. Para assegurar a transmissão pontual ao J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A., os pedidos de subscrição submetidos junto dos Distribuidores no Luxemburgo ou no estrangeiro podem estar sujeitos a horas-limite anteriores para entrega de pedidos de subscrição. Estas horas-limite podem ser obtidas junto dos agentes de distribuição em questão.

As Acções são subscritas a um valor líquido global unitário desconhecido (fixação de preços posterior).

Os pedidos de Subscrições Iniciais serão aceites ao Preço de Emissão Inicial acrescido da Comissão de Subscrição Antecipada (se aplicável), tal como se descreve na secção relativa a «Custos e Comissões» e/ou na Secção Especial relevante. Os pedidos de Subscrição de Acções de uma Classe nova serão aceites a um preço que será determinado no Anexo de Produto relevante. Os pedidos de Subscrições Subsequentes serão aceites a um preço correspondente ao Valor Líquido Global por Acção, conforme determinado no Dia de Valorização imediatamente a seguir ao Dia de Negociação relevante, acrescido da Comissão de Subscrição Antecipada (se aplicável), tal como se descreve na secção relativa a «Custos e Comissões» e/ou no Anexo de Produto relevante.

Os montantes mínimos de subscrição de cada Subfundo são definidos na Secção Especial do Prospecto ou definidos pelo Conselho de Administração da Sociedade.

Não são emitidos certificados de acções físicos, devendo os mesmos ser mantidos pelo agente pagador ou um banco designado por este último por e em representação do investidor. Os investidores que façam uso do Serviço de Mandatário podem dar ao mandatário designado instruções relativamente ao exercício dos seus direitos de voto e podem, em qualquer momento, pedir por escrito ao agente de distribuição ou ao banco a titularidade directa.

O montante total das subscrições deve ser recebido pelo J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. no Luxemburgo, na respectiva moeda da classe relevante, no prazo de três (3) Dias Úteis, ou após um certo período de tempo de acordo com as legislações nacionais, a contar do Dia de Valorização aplicável

Os investidores podem subscrever Acções directamente junto da Sociedade. Os investidores podem também comprar Acções através dos serviços de mandatário disponibilizados pelo Distribuidor relevante ou pelo seu banco correspondente. Um Distribuidor ou um seu banco correspondente pode, em seguida, subscrever e deter as Acções como mandatário em nome próprio mas por conta do investidor. O Distribuidor ou banco correspondente irá confirmar a subscrição das Acções ao investidor por meio de uma carta de confirmação. Os Distribuidores que oferecem serviços de mandatário encontram-se domiciliados em países sujeitos a requisitos de prevenção de branqueamento de capitais equivalentes aos do Luxemburgo, ou realizam transacções através de um banco correspondente domiciliado num desses países. Os investidores que utilizam um serviço de mandatário podem emitir instruções ao mandatário

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relativas ao exercício de votos conferidos pelas respectivas Acções, bem como, em qualquer momento, apresentar uma pretensão de titularidade directa às suas Acções.

A Sociedade reserva-se o direito de rejeitar, à sua inteira discrição, total ou parcialmente, qualquer pedido de subscrição. Em tal caso, os pagamentos já efectuados são reembolsados ao investidor sem quaisquer juros.

Além disso, a Sociedade pode recusar-se a aceitar novas subscrições de novos investidores durante um período específico, se isso for em defesa dos interesses da Sociedade e/ou dos Accionistas, designadamente em situações em que o Subfundo atingiu um volume tal que já não é possível fazer investimentos adequados.

Subscrições e resgates devem ser efectuados apenas para fins de investimento. A Sociedade não permite actividades de Market Timing ou práticas de negociação excessiva semelhantes. Tais práticas podem prejudicar o desempenho da Sociedade e dos seus Subfundos e podem ter um impacto negativo na gestão dos activos. A Sociedade instaurou procedimentos para detectar tais práticas. Para minimizar quaisquer consequências negativas decorrentes de tais procedimentos de negociação, a Sociedade reserva-se o direito de recusar, por sua inteira e final deliberação, ordens de subscrição de investidores que podem praticar tais procedimentos de negociação.

A Sociedade pode também proceder ao resgate compulsivo das Acções de um Accionista que se dedique ou se tenha dedicado a tais práticas. A Sociedade não deve ser responsável por qualquer ganho ou perda resultante de tais pedidos de subscrição ou conversão rejeitados ou resgates compulsivos.

Mercado Secundário

As Acções podem ser adquiridas ou compradas no mercado secundário através de uma bolsa de valores ou no mercado de balcão. Prevê-se que as Acções sejam admitidas à cotação numa ou mais bolsas de valores relevantes de modo a facilitar a negociação das Acções no mercado secundário. O objectivo desta admissão à cotação das Acções numa ou mais bolsas de valores relevantes é permitir aos investidores comprar Acções em quantidades mais pequenas do que seria possível através do mercado primário ou no mercado de balcão. Salvo disposição em contrário na Secção Especial, tais subscrições serão realizadas em numerário. A Sociedade não aplica qualquer comissão de subscrição às compras no mercado secundário. As ordens de compra de Acções através de uma bolsa de valores ou no mercado de balcão podem incorrer em custos alheios ao controlo da Sociedade. O preço de qualquer transacção de Acções no mercado secundário irá depender, inter alia, da oferta e procura do mercado, dos movimentos nos preços do activo subjacente, bem como de outros factores, tais como as condições vigentes no mercado financeiro, ambiente empresarial e contextos políticos e económicos. Em conformidade com os requisitos das bolsas de valores relevantes, os “criadores de mercado” (market makers) deverão providenciar liquidez e preços de compra e venda de modo a facilitar a transacção das Acções no mercado secundário.

RESGATE

As acções podem ser vendidas no mercado primário ou no mercado secundário.

Mercado Primário

O mercado primário é o mercado em que as Acções são vendidas pela Sociedade.

Os pedidos de resgate de Acções feitos pelo investidor devem ser apresentados por escrito, directamente ou através de um Distribuidor, à Sociedade (à atenção do J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A.), no máximo até às 16:00, hora local do Luxemburgo (a Hora-Limite), de um Dia Útil. Os resgates serão processados ao preço de resgate determinado nesse dia de valorização. Os resgates recebidos após essa hora serão processados ao preço de resgate do dia de valorização seguinte.

As Acções são resgatadas a um valor líquido global unitário desconhecido (fixação de preços posterior).

Um pedido de resgate correctamente submetido é irrevogável, excepto em caso de ou durante um período de suspensão ou diferimento de resgate.

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Os pedidos de resgate recebidos após a hora-limite especificada supra são processados no dia de valorização seguinte, excepto quando a Sociedade, tendo recebido pedidos de resgate correspondentes a mais de 10% do valor líquido global do Subfundo relevante, decide diferir todos os resgates em conformidade com as disposições previstas nos Estatutos.

O preço de resgate por Acção baseia-se no Valor Líquido Global da Classe relevante, calculado no dia de valorização aplicável, arredondado por excesso ou por defeito para duas casas decimais. Tal como descreve na Secção Especial do Prospecto, pode ser aplicada uma comissão de resgate.

Se o cálculo do Valor Líquido Global for suspenso ou o resgate for diferido, as Acções oferecidas a resgate serão resgatadas no Dia de Negociação seguinte após o fim da suspensão de valorização ou do diferimento de resgate, ao Valor Líquido Global aplicável naquele dia, excepto se o pedido de resgate tiver sido entretanto revogado por escrito.

Os pagamentos são normalmente efectuados na moeda de referência da Classe relevante no prazo de cinco (5) Dias Úteis a contar do Dia de Negociação aplicável.

Mediante pedido de um Accionista, o Conselho de Administração pode decidir pagar o produto do resgate a esse Accionista sob a forma de um pagamento total ou parcial em espécie. Deve ser assegurado um tratamento igual a todos os Accionistas e o Auditor deve produzir uma avaliação independente do pagamento em espécie, avaliação essa que deverá ser suportada pelo Accionista que solicitou tal resgate em espécie.

Se, em virtude da execução de um pedido de resgate de parte das Acções detidas por um Accionista, o número total de Acções detidas por esse Accionista se situar abaixo do montante mínimo aplicável estipulado na Secção Especial ou definido pelo Conselho de Administração da Sociedade para o Subfundo ou Classe em questão, a Sociedade tem o direito de resgatar todas as restantes Acções naquele Subfundo ou Classe detidas por aquele Accionista.

A Sociedade não está obrigada a resgatar mais de 10% de todas as Acções emitidas num Subfundo em qualquer Dia de Negociação ou durante um período de sete (7) Dias de Negociação consecutivos. Para efeitos da presente disposição, presume-se que a permuta de Acções de um Subfundo constitui um resgate de Acções. Se, em qualquer Dia de Negociação ou durante um período de sete (7) Dias de Negociação consecutivos, o número de Acções para as quais foram recebidos e aceites pedidos de resgate for superior ao indicado supra, a Sociedade pode diferir os resgates ou permutas até ao sétimo Dia de Negociação subsequente. Tais pedidos de resgate/permuta terão precedência sobre pedidos recebidos posteriormente. Para este efeito, presume-se que a permuta de Acções de um Subfundo constitui um resgate.

Se o Valor Líquido Global total de todas as Acções da Sociedade em circulação for inferior a EUR 30 milhões, a Sociedade pode notificar por escrito todos os Accionistas de que todas as Acções serão resgatadas ao Valor Líquido Global do Dia de Negociação seguinte, deduzido de custos de transacção ou outros determinados e/ou estimados pelo Conselho de Administração, conforme se descreve no Prospecto, e de custos de liquidação relacionados com a Sociedade. A dissolução da Sociedade será realizada em conformidade com a lei do Luxemburgo.

Se, por qualquer razão, o Valor Líquido Global de um Subfundo diminuir para um valor inferior a EUR 10 milhões, ou se Conselho de Administração presumir necessário devido a alterações nas circunstâncias económicas e políticas que afectem o Subfundo, o Conselho de Administração, tendo notificado os Accionistas em questão, pode proceder ao resgate da totalidade (mas não de parte) das Acções do Subfundo em questão, no Dia de Negociação fixado, a um preço de resgate que reflicta os custos de realização e liquidação estimados de encerramento do Subfundo em questão, mas sem aplicar qualquer comissão de resgate, ou, sob reserva de um pré-aviso de trinta (30) dias, proceder à fusão do Subfundo com outro Subfundo da Sociedade ou com outro OICVM luxemburguês (ou um Subfundo deste) que esteja sujeito à parte I da Lei de 2002.

A liquidação de um Subfundo, associada ao resgate compulsivo de todas as Acções afectadas ou à fusão com outro Subfundo da Sociedade ou com outro OICVM luxemburguês (ou um Subfundo deste), em qualquer caso por razões diferentes das mencionadas supra, só pode ser realizada com o consentimento prévio dos Accionistas do Subfundo objecto de liquidação ou fusão, numa assembleia de Accionistas do Subfundo em questão, devidamente convocada em conformidade com os Estatutos. Tal resolução pode ser aprovada sem requisitos de quórum e por maioria simples das Acções representadas e mediante votação.

Uma tal fusão deliberada pelo Conselho de Administração ou deliberada pelos Accionistas é vinculativa para os Accionistas do Subfundo em questão 30 dias após terem sido notificados da mesma. No caso de uma fusão com um

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fonds commun de placement luxemburguês (ou um Subfundo deste), a deliberação só é vinculativa para aqueles Accionistas que votaram a favor. Durante este período de notificação de trinta dias, os Accionistas podem resgatar as Acções sem a aplicação de comissão de resgate.

Os montantes da liquidação não reclamados pelos Accionistas serão depositados junto da Caisse de Consignations no Luxemburgo em conformidade com a Lei do Luxemburgo.

O valor das Acções no momento do resgate pode ser superior ou inferior ao preço de compra, em função do valor de mercado dos activos da Sociedade no momento da compra/resgate. Todas as Acções resgatadas são canceladas.

O preço de resgate pode ser obtido junto da sede da Sociedade ou junto de um dos Distribuidores, sendo o mesmo publicado nos jornais diários relevantes, conforme decisão do Conselho de Administração ou conforme os requisitos das disposições legislativas e regulamentares aplicáveis.

Mercado Secundário

As Acções podem ser vendidas no mercado secundário através de uma bolsa de valores ou no mercado de balcão. Prevê-se que as Acções sejam admitidas à cotação numa ou mais bolsas de valores relevantes de modo a facilitar a negociação das Acções no mercado secundário. O objectivo desta admissão à cotação das Acções numa ou mais bolsas de valores relevantes é permitir aos investidores vender Acções em quantidades mais pequenas do que seria possível através do mercado primário ou no mercado de balcão. Salvo disposição em contrário na Secção Especial do Prospecto relevante, esses resgates serão realizados em numerário. A Sociedade não aplica qualquer comissão de resgate às vendas no mercado secundário. As ordens de venda de Acções através de uma bolsa de valores ou no mercado de balcão podem incorrer em custos alheios ao controlo da Sociedade. O preço de qualquer transacção de Acções no mercado secundário irá depender, inter alia, da oferta e procura do mercado, dos movimentos nos preços do activo subjacente, bem como de outros factores, tais como as condições vigentes no mercado financeiro, ambiente empresarial e contextos políticos e económicos. Em conformidade com os requisitos das bolsas de valores relevantes, os “criadores de mercado” (market makers) deverão providenciar liquidez e preços de compra e venda de modo a facilitar a transacção das Acções no mercado secundário.

PERMUTA

Salvo indicação em contrário na Secção Especial do Prospecto, os Accionistas não terão o direito de trocar dentro de uma determinada classe de acções ou Subfundo a totalidade ou parte das suas Acções relativas a outros Subfundos ou Classes de Acções.

Se forem permitidas conversões, os Accionistas podem solicitar a troca da totalidade ou parte das suas acções em acções de um outro Subfundo num Dia de Valorização comum a ambos os Subfundos, ou, dentro de um Subfundo, a troca de uma classe de acções por outra classe de acções, de acordo com as regras de Permuta a seguir definidas ou em conformidade com os princípios prescritos pelo Conselho de Administração para cada Subfundo.

Uma troca por outra classe de acções só pode ser executada quando o investidor cumpre os requisitos daquela Classe específica. O Conselho de Administração reserva-se o direito de excepcionalmente dispensar a observância desses requisitos, sob reserva de manter o tratamento igual em casos iguais.

O Conselho de Administração pode estabelecer as condições de permuta para cada Subfundo no que diz respeito à frequência das permutas, aos Subfundos elegíveis para permuta e à eventual aplicação de uma comissão de resgate (conforme se define na Secção Especial do Prospecto para cada Subfundo).

As disposições gerais relativas aos procedimentos de subscrições e resgates previstas no presente Prospecto e nos Suplementos dos Subfundos aplicam-se igualmente às conversões. Qualquer pedido de conversão submetido por um Accionista é irrevogável e deve ser recebido pela Sociedade dentro dos prazos especificados, no Suplemento aplicável, para resgate de Acções, no Subfundo Original, e para pedidos de subscrição de Acções, no Novo Subfundo.

O preço de resgate por Acção no Subfundo Original será aplicado na subscrição/compra de Acções no Novo Subfundo.

O número de Acções a serem emitidas no Novo Subfundo será calculado segundo a seguinte fórmula:

A= [(B x C) – E] x F

D

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em que:

A= número de Acções a serem emitidas no Novo Subfundo;

B = número de Acções do Subfundo Original a serem trocadas;

C = preço de resgate por Acção do Subfundo Original no Dia de Negociação relevante, deduzido dos custos de venda;

D = preço de emissão por Acção do Novo Subfundo, acrescido de custos de reinvestimento;

E = Comissão de permuta, se aplicável (máx. 1% do valor líquido global, salvo especificação em contrário no Suplemento relevante) – sendo que a mesma comissão de permuta é aplicada aos pedidos de permuta comparáveis do mesmo dia;

F = taxa de câmbio; se o Subfundo antigo e o novo tiverem a mesma moeda, a taxa de câmbio é igual a 1.

É de notar que a permuta de Acções representadas por certificados só pode ser executada mediante a recepção de tais certificados (incluindo eventuais cupões de juros).

Uma eventual comissão de permuta reverte a favor da Entidade Comercializadora. Salvo outra especificação na Secção Especial do Prospecto, a comissão de permuta pode ascender no máximo a 1% do valor líquido global do Subfundo.

4.3 CÁLCULO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL

Os valores líquidos globais dos vários Subfundos são calculados na moeda de referência relevante em cada Dia de Valorização, dividindo-se os activos líquidos de cada Subfundo, isto é, os activos do Subfundo menos os passivos, pelo número de Acções em circulação, e arredondando-se por excesso ou por defeito para as duas casas decimais mais próximas, aplicando-se os princípios estabelecidos infra.

Tais princípios devem ser aplicados, conforme apropriado, ao cálculo do valor líquido global de cada Classe,

Activos da Sociedade

Os activos da Sociedade são constituídos por:

a) a totalidade do dinheiro em caixa ou em depósito, mais os juros corridos;

b) todas as letras ou livranças e saldos credores à vista (incluindo o produto da venda de títulos que ainda não foi creditado);

c) todos os títulos (acções, títulos de taxa fixa ou variável, obrigações, opções ou direitos de subscrição, warrants e outros investimentos e títulos detidos pela Sociedade);

d) todos os dividendos e distribuições devidos à Sociedade em numerário ou de outra forma, na medida em que tais valores sejam do conhecimento da Sociedade, sob reserva de a Sociedade ter de ajustar a valorização para dar conta de flutuações do valor de mercado dos títulos, devido a certas práticas de negociação, como por exemplo uma operação ex-dividendos ou ex-direitos de subscrição;

e) todos os juros corridos sobre títulos remunerados detidos pela Sociedade, desde que tais juros não estejam já englobados no capital dos mesmos;

f) todos os direitos financeiros resultantes do uso de instrumentos derivados;

g) as despesas provisionais da Sociedade a menos que tenham sido amortizadas, desde que tais despesas provisionais possam ser directamente amortizadas no capital da Sociedade; e

h) todos os restantes activos de qualquer tipo e composição, incluindo custos diferidos.

O valor de tais investimentos é determinado como se segue:

a) O valor de disponibilidades em caixa ou em depósitos bancários, de letras ou livranças e saldos de aplicações à ordem, de custos diferidos, de dividendos em numerário e juros anunciados ou corridos, mas ainda não recebidos, conforme supracitado, deve ser inscrito pelo montante total dos mesmos, a menos que, por qualquer razão, o pagamento seja improvável ou recebido apenas parcialmente e, nesse caso, o valor deve ser determinado depois de se fazer uma dedução, com vista a apurar o valor real dos mesmos tanto quanto é do conhecimento da Sociedade;

b) Títulos que fazem parte dos activos e que estejam admitidos à cotação ou negociação oficial num outro mercado regulamento serão valorizados pelo último preço disponível no mercado principal onde esses títulos são negociados, a menos que esse preço não reflicta o justo valor dos mesmos e, nesse caso, aplica-se o disposto na alínea h) infra. Para este efeito, podem ser utilizados os serviços de um agente aprovado pelo Conselho de Administração. Títulos

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cujo preço não se baseia em valores de mercado, e outros títulos permitidos (incluindo títulos não admitidos à cotação oficial numa bolsa de valores, nem negociados num mercado regulamentado), serão inscritos pelo valor de realização provável, determinado de boa fé e no âmbito da actividade de gestão conduzida pela Sociedade.

c) Todos os activos ou passivos que não são denominados nas moedas do Subfundo em questão serão convertidos na moeda relevante desse Subfundo, à taxa de mercado informada, na data de valorização, por um banco ou outra instituição financeira respeitável.

d) Acções que são emitidas por um OIC (Organismo de Investimento Colectivo) aberto são valorizadas pelo último valor líquido global disponível no local onde tais títulos se encontram cotados.

e) O valor de realização de contratos de futuros, a prazo ou opções que não sejam negociados numa bolsa de valores ou noutro mercado organizado será determinado em conformidade com as directrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração e de uma maneira consistente. O valor realizável de contratos de futuros, a prazo ou opções que sejam negociados numa bolsa de valores ou noutro mercado organizado deverá basear-se nos últimos preços de liquidação disponíveis para estes contratos em bolsas de valores e mercados organizados onde os contratos de futuros, a prazo ou opções deste tipo são negociados; isto aplica-se na condição de que, se um contrato de futuros, a prazo ou opções não puder ser liquidado numa data de valorização, o valor presumido apropriado e razoável pelo Conselho de Administração seja a base para determinar o valor realizável desse contrato.

f) A valorização de activos líquidos e instrumentos do mercado monetário pode ser feita pelo valor nominal relevante acrescido de juros corridos, tomando em consideração a depreciação prevista dos custos históricos. Este último método de valorização pode originar uma situação em que o valor se desvia temporariamente do preço que a Sociedade receberia se vendesse o investimento. A Sociedade irá apreciar este método de valorização, a cada ocorrência, e recomendar regularmente alterações de modo a assegurar que a valorização desses activos será feita pelo seu justo valor, conforme determinado de boa fé e de harmonia com os procedimentos estabelecidos pelo Conselho de Administração. Se a Sociedade acreditar que um desvio dos custos amortizados por Acção pode resultar numa diluição substancial ou noutros resultados inadequados para os Accionistas, deverá tomar, se apropriado, as medidas correctivas que presumir adequadas, com vista a eliminar ou limitar a diluição ou resultados inadequados, na medida em que tal seja possível dentro dos limites apropriados.

g) As transacções de swap são valorizadas regularmente com base na valorização obtida junto da contraparte do swap. Os valores podem ser preços de compra, de venda ou médios, conforme determinado nos procedimentos estabelecidos de boa fé pelo Conselho de Administração. Se estes valores, na opinião do Conselho de Administração, não reflectirem o valor de mercado apropriado da transacção de swap em questão, o Conselho de Administração irá determinar o valor da transacção de swap de boa fé ou segundo outro método que o Conselho de Administração entender apropriado.

h) Sempre que, devido a circunstâncias específicas, como por exemplo risco de crédito oculto, a valorização baseada nas regras anteriores for impraticável ou incorrecta, a Sociedade tem o direito de aplicar outros princípios de valorização geralmente aceites e susceptíveis de serem verificados pelos Auditores, de modo a obter uma valorização justa e apropriada dos activos.

Passivos da Sociedade

Os passivos da Sociedade são constituídos por:

a) todos os empréstimos contraídos, letras ou livranças e valores a pagar, incluindo depósitos de garantia tais como contas-margem, etc., em conexão com o uso de instrumentos derivados; e

b) todas as despesas administrativas acumuladas ou a pagar, incluindo despesas de constituição e registo junto dos gabinetes de registo oficiais, bem como despesas de consultoria jurídica, honorários dos auditores, todas as comissões de gestores de investimento e consultores de investimento, depositário, escritórios de vendas e todos os outros representantes e agentes da Sociedade, custos com as publicações de carácter obrigatório e prospectos, relatórios financeiros e todos os restantes documentos que são disponibilizados aos accionistas. Se existir uma discrepância nas taxas acordadas entre a Sociedade e os prestadores de serviços que contratou, tais como gestores de investimento, consultores de investimento, consultores de comercialização e banco depositário, nos vários Subfundos, as comissões diferentes relevantes serão imputadas exclusivamente ao respectivo Subfundo. As despesas de promoção e comercialização só em casos excepcionais podem ser imputadas a um Subfundo, por via de uma decisão do Conselho de Administração; e

c) todas as responsabilidades conhecidas, vencidas ou por vencer, incluindo dividendos anunciados e ainda não pagos; e

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d) uma provisão apropriada para impostos, calculada para o dia de valorização, bem como quaisquer outras provisões ou reservas aprovadas pelo Conselho de Administração; e

e) todas as restantes responsabilidades da Sociedade, de qualquer tipo, assumidas perante terceiros.

Qualquer responsabilidade assumida perante terceiros está limitada ao Subfundo ou Subfundos a que se refere.

Para efeitos de avaliação das suas responsabilidades, a Sociedade pode incluir todas as despesas administrativas e outras de natureza regular ou periódica, por um valor estimado para o ano completo ou outro período de tempo, e imputar o montante resultante proporcionalmente ao período de tempo relevante que foi provisionado. Este método de valorização aplica-se a despesas administrativas e outras que afectem todos os Subfundos de maneira igual.

Selecção dos activos

O Conselho de Administração irá determinar os activos de cada Subfundo como se segue:

a) As receitas obtidas com a atribuição e emissão de acções de cada Subfundo deverão ser afectadas nas contas da Sociedade à carteira de activos definida para aquele Subfundo, e os activos, passivos, proveitos e despesas relevantes deverão ser afectados a essa carteira de activos em conformidade com as directrizes estabelecidas a seguir.

b) Sempre que um activo deriva de outro activo, os activos derivados desse tipo devem ser afectados, nas contas da Sociedade, ao mesmo Subfundo dos activos dos quais derivou e, em cada nova valorização de um activo, o aumento ou diminuição de valor deverá ser atribuído ao Subfundo em questão.

c) Sempre que a Sociedade incorre num passivo ou responsabilidade relacionado com qualquer activo de um Subfundo em particular, ou com qualquer actividade relacionada com um activo de um Subfundo, esse passivo ou responsabilidade deve ser atribuído ao Subfundo em questão.

d) Se um activo ou um passivo da Sociedade não puder ser atribuído a um Subfundo em particular e não afectar todos os Subfundos de maneira igual, o Conselho de Administração irá imputar tais activos ou passivos proporcionalmente ao valor líquido global dos Subfundos relevantes;

e) A partir do dia em que um dividendo é anunciado num Subfundo, o Valor Líquido Global desse Subfundo é reduzido pelo montante do dividendo, sempre, todavia, sob reserva das regras relativas ao preço de venda e resgate das acções de cada Subfundo, previstas nos Estatutos.

Valorização

Para efeitos de valorização no âmbito de aplicação do presente artigo, aplica-se o seguinte:

a) Acções que são recompradas em conformidade com as disposições previstas no presente deverão ser tratadas como existentes e registadas até imediatamente a seguir ao momento especificado pelo Conselho de Administração, ou um seu representante autorizado, para a valorização e, a partir desse momento e até ao seu pagamento do respectivo preço, as acções serão tratadas como um passivo da Sociedade;

b) todos os investimentos, saldos de caixa e outros activos que integrem o activo de um Subfundo, que não estão expressos na moeda do Subfundo em questão, serão convertidos com referência ao respectivo valor de mercado à taxa de câmbio aplicável no dia de cálculo do valor líquido global; e

c) numa determinada data de valorização, todas as compras e vendas de títulos realizadas pela Sociedade nessa mesma data de valorização devem ser, na medida do possível, incluídas na valorização.

4.4 DATA DE VALORIZAÇÃO

Significa (salvo indicação em contrário na Secção Especial) o primeiro Dia Útil Bancário no Luxemburgo a seguir a um Dia Útil em que o Valor Líquido Global por Acção de uma determinada Classe é calculado com base nos preços do último Dia Útil antes desse Dia de Valorização. Relativamente a subscrições, conversões e resgates de Acções, o Dia de Valorização significa (salvo indicação em contrário na Secção Especial) o primeiro Dia Útil Bancário no Luxemburgo a seguir ao primeiro Dia Útil que ocorra em ou após o Dia de Negociação relevante em que o Valor Líquido Global por Acção de uma determinada Classe de Acções ou Subfundo é calculado, com base nos preços do último Dia Útil antes desse Dia de Valorização.

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4.5 SUSPENSÃO DO CÁLCULO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL , EMISSÃO, RESGATE E PERMUTA DE ACÇÕES

A Sociedade pode suspender temporariamente o cálculo do valor líquido global de cada Subfundo e a emissão, resgate ou permuta de acções nesse Subfundo.

a) sempre que uma ou mais bolsas de valores ou outros mercados que constituam a base de valorização de uma parte significativa dos activos da Sociedade se encontrem encerrados (para além dos feriados públicos normais), ou sempre que a negociação esteja suspensa; ou

b) se, em resultado de uma situação de emergência, for impraticável proceder à alienação ou valorização dos activos do Subfundo, ou

c) se a tecnologia de comunicação normalmente utilizada na determinação do preço de um título que faça parte deste Subfundo não funcionar ou funcionar apenas parcialmente; ou

d) se for impossível efectuar a transferência de montantes destinados à compra ou venda de activos da Sociedade; ou

e) se for tomada a decisão de liquidar a Sociedade: na ou após a data de publicação da primeira convocatória de uma assembleia geral de Accionistas para esse efeito; ou

f) quaisquer outras circunstâncias em que a impossibilidade de o fazer possa resultar na situação de a Sociedade ou os seus Accionistas incorrerem em qualquer responsabilidade fiscal ou serem penalizados por uma desvantagem pecuniária ou de outra natureza em que, de outro modo, a Sociedade ou os seus Accionistas não teriam incorrido ou sofrido.

Os Estatutos prevêem que a Sociedade deve suspender, de imediato, a emissão e permuta de Acções assim que ocorrer um acontecimento que resulte na liquidação da Sociedade ou quando essa liquidação for exigida pela autoridade de supervisão do Luxemburgo. Os investidores que tenham oferecido as suas acções para resgate ou permuta serão notificados por escrito da suspensão no prazo de sete (7) dias, e imediatamente no termo dessa suspensão.

4.6 CUSTOS E COMISSÕES

A Sociedade Gestora aplica uma comissão de gestão, prevista para o Subfundo em questão na Secção Especial do Prospecto.

As comissões do banco depositário, administrador central e agente de registo e transferência no total equivalem, no máximo, a uma média de 0,15% ao ano dos activos líquidos da Sociedade. O valor supracitado pode, contudo, variar em conformidade com os activos líquidos da Sociedade.

A Sociedade irá também pagar os custos decorrentes da actividade operacional da Sociedade. Estes incluem as seguintes despesas:

custos operacionais e de monitorização das actividades exercidas pela Sociedade, de impostos, custo dos serviços de contabilidade e auditoria, relatórios financeiros e prospectos, custos de publicação para as convocatórias de Assembleia Geral, pagamento de dividendos, despesas de registo e outros custos devidos ou relacionados com os relatórios a apresentar a organismos de consultoria nas várias jurisdições, apoio à comercialização, agentes pagadores e representantes, J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A., honorários e desembolsos feitos pelo Conselho de Administração da Sociedade, prémios de seguros, comissões de corretagem e licenças de bolsas de valores, compra e venda de títulos, taxas governamentais, pagamento de licenças, pagamento de desembolsos ao banco depositário e a outras partes contratadas pela Sociedade, juntamente com os custos de publicação do valor líquido global de cada acção e dos preços das acções.

Se tais despesas e custos forem aplicáveis de maneira igual a todos os Subfundos, cada Subfundo irá suportar uma parte proporcional dos custos em função da sua quota em temos de volume dos activos totais da Sociedade. Sempre que as despesas e custos forem aplicáveis apenas a um ou a determinados Subfundos, esse Subfundo ou Subfundos irão suportar a totalidade ou uma parte proporcional dos custos.

No caso dos Subfundos que podem investir noutros OIC ou OICVM existentes, no âmbito da sua política de investimento, podem incorrer em custos tanto ao nível desses fundos de investimento («Fundo Terceiro») como ao nível da Sociedade. Se um Subfundo adquirir acções em OIC ou OICVM que são directa ou indirectamente geridos pelo próprio Gestor de Investimento ou por uma sociedade à qual esteja associado por via de gestão ou controlo comum ou por via de uma participação directa ou indirecta superior a 10% do capital ou dos votos (um «Fundo Terceiro Associado»), não será aplicada qualquer comissão de gestão ao nível do tal Fundo Terceiro Associado. Quando se

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investe em acções de um Fundo Terceiro Associado, não pode ser aplicada qualquer comissão de oferta ou resgate na subscrição ou resgate de tais acções.

No caso de Subfundos com despesas de gestão autorizadas, poderá ser provisionado o pagamento de uma comissão de performance adicional ao gestor de investimento ou ao consultor de investimento. Esta comissão é calculada a partir da rendibilidade por acção e é apurada com base na percentagem daquela parte dos lucros realizados que ultrapassa o índice de referência previamente definido para aquele Subfundo. Quando se calcula esta comissão de performance, é tomada em consideração qualquer rendibilidade negativa no decurso do exercício, transferindo-se esta comissão de performance para o exercício ou exercícios seguintes e compensando-a com a rendibilidade positiva desses exercícios.

No caso de emergirem custos adicionais em relação ao registo da Sociedade noutros países de distribuição (como, por exemplo, custos com um representante local, um agente pagador local, um banco correspondente local, custos de transacção locais, etc.), a Sociedade pode ter de suportar ela própria esses custos adicionais ou pode imputá-los aos investidores respectivos.

Todos os custos, despesas e comissões suportados pela Sociedade serão, em primeiro lugar, compensados pelos proveitos e só depois pelo capital. Os custos e despesas de constituição e registo da Sociedade na qualidade de OICVM no Luxemburgo que não excederam EUR 150 000 foram suportados pela Sociedade e amortizados em montantes iguais num período de cinco (5) anos a contar da data em que foram originados. Os custos de abertura, activação e registo de um Subfundo adicional serão imputados a esse Subfundo e amortizados em montantes iguais num período de cinco (5) anos a contar da data de activação desse Subfundo.

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5 INVESTIMENTOS

5.1 INVESTIMENTOS DA SOCIEDADE

Política e Objectivos de Investimento Os objectivos de investimento definidos pelo Conselho de Administração relativamente a cada Subfundo encontram-se descritos na Secção Especial em «Política e Objectivos de investimento».

O objectivo de investimento dos Subfundos é oferecer aos seus Accionistas um retorno indexado a um activo subjacente (conforme se define na Secção Especial relevante).

Para atingir o objectivo de investimento, o Subfundo irá expor os seus Accionistas ao desempenho de um activo subjacente. Os Subfundos podem utilizar diversas técnicas para alcançar esta exposição ao activo subjacente.

Por exemplo, a exposição pode ser alcançada por via de transacções de derivados, tais como transacções de swap no mercado de balcão (OTC) negociadas em condições normais de mercado com a contraparte do swap. Nessa conformidade, o Subfundo pode ser total ou parcialmente exposto a uma ou mais transacções de swap OTC. O retorno que o investidor irá receber dependerá do desempenho do activo subjacente e do desempenho do instrumento derivado utilizado para indexar o produto líquido da emissão de acções dos activos subjacentes.

Os Subfundos podem também investir nos títulos subjacentes do activo subjacente relevante proporcionalmente ao peso de cada um no activo subjacente e, sob reserva de limites de concentração descritos infra, irá normalmente investir a totalidade ou uma parte substancial dos seus activos nos títulos subjacentes do activo subjacente. Cada Subfundo desta categoria pode deter valores mobiliários que seguem o activo subjacente, em conformidade com as restrições de investimento. Tais valores mobiliários vão permitir uma gestão mais exequível do Subfundo. Devido a vários factores, designadamente os custos e comissões do Subfundo envolvidos, os limites de concentração descritos em Restrições de Investimento, outras restrições legais ou regulamentares, e, em certas circunstâncias, a iliquidez de determinados títulos, pode não ser possível ou exequível comprar todos os títulos subjacentes de acordo com as respectivas ponderações ou sequer adquirir alguns deles.

O activo subjacente pode ter um patrocinador de índice ou outros agentes. A existência de um tal patrocinador de índice e/ou agente será especificada na Parte Especial relevante de qualquer Subfundo.

Além disso, os Subfundos podem utilizar técnicas e instrumentos financeiros na persecução dos seus objectivos de investimento, como se descreve infra no capítulo «Técnicas de investimento e instrumentos financeiros», segundo as directrizes e dentro dos limites estabelecidos em conformidade com a lei do Luxemburgo.

Embora a Sociedade envide todos os seus melhores esfo rços para atingir os objectivos de investimento de cada Subfundo, não é dada qualquer garantia quanto a o grau de consecução desses objectivos de investimento. Por conseguinte, os valores líquidos g lobais das acções podem subir ou descer e daí resul tarem diferentes níveis de ganhos positivos, ou até negat ivos.

Alterações de títulos subjacentes em que o Subfundo investe

Quaisquer alterações num activo subjacente, tal como a composição e/ou a ponderação dos seus títulos subjacentes, obrigam o Subfundo a fazer ajustamentos ou acertos correspondentes na sua carteira de investimentos para manter a conformidade com o activo subjacente. A Sociedade Gestora e/ou o Gestor de Investimento irá monitorizar tais alterações e irá proceder aos ajustamentos necessários nas carteiras durante vários dias, se necessário. Recurso ao Patrocinador do Índice A Sociedade Gestora e/ou o Gestor de Investimento irão recorrer ao Patrocinador do Índice apenas para obter informações relativas à composição e/ou ponderação dos títulos subjacentes dentro do Índice. Se a Sociedade Gestora e/ou Gestor de Investimento de um Subfundo não conseguir obter ou processar tal informação, a composição e/ou ponderação do Índice mais recentemente publicada pode, sob reserva da inteira discrição da Sociedade Gestora e/ou do Gestor de Investimento, ser utilizada pelo Subfundo para fins de ajustamento. Acréscimos resultantes de política de cobertura de risco dos Swaps De tempos a tempos, a Contraparte do Swap pode obter alguns benefícios ou acréscimos em virtude das suas actividades de cobertura de risco. Em determinadas circunstâncias, a Contraparte do Swap pode, à sua exclusiva e absoluta discrição, decidir pagar ao Subfundo alguns ou todos os benefícios ou acréscimos no âmbito das transacções de swap OTC (sendo tais pagamentos referidos como «Acréscimos»), para além dos pagamentos contratualmente

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previstos no âmbito das transacções de swap OTC. O montante e frequência de tais Acréscimos serão decididos pela Contraparte do Swap à sua exclusiva e absoluta discrição. Por conseguinte, um Subfundo pode receber mais do que tem direito, por contrato, no âmbito das transacções de swap OTC, o que se irá reflectir no Valor Líquido Global e na rendibilidade histórica do Subfundo. Os investidores devem atentar que não é dada qualquer garantia de que serão pagos Acréscimos ao Subfundo, mesmo se a Contraparte do Swap realizar determinados benefícios ou acréscimos em resultado das suas actividades de cobertura de risco, e os investidores devem notar que o pagamento de quaisquer Acréscimos no futuro pode não reflectir pagamentos de Acréscimos feitos anteriormente (se existirem). Alteração do Activo Subjacente O Conselho de Administração pode decidir, se entender que é conforme a Lei de 2002, os requisitos da CSSF e no melhor interesse da Sociedade ou de qualquer Subfundo relevante, substituir o Activo Subjacente existente de um Subfundo por outro Activo Subjacente. O Conselho de Administração pode, por exemplo, decidir substituir um tal Activo Subjacente nas seguintes circunstâncias:

• os swaps e outras técnicas ou instrumentos descritos em «Restrições de Investimento», que são necessários para a execução do Objectivo de Investimento do Subfundo, deixam de estar disponíveis de uma maneira que é considerada aceitável pelo Conselho de Administração;

• no entendimento do Conselho de Administração, a exactidão e disponibilidade de dados de um Activo Subjacente em particular deteriorou-se;

• os componentes do Activo Subjacente poderiam fazer com que o Subfundo (se seguisse o Activo Subjacente de perto) infringisse os limites estabelecidos em «Restrições de Investimento» e/ou afectar substancialmente a tributação ou o tratamento fiscal da Sociedade ou de qualquer um dos seus Accionistas;

• o Activo Subjacente específico deixa de existir ou, no entendimento do Conselho de Administração, existe uma alteração substancial na fórmula ou no método de cálculo de um componente do Activo Subjacente ou existe uma modificação substancial do componente do Activo Subjacente;

• a contraparte dos acordos de swap ou de opções ou de outros instrumentos derivados notifica a Sociedade de que existe limitações de liquidez numa parte dos títulos que compõem o Activo Subjacente ou torna-se inviável investir nos componentes do Activo Subjacente;

• o Patrocinador de Índice aumenta as comissões de licença para um nível que o Conselho de Administração considera excessivo;

• o acordo de licença cessa; ou • um Patrocinador de Índice sucessor não é considerado aceitável pelo Conselho de Administração.

A lista anterior é meramente indicativa e não pode ser entendida como exaustiva ou limitativa da capacidade do Conselho de Administração alterar o Activo Subjacente em quaisquer outras circunstâncias, conforme o Conselho de Administração entender apropriado. Os Accionistas do Subfundo relevante serão notificados da decisão do Conselho de Administração proceder à alteração do Activo Subjacente mediante a publicação de um aviso num jornal diário do Luxemburgo, bem como, se necessário, num jornal ou publicação oficial especificados nas respectivas jurisdições em que as Acções são colocadas para distribuição pública. O Prospecto será actualizado em caso de substituição do Activo Subjacente existente de um Subfundo por outro Activo Subjacente.

5.2 PERFIL DO INVESTIDOR

O perfil do investidor de cada Subfundo está descrito na Secção Especial do Prospecto.

5.3 RESTRIÇÕES DE INVESTIMENTO

Instrumentos de investimento Os investimentos da Sociedade no que diz respeito a cada Subfundo podem consistir exclusivamente em:

a) Valores mobiliários («Títulos») e instrumentos do mercado monetário: - que são cotados ou negociados num mercado regulamentado (conforme se define no Artigo 1.º da Lei de 2002);

- que são negociados noutro mercado regulamentado de um Estado-Membro da União Europeia («UE»), com funcionamento regular, reconhecido como tal e aberto ao público;

- que são admitidos à cotação oficial numa bolsa de valores de um país terceiro 1 ou negociados num outro mercado regulamentado de um país terceiro, com funcionamento regular, reconhecido como tal e aberto ao público;- Títulos e instrumentos do mercado monetário de novas emissões, em que as condições de emissão incluem a obrigação de apresentar o pedido de admissão à cotação oficial numa bolsa de valores ou noutro

1 Na acepção utilizada na Directiva 85/611/CEE, um país terceiro é um país que não é um Estado-Membro da UE.

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mercado regulamentado, com funcionamento regular, reconhecido e aberto ao público e que a admissão à cotação tenha lugar no prazo máximo de um ano após a emissão.

b) Depósitos junto de instituições financeiras autorizadas, pagáveis à vista ou susceptíveis de serem mobilizados, com um prazo mínimo de 12 meses, desde que a instituição financeira em questão tenha a sua sede num Estado-Membro da UE ou num Estado-Membro da OCDE, ou, caso tenha a sua sede num país terceiro, desde que esteja sujeita a normas de supervisão que a CSSF considere equivalentes às previstas na legislação comunitária (uma «Instituição Financeira Autorizada»).

c) Instrumentos derivados, incluindo instrumentos equivalentes liquidados em numerário, negociados num mercado regulamentado do tipo mencionado no primeiro, segundo e terceiro travessões da alínea (a), e/ou instrumentos derivados negociados em mercados de balcão («derivados OTC»), em que:

- os instrumentos subjacentes são instrumentos de acordo com o número 1 ou índices financeiros, taxas de juro, taxas de câmbio ou divisas, em que o Subfundo possa investir de acordo com os seus objectivos de investimento;

- as contrapartes nas transacções de derivados OTC são instituições sujeitas a supervisão e pertencem às categorias aprovadas pela Commission de Surveillance du Secteur Financier («CSSF»), e

- os derivados OTC estão sujeitos a uma avaliação diária fiável e verificável e podem ser, em qualquer momento, vendidos, liquidados ou encerrados pelo seu justo valor através de uma transacção compensatória, por iniciativa da Sociedade;

d) Acções de OICVM e/ou outros OIC autorizados em conformidade com a Regulamentação de OICVM nos termos do primeiro e segundo travessões do número (2) do Artigo 1.º do presente, com sede num Estado-Membro da União Europeia ou num país terceiro, em que:

- estes outros OIC estão autorizados ao abrigo de disposições legislativas que os sujeitam a uma supervisão oficial que a CSSF considere equivalente àquelas estabelecidas na legislação comunitária e existe uma garantia adequada de cooperação entre as autoridades competentes;

- o nível de protecção garantido aos accionistas dos outros OIC é equivalente ao prestado aos accionistas de um OICVM e, em especial, as disposições relativas à custódia separada de activos de fundo, empréstimos, créditos aprovados e vendas a descoberto de valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário são equivalentes aos requisitos da Regulamentação de OICVM;

- a actividade dos outros OIC é apresentada em relatórios anuais e semestrais que permitem fazer uma avaliação do activo e passivo, proveitos e operações ao longo do período em análise;

- os OICVM ou este outro OIC, cujas acções serão compradas, não podem, de acordo com os seus documentos constitutivos, investir mais de 10% do seu valor líquido global em acções de outros OICVM ou outros OIC.

e) Instrumentos do mercado monetário que não negociados num mercado regulamentado e que estão abrangidos pela definição no Artigo 1.º da Lei de 2002, em que a emissão ou o emitente desses instrumentos sejam eles próprios objecto de regulamentação para efeitos de protecção dos investidores e das poupanças, e desde que esses instrumentos sejam:

- emitidos ou garantidos por um órgão da administração central, regional ou local ou por um banco central de um Estado-Membro da UE, pelo Banco Central Europeu, pela UE ou pelo Banco Europeu de Investimento, por um país terceiro ou, no caso de um Estado Federal, por um estado-membro da Federação, ou por um organismo público internacional a que pertença, pelo menos, um Estado-Membro da UE; ou

- emitidos por uma entidade cujos títulos sejam negociados em mercados regulamentados referidos na alínea (a) do n.1, ou

- emitidos ou garantidos por uma instituição sujeita a supervisão de acordo com os critérios definidos pela legislação comunitária, ou por uma instituição que esteja sujeita e que respeite regras de supervisão que a CSSF considere, no mínimo, tão rigorosas como as estabelecidas na legislação comunitária, ou

- emitidos por outras entidades emitentes pertencentes a uma categoria autorizada pela CSSF, em que a regulamentação de protecção dos investidores aplicável ao investimento nestes instrumentos seja equivalente à referida no primeiro, segundo e terceiro travessões, e em que o emitente seja uma sociedade com capital no montante mínimo de 10 (dez) milhões de euros e que apresente e publique as suas demonstrações financeiras anuais em conformidade com as disposições da Directiva 78/660/CEE, ou seja uma entidade especializada no financiamento de veículos de titularização que beneficiam de uma linha de crédito bancário.

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f) No entanto:

- a Sociedade não pode investir mais de 10% do valor líquido global dos seus Subfundos em Títulos e instrumentos do mercado monetário diferentes dos referidos nas alíneas (a) a (e);

- a Sociedade pode adquirir bens móveis e imóveis que sejam vitais para a persecução directa da sua actividade;

- a Sociedade não pode adquirir metais preciosos nem certificados representativos dos mesmos.

g) A Sociedade pode deter meios líquidos a título acessório.

Restrições de investimento

a) A Sociedade não pode investir mais de 10% do valor líquido global de qualquer Subfundo em Títulos ou instrumentos do mercado monetário de um mesmo emitente. A Sociedade não pode investir mais de 20% do valor líquido global de qualquer Subfundo em depósitos junto de uma mesma instituição.

A exposição ao risco a uma contraparte em transacções da Sociedade com derivados OTC não pode exceder as seguintes taxas percentuais.

- 10% do Valor Líquido Global de cada Subfundo se a contraparte for uma Instituição Financeira Autorizada;

- e, caso contrário, 5% do valor líquido global de cada Subfundo.

A exposição agregada associada a instrumentos derivados (risco de mercado nos termos de Fig. III., primeiro travessão do n.º 2 da Circular 07/308 da CSSF) de qualquer Subfundo não deve exceder o Valor Líquido Global do Subfundo em questão. No caso de OICVM não-sofisticados, a exposição agregada é determinada aplicando-se a Abordagem de Compromisso (Commitment Approach) e, no caso de OICVM sofisticados, através de um modelo de VaR (value-at-risk), que toma em consideração todos os riscos gerais e específicos de mercado que podem conduzir a uma variação nada insignificante do valor da carteira, sempre em conformidade com a Circular da CSSF supracitada.

A exposição agregada dos instrumentos subjacentes não deve exceder os limites de investimento a que se referem as alíneas (a) a (f). Os instrumentos subjacentes de derivados baseados em índices não têm de tomar em consideração estes limites de investimento. Sempre que um título ou instrumento de mercado monetário incorpore um derivado, este último deve ser tido em conta na observância dos requisitos deste ponto.

b) O montante total dos Títulos e instrumentos do mercado monetário de entidades emitentes em que um Subfundo investe, em cada uma, mais de 5% do seu valor líquido global não pode exceder 40% do seu valor líquido global. Este limite não é aplicável a depósitos e a transacções de instrumentos derivados OTC realizados com instituições financeiras sujeitas a supervisão oficial.

c) Independentemente dos limites máximos individuais a que se refere a alínea (a), um Subfundo não pode investir mais de 20% do seu valor líquido global numa combinação composta por:

- Títulos ou instrumentos do mercado monetário emitidos por esta instituição e/ou

- Depósitos junto desta instituição e/ou

- Exposição resultante de transacções de derivados OTC com esta instituição.

d) O limite máximo referido na primeira frase em (a) é elevado para 35% se os Títulos ou instrumentos do mercado monetário forem emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da UE ou por órgãos da sua administração local, regional ou central, por um país terceiro ou por organismos públicos internacionais a que pertença, pelo menos, um Estado-Membro.

e) O limite máximo referido na primeira frase em (a) é elevado para 25% no caso de certas obrigações que sejam emitidas por uma instituição financeira com sede num Estado-Membro da UE e sujeita por lei a uma supervisão oficial especial baseada em disposições estatutárias que visam proteger os detentores destas obrigações. Mais especificamente, os ganhos obtidos com a emissão destas obrigações devem ser investidos, de acordo com a lei, em activos que cubram adequadamente as responsabilidades resultantes, durante todo o prazo de vigência das obrigações, e que se destine prioritariamente ao reembolso do capital e juros corridos que terão de ser pagos em caso de falência do emitente.

Se o Subfundo investir mais de 5% do seu valor líquido global nas obrigações descritas no parágrafo anterior, emitidas por um mesmo emitente, o valor global destes investimentos não deve exceder 80% do valor líquido global deste Subfundo.

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f) Os Títulos e instrumentos de mercado monetário a que se referem as alíneas (d) e (e) não serão tidos em conta para a aplicação do limite de investimento de 40% previsto em (b). Os limites a que se referem as alíneas (a) a (e) não devem ser acumulados e, por conseguinte, os investimentos em Títulos ou instrumentos do mercado monetário emitidos pela mesma entidade ou em depósitos ou instrumentos derivados realizados junto desta mesma entidade, em conformidade com as alíneas (a) a (e), nunca devem exceder um total de 35% do valor líquido global de um Subfundo.

As sociedades que pertencem ao mesmo grupo empresarial para efeitos de consolidação de contas anuais nos termos da Directiva 83/349/CEE, ou em conformidade com as regras contabilísticas internacionais reconhecidas, devem ser consideradas como uma entidade única para efeitos de cálculo dos limites previstos supra.

Os investimentos de um Subfundo em Títulos ou instrumentos do mercado monetário emitidos dentro de um mesmo grupo empresarial não devem exceder, no total, 20% do seu valor líquido global.

g) Não obstante as alíneas (a) a (f), a Sociedade es tá autorizada, de acordo com o princípio da diversi ficação de riscos, a investir até 100% do valor líquido glo bal de um Subfundo em Títulos e instrumentos do mercado monetário de diferentes emissões, emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da UE, pelas suas autoridades locais, regionais e centrais, por um Estado-Membro da OCDE, ou por instituições públicas internacionais a que pertençam um ou mais Estados-Membros da UE, embora sob reserva da disposição segundo a qual o Subfundo deve deter títu los e instrumentos do mercado monetário de, pelo menos, seis emissões diferentes, em que os títulos e instrumentos do mercado monetário de cada emissão não devem representar mais de 30% do valor líquido global do Subfundo.

h) Não obstante os limites de investimento previstos na alínea (j), o limite máximo para investimentos em acções e/ou obrigações com um mesmo emitente a que se refere a alínea (a) pode ser elevado para um máximo de 20%, se a estratégia de investimento de um Subfundo consistir em seguir a composição de um determinado índice de acções ou obrigações reconhecido pela CSSF, com base nos seguintes critérios:

- a composição do índice é suficientemente diversificada;

- o índice apresenta uma base de referência adequada em relação ao mercado a que diz respeito;

- o índice é objecto de uma publicação adequada.

O limite de 20% supra pode ser elevado para 35%, sempre que tal for justificado por condições de mercado excepcionais, designadamente nos mercados regulamentados em que predominam determinados valores mobiliários ou instrumentos do mercado monetário. E um investimento até este limite máximo apenas é possível com uma única entidade emitente.

i) A Sociedade pode adquirir unidades de participação do OICVM e/ou outros OIC a que se refere a alínea (d) do

número 5.3 supra, desde que não sejam investidos mais de 10% dos activos líquidos do Subfundo em unidades de

participação de um OICVM ou outro OIC, salvo disposição em contrário para um Subfundo na Secção Especial.

Os investimentos subjacentes detidos pelo OICVM ou outros OIC em que a Sociedade investe não têm de ser

considerados para efeitos das restrições de investimento estabelecidas nas alíneas (a) a (h) supra.

Quando a Sociedade investe em unidades de participação de um OICVM e/ou outros OIC ligados à Sociedade por

via de gestão comum ou controlo directo ou indirecto de mais de 10% dos votos ou capital social, não podem ser

aplicadas à Sociedade quaisquer comissões de subscrição ou de resgate por conta do seu investimento em

unidades de participação desse outro OICVM e/ou OIC. Não deve ser aplicada comissão de gestão ao

investimento em tais OICVM e OIC.

Se os investimentos de um Subfundo em OICVM e outros OIC constituirem uma parte substancial dos activos do

Subfundo, a comissão de gestão total (excluindo qualquer comissão de performance, se aplicável) aplicada a esse

Subfundo e a cada um dos OICVM e OIC em questão não deve exceder [2%] dos activos líquidos sob gestão. A

Sociedade irá indicar no seu relatório anual as comissões de gestão totais aplicadas ao Subfundo relevante e aos

OICVM e outros OIC em que o Subfundo investiu durante o período em análise.

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A Sociedade não pode adquirir mais de 25% das unidades de participação de um mesmo OICVM ou outro OIC.

Este limite pode não ser respeitado no momento da aquisição se, naquele momento, o montante ilíquido das

unidades de participação emitidas não puder ser calculado. No caso de um OICVM ou de outro OIC com múltiplos

compartimentos, esta restrição é aplicável por referência a todas as unidades de participação emitidas pelo OICVM

ou outro OIC em causa, no total agregado de todos os compartimentos.

j) (A) A Sociedade não pode adquirir acções de qualquer um dos fundos de investimento que gere, que se qualificam como OICVM e que lhe conferem um direito de voto que lhe permita exercer uma influência considerável sobre a gestão de um emitente.

(B) Além disso, a Sociedade não pode adquirir mais de: - 10% das acções sem direito de voto de um mesmo emitente;

- 10% das obrigações de um mesmo emitente;

- 25% das acções um mesmo OICVM e/ou de outro organismo de investimento colectivo;

- 10% dos instrumentos do mercado monetário emitidos por um mesmo emitente;

Os limites previstos no segundo, terceiro e quarto travessões não têm de ser respeitados no momento da aquisição se, naquele momento, o montante ilíquido das obrigações ou dos instrumentos do mercado monetário, ou o montante líquido das acções emitidas, não puder ser calculado.

As alíneas (A) e (B) não se aplicam a:

- Títulos e instrumentos do mercado monetário emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da UE ou pelas suas autoridades locais, regionais e centrais;

- Títulos e instrumentos do mercado monetário emitidos por um país terceiro;

- Títulos e instrumentos do mercado monetário emitidos por organismos públicos internacionais a que pertençam um ou mais Estados-Membros da UE;

- Acções detidas pela Sociedade no capital de uma sociedade de um país terceiro que investe os seus activos maioritariamente em títulos de emitentes com sede naquele país, se, por força da legislação daquele país, tal investimento representar a única possibilidade de a Sociedade poder investir em títulos de emitentes do citado país. Esta derrogação, todavia, só deverá ser aplicada na condição de a sociedade no país terceiro ter uma política de investimento que não excede os limites previstos nas alíneas (a) a (f) e (i) e (j) (A) e (B). Sempre que os limites estipulados em (a) a (f) e (i) forem ultrapassados, aplica-se o disposto na alínea (k) mutatis mutandis;

- acções detidas apenas pela Sociedade ou pela Sociedade e outros OIC no capital social de subsidiárias que exercem algumas actividades administrativas, de aconselhamento ou comercialização no que diz respeito ao resgate de acções a pedido dos accionistas no país da subsidiária, única e exclusivamente para esta sociedade ou sociedades.

k)

(A) A Sociedade não está obrigada a respeitar os limites de investimento previstos no presente, no exercício de direitos de subscrição associados aos Títulos ou instrumentos do mercado monetário que fazem parte dos seus activos. Não obstante a obrigação de respeitar o princípio de diversificação de riscos, a Sociedade pode, por um período de seis meses a contar do momento em que foi autorizada, não ser conforme às disposições previstas nas alíneas (a) a (h).

(B) Se os limites a que refere a alínea (A) forem ultrapassados involuntariamente ou em resultado do exercício de direitos de subscrição, a Sociedade deve dirigir prioritariamente todos os esforços para corrigir a situação no âmbito das suas transacções de venda de activos, tendo devidamente em conta os interesses dos Accionistas.

l)

(A) A Sociedade não deve contrair empréstimos. A Sociedade pode, contudo, adquirir divisas por via de um crédito back-to-back, emitido com base num outro crédito principal.

(B) Não obstante a alínea (A), a Sociedade pode contrair empréstimos para um Subfundo (i) até 10% do seu valor líquido global, desde que esse empréstimo seja de curto prazo e (ii) equivalente a 10% do seu valor líquido global, no caso de empréstimos que facilitem a aquisição de bens imóveis que sejam utilizados directamente na realização da sua actividade; em caso algum, podem estes empréstimos e os empréstimos referidos em (i) excederem, no total, 15% do valor líquido global em questão.

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m) A Sociedade ou o banco depositário não devem conceder empréstimos por conta do Subfundo nem prestar garantias por conta de terceiros. Isto não deve impedir a Sociedade de adquirir Títulos, instrumentos do mercado monetário, acções em OICVM e/ou OIC ou instrumentos financeiros, ainda não integralmente realizados, referidos nas alíneas (a) e ( e) do número 5.3 supra.

n) A Sociedade ou o banco depositário não podem realizar vendas a descoberto de Títulos, instrumentos do mercado monetário, acções em OICVM e/ou OIC ou instrumentos financeiros referidos nas alíneas (c) e ( e) do número 5.3 supra.

o) A Sociedade pode deter meios líquidos, os quais em determinadas circunstâncias podem elevar-se até 49% dos activos do Subfundo em questão.

Outras directrizes de investimento

a) A Sociedade não irá investir em títulos que envolvam responsabilidade ilimitada.

b) Os activos da Sociedade não podem ser investidos em imobiliário, metais preciosos, contratos sobre metais preciosos, mercadorias ou contratos sobre mercadorias.

c) A Sociedade pode impor outras restrições de investimento de modo a cumprir com os requisitos daqueles países onde as Acções vão ser colocadas.

5.4 TÉCNICAS DE INVESTIMENTO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Uso de derivados

A Sociedade pode – ao abrigo de um sistema de gestão de risco adequado – investir nos instrumentos derivados que derivem de activos elegíveis, ou de índices financeiros, taxas de juro, taxas de câmbio ou divisas. Estes incluem, designadamente, opções, contratos de futuros financeiros e swaps, assim como combinações destes. Podem ser utilizados não só para fins de cobertura de risco, mas também como parte integrante da estratégia de investimento.

A negociação em derivados é realizada dentro dos limites de investimento.

Swaps

A Sociedade pode, no âmbito dos seus princípios de investimento, realizar

- transacções de swap de juros,

- transacções de swap de divisas,

- transacções de swap de acções e

- transacções de swap de crédito (CDS).

Os swaps são transacções de troca em que os activos ou riscos em que as transacções se baseiam são trocados entre as partes contraentes.

Swaptions

Swaptions são opções sobre swaps. Uma swaption confere o direito, mas não a obrigação, de participar num swap com condições especificamente definidas, numa data específica ou dentro de um prazo específico.

Swaps de crédito (CDS)

Os swaps de crédito (CDS - Credit Default Swaps) são derivados de crédito, que permitem que uma carteira de créditos em incumprimento seja transferida para terceiros. Como contrapartida por aceitar o risco de incumprimento de crédito, o vendedor de protecção recebe um prémio do comprador de protecção.

À parte deste, os comentários feitos a propósito dos swaps aplicam-se de maneira semelhante.

Instrumentos financeiros titularizados

A Sociedade também pode adquirir os instrumentos financeiros descritos supra se forem titularizados. As transacções relativas a instrumentos financeiros (tais como obrigações indexadas a warrants) também podem ser apenas parcialmente titularizadas. Os comentários sobre oportunidades e riscos aplicam-se de maneira semelhante a esses

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instrumentos financeiros titularizados, mas na condição de que a exposição a instrumentos financeiros titularizados se limite ao valor do título.

Empréstimos de títulos

A Sociedade está habilitada, por via de um sistema normalizado e tendo em conta as disposições da circular 08/356 da CSSF, a emprestar títulos de um Subfundo a terceiros, tendo em atenção, todavia, que essas transacções só podem ser realizadas por intermédio de câmaras de compensação reconhecidas, como a Euroclear ou a Clearstream, outros sistemas de compensação reconhecidos a nível nacional ou através de instituições financeiras de primeira categoria especializadas neste tipo de transacções. A contraparte deve também estar sujeita a regras de supervisão que a CSSF considere equivalentes às previstas na legislação comunitária.

Os pedidos de restituição devem estar, em princípio, cobertos por uma garantia, cujo valor no momento de celebração do contrato corresponda, no mínimo, ao valor estimado total dos títulos emprestados; isto é aplicável durante o período de vigência do empréstimo, tendo como penhor depósitos de prazo fixo ou títulos, emitidos ou garantidos por estados-membros da OCDE, pelos seus órgãos de administração local, regional ou central, ou instituições supranacionais ou regionais, que se mantenham bloqueados em nome da Sociedade, até ao vencimento do empréstimo.

Esta garantia não é necessária se o empréstimo for efectuado por via da Clearstream International S.A. ou por via de outra sociedade internacional que assegure à entidade financiadora o reembolso dos títulos emprestados através de uma garantia ou de outro modo.

Os títulos que são emprestados pela Sociedade não ficam à disposição da Sociedade, a menos que estejam cobertos por instrumentos financeiros adequados que permitam à Sociedade refinanciar os títulos emprestados.

A Sociedade pode emprestar títulos em conexão com a celebração de uma transacção de venda nas seguintes circunstâncias: (x) durante um período de tempo em que os títulos foram submetidos a registo; e (y) se os títulos foram emprestados mas não imediatamente devolvidos.

A exposição combinada ao risco de uma única contraparte decorrente de uma ou mais transacções envolvendo empréstimos de títulos e/ou acordos de recompra (tal como se descreve em 5.4 «Acordos de recompra») não deve exceder 10% do valor líquido global do Subfundo, se a contraparte for uma instituição financeira na acepção da alínea f) do número 1 do Artigo 41º da lei de 20 de Dezembro de 2002, ou a 5% do valor líquido global nos restantes casos.

Acordos de recompra

A Sociedade pode, sob reserva das disposições da Circular 08/356 da CSSF, participar a título acessório em Acordos de Recompra, que consistem em compras e vendas de títulos, em que os acordos conferem ao vendedor a obrigação de voltar a comprar os títulos ao comprador a um determinado preço e dentro de um prazo acordado entre ambas as partes no momento de celebração do contrato. Nos acordos de recompra, a Sociedade pode agir na qualidade de comprador ou de vendedor. No entanto, a sua participação em tais transacções está sujeita às seguintes regras:

- Os títulos só podem ser comprados ou vendidos mediante um acordo de recompra se a contraparte for uma instituição financeira de primeira categoria especializada neste tipo de transacção; a contraparte deve também estar sujeita a regras de supervisão que a CSSF considere equivalentes às previstas na legislação comunitária.

- durante o período de vigência de um acordo de recompra, os títulos que foram comprados não podem ser vendidos antes do direito de recompra dos mesmos ter sido exercido ou antes do prazo de recompra ter expirado;

- é igualmente essencial assegurar que o âmbito das obrigações relativas aos acordos de recompra seja mantido a um nível que permita ao Subfundo em questão cumprir, em qualquer momento, os seus compromissos de recompra das acções.

- enquanto estiver em vigor um acordo de recompra, a exposição combinada ao risco de uma única contraparte decorrente de uma ou mais transacções envolvendo empréstimos de títulos e/ou acordos de recompra (tal como se descreve em 5.4) não deve exceder 10% do valor líquido global do Subfundo, se a contraparte for uma instituição financeira na acepção da alínea f) do número 1 do Artigo 41º da lei de 20 de Dezembro 2002, ou a 5% do valor líquido global nos restantes casos.

Transacções de derivados OTC

A Sociedade pode realizar transacções de derivados autorizadas à negociação numa bolsa de valores ou incluídas num outro mercado organizado, e também as denominadas transacções em mercado de balcão (over-the-counter - OTC).

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Gestão de Risco

A Sociedade utiliza um procedimento de gestão de risco que permite à Sociedade Gestora monitorizar adequadamente e avaliar permanentemente o risco associado às posições de investimento e a respectiva proporção no perfil de risco geral da carteira de investimentos. Além disso, tem de utilizar um procedimento que permita, em qualquer momento, uma valorização exacta e independente dos instrumentos derivados OTC.

A Sociedade Gestora monitoriza os investimentos da Sociedade em conformidade com a Circular 07/308 da CSSF e de acordo com os requisitos da abordagem complexa, e assegura à Sociedade que o risco geral associado a instrumentos financeiros derivados não excede 100% dos activos líquidos de um Subfundo e que, em consequência, o risco de cada Subfundo não excede, no total, 200% dos activos líquidos do Subfundo em questão.

Além disso, a Sociedade está habilitada a contrair empréstimos até 10% dos activos líquidos de um Subfundo, desde que sejam empréstimos temporários e que tais pedidos de empréstimo não se destinem a fins de investimento.

Um compromisso agregado comparativamente elevado equivalente a 210% dos activos líquidos pode aumentar significativamente as oportunidades e os riscos de um investimento (ver designadamente informações sobre risco na secção «Risco associado a transacções de derivados»).

5.5 NOTAS GERAIS SOBRE RISCO

O investimento em acções envolve riscos. Os riscos podem incluir riscos do mercado accionista e obrigacionista, risco de taxa de juro, risco de crédito, risco de contraparte, riscos de liquidez e de parte contraente, bem como riscos de taxa de câmbio, de volatilidade ou políticos, ou a eles associados. Cada um destes riscos pode ocorrer juntamente com outros riscos. Alguns destes riscos serão descritos resumidamente infra. Os potenciais investidores devem ter experiência com investimentos em instrumentos que sejam utilizados no âmbito da política de investimento visada. Os investidores também devem estar conscientes dos riscos associados ao investimento em acções e não tomar uma decisão de investimento sem procurarem antes um aconselhamento completo junto de consultores jurídicos, fiscais financeiros, contabilísticos ou outros, a respeito (i) da adequabilidade de qualquer investimento em acções, tendo em atenção a respectiva situação pessoal, financeira e/ou fiscal e outras circunstâncias específicas, (ii) das informações apresentadas no presente Prospecto e (iii) da política de investimento da Sociedade.

Convém não esquecer que o investimento num Subfundo oferece tanto oportunidades de valorização dos preços das acções como riscos. As Acções do Subfundo são títulos, cujo valor é determinado pelas flutuações de preço dos activos incluídos no mesmo. Nessa conformidade, o valor das Acções tanto pode subir como descer em relação ao preço de compra.

Por conseguinte, não pode ser dada qualquer garantia de que os objectivos da estratégia de investimento serão alcançados.

A Secção Especial contém eventuais informações sobre riscos específicos dos Subfundos. Esta deve ser lida em conjunto com o Capítulo 7. As informações sobre risco não pretendem, de forma alguma, ser consideradas exaustivas. O investidor deverá aconselhar-se junto dos seus consultores pessoais no sentido de avaliar toda a extensão dos riscos.

Risco de mercado

A evolução dos preços ou dos mercados de produtos financeiros depende, em especial, dos desenvolvimentos dos mercados de capitais, que são por seu turno influenciados pela situação geral da economia mundial, bem como pelas condições económicas e políticas nos países em questão. Mesmo factores irracionais, como sentimentos, opiniões e rumores, podem ter um impacto na evolução geral dos preços, em especial numa bolsa de valores.

Risco de país ou de transferência

Fala-se de risco de país quando um devedor estrangeiro, apesar de ter solvabilidade, não consegue efectuar os pagamentos dentro do prazo ou de nenhuma outra maneira, devido à falta de transmissibilidade ou disponibilidade em fazê-lo da parte do seu país de domicílio. Assim, por exemplo, os pagamentos a que a Sociedade tem direito podem não se materializar ou ser efectuados numa moeda que já não é convertível em virtude de restrições cambiais.

Risco de liquidação

Especialmente quando se investe em títulos não cotados em Bolsa, há o risco de que a liquidação através de um sistema de transferência não seja realizada conforme o previsto, devido a atrasos no pagamento ou entrega ou por estes não serem realizados conforme o acordado.

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Risco legal e fiscal

A forma como a Sociedade é tratada do ponto de vista legal e fiscal pode mudar de uma maneira imprevisível e que não pode ser influenciada. Uma mudança resultante de avaliações incorrectas, pela Sociedade, dos requisitos fiscais de exercícios anteriores pode dar origem a uma correcção que é, essencialmente, desfavorável para o investidor, com o resultado de que o investidor tem de suportar o encargo fiscal emergente da correcção de exercício anteriores, embora ele possa nem ter estado investido nos activos àquela data. Por outro lado, o investidor pode não conseguir beneficiar de uma correcção favorável do ponto de vista fiscal relativamente a exercícios presentes e passados em que esteve investido, porque resgatou ou vendeu as Acções antes da correcção em questão ser executada.

Além disso, uma correcção de dados fiscais pode originar ganhos tributáveis ou benefícios fiscais por se estar investido, do ponto de vista fiscal, num período fiscal que não seja o que é realmente relevante e isto pode ter um impacto negativo em certos investidores.

Risco cambial

Sempre que os activos de um Subfundo são investidos em divisas diferentes da moeda do Subfundo, o Subfundo recebe os ganhos, reembolsos e produtos de tais investimentos na divisa em questão. Se o valor desta divisa descer em comparação com a moeda do Subfundo, o valor do Subfundo diminui.

Risco de depositário

O risco de depositário descreve o risco resultante da possibilidade real de os activos detidos em custódia poderem ser subtraídos, total ou parcialmente, ao acesso da Sociedade, para seu prejuízo e prejuízo dos investidores, em resultado da insolvência, infracção do dever de cuidado ou falta grave do depositário ou de um subdepositário.

Risco de concentração

Outros riscos podem ocorrer em resultado de uma concentração do investimento em determinadas classes de activos ou mercados. Nesse caso, os activos do Subfundo ficam fortemente dependentes da evolução dessas classes de activos ou mercados.

Risco de variação de taxas de juro

Os investidores devem estar conscientes de que o investimento em acções pode envolver riscos decorrentes de eventuais flutuações nas taxas de juro da moeda aplicável aos títulos ou Subfundo da Sociedade.

Risco político / Risco regulamentar

Um Subfundo pode realizar investimentos no estrangeiro, que envolvem o risco de desenvolvimentos desfavoráveis na situação política internacional, alterações de políticas governamentais, fiscais e outros desenvolvimentos de natureza legal.

Risco de inflação

A inflação coloca um risco de desvalorização a todos os activos.

Alteração na política de investimento

Qualquer alteração na política de investimento dentro dos limites de investimento autorizados para o Subfundo pode alterar a composição do risco associado aos activos do Subfundo.

Risco de crédito

Os investidores devem estar conscientes de que alguns investimentos podem envolver riscos de crédito. As obrigações ou títulos de dívida envolvem um risco de crédito relativamente ao emitente, em que a notação de crédito do emitente pode servir de parâmetro. As obrigações ou títulos de dívida emitidos por emitentes com uma notação baixa são geralmente considerados títulos com um risco de crédito mais elevado e com mais probabilidades de incumprimento da parte do emitente do que aqueles títulos emitidos por emitentes com uma notação superior. Sempre que um emitente de obrigações ou títulos de dívida se encontra numa situação financeira ou económica difícil, isso pode afectar o valor das obrigações ou títulos de dívida (que pode descer até ao zero), bem como os pagamentos relacionados com aquelas obrigações ou títulos de dívida (que podem descer até ao zero).

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Risco de contraparte

Paralelamente às tendências gerais prevalecentes nos mercados de capitais, a evolução específica dos emitentes relevantes pode afectar o preço de um investimento. Mesmo quando os títulos são cuidadosamente seleccionados, é impossível, por exemplo, excluir perdas decorrentes devido à confiscação dos activos dos emitentes.

Riscos associados a transacções de derivados

A compra e venda de opções a par da celebração de contratos de futuros ou swaps envolvem os seguintes riscos:

- Alterações no preço do instrumento subjacente podem reduzir o valor de uma opção ou contrato de futuros até ao zero. Os investimentos da Sociedade podem também incorrer em perdas em resultado de alterações no valor do activo subjacente ao swap.

- Qualquer realização forçada de uma transacção compensatória (encerramento) envolve custos.

- A alavancagem de opções pode ter um impacto mais forte no valor dos investimentos de um Subfundo do que acontece com a compra directa dos investimentos subjacentes.

- A compra de opções suporta o risco da opção não ser exercida pelo facto de a evolução dos preços dos instrumentos subjacentes não ser a prevista, fazendo com que o prémio da opção pago pelo Subfundo expire. Nas opções de venda, há o risco de o Subfundo estar obrigado a aceitar os activos a um preço mais alto do que o actual preço de mercado ou a fornecer activos a um custo inferior ao preço de mercado. O Subfundo incorre, assim, numa perda equivalente à diferença de preço menos o prémio de opção ganho.

- No caso de contratos de futuros, há também o risco de o Subfundo incorrer em perdas em resultado de um movimento inesperado no preço de mercado no vencimento do contrato.

Riscos associados a “contratos por diferença”

Um "contrato por diferença” (contract for difference) é um acordo entre duas partes, designadamente o comprador e o vendedor, mediante o qual o vendedor paga ao comprador a diferença entre o preço real de um certo valor de base (um título, um instrumento, um cabaz ou um índice) e o preço numa data futura a ser determinada. No caso de a diferença ser negativa, o comprador paga a respectiva diferença ao vendedor.

Tais contratos por diferença permitem ao investidor adquirir posições longas ou posições curtas sintéticas com um título de base variável, que, ao contrário dos futuros, não tem uma data de vencimento previamente definida ou um volume contratual previamente definido. Ao contrário dos investimentos em títulos, a responsabilidade do comprador num contrato por diferença vai muito além do montante pago pelo título de base.

Por conseguinte, a Sociedade irá utilizar os instrumentos de gestão de risco com vista a assegurar que, em qualquer momento, pode vender os activos necessários ao pagamento das obrigações resultantes dos pedidos de resgate desses tais contratos por diferença e de modo a ser capaz de satisfazer outras responsabilidades resultantes desses tais contratos por diferença e técnicas semelhantes.

Risco associado à compra de acções em fundos de inv estimento

Quando é feito um investimento em acções ou unidades de participação de fundos terceiros, convém não esquecer que os gestores de fundos dos fundos terceiros agem de maneira independente uns dos outros e que os vários fundos terceiros podem, por conseguinte, obedecer a estratégias de investimento semelhantes ou opostas. Os riscos existentes podem, por isso, acumular-se; eventuais oportunidades podem anular-se entre si.

Risco de liquidez

Os riscos de liquidez estão associados a dificuldades em vender um determinado título. Em princípio, os títulos comprados por um Subfundo devem restringir-se àqueles que podem ser vendidos em qualquer momento. No entanto, as dificuldades podem surgir para certos títulos em determinadas fases ou em determinados segmentos do mercado accionista, no momento de venda desejado. Há também um risco de os títulos negociados num segmento algo estreito do mercado poderem ser sujeitos a uma volatilidade de preços considerável.

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Risco de crédito de contraparte

No caso de transacções fora de bolsa ou no mercado de balcão (OTC - "over the counter"), a Sociedade pode ficar exposta a riscos no que diz respeito à qualidade de crédito da outra parte contraente e à sua capacidade de cumprir os termos destes contratos. E, assim, a Sociedade pode, por exemplo, realizar operações de futuros, opções e swaps e utilizar outras técnicas de derivados, expondo-se em todas elas ao risco da parte contraente não cumprir as suas obrigações decorrentes do contrato em questão.

Índices A compilação e o cálculo de um índice, em geral, baseiam-se em regras, implicam comissões e incluem poderes discricionários exercidos pelo patrocinador do índice. Os métodos utilizados por determinados índices exclusivos visam assegurar que o nível do índice atinge um nível predeterminado num momento específico. No entanto, este mecanismo pode ter o efeito de limitar os ganhos acima daquele nível. As características de bloqueio ou protecção contínua destinadas a oferecer protecção numa situação de queda dos mercados também podem resultar em rendibilidades globais mais baixas numa situação de subida dos mercados. Risco do Activo Subjacente

Em determinadas circunstâncias descritas no Anexo de Produto relevante, o Activo Subjacente pode deixar de ser calculado ou publicado na base descrita ou essa base pode ser alterada ou o Activo Subjacente pode ser substituído. Em determinadas circunstâncias, tais como a interrupção do cálculo ou publicação do Activo Subjacente ou a suspensão de negociação de elementos que compõem os Activos Subjacentes, poderá ocorrer a suspensão de negociação das Acções ou a necessidade de os criadores de mercado (Market Makers) providenciarem os preços de compra e venda nas bolsas de valores relevantes. Os títulos que compõem um Activo Subjacente podem estar sujeitos a alterações em caso de actos empresariais relacionados com aqueles títulos. Seguem-se alguns dos factores que podem resultar na variação do valor das Acções em relação ao valor do Activo Subjacente: investimentos em activos diferentes do Activo Subjacente podem dar origem a atrasos ou custos e taxas adicionais em comparação com um investimento no Activo Subjacente; restrições de investimento ou regulamentares podem afectar a Sociedade mas não o Activo Subjacente; a flutuação no valor dos activos do Subfundo; se aplicável, diferenças entre a data de vencimento das Acções e a data de vencimento dos activos do Subfundo relevante; em relação ao facto de o índice ser baseado num índice curto ou inverso, qualquer custo associado ao pedido de empréstimo de componentes do Activo Subjacente para replicar o desempenho inverso do Activo Subadjacente; e a existência de uma posição de liquidez detida por um Subfundo. A Sociedade, o Gestor de Investimento, ou qualquer uma das suas associadas, não conduziu nem irá conduzir uma investigação ou análise do Activo Subjacente em nome de um investidor potencial nas Acções. Qualquer investigação ou análise efectuada por ou em nome da Sociedade, Gestor de Investimento ou qualquer uma das suas associadas deverá servir apenas os seus próprios fins de investimento. Cada Subfundo recebeu uma licença da parte de cada um dos Patrocinadores de Índice para utilizar o Índice relevante com vista a criar um Subfundo com base no Activo Subjacente relevante e utilizar determinadas marcas registadas e quaisquer direitos de autor (copyright) no Índice relevante. Um Subfundo pode não ser capaz de cumprir o seu objectivo e pode ser encerrado se o acordo de licença entre o Subfundo e o Patrocinador de Índice relevante cessar. Um Subfundo também pode ser encerrado se o Índice relevante deixar de ser compilado ou publicado e não existir nenhum Activo Subjacente de substituição a utilizar a mesma fórmula ou uma substancialmente semelhante para o método de cálculo, tal como a que se utiliza no cálculo do Índice relevante.

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6 QUESTÕES JURÍDICAS

6.1 SITUAÇÃO FISCAL

Segue-se um sumário baseado na lei e práticas que estão actualmente em vigor no Grão-Ducado do Luxemburgo, sujeitas a alterações. Os potenciais investidores devem aconselhar-se com os seus consultores fiscais de modo a avaliar a sua situação fiscal antes do investimento na Sociedade.

Sociedade

A Sociedade rege-se pelo direito luxemburguês. De acordo com as leis e práticas vigentes no Luxemburgo, a Sociedade não está sujeita a qualquer imposto sobre o rendimento, nem está sujeita a imposto sobre mais-valias em relação aos ganhos realizados ou não-realizados. No Luxemburgo, não é aplicado imposto sobre a emissão de acções.

A Sociedade está sujeita a uma taxa de subscrição anual (taxe d’abonnement) de 0,05% sobre o valor líquido global que é declarado no fim de cada trimestre, paga trimestralmente. No entanto, sempre que partes dos activos da Sociedade estiverem investidos noutros OICVM do Luxemburgo, sujeitos à taxe d’abonnement, a Sociedade não paga qualquer taxa sobre aquelas partes de activos.

As Classes destinadas exclusivamente a Investidores Institucionais, nos termos da legislação fiscal do Luxemburgo, tal como define na Secção Especial, estão sujeitas a uma taxa reduzida da taxe d’abonnement de 0,01% ao ano, baseada na classificação que é feita pela Sociedade de investidores institucionais, conforme se define na legislação fiscal. Isto tem por base o entendimento da Sociedade da situação legal actual, que também pode estar sujeita a alterações retroactivas e pode dar origem a um encargo fiscal retroactivo de 0,05%. A taxa reduzida pode eventualmente também ser aplicada a outras Classes, como se refere na Secção Especial do Subfundo em questão.

As mais-valias, ganhos de dividendos, juros e pagamentos de juros que tenham origem noutros países podem também estar sujeitos a uma retenção na fonte não reembolsável ou imposto sobre mais-valias naqueles países.

As demonstrações financeiras da Sociedade são preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites no Luxemburgo.

Investidores

De acordo com o quadro legal em vigor, os investidores no Luxemburgo não estão sujeitos a qualquer imposto sobre o rendimento, imposto sobre o rendimento de investimentos ou retenção na fonte com excepção (a) dos investidores cuja residência habitual ou domicílio não é no Luxemburgo e que não têm uma sucursal neste país, (b) determinadas pessoas não residentes no Luxemburgo que detêm 10% ou mais do capital da Sociedade e que transferem a totalidade ou parte das suas acções nos 6 meses subsequentes à compra e, (c) em alguns casos, antigos contribuintes luxemburgueses que detêm 10% ou mais do capital da Sociedade. De harmonia com as disposições da Directiva 2003/48/CE de 3 de Junho de 2003 relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros («Directiva 2003/48»), que entrou em vigor em 1 de Julho de 2005, – desde que o beneficiário efectivo não opte pelo procedimento de comunicação de informações – é aplicada uma retenção na fonte sobre os pagamentos de juros, que são abrangidos pela Directiva 2003/48 como parte de distribuições feitas por organismo nos termos da 2003/48 ou como parte da transferência, reembolso ou resgate de acções de organismos nos termos da Directiva 2003/48, sempre que um agente pagador nos termos da Directiva 2003/48 num Estado-Membro da UE, ou um agente de pagamento num país terceiro com tratados com a UE (como a Suíça desde 01-07-2005), faz esses pagamentos de juros ou cobra-os a favor de beneficiários efectivos que são residentes singulares num outro Estado-Membro da UE. A partir da entrada em vigor da Directiva 2003/48, a retenção na fonte sobre pagamentos de juros é aplicada a uma taxa de 15% durante os primeiros três anos, 20% nos três (3) anos seguintes e, posteriormente, 35%.

Cabe aos investidores procurarem aconselhamento sobre tributação e outras consequências decorrentes da compra, posse, retorno (resgate), permuta e transferência de acções, incluindo quaisquer regulamentos relativos ao controlo de movimentos de capitais.

Os proprietários de Acções são solicitados a aconselhar-se junto dos seus consultores fiscais para obterem a informação fiscal relevante para os respectivos países ou para qualquer país que possa ser relevante para eles.

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6.2 ASSEMBLEIA GERAL ANUAL E RELATÓRIOS

A Assembleia Geral de Accionistas é realizada na última quarta-feira de Maio de cada ano civil, às 10:00, hora do Luxemburgo. Se esse dia não for Dia Útil no Luxemburgo, a Assembleia Geral Anual terá lugar no Dia Útil seguinte no Luxemburgo. Podem ainda ser realizadas outras Assembleias Gerais Extraordinárias da Sociedade, ou assembleias individuais para cada Subfundo. As convocatórias para a assembleia geral e outras assembleias são enviadas em conformidade com a Lei do Luxemburgo. Podem ainda ser publicadas em jornais seleccionados pelo Conselho de Administração. Estas convocatórias contêm informações acerca do local e hora da assembleia geral, acerca das condições de participação, a ordem de trabalhos, bem como o quórum, se exigido, e as maiorias necessárias para deliberação.

O ano financeiro ou exercício da Sociedade tem início em 1 de Janeiro e termina em 31 de Dezembro do mesmo ano. O primeiro exercício tem início na data de constituição da Sociedade e termina em 31 de Dezembro de 2010.

O primeiro relatório consiste nas contas anuais auditadas à data de 31 de Dezembro de 2010.

O relatório anual, que inclui as demonstrações financeiras anuais consolidadas e auditadas da Sociedade, respectivamente dos Subfundos, é disponibilizado o mais tardar quinze (15) dias antes da Assembleia Geral Anual, na sede da Sociedade. Os relatórios semestrais não-auditados são disponibilizados no prazo de dois (2) meses a contar da data de fim de semestre relevante. Cópias destes relatórios podem ser obtidas junto dos representantes nacionais e do J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A..

Além dos relatórios anuais e dos relatórios semestrais, que se referem a todos os Subfundos, podem ser preparados relatórios anuais e relatórios semestrais separados para Subfundos individuais.

6.3 LEI APLICÁVEL , LOCAL DE JURISDIÇÃO

Todos os litígios entre a Sociedade, os investidores, o banco depositário, a sociedade gestora, o agente pagador principal e domiciliário, o gestor de investimento, consultor ou consultores de investimento, bem como o agente de registo e transferência, os representantes nacionais e os centros de comercialização, estão sujeitos à jurisdição competente da cidade do Luxemburgo, no Grão-Ducado do Luxemburgo. Aplica-se a lei do Luxemburgo. Relativamente a pretensões de investidores de outros países, as sociedades supracitadas podem sujeitar-se à jurisdição daqueles países em que as acções são oferecidas ou vendidas.

6.4 DOCUMENTOS PARA CONSULTA

Cópias dos seguintes documentos podem ser consultadas durante o horário normal de expediente em qualquer Dia Útil no Luxemburgo, na sede da Sociedade no Luxemburgo, bem como nos representantes nacionais relevantes no respectivo horário normal de expediente:

1a) Os contratos de gestão de investimento, o contrato de gestão de fundos, os contratos com o banco depositário, a sede, o agente pagador principal e domiciliário, bem como o livro de registo dos nomes e a certidão de registo oficial. Estes contratos podem ser alterados por mútuo acordo das partes contraentes;

1b) Os Estatutos da Sociedade.

Mediante pedido, os seguintes documentos podem ser obtidos, gratuitamente:

2a) O prospecto simplificado e o prospecto completo;

2b) Os últimos relatórios anuais e semestrais.

Em caso de divergência nos documentos mencionados entre a versão em língua inglesa e eventuais traduções, prevalece a versão em inglês. Aplicam-se diferentes regulamentos obrigatórios relativos à venda e comercialização no âmbito dos quadros regulamentares em que as Acções da Sociedade são legalmente vendidas, independentemente do precedente.

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7 COMERCIALIZAÇÃO A Sociedade, a Sociedade Gestora ou a entidade comercializadora podem, em conformidade com a legislação em vigor, nomear escritórios de vendas para oferecer e vender as Acções de cada Subfundo em todos os países em que forem permitidas a oferta e a venda destas acções. Os escritórios de vendas têm direito a reter, para seu benefício, uma comissão de subscrição antecipada no Subfundo em questão, indicada na Secção Especial do Prospecto, ou podem abster de o fazer no todo ou em parte.

Os escritórios de venda, a entidade comercializadora e o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. devem respeitar sempre a lei do Luxemburgo relativa à prevenção de branqueamento de capitais e, em especial, a lei de 7 de Julho de 1989, que altera a lei de 19 de Fevereiro de 1973 relativa ao tráfico de droga e à luta contra a toxicodependência, a lei de 12 de Novembro de 2004 relativa à luta contra o branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo e a lei de 5 de Abril de 1993 relativa ao sector financeiro, alterada, bem como outros regulamentos relevantes do Governo ou autoridades de supervisão do Luxemburgo.

Os subscritores têm de, inter alia, apresentar prova de identidade junto dos escritórios de vendas ou do J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A., que irão obter a assinatura dos mesmos. Os subscritores devem fornecer, em conformidade com as disposições legislativas do Luxemburgo e outras disposições relevantes do Governo ou organismo de supervisão do Luxemburgo, todos os documentos e informações requeridos, tais como, por exemplo, no caso de pessoas singulares, uma cópia autenticada do passaporte ou cartão de identidade (autenticado por um organismo autorizado, como uma embaixada, consulado, notário, ou por um órgão da administração local), ou no caso de pessoas colectivas, uma cópia autenticada dos documentos constitutivos, do contrato de sociedade ou dos Estatutos, uma cópia autenticada da certidão do Registo Comercial, uma cópia do último relatório e contas anual publicado, os nomes completos dos representantes ou detentores de cargos sociais (beneficiários efectivos). Uma lista dos documentos necessários em função do estatuto do subscritor pode ser obtida, mediante pedido, junto do J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A..

Os escritórios de vendas e o J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A., Luxemburgo deverão assegurar que o procedimento de comunicação de informações referido infra é rigorosamente respeitado. A Sociedade e a sociedade gestora podem, em qualquer momento, solicitar ao escritório de vendas e ao J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. uma garantia em como este procedimento está a ser respeitado. O J.P. Morgan Bank Luxembourg S.A. tem o direito de, sem incorrer em qualquer custo, suspender ou rejeitar pedidos de subscrição ou de resgate, se subsistirem quaisquer dúvidas relativamente à identidade do subscritor devido a identificação insuficiente, incorrecta ou omissa. Os centros de vendas devem também observar todos os regulamentos relativos à prevenção de branqueamento de capitais que estejam em vigor nos seus respectivos países.

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ANEXO I: SECÇÃO ESPECIAL O presente Anexo (Secção Especial do Prospecto Completo) descreve cada um dos Subfundos e inclui os regulamentos relevantes aplicáveis a esses Fundos. Em caso de alterações aos Subfundos existentes, ou na constituição de novos Subfundos, o Anexo será actualizado.

1. ESAF NYSE EURONEXT IBERIAN ETF

Perfil do investidor O Subfundo destina-se apenas a investidores experientes, que têm experiência em investimentos voláteis, conhecimento profundo dos mercados de capitais e intenção de explorar especificamente as tendências de mercado em mercados especializados e que estejam familiarizados com as oportunidades e riscos específicos destes segmentos de mercado. Os investidores têm de contar com flutuações de valor, que podem originar temporariamente perdas muito elevadas. Numa carteira completa e amplamente diversificada, o Subfundo pode ser utilizado como investimento complementar.

Política e objectivos de investimento O Objectivo de Investimento do Subfundo ESAF NYSE Euronext Iberian ETF é acompanhar o desempenho do Activo Subjacente – o índice ibérico NYSE Euronext Iberian Index (o «Índice», conforme se descreve infra em «Descrição Geral do Activo Subjacente»). O Subfundo não deverá efectuar pagamentos de dividendos. O Índice é um índice ponderado pela dispersão accionista em Bolsa (free float), que visa reflectir o desempenho dos mercados accionistas espanhol e português, numa base de retorno total, o que significa que os dividendos líquidos dos elementos que compõem o Índice são reinvestidos. Para atingir o Objectivo de Investimento, o Subfundo pode, de acordo com as restrições de investimento previstas na secção principal do Prospecto:

- Investir nos títulos subjacentes do Activo Subjacente relevante (Índice) proporcionalmente ao peso de cada um e irá normalmente investir a totalidade ou uma parte substancial dos seus activos nos títulos subjacentes do seu Activo Subjacente.

- Investir em valores mobiliários e/ou utilizar técnicas de derivados, tais como acordos de swap de índices negociados em condições normais de mercado com uma contraparte de swap. As transacções de swap OTC têm por finalidade trocar o desempenho dos Activos Investidos pelo desempenho do Índice. Os investidores não suportam qualquer risco de desempenho ou cambial nos Activos Investidos; e/ou

- Investir a totalidade ou parte dos activos líquidos de qualquer emissão das suas Acções numa ou várias Transacções de Swap OTC e trocar as receitas investidas pelo desempenho do Índice. Embora o Subfundo possa, nesse caso, ficar total ou parcialmente exposto, em qualquer momento, a uma ou mais Transacções de Swap OTC, serão realizados acordos de garantia em relação a essas Transacções de Swap OTC de modo a reduzir a zero a percentagem da exposição ao risco de contraparte a que se refere a alínea a) da Secção «Restrições de Investimento» na secção principal do Prospecto.

O Subfundo pode, atendendo devidamente aos melhores interesses dos seus Accionistas, decidir de tempos a tempos trocar total ou parcialmente de estratégia de entre as atrás descritas e, nesse caso, os custos de tal troca (se existirem) não serão suportados pelos Accionistas. O valor das Acções do Subfundo está indexado ao Índice, cujo desempenho pode subir ou descer. Por conseguinte, os investidores devem notar que o valor do seu investimento tanto pode descer como subir e devem reconhecer que não é dada qualquer garantia de que irão recuperar o seu investimento inicial. A valorização das Transacções de Swap OTC irá reflectir os movimentos relativos no desempenho do Índice e nos Activos Investidos, ou o desempenho do Índice. Em função do valor da Transacção de Swap OTC e da política escolhida, o Subfundo terá de efectuar um pagamento à Contraparte do Swap ou irá receber um pagamento da mesma. No caso de o Subfundo ter de efectuar um pagamento à Contraparte de Swap, este pagamento será feito a partir das receitas e, conforme o caso, da alienação total ou parcial dos Activos Investidos.

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Os investimentos e activos líquidos (tais como depósitos) que o Subfundo possa deter, a título acessório, irão, juntamente com quaisquer técnicas de derivados e custos e comissões, ser valorizados pelo Agente Administrativo, em cada Dia de Valorização, com vista a determinar o Valor Líquido Global do Subfundo, em conformidade com as regras estabelecidas na secção principal do Prospecto. A Sociedade só pode contrair empréstimos, por conta do Subfundo, até 10% do Valor Líquido Global do Subfundo, desde que tais empréstimos tenham a duração máxima de um mês e se destinem a cobrir necessidades de tesouraria causadas por datas de liquidação desencontradas em operações de compra ou de venda, ou a título provisório para o financiamento de recompras. Os activos do Subfundo podem ser utilizados como garantia nesses pedidos de empréstimo. A Sociedade não pode contrair empréstimos para fins de investimento. Assim, o Subfundo não será, em circunstância alguma, alavancado para fins de investimento e não estará, por isso, exposto ao risco de insuficiência de fundos. Neste âmbito, entende-se por risco de insuficiência de fundos, o risco de qualquer diminuição dos activos do Subfundo resultar numa diminuição acelerada do Valor Líquido Global do Subfundo devido ao uso de fundos tomados de empréstimo. O risco iria materializar-se se o rendimento e apreciação produzidos nos investimentos feitos com fundos tomados de empréstimo fossem inferiores aos pagamentos de juros sobre tais fundos tomados de empréstimo. O Subfundo não terá data de vencimento. No entanto, o Conselho de Administração pode decidir encerrar o Subfundo de acordo com as regras estabelecidas na secção principal do Prospecto e nos Estatutos. Mais informações relevantes a respeito da Política de Investimento do Subfundo são apresentadas na secção principal do Prospecto em «Política e Objectivos de Investimento» e em «Restrições de Investimento». O Subfundo pode deter os activos líquidos adequados.

O ESAF NYSE Euronext Iberian ETF é denominado em EUR.

Exchange Traded Fund O Subfundo é um fundo cotado em Bolsa ou ETF. As Acções deste Subfundo são totalmente transferíveis para os investidores e serão admitidas à cotação e negociação numa ou mais bolsas de valores. Advertência sobre Risco Específico Os investidores devem reconhecer que o Subfundo não tem protecção nem garantia de capital e que o capit al investido ou o respectivo montante não estão proteg idos nem garantidos; os investidores neste Subfundo devem estar preparados para suportar perdas que pod em ascender, no máximo, ao total do capital investi do. Os investidores irão também suportar alguns outros riscos descritos na secção «Factores de Risco».

Emissão de Acções As Acções de Classe “R” do ESAF NYSE Euronext Iberian ETF irão ser oferecidas pela primeira vez de …………. até ……………… de 2010, ao Preço de Emissão Inicial, ainda a ser determinado, acrescido de uma comissão de subscrição antecipada, aplicada pelo Distribuidor ou pela Sociedade, até ao máximo de 3% do preço de emissão.

O preço de emissão inicial será calculado como o co rrespondente a 1% (1/100) do nível de fecho do índice na data de emissão.

Posteriormente, aplica-se o Valor Líquido Global do Subfundo calculado em cada Dia de Valorização.

A data de emissão inicial das Classes, que ainda não foram lançadas, será decidida pelo Conselho de Administração e uma lista das Classes disponíveis para subscrição pode ser obtida junto da sede da Sociedade.

Submissão de ordens Subscrição: O mais tardar até às 16:00 CET num Dia Útil em que o valor líquido global seja calculado.

Resgate: O mais tardar até às 16:00 CET num Dia Útil em que o valor líquido global seja calculado.

Permuta: Não é permitida permuta de Acções.

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Informação Geral sobre o Subfundo

Dia Útil Significa um dia (excluindo sábado ou domingo) em que a Bolsa de Madrid e a Euronext Lisbon estejam ambas abertas para um dia completo de actividade e em que os Agentes de Compensação estejam abertos e a liquidar pagamentos no Luxemburgo e em que o Activo Subjacente seja calculado pelo Fornecedor de Índice relevante.

Dia de Negociação Significa um dia em que a Bolsa de Madrid e a Euronext Lisbon estejam ambas abertas para um dia completo de actividade e em que subscrições, conversões e resgates de Acções possam ser efectuados de modo a serem processados pelo Agente de Registo e Transferência, como se descreve em «Notas Gerais sobre Subscrição, Resgate e Permuta de Acções» na secção principal do Prospecto. Quaisquer pedidos recebidos pelo Agente de Registo e Transferência após o prazo limite num Dia de Negociação serão diferidos para o Dia de Negociação seguinte e processados com base no Valor Líquido Global por Acção calculado no Dia de Valorização que corresponde àquele Dia de Negociação seguinte.

Descrição das Acções

Classes de Acções

Tipos de Acções Código ISIN

Moeda das Acções

Comissão Total

Comissão de subscrição

Comissão de resgate

R capitalização XXXXXXXXXXXX

EUR Até 0,45% Até 3,0% Até 3,0%

Data de Valorização A valorização do ESAF NYSE Euronext Iberian ETF será realizada sempre que a Bolsa de Madrid e a Euronext Lisbon estiverem ambas abertas para um dia completo de actividade. Descrição Geral do Activo Subjacente Esta secção faz uma breve apresentação do Índice. Contém um resumo das características principais do Índice e não pretende ser uma descrição exaustiva do Índice. Em caso de inconsistência entre o resumo do Índice nesta secção e a descrição completa do Índice, a descrição completa do índice prevalece. Mais informações sobre o Índice são apresentadas no sítio da Internet indicado infra. Tais informações podem ser alteradas, de tempos a tempos, e os detalhes dessas alterações serão apresentados naquele sítio da Internet. O NYSE Euronext Iberian Index (o «Índice») é patrocinado pela NYSE Euronext. O Índice é um índice ponderado pela capitalização bolsista ajustada pela dispersão accionista em Bolsa (free float), que reflecte o desempenho dos mercados accionistas espanhol e português, numa base de retorno total com dividendos líquidos reinvestidos. Depois de se identificar o universo accionista de títulos elegíveis, calcula-se, para cada título, a capitalização bolsista ajustada à dispersão accionista (free float). Este processo envolve definir e estimar, para cada título, as acções dispersas em Bolsa (free float) disponíveis para os investidores institucionais estrangeiros, através da atribuição de um factor de inclusão da dispersão accionista a cada título e do cálculo da capitalização bolsista ajustada à dispersão accionista para cada título.

Além do ajustamento da capitalização bolsista à dispersão accionista, todos os títulos daquele universo são afectados ao sector de actividade que melhor descreve as actividades desenvolvidas por cada empresa. Para se seleccionar as acções que compõem o índice, aplica-se o seguinte: Em cada mercado, são seleccionadas as acções com maior liquidez, com base no volume médio diário avaliado durante os 12 meses que antecedem a revisão. Assim, são seleccionadas para fazerem parte do índice as 20 acções mais líquidas cotadas na Bolsa de Madrid e as 10 acções mais líquidas cotadas na Euronext Lisbon. A manutenção do Índice pode ser descrita por duas categorias genéricas de implementação de alterações:

• A revisão total semestral do índice, que reavalia de maneira sistemática as várias dimensões do universo accionista tanto em Espanha como em Portugal.

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• Alterações relacionadas com eventos em curso, tais como fusões e aquisições, que são geralmente implementadas no Índice imediatamente assim que ocorrem, sendo anunciadas antecipadamente (D-10 dias, D-3 dias).

O Índice tem uma data de base de 1000 em 31 de Dezembro de 2001. É composto por 30 títulos com uma capitalização bolsista total de EUR 468 biliões (dados de Abril de 2009) O Índice é calculado em EUR no fecho de cada dia. O código Reuters é .NEIBI e o código Bloomberg é NEIBI Index <GO>. Para obter mais informações sobre o Índice, bem como a metodologia geral subjacente aos índices NYSE Euronext, deverá consultar www.nyseeuronext.com. Este Subfundo não é patrocinado, endossado, vendido ou promovido pela NYSE Euronext, nem por qualquer uma das suas filiais, nem pelos seus fornecedores de informação, nem por qualquer outra parte envolvida ou relacionada com a compilação, processamento informático ou criação de qualquer índice NYSE Euronext.

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Av. Álvares Cabral, n°41

1250-015 Lisboa

Telefone (+351) 21 381 08 00

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