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Escala cromática
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escala cromática completa ascendente e descendente sobre dó numa oitava ? Tocar.
Na música, a escala cromática é uma escala que contém 12 notas com intervalos de semitons entre elas.Índice [esconder]
1 Estrutura
2 Compreendendo
2.1 Exemplos
3 Ver também
4 Ligações externas
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Estrutura
Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais através do estudo das frequências sonoras. A escala é formada pelas 7 notas padrão da escala de Dó maior acrescidas dos 5 tons intermediários.
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Compreendendo
Para entendermos a escala cromática, podemos pegar o padrão da escala de dó maior e inserir os cinco sons existentes entre as notas que têm entre si o intervalo de um tom. No violão, basta seguir melodicamente casa por casa (semitom por semitom) até a 12 nota, a partir do que se repetirá a escala. No piano, tocamos todas as teclas (brancas e pretas, sem pular nenhuma) melodicamente. Esta escala serve de embasamento para alguns estilos musicais como a música serial, aleatória, dodecafônica e microtonal
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Exemplos
A escala cromática possui um único formato, visto que utiliza os 12 sons da escala ocidental, portanto, nada influi (teoricamente) mudar a nota de início.
- Dó - Dó# - Ré - Ré# - Mi - Fá - Fá# - Sol - Sol# - Lá - Lá# - Si
No caso da escala ser descendente, costuma-se bemolizar as notas:
- Si - Sib - Lá - Láb - Sol - Solb - Fá - Mi - Mib - Ré - Réb – Dó
Escala diatônica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escala diatônica é uma escala de oito notas, com cinco intervalos de tons e dois intervalos de semitons entre as notas. Este padrão se repete a cada oitava nota numa seqüência tonal de qualquer escala. A escala diatônica é típica da música ocidental e concerne à fundação da tradição da música européia. As escalas modernas maior e menor são diatônicas, assim como todos os sete modos tonais utilizados atualmente.Índice [esconder]
1 Histórico
2 Teoria da Escala Diatônica
3 Intervalos
4 Formação das escalas maiores
5 Ver também
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Histórico
As escalas que hoje em dia são conhecidas como escala maior e escala menor, na Era Medieval e na Renascença, eram apenas dois dos sete modos formados por cada escala diatônica iniciada a cada uma das sete notas de uma oitava---sendo a oitava nota numa escala a repetição da primeira nota, logicamente, uma oitava acima---. No início da Era da Música barroca, a noção musical de tonalidade estava estabelecida, baseada na idéia de um tríade central em vez de um tom central de cada modo. As escalas maiores e menores dominaram a música ocidental até o início do Século XX, parcialmente porque os seus intervalos são perfeitos para reforçar a idéia do tríade central. Alguns modos da Igreja sobreviveram até o início do Século XVIII, e até apareceram ocasionalmente durante a era clássica e novamente na
música erudita do Século XX, e mais tarde no Jazz e em alguns Rock progressivos, como podemos ouvir na música do Yes.
Usando as doze notas da escala cromática, originando em cada nota, podemos formar doze escalas maiores e doze escalas menores.
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Teoria da Escala Diatônica
Todas as escalas musicais empregadas na música ocidental não passam de variantes da escala diatônica. Ela teve origem na antiga Grécia.
O sábio grego Pitágoras acreditava que tudo no universo está governado pelos números. Ele notou que, quando uma corda esticada é posta em vibração, ela produz um certo som. Se o comprimento da corda vibrante for reduzido à metade, um som mais agudo é produzido, que guarda uma relação muito interessante com o primeiro. Para entender melhor o que Pitágoras fez, vamos pensar na corda dó de uma viola ou violoncelo moderno. Quando submetida a uma certa tensão, se a corda vibra em toda a sua extensão, ela produz um som de uma certa frequência, que se convencionou chamar de dó. O instrumentista varia o comprimento da corda vibrante, pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras fez foi dividir a corda segundo a sequência de frações , , , . Assim foram obtidas as notas que hoje nós chamamos dó, sol, fá, mi.
Como a frequência do som produzido por uma corda vibrante é inversamente proporcional ao comprimento da corda, se atribuimos o valor 1 à frequência fundamental da corda, as frequências das outras notas que acabamos de obter resultam: mi = , fá = , sol = .
Assim, as notas musicais são geradas a partir de relações de números simples com a frequência fundamental. Ao multiplicarmos a frequência de uma nota por 2, obtemos uma outra nota que recebe o mesmo nome da anterior. Se multiplicamos a frequência por , obtemos uma nota que guarda com a anterior uma relação harmônica tão interessante que ela recebe um nome especial: a dominante.
É claro que uma escala musical com só quatro notas como a que obtivemos acima é muito pobre, mas a verdade é que todas as notas musicais podem ser geradas a partir da dominante. Por exemplo, se quisermos saber qual é a dominante do mi, só precisamos multiplicar a frequência do mi por :
* = ; obtivemos assim uma outra nota, que chamamos de si.
Se multiplicarmos a frequência do fá por obteremos a própria nota dó, provando assim que a dominante do fá é dó: * = 2
Já sabemos que sol é a dominante de dó; para saber qual é a dominante do próprio sol, fazemos *=. Obtemos então uma nota mais aguda que o segundo dó; dividindo sua frequência por 2 (para que ela fique na primeira gama que estamos tentando preencher), *= - obtemos assim uma outra nota, que vamos chamar de ré.
Assim, seguindo o método acima, procurado achar a dominante de cada nota obtida (multiplicando sua frequência por 3/2), acabamos por obter a escala diatônica completa:dó
ré mi fá sol lá sidó
1 9/8 5/4 4/3 3/2 5/315/8 2
V V V V V VV
9/8 10/9 16/15 9/8 10/9 9/816/15
Percebemos que a dominante é o quinto grau da escala. Uma quinta acima do dó está o sol; uma quinta acima do sol está o ré; uma quinta acima do ré está o lá; assim, seguindo o ciclo das quintas, obtemos todas as notas da escala diatônica e retornamos ao dó.
Para sabermos em que ponto da corda dó o instrumentista deve pôr o dedo para obter as notas sucessivas da escala diatônica, basta olharmos a figura abaixo:
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Intervalos
O intervalo entre duas notas é definido da seguinte maneira: se a frequência de uma nota é f1, e a da outra é f2, então o intervalo entre elas é a razão . Se esta razão for igual a 2, o intervalo é chamado de oitava justa. Outros intervalos também recebem nomes especiais: = quinta justa, = quarta justa, = terça maior, = terça menor, = tom maior, = tom menor, = semitom. O intervalo entre o tom maior e o tom menor, igual a 81/80, é chamado uma coma pitagórica, e é considerado o menor intervalo perceptível pelo ouvido humano.
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Formação das escalas maiores
A escala que acabamos de obter também se chama a escala de dó maior. Se tivéssemos começado com a corda sol de um instrumento musical, e fizéssemos a mesmíssima divisão da corda que fizemos acima, obteríamos não mais a escala de dó maior, mas sim a escala de sol maior. A escala que criamos acima tem a seguinte distribuição de intervalos:dó ré
mi fá sol lá si dó
V V V V V VV
tom tom semitom tom tomtom semitom
Suponhamos que queremos formar uma escala que soe melodicamente igual à escala de dó maior, mas começando na nota sol.sol lá si dó
ré mi fá sol
V V V V V VV
tom tom semitom tom tomsemitom tom
A escala acima não soa melodicamente igual à escala de dó maior, e é fácil ver porque. A distribuição dos semitons não é a mesma. Para que isto aconteça, uma nota da escala tem que
ser alterada. Mais precisamente, o fá tem que subir um pouco para ficar mais próximo do sol e mais longe do mi. Ou seja: dizemos que o fá tem que virar fá sustenido. Resolvendo uma equação, acharemos facilmente que precisamos multiplicar a frequência desta nota por 25/24.
Definição: Sustenir uma nota é multiplicar sua frequência por 25/24.
Similarmente, se quisermos criar uma outra escala que soe melodicamente igual à escala de dó maior, mas começando na nota fá, veremos que teremos que alterar uma nota da escala. Mais precisamente, o si vai ter que virar si bemol.
Definição: Bemolizar uma nota é multiplicar sua frequência por 24/25.
Escala pentatônica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a verificabilidade. (desde dezembro de 2009)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Denominam-se escalas pentatônicas, em música, ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons. As mais usadas são as pentatônicas menores e as maiores, que podem ser ouvidas em estilos musicais como o blues, o rock e a música popular. Muitos músicos denominam-na simplesmente de penta.Índice [esconder]
1 História
2 Pentatônica maior
3 Pentatônica menor
4 Outras escalas pentatônicas
5 Aplicações
6 Referências
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História
Afirma-se que surgiu na China, por algum músico que reuniu as divisões melódicas propostas por Pitágoras,[1] que descobriu que, se uma corda gerava uma nota "x" e fosse dividida ao meio, geraria a mesma nota porém uma oitava acima, ou dividida em 3 gerando outro intervalo harmônico e assim sucessivamente[1]. Foi o início da harmonia na música.
A escala pentatônica organizada com as divisões em três propostas por Pitágoras, era gerada em seis intervalos distintos: si, dó, ré, mi, sol, lá. A proximidade da nota si para a nota dó era muita e, quando tocadas juntas, geravam uma "dissonância". Por essa razão foi retirada a nota si desta escala, sendo formada a escala de 5 tons.
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Pentatônica maior
A escala pentatônica maior, mais usada, é aquela derivada da escala maior (ou jônica, iônica) quando tiramos o 4º e o 7º grau. Exemplo de escala pentatônica maior em Dó (C):
C D E G A (ou Dó Ré Mi Sol La) ⇒ repare que as as notas F (Fá) e B (Si) da escala maior natural foram suprimidas
T 2 3+ 5 6 ⇒ graus da escala
Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça maior poderia ser considerada como uma pentatônica maior, porém esta é a forma mais comum.
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Pentatônica menor
O mesmo raciocínio feito para a construção da escala pentatônica maior pode ser feito para construir a pentatônica menor que é baseada na escala menor natural, porém sem o 2º e o 6º grau. Veja o exemplo de uma escala pentatônica menor em Dó (C):
C Eb F G Bb (ou Dó Mib Fa Sol Sib)
T b3 4 5 b7
Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça menor poderia ser considerada uma pentatônica menor porém esta é a mais usada.
Esta é a escala preferida pelos músicos de blues, rock e metal. Nela podemos incluir, ainda, uma sexta nota, no grau b5, também chamada de blue note, formando assim uma escala típica do blues.
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Outras escalas pentatônicas
Como já foi dito, podemos montar escalas pentatônicas bastando, para isto, pegar 5 notas distintas quaisquer.
Pentas menores:
C Eb F G Bb ⇒ penta menor com sonoridade próxima da escala menor de blues.
C Eb F Ab Bb ⇒ penta menor com sonoridade próxima da escala frígia
C Db F G Bb ⇒ penta menor com sonoridade japonesa
C Eb F G A ⇒ penta menor com sonoridade jazz
C Eb F A Bb ⇒ penta menor com sonoridade alterada
Pentas maiores
C D E G A ⇒ penta maior com sonoridade próxima da escala maior natural
C D E G Bb ⇒ penta maior com sonoridade próxima da escala mixolídia
C D E Gb A ⇒ penta maior com sonoridade jazz ou lídio
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Aplicações
As escalas pentatônicas maiores e menores são as escalas mais estáveis pois não possuem intervalos de semitom e por isso são facilmente reproduzidas vocalmente, podendo ser cantadas
As escalas pentatônicas são mais ambíguas do que as escalas diatônicas de 7 notas e por isso são boas opções para o improviso,assim para um mesmo acorde podemos escolher várias pentas que soarão bem com ele…
Invertendo as notas desta mesma escala pentatônica maior temos outras quatro escalas pentatônicas. Assim a escala penta maior de C começada na nota A formará a escala penta menor de A.
Na guitarra ou violão podemos memorizar facilmente os 5 padrões ou shapes formados por cada inversão da escala pentatônica e usá-los para o improviso
No blues é comum usarmos a pentatônica menor para improvisar sobre um acorde dominante maior. Por exemplo, podemos improvisar com a penta menor de Lá (A) no acorde A7 (lá maior dominante).