26
Houseman Miguel Arroyo Castro Escavação Mecanizada de Túneis em Rocha com Tunnel Boring Machine (TBM) Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Engenharia Civil da PUC-Rio como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Sergio Augusto Barreto da Fontoura Rio de Janeiro Fevereiro de 2015

Escavação Mecanizada de Túneis em Rocha com Tunnel ...€¦ · Escavação Mecanizada de Túneis em Rocha com Tunnel Boring Machine (TBM) Dissertação de Mestrado Dissertação

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Houseman Miguel Arroyo Castro

    Escavação Mecanizada de Túneis em Rocha com Tunnel Boring Machine (TBM)

    Dissertação de Mestrado

    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da PUC-Rio como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Engenharia Civil.

    Orientador: Prof. Sergio Augusto Barreto da Fontoura

    Rio de Janeiro Fevereiro de 2015

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Houseman Miguel Arroyo Castro

    Escavação Mecanizada de Túneis em Rocha com Tunnel Boring Machine (TBM)

    Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil do Departamento de Engenharia Civil do Centro Técnico Científico da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.

    Prof. Sergio Augusto Barreto da Fontoura Orientador

    Departamento Engenharia Civil – PUC-Rio

    Prof.ª Anna Laura Lopes da Silva Nunes Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Prof.ª Raquel Quadros Velloso Departamento Engenharia Civil – PUC-Rio

    Prof. José Eugenio Leal Coordenador Setorial do Centro

    Técnico Científico – PUC-Rio

    Rio de Janeiro, 06 de fevereiro de 2015

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • CDD: 624

    Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, do autor e do orientador.

    Houseman Miguel Arroyo Castro

    Graduou-se em Engenharia Civil na Universidade de Costa Rica (UCR) em 2011, com especialidade nas áreas de Estruturas, Geotecnia e Administração da construção. Trabalhou durante dois anos na área privada na Costa Rica, exercendo os cargos de engenheiro de projeto e desenhista em obras de estabilização de encostas na firma Ingeotec S.A, engenheiro desenhista no departamento de infraestrutura civil da firma PIASA Consultores, e como engenheiro de projeto em um complexo habitacional de alto padrão. Atualmente realiza o Mestrado em Engenharia Civil na PUC-Rio com especialização na área de Geotecnia.

    Ficha Catalográfica

    Castro, Houseman Miguel Arroyo

    Escavação mecanizada de túneis em rocha com Tunnel Boring Machine (TBM) / Houseman Miguel Arroyo Castro ; orientador: Sergio Augusto Barreto da Fontoura. – 2015.

    281 f. : il. (color.) ; 30 cm

    Dissertação (mestrado)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Civil, 2015.

    Inclui bibliografia 1. Engenharia civil – Teses. 2. Tunnel Boring Machine

    (TBM). 3. Túneis. 4. Maciços rochosos. 5. Boreability. 6. Ensaios de abrasividade. 7. Taxa de penetração. 8. Taxa de avanço. 9. Métodos de estimativa do desempenho. I. Fontoura, Sergio Augusto Barreto da. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Civil. III. Título.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Primeiramente a Deus, fonte de tudo o que eu sou.

    Aos meus amados pais Miguel e Carmen. Aos meus caros irmãos Lorenzo, Bryan e Nolan.

    Aos meus sobrinhos Donovan, Sebastian e Neythan. Aos meus seres queridos e amigos,

    companheiros de todas as horas.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Agradecimentos

    Primeiramente agradeço a Deus por esta oportunidade que me concedeu, por seu amor incondicional e pela vida, e por tantas pessoas especiais que tem colocado ao longo do meu caminho. Jesus eu confio em Vos, e este triunfo coloco-o ao teu dispor.

    Ao meu caro orientador Prof. Sérgio A. B. da Fontoura, por sua valiosa ajuda e orientação na realização deste trabalho, pelos seus ensinamentos e seu vital apoio nas dificuldades. Que Deus lhe abençoe e guie no seu caminho de docente e profissional da engenharia.

    Aos caros membros da banca examinadora: Prof.ª Anna Laura Nunes, Prof.ª Raquel Velloso e Prof. Alberto Sayão. Muito obrigado pela valiosa participação na avaliação do presente trabalho, e, pela ajuda e correções que permitiram aperfeiçoá-lo ainda mais. Que Deus lhes abençoe sempre.

    Ao CNPq e à PUC-Rio, pelos auxílios concedidos, sem os quais este trabalho não poderia ter sido realizado.

    Aos engenheiros Jamal Rostami, Amund Bruland e Arild Palmström, pela ajuda e disposição, e por me facilitarem suas respectivas teses, referentes ao tema de estudo desta dissertação.

    Aos professores e funcionários do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio, muito obrigado pelos ensinamentos e ajuda ao longo desta experiência de vida e de formação profissional. Sem vocês este sonho não teria se materializado, que Deus lhes abençoe e guie sempre.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Aos meus amados pais Carmen Mayela Castro Cambronero e Miguel Sebastian Arroyo Torres, razão da minha existência. Muito obrigado pela vida, pelo amor e apoio incondicional. Sou grato pelos muitos valores que me transmitiram, em especial por me incentivarem sempre a lutar pelos meus sonhos e dar o meu melhor. Também aos meus amados irmãos Lorenzo, Bryan e Nolan, e, meus três lindos sobrinhos Donovan, Sebastian e Neythan. Amo vocês com todo o meu coração e este triunfo o dedico a todos vocês, minha amada família.

    À minha cara família brasileira, à família Nazareno de Brito. Muito obrigado pelo apoio e carinho, pelos cuidados e atenções e pelo seu amor. A Rosimeire (Rosita), Rosiane, Rosadilma, Rozania, Rosilma, minhas caras irmãs. Também ao Zé, ao senhor Ilário e meus caros sobrinhos. Muito obrigado por tudo, vocês sempre estarão no meu coração, nos meus pensamentos e nas minhas orações.

    Às caras irmãs da Assunção e todo o pessoal do CENAM que me acolheram de forma tão carinhosa ao chegar no Brasil. Deus lhes abençoe sempre e que Santa Maria Eugênia continue lhes guiando na extensão do Reino de Deus. Levo vocês no meu coração, pois um sulco ficou marcado em mim com muito amor.

    À Claudia Dominguez Malpica, muito obrigado pelo amor, apoio, companhia, e, por tantos belos e memoráveis momentos que compartilhamos juntos.

    À família Sanchez Carvajal, muito obrigado pelo amor e apoio, que Deus lhes abençoe sempre. De maneira especial à Bernardita, José e Suly, muito obrigado por me permitir formar parte da sua família.

    A todos meus familiares que, desde Costa Rica, me acompanharam e me motivaram a seguir adiante, foram inúmeras as vezes que as palavras de motivação, as ligações de madrugada, e as mostras de amor se tornaram forças para prosseguir. Depois destes anos de muito esforço longe de casa, finalmente conseguimos alcançar este triunfo, que é todo nosso.

    Aos meus caros amigos e colegas da PUC-Rio por todo seu apoio, pela parceria e ajuda ao longo destes anos. Especialmente aos meus irmãos da comunidade Sinai, em particular a Jimmy Vasquez, muito obrigado pelas orações e companhia na fé e na vida estudantil nestes anos na PUC-Rio.

    Ao padre Brito e a todos meus caros amigos da paróquia Santa Teresa. Especialmente aos meus amigos do grupo jovem STJ, do grupo jovem da Assunção, e das comunidades dos Prazeres e Nossa Senhora das Graças.

    À Universidade da Costa Rica (UCR), em especial a escola de Engenharia Civil e aos meus caros professores da graduação, de modo especial ao Prof. Sergio Sáenz, ao Prof. Marco Valverde e ao Prof. William Vargas. Muito obrigado pelos ensinamentos e pelo apoio durante minha formação acadêmica e profissional, e por fomentar meu interesse na área de Geotecnia.

    A todas as pessoas que de formas variadas me estimularam a seguir adiante, a través de mensagens, palavras de carinho, em fim, gestos simples, porém muito significativos. Muito obrigado, e que Deus lhes abençoe eternamente.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Resumo

    Arroyo Castro, Houseman Miguel; Fontoura, Sergio Augusto Barreto da. Escavação Mecanizada de Túneis em Rocha com Tunnel Boring Machine (TBM). Rio de Janeiro, 2015. 281p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

    Na atualidade cada vez mais o espaço superficial disponível é limitado por

    condições próprias do entorno, especialmente nas grandes cidades, de forma

    que o aproveitamento do espaço subterrâneo não é mais uma alternativa e sim

    uma necessidade para o crescimento das cidades, para melhorar as condições

    de vida da população e para minimizar os impactos ambientais dos projetos

    necessários para estes fins. Neste contexto, a escavação mecanizada de túneis

    tem-se tornado cada vez mais comum, especialmente em áreas urbanas, onde o

    uso dos métodos de escavação convencional resulta inadequado. Um aspecto

    importantíssimo ao avaliar o uso desta tecnologia consiste em prever o

    desempenho das Tunnel Boring Machines (TBMs) para as condições específicas

    do projeto, de forma que o cronograma de obra e os custos possam ser

    estimados com precisão suficiente. Este trabalho expõe inicialmente uma breve

    resenha da história e evolução das TBMs no mundo. Posteriormente, são

    discutidos os mecanismos de corte, as características dos cortadores, da

    máquina TBM e as propriedades da rocha que intervém no desempenho.

    Também se apresentam os testes mais utilizados para caracterizar projetos

    executados com esta tecnologia. São expostos alguns dos métodos mais

    difundidos no mundo para a determinação do desempenho de TBMs.

    Finalmente, o método desenvolvido na Escola de Minas do Colorado (Colorado

    School of Mines - CSM) foi incorporado numa planilha de cálculo e foram

    avaliados dois casos práticos documentados na literatura (com face homogênea)

    e dez casos sintéticos que incorporam a presença da condição de face mista.

    Palavras-chave Tunnel Boring Machine (TBM); Túneis; maciços rochosos; boreability;

    ensaios de abrasividade; taxa de penetração; taxa de avanço; métodos de estimativa do desempenho.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Abstract

    Arroyo Castro, Houseman Miguel; Fontoura, Sergio Augusto Barreto da (Advisor). Mechanical Excavation of Tunnels in Rock with Tunne l Boring Machine (TBM). Rio de Janeiro, 2015. 281p. MSc. Dissertation - Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

    Currently more and more of the surface space is seen limited by specific

    conditions of the environment, especially in large cities. Due of that, the use of

    underground space is no longer an alternative but a necessity for the growth of

    the cities, for the improvement of people's livelihood and to minimize the

    environmental impacts of the necessary projects for these purposes. In this

    context, mechanized excavation has become increasingly common, especially in

    urban areas, where the use of conventional excavation methods is inappropriate.

    An important aspect to evaluate the use and efficacy of this technology is to

    predict the performance of TBMs for the specific conditions of a project, so that

    the work schedule and costs can be estimated with sufficient accuracy. First, in

    this work, is presented a brief review of the history and evolution of TBMs around

    the world. Cutting mechanisms and the characteristics of the cutters, the machine

    and the properties of the rock that influence the performance of a TBM are

    discussed. Also the most widely used tests for characterizing designs run with

    this technology are discussed and some of the world's most widespread methods

    for determining the performance of a TBM are exposed too. Finally, the method

    developed at the Colorado School of Mines (CSM) was incorporated into a

    spreadsheet and used to analyze two practical cases documented in the

    literature (with homogeneous surface) and ten synthetic cases that incorporate

    the presence of a mixed face condition.

    Keywords

    Tunnel boring machine (TBM); Tunnels, rock mass; boreability; abrasion tests; penetration rate; advances rate; performance prediction methods.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Sumário

    1. Introdução 27

    1.1. Justificativa 28

    1.1.1. O problema em estudo 28

    1.1.2. Importância 29

    1.2. Objetivos 30

    1.2.1. Objetivo geral 30

    1.2.2. Objetivos específicos 30

    1.3. Delimitação do problema 31

    1.3.1. Alcance 31

    1.3.2. Limitações 32

    1.4. Metodologia 32

    1.4.1. Fase Teórica 33

    1.4.2. Fase de Modelagem 33

    1.4.3. Fase de Análise 33

    2. Antecedentes históricos e aspectos gerais da escavação mecanizada 34

    2.1. Projetos de túneis escavados com TBM no mundo 50

    2.2. Obras subterrâneas no Brasil e as máquinas TBM 53

    2.3. Escavação mecanizada com TBM vs. métodos convencionais 57

    3. Fragmentação da rocha, ferramentas de corte e tipos de TBMs 62

    3.1. Mecanismos de corte em rocha 63

    3.2. Ferramentas de corte para rocha 76

    3.2.1. Discos de corte 76

    3.2.2. Discos undercutting 86

    3.2.3. Discos undercutting oscilatórios (ativados) 88

    3.3. Desgaste e vida útil das ferramentas de corte 90

    3.3.1. Ensaios para determinar a abrasividade da rocha e o desgaste das

    ferramentas de corte 94

    3.4. Tipos de máquinas TBM 100

    3.4.1. TBM Gripper (TBM-G) 102

    3.4.2. TBM com shield sem suporte da frente de escavação (TBM-S) 107

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • 3.4.3. TBM de shield duplo (Double-shield) 110

    3.4.4. TBM-S com lodos para suporte da frente (TBM-S4) 112

    3.4.5. TBM-S com balanço de pressão de terras (EPB) para suporte da frente

    (TBM-S5) 115

    3.4.6. TBM de modo conversível 118

    3.4.7. Revestimento 119

    3.4.8. TBMs e as novas tecnologias 123

    4. Estimativa do desempenho de TBMs: modelos disponíveis para a avaliação do

    desempenho de TBMs em rocha 125

    4.1. Penetração, taxa de penetração, taxa de avanço e porcentagem efetiva de

    utilização de uma máquina TBM 126

    4.2. Parâmetros que afetam o desempenho de TBMs 137

    4.2.1. Propriedades da rocha intacta 138

    4.2.2. Propriedades do maciço rochoso 139

    4.2.3. Tipo de cortador e geometria de corte 141

    4.2.4. Especificações e parâmetros operacionais da TBM 142

    4.3. Ensaios utilizados para projetos com TBMs 142

    4.3.1. Ensaios convencionais 144

    4.3.2. Ensaios específicos 144

    4.4. Modelos disponíveis para a avaliação da penetração e o desempenho de

    TBMs 156

    4.4.1. Modelo do CSM (Colorado School of Mines) ou método das forças 158

    4.4.2. Modelo do NTNU (Norwegian University of Science and Technology

    Trondheim) 167

    4.4.3. Modelo baseado no Índice do Maciço Rochoso (Rock Mass Index, RMi)186

    4.4.4. Modelo de Ernst Büchi 195

    4.4.5. Modelo da Luleå University of Technology 196

    4.4.6. Modelo de Nelson 197

    4.4.7. Modelo da Universidade Tecnológica de Delft 198

    4.4.8. Sistema QTBM 199

    4.4.9. Modelos numéricos 206

    4.4.10. Outros modelos 206

    5. Aplicação do método do CSM para o estudo de dois casos práticos e um caso

    sintético com face mista 210

    5.1. Método selecionado para realizar a modelagem 210

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • 5.2. Estudo de casos práticos 216

    5.2.1. Caso 1: Túnel de metrô Otogar-Bagcilar 217

    5.2.2. Caso 2: Túnel de esgoto Tuzla-Dragos 228

    5.3. Análise de casos sintéticos com face de escavação mista 238

    5.3.1. Especificações técnicas da TBM, parâmetros dos materiais e geometria

    dos casos 238

    5.3.2. Modelagem e resultados 241

    5.4. Análise dos resultados 261

    5.4.1. Análise dos casos práticos 261

    5.4.2. Análise dos casos sintéticos com face mista 266

    6. Conclusões e recomendações 272

    7. Referências bibliográficas 277

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Lista de figuras

    Figura 1-1. Metodologia proposta. 32

    Figura 2-1. Shield por M. I. Brunel, 1806 (Maidl et al, 1996). 34

    Figura 2-2. Maquete e vista lateral do shield de Brunel (Sánchez, 2013 e

    Santoyo, 2013). 35

    Figura 2-3. Perspectiva do Shield desenhado por Brunel (baseado em Sánchez,

    2013). 35

    Figura 2-4. Screw Shield (tipo parafuso) por M. I. Brunel, 1806 (Maidl et al.,

    1996). 36

    Figura 2-5. Túnel de Brunel construído sob o Rio Tamisa na década de 1830-

    Londres, UK: a)1995 e b) 1997-Túnel após reabilitação com revestimento

    interno em concreto moldado (Sauer e Mergelsberg, 2004). 36

    Figura 2-6. Máquina tuneladora “Mountain Slicer” de H.-J. Maus, Túnel Monte

    Cenis, 1846 (Maidl et al., 2008). 38

    Figura 2-7. Primeira TBM de Wilson, Túnel Hoosac, 1853 (Maidl et al., 2008). 39

    Figura 2-8. Desenvolvimentos adicionais para TBM por Wilson, U.S. patente No.

    17650, 1875 (Maidl et al., 2008). 41

    Figura 2-9. Máquina de túneis com cabeça de perfuração e braços oscilantes de

    corte por E. Talbot, U.S. patente No. 9774, 1853 (Maidl et al., 2008). 41

    Figura 2-10. Máquina tuneladora por Cooke e Hunter U.K. patent No. 433, 1866

    (Maidl et al., 2008). 42

    Figura 2-11. TBM por Beaumont U.K. patent No. 4166, 1863 (Maidl et al., 2008).

    42

    Figura 2-12. TBM por Beaumont/English, ɸ 2.13m, túnel Channel, 1882 (Maidl et

    al., 2008). 42

    Figura 2-13. Máquina de corte de galeria “Eiserner Bergmann” 1916/17 de

    Schmidt, Kranz et al. (Maidl et al., 2008). 43

    Figura 2-14. Construção do túnel do Rio St. Clair, fim do século XIX (Da Cruz,

    2006). 43

    Figura 2-15. Máquina de corte de galeria de Schmidt, Kranz et al., ɸ 3 m, 1931

    (Maidl et al., 2008). 44

    Figura 2-16. TBM por Whitaker, ɸ 3,6 m, 1922 (Maidl et al., 2008). 44

    Figura 2-17. TBMs de Robbins: a) Primeira TBM Robbins, modelo 910-101,

    Barragem Oahe, ɸ 8 m, 1953 e b) Primeira TBM Gripper moderna von J.S.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Robbins, modelo 910-101131-106, túnel de esgoto no Rio Humber (Toronto,

    Canada), ɸ 3,27 m, 1957 (Maidl et al., 2008). 45

    Figura 2-18. Primeiros desenvolvimentos de TBMs na Europa: a) máquina de

    corte SBM 720 da galeria Wohlmeyer (Ӧsterreichisch Alpine Montan-

    Gesellschaft), ɸ 3 m, 1958 e b) TBM SVM 40 (Bade) operada na indústria

    de mineração de carvão, ɸ 4 m, 1961 (Maidl et al., 2008). 46

    Figura 2-19. Tipos especiais de TBM Wirth: a) TBM para galeria inclinada TB II-

    300 E, túnel de pressão Emosson, ɸ 3 m, 1968 e b) TBM de alargamento

    TBE 770/1046 H, túnel Sonnenberg, ɸ 7.70 m/10.46 m, 1969 (Maidl et al.,

    2008). 47

    Figura 2-20. TBM com shield: a) TBM de shield simples, túnel Gubrist, ɸ 11,50

    m, 1980 e b) TBM de shield duplo, túnel de pressão Sila, ɸ 4,32 m, 1972

    (Maidl et al., 2008). 48

    Figura 2-21. Inovações futuras (Maidl et al., 2008). 49

    Figura 2-22. Evolução das máquinas TBM utilizadas no Brasil (Rocha, 2012). 54

    Figura 2-23. Revestimento de aduelas de concreto pré-moldadas. Túnel do

    metrô Linha 4 amarela, São Paulo (Palma et al., 2014). 54

    Figura 2-24. TBM Anita, primeira TBM de shield duplo para rocha utilizada no

    Brasil (Rocha, 2012). 55

    Figura 2-25. TBM Robbins para Linha 3 leste do metrô de Fortaleza, Ceará

    (Palma et al., 2014). 56

    Figura 2-26. Relação entre o custo total dos diferentes métodos de escavação e

    a extensão do túnel (Palma et al., 2014). 60

    Figura 2-27. Relação entre o custo unitário e a extensão do túnel para

    escavação mecanizada e o método tradicional (modificado de Sauer e

    Mergelsberg, 2004). 60

    Figura 2-28. Comparação hipotética segundo Barton do método D&B vs.

    escavação com TBM (Nord, 2006). 61

    Figura 3-1. Penetração (i0) e indentação (ip) de um disco de corte (Bruland,

    2000). 62

    Figura 3-2. Efeito de corte de um bit de arraste, a) afiado b) com desgaste

    (Ramezanzadeh e Hood, 2010). 64

    Figura 3-3. Anel de corte: a) seção de cunha ou perfil “V” e b) de seção

    constante ou CCS (Bruland, 2000). 65

    Figura 3-4. Mecanismo de fragmentação e desenvolvimento de uma zona

    esmagada e trincada sob um disco de corte (Cho et al., 2010). 66

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 3-5. Arranjo dos discos cortadores na cabeça de corte e sulcos de corte

    (Wittke et al., 2007). 67

    Figura 3-6. Frente de escavação e sulcos de corte dos discos na frente de

    escavação temporal, Túnel Freudenstein, Alemanha (1991) (Wittke et al.,

    2007). 68

    Figura 3-7. Principio do fenômeno de chipping entre discos vizinhos (Bruland,

    2000). 68

    Figura 3-8. Processo de corte de uma TBM (Heiniö, 1999). 69

    Figura 3-9. Chip formado por três passadas de um disco de corte: 1) Extensão

    da fratura após a 1ra passada; 2) Após 2da; 3) Fratura completa, e

    desprendimento do chip após a 3ra passada (Bruland, 2000). 70

    Figura 3-10. Seções transversais de fragmentos coletados durante um ensaio de

    penetração (Bruland, 2000). 71

    Figura 3-11. Fragmentação (Chipping) completa entre dois cortadores. (Bruland,

    2000). 72

    Figura 3-12. Fragmentação consecutiva entre dois cortadores (Bruland, 2000). 72

    Figura 3-13. Curvas granulométricas normalizadas para TBMs de duas gerações

    distintas (Bruland, 2000). 73

    Figura 3-14. Energia específica durante um ensaio de penetração. (Bruland,

    2000). 73

    Figura 3-15. Curva típica da relação S/P vs. Energia especifica (Cigla e Ozdemir,

    2000). 74

    Figura 3-16. Efeito da razão s/p na eficiência de corte. 74

    Figura 3-17. Variação das forças de corte com a penetração (modificado de

    Gertsch et al., 2002). 75

    Figura 3-18. Efeito do espaçamento nas forças de corte (modificado de Rostami,

    1997). 75

    Figura 3-19. Disco de corte simples com anel de aço (Bruland, 2000). 77

    Figura 3-20. Forças direcionais de corte (Cho et al., 2010). 77

    Figura 3-21. Variação geral das forças normal (Fn) e de rolamento (Fr) nos

    cortadores em função da penetração para rochas de resistência baixa e alta

    (Wittke et al., 2007). 78

    Figura 3-22. Penetração como função da força de corte (Fc) e a resistência à

    compressão simples (σc) da rocha (Girmscheid, 2005 citado por Wittke et

    al., 2007). 78

    Figura 3-23. Penetração como função da força de corte e o espaçamento entre

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • sulcos e o desgaste dos discos para um quartzito, Grupo Wirth, Alemanha

    (Wittke et al., 2007). 79

    Figura 3-24. Força de corte FC em função do diâmetro do disco, Grupo Wirth,

    Alemanha (Wittke et al., 2007). 80

    Figura 3-25. Volumem de uso do anel de corte: 432 mm (17”) vs. 483 mm (19”)

    (Roby et al., 2008). 83

    Figura 3-26. Exemplo do fenômeno wipeout (Roby et al., 2008). 83

    Figura 3-27. Volume de uso do anel de corte: 483 mm (19”) vs. 500mm mm (20”)

    (Roby et al., 2008). 85

    Figura 3-28. Fragmentação de rocha usando a técnica de undercutting. (Wittke

    et al., 2007). 86

    Figura 3-29. Gradação do material escavado em função do tipo de técnica de

    corte utilizada (Wittke et al., 2007). 87

    Figura 3-30. Cabeça de corte da TBE 500 Wirth (Tunnel Boring Extender) e

    frente do túnel e discos undercutting (Ramezanzadeh e Hood, 2010). 88

    Figura 3-31. Disco de corte undercutting oscilatório ou ativado (Ramezanzadeh e

    Hood, 2010). 88

    Figura 3-32. Forças de corte medidas em mármore mostrando a influência da

    oscilação e frequência dos cortadores (Ramezanzadeh e Hood, 2010). 90

    Figura 3-33. Diferentes formações na face de escavação (condição de face

    mista) (Wittke et al., 2007). 91

    Figura 3-34. Danos nos discos de corte por sobre-esforço sob condições de face

    mista (Wittke et al., 2007). 91

    Figura 3-35. Relação entre a vida (m3) dos discos de 432 mm (17”) a UCS e o

    CAI (Wittke et al., 2007). 93

    Figura 3-36. Aparato tipo West para determinação do CAI (Wittke et al., 2007). 95

    Figura 3-37. Teste CAI (West, 1989): a) pino de aço antes do teste e b)

    espessura (dc) do pino de aço após o teste (Wittke et al., 2007). 95

    Figura 3-38. Valores do CAI para distintos tipos de rochas intactas Büchi (1984)

    (Wittke et al., 2007). 96

    Figura 3-39. Esquema geral do aparelho utilizado no teste para determinar AV e

    AVS (Dahl et al., 2011). 98

    Figura 3-40. Valores do AV para algumas rochas (Dahl et al., 2011). 100

    Figura 3-41. Valores do AVS para algumas rochas (Dahl et al., 2011). 100

    Figura 3-42. Classificação de máquinas tuneladoras de seção plena (modificado

    de Wittke et al., 2007). 101

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 3-43. Classificação do Shield híbrido (Zhao, 2012). 102

    Figura 3-44. TBM Gripper, (TBM-G) (Wittke et al., 2007). 103

    Figura 3-45. Componentes de uma TBM Gripper com shield parcial (TBM-G-S)

    com sistema simples de pinças, Herrenknecht (Wittke et al., 2007). 103

    Figura 3-46. TBM Gripper com sistema de pinças simples, Robbins (Wittke et al.,

    2007). 104

    Figura 3-47. TBM Gripper com shield parcial (TBM-G-S), sistema de pinças

    duplo e travamentos, Wirth (Wittke et al., 2007). 104

    Figura 3-48. Ciclo de corte de uma TBM Gripper: a) fase de avanço, extensão

    das pinças, recolhimento da pata posterior e b) reposicionamento do

    conjunto de pinças, pinças retraídas, pata posterior estendida (Wittke et al.,

    2007). 105

    Figura 3-49. TBM com shield, TBM-S (Wittke et al., 2007). 108

    Figura 3-50. TMB-S Túnel Adler, Suíça (Wittke et al., 2007). 108

    Figura 3-51. Ciclo de corte de uma TBM com shield simples: a) fase de avanço e

    b) Instalação do segmento do revestimento (Wittke et al., 2007). 109

    Figura 3-52. Perfuradoras de avanço para instalação de tirantes e exploração: a)

    arranjo potencial das perfurações; b) abertura no shield e c) equipamento

    de perfuração (Wittke et al., 2007). 109

    Figura 3-53. TMB Wirth de shield duplo, projeto Lesotho, Alemanha (Wittke et al.,

    2007). 110

    Figura 3-54. Ciclo de corte de uma TBM com shield duplo: a) avanço e

    instalação do segmento do revestimento e b) empuxo para frente do shield

    cauda com as pinças retraídas (Wittke et al., 2007). 111

    Figura 3-55. TBM-S com lodos para suporte da frente, TBM-S4 (Wittke et al.,

    2007). 112

    Figura 3-56. Princípio do suporte do Shield de lodos na frente de escavação

    (Wittke et al., 2007). 113

    Figura 3-57. Cabeça de corte da TBM-S4 utilizada no trem metropolitano

    subterrâneo em Muhlheim, Alemanha (Wittke et al., 2007). 114

    Figura 3-58. Faixa de aplicação da SM-V4 em solo (Wittke et al., 2007). 114

    Figura 3-59. TBM-S5 Túnel Katzenberg, Alemanha (Wittke et al., 2007). 115

    Figura 3-60. TBM-S com suporte de frente EPB, TBM-S5 (Wittke et al., 2007).

    116

    Figura 3-61. Princípio do suporte de frente EPB (TBM-S5) (Wittke et al., 2007).

    116

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 3-62. Gama de aplicação de uma SM-V5 (Wittke et al., 2007). 117

    Figura 3-63. Cabeça de corte da TBM Herrenknecht de Shield misto (Mix Shield),

    projeto Socatop, Paris (Wittke et al., 2007). 119

    Figura 3-64. As TBMs e os tipos de revestimento (Wittke et al., 2007). 120

    Figura 3-65. Revestimento com segmentos de bloco (Wittke et al., 2007). 121

    Figura 3-66. Conicidade dos anéis segmentares: a) Tipos de anéis; b) relação

    entre a conicidade e o raio mínimo de curvatura do túnel (Wittke et al.,

    2007). 122

    Figura 3-67. Representação esquemática do arranjo de anéis cônicos direitos e

    esquerdo: a) representação tridimensional; b) planta e c) lateral (Wittke et

    al., 2007). 122

    Figura 3-68. TBMs de seção tripla: a) vista frontal e b) primeira TBM Tri-face do

    mundo utilizada no metrô de Osaka (Hitachi) (Zhao, 2012 e

    http://www.kajima.com). 123

    Figura 3-69. Esquema de uma TBM de seção retangular (Zhao, 2012). 124

    Figura 4-1. Desempenho bruto (IG) como função do nível de utilização (U%)

    (Wittke et al., 2007). 128

    Figura 4-2. Exemplos do tempo necessário para diferentes atividades em

    escavação com TBMs relacionado ao tempo de funcionamento: a) TBM-G

    em gnaisse; b) TBM-G em arenito e marga (marl); c) TBM-G; d) TBM-G; e)

    TBM-S em molasse e f) TBM-S4 em argilito e arenito (Wittke et al., 2007).

    129

    Figura 4-3. Influência do tipo de suporte utilizado sobre o desempenho bruto de

    uma TBM-G (Schmid, 2004 citado por Wittke et al., 2007). 130

    Figura 4-4. Cronograma e desempenho da TBM utilizada no Túnel Adler, Suíça

    (Wittke et al., 2007). 130

    Figura 4-5. Desempenho bruto e líquido obtido com uma TBM-S (Wittke et al.,

    2007). 131

    Figura 4-6. Cálculo do tempo para reparo e manutenção da TBM (TTBM), do

    backup (Tbak) e tempo adicional para outras atividades (Ta) em função da

    taxa líquida de penetração (modificado de Bruland, 2000). 134

    Figura 4-7. Tempo semanal disponível (Te) em função do tempo total semanal

    (Tu) (Bruland, 2000). 135

    Figura 4-8. Influência da orientação da xistosidade sobre a penetração, (Buchi,

    1984): a) O ângulo entre o eixo da galeria de acesso e o plano da

    xistosidade (S) e b) penetração (p) como uma função de ɛ (Wittke et al,

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • 2007). 140

    Figura 4-9. Influência do espaçamento (d) das descontinuidades paralelas por

    acamamento sobre a penetração (p) durante a escavação com TBM

    (Gehring, 1997 citado por Wittke et al, 2007). 140

    Figura 4-10. Aparato do teste de penetração Punch (Punch penetration test) e

    preparação da amostra (modificado de Ozdemir e Nilsen, 1999). 146

    Figura 4-11. Esquema do teste do Valor de fragilidade da rocha (Brittleness

    Value, S20) (Dahl et al., 2011). 147

    Figura 4-12. Valores do S20 para algumas rochas (Dahl et al., 2011). 148

    Figura 4-13. Esquema geral do aparelho utilizado no teste para determinar o SJ

    (Dahl et al., 2011). 149

    Figura 4-14. Valores do SJ para algumas rochas (Dahl et al., 2011). 150

    Figura 4-15. Gráfico para a determinação do DRI (Bruland, 2000). 151

    Figura 4-16. Gráfico para a determinação do BWI (Bruland, 2000). 151

    Figura 4-17. Máquina de corte linear (LCM) e as unidades de suporte (Cho et al.,

    2010). 153

    Figura 4-18. Imagens de alta definição do fenômeno de Chipping durante um

    ensaio de corte linear LCT, Linear Cutting Test (Cho et al., 2010). 154

    Figura 4-19. Máquina de corte rotativa (Rotary Cutting Machine, RCM) do CSM

    (modificado de Ozdemir e Nilsen, 1999). 155

    Figura 4-20. Seção transversal da área de contato entre o disco de corte e a

    rocha e a condição de carregamento (baseado em Rostami, 1997). 160

    Figura 4-21. Fluxograma de aplicação do modelo do CSM a partir do layout da

    cabeça de corte (baseado em Rostami, 2015). 164

    Figura 4-22. Fator de ajuste da fragilidade da rocha no modelo MCSM

    (modificado de Yagiz et al., 2010). 166

    Figura 4-23. Fator de ajuste para propriedades do maciço rochoso no modelo

    MCSM (modificado de Yagiz et al., 2010). 166

    Figura 4-24. Forma geral de uma curva de penetração (modificado de Bruland,

    2000). 167

    Figura 4-25. Gráficos de alguns ensaios de penetração (modificado de Bruland,

    2000). 168

    171

    Figura 4-26. Grau de fraturamento de alguns tipos de rocha (Bruland, 2000). 171

    Figura 4-27. DRI de alguns tipos de rocha (Bruland, 2000). 172

    Figura 4-28. CLI de alguns tipos de rocha (Bruland, 2000). 172

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 4-29. Empuxo médio bruto máximo recomendado. (modificado de

    Bruland, 2000). 174

    Figura 4-30. Velocidade de giro da cabeça de corte (RPM) (modificado de

    Bruland, 2000). 174

    Figura 4-31. Quantidade padrão de cortadores na cabeça de corte (modificado

    de Bruland, 2000). 175

    Figura 4-32. Potência instalada na cabeça de corte (modificado de Bruland,

    2000). 175

    Figura 4-33. Empuxo crítico (M1) em função do fator equivalente da fratura

    (modificado de Bruland, 2000). 176

    Figura 4-34. Coeficiente de penetração (b) em função do fator equivalente da

    fratura (modificado de Bruland, 2000). 176

    Figura 4-35. Fator de fraturamento e fator de correção para DRI ≠ 50 (modificado

    de Bruland, 2000). 178

    Figura 4-36. Influência da porosidade no fator de fraturamento equivalente do

    maciço rochoso (modificado de Bruland, 2000). 179

    Figura 4-37. Penetração básica (i0) para diâmetro do disco (dc) de 483 mm e

    separação entre cortadores (ac) de 70 mm como função do empuxo

    equivalente (Mekv) e do fator de fraturamento equivalente do maciço rochoso

    (kekv) (modificado de Bruland, 2000). 179

    Figura 4-38. Fator de correção para o diâmetro do cortador, dc ≠ 483 mm

    (modificado de Bruland, 2000). 180

    Figura 4-39. Fator de correção para o espaçamento entre cortadores, ac ≠ 70 mm

    (modificado de Bruland, 2000). 180

    Figura 4-40. Vida útil média (H0) dos anéis do corte em função do Índice de Vida

    dos Cortadores (CLI) (baseado em Bruland, 2000). 181

    Figura 4-41. Fator de correção para o diâmetro da TBM (baseado em Bruland,

    2000). 182

    Figura 4-42. Quantidade padrão de cortadores, N0 (baseado em Fullprof, 2000).

    183

    Figura 4-43. Fator de correção do conteúdo de quartzo (baseado em Bruland,

    2000). 183

    Figura 4-44. Progresso e taxa de penetração através de uma junta persistente

    simples ou MSJ: a) descrição geral da geometria e b) vista 3D (baseado em

    Bruland, 2000). 185

    Figura 4-45. Principais aspectos do RMi (Palmström, 1995). 186

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 4-46. Esquema do Rock Mass index, RMi (Palmström, 1995). 187

    Figura 4-47. Agregado de blocos delineados por juntas indicando os parâmetros

    selecionados para uma caraterização geral do maciço rochoso (Palmström,

    1995). 187

    Figura 4-48. Diagrama para determinar o parâmetro das fraturas (JP) a partir do

    fator de condição das fraturas (jC) e outras medições da densidade de

    fraturas (Vb, Jv, RQD). (Palmström, 1995). 189

    Figura 4-49. Esquema do método para estimar a penetração de uma TBM

    usando os parâmetros do RMi baseado no modelo do NTNU (Palmström,

    1995). 190

    Figura 4-50. Comparação entre a taxa de avanço in situ e as calculadas

    utilizando o modelo do NTNU e o RMi. (Palmström, 1995). 194

    Figura 4-51. Relação entre a força de corte e a velocidade de penetração

    (Miranda et al., 2011). 201

    Figura 4-52. Esquema da variação da taxa de penetração (PR) e a taxa de

    avanço (AR) com o valor de Q (Miranda et al., 2011). 202

    Figura 4-53. Variação da PR e AR com o valor de QTBM (Miranda et al., 2011).

    202

    Figura 4-54. Variação de m com o valor de Q (Miranda et al., 2011). 204

    Figura 4-55. Variação de AR com a unidade de tempo considerada (Miranda et

    al., 2011). 205

    Figura 5-1. Sistema cartesiano de coordenadas globais e ângulo de rotação da

    cabeça de corte (Ψ). 211

    Figura 5-2. Tipo de rocha (Ri) e inclinação (αi) das camadas. 212

    Figura 5-3. Espessura (e) central das camadas de rocha e posição angular (Ri,

    Ψi) dos cortadores. 212

    Figura 5-4. Módulo de introdução das informações gerais do projeto, das

    especificações técnicas da TBM e das ferramentas de corte. 213

    Figura 5-5. Definição do perfil angular, do perfil radial e do perfil lateral da

    cabeça de corte da TBM. 213

    Figura 5-6. Determinação da posição angular (referente ao giro) e cartesiana dos

    cortadores, da penetração e do tipo de material onde estes se localizam.

    213

    Figura 5-7. Layout da cabeça de corte: vista frontal (esquerda) e perfil lateral

    (direita). 214

    Figura 5-8. Módulo de entrada de dados para a estimativa das forças de corte.

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • 214

    Figura 5-9. Módulo de resultados, cálculo da taxa de penetração e avanço e

    verificação dos limites estabelecidos. 215

    Figura 5-10. Módulo de cálculo das forças de corte e as componentes

    cartesianas. 215

    Figura 5-11. Módulo de cálculo das componentes cartesianas dos momentos.215

    Figura 5-12. Módulo de cálculo da vida útil dos cortadores e a utilização da TBM

    (U%) segundo o modelo do NTNU. 216

    Figura 5-13. Traçado geral do Túnel de metrô Otogar-Bagcilar (Balci et al.,

    2009). 217

    Figura 5-14. Máquina e bloco de rocha usado nos testes (Balci et al., 2009). 218

    Figura 5-15. Relação entre a razão espaçamento/penetração (s/d) e a energia

    específica para calcário para um espaçamento entre cortes de 75 mm (Balci

    et al., 2009). 218

    Figura 5-16. Relação entre a profundidade de penetração (d), as forças de corte

    e a energia especifica para corte em calcário em modo de interação

    (relieved mode) e espaçamento entre cortes de 75 mm (Balci et al., 2009).

    219

    Figura 5-17. TBM Lovat: a) layout e b) in situ (Balci et al., 2009). 221

    Figura 5-18. Layout da TBM Lovat no modelo em Excel (baseado em Balci et al.,

    2009). 224

    Figura 5-19. Capacidade utilizada em relação a um 90% de eficiência global da

    TBM. 226

    Figura 5-20. Forças resultantes ao longo de uma revolução. 226

    Figura 5-21. Momentos resultantes ao longo de uma revolução. 227

    Figura 5-22. Planta do projeto Túnel Tuzla-Dragos (Bilgin et al., 1999). 228

    Figura 5-23. Perfil dos discos usados nos testes (Bilgin et al., 1999). 229

    Figura 5-24. Relação entre as forças de corte e a penetração (Bilgin et al., 1999).

    229

    Figura 5-25. Relação entre a força de empuxo e a penetração (Bilgin et al.,

    1999). 230

    Figura 5-26. Relação entre a energia específica e a relação s/d (Bilgin et al.,

    1999). 230

    Figura 5-27. Configuração da TBM Robbins (Bilgin et al., 1999). 232

    Figura 5-28. Layout da TBM no modelo em Excel (baseado em Bilgin et al.,

    1999). 234

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 5-29. Capacidade utilizada a 90% de eficiência global. 236

    Figura 5-30. Forças resultantes ao longo de uma revolução. 237

    Figura 5-31. Momentos resultantes ao longo de uma revolução. 237

    Figura 5-32. Layout da TBM utilizada no modelo em Excel. 238

    Figura 5-33. Configuração dos casos de estudo. 240

    Figura 5-34. Níveis utilizados da TBM no caso 1. 243

    Figura 5-35. Forças de corte resultantes para o caso 1. 244

    Figura 5-36. Momentos resultantes para o caso 1. 244

    Figura 5-37. Cálculo da Utilização da TBM para o caso 1. 245

    Figura 5-38. Cálculo da Utilização da TBM para o caso 2. 246

    Figura 5-39. Cálculo da Utilização da TBM para o caso 3. 247

    Figura 5-40. Relação entre a penetração e a UCS e BTS para os casos 1, 2 e 3.

    247

    Figura 5-41. Taxa de penetração (IN) e de avanço (IG) vs. a Utilização (U%) da

    TBM. 247

    Figura 5-42. Níveis utilizados da máquina TBM para o caso 4. 248

    Figura 5-43. Distribuição dos cortadores para o caso 4. 248

    Figura 5-44. Forças resultantes para o caso 4. 249

    Figura 5-45. Momentos resultantes para o caso 4. 249

    Figura 5-46. Níveis utilizados da máquina TBM para o caso 5. 249

    Figura 5-47. Distribuição dos cortadores para o caso 5. 250

    Figura 5-48. Forças resultantes para o caso 5. 250

    Figura 5-49. Momentos resultantes para o caso 5. 250

    Figura 5-50. Níveis utilizados da máquina TBM para o caso 6. 251

    Figura 5-51. Distribuição dos cortadores para o caso 6. 251

    Figura 5-52. Forças resultantes para o caso 6. 251

    Figura 5-53. Momentos resultantes para o caso 6. 252

    Figura 5-54. Níveis utilizados da máquina TBM para o caso 7. 252

    Figura 5-55. Distribuição dos cortadores para o caso 7. 252

    Figura 5-56. Forças resultantes para o caso 7. 253

    Figura 5-57. Momentos resultantes para o caso 7. 253

    Figura 5-58. Níveis utilizados da máquina TBM para o caso 8. 253

    Figura 5-59. Distribuição dos cortadores para o caso 8. 254

    Figura 5-60. Forças resultantes para o caso 8. 254

    Figura 5-61. Momentos resultantes para o caso 8. 254

    Figura 5-62. Níveis utilizados da máquina para o caso 9. 255

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Figura 5-63. Distribuição dos cortadores para o caso 9. 255

    Figura 5-64. Forças resultantes para o caso 9. 255

    Figura 5-65. Momentos resultantes para o caso 9. 256

    Figura 5-66. Níveis utilizados da máquina TBM para o caso 10. 256

    Figura 5-67. Distribuição dos cortadores para o caso 10. 256

    Figura 5-68. Forças resultantes para o caso 10. 257

    Figura 5-69. Momentos resultantes para o caso 10. 257

    Figura 5-70. Posição angular da TBM associada à penetração máxima do caso

    4. 257

    Figura 5-71. Posição angular da TBM associada à penetração máxima no caso

    5. 258

    Figura 5-72. Posição angular da TBM associada à penetração máxima no caso

    6. 258

    Figura 5-73. Posição angular da TBM associada à penetração máxima no caso

    7. 259

    Figura 5-74. Posição angular da TBM associada à penetração máxima no caso

    8. 259

    Figura 5-75. Posição angular da TBM associada à penetração máxima no caso

    9. 260

    Figura 5-76. Posição angular da TBM associada à penetração máxima no caso

    10. 260

    Figura 5-77. Comparação entre o Empuxo Total medido in situ e o valor

    estimado com o modelo do CSM no caso do Túnel Otogar-Bagcilar. 261

    Figura 5-78. Comparação entre o Torque medido in situ e o valor estimado com

    o modelo do CSM no caso do Túnel Otogar-Bagcilar 262

    Figura 5-79. Taxa de corte líquida (ICR), Túnel Tuzla-Dragos. 263

    Figura 5-80. Força de empuxo (F’T), Túnel Tuzla-Dragos. 263

    Figura 5-81. Número de discos de corte na rocha 1 (R1). 267

    Figura 5-82. Número de discos de corte na rocha 2 (R2). 267

    Figura 5-83. Componente Fx da força resultante. 268

    Figura 5-84. Componente Fy da força resultante. 268

    Figura 5-85. Componente Fz (Empuxo total) da força resultante. 269

    Figura 5-86. Componente Mx do momento resultante. 269

    Figura 5-87. Componente My do momento resultante. 269

    Figura 5-88. Componente Mz (Torque total) do momento resultante. 270

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Lista de tabelas

    Tabela 2-1. Túneis terminados e em execução na Cordilheira dos Andes sul

    americana (Palma et al., 2014). 53

    Tabela 2-2. Vantagens da escavação com TBM (Tarkoy, 1995). 59

    Tabela 3-1. Evolução dos discos de corte (Roby et al., 2008). 80

    Tabela 3-2. Desenvolvimento da tecnologia de ferramentas de corte (Zhao e

    Gong, 2006). 81

    Tabela 3-3. Melhorias no aro, disco de 483 mm (19”) (Roby et al., 2008). 84

    Tabela 3-4. Comparação das forças de corte-corte convencional, undercutting

    sem oscilação e oscilatório a 35 Hz (Ramezanzadeh e Hood, 2010). 89

    Tabela 3-5. Classificação da abrasividade em função do CAI (Wittke et al., 2007).

    96

    Tabela 3-6. Classificação do nível de desgaste e o coeficiente de uso Cp (Wittke

    et al., 2007). 97

    Tabela 3-7. Classificação da abrasão da rocha ou da habilidade para induzir

    desgaste em carboneto de tungstênio (AV) (Dahl et al. 2011). 99

    Tabela 3-8. Classificação da abrasão da rocha ou da habilidade para induzir

    desgaste em cortadores de aço (AVS) (Dahl et al., 2011). 99

    Tabela 4-1. Classificação da fragilidade da rocha ou da habilidade da rocha de

    ser fragmentada por impactos repetidos (Dahl et al., 2011). 148

    Tabela 4-2. Classificação da dureza da superfície ou da resistência à indentação

    (Dahl et al., 2011). 150

    Tabela 4-3. Categorias para os índices DRI, BWI e CLI (Bruland, 2000). 152

    Tabela 4-4. Normas disponíveis, métodos sugeridos e descrições para testes em

    rocha para projetos com TBM (Ozdemir e Nilsen, 1999). 156

    Tabela 4-5. Parâmetros do maciço rochoso e da TBM no modelo do NTNU

    (Bruland, 2000). 169

    Tabela 4-6. Parâmetros da rocha e da TBM que influenciam o uso e consumo

    das ferramentas de corte (Bruland, 2000). 170

    Tabela 4-7. Classes de fraturas com o espaçamento entre planos de fraqueza

    (Bruland, 2000 e Palmström, 1995). 171

    Tabela 4-8. Fator de forma do bloco utilizado para determinar o volume a partir

    do espaçamento dado no sistema de classificação das descontinuidades do

    NTNU (Palmström, 1995). 190

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • Tabela 4-9. Fator de orientação das descontinuidades (c0) com referência ao

    eixo de avanço da TBM (Palmström, 1995). 191

    Tabela 4-10. Fórmulas para estimar a penetração, desenvolvidas nos últimos 40

    anos (Letner e Schneider, 2003). 207

    Tabela 5-1. Propriedades físicas e mecânicas do calcário fossilizado (Balci et al.,

    2009). 218

    Tabela 5-2. Especificações técnicas da TBM Lovat (Balci et al., 2009). 222

    Tabela 5-3. Características do material no modelo em Excel. 222

    Tabela 5-4. Perfil estimado da cabeça de corte da TBM Lovat (baseado em Balci

    et al., 2009). 223

    Tabela 5-5. Especificações técnicas da TBM e dos discos de corte. 225

    Tabela 5-6. Determinação do desempenho da TBM Lovat. 225

    Tabela 5-7. Comparação dos dados de desempenho in situ e os estimados com

    o modelo do CSM para a TBM Lovat (modificado de Balci et al., 2009). 227

    Tabela 5-8. Resumo dos resultados dos testes (Bilgin et al., 1999). 230

    Tabela 5-9. Especificações técnicas da TBM Robbins 165-162/E1080 (Bilgin et

    al., 1999). 232

    Tabela 5-10. Perfil estimado da cabeça de corte da TBM Robbins. 233

    Tabela 5-11. Especificações técnicas da TBM e dos discos de corte. 235

    Tabela 5-12. Determinação do desempenho da TBM Robbins. 236

    Tabela 5-13. Desempenho medido in situ, e valores estimados com o teste de

    corte linear (LCT) e o modelo do CSM (baseado em Bilgin et al., 1999). 237

    Tabela 5-14. Especificações técnicas da TBM e dos discos de corte. 239

    Tabela 5-15. Parâmetros dos materiais utilizados na modelagem (baseado em

    Yarali e Soyer, 2013). 240

    Tabela 5-16. Resumo dos resultados obtidos com o método do CSM. 242

    Tabela 5-17. Cálculo da duração dos cortadores caso 1. 245

    Tabela 5-18. Cálculo da duração dos cortadores caso 2. 246

    Tabela 5-19. Cálculo da duração dos cortadores caso 3. 246

    Tabela 5-20. Teste-t para a taxa de corte líquida (ICR) medida em campo e a

    estimada com o modelo do CSM para o Túnel Tuzla Dragos. 264

    Tabela 5-21. Teste-t para a força de corte (F’T) medida em campo e a estimada

    com o modelo do CSM para o Túnel Tuzla Dragos. 265

    Tabela 6-1. Comparação dos resultados da modelagem dos casos práticos. 273

    Tabela 6-2. Resumo de resultados dos casos práticos obtidos com o CSM. 273

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA

  • "Nothing has been more difficult than evaluating the rock mass characteristics and applying the evaluation to a formula predicting penetration rate." (Nada tem sido mais difícil do que avaliar as características de um maciço rochoso e aplicá-las na avaliação de uma fórmula para prever a taxa de penetração)

    Richard Robbins (1980)

    DBDPUC-Rio - Certificação Digital Nº 1213375/CA