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À LA CARTE Vera Ribeiro de Carvalho (você poderá ver a explicação desse título clicando aqui) ESCLARECIMENTO TENHO RECEBIDO VÁRIAS RECLAMAÇÕES DE PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM VER ONDE POSTAR OS COMENTÁRIOS PARA ESTA COLUNA. SE QUISER COMENTAR, OBSERVE, LOGO QUE CLICA PARA ABRIR A COLUNA, QUE ABAIXO ESTÁ ESCRITO: "POSTE COMENTÁRIOS ABAIXO QUANDO QUISER. " ESSE “ABAIXO” FICA NA PÁGINA ANTERIOR A ESTA. ÀS VEZES O ESPAÇO APARECE LOGO ABAIXO MESMO; ÀS VEZES, LÁ “EMBAIXÃO”, AO PÉ DO SITE. VEJA: REVISITANDO... De novo inspirada por uma postagem do amigo Clóvis Cordeiro (puxa, Clóvis! Quem me dera todos os meus amigos postassem coisas que me inspirassem!), e embalada ainda pela nostalgia da coluna de duas semanas atrás, quando fiz uma “viagem ao passado”... volto a fal ar dele, mas sob um ângulo tããão diferente!

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À LA CARTE

Vera Ribeiro de Carvalho

(você poderá ver a explicação desse título clicando aqui)

ESCLARECIMENTO

TENHO RECEBIDO VÁRIAS RECLAMAÇÕES DE PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM

VER ONDE POSTAR OS COMENTÁRIOS PARA ESTA COLUNA.

SE QUISER COMENTAR, OBSERVE, LOGO QUE CLICA PARA ABRIR A COLUNA,

QUE ABAIXO ESTÁ ESCRITO: "POSTE COMENTÁRIOS ABAIXO QUANDO QUISER. "

ESSE “ABAIXO” FICA NA PÁGINA ANTERIOR A ESTA. ÀS VEZES O ESPAÇO

APARECE LOGO ABAIXO MESMO; ÀS VEZES, LÁ “EMBAIXÃO”, AO PÉ DO SITE. VEJA:

REVISITANDO...

De novo inspirada por uma postagem do amigo Clóvis Cordeiro (puxa, Clóvis! Quem me dera

todos os meus amigos postassem coisas que me inspirassem!), e embalada ainda pela nostalgia da coluna

de duas semanas atrás, quando fiz uma “viagem ao passado”... volto a falar dele, mas sob um ângulo

tããão diferente!

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Esse assunto me veio através de um texto escrito por Kim Leal, amigo do meu amigo Clóvis, de

quem ele compartilhou. Introduzia um vídeo sobre “computador quântico”. Ele foi recordando as

máquinas de datilografia, que progrediu para a elétrica... Veio o TELEX, os primeiros computadores... era

dos celulares – enfim! Dessa velocidade astronômica com que as coisas vão acontecendo.

Vou relembrar algumas dessas coisas, mas agora lembrando os meus tempos de “professora-que-

elabora-seu-próprio-material”.

Nunca fui com essa história de ter que adaptar minhas aulas a livros didáticos. Algumas vezes

adotei alguns, que seguia conforme eu achava que devia, mas gostava mesmo era de preparar meu próprio

material (ainda gosto... nos meus cursos).

A certa altura, no PREMEN II surgiu uma “novidade”: os mimeógrafos a álcool! Gostei. Porque

dava até para fazer a matriz a mão. Eram assim:

Punha-se álcool num filtro

que era colocado aqui:

Por baixo, havia uma espécie de reservatório de álcool, que ia umedecendo o filtro:

Preparava-se a matriz num stêncil,

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que era vendido em caixas:

E feito a mão...

ou datilografado:

Depois, “rodavam-se” as cópias:

Já viram, né? Imaginem o cheiro que ficava? Isso rende piadinhas até hoje!

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Os mimeógrafos a álcool foram os responsáveis pela chamada geração mimeógrafo, que foi um

movimento, ou fenômeno sociocultural brasileiro que ocorreu imediatamente após a Tropicália, durante

a década de 1970, em função da censura imposta pela ditadura militar, que levou

intelectuais, professores universitários, poetas e artistas em geral, em todo o país, a buscarem meios

alternativos de difusão cultural, notadamente o mimeógrafo, tecnologia mais acessível na época. A

produção literária não era aceita pelas grandes editoras até 1975, e os poetas faziam, então, a “poesia

marginal”, assim chamada por estar à margem do circuito editorial estabelecido.

Muitos jornaizinhos de escola também eram impressos dessa maneira...

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Depois, vieram os mimeógrafos a tinta – manuais e elétricos, que faziam muito mais sujeira:

Depois, vieram uns mais “de última geração”...

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Também se preparava-se a matriz num stêncil – sempre datilografado... (quando errávamos, o

jeito era usar um corretor próprio, parecido com este (o líquido era mais avermelhado...)

... e depois era colocado na “máquina”, assim:

Aí já era elétrica. E quem fazia isso para mim, na “minha” escola, era o “histórico e indefectível”

“seu” Inácio! (Os a álcool não. Esses, era eu mesma...)

Também eram vendidos em caixas:

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Aí pode surgir a curiosidade... (se você for jovem): como eram as tais máquinas de datilografia?

Como a minha! Vejam (tenho até hoje!):

Nunca fiz curso. Comecei – como se dizia na época – “catimilhografando”, mesmo (“catando

milho”), e fui me aperfeiçoando. Até hoje não sei aquela “ordem dos dedos” de quem fez o curso... nunca

me fez falta. Hoje digito mais rápido do que muita gente que conheço...

As da secretaria, mais profissionais, eram assim:

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Falando em digitar... Aí vieram os computadores. Os primeiros eram uns pequenos, que havia no

PREMEN II. Já nem me lembro mais o nome, a marca... só sei que tive que fazer curso para poder lidar

com eles. Os primeiros mais “modernos” que chegaram eram assim:

Naquele espaço maior (não me lembro se no de baixo ou no de cima), inseriam-se os “disquetes”

(drive “A”), que eram uma “coisinha” assim:

No espaço menor inseriam-se os do drive “B” (se eu não me engano)< que já eram mais

“moderninhos”, bem menores:

Drive “B”

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Lembro-me perfeitamente que quem me introduziu nesse mundo do Word foi meu querido ex-

aluno Almir Bampa... Devo-lhe muito!

Ah! Mas eu usava também outros recursos didáticos, como, por exemplo, o retroprojetor, que

projetava imagens...

Os projetores de slides, que podiam ser assim...

... ou assim:

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Os “toca-discos”, que vinham dentro de maletas... (as do PREMEN II eram azuis...)

Havia muitos outros disponíveis lá... mas não consegui mais me lembrar dos nomes – muito

menos encontrar imagens...

Hoje...

Ah! Como tudo mudou, até para mim!

Comecei meus cursos na base do “cuspe e giz”. Depois, fui aprendendo a montar meu material –

agora, não mais só as apostilas! Fiz cursos... aprendi com amigos... Comecei com este notebook, hoje já

ultrapassado:

Depois, passei para o atual (que já está pedindo outro, mas me serve maravilhosamente):

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Até há um tempo, eu usava esse datashow, que deixo na escola para uma emergência, mas,

atualmente, uso este aqui, da própria escola, com o mesmo note pretinho:

Enfim... Eu poderia continuar por horas a fio, recordando coisas desse tipo... mas hoje vamos

ficar por aqui... imaginando o que me espera nessa loucura da tecnologia se eu der os meus cursos ainda

por uns dez anos... (será? Acho que não!...). O que mais ainda terei que aprender?

Claro que muitos poderão estranhar alguns aparelhos e materiais colocados aqui...

É que essas são as “minhas” memórias. Dos materiais que eu usava, no colégio em que passei a

maior parte da minha vida profissional. Há que se levar em conta que ela fazia parte de um programa

especial do Governo, os PREMEN (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino). Por isso já foi

implantada com muitos materiais didáticos de primeira, e recebia muitos no decorrer dos anos. Até que –

como tudo neste país... “mórreu”!

Espero ter contribuído para alguns bons momentos para os professores da minha geração, bem

como com o conhecimento dos meus leitores mais jovens.

Não podemos deixar de dizer que “O que ontem era bom, hoje se tornou ultrapassado. O que

hoje é maravilhoso, amanhã pode ser apenas uma recordação em fotos antigas. As tecnologias se

modificam a cada piscar de olhos, a todo momento estamos sendo bombardeados por inovações, todavia

isso não significa que devemos esquecer o que passou por nossa história.”

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http://tieduca2013.blogspot.com.br/2013/08/o-mimeografo.html

PAINEL

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Essa pessoa de hoje conheci no PREMEN II. Primeiro, na SEVIA. Naquela época eu era

diretora e ela, “sevianda”. Depois tive bastante contato com ela porque se tornou a presidente da

comissão de formatura.

Aí fomos nos encontrando “pela vida” porque ela, como eu, é amante da Arte e sempre

estava em eventos em que eu também ia. Às vezes ela era jurada, outras vezes, “ensaiadora” de

números de dança... ou de números criativos.

Quando começou a gestão do Pedro Marques na Cultura, trabalhamos juntas.

De vez em quando nos aventuramos pelas cidades vizinhas, em eventos culturais. Ou

saímos juntas por aí...

Difícil adivinhar?

É nada!

Vejam de quem estou falando:

Mara Carvalho

A primeira é “ela”, Mara Carvalho. Por ordem: o pai, a mãe, o irmão maios velho,

Francisco; os irmãos Gerônimo, Osvaldo, a irmã Luciene, o irmão José Carlos e a irmã caçula,

Maria José. Faltaram José Luiz, falecido há cinco anos, e Maria de Fátima, falecida aos oito dias.

1) ONDE VOCÊ NASCEU? QUAL SEU NOME DE BATISMO? COMO AS PESSOAS A

CHAMAM?

Meu nome de batismo é Maria Aparecida de Carvalho, mas as pessoas me chamam de Mara

Carvalho.

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2) QUAL O NOME DE SEUS PAIS? TEM IRMÃOS? NOMES? O QUE FAZEM?

Meu pai, Jose Antônio de Carvalho, mãe Justina Rodrigues de Lima. Sou a sexta filha de nove

irmãos sendo 5 homens e 4 mulheres, dois já falecidos, ficando 4 homens e 3 mulheres, Francisco,

Geronimo, Jose Luiz (falecido aos 44anos), Luciene, Osvaldo, Eu, Jose Carlos, Maria de Fatima ( falecida

aos 8 dias de nascida) e Maria Jose. Sou solteira e tenho uma filha de 16 anos, Ayeska Holarriana, que

também está no meio artístico, já participa de festivais de música, sendo premiada em muitos, de dança

também de teatro.

3) QUAL SUA PROFISSÃO HOJE? (OU PROFISSÕES). JÁ EXERCEU OUTRAS

ATIVIDADES? QUAIS?

Sou professora de Educação Física e pós- Graduada em Dança, secretária balconista, bailarina e

produtora artística. A minha atual, da qual estamos sendo desligados, é Diretora de Departamento da

Secretaria de Cultura.

4) QUANDO DESCOBRIU SEUS DONS COMO PROFESSORA DE DANÇA? COMO

FOI ISSO?

Quando adolescente, vim para Goioerê para terminar o fundamental II e Ensino Médio.

Eu era da cidade vizinha, Quarto Centenário. Era muito tímida, tinha vergonha de falar e de me

apresentar em público. O conhecimento em dança que tinha era muito precário, era o que eu, quando

criança, ia aos bailes com meus pais e o que passava na televisão, até que um dia teve uma gincana

cultural na escola em que eu estudava e me vi na obrigação de ter que apresentar algo, pois valia nota na

matéria que eu estava precisando.

Ao subir num palco pela primeira vez foi uma mistura de sensações juntas: vergonha, adrenalina,

medo, insegurança amor, paixão... Sim, paixão por tudo aquilo! Óbvio que com todas essas sensações

juntas deixadas transparecer não podia dar certo, pois eu não podia controlá-las e isso me fazia desfocar,

enfim, a coreografia saía “uma porcaria”. Mas, quando desci do palco, veio uma sensação ainda mais

forte, a de QUERER SUBIR DE NOVO. E peguei gosto pela coisa e vi que dançar sempre esteve dentro

de mim, mas como? Pois nunca estivera em uma aula de dança antes, nunca tivera a oportunidade,

quando criança morava em um sítio distante sem ao menos escola normal, e por isso iniciei meus estudos

aos 12 anos de idade, fui alfabetizada pelo meu pai em casa – ele só tem até à terceira série - a escola

mais perto era a uns vinte km e não tinha carro e nem ônibus. Quando mudamos para a cidade de Quarto

Centenário, eu tinha 12 anos. Foi quando ingressei na primeira série, as aulas do meu pai não contariam

como currículo.

Fiz até a quarta série e vim para Goioerê a convite de uma amiga de minha mãe para morar com

ela, pois havia sofrido um acidente e precisava de alguém de confiança para cuidar do filho dela, e que eu

poderia estudar à noite e fazer um supletivo para me adiantar nos estudos, pois pela minha idade estaria

muito atrasada.

Essa pessoa é a quem eu devo muito, considero-a minha segunda mãe: Dorívia Silva Cavalcante,

e sua mãe Maria Silva Cavalcante, com quem morei por dez anos.

Assim feito, terminei ensino fundamental em dois anos, e chegada a hora para escolher em qual

escola iria fazer o ensino médio, onde optei por ir para o Premen II. Todos me criticaram, pois era muito

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longe de minha casa, mas ninguém sabia o motivo, que era muito simples: lá tinha a SEVIA, que era a

maior gincana cultural da região, e aquela vontade de subir no palco de novo era muito grande e ali então

foi a melhor escola que tive de nível cultural, onde estudei por quatro anos com formação técnica em

contabilidade. Nem era o q eu gostava, só estudava lá por causa da SEVIA.

Fui ganhando destaque e por causa disso um dia minha amiga professora, Dorivia, disse que

estava com dificuldade em ensaiar uma dança com seus alunos e pediu para eu, já que gostava muito de

dançar, ajudá-la nisso, então fui, e aí que descobri o meu verdadeiro talento de criar, ensinar coreografias,

e daí por diante uma professora passava para outra me indicando sempre quando outra tinha dificuldade

em montar coreografias, e é assim até hoje.

5) COMO FOI SUA EXPERIÊNCIA COMO FUNCIONÁRIA DA SECRETARIA DE

CULTURA DE GOIOERÊ? COMO VOCÊ FOI PARAR LÁ?

Eu só tenho que agradecer a Deus por colocar pessoas boas em minha vida. Antes vou ter que

falar d uma pessoa, sim, dele, Dr. Pedro Luiz Marques. Nossa amizade não é desconhecida de ninguém,

meu amigo, meu mais que irmão a quem devo muito, principalmente minha vida profissional, e que de

uma forma ou de outra está ligada a ele sempre.

O Pedro também passou pela SEVIA e, na minha época, ele era jurado. Sempre julgava minhas

apresentações. Como ele sempre tem uma sensibilidade enorme em descobrir o talento e a capacidade nas

pessoas, acredito que ele viu em mim isso, e sempre me deu oportunidade quando tinha. Recebi o convite

de trabalhar com ele na Graffit Banda Show, onde fiquei por mais de 10 anos, atuando como bailarina,

coreógrafa e produtora artística.

E nossa amizade foi ficando cada vez mais forte. Foi quando ele insistiu e me apoiou para eu

fazer Faculdade de Educação Física e, para garantir que eu fosse até o fim, se matriculou junto. No último

ano de faculdade ele me fez mais um convite. Tinha tido a ideia de um projeto para as vilas com área de

risco social, pois através de sua outra profissão, a de Advogado, via a necessidade de fazer isso como

cidadão.

Iria começar pela Vila Guaíra e, se desse certo, expandiria para outras vilas, bairros etc. Mas

avisou que, por não ter verba nenhuma, teríamos que trabalhar voluntariamente com nossos

conhecimentos profissionais.

Como missão dada pelo Pedro é missão cumprida por mim, fui.

Há três anos, o projeto estava com um ano de existência dando certo, e sempre havendo a

necessidade de melhorar. Necessitava de mais profissionais na parte esportiva e cultural, dentre outras

coisas. Começamos a buscar apoio cultural, pois através disso era a chance de oportunizar a nossas

crianças que tivessem a mesma chance que nós tivemos. Quando se tratava da parte cultural, nossa cidade

não tinha nada a oferecer, sempre diziam que tinha curso disso ou daquilo mas, quando vamos ver na

prática, “cadê”? Não tinha nada, tudo em ruínas! Foi quando nos demos conta de que precisávamos fazer

algo pela cultura da nossa cidade, não podíamos deixar morrer aquilo que transformou nossas vidas e que

podia transformar tantas outras. O Pedro usou uma frase de que não me esqueço, “Temos que oportunizar

nossas crianças”. Começamos a cobrar dos órgãos competentes uma resposta, pois haviam transformado

a Secretaria de Cultura em Departamento, após a primeira gestão do Pedro como secretário e novamente

depois da sua gestão, e colocavam algumas pessoas sem conhecimento nenhum para estar à frente, que

não se importavam, só queriam ganhar seus salários. Com os questionamentos da classe artística em

reuniões promovidas pela Secretaria da Educação antes da campanha que elegeu o Beto na segunda vez,

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inclusive uma na Prefeitura, o próprio Prefeito abriu os olhos, vendo que artistas e comunidade

começavam a querer resultados. Foi aí que viu que era preciso achar pessoas que fariam pelo amor e não

pelo dinheiro e que tivessem competência - porque quem for trabalhar na Secretaria de Cultura, tem que

ser tudo isso.

Citaram vários nomes, mas quando se tratava de competência e que quem assumisse teria que ter

muita garra, pois estava tudo em degradação, o povo só se lembrava de um nome: Pedro Marques. Por ele

há vinte anos ter assumido a Secretaria de Cultura e ter feito um bom trabalho, que nem em vinte anos

conseguiu ser esquecido. O povo pedia o nome dele, mas como chamá-lo? Pois ele não tinha vínculo

político e nem tinha votado no atual prefeito, e sim, na oposição, declaradamente. Pois é aí que eu chamo

pessoas competentes em lugares certos. Para o prefeito Beto Costa isso não foi empecilho nenhum, o que

importava era a vontade do povo. Num certo dia, na fila de um banco, os dois se encontraram e o então

prefeito fez um convite para o Pedro de ir até seu gabinete, pois precisava conversar com ele.

Pode parecer que não, mas não passava em pela minha cabeça e nem pela do Pedro assumir a

Secretaria de Cultura, pois estávamos focados no projeto Viva a Vila. Pedro Marques queria que a pessoa

que estivesse ou assumisse não deixasse a cultura morrer e que desse suporte para nossas crianças, era um

direito delas. O Prefeito Beto Costa, então, pediu para que o Pedro Marques sugerisse um nome. Como

sugerir assumir responsabilidade pelos outros? E o prefeito então perguntou se o Pedro aceitaria. Estava

fazendo o convite por fazer, pois achava que ele não aceitaria e tinha razão. Diante disso, o Pedro pediu

para pensar e analisar, pois já tinha muitos serviços assumidos. No fim das contas, ele ficou sem saída,

pois uma pessoa que brigou tanto pela cultura, como iria dizer “não”? Estaria fugindo da raia, né? Foi

quando ele me chamou e disse você vai comigo, preciso escolher pessoas certas para lá, você é braço

forte, a responsabilidade agora é nossa. E convidou você também, para assumir o Departamento de

Promoções e Eventos.

Assumi como Diretora Geral. Adquiri uma experiência muito boa, “pedreira” é claro! Mas muito

boa. Pedro Marques como Secretário foi ótimo, dando- nos liberdade e apoiando sempre. Confiava e

confia no meu trabalho, que é o principal, deu oportunidade para vários artistas e valorizou muitas áreas.

Ao lado dele pude aprender e aprendo cada dia mais. Adquiri experiência dentro daquilo de que gosto.

Trabalhar na cultura é transformar a vida das pessoas e nos transformarmos em espetáculo.

6) JÁ HAVIA TRABALHADO ANTES OU EXERCIDO ALGUMA ATIVIDADE EM

PARCERIA COM A CULTURA OU COM A ARTE?

Com a cultura não, mas com a arte sim, por muito tempo sempre trabalhei como amigo da

escola. Isso aconteceu por que um dia a diretora do Colégio Estadual de Quarto Centenário, Vera Lucia

Kozan, ao saber que eu sempre fazia trabalhos com apresentação de dança, pediu que eu levasse algum

grupo para se apresentar na abertura dos jogos escolares daquele município. Então eu disse a ela que ali

teria muitos talentos, não precisava ela convidar de fora, e me ofereci faltando apenas vinte dias para a tal

abertura dos jogos. Pedi que abrissem uma inscrição para quem quisesse participar de uma apresentação

de dança que eu, ao chegar do trabalho e aos finais de semana, estaria escolhendo algumas alunas, as que

pegassem a coreografia mais rápido, pois não teríamos tempo, só vinte dias. Quando cheguei à escola, vi

a necessidade que aquela cidade também tinha em nível cultural. Era para ser umas vinte meninas para

escolher umas dez, mas tinha trezentas inscritas, sem mentira! Para a apresentação selecionei 70,

assumindo um compromisso pessoal com elas em dar aulas de dança aos domingos, que era o único

tempo livre que eu tinha, uma vez que não era renumerada para isso. Sequer tive apoio de nem um

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prefeito dali, quem nos apoiava era a diretora Vera Kozan, que cedia a quadra da escola para ensaiar.

Muitas vezes éramos chamados para nos apresentar fora, e nem ônibus, às vezes, nos davam. E por 8 anos

mantive um grupo de dança com 50 integrantes, e levava o nome do município de Quarto Centenário por

toda a região e, na maioria das vezes, trazendo o prêmio de primeiro lugar.

Até hoje nunca me deram a oportunidade de fazer o que realmente gostaria de fazer a nível

cultural para aquele município em que morei por tanto tempo... outra cidade, Goioerê me deu essa

oportunidade, e lá deram oportunidades a outros que são de fora. Enfim, é assim a vida.

7) ONDE ESTUDOU DESDE O ENSINO FUNDAMENTAL ATÉ O ENSINO MÉDIO?

TEM ENSINO SUPERIOR? TEM BOAS LEMBRANÇAS DESSAS ÉPOCAS? CITE

ALGUMA(S).

Iniciei os meus estudos com meu pai me alfabetizando, como citei em pergunta anterior,

Fundamental l, na escola estadual Germano Afonso Moleiro, Fundamental 2 já na cidade de Goioerê, na

escola Maria Antonieta Scarpari, e Ensino Médio profissionalizante - Técnico em Contabilidade no

Colégio Antônio Lacerda Braga( PREMEN II).

Esse colégio, sem desmerecer os outros, foi o que mais marcou a minha vida.

Começando pela SEVIA, que significa SEMANA DE VIVA A ARTE. Foi a melhor época, tinha

Vera Carvalho que, apesar do mesmo sobrenome, não é minha parente. Foi uma pessoa muito importante

e contribuiu muito na minha vida profissional, por isso que afirmo: tem que ter as pessoas certas nos

lugares certos e Vera Carvalho foi uma delas naquele colégio, na direção da SEVIA. Apoiava-nos, dava

liberdade e acreditava no potencial de cada um.

Tem duas frases que carrego comigo até hoje uma não me lembro de quem disse, mas fiz dela

resumo da minha história: “Com a Sevia eu perdi o medo do palco e com ela perdi o medo da Vida.”

(kkk! Essa eu não aguento, tenho que interferir! Quem disse isso foi o Pedro, Mara, num

jornalzinho da SEVIA que tenho até hoje!) E a outra que você sempre usava, se não me engano é do

Raul Seixas (até você dizer que não era sua sempre achei que era):“Sonho que se sonha só, é só um

sonho, mas sonho que se sonha junto, é realidade.”(Não é minha nem do Raul, mas ele a usou em uma

de suas músicas. Não me lembro do autor...)

E realmente perdi o medo da vida e passei a encarar. No último ano do Ensino Médio fui eleita

presidente da comissão dos formandos, com 100 integrantes. Foi isso que me deu muita popularidade. Foi

no ano de 1997.

Como então formandos 97, criamos vários eventos e várias técnicas de divulgação dos mesmos

despertando, assim, vários interesses no meio publicitário. Muitas rádios como a Jovem Pan e Rádio

Globo e promoters vinham de vários lugares para saber como fazíamos, pois nossas promoções sempre

bateram recordes de público em todos os eventos, e eram eventos de qualidade.

Baile com duas bandas na época fomos nós quem começamos na região, o tal Sambanejo

(sertanejo e o samba pagode estavam em alta na época).

A divulgação fazia em forma de pedágio, não cobrava dinheiro, só divulgar os eventos por nós

promovidos e escrever nos carros usando Nugget branco, usado até hoje. Em uma ida à cidade de

Umuarama, passando em frente de uma loja de carros usados, vi escrito nos vidro e perguntei com que

eles escreveram. Aí foi a deixa de que precisava para as ideias surgirem. Fizemos as melhore e as maiores

promoções de todos os tempos. No meu ponto de vista...

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Tinha as tais “chamadinhas” ao vivo na rádio pelo telefone, essa... As pessoas das cidades

vizinhas estavam ouvindo a Rádio atual 104, com a qual havíamos fechado uma parceria com Clermont

Davila e Lenilson Munhoz para divulgar nossos eventos. O público de fora ficava louco, vinha gente de

muito longe, onde a rádio atingia, até mesmo de outros estados. E tudo isso só foi agregando na minha

vida profissional.

Um abraço grande a todos formandos 97 e aos que fizeram parte dessa história! (Como você,

Vera, na direção...)

8) AGORA QUE SUAS FUNÇÕES NA ATUAL SECRETARIA DE CULTURA DE

GOIOERÊ TERMINARAM, QUAIS SÃO SEUS PROJETOS PARA O FUTURO?

De uma forma ou de outra, a cultura está no meu sangue, estando na secretaria ou não sempre

vou trabalhar com cultura ou em prol dela.

Quando assumimos a secretaria, sabíamos que nossa função seria até aqui este ano. Confesso que

me preocupei em fazer o melhor possível o meu trabalho lá, e acredito que fiz, poderia fazer mais se

tivesse mais tempo, só assumimos por três anos e pouco, nem foi uma gestão inteira. No início tivemos

que reestruturar tudo, desde recursos humanos até físicos, para termos a mínima condição de trabalho.

Lembra, Vera, como estava tudo? Se tivéssemos chance de continuar em sequência, aí sim! Tenho muito

medo de tudo o que conseguimos ir por água abaixo de novo, como aconteceu após a sua gestão, e cada

vez recomeçar e nunca progredir.

Como disse anteriormente, é preciso pôr pessoas certas no lugar certo. Um prefeito não consegue

governar sozinho, aí que vem o papel de um bom líder: ter a sensibilidade de saber escolher não pela

amizade, afinidade. Só isso não basta. O primeiro critério a ser dotado tem que ser pela competência e

uma vez ela provada, fica mais fácil conduzir. Não sei quem vai assumir, mas em minha opinião teria que

ser um gestor cultural, não uma pessoa que toca um instrumento ou simpatiza com cultura. Só gostar não

basta, tem que ter uma história cultural muito forte e com conhecimento de causa.

9) VOCÊ ESTEVE RECENTEMENTE NO PROGRAMA DO FAUSTÃO, NA

CARAVANA DE QUARTO CENTENÁRIO. ACHO QUE TODO MUNDO TEM CURIOSIDADE

EM SABER DETALHES. O QUE PODERIA NOS CONTAR A RESPEITO?(POR EXEMPLO:

COMO É FEITO ESSE CONTATO COM A PRODUÇÃO, COMO ACONTECE O PROCESSO

TODO, O QUE ACONTECE NOS BASTIDORES QUANDO CHEGAM LÁ, COMO FICAM AS

DESPESAS E OUTROS. UMA COISA QUE CHAMA A ATENÇÃO É QUE QUASE NÃO SE

OUVE O FAUSTÃO FALAR DAS CIDADES MAS, TANTO QUANDO GOIOERÊ ESTEVE LÁ,

QUANTO AGORA, ELE FALOU DETALHES DAS DUAS CIDADES. COMO ISSO

ACONTECEU?). VALEU A PENA A EXPERIÊNCIA?

Essa foi à segunda vez que fui.

Vou explicar primeiro que a caravana, acredito eu, não é difícil conseguir levar, mas também não

é fácil.

O que deu pra perceber é que a Globo tem um padrão de qualidade e eles têm um cuidado maior

com os programas que são ao vivo porque, se der algum “furo” não tem como consertar, por isso pode

ser difícil levar uma caravana.

Eles sempre veem a questão de indicação primeiro. Por exemplo, no nosso caso, o caravanista,

como eles chamam, é o meu amigo Dhionata Macena. Como a maioria sabe, ele já foi artista global, já

trabalhou na casa (Globo), conhece alguns diretores lá. Certo dia ele comentou comigo que ia tentar levar

uma caravana para um programa e, por coincidência, um dos diretores que ele conhecia estava

trabalhando no Domingão do Faustão, e o programa agora era feito em São Paulo. Aí, assim, ele fez todos

os contatos. Para o tal diretor ficou fácil, pois conhecia o Dhionata, a confiança seria maior.

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As despesas são todas pagas pela emissora, não tem custo nenhum para quem vai. Ele contrata

um ônibus da empresa que faz linha para São Paulo, tudo cinco estrelas, ônibus leito com frigobar (água,

refrigerante), cobertor, travesseiro, wi-fi, tomadas para carregar os celulares, TV, etc., tudo

confortavelmente. Chegando lá somos atendidos por uma equipe que confere documentação e nos dá um

ticket para almoçarmos em uma churrascaria de primeira. Terminando o almoço, entramos na emissora do

programa, onde somos recebidos por outra equipe que nos entrega a camiseta que vamos usar no

programa, sistema adotado pelo programa, e vamos para um auditório confortavelmente dotado de ar

condicionado, banheiros para nos trocarmos e maquiarem, no caso das mulheres, e ali são passadas todas

as informações de segurança do programa. Quando falta uma hora para ir ao ar, somos conduzidos até o

auditório - só estúdio, onde é transmitido o Domingão do Faustão. O resto todos já sabem, na plateia vai

gente de todo jeito, eles não escolhem se é bonito ou feio, quem vai ficar na frente ou não. Eles são

muitos organizados nos mínimos detalhes.

Então, nas duas vezes que fomos ganhamos presentes e fomos elogiados por ser a caravana mais

animada, por isso eles chamarem a segunda vez. Aí o Dhionata, por trabalhar também em Quarto

Centenário, escolheu levar o nome de lá também. As caravanas que levaram o nome de Goioerê e de

Quarto Centenário foi iniciativa do Dhionata, coube ele escolher quem levar, mesmo porque é uma

responsabilidade muito grande levar alguém que não se comporta e trazer problemas para o programa e

para ele, portanto, a ideia de entrar em contato e levar uma caravana, não é exclusividade só dele, é livre

pra quem quiser tentar. Estou dizendo isso porque houve muitos comentários desnecessários com relação

a ele levar certos municípios, e as pessoas acham que tem a obrigação de levar todos de cada cidade que

ele levou o nome, mas foi gente de muitas outras também.

Quanto ao porquê de o Faustão dos outros municípios fala só o nome e os de Centenário e

Goioerê fala mais coisas, não sei, acho que ele simpatiza mais ou talvez enviemos mais informações. No

caso de Goioerê pediram um release do que mais se destacava no município, uma breve história. Como na

época estávamos às véspera da festa do prato típico, levamos um kit com prato, folder, avental etc. Ele

acabou falando, e o mesmo aconteceu com Quarto Centenário.

Para mim foi uma experiência enorme, sempre tive curiosidade de saber como funciona. O que

mais me impressionou foi a eficiência e organização da equipe, todos sincronizados, gentis e educados,

adorei tudo.

Se eles chamarem, vamos de novo.

10) QUANDO ESTÁ ESTRESSADA E PRECISA SE DESLIGAR UM POUCO, GOSTA

DE...

... ficar sozinha assistindo TV ou ouvindo música. Isso me acalma...

11) A MAIORIA DAS PESSOAS FICARIA SURPRESA DE SABER QUE VOCÊ...

... ao ser ofendida ou agredida verbalmente aguentei calada.

12) MARA POR MARA:

Pessoa alegre, com sorriso largo, de bem com a vida, amiga, parceira, leal, dedicada, esforçada,

procuro dar o meu melhor em tudo que faço. Amiga pra todas as horas, mas de sangue quente, que não

leva desaforo pra casa. Odeio injustiça e ingratidão, amo dança crianças, pessoas idosas, enfim, adoro

gente e animais. Tenho paixão pelas coisas e pelas pessoas, sou movida pelo que sinto, pelo que vem de

dentro.

Não consigo fingir, nem fazer de conta, não gosto de metade - ou é tudo ou é nada pra mim.

Prefiro que gostem por eu ser quem eu sou. Mas me conheça, antes de acreditar no que falam de mim.

Para terminar...

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Sou uma profissional de atividades físicas. Pertenço à área da saúde e da educação. Minha

atribuição é promover a saúde, o bem estar e, consequentemente, elevar a qualidade de vida do meu

aluno! Sim, eu amo meu trabalho e o faço com responsabilidade e amor!

Sim, “dona” Mara... sua vida também me trouxe surpresas. Muitas coisas eu ignorava...

Obrigada por ter tornado minha coluna mais “cheirando a Arte”!

Beijo grande!

Fique agora com o...

Álbum de recordações

Toda linda...

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Com o pai, o primeiro professor

Com a filha Ayeska

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Na formatura da Faculdade

No projeto Viva a Vila, com o idealizador e grande amigo Pedro Marques

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A Primeira vez no Faustão, com a caravana de Goioerê

A Primeira vez no Faustão, com a caravana de Goioerê na plateia

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Na segunda vez no Faustão, com Dhionata e a “Mayka Jéca” (como o Faustão diz...)

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Esses dois fizeram uma dobradinha incrível como parceiros na Cultura! Cabecinhas privilegiadas!

Com uma das produtoras que já encontrara da primeira vez

No restaurante, patrocinado pela Globo na ida ao Faustão

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Com o “chefinho amigo”

Comigo, no Clube de Campo

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Conosco, em Rancho Alegre

Conosco, na Brotherwoods

O LADO ARTISTA

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Com seu grupo de alunas Ritmos

Acho que no Vozes do Meu Sertão

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No almoço dos pioneiros

AS “ARTES” DA FILHA AYESKA

Do fundo do baú...

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Nos tempos de mais jovenzinha...

NA SEVIA DO PREMEN II

BANDA GRAFFIT

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Com a filhota recebendo prêmio de ginástica rítmica

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Sempre vai uma por minha conta... do “meu baú’ – Tirada em Umuarama, do projeto (trabalho do Pedro

Marques e equipe pra Faculdade), “Arca de Noé”.

Floricultura Quatro Estações

Quem faz, merece!

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Fotos cedidas pelo Foto Goioerê – by Beto Rodrigues

Por isso, nada mais justa do que a homenagem, no dia 11, no Restaurante Daimaru, feita pela

Liga Desportiva do Oeste Paranaense pelos 35 anos que o Sr. Eduardo Otani dedicou a ela.

Ele é danado mesmo! “Vira e mexe” encontramos notícias dele na mídia, sempre às voltas com o

esporte.

Muito merecido mesmo! Parabéns, meu amigo!

Agora foi a vez de Quarto Centenário...

... ir ao Programa do Faustão. Tiveram mais sorte que a caravana de Goioerê, pois ficaram bem no

centro da plateia e eram vistos durante o programa todo. A sorte foi tanta, que houve até perguntas de dois

integrantes para a cantora Marília Mendonça. Uma feita pelo nosso Dhionata Macena, que trabalha também

em Quarto Centenário e foi um dos articuladores da viagem, e a outra, por grande coincidência, feita por sua

prima Gesana Gava. Assistam. É rapidinho:

https://m.facebook.com/samara.allves.5/posts/10207475808588532?comment_id=102075094398292

92&notif_t=comment_mention&notif_id=1479497503332654 (Dhionata)

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https://m.facebook.com/abnerrogerio.gava/posts/1826026600953334?comment_id=18281905907369

35&notif_t=comment_mention&notif_id=1479497476562060 (Gesana)

Além disso, assim como aconteceu quando foi a caravana daqui, o Faustão também falou do prato

típico de lá (isso, por uma “mágica” do nosso amigo Dhionata... rsrsrs!).

Para coroar, cada integrante da plateia toda levou pra casa um telefone sem fio e um roteador!

Parabéns, pessoal! Foi muito bacana!

O que há pelo Brasil que eu conheci...

Na Praça Tomé de Souza – Salvador – BA – Hei de voltar a salvador! AMEI!! (em julho/2014)

Galeria dos aniversariantes

1 – o “ex-aluninho” João Bezerra – dia 19 – HOJEEEEE!!

2 – minha amiga Vanilde Peloi – 20 – amanhã

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3 – minha amiga Milla Lima – 20

4 – minha amiga Dulcília Rossi – 20

5 – a “ex-aluninha” Vera Calixto – 21

6 – minha amiga e técnica da minha filha nos “bons tempos”, Vera Aleixo – 21

7 – o “ex-aluninho” Moacir Ferreira – 22

8 – a “ex-aluninha” Rozeli Rossi – 23

9 – a “ex-aluninha” Sandra Ferrari Marcolino – 24

10 – meu amigo Anderson Peloi – 25

Meus amigos queridos, “eu lhes desejo mais um ano de riso, de alegrias, de diversão, de

surpresas, de muito amor, de saúde, de felicidade, de trabalho, de sucesso. Desejo que daqui a um ano eu

possa novamente desejar tudo isso e muito mais a vocês. Que daqui a um ano vocês sejam mais felizes

do que são hoje, mais realizados, mais em paz com vocês e com a suas vidas, e muito mais sábios!”

Felicidades! Amo vocês!

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QUESTÃO

Num dos provérbios abaixo não se observa a concordância prescrita pela gramática.

Assinale-o.

a) Não se apanham moscas com vinagre

b) Casamento e mortalha no céu se talha

c) Quem ama o feio, bonito lhe parece

d) De boas ceias, as sepulturas estão cheias

http://sitenotadez.net/portugues-gramatica/

Clique aqui e veja a resposta da questão