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CEM NORTE DE11562011GRC Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa 4,00 euros (IVA incl.) julho • 2ª QuINZENA ANo 82º • 2014 • N o 14 A Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro, que apro- vou o Orçamento do Estado para 2013 (OE 2013), retificada pela declaração de retificação n° 11/2013, de 28 de fevereiro, aditou ao Código do IVA (CIVA) os artigos 78º-A a 78º-D – criando novas regras para a regularização de IVA aplicável aos créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis. A referida Lei procedeu, ainda, à alteração das alíneas b), c) e d) do n° 7 do artigo 78° do CIVA, relativas aos créditos considerados incobráveis, e aditou, na parte final do n° 9 do artigo 78° do CIVA, a obrigatoriedade de certificação por Revisor Oficial de Contas (ROC) dos créditos previstos no n° 7 do mesmo artigo. Finalmente, a Lei n° 83-C/2013, de 31 de de- zembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2014 (OE 2014), introduziu alterações à redação dos artigos 78°-A e 78°-B. De modo a facilitar a consulta do presente Ofício- -Circulado, anexa-se um índice, contendo a estrutura do mesmo e com referência ao normativo aplicável. Tendo em vista a clarificação desta matéria, comunica-se aos Serviços e demais interessados o seguinte: Créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis NESTE NÚMERO: • Regime da Fiscalidade Verde – Síntese do anteprojeto (Continua na pág. 495) SUMÁRIO Legislação Lei nº 44/2014, de 11.7 (Benefícios fiscais - Código Fiscal do Investimento - proposta de alterações) 503 Decl. de Retific. nº 662/2014, de 19.6 (Propriedade industrial - Taxas - retificação) ........................ 505 Aviso nº 8266/2014, de 16.7 (Juros comerciais - taxas supletivas de juros moratórios - 2.º semestre de 2014) 504 Desp. nº 7712/2014, de 16.6 (Tabacos manufaturados - estampilha especial) ........................................... 508 Desp. nº 247/2014-XIX, de 30.6 do SEAF (Certificação dos programas de faturação) ...... 499 Decl. Leg. Reg. nº 12/2014/A, de 9.7 (Incentivos para a Competitividade Empresarial - Competir+) 509 Resoluções administrativas e Inf. vinculativas IVA: créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis; pão especial - taxas; toalhitas de limpeza; transportador rodoviário de mercadorias ................................................ 495 a 502 Impostos Especiais de Consumo: cerveja produzida por pequenas cervejeiras ................ 500 Obrigações fiscais do mês e informações diversas ........................................................ 486 a 494 Trabalho e Segurança Social Informações Diversas e Regulamentação do Trabalho ................................................... 517 a 521 Sumários do Diário da República.......................... 524 Esclarecimentos da AT relativos à regularização do IVA

Esclarecimentos da AT relativos à regularização do IVA ... · Obrigações fiscais do mês e informações ... e apresentação de casos práticos, junto das nossas ... de incumprimento

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Page 1: Esclarecimentos da AT relativos à regularização do IVA ... · Obrigações fiscais do mês e informações ... e apresentação de casos práticos, junto das nossas ... de incumprimento

CEM NORTEDE11562011GRC

Diretor-adjunto:Miguel Peixoto de Sousa

Diretor:Peixoto de Sousa

4,00 euros (IVA incl.)

julho • 2ª QuINZENA ANo 82º • 2014 • No 14

A Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro, que apro-vou o Orçamento do Estado para 2013 (OE 2013), retificada pela declaração de retificação n° 11/2013, de 28 de fevereiro, aditou ao Código do IVA (CIVA)

os artigos 78º-A a 78º-D – criando novas regras para a regularização de IVA aplicável aos créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis.

A referida Lei procedeu, ainda, à alteração das alíneas b), c) e d) do n° 7 do artigo 78° do CIVA, relativas aos créditos considerados incobráveis, e aditou, na parte final do n° 9 do artigo 78° do CIVA, a obrigatoriedade de certificação por Revisor Oficial de Contas (ROC) dos créditos previstos no n° 7 do mesmo artigo.

Finalmente, a Lei n° 83-C/2013, de 31 de de-zembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2014 (OE 2014), introduziu alterações à redação dos artigos 78°-A e 78°-B.

De modo a facilitar a consulta do presente Ofício--Circulado, anexa-se um índice, contendo a estrutura do mesmo e com referência ao normativo aplicável.

Tendo em vista a clarificação desta matéria, comunica-se aos Serviços e demais interessados o seguinte:

Créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis

neste número:• Regime da Fiscalidade Verde – Síntese do anteprojeto

(Continua na pág. 495)

SUMÁRIOLegislaçãoLei nº 44/2014, de 11.7 (Benefícios fiscais - Código Fiscal do Investimento - proposta de alterações) 503Decl. de Retific. nº 662/2014, de 19.6 (Propriedade industrial - Taxas - retificação) ........................ 505Aviso nº 8266/2014, de 16.7 (Juros comerciais - taxas supletivas de juros moratórios - 2.º semestre de 2014) 504Desp. nº 7712/2014, de 16.6 (Tabacos manufaturados

- estampilha especial) ........................................... 508Desp. nº 247/2014-XIX, de 30.6 do SEAF (Certificação dos programas de faturação) ...... 499 Decl. Leg. Reg. nº 12/2014/A, de 9.7 (Incentivos para a Competitividade Empresarial - Competir+) 509Resoluções administrativas e Inf. vinculativas IVA: créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis; pão especial - taxas; toalhitas de limpeza; transportador rodoviário de mercadorias ................................................ 495 a 502Impostos Especiais de Consumo: cerveja produzida por pequenas cervejeiras ................ 500Obrigações fiscais do mês e informações diversas ........................................................ 486 a 494Trabalho e Segurança SocialInformações Diversas e Regulamentação do Trabalho ................................................... 517 a 521Sumários do Diário da República .......................... 524

Esclarecimentos da AT relativos à regularização do IVA

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Boletim do Contribuinte486JUlHo 2014 - Nº 14

www.boletimdocontribuinte.ptA sua informação fiscal on-line

I R S – Entrega do imposto retido no mês de julho pelas en-

tidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada sobre os rendimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º. (Até ao dia 20 de agosto)

– Entrega do imposto retido no mês de julho sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões, com exceção das de alimentos. (Categorias A, B e H, respetivamente). (Até ao dia 20 de agosto)

I R C – Entrega das importâncias retidas no mês de julho por

retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 88º do Código do IRC. (Até ao dia 20 de agosto)

I V A – Entrega do imposto liquidado no mês de junho pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 11 de agosto)

– Entrega do imposto liquidado no 2º trimestre pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 18 de agosto)

– Regime dos pequenos retalhistas. Pagamento do im-posto apurado relativo ao 2º trimestre de 2014. A obrigação do envio da declaração periódica do imposto subsiste caso no período em referência não haja operações tributáveis. (Até ao dia 20 de agosto)

ImpoSTo ÚnICo De CIRCuLAção (Até ao dia 31 de agosto)

– Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e paga-mento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de agos-to.

SeGuRAnçA SoCIAL (De 11 a 20 de agosto)– Pagamento de contribuições e quotizações referentes ao

mês de julho de 2014.

ImpoSTo Do SeLo (Até ao dia 20 de agosto)– Entrega por meio de guia do imposto arrecadado no

mês de julho.

IRSDeclaração modelo 11

Entrega, até ao dia 18 de agosto, da Declaração modelo 11, por transmissão eletrónica de dados, pelos notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g) do nº 1 do artigo 10º, das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos.

IRSDeclaração mensal de remunerações

Entrega, até ao dia 11 de agosto, da Declaração mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimen-tos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.

IVADeclaração periódica

Envio da Declaração periódica do IVA, até ao dia 11 de agosto, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em junho.

Entrega da Declaração periódica do IVA, até ao dia 18 de agosto, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal trimestral, relativa às operações efetuadas no 2º trimestre.

IVADeclaração recapitulativa

Entrega, até ao dia 20 de agosto, da declaração recapi-tulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de

obrigaçõesem agosto

pagamentosem agosto

(Continua na pag. seguinte)

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Boletim do Contribuinte 487JUlHo 2014 - Nº 14

serviços noutros Estados-membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA.

Entrega, até ao dia 20 de agosto, pelos sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha, no tri-mestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre), excedido o montante de € 50.000.

Entrega, até ao dia 20 de agosto, da declaração recapitula-tiva por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artº 53º, que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados-membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA.

IVApequenos retalhistas

Os pequenos retalhistas, sujeitos ao regime de tributação previsto no art. 60º do CIVA, deverão proceder, até ao dia 20, à entrega da declaração modelo p2 ou da guia modelo 1074, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 2º trimestre.

IVApedido de restituição

Entrega, até ao dia 31 de agosto, por transmissão eletrónica de dados, do pedido de restituição do IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano civil anterior ou no próprio ano, noutro Estado-membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respeitante a um período de três meses consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro do ano civil imediatamente anterior e o valor não seja inferior a € 50, tal como refere o Decreto-Lei nº 186/2009, de 12 de agosto.

IVAComunicação eletrónica das faturas

Comunicação, até ao dia 25 de agosto, por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.

ImTComunicação dos notários e conservadores

Os notários e outros funcionários ou entidades que desem-penhem funções notariais, bem como as entidades e profissio-

nais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, devem submeter, até ao dia 15 de cada mês, à Autoridade Tribitária, os seguintes elementos:

a) Em suporte eletrónico (Modelo11), uma relação dos atos ou contratos sujeitos a IMT, ou dele isentos, efetuados no mês antecedente;

b) Cópia das procurações que confiram poderes de alienação de bens imóveis em que por renúncia ao direito de revo-gação ou cláusula de natureza semelhante o representado deixe de poder revogar a procuração, bem como dos respetivos substabelecimentos, referentes ao mês anterior;

c) Cópia das escrituras ou documentos particulares auten-ticados de divisões de coisa comum e de partilhas de que façam parte bens imóveis.

obrigaçõesem agosto

Um guia prático para todos os profissionais da contabilidade, permitindo uma melhor compreensão das matérias relacionados com as ESNL nomeadamente, normativos contabilísticos, sujeição à certificação legal das contas (CLC) e fiscalidade aplicável.

“Este livro pode dar um importante contributo, enquanto fonte de informação, sistematização de conceitos e apresentação de casos práticos, junto das nossas instituições, permitindo-lhes uma melhor compreensão do seu sistema contabilístico.” Padre Lino Maia (presidente da CNIS).

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Autores: Jorge Pires e João Gomes

Páginas: 656

PVP: €32

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inFoRmaçõeSdiVeRSaS

Boletim do Contribuinte488JUlHo 2014 - Nº 14

Subsídio municipal ao Arrendamento (SmA)

Decorre de 1 a 31 do corrente mês de julho o prazo para concorrer à 2ª edição do Subsídio Municipal ao Arrendamento – SMA, a atribuir pela câmara municipal de Lisboa.

O SMA foi criado pelo Município de Lisboa, como medida transitória, incluído no Plano de Emergência Social Municipal, destinando-se a apoiar financeiramente os agregados familiares que se encontrem em situação de carência habitacional efetiva ou iminente, face à incapacidade económica de suportar a totalidade da renda da casa arrendada ou a arrendar.

As candidaturas são efetuadas “on-line” através da apli-cação informática disponível em http://subsidiomunicipalar-rendamento.cm-lisboa.pt.

Podem candidatar-se os agregados familiares que tenham arrendado ou pretendam arrendar uma habitação na cidade de Lisboa e se encontrem em situação económica difícil.

Os requisitos de acesso estão disponíveis nos sítios www.cm-lisboa.pt ou http://habitacao.cm-lisboa.pt. onde se poderá consultar o respetivo Regulamento.

DestinatáriosPodem candidatar-se ao SMA as pessoas singulares, nacio-

nais ou estrangeiros com título válido em território português, maiores de 18 anos, que se encontrem nas seguintes situações: tenham apresentado candidatura no âmbito do Regulamento do Regime de Acesso à Habitação Municipal (RRAHM); sejam titulares de contrato de arrendamento anterior a 18 de novembro de 1990 com atualização de renda de acordo com a Lei nº 31/2012, de 14.8 (revisão do regime jurídico do arrendamento urbano) e sem capacidade de solvência; sejam residentes em habitação que foi penhorada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ou que se encontrem em situação de incumprimento do contrato no âmbito de crédito à aquisição de habitação própria permanente com dação do bem, situações ocorridas após 12 de novembro de 2012; tenham perdido a habitação por ação judicial de despejo em fase de execução; sejam membros de agregados familiares em que um dos

elementos se encontre desempregado ou o próprio agregado tenha sofrido uma redução no rendimento anual bruto, igual ou superior a 35%.

Apoio financeiroO subsídio mensal corresponde a 1/3 do valor da renda

mensal da habitação, até ao limite do valor de arrendamento máximo por tipologia para o concelho de Lisboa, atualizado anualmente de acordo com o coeficiente fixado para a atuali-zação das rendas habitacionais.

O SMA é atribuído através de um subsídio mensal, por um período de 12 meses, renovável por igual período e sujeito a avaliação semestral. O subsídio é pago ao titular do arren-damento por transferência bancária para o NIB indicado na candidatura, no mês seguinte ao da comunicação da aprovação do subsídio pela câmara municipal.

No caso de apresentação de contrato-promessa de arrenda-mento, o pagamento do 1º mês de subsídio fica condicionado à entrega pelo beneficiário do correspondente contrato de arrendamento já celebrado e do recibo de renda referente ao 1º mês da subvenção, no prazo de 5 dias corridos a contar da co-municação da aprovação da candidatura, sob pena de exclusão.

Alteração ao acesso à atividade seguradora e resseguradora

No passado dia 30 de Junho foi aprovado o DL n.º 91/2014, que transpõe para a ordem jurídica interna portuguesa a diretiva do Parlamento Europeu relativa à supervisão complementar das entidades financeiras de um conglomerado financeiro.

Foram confiados às autoridades de supervisão do setor financeiro os poderes e instrumentos complementares de supervisão de grupos compostos por instituições de crédito, empresas de seguros e empresas de investimento que atuem em diferentes sectores dos mercados financeiros, denominados “conglomerados financeiros”.

Tendo sido identificado que estes grupos estão expostos a riscos complexos, evidenciou-se a necessidade de os conglo-merados financeiros estarem sujeitos a supervisão complemen-tar à supervisão numa base individual, consolidada ou ao nível do grupo, sem duplicar ou afetar o grupo e independentemente da estrutura jurídica do mesmo. É necessário que os requisitos de dispensa da aplicação da supervisão complementar sejam aplicados com base no risco, sendo certo que a monitoriza-ção abrangente e adequada dos riscos só poderá ser realizada quando as autoridades de supervisão reúnem informações e estabelecem medidas de supervisão além do âmbito nacional dos respectivos mandatos.

O diploma ora aprovado, por força da transposição da mencionada Diretiva, introduz, em conformidade, alterações ao Regime Jurídico do Acesso e Exercício da Actividade Seguradora e Resseguradora,

O cálculo da adequação complementar dos fundos próprios das entidades sujeitas a supervisão complementar deverá realizar-se em conformidade com os princípios técnicos e com um dos métodos constantes deste novo diploma.

Independentemente do método utilizado para o cálculo de adequação dos fundos próprios das entidades do conglome-rado financeiro, o coordenador e, se necessário, as restantes autoridades de supervisão envolvidas devem zelar para que se apliquem os princípios técnicos relevantes.

programa operacional pesca elegibilidade de despesas com equipamentos

Foi alterado, através da Portaria n.º 129/2014, de 25.06, o Regulamento do Regime de Apoio a Projetos Piloto e à Transfor-mação de Embarcações de Pesca. A portaria visou apenas tornar clara a elegibilidade de despesas com equipamentos nos projetos já apresentados mas ainda não integralmente pagos.

O Regulamento do Regime de Apoio a Projetos Piloto e à Transformação de Embarcações de Pesca foi aprovado pela Por-taria n.º 723-A/2008, de 01.08, e está integrado no eixo prioritário n.º 3 do Programa Operacional Pesca 2007-2013 (PROMAR).

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inFoRmaçõeSdiVeRSaS

Boletim do Contribuinte 489JUlHo 2014 - Nº 14

IRCAtivos por impostos diferidos

Foi aprovada a proposta a Proposta de Lei n.º 235/XII, que estabelece o regime aplicável aos ativos por impostos diferidos que tenham resultado da não dedução de gastos e variações patrimoniais negativas com perdas por imparidade em créditos e com benefícios pós-emprego ou a longo prazo de empregados.

O objetivo da referida proposta de lei é repor condições de competitividade às empresas nacionais face à introdução de regimes similares em outros países da União Europeia, como Espanha e Itália.

Aplicação do regimeO regime é aplicável:- aos gastos e variações patrimoniais negativas contabili-

zadas nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015;

- aos ativos por impostos diferidos que se encontrem re-gistados nas contas anuais do sujeito passivo relativas ao último período de tributação anterior àquela data; e

- à parte dos gastos e variações patrimoniais negativas que lhes estejam associados.

De modo a assegurar o reforço da estrutura de capital das sociedades que optem pelo recurso ao regime agora aprovado, prevê-se a adoção obrigatória, por parte destas entidades, de medidas de reforço de capital por via da emissão de direitos de conversão transacionáveis em mercado.

Aplicação temporalO regime aprovado é aplicável aos gastos e variações pa-

trimoniais negativas contabilizadas nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015, bem como aos ativos por impostos diferidos que se encontrem registados nas contas anuais do sujeito passivo relativas ao último período de tributação anterior àquela data e à parte dos gastos e variações patrimoniais negativas que lhes estejam associados.

Adesão ao regimeOs sujeitos passivos de IRC que pretendam aderir a este

regime devem manifestar essa intenção através de comuni-cação dirigida ao membro do Governo responsável pela área das finanças, a apresentar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) até ao 10.º dia posterior à publicação da lei.

Os requisitos legais de adesão ao regime especial devem verificar-se ao longo de todo o período de tributação do sujeito passivo em que o regime se aplique.

Renúncia ao regimeApós adesão ao regime, os sujeitos passivos podem renun-

ciar à aplicação do mesmo até ao final do período de tributação imediatamente anterior àquele em que se pretende que essa

renúncia produza efeitos, através de comunicação dirigida ao membro do Governo responsável pela área das finanças, a apresentar à AT.

No caso de instituições de crédito e sociedades financeiras, a renúncia prevista no número anterior depende de prévia autorização da autoridade competente, nos termos do Regu-lamento (UE) n.º 575/2013, do Parlamento e do Conselho, de 26 de junho de 2013.

Num próximo número voltaremos a abordar este assunto com maior desenvolvimento.

(A Proposta de Lei nº 235/XII, foi reproduzida no último número do Boletim do Contribuinte, pág. 472).

Administração públicaAutenticação dos cidadãos mediante

a Chave móvel Digital

No passado dia 26 de Junho foi aprovada a Lei n.º 37/2014, que cria a Chave Móvel Digital (CMD).

Trata-se de uma forma alternativa e voluntária que permite a autenticação dos cidadãos aos portais ‘online’ dos serviços da Administração Pública.

Assim, aos cidadãos é agora permitida a associação do seu número de identificação civil a um único número de telemóvel e/ou a um único endereço electrónico, o que lhes permitirá a obtenção da CMD.

No caso dos cidadãos estrangeiros, estes poderão obter a Chave Móvel Digital através da associação do seu número de passaporte a um número de telemóvel e/ou correio eletrónico.

Depois da obtenção da CMD, o utilizador escolhe uma palavra-chave permanente, que é alterável pelo cidadão.

A CMD gera automaticamente, aquando da introdução da identificação do cidadão e da palavra-chave a ela associada, um código numérico, que é enviado por SMS ou por correio eletrónico para o respectivo número de telemóvel ou endereço de correio electrónico registados pelo utilizador.

A CMD pode ser obtida por uma das seguintes formas:1. Solicitação online mediante a escolha da palavra-chave

permanente, através de prévia confirmação de identidade por autenticação eletrónica feita com o certificado digital cons-tante do cartão de cidadão ou de outro meio de identificação electrónica validamente reconhecido em Estados membros da União Europeia; ou

2. Presencialmente, na Loja do Cidadão, conservatória do registo civil, noutros serviços da Administração Pública, ou junto de outras entidades que hajam celebrado um protocolo com o Instituto dos Registos e do Notariado, I. P., para a re-cepção dos pedidos de emissão, substituição e cancelamento do cartão de cidadão, e aí, após confirmação de identidade por conferência com o documento de identificação civil ou passaporte de que for titular, obter a associação e escolher a sua palavra -chave permanente.

De referir que o cidadão detentor de uma CMD pode autenticar-se perante sítios na Internet da Administração Pú-blica mediante introdução da sua identificação, da sua palavra-

(Continua na pág. seguinte)

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inFoRmaçõeSdiVeRSaS

Boletim do Contribuinte490JUlHo 2014 - Nº 14

-chave permanente e do código numérico de utilização única e temporária automaticamente gerado, que receba do sistema por SMS no seu telemóvel ou por correio eletrónico no seu endereço de correio eletrónico.

De acordo com o diploma ora aprovado, todos os atos praticados por um cidadão ou agente económico nos sítios na Internet da Administração Pública presumem-se ser da sua autoria, dispensando-se a sua assinatura sempre que sejam utilizados meios de autenticação segura para o efeito.

Esta presunção é ilidível nos termos gerais de direito.Consideram-se meios de autenticação segura:- O uso de nome de utilizador e palavra-chave;- O uso de certificado digital, designadamente o constante

do cartão de cidadão;- A utilização da CMD.

Identificação e dos diplomas“Leis consolidantes”

A Lei nº 43/2014, de 11.7, procedeu à introdução do conceito de “leis consolidantes”, tendo aditado o art. 11º-A à Lei nº 74/98, de 11.11, que estabeleceu as regras sobre a publicação e identificação dos diversos diplomas legais no Diário da República.

Nos termos do novo diploma, que republicou a citada Lei nº 74/98, as leis consolidantes reúnem num único ato legisla-tivo (diploma único) normas relativas a determinada área do ordenamento jurídico regulada por legislação diversa.

As leis consolidantes não afetam o conteúdo material da legislação consolidada, salvo quando, designadamente, haja necessidade de:

- atualizar e uniformizar linguagem normativa e conceitos legais;

- uniformizar realidade fática idêntica.As leis consolidantes:- podem conter organização sistemática e numeração dis-

tintas da legislação consolidada;- mantêm as normas revogatórias constantes das leis con-

solidadas e indicam ainda as normas revogadas por efeito da lei consolidante;

- salvaguardam a regulamentação aprovada ao abrigo da legislação consolidada revogada, exceto existência de disposição expressa em contrário.

Jogos e aposta “online”

Foi aprovada em Conselho de Ministros uma proposta de lei que autoriza o Governo a legislar sobre o regime jurídico da exploração e prática do jogo “online”.

O objetivo desta proposta passa por criar um quadro jurídico abrangente que regule as diversas modalidades de

exploração e prática de jogos e apostas, assim como adequar o atual quadro legal às melhores práticas europeias.

A regulação deverá abranger desde os jogos de casino, o póquer, os jogos de máquinas e o bingo, até às apostas des-portivas à cota e às apostas hípicas, quando disponibilizadas online, passando também pelas apostas de base territorial.

Em matéria de tributação, prevê-se a criação do imposto especial de jogo “online”, cuja incidência terá em consi-deração a especificidade de cada atividade e de cada jogo regulado. Por outro lado, deverá ser criado um regime san-cionatório eficaz, no sentido de prevenir e combater eventuais ilicitudes neste âmbito e assegurar uma concorrência leal entre os diversos operadores.

Na prática, com esta iniciativa pretende-se combater o jogo ilegal, muitas vezes associado a atividades de branque-amento de capitais e, simultaneamente, fomentar políticas sociais através de uma equilibrada distribuição das receitas do jogo.

Alterado o regime do sobreequipamento de centros produtores eólicos

Foi publicado o Decreto-Lei n.º 94/2014, de 24.06, que estabelece a disciplina aplicável à potência adicional e à energia do sobreequipamento produzida por centros ele-troprodutores cuja energia elétrica seja remunerada por um regime de remuneração garantida.

O novo diploma procede à revisão e vem substituir o regime do sobreequipamento de centros produtores eólicos, previsto no Decreto-Lei n.º 225/2007, de 31.05.

No âmbito da revisão agora operada, é introduzido o conceito de energia adicional, considerada como a ener-gia ativa que resultar da utilização da potência adicional, correspondendo o valor máximo da potência adicional à diferença entre a potência instalada e a potência de ligação, excluindo-se a energia do sobreequipamento, quando exista.

Desta forma, permite-se que a energia adicional possa ser injetada na rede e torna-se possível maximizar quer a utilização do vento disponível no local, quer as capacidades existentes de produção de energia elétrica de fonte eólica.

Abre-se também a possibilidade de o sobreequipamento ser detido e gerido por pessoa jurídica distinta do titular do centro eletroprodutor sobreequipado, desde que tal entidade mantenha com este uma relação de domínio total.

Por outro lado, é alterado o regime remuneratório, pas-sando a energia adicional e a energia do sobreequipamento a ser remuneradas por tarifa de igual valor, fixada em 60 (euro)/MWh, mantendo-se inalterada a remuneração aplica-da à restante energia. Com esta solução remuneratória, aliada à obrigatoriedade de permanência no regime dos produtores que beneficiem de uma remuneração garantida, pretende-se introduzir uma racionalização de custos na produção de energia renovável, neste caso eólica.

O diploma regula também a faturação e a contagem da energia adicional e do sobreequipamento e prevê um regime transitório aplicável aos centros eletroprodutores eólicos com sobreequipamento autorizado ao abrigo do regime anterior.

(Continuação da pág. anterior)

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inFoRmaçõeSdiVeRSaS

Boletim do Contribuinte 491JUlHo 2014 - Nº 14

Anteprojeto da Reforma da Fiscalidade Verde

A reforma da Fiscalidade Verde, que se encontra a cargo de uma comissão liderada pelo ex-presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Jorge Vasconcelos, encontra-se em consulta pública até 15 de agosto e deverá apenas produzir efeitos após 2015.

Na sequência da publicação do relatório preliminar, em 30 de março, a Comissão solicitou e recebeu numerosas sugestões de simplificação e melhoria da tributação verde, dando origem ao Anteprojeto de Reforma.

Ao todo, o documento produzido pela Comissão (supervi-sionada pelo Ministérios das Finanças e do Ambiente, Orde-namento do Território e Energia) inclui 40 medidas concretas, mais 26 recomendações genéricas, cujo objetivo é implementar mecanismos fiscais que incentivem boas práticas ambientais e responsabilizem as que, pelo contrário, se traduzam em efeitos negativos.

A Comissão entregará ao Governo, em 15 de setembro, o projeto de reforma.

Destacamos de seguida algumas medidas constantes da Reforma da Fiscalidade Verde.

Setor dos transportes – Benefícios e isenções

• Reintrodução do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida

A Comissão sugere a reintrodução do regime de incentivo fiscal à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida, traduzido na redução do imposto sobre veículos (ISV) até à sua concorrência, quando aplicável, ou na atribuição de um subsídio, no montante de:

- € 3500 devido pela introdução no consumo de um veículo elétrico novo sem matrícula;

- € 2500 devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula;

- € 1000 devido pela introdução no consumo de um veículo automóvel ligeiro e novo sem matrícula, cujo nível de emissão de CO2 não ultrapasse os 100 g/km. Este incentivo deverá vigorar até 31 de Dezembro de 2015.

nota: Até finais de 2010, quem tivesse um cautomóvel com mais de 10 anos podia beneficiar de um incentivo de 750 euros ou 1000 euros se o veículo tivesse mais de 15 anos.

• Incentivo na aquisição de carros elétricos A Comissão sugere que a redução do preço seja efetuada

no ato da compra na ordem dos 3500 euros;

nota: No âmbito da política de Mobilidade Elétrica, o Governo definiu incentivos à aquisição e utilização de veículos elétricos, através do Decreto-Lei n.º 39/2010, de 26 de abril, no qual se men-cionava que os particulares que adquirissem um dos primeiros 5 mil carros elétricos, a partir de 2010, teriam direito a um incentivo no valor de 5 mil euros.

Este incentivo, que vigorou até 31 de dezembro de 2011, era deduzido diretamente pelos comerciantes de veículos elétricos, sem necessidade de intervenção do comprador. No entanto, apenas os carros elétricos que cumpriam os requisitos técnicos definidos pela Portaria n.º 468/2010, de 7 de julho, puderam beneficiar do incentivo de 5 mil euros previsto.

• Benefícios pela aquisição de bicicletas. A Comissão considera que a lei fiscal deve distinguir en-

tre o uso do velocípede como meio de transporte “diário” ou “usual” daquele que é feito “com intuito de lazer ou despor-tivo, sendo neste segundo caso menos intensas as vantagens ambientais gerais geradas pelo comportamento do indivíduo”. Daí que sugira ao Governo que o benefício fiscal apenas deva ser acessível a sujeitos passivos de IRC ou IRS “com conta-bilidade organizada”;

• Criação de imposto sobre os títulos de transporte aéreo de passageiros.

A Comissão sugere que seja criada uma “taxa única” que respeite o princípio da livre circulação no mercado interno, que impede o tratamento fiscal discriminatório de voos realizados entre Estados-membros;

• Alargamento das isenções, em sede de Imposto Sobre Veículos (ISV) e Imposto Único de Circulação, aos veículos híbridos e movidos a GpL e GnV (atualmente apenas pre-vistas para os veículos exclusivamente elétricos);

• Dedução em IRS dos custos com a utilização de trans-portes públicos.

A Comissão sugere que à coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos seja dedutível um montante correspondente a 50 % das despesas com passes de transportes públicos, su-portadas por qualquer membro do agregado familiar e desde que tituladas por faturas emitidas em nome do mesmo, com o limite global de € 250;

• Alargamento da dedução na tributação dos lucros das empresas dos custos suportados com a compra de passes sociais a benefício dos trabalhadores a “todos” os gastos com transportes públicos coletivos.

•Agravamento das taxas de ISV em função das emissões de Co2;

• Criação de uma taxa de congestionamento nas gran-des cidades.

A Comissão sugere a criação de uma “taxa de conges-tionamento” nas grande cidades, destinada a desincentivar a utilização do transporte individual.

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte492JUlHo 2014 - Nº 14

• Aproximação progressiva da tributação do gasóleo à tributação da gasolina.

Redução ou agravamento de ImI Neste anteprojeto de reforma consta ainda:• Isenção de IMI para prédios afetos ao abastecimento

público de água às populações, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos;

• Redução de IMI em 50% do valor devido no caso de prédios afetos à produção de energia a partir de fontes renováveis;

• Atribuição de benefícios fiscais aos prédios sujeitos a reabilitação urbana, desde que cumpram o requisito de uma boa eficiência energética.

• Agravamento do IMI no caso de prédios devolutos há mais de um ano. Atualmente e de acordo com o disposto no artigo 112.º, n.º 3, do CImI, os prédios que se encontrem devolutos há mais de um ano já estão sujeitos a uma taxa agravada de ImI, correspondente ao triplo da taxa normal.

A Comissão recomenda, no entanto, a avaliação da pro-liferação de taxas agravadas (e distintas) no Código do IMI. Recomenda igualmente a avaliação da aplicação prática desta norma, bem como do prazo de um ano – que poderá ser dema-siado penalizador, atendendo à situação económica em curso e à sobrecapacidade do mercado imobiliário.

• Agravamento da taxa quando em causa estiverem pré-dios rústicos com áreas florestais em situação de abandono.

Ambiente e biodiversidade

Portugal é dos países onde se utilizam mais sacos de plástico.

A Comissão sugere a introdução de um imposto no valor de dez cêntimos por unidade. Argumenta com o exemplo da Irlanda, onde a tributação sobre este produto permitiu atingir uma redução de mais de 90% no número de sacos consumidos. A este respeito, a comissão assinala que Portugal é dos países onde se utilizam mais sacos de plástico (estima-se que sejam acima de 500 sacos per capita por ano).

Os estabelecimentos de comércio a retalho devem reper-cutir sobre o consumidor final o encargo económico que o imposto represente. O valor repercutido sobre o consumidor final é obrigatoriamente discriminado na fatura. Os sujeitos passivos devem entregar o imposto devido até ao dia 15 dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro, com referência aos trimestres do ano

nota: Pelo Decreto Legislativo Regional nº 10/2014/A, de 3.7, acabaram de ser criadas medidas para a redução do consumo de sacos de plástico na Região Autónoma dos Açores, aprovando o regime jurídico da taxa ambiental (€0,05) pela utilização de sacos de plástico distribuídos ao consumidor final.

Alguma reações críticas quanto a algumas das medidas preconizadas no anteprojeto da Reforma da Fiscalidade

Verde

oToC

O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Con-tas (OTOC) considerou que as medidas propostas na reforma da fiscalidade verde vão sobrecarregar, mais uma vez, os portugueses com impostos, esquecendo os “verdadeiros causadores dos problemas ambien-tais”. Para o bastonário, devia ser resposto o “prin-cípio sagrado de que quem polui é que deve pagar e não quem sofre as consequências da poluição”. Do-mingues Azevedo admitiu que os portugueses têm de ter preocupações com a defesa do ambiente, mas alertou que o princípio do “poluidor-pagador” deve permanecer válido.

ARAn

A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) considera que a Reforma da Fiscalidade Verde se trata de um aumento de impostos encapuzado, tecendo duras criticas. Esta associação discorda da proposta de reintrodução da medida de incentivo ao abate de veículos em fim de vida e em sede de ISV: “Como a ARAN já propôs, seria uma medida muito mais justa e transversal se o Governo baixasse o ISV das viaturas com menores cilindrada e emissões. A Associação Nacional do Ramo Automóvel, refere ainda que “a APA – Associação Portuguesa do Ambiente - não tem mostrado disponibilidade às propostas da ARAN para resolução da questão do seguro de responsabilidade civil ambiental, mesmo sendo sabido que esse é um seguro muito difícil de contratar em Portugal. A ARAN vai apresentar um, mas que chega através de outro país.

ACp

O Automóvel Clube de Portugal (ACP), na pessoa do seu presidente desvalorizou também as medidas que passam pela promoção de veículos elétricos e o incentivo à aquisição de bicicletas “As medidas propostas na reforma da fiscalidade verde são mais um imposto encapotado, que vai prejudicar a retoma da economia de que o Governo tanto fala”. No entender do presidente do ACP, as medidas apre-sentadas são completamente “surrealistas” e foram feitas por professores catedráticos quem não conhece a realidade do país. Quanto à proposta de regresso dos incentivos ao abate de carros, o presidente do ACP disse que é a única que é positiva, mas insuficiente. “A única medida que é boa é o abate de automóveis, mas não passa dos 3 mil euros, quando antigamente era de 5 mil euros”, disse Carlos Barbosa, adiantando que o ACP vai analisar as propostas e pronunciar-se mais aprofundadamente sobre elas até dia 10 de agosto.

CIp

A Confederação Empresarial de Portugal, questiona onde está a neutralidade fiscal prometida pelo governo e nota, por ora “apenas um agravamento de impostos”.Para o Vice presidente da CIP “ o país está a sair de uma recuperação económica e que por essa razão qualquer agravamento de custos é inaceitável”.

CCp

A Confederação do Comércio e Serviços Portugalcritica diretamente a possível introdução de uma taxa de 10 cêntimos sobre os sacos plásticos, classificando a mesma de “incompreensível, absurda e despropor-cionada, sobretudo pelo seu valor”

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 493JUlHo 2014 - Nº 14

Infrações tributáriasResponsabilidade solidária dos gerentes

e administradores

No passado dia 01de Julho, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) proferiu um acórdão, alterando a sua anterior jurisprudên-cia, passando a considerar inconstitucional a norma que consagra a responsabilidade solidária dos gerentes e administradores de uma sociedade pelas multas aplicadas à sociedade quando tenham colaborado dolosamente na prática da infracção.

Recorde-se que, por acórdão de 8.1.2014, o Pleno do STJ fixou a seguinte jurisprudência:

“Nos termos do nº 7 do art. 8º do Regime Geral de Infra-ções Tributárias, sendo condenados, em coautoria material de infração dolosa, uma pessoa coletiva, ou sociedade, ainda que irregularmente constituída, ou outra entidade fiscalmente equiparada, e os seus administradores, gerentes, ou outras pes-soas que exerçam de facto funções de administração, estes são civil e solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas ou coimas em que a pessoa coletiva, sociedade ou entidade fiscalmente equiparada for condenada, independentemente da responsabilidade pessoal que lhes caiba”. Acontece que o Ministério Público interpôs recurso para o Tribunal Constitu-cional (TC) desta decisão, invocando decisões anteriores deste tribunal que tinham julgado inconstitucional esse entendimento do STJ, de que a responsabilidade dos administradores e ge-rentes das pessoas coletivas condenadas era meramente civil.

O TC julgou procedente o recurso, aplicando a declaração de inconstitucionalidade com força obrigatória geral da norma que permitia que gerentes e administradores de uma socieda-de que tivessem colaborado dolosamente na prática de uma infração fossem solidariamente responsáveis pelo pagamento da multa aplicada à sociedade, decisão esta que foi proferida em fevereiro de 2014.

Nesse acórdão, o Tribunal Constitucional entendeu que a norma previa não uma mera responsabilidade de natureza civil mas uma responsabilidade sancionatória por efeito da extensão ao agente da responsabilidade penal da pessoa coletiva.

É em face desta decisão que o STJ vem agora reformular a sua anterior decisão, fixando jurisprudência no sentido de ser inconstitucional a norma que consagra a responsabilidade solidária dos gerentes e administradores de uma sociedade pelas multas aplicadas à sociedade quando tenham colaborado dolosamente na prática da infração.

A questão que se coloca é, no fundo, a de saber se a aludi-da responsabilidade dos gerentes e administradores, quando interpretada como tendo natureza meramente civil, é conforme com a Constituição.

O art. 7º do RGIT (regime geral das infracções tributárias) prevê a responsabilidade penal das pessoas coletivas e equipa-radas, cumulativamente com a responsabilidade dos respetivos agentes, excepto no caso de contraordenações.

Para além da responsabilidade penal, o diploma prevê ainda, no art. 8º, a responsabilidade civil, mas apenas quanto ao pagamento de multas e coimas.

No acórdão de 8.1.2014, o STJ entendeu que o nº 7 do citado art. 8º do RGIT trata da responsabilidade solidária no pagamento de multas e coimas aplicadas à pessoa coletiva de quem colaborar dolosamente na prática da infração tributá-ria, independentemente da sua responsabilidade pessoal pela mesma infração.

Assim, quem colaborar dolosamente na prática de uma infração imputada a uma pessoa coletiva será solidariamente responsável com esta pelo pagamento da multa ou coima em que ela for condenada, ainda que seja pessoalmente conde-nado pela prática da mesma infração em coautoria. Ou seja, além de ter de cumprir a pena em que for condenado como coautor, pode ainda ser responsabilizado solidariamente pelo pagamento da multa ou coima aplicada à sociedade pela mesma infração.

Como tal, sempre que o administrador seja responsável, a par da sociedade, da prática da infração, responde penalmente pela sua ação, e civilmente (em solidariedade com aquela) pelo pagamento das multas ou coimas aplicadas à sociedade.

Nesse acórdão do STJ entendeu-se, pois, que se trata apenas de responsabilidade civil que tem como pressuposto um facto próprio: a coautoria da infração.

Não foi essa, porém, a posição do Tribunal Constitucional quando analisou o nº 1 do art. 8º do RGIT.

Esta disposição legal prevê a responsabilidade subsidi-ária dos administradores pelas multas e coimas aplicadas à sociedade quando, por culpa sua, o património desta se tornar insuficiente para o pagamento daquelas. Este preceito abrange, portanto, as situações em que o administrador não é responsável penalmente pela infração, mas apenas culpado da insuficiência do património da pessoa coletiva para o pa-gamento das multas e coimas aplicadas à sociedade.

Ainda que a obrigação solidária surja qualificada formal-mente como uma obrigação de natureza civil, ela não deixa de representar, na prática, uma consequência jurídica do ilícito penal que foi diretamente imputado à pessoa coletiva. A res-ponsabilidade solidária, ainda que dependente de uma conduta dolosa do administrador ou gerente, assenta no próprio facto típico que é caracterizado como infracção.

A imposição de uma responsabilidade solidária a terceiro para pagamento de multas aplicadas à pessoa coletiva, inde-pendentemente de ele poder ser corresponsabilizado como coautor ou cúmplice na prática da infracção – tal como admite o n.º 7 do artigo 8º –, configura uma situação de transmissão da responsabilidade penal, na medida em que é o obrigado solidário que passa a responder pelo cumprimento integral da sanção que respeita a uma outra pessoa jurídica, implicando a violação do princípio da pessoalidade das penas consignado no artigo 30º, n.º 3, da Constituição.

O princípio da responsabilidade criminal das pessoas cole-tivas foi consagrado como regra, relativamente a certo tipo de crimes, no direito penal de justiça, através da Lei n.º 59/2007, de 4.9, com base num critério de imputação assente numa atuação em nome e no interesse da pessoa coletiva e que não exclui a responsabilidade individual dos respetivos agentes.

(Continua na pág. seguinte)

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inFoRmaçõeSdiVeRSaS

Boletim do Contribuinte494JUlHo 2014 - Nº 14

OBJETIVOS: • Familiarizar os formandos com os principais conceitos

contabilísticos e financeiros básicos• Permitir uma sensibilização aos problemas concretos do

dia a dia• Apreciar o impacto das decisões quotidianas sobre os

resultados globais da empresa• Proporcionar aos participantes , a aquisição duma cultura

financeira indispensável a todos os elementos com responsabilidades numa empresa.

ENQUADRAMENTO:Os aspetos financeiros encontram-se subjacentes a toda a atividade empresarial. Por tal facto, o conhecimento do impacto das decisões quotidianas sobre os resultados globais da empresa é de extrema importância. Para melhor compreensão de tal impacto, o domínio dos mecanismos contabilísticos e financeiros básicos será fundamental.É de extrema importância os gestores, os dirigentes e quadros não financeiros, independentemente da área onde operam, compreenderem os conceitos e a linguagem contabilística, financeira e orçamental e sejam capazes de preparar e interpretar a informação relevante para a análise das decisões operacionais na sua área de responsabilidade.

Estudos indicam que “Menos de 10% das estratégias efetivamente formuladas são eficientemente executadas” e que “na maioria das falhas - em torno dos 70% - o problema real não é estratégia ruim... É execução ruim”.

Lisboa 15 e 16 setembro09h30 às 13h /14h30 às 18h

Organização:

Patrícia Flores (Dep. Formação)

Vida Económica - Editorial SA.Tlf: 223 399 437/00 / Fax: 222 058 098Email: [email protected]

FORMADOR: Dr. Agostinho Costa

PREÇOS: Público em Geral: €120 + IVAAssinantes VE: €90 + IVA

PROGRAMA:• Compreender um balanço• Analisar a formação dos resultados• Calcular e interpretar os indicadores de gestão mais

significativos• As noções base para analisar o equilibrio financeiro

de uma empresa• As noções base para a análise económica e financeira• O Ponto Critico da Empresa (Break Even Point)• Aspetos que contribuem para a classificação de risco

das empresas• Os empréstimos bancários no contexto atual• As causas das necessidades de financiamento• Os principais fatores condicionantes da rentabilidade• Construir um Tableau de Bord para acompanhamento

da gestão operacional de cada área da empresa• Exemplos práticos

Finanças para Não Financeiros

Trata-se de uma verdadeira responsabilidade autónoma e distinta da responsabilidade que possa ser imputada a pessoas físicas que compõem a pessoa coletiva e que pressupõe que es-

tas entidades possam constituir objeto de censura ético-penal.Assim, o Pleno dos Juízes das Secções Criminais decidiu

reformar a jurisprudência fixada, a qual passa a ter a seguinte formulação:

“É inconstitucional, por violação do art. 30º, nº 3, da Constituição, a norma do art. 8º, nº 7, do Regime Geral das Infracções Tributárias, na parte em que se refere à respon-sabilidade solidária dos gerentes e administradores de uma sociedade que hajam colaborado dolosamente na prática de infração pelas multas aplicadas à sociedade”.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 495julho 2014 - Nº 14

resoluçõesadminiStRatiVaS

IVACréditos de cobrança duvidosa

e créditos incobráveis

Aditamento dos artigos 78°-A a 78°-D e alteração dos n°s 7 e 9 do artigo 78°

do Código do IVA

(Continuação da pág. 485)

I - Aplicação da lei no tempo

Em sede de disposições transitórias, estabelecem os n°s 6 e 7 do artigo 198° da Lei n° 66-B/2012 (1) que:

- O disposto nos nºs 7 a 12, 16 e 17 do artigo 78º do Código do IVA aplica-se, apenas, aos créditos vencidos antes de 1 de janeiro de 2013;

- O disposto nos artigos 78°-A a 78°-D do Código do IVA aplica-se aos créditos vencidos após a entrada em vigor da presente lei, ou seja, aos créditos vencidos a partir de 1 de janeiro de 2013.

Considera-se que o vencimento do crédito ocorre na data prevista no contrato celebrado entre o sujeito passivo e o ad-quirente ou, na ausência de prazo certo, após a interpelação prevista no artigo 805º do Código Civil, não sendo oponível pelo adquirente à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) o incumprimento dos termos e demais condições acordadas com o sujeito passivo, conforme estabelece o n° 3 do artigo 78°-A.

II - Créditos considerados incobráveis - Artigo 78°, n° 7

A Lei nº 66-B/2012 veio alterar o regime dos créditos incobráveis previsto no n° 7 do artigo 78° do CIVA, modifi-cando as suas alíneas b), c) e d), bem como incluir no n° 9 do mesmo artigo a certificação por ROC dos créditos previstos no nº 7 desse artigo.

Assim, as alíneas b), c) e d) do n° 7 passaram a ter a se-guinte redação:

N° 7 - Os sujeitos passivos podem deduzir ainda o imposto respeitante a créditos considerados incobráveis:

b) Em processo de insolvência, quando a mesma for de-cretada de caráter limitado ou após a homologação da deliberação prevista no artigo 156º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 53/2004, de 18 de março;

c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17º-F do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após cele-bração do acordo previsto no artigo 12º do Decreto-Lei nº 178/2012, de 3 de agosto.

Relativamente à alínea a) (a qual manteve a redação anterior), a remissão para a alínea c) do n° 2 do artigo 806° do Código do Processo Civil deve entender-se feita para o correspondente preceito do novo Código do Processo Civil (aprovado pela Lei no 41/2013, de 26 de junho), v.g., o artigo 717°, nº 2 alínea b).

No que respeita à certificação por ROC, na parte final do n° 9 do artigo 78° do CIVA, foi aditado o seguinte: «(…) devendo este certificar, ainda que se encontram verificados os requi-sitos legais para a dedução do imposto respeitante a créditos considerados incobráveis nos termos do nº 7 deste artigo».

Deste modo, no caso de créditos vencidos antes de 01/01/2013:

- Se a incobrabilidade se verificar a partir de 01/01/2013, data da entrada em vigor da Lei do OE 2013, o ROC deve certificar se os requisitos legais para a regularização do imposto estão verificados;

- Se a incobrabilidade se verificar antes de 01/01/2013, não há lugar a certificação por ROC.

A incobrabilidade considera-se verificada na data do registo informático de execuções, do trânsito em julgado da senten-ça ou homologação, ou do acordo previsto no artigo 12° do Decreto-Lei nº 178/2012, consoante os casos.

III - novo regime dos créditos considerados de cobrança duvidosa e incobráveis – artigos 78°-A a 78°-D

A - Créditos considerados de cobrança duvidosa – ar-tigo 78°-A

Para que seja permitida a regularização do imposto relativo a créditos considerados de cobrança duvidosa, é necessário que estes estejam evidenciados como tal na contabilidade e apre-sentem um risco de incobrabilidade devidamente justificado, ou seja, que reúnam os requisitos estabelecidos nas alíneas a) ou b) do n° 2 do artigo 78°-A, estejam certificados por ROC e não se encontrem excluídos pelos n°s 6 ou 7 do artigo 78°-A.

i) Créditos considerados de cobrança duvidosa sujeitos à apresentação de pedido de autorização prévia – Artigo 78°-A, n° 1, 13 parte e n° 2, alínea a)

Nos termos previstos na alínea a) do n° 2 do artigo 78°-A, consideram-se créditos de cobrança duvidosa os créditos evidenciados como tal na contabilidade e que apresentam um risco de incobrabilidade devidamente justificado, verificados, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) O crédito esteja em mora há mais de 24 meses desde a data do respetivo vencimento (nos termos estabelecidos no n° 3 do artigo 78°-A);

b) Existam provas objetivas de imparidade;c) Tenham sido efetuadas diligências para o seu recebi-

mento; e,d) O ativo tenha sido desreconhecido contabilisticamente.

(Continua na pág. seguinte)

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496 Boletim do Contribuinte

resoluçõesadminiStRatiVaS

julho 2014 - Nº 14

Existência de provas objetivas de imparidade e desre-conhecimento do ativo

Relativamente aos créditos de cobrança duvidosa, no novo regime, verifica-se uma aproximação às normas contabilísti-cas, em especial a verificação de imparidades em dívidas a receber, embora, para efeitos de regularização do imposto, os créditos só sejam considerados de cobrança duvidosa após o desreconhecimento do ativo.

Deste modo, quanto aos conceitos de imparidade e evidência objetiva de imparidade, têm aplicação os preceitos contabi-lísticos em vigor, remetendo-se, quanto a essa matéria, para as respetivas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) ou Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE), consoante o caso.

procedimento de dedução – Artigo 78°-BReunidos os requisitos suprarreferidos, para efeitos de

regularização, devem os sujeitos passivos proceder do se-guinte modo:

- Efetuar um pedido de autorização prévia por via eletrónica (de acordo com os modelos aprovados pela Portaria prevista no n° 10 do artigo 78°-B);

- Apresentar o referido pedido no prazo de seis meses (artigo 78°-B, n° 1), contados a partir da data em que os créditos sejam considerados de cobrança duvidosa nos termos da alínea a) do n° 2 do artigo 78°-A, conforme referido.

O pedido de autorização prévia é apreciado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) no prazo máximo de oito meses, findo o qual se considera, tacitamente:

- Deferido caso os créditos sejam inferiores a €150 000, IVA incluído, por fatura (reservando-se a AT a faculdade de controlar, posteriormente, a legalidade da pretensão do sujeito passivo);

- Indeferido caso os créditos sejam iguais ou superiores a €150 000, IVA incluído, por fatura.

Indeferimento expresso: Nos casos em que o adquirente/devedor faça prova de que as faturas já foram pagas ou não se encontram em mora, a AT indefere o pedido do sujeito passivo, notificando-o por via eletrónica (artigo 78°-B, n° 7).

A regularização do imposto a favor do sujeito passivo deve ser efetuada na respetiva declaração periódica, até ao final do período seguinte àquele em que se verificar o deferimento expresso ou tácito do pedido de autorização prévia pela AT (artigo 78°-B, n° 8).

Notificação do adquirente-devedor- Artigo 78°-B, n°s 5 e 6Após a apresentação do pedido de autorização prévia, a AT

notifica, por via eletrónica, o adquirente, para que este efetue a correspondente retificação, a favor do Estado, da dedução inicialmente efetuada.

Caso haja lugar à retificação da dedução pelo adquirente, esta deve ser efetuada:

Na declaração periódica relativa ao período de imposto em que ocorreu a respetiva notificação, identificando, em anexo, as correspondentes faturas, incluindo a identificação do emi-tente/fornecedor, o valor da fatura e o imposto nela liquidado (artigo 78°-C, n° 1).

Caso as faturas já se encontrem pagas ou não se encontrem em mora:

O adquirente deve identificá-las, por via eletrónica, no Portal das Finanças, até ao final do prazo para a entrega da declaração periódica mencionada no n° 1 do artigo 78°-C, juntando prova documental dos factos que alega.

A prova produzida pelo adquirente/devedor de que as faturas já foram pagas, ou não se encontram em mora, determina o indeferimento pela AT do pedido do sujeito passivo fornecedor, sendo disso notificado por via eletrónica.

Liquidação adicional - Artigo 78°-C, n° 2Se o adquirente/devedor não retificar a dedução inicialmente

efetuada e não fizer prova de que as faturas já se encontram pagas ou não se encontram em mora, a AT emite liquidação adicional, nos termos do artigo 87°, correspondente ao imposto não retificado pelo devedor, notificando em simultâneo o sujeito passivo do deferimento do pedido de autorização prévia, sem prejuízo dos casos de deferimento tácito do mesmo.

ii) Créditos considerados de cobrança duvidosa – não sujeitos à apresentação de pedido de autorização prévia – Artigo 78°-A, n° 1, 1ª parte e n° 2, alínea b).

Nos termos do n° 2, alínea b), do artigo 78°-A, consideram--se créditos de cobrança duvidosa os créditos evidenciados como tal na contabilidade, que apresentam um risco de incobrabi-lidade devidamente justificado, verificados cumulativamente os seguintes requisitos:

a) O crédito esteja em mora há mais de seis meses desde a data do respetivo vencimento (nos termos estabelecidos no n° 3 do artigo 78°-A);

b) O valor do mesmo não seja superior a € 750, IVA inclu-ído, por devedor; e,

c) O devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito à dedução.

procedimento de dedução (prazo) - Artigo 78°-BA regularização do imposto respeitante a estes créditos é

efetuada pelo sujeito passivo, no prazo de 2 anos contados a partir do primeiro dia do ano civil seguinte ao da constituição do direito à regularização, ou seja, quando se verificarem os pressupostos da alínea b) do n° 2 do art. 78°-A. Esta dedução não necessita de pedido de autorização prévia, reservando-se a AT a faculdade de controlar, posteriormente, a legalidade da pretensão do sujeito passivo (artigo 78°-8, n° 3).

B - Créditos considerados incobráveis- artigo 78°-A, n°4

Os sujeitos passivos podem regularizar o imposto relativo a créditos considerados incobráveis, nas condições previstas nas alíneas a) a d) do n° 4 do artigo 78°-A, sempre que o facto

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Boletim do Contribuinte 497julho 2014 - Nº 14

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relevante ocorra em momento anterior ao referido no seu n° 2, estejam certificados por ROC e não se encontrem excluídos pelos n°s 6 ou 7 do mesmo artigo.

Ocorrência do facto relevante em momento anterior ao referido no n° 2 do artigo 78°-A

Para a regularização do imposto dos créditos considerados incobráveis, a lei exige que o facto relevante ocorra em mo-mento anterior ao referido no n° 2 do artigo 78°-A.

Significa isto que a situação de incobrabilidade, referida nos termos de alguma das alíneas a) a d) do n° 4 do artigo 78°-A, ocorre em momento prévio ao decurso dos prazos de mora exigidos para a regularização dos créditos considerados de cobrança duvidosa.

Casos de incobrabilidade - Alíneas a) a d) do n° 4 do artigo 78°-A

Dispõe o n° 4 do artigo 78°-A:N° 4 - Os sujeitos passivos podem, ainda, deduzir o imposto

relativo a créditos considerados incobráveis nas seguintes situações, sempre que o facto relevante ocorra em momento anterior ao referido no nº 2:

a) Em processo de execução, após o registo a que se re-fere a alínea c) do nº 2 do artigo 806º do Código do Processo Civil;

b) Em processo de insolvência, quando a mesma for de-cretada de caráter limitado ou após a homologação da deliberação prevista no artigo 156º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17º-F do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas;

d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após cele-bração do acordo previsto no artigo 12º do Decreto-Lei nº 17812012, de 3 de agosto.

Relativamente à alínea a), a remissão para a alínea c) do n° 2 do artigo 806° do Código do Processo Civil deve entender--se feita para o correspondente preceito do novo Código do Processo Civil (aprovado pela Lei n° 41/2013, de 26 de junho), v.g., o artigo 717°, n° 2 alínea b).

Quanto à alínea b), quando a insolvência é decretada com caráter limitado, por inexistência ou insuficiência da massa insolvente, os sujeitos passivos com direito à dedução que te-nham créditos sobre o insolvente, independentemente de terem intervindo no processo, ou de terem reclamado os respetivos créditos, podem regularizar a seu favor o IVA correspondente ao montante que tenha ficado por pagar, após o trânsito em julgado da sentença que declarou a insolvência com caráter

limitado e desde que estejam na posse da correspondente certidão judicial donde constem estes elementos bem como a data do respetivo trânsito.

Nos casos de insolvência plena, aplicar-se-ia o segundo segmento do preceito, o qual refere: “após a homologação da deliberação prevista no artigo 156. 0 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas”. No entanto, como não está prevista no Código da Insolvência e da Recuperação de Em-presas (CIRE) a homologação de nenhuma das deliberações possíveis no quadro do artigo 156° do CIRE e, em consequência, a 28 parte da alínea b) necessitar de clarificação por parte do legislador, para as insolvências de caráter pleno, estabelece-se que o momento relevante para o início do prazo de regularização por parte dos credores é o do trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos.

Assim, os sujeitos passivos que tenham créditos sobre o insolvente, podem regularizar a seu favor o IVA correspon-dente ao montante da fatura que tenha ficado por pagar, após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos, devendo estar na posse da correspondente cer-tidão judicial que certifique o teor da sentença e a data do respetivo trânsito em julgado, a identificação do credor, os créditos reconhecidos e respetivos montantes. Deve, ainda, o credor estar na posse de prova da comunicação prevista no n° 9 do artigo 78°-B.

Nos casos das alíneas b), c) e d) do n° 4 do artigo 78°-A, existindo plano de insolvência, plano de recuperação ou acor-do homologados, envolvendo um plano de pagamentos com perdão de dívida, só é possível regularizar o IVA incluído na parte perdoada.

Dedução - Artigo 78°-A, n° 5A regularização do imposto nos termos do n° 4 do artigo

78°-A, exclui a possibilidade da sua regularização nos termos do no 2.

procedimento de dedução (prazo) - Artigo 78°-B, n° 3A regularização respeitante a estes créditos é efetuada

pelo sujeito passivo, no prazo de 2 anos contados a partir do primeiro dia do ano civil seguinte ao da constituição do direito à regularização, ou seja, quando se verificarem os requisitos estabelecidos nas alíneas a) a d) do n° 4 do artigo 78°-A. Esta regularização não necessita de pedido de autorização prévia, reservando-se a AT a faculdade de controlar posteriormente a legalidade da pretensão do sujeito passivo.

Créditos não considerados incobráveis - Artigo 78°-A, n° 6, alínea c)

Não são considerados créditos incobráveis, sem prejuízo dos restantes casos referidos no ponto C, os créditos em que, no momento da realização da operação, o adquirente ou desti-natário conste da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis e, bem assim, sempre que o adquirente ou destinatário tenha sido declarado falido ou insolvente em processo judicial anterior.

(Continua na pág. seguinte)

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498 Boletim do Contribuinte

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julho 2014 - Nº 14

Comunicação ao adquirente - Artigo 78°-B, n° 9

O sujeito passivo credor deve comunicar a anulação total ou parcial do imposto liquidado ao adquirente do bem ou serviço, que seja um sujeito passivo do imposto, para efeitos de retificação da dedução inicialmente efetuada (artigo 78°-B, no 9). A comunicação deve ocorrer em data anterior à certi-ficação pelo ROC.

C - exclusões do direito à regularização

Não são considerados créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa - Artigo 78°-A, n° 6:

a) Os créditos cobertos por seguro, com exceção da im-portância correspondente à percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real;

b) Os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas com as quais o sujeito passivo esteja em situação de rela-ções especiais, nos termos do nº 4 do artigo 63º do Código do IRC;

c) Os créditos em que, no momento da realização da ope-ração, o adquirente ou destinatário conste da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens pe-nhoráveis e, bem assim, sempre que o adquirente ou destinatário tenha sido declarado falido ou insolvente em processo judicial anterior;

d) Os créditos sobre o Estado, regiões autónomas e autar-quias locais ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval.

D - Transmissão da titularidade dos créditos - Artigo 78°-A, n° 7

Os sujeitos passivos perdem o direito à regularização do imposto respeitante a créditos considerados de cobrança duvidosa ou incobráveis sempre que ocorra a transmissão da titularidade dos créditos subjacentes.

E - Certificação por ROC - Artigo 78°-D

A identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa ou incobrável, a identificação do adquirente, o valor da fatura e o imposto liquidado, a realização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências, bem como outros elementos que evidenciem a realização das operações em causa, devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certificados por ROC.

Créditos de cobrança duvidosa:Relativamente aos créditos de cobrança duvidosa sujeitos

à apresentação de pedido de autorização prévia a certificação por ROC é efetuada para cada um dos documentos e períodos a que se refere a dedução e até à entrega do correspondente pedido, sob pena de o pedido de autorização prévia não se considerar apresentado.

De modo similar, para os créditos de cobrança duvidosa não sujeitos à apresentação de pedido de autorização prévia essa certificação é feita para cada um dos documentos e por cada um dos períodos a que se refere a regularização e até ao termo do prazo estabelecido para a entrega da declaração periódica ou até à data de entrega da mesma, quando esta ocorra fora do prazo.

Créditos incobráveis:A verificação dos requisitos legais previstos no n° 4 do artigo

78°-A, para a regularização do imposto respeitante a créditos considerados incobráveis deve, ainda, ser certificada por ROC.

Nos casos previstos nas alíneas a), b) e c) daquela norma, as certidões judiciais respetivas devem ser, também, certifi-cadas por ROC, bem como, no caso da alínea d), a existência do referido acordo.

F - Recuperação total ou parcial dos créditos - artigo 78°-C, nº 3

Regularização a favor do estadoNos termos do nº 3 do artigo 78°-C, os sujeitos passivos

que hajam procedido anteriormente à dedução do imposto associado a créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis, em caso de recuperação, total ou parcial, dos créditos, devem entregar o imposto correspondente ao montante recuperado na declaração periódica a apresentar no período do recebimento. A regularização do imposto a favor do Estado deve ser inscrita no campo 41 da declaração periódica de IVA.

Regularização a favor do adquirente - Créditos referidos na al. a) do n° 2 e no n° 4 do artigo 78°-A

Nos casos em que o adquirente/devedor tenha regularizado a favor do Estado a dedução inicialmente efetuada e, venha a solver, total ou parcialmente, o crédito, pode (é uma opção) regularizar a seu favor o imposto correspondente, mediante a apresentação de pedido de autorização prévia, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 78°-B.

(Ofício Circulado nº 30161/2014, de 8.7.2014, da Área de Gestão Tributária-IVA, da AT)

n.R. 1 – A Lei nº 66-B/2012, de 31.12, foi publicada em Suple-mento ao Boletim do Contribuinte, numero da 1ª quinzena de Janeiro de 2013. Por sua vez a declaração de retificação nº 11/2013, de 28.2, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2013, pág. 195.

2 – A Lei nº 83-C/2013, de 31.12, foi publicada o Bol. do Con-tribuinte, 2014, Suplemento à 1ª quinzena de Janeiro.

3 – Relativamente a outras alterações ao Código do IVA e legisla-ção complementar decorrentes pela lei do Orçamento do Estado para 2014 (Lei nº 83-C/2013, de 31.12), ver os esclarecimentos divulgados através do Ofício-Circulado nº 30158/2014, de 29.1.2014, da Área de Gestão Tributária da AT, transcrito no Boletim do Contribuinte, 2014, pág. 82.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 499julho 2014 - Nº 14

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IVApão especial – taxas

enquadramento na verba 1.1.5 da lista I anexa ao Código do IVA

Para conhecimento dos serviços e outros interessados, comunica-se que, por meu despacho de 2014.01.28, exarado na informação nº 1085 de 2014.01.27, da Direção de Serviços do IVA, foi sancionado o seguinte entendimento:

1. De harmonia com o disposto na verba 1.1.5 da lista I anexa ao Código do IVA, beneficiam da aplicação de IVA à taxa reduzida o “pão e produtos de idêntica natureza, tais como gressinos, pães de leite, regueifas e tostas”.

2. Com a revogação da verba 1.8 da lista II anexa ao CIVA, pela Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro, os produtos “pão com nozes”, “pão com passas”, pão com chouriço” e “pão com torresmos”, que beneficiavam anteriormente da taxa in-termédia por inclusão nesta verba, passaram a ser tributados à taxa normal, de acordo com o entendimento então firmado pela Direção de Serviços do IVA (DSIVA).

3. Porém, a Portaria nº 425/98, de 25 de julho, que define e classifica os diferentes tipos de pão e os produtos afins do pão, de acordo com as características a que os mesmos devem obedecer, considera pão especial o que obedece às condições de fabrico previstas na alínea h) do seu nº 4, permitindo a utilização dos ingredientes mencionados no ponto 5 do nº 7 do mesmo diploma.

Este diploma considera, assim, pão especial o pão fabricado com qualquer dos tipos de farinha definidos presentemente na Portaria nº 254/2003, de 19 de março, estremes ou em mistura, água potável, sal, fermento ou levedura, podendo também ser utilizados farinha de glúten, extrato de malte, farinha de malte, açúcares e aditivos nas condições legalmente estabelecidas e, ainda:

a) Leite inteiro, desnatado ou magro, pasteurizado, ultra-pasteurizado, esterilizado, concentrado, condensado ou em pó, leitelho e soro de leite:

b) Manteiga;c) Gordura e óleos comestíveis, margarinas e shortenings;d) Ovos, em natureza ou desidratados;e) Preparados e enchidos de carne;f) Gérmen de trigo;g) Sêmea e sêmola de trigo, de centeio ou de milho;h) Flocos de cereais;i) Sementes comestíveis, em natureza;j) Farinha de leguminosa ou mandioca;l) Fruta, em natureza, seca ou cristalizada, escorrida ou

em calda;m) Alho, cebola ou tomate;

n) Especiarias, em natureza;o) Mel.4. Importa, assim, à luz desta Portaria, rever o entendimento

proferido sobre o enquadramento dos referidos produtos.5. Deste modo, o “pão especial”, com nozes, com passas,

com chouriço, com torresmos, ou quaisquer outros dos in-gredientes elencados no ponto 5 do número 7 da Portaria nº 425/98, de 25 de julho, na medida em que o seu fabrico obe-deça às disposições da alínea h) do nº 4 do mesmo diploma, beneficia da taxa reduzida prevista na verba 1.1.5 da Lista I anexa ao CIVA.

6. As presentes orientações entram em vigor nesta data, sem prejuízo da sua aplicação em momento anterior, nas situações em que as mesmas venham já a ser observadas.

7. São revogadas as demais instruções ou orientações contrárias ao presente ofício-circulado.

(Ofício nº 30160/2014, de 27.6.2014, da Área de Gestão Tribu-tária - IVA, da AT)

Certificação dos programas de faturação

Despacho 247/2014-XIX,de 30 de junho, do SeAF

Considerando que, nos termos da informação nº 95/2014, de 23 de junho, da Direção de Serviços de Planeamento e Coordenação da Inspeção Tributária da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), se verifica um elevado número pendente de pedidos de certificação de programas de faturação, produzidos internamente pelas empresas;

Considerando a elevada especificidade desses progra-mas de faturação e a consequente necessidade de tempo de desenvolvimento, implementação e testes a efetuar por equipas de desenvolvimento que estão, muitas vezes, localizadas fora de Portugal;

Considerando que mesmo a opção por software já certificado implica tempo de adaptação à realidade particular de cada empresa, normalmente inserida em grupos implantados em muitos países e, por isso, de-pendentes de conseguir a interoperacionalidade entre diversos sistemas;

Atendendo a que estes fatores impossibilitam o cum-primento atempado desta nova obrigação por parte das empresas implicadas e recomendam a extensão do prazo previsto para certificação daqueles programas;

Determino que a produção de efeitos da revogação da alínea a) do nº 2 do artigo 2º da Portaria nº 363/2010, de 23 de junho, operada pelo artigo 1º da Portaria nº 340/2013, de 22 de novembro, seja diferida para o dia 1 de outubro de 2014.

Dê-se conhecimento à Autoridade Tributaria e Adua-neira (AT). Lisboa, 30 de junho de 2014.

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500 Boletim do Contribuinte

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julho 2014 - Nº 14

Impostos especiais de Consumo Cerveja produzida por pequenas

cervejeiras

FicHa doutRinÁRiaDiploma: Código dos Impostos Especiais de Consumo

(CIEC) e Lei Geral Tributária (LGT)Artigo: 20º, 80º, 85º (CIEC) e 43º (LGT)Assunto: Aplicação da taxa reduzida do imposto especial

de consumo aplicável à cerveja produzida por pequenas cervejeiras

processo: 205.20.10-20/2014. Despacho concordante do Subdiretor-Geral dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto sobre Veículos. I.V. n.º 6/2014

Conteúdo: 1. O artigo 80.º n.º 3 do Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC) fixa em 50 % da taxa normal as taxas aplicáveis à cerveja que as pequenas cervejeiras anualmente produzam e declarem para introdução no consumo.

2. A circulação de álcool e bebidas alcoólicas entre o continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, e vice-versa, e entre as Regiões Autónomas, efetua-se obrigatoriamente em regime de suspensão do imposto, nos termos prescritos na alínea b), do n.º 1 do artigo 85.º do CIEC.

3. As isenções previstas no CIEC podem ser con-cretizadas através do mecanismo do reembolso do imposto pago, ao abrigo do n.º 3 do artigo 20.º do CIEC.

4. O direito ao pagamento de juros indemnizatórios decorre do artigo 43º da LGT.

5. Podem beneficiar da taxa reduzida, as peque-nas cervejeiras que, preenchendo os requisitos previstos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 80.º do CIEC, cumulativamente, produzam e declarem para consumo a cerveja.

6. A produção de cerveja não pode ultrapassar o limite máximo de 200 000 hl, salvo no que respeita à Região Autónoma da Madeira, onde esse limite é de 300 000 hl, desde que, neste caso, 100 000 hl sejam consumidos naquela Região Autónoma.

7. O objetivo atinente à taxa reduzida é o de permitir um tratamento fiscal mais favorável às pequenas unidades produtivas, e, desde que cumpridos os citados requisitos legais, abrange a cerveja introduzida no consumo, quer no Con-tinente, quer nas Regiões Autónomas.

8. Porém, e por força do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 85.º do CIEC, a cerveja produzida na Região Autónoma da Madeira que se destine a ser introduzida no consumo no continente deve circular obrigatoriamente em regime de suspensão do imposto.

9. Por conseguinte, a receção da cerveja no continente deverá ser efetuada por um operador económico detentor de um estatuto dos impostos especiais de consumo (estatuto IEC), podendo este ser obtido, para o efeito e cumulativamente, pela empresa com estatuto de pequena cervejeira na Região Autónoma da Madeira.

10. Concomitantemente, o sistema automatizado de introdução no consumo (sistema SIC-IC) res-tringe a aplicação da taxa reduzida de imposto às introduções no consumo efetuadas a partir de entrepostos fiscais de produção que sejam também pequenas cervejeiras.

11. Assim, a introdução no consumo de cerveja, efetuada a coberto de um estatuto IEC que não seja o de pequena cervejeira, resultará na aplicação da taxa normal do imposto, mesmo quando efetuada por uma empresa que, cumulativamente, detenha este estatuto IEC.

12. Considerando que as introduções no consumo no continente devem igualmente beneficiar da taxa reduzida, deve ser concedido o reembolso da quantia de imposto especial de consumo cobrada em excesso, nos termos do n.º 3 do artigo 20.º do CIEC.

13. O direito ao pagamento de juros indemniza-tórios apenas ocorre nas situações em que seja excedido, pela Administração, o prazo previsto no n.º 3 do artigo 43.º da LGT.

14. Assim, concluindo: 15. A cerveja produzida por uma pequena cerve-

jeira, localizada na Região Autónoma da Madeira, e expedida, em regime de suspensão do imposto, para o continente, sendo aí declarada para consu-mo, deve beneficiar da redução em 50% da taxa normal, conforme estabelecido no n.º 3 do artigo 80.º do CIEC;

16. O benefício de redução da taxa é igualmente aplicável, nos casos em que a introdução no con-sumo no continente seja efetuada, pela empresa detentora do estatuto de pequena cervejeira, através de um estatuto IEC diverso;

17. Nos casos previstos no ponto anterior, o benefício concretiza-se através do mecanismo do reembolso do imposto pago em excesso, nos termos do n.º 3 do artigo 20.º do CIEC;

18. O exposto no ponto anterior não obsta a que a Administração venha a desenvolver soluções técnicas que permitam a aplicação automática da taxa reduzida do imposto.

19. Existe o direito ao pagamento de juros in-demnizatórios, sempre que seja excedido o prazo previsto na alínea c) do n.º 3 do artigo 43.º da LGT.

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Boletim do Contribuinte 501

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julho 2014 - Nº 14

processo: nº 5221, por despacho de 2014-03-28, do SDG do IVA, por delegação do Diretor Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira -AT.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por «….A…», presta-se a seguinte informação.

A presente informação vinculativa prende-se com a taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a aplicar às prestações de serviços efetuadas por um transportador rodoviário de mercadorias ou por uma empresa por este subcontratada, a produtores agrícolas, do transporte de madeira (eucaliptos) para a fábrica onde é transformada.

1. A requerente refere que no desenvolvimento da sua atividade de transporte rodoviário de mercado-rias possui “ (…) na sua carteira de clientes “ (…) “ produtores agrícolas “ (…) “ que se dedicam á produção de eucaliptos”.

2. Assim, utilizando a sua frota própria ou subcon-tratando outro operador “ (…) é contratada para fazer o transporte da respectiva madeira, desses produtores agrícolas, para a fábrica onde ela é transformada”.

3. Nestes termos, pretende saber se o serviço de transporte da madeira, quer por si efetuado, quer o efetuado por um dos seus subcontratados, aos clientes produtores agrícolas, é tributado à taxa reduzida (6%) por enquadramento na alínea a) da verba 4.2 da Lista I anexa o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA).

4. O artigo 197.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado, adiante designada de OE 2013) aditou à lista I anexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) -Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida -a verba 4.2.

5. Assim, são tributadas à taxa reduzida a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º do CIVA por enquadramento na alínea a) verba 4.2 da lista I anexa ao citado diploma legal, “As operações de sementeira, plantio, colheita, debulha, enfardação, ceifa, recolha e transporte”.

6. Uma vez que o âmbito de aplicação da alínea em causa se restringe a prestações de serviços que contribuem para a realização da produção agrícola, nela unicamente são contemplados os serviços de transporte prestados ao produtor agrícola, incluindo para o armazenamento dos produtos agrícolas no âmbito da produção.

7. No caso em apreço, atendendo a que o adqui-rente dos serviços de transporte, conforme refere a requerente, se trata de um produtor agrícola, assim registado para efeitos de IVA, conclui-se que tais prestações de serviços de transporte de madeira, de eucalipto ou outra, têm enquadramento na alínea a) da verba 4.2 da Lista I anexa ao CIVA.

8. No que respeita aos serviços de transporte ad-quiridos pela requerente com recurso a empresas transportadoras, que lho faturam diretamente, são operações passíveis de IVA à taxa normal de acordo com a alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º do CIVA.

IVA Artigos de higiene – toalhitas de limpeza

enquadramento na taxa reduzida

FicHa doutRinÁRia Diploma: CIVA Artigo: verba 2.5 alínea c) da Lista I anexa ao CIVA Assunto: Taxas – Artigos de higiene, toalhitas de WC e de

limpeza facial ….processo: nº 4508, por despacho de 2013-03-04, do SDG do

IVA, por delegação do Director Geral.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « ….A…», presta-se a seguinte informação.

1. A requerente solicita informação vinculativa sobre a taxa de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a aplicar nos produtos de higiene da marca “….”, desig-nadas por ……-TOALHITAS DE WC, TOALHITAS DE LIMPEZA …… E TOALHITAS ….AQ…..

2. As referidas toalhitas são impregnadas de uma loção de limpeza e destinadas a fins higiénicos faciais e corporais.

3. De harmonia com o disposto na alínea c) da verba 2.5 da Lista I anexa ao Código do IVA (CIVA), são tributadas á taxa reduzida de 6% as «pastas, gazes, algodão hidrófilo, tiras e pensos adesivos e outros suportes análogos, mesmo impregnados ou revestidos de quaisquer substâncias, para usos higiénicos, medicinais ou cirúrgicos».

4. Assim, as toalhitas descartáveis, independentemente da marca com que são comercializadas, impregnadas de loção, destinadas a fins higiénicos, porque se trata de suportes análogos previstos na citada verba 2.5 alínea c) da Lista I anexa ao CIVA, beneficiam de enquadramento na mesma, sendo, consequentemente, sujeitos a tributação à taxa reduzida de 6%.

IVATransportador rodoviário de mercadorias

Transporte de madeira

FicHa doutRinÁRia Diploma: CIVA Artigo: al. a) da verba 4.2 da Lista I anexa ao CIVA; alínea c)

do n.º 1 do art. 18.º do CIVA. Assunto: Taxas -Transportador rodoviário de mercadorias

realizado pelo próprio ou por outro subcontratado, a produtores agrícolas, de madeira (eucaliptos).

(Continua na pág. seguinte)

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502 Boletim do Contribuinte

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julho 2014 - Nº 14

IVADescasque e transformação de frutos

de casca rija comestíveis

FicHa doutRinÁRia Diploma: CIVA Artigo: alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º Assunto:

Taxas -”Descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis” -noz (fruto de casca rija), fruto seco.

processo: nº 6183, por despacho de 2013-12-19, do SDG do IVA, por delegação do Director Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira -AT.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « ….A…», presta-se a seguinte informação.

1. O requerente, registado em sistema de registo de contribuintes pela atividade de «Descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis» -CAE 10394, enquadrado em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), no regime normal de tributação com periodicidade trimestral, pretende ser esclarecido sobre «(…) qual a taxa de iva a aplicar na venda de nozes com casca (…)».

2. Face à obrigatoriedade do Estado Português dar cumprimento às imposições instituídas na Diretiva 2006/112/CE, do Conselho, de 28 de novembro (Diretiva IVA), relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado, o artigo 199.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento de Estado para 2013) revogou a isenção até aí aplicada ao setor agrícola, contida na alínea 33) do artigo 9.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), bem como os anexos A e B do citado Código, produzindo efeitos em 1 de abril de 2013.

3. Por outro lado, o artigo 197.º da citada Lei n.º 66-B/2012, aditou à lista I anexa ao CIVA a verba 5, que resulta da transcrição do conteúdo do Ane-xo A ao CIVA (atividades de produção agrícola). Assim, a verba 5 da lista I anexa ao CIVA passou a abranger as transmissões de bens efetuadas no âmbito das atividades de produção agrícola.

4. A noz (fruto de casca rija) é em botânica classificado como um fruto seco com apenas uma semente na qual a parede do ovário ou parte dela torna-se muito dura na maturidade, constituindo a sua cultura uma atividade de produção agrícola de cariz económico.

5. Assim sendo, os bens resultantes da referida atividade agrícola (fruto de casca rija com ou sem casca), enquadram-se na verba 5.1.1 da lista I anexa ao CIVA, sendo tributados à taxa reduzida.

6. Efetivamente, face ao teor da verba 5 conjugada com a verba 5.1.1, ambas da lista I anexa ao CIVA leva a supor que a aplicação da taxa reduzida aos produtos resultantes da atividade agrícola, onde se incluem as nozes (com ou sem casca), ocorre quando o produtor procede à sua transmissão, o que a assumir-se este procedimento, estar-se-ia a condicionar apenas a utilização da taxa reduzida para o produtor, excluindo outras fases do circuito económico e, consequentemente causando uma tributação visando quem transmite e não o produ-to em si, atentando, assim, contra o principio da neutralidade, característico do IVA.

7. Aliás, a este respeito, importa fazer referência ao considerando (7) da Diretiva IVA (2006/112/CE do Conselho de 28 de novembro de 2006) que estabelece o principio da neutralidade fiscal, segundo o qual «O sistema comum do IVA deverá, ainda que as taxas e isenções não sejam completa-mente harmonizadas, conduzir a uma neutralidade concorrencional, no sentido de que, no território de cada Estado-Membro, os bens e os serviços do mesmo tipo estejam sujeitos à mesma carga fiscal, independentemente da extensão do circuito de produção e de distribuição».

8. Por todo o exposto, a transmissão de noz com ou sem casca efetuada pelo produtor ou em qual-quer outra fase de comercialização, beneficia de enquadramento na verba 5.1.1 da lista I anexa ao CIVA, sendo tributada à taxa reduzida prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º do Código.

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Boletim do Contribuinte 503JUlHo 2014 - Nº 14

legislaçÃo

Benefícios fiscaisCódigo Fiscal do Investimentoestatuto dos Benefícios Fiscais

Lei de autorização legislativa para alteração

Lei n.º 44/2014de 11 de julho

(in DR nº 132, I série, de 11.7.2014)

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.ºobjeto

A presente lei concede ao Governo autorização legislativa para aprovar um novo Código Fiscal do Investimento, revogando o Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, e adaptando os regimes de benefícios fiscais ao investimento e à capitalização das empresas às novas regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios de Estado para o período 2014-2020, tendo em vista a promoção da competitividade da economia portuguesa e a manutenção de um contexto fiscal favorável ao investimento, à criação de emprego e ao reforço dos capitais próprios das em-presas, bem como para alterar o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho.

Artigo 2.ºSentido e extensão

1 - A autorização referida no artigo anterior é concedida ao Governo para:

a) Aprovar um novo Código Fiscal do Investimento, revogando o Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto--Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, e alterado pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, pelo Decreto-Lei n.º 82/2013, de 17 de junho, e pela Lei n.º 83-C/2013(1), de 31 de dezembro;

b) Alterar o regime de benefícios contratuais ao investimen-to produtivo, previsto no artigo 41.º do EBF, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, transferindo--o para o novo Código Fiscal do Investimento;

c) Aprovar, no âmbito do novo Código Fiscal do Investi-mento, um novo Regime Fiscal de Apoio ao Investi-mento (RFAI) (2);

d) Alterar o benefício ao reinvestimento de lucros e reservas previsto nos artigos 66.º-C a 66.º-L do EBF, transfe-rindo-o para o novo Código Fiscal do Investimento;

e) Alterar o regime da remuneração convencional do capital social previsto no artigo 9.º da Lei n.º 2/2014 (3), de 16 de janeiro, que procede à reforma da tributação das sociedades, transferindo-o para o EBF;

f) Integrar no novo Código Fiscal do Investimento o siste-ma de incentivos fiscais em investigação e desenvolvi-

mento empresarial II (SIFIDE II), previsto nos atuais artigos 33.º a 40.º do Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/2009 (2), de 23 de setembro.

2 - A autorização prevista nas alíneas a) e b) do número anterior tem como sentido e extensão:

a) Adaptar o regime às disposições europeias em matéria de auxílios de Estado para o período 2014-2020, no-meadamente:i) Às disposições constantes do Regulamento geral de

isenção por categoria, que define as condições sob as quais certas categorias de auxílios podem ser consideradas compatíveis com o mercado interno;

ii) Às regras previstas no mapa nacional dos auxílios estatais com finalidade regional;

b) Estabelecer que o regime seja aplicável aos benefícios contratuais ao investimento a conceder até 31 de de-zembro de 2020;

c) Definir as regiões e atividades económicas suscetíveis da concessão de benefício ao abrigo deste regime, em conformidade com as regras europeias e o mapa nacional dos auxílios estatais com finalidade regional;

d) Definir os limites e os critérios de determinação do be-nefício fiscal globalmente atribuído, designadamente:i) Atender a índices per capita de poder de compra

no que diz respeito à localização do projeto de investimento;

ii) Definir escalões de atribuição de benefício em função do número de postos de trabalho criados ou manti-dos no âmbito do projeto de investimento;

iii) Atender ao contributo do projeto de investimento para o desenvolvimento estratégico, a inovação tecnológica e investigação científica, a proteção do ambiente, o reforço da competitividade e o aumento da eficiência produtiva;

e) Rever o âmbito e o sentido das aplicações relevantes, identificando os ativos fixos tangíveis que, apesar de afetos à realização do projeto de investimento, estão excluídos do âmbito de aplicação do benefício, bem como os ativos intangíveis abrangidos pelo regime;

f) Rever e simplificar os procedimentos de candidatura e de apreciação dos processos contratuais de concessão dos benefícios;

g) Rever as condições de contratualização, fiscalização e acompanhamento do projeto elegível;

h) Estabelecer que os benefícios fiscais ao investimento de natureza contratual previstos no artigo 41.º do EBF passam a estar integralmente estabelecidos e regulados no novo Código Fiscal do Investimento.

3 - A autorização prevista na alínea c) do n.º 1 tem como sentido e extensão:

a) Adaptar o regime às disposições europeias em matéria de auxílios de Estado para o período 2014-2020, no-meadamente:i) Às disposições constantes do Regulamento geral de

isenção por categoria, que define as condições sob as quais certas categorias de auxílios podem ser consideradas compatíveis com o mercado interno;

ii) Às regras previstas no mapa nacional dos auxílios estatais com finalidade regional;

b) Prorrogar a vigência do regime até 31 de dezembro de 2020;(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte504JUlHo 2014 - Nº 14

legislaçÃo

c) Definir o âmbito regional e setorial de aplicação do benefício em conformidade com as regras europeias e o mapa nacional dos auxílios estatais com finalidade regional;

d) Definir os limites dos benefícios fiscais a conceder, no-meadamente em função das regiões elegíveis ao abrigo da legislação europeia aplicável, e, no caso de empresas recém-constituídas, permitir uma dedução à coleta até à concorrência da mesma relativamente às aplicações relevantes efetuadas no período de tributação do início de atividade e nos dois períodos de tributação seguintes;

e) Prever que a parte da dedução à coleta que não possa ser deduzida por insuficiência de coleta possa ser deduzida até 10 períodos de tributação posteriores;

f) Reforçar os mecanismos de fiscalização e controlo deste regime de benefícios.

4 - A autorização prevista na alínea d) do n.º 1 tem como sentido e extensão:

a) Adaptar o regime às disposições europeias em matéria de auxílios de Estado para o período 2014-2020, no-meadamente:i) Às disposições constantes do Regulamento geral de

isenção por categoria, que define as condições sob as quais certas categorias de auxílios podem ser consideradas compatíveis com o mercado interno;

ii) Às regras previstas no mapa nacional dos auxílios estatais com finalidade regional;

b) Possibilitar a cumulação deste regime com o RFAI;c) Reforçar os mecanismos de controlo e acompanhamento

deste regime de benefícios;d) Excluir este benefício do âmbito de aplicação da limitação

prevista no artigo 92.º(4) do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro;

e) Estabelecer que o benefício ao reinvestimento de lucros e reservas, previsto nos artigos 66.º-C a 66.º-L do EBF, passa a estar integralmente estabelecido e regulado no novo Código Fiscal do Investimento;

5 - A autorização prevista na alínea e) do n.º 1 tem como sentido e extensão:

a) Adaptar o regime às disposições europeias em matéria de auxílios de Estado para o período 2014-2020, no-meadamente:i) Às disposições constantes do Regulamento geral de

isenção por categoria, que define as condições sob as quais certas categorias de auxílios podem ser consideradas compatíveis com o mercado interno;

ii) Às regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios de minimis;

b) Estabelecer que o regime da remuneração convencional do capital social passa a estar integralmente estabele-cido e regulado no EBF;

c) Excluir este benefício do âmbito de aplicação da limita-ção prevista no artigo 92.º do Código do IRC.

Artigo 3.ºDuração

A autorização concedida pela presente lei tem a duração de 180 dias.

n.R. 1 – A Lei nº 83-C/2013, de 31.12, que aprovou o Orçamento do Estado para 2014, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2014, em suplemento à 1ª quinz. de janeiro.

2 – O atual Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI), encontra-se previsto no Decreto-Lei nº 249/2009, de 23.9, que aprovou o Código Fiscal do Investimento, publicado no Bol. do Contribuinte, 2009, pág. 644.

3 – A Lei nº 2/2014, de 16.1, que procedeu à reforma da tributação das sociedades, alterando os Códigos do IRC e do IRS, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2014, pág. 88.

4 – O art. 92º do Código do IRC, com a epígrafe “Resultado da liquidação”, tem a seguinte redação:

“1 - Para as entidades que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, bem como as não residentes com estabelecimento estável em território português, o imposto liquidado nos termos do nº 1 do artigo 90º, líquido das deduções previstas nas alíneas a) a c) do nº 2 do mesmo artigo, não pode ser inferior a 90 % do montante que seria apurado se o sujeito passivo não usufruisse de benefícios fiscais e do regime previsto no nº 13 do artigo 43º.

2 - Excluem-se do disposto no número anterior os seguintes bene-fícios fiscais:

a) Os que revistam carácter contratual;b) O sistema de incentivos fiscais em in vestigação e desenvolvi-

mento empresarial II (SIFIDE II), previsto no Código Fiscal do Investimento;

c) Os benefícios fiscais às zonas francas previstos nos artigos 33º e seguintes do Estatuto dos Benefícios Fiscais e os que operem por redução de taxa;

d) Os previstos nos artigos 19º e 32º-A do Estatuto dos Benefí-cios Fiscais;

e) O regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI), previsto no Código Fiscal do Investimento.

Juros comerciaisTaxas supletivas de juros moratórios

em vigor no 2.º semestre de 2014Aviso n.º 8266/2014, de 16 de julho

(in DR nº 135, II série, de 16.7.2014)

Em conformidade com o disposto, respetivamente, nas alíneas a) e b) do artigo 1.º da Portaria n.º 277/2013, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 163, de 26 de agosto de 2013, dá-se conhecimento que:

i) A taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, nos termos do § 3.º do artigo 102.º do Código Comercial, em vigor no 2.º semestre de 2014, é de 7,15 %;

ii) A taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, nos termos do § 5.º do arti-go 102.º do Código Comercial e do Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio, em vigor no 2.º semestre de 2014, é de 8,15 %.

n.R. 1 - As mesmas taxas aplicáveis ao 1º semestre de 2014 foram fixadas em 7,25% e 8,25%, respetivamente. 2 - O Dec.-Lei nº 62/2013, de 10.5, trancrito no Bol. do Contribuinte, 2013, pág. 381, aprovou medidas relativas ao atraso no pagamento de transações comerciais.

(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 505JUlHo 2014 - Nº 14

legislaçÃo

propriedade industrialAtualização da tabela de taxas

Retificação da deliberação n.º 1123/2014, 2.ª série, de 23 de maio

Declaração de retificação n.º 622/2014 de 19 de junho

(in DR nº 116, II série, de 19.6.2014)

Por ter saído com inexatidão a deliberação n.º 1123/2014(1),

publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, no que a alguns valores de taxas diz respeito, republica-se na íntegra a referida deliberação.

Considerando o disposto no artigo 3º da Portaria nº 1098/2008, de 30 de setembro, alterada pela Portaria 1254/2009, de 14 de outubro, pela Portaria 479/2010 de 12 de julho, pela Portaria 176/2012, de 31 de maio, publica-se a atualização das taxas de propriedade industrial constantes do anexo da referida portaria.

n.R. 1- A deliberação nº 1123/2014, de 23 de maio, agora re-tificada, foi oportunamente transcrita no Boletim do Contribuinte, 2014, 1ª quinzena de junho, páginas 396 e seguintes.

2 - No âmbito da regulamentação dos requisitos formais dos requerimentos e dos documentos de instrução dos pedidos de con-cessão de direitos de propriedade industrial, relembramos a recente publicação do Despacho 3571/2014, de 6.3, transcrito no Boletim do Contribuinte, 2014, páginas 324 e seguintes.

15990 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

MINISTÉRIO DA JUSTIÇAInstituto Nacional da Propriedade Industrial, I. P.

Declaração de retificação n.º 622/2014Por ter saído com inexatidão a deliberação n.º 1123/2014, publicada no

Diário da República, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, no que a alguns valores de taxas diz respeito, republica -se na íntegra a referida deliberação.

9 de junho de 2014. — A Presidente do Conselho Diretivo, Maria Leonor Trindade.

Considerando o disposto no artigo 3 da Portaria n° 1098/2008, de

30 de setembro, alterada pela Portaria 1254/2009, de 14 de outubro, pela

Portaria 479/2010 de 12 de julho, pela Portaria 176/2012, de 31 de maio,

publica -se a atualização das taxas de propriedade industrial constantes

do anexo da referida portaria.

15 de maio de 2014. — A Presidente do Conselho Diretivo, Leonor

Trindade.

Taxas de propriedade industrial

Tabela I

Marcas, logótipos, recompensas, denominações de origem e indicações geográficas

Online(em euros)

Papel(em euros)

Pedido de marca (*):Pedido — inclui 1 classe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123,67 247,34Por classe adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31, 35 62,70

Pedido de logótipo, de recompensa, de denominação de origem e de indicação geográfica nacional (*) . . . . . . . . . 123,67 247,34Resposta a notificação ou a recusa provisória:

Com alteração de sinal, produtos ou reivindicação de cores e adição de classes — por classe adicional. . . . . . . . 31,35 62,70Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente: De sinal, produtos ou reivindicação de cores e adição de classes — por classe adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70

Declaração de consentimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Pedido de declaração de caducidade (registos nacionais/internacionais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10, 45 20,90Resposta ao pedido de declaração de caducidade (registos nacionais/internacionais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5, 22 10,45Manutenção de direitos:

Renovação de marca (inclui 1 classe) e de logótipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123,67 247,34Por classe adicional na renovação da marca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70

* Inclui o exame e publicação

Tabela II

Patentes de invenção, certificados complementares de proteção, modelos de utilidade e topografias dos produtos semicondutores

Online(em euros)

Papel(em euros)

Patente nacionalPedido (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Pedido provisório de patente:

Pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 41,80Conversão em pedido definitivo (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73,15 146,29

Resposta a notificação:

Com ou sem alteração de reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos . . . . . . . . . 26,13 52,25

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos (inclui a limitação) . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Antecipação de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45Pedido de licença de exploração obrigatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Manutenção de direitos:

1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51,53 51,536.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77,29 77,297.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103,06 103,068.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154,59 154,599.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309,17 309,17

Tabela IMarcas, logótipos, recompensas, denominações de origem e indicações geográficas

Tabela II Patentes de invenção, certificados complementares de proteção, modelos de utilidade e topografias

dos produtos semicondutores

15990 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

MINISTÉRIO DA JUSTIÇAInstituto Nacional da Propriedade Industrial, I. P.

Declaração de retificação n.º 622/2014Por ter saído com inexatidão a deliberação n.º 1123/2014, publicada no

Diário da República, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, no que a alguns valores de taxas diz respeito, republica -se na íntegra a referida deliberação.

9 de junho de 2014. — A Presidente do Conselho Diretivo, Maria Leonor Trindade.

Considerando o disposto no artigo 3 da Portaria n° 1098/2008, de

30 de setembro, alterada pela Portaria 1254/2009, de 14 de outubro, pela

Portaria 479/2010 de 12 de julho, pela Portaria 176/2012, de 31 de maio,

publica -se a atualização das taxas de propriedade industrial constantes

do anexo da referida portaria.

15 de maio de 2014. — A Presidente do Conselho Diretivo, Leonor

Trindade.

Taxas de propriedade industrial

Tabela I

Marcas, logótipos, recompensas, denominações de origem e indicações geográficas

Online(em euros)

Papel(em euros)

Pedido de marca (*):Pedido — inclui 1 classe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123,67 247,34Por classe adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31, 35 62,70

Pedido de logótipo, de recompensa, de denominação de origem e de indicação geográfica nacional (*) . . . . . . . . . 123,67 247,34Resposta a notificação ou a recusa provisória:

Com alteração de sinal, produtos ou reivindicação de cores e adição de classes — por classe adicional. . . . . . . . 31,35 62,70Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente: De sinal, produtos ou reivindicação de cores e adição de classes — por classe adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70

Declaração de consentimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Pedido de declaração de caducidade (registos nacionais/internacionais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10, 45 20,90Resposta ao pedido de declaração de caducidade (registos nacionais/internacionais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5, 22 10,45Manutenção de direitos:

Renovação de marca (inclui 1 classe) e de logótipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123,67 247,34Por classe adicional na renovação da marca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70

* Inclui o exame e publicação

Tabela II

Patentes de invenção, certificados complementares de proteção, modelos de utilidade e topografias dos produtos semicondutores

Online(em euros)

Papel(em euros)

Patente nacionalPedido (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Pedido provisório de patente:

Pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 41,80Conversão em pedido definitivo (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73,15 146,29

Resposta a notificação:

Com ou sem alteração de reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos . . . . . . . . . 26,13 52,25

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos (inclui a limitação) . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Antecipação de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45Pedido de licença de exploração obrigatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Manutenção de direitos:

1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51,53 51,536.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77,29 77,297.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103,06 103,068.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154,59 154,599.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309,17 309,17

(Continua na pag. seguinte)

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Boletim do Contribuinte506JUlHo 2014 - Nº 14

Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014 15991

Online(em euros)

Papel(em euros)

10.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360,70 360,7011.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360,70 360,7012.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412,23 412,2313.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463,76 463,7614.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515,29 515,2915.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566,81 566,8116.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566,81 566,8117.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669,87 669,8718.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669,87 669,8719.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 721,40 721,4020.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 721,40 721,40

Certificado complementar de proteçãoPedido (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209,00 418,00Manutenção de direitos:

1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 731,49 731,492.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 783,74 783,743.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 835,99 835,994.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 888,25 888,255.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 940,50 940,50

Prorrogação por 6 meses da validade de um certificado complementar de proteção relativo a medicamentos para uso pediátrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 679,24 679,24

Patente europeia (**)Proteção provisória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Validação nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50

Pedido internacional de patente (PCT)Proteção provisória (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Entrada em fase nacional (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50

Modelo de utilidadePedido (**). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Exame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78,38 156,75Resposta a notificação:

Com ou sem alteração de reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos . . . . . . . . 26,13 52,25

Adiamento de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70Antecipação da publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45Alteração por iniciativa do requerente:

De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Manutenção de direitos — por cada anuidade: 1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 47,036.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 47,037.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 47,038.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,57 52,259.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,57 52,2510.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,57 52,2511.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47,03 62,7012.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47,03 62,7013.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47,03 62,7014.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47,03 62,7015.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,70 62,70

Pedido internacional de modelo de utilidade (PCT)Proteção provisória (**). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50 Entrada em fase nacional (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50

Topografia dos produtos semicondutoresPedido (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Resposta a notificação:

Com ou sem alteração de reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos . . . . . . . . 26,13 52,25

(Continua na pag. seguinte)

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Boletim do Contribuinte 507JUlHo 2014 - Nº 14

Tabela IV Taxas comuns

15992 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

Online(em euros)

Papel(em euros)

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Manutenção de direitos — por cada anuidade:1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,356.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,357.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,358.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,359.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,3510.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,35

(*) Inclui a publicação e o exame.(**) Inclui a publicação.

Tabela III

Desenhos ou modelos

Online(em euros)

Papel(em euros)

Desenho ou modelo nacionalPedido (*)

Até cinco produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Por produto adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Resposta a notificação:Com alteração do pedido (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos) e adição de produtos (por

produto adicional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente:Com alteração do pedido ou do registo (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos), com adição

de produtos (por produto adicional) ou alteração de outros elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Adiamento de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70Manutenção de direitos — por produto:

1.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,703.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,80 83,604.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,505.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,70 125,40

(*) Inclui a publicação e, em caso de oposição, o exame.

Tabela IV

Taxas comuns

Online(em euros)

Em papel(em euros)

Contencioso e restabelecimento de direitos:Reclamação, contestação, exposição e peças análogas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Suspensão de estudo e prorrogação de prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25Pedido de modificação da decisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50Restabelecimento de direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50

Modificações e junção de documentos:Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Modificação da identidade/morada do requerente/titular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Reformulação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxa da modalidade pretendida.Junção de documentos (sem ser em resposta a notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 5,22

Gestão de direitos:Desistência e renúncia (total ou parcial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Transmissão com ou sem divisão do pedido/registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 130,63Licença de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,82 104,50

Tabela III Desenhos ou modelos

15992 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

Online(em euros)

Papel(em euros)

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Manutenção de direitos — por cada anuidade:1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,356.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,357.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,358.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,359.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,3510.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,35

(*) Inclui a publicação e o exame.(**) Inclui a publicação.

Tabela III

Desenhos ou modelos

Online(em euros)

Papel(em euros)

Desenho ou modelo nacionalPedido (*)

Até cinco produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Por produto adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Resposta a notificação:Com alteração do pedido (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos) e adição de produtos (por

produto adicional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente:Com alteração do pedido ou do registo (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos), com adição

de produtos (por produto adicional) ou alteração de outros elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Adiamento de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70Manutenção de direitos — por produto:

1.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,703.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,80 83,604.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,505.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,70 125,40

(*) Inclui a publicação e, em caso de oposição, o exame.

Tabela IV

Taxas comuns

Online(em euros)

Em papel(em euros)

Contencioso e restabelecimento de direitos:Reclamação, contestação, exposição e peças análogas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Suspensão de estudo e prorrogação de prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25Pedido de modificação da decisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50Restabelecimento de direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50

Modificações e junção de documentos:Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Modificação da identidade/morada do requerente/titular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Reformulação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxa da modalidade pretendida.Junção de documentos (sem ser em resposta a notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 5,22

Gestão de direitos:Desistência e renúncia (total ou parcial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Transmissão com ou sem divisão do pedido/registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 130,63Licença de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,82 104,50

15992 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

Online(em euros)

Papel(em euros)

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Manutenção de direitos — por cada anuidade:1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,356.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,357.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,358.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,359.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,3510.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,35

(*) Inclui a publicação e o exame.(**) Inclui a publicação.

Tabela III

Desenhos ou modelos

Online(em euros)

Papel(em euros)

Desenho ou modelo nacionalPedido (*)

Até cinco produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Por produto adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Resposta a notificação:Com alteração do pedido (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos) e adição de produtos (por

produto adicional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente:Com alteração do pedido ou do registo (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos), com adição

de produtos (por produto adicional) ou alteração de outros elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Adiamento de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70Manutenção de direitos — por produto:

1.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,703.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,80 83,604.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,505.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,70 125,40

(*) Inclui a publicação e, em caso de oposição, o exame.

Tabela IV

Taxas comuns

Online(em euros)

Em papel(em euros)

Contencioso e restabelecimento de direitos:Reclamação, contestação, exposição e peças análogas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Suspensão de estudo e prorrogação de prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25Pedido de modificação da decisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50Restabelecimento de direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50

Modificações e junção de documentos:Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Modificação da identidade/morada do requerente/titular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Reformulação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxa da modalidade pretendida.Junção de documentos (sem ser em resposta a notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 5,22

Gestão de direitos:Desistência e renúncia (total ou parcial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Transmissão com ou sem divisão do pedido/registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 130,63Licença de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,82 104,50

(Continua na pag. seguinte)

Page 24: Esclarecimentos da AT relativos à regularização do IVA ... · Obrigações fiscais do mês e informações ... e apresentação de casos práticos, junto das nossas ... de incumprimento

Boletim do Contribuinte508JUlHo 2014 - Nº 14

15992 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

Online(em euros)

Papel(em euros)

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Manutenção de direitos — por cada anuidade:1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,356.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,357.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,358.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,359.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,3510.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,35

(*) Inclui a publicação e o exame.(**) Inclui a publicação.

Tabela III

Desenhos ou modelos

Online(em euros)

Papel(em euros)

Desenho ou modelo nacionalPedido (*)

Até cinco produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Por produto adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Resposta a notificação:Com alteração do pedido (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos) e adição de produtos (por

produto adicional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente:Com alteração do pedido ou do registo (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos), com adição

de produtos (por produto adicional) ou alteração de outros elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Adiamento de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70Manutenção de direitos — por produto:

1.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,703.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,80 83,604.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,505.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,70 125,40

(*) Inclui a publicação e, em caso de oposição, o exame.

Tabela IV

Taxas comuns

Online(em euros)

Em papel(em euros)

Contencioso e restabelecimento de direitos:Reclamação, contestação, exposição e peças análogas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Suspensão de estudo e prorrogação de prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25Pedido de modificação da decisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50Restabelecimento de direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50

Modificações e junção de documentos:Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Modificação da identidade/morada do requerente/titular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Reformulação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxa da modalidade pretendida.Junção de documentos (sem ser em resposta a notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 5,22

Gestão de direitos:Desistência e renúncia (total ou parcial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Transmissão com ou sem divisão do pedido/registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 130,63Licença de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,82 104,50

15992 Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014

Online(em euros)

Papel(em euros)

Alteração por iniciativa do requerente:De reivindicações, descrição, desenhos, resumo, epígrafe ou outros elementos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25

Manutenção de direitos — por cada anuidade:1.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,003.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,004.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,005.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,356.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,357.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,358.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,359.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,3510.ª Anuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 31,35

(*) Inclui a publicação e o exame.(**) Inclui a publicação.

Tabela III

Desenhos ou modelos

Online(em euros)

Papel(em euros)

Desenho ou modelo nacionalPedido (*)

Até cinco produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 209,00Por produto adicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Resposta a notificação:Com alteração do pedido (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos) e adição de produtos (por

produto adicional) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90Sem alteração do pedido (inclui junção de documentos solicitados em notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,22 10,45

Alteração por iniciativa do requerente:Com alteração do pedido ou do registo (epígrafe, descrição ou representação gráfica dos produtos), com adição

de produtos (por produto adicional) ou alteração de outros elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Adiamento de publicação do pedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,70Manutenção de direitos — por produto:

1.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,002.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,35 62,703.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,80 83,604.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,505.º quinquénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62,70 125,40

(*) Inclui a publicação e, em caso de oposição, o exame.

Tabela IV

Taxas comuns

Online(em euros)

Em papel(em euros)

Contencioso e restabelecimento de direitos:Reclamação, contestação, exposição e peças análogas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 104,50Suspensão de estudo e prorrogação de prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 52,25Pedido de modificação da decisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50Restabelecimento de direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156,75 313,50

Modificações e junção de documentos:Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Modificação da identidade/morada do requerente/titular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Reformulação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxa da modalidade pretendida.Junção de documentos (sem ser em resposta a notificação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 5,22

Gestão de direitos:Desistência e renúncia (total ou parcial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00Transmissão com ou sem divisão do pedido/registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,50 130,63Licença de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,82 104,50

Diário da República, 2.ª série — N.º 116 — 19 de junho de 2014 15993

Online(em euros)

Em papel(em euros)

Meios de prova:Títulos e certificados emitidos em papel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,80 41,80Títulos e certificados desmaterializados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,68 15,68Certidão simples fornecida em papel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,90 20,90Certidão simples desmaterializada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 10,45Certidão integral fornecida em papel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,25 52,25Certidão integral desmaterializada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,13 26,13

Atos internacionais:Preparação e transmissão de atos para OMPI, IHMI e IEP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,45 20,90

Restituições:Restituição de taxas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,00 0,00

Pagamentos fora de prazo:Sobretaxa de renovações, anuidades, quinquénios, apresentação de tradução de patente europeia e do pedido

internacional de patente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . +50 % da taxa online.

+50 % da taxa em papel.

Sobretaxa das 3.ª e 4.ª anuidades da patente (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,81 18,81Sobretaxas das 3.ª e 4.ª anuidades do modelo de utilidade e da topografia de produtos semicondutores (**) . . . 31,35 47,03Revalidação de renovações, anuidades e quinquénios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Triplo da taxa

online.Triplo da taxa

em papel.Revalidação das 3.ª e 4.ª anuidades da patente (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,61 37,61Revalidação das 3.ª e 4.ª anuidades do modelo de utilidade e da topografia de produtos semicondutores (**) . . . . 62,70 94,05

(*) Taxa de referência 12,54 euros(**) Taxa de referência 31,35 euros em papel e 20,90 euros online

207882851

MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Secretaria-Geral

Despacho n.º 8027/2014Considerando que a técnica superior Maria de Fátima Bernardes dos

Santos Nicolau se encontra a exercer funções, nesta Secretaria -Geral, desde 28 de janeiro de 2013, em regime de mobilidade interna na ca-tegoria, determino a consolidação da referida mobilidade no mapa de pessoal da Secretaria -Geral do Ministério da Economia, nos termos do artigo 64.º da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, alterado pela Lei n.º 64 -B/2011, de 30 de dezembro, com efeitos a 1 de maio de 2014.

9 de junho de 2014. — A Secretária -Geral, Maria Ermelinda Paulo Rodrigues da Silva Carrachás.

207883848

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

Aviso n.º 7255/2014Nos termos do artigo 93.º e do n.º 3 do artigo 95.º do Decreto -Lei

n.º 100/99, de 31 de março, faz -se público que se encontra afixada na Sede, nas Unidades Regionais e nas Unidades Operacionais da ASAE a lista de antiguidade do pessoal, em regime de nomeação, referente a 31 de dezembro de 2013.

Da organização desta lista cabe reclamação, nos termos do n.º 1 do artigo 96.º do decreto -lei acima citado, a deduzir no prazo de 30 dias a contar da publicação deste aviso.

3 de junho de 2014. — O Inspetor -Geral, Pedro Portugal Gaspar.207884633

Instituto do Turismo de Portugal, I. P.

Despacho n.º 8028/2014Por deliberação do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, I. P.,

de 30 de maio de 2014, torna -se público o seguinte:No contexto da recente nomeação em termos definitivos e para um

mandato de cinco anos do Conselho Diretivo, procedeu -se a uma reava-

liação das prioridades estratégicas do Turismo de Portugal, considerando a evolução do setor e os desafios que presentemente se colocam, devendo o instituto ajustar -se e dar -lhes resposta.

Assim, em resultado da análise efetuada, o Conselho Diretivo delibe-rou, em reunião de 19 de fevereiro, ao abrigo do disposto no artigo 1.º, n.º 3 dos Estatutos do Turismo de Portugal, promover alterações na estrutura, a nível das unidades orgânicas de 2.º grau, corporizando as prioridades e o enfoque da atuação do instituto.

O cargo de Diretor do Departamento de Operações (DEOP) encontra--se vago, estando em curso procedimento com vista à designação do novo titular, pelo que, tornando -se entretanto necessário assegurar a prossecução das respetivas funções, o regime de designação do dirigente intermédio de 2.º grau para esta unidade orgânica que se revela mais adequado é o da designação em regime de substituição, regime previsto no artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual conferida pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro.

Na designação em regime de substituição devem ser observados todos os requisitos legais exigidos para o provimento do cargo, com exceção do procedimento concursal.

Assim, ao abrigo do disposto no artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual conferida pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, e do disposto nos artigos 17.º e 18.º do Decreto -Lei n.º 129/2012, de 22 de junho, é designada em regime de substituição para o cargo de Diretora do Departamento de Operações da Direção de Apoio à Venda, cargo de direção intermédia de 2.º grau, a licenciada Maria João Toscano Silva, com efeitos a 1 de junho de 2014.

A nomeada possui o perfil, experiência e conhecimentos adequados à prossecução das atribuições e objetivos da unidade em causa e é dotada da necessária competência e aptidão para o exercício do cargo, conforme evidenciado para nota curricular anexa à presente deliberação.

6 de junho de 2014. — A Diretora -Coordenadora da Direção de Re-cursos Humanos, Elsa Cristina Pinto Barbosa Gomes da Cruz Deus Vieira, por delegação de competências.

Nota curricularI — Identificação:Nome — Maria João Toscano SilvaData de nascimento — 19 de setembro de 1958

II — Formação académica:Licenciatura em Engenharia Agronómica — especialidade de Eco-

nomia Agrária e Sociologia Rural — Instituto Superior de Agronomia de Lisboa — 1983.

Tabacos manufaturadosestampilha especial para tabacos manufaturados

referente ao ano económico de 2015

Despacho n.º 7712/2014, de 16 de junho(in DR nº 113, II série, de 16.6.2014)

A Portaria n.º 1295/2007, de 1 de outubro, posteriormente alte-rada pelas Portarias n.º 243-A/2008, de 24 de março, n.º 1415/2009, de 16 de dezembro, e n.º 250-A/2010, de 3 de maio, que aprovou o modelo e as especificações técnicas da estampilha especial aplicável aos tabacos manufaturados, determinou ainda as regras relativas às formalidades a observar para a respetiva requisição, fornecimento e controlo. Nesta conformidade, as estampilhas especiais são vendidas pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda S.A. (INCM), pelo montante correspondente ao preço unitário, a fixar anualmente por despacho do Ministro de Estado e das Finanças, que deverá ainda estabelecer a cor de fundo da estampilha para o ano económico em causa.

Assim, nos termos dos parágrafos 3.º e 4.º da Portaria n.º 1295/2007, de 1 de outubro, e no uso da competência que me foi delegada ao abrigo do despacho n.º 9783/2013, da Ministra de Estado e das Fi-nanças, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 142, de 25 de julho de 2013, determino:

1. O montante correspondente ao preço unitário da estam-pilha especial para os tabacos manufaturados, referente ao ano económico de 2015, é fixado, respetivamente, em (euro) 0,00412 e (euro) 0,03024, para a versão não autocolante e para a versão autocolante.

2. A cor de fundo da estampilha especial para os tabacos manufaturados, referente ao ano económico de 2015, é o azul.

Boletim do Contribuinte 55JANEIRO 2014 - Nº 2

Autores: Cristina Gonçalves, Dolores Santos, José Rodrigo, Sant’Ana Fernandes | Páginas: 400 | P.V.P.: € 25 | Editor: Vida Económica

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RELATO FINANCEIRO INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2014 - CONTINENTE

TABELA VII PENSÕES

TABELA IXPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

DAS FORÇAS ARMADAS

TABELA VIIIPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 595,00 0,0% 0,0%Até 628,00 1,0% 0,0%Até 664,00 2,0% 0,0%Até 682,00 3,5% 0,0%Até 740,00 4,5% 1,0%Até 812,00 6,0% 3,0%Até 891,00 8,5% 5,5%Até 953,00 9,5% 5,5%Até 1.024,00 10,5% 6,0%Até 1.052,00 11,5% 6,5%Até 1.130,00 12,5% 9,0%Até 1.197,00 13,5% 9,0%Até 1.294,00 14,5% 10,0%Até 1.391,00 15,5% 11,0%Até 1.516,00 16,5% 12,0%Até 1.642,00 17,5% 13,5%Até 1.719,00 18,0% 14,5%Até 1.815,00 18,5% 16,0%Até 1.912,00 20,5% 17,0%Até 2.027,00 21,5% 18,0%Até 2.154,00 23,0% 18,0%Até 2.298,00 24,0% 18,5%Até 2.424,00 24,5% 19,5%Até 2.499,00 26,0% 20,5%Até 2.640,00 27,0% 21,5%Até 2.801,00 28,0% 21,5%Até 2.989,00 29,0% 23,0%Até 3.159,00 30,5% 24,0%Até 3.357,00 31,5% 25,0%Até 3.583,00 32,5% 27,0%Até 3.839,00 33,0% 27,5%Até 4.103,00 33,5% 27,5%Até 4.348,00 34,0% 27,5%Até 4.593,00 35,0% 28,5%Até 4.876,00 36,5% 30,0%Até 5.282,00 37,5% 31,0%Até 7.168,00 38,5% 32,0%Até 7.485,00 39,5% 33,0%Até 8.608,00 39,5% 34,0%Superior a 8.608,00 40,0% 34,5%

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 1.391,00 0,0% 0,0%Até 1.584,00 2,0% 2,0%Até 1.622,00 4,0% 3,0%Até 1.815,00 6,0% 4,5%Até 1.883,00 8,0% 4,5%Até 1.979,00 9,0% 5,5%Até 2.077,00 10,0% 6,5%Até 2.221,00 11,5% 8,5%Até 2.318,00 12,5% 9,5%Até 2.414,00 13,5% 10,0%Até 2.452,00 15,0% 10,5%Até 2.640,00 16,0% 11,0%Até 2.735,00 17,0% 12,0%Até 2.829,00 18,0% 13,0%Até 2.924,00 18,5% 13,0%Até 3.018,00 19,5% 14,0%Até 3.112,00 20,0% 14,5%Até 3.206,00 20,5% 15,5%Até 3.395,00 21,5% 17,0%Até 3.583,00 22,0% 17,5%Até 3.772,00 23,0% 18,5%Até 3.961,00 23,0% 18,5%Superior a 3.961,00 24,5% 20,0%

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 1.391,00 0,0% 0,0%Até 1.584,00 1,5% 1,5%Até 1.622,00 4,0% 3,0%Até 1.815,00 6,0% 3,5%Até 1.883,00 7,5% 4,5%Até 1.979,00 8,5% 4,5%Até 2.077,00 9,5% 6,0%Até 2.221,00 11,0% 7,5%Até 2.318,00 12,0% 9,0%Até 2.414,00 13,0% 9,5%Até 2.452,00 14,5% 10,0%Até 2.640,00 15,5% 10,5%Até 2.735,00 16,5% 11,5%Até 2.829,00 17,5% 12,5%Até 2.924,00 18,0% 12,5%Até 3.018,00 19,0% 13,5%Até 3.112,00 19,5% 14,0%Até 3.206,00 20,0% 15,0%Até 3.395,00 21,0% 16,5%Até 3.583,00 21,5% 17,0%Até 3.772,00 22,5% 18,0%Até 3.961,00 23,0% 18,5%Superior a 3.961,00 24,0% 19,5%

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Boletim do Contribuinte 509JUlHo 2014 - Nº 14

legislaçÃo

Sistema de Incentivos para a Competitividade empresarial

Competir+ Decreto Legislativo Regional n.º 12/2014/A

de 9 de julho(in DR nº 130, I série, de 9.7.2014)

A globalização da economia apresenta-se cada vez mais como uma evidência incontornável que induz, de forma premente, cada país e cada região a construir coletivamente as condições que lhes permitam aumentar a sua competitividade num ambiente concorrencial cada vez mais alargado.

Neste enquadramento, indutor de rápidas evoluções tecnológicas e de novos modelos de negócio, os desafios que se colocam às empresas são decisivos, obrigando-as a uma evolução permanente tendo em vista, desejavelmente, liderarem novas tendências de mercado, aproveitando as oportunidades que uma economia aberta também disponibiliza.

Os anteriores quadros comunitários de apoio permitiram dotar os Açores de infraestruturas de base a partir das quais se criaram as condições para potenciar o investimento privado, para abrir novos segmentos de negócio e operar uma reestruturação e modernização do tecido empresarial regional.

A prioridade do novo quadro de orientação na utilização dos fundos estruturais comunitários para o período 2014-2020 será conferida às empresas, que indubitavelmente desempenham um papel fundamental na criação de emprego e de riqueza, assumindo-se como as unidades de produção que melhor otimizam a utilização dos recursos endógenos.

Atentas as condicionantes que a nossa situação geográfica nos coloca, importa assegurar políticas de desenvolvimento que tenham como vetores estratégicos em permanência um crescimento equilibrado e sustentável, que fomentem o fortalecimento da concorrência e da competitividade do nosso tecido empresarial a nível regional, nacional e internacional.

Nos objetivos a prosseguir, os incentivos ao investimento empresa-rial procuram, assim, premiar o acréscimo de produtividade e de com-petitividade das empresas e a melhoria do seu perfil de especialização, conferindo uma especial relevância aos apoios à criação de emprego qualificado, bem como privilegiar o apoio a projetos de investimento em atividades de produção de bens e serviços transacionáveis.

Para estes objetivos concorrem, em especial, os fatores dinâmicos da competitividade, pelo que aspetos como os da inovação e empre-endedorismo serão significativamente valorizados, bem como, pela primeira vez, fomenta-se o estímulo ao espírito de cooperação e de ações conjuntas que promovam a criação de massa crítica e de escala, da qual resulte uma maior capacitação em termos de acréscimos de produtividade e de competitividade.

Considera-se, assim, premente prosseguir três eixos orientadores: um dirigido à diversificação da produção açoriana e ao aumento do seu valor acrescentado mediante o recurso de forma sistemática e estratégica da inovação, potenciando a capacidade exportadora das empresas; um outro dirigido ao contexto em que as empresas operam, incentivando a cooperação entre as empresas, as entidades do governo regional e local e as entidades do sistema científico e tecnológico; e, por último, um eixo dirigido à modernização das empresas existentes e ao desenvolvimento local por forma a introduzir ganhos de eficiência e de produtividade.

Neste contexto, o Governo Regional dos Açores decidiu criar o Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial, designado de COMPETIR+, o qual, no respeito pelos normativos comunitários

aplicáveis em razão da matéria, constitui o quadro de referência dos incentivos financeiros dirigidos ao setor empresarial para o período de 2014 a 2020.

O COMPETIR+ encontra-se estruturado em subsistemas de incen-tivos que traduzem linhas de apoio específicas e adequadas ao estádio de desenvolvimento regional, procurando, nomeadamente, responder a necessidades das empresas nas vertentes do fomento do alargamento da base económica de exportação, da internacionalização, do urbanismo sustentável integrado, da inovação e qualificação, do empreendedoris-mo, do desenvolvimento local e, por último, da eficiência empresarial.

Assim, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Aço-res, nos termos das disposições conjugadas do n.º 4 do artigo 112.º e da alínea a) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição da República Portuguesa e dos artigos 37.º, da alínea g) do n.º 2 do artigo 54.º e da alínea j) do artigo 67.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, decreta o seguinte:

Artigo 1.ºobjeto

O presente diploma cria o Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial, adiante designado por Competir+, que visa promover o desenvolvimento sustentável da economia regional, reforçar a competitividade, a capacidade de penetra-ção em novos mercados e a internacionalização das empresas regionais, assim como alargar a base económica de exportação da Região Autónoma dos Açores.

Artigo 2.ºÂmbito

1 - O Competir+ é constituído pelos seguintes Subsistemas:a) Subsistema de Incentivos para o Fomento da Base Eco-

nómica de Exportação;b) Subsistema de Incentivos para a Internacionalização;c) Subsistema de Incentivos para o Urbanismo Sustentável

Integrado;d) Subsistema de Incentivos para a Qualificação e Inovação;e) Subsistema de Incentivos para o Empreendedorismo

Qualificado e Criativo;f) Subsistema de Incentivos para o Desenvolvimento Local;g) Subsistema de Apoio à Eficiência Empresarial.2 - Os Subsistemas de Incentivos referidos no número anterior

têm a seguinte natureza:a) Fomento da Base Económica de Exportação - alargamento

da base económica de exportação da economia regional, incentivando a realização de projetos de investimento que se direcionem para os mercados exteriores à Região e que se desenvolvam nas áreas agroalimentar, da economia do mar, indústria transformadora, turismo, economia digital, indústrias criativas, logística ou outras atividades com potencial de criação de bens e serviços transacionáveis;

b) Internacionalização - impulsionamento da penetração e do posicionamento das empresas regionais nos mercados exteriores à Região, mediante compensação dos custos adicionais decorrentes da sua condição ultraperiférica;

c) Urbanismo Sustentável Integrado - reposicionamento das atividades empresariais, dos centros urbanos, assim como a revitalização de serviços públicos integrados em áreas limitadas, nas vertentes da eficiência energética, qualidade ambiental, redes de comunicação, mobilidade, transportes e atratividade turística;

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte510JUlHo 2014 - Nº 14

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d) Qualificação e Inovação - promoção da inovação junto das empresas regionais pela via da produção de novos ou melhorados bens e serviços, de novos processos de produ-ção, de novos modelos organizacionais ou de estratégias de marketing, que aumentem a capacidade de criação de valor acrescentado das empresas regionais e o reforço da orientação para os mercados exteriores à Região;

e) Empreendedorismo Qualificado e Criativo - estímulo ao aparecimento de novos empreendedores e fortalecimento de uma cultura empresarial baseada no risco e na vontade empreendedora, incentivando a realização de projetos de investimento que contribuem para a diversificação e renovação do tecido empresarial regional e que se desenvolvam nas áreas do Empreende Jovem ou ações coletivas de empreendedorismo;

f) Desenvolvimento Local - incentivo à realização de pro-jetos de investimento de modernização dos estabeleci-mentos existentes, dinamização do mercado interno e ex-pansão da capacidade produtiva das empresas regionais;

g) Eficiência Empresarial - promoção da melhoria das con-dições gerais de competitividade das empresas regionais, no seu todo ou a nível de um setor ou grupo de setores, incentivando a realização de projetos que se desen-volvam nas tipologias de ações coletivas de eficiência empresarial ou constituição de clusters.

Artigo 3.ºobjetivos

O Competir+ tem como objetivos gerais:a) Promover a criação de emprego durável e sustentável;b) Criar bens e serviços transacionáveis e de caráter inova-

dor, reforçando a capacidade de exportação das empresas regionais;

c) Estimular a densificação do tecido económico regional e a integração dos diferentes setores de atividade na economia global;

d) Alterar o perfil de especialização da economia regional e promover novas áreas de crescimento económico;

e) Estreitar o relacionamento do setor produtivo tradicional com outros setores de potencial económico ainda não desenvolvido;

f) Atrair investimento externo;g) Diferenciar e valorizar os recursos endógenos, os produtos

regionais e o património cultural e natural;h) Promover um posicionamento diferenciado a nível in-

ternacional dos produtos com potencial de exportação, nomeadamente os relativos à agricultura, pecuária, agroindústria e pesca;

i) Aproveitar o conhecimento científico para a valorização de recursos e para a criação de novos negócios;

j) Constituir a Região Autónoma dos Açores como um des-tino turístico de excelência para segmentos de mercado específicos e estruturar uma oferta qualificada;

k) Ajudar a criar e a manter atividades empresariais nos cen-tros urbanos, tornando-as catalisadoras de criatividade, de inovação e de desenvolvimento económico;

l) Incitar as empresas regionais a realizar investimentos que lhes possibilitem a contenção de custos e o desenvolvi-mento das suas atividades de uma forma mais eficiente;

m) Estimular a cooperação entre empresas, associações em-presariais, municípios e entidades do sistema científico e tecnológico regional, tendo em vista a melhoria da competitividade do tecido económico regional;

n) Dinamizar parcerias que promovam as conexões intrar-regionais;

o) Incentivar o planeamento integrado, o aproveitamento de sinergias, o desenvolvimento de economias de escala e a defesa de interesses económicos comuns;

p) Compensar as empresas regionais de custos adicionais resultantes da prossecução de atividades económicas numa região ultraperiférica.

Artigo 4.ºCondições gerais de acesso dos promotores

1 - Os promotores devem cumprir as seguintes condições de acesso, quando aplicável:

a) Estar legalmente constituído;b) Dispor de contabilidade organizada;c) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal

e à segurança social;d) Não se encontrar em dívida no que respeita a apoios

comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objetivos;

e) Não ser uma empresa em dificuldade na aceção das orienta-ções comunitárias relativas aos auxílios estatais de emergên-cia e à reestruturação concedidos a empresas não financeiras em dificuldade, tal como alteradas ou substituídas.

2 - As condições referidas no número anterior são exigíveis na data de celebração do contrato de concessão de incentivos.

3 - Quando os promotores sejam agrupamentos comple-mentares de empresas dever-se-á ter em conta, para aferir o cumprimento dos requisitos referidos no n.º 1, o conjunto das empresas agrupadas.

Artigo 5.ºCondições gerais de acesso dos projetos

1 - Os projetos devem cumprir com as seguintes condições de acesso:

a) Ser iniciado após a apresentação do formulário de pedido de incentivo, conforme o modelo constante no Anexo, com exceção da aquisição de terrenos, da elaboração de estudos diretamente associados ao projeto e dos adian-tamentos para sinalização, até 50 % do custo de cada aquisição, desde que realizados há menos de dois anos;

b) Ter asseguradas as fontes de financiamento e ser finan-ciado pelo promotor com, pelo menos, 25 % dos custos elegíveis, mediante recursos próprios ou através de financiamento externo, de uma forma que não inclua qualquer apoio financeiro público;

c) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da atividade no estabelecimento objeto da candidatura;

d) Ter aprovados os projetos de arquitetura, os projetos de

(Continuação da pág. anterior)

(Continua na pag. seguinte)

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Boletim do Contribuinte 511JUlHo 2014 - Nº 14

(Continua na pág. seguinte)

especialidades e as memórias descritivas do investimen-to, quando legalmente exigíveis;

e) Ter uma duração máxima de execução de três anos a contar da data da celebração do contrato de concessão de incentivos, sem prejuízo de outros prazos que venham a ser definidos na regulamentação específica.

2 - O comprovativo da condição referida na alínea c) do número anterior pode ser feito até à data de encerramento do projeto, devendo à data de assinatura do contrato de concessão dos incentivos ser comprovado o início do respetivo processo de licenciamento.

3 - A condição referida na alínea d) do n.º 1 apenas é exigível no momento da celebração do contrato de concessão do incentivo.

4 - Quando existam investimentos em formação profissional deverão ser cumpridas todas as condições de acesso previstas na regulamentação de enquadramento do Fundo Social Europeu.

Artigo 6.ºDespesas elegíveis

1 - O investimento previsto deve contemplar todas as rubricas necessárias à completa implementação do projeto.

2 - O cálculo das despesas elegíveis é efetuado a preços correntes, deduzido o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), sempre que o promotor do projeto seja sujeito passivo desse imposto e possa exercer o direito à dedução.

3 - Para efeitos do cálculo do montante das despesas elegíveis, apenas são considerados os valores declarados pelo promotor do projeto que correspondam aos custos médios do mercado para a respetiva tipologia de investimento, devendo a entidade gestora, caso não se verifique essa correspondência, definir o montante máximo de despesas elegíveis.

4 - Sem prejuízo das condições e dos limites que venham a ser fixados em cada um dos regulamentos dos diversos Subsistemas de Incentivos do Competir+, os ativos devem:

a) Ser exclusivamente utilizados nos estabelecimentos be-neficiários do incentivo;

b) Ser amortizáveis;c) Ser adquiridos em condições de mercado a terceiros não

relacionados com o adquirente.5 - No que diz respeito aos projetos das grandes empresas, os

custos dos ativos intangíveis só são elegíveis até 50 % da totalida-de dos custos de investimento elegíveis do investimento inicial.

6 - Os custos salariais estimados decorrentes da criação de emprego podem ser considerados elegíveis, desde que estejam preenchidas, cumulativamente, as seguintes condições:

a) O projeto de investimento deve conduzir a um aumento líquido do número de trabalhadores do estabelecimento em causa, em comparação com a média dos doze meses anteriores, após dedução ao número de postos de trabalho previsto criar do número de postos de trabalho a suprimir durante o mesmo período de tempo;

b) Os postos de trabalho devem ser preenchidos no prazo de quatro meses, após a data de conclusão do projeto.

Artigo 7.ºDespesas não elegíveis

1 - Sem prejuízo das condições e dos limites que venham a ser fixados em cada um dos regulamentos dos diversos Subsis-temas de Incentivos do Competir+, consideram-se não elegíveis

as despesas com:a) Aquisição de terrenos, com exceção dos destinados a cam-

pos de golfe, termas, parques temáticos ou dos destinados à deslocalização de unidades empresariais para zonas e parques industriais ou para áreas de localização empresarial;

b) Aquisição de edifícios, com exceção dos destinados a afetação turística, de edifícios degradados ou de inter-venções em centros urbanos, desde que diretamente relacionados com o processo produtivo e com as funções essenciais ao exercício da atividade do projeto e nos termos a definir na regulamentação específica;

c) Aquisição de bens em estado de uso, salvo nos casos previstos na regulamentação específica;

d) Trespasses e direitos de utilização dos espaços;e) Fundo de maneio;f) Juros durante a construção;g) Trabalhos para a própria empresa;h) Despesas de funcionamento da empresa;i) Bens que se destinem unicamente a substituição ou re-

posição;j) Aquisição de ativos que tenham sido objeto de comparti-

cipação através de auxílios de Estado;k) Todas as rubricas de investimento que não apresentem

justificação ou relevante importância para o desenvol-vimento do projeto;

l) Transações ocorridas entre entidades participantes no projeto.

2 - A aquisição de terrenos, os trabalhos preparatórios com a obtenção de licenças e a realização de estudos de viabilidade preliminares, quando inelegíveis, não são considerados para efeitos da data de início do projeto.

Artigo 8.ºIncentivos

1 - O valor máximo do incentivo a conceder ao promotor, por projeto, não pode ser superior ao limite máximo do auxílio, indicado em percentagem de equivalente de subvenção bruta (ESB), constante do Mapa Nacional dos Auxílios Estatais com Finalidade Regional para o período de 2014-2020, ou ultrapassar o limite previsto no Regulamento (UE) n.º 1407/2013, da Co-missão, de 18 de dezembro, relativo à aplicação dos artigos 107.º e 108.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, relativo aos auxílios de minimis, consoante o enquadramento aplicável ao respetivo Subsistema de Incentivos.

2 - Os incentivos a conceder podem revestir a forma de incentivo não reembolsável, de incentivo reembolsável sem juros e de prémio de realização.

3 - Por decreto regulamentar regional poderão ser definidas majorações das taxas de comparticipação de incentivo não reembolsável nas ilhas ou concelhos com problemas especí-ficos que afetem o tecido produtivo local, em circunstâncias excecionais, tomando em consideração critérios de densidade populacional, evolução dos níveis de produção, de rendimento e do poder de compra.

4 - O incentivo reembolsável pode ser concedido através de instituições de crédito, nos termos definidos em protocolo a celebrar para o efeito com o departamento do Governo Regional com competência em matéria de competitividade empresarial.

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Boletim do Contribuinte512JUlHo 2014 - Nº 14

legislaçÃo

5 - No caso do incentivo reembolsável ser disponibilizado pelo Governo Regional, os promotores obrigam-se a apresentar uma garantia bancária, de valor idêntico ao montante total do incentivo reembolsável aprovado ou de valor idêntico ao mon-tante de cada tranche liquidada em cada momento.

Artigo 9.ºApresentação de candidaturas

As candidaturas aos diversos Subsistemas de Incentivos do Competir+ são apresentadas exclusivamente através de for-mulário eletrónico disponível no Portal do Governo Regional.

Artigo 10.ºAnálise das candidaturas

1 - As candidaturas são analisadas pela entidade gestora definida em cada um dos regulamentos dos diversos Subsistemas de Incentivos do Competir+.

2 - Podem ser estabelecidos protocolos entre os departa-mentos governamentais com competência em razão da matéria do projeto de investimento, onde serão definidos os respetivos âmbitos de intervenção na análise das candidaturas.

Artigo 11.ºConcessão dos incentivos

Os incentivos são concedidos mediante despacho do membro do Governo Regional definido em cada um dos regulamentos dos diversos Subsistemas de Incentivo do Competir+ ou por resolução do Conselho do Governo, de acordo com as respetivas competências para autorização de despesas.

Artigo 12.ºContrato de concessão dos incentivos

1 - A concessão do incentivo é formalizada mediante contrato a celebrar, por documento particular, entre a Região Autónoma dos Açores, através do membro do Governo Regional responsável pela concessão do incentivo e o promotor, no prazo máximo de trinta dias úteis contados da data da notificação da decisão da concessão.

2 - O não envio, por causa imputável ao promotor, de qualquer documento conducente à celebração do contrato de concessão de incentivos, no prazo referido no número anterior, determina a caducidade da decisão de concessão do incentivo.

3 - O prazo referido no n.º 1 pode ser prorrogado por decisão do membro do Governo Regional responsável pela concessão do incentivo.

4 - Os modelos de contrato são homologados por despacho do membro do Governo Regional com competência em matéria de competitividade empresarial, devendo dele constar cláusulas relativas aos objetivos do projeto de investimento, à determinação do seu grau de cumprimento, à forma e montante do incentivo

concedido, aos direitos e obrigações das partes e, sendo caso disso, às garantias a prestar.

5 - A formalidade de celebração de contrato a que se refere o n.º 1 é dispensada no caso de projetos de investimento até (euro) 15.000,00, promovidos por micro e pequenas empresas, classificadas de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 143/2009, de 16 de junho.

Artigo 13.ºRenegociação do contrato e cessão da posição contratual

1 - O contrato de concessão de incentivos pode ser objeto de renegociação se as condições em que foi celebrado tiverem sofrido uma alteração anormal, desde que devidamente fundamentada.

2 - A posição contratual do promotor no contrato de con-cessão de incentivos pode ser objeto de cessão, por motivos devidamente fundamentados, uma vez verificadas as condições de acesso do cessionário.

3 - Compete ao responsável pela concessão do incentivo autorizar a cessão da posição contratual do promotor, bem como, aprovar os termos da renegociação do contrato de concessão de incentivos.

Artigo 14.ºRescisão do contrato

1 - O contrato de concessão de incentivos pode ser rescindido, por despacho do membro do Governo Regional responsável pela concessão do incentivo, em representação da Região, com os seguintes fundamentos:

a) Não cumprimento, por facto imputável ao promotor, dos objetivos e obrigações estabelecidos no contrato, incluindo os prazos relativos ao início da realização do investimento e sua conclusão;

b) Não cumprimento, por facto imputável ao promotor, das respetivas obrigações legais e fiscais;

c) Prestação de falsas informações sobre a situação do pro-motor ou viciação de dados fornecidos na apresentação, apreciação e acompanhamento dos investimentos.

2 - A rescisão do contrato implica a restituição dos incentivos concedidos, sendo o promotor obrigado a repor as importân-cias recebidas no prazo de noventa dias úteis a contar da data do recibo de notificação, acrescidas de juros calculados à taxa indicada no contrato de concessão de incentivos.

3 - Quando a resolução se verificar pelo motivo referido na alínea c) do n.º 1, o promotor não pode apresentar candidaturas a quaisquer incentivos pelo período de cinco anos.

Artigo 15.ºpagamento do incentivo

1 - Os pagamentos dos incentivos são efetuados por trans-ferência bancária para a conta bancária do promotor indicada no contrato de concessão de incentivos.

2 - Os promotores, após assinatura do contrato de concessão de incentivos, devem enviar, até seis pedidos de pagamento, cujo valor mínimo terá de corresponder a 10 % do investimento elegível do projeto.

3 - O departamento do Governo Regional responsável pela concessão do incentivo, em colaboração, conforme os casos,

(Continuação da pág. anterior)

(Continua na pag. seguinte)

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Boletim do Contribuinte 513JUlHo 2014 - Nº 14

com outros departamentos do Governo Regional, promove a verificação física dos projetos para efeitos de pagamento final do incentivo, podendo, sempre que se justifique, efetuar verifi-cações físicas intercalares.

4 - O valor do investimento correspondente ao último pedido de pagamento, que deve ser apresentado no prazo máximo de cento e vinte dias úteis a partir da data de conclusão do projeto, não pode ser inferior a 15 % do investimento elegível do projeto.

5 - No caso dos microprojetos de investimento até (euro) 15.000,00, enquadrados no Subsistema de Incentivos ao De-senvolvimento Local, deve ser apresentado um único pedido de pagamento, não se aplicando o disposto no artigo seguinte.

Artigo 16.ºAntecipação do pagamento

1 - Para além da situação prevista no artigo anterior, os promotores podem, igualmente, após a assinatura do contrato de concessão, recorrer ao mecanismo de antecipação do paga-mento do incentivo.

2 - No caso de antecipação, o promotor recebe o montante de incentivo correspondente à comparticipação de um investimento previsto no seu projeto, mediante a apresentação da fatura respetiva.

3 - No prazo de quinze dias úteis após a transferência para a conta do promotor do montante referido no número anterior, deve o mesmo apresentar comprovativos do pagamento das respetivas faturas.

4 - O não cumprimento do prazo previsto no número anterior pode inibir o promotor de recorrer novamente a este mecanismo.

5 - Comprovando-se que os documentos de despesa compar-ticipados no pedido de antecipação se encontravam liquidados na data de apresentação do mesmo, o promotor fica inibido de recorrer novamente a este mecanismo.

6 - O não cumprimento da obrigação de apresentar os comprovativos do pagamento das respetivas faturas inibe o promotor de receber qualquer incentivo, a qualquer título, no âmbito do Competir+.

Artigo 17.ºobrigações dos promotores

Os promotores ficam sujeitos às seguintes obrigações:a) Executar o projeto nos termos e prazos fixados no con-

trato;b) Cumprir as obrigações legais, designadamente as fiscais;c) Entregar, nos prazos estabelecidos, todos os elementos que

lhe forem solicitados pelas entidades com competência para a análise, acompanhamento, controlo e fiscalização dos diversos Subsistemas do Competir+;

d) Permitir às entidades mencionadas na alínea anterior o acesso aos locais de realização do investimento;

e) Comunicar à entidade gestora qualquer alteração ou ocor-rência que ponha em causa os pressupostos relativos à aprovação do projeto;

f) Manter as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, nomeadamente quanto à sua situação em matéria de licenciamento;

g) Afetar o projeto à atividade e à localização geográfica durante um período mínimo de cinco anos, ou até ao final do prazo de reembolso do incentivo, se este for

superior, contado a partir da data de conclusão do projeto, considerando-se esta a data da fatura correspondente à úl-tima despesa do projeto, o que não impede a substituição de instalações ou equipamentos que se tenham tornado obsoletos ou se tenham avariado dentro desse prazo;

h) Manter a situação regularizada perante as entidades pa-gadoras do incentivo;

i) Manter a contabilidade organizada;j) Manter devidamente organizado, em dossier, todos os

documentos suscetíveis de comprovar as informações e declarações prestadas no âmbito do projeto e de fun-damentar as opções de investimento apresentadas, bem como todos os documentos comprovativos da realização das despesas de investimento, o qual poderá ser consulta-do a qualquer momento pelas entidades intervenientes no processo de análise, acompanhamento, controlo e fiscali-zação dos projetos, devendo este dossier ser mantido pelo prazo de três anos, contados a partir do encerramento do Programa Operacional Açores 2014-2020, de acordo com o disposto no artigo 140.º do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, publicado no Jornal Oficial da União Europeia, n.º L 347, de 20 de dezembro de 2013;

k) Manter, em matéria de recursos humanos, as obrigações estabelecidas no contrato de concessão de incentivos;

l) Publicitar os apoios recebidos nos termos regulamentares;m) Não alienar ou onerar, a qualquer título, o empreendimen-

to ou equipamento a que respeita o projeto, nem ceder ou cessar a sua exploração ou utilização sem autoriza-ção do membro do Governo Regional responsável pela concessão do incentivo;

n) Manter os postos de trabalho criados na Região durante um período mínimo de cinco anos, ou de três anos no caso das Pequenas e Médias Empresas classificadas de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 143/2009, de 16 de junho, a contar da data em que tiver sido ocupado pela primeira vez;

o) Garantir o cumprimento da legislação ambiental da União Europeia, incluindo em especial a necessidade de proce-der a uma avaliação de impacto ambiental, sempre que exigível e assegurar todas as autorizações relevantes.

Artigo 18.ºCompetências da entidade gestora

1 - À entidade gestora, compete:a) Rececionar as candidaturas;b) Verificar o cumprimento das condições de acesso do

promotor e do projeto;c) Solicitar pareceres aos departamentos do Governo Re-

gional competentes em razão da matéria, ou a entidades externas, sempre que tal se revele necessário;

d) Avaliar os projetos;e) Elaborar a proposta de decisão da candidatura, no prazo

máximo de vinte e cinco dias úteis, a contar da verifica-ção das condições de acesso do promotor e do projeto;

f) Comunicar ao promotor a proposta de decisão relativa à candidatura;

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte514JUlHo 2014 - Nº 14

legislaçÃo

g) Reapreciar a candidatura, no prazo de dez dias úteis, na eventualidade de o promotor apresentar alegações em sede de audiência prévia;

h) Comunicar ao promotor a decisão relativa à candidatura;i) Preparar o contrato de concessão de incentivos;j) Analisar os pedidos de pagamento de incentivo na vertente

documental, contabilística e financeira;k) Acompanhar a execução dos projetos, bem como promo-

ver a verificação física dos investimentos;l) Elaborar as propostas de pagamento;m) Enviar para processamento os incentivos devidos;n) Propor a renegociação dos contratos;o) Submeter ao membro do Governo Regional responsável

pela concessão do incentivo as propostas de encerramen-to dos processos e a atribuição dos prémios de realização;

p) Efetuar o acompanhamento durante o período de afetação dos projetos à atividade e localização;

q) Efetuar a gestão dos reembolsos do incentivo reembolsá-vel ou, quando aplicável, propor o pagamento de juros do incentivo reembolsável às instituições de crédito protocoladas para o efeito.

2 - No decorrer da avaliação das candidaturas, podem ser solicitados ao promotor esclarecimentos complementares, a prestar no prazo máximo de dez dias úteis, decorrido o qual, a ausência de resposta significa a desistência da candidatura.

3 - Os prazos previstos nas alíneas e) e g) do n.º 1 suspendem--se sempre que, nos termos do número anterior, sejam solicitados esclarecimentos complementares.

Artigo 19.ºAcompanhamento, fiscalização e avaliação

1 - O acompanhamento e a fiscalização dos projetos são efetuados pelo departamento do Governo Regional responsável pela concessão do incentivo, pela Inspeção Regional da Admi-nistração Pública ou por empresas especializadas, podendo ser solicitados pelo membro do Governo Regional com competência em matéria de competitividade empresarial, em colaboração, conforme os casos, com outros departamentos do Governo Regional, pelo gestor do Programa Operacional Açores 2014-2020 ou por outras entidades integradas no sistema de controlo adotado para o período de programação de 2014-2020.

2 - O acompanhamento e a avaliação da execução conferida ao presente Sistema de Incentivos são efetuados pelo Conselho Estratégico da SDEA - Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores, EPER.

Artigo 20.ºComissão de Acompanhamento

1 - Para efeitos de acompanhamento da execução dos sistemas de incentivos é criada uma Comissão, denominada Comissão de Acompanhamento.

2 - A Comissão de Acompanhamento é composta pelos seguintes elementos:

a) O diretor regional com competência em matéria de apoio ao investimento e competitividade, que preside;

b) Dois representantes da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores;

c) Um representante da SDEA, EPER.3 - A Comissão de Acompanhamento reúne, ordinariamente,

com periodicidade semestral, podendo reunir, extraordinaria-mente, mediante pedido de qualquer dos seus elementos.

Artigo 21.ºInformação pública

O Governo Regional disponibilizará anualmente, até ao dia 31 de março, nomeadamente através de divulgação eletrónica no Portal do Governo Regional, um relatório de todos os incentivos atribuídos ao abrigo do presente diploma no ano anterior, onde constará obrigatoriamente:

a) A identificação sumária da entidade ou entidades bene-ficiárias;

b) Descrição do projeto/atividade e dos seus objetivos;c) Concelho ou concelhos onde será desenvolvido o projeto/

atividade;d) Número de postos de trabalho a criar e respetivas cate-

gorias profissionais;e) Valor total dos incentivos reembolsáveis e não reembol-

sáveis a receber;f) Prazo de conclusão do projeto/atividade.

Artigo 22.ºproibição de acumulação de incentivos

Os incentivos previstos no presente diploma não são cumu-láveis com quaisquer outros da mesma natureza, para as mesmas despesas elegíveis.

Artigo 23.ºRegulamentação

Os regulamentos dos diversos Subsistemas de Incentivos do Competir+ são aprovados por decreto regulamentar regional, no prazo de quinze dias úteis a partir da entrada em vigor do presente diploma.

Artigo 24.ºCompatibilidade com a regulamentação comunitária

Os Subsistemas de Incentivos referidos no artigo 2.º subor-dinam-se às normas comunitárias de concorrência em matéria de auxílios de estado, observando, consoante a natureza dos projetos a apoiar, nomeadamente, os seguintes enquadramentos:

a) Orientações Comunitárias relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para 2014-2020, publicadas no Jornal Oficial da União Europeia 2013/C 209/01, de 23 de julho de 2013;

b) Regulamento Geral de Isenção por Categoria que declara certas categorias de auxílios compatíveis com o mercado interno, em aplicação dos artigos 107.º e 108.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia;

c) Regulamento (UE) n.º 1407/2013, da Comissão, de 18 de dezembro, relativo à aplicação dos artigos 107.º e 108.º

(Continuação da pág. anterior)

(Continua na pag. seguinte)

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Boletim do Contribuinte 515JUlHo 2014 - Nº 14

do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia aos auxílios de minimis;

d) Regulamento (UE) n.º 1301/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, relativo ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e que estabelece disposições específicas relativas ao objetivo de investi-mento no crescimento e no emprego;

e) Regulamento (UE) n.º 1303/2013, do Parlamento Euro-peu e do Conselho, de 17 de dezembro, que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

Artigo 25.ºDisposições transitórias

1 - O Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de julho, alterado e republicado pelos Decretos Legislativos Regio-nais nºs 2/2009/A, de 2 de março, 10/2010/A, de 16 de março e 26/2011/A, de 4 de novembro, e alterado pelos Decretos Legisla-tivos Regionais nºs 3/2012/A, de 13 de janeiro, 2/2013/A, de 22 de abril, e 2/2014/A, de 29 de janeiro, pelo bem como a respetiva regulamentação, continua a aplicar-se aos projetos de investimento aprovados no âmbito do SIDER - Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores, cuja execução física e financeira deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2015.

2 - São consideradas elegíveis as despesas efetivamente realizadas pelo promotor antes da apresentação da candidatura que as integram, efetuadas a partir de 1 de julho de 2014 e desde que a candidatura seja apresentada no prazo máximo de cento e vinte dias a contar da data de entrada em vigor da regulamentação do correspondente Subsistema de Incentivo.

Artigo 26.ºnorma revogatória

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, são revogados os seguintes diplomas:

a) Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de julho, alterado e republicado pelos Decretos Legislativos Regionais nºs 2/2009/A, de 2 de março, 10/2010/A, de 16 de março e 26/2011/A, de 4 de novembro;

b) Decreto Legislativo Regional n.º 25/2010/A, de 22 de julho;c) Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25 de

outubro, alterado e republicado pelos Decretos Regu-lamentares Regionais nºs 12/2010/A, de 15 de junho, e 7/2012/A, de 20 de fevereiro;

d) Decreto Regulamentar Regional n.º 21/2007/A, de 24 de outubro, alterado pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 11/2009/A, de 13 de agosto, e alterado e republicado pelos Decretos Regulamentares Regionais n.º 9/2010/A, de 14 de junho, e 11/2012/A, de 4 de maio;

e) Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29 de outubro, alterado e republicado pelos Decretos Regu-lamentares Regionais nºs 11/2010/A, de 15 de junho, e 4/2012/A, de 31 de janeiro;

f) Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A, de 19 de novembro, alterado e republicado pelos Decretos Regu-lamentares Regionais nºs 10/2010/A, de 15 de junho e 2/2012/A, de 25 de janeiro.

Artigo 27.ºentrada em vigor

O presente diploma entra em vigor a 1 de julho de 2014.

Aprovado pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na Horta, em 4 de junho de 2014.

ANEXOFormulário de pedido de auxílio ao investimento

com finalidade regional[a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º]

1 - Informações sobre o beneficiário do auxílio:- nome, endereço oficial da sede principal, principal setor

de atividade;- declaração de que a empresa não se encontra em dificul-

dade na aceção das orientações relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação a empresas em dificuldade;

- declaração especificando os auxílios (de minimis e au-xílios estatais) já recebidos a favor de outros projetos durante os últimos três anos na mesma região NUTS 3 em que será realizado o novo investimento, decla-ração especificando os auxílios ao investimento com finalidade regional recebidos ou a receber a favor do mesmo projeto de outras autoridades;

- declaração especificando se a empresa encerrou uma atividade idêntica ou semelhante no EEE nos dois anos anteriores à data do pedido de auxílio;

- declaração especificando se a empresa tenciona encerrar essa atividade no momento da apresentação do pedido de auxílio num período de dois anos após a conclusão do investimento a subvencionar.

2 - Informações sobre o projeto/atividade a apoiar:- breve descrição do projeto/atividade;- breve descrição dos efeitos positivos esperados para a

região em causa (por exemplo, número de postos de tra-balho criados ou salvaguardados, atividades de I&D&I, atividades de formação, criação de um aglomerado);

- base jurídica relevante (nacional, UE ou ambas);- data prevista de início e termo do projeto/atividade;- localização(ões) do projeto.3 - Informações sobre o financiamento do projeto/atividade:- investimentos e outros custos conexos, análise custo/

eficácia das medidas de auxílio notificadas;- total dos custos elegíveis;- montante de auxílio necessário para realizar o projeto/

atividade;- intensidade de auxílio.4 - Informações sobre a necessidade do auxílio e o seu

impacto esperado:- breve explicação da necessidade do auxílio e do seu im-

pacto a nível da decisão relativa ao investimento ou à localização. Deve ser indicado o eventual investimento ou localização alternativos na ausência do auxílio;

- declaração quanto à ausência de um acordo irrevogável entre o beneficiário e os contratantes com vista à rea-lização do projeto.

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Boletim do Contribuinte516JUlHo 2014 - Nº 14

Boletim do Contribuinte 101FEVEREIRO 2014 - Nº 3

Nome

Morada

C. Postal

E-mail Nº Contribuinte

Solicito o envio de exemplar(es) do livro O Novo Regime Jurídico da Concorrência - Anotado e Comentado, com o PVP unitário de €22,00.

Para o efeito envio cheque/vale nº , s/ o , no valor de € ,

Solicito o envio à cobrança. (Acrescem 4€ para despesas de envio e cobrança).

ASSINATURA

Autor: Adalberto Costa Páginas: 368 P.V.P.: € 22,00

(recortar ou fotocopiar)

http://livraria.vidaeconomica.pt

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c4000-263 PORTO

Uma publicação de grande atualidade e oportunidade que vai contribuir para a maior divulgação do direito da concorrência e uma mais fácil apreensão e compreensão do regime jurídico português da concorrência.

INCLUI:

Lei nº 19/2012, de 8 de maioEstatuto da Autoridade da Concorrência Regime Geral das Contra-ordenações Regulamento (CEE) nº 1/2003 do Conselho, de 16.12.2002Legislação complementar

O NOVO REGIME JURÍDICO da CONCORRÊNCIA

Anotado e comentado

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Boletim do Contribuinte 517

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALjulho 2014 - Nº 14

O Governo e os parceiros sociais discutiram recentemente sobre política de emprego e medidas ativas de emprego, tendo apresentado um projeto de decreto--lei sobre política de emprego, em que se define os objetivos e os princípios a seguir para assegurar o direito ao tra-balho e promover o pleno emprego, um conjunto de medidas a revogar por serem consideradas desadequadas e a atividade a desenvolver pelos serviços públicos e privados de emprego.

Segundo tal projeto de diploma, a política de emprego é composta por pro-gramas gerais e programas específicos.

Os primeiros integram, entre outros, os programas de apoio à contratação de desempregados e ao empreendedorismo, para criação de emprego próprio ou empresa.

Os programas específicos são desti-nados a pessoas em situação de particular desfavorecimento relativamente ao mer-cado de trabalho e são constituídos por medidas adaptadas dos programas gerais ou medidas próprias de intervenção.

Por seu lado, foram igualmente discu-

tidas quatro propostas de portaria relativas a novas medidas ativas de emprego.

“estímulo emprego”Um dos diplomas refere-se à nova

versão da portaria relativa à medida “Estí-mulo Emprego”, que resulta da integração das medidas existentes de apoio à con-tratação - Estímulo 2013 e a contratação via reembolso da taxa social única (TSU) - com o objetivo de fomentar a contratação e abranger mais desempregados.

A medida procede à redução ou eli-minação do tempo mínimo de inscrição no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para os jovens com menos de 30 anos e os desempregados com mais de 45 anos.

Para estimular a criação líquida de emprego e o estabelecimento de vínculos laborais mais estáveis, esta medida prevê a atribuição de um maior apoio financeiro para os casos em que forem celebrados contratos de trabalho sem termo.

“Investe Jovem”O programa “Investe Jovem” encon-

tra-se previsto noutra proposta de portaria

INCENTIVOS AO EMPREGOAlterações e novas medidas

O Governo aprovou em Conselho de Ministros as condições que podem fundamentar a atribuição de suplemen-tos remuneratórios aos trabalhadores abrangidos pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, bem como a forma de determinação do respetivo valor, através de uma Tabela Única de Suplementos.

A Tabela Única de Suplementos (TUS) efetua a revisão e simplificação dos suplementos remuneratórios. O abono de ajudas de custo e de transporte é regulado em diploma próprio, não constituindo suplemento remuneratório.

São aprovados os prazos e as regras para a fundamentação da atribuição de suplementos remuneratórios e para a transição dos suplementos remunera-tórios para a TUS, sendo fixadas regras comuns para a gestão e manutenção desta componente remuneratória.

Com a integração da remuneração base de todos os cargos, carreiras e ca-tegorias na Tabela Remuneratória Única, também são revistos os suplementos remuneratórios que tenham sido criados por lei especial ou cujo abono decorra por conta de outro tipo de ato legislativo ou instrumento jurídico.

TRABALHADORES DA ADMINISTRAçãO PÚBLICA

novas regras de atribuição de suplementos remuneratórios

a discutir entre os parceiros sociais e o Governo, que tem como objetivo pro-mover e fomentar o empreendedorismo e a criação de emprego junto dos jovens desempregados, por meio de apoios fi-nanceiros ao investimento e à criação do próprio emprego.

Os projetos com viabilidade econó-mico-financeira poderão beneficiar de um apoio total entre 2,5 e 100 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), ou seja, até 41 922 euros.

Este apoio financeiro ao investimento será, segundo a respetiva proposta, atri-buído sob a forma de empréstimo sem juros, amortizável no prazo máximo de cinco anos.

Será ainda prestado apoio técnico para o alargamento de competências na área do empreendedorismo e na estruturação e consolidação do projeto de criação de novas empresas.

Os destinatários beneficiam ainda de um apoio financeiro à criação do próprio emprego, sob a forma de subsídio não reembolsável, por posto de trabalho criado a tempo inteiro, até ao limite de quatro.

O apoio técnico para alargamento de competências na área do empreendedo-rismo e na estruturação do projeto será assegurado pelo IEFP.

“emprego Jovem Ativo”Outra medida discutida é o “Emprego

Jovem Ativo” que tem por finalidade dinamizar novas formas de contacto dos jovens mais afastados do mercado de tra-balho e também da escola com o trabalho e a sociedade em geral, procurando-se a sua inserção social, melhorando o seu perfil de empregabilidade e consequente inserção no mercado de trabalho.

O Executivo visa promover o envolvi-mento combinado de jovens em situação de maior dificuldade de integração no mercado de trabalho com jovens mais qualificados, mas igualmente desem-pregados, no desenvolvimento conjunto de experiências práticas em contexto de trabalho.

“medida estágios emprego”Por último, outra proposta de portaria

vai alterar a “Medida Estágios Emprego”, com vista à redução da duração dos está-gios. O Governo considera que os estágios devem ter a duração de nove meses, com a possibilidade de atingir os estágios de 12 meses para pessoas com especificidades e vulnerabilidades de inserção na vida ativa.

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Boletim do Contribuinte518

TRABALHo e SeGuRAnçA SoCIALjulho 2014 - Nº 14

Encontra-se em fase de apreciação pública (até ao dia 24 de julho), a Pro-posta de Lei do Governo nº 239/XII, que determina a aplicação com carácter transitório de reduções remuneratórias e define os princípios a que deve obedecer a respetiva reversão.

Nos termos da referida proposta de lei, já aprovada na generalidade pela As-sembleia da República, no passado dia 8 de julho, são reduzidas as remunerações totais ilíquidas mensais dos titulares de cargos públicos, de valor superior a 1500 euros, nos seguintes termos:

• 3,5% sobre o valor total das remu-nerações superiores a 1500 euros e inferiores a 2000 euros;

• 3,5 %sobre o valor de 2 000 euros acrescido de 16% sobre o valor da remuneração total que exceda os € 2 000, perfazendo uma redução global que varia entre 3,5% e 10%, no caso das remunerações iguais ou

superiores a 2000 até 4 165 euros;• 10% sobre o valor total das remu-

nerações superiores a 4165 euros.

Reversão gradual da redução remune-ratória temporária

As referidas reduções remuneratórias são revertidas em 20% a partir de 1 de janeiro de 2015.

No Orçamento do Estado para 2016 e nos orçamentos subsequentes será fixada a percentagem de reversão da redução remuneratória, em função da disponibi-lidade orçamental.

Segundo a lei recentemente aprovada na Assembleia da República, a reversão total da redução remuneratória ocorrerá no prazo máximo de quatro anos.

Integração na tabela remuneratória única

Esta proposta de lei inclui ainda a integração das carreiras subsistentes e dos cargos, carreiras e categorias dos

trabalhadores na Tabela Remuneratória Única (TRU), aprovada pela Portaria nº 1553-C/2008, de 31 de dezembro, sem prejuízo da revisão futura de cargos e carreiras, bem como a progressividade da restituição dos salários, a partir de 2015 (reversão da redução remuneratória).

A integração na TRU faz-se no nível remuneratório correspondente ao exato montante pecuniário fixado para a posi-ção remuneratória da categoria em que os trabalhadores se encontram inseridos.

Tal integração produz efeitos na data de entrada em vigor da nova lei ora aprovada, independentemente da data de publicitação da lista nominativa, que de-verá ocorrer até 31 de dezembro de 2014.

Até ao final do ano de 2014, o Exe-cutivo procederá à revisão da amplitude dos posicionamentos remuneratórios previstos na TRU para as carreiras para as quais se justifique criar condições de valorização remuneratória face, nomea-damente, às práticas salariais vigentes no mercado de trabalho em Portugal.

O Governo irá, ainda, até ao fim do ano corrente, efetuar a revisão das re-munerações dos cargos dirigentes com a criação de posições remuneratórias que prevejam diferentes graus de complexi-dade funcional e de responsabilidade.

TRABALHADORES DA ADMINISTRAçãO PÚBLICA

proposta do Governo de reduções remuneratórias temporárias

A Prova Escolar deverá ser feita até 31 de julho, na Segurança Social Direta - em www.seg-social.pt, para que o pagamento das prestações seja assegurado no início do ano letivo a quem tem direito a bene-ficiar das mesmas.

A Prova Escolar é feita pela pessoa a quem está a ser pago o abono de família, normalmente o pai, a mãe ou o adulto que recebe o abono de família.

A realização da Prova Escolar garante a continuidade do pagamento de:

• abono de família aos jovens com mais de 16 anos (com mais de 24 anos em caso de deficiência*), ou que completem essa idade no de-correr do ano escolar, e que estejam matriculados no ensino básico, secundário, superior ou equivalente (curso de formação profissional);

• bolsa de estudo aos jovens com

idade inferior a 18 anos no início do ano letivo 2014/2015 que estejam matriculados no 10º, 11º ou 12º ano de escolaridade e recebam abono de família pelo 1º ou 2º escalão.

* Os jovens portadores de deficiência, com idade inferior a 24 anos, não têm de fazer Prova Escolar para manterem o direito ao abono de família.

Se o jovem com deficiência reunir as condições para atribuição da bolsa de estudo do ensino secundário, a prova é indispensável para se poder fazer o res-petivo pagamento.

Os alunos que efetuem as matrículas posteriormente a 31 de julho, por exem-plo os do ensino superior, podem fazer a prova escolar até 31 de dezembro do ano corrente.

No entanto, caso a Prova Escolar não seja realizada durante o corrente mês de

julho, os pagamentos das prestações de abono de família e da bolsa de estudo se-rão suspensos a partir do mês de setembro, sendo pagos retroativamente se tal prova for entretanto feita até 31 de dezembro.

Se a prova for efetuada apenas a partir do dia 1 de janeiro do ano seguinte àquele em que deveria ter sido feita, sem que apresente justificação atendível, o beneficiário perde o direito às prestações suspensas, retomando o recebimento apenas a partir do dia 1 do mês seguinte ao da sua realização.

A pessoa que efetua a Prova Escolar:- é responsável pela correção dos

dados que forneceu;- tem a obrigação de manter na sua

posse, durante 5 anos, o documento comprovativo da situação escolar que declarou (fotocópia do cartão de estudante);

- tem a obrigação de apresentar esse documento aos serviços da Seguran-ça Social no caso do mesmo ser pe-dido para efeitos de esclarecimento de dúvidas ou de controlo.

ATRIBUIçãO DE ABONO DE FAMíLIAprova escolar até 31 de julho

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Boletim do Contribuinte 519

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALjulho 2014 - Nº 14

Para esclarecer dúvidas quanto à aplicação do Acórdão nº 413/2014, de 30.5, do Tribunal Constitucional, que declarou inconstitucional, entre outros, o art. 33º da Lei do Orçamento do Estado para 2014 (Lei nº 83-C/2013, de 31.12), respeitante à redução dos salários dos trabalhadores da Administração Pública de valor superior a 675 euros, foi emitido pelo Governo um Despacho Conjunto dos Secretários de Estado Adjunto e do Orçamento e da Administração Pública que contém uma nota técnica sobre questões práticas e de operacionalização da aplicação daquele Acórdão do TC, referentes:

- à data de produção de efeitos da decisão do TC;

- à vigência dos cortes salariais;- ao cálculo dos subsídios de férias

e de Natal;- à compensação aos trabalhadores

abrangidos pelos programas de res-cisões por mútuo acordo em curso.

Questões práticas e de operacio-nalização da aplicação do Acórdão nº 413/2014, de 30 de maio, do Tribunal Constitucional

produção de efeitos do Acórdão• Qual a data de produção de efeitos

da declaração de inconstitucionalidade das normas constantes do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro no processamento salarial dos trabalhadores abrangidos pela redução remuneratória?

A declaração de efeitos de inconsti-tucionalidade das normas constantes do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, produz efeitos a partir do dia imediato ao da prolação do Acórdão, ou seja, 31-05-2014.

• Como será apurado o subsídio de férias?

O subsídio de férias é de valor igual a um mês de remuneração base mensal, que deve ser pago por inteiro no mês de junho, entendendo-se este último como mês de referência para o respetivo cálculo.

• Os contratos de aquisição de serviços previstos no artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, continuam a estar sujeitos à redução remuneratória prevista no artigo 33.º da mesma lei?

Sim.

• O limite previsto na segunda par-te do artigo 56.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, continua a ser calculado por referência à redução remuneratória prevista no artigo 33.º da mesma lei?

Sim.

• O artigo 46º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro – regime especial de tempo parcial mantém-se em vigor?

Sim.outras questões

• Qual é o mês de referência para o cálculo do subsídio de natal?

O valor do subsídio de Natal é apurado mensalmente com base na remuneração re-

levante para o efeito (a do mês de cálculo). Assim, quando a remuneração relevante é alterada, o montante do duodécimo do subsídio de Natal é igualmente alterado.

• Qual é a compensação atribuída aos trabalhadores abrangidos pelos programas de rescisões por mútuo acordo em curso?

De acordo com as portarias que regulam os programas de rescisões em curso a compensação é aferida pelas condições de remuneração e suplementos remuneratórios reunidas no mês anterior à data de produção de efeitos do acordo de cessação, após dedução das reduções remuneratórias legalmente previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro.

• Às remunerações processadas após 31-05-2014, mas referentes a trabalho prestado anteriormente, é aplicável a redução remuneratória?

Sim, às remunerações relativas a trabalho prestado antes de 31-05-2014, cujo processamento seja efectuado após essa data, é aplicável a redução remune-ratória, por ser essa a lei vigente à data de aquisição do direito a essas remunerações.

(Despacho conjunto dos Secretários de Estado Adjunto e do Orçamento e da Admi-nistração Pública, de 25 de junho de 2014)

REDUçõES SALARIAIS DA ADMINISTRAçãO PÚBLICA

Instruções do Governo

Considera-se tempo de trabalho as interrupções e os intervalos seguintes:

- a interrupção de trabalho como tal considerada em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, em regulamento interno de empresa ou resultante de uso da empresa;

- a interrupção ocasional do período de trabalho diário relacionadas com a satisfação de necessidades pessoais inadiáveis do trabalhador ou resultante de consentimento do empregador;

- a interrupção de trabalho por motivos técnicos, nomeadamente limpeza, manutenção ou afinação

de equipamento, mudança de programa de produção, carga ou descarga de mercadorias, falta de matéria-prima ou energia, ou por motivos económicos, designada-mente redução de encomendas;

- o intervalo para refeição em que o trabalhador tenha de permanecer no local habitual de trabalho ou próximo dele, para poder ser cha-mado a prestar trabalho normal em caso de necessidade;

- a interrupção ou pausa no período de trabalho em cumprimento de normas de segurança e saúde no trabalho.

(Código do Trabalho, art. 197º)

INTERRUPçõES CONSIDERADAS TEMPO DE TRABALHO

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Boletim do Contribuinte520

TRABALHo e SeGuRAnçA SoCIALjulho 2014 - Nº 14

A Portaria nº 112/2014, de 23.5, veio regular a prestação de cuidados de saúde primários do trabalho através dos Agru-pamentos de Centros de Saúde (ACES), visando assegurar a promoção e vigilân-cia da saúde a grupos de trabalhadores específicos de acordo com o previsto no art. 76º da Lei nº 102/2009, de 10.9, que estabeleceu o regime jurídico da promo-ção da segurança e saúde no trabalho.

Os trabalhadores abrangidos são os in-

SAÚDE NO TRABALHOprestação de cuidados de saúde primários do trabalho

dependentes agrícolas sazonais e a termo, aprendizes ao serviço de artesão, traba-lhadores do serviço doméstico e ainda os trabalhadores da pesca em embarcações com comprimento inferior a 15 metros cujo armador não explore mais do que duas embarcações deste tipo e também os trabalhadores de microempresas que não exerçam atividade de risco elevado.

Assim, dada a necessidade de asse-gurar a assistência pelo Serviço Nacional

de Saúde aos grupos de trabalhadores anteriormente referidos, em cumprimento com o referido regime legal da promoção da segurança e saúde no trabalho, compete aos ACES prestar os cuidados de saúde primários no âmbito da saúde do trabalho, visando relevantes ganhos em saúde no local de trabalho.

No âmbito dos cuidados de saúde primários, considera-se que o médico de família acompanha o utente/trabalhador ao longo da vida, pelo que é o profissio-nal de saúde que está melhor habilitado para diagnosticar e tratar as doenças dos trabalhadores e promover a sua saúde no seu contexto geral e laboral.

Para além do regime de banco de horas consagrado em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, em conformidade com o estipulado no art. 208º do Código do Trabalho, encontra--se também prevista a possibilidade de criação do banco de horas individual e grupal, a aplicar, respetivamente, a um trabalhador ou a um conjunto de traba-lhadores de uma equipa ou secção da empresa.

Banco de horas individual - o regime de banco de horas pode ser esti-pulado por acordo entre o empregador e o trabalhador, podendo, nesta situação, o período normal de trabalho ser aumen-tado até duas horas diárias e atingir 50 horas semanais, tendo o acréscimo por limite 150 horas por ano, e devendo o mesmo acordo prever:

- a compensação do trabalho prestado em acréscimo, que pode ser feita por meio, pelo menos, de uma das seguintes modalidades: redução

equivalente do tempo de trabalho; pagamento em dinheiro; aumento do período de férias;

- a antecedência com que o emprega-dor deve comunicar ao trabalhador a necessidade de prestação de trabalho;

- o período em que a redução do tem-po de trabalho para compensar tra-balho prestado em acréscimo deve ter lugar, por iniciativa do trabalha-dor ou, na sua falta, do empregador, bem como a antecedência com que qualquer deles deve informar o outro da utilização dessa redução.

Importa ter presente que o acordo que institua o regime de banco de horas pode ser celebrado através de proposta, por escrito, do empregador, presumindo-se a aceitação por parte do trabalhador que a ela não se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintes ao conhecimento da mesma.

Banco de horas grupal - o instru-mento de regulamentação coletiva de

trabalho que consagre o regime de banco de horas pode prever que o empregador o possa aplicar ao conjunto dos trabalha-dores de uma equipa, secção ou unidade económica, caso, pelo menos 60% dos trabalhadores dessa estrutura sejam por ele abrangidos mediante filiação em associação sindical parte da convenção.

Caso a proposta do empregador do regime de banco de horas - estabelecido por acordo individual - seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalhadores da equipa, secção ou unidade económica a quem for dirigida, o mesmo empregador pode aplicar tal regime de banco de ho-ras ao conjunto dos trabalhadores dessa estrutura.

O regime de banco de horas criado nestes termos não se aplica a trabalha-dor abrangido por convenção coletiva que disponha de modo contrário a esse regime ou, a trabalhador representado por associação sindical que tenha dedu-zido oposição a portaria de extensão da convenção coletiva em causa.

(Código do Trabalho, arts. 208º, 208º-A, 208º-B)

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Boletim do Contribuinte 521

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALjulho 2014 - Nº 14

ReGulamentaçÃo do tRaBalHo

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 25 e 26, de 2014

Siglase

Abreviaturas

Feder. - FederaçãoAssoc. - AssociaçãoSind. - SindicatoInd. - IndústriaDist. - DistritoCT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Coletivo de TrabalhoACT - Acordo Coletivo de TrabalhoPRT - Port. de Regulamentação de TrabalhoPE - Port. de ExtensãoAE - Acordo de Empresas

Agricultura- Acordo coletivo entre a Associação de Re-

gantes e Beneficiários do Vale do Sorraia e outras e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas - Revisão global

(Bol. do TE, nº 26, de 15.7.2014)Industriais de Bolacha

- Contrato coletivo entre a AIBA - Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a COFESINT - Confederação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes (pessoal fabril, de apoio e manutenção) - Alteração salarial e outra

(Bol. do TE, nº 25, de 8.7.2014)- Contrato coletivo entre a AIBA - Associação

dos Industriais de Bolacha e Afins e o SINTAB - Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de

Portugal e outros (pessoal fabril, de apoio e ma-nutenção) - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 26, de 15.7.2014)Industriais de Tripas

- Acordo de adesão entre a ITA - Associação Portuguesa dos Industriais de Tripas e Afins e o Sin-dicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Carnes do Sul ao contrato coletivo entre aquela

associação de empregadores e o CESAHT - Sindi-cato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios, Serviços, Alimentação, Hotelaria e Turismo

(Bol. do TE, nº 25, de 8.7.2014)Inspeção Automóvel

- Contrato coletivo entre a ANCIA - Associa-ção Nacional de Centros de Inspeção Automóvel e a FETESE - Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 25, de 8.7.2014)Serviços

- Acordo de empresa entre a CEFOSAP - Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional e o SITESE - Sindicato dos Trabalha-dores e Técnicos de Serviços

(Bol. do TE, nº 25, de 8.7.2014)

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pensões em especial• Public pension reserve funds – evidence from Portugal • O financiamento da Segurança Social

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julho 2014 - Nº 14

Boletim do Contribuinte522

correntes da Res. Cons. Min. n.º 22/2014, de 25 de março, que autoriza a despesa relativa à operação e manutenção de meios aéreos para o combate a incêndios florestaisComissão de Acesso aos Documentos Admi-nistrativos

Res. Assemb. Rep. n.º 65/2014, de 11.7 - Eleição de membros para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA)Comissões de Ética para a Saúde

Port. n.º 135-A/2014, de 1.7 – (Supl.) - Aprova a composição, o financiamento e as regras de funcionamento, bem como a articulação entre a Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) e as Comissões de Ética para a Saúde (CES)Conta Geral do Estado de 2012

Res. Assemb. Rep. n.º 63/2014, de 2.7 - Conta Geral do Estado de 2012Contratação Publica - Parcerias público privadas

Res. Assemb. Rep. n.º 62/2014, de 2.7 - Reco-menda ao Governo um conjunto de procedimentos para a promoção da transparência na contratação pública com recurso a parcerias público privadasCooperação

Aviso n.º 69/2014, de 7.7 - Torna público que foram cumpridas as respetivas formalidades constitucionais internas de aprovação do Acordo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República de Singapura nos domínios da Educação, Ciência, Tecnologia, Ensino Superior, Cultura, Ar-tes, Juventude, Desporto e Comunicação Social, assinado em Singapura, em 28 de maio de 2012Dia Nacional do Peregrino

Res. Assemb. Rep. n.º 66/2014, de 15.7 - Institui o Dia Nacional do PeregrinoEnsino

Port. n.º 135/2014, de 1.7 - Primeira alte-ração à Port. n.º 150/2013, de 15 de abril, que aprova os Regulamentos do Concurso local para a matrícula e inscrição nos cursos de licenciatura em Música e licenciatura em Teatro da Escola Su-perior de Música, Artes e Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto

Port. n.º 139/2014, de 7.7 - Autoriza o registo dos Estatutos do Instituto Português de Administração de Marketing de Aveiro

Port. n.º 142/2014, de 14.7 - Aprova o Regulamento Geral dos Concursos Institucionais para Ingresso nos Cursos Ministrados em Esta-belecimentos de Ensino Superior Privado para a Matrícula e Inscrição no Ano Letivo de 2014-2015

Port. n.º 143/2014, de 14.7 - Aprova o Regulamento do Concurso Nacional de Acesso e Ingresso no Ensino Superior Público para a Matrícula e Inscrição no Ano Letivo de 2014-2015Ensino e formação

Port. n.º 141/2014, de 8.7 - Atualiza o pro-grama de formação da área de especialização de Saúde PúblicaFarmácias de oficina

DL n.º 109/2014, DE 10.7 - Procede à quinta alteração ao DL n.º 307/2007, de 31 de agosto, que estabelece o regime jurídico das farmácias de oficinaFinanças públicas - Lei de enquadramento orçamental

Lei n.º 41/2014, DE 10.7 - Oitava alteração à Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto (lei de enqua-dramento orçamental)

1.ª SÉRIe - DIÁRIo DA RepÚBLICA - JuLHo/2014

COMPILAçãO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de julho de 2014)

Formação profissionalPort. n.º 136-A/2014, de 3.7 – (Supl.) -

Segunda alteração à Port. n.º 297/2012, de 28 de setembro, que cria o Programa Formação-AlgarveIncentivos

Dec. Leg. Reg. n.º 9/2014/A, de 3.7 - Primei-ra alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 29/2006/A, de 8 de agosto, que estabelece o regime jurídico de apoios a atividades culturaisIncentivos

Dec. Leg. Reg. n.º 12/2014/A(1) , de 9.7 - Cria o Sistema de Incentivos para a Competitivi-dade Empresarial - Competir+Infrações Tributárias

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 11/2014, de 1.7 - «É inconstitucional, por violação do art. 30º, nº 3, da Constituição, a norma do art. 8º, nº 7, do Regime Geral das Infrações Tributá-rias, na parte em que se refere à responsabilidade solidária dos gerentes e administradores de uma sociedade que hajam colaborado dolosamente na prática de infração pelas multas aplicadas à sociedade»Instituições de crédito

Port. n.º 140/2014, de 8.7 - Define os procedimentos necessários à execução da Lei n.º 63-A/2008, de 24 de novembro, com a redação introduzida pela Lei n.º 1/2014, de 16 de janeiro, no âmbito de operações de capitalização de ins-tituições de crédito com recurso a investimento públicoLegislação e diplomas - Publicação e identifi-cação dos diplomas

Lei n.º 43/2014, de 11.7 - Quarta alteração à Lei n.º 74/98, de 11 de novembro, sobre a publi-cação, a identificação e o formulário dos diplomasLei Orgânica do Ministério da Administração Interna

DL n.º 112/2014, de 11.7 - Procede à segunda alteração ao DL n.º 126-B/2011, de 29 de dezem-bro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna, à segunda alteração ao Dec. Regul. n.º 29/2012, de 13 de março, que aprova a orgânica da Secretaria-Geral do Ministério da Ad-ministração Interna, e à extinção da Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 20/2014/A, de 11.7 - Resolve promover a exis-tência da Rede Açoriana de Ninhos de EmpresasMadeira

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 6/2014/M, de 1.7 - Resolve apresentar à Assem-bleia da República a Proposta de Lei que estabelece e define as bases do Plano Nacional de Ação para os Direitos da Criança

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 7/2014/M, de 4.7 - Resolve aprovar o pedido de parecer jurídico – inconstitucionalidade por omissão – artigos 73.º a 75.º da Constituição da República Portuguesa – cometida pelo Estado Por-tuguês, ao não transferir os meios financeiros para fazer face aos encargos com o ensino e a educação no arquipélago da Região Autónoma da Madeira

Res. Assemb. Legisl. da RA da Madeira n.º 8/2014/M, de 4.7 - Reivindica que o Governo da República volte a implementar o bilhete aéreo corrido na ligação aérea entre Porto Santo-Funchal--Lisboa e vice-versaMedicamentos

Port. n.º 138/2014, de 7.7 - Estabelece os termos a que obedece a autorização de fabrico e utilização dos medicamentos de terapia avançada

sob isenção hospitalar, bem como os requisitos de rastreabilidade e farmacovigilância e as nor-mas de qualidade a que devem obedecer esses medicamentosPrograma Formação-Algarve

Port. n.º 136-A/2014, de 3.7 – (Supl.) - Segunda alteração à Port. n.º 297/2012, de 28 de setembro, que cria o Programa Formação-AlgarveRádio e televisão - Audiovisual

Lei n.º 38/2014, de 9.7 - Procede à primeira alteração à Lei n.º 54/2010, de 24 de dezembro, que aprova a Lei da Rádio, modificando o prazo para a concessão do serviço público de rádio

Lei n.º 39/2014, de 9.7 - Aprova a segunda alteração à Lei n.º 8/2007, de 14 de fevereiro, que procede à reestruturação da concessionária do serviço público de rádio e televisão, bem como os novos estatutos da Rádio e Televisão de Portugal, S. A

Lei n.º 40/2014, de 9.7 - Procede à segunda alteração à Lei n.º 27/2007, de 30 de julho (Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido), modificando o conteúdo dos programas que inte-gram a concessão do serviço público de televisãoSaúde

DL n.º 110/2014, de 10.7 - Cria, no âmbito do Ministério da Saúde, o Fundo para a Investigação em Saúde

DL n.º 110/2014, de 10.7 - Cria, no âmbito do Ministério da Saúde, o Fundo para a Investigação em Saúde

Port. n.º 135-A/2014, de 1.7 – (Supl.) - Aprova a composição, o financiamento e as regras de funcionamento, bem como a articulação entre a Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) e as Comissões de Ética para a Saúde (CES)Setor Público Empresarial

Dec. Regul. n.º 3/2014, de 9.7 - Procede à primeira alteração ao Dec. Regul. n.º 1/2014, de 10 de fevereiro, modificando a regra de substituição do diretor da Unidade Técnica de Acompanhamen-to e Monitorização do Setor Público EmpresarialTrabalho e segurança social

DL n.º 111/2014, de 10.7 - Estabelece um regime excecional de seleção e recrutamento de docentes dos grupos e subgrupos e das áreas técnico-artísticas de formação artística para os quadros das escolas públicas do ensino artístico especializado

Port. n.º 136-B/2014, de 3.7 – (Supl.) - Primeira alteração à Port. n.º 287/2012, de 20 de setembro, que estabelece os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da atividade das clínicas e dos consultórios médicosTurismo - Cooperação

Aviso n.º 68/2014, de 3.7 - Torna público que foram cumpridas as respetivas formalidades constitucionais internas de aprovação do Acordo de Cooperação no domínio do Turismo entre a República Portuguesa e a República da Colômbia, assinado em Lisboa em 8 de janeiro de 2007União Europeia

Aviso n.º 70/2014, de 9.7 - Torna público ter o Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia concluído os procedimentos internos necessários à entrada em vigor do «Acordo-quadro entre a União Europeia e os seus Estados-mem-bros, por um lado, e a República da Coreia, por outro», assinado em Bruxelas, a 10 de maio de 2010

(Continuação da pág. 524)

1 - Transcrito neste número.

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Boletim do Contribuinte 523julho 2014 - Nº 14

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julho 2014 - Nº 14

Boletim do Contribuinte524

1.ª SÉRIe - DIÁRIo DA RepÚBLICA - JuLHo/2014

COMPILAçãO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de julho de 2014)

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www.boletimdocontribuinte.ptImpressão: Uniarte Gráfica, S.A.Nº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.

Acórdão do STJAcórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º

11/2014, de 1.7 - «É inconstitucional, por violação do art. 30º, nº 3, da Constituição, a norma do art. 8º, nº 7, do Regime Geral das Infrações Tributá-rias, na parte em que se refere à responsabilidade solidária dos gerentes e administradores de uma sociedade que hajam colaborado dolosamente na prática de infração pelas multas aplicadas à sociedade»

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 12/2014, de 8.7 - No caso de morte do condutor de veículo em acidente de viação causado por culpa exclusiva do mesmo, as pessoas referidas no n.º 2 do artigo 496.º do Código Civil não têm direito, no âmbito do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, a qualquer compensação por danos não patrimoniais decorrentes daquela morteAçores

Dec. Leg. Reg. n.º 10/2014/A, de 3.7 - Cria medidas para a redução do consumo de sacos de plástico e aprova o regime jurídico da taxa ambien-tal pela utilização de sacos de plástico distribuídos ao consumidor final

Dec. Leg. Reg. n.º 12/2014/A, de 9.7 - Cria o Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial - Competir+

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 18/2014/A, de 3.7 - Recomenda ao Governo Re-gional que proceda às alterações e transferências orçamentais necessárias para dotar os Hospitais E. P. E. e as Unidades de Saúde do Serviço Regional de Saúde dos meios de pagamento indispensáveis à regularização dos meios de pagamentos em atraso aos seus fornecedores

Res. Assemb. Legisl. da RA dos Açores n.º 19/2014/A, de 4.7 - Resolve atribuir várias insígnias honoríficas açorianas

Dec. do Repres. da Rep. para a RA dos Açores n.º 1/2014, de 8.7 - Exonera, sob proposta do Presidente do Governo Regional, vários mem-bros do Governo Regional da Região Autónoma dos Açores

Dec. do Repres. da Rep. para a RA dos Açores n.º 2/2014, de 8.7 - Nomeia, sob proposta do Presidente do Governo Regional, vários mem-bros do Governo Regional da Região Autónoma dos Açores

Dec. Regul. Regional n.º 10/2014/A, de 15.7 - Primeira alteração ao Dec. Regul. Regional n.º 7/2008/A, de 30 de abril, que regulamenta o regime geral dos arquivos e do património arquivístico da Região Autónoma dos AçoresAçores – Orçamento da Região para 2014

Dec. Leg. Reg. n.º 11/2014/A, de 4.7 - Pri-meira alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 2/2014/A, de 29 de janeiro, que aprova o Orçamento da Região Autónoma dos Açores para o ano de 2014Ambiente

Dec. Leg. Reg. n.º 10/2014/A, de 3.7 - Cria medidas para a redução do consumo de sacos de plástico e aprova o regime jurídico da taxa ambien-tal pela utilização de sacos de plástico distribuídos ao consumidor finalAmbiente - Lista Nacional de Sítios

Res. Cons. Min. n.º 45/2014, de 8.7 - Aprova a inclusão do Sítio Ria de Aveiro na Lista Nacional de SítiosAmbiente e Ordenamento do território

Port. n.º 134/2014, de 1.7 - Aprova a delimi-tação da Reserva Ecológica Nacional do município de Montalegre

Port. n.º 137/2014, de 7.7 - Aprova a delimi-tação da Reserva Ecológica Nacional do município de Santa Maria da Feira

Port. n.º 144/2014, de 15.7 - Aprova a altera-ção da delimitação da Reserva Ecológica Nacional do município de SantarémAmbiente – Tratamento de resíduos sólidos urbanos

DL n.º 98/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 319-A/2001, de 10 de dezem-bro, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resí-duos sólidos urbanos da Cova da Beira, e à primeira alteração ao DL n.º 128/2008, de 21 de julho, que constitui a sociedade RESIESTRELA - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A., bem como à alteração dos estatutos desta sociedade

DL n.º 99/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 89/96, de 3 de julho, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urba-nos do Sul do Douro e à alteração dos estatutos da sociedade SULDOURO - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, S.A.

DL n.º 100/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 116/96, de 6 de agosto, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos da Alta Estremadura e à alteração dos estatutos da sociedade VALORLIS - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S. A.

DL n.º 101/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 114/96, de 5 de agosto, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Vale do Lima e Baixo Cávado e à alteração dos estatutos da sociedade RESULIMA - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S. A.

DL n.º 102/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 166/96, de 5 de setembro, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos só-lidos urbanos do Litoral Centro e à alteração dos estatutos da sociedade ERSUC - Resíduos Sólidos do Centro, S. A.

DL n.º 103/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 113/96, de 5 de agosto, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Vale do Minho e à alteração dos estatutos da sociedade VALORMINHO - Va-lorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

DL n.º 104/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 53/97, de 4 de março, que cria o sistema multimunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos da margem sul do Tejo e à alteração dos estatutos da sociedade AMARSUL - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S. A.

DL n.º 105/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 11/2001, de 23 de janeiro, que

cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Norte Alentejano e à alteração dos estatutos da sociedade VALNOR - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S. A.

DL n.º 106/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 235/2009, de 15 de setembro, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Norte Central e à alteração dos estatutos da sociedade RESINORTE - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

DL n.º 107/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração do DL n.º 109/95, de 20 de maio, que cria o sistema multimunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Algarve e à alteração dos estatutos da sociedade ALGAR - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.

DL n.º 108/2014, de 2.7 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 68/2010, de 15 de junho, que cria o sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos só-lidos urbanos das regiões de Lisboa e do Oeste e à alteração dos estatutos da sociedade VALORSUL - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S. A.Atividades culturais - Apoios

Dec. Leg. Reg. n.º 9/2014/A, de 3.7 - Primei-ra alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 29/2006/A, de 8 de agosto, que estabelece o regime jurídico de apoios a atividades culturaisAutoridade da Mobilidade e dos Transportes

Decl. de Retific. n.º 33/2014, de 2.7 - Retifica o DL n.º 78/2014, de 14 de maio, do Ministério da Economia, que aprova os estatutos da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, na sequência da Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto, que aprova a lei-quadro das entidades administrativas indepen-dentes com funções de regulação da atividade eco-nómica dos setores privado, público e cooperativo, e procede à primeira alteração ao DL n.º 11/2014, de 22 de janeiro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Economia, publicado no Diário da República n.º 92, 1.ª série, de 14 de maio de 2014Benefícios fiscais - Código Fiscal do Investi-mento

Lei n.º 44/2014(1), de 11.7 - Autoriza o Governo a aprovar um novo Código Fiscal do Investimento e a alterar o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo DL n.º 215/89, de 1 de julhoClínicas e consultórios médicos

Port. n.º 136-B/2014, de 3.7 – (Supl.) - Primeira alteração à Port. n.º 287/2012, de 20 de setembro, que estabelece os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da atividade das clínicas e dos consultórios médicosCódigo do Procedimento Administrativo

Lei n.º 42/2014, de 11.7 - Autoriza o Go-verno a aprovar o novo Código do Procedimento AdministrativoCombate a incêndios florestais

Res. Cons. Min. n.º 46/2014, de 14.7 - Delega no Ministro da Administração Interna a competência para a prática de todos os atos de-

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