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ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICIAS NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS NPJ NÚCLEO DE EXTENSÃO NEX EDITAL 02/2015 XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL 2º SEMESTRE DE 2015 CAPÍTULO I DO OBJETO Art. 1º. A Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais do Grupo Projeção, com a finalidade de oportunizar aos alunos a realizarem a Sustentação Oral sobre casos simulados no ambiente real dos principais tribunais do país (TJDFT, TRT e TRF) e buscando possibilitar uma maior aproximação da teoria dos procedimentos processuais ensinados em sala de aula com a prática forense vivenciada nos Tribunais Superiores, torna pública as inscrições para o XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais com as seguintes condições: CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS Art. 2º. O objetivo do Concurso é: a) Oportunizar que o discente sustente oralmente teses jurídicas na tribuna perante um tribunal simulado; b) Viabilizar a produção de peças processuais com a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula às situações fáticas simuladas; c) Despertar no aluno o interesse de falar em público, oportunizando ao mesmo o desenvolvimento de sua capacidade técnica e persuasiva, bem como o desenvolvimento da capacidade de apreensão, de transmissão crítica e de produção criativa do Direito, além de desenvolver as técnicas de persuasão próprias dos profissionais do Direito.

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ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICIAS NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ

NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX

EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

2º SEMESTRE DE 2015

CAPÍTULO I – DO OBJETO

Art. 1º. A Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais do Grupo Projeção, com a

finalidade de oportunizar aos alunos a realizarem a Sustentação Oral sobre casos simulados

no ambiente real dos principais tribunais do país (TJDFT, TRT e TRF) e buscando

possibilitar uma maior aproximação da teoria dos procedimentos processuais ensinados em

sala de aula com a prática forense vivenciada nos Tribunais Superiores, torna pública as

inscrições para o XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL da Escola de Ciências

Jurídicas e Sociais com as seguintes condições:

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

Art. 2º. O objetivo do Concurso é:

a) Oportunizar que o discente sustente oralmente teses jurídicas na tribuna perante um

tribunal simulado;

b) Viabilizar a produção de peças processuais com a aplicação prática dos

conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula às situações fáticas simuladas;

c) Despertar no aluno o interesse de falar em público, oportunizando ao mesmo o

desenvolvimento de sua capacidade técnica e persuasiva, bem como o

desenvolvimento da capacidade de apreensão, de transmissão crítica e de produção

criativa do Direito, além de desenvolver as técnicas de persuasão próprias dos

profissionais do Direito.

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CAPÍTULO III - DOS PARTICIPANTES

Art. 3º. Poderão participar os alunos regularmente matriculados no Curso de Direito da

Faculdade Projeção das Unidades de Taguatinga, Guará e Sobradinho que já cursaram ou

estejam cursando disciplinas de Direito Processual (Trabalho, Cível e Penal) do curso de

Direito.

Art. 4º. A autoria da peça pode ser individual (somente aluno) ou em conjunto com um (a)

professor (a) regularmente vinculado ao curso de Direito.

Art. 5º. É de responsabilidade dos participantes conhecer todos os termos deste Edital, bem

como acompanhar as comunicações oficiais referentes a este Concurso, divulgados no sítio

eletrônico (hot site), murais das Faculdades Projeção e blog acadêmico.

Parágrafo único. O candidato poderá participar do Torneio inscrevendo-se em mais de

uma etapa, respeitando para cada um todas as regras constantes no presente Edital,

inclusive na entrega dos documentos em anexo e peças.

CAPÍTULO IV - DAS INSCRIÇÕES

Art. 6º. A inscrição deverá ser realizada, gratuitamente, na secretaria do Núcleo de Práticas

Jurídicas de cada uma das Unidades (Taguatinga, Guará e Sobradinho), no respectivo

horário de funcionamento (8h00 às 12h00 e 14h00 às 18h00), a partir do dia 31/08/2015

com a entrega da Ficha de inscrição (Anexo III) devidamente preenchida. Em nenhuma

hipótese será recebida ficha de inscrição fora do prazo acima estabelecido.

§ 1º. Entre os dias 31/08 a 18/09/2015 ocorrerão as inscrições para a 1ª etapa do Torneio, a

ser realizada no dia 02/10/2015 (Área Penal no TJDFT).

§ 2º. Entre os dias 31/08 a 09/10/2015 ocorrerão as inscrições para a 2ª etapa do Torneio, a

ser realizada no dia 23/10/2015 (Área Trabalhista no TRT).

§ 3º. Entre os dias 31/08 a 30/10/2015 ocorrerão as inscrições para a 3ª etapa do Torneio, a

ser realizada no dia 13/11/2015 (Área Cível no TRF).

§ 4º. Poderão ocorrer mudanças nas datas de realização das etapas, de acordo com a

disponibilidade nos Tribunais, sendo que tais alterações, caso ocorram, serão amplamente

divulgadas por meio de sítio eletrônico e murais afixados nas Unidades do Grupo Projeção.

Art. 7º. A participação do aluno de estágio de prática jurídica II será obrigatória, como

parte integrante da avaliação, devendo o aluno entregar a peça ao seu orientador até dia

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25/09/2015, caso opte pela área penal; até dia 16/10/2015 caso opte pela área

trabalhista; e, até dia 06/11/2015, caso opte pela área cível.

§ 1º. As peças serão corrigidas e pontuadas pela banca de orientadores como parte

integrante da nota do semestre.

§ 2º. Os alunos que tiverem as peças selecionadas entre as 10 (dez) melhores poderão

estrar aptos a sustentar nos Tribunais, respeitando o dia e a área conforme disposto no

Edital.

§ 3º. A divulgação dos nomes dos alunos que irão sustentar será feita por meio do hotsite

do NPJ e mural nas unidades do NPJ de Taguatinga, Guará, Sobradinho, Riacho Fundo e

Samambaia.

Art. 8º. A inscrição somente será efetivada quando da entrega da petição, no prazo

estipulado no Anexo I, consoante o cronograma estabelecido e mediante o preenchimento

dos Anexos III e IV, junto às secretarias das unidades dos Núcleos de Práticas Jurídicas de

Taguatinga, Guará e Sobradinho. A peça deverá ser entregue em 5 (cinco) vias idênticas,

devidamente identificadas (com nome, turma, turno, etapa a ser defendida e Unidade à qual

o acadêmico está vinculado).

Art. 9º. O número de discentes que poderão fazer a sustentação oral é limitado em cada

uma das etapas, da seguinte forma:

a) 1ª etapa – TJDFT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 2 vagas para unidade Guará, 2

vagas para unidade Sobradinho;

b) 2ª etapa – TRT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 2 vagas para unidade Guará, 2

vagas para unidade Sobradinho;

c) 3ª etapa – TRF – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 5 vagas para unidade Guará, 5

vagas para unidade Sobradinho;

Art. 10. O número de discentes que poderão participar como ouvintes é limitado em cada

uma das etapas, da seguinte forma:

a) 1ª etapa – TJDFT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 3 vagas para unidade Guará, 3

vagas para unidade Sobradinho;

b) 2ª etapa – TRT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 3 vagas para unidade Guará, 3

vagas para unidade Sobradinho;

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c) 3ª etapa – TRF – 30 vagas para a unidade Taguatinga; 5 vagas para unidade Guará, 5

vagas para unidade Sobradinho;

d) Na etapa final, que ocorrerá no auditório da Faculdade Projeção, não há limitação

quanto ao quantitativo de discentes como ouvintes.

§ 1º. Se o número de interessados em cada etapa ultrapassar o número máximo permitido,

serão realizados sorteios com o objetivo de se definir os participantes que realizarão a

sustentação oral em cada etapa.

§ 2º. Destaca-se que, em caso de sorteio, somente serão contemplados com as horas

complementares os presentes no momento do sorteio.

§ 3º. Ocorrendo a necessidade do sorteio, há possibilidade de ser marcada uma etapa extra

em local a ser definido pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais e divulgado

via e-mail aos candidatos, blog e site institucional.

§ 4º. As inscrições para ouvintes serão bloqueadas quando atingido o número máximo de

vagas.

Art. 11. A inscrição no referido certame implica pelos candidatos a plena aceitação das

regras estabelecidas no presente Edital, bem como na cessão gratuita e definitiva do direito

de imagem do participante para o Grupo Projeção, que poderá utilizar as imagens para fins

acadêmicos e/ou publicitários sem qualquer ônus.

CAPÍTULO V - DO TORNEIO

Art. 12. O XII Torneio de Sustentação Oral será dividido em 4 (quatro) etapas, sendo as 1ª,

2ª e 3ª etapas nos Tribunais e a 4ª etapa, final, no auditório do P2 – Taguatinga, ou local a

ser definido e divulgado pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais

oportunamente.

Art. 13. Cada etapa apresentará uma questão jurídica que abordará principalmente

determinada área do saber jurídico: Penal, Trabalhista e Cível.

Art. 14. A Comissão Organizadora apresentará um problema para cada área.

Art. 15. As etapas serão realizadas nas datas divulgadas pelo Edital, em Tribunal

previamente designado, podendo tais datas e locais ser alterados na hipótese de

superveniente impedimento ou objeção do tribunal, realizando-se a etapa em outro

Tribunal ou nas dependências da Instituição de Ensino.

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Art. 16. O discente poderá participar de uma ou mais etapas, podendo concorrer em todas,

ressalvando-se que a premiação será única, ou seja, o participante concorrerá apenas com a

sua maior nota final auferida em uma das etapas que participar sendo excluídas as demais

para fins de classificação e premiação.

Art. 17. Para cada etapa o participante preencherá a respectiva ficha de inscrição em anexo

(1ª, 2ª e 3ª etapas), e cumprirá as demais disposições do Edital.

Art. 18. A 4ª etapa consistirá na etapa final que contará com a presença dos 8 (oito)

primeiros colocados, ou seja, as maiores pontuações, onde os acadêmicos defenderão as

teses apresentadas anteriormente.

§ 1º. Caso o participante não compareça, automaticamente, será desclassificado.

§2º. Serão selecionados os dois primeiros colocados de cada uma das três etapas e os dois

colocados, em ordem de sucessão, no critério de nota global, ou seja, as duas maiores notas

dentre as três etapas, excluídos os já selecionados, de modo que estarão convocados para a

etapa final 8 (oito) candidatos.

Art. 19. O discente deverá chegar ao local indicado com antecedência mínima de 15

(quinze) minutos, oportunidade em que será informada a ordem das sustentações, que se

dará por sorteio.

Art. 20. Os alunos que ainda não tiverem feito suas sustentações deverão aguardar sua

convocação para a realização desta, a fim de que não assistam às sustentações de seus

concorrentes.

Art. 21. Os candidatos deverão sustentar oralmente, pelo tempo máximo de 15 (quinze)

minutos suas razões sobre o caso.

CAPÍTULO VI - DAS PETIÇÕES

Art. 22. Os participantes deverão peticionar em conformidade com os itens abaixo:

§ 1º. Requisitos estruturais exigidos pelo Código de Processo Civil (Art. 282);

§ 2º. Emprego correto do vocabulário (CPC, art. 156), assim como das regras ortográficas

e gramaticais conforme o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, sempre em

harmonia com a linguagem forense. Nesse sentido, a petição poderá ainda conter

expressões em latim ou língua estrangeira, mas de modo parcimonioso, ou seja, sem

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atrapalhar a compreensão da peça, sendo que as expressões em latim deverão aparecer em

itálico;

§ 3º. Fundamentação legal e jurisprudencial pertinentes;

§ 4º. Fundamentação doutrinária apropriada;

§ 5º. Clareza e cabimento das teses abordadas.

CAPÍTULO VII - DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art. 23. A avaliação será dividida em desempenho oral e desempenho escrito, consoante

os requisitos elencados no anexo V do presente edital, conforme segue:

§ 1º. No desempenho oral serão considerados os seguintes critérios (0 a 100 pontos cada):

a) LINGUAGEM (dicção, correção vocabular, emprego de linguagem

adequada);

b) APRESENTAÇÃO (postura, carga emocional, domínio e segurança);

c) CONSISTÊNCIA JURÍDICA (argumentação pertinente, coerência da tese,

concatenação das ideias);

d) FORÇA PERSUASIVA (influência da sustentação oral sobre o

convencimento da autoridade julgadora);

e) AVALIAÇÃO GLOBAL.

§ 2º. Na peça escrita produzida serão considerados os seguintes aspectos:

a) MATERIAL (fundamentação, pedido – de 0 a 60 pontos).

b) FORMAL (instrumento processual adequado, estrutura, endereçamento,

linguagem, ortografia – de 0 a 40 pontos).

§ 3º. O participante que ao sustentar oralmente proceder à leitura excessiva poderá ter

descontado até 40 pontos por avaliador (débito pelo excesso de leitura).

CAPÍTULO VIII - DO JULGAMENTO

Art. 24. A Comissão Julgadora, composta especialmente para esse fim, será constituída de

até 15 (quinze) professores e/ou advogados orientadores vinculados ao Grupo Projeção,

que se revezarão em grupos de 5 (cinco) para cada dia de apresentação, sendo os mesmos

escolhidos pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais. Admite-se ainda a

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participação de 1 (um) professor e/ou advogado que não esteja vinculado ao Grupo

Projeção na qualidade de convidado.

Art. 25. A Comissão avaliará, em separado, cada uma das petições entregues, e de igual

modo, cada desempenho oral, aferindo pontos (0-100) para cada um dos quatro itens a

serem avaliados na sustentação oral, e, no tocante à peça processual apresentada, aferirá

pontos (0-60) para aspectos materiais e para aspectos formais (0-40), sendo a pontuação

final de cada examinador a soma dos pontos atribuídos à parte oral e escrita, bem como

eventual débito referente ao excesso de leitura.

Art. 26. O resultado de desempenho final será o cálculo decorrente da soma resultante dos

pontos aferidos pelos examinadores.

Art. 27. Os 8 (oito) primeiros vencedores, classificados conforme descrito no art. 18, § 2º,

participarão da etapa final, realizada nas dependências da faculdade ou em outro local a ser

definido pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais, oportunidade em que se

definirá a ordem classificatória dos 5 (cinco) primeiros colocados, que receberão as

premiações.

Art. 28. Em caso de empate no resultado final será utilizado como critério de desempate

respectiva e sucessivamente os seguintes itens da avaliação: “Avaliação global”; “Força

persuasiva”; “Consistência jurídica”; “Apresentação”. Persistindo o empate, o desempate

se dará pela maior nota no desempenho escrito – aspectos material e formal.

Art. 29. A decisão da Comissão Julgadora será definitiva e soberana, não cabendo

quaisquer recursos ou impugnações.

CAPÍTULO IX - DA PREMIAÇÃO ÚNICA

Art. 30. Os prêmios serão distribuídos da seguinte forma:

§ 1º. 1º Lugar: NOVO CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Volumes 1, 2 e 3 –

Marcus Vinicius Rios Gonçalves.

§ 2º. 2º Lugar: CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL CONTEMPORÂNEO. Luís

Roberto Barroso.

§3º. 3º Lugar: CÓDIGO PENAL COMENTADO. Fernando Capez.

§4º. 4º Lugar: CURSO DE DIREITO DO TRABALHO. Carlos Henrique Bezerra Leite.

§5º. 5º Lugar: MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Alexandre Mazza.

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Parágrafo Único. A premiação será entregue no dia da etapa final do Torneio ou poderá

ser disponibilizado o vale livro para que seja retirada a premiação na própria editora.

CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 31. O depósito na Secretaria do Núcleo de Práticas Jurídicas da respectiva ficha de

inscrição, Anexo III, juntamente com a entrega das petições, nos termos do presente Edital,

configurará, por si só, a inscrição definitiva no concurso e vinculará a aceitação plena, pelo

inscrito, de todas as disposições do presente Edital.

Art. 32. A Comissão Julgadora não irá avaliar o trabalho escrito do candidato que não

promover a sustentação oral, porém se o mesmo estiver presente até o momento do sorteio,

e se vier a ser marcada a realização de uma etapa extra no Auditório do P2 Taguatinga ou

local a ser definido, serão computadas as horas complementares somente com o

comparecimento do candidato no local definido e defendida a peça elaborada.

Art. 33. Serão eliminados do concurso os alunos que não atenderem às exigências do Edital

quanto aos requisitos estabelecidos, bem como apresentarem peças iguais ou semelhantes,

no teor, a outra peça entregue, ou ainda, apresentarem petições que não forem inéditas.

Art. 34. Não caberá recurso da decisão da banca examinadora, caso ocorra o previsto na

alínea c acima.

Art. 35. O resultado do XII Torneio de Sustentação Oral do curso de Direito será divulgado

por meio de editais publicados nos murais da Instituição, bem como no sítio eletrônico da

Faculdade Projeção e ainda no blog do aluno.

Art. 36. Os prêmios serão entregues em solenidade pública oportunamente marcada pela

Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais.

Art. 37. Os inscritos para sustentar (oradores) farão jus ao recebimento de declaração de 15

(quinze) horas para cômputo de atividades complementares para cada etapa, ou caso esteja

matriculado no estágio de prática jurídica, poderá utilizá-las para o cômputo das horas no

respectivo estágio, desde que entreguem a petição na forma descrita neste Edital e não

tenham sido eliminados do Concurso, ficando responsável o discente, no ato da inscrição,

por designar em quais destas atividades solicitará o lançamento das 15 horas.

Art. 38. O mesmo aluno poderá participar das três etapas. Neste caso, fará jus à declaração

de 15 (quinze) horas de atividades complementares ou para o estágio de prática jurídica

para cada uma das participações, nos termos de item anterior.

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Art. 39. O material entregue em razão da inscrição e os registros realizados pela equipe de

filmagem/fotografia não serão devolvidos, ficando autorizado o Grupo Projeção a publicar

todo ou parte de seu conteúdo e a utilizá-lo em vídeos institucionais ou campanha

publicitária, bem como disponibilizá-lo para estudos e consultas, sem quaisquer ônus,

respeitada a autoria.

Art. 40. Não serão aceitos trabalhos em coautoria entre os acadêmicos, permitindo-se,

contudo a coautoria prevista no art. 4º deste Edital.

Art. 41. Os discentes interessados em participar da atividade como ouvintes deverão

realizar as inscrições nas Coordenações do Curso de Direito, fazendo jus à declaração de 5

(cinco) horas de atividades complementares para cada dia de participação, ou caso esteja

matriculado no estágio de prática jurídica, poderá utilizá-las para o cômputo das horas no

respectivo estágio.

Art. 42. As horas complementares serão lançadas pelas coordenações de curso.

Art. 43. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e

Sociais.

Art. 44. O presente Edital entra em vigor na data de sua publicação.

Taguatinga - DF, 26 de agosto de 2015.

Prof. Pierre Tramontini

Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais

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ANEXO I

ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ

EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

2º SEMESTRE DE 2015

CALENDÁRIO

Datas das Inscrições Tribunais Último dia para entrega da

peça escrita na Coordenação

1ª Etapa

(31/08 a 18/09)

Caso Penal a ser realizado

no TJDFT – 02/10/2015 25/09/2015

2º Etapa

(31/08 a 09/10)

Caso Trabalhista

TRT – 23/10/2015 16/10/2015

3º Etapa

(31/08 a 30/10)

Caso Cível

TRF –13/11/2015 6/11/2015

4ª Etapa (Final) Faculdade Projeção

Auditório P2 – 27/11/2015 ---

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ANEXO II

Caso Penal

TJDFT (2º/2015)

O Ministério Público ofereceu denúncia em face de FRANCISCO

PEREIRA DE SOUSA, qualificado nos autos, imputando-lhe a prática das condutas típicas

descritas no art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e no art. 244-B da Lei nº

8.069/90, in verbis:

O Ministério Público ofereceu denúncia em ação penal pública

incondicionada em face de FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA,

qualificado nos autos, imputando-lhe a prática das condutas típicas

descritas no art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e no art.

244-B da Lei nº 8.069/90, pois sustenta, em síntese, que entre às

20h50 do dia 27 de fevereiro de 2012 e às 5h do dia 28 de fevereiro

de 2012, no estabelecimento comercial denominado Novo Mundo,

situado na C 05, lote 07, Lojas 02/04, Taguatinga Centro/DF, o réu,

juntamente com o adolescente Wanderson Ribeiro, vulgo

"Dentinho", consciente e voluntariamente, previamente acordados e

com unidade de desígnios, subtraíram, mediante arrombamento,

uma TV LCD de 32 polegadas, marca Panasonic, uma TV LCD de

32 polegadas, marca Sony e uma TV LED, de 40 polegadas, marca

Philips, pertencentes ao referido estabelecimento comercial. Ainda

segundo a denúncia, nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar

acima mencionadas, o acusado corrompeu o adolescente

Wanderson Ribeiro, com ele praticando o crime de furto antes

descrito.

A denúncia foi recebida em 11 de setembro de 2013, sendo ordenada a

citação do acusado e designada audiência de instrução e julgamento. Durante a assentada

prestaram depoimento André Costa de Lima, dono do estabelecimento comercial furtado,

bem como, os policias Janes Dean Neiva dos Santos e Franklin Delano Oliveira Santos.

Ao prestar declarações a testemunha André Costa de Lima afirmou:

Que o depoente não presenciou a empreitada criminosa, que tomou

conhecimento através de Marcelo, um dos gerentes da loja. Que

Marcelo narrou para o depoente o crime teria ocorrido durante a

madrugada quando o estabelecimento comercial estava fechado.

Que pelo que sabe Marcelo não presenciou os fatos, tendo visto

apenas as filmagens. Que o depoente não assistiu às imagens,

apenas Marcelo. Que haviam câmeras de segurança na loja, porém

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o depoente não sabe informar se as imagens foram entregues à

Delegacia de Polícia. Que acredita que Marcelo entregou as

imagens aos policias. Que Marcelo não trabalha mais para o

depoente. Que não sabe informar onde Marcelo reside, pois desde

que esses fatos ocorreram não teve mais conato com Marcelo; Que

tomou conhecimento que para adentrar ao estabelecimento os

agentes teriam arrombado a porta. Que não esteve no local após o

furto para confirmar o arrombamento. Que não sabe se foi realizada

perícia. Que pelo que tomou conhecimento o furto foi realizado por

duas pessoas. Que não sabe informar se uma delas era menor de

idade. Que acredita que na delegacia teria ouvido o policial falar da

participação de um menor [...]

O policial Janes Dean Neiva dos Santos que participou das investigações

declarou:

[...] que tomou conhecimento da ocorrência do furto, salvo engano,

pelo proprietário da loja. Que já haviam ocorrido vários furtos

naquela região com a mesma maneira de execução. Que em todos

os furtos anteriormente investigados foi possível constatar a

participação do acusado e outros indivíduos em companhia do

menor Wanderson Ribeiro. Que assistiu a filmagem entregue na

Delegacia. Que pelo que se recorda foi entregue pelo proprietário

ou funcionário da loja. Que pode observar nas filmagens que o

acusado estava acompanhado do menor. Que, pelo que se recorda,

a filmagem foi apreendida e estava na delegacia. Que o menor não

foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente, pois,

por ser morador de rua não foi localizado. Que sabe que

Wanderson Ribeiro é menor de idade em razão de sua participação

em outros furtos semelhantes a esse que foram investigados pela

23ª Delegacia de Polícia. Que não se recorda se o furto foi

presenciado por alguma testemunha. Que, pelo que se recorda,

chegaram a autoria através das imagens descritas na filmagem[...].

O policial Franklin Delano Oliveira Santos ao prestar declarações confirmou

as informações prestadas pela testemunha Janes Dean Neiva dos Santos.

O réu, ao ser interrogado confessou a prática criminosa esclarecendo que

praticou o crime sozinho. Acrescentou, ainda, que não arrombou a porta do

estabelecimento comercial, aduzindo que a mesma encontrava-se apenas encostada.

Encerrada a instrução o Ministério Público solicitou a juntada da folha de

antecedentes penais do acusado contendo uma condenação transitada em julgado ocorrida

no ano de 2012 pela prática de furto qualificado. Requereu, ainda, que fosse oficiada à 23ª

Delegacia de Polícia para entregar a mídia referente aos fatos em apuração nesses autos. A

defesa, por sua vez requereu que fosse oficiado o Instituto de Criminalística para informar

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sobre a realização de perícia no estabelecimento Comercial Novo Mundo a época dos fatos

narrados na denúncia.

Encerrada a instrução o Ministério Público apresentou alegações finais

escritas, pugnando pela condenação do réu, nos termos da denúncia.

A Defesa, por seu turno, também em alegações finais escritas requereu a

absolvição do réu referente ao crime de corrupção de menores, bem como, a exclusão das

majorantes descritas no art. 155, §4º, inciso I e IV do Código Penal.

A 23ª Delegacia de Polícia, em resposta ao ofício encaminhado respondeu

que “não consta naquela delegacia apreensão de qualquer mídia referente aos fatos

objetos dessa ação penal”. Da mesma, o Instituto de Criminalística esclareceu “que não

foi localizado no banco de dados deste Instituto qualquer laudo referente aos fatos em

apuração”.

Ao proferir a sentença o magistrado condenou FRANCISCO PEREIRA DE

SOUSA nas penas descritas no art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e no art. 244-

B da Lei nº 8.069/90. Senão vejamos:

A materialidade delitiva se encontra inequivocamente comprovada,

à vista das Ocorrências Policiais, Laudo Avaliação Econômica

Indireta, assim como dos depoimentos prestados na Delegacia de

Polícia e em Juízo, que indicam com clareza ter ocorrido subtração

dos bens pertencentes à vítima, com o auxílio de um adolescente, o

que não deixa dúvida da existência dos fatos em si, quais sejam, o

furto e a corrupção de menores. E com relação à autoria, há prova

suficiente para ensejar a condenação do réu, pois ao ser interrogado

o denunciado confessou a prática criminosa. Ante a prova

produzida, não há dúvidas, portanto, da participação do réu no

crime, certo de que fez uso do adolescente Wanderson Ribeiro para

aumentar a chance de sucesso na empreitada criminosa. Não se

deixa de reconhecer a existência de concurso de pessoas, agravante

do tipo penal que, pela própria circunstância de maior número de

agressores justifica uma repressão criminal mais severa, visto que

há prova de que o réu praticou o furto juntamente com outra

pessoa. Quanto à qualificadora do arrombamento, sua presença é

inquestionável, na medida em que, não obstante não tenha sido

realizada perícia no local, é certo que para que o réu tivesse acesso

ao seu interior seria necessário arrombar a porta, não sendo

imprescindível o laudo pericial para comprovar tal circunstância. A

propósito do crime de corrupção de menores, não há que se falar

em absolvição do delito de corrupção de menores por não haver

prova efetiva da corrupção do menor, uma vez que se trata de delito

formal (enunciado da súmula do STJ nº 500), não sendo

indispensável prova da deturpação moral do adolescente para a

prática delitiva, pois a norma incriminadora visa justamente à

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proteção do menor e impedir que o imputável se sirva daquele para

com ele cometer crime. A norma incriminadora exige, para o

reconhecimento do crime, que haja corrupção ou facilitação à

corrupção, o que significa, em termos, o acompanhamento de um

menor à cena do crime, ainda mais quando dela participa

ativamente ao colaborar no planejamento e na execução do delito.

Ademais, a menoridade de Wanderson Ribeiro pode ser

comprovada pelas declarações da testemunha Janes Dean Neiva

dos Santos no sentido de que o adolescente já havia sido

investigado em outros furtos realizados na mesma região. Assim, a

afirmativa do policial é suficiente para demonstrar a menoridade do

comparsa do acusado. Provado assim que o réu corrompeu o menor

Wanderson Ribeiro, com ele praticando o crime de furto. Por fim,

há que se ressaltar a prática de crime de furto em concurso formal

impróprio com os crimes de corrupção de menores, pois o réu agiu

com autonomia de desígnios, mediante uma só conduta. De fato, ao

convidar pessoa menor de idade para cometer delitos, o agente a

insere no mundo da criminalidade, desagregando sua personalidade

ainda em formação. Não há, pois, como aceitar a tese de que, nos

casos como o dos autos, a vontade do agente se limita à realização

do furto. Na realidade, o réu buscou no adolescente colaboração

que facilitaria a empreitada criminosa, sem se importar em

ingressá-lo ou mantê-lo no mundo do crime, corrompendo a sua

integridade mental, cultural e social, vale dizer, voltou-se o

acusado, também, contra a formação da personalidade do menor.

Ante o exposto, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva para

CONDENAR o réu FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA como

incurso nas penas do art. 155, § 4º, incisos I e IV do Código Penal,

e no art. 244-B da Lei nº 8.069/90. Considerando o disposto no art.

68 do Código Penal, passo à individualização da pena.

1. CRIME DE FURTO

1) quanto à culpabilidade, ao ser analisada como o grau de

reprovabilidade social e censura da conduta perpetrada pelo réu,

neste caso, apesar de intolerável, não apresenta elementos capazes

de valorá-la negativamente; 2) o réu não ostenta maus

antecedentes; 3) não há elementos nos autos a fim de aferir a

conduta social do réu; 4) não existem elementos concretos que

comprovem que o réu tenha a personalidade voltada para a prática

de crimes; 5) a motivação do crime não restou esclarecida nos

autos, senão o intuito de lucro fácil na subtração indevida de bens

pertencentes a terceiro; 6) as circunstâncias do delito se revestem

de excepcional gravidade, vez que a subtração foi praticada em

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concurso de pessoas e mediante arrombamento. A fim de evitar bis

in idem, tendo em vista que tais circunstâncias são também

qualificadoras do delito de furto, utilizo apenas uma delas

(concurso de pessoas) para qualificar o delito, enquanto a outra

(arrombamento) será valorada negativamente como circunstância

do crime. 7) as consequências do fato são as inerentes ao tipo. 8)

quanto ao comportamento da vítima, essa em nada contribuiu para

a ocorrência do crime, mas, por política criminal, esta circunstância

judicial não pode ser analisada de forma desfavorável ao réu. Fixo

a pena base em 02 (dois) anos e 08 (oito) meses de reclusão, por

restar caracterizada a existência de causa descrita no art. 59 do

Código Penal que justifique o seu aumento acima do mínimo legal.

Na segunda fase verifico a presença da circunstância agravante da

reincidência específica, bem como, da circunstância atenuante da

confissão espontânea (art. 65, III, d, do CP), motivo pelo qual

agravo a pena em 4 (quatro) meses, considerando o fato de ser

reincidente específico, o que permite a preponderância frente à

confissão. Não há causas gerais nem especiais de aumento ou de

diminuição da pena. Fixo a pena privativa de liberdade em 03 (três)

anos de reclusão.

2. CRIME DE CORRUPÇÃO DE MENORES

As circunstâncias do delito não são mais do que aquelas descritas

no tipo penal; Em relação ao comportamento da vítima, o Estado,

este em nada contribuiu para o delito. Destarte, por política

criminal, esta circunstância judicial não pode ser analisada de

forma desfavorável ao réu; Considerando que todas as demais

circunstâncias judiciais lhe são favoráveis, conforme já valorado

por ocasião da fixação da pena-base quanto ao crime de furto, fixo

a pena-base no mínimo legal, qual seja, 01 (um) ano de reclusão.

Faço incidir no cálculo da pena a circunstância atenuante da

confissão espontânea, bem como, a presença da circunstância

agravante da reincidência, motivo pelo qual agravo a pena em 2

(dois) meses).

3. PENA

Fixo, em definitivo, pela regra do concurso formal impróprio (C.P.,

art. 70, caput, segunda parte), em que as penas são aplicadas

cumulativamente, a pena privativa de liberdade em 03 (três) anos e

02 (dois) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial

semiaberto, nos termos do art. 33, § 2º, alínea "b", e § 3º, do

Código Penal, em razão da existência de circunstância

desfavorável. Deixo de substituir a pena e de suspendê-la, visto que

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ausentes os requisitos legais, a teor do disposto nos artigos 44 e 77

do Código Penal. Considerando o regime inicial ora fixado e que o

réu respondeu ao processo solto, concedo a ele o direito de recorrer

em liberdade. Transitando em julgado, expeça-se carta de guia

definitiva ao Juízo das Execuções Penais, fazendo-se as anotações e

comunicações necessárias.

Após a sentença os autos foram remetidos ao Ministério Público, tendo o referido órgão

apenas tomado ciência da decisão prolatada. Considerando a situação hipotética acima,

apresente a peça processual (privativa de advogado) adequada, abordando TODAS as teses

defensivas, na qualidade de advogado contratado por Francisco Pereira de Sousa.

Caso Trabalhista

TRT (2º/2015)

FÁBIO SILVA DIAS propôs Reclamação Trabalhista em desfavor de TDB

ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA e do BANCO FEDERAL, pelo rito ordinário,

alegando:

- Que foi admitido em 10/02/2014 pela empresa TDB ENGENHARIA DE SISTEMAS

LTDA, empresa terceirizada do BANCO FEDERAL, empresa pública, e que fora demitido

em 07/01/2015, sem justa causa, tendo sido dispensado do cumprimento do aviso prévio;

- Que diariamente trabalhava para o BANCO FEDERAL desenvolvendo projetos,

elaborando relatórios gerenciais e softwares;

- Que sua CTPS foi devidamente anotada, constando a função de analista de sistemas e que

fora procedida a baixa na mesma;

- Que cumpria jornada de trabalho de 44 horas semanais e que o valor de seu salário era de

R$ 5.200,00 (cinco mil e duzentos reais);

- Que não recebeu as verbas rescisórias devidas;

- Que seu pedido de demissão não fora homologado pelo sindicato de classe ou órgão da

Delegacia Regional do Trabalho, não tendo ocorrido, portanto, homologação sindical do

TRCT;

- Que a empresa TDB ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA está passando por

dificuldades financeiras, de modo que realizou a demissão de alguns funcionários e não

está efetuando o pagamento das verbas rescisórias.

Na Reclamação Trabalhista o empregado requereu:

- Pagamento de 13º salário proporcional de 2015; férias acrescidas de 1/3; saldo de salário,

aviso prévio indenizado; multa de 40% do FGTS, entrega das guias para levantamento do

FGTS; indenização pelo não fornecimento das guias do seguro-desemprego; multa do

artigo 477, § 8º, da CLT e multa do artigo 467 da CLT;

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- a inclusão do BANCO FEDERAL, empresa pública, no pólo passivo da Reclamação

Trabalhista, para responder subsidiariamente pelas obrigações da prestadora de serviço

TDB ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA.

O processo foi distribuído na 8º Vara do Trabalho de Brasília sob o nº 0000322-

63.2015.5.10.0008.

Em audiência, as reclamadas apresentaram defesa.

Posteriormente, os autos foram conclusos ao juiz para julgamento, tendo os pedidos

da Reclamação Trabalhista sido julgados parcialmente procedentes.

Na sentença foram deferidos os seguintes pedidos ao reclamante: pagamento de 13º

salário proporcional de 2015, correspondente a 1/12 avos; férias acrescidas de 1/3; saldo de

salário referente aos sete dias trabalhados em janeiro, aviso prévio indenizado; multa de

40% do FGTS, e entrega das guias para levantamento do FGTS; indenização pelo não

fornecimento das guias do seguro-desemprego; multa do artigo 477, § 8º, da CLT.

Entretanto, os pedidos de condenação ao pagamento da multa do artigo 467 da CLT

e o de responsabilização subsidiária do BANCO FEDERAL foram julgados

improcedentes.

Entendeu o juiz que basta a apresentação de defesa para afastar a incidência da

multa do art. 467 da CLT e que a narrativa de dificuldades financeiras da empresa TDB

ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA é suficiente para elidir a mora.

O nobre julgador, também, afastou a responsabilidade subsidiária do BANCO

FEDERAL, com base no que estabelece o artigo 71, da Lei nº. 8.666/1993, entendendo que

a isenção de responsabilidade há de ser compreendida quando a Administração Pública

envidou todos os esforços para a verificação de cumprimento das obrigações contratuais da

empresa contratada com seus profissionais.

A sentença foi publicada em 02/09/2015.

Como advogado(a) do reclamante proponha a medida judicial cabível, se atentando

para as teses possíveis, para os pressupostos de admissibilidade, e para o último dia de

prazo exigido pela medida.

Caso Cível

TRF (2º/2015)

Renato ajuizou Ação Ordinária, com pedido de antecipação de tutela, em face da Empresa

Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, objetivando, o reconhecimento de sua

condição de deficiente visual (visão monocular), requerendo a consequente condenação da

ré a promover a inclusão de seu nome no rol de portadores de deficiência, para fins de

provimento do cargo de Analista Administrativo em concurso público regido pelo Edital n.

XX/XXXX - EBSERH. Requereu, ainda indenização por danos materiais e morais.

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O autor afirmou que concorreu às vagas reservadas às pessoas portadoras de necessidades

especiais e, no ato da inscrição, encaminhou laudo médico comprovando sua condição de

deficiente visual, por ser portador de visão monocular e, portanto, teve sua inscrição

deferida, na condição de deficiente. Relatou que foi classificado e convocado para perícia

médica, mas que o laudo apresentado estaria eivado de erro material, uma vez que a

descrição do CID estava incorreta, razão pela qual foi indeferido o pedido para concorrer

às vagas destinadas aos portadores de deficiência. Asseverou que, após a perícia médica,

procurou outro especialista na área, que elaborou novo laudo, datado de 10 de janeiro de

2015, mas que não foi sequer analisado pela ré. Sustentou que, na perícia médica, "não

foram realizados quaisquer exames clínicos que comprovassem a deficiência do

candidato, bem como o procedimento não foi realizado por especialistas na área de

oftalmologia".

O MM. Juiz não concedeu a antecipação dos efeitos da tutela. Contra a referida decisão

interlocutória, o autor interpôs Agravo de Instrumento, o qual foi provido pelo TRF da 1ª

Região, determinando-se a reserva de uma vaga para o cargo público descrito na inicial.

Em sua contestação a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH apresentou

contestação e documentos, suscitando, preliminarmente, ilegitimidade passiva ad causam.

No mérito, sustenta que todos os atos que regem o concurso público devem obediência ao

edital.

Na fase de especificação de provas, o autor requereu produção de prova pericial médica

para atestar sua deficiência física. Contudo, o pedido de produção da prova requerido pelo

autor foi indeferido, o que ensejou a interposição de agravo retido sob o fundamento do

cerceamento de defesa por ausência de produção de prova pericial, o qual foi recebido e

contraminutado.

A sentença, proferida pelo Juízo da 4ª Vara Federal afastou a preliminar de ilegitimidade

passiva arguida pela ré e, no mérito, julgou improcedente o pedido do autor nos seguintes

termos:

“(...)

MÉRITO

Depreende-se do edital que o laudo médico para comprovação da condição

de deficiente deveria ser entregue em dois momentos: no ato da inscrição e

após a aprovação e classificação, na perícia médica.

A entrega do laudo no primeiro momento, ou seja, no ato de inscrição, tem a

finalidade apenas de justificar a inscrição daqueles que pretendem preencher

as vagas destinadas aos portadores de deficiência e que se declaram como

tais. Na verdade, é um ato unilateral, onde o próprio candidato entende que

está encaixado nas hipóteses que definem um portador de deficiência. À

Administração Pública, nesse caso, cabe tão somente homologar a opção de

inscrição e verificar se o candidato necessita de algum atendimento especial

para a realização da prova do concurso.

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Já a entrega do laudo médico no segundo momento, ou seja, na perícia

médica realizada após a aprovação e classificação do candidato no

concurso, possui o escopo de confirmação ou não, por junta médica, da

deficiência declarada no primeiro momento. Nessa fase, é que a

Administração Pública se certifica acerca da existência de deficiência do

candidato, confirmando ou não se tal deficiência o capacita para o adequado

exercício da função.

Pois bem. Afirma o autor que, ao efetuar inscrição no concurso público,

apresentou à Banca Examinadora, "laudo médico comprovando a deficiência

visual, visão monocular". Enfatiza que, em vista da documentação entregue

no ato da inscrição, "recebeu da banca organizadora do certame a

confirmação da inscrição no concurso público, na condição de deficiente

visual, nos termos da "relação dos candidatos que tiveram a inscrição

deferida para concorrer na condição de portadores de deficiência". A

alegação do autor no sentido de que obteve a confirmação da inscrição no

concurso público, na condição de deficiente visual não é verdadeira.

Vejamos.

O nome do autor, de fato, constou na lista de candidatos que tiveram suas

inscrições homologadas. No entanto, trata-se de uma "Relação de candidatos

homologados que declararam ser portadores de deficiência e cumpriram as

formalidades exigidas no Edital Normativo". Ou seja, a Administração

Pública, nesse momento, apenas homologou e aceitou a inscrição daqueles

que declararam ser portadores de deficiência, sem juízo de valor em relação

à deficiência.

A homologação ou não da condição de deficiência dos candidatos é realizada

após a aprovação e classificação, na perícia médica. Note-se, ainda, que o

laudo médico apresentado pelo autor no ato de inscrição é o mesmo

fornecido no momento da perícia médica. Tal assertiva nos leva à seguinte

conclusão: no ato da inscrição, o autor não comprovou ser portador de visão

monocular, uma vez que o laudo apresentou os CIDs H52.1 (miopia) +

H53.0 (Ambliopia) + H54.5 (visão subnormal), ou seja, diferentemente do

CID de visão monocular (H54.4).

Em uma análise mais minuciosa sobre a questão posta nos autos, verifiquei

que a Administração Pública não se nega a reconhecer a suposta visão

monocular do autor, desde que o laudo médico apresentado na fase de

perícia médica contenha a descrição da doença, da forma como alegado pelo

autor. Por isso a desnecessidade da prova pericial requerida para o fim de

declarar que o demandante é portador de visão monocular. A questão aqui é

outra.

A Administração Pública reprovou o autor à concorrência das vagas

destinadas aos portadores de deficiência, porque no laudo médico,

apresentado pelo próprio autor, não consta a doença da qual afirma ser

portador (visão monocular). Ainda que se reconheça, neste Juízo, sua

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condição de deficiente, não surtirá efeito para a Administração Pública,

porque, na verdade, o autor descumpriu, a tempo e modo, cláusula editalícia

imposta a todos os outros candidatos, qual seja, apresentou junto à perícia

médica, laudo firmado por oftalmologista que atesta ser o demandante

portador de miopia, de ambiopia e de visão subnormal.

Ora, o laudo de visão apresentado pelo autor, na perícia médica, não o

enquadrava à condição de portador de necessidades especiais. Eventual erro

quanto à indicação do CID no laudo médico, se não pode ser atribuído ao

autor, muito menos pode ser à Administração Pública, a qual está adstrita ao

princípio da legalidade, não sendo, portanto, permitida a mudança das

regras do edital para beneficiar interesses particulares de quem quer que

seja.

À ré cabe apenas a conferência da deficiência física alegada a permitir a

concorrência em lista específica. Cumpre destacar que, em sede de concurso

público, vigoram os princípios da publicidade e da vinculação ao edital, os

quais obrigam tanto a Administração Pública quanto os candidatos à estrita

observância das normas nele previstas.

Assim, sendo o edital o instrumento regulador do certame, suas regras devem

ser respeitadas, sob pena de invalidação de todo o processo administrativo.

Portanto, caberia tão somente ao requerente cumprir a exigência de

apresentação do laudo médico com o CID correto na fase de perícia médica,

não havendo que se falar em arbitrariedade ou ilegalidade no ato de

exclusão de seu nome da lista de candidatos com deficiência física. A

Administração Pública apenas cumpriu com o que foi estabelecido no edital,

sob pena de violação ao princípio da isonomia. Como exigir o cumprimento

de regras somente de alguns candidatos? A prevalecer a tese do autor, se

estaria privilegiando aqueles que não tiveram o devido rigor em seu deveres,

em detrimento daqueles que obedeceram estritamente os termos do edital.

Outrossim, o laudo que atestou a visão monocular do autor, foi apresentado

a destempo, desobrigando, portanto, a ré a analisá-lo.

Portanto, a ré não fez nada além do seu dever de seguir as regras

estabelecidas no edital do concurso. Sem ato ilícito, desaparece qualquer

vestígio de responsabilidade civil e, por consequência, falece direito à

indenização por danos materiais e morais.

Posto isto, julgo improcedentes os pedidos.”

Na qualidade de advogado de Renato, interponha o recurso cabível abordando todas as

teses que fundamentem sua pretensão.

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ANEXO III

ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ

EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

2º SEMESTRE DE 2015

FICHA DE INSCRIÇÃO

INSCRIÇÃO

XII Torneio de Sustentação Oral

Preencher a Ficha de Inscrição com letra de forma (todos os campos). Nome: ____________________________________________________

Matrícula: _________________ Semestre:__________

Telefone: __________________

E-mail: __________________________________________________

Etapas:

1ª etapa – Caso Penal – TJDFT – 02/10/2015 Marque a opção:

2ª etapa – Caso Trabalhista – TRT – 23/10/2015 ( ) Sustentar

3ª etapa – Caso Cível – TRF – 13/11/2015 ( ) Ouvinte

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ANEXO IV

ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ

EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

2º SEMESTRE DE 2015

PROTOCOLO DE ENTREGA

PROTOCOLO DE ENTREGA DAS PEÇAS

XII Torneio de Sustentação Oral

Nome:____________________________________________ ____________ Data de entrega: ___/___/____.

Quantidade de documentos entregues: _____________

Etapa:_________

_________________________________

Atendente

**************************************************************************

PROTOCOLO DE ENTREGA DAS PEÇAS

XII Torneio de Sustentação Oral

Nome:____________________________________________ ____________ Data de entrega: ___/___/____.

Quantidade de documentos entregues: _____________

Etapa:_________

_________________________________

Atendente

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ANEXO V

ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX

NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ

EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

2º SEMESTRE DE 2015

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS EXAMINADORES

Identificação:

Etapa Data

1- No desempenho oral - serão considerados os seguintes critérios (0 a 100 pontos cada):

A1 A2 A3 A4 A5

a) LINGUAGEM

(dicção, correção vocabular, emprego de linguagem

adequada);

b) APRESENTAÇÃO

(postura, carga emocional, domínio e segurança);

c) C) CONSISTÊNCIA JURÍDICA (argumentação

pertinente, coerência da tese, concatenação das ideias);

d) FORÇA PERSUASIVA (influência da

sustentação oral sobre o convencimento da

autoridade julgadora);

e) AVALIAÇÃO GLOBAL.

2- Na peça escrita produzida serão considerados os seguintes aspectos:

a) MATERIAL(fundamentação, pedido – de 0

a 60 pontos).

b) FORMAL (instrumento processual

adequado, estrutura, endereçamento,

linguagem, ortografia – de 0 a 40 pontos).

3- O participante que ao sustentar oralmente

proceder à leitura excessiva poderá ter descontado

até 40 pontos por avaliador (débito pelo excesso de

leitura).

TOTAL