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ESCOLA DE ENFERMAGEM WENCESLAU BRAZ ALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTES ANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE DIRETRIZES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO NA EEWB

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ESCOLA DE ENFERMAGEM WENCESLAU BRAZALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTESANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE

DIRETRIZES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO NA EEWB

ITAJUBÁ2012

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ALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTESANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE

DIRETRIZES DE METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO NA EEWB

Diretrizes para elaboração de Projeto de Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso, dirigida aos discentes e docentes da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz (EEWB).

ITAJUBÁ 2012

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DIRETORA: LUCYLA JUNQUEIRA CARNEIRO

DIRETOR ACADÊMICO: JOSÉ VITOR DA SILVA

ELABORAÇÃO: ALDAÍZA FERREIRA ANTUNES FORTES

ANA MARIA NASSAR CINTRA SOANE

COLABORADORES: DÉBORA VITÓRIA ALEXANDRINA LISBOA VILLELA

JOSÉ VITOR DA SILVA

WALDERE FABRI PEREIRA RIBEIRO

S676 Soane, Ana Maria Nassar Cintra. Manual ... / Ana Maria Nassar Cintra Soane. e Aldaíza Ferreira Antunes Fortes; Colaboradores Débora Vitória A. Lisboa Villela, José Vitor da Silva e Waldere

Fabri Pereira Ribeiro. – Itajubá: EEWB, 2012. 42 fls.

1. Trabalhos científicos - Elaboração. 2. Projeto de Pesquisa - Normas. I. Fortes, Aldaíza Ferreira Antunes II. Soane, Ana Maria Nassar Cintra colab. III, Villela,

Débora Vitória A., colab. III. Ribeiro, Waldere Fabri Pereira, colab. IV. Silva, José Vitor.

V. Título.

NLM: Z 100

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Capa do projeto.................................................................................................. 12

Figura 2: Folha de rosto do projeto.................................................................................... 13

Figura 3: Modelo de cronograma....................................................................................... 35

Figura 4: Modelo de orçamento......................................................................................... 36

Figura 5: Modelo de apêndice........................................................................................... 37

Figura 6: Modelo de anexo................................................................................................ 38

Figura 7: Esquema de organização estrutural do projeto de pesquisa pronto.................. 40

Figura 8: Anverso da Folha de rosto do TCC.................................................................... 42

Figura 9: Verso da Folha de Rosto (demonstrativo de como fica a ficha de

Catalogação-na-publicação)............................................................................ 43

Figura 10: Folha de aprovação do TCC............................................................................. 45

Figura 11: Dedicatória........................................................................................................ 45

Figura 12: Agradecimentos................................................................................................ 46

Figura 13: Epígrafe............................................................................................................ 46

Figura 14: Modelo de lista de ilustrações.......................................................................... 49

Figura 15: Modelo de lista de quadro................................................................................ 49

Figura 16: Modelo de lista de tabelas................................................................................ 50

Figura 17: Modelo de lista de siglas.................................................................................. 50

Figura 18: Modelo de lista de símbolos............................................................................. 51

Figura 19: Esquema de organização estrutural do trabalho de pesquisa pronto............... 55

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Estrutura do projeto de pesquisa..................................................................... 11

Quadro 2: Modelo do Sumário do projeto/trabalho............................................................ 13

Quadro 3: Descrição dos itens que compõem a introdução do projeto............................. 14

Quadro 4: Tipos de amostragem ...................................................................................... 22

Quadro 5 - Diferenças básicas entre os instrumentos de pesquisa, de acordo com a

abordagem do estudo...................................................................................... 23

Quadro 6: Estrutura do TCC ............................................................................................. 41

Quadro 7: Modelo de errata............................................................................................... 44

Quadro 8: Modelo de resumo na língua vernácula............................................................ 47

Quadro 9: Modelo de resumo na língua estrangeira......................................................... 48

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SUMÁRIO

1 CONCEITOS BÁSICOS EM PESQUISA................................................... 7

2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO................................................ 92.1 FORMATO................................................................................................ 92.2 TÍTULOS.................................................................................................. 102.3 NUMERAÇÃO.......................................................................................... 102.4 ILUSTRAÇÕES........................................................................................ 102.5 TABELAS................................................................................................. 10

3 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PROJETO DE PESQUISA.................. 103.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS............................................................... 113.1.1 Capa...................................................................................................... 113.1.2 Folha de rosto...................................................................................... 123.1.3 Sumário................................................................................................ 133.2 ELEMENTOS TEXTUAIS......................................................................... 143.2.1 Introdução............................................................................................ 143.2.2 Marco conceitual, teórico ou teórico-conceitual.............................. 153.2.3 Trajetória Metodológica...................................................................... 163.2.3.1 Cenário do Estudo............................................................................ 163.2.3.2 Delineamento do Estudo................................................................. 173.2.3.3 Sujeitos, Natureza da Amostra e Amostragem.............................. 193.2.3.4 Coleta de Dados............................................................................... 233.2.3.5 Pré-teste............................................................................................ 273.2.3.6 Análise e interpretação dos dados................................................. 283.2.3.7 Apresentação dos Resultados........................................................ 293.2.3.8 Ética do Estudo................................................................................ 293.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS................................................................ 333.3.1 Referências.......................................................................................... 343.3.2 Cronograma......................................................................................... 343.3.3 Orçamento............................................................................................ 353.3.4 Apêndices............................................................................................ 36

3.3.5 Anexos.................................................................................................. 373.4 PROJETO DE PESQUISA PRONTO: como fica?................................... 39

4 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)............................................................................................... 41

4.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS............................................................... 424.1.1 Capa...................................................................................................... 424.1.2 Folha de rosto...................................................................................... 424.1.3 Errata.................................................................................................... 444.1.4 Folha de aprovação da banca de qualificação ou examinadora..... 444.1.5 Dedicatória(s)....................................................................................... 454.1.6 Agradecimento(s)................................................................................ 454.1.7 Epígrafe................................................................................................ 464.1.8 Resumo na língua nativa ou vernácula............................................. 464.1.9 Resumo em língua estrangeira.......................................................... 48

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4.1.10 Lista de ilustrações........................................................................... 484.1.11 Lista de tabelas.................................................................................. 494.1.12 Lista de abreviaturas e siglas.......................................................... 504.1.13 Lista de símbolos.............................................................................. 504.1.14 Sumário.............................................................................................. 514.2 ELEMENTOS TEXTUAIS......................................................................... 514.2.1 Introdução............................................................................................ 514.2.2 Marco conceitual ou teórico conceitual............................................ 514.2.3 Trajetória metodológica...................................................................... 524.2.4 Apresentação, análise e discussão dos resultados........................ 524.2.5 Conclusão(ões).................................................................................... 524.2.6 Considerações Finais......................................................................... 534.3 ELEMENTOS PÓS–TEXTUAIS............................................................... 534.3.1 Referências.......................................................................................... 534.3.2 Apêndice(s).......................................................................................... 544.3.3 Anexo (s).............................................................................................. 544.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO PRONTO: como fica?............................. 54

5 FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS/TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO......................................................................... 56

5.1 MODALIDADE ORAL – PREPARAÇÃO EM SLIDE................................ 565.1.1 Sobre o conteúdo................................................................................ 565.1.2 Sobre a montagem.............................................................................. 565.1.3 Sobre a apresentação......................................................................... 585.2 MODALIDADE PÔSTER.......................................................................... 585.2.1 Estrutura............................................................................................... 585.2.2 Regras Gerais de Apresentação........................................................ 59

REFERÊNCIAS.............................................................................................. 60

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1 CONCEITOS BÁSICOS EM PESQUISA

CIÊNCIA

É uma atividade que se propõe conhecer o comportamento do mundo em

busca de soluções. É um processo pelo qual o homem busca demonstrar a verdade

do conhecimento de natureza biológica, social e tecnológica, por meio da

observação e da experimentação, almejando a transformação intelectual e material

da qualidade de vida.

PESQUISA

É uma forma de procurar conhecimento para inquietações emergidas, com a

finalidade de diversas naturezas.

PESQUISA CIENTÍFICA

É um processo racional e sistemático de investigação de um problema, de

qualquer natureza, que procura descrever, compreender, explicar alguma coisa. É

um procedimento que gera novo conhecimento, corrobora ou refuta algum

conhecimento pré-existente, trazendo aprendizagem, tanto para o indivíduo que

realiza a pesquisa como para a sociedade na qual ela se desenvolve.

TRABALHO ACADÊMICO/CIENTÍFICO (TA/TC)

É um documento resultado de um estudo, que expressa o conhecimento

acerca de um assunto escolhido, sendo executado no âmbito das instituições de

ensino. É composto por fases e etapas.

Os tipos mais comuns são: resenha, relatório, comunicação, artigo,

monografia, dissertação e tese.

Resenha/recensão: é um Trabalho Acadêmico de divulgação que apresenta

síntese informativa ou crítica sobre um texto.

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Relatório: é um Trabalho Acadêmico que apresenta o andamento da

pesquisa ou trabalhos de outra natureza junto aos órgãos financiadores e

fiscalizadores.

Artigo: é um Trabalho Acadêmico que apresenta síntese do resultado de um

estudo maior original.

Trabalho de Conclusão do Curso: O Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) é um tipo de trabalho acadêmico amplamente utilizado no ensino

superior, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que

contemple a diversidade dos aspectos de sua formação universitária.

Monografia: é um Trabalho Acadêmico que apresenta uma investigação

sobre um tema único e bem delimitado. Apresentada ao final do curso de

graduação, especialização, atualização e aperfeiçoamento, visa à obtenção

do título de graduado ou de especialista.

Dissertação: é um Trabalho Acadêmico que apresenta o resultado de uma

investigação, menos complexa e aprofundada, de um tema. Situa-se entre a

monografia e a tese, pois aborda temas em maior extensão e profundidade.

Visa à obtenção do título de mestre. É defendida publicamente perante banca

de três doutores.

Tese: é um Trabalho Acadêmico que apresenta o resultado de uma

investigação complexa e aprofundada sobre um tema amplo. Visa à obtenção

do título de doutor, pós-doutor e livre-docente. É defendida publicamente

perante banca de cinco ou mais doutores.

PROJETO DE PESQUISA

Consiste em uma importante etapa da produção do trabalho acadêmico, ou

seja, é a etapa do planejamento detalhado das fases a serem percorridas no

desenvolvimento de um tema. A sua elaboração obedece a alguns parâmetros

básicos, que são descritos posteriormente.

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OBSERVAÇÃO: Na EEWB utilizaremos a nomenclatura TCC para trabalhos acadêmicos de

conclusão de curso de graduação e monografia para trabalhos acadêmicos de

conclusão de curso de especialização

PADRÃO/ESTILO NORMAS ABNT

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de

Normalização. Define a normalização técnica no Brasil, fornecendo a base

necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Quatro das normas estão

relacionadas a trabalhos acadêmicos (NBR 14.724 - Normas Brasileiras de trabalhos

acadêmicos, NBR 6023 - Normas Brasileiras de referências, NBR 10.520 – Normas

Brasileiras de citações em documentos, NBR 10.522 - Normas Brasileiras de

abreviaturas das referências).

PADRÃO/ESTILO VANCOUVER

É um padrão internacional utilizado por algumas revistas indexadas

internacionalmente para a elaboração das referências, menção de autoria e outros.

É específico para os artigos de periódicos, não podendo ser utilizado como

normalização de trabalhos acadêmicos, a não ser que a instituição de ensino assim

o deseje.

2 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O PROJETO DE PESQUISA

Antes de apresentar os elementos que compõem um projeto de pesquisa, é

importante esclarecer o que significa projeto.

“Projeto”, do latim “pro-jicere”, significa colocar adiante.

O projeto é uma das etapas quando se quer elaborar, executar e apresentar

uma pesquisa. Em sua elaboração deve-se responder aos questionamentos: Quem?

O quê? Por quê? Para quê? Como? Quando? Quanto?

Para responder a estes questionamentos didaticamente divide-se o projeto

em elementos pré–textuais, textuais e pós–textuais (Quadro 1).

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Quadro 1 - Estrutura do projeto de pesquisa

ELEMENTOS PRELIMINARES OU PRÉ-TEXTUAIS

Capa

Folha de rosto

Sumário

ELEMENTOS TEXTUAIS OU CORPO DO TRABALHO

Introdução

Marco conceitual, teórico ou teórico-conceitual

Trajetória metodológica

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS OU PÓS-PRELIMINARES

Referências

Cronograma

Orçamento

Apêndices

Anexos

Fonte: as autoras

Discorre-se, a seguir, sobre cada parte do projeto de pesquisa.

2.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS

São os elementos que antecedem o texto, com a finalidade de informar o

leitor acerca da identificação e utilização do projeto de pesquisa. Será discutido a

seguir cada um deles.

2.1.1 Capa

Elemento obrigatório, que consiste na proteção externa do trabalho e em que

se trazem as informações que identificam o projeto/trabalho, ou seja:

Nome da instituição;

Nome(s) do(s) autor(es) na extremidade superior da folha, em ordem

alfabética;

Título do projeto/trabalho, centralizado;

Subtítulo (se houver) em letra minúscula, seguido de dois pontos após o

título;

Local e ano na extremidade inferior da folha;

2.1.2 Folha de rosto

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Elemento obrigatório, que contém as mesmas informações da capa, exceto o

nome da instituição, acrescido de um texto em que descreva a natureza (área de

concentração), finalidade, nome da instituição da qual é proveniente o trabalho e

nome do orientador e do co-orientador se houver.

2.1.3 Sumário

Elemento, também obrigatório, que enumera as principais divisões, seções e

outras partes do projeto/trabalho na mesma ordem e grafia que se apresentam

nele.

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

São os elementos que consistem no conteúdo do projeto propriamente dito,

ou seja, a introdução, o marco conceitual ou teórico-conceitual e a trajetória

metodológica.

2.2.1 Introdução

Elemento obrigatório em que se inicia o conteúdo/tema do projeto. Neste

tópico são respondidas as questões ‘o que’, ‘para que’, e ‘por que’, e nele são

apresentados: o interesse pelo tema, a justificativa do estudo e o(s) objetivo(s)

(Quadro 2).

Quadro 2: Descrição dos itens que compõem a introdução do projeto

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O QUÊ?(Interesse pelo tema)

POR QUÊ?(Justificativa do estudo)

PARA QUÊ?Objetivo(s)

INTRODUÇÃO

É respondido descrevendo como o autor: Interessou-se pelo tema. Como surgiu sua

inquietação, sua idéia da pesquisa, a escolha do tema.

É respondida: Descrevendo a defesa da

pesquisa, com uma reflexão sobre o que gerou o problema de pesquisa.

Destacando suas relevâncias científica, social e profissional.

Iniciando-se pelas razões, argumentos mais amplos do tema (dados epidemiológicos e estatísticos) e seguindo em encadeamento lógico para os mais específicos, finalizando com a(s) formulação(ões) da(s) questão(ões) de pesquisa.

Em síntese consiste em uma exposição sucinta, porém completa das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornem importante a realização da pesquisa.

Esta questão, ao ser respondida, estará construindo o que chamamos de OBJETIVO (S), visto que definirá o que se quer alcançar com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados esperados. Dependendo do tipo de pesquisa, pode ser dividida em geral e específica.

O geral apresenta o contexto mais amplo e abrangente do estudo.

E o específico abrange o detalhamento do problema a ser estudado.

Exemplos:

- Geral:

Conhecer a ocorrência do Diagnóstico de Enfermagem “Mobilidade Física Prejudicada” nos idosos institucionalizados das instituições de saúde de Itajubá.

- Específicos:

Verificar a incidência da “Mobilidade Física Prejudicada” nos idosos em questão, de acordo com gênero, faixa etária e índice de massa corpórea;

Identificar a frequência das características definidoras e dos fatores relacionados do diagnóstico de enfermagem “Mobilidade Física Prejudicada” da população em epígrafe.

Analisar as características definidoras para este diagnóstico de enfermagem de acordo com esta amostra.

Fonte: as autoras

2.2.2 Marco conceitual, teórico ou teórico-conceitual

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O marco conceitual é um elemento obrigatório em que se contextualiza

teoricamente o problema a ser pesquisado. Demonstra o que tem sido investigado

sobre o tema, esclarecendo os pressupostos teóricos que dão suporte à pesquisa e

as contribuições proporcionadas por outros estudos anteriores realizados.

Normalmente é dividido em tópicos, que partem do geral para o específico do

tema a ser explorado.

É importante salientar que o “marco conceitual não pode ser constituído apenas

por referencias ou sínteses dos estudos feitos, mas por discussão crítica do ‘estado

atual da questão’’” (GIL, 2002, p. 162).

Seu papel é “salientar o que foi estudado até a atualidade, o quanto esses

estudos são adequados e confiáveis e quais as falhas existentes no corpo da

pesquisa” (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004, p. 146).

O marco teórico deve ser abordado quando existir uma teoria que respalde,

guie e permeie o desenvolvimento do estudo.

O marco-teórico conceitual é utilizado quando se trata de dois objetos de

estudo, havendo para um deles uma teoria, que o fundamenta, e para o outro

fundamentações originárias de diversos autores e fontes.

2.2.3 Trajetória Metodológica

É o caminho para alcançar um fim ou o conjunto de estratégias consideradas

adequadas para alcançar um propósito definido. Também conhecida como

procedimentos metodológicos.

Nesta etapa abordam-se os procedimentos (métodos) e as técnicas (materiais)

a serem seguidos na pesquisa.

Representa a parte do projeto que apresenta o maior número de tópicos, visto

que responde, de uma só vez, aos questionamentos como? com quê? onde?

quanto? Dessa forma aborda os itens: cenário do estudo; delineamento do estudo;

sujeitos; natureza da amostra e amostragem; coleta de dados; pré-teste; estratégia

de análise dos dados; aspectos éticos.

2.2.3.1 Cenário do Estudo

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Abrange informações detalhadas acerca do local onde será desenvolvido o

estudo. O texto é iniciado falando da cidade e posteriormente do local específico (se

for o caso).

Exemplo: Se o estudo for realizado com os sujeitos da EEWB, primeiramente

se discorre sobre Itajubá (características gerais da cidade, enfocando a educação

superior dela) e posteriormente sobre a EEWB.

No projeto, este item é relevante quando a pesquisa se insere em um

determinado local. Nesse caso, a localização, a delimitação e a caracterização da

área e, também, uma justificativa da escolha daquele local, são elementos

importantes para auxiliarem na compreensão do problema que originou a pesquisa.

2.2.3.2 Delineamento do Estudo

Esta parte especifica qual a abordagem de pesquisa a ser adotada e o tipo de

estudo.

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, pode ser:

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que

significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e

analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas descritivas

(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão) e referenciais (coeficiente

de correlação, análise de regressão, análise de variância e outros).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo

real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a

subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação

dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de

pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O

ambiente natural é a fonte direta para a coleta de dados e o pesquisador é o

instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados

indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de

abordagem.

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Pesquisa quali-quantitativa ou de delineamento integrado ou método misto:

considera que a coleta sequencial de dados quantitativos e qualitativos pode

proporcionar um melhor entendimento do problema de pesquisa. Possui

vantagens como complementação, incrementação, maior validade dos resultados

obtidos e criação de novas fronteiras (CRESWELL, 2010; POLIT; BECK;

HUNGLER, 2004).

Do ponto de vista de seus objetivos, Gil (2002) afirma que pode ser:

Pesquisa Exploratória: visa a proporcionar maior familiaridade com o problema,

com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento

bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o

problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão.

Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso.

Pesquisa Descritiva: visa a descrever as características de determinada

população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.

Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e

observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento.

Pesquisa Explicativa: visa a identificar os fatores que determinam ou

contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da

realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas

ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais

requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa

Experimental e Pesquisa “Ex post facto”.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos pode ser, no entender de Gil,

2002:

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Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado,

constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com

material disponibilizado na Internet.

Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não

receberam tratamento analítico.

Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-

se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de

controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas

cujo comportamento se deseja conhecer, ou seja, visa a determinar informações

sobre práticas ou opiniões atuais de uma população específica.

Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou

poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado

conhecimento.

Pesquisa “ex post facto”: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.

Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma

ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e

participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de

modo cooperativo ou participativo.

Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação de

pesquisadores e membros das situações investigadas.

2.2.3.3 Sujeitos, Natureza da Amostra e Amostragem

Participante ou Sujeito, População ou Universo

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Sujeito ou participante ou população ou universo é o conjunto de todos os

indivíduos ou objetos com alguma característica comum definidora. É um agregado

total de casos que preenchem um conjunto de critérios especificados. Enfim, é um

conjunto de todos os seres (pessoas, objetos ou fatos) que apresentem pelo menos

uma característica em comum.

Os pesquisadores na escolha do sujeito, ou população, ou universo

especificam as características que delimitam essa população por meio do que

denominamos critérios de inclusão ou elegibilidade, ou seja, são critérios que

irão incluir os participantes do estudo, como também os critérios de exclusão ou

inelegibilidade, que excluirão aqueles que não poderão participar da pesquisa.

Exemplo: Se formos realizar uma pesquisa com os acadêmicos da EEWB sobre um

determinado tema, como critérios de inclusão teremos:

- Ser aluno da EEWB;

- Estar matriculado no 3º a 8º período do curso;

- Pertencer a um ou outro gênero;

- Aceitar participar do estudo.

Como critérios de exclusão:

- Não ser aluno da EEWB;

- Estar matriculado no 1º ou 2º período do curso;

- Não aceitar participar do estudo.

A população em que o pesquisador está interessado é o que denominamos de

população-alvo.

Os casos da população-alvo que estão acessíveis ao pesquisador

correspondem à população de acesso (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).

Para estas autoras “os pesquisadores retiram a amostra de uma população

acessível na esperança de generalizar para uma população alvo (2004, p. 224).

No entender de Dyniewicz (2009, p.100):

A amostra é uma parcela selecionada criteriosamente dentre o universo ou

população a ser estudada.

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Tem relação direta com o problema de pesquisa e depende de muitos fatores

para sua seleção, tais como, entre outros, variáveis selecionadas, recursos

disponíveis e outras técnicas de coleta de dados selecionadas para o projeto.

Para dimensionar o tamanho de amostra que seja representativa, deve-se

levar em consideração, ainda, a margem de erro admitida para o estudo da

população (finita ou infinita) que está sendo abordada.

Quanto mais homogênea uma população, menor a probabilidade de a

amostra ser tendenciosa, ou seja, quanto mais comuns forem as

características dos sujeitos a serem pesquisados, menor poderá ser o

tamanho da amostra.

Bom senso e conhecimento prévio da população são fundamentais para

garantir que a amostra seja representativa. Para tal, sugere-se que se defina

claramente qual o grupo ou os grupos de pessoas que interessam à pesquisa

e extrair uma amostra aleatória de cada grupo.

É preciso cuidado para não generalizar dados quando a amostra é pequena,

por exemplo, em estudos multicasos. Nesses, os resultados obtidos servem

para o grupo estudado, pois para outras realidades, outras regiões do país, os

resultados não se aplicam.

Amostra

A amostra nos estudos qualitativos é pequena, não aleatória. Isto porque os

critérios para essa amostra são diferentes, visto que o alvo da maioria destes

estudos é descobrir o significado e revelar realidades múltiplas, portanto, a

generalização.

O pesquisador qualitativo faz as seguintes perguntas: “Qual seria uma fonte de

dados rica em informações para o meu estudo? Com quem devo falar em primeiro

lugar? O que devo observar, para maximizar meu entendimento do fenômeno?

Na pesquisa qualitativa, segundo Polit, Beck e Hungler (2004, p.237): O tamanho da amostra deve ser determinado a partir da necessidade de informações. Assim, um princípio orientador na amostragem é a saturação dos dados (isso é, amostrar até o ponto em que não é obtida nenhuma informação nova e é atingida a redundância). Normalmente é possível chegar à redundância com um número relativamente pequeno de casos, se a informação de cada um tiver profundidade suficiente.

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A amostra nas pesquisas quantitativas deve ser representativa para garantir

que as medidas reflitam a realidade e possam ser generalizadas para a população,

haja vista que este tipo de estudo está preocupado com a mensuração de atributos e

as relações em uma população.

Para Polit, Beck e Hungler (2004, p.233) na pesquisa quantitativa, o tamanho

da amostra é um aspecto importante na sua condução e avaliação:Não existe uma equação simples para se determinar o tamanho necessário de uma amostra, mas geralmente se recomenda que os pesquisadores quantitativos usem a maior amostra possível. Quanto maior a amostra, mais provável é que ela seja representativa. Cada vez que um pesquisador calcula uma porcentagem ou uma média baseada em dados da amostra, a finalidade é estimar o valor populacional. Quanto maior a amostra, menor o erro da amostragem.

A mostragem

É o processo de seleção de uma parte da população para representar sua

totalidade, de acordo com Polit, Beck e Hungler (2004, p. 429).

Os tipos de amostragem podem ser classificados em dois grandes grupos

(Quadro 3):

Quadro 3: Tipos de amostragem

PROBABILÍSTICA NÃO-PROBABILÍSTICACARACTERÍSTICAS TIPOS CARACTERÍSTICAS TIPOS

Os dados são rigorosamente científicos e baseiam-se nas leis:- dos grandes números;- de regularidade estatística;- da inércia dos grandes

números;- da permanência dos

pequenos números.

- Aleatória simples

- Sistemática;- Estratificada;- Por aglomerado- Por etapas

- Os dados não apresentam fundamentação matemática ou estatística, dependendo, unicamente, dos critérios pesquisados. - Os procedimentos são mais críticos em relação à validade dos seusresultados.

- Por acessibilidadeou por conveniência- Por tipicidade ou intencional;- Por cotas.

Fonte: as autoras

As amostragens não-probabilísticas, geralmente usadas pelos

pesquisadores qualitativos, podem ser:

amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;

amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, na

mesma proporção;

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amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o

“bom julgamento” da população/universo.

As amostragens probabilísticas são compostas por sorteio e geralmente

usadas pelos pesquisadores qualitativos; podem ser:

amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual

de ser incluído na amostra;

amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará

representado na amostra;

amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma

população.

2.2.3.4 Coleta de Dados

Constitui uma etapa importante, e não deve ser confundida com a pesquisa

propriamente dita. É importante determinar as técnicas que serão usadas para

coletar os dados, definir a amostra que deve ser representativa e suficiente para

chegar às conclusões. Uma vez coletados os dados, esses serão tratados,

analisados e interpretados.

Por último, será feita a discussão dos resultados da pesquisa, a partir da

análise e interpretação dos dados (ANDRADE, 1998; MARCONI; LAKATOS, 2003).

Instrumento para coleta de dados

Instrumento de pesquisa - elemento ou técnica que um pesquisador utiliza para

coleta de dados (POLIT; BECK; HUNGLER, 436).

Sua escolha está diretamente relacionada com o tipo de abordagem utilizada

na pesquisa. A abordagem quantitativa exige instrumentos cujos dados possam ser

mensuráveis por meio estatísticos. Já a abordagem qualitativa utiliza, em geral,

instrumentos com questões abertas ou semi-estruturadas. (DYNIEWICZ, 2009, p.

126).

A referida autora descreve no Quadro 4 as diferenças básicas entre os

instrumentos de pesquisa, de acordo com a abordagem do estudo. (DYNIEWICZ,

2009, p. 127).

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Quadro 4 - Diferenças básicas entre os instrumentos de pesquisa, de acordo com a abordagem do estudo.

PESQUISA DE ABORDAGEM QUANTITATIVA PESQUISA DE ABORDAGEM QUALITATIVA

Questionários com perguntas abertas e fechadas passíveis de tratamento estatístico.

Roteiro para entrevista, diário de camp,o temas para debates em grupos.

O pesquisador não se envolve tanto com os participantes.

Requer abertura, capacidade de observação e de interação. A informação é cumulativa, isto é, cada questão pode determinar ou ligar-se a outra.

Os instrumentos passam por teste–piloto, para verificar a confiabilidade e validade antes da coleta de dados propriamente dita.

Os instrumentos costumam ser facilmente corrigidos e readaptados durante o processo de trabalho de campo.

Fonte: as autoras A coleta de dados pode ser feita utilizando-se dos seguintes instrumentos:

Observação É uma técnica de coleta de dados para obter informações. Utiliza os sentidos

na obtenção de determinados aspectos da realidade. O importante dessa técnica

não é apenas ver e ouvir, mas também, examinar fatos ou fenômenos que se

pretende estudar. É utilizado em pesquisas de abordagem qualitativa.

As formas de observação podem ser assim descritas (ANDRADE, 1998):

a) Sistemática ou controlada: planejada, estruturada por meio de um projeto

b) Assistemática ou controlada: não estruturada

c) Participante: o pesquisador participa dos fatos a serem observados

d) Não participante: o pesquisador limita-se à observação dos fatos

e) Individual: realizada apenas por um pesquisador

f) Em equipe: pesquisa desenvolvida por um grupo de trabalho

g) Na vida real: os fatos são observados “em campo” ou em ambiente natural

h) Em laboratório: os fatos são observados em laboratório.

Entrevista De acordo com Marconi e Lakatos (2003) e Ribas (2004), a entrevista é o

encontro entre duas pessoas para que uma delas possa obter informações, por meio

de uma conversação de natureza profissional. O objetivo é obter informações do

entrevistado sobre determinado assunto ou problema. Pode ser usada tanto em

pesquisas qualitativas como quantitativas.

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Os tipos de entrevistas são:

Padronizada ou estruturada

O entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido e as perguntas são

predeterminadas. A entrevista é realizada de acordo com o formulário elaborado.

A(s) pessoa(s) entrevistada(s) é (são) selecionada(s), de preferência, de acordo com

um plano. Pode-se utilizar o gravador.

Despadronizada ou não estruturada

O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer

direção que considerar adequada. As perguntas são abertas e podem ser

respondidas por meio de uma conversa informal. Este tipo de entrevista permite

explorar mais amplamente uma questão. Deve-se utilizar o gravador.

Semi-estruturada

É composta de perguntas abertas e fechadas, tendo relação entre si.

Painel

Nessa técnica, as perguntas são repetidas periodicamente, às mesmas

pessoas, para estudo da evolução das opiniões em períodos curtos. As perguntas

devem ser formuladas de maneira diversa, para que o entrevistado não faça

distorção das respostas com essas repetições.

Questionário Constituído por uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas,

por escrito, e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o

questionário ao informante, pelo correio ou por um portador. Depois de preenchido,

o pesquisado devolve o questionário do mesmo modo. Junto com o questionário

deve-se enviar uma nota ou carta, explicando a natureza da pesquisa, sua

importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do

recebedor, no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro de um

prazo razoável. O questionário deve ter natureza impessoal para assegurar

uniformidade na avaliação da pesquisa abordada. Em média, os questionários

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expedidos pelos pesquisadores alcançam 25% de devolução (MARCONI;

LAKATOS, 2003; RIBAS, 2004).

Formulário É um instrumento que se caracteriza pelo contato face a face entre

pesquisador e informante. A diferença entre ele e o questionário é que o formulário

pode ser usualmente preenchido pelo próprio investigador. Uma das vantagens que

o informante recebe do pesquisador é que este pode inclusive reformular a proposta,

esclarecer algumas perguntas, dar explicações, ou seja, ajustar o formulário à

experiência e à compreensão de cada informante. Por isso, pode englobar questões

mais complexas que o questionário (RIBAS, 2004; MARCONI; LAKATOS, 2003).

Escala É uma medida composta de um atributo que consiste em vários itens que

possuem uma relação lógica ou empírica uns com os outros. É necessário possuir

um escore que coloque os sujeitos em um continuum no que se refere ao atributo

(POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).

Embora a literatura mencione a existência de diversas escalas, não é possível

utilizar uma única escala que sirva adequadamente para todas as perguntas de um

instrumento de pesquisa.

A técnica de escala mais comum é a Escala de Likert, que, segundo Polit,

Beck e Hungler (2004, p. 257), “consiste de varias afirmações declaratórias (ou

itens) que expressam um ponto de vista sobre um assunto. Os respondentes são

solicitados a indicar o Grau em que concordam ou discordam da opinião expressa

pela afirmação”.

As autoras acrescentam que “o escore total da pessoa é determinado pela

soma dos escores dos itens; por esse motivo, estas escalas são às vezes chamadas

de escalas de classificação” (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004 p. 257).

“O caráter de soma das escalas de Likert possibilita fazer discriminações

acuradas entre as pessoas com diferentes pontos de vista” (POLIT; BECK;

HUNGLER, 2004, p. 257).

Outro tipo de escala é a Escala Análoga Visual (EAV), que pode ser usada

para:

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Medir experiências subjetivas, como a dor, a fadiga, a náusea e a dispnéia. A EAV tem uma linha reta, cujo final é rotulado como os limites extremos da sensação ou do sentimento medido. É pedido que os participantes marquem um ponto na linha correspondendo ao volume de sensação experimentada. Tradicionalmente, uma linha EAV tem o comprimento de 10mm, que facilita a extração de um escore de 0 a 100 através da simples medida de um dos extremos da escala até a marca feita pelo participante (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004, p. 259).

Procedimento para a coleta de dados

É a descrição detalhada de como será realizada a coleta dos dados, após o

projeto ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Deve ser informado no

projeto de pesquisa como será:

O contato com os sujeitos da pesquisa (agendamento do dia, hora e local

privativo);

A explicação da pesquisa aos participantes do estudo, respeitando sua

privacidade e autonomia em querer participar ou não;

Evitado o constrangimento;

A assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Vide

Apêndice 7);

A coleta propriamente dita (gravação da entrevista ou preenchimento do

formulário ou questionário);

O tratamento das informações obtidas.

O destino do material gravado.

2.2.3.5 Pré-teste

É a aplicação do instrumento de coleta de dados com o objetivo de averiguar se

ele está claro e respondendo ao(s) objetivo(s) do estudo, como também verificar o

tempo gasto em sua aplicação e o preparo dos pesquisadores para o estudo

definitivo.

O número de pessoas para a realização do pré-teste depende da abordagem

da pesquisa (qualitativa ou quantitativa), dos locais onde será realizada, dos sujeitos

participantes.

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Se a pesquisa for qualitativa deve incluir pessoas de todos os locais e

categorias profissionais (se for o caso) que correspondam a um número mínimo,

pois a quantidade na qualitativa não importa.

Exemplo: Se a pesquisa for realizada em duas instituições de saúde com todos os

enfermeiros e técnicos de enfermagem, para o pré-teste deve ser

escolhido pelo menos um profissional de cada categoria e de cada local.

Neste exemplo o pré teste será com 4 (quatro) profissionais.

Na pesquisa quantitativa deve estar, como regra geral, 10% da população

total, sendo dividida esta quantidade pelo número de locais em que será realizada a

coleta.

Exemplo: Em pesquisa realizada em duas instituições de saúde, com todos os

enfermeiros e técnicos de enfermagem, em um total de 40 enfermeiros e

100 técnicos para o pré-teste devem ser escolhidos 4 (quatro)

profissionais da categoria enfermeiro [ sendo 2 (dois) de cada instituição]

e 10 técnicos [ 5 (cinco) de cada local ] . Neste exemplo o pré-teste será

feito com 14 profissionais.

2.2.3.6 Análise e interpretação dos dados

Para a análise dos dados, estes devem ser processados e examinados de

modo ordenado e coerente, de forma que os padrões e relacionamentos possam ser

evidenciados.

A interpretação dos dados é o processo de dar sentido aos resultados,

explicar, julgar e explanar as implicações dos achados em um contexto maior. É

importante ressaltar que os dados por si sós nada dizem. É preciso que o

pesquisador os interprete, isto é, seja capaz de expor seu verdadeiro significado e

compreender as conclusões mais amplas que podem conter.

Há vários métodos para análise e interpretação dos dados, conforme o tipo de

abordagem da pesquisa.

Na pesquisa quantitativa os dados numéricos são analisados por meio de

procedimentos estatísticos, que abrangem uma ampla variedade de técnicas,

incluindo alguns recursos simples, assim como métodos complexos e sofisticados.

Esses procedimentos têm o propósito de descrever fenômenos ou avaliar a

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magnitude e a confiabilidade das relações entre eles. Podem ser descritivos e

analíticos:

• Estatística Descritiva: responsável pela descrição e resumo de dados de

amostra. Ex.: médias e porcentagens.

• Estatística Indutiva ou Inferencial: procedimentos que combinam processos

matemáticos e lógicos para testar hipóteses sobre

uma população com a ajuda dos dados de amostra,

usando as leis da probabilidade. Ex.: teste de

hipóteses.

Na pesquisa qualitativa a análise dos dados não-numéricos é um

procedimento discursivo e significante de reformulação, de explicitação ou de

teorização, de uma experiência ou de um fenômeno. A finalidade é descobrir

dimensões e padrões importantes de relações, ou seja, extrair significados dos

dados da pesquisa. Há vários métodos utilizados na análise; dentre estes, temos:

análise de conteúdo, Discurso do Sujeito Coletivo, fenomenológico, etnográfico,

histórico.

2.2.3.7 Apresentação dos Resultados

A forma de apresentação dos resultados depende do tipo de abordagem do

estudo.

Nos estudos qualitativos os resultados podem ser apresentados de acordo com

o método de análise dos dados adotado, utilizando-se de quadros, ou em forma

textual em que são mostrados os temas ou categorias, expondo partes dos

discursos dos entrevistado permeados de reflexões do pesquisador e referências.

Nas pesquisas quantitativas os resultados são apresentados em números e

percentuais na forma de tabelas, gráficos ou quadros complementados de discussão

dos achados correlacionados com a literatura.

2.2.3.8 Ética do Estudo

Ao preparar o projeto de pesquisa envolvendo seres humanos o pesquisador,

além de dever cumprir as exigências éticas gerais de toda atividade cientifica e

aquelas ligadas à ética da área de sua atuação profissional, deve atender aos

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aspectos éticos específicos que estão descritos na Resolução 196/96, do Conselho

Nacional de Saúde (CNS). Isto é necessário, pois o projeto passará pela apreciação

de um Comitê de Ética em Pesquisa criado nas instituições para esse fim.

Em 1996, o CNS, órgão de controle social vinculado ao Ministério da Saúde

(MS) com composição tripartite, agrupando representantes dos usuários, de

entidades e instituições governamentais, de prestadores de serviços privados de

saúde e de trabalhadores de saúde, após intensos debates divulgou a Resolução

196/96, intitulada Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo

Seres Humanos (BRASIL, 1996; BRASIL, 1997).

Esta Resolução passou a ser o documento de referência para a revisão ética

das pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil.

Definiu, também, a criação e consolidação do sistema brasileiro de revisão

ética das pesquisas – o sistema Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)/ Conselho

Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Envolve, ainda, a Agencia Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por

meio das resoluções e leis da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança

(CTNBio).

Cada uma dessas instâncias assume responsabilidade específica, a depender

do tipo de pesquisa que será avaliado.

É importante ressaltar que o CNS elaborou diversas resoluções

complementares à citada acima.

De acordo com a Resolução 196/96, todos os protocolos de pesquisas que

envolverem seres humanos, independentemente da área de conhecimentos de que

são provenientes, devem ser avaliados quanto aos critérios éticos e científicos por

um CEP institucional.

Quando a pesquisa for clínica (estudos e experimentos para testar

medicamentos, novas terapias, produtos, dentre outros) paralelamente se submete à

avaliação da ANVISA.

Se envolver estudos com organismos geneticamente modificados (ensaios

clínicos de vacinas, células-tronco ou outras questões de biossegurança), em

paralelo à avaliação da Resolução 196/96, também deve ter a da CNTBio.

As normas e diretrizes elencadas foram delineadas tomando-se como

referências os princípios biomédicos da autonomia, da beneficência, da não-

maleficência e da justiça. Além desses, foram incluídos outros princípios, como a

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confidencialidade, a privacidade, a voluntariedade, a equidade e a não-

estigmatização.

O foco especial desta resolução é a proteção dos participantes dos estudos,

mas visa, também, a garantir os direitos e deveres dos cientistas, patrocinadores,

das instituições envolvidas, do Estado e dos próprios sujeitos.

Em seguida serão discutidos alguns princípios mencionados anteriormente que

norteiam a Resolução 196/96:

Autonomia : este princípio garante o direito dos participantes dos estudos de

decidirem livremente quanto à participação em uma pesquisa, livres de coerção,

de intimidação e de sedução. Isto é traduzido na prática quando se obtém o

TCLE. (GUILLEM; DINIZ, 2008; HAASE; PINHEIRO-CHAGAS; ROTHE-NEVES,

2007).

Beneficência : abrange a noção de obrigatoriedade no que diz respeito a não

causar danos e maximizar os possíveis benefícios. Tem várias dimensões: a

integralidade, a garantia contra a exploração, e a relação risco/benefício dos

participantes da pesquisa. Inclui questões relacionadas aos riscos tanto para os

sujeitos quanto para a comunidade na qual estão inseridos. Os riscos

decorrentes da participação em uma pesquisa podem ser físicos, psicológicos,

sociais, econômicos, morais, culturais e espirituais (VAN NESS, 2001). É

necessário efetuar uma rigorosa análise dos possíveis riscos para tentar

minimizá-los e, assim garantir algum tipo de benefício aos participantes

(GUILEM; DINIZ, 2008b).

Não-maleficência : complementa o princípio da beneficência. A equipe de

pesquisa tem que se esforçar para não causar danos adicionais e adotar medidas

para minimizá-las ou preveni-las, e deve ser explicitado o que se vai fazer para

reparar possíveis danos (KING, 2000).

Este princípio mais o da beneficência determinam que seja buscado equilíbrio

entre os riscos e benefícios antes do inicio do estudo, proporcionando proteção

efetiva aos que forem ser pesquisados.

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Justiça : tem importância este principio se houver comprovação da relevância

social, cientifica ou profissional do estudo; da distribuição equitativa dos riscos e

benefícios da pesquisa; igualdade de acesso à pesquisa; acesso aos resultados

exitosos do estudo; proteção acidental aos sujeitos vulneráveis e com autonomia

reduzida (NATIONAL COMMISSION ...,1995). Os participantes têm direito ao

tratamento justo antes, durante e após a sua participação no estudo. O

tratamento justo inclui, como afirmam Polit; Beck e Hungler, 2004:

Seleção justa e não-discriminatória dos participantes, de forma que qualquer

risco ou beneficio seja compartilhado igualmente; a seleção deve ser baseada

nas exigências da pesquisa e não na vulnerabilidade ou na posição

comprometedora de determinadas pessoas.

Tratamento não-preconceituoso das pessoas que declinam a participação ou

que se retiram do estudo após concordar em participar.

Honrar todos os acordos entre o pesquisador e o participante, incluindo a

adesão aos procedimentos descritos antecipadamente e o pagamento de

qualquer estipêndio prometido.

Acesso do participante ao pessoal da pesquisa em qualquer momento do

estudo, para esclarecer dúvidas.

Acesso do participante à assistência profissional apropriada, se houver dano

físico ou psicológico.

Se necessário, divulgação de informações retidas anteriormente ao estudo ou

necessárias para o esclarecimento de aspectos surgidos durante o estudo.

Sensibilidade e respeito pelas crenças, hábitos e estilos de vida das pessoas

de diferentes culturas.

Tato e cortesia no tratamento em todos os momentos.

O recrutamento de populações vulneráveis, como pacientes psiquiátricos, com

debilidade mental, gestantes e crianças deve ocorrer apenas quando a proposta da

pesquisa é de testar procedimentos, terapias ou acessar informações que poderão

beneficiar especificamente estes grupos (GUILHEM; GRECO, 2009).

Privacidade e confidencialidade : são princípios complementares em que a

privacidade se refere à intimidade e à vida privada de uma pessoa, que devem

ser preservadas. É importante no projeto e no Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido (TCLE) especificar os mecanismos para garantir a confidencialidade

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sobre a origem das informações obtidas e assegurar a sua utilização apenas ao

cumprimento dos objetivos do estudo. Todo e qualquer dado fornecido pelos

sujeitos deve ser mantido no mais absoluto sigilo. Isto pode ocorrer por meio do

anonimato ou outros procedimentos sigilosos (ARMITAGE et al., 2008).

Equidade : estabelece que é preciso analisar as necessidades do individuo,

relacionando-as, porém, às necessidades de outras pessoas e ao grupo social no

qual ele está inserido (ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL, 2004; LURIE;

GRECO, 2005).

Um dos principais elementos que garantem o respeito à dignidade dos

participantes é a elaboração do TCLE. É apresentado como um dos apêndices do

projeto. Deve conter informações relacionadas com o projeto, a saber: o(s) nome(s)

do(s) (a) (as) orientando(s) (a) (as) e do(a) orientador(a), o título, objetivo(s),

sujeitos, relevância científica, social e profissional, tipo de instrumento utilizado para

a coleta de dados, se será gravado ou não, como será preservado o anonimato dos

participantes, a liberdade deles em participar, o nome e telefone do CEP, local para

o participante colocar o seu nome completo, assinatura e datar.

É importante ressaltar que o texto do TCLE deve ser elaborado utilizando-se

uma linguagem acessível ao sujeito da pesquisa, e é inserido no projeto como

apêndice.

Exemplo de um modelo de TCLE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Nós, ........................................e ......................................., aluno(s) (a) (as) e docente orientador(a), respectivamente,

do Curso de ............................................... da Escola ......................................................., de .....(cidade/estado), estamos

desenvolvendo uma pesquisa sobre “........(título do projeto).........” com o objetivo(s) de ............. Ela será realizada com ...

(sujeitos da pesquisa)........

Pretendemos, com a realização deste estudo, que ... (relevâncias científica, social e profissional)... .

Para realizarmos esta pesquisa, precisamos que você concorde em participar de ... (tipo de instrumento utilizado

para a coleta de dados)... respondendo a ... (número)... questões abertas sobre este assunto e outras sobre seus dados

pessoais.

Gostaríamos de deixar claro que as informações obtidas serão mantidas em segredo e que você não será

identificado(a) pelo nome e de nenhuma outra maneira. Todas as suas informações ficarão sob nossa responsabilidade e

trabalharemos reunindo os dados de todas as pessoas que participarão do estudo.

É importante lembrar que a sua participação é estritamente voluntária e a qualquer momento você terá liberdade de

desistir, se assim o desejar.

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Você concorda em participar deste estudo?

Este Termo de Consentimento Pós-informação e Esclarecimento é um documento que comprova a sua permissão.

Precisamos de sua assinatura para oficializar o seu consentimento.

Para possíveis informações ou esclarecimentos a respeito da pesquisa, você poderá entrar em contato com o Comitê

de Ética em Pesquisa (CEP) da ... pelo telefone .., em ...(cidade/estado).

Agradecemos desde já a sua valiosa colaboração e nos colocamos a sua disposição para outros esclarecimentos

necessários.

Por me achar plenamente esclarecido(a) e em perfeito acordo com este termo de consentimento, eu, para oficializar

minha participação como sujeito desta pesquisa, assino o presente documento.

NOME COMPLETO DO PARTICIPANTE: ........................................................................................................................................

ASSINATURA DO PARTICIPANTE: .................................................................................................................................................

ASSINATURA DO PESQUISADOR: .................................................................................................................................................

DATA: ......./......./.......

2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

São os elementos apresentados após os elementos textuais e que

complementam o trabalho, ou seja, as referências, o cronograma, o orçamento, os

apêndices e os anexos.

2.3.1 Referências

Elemento obrigatório, que corresponde à relação das fontes utilizadas para a

elaboração do projeto de pesquisa, como livros, revistas científicas, jornais, teses,

dissertações, TCCs, vídeos, documentos eletrônicos, CDROM e outros. Deve ser

elaborado conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), especificamente a NBR 6023.

Podem aparecer no rodapé, no fim do texto ou de capítulo, em lista de

referências ou antecedendo resumos, resenhas e recensões.

2.3.2 Cronograma Elemento obrigatório que apresenta a delimitação do tempo, inicial e final, das

atividades desenvolvidas no decorrer de toda a pesquisa. Pode ser organizado de

forma mensal, bimestral, trimestral ou semestral, dependendo do tipo de pesquisa

proposta. A forma mais utilizada para a sua apresentação é a tabela, utilizando-se

as variáveis de tempo e etapas ou atividades propostas.

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É importante porque apresenta a duração de cada etapa necessária à

efetivação do projeto, mostrando a passagem de uma fase para outra ou aquelas

que são desenvolvidas simultaneamente. (Figura 1).

Permite aos pesquisadores avaliar continuamente o andamento dele e a

disponibilidade de tempo ainda existente; entretanto corresponde apenas a uma

estimativa do tempo, pois fatores e imprevistos podem ocorrer e interferir no

cumprimento do projeto.

CRONOGRAMA

Figura 1: Modelo de cronograma

Ano 2010Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Atividades êPesquisa

bibliográficaX X X X

Introdução X X

Ano 2011Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Atividades êPesquisa

bibliográfica X X X X X X X X X X X

Marco conceitual X X XTrajetória

metodológicaX X X

Revisão do português

X

Apreciação do Comitê de Ética

em Pesquisa

X X

Pré-teste X

Coleta e transcrição dos

dados

X X

Análise dos dados X

X

32

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Conclusão eConsiderações finais

Revisão do português

X

Apresentação Pública do trabalho

X

Entrega das cópias do trabalho à EEWB e às

Instituições de Saúde envolvidas

na pesquisa

X

Elaboração do artigo científico

X X

Revisão do português

X

Envio do artigo científico para

publicaçãoX

Fonte: as autoras

2.3.3 Orçamento

Elemento obrigatório, que consiste na estimativa dos gastos com a pesquisa.

Assim, é importante considerar os custos referentes a cada fase do estudo, sendo

estes relacionados com os gastos com pessoal e com materiais (de consumo ou

permanentes).

Deve ser elaborado em bases realísticas, ou seja, considerar a precisão possível

destes gastos, e mencionado que estes serão de responsabilidade do(s)

pesquisador(es). (Figura 2).

ORÇAMENTO

Figura 2: Modelo de orçamentoRECURSOS QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO EM R$ VALOR TOTAL

EM R$

1. Humanos

33

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■ Revisor de português ................

■ Tradutor de inglês e espanhol....

60 folhas

500 palavras

4,00

0.05

240,00

25,00

Subtotal ............................................................................................................................................ 265,00

2. Materiais

■ papel sulfite .............................. 300 folhas 0,05 15,00

■ caneta ...................................... 04 unidades 2,00 8,00

■ lapiseira ................................... 01 unidade 5,00 5,00

■ grafite ...................................... 02 caixas 2,50 5,00

■ borracha ................................... 02 unidades 1,00 2,00

■ pincel marca texto .................... 01 unidade 2,00 2,00

■ cartucho tinta preta ................. 01 unidade 65,00 65,00

■ disquete ................................... 01 unidade 1,50 1,50

■ pen-drive .................................. 01 unidade 50,00 50,00

■ xerocópias................................. 400 folhas 0,10 40,00

■ encadernação espiralada do projeto e do TCC ...................

09 unidades 4,00 36,00

■ encadernação capa dura do TCC..........................................

02 unidades 20,00 40,00

Subtotal ............................................................................................................................................... 269,50

TOTAL .................................................................................................................................................534,50

Observação:O pesquisador será responsável pelas despesas necessárias no desenvolvimento deste projeto de pesquisa.

Fonte: as autoras

2.3.4 Apêndices

Elemento opcional, estando presente se a natureza do projeto o exigir. Consiste

em um texto ou documento elaborado pelo autor, colocado ao final do texto para não

alongá-lo, com o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do

trabalho.

São organizados pela ordem em que são citados e referenciados no texto,

utilizando-se para isto letras sequenciais do alfabeto. (Figura 3).

Exemplo:

APÊNDICE A – Roteiro de entrevista semi-estruturada

34

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Figura 3: Modelo de apêndice

Fonte: as autoras

2.3.5 Anexos

Elemento opcional, estando presente se a natureza do projeto o exigir. São

documentos complementares, elaborados por terceiros e colocados ao final do texto

para não alongá-lo e não interromper a sequência lógica da exposição. Os anexos

servem para enriquecer e esclarecer o projeto (Figura 4).

São organizados pela ordem em que são citados e referenciados no texto,

utilizando-se para isto letras sequenciais do alfabeto.

Exemplo:

Figura 6: Modelo de anexo

35

1ª PARTE: DADOS PESSOAIS DOS SUJEITOS DA PESQUISA

1. Pseudônimo:....................................................................................................

2. Gênero: M ( ) F ( )

3. Idade:............. anos

4. Religião:...........................................................................................................

5. Profissão:.........................................................................................................

6. Escolaridade:....................................................................................................

7. Grau de parentesco com o ente querido:............................................................

8 Motivo da procura pelo atendimento: .................................................................

9. Tempo transcorrido do atendimento:...................................................................

10. Situação do cliente após o atendimento:............................................................

2ª PARTE: QUESTÕES ABERTAS REFERENTES AO OBJETIVO DO ESTUDO: “Conhecer as percepções dos

familiares acerca do atendimento que receberam, da equipe médica e de enfermagem, quando

tiveram um ente querido assistido na sala de urgência e emergência de instituições hospitalares da

cidade de Itajubá, Minas Gerais”.

1. Fale para mim: como foi o atendimento que você recebeu, da equipe médica e de enfermagem, ao ter um

ente querido assistido na sala de urgência e emergência? Justifique.

2. Como você acha que deveria ter sido esse atendimento?

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ANEXO A – Folha de rosto para pesquisa envolvendo seres humanosMINISTÉRIO DA SAÚDE - Conselho Nacional de Saúde - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP

FOLHA DE ROSTO PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS(versão outubro/99) Para preencher o documento, use as indicações da página 2.

1. Projeto de Pesquisa: PERCEPÇÃO DOS FAMILIARES ACERCA DO ATENDIMENTO RECEBIDO, DA EQUIPE MÉDICA E DE ENFERMAGEM, AO TEREM UM ENTE QUERIDO ASSISTIDO NA SALA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HOSPITALAR

2. Área do Conhecimento: Ciências da Saúde 3. Código: 4.04 4. Nível: ( Só áreas do conhecimento 4 ) N5. Área(s) Temática(s) Especial (s) (Ver fluxograma no verso)

6. Código(s): 7. Fase: (Só área temática 3) I ( ) II ( ) III ( ) IV ( )

8. Unitermos: ( 3 opções ) Percepção, Familiar, Equipe de Saúde, Ente Querido, Socorro de Urgência, Atendimento de Emergência.SUJEITOS DA PESQUISA

9. Número de sujeitos No Centro : Total:

10. Grupos Especiais : <18 anos ( ) Portador de Deficiência Mental ( ) Embrião /Feto ( ) Relação de Dependência (Estudantes , Militares, Presidiários, etc ) ( ) Outros ( ) Não se aplica (X )

PESQUISADOR RESPONSÁVEL11. Nome: ( nome do pesquisador)12. Identidade: 11111111111 13. CPF: 2222222222 19. Endereço (Rua, n.º ): Rua .................................................14. Nacionalidade: Brasileira 15. Profissão: Enfermeira 20. CEP: 66666666 21. Cidade: ..................... 22. U.F.: MG16. Maior Titulação: Especialista

17. Cargo: Enfermeira 23. Fone: (35)0000-0000 24. Fax

18. Instituição a que pertence: ............................................... 25. Email: [email protected] de Compromisso: Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas complementares. Comprometo-me a utilizar os materiais e dados coletados exclusivamente para os fins previstos no protocolo e a publicar os resultados sejam eles favoráveis ou não. Aceito as responsabilidades pela condução científica do projeto acima. Data: _____05__/___06____/__09____ ______________________________________ AssinaturaINSTITUIÇÃO PROPONENTE26. Nome: 29. Endereço (Rua, nº): 27. Unidade/Órgão: 30. CEP: 31. Cidade: 32. U.F.: MG28. Participação Estrangeira: Sim ( ) Não ( ) 33. Fone: 34. Fax.: 35. Projeto Multicêntrico: Sim ( ) Não ( ) Nacional ( ) Internacional ( ) (Anexar a lista de todos os Centros Participantes no Brasil )

Termo de Compromisso ( do responsável pela instituição ) :Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas Complementares e como esta instituição tem condições para o desenvolvimento deste projeto, autorizo sua execuçãoNome: ..................................... Cargo:..............................

Data: _______/_______/_______ ___________________________________ Assinatura

PATROCINADOR Não se aplica ( X )36. Nome: 39. Endereço37. Responsável: 40. CEP: 41. Cidade: 42. UF38. Cargo/Função: 43. Fone: 44. Fax:COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP

45. Data de Entrada:_____/_____/_____

46. Registro no CEP: 47. Conclusão: Aprovado ( )Data: ____/_____/_____

48. Não Aprovado ( )Data: _____/_____/_____

49. Relatório(s) do Pesquisador responsável previsto(s) para: Data: _____/_____/____ Data: _____/_____/_____Encaminho a CONEP:50. Os dados acima para registro ( ) 51. O projeto para apreciação ( )52. Data: _____/_____/_____

53. Coordenador/Nome

__________________________ Assinatura

Anexar o parecer consubstanciado

COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA – CONEP54. Nº Expediente : 55. Processo : 56.Data Recebimento : 57. Registro na CONEP:

58. Observações:

36

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2.4 PROJETO DE PESQUISA PRONTO: como fica?

Depois de terminada a construção do projeto ele fica como está apresentado na

Figura 5.

Todo o trabalho deverá ser numerado e organizado como está demonstrado

abaixo, para ser espiralado.

37

ANEXOS 35

APÊNDICES 30

ORÇAMENTO 29

CRONOGRAMA 28

REFERÊNCIAS 25

TRAJETÓRIA METODOLÓGICA 20

MARCO CONCEITUAL, TEÓRICO OU TEÓRICO-CONCEITUAL 15

INTRODUÇÃO 09

SUMÁRIO

LISTA DE SÍMBOLOS (se houver)

LISTA DE ABREVIATURAS (se houver)

LISTA DE TABELAS (se houver)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (se houver)

FOLHA DE ROSTOCAPA

Figura 5: Esquema de organização estrutural do projeto de pesquisa pronto

Fonte: as autoras

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3 ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) E MONOGRAFIA

Os elementos que compõem o TCC e monografia são os pré-textuais, textuais

e pós-textuais que estão descritos no Quadro 5.

Quadro 5: Estrutura do TCC

ESTRUTURA ELEMENTO

PRÉ-TEXTUAIS

Capa

Folha de rosto

Verso da folha de rosto – ficha de catalogação-na-publicação

Errata (opcional – se houver)Folha de aprovação

Dedicatória

Agradecimento (opcional)Epígrafe

Resumo na língua vernácula

Resumo em língua estrangeira

Lista de ilustrações

Lista de tabelas

Lista de abreviaturas e siglas

Lista de símbolos

Sumário

TEXTUAIS

Introdução

Marco conceitual ou teórico-conceitual

Trajetória metodológica

Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados

Conclusão

Considerações finais

PÓS-TEXTUAISReferências (obrigatório)

Apêndice (opcional)

Anexo (opcional)

Fonte: as autoras

Discorremos, a seguir, sobre cada parte do TCC ou monografia.

38

(se houver)

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3.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS

São os elementos que antecedem o texto com finalidade de informar o leitor

acerca da identificação e utilização do TCC ou monografia. Descreveremos a seguir

cada um deles.

3.1.1 Capa

Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o

projeto de pesquisa.

3.1.2 Folha de rosto

Elemento obrigatório, sendo a única folha do TCC ou monografia que

possui informação no anverso e verso. No anverso contém as mesmas informações

da capa, exceto o nome da instituição, acrescido: da natureza (área de

concentração), finalidade, nome da instituição de que é proveniente o trabalho e o

nome do orientador e co-orientador, se houver.

Verso da Folha de Rosto

O verso da folha de rosto é utilizado para colocar a Catalogação-na-

publicação (denominada anteriormente ficha catalográfica), que deverá ser

elaborada de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2)

vigente. A mesma deverá ser elaborada pela bibliotecária da EEWB e em hipótese

alguma por outra pessoa.

3.1.3 Errata

A errata é uma folha avulsa (A4) que é acrescentada ao trabalho quando,

depois de impresso, se verificar algo errado. Sua função consiste em informar o local

dos erros na monografia e as suas correções. Elemento opcional que deve ser

inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referência do trabalho (Quadro

6).

39

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Quadro 6: Modelo de errata

Fonte: as autoras

3.1.4 Folha de aprovação da banca de qualificação ou examinadora

Elemento obrigatório que contém as informações referentes à aprovação do

TCC ou monografia pela banca de qualificação ou examinador. Traz o(s) nome(s)

do(s) autor(es), o título, subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição

a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e

assinatura dos componentes da banca e instituições a que pertencem (Figura 6).

Figura 6: Folha de aprovação do TCC ou monografia

Fonte: as autoras

40

NOME DO AUTOR

TÍTULO:Subtítulo (se houver)

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem ou Monografia de conclusão do curso de Especialização em ..., da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, defendido e aprovado em................, pela banca examinadora constituída pelos professores:

____________________________________Profª. Orientadora: ............................... – EEWB____________________________________Profª. Examinadora: ............................. – EEWB____________________________________Prof Examinador: ................................. – EEWB

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia –se

53 9 fundametal fundamental

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3.1.5 Dedicatória(s)

Elemento opcional, no qual o autor informa a quem dedica o seu trabalho (Figura 7).

Figura 7: Dedicatória

Fonte: as autoras

3.1.6 Agradecimento(s)

Elemento opcional, no qual o autor agradece às pessoas que contribuíram

para a realização de seu trabalho (Figura 8).

Figura 8: Agradecimentos

Fonte: as autoras

3.1.7 Epígrafe

Elemento opcional, no qual o autor cita um pensamento, uma frase, um

provérbio ou coisa que o valha, que está relacionado com o tema ou assunto do

trabalho. Deve ser mencionada sua autoria.

41

DEDICATÓRIA

A Deus, pela força.Aos meus pais. pela dedicação.

Ao meu filho, pela alegria de tê-lo.

AGRADECIMENTOS

À minha orientadora. Aos alunos que participaram com sujeitos deste estudo.

.

.

.

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Pode ser colocada apenas em uma página no início do trabalho ou, também,

no início de cada capítulo ou parte dele.

Tem a função de provocar a reflexão sobre o tema antes da leitura do

trabalho ou do capítulo ou parte que a sucede (Figura 9).

Figura 9: Epígrafe

Fonte: as autoras

3.1.8 Resumo na língua nativa ou vernácula

Elemento obrigatório, no qual o autor em um único parágrafo, usando frases

curtas e completas, apresenta de forma concisa e objetiva os pontos relevantes do

trabalho (objetivos, método, resultados e as conclusões).

Deve ser redigido no idioma original do trabalho, de maneira impessoal, na

terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa. Quanto à extensão deve ter

de 150 a 500 palavras (trabalhos acadêmicos); de 100 a 250 palavras para artigos

de periódicos e de 50 a 100 os destinados a indicações breves.

Exemplo de um resumo na língua nativa ou vernácula (Quadro 7):

42

EPÍGRAFE

“Viver, e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”

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Quadro 7: Modelo de resumo na língua vernácula

Fonte: as autoras

3.1.9 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo na língua

nativa, porém digitado em folha separada e em idioma diferente do idioma original

do trabalho (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Resume, por

exemplo).

Exemplo de um resumo em língua estrangeira (Quadro 8):

Quadro 8: Modelo de resumo na língua estrangeira

43

RESUMO

Estudo exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com o objetivo de conhecer as

percepções dos familiares acerca do atendimento que receberam, da equipe médica e de enfermagem,

quando tiveram um ente querido assistido na sala de urgência e emergência de instituições hospitalares

da cidade de Itajubá, Minas Gerais. O projeto foi desenvolvido após ser aprovado pelo Comitê de Ética

em Pesquisa da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz. A coleta de dados ocorreu, no período de

agosto a outubro de 2009, mediante um roteiro de entrevista semi-estruturada gravada. A amostra foi

constituída por 10 familiares de pacientes que foram assistidos na sala de urgência e emergência das

instituições em questão. O tipo de amostragem foi a intencional. Os dados coletados, depois de

transcritos, foram analisados e interpretados por meio do método de análise de conteúdo. Da análise

dos dados verifiquei que 50% referem satisfação com o atendimento recebido da equipe médica e de

enfermagem. Esta está diretamente relacionada com a agilidade no atendimento ao paciente, com o

fornecimento de informações rápidas e com o esclarecimento de dúvidas pelas equipes de saúde.

Destes, 20% tiveram privilégios no atendimento recebido por terem algum tipo de contato e relação

profissional com as instituições hospitalares. Os 50% dos entrevistados que referem insatisfação

alegam falta de atenção, sensibilização e humanização dos profissionais de saúde. Eles propõem

sugestões para melhoria do atendimento. Espero que esta pesquisa venha contribuir com os

profissionais que atuam nesta área, principalmente da enfermagem, no sentido de humanizar o

atendimento prestado ao familiar, como forma de ampliar o cuidado a esta parcela tão importante e

esquecida no universo hospitalar.

Palavras-chave: Percepção. Familiar. Equipe de saúde. Ente querido. Socorro de urgência.

Atendimento de emergência.

ABSTRACT

Exploratory-descriptive study, qualitative approach, being know family about perceptions of havingreceived

service, medical and nursing staff, when a loved one in emergency room and emergency hospital institutions

of the city of Itajubá, Minas Gerais. The project was developed after being approved by the Ethics Committee

in nursing school search Wenceslau Braz. Data collection took place in the period August to October 2009,

upon a roadmap of semi-structured recorded interview. The sample was composed of 10 family of patients

who were assisted in the emergency room and emergence of institutions concerned. The type of sampling

was intentional. The collected data, once registered, were analysed and interpreted through content analysis

method. Data analysis I found that 50% refer satisfaction with the service received from medical and nursing

staff. This is directly related with the agility in patient care, with the provision of information fast and with

questions of health teams. Of these, 20% had received service privileges for having some kind of contact

and relationship with the hospital institutions. The 50% of respondents who refer dissatisfaction allege lack of

attention, raising awareness and humanizing health professionals. They propose suggestions for

improvement of care. I hope that this research will contribute to the professionals who work in this area,

especially nursing in order to support her family, as a way to extend care so important and forgotten in the

hospital universe.

Key-words: Perception. Family. Health team. Loved. Emergency assistance. Emergency care.

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Fonte: as autoras

3.1.10 Lista de ilustrações

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,

acompanhado do número da página na qual está inserido. Está presente quando o

número de elementos de cada lista é inferior a cinco itens (Figura 10). Caso o

número seja superior a cinco itens, recomenda-se a elaboração de lista própria para

cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas, fotografias,

gráficos, mapas, plantas, quadros, retratos, organogramas e outros) (Figura 11).

Figura 10: Modelo de lista de ilustrações

Fonte: as autoras

Figura 11: Modelo de lista de quadro

44

LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigura 1 – Esquema exemplificado de um problema de pesquisa .............................................. 23Quadro 1 – Exemplos de perguntas de pesquisa ....................................................................... 30

Page 46: ESCOLA DE ENFERMAGEM WENCESLAU BRAZ€¦ · Web viewDiscorremos, a seguir, sobre cada parte do TCC ou monografia. 3.1 ELEMENTOS PRÉ–TEXTUAIS São os elementos que antecedem o texto

Fonte: as autoras

3.1.11 Lista de tabelas

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,

acompanhado do número da página na qual está inserido (Figura 12).

Figura 12: Modelo de lista de tabelas

Fonte: as autoras

3.1.12 Lista de abreviaturas e siglas

Elemento opcional, composto pela relação alfabética das abreviaturas e siglas

utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas

por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo (uma para

45

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Significados de higiene oral” ...............................................................................................................................73Quadro 2 – Ideias centrais, sujeitos e frequencia de idéias do tema “Importância da higiene oral” ............................................................................................................................. 78Quadro 3 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes dependentes” ............................................................................... 83Quadro 4 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes independentes” ............................................................................ 91Quadro 5 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes sem referência do nível de dependência” .............. .................... 94Quadro 6 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Produtos farmacológicos” .......................................................................................................... 99

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Significados de higiene oral” ................................................................................................................................73Tabela 2 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Importância da higiene oral” ..................................................................................................................78Tabela 3 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes dependentes” ................................................................................... 83Tabela 4 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes independentes” ............................................................................... 91Tabela 5 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Procedimento de higiene oral aos pacientes sem referência do nível de dependência” ...................................... 94Tabela 6 – Ideias centrais, sujeitos e frequência de idéias do tema “Produtos farmacológicos” ..................................................................... ..................................... 99

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as abreviaturas e outra para as siglas, conforme a Figura 13). Deve ser elaborada

quando no trabalho houver um número expressivo de abreviaturas ou siglas.

Figura 13: Modelo de lista de siglas

Fonte: as autoras

3.1.13 Lista de símbolos

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem

apresentada no texto, com os devidos significados (Figura 14).

Figura 14: Modelo de lista de símbolos

Fonte: as autoras

3.1.14 Sumário

Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o

projeto de pesquisa.

3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

São os elementos que consistem no conteúdo do TCC ou monografia

propriamente dito, ou seja, a introdução; o marco conceitual ou teórico-conceitual; a

trajetória metodológica; a apresentação, análise e discussão dos resultados, a(s)

conclusão(ões) e as considerações finais.

46

LISTA DE SIGLAS

ILP...................... Instituição de Longa PermanênciaMEC................... Ministério da Educação e CulturaMS ..................... Ministério da SaúdeRS ..................... Representações SociaisSUS .................. Sistema Único de SaúdeUTI .................... Unidade de Terapia Intensiva

LISTA DE SÍMBOLOS

% - PorcentagemS - EnxofreNa - Sódio

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3.2.1 Introdução

Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o

projeto de pesquisa, porém as modificações que forem pertinentes, atualizando a

bibliografia utilizada, complementando ou acrescentando novas ideias dependerão

do bom senso e informação de orientado/a(s) e orientador. Atentar para a

modificação do tempo verbal.

3.2.2 Marco conceitual ou teórico conceitual

Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o

projeto de pesquisa, porém as modificações que forem pertinentes, atualizando a

bibliografia utilizada, complementando ou acrescentando novas ideias, dependerão

do bom senso e informação de orientando/a(s) e orientador.

3.2.3 Trajetória metodológica

Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o

projeto de pesquisa; porém é necessário corrigir os tempos verbais, porque agora

não se trata mais de um projeto e não mais será feito um levantamento... (por

exemplo). O levantamento já foi feito, você já passou da fase de apresentar um

projeto. Agora vai apresentar o trabalho final, com a descrição do que foi feito.

Além disso, as modificações que forem pertinentes, atualizando a referência

utilizada, complementando ou acrescentando novas ideias dependerão do bom

senso e informação de orientando/a(s) e orientador.

3.2.4 Apresentação, análise e discussão dos resultados

Elemento obrigatório, sendo a parte principal do trabalho.

Consiste na apresentação, análise e discussão dos resultados de acordo com

as estratégias de apresentação, análise e interpretação de dados propostas no

projeto de pesquisa.

47

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Na análise das informações coletadas “busca-se encontrar todos os aspectos

que se aproximam, ou seja, que trazem aquilo que é comum e passível de ser

transformado em dados capazes de mostrar resultados” (FIGUEIREDO, 2008, p.

131).

“Os dados coletados e analisados são fundamentados teoricamente com o

auxílio de referências, com o objetivo de ratificar e entender os resultados

encontrados.” (FIGUEIREDO, 2008, p. 133).

3.2.5 Conclusão(ões)

Elemento obrigatório, que apresenta a(s) conclusão(es) correspondentes aos

objetivos e hipóteses do trabalho.

Nesta etapa o autor faz o fechamento do texto, recapitulando e fazendo uma

síntese interpretativa dos resultados obtidos na análise dos dados e deixando claro

que os objetivos do estudo foram alcançados. (TACHIZAWA; MENDES, 2001). Deve

explicitar a importância dos resultados do estudo para a construção, ampliação e

multiplicação do conhecimento na área da pesquisa.

O pesquisador “deve ainda apresentar a solução para a problematização

exposta na introdução do estudo, manifestando seu ponto de vista sobre os

resultados obtidos e sobre sua importância em seu campo de atuação”.

(FIGUEIREDO, 2008, p. 140).

3.2.6 Considerações Finais

Elemento obrigatório, em que o autor apresenta as reflexões sobre a

problematização da temática em relação ao resultado do trabalho, juntamente com

sugestões para o tema pesquisado.

Nesta parte, “o pesquisador deve fazer inferências, levando em conta as

implicações das descobertas e prestando contribuições para futuros pesquisadores

na área” (FIGUEIREDO, 2008, p. 140).

“Esse momento pode servir ainda para que sejam feitas as recomendações do

autor da pesquisa, sugerindo novos estudos diante de temas/problemas encontrados

durante a coleta de informações ou análise dos dados” (FIGUEIREDO, 2008, p.

140).

48

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ANEXOS 60 APÊNDICES 55

3.3 ELEMENTOS PÓS–TEXTUAIS

São os elementos que sucedem o texto com a finalidade de informar o leitor

acerca de dados contidos na parte textual do TCC ou monografia.

3.3.1 Referências

Elemento obrigatório, que corresponde à relação das fontes utilizadas para a

elaboração do TCC ou monografia, como livros, revistas científicas, jornais, teses,

dissertações, TCCs, monografias, vídeos, documentos eletrônicos, CDROM e

outros. Segue as mesmas orientações fornecidas para o projeto de pesquisa.

3.3.2 Apêndice(s)

Elemento obrigatório e segue as mesmas orientações fornecidas para o projeto

de pesquisa.

3.3.3 Anexo (s)

Elemento obrigatório, que segue as mesmas orientações fornecidas para o

projeto de pesquisa.

3.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO PRONTO: como fica?

Na figura 15 está demonstrada a sequência do trabalho concluído a ser

impresso. A numeração segue a mesma do projeto.

49

Figura 15: Esquema de organização estrutural do trabalho de pesquisa pronto

REFERÊNCIAS 50

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FONTE: as autoras

4 FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS/TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO OU MONOGRAFIAS

50

CONSIDERAÇÕES FINAIS 47

CONCLUSÃO 45

APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO RESULTADOS 31

TRAJETÓRIA METODOLÓGICA 27

MARCO CONCEITUAL, TEÓRICO OU TEÓRICO-CONCEITUAL 21

INTRODUÇÃO 15

SUMÁRIOLISTA DE SÍMBOLOS (se houver)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (se houver)

LISTA DE TABELAS (se houver)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES (se houver)

RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (obrigatório)

RESUMO EM PORTUGUÊS (obrigatório)

Fonte: as autoras

EPÍGRAFE (opcional)

AGRADECIMENTO (opcional)

DEDICATÓRIA (opcional)

FOLHA DE APROVAÇÃO (obrigatório)

ERRATA (SE HOUVER)

FOLHA DE ROSTO

CAPA

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Para expor o seu projeto de pesquisa, TCC ou monografia o autor pode utilizar

a modalidade oral ou o pôster. A seguir está descrita cada uma dessas modalidades

segundo as normas da ABNT.

4.1 MODALIDADE ORAL – PREPARAÇÃO EM SLIDE

Atualmente, como a maioria das apresentações de trabalhos é realizada em

Power Point, estão elencadas, a seguir, dicas importantes para a elaboração de

slides de forma a transmitir as suas ideias com maior eficácia (DICAS..., 2011).

4.1.1 Sobre o conteúdo

Planeje o conteúdo de sua apresentação, atentando-se para o seu publico-

alvo.

Posteriormente, decida quais serão os slides para cada parte deste conteúdo,

Lembre-se, o mais importante é considerar ”como é que meus slides vão

ajudar o público a compreender e estar atento à minha apresentação”.

4.1.2 Sobre a montagem

Tenha sempre em mente que nem sempre você terá a oportunidade de

realizar a sua apresentação num ambiente muito favorável. Muitas coisas

poderão prejudicar a visibilidade dos slides: projetor de má qualidade, projetor

inadequado para a sala, sala muito clara etc. Assim, é importantíssimo que os

seus slides sejam otimizados para o pior caso e não para o caso ideal.

Sempre use um tamanho de fonte o maior possível. De preferência entre 20

e 28 para texto e entre 32 e 46 para os títulos. Não use somente letras

maiúsculas.

Cuidado ao escolher a cor e o padrão de fundo dos slides. Escolha um fundo

que permita um grande contraste com a cor do texto. Fundo branco (ou quase

branco) e letra preta são o ideal. Só use outras cores mais audaciosas se

você conhecer a sala e o projetor que será usado em sua apresentação. Em

particular, fundo escuro e letras claras só funcionam se o projetor for

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excelente e a sala totalmente escura, o que é raro. Portanto, não corra esse

risco.

Slides com frases longas ou textos corridos tendem a fazer com que a

apresentação fique confusa e entediante. Se o apresentador simplesmente ler

os slides, o público dorme. Se o apresentador não ler o texto do slide e o slide

contiver muito texto, o público ficará confuso. Assim, use frases bem curtas

ou apenas itens e os explique oralmente.

Em geral, os slides não devem conter texto corrido, prosa. Eles devem conter

itens, não frases.

Use entre 6 e 8 linhas por slide. Em casos extremos, podem-se usar até 10

(ou, em casos muito extremos, até 12) linhas por slides. Em hipótese alguma

use mais do que 12 linhas por slide de texto. Talvez a única exceção sejam

slides com código-fonte, onde é possível ter até umas 14 linhas.

Se o slide tem pouca linha coloque-a com espaçamento uniforme, isto é, não

a coloque toda apertada no topo do slide.

Se você incluir figuras, não se esqueça de seguir as mesmas regras do

tamanho da fonte para o texto que aparece dentro da figura. Além disso, use

todo o espaço disponível para fazer com que a figura fique o maior possível.

Evite usar muitas animações e efeitos. Em geral, efeitos só atrapalham.

Animações devem ser usadas quando elas têm algo a acrescentar, não

porque são bonitinhas.

Coloque numeração nos slides. Assim um espectador pode falar: “Você pode

voltar ao slide 17, por favor?” Nos programas de apresentação de slide pode-

se pular diretamente para um slide digitando o seu numero e “Enter”.

Para melhor situar o ouvinte acerca da sua apresentação, coloque em todos

os slides o título do seu trabalho e o tópico em que o está apresentando.

Não se esqueça de passar um corretor ortográfico para não passar vergonha.

Se for apresentar o seu trabalho em congresso coloque o seu e-mail no

rodapé de cada slide, para possíveis contatos.

4.1.3 Sobre a apresentação

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Calcule entre 1 e 2 minutos por slide. Apresentações mais curtas (15 minutos)

ficam mais próximas de 1 minuto por slide, apresentações longas (90

minutos), mais próximas de 2 minutos por slide.

Se você não tem muita experiência com apresentações ou se vai apresentar

em um lugar muito importante, ensaie várias vezes e cronometre para saber

se você está dentro do prazo estipulado.

Se o seu slide tem um diagrama complexo, código-fonte ou muitos itens vale

a pena apontar para a parte do slide de que você esta falando, utilizando uma

ponteira.

Evite maneirismos em sua fala, como bom, hãaa, né, tá, então, ééé...

Traga as aulas já testadas em CD ou pendrive;

Chegue cedo e verifique se sua apresentação está adequada;

Sempre fale voltado para o público.

4.2 MODALIDADE PÔSTER

Pôster é um instrumento de comunicação, exibido em diversos suportes, que

sintetiza e divulga o conteúdo a ser apresentado.

4.2.1 Estrutura

O titulo é obrigatório e deve constar na parte superior do pôster.

O subtítulo é opcional, e se houver, deve ser diferenciado do titulo

tipograficamente ou separado por dois pontos (:). Autor é um elemento obrigatório. Os nomes de todos os autores (autoria

pessoal ou entidade) devem aparecer logo abaixo do titulo. Em trabalhos

acadêmicos pode(m) ser mencionado(s) o(s) nome(s) dos orientador(es).

Informações complementares é um elemento opcional. Nome da instituição

de origem (quando a autoria pessoal), cidade, estado, pais, endereço postal

ou eletrônico, data e demais informações relevantes.

Resumo é um elemento opcional e deve ser elaborado conforme ABNT NBR

6028, com até 100 palavras, seguidas das palavras-chave.

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O conteúdo é um elemento obrigatório, deve apresentar ideias centrais do

trabalho, em forma de texto ou tabelas (IBGE) ou ilustrações. Deve-se evitar o

uso de citações diretas e notas de rodapé.

A referência é elemento opcional e deve ser elaborada conforme a ABNT

NBR 2023.

4.2.2 Regras Gerais de Apresentação

O pôster deve ser apresentado impresso (papel, lona, plástico, acrílico, entre

outros) ou em meio eletrônico.

Recomenda-se para o pôster impresso as seguintes dimensões: largura de

0,60m até 0,90m e altura de 0,90m até 1,20m.

O projeto gráfico é de responsabilidade do autor. O pôster deve ser legível a

uma distância de pelo menos 1m.

REFERÊNCIAS

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