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U S P – E E L - E s c o l a d e E n g e n h a r i a d e L o r e n a Reatores – Aula 2 – Introdução a Engenharia de Reatores
____________________________1________________________
Notas de Aula - Reatores – Prof. Dr. Marco Antonio Pereira
1 – Revisão de Conceitos Fundamentais Estequiometria: Regra Geral
aA + bB → rR + Ss e então tem-se que : sN
rN
bN
aN SRBA Δ
=Δ
=Δ
=Δ
Conversão (ou fração convertida) de uma espécie química A em uma reação química é a relação entre o número de moles de A que reage e o número inicial de moles introduzido no reator.
0
0
A
AAA N
NNX
−=
AAAA NNXN −=
00 ⇒ ( )AAA XNN −= 1
0 e AAA NXN
0Δ=
Concentração Molar é o número de moles de uma espécie A em função do volume.
VN
C AA = e ( )AAA XNN −= 1
0 e ( )AA XVV ξ+= 10
( )
( )( )
( )AA
AA
AA0
AAA Xξ1
X1C
Xξ1VX1N
C 00
+
−=
+
−=
Velocidade de Reação Química
Seja a reação : A → produtos
nAA Ckr =− onde: k = constante de velocidade e n = ordem de reação.
Unidades de constante de velocidade
Para uma equação de velocidade geral do tipo : ( ) nAA Ckr =− ou n
AA kC
dtdC
=−
tem-se que as unidades da constante de velocidade sempre serão do tipo : n
volumemolk
tempovolumemol
⎥⎦⎤
⎢⎣⎡=⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡
* e ( ) ( ) 11
−−= tempo
nvolume
molk
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Notas de Aula - Reatores – Prof. Dr. Marco Antonio Pereira
Efeito da Temperatura na Velocidade de uma Reação
RTEekk −= 0 ⇐ Lei de Arrhenius ⇒ TREkk 1 ln ln 0 −=
Reações Isotérmicas a Volume Constante
(i) as reações em fase líquida ou (ii) as reações em fase gasosa onde Δn=0 (Δn é o somatório dos coeficientes
estequiométricos dos produtos gasosos subtraído do somatório dos coeficientes estequiométricos dos reagentes gasosos em uma reação química).
2 – Conceitos Gerais de Sistemas Contínuos Velocidade molar (ou vazão molar) É a razão entre o número de moles pelo tempo. Seu símbolo é F. Vazão É a relação entre o volume por unidade de tempo. Seu símbolo é v0 . Relação entre velocidade molar (F) e vazão (v0)
Cvolume
mol
tempovolumetempomol
vF
tempovolumev
tempomolF
=⎥⎦⎤
⎢⎣⎡=
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡
=⇒
⎪⎪
⎭
⎪⎪
⎬
⎫
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡=
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡=
Em resumo : ii C
vF
=
Conversão para Operações Contínuas
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡
⎥⎦⎤
⎢⎣⎡−⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡
=−
=
tN
tN
tN
NNN
XA
AA
A
AAA
0
0
0
0 ⇒ 0
0
A
AAA F
FFX
−=
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3 – Conceitos Gerais de Diluição 3.1 - Sistemas Descontínuos Conforme já visto no curso de Cinética tem-se que: solução 1 solução 2 Seja: CA1 concentração da substancia A na solução 1 CA2 concentração da substancia A na solução 2 CA0 concentração inicial da substancia A para a reação química (após a mistura de ambas as soluções) V1 volume da solução 1 V2 volume da solução 2 V0 volume inicial da reação (V1 + V2 )
A regra geral de uma diluição sempre será somar os números de moles de cada uma das soluções:
21 AAA NNNo
+=
e que analisada sobre o conceito de concentração, conduz a : 21 21VCVCVC AAAo
+=
e que conduz a : VVCVC
C AAAo
21 21+
=
3.2 - Sistemas Contínuos Raciocínio idêntico ao anterior se aplica aos sistemas contínuos (que serão amplamente estudados na disciplina de Reatores).
corrente 1 corrente 2 Seja: FA1 velocidade molar da substancia A na corrente 1 FA2 velocidade molar da substancia A na corrente 2 FA0 velocidade molar da substancia A no inicio da reação química (após a mistura de ambas as soluções) v1 vazão da solução 1 v2 vazão da solução 2 v0 vazão inicial da reação (v1 + v2 )
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A regra geral de uma diluição sempre será somar os números de moles de cada uma das soluções (expressos aqui em função do tempo):
21 AAA FFFo
+=
e que analisada sobre o conceito de concentração, conduz a : 21 21vCvCvC AAoAo
+=
e que conduz a : o
AAA v
vCvCC
o
21 21+
=
4 – Tabela Estequiométrica 4.1 – Introdução
Seja a reação química: aA + bB → rR + sS
sN
rN
bN
aN SRBA Δ
=Δ
=Δ
=Δ
AAAB XNabΔN
abΔN
0==
AAAR XNarΔN
arΔN
0==
AAAS XNasΔN
asΔN
0==
4.2 - Operação Descontínua
aA + bB → rR + sS
em t = 0 ⇒ 00000 ISRBA N,N,N,N,N
em t = t ⇒ ΙSRΒΑ Ν,Ν,Ν,Ν,Ν
Espécie Início da reação Reage Final da reação A
0AN AA XN0
− AAA XNN00
−
B 0BN AA XN
0ab
− AAB XNN00 a
b−
R 0RN AA XN
0ar
+ AAR XNN00 a
r+
S 0SN AA XN
0as
+ AAS XNN00 a
s+
I 0IN _
0IN
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É comum expressar os parâmetros reacionais da reação em função de concentração. Entretanto, como concentração é função do volume a tabela estequiométrica deve ser montada para N (número de moles) e em seguida aplicada às reações químicas com variação de volume (onde 0ξA ≠ ) ou sem variação de volume (onde 0ξA = ). Para as reações químicas a volume variável [ ( )AA0 Xξ1 VV += ], tem-se:
Espécie Final da reação (Ni) Final da reação (Ci)
A AAA XNN00
− ( )AA Xξ+
−
1XCC AAA 00
B AAB XNN00 a
b−
( )AA Xa
b
ξ+
−
1
XC C AAB 00
R AAR XNN00 a
r+
( )AA Xa
r
ξ+
+
1
XC C AAR 00
S AAS XNN00 a
s+
( )AA Xa
s
ξ+
+
1
XC C AAS 00
I 0IN
( )AA Xξ+1C
0I
Para as reações químicas a volume constante (onde 0ξA = ), tem-se que:
Espécie Final da reação (Ni) Final da reação(Ci) A AAA XNN
00− AAA XCC
00−
B AAB XNN00 a
b− AAB XCC
00 ab
−
R AAR XNN00 a
r+ AAR XCC
00 ar
+
S AAS XNN00 a
s+ AAS XCC
00 as
+
I 0IN
0IC 4.3 – Operação Contínua
aA + bB → rR + sS
em t = 0 ⇒ 00000 ISRBA F,F,F,F,F
em t = t ⇒ ΙSRΒΑ F,F,F,F,F
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Espécie Início da reação Reage Final da reação
A 0AF AA XF
0− AAA XFF
00−
B 0BF AA XF
0ab
− AAB XFF00 a
b−
R 0RF AA XF
0ar
+ AAR XFF00 a
r+
S 0SF AA XF
0as
+ AAS XFF00 a
s+
I 0IF _
0IF
Como concentração é função do volume, e para operação continua: vFC i
i = .
Para as reações químicas a volume variável [ ( )AA0 Xξ1 VV += ], tem-se:
Espécie Final da reação (Fi) Final da reação(Ci)
A AAA XFF00
− ( )AA Xξ+
−
1XCC AAA 00
B AAB XFF00 a
b−
( )AA Xa
b
ξ+
−
1
XC C AAB 00
R AAR XFF00 a
r+
( )AA Xa
r
ξ+
−
1
XC C AAR 00
S AAS XFF00 a
s+
( )AA Xa
s
ξ+
−
1
XC C AAS 00
I 0IF
( )AA Xξ+1C
0I
Para as reações químicas a volume constante (onde 0ξA = ), tem-se que:
Espécie Final da reação (Fi) Final da reação(Ci) A AAA XFF
00− AAA XCC
00−
B AAB XFF00 a
b− AAB XCC
00 ab
−
R AAR XFF00 a
r+ AAR XCC
00 ar
+
S AAS XFF00 a
s+ AAS XCC
00 as
+
I 0IF
0IC
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5– Equações Gerais de Reatores Ideais 5.1 – Reator Descontínuo Ideal
entra = sai + reage + acumula
Como não existe entrada ou saída durante a reação, os termos entra e sai são portanto iguais a ZERO, e a equação geral de balanço de massa de um reator batelada se resume a :
⊕ (Reage) = (-) (Acumula)
( ) ( )⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜
⎝
⎛−=
⎟⎟⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜⎜⎜
⎝
⎛
+reator do
dentroA reagente doacúmulo Velocidade
química reação àdevidoreator do
dentroA reagente doconsumo de Velocidade
[ ] ( ) ( )( ) ⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜
⎝
⎛
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=−=
⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜
⎝
⎛=
reagente misturapela ocupadoreator do volume
reagente fluido do volumetempoA reagente do molesV r
po)(moles/temreação pela
A de consumoRe Aage
[ ] ( )( )[ ]
dtdXN
dtXNd
dtdNacúmulo A
AAAA
0
01
omoles/temp
A de acúmulo −=
−==⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=
( )dt
dN A=− V rA ⇒ ( ) ( ) ( ) ⎥⎦⎤
⎢⎣⎡ −−=−
dtdXN V r A
AA 0
( )V rdX N
dt A
AA0
−= ⇒ ( )∫ −
= A
0
X
0A
AA V r
dX Nt
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5.2 – Reator de Mistura Ideal
entrada = saída + consumo + acúmulo
Como não existe acumulo durante a reação, o termo acumulo é portanto igual a ZERO, e a equação geral de balanço de massa de um reator de mistura se resume a :
Entrada = Saída + Consumo
entrada de A,mol/tempo = ( )
000 AAA FX1F =− ;
saída de A, mol/tempo = ( )AAA X1FF0
−= ;
( )( ) ⎟
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜
⎝
⎛
⎟⎟⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜⎜⎜
⎝
⎛
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=−
⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜
⎝
⎛
reagentefluido pelo ocupado
reator do volume
reagentefluido do volume
tempo
A reagente de molesV r mol/tempo
reação, pelaA de consumo
A
entrada = saída + consumo
( )V r XF FF AAAAA 000−+−=
( )V rXF AAA0−= ⇒ ( )A
AA
rXF
V 0
−=
5.3 – Reator Tubular Ideal
entrada = saída + consumo + acúmulo
Como não existe acumulo durante a reação, o termo acumulo é portanto igual a ZERO, e a equação geral de balanço de massa de um reator de mistura se resume a :
Entrada = Saída + Consumo
entrada de A, moles/tempo = FA;
saída de A, moles/tempo = FA + dFA;
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( )dVrA−=⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜
⎝
⎛
omoles/tempreação pela
A de consumo = ( ) ( )⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛reagente fluido do volume tempoA reagente de moles
* ⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛aconsideradreator do
seção na fluido do volume
(entrada) = (saída) + (consumo)
FA = FA + dFA + (-rA) dV
(-rA) dV = (-) dFA
→ mas ( )[ ] ( ) AAAAA dX FX1F ddF00
−=−=
→ então : ( ) AAA dX FdV r0
=−
( )∫ ∫ −=
V
0
X
0A
AA
A
0 rdXFdV ⇒ ( )∫ −
= A
0
X
0A
AA r
dX FV
5.4 – Quadro Resumo das Equações Gerais de Reatores Ideais
Quadro 1 – Equações em função de NA
Reator Forma diferencial Forma integral Forma algébrica
Batch ( )V rdt
dNA
A −=− ( )∫ −−= A
0A
N
NA
A
V rdNt -
CSTR - - ( )A
AA
rFF
V−
−= 0
PFR ( )AA r
dVdF
−= ( )∫ −= A
A
F
FA
A
rdFV
0
-
Quadro 2 – Equações em função de XA
Reator Forma diferencial Forma integral Forma algébrica
Batch ( )V rA0−=
dtdXN A
A ( )∫ −= A
00
X
A
A
V rdXt AN -
CSTR - - ( )A
AA
rXF
V−
= 0
PFR ( )AA
A rdt
dXF −=0
( )∫ −= AX
A
AA r
dXFV00
-
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Avaliação do Aprendizado Operações em Sistemas Contínuos
1 - (P1 – 1999) - A reação química em fase líquida 2A + ½B → 2R + 3S ocorre conforme o
esquema abaixo. Determine a conversão do reagente critico no interior do reator? (XA = 0,75)
(4) A e B
(1) (v=2 L/min e CA=2 M) (2) (v=4 L/min e CB=3 M)
separador
(3)
(5) CR = 3 M v = 1 L/min
2 - (P1 – 1998) - A reação química em fase líquida 3 A + ½ B → 2 R ocorre no
esquema apresentado abaixo, determine na saída do separador : A - a produção de R (moles/hora) e a concentração de R (moles/litro) b - a concentração de A (moles/litro). (6) A e B E 10% R (1) (v=10 L/min) (2) (v=5 L/min e CB=3 M) CA=2 M)
(5) (v=5 L/min e CA=1 M)
separador
XA = 0,30
(7) 90 % R (v=12 L/min) Resposta: CA6 = 2,37 M; NR7 = 216 mols/h; CR7 = 0,30M
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3 - (P1 – 1998) - A reação química em fase líquida 2A + ½B → 3R ocorre no esquema apresentado abaixo.
Determine na saída do separador a produção de R (moles/hora) e a concentração de R (M)? Resposta: (CR8 = 0,60M)
(3) (v=5 L/min e CA=4 M) (7) A e B
(1) (v=10 L/min e CA=2 M) (2) (v=5 L/min e CB=3 M)
(4)
separador
XA = 0,05 (5)
(8) R (v= 5 L/min)
4 – Calcule a concentração de R na saída do separador do sistema abaixo. (CR = 1,98M)
(2) v =3 L/min (7) A e B CB =4M (4) (1) v =5 L/min (6) v1 = 2 L/min (3) CA =1M 10 L/min CA =3M água Separador XA =0,30 (5) A + 1/2B → 3R
(8) R (5 l/min)
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5 - Calcule a concentração de S na saída do separador do sistema apresentado a seguir: Resposta CS = 0,4125M
(2) água 5 L/min (1) 10 L/min (3) (4) 5 L/min (6) v6 = 1/3 v5 CA =1,5M CS=0,2M 80% de A e B CB=3M Separador XA=0,60 A + 2B → ½ S (7) S e 20% A e B
6 - (P1 – 1997) - Para o esquema de reação apresentado abaixo, determine na saída do separador: A – Qual a concentração de R (moles/litro)?
B - Qual a produção de R (moles/hora)? C - Qual a nova concentração (mol/litro) e produção (mol/hora) de R se o volume de água adicionado na corrente 4 for dobrado? (1) v= 0,5 L/min (4) v= 1 L/min
CA= 4M água v6= ½ v5 A e B (6) (2) v= 2 L/min (3) v= 0,5 L/min
CB= 1M CR= 1M (5) XA= 0,90 A + ½ B → 3R v7 (7) R
Respostas: C) CR7 = 2,36M e FR7 = 354 mols/h
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7 – (P1 – 1997) - Para o esquema de reação apresentado abaixo, determine na saída do separador: A – Qual a concentração de R (moles/litro)? B – Qual a produção de R (moles/hora)?
Para se produzir o dobro de R por hora, determine: C – Qual deve ser a concentração inicial de A e/ou B mantida a vazão constante?
D – Qual deve ser a vazão da(s) corrente(s) 1 e/ou 2 mantidas as concentrações iniciais constantes? (2) v= 2 l/min CB= 10M v5= 4 l/min (3) (5) (1) v1= 4 l/min A e B CA= 2M CB= 1M Separador XA= 0,40 A +3B → ½ R (6) R
Respostas: A) CR = 0,80M e D) v1 = 8 L/min; ; v2 = 4L/min
Tabela Estequiométrica
1 – (P1 – 2004) - A reação química em fase gasosa A → 2R + 3S + ½T é realizada
em um reator de escoamento continuo a pressão atmosférica e a temperatura de 300oC. A alimentação é constituída de uma mistura com 30% de inertes e o restante do reagente A . A conversão obtida neste reator é de 25%.
A) Qual a concentração de R na saída deste reator? B) Qual a pressão de T na saída do reator? C) Qual a fração molar do inerte na saída do reator? (yI = 0,168) D) Por que a fração molar do inerte na saída do reator mudou em relação a entrada do reator? 2 - (P1 – 2006) - Uma mistura (28% SO2 e 72% de ar) é carregada em um reator no qual ocorre a
oxidação do SO2. Esta alimentação é introduzida no reator a pressão total de 15 atm e a temperatura constante de 227oC.
Considere que esta reação pode ser realizada em dois experimentos distintos: Experimento I - a pressão e temperatura constante. Experimento II - a volume e temperatura constante.
A) Calcule a concentração do O2 e do SO3 para uma conversão de 20% no experimento I e no experimento II.
B) Calcule a concentração do O2 e do SO3 para uma conversão de 90% no experimento I e no experimento II.
C) A vazão final em ambos os experimentos, independente da taxa de conversão, será a mesma? Explique a sua resposta.
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3 - (Fogler 3-7) – Construa uma tabela estequiométrica para cada uma das seguintes reações e expresse a concentração de cada espécie na reação como uma função da conversão, avaliando todas as constantes.
A - A reação em fase líquida: CH2OCH2 + H2O → (CH2OH)2 onde as concentrações iniciais de óxido de etileno e água são 1 lb mol/ft3 e 3,47 lb mol/ft3 (62,41 Ib/ft3 ÷18), respectivamente.
B - A pirólise isotérmica e isobárica em fase gasosa: C2H6 → C2H4 + H2 Etano puro entra no reator de escoamento a 6 atm e 1100K. Como sua equação para a concentração mudaria se a reação fosse conduzida em um reator
batelada a volume constante.
C – a oxidação catalítica em fase gasosa, isotérmica, isobárica: C2H4 ½ O2 → CH2OCH2 A alimentação entra em um PBR a 6 atm e 260oC e é uma mistura estequiométrica de oxigênio e
etileno. 4 - (Fogler 3-12) – (A) Tomando o H2 como sua base de cálculo, construa uma tabela
estequiométrica completa para a reação:
½ N2 + 3/2 H2 → NH3
para um sistema de escoamento isobárico e isotérmico com alimentação equimolar de N2 e H2. (B) Se a pressão total de entrada for 16,4 atm e a temperatura for de 1727ºC, calcule as
concentrações de amônia e hidrogênio quando a conversão de H2 for de 60% (R: CH2 = 0,025 M e CNH3 = 0,025 M).
C) Se você tomar o N2 como sua base de cálculo, poderia ser alcançada uma conversão de 60%? 5 - (Fogler 3-13) - O ácido nítrico é fabricado comercialmente a partir de óxido nítrico. O óxido nítrico
é produzido por oxidação da amônia em fase gasosa:
4NH3 + 5O2 → 4NO + 6H2O
A alimentação consiste de 15 mol % de amônia em ar a 8,2 atm e 227ºC. a) Qual é a concentração total de entrada? (Co = 0,20 M) b) Qual é a concentração de entrada da amônia? (CNH3)o = 0,03 M c) Construa uma tabela estequiométrica tomando a amônia como base de cálculo. Então,
1) Expresse Pi e Ci para todas as espécies como funções da conversão para um reator batelada operado isotermicamente à pressão constante. Expresse o volume como uma função de conversão.
2) Expresse Pi e Ci para todas as espécies como funções da conversão para um reator volume constante. Expresse PT como uma função da conversão X.
3) Expresse Pi e Ci para todas as espécies como funções da conversão para um reator de escoamento.
6 - (Fogler 3-16) - A reação em fase gasosa: 2A + 4B → 2C que é de primeira ordem em
relação a A e de primeira ordem em relação a B deve ser conduzida isotermicamente em um reator de escoamento uniforme. A vazão volumétrica de entrada é de 2,5 dm3/min e a alimentação é equimolar em A e B. A temperatura e a pressão de entrada são 727ºC e 10 atm, respectivamente. A velocidade específica de reação nesta temperatura é de 4dm3/mol min e a energia de ativação é de 15.000 cal/mol.
a) Qual deverá ser a vazão volumétrica para a conversão de A de 25%? (R: v = 1,88 dm3/min). b) Qual será a velocidade da reação na entrada do reator, ou seja quando X=0? (R: -rA = 1,49X10-2
mol/dm3.min.) c) Qual será a velocidade de reação quando a conversão de A for de 40%? (Dica: Primeiramente,
expresse -rA como uma função apenas de X.) (R: -rA = 4,95 X 10-3 mol/dm3.min.) d) Qual será a concentração de A na entrada do reator? (R: CAO = 0,0609 mol/dm3) e) Qual será a concentração de A para conversão de A de 40%? (R: CA = 6,09 X 10 –2 mol/dm3) f) Qual será o valor da velocidade específica de reação a 1227ºC? (R: k = 49,6 dm3/mol.min)
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Notas de Aula - Reatores – Prof. Dr. Marco Antonio Pereira
Aplicações Básicas de Reatores 7 – (Missen 12-2) - A decomposição da fosfina [4PH 3(g) ⇒ P4(g) + 6 H 2(g)] é de primeira ordem em relação a fosfina e sua constante de velocidade k é igual a 0,0155 s-1 a 953K. SE esta decomposição ocorre em reator batelada a volume constante a 953 K, calcule para 40% de conversão de fosfina: A) o tempo necessário (segundos) b) a fração molar de H2 na mistura reacional R : A) t = 33 s B) yH2 = 0,46 8 – (Missen 12-4) Uma reação em fase liquida A + B ⇒ produtos ocorre em um reator batelada isotérmico. Esta reação é de primeira ordem em relação ao reagente A, com kA = 0,025 Lmol-1s-1, CAO = 0,50 M e CBo = 1,0 M. Determine o tempo necessário para uma conversão de 75% de A (t = 73 s)
9 - (Missen 14-4) – Para a reação entre acido hidrocianidrico (HCN) e acetaldeído (CH3CHO) em solução aquosa a lei de velocidade a 25oC e um certo pH é (-rA) = kACACB, onde kA = 0,210 Lmol-1min-1. Se esta reação é realizada a 25oC em um reator CSTR, qual será o volume deste reator para que ocorra 75% de conversão de HCN, se a concentração da alimentação é 0,04 molL-1 para cada reagente, e a velocidade de alimentação é de 2 Lmin-1 ? (V = 2.860 L)
HCN (A) + CH3CHO (B) → CH3CH(OH)CN
10 – (Missen 15-6) – A decomposição do dimetil éter (CH3)2O (E) em CH4 , H2 e CO é uma reação irreversível de primeira ordem, e a sua constante de velocidade a 504oC é kE = 4,3x10-4 s-1. Qual deve ser o volume requerido em um reator PFR para que ocorra 60% de decomposição do éter, se a alimentação é de 0,1 mol/s a 504oC e 1 bar e o reator opera a pressão e temperatura constante? (V = 23,3 m3)
11 – (Missen 15-10) - Uma reação em fase gasosa A → R + T é realizada em um reator isotérmico PFR. A alimentação é constituída de A puro a uma vazão de 1Ls-1 , e a pressão do reator é constante a 150 KPa. A lei de velocidade desta reação é (-rA) = kAC3
A, onde kA = 1,25 L2mol-2s-1. Determine o volume do reator necessário pra que ocorra uma conversão de 50% de A, dado que
CAO = 0,050 mol/L. [V = 1170L]
12 – (P2 – 2004 / Fogler) - Diagramas esquemáticos da bacia de Los Angeles são mostrados na figura a seguir. O fundo da bacia cobre aproximadamente 700 milhas quadradas (2 x 1010 ft2) e é quase completamente rodeado por cadeias de montanhas. Se assumirmos uma altura de inversão atmosférica de 2000 ft, o volume correspondente de ar na bacia seria de 4 x 1013 ft3. Usaremos este volume de sistema para modelar a acumulação e a remoção de poluentes do ar. Como uma primeira aproximação grosseira, trataremos a bacia de Los Angeles como um recipiente bem misturado (análogo a um CSTR) no qual não há variações espaciais na concentração dos poluentes. Considere apenas o monóxido de carbono como poluente e assuma que a origem do CO são os gases de exaustão de escapamentos de automóveis e que, em média, existem 400.000 carros operando na região em qualquer instante. Cada carro produz aproximadamente 3000 pés cúbicos (em condições padrão) de descarga a cada hora contendo 2 mol% de monóxido de carbono.
Realizaremos um balanço molar em regime não-estacionário para o CO visto que o mesmo é removido da bacia por uma corrente de vento Santa Ana. Os ventos Santa Ana são correntes de alta velocidade, originadas no Deserto de Mojave, situado logo a nordeste de Los Angeles. Este ar limpo do deserto escoa para a bacia através de um corredor que se assume tenha 20 milhas de largura e 2000 ft de altura, substituindo o ar poluído, que flui para o mar ou em direção ao sul. A concentração de CO no vento Santa Ana que entra na bacia é de 0,08 ppm (2,04 x 10-10 lb mol/ft3)
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Notas de Aula - Reatores – Prof. Dr. Marco Antonio Pereira
DADOS: Rlbmol
atmftR o..73,0 3
= e 7,459+= FR oo e 1 milha = 5279 ft
A) Quantas libras-mol de gás estão no volume do sistema que escolhemos para a bacia de Los Angeles se a temperatura é de 75ºF e a pressão é de 1 atm?
B) Qual é a vazão molar, FCO,A, na qual todos os automóveis emitem monóxido de carbono na bacia
(lb mol CO/h)? (FCO)A = 61.487 lbmol CO/h] C) Qual é a vazão volumétrica (ft3/h) de um vento de 15 mph através do corredor de 20 milhas e
2000 ft de altura? (Dado: 1 milha = 5279 ft) D) A que vazão molar (lb mol/h), FCO,S o vento Santa Ana traz monóxido de carbono para a baciA? (FCO)vento = 3.411 lbmol/h]