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www.ofitexto.com.br6 Arquitetura escolar e seu processo de projeto
ARQUITETURAESCOLAR o projeto
do ambiente escolar
DORIS KOWALTOWSKI
Fig 6.1
Modelo geral de projeto baseado em Lang (1987) e Barroso ‑Krause (1998)Fonte: Graça (2008).
Programa Atividades:
Análise
Síntese
Previsão
Avaliação
Decisão
Croquis
Anteprojeto
Projeto
Avaliação e decisão
Construção
Avaliação pós-ocupação
Proj
eto
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Planejamento estratégico
Planejamento deempreendimento
Anteprojeto Projeto legal Pré-executivoExecutivo e
detalhamentoProjeto deprodução
Etapa I
Etapa III
Atividade de entrega de projeto
Concepção do produto
Etapa II
Atividade deacompanhamento técnico
Desenvolvimento doprojeto “as built”
Etapa IV
Atividade de entrega de projeto
Atividade deacompanhamento técnico
Avaliação da satisfaçãodo cliente final
Etapa V
Desenvolvimento do produto
Fig 6.2
Fluxo geral de etapas do desenvolvimento de projeto (adaptado de CTE, 1998 apud Fabrício, Baía e Melhado, 1998)Fonte: Graça (2008).
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Fig 6.3
O modelo de Asimow, baseado em Rowe (1992) Fonte: Graça (2008).
A
A
C D
Concreto
Análise — Síntese — Avaliação — Comunicação
Sequência de atividades
Abstrato
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Fig 6.4
Exemplo de escola FDE com componentes pré ‑moldados de concreto: (a) e (b) Escola FDE, Parque Dourado V (Ferraz de Vasconcelos‑SP), Apiacás Arquitetos
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Disponibilizaçãodo material
Arquitetos e equipe da FDE
Legenda – Agentes
Processo de projeto tradicional
Arquitetos contratados
Vistoriado local
Estudopreliminar
Reprovado Reprovado Reprovado
Avaliação Anteprojeto Projetoexecutivo
ProjetosComplementares
Compatibilização Avaliação Obra OcupaçãoAvaliação
1
Catálogos técnicos: programa básico, fixo, pré-definido, levantamento topográfico,indicações de normas pertinentes;Topografia, acessos, serviços públicos, construções existentes, zoneamento, agentespoluidores, características da vizinhança;Apresentação do partido em função do terreno e do programa da escola;Preocupação com aspectos de qualidade: prazo + restrições orçamentárias;Apresentação de informações completas para estimativas de custos + todos osedifícios definidos, inclusive ligações entre eles;Verificação da indicação dos componentes padronizados, tipos de pisos e dimensõesbásicas de áreas externas pavimentadas e gramadas;Apresentação de informações completas para realização da obra;Verificação se todas as informações foram entregues completas e na forma exigida.
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Fig 6.5
Esquema‑síntese do processo de projeto tradicional
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Fig 6.6
Processo de projeto de referência com base em revisão da literatura
Etapas do processo de projeto convencional Comunidade escolarArquitetos + outros especialistas envolvidosEmpreiteira contratada
Legenda – Etapas Legenda – Agentes
Etapas do processo de projeto de referência
Procedimentos do processo de projeto integradoincorporados ao processo de referência
CC
Catálogos técnicos – levantamento topográfico, normas pertinentes, projetos de referência, esquemas sobre metodologias pedagógicas xsoluções espaciais, estudos de caso, resultado de APOs, informações sobre conforto ambiental – situações ideais etc.Incluir objetivos, aspirações, definições de valores (arquitetos + comunidade), informações sobre o local, conteúdo funcional, relações-chave no edificío, foco no projeto pedagógico da escola, necessidade de flexibilidade, necessidades ambientais, restrições orçamentárias, legais,inferências dos especialistas, possibilidades de integração do projeto com o processo construtivo.Equipe multidisciplinar: desde o planejamentoElaboração de uma base consensual de projeto: clientes + arquitetosParticipação e motivação do cliente: colaboração para alcançar metas estabelecidas.Topografia, acessos, serviços públicos, construções existentes, zoneamento, agentes poluidores, características da vizinhança.Avaliação das “situações de risco” a serem enfrentadas no projeto em função das características do local.Apresentação do partido em função do terreno e do programa da escola: partido com soluções em acordo com especialistas: possibilidade deaumentar-se o desempenho do conjunto de soluções.Inclusão de especialistas de energia, conforto, sustentabilidade e orçamentista: “Engenharia de valor”Avaliação por checklists, scorecards, DQI, CHPS.Comunidade envolvida com a nova escola: pertencimento, interação, realização.Apresentação da solução completa, com ambientação, cores e detalhamento das definições de elementos para melhoria de conforto edesempenho ambiental.Avaliação dos arquitetos do próprio projeto. Ferramentas de avaliação: checklists, scorecards, simulações, CHPS etc.Uso de ferramentas de simulação: conforto e energia. Grande quantidade de variáveis, complexidade – avaliação de desempenho energético.Apresentação das informações completas para realização da obra.Treinamento de funcionários da escola e levantamento de possíveis ajustes finos necessários. Usuários preparados para utilizarem o novoedifício na plenitude de suas possibilidades.APQ: tanto para abordagens que visem à qualidade como visando desempenho ambiental: ferramenta importante – orientação de ajustes ecorreções: referências para projetos futuros.Criação de novos conhecimentos baseados na experiência.
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2 A B
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Disponibilizaçãodo material
Criação de bancode dados: estudos de
caso e outras informações
Avaliaçãopós-ocupação
Retrofit
Processo de projeto referencialEsquema detalhado
Ocupação Retrofit Obra CompatibilizaçãoProjeto executivoe complementares
Avaliação dosarquitetos do
próprio projetoComissionamento
Elaboração do programa
de necessidades
Vistoriado local
Avaliaçãoda situação
Estudopreliminar
AvaliaçãoApresentação do
projeto comunidade
Ajustes
Anteprojeto
1 B B B B A B
B
BBBCCBA
C
B
A
CABA
13 B
C
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Fig 6.7
Modelo de processo de avaliação – BPEFonte: adaptado de Preiser e Schramm (2005).
Revisão daeficiência
Revisão daeficiência
Revisão doprogramaRevisão doprograma
Critérios dedesempenho
do edifício
Critérios dedesempenho
do edifício
Revisão doprojeto
Revisão doprojeto
Análise denecessidades/
mercado
Análise denecessidades/
mercado
ComissionamentoComissionamento
Avaliaçãopós-ocupação
Avaliaçãopós-ocupação
Sentido de alimentaçãopara o próximo ciclode construção
Planejamento Programa
Projeto
ConstruçãoOcupação
Adaptaçãoreciclagem/reúso
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Atender as modalidades
de ensino
Permitir boa visualizaçãodo palestrante
Palestra de professor ou especialista, apresentação
de alunos, semináriose contagem de histórias
Trabalho colaborativoem grupos pequenos,
aprendizado sociale emocional
Estudo independente,instrução individual,
aprendizado com baseem tecnologia móvel,
ensino a distância, pesquisa via internet
Serviço comunitário,aprendizado por meio
da natureza, construçãodo próprio aprendizado,
colocando os alunosem contato com situações práticas
Ensino baseadoem artese ciências
Apresentaçõesartísticas, teatrais
e musicais
Atividadesapropriadas
à prática de esportes
Grupos de trabalhossupervisionados
e ensino baseadoem projetostemáticos
Possibilitar o escurecimento total ou parcial do local
Permitir a instrução individual
Permitir estudo independente
Possibilitar uso de tecnologiae pesquisa via internet
Organizar visitas técnicas
Expor visitas realizadas
Permitir uso de recursos tecnológicos que facilitem a visualização e inteligibilidade da fala
Permitir apresentação informal, observação eregistro das atividades desenvolvidas
Permitir união de pessoas em pequenos grupos
Disponibilizar estrutura tecnológica
Permitir histórico do aprendizado realizado
Permitir agrupamentos diversificados
Disponibilizar estrutura tecnológica
Permitir sujeira
Expor trabalhos
Elaborar atividades
Guardar materiais
Ao ar livre
Grandes eventos
Pequenos eventos
Caminhadas
Jogos
Ginástica corporal
Natação
Fig 6.8
Requisitos funcionais de projeto baseados em metodologias de ensino
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Fig 6.9
Parâmetros de projeto baseados em metodologias de ensino
Ambientes para atender
as modalidadesde ensino
Tablado
Espaço campfire
Espaçowatering hole
Espaço cave
Espaço life
Laboratórios deciência e de artes
Ambientes paraapresentaçõesartísticas, de
música e teatro
Áreas para educação física com atividades variadas
Espaçospara trabalhos
supervisionados
Sala de acervo
Bancadas com pia
Anfiteatro
Áreas externas cobertas e arbonizadascom apoio para registro
Locais com acesso a livros (com e sem controle)e locais para guarda de materiais individuais
Estações individuais com infraestrutura de rede lógica e energia em locais de alimentação
Equipamentos de projeçãoe de amplificação de voz
Uso de dispositivos que controlama luz natural e artificial
Mobiliário que permita observação,registro e flexibilidade de arranjos
Circulações que permitem locar mobiliáriopara reunião de até cinco pessoas
Estações de trabalho com infraestruturade rede lógica e energia
Áreas de exposições distribuídas em toda a escola
Sala de reuniões com infraestrutura tecnológica
Dimensionamento que permita variedadede layout e mobiliário de fácil movimentação
Infraestrutura que permita qualquerposicionamento de equipamentos
Bancadas que permitam apoiarformatos de papel de até 80 cm
Quadros e bancadas de exposição
Armários para equipamentoss e materiais
Área externa arborizada e comdesnível para um palco
Áreas com pequenas arquibancadas eespaço para apresentações
Área externa arbonizada e compiso apropriado para caminhar
Quadra poliesportiva coberta
Sala com equipamento de ginástica e área livre
Piscina
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Fig 6.10
Profile Rating Wheel – Exemplo de avaliação de projetoFonte: CSDE (1971).
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Perspectiva estética
Construçãoatrativa
Otimizaçãocom outrosobjetivosde projeto
Conveniência
Apropriado àsfunções da obra
- Proporção, harmonia, cor
- Custos para produzir dentro do orçamento- Eficiência na construção
Otimização comoutros objetivosde projeto
- Consistência estética entre componentes da obra e aparência da edificação- Custos da obra dentro do orçamento
- Acessibilidade plena
- Dimensões adequadas para o uso eficiente
Critérios
Perspectiva funcional
Objetivos CritériosObjetivos
Viabilidade construtiva
Construçãoeficiente
Otimização comoutros objetivosde projeto
Lucro- Viabilidade construtiva analisada
- Construção atrativa- Conveniência no uso, especialmente em relação aos sistemas prediais
Otimização comoutros objetivosde projeto
- Custos de obra atrativa dentro do orçamento- Manutenção otimizada dos componentes da obra e dos sistemas prediais
- Custo inicial e futuro- Geração de renda
Critérios
Perspectiva econômica
Objetivos CritériosObjetivos
Fig 6.11
Balanced Scorecard: Critérios para avaliação de projetos arquitetônicosFonte: adaptado de Wong, Lam e Chan (2009).
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- Reconhecimento físico- Memória do projeto e construção- Levantamento de códigos de obras, normas e recomendações existentes- Medidas físicas
- Entrevistas- Questionários- Observações etc.
Pesquisadores de APO
Usuários
A - Construtiva
B - Funcional
C - Econômica
D - Estética/simbólica
E - Comportamental/psicológica
F - Estruturaorganizacional
Recomendações para o ambienteconstruído (físicas e organizacionais)
Fig 6.12
Esquema de avaliação pós‑ocupação (APO)Fonte: adaptado de Ornstein e Romero (1992).
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Fig 6.13
Exemplo de questionário para a avaliação acústica de sala de aula com público infantil em alfabetizaçãoFonte: Kowaltowski et al. (2001).
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Fig 6.14
Exemplos de levantamento de percepção e avaliação de projetos, em escala semântica: (a) Projeto 1; (b) Projeto 3Fonte: Mösch (2009).
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Fig 6.15
Processo de projeto enriquecido
Disponibilizaçãodo material
Elaboração do programade necessidades
Vistoriado local
Avaliação de situação
Estudopreliminar
Apresentaçãodo projeto
comunidade
Ajustes
Avaliação
AvaliaçãoProjeto executivoe complementares
CompatibilizaçãoAvaliaçãoObraComissionamentoRetrofitOcupaçãoAvaliação
pós-ocupação
Criação de novosconhecimentos baseados
na experiência
Cria demandasCria conhecimento
(usuários entendem oprocesso: “aprender a usar
o edifício a seu favor”)
Retrofit
Anteprojeto
Avaliação dos arquitetos dopróprio projeto
Situação 1:Situação normal (boa localização do terreno,dimensões adequadas, formato adequado do lote, possibilidade de boa orientação etc.)
Situação 2:Situação “de risco”: problemas com o lote(dimensões e formato), com ruídos ou construções existentes, orientação solarcomplicada, falta de possibilidade para ventilação cruzada, interferências acústicas por falta de separação de zoneamento dasatividades, problema dos desníveis, fechamentoda escola, interligação de todos os volumes etc.
Etapas do processo de projeto convencional
Legenda – Etapas
Processo de projeto “enriquecido”Introdução de melhorias possíveis no processo atual
Etapas do processo de projeto enriquecido
Catálogos técnicos: programa básico, levantamento topográfico, indicações de normas pertinentes, projetos de referência,esquemas sobre metodologias pedagógicas x soluções espaciaisIncluir definições das necessidades, desejos, desafios, específicos da comunidade, definições de valores (arquitetos + comunidade)Topografia, acessos, serviços públicos, construções existentes, zoneamento, agentes poluidores,características da vizinhançaAvaliação das “situações de risco” a serem enfrentadas no projeto em função das características do localApresentação do partido em função do terreno e do programa da escola + interferêncuas sobre soluções das questões críticas levantadasComunidade envolvida com a nova escola: pertencimento, interação e realizaçãoPreocupação com aspectos de qualidade: prazo + restrições orçamentáriasApresentação de informações completas para estimativa de custos + todos os edifícios definidos, inclusive ligações entre eles + detalhes pontos críticosAvaliação dos arquitetos do próprio projeto. Ferramentas de avaliação: checklists, scorecards, simulações, CHPS etc.Verificação da indicação dos componentes padronizados, tipos de pisos e dimensões básicas de áreas externas pavimentadas e gramadasApresentação das informações completas para realização da obra. Exigência de detalhamento: verificação e avaliação da lista dos pontos críticosVerificação se todas as informações foram entregues completas e na forma exigidaTreinamento de funcionários da escola e levantamento de possíveis ajustes finos necessários. Usuários preparadospara utilizar o novo edifício na plenitude de suas possibilidades
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Legenda – Agentes
Comunidade escolarArquitetos FDEArquitetos contratadosEmpreiteira contratada
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C DD D BACB
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