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Escritores Mirins - Colégio Cosmos 2014

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Projeto Contos Clássicos. Colégio Cosmos de Paulínia - SP. www.ccosmos.com.br

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Produzir histórias é dar asas à imaginação de quem escreve, mas principalmente de quem as lê. Quem de nós, que ao lermos uma história, nunca se sentiu parte dela? Quantas vezes ao ouvirmos um conto de fadas não sentimos vontade de provar os doces da vovozinha, ou estar no lugar de Cachinhos Dourados para comer o delicioso mingau da Família Urso? Não ficou triste quando a Branca de Neve comeu a maçã envenenada... e a vovó, coitadinha, foi parar na barriga do Lobo?

Aprendemos desde cedo, com Os Três Porquinhos, que devemos ser trabalhadores senão... e não devemos mentir senão ficaríamos iguais ao Pinóquio...

Já pensou que fantástico ter a oportunidade de esfregar uma lâmpada mágica, esperar um gênio aparecer e fazer três pedidos? E que vontade de viajar à Terra do Nunca, se eternizar criança e viver mil aventuras com nosso amigo Peter Pan.

Essa edição do Projeto Escritores Mirins, aborda os Contos Clássicos como marcas das primeiras histórias ouvidas pelas crianças, que hoje, em uma fase diferente da infância, pode se apropriar da escrita e usar e “ousar” em diferentes textos e contextos.

Boa leitura! Boa viagem!

Profª:Sandra

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Nós, alunos do 5º ano, gostaríamos de agradecer a todos que direta ou indiretamente, estiveram envolvidos em nosso projeto. A direção e coordenação do Colégio Cosmos, por nos dar a oportunidade de imaginar, sonhar e criar. A professora Sandra, que trouxe a proposta e nos mostrou que “seria legal tentar”. Aos professores que até aqui nos ajudaram a alçar voos mais longos. Aos familiares que dedicaram seu tempo e ideias nas produções. Aos colegas de sala, por tantos momentos de trocas que nos permitiram dar asas à imaginação... E com carinho, a cada um que nos contou as primeiras histórias, os primeiros Contos de Fada, o nosso muito obrigado!

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Esse livro é dedicado às crianças... principalmente aquelas que, uma vez vivendo a infância, nunca aprendeu a sair totalmente dela...

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Para cada capítulo um gênero ou tipologia textual:

I. (TEXTO INFORMATIVO)

II. (NARRATIVA-discurso indireto) - QUEM CONTA UM CONTO...

Contos ao contrário III. (TEXTO INSTRUCIONAL) ME PASSA A RECEITA?

IV. (NARRATIVA-discurso direto)- Misturando QUE CONFUSÃO!

contos e personagens V. – (TEXTO JORNALÍSTICO) entrevista, notícias, EXTRA! EXTRA!

reportagens e classificados VI. - O TEXTO DO TEATRO (ROTEIRO) RESPEITÁVEL PÚBLICO!!!

VII. (POEMA) ERA OUTRA VEZ... (FELIZES PARA SEMPRE?)

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ÍNDICE

.................................................................................. 3

NOS TEMPOS DO REI SOL ......................................................................... 3

DOS CONTOS DE FADA PARA A REALIDADE .............................................. 4

OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOM ..................................................... 5

OS URSINHOS DOURADOS ....................................................................... 6

............................................................... 7

OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOM ..................................................... 7

O PATINHO BONITO ................................................................................ 7

JOÃO, O CAÇADOR DE GIGANTES DE PÉ DE FEIJÃO .................................... 8

O PATINHO QUE NÃO ERA FEIO ............................................................. 10

COMO FAZER UMA POÇÃO DE BELEZA ETERNA? ..................................... 11

COMO FAZER UM BONECO DE MADEIRA ................................................ 11

COMO PREPARAR ESPETO DE BRUXA ..................................................... 12

COMO PREPARAR O PÓ DE PIRLIMPIMPIM ............................................ 13

COMO CONSTRUIR UMA CASA RESISTENTE AO LOBO MAU ..................... 13

COMO FAZER UM ELEFANTE VOAR ........................................................ 14

COMO PREPARAR O MINGAU DOS TRÊS URSOS ..................................... 14

COMO PREPARAR UMA MAÇÃ ENVENENADA ........................................ 15

............................................................................ 16

ALICE E A BRUXA MÁ ............................................................................. 16

PINÓQUIO E OS PORQUINHOS MALDOSOS ............................................ 18

OS TRÊS PORQUINHOS MAUS E O LOBO BOM......................................... 19

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................................................................................ 20

ENTREVISTA COM BRANCA DE NEVE ...................................................... 20

ENTREVISTA COM O GÊNIO DA LÂMPADA .............................................. 21

ENTREVISTA COM O ELEFANTE ORELHUDO ............................................ 22

CHAPEUZINHO AMARELO ENTREVISTA CHAPEUZINHO VERMELHO ......... 23

PINÓQUIO ............................................................................................ 24

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO .......................................................................... 25

................................................................. 31

PATINHO FEIO – UMA PEÇA TEATRAL ..................................................... 31

RAPUNZEL ............................................................................................ 32

OS TRÊS URSOS E CACHINHOS DOURADOS ............................................. 34

JOÃO E MARIA ...................................................................................... 35

.......................................................................... 38

E ELES FORAM FELIZES PARA SEMPRE? ................................................... 38

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Os contos de fadas não tinham autores. Inventadas pelo povo, essas histórias eram contadas de uma pessoa para outra e para outra e para outra... E, de boca em boca, acabaram conhecidas em diversos países.

Em 1697, quando no mundo ainda não havia muitos reis e rainhas dando ordens, um francês chamado Charles Perrault, que adorava contar histórias para as damas da corte, resolveu juntar todos os contos que conhecia e fazer um livro. O título que ele escolheu alguns de vocês deve conhecer: Contos da Mamãe Ganso.

Mais de um século se passou e, em 1812, na Alemanha, dois irmãos chamados Wilhelm e Jacob Grimm, que também gostavam muito de ouvir e estudar as tais histórias, publicaram outro livro com mais contos ainda, os Contos da Infância e do Lar.

NOS TEMPOS DO REI SOLNOS TEMPOS DO REI SOLNOS TEMPOS DO REI SOLNOS TEMPOS DO REI SOL

Em 1697, o rei da França era Luís XIV, conhecido como rei Sol porque seu palácio era todo ornamentado com ouro e brilhava como o Sol (cá para nós, muito parecido com o palácio da história da Cinderela). Mas, apesar de o monarca ostentar todo esse luxo, seu povo passava fome e sofria muito por conta das doenças e guerras da época.

A maioria das famílias mal tinha pão para alimentar seus filhos – e pior: quando tinham pão, este era feito com farelos, urtigas cozidas, sementes desenterradas e até carne de animais mortos pela peste negra – hoje peste bubônica – doença transmitida pela pulga do rato, que na época, também causou morte em milhares de pessoas.

Em meio a tanto sofrimento, as crianças eram ainda mais sacrificadas, uma vez que os pais, por não terem condições de criá-las, muitas vezes as abandonavam em estradas ou florestas na esperança de que conseguissem um futuro melhor – o que, na maior parte dos casos, não acontecia.

Também era comum que as crianças fossem deixadas em orfanatos.

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No entanto, por causa da superlotação desses lugares, muitas delas morriam por falta de cuidado, fome e diversas doenças. Mesmo sabendo de tudo isso, as famílias não tinham escolha. Para elas, presenciar a morte dos filhos em casa deveria ser mais doloroso do que deixá-los no orfanato.

DOS CONTOS DE FADA PARA A REALIDADEDOS CONTOS DE FADA PARA A REALIDADEDOS CONTOS DE FADA PARA A REALIDADEDOS CONTOS DE FADA PARA A REALIDADE

Diante desses fatos históricos, comecei a entender por que em quase todos os contos de fada aparece sempre o sofrimento infantil: criança que é expulsa de casa, que é obrigada a trabalhar, que é aprisionada por bruxas e ogros, além de uma grande quantidade de meninas pobres que têm como última alternativa o casamento com príncipes.

Veja o exemplo do Pequeno Polegar: sete irmãos são expulsos de casa porque os pais não tinham como alimentá-los. Essas crianças vão parar na casa de um ogro faminto (uma espécie de bicho papão), mas conseguem escapar graças à esperteza do Pequeno Polegar.

Outra história que se refere ao abandono de crianças é a de João e Maria: dois irmãos são abandonados na floresta pelos pais que não tinham como alimentá-los. O menino e a menina, depois de peregrinar pela mata, encontram uma casa feita de doces. Imagine você o que significaria para aquelas crianças encontrar uma casa dessa?

Entendeu agora a relação entre os contos de fada e a realidade? É claro que essas histórias não estão falando de pessoas de verdade, não estou dizendo que existiu um João e uma Maria que foram abandonados pelos pais, nem mesmo um garotinho do tamanho de um dedo polegar.

O que quero dizer é que naquela época, era muito comum o abandono de crianças, e, como o povo costumava inventar histórias misturando fantasias com realidade, esses contos foram se proliferando.

Georgina da Costa Martins, em Ciência Hoje das Crianças, nº 99, SBPC.

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OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOMOS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOMOS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOMOS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOM

Era uma vez um lobo bonzinho que morava em uma casa à beira do lago. Um lugar ótimo para viver. Mas os vizinhos do lobo, que eram os Três Porquinhos, eram muito ricos e ambiciosos e queriam construir um shopping center no local.

Então eles foram até a casa do lobo e perguntaram:

-Senhor Lobo, gostaria de vender sua casa para nós?

O Lobo respondeu:

- Não, não estou interessado!

Mas os porquinhos estavam determinados e tentaram convencer o lobo por quase duas horas. Até que cansaram e disseram:

- Ah é, nós iremos fazer você vender essa propriedade por bem ou por mal!

Depois de terem dito isso, foram para sua casa dormir. No dia seguinte, eles acordaram com várias ideias para destruírem a casa do lobo. Uma era jogar uma colmeia na casa dele, para espantá-lo. Depois pensaram em simular um incêndio para o lobo abandonar sua casa. Então resolveram usar a primeira ideia.

Eles jogaram a colmeia na casa do lobo, mas ele tinha repelente mata insetos… Depois disso tentaram o plano B. Eles pegaram placas com imagens de fogo e gritaram:

- Vizinho, fuja! Está acontecendo um incêndio!

O lobo não hesitou, pegou um extintor e soltou nas placas de fogo. Os porquinhos, que estavam atrás das placas, caíram, e foi nessa hora que o Lobo percebeu a farsa. Ligou para a polícia, que chegou rapidinho e prenderam os Três Porquinhos mal intencionados.

Henrique dos Santos

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OS URSINHOS DOURADOSOS URSINHOS DOURADOSOS URSINHOS DOURADOSOS URSINHOS DOURADOS

Era uma vez, uma família de cachinhos dourados: a maior tinha uma voz muito fina, a do meio tinha uma voz média e a menor tinha uma voz muito grossa.

Um dia, no almoço, fizeram um macarrão, e como ainda estava muito quente, saíram para dar um rolê de bike para deixar o macarrão esfriar.

Enquanto elas estavam fora, apareceu um urso chamado Vanderley, que morava na roça e tinha o costume de invadir a casa dos outros. Quando viu a casa das meninas, nem chamou e já foi logo entrando. Sentiu um cheiro gostoso de macarrão e foi correndo para a cozinha, quando avistou os pratos bem cheios, não aguentou e comeu os três de uma só vez. Não satisfeito correu para a sala e comeu os três banquinhos das meninas, e, ainda não satisfeito, correu para o quarto e comeu as três camas. Como ainda estava insatisfeito, comeu todas as portas da casa.

As meninas chegaram do rolê, viram que a casa estava sem portas. Assustadas e com fome, correram para a cozinha, mas não encontram seus pratos. Saíram correndo para a sala para descansar as pernas, mas não encontraram seus banquinhos. As três chorando e com muito medo, correram para o quarto, para se esconder sabe lá do quê ou de quem, mas ao entrarem viram o urso comendo os últimos pedaços de uma das portas.

O urso deu um grito assustador e as meninas fugiram desesperadas. O urso ganhou uma casa sem portas e viveu muito feliz.

Moral da história: Nunca dê um rolê de bike e deixe seu macarrão esfriando... Sugestão: coma e depois vá passear para descansar do almoço.

Matheus Freitas

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OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOMOS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOMOS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOMOS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO BOM

Era uma vez um lobo mau que decidiu construir uma linda casa.

Era um projeto fantástico, uma casa grande, e mesmo sendo um lobo mau, queria ter espaço para abrigar seus amigos.

Depois de pronta a casa, bela e formosa, convidaram os três porquinhos para fazer companhia ou quem sabe até morar. Foi uma festa. Todos os dias preparavam quitutes e se divertiam.

A alegria reinava naquela casa. Até parque de diversões existia. Brincavam de esconde-esconde nos túneis, no escorregador.

Quem cuidava e protegia os porquinhos era o lobo mau. Dizia os três porquinhos que era muito bom ter amigos! Precisamos cuidar sempre deles, porque muitas vezes são eles que nos ajudam.

O lobo alegrava-se e sentia com era bom viver com quem amamos!

E o lobo mau vivia muito feliz em poder ajudar e cuidar dos três porquinhos.

Heloá Perissinotto

O PATINHO BONITOO PATINHO BONITOO PATINHO BONITOO PATINHO BONITO

Era uma vez um patinho bonito e vaidoso. Ele sempre se gabava falando que tinha as penas mais belas, o bico mais bonito e o rosto mais belo.

Um dia os outros patos ficaram revoltados com o patinho vaidoso. Eles se reuniram em volta dele, o expulsaram do grupo à força.

O Patinho ficou muito bravo e foi brincar com os cisnes, porque ele achava que era bonito o suficiente para ficar com eles.

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Quando o patinho se aproximou, os cisnes não o trataram nada bem, e sim como um animal diferente. Expulsaram o patinho do grupo e literalmente tiveram uma atitude de preconceito.

E assim o patinho, que era tão vaidoso, acabou ficando sozinho sem amigos.

Moral: Nunca fique achando que você é o melhor...

Leonardo Vedovello

JOÃO, O CAÇADOR DE GIGANTES DE PÉ DE FEIJÃOJOÃO, O CAÇADOR DE GIGANTES DE PÉ DE FEIJÃOJOÃO, O CAÇADOR DE GIGANTES DE PÉ DE FEIJÃOJOÃO, O CAÇADOR DE GIGANTES DE PÉ DE FEIJÃO

Um dia, um plebeu chamado João estava na feira dentro do reino, à procura de algo que lhe interessasse, foi quando viu um senhor dando 5 feijões mágicos, sem nenhum custo. João então ficou com os feijões, queria saber se eram realmente mágicos.

Ao chegar em casa, ele pensou que não era possível ser feijões mágicos, porque eram idênticos ao normal. Minutos depois, uma menina com um capuz bateu à porta e João abriu. Como estava chovendo, pediu que ela entrasse.

Ela falava muito do reino, foi então que ele percebeu que se tratava de uma princesa, ele se curvou perante ela, que pediu para que ele se erguesse. João foi pegar algo para ela, e ao sair da casa, deixou um feijão cair no chão, que atravessou a madeira e caiu em uma poça de água. O feijão começou a crescer muito rápido levando a casa junto.

A princesa começou a gritar o nome de João, e quando ele olhou para trás viu que sua casa e a princesa foram levadas pelo pé de feijão. Em alto desespero, João foi avisar ao rei, que enviou João e seus guardas para salvar a princesa. Eles levaram um dia para conseguirem subir o pé de feijão, mas a princesa já havia desaparecido.

João e os guardas andaram um pouco e encontraram uma terra flutuante, pensaram que ela poderia estar lá. Seguiram pela terra, encontraram alguns animais, mas de repente a terra começou a tremer,

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eles se esconderam, e quando olharam, viram um gigante. Um dos guardas ficou olhando muito para o gigante, que notou a sua presença, pegou os guardas que tentaram detê-lo, mas levaram uma dedada e desmaiaram. O gigante carregou-os em baixo do braço, junto com um animal que já trazia. Parecia um porco.

João ficou só. Esperou o gigante se afastar, pegou a espada do guarda e seguiu- o. O gigante olhava para trás de vez em quando, pois sentia o cheiro de humano, mas João se escondia. Quando o gigante chegou em sua casa, foi direto para a cozinha, porque ia fazer panqueca de humano e porco. João olhava tudo de longe, tomando muito cuidado para não ser visto pelo gigante. Avistou a princesa, presa num canto da cozinha com algumas cordas.

Quando o gigante se distraiu tentando acender a fornalha, João foi devagarzinho e, com uma faca, começou a soltar a princesa. O gigante percebeu a presença do humano, e João correu para trás de um barril velho, mas o gigante conseguiu pegar novamente a princesa, e já ia cortá-la para o almoço, com uma faca gigantesca, quando João pulou em seu pescoço e assim ele soltou a princesa. Os guardas também se soltaram e fugiram. João se livrou do gigante e os acompanhou.

Ao chegarem perto da descida do pé de feijão, havia outro gigante de guarda. Eles tentaram distraí-lo colocando moscas dentro de sua armadura, mas o odor do gigante era tão grande, que as moscas fugiram. João e os guardas tiveram outra ideia, jogaram os feijões que ainda restavam na boca do enorme ser, que foi destruído, pelo feijão que brotou de dentro dele.

João, os guardas e a princesa desceram rapidamente pelo enorme pé de feijão, caído dentro do reino novamente. Com as espadas, eles cortaram o pé de feijão, destruindo todos os seres gigantescos que havia naquela terra.

João foi recebido no reino com todas as honras e recebeu permissão do rei para se casar com a princesa. Eles se casaram e tiveram dois filhos.

Kauã Torete

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O PATINHO QUE NÃO ERA FEIOO PATINHO QUE NÃO ERA FEIOO PATINHO QUE NÃO ERA FEIOO PATINHO QUE NÃO ERA FEIO

Era uma vez um patinho bonito. Ele era muito querido pelos irmãos. Porém, um dia, um de seus irmãos, notou que ele estava preto e branco, achou aquela aparência feia, parecia um ladrão, e resolveu fazer uma brincadeira com ele: passou spray de pimenta, para ver se o deixava um pouco mais colorido. Na verdade o patinho estava daquela cor, porque tinha passado a tarde inteira montado em uma zebra.

Outro dia, ele estava todo verde e por isso, sua mãe o confundiu com sabão em pó e o colocou na máquina de lavar. Ele estava verde porque tinha jogado bola e ter rolado na grama. Sua mãe, sem saber, o deixou de molho na máquina durante uma hora. Dentro da máquina ele sentiu muita fome e comeu todo o sabão em pó, achando que era um Nescau verde.

Por causa de tantas trapalhadas, e de sua nova aparência, o patinho ficou conhecido como a Zebra do Nescau Verde. O pior é que ele gostou tanto do sabão em pó verde, que foi atrás procurar mais. Ele foi até um supermercado, na seção de alimentos e não encontrou. Então perguntou para a moça, mas ela ficou com tanto medo de sua aparência, que o chutou até outra loja, que só vendia sabão em pó. Finalmente ele encontrou o que queria! Pegou todos que podia e saiu sem pagar, porque ele tinha ficado com as ideias atrapalhadas.

Saindo de lá, resolveu morara na casa dos Três Porquinhos. Eles comeram Nescau Verde junto com o patinho, mas comeram tanto, que quase engasgaram, depois de comer mais de dois sacos do sabão e ficaram enjoados.

O patinho, ou a zebra do Nescau Verde, foi parar no hospital de tanto comer sabão em pó. Agora ele não quer mais saber desse alimento, prefere as comidinhas da mamãe Pata mesmo… e nunca mais quis fugir de casa.

Mathews Boscolo

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COMO FAZER UMA POÇÃO DE BELEZA ETERNA?COMO FAZER UMA POÇÃO DE BELEZA ETERNA?COMO FAZER UMA POÇÃO DE BELEZA ETERNA?COMO FAZER UMA POÇÃO DE BELEZA ETERNA?

Ingredientes:

� Uma flor que faça parte de alguma história. � Um Fio de cabelo de uma princesa (precisa ser de uma bela

princesa). � Asas coloridas de borboleta. � Uma foto de criança da pessoa que for usar a receita. � Um caldeirão de bruxa.

Modo de preparo:

1. Tire todas as pétalas da flor e coloque no caldeirão. 2. Jogue o fio de cabelo da princesa. 3. Coloque as asas da borboleta, em seguida a foto de criança. 4. Misture tudo muito bem. 5. Repita as palavras mágicas. 6. Espere por algumas horas. 7. Retire do caldeirão, coloque em um pote menor e utilize em seguida.

OBS.: Se não der certo é porque você já era bonita. CUIDADO: O efeito pode ser contrário.

Isabella Gomes

COMO FAZER UM BCOMO FAZER UM BCOMO FAZER UM BCOMO FAZER UM BONECO DE MADEIRAONECO DE MADEIRAONECO DE MADEIRAONECO DE MADEIRA

1. Pegue qualquer madeira que tiver, não precisa comprar. Tem que ser no mínimo 6 pedaços.

2. Corte 4 pedaços da madeira até conseguir 10cm de largura X 4cm de comprimento. Cuidado para não se cortar.

3. Pegue outro pedaço e corte-o em 20X12cm. 4. Desenhe um círculo onde quer fazer os pés e as mãos. 5. Com um martelo e pregos, prenda as madeiras.

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6. Pegue uma última madeira, para ficar quadrada, corte em 6X6cm para fazer a cabeça.

7. Pregue a cabeça no corpo. 8. Pinte do jeito que desejar. 9. Agora é só brincar!

Luiz Guilherme

COMO PREPARAR ESPETO DE BRUXACOMO PREPARAR ESPETO DE BRUXACOMO PREPARAR ESPETO DE BRUXACOMO PREPARAR ESPETO DE BRUXA

Ingredientes:

� 3 corações pretos de bruxa. � Repelente Rais. � 2 dedões do pé de bruxa. � Creme de olho de bruxa. � Sangue de bruxa. � Unha e orelha de bruxa.

Preparo: 1. Comece usando um dos três corações pretos da bruxa. Retire as

artérias, as veias e passe pelo escorredor. 2. Deixe apodrecer, depois use repelente para tirar os bichos. 3. Pegue os dois dedões, bata no liquidificador por 50 anos. 4. Modele-os no formato de carne e ponha para assar. 5. Depois que estiverem no ponto, adicione o creme de olho com uma

gota de sangue para o recheio. 6. Para a cobertura, utilize uma unha e orelha de bruxa. 7. Coloque na boca e mastigue. 8. Engula. 9. Enfie o dedo na goela. 10. Coloque ½ xícara de seu vômito. 11. Deixe secar e sirva para um inimigo.

Helena Eduarda

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COMOCOMOCOMOCOMO PREPARAR O PÓ DE PIRLIMPIMPIMPREPARAR O PÓ DE PIRLIMPIMPIMPREPARAR O PÓ DE PIRLIMPIMPIMPREPARAR O PÓ DE PIRLIMPIMPIM

Ingredientes:

� Gliter dourado. � 1 xícara de água do Reino das Águas Claras. � 1 fio de cabelo da Cuca. � Franja da Emília. � 1 pedaço de milho do Visconde. � 1 pote de lama do chiqueiro. � 1 gorro do Saci Pererê.

Preparo: 1. Pegue o caldeirão e coloque todos os ingredientes, misture bem. 2. Coloque em um saquinho e coloque a mistura. 3. Se não der certo, jogue no vaso sanitário e dê descarga.

Como usar seu pó de pirlimpimpim

Pegue o pó e jogue no ar, se não der certo, pegue o gliter dourado, e brinque de sítio do pau amarelo.

Blando Vieira

COMO CONSTRUIR UMA CASA RESISTENTE AO LOBO MAUCOMO CONSTRUIR UMA CASA RESISTENTE AO LOBO MAUCOMO CONSTRUIR UMA CASA RESISTENTE AO LOBO MAUCOMO CONSTRUIR UMA CASA RESISTENTE AO LOBO MAU

Você vai precisar de:

� Uma casa que seja de pedra e que tenha uma chaminé. � Sopa fervente. � Escada. � Placas. � Carne de porco.

Como fazer:

1. A casa, obrigatoriamente, tem que ser de pedra, porque a primeira coisa em que os lobos pensam é em assoprar a casa.

2. Tenha em mente que se ele não conseguir assoprar a casa ele descerá pela chaminé.

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3. Deixe embaixo da chaminé, uma sopa fervente, porque quando o lobo cair vai acabar virando sopa.

4. Para garantir que o lobo vá pela chaminé, coloque uma escada que dê no telhado, próximo à chaminé.

5. Coloque muitas placas com setas indicando para ele subir a escada.

Sugestão: ENTRE NA CHAMINÉ E

GANHE CARNE DE

PORCO! P.S: Eles adoram carne de porco!

Leonardo Vedovello

COMO FAZER UM ELEFANTE VOARCOMO FAZER UM ELEFANTE VOARCOMO FAZER UM ELEFANTE VOARCOMO FAZER UM ELEFANTE VOAR

1. Arranje um elefante. 2. Procure um lugar que não seja muito alto. 3. Devagar, e com cuidado, para ele não te arremessar das alturas,

levante suas orelhas. 4. Diga a frase: “HU- BA- LAUÊ” - SE VOCÊ NÃO VOAR EU VOU

EMPURRAR VOCÊ! 5. Jogue farinha nele, imitando pó de pirlimpimpim. 6. Balance-o. 7. Empurre e o faça voar.

OBS. INSTRUÇÕES MERAMENTE FICTICIAS NÃO TENTE FAZER ISSO EM CASA!

Matheus Mirante

COMO PREPARAR O MICOMO PREPARAR O MICOMO PREPARAR O MICOMO PREPARAR O MINGAU DOS TRÊS URSOSNGAU DOS TRÊS URSOSNGAU DOS TRÊS URSOSNGAU DOS TRÊS URSOS

Ingredientes:

� 500 ml de mel. � 1 litro de leite. � 1 colher de sopa de fermento. � 500 mg de leite em pó.

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� 3 ovos. � 1 pote de achocolatado.

Preparo:

1. Em uma vasilha, coloque o leite, o mel, o fermento, os ovos, o achocolatado e bata bem com uma colher de pau.

2. Leve ao fogo. 3. Pronto, agora é só saborear!

Yuri Fernando

COMO PREPARAR UMA MAÇÃ ENVENENADACOMO PREPARAR UMA MAÇÃ ENVENENADACOMO PREPARAR UMA MAÇÃ ENVENENADACOMO PREPARAR UMA MAÇÃ ENVENENADA

Ingredientes:

� 1 polvo. � 1 água viva. � 1 peixe de qualquer espécie. � Tinta vermelha. � Pimentão e hortelã a gosto.

Preparo:

1. Pegue os animais marinhos, (precisa mergulhar até o fundo do mar para encontrá-los), mate-os e coloque para assar durante 24 horas.

2. Retire do forno e corte os animais em pedaços pequenos e faça várias bolas no formato de maçã.

3. Misture a hortelã e o pimentão. 4. Pinte de vermelho. 5. É só levar para a pessoa que você quer envenenar. Quando ela comer

dormirá por 110 anos.

Camille Martins

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ALICE E A BRUXA MÁALICE E A BRUXA MÁALICE E A BRUXA MÁALICE E A BRUXA MÁ

Um belo dia, Alice foi passear no parque, pois estava procurando alguma coisa para fazer.

Caminhando pelo parque, viu um esquilo correndo e falando com uma voz bem fina:

- O tempo está acabando! Estou atrasado!

Ela seguiu o esquilo até ele entrar por um buraco dentro de uma macieira, com maçãs verdes. Então pensou um pouco e disse:

- Bem, vamos lá!

Quando entrou estava escuro, mas ela tinha seu celular e usou de lanterna. Após entrar levou um susto: caiu e foi escorregando até aterrissar em pequeno lago.

Levantou e rapidamente iluminou os cantos ao seu redor. Encontrou uma porta e abriu sem pensar duas vezes.

Alice deparou-se com um mundo sombrio. Viu um homem preparando chá e perguntou a ele:

- Onde estou?

Ele responde:

- Quer chá?

Ela calmamente perguntou de novo:

- Onde estou?

- Não sei... quer chá?

- Chá de quê?

- Camomila - disse o homem colocando uma boina.

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Depois de tomar o chá, Alice caiu em um sono profundo. Quando acordou, estava em uma cama grande e bonita, com muitos detalhes em azul, o quarto era pequeno.

Levantou-se e saiu do quarto. Havia um corredor enorme com muitas portas e uma preta e grande, bem no fim do corredor. Correu até ela e abriu.

Quando entrou, a rainha má surgiu do nada, com uma caixa de chocolates da Cacau Cour, e disse:

- Quer chocolate?

- Não, obrigado!

-Ah… - disse a rainha desanimada, com seu Banana Fone 5615 nas mãos.

Alice perguntou intrigada:

- Então... você não vai fazer nada? Um Xablau! ...e eu viro um castor?!

- Não! - respondeu a rainha má - para você ir embora é só pegar a terceira porta à esquerda... Hoje não quero fazer nada.

Alice, de tanta raiva, pegou a caixa de chocolates e saiu correndo. A rainha ficou furiosa e jogou um feitiço em Alice, que a fez ir embora imediatamente!

A menina acordou ao pé da árvore e viu que tudo não passava de um sonho, porém a caixa de chocolates ainda estava em suas mãos. E tinha um bilhete com a seguinte mensagem:

Gustavo França

Se você voltar... “Xablaaaaaaaauuuuu!!!”

E vira castor! Rainha Má

Chapazapp: 99876-54321

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PINPINPINPINÓQUIO E OS PORQUINHOSÓQUIO E OS PORQUINHOSÓQUIO E OS PORQUINHOSÓQUIO E OS PORQUINHOS MALDOSOSMALDOSOSMALDOSOSMALDOSOS

Na vila onde Pinóquio morava tudo estava muito tranquilo, ele havia crescido e vivia em paz com seu criador Gepeto. Calmaria demais para Pinóquio que resolveu tomar uma importante decisão. Então disse ao seu pai:

- Pai, eu quero morar sozinho!

Gepeto respondeu:

- Isso depende de onde você quer morar, suas condições de vida e como vai se sustentar?

- Eu já tenho um trabalho, e vi uma casa barata e muito boa.

- Então tá filho. Que dia você pretende ir?

- Eu acho que a semana que vem.

Uma semana depois a mudança estava pronta.

Na casa nova, a primeira coisa que Pinóquio fez foi jogar bola.

Nisso apareceram os porcos maldosos que viviam por aquela região. Eram três porcos: um mais velho, um mais novo e o do meio.

O mais velho disse:

- Essa não é a casa do boneco de madeira?

- Sim, é essa mesmo. – respondeu o mais novo.

Pinóquio já estava dormindo tranquilamente.

- Que burro este boneco! Deixou a porta aberta- disse um dos porcos.

- Vamos entrar! Venham, eu encontrei uma escada- disse um dos porcos.

Subiram a escada, chegando à janela. Colocaram suas patas, para entrar e ficaram grudados.

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Pinóquio acordou com um barulho muito alto e foi ver o que era. Viu os porcos e disse:

- Prendam os dedos seus gordos nojentos!

Pinóquio fechou a janela. Os porcos gemeram:

- Ai meu dedinho gordinho!!!

Depois disso, Pinóquio abriu a janela. Os porcos fugiram e nunca mais voltaram para atormentar.

O boneco ligou para um hospício de porcos e decidiu voltar a morar com Gepeto por mais um tempo.

Enzo Nogueira

OS TRÊS PORQUIOS TRÊS PORQUIOS TRÊS PORQUIOS TRÊS PORQUINHOS MAUS E O LOBO BOMNHOS MAUS E O LOBO BOMNHOS MAUS E O LOBO BOMNHOS MAUS E O LOBO BOM

Uma vez, o lobo resolveu fazer uma casa de palha. Os três porquinhos maus, assopraram a casa do lobo e ela caiu.

O lobo então fez uma de madeira. Os porquinhos assopraram e conseguiram derrubar novamente.

Mais uma vez, o lobo fez uma casa. Dessa vez de tijolos. Os porquinhos, assim que viram a casa pronta assopraram, assopraram, mas não conseguiram derrubar.

Como não conseguiram derrubar a casa de tijolos assoprando, os porquinhos usaram um trator e derrubaram a casa inteira.

Tudo isso porque um dia, esses três porquinhos ouviram falar que há muito tempo atrás, um certo Lobo Mau, apavorou a vida de Três porquinhos assoprando suas casas.

Edmar Junior

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ENTREVISTA COM BRANCA DE NEVEENTREVISTA COM BRANCA DE NEVEENTREVISTA COM BRANCA DE NEVEENTREVISTA COM BRANCA DE NEVE

Contente - Olá sou o anão Contente e agora vou entrevistar a Branca de Neve. Você anda muito ocupada não é mesmo?

Branca de Neve - Realmente estou muito oucupada trabalhando com minha empresa multinacional de maçã do amor.

Contente - Sua empresa deu muito mais amor para o mundo não é?

Branca de Neve - Logico depois daquele dia que ela me deu uma maça envenenada, nunca pensei que ela iria fazer aquilo comigo.

Contente - Você passou por muitas aventuras não é?

Branca de Neve - Sim muitas, por exemplo, quando o caçador disse que era para eu fugir porque ele não queria me matar.

Contente - Você conseguiu perdoar a rainha?

Branca de Neve - Um pouco depois de ela ter me dado a maçã envenenada e fingido ter gostado de mim é dificil perdoar.

Contente - Você realmente viveu feliz para sempre?

Branca de Neve - Sim eu casei com o principe e vivo muito feliz com ele.

Contente - Você mantém contato com os outros anões?

Branca de Neve - Às vezes eu ligo para eles, para colocar o papo em dia...

Contente - Muito obrigado pela entrevista, até a próxima.

Branca de Neve - De nada, a conversa foi ótima até a próxima.

Camille e Heloá

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ENTREVISTA COM O GÊNIO DA LÂMPADAENTREVISTA COM O GÊNIO DA LÂMPADAENTREVISTA COM O GÊNIO DA LÂMPADAENTREVISTA COM O GÊNIO DA LÂMPADA

BROMÉRIO: Olá, sou Bromério Antúrio e vou conversar com o senhor Gênio. Ele ficou com Alladim por cerca de 3 anos e não 3 pedidos. Como você está Gênio?

GÊNIO: Estou ótimo, eu adoro o Alladim, mesmo contra as regras!

BROMÉRIO: Você gostava de alguém da sua família?

GÊNIO: Sim, todos, menos meu irmão.

BROMÉRIO: Como ele era?

GÊNIO: Nem me fale Bromério! Ele que me aprisionou por tantos anos naquela lâmpada mágica, nem parece meu irmão. A cor é diferente, ele é vermelho e as características são diferentes também.

BROMÉRIO: Então era horrível, não é mesmo?

GÊNIO: Pior que é assim mesmo, Bromério!

BROMÉRIO: Como é que foi sair da lâmpada mágica depois de tanto tempo?

GÊNIO: Foi muito bom sair da lâmpada mágica, mas sabia que tinha que realizar 3 pedidos.

BROMÉRIO: Você sente falta de sua lâmpada mágica?

GÊNIO: Eu tinha mais conforto lá, mas eu não tinha nenhum amigo, até Alladim esfregar aquela lâmpada mágica e virarmos grandes amigos.

BROMÉRIO: Você prefere o Alladim ou a lâmpada mágica?

GÊNIO: Mil vezes o Alladim, nada melhor do que um amigo!

BROMÉRIO: É mesmo! Você planeja voltar à lâmpada mágica?

GÊNIO: Sim, só estou vivendo uma aventura e vou retornar em breve.

BROMÉRIO: Tenho uma pergunta difícil, eu acho, de onde você tira seus poderes?

GÊNIO: Fácil, eu nasci com eles!

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BROMÉRIO: Qual o desejo mais estranho que você realizou?

GÊNIO: Teve um que pediu cocô de camelo, foi esquisito.

BROMÉRIO: Ok! Muito obrigado pelas respostas! Até logo.

GÊNIO: Eu que agradeço, até mais.

Lucas Goulart e Enzo Lucca

ENTREVISTA COM O ELEFANTE ORELHUDOENTREVISTA COM O ELEFANTE ORELHUDOENTREVISTA COM O ELEFANTE ORELHUDOENTREVISTA COM O ELEFANTE ORELHUDO

Ferdidaio - Olá eu sou Ferdidaio e vou entrevistar o Sr. Dumbo!

Dumbo - Oi, estou feliz em estar aqui no chão um pouco!

Ferdidaio - Como foi voar com as orelhas batendo?

Dumbo - Foi legal, pois eu fui o único e o primeiro a voar com as orelhas!

Ferdidaio - Os pássaros se assustam ao ver você voar?

Dumbo - Sim, porque eu sou muito grande perto deles. E outro dia um até resolveu fazer suas necessidades na cabeça da minha mãe! E depois eu que levo a culpa.

Ferdidaio - Você já fez amizade com algum animal voador?

Dumbo - Sim, mas eu quase não entendi a língua dele!

Ferdidaio - Você pretende ensinar seus filhos a voar?

Dumbo - Sim, tomara que eles queiram aprender e ser tão bons quanto eu.

Fedidaio - Você já viu outro elefante voando?

Dumbo - Já vi um tentando, mas ele só ficou no ar por 30 segundos e ele quase caiu num penhasco de 20 metros. Hoje ele está no elefantório.

Ferdidaio - O que você diria aos animais e pessoas que não têm coragem para fazer o que quer?

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Dumbo - Que elas e eles têm que fazer o que querem independente do que os outros falam. Se não fosse por isso eu não teria voado e não estaria aqui agora!

Ferdidaio - Você gostaria de ser professor de voo?

Dumbo - Sim, adoro voar e ensinar os outros também.

Ferdidaio - Obrigado por você estar presente nesta entrevista!

Dumbo - Eu é que agradeço, adorei ser entrevistado por você!

Victor e Helena Eduarda

CHAPEUZINHO AMARELO ENTRCHAPEUZINHO AMARELO ENTRCHAPEUZINHO AMARELO ENTRCHAPEUZINHO AMARELO ENTREVISTA CHAPEUZINHO VERMELHOEVISTA CHAPEUZINHO VERMELHOEVISTA CHAPEUZINHO VERMELHOEVISTA CHAPEUZINHO VERMELHO

Chapeuzinho Amarelo: Olá, sou a Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque, hoje entrevistarei a Chapeuzinho Vermelho. Bom dia Chapeuzinho, tudo bem?

Chapeuzinho Vermelho: Olá! Obrigada por me receber. Sim, está tudo bem comigo e com você?

Chapeuzinho Amarelo: Tudo bem! É um prazer te receber aqui! Você já viveu muitas aventuras não é mesmo?

Chapeuzinho Vermelho: Sim, mas a maior de todas, foi a do lobo... pensei que ia morrer naquele dia

Chapeuzinho Amarelo: Você já foi vista várias vezes na floresta. Já perdeu o medo do lobo?

Chapeuzinho Vermelho: Sim, com o passar do tempo perdi o medo.

Chapeuzinho Amarelo: Mas sabemos que para perder o medo temos que enfrentá-lo. E nem sempre é fácil, não é?

Chapeuzinho Vermelho: (RISOS) É verdade, eu sei bem como é isso.

Chapeuzinho Amarelo: Todo mundo quer saber. O que tinha na cesta de doces?

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Chapeuzinho Vermelho: Tinha muitos doces como: brigadeiros, bolos, biscoitos, entre muitos outros.

Chapeuzinho Amarelo: O que você pensou quando foi engolida pelo lobo?

Chapeuzinho Vermelho: Pensei que ia morrer, mas graças a Deus não.

Chapeuzinho Amarelo: Por que você ouviu os conselhos do lobo?

Chapeuzinho Vermelho: Estava sem fôlego... queria ir pelo caminho mais rápido.

Chapeuzinho Amarelo: O que você anda fazendo de bom?

Chapeuzinho Vermelho: Às vezes brinco com os animais que conheci no caminho da casa da minha avó.

Chapeuzinho Amarelo: Muito obrigada por essa conversa agradável! Até a próxima.

Chapeuzinho Vermelho: Eu que agradeço, espero te ver de novo!

Isabella e Enzo Nogueira

PINÓQUIOPINÓQUIOPINÓQUIOPINÓQUIO

SANDY LINO – Olá, sou a Sandy Lino e hoje vou entrevistar o boneco de madeira mais conhecido das crianças, Pinóquio. Como vai?

PINÓQUIO – Bem e você, Sandy?

SANDY – Bem, obrigada! Você já foi a algum lugar onde foi proibido de entrar por sua aparência?

PINÓQUIO – Sim, em uma madeireira. Eles tentaram me matar, colocando-me numa máquina de serrar, mas eu consegui escapar.

SANDY – Então quer dizer que você nunca visitou uma madeireira?

PINÓQUIO – Já sim, mas entrei escondido!

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SANDY – Mas sua vida mudou em um dia especial, não é mesmo?

PINÓQUIO- Sim, quando meu pai, Gepeto, me criou!

SANDY – Seu nariz está crescendo... Por acaso você está mentindo?

PINÓQUIO – É claro que não!

SANDY – Então, tá... É bom ser um boneco de madeira?

PINÓQUIO – É sim, muito legal. Quando brinco de esconde-esconde ninguém me encontra, pois eu entro em qualquer lugar. E também me sinto famoso, sabe como é... um boneco de madeira, não se encontra em qualquer lugar.

SANDY – Hum... é verdade! Adorei entrevistar você, obrigada, até outro dia!

PINÓQUIO – Eu também! Será um prazer voltar aqui.

Emanuelly e Matheus Freitas

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃO

Davi: Olá, eu sou Davi, e hoje vou entrevistar João. O homem mais rico do mundo. Como vai?

João: Olá, vou bem.

Davi: Quando viu o gigante você sentiu medo?

João: Sim!!! Quase encharquei as calças!

Davi: A gansa de ovos de ouro mudou sua vida. Não é mesmo?

João: Sim. De vez em quando eu passava fome.

Davi: Qual era o tamanho mais ou menos do Gigante?

João: Ele media aproximadamente mais de 15 metros.

Davi: Alguma vez tentaram roubar a gansa de ovos de ouro?

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João: Sim somente um ladrão, mas foi por pouco que não roubou. Então tomei providencias como: armadilhas, guardas, cofre e câmeras.

Davi: Você sente falta em algum momento de um pai?

João: Sim, com certeza, quando subi no pé de feijão gigante.

Davi: Qual a sensação de fugir do gigante?

João: Eu resumo em duas frases: Pura adrenalina e medo de ser pego.

Davi: Você imaginou o que tinha em cima do pé de feijão?

João: Não tinha um pingo de ideia do que tinha lá em cima.

Davi: O que você faz atualmente?

João: Estou construindo um castelo de blocos de ouro. Uma grande aventura.

Davi: Muito obrigado, espero encontrar você em outro dia!!!

Eduardo Rigazzo, Leonardo e Henrique dos Santos

PINÓQUIO MENTINDO DE NOVO?

Na última sexta-feira (13), Pinóquio foi visto com um grupo de crianças inventado

histórias....

Dizem que a fada não poderá fazer nada por ele dessa vez...

Luiz Guilherme

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AluAluAluAlugagagaga----sesesese

CCCCarruagem arruagem arruagem arruagem voadoravoadoravoadoravoadora**** de abóde abóde abóde abóboraboraborabora

*Ela também voa se tiver cavalo magico.

Interessados: www.fadamadrinha.abobora

Enzo Lucca

Eduardo Rigazzo

VENDE-SE CASAS DOS TRÊS PORQUINHOS

R$24.000: CASA DE TIJOLOS

R$12.000,00: CASA DE MADEIRA

NA COMPRA DAS DUAS, A DE PALHA É CORTESIA.

INTERESSADOS PROCURAR:

ENZO - CORRETOR

FONE: 9939 9999

Enzo Nogueira

CHURRASCARIA JOÃO E MARIA

ESPETO DE BRUXA E DRAGÃO.

TELEFONE: 4732747438742 R$ 1,50 (CADA ESPETO)

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VENDEVENDEVENDEVENDE----SE MAÇÃ ENVENENADASE MAÇÃ ENVENENADASE MAÇÃ ENVENENADASE MAÇÃ ENVENENADA

Rua das Bruxas, Nº71

BAIRRO: Maçã da Bruxa

Leonardo Vedovello

Isabella Gomes

Vende-se: Casa dos sete anões Tratar com: Sete anões

Local: Floresta mágica

Número: 0060-5680

Tem sete camas e é muito grande. Tem uma mina de diamantes na esquina Tem sete camas e é muito grande. Tem uma mina de diamantes na esquina Tem sete camas e é muito grande. Tem uma mina de diamantes na esquina Tem sete camas e é muito grande. Tem uma mina de diamantes na esquina ao lado que você pode ao lado que você pode ao lado que você pode ao lado que você pode explorar.explorar.explorar.explorar.

Gustavo França

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Vende-se um par sapatinho de cristal – o mesmo usado pela Cinderela

Interessados – www.reinodafantasia/sapatinho de cristal

Heloá Perissinotto

Vende-se: Castelo da

Rainha Má

R$345.678.000.000.000.000.000.000.0000

FONE: 999812222

Victor Perissinotti

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VENDE-SE UMA VASSOURA MÁGICA... ELA FAZ COISAS INCRÍVEIS!

CONTATO: 35369897

OBS.: NÃO TEM DEVOLUÇÃO

Emanuelly Lino

ENCOMENDAS DE DOCES PARA FESTA

Tratar com: Chapeuzinho VermelhoTratar com: Chapeuzinho VermelhoTratar com: Chapeuzinho VermelhoTratar com: Chapeuzinho Vermelho

Fone: (19) 989236024

Kauã Torete

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PATINHO FEIOPATINHO FEIOPATINHO FEIOPATINHO FEIO –––– UMA PEÇA TEATRALUMA PEÇA TEATRALUMA PEÇA TEATRALUMA PEÇA TEATRAL

Personagens: Patinho feio, 4 irmãos , mãe, cisnes , Jailson (dono do bonde) e canibais.

Cenário: uma lagoa.

Um patinho feinho... o nome dele era Bob. Ele era muito judiado pela sua família.

Narrador: Quando nasceu sua mãe já viu diferença.

Mãe: Como ele é feio, mas provavelmente quando crescer será bonito, vou dar o nome de Bob.

Narrador: Com o passar do tempo, Bob ficava cada vez mais feio, seus irmãos sempre ficavam debochando:

Irmão: Bob, você é tão feio que me dá patofobia.

Irmão: Bob, você é tão feio que se olhar para o espelho ele quebra!

Irmão: Bob é tão feio que me faz chorar!

Narrador: Sua mãe o mal tratava, não dando comida para ele, não dava carinho e sempre o deixava de fora do bando.

Mãe: Eu nunca vou dar carinho para você!

Narrador: Um dia o patinho decidiu sair do bando, porque estava sendo muito judiado. Na jornada do nosso patinho ele encontrou outros patinhos que convidou ele para entrar no “Bonde dos patinhos sem freio”.

Bob: Obrigado por me deixar entrar no bonde!

Jailson (com cara de doido): De nada!

Narrador: Bob já foi percebendo que a coisa estava estranha:

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Bob falando para a plateia: Esses caras são estranhos, vou tomar mais cuidado.

Narrador: Foi ai que Bob percebeu que eram CANIBAIS!!!!!!!!! Porque viu ossos de patos no lago. Bob foi saindo de mansinho e logo viram ele.

Canibais: Para onde você vai?

Narrador: Bob ficou tenso e saiu nadando rapidamente.

Canibais: Peguem ele! Ele descobriu sobre nós.

Narrador: Bob conseguiu fugir. E se acampou na beira de um lago.

Narrador: Conforme foi crescendo ficava cada vez mais bonito e descobri que era um cisne e rapidamente achou um bando de cisnes, só fez uma pergunta para eles:

Bob: Vocês não são canibais? (Preocupado)

Cisnes: Não!!! Por quê?

Bob: Por nada, só para garantir! (E dá risada)

Fecha as cortinas.

Lucas Goulart e Leonardo Vedovello

RAPUNZELRAPUNZELRAPUNZELRAPUNZEL

Personagens: Rapunzel, Bruxa, Rei, Rainha, Príncipe e Soldados.

Cenário: Floresta, castelo e torre.

O pai, a mãe e seu bebê Rapunzel estão no castelo perto da floresta onde a bruxa irá pegar a Rapunzel e levar para sua torre.

Narrador - (calmamente) Em uma noite, a Rainha deu à luz a uma linda menininha, que chamou de Rapunzel.

Narrador - Logo que ficou sabendo do nascimento da princesa, a bruxa que assombrava o castelo ameaçou raptá-la. O rei e a rainha temendo o pior esconderam Rapunzel. Mas em um momento de distração,

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a bruxa entrou no castelo e levou a menininha para sua torre, distante da floresta.

Bruxa - He he he he consegui pegar essa menina. (olha para a Rapunzel como se quisesse matá-la)

Rainha - (aparece desesperada) Cadê o meu bebê!!!

Narrador - Ela avisa o Rei e ficam desesperados! E ordenam que todos os seus soldados saiam à procura de sua pequena filha. Eles procuraram muito, na floresta inteira e falaram para o Rei que não encontraram em lugar nenhum da floresta.

Rei - Aonde será que ela se meteu nem sabe andar ainda! (Olha para a plateia) Por quê? Por quê? Por quê?

Narrador - Passa-se doze anos. E nada de Rapunzel aparecer.

Rapunzel - Por que será que estou aqui? O que será que aconteceu comigo? São tantas perguntas que eu não consigo resolver.

Narrador - Rapunzel começa a cantar e fazer lindas tranças em seu cabelo que havia crescido muito. A bruxa entra levando suco e sai. Um jovem príncipe passeando pela floresta ouve o canto de Rapunzel na torre, quando a encontra começa a olhar para ela.

Príncipe - (gritando não tão alto) Rapunzel, Rapunzel desça daí seu pai está preocupado ele esperou tanto tempo para encontrá-la!

Rapunzel - Como sabe meu nome?

Príncipe - O Rei disse que se eu encontrasse você era para eu te levar para o castelo e ele disse que seu nome era Rapunzel.

Narrador - Rapunzel conta para o príncipe que tem cabelo muito grande e loiro.

Rapunzel - Não jogo meus cabelos até você me dizer quem é você de verdade.

Narrador - A bruxa se esconde atrás do arbusto e fica olhando Rapunzel conversar com o príncipe.

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Rei - Onde será que ela se enfiou?

Rainha - Como ela sumiu? Tem umas rochas tão grandes que nem dá para passar.

Narrador - Enquanto isso o príncipe conversa com Rapunzel. Os dois terminam a conversa e Rapunzel decide fugir com o príncipe para o castelo e conhecer seus pais verdadeiros!

Bruxa - Porque ela fugiu nunca a maltratei!!!!!!

Narrador - Rapunzel conhece seus pais e eles festejam. Ela se casa com o príncipe e eles vivem felizes para sempre!!!

Camille, Victor e Edmar

OS TRÊS URSOS E CACHINHOS DOURADOSOS TRÊS URSOS E CACHINHOS DOURADOSOS TRÊS URSOS E CACHINHOS DOURADOSOS TRÊS URSOS E CACHINHOS DOURADOS

Personagens: Os três ursos e Cachinhos Dourados.

Cenário: Uma floresta e na casa dos três ursos.

Uma família de ursos: O pai urso, a mamãe urso e o bebê urso. Em um domingo eles fizeram macarronada e o pai urso levou seu cavaquinho para cantar. A mamãe urso disse:

Mãe urso: Quando faltar mais ou menos trinta minutos voltamos…

Pai urso: (Cantarolando) Peguei meu cavaquinho, fiz um samba

legalzinho para você cozinhar! Vem, vem, vem, comer um macarrãozinho,

cheio de queijinho e bem temperadinho…

Narrador: Cachinhos Dourados apareceu e estava cansada, com fome

e queria entrar na casa dos três ursos. Então deu um golpe de karate na

porta.

Cachinhos Dourados: (gritou) Aaiiiiaaaaaaa! E de tanta fome comeu

as três tigelas de macarronada, o resto que tinha na panela e os biscoitos

que tinham no armário.

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Cachinhos Dourados: (comendo) Miamiamiamiamiamiamiamiamaia.

Ficou obesa na hora! Quando os ursos chegaram confundiram ela com

outro urso.

Filho urso: Que urso é esse, que estranho!

Pai urso: (Gritando) Ele comeu nossa macarronada de queijo, vamos pega-lo!!

Narrador: Cachinhos Dourados de tão gorda não conseguiu correr,

soltou um pum que a casa inteira explodiu.

Cachinhos Dourados: (solta gases) ccccaaabbbbuuuuummm!!!!!

Narrador: Os ursos expulsaram-na e construíram a casa de novo!

Pai urso: (Gritando) Saia da nossa casa ou você será nossa

macarronada de queijo!

Narrador: Cachinhos Dourados saiu da casa dos ursos e nunca mais

voltou.

Matheus Freitas e Kauã Torete

JOÃO E MARIAJOÃO E MARIAJOÃO E MARIAJOÃO E MARIA

Personagens: Pai, Madrasta, João, Maria e a Bruxa.

Cenário: A floresta, uma cabana e a casa de doces.

Numa casa muito humilde no meio da floresta, viviam João e Maria com seu pai e sua madrasta. Eles estão na mesa jantando.

Madrasta - (Servindo a mesa com migalhas de pão) Vejam... amanhã não teremos nada para comer. Você precisa levar seus filhos para longe daqui.

Pai - (abaixa a cabeça e concorda)

Narrador - João e Maria ouvem o que a madrasta diz, comem e vão dormir. Mas percebem que seu pai está pensando em abandoná-los. João

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guarda as migalhas de pão e diz para Maria fazer o mesmo porque tem um plano

Passagem de Tempo...

Narrador - Na manhã seguinte o pai levou as crianças para a floresta e deixaram com eles algumas migalhas de pão.

Pai – (cantarolando para distrair as crianças) Quando chega a uma distância diz: Crianças vão andando na frente que eu vou pegar madeira para fazer lenha. (diz e sai de mansinho, abandonando seus filhos)

João - Continua jogando migalhas no chão, percebe que o pai não está atrás e diz:

- Maria, acho que nos perdemos do pai!

Maria - Andando jogando migalhas no chão. (Cantarolando)

Narrador - Depois de um tempo, João e Maria se deram conta de que os pais não estava mais com eles e tentaram voltar para casa seguindo a trilha, mas perceberam que os passarinhos estavam comendo as migalhas de pão.

Maria - (viu um caminho que dava numa casa de doces.) Veja João! Vamos até lá?

João - Vamos sim! Corra!

Narrador - Então João e Maria correram até a casa de doces e começaram a comer. Depois ficaram enjoados e foram ver o que tinha lá dentro da casa.

João - (batendo na porta) Toc-toc-toc.

Bruxa - (falsamente) Oieee!

Maria - Podemos entrar?

Bruxa - (falsamente) Sim, venham!

João e Maria entram.

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Bruxa - (Dando doces para as crianças) Comam à vontade, lindas crianças!

João e Maria comeram até não caber mais, e depois a bruxa levou eles para o quarto para eles dormirem e trancou a porta. Quando João e Maria acordaram, estavam em uma jaula.

Bruxa - Hum... Parece estar uma delícia, só falta colocar uma das crianças no caldeirão.

Narrador - Então a bruxa pegou Maria para jogar no caldeirão. Mas João a segura. A bruxa leva a Maria para o caldeirão.

João - Puxa a bruxa e dá um chute em seu traseiro, fazendo-a cair no caldeirão.

Bruxa - Puxa o pé de Maria junto, mas João a empurra até Maria escapar, e a bruxa cai no caldeirão. Então João e Maria reconstrói a casa de doces usando balas “Fini”.

Blando Vieira e Eduardo Rigazzo

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E ELES FORAM FELIZES PAE ELES FORAM FELIZES PAE ELES FORAM FELIZES PAE ELES FORAM FELIZES PARA SEMPRE?RA SEMPRE?RA SEMPRE?RA SEMPRE?

No Reino da Fantasia

Havia muita, muita gente

E será que todas elas

Foram felizes para sempre?

Será que no fim da história

Ninguém viveu alguma agonia?

Enxaqueca, dor de dente, de barriga,

Foi tudo, tudo alegria?

Imagine o Pinóquio

Um boneco de madeira

Encostado, empoeirado

Num porão na prateleira.

E os 3 porquinhos

Caindo em uma piscina?

Estava um frio de doer

E pegaram gripe suína.

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A Branca de Neve

E seu príncipe encantado

Viajaram para o Himalaia

E pegaram um resfriado.

Cinderela e Rapunzel

Tiveram um certo problema

As duas ficaram gordinhas

E vivem com esse dilema.

João do Pé de Feijão

Cometeu grande imprudência

Abusou do dinheiro que tinha

E dizem que foi à falência...

No Reino da Fantasia

Onde sempre tem alegria

Incríveis histórias nos dão emoção

Guardadas pra sempre, no coração!

Texto Coletivo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostilas Positivo, Português, 2014, 5º ano.

Coleção Contos Clássicos.

BANDEIRA, Pedro; O fantástico mistério de feiurinha. 23 ed. São Paulo, FTD, 1999.

Page 46: Escritores Mirins - Colégio Cosmos 2014

40

GUEDES, Dirce; A magia de ler e escrever, 4ª série, São Paulo, Quinteto Editorial, 2002.

Buarque, CHICO: CHAPEUZINHO AMARELO. 27ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.

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