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1 Processamento de Imagens Médicas Processamento de Imagens Médicas Espaço de Fourier Prof. Luiz Otavio Murta Jr. Depto. de Física e Matemática (FFCLRP/USP)

Espaço de Fourier - dcm.ffclrp.usp.brdcm.ffclrp.usp.br/~murta/PIM/PIM_4.pdf · Processamento de Imagens Médicas 30 Transformada de Fourier 2D discreta Separabilidade A DFT de uma

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1Processamento de Imagens Médicas

Processamento de Imagens Médicas

Espaço de Fourier

Prof. Luiz Otavio Murta Jr.

Depto. de Física e Matemática (FFCLRP/USP)

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2Processamento de Imagens Médicas

Teorema da Amostragem (Nyquist).

- O teorema da amostragem de Nyquist diz que devemos

amostrar um sinal analógico (real) com uma taxa

(freqüência) de amostragem de, no mínimo, duas vezes a

sua freqüência para evitar o fenômeno de “aliasing”.

Famostragem ≥ 2 x Fsinal .

- A freqüência correspondente ao dobro da máxima

freqüência de um sinal é denominada taxa de

amostragem de Nyquist.

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3Processamento de Imagens Médicas

“Aliasing".

As figuras (a), (b) e (c) mostram

amostragens corretas de três

ondas senoidais. Em (c) não

parece captar a forma de onda

corretamente, apesar de cada

período ser amostrado mais de

duas vezes. Em (d), a freqüência

da onda senoidal analógica é

maior que a freqüência de Nyquist

(metade da freqüência de

amostragem). Isto resulta em

“aliasing”, onde a freqüência do

dado amostrado é diferente da

freqüência do sinal analógico,

portanto o sinal não pode ser

reconstruindo porque está

corrompido

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4Processamento de Imagens Médicas

“Aliasing".

Quando ocorre “aliasing” devido a

uma freqüência de amostragem

muito baixa, o efeito pode ser

descrito por uma superposição

errônea do sinal analógico em

freqüências acima da freqüência

de Nyquist.

Sub-amostragem

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5Processamento de Imagens Médicas

Sinais Senoidais no Tempo Contínuo

• Uma oscilação harmônica é descrita matematicamente por:

Este sinal é caracterizado por:

1. xa(t) é periódico

• xa(t + Tp) = xa(t)

• onde Tp = 1/F é o período fundamental.

2. O aumento da freqüência F resulta no aumento da taxa de oscilação dentro de um intervalo.

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6Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de um sinal senoidal no tempo discreto = / 6 e = / 3

Sinais Senoidais no Tempo Discreto

Uma senoide em tempo discreto é periódica somente se sua freqüência f é um número racional

Definição: x(n + N) = x(n) para todo n.

Exemplo:

cos[2πf(N+n) + θ] = cos(2πfn + θ)

Um sinal senoidal em tempo discreto pode ser escrito como:

Exemplo:x(n) = A cos(2πfn + θ)

- ∞ < n < ∞

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7Processamento de Imagens Médicas

Senoides no tempo discreto onde suas freqüências são separada por um número inteiro múltiplo de 2 são idênticas

cos[(ω0+2π)n + θ] = cos [ω0n+2πn + θ]

A taxa de oscilação mais elevada de um sinal senoidal no tempo discreto é alcançada quando = (ou = -) ou, equivalentemente f=½ (ou f = -½).

freqüências negativas para sinais senoidais no tempo discreto

x(n)=Acos[ωn + θ] = A/2.ej(ωn+θ)+ A/2.e-j(ωn+θ)

A faixa de freqüência é finita entre - (-½ f ½).

Sinais Senoidais no Tempo Contínuo

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8Processamento de Imagens Médicas

Domínio do Tempo e Freqüência.

Domínio da freqüênciaDomínio do tempo

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9Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier.

Ilustração da decomposição de

Fourier. Um sinal de N pontos

decomposto em N+2 sinais, cada

um tendo N pontos. Metade destes

sinais são senos e a outra metade

são co-senos. As freqüências são

fixas, e as amplitudes são

proporcionas às componentes de

freqüências.

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10Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier.

Exemplo de decomposição de Fourier. Um sinal de

16 pontos decomposto em 9 ondas seno e 9 ondas

co-seno. A freqüência de cada senoide e co-senoide

é fixa, e a amplitude é dependente da amplitude da

forma de onda para a dada freqüência

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11Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier.

Funções deltas

(impulsos unitários)

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12Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier.

Transformada discreta de Fourier

exemplos

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13Processamento de Imagens Médicas

Domínio de Freqüências (“frequency range”).

Se a amplitude é

mudada em um domínio,

é mudada também no

outro domínio na mesma

proporção. Em outras

palavras, uma mudança

de escala em um

domínio corresponde a

uma mudança de escala

no outro domínio.

Homogeneidade da

transformada de

Fourier.

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14Processamento de Imagens Médicas

Domínio de Freqüências (“frequency range”).

Somando-se dois ou mais sinais em

um domínio resulta em uma soma

correspondente no outro domínio.

Nesta figura, os sinais no domínio

do tempo (a) e (b) são somados

para produzir o sinal em (c). Isto

resulta na soma dos espectros.

Soma da transformada de Fourier.

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15Processamento de Imagens Médicas

Domínio de Freqüências (“frequency range”).

1

0

1

00 )2()2cos()(n

n

n

n nkfsenbnkfaanf

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16Processamento de Imagens Médicas

Domínio de Freqüências (“frequency range”).

Utilidades da Transformada de Fourier

-Remover freqüências indesejáveis de um sinal

-Certas operações são executadas mais facilmente e com maior

rapidez no domínio da freqüência

- Filtragem de freqüências indesejáveis

- A transformada de Fourier pode ser aproximada por uma soma de

senos e cossenos

exp[± j2πux] = cos(2πux) ± j sin(2πux)

- F(u) é apenas uma função ponderada para as diferentes freqüências

presentes em f(x)

- Para remover certas freqüências, ajuste os valores correspondentes

de F(u) para zero!!!

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17Processamento de Imagens Médicas

Domínio de Freqüências (“frequency range”).

Como as freqüências aparecem em uma

imagem?

- Altas freqüências: variações rápidas (ex. bordas)

-Baixas freqüências: variações lentas (ex. superfícies contínuas)

Original Filtro passa-alta Filtro passa-baixa

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18Processamento de Imagens Médicas

Domínio de Freqüências (“frequency range”).

dudvevuFyxfvuFF vyuxj 21 ,,,

Estendendo FT para duas dimensões

Transformada de Fourier

Transformada inversa de Fourier

dxdyeyxfvuFyxfF vyuxj 2,,,

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19Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de Transformada de Fourier 2D

dxdyeyxfvuF vyuxj 2,,

Y

vyj

X

uxj dyedxeA0

2

0

2

vYuXjevY

vYsen

uX

uXsenAXY

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20Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de Transformada de Fourier 2D

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21Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de Transformada de Fourier 2D

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22Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

1,...,1;)(1

)(1

0

2

NuexfN

uFN

x

N

uxj

Transformada Discreta de Fourier

(DFT)

DFT:

DFT inversa:

F(u) é discreta:

1,...,1;)()(1

0

2

NxeuFxfN

x

N

uxj

xuNuuuFuF

1;1,...,1,0);()(

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23Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Estendendo a DFT para duas dimensões

DFT:

DFT inversa:

Assuma que f(x,y) seja uma imagem N x N

DFT:

DFT inversa:

1

0

1

0

2

),(1

),(M

x

N

y

N

vy

M

uxj

eyxfMN

vuF

1

0

1

0

2

),(),(M

x

N

y

N

vy

M

uxj

evuFyxf

1

0

1

0

2

),(1

),(N

x

N

y

N

vyuxj

eyxfN

vuF

1

0

1

0

2

),(1

),(N

x

N

y

N

vyuxj

evuFN

yxf

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24Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de Transformada de Fourier 2D

Reconstrução com os primeiros coeficientes

(menores freqüências)

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25Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de Transformada de Fourier 2D

Reconstrução com os 200 maiores coeficientes

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26Processamento de Imagens Médicas

Exemplo de Transformada de Fourier 2D

Reconstrução (primeiros coeficientes)

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27Processamento de Imagens Médicas

Exemplos de Transformada de Fourier 2D

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28Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Propriedades – DFT 2D:

- Separabilidade

- Translação

- Escala

- Periodicidade e Simetria Conjugada

- Rotação

- Convolução

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29Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

1

0

1

0

22

),(1

),(N

x

N

y

N

vyj

N

uxj

eyxfeN

vuF

),(),(1

0

2

vxFeyxfN

y

N

vyj

Separabilidade

A FT 2D pode ser calculada usando FTs 1D apenas!!

DFT:

DFT inversa:

F(u,v) pode ser expressa em forma separável:

Fazendo: , Temos:

1

0

1

0

2

),(1

),(N

x

N

y

N

vyuxj

eyxfN

vuF

1

0

1

0

2

),(1

),(N

x

N

y

N

vyuxj

evuFN

yxf

1

0

2

),(1

),(N

x

N

uxj

vxFeN

vuF

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30Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Separabilidade

A DFT de uma matriz pode ser obtida através de

– Primeiro aplique a DFT-1D em cada linha (ou coluna)

– Em seguida aplique a DFT-1D em cada coluna (ou linha) no resultado

do passo anterior

Na prática, se você for aplicar a mesma função nos dois passos, o

resultado do primeiro passo deve ser transladado.

O resultado final deve ser transladado novamente.

Não importa a ordem da operação !

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31Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

),(),( 00

2 00

vvuuFeyxf N

yvxuj

Visualizando DFT 2D com translação

e

A transformada original F(u,v) pode ser deslocada para o centro da

matriz quadrada (N x N) multiplicando primeiro f(x,y) por (-1)x+y e depois

calculando a transformada de Fourier

O deslocamento não afeta a magnitude da transformada

2

,2

)1)(,( NvNuFyxf yx

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32Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Visualizando DFT - translação

Componentes de baixa freqüência

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33Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

f(x,y) |F(u,v)| |F(f(x,y)( 1)(x+y))|=|F(u N/2,v N/2)|

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34Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Escala:

),(),( vuaFyxaf

),( yxf

o

o

vusenvuFj

vuvuFF

180),(),(

180),(cos),(1

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35Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Exibição do espectro de Fourier: translação + escala

-será mostrada apenas a magnitude de F(u,v) transladada

-a faixa da magnitude de F(u,v) é muito grande [0, 2.5x106]

-aplicar escala: (c é uma constante) ),(1log.),( vuFcvuD

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36Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Periodicidade e Simetria Conjugada

A FT e sua inversa são periódicas com período N Para exibir um

período inteiro, é necessário mover a origem da transformada para o

ponto u=N/2 (ou em (N/2,N/2) no caso 2D) )

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37Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

u

vx

yvuyxr 112222 tan,tan,,

Rotação

A rotação de f(x,y) de Θ implica em uma rotação de F(u,v) de Θ

Distributividade

),().,cos.(),( vuFsenrrfyxf

)cos(.),cos(.),( 00 rrfyxg

)(.),cos(.),(),( 00 senFvuGyxgF

),(),(),(),( yxgFyxfFyxgyxfF

),(),(),(),( yxgFyxfFyxgyxfF

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38Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Rotação –– Exemplo

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39Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

1

0

1

02

),(1

),(N

x

N

y

yxfN

yxf

Valor Médio

1

0

1

0

),(1

)0,0(N

x

N

y

yxfN

F

)0,0(1

),( FN

yxf

1

0

1

0

2

),(1

),(N

x

N

y

N

vyuxj

eyxfN

vuF

lembrando que:

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40Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Convolução

•Definição

( note que f(x) * g(x) = g(x) * f(x) )

•Teorema da Convolução

f(x) * g(x) ↔ F(u) G(u)

(convolução no domínio direto significa multiplicação no domínio da freqüência)

f(x) g(x) ↔ F(u) * G(u)

(multiplicação no domínio direto significa convolução no domínio da freqüência)

daaxgafxgxf )()()(*)(

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41Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Calculando f *g com eficiência

1. Calcule: F(f(x)) = F(u), e F(g(x)) = G(u)

2. Multiplique: F(u)G(u)

3. Calcule a FT inversa: F-1(F(u) G(u)) = f(x) * g(x)

Convolução discreta

1. A integral é substituída pela soma

2. A variável de integração se torna um índice

3. Os deslocamentos ocorrem segundo incrementos discretos

m

Mxmxgmfxgxf 10 ),()()(*)(

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42Processamento de Imagens Médicas

Transformada de Fourier 2D discreta

Exemplo

Seqüências de entrada: {f(0),f(1),…,f(A-1)},{g(0),g(1),…,g(B-1)}

Comprimento da seqüência de saída: M = A+B-1

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43Processamento de Imagens Médicas

Filtros no domínio da freqüência

• Domínio da freqüência

G(u,v) = H(u,v) F(u,v)

• Domínio espacial

g(x,y) = h(x,y) * f(x,y)

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44Processamento de Imagens Médicas

Filtros no domínio da freqüência

• Filtro Passa-baixa

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45Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-baixas

• Filtro Passa-baixa Ideal

• u, v são coordenadas de freqüência

D(u,v) = (u2+v2)1/2

0

0

),( se 0

),( se 1),(

DvuD

DvuDvuH

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46Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-baixas

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47Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-baixas

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48Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-baixas

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49Processamento de Imagens Médicas

Fitro de Butterworth passa-baixas

nDvuD

vuH2

0/),(1

1),(

nDvuD

vuH2

0/),(]12[1

1),(

n

DvuD2

0/),(414,01

1

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50Processamento de Imagens Médicas

Fitro de Butterworth passa-baixas

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51Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-altas

• Filtro Ideal

• Filtro de Butterworth

0

0

),( se 0

),( se 1),(

DvuD

DvuDvuH

nDvuD

vuH2

0/),(1

1),(

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52Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-altas

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53Processamento de Imagens Médicas

Filtro Passa-altas

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54Processamento de Imagens Médicas

Filtragem homomórfica

• Modelo de iluminação:

i → iluminação; r → refletância

f(x,y) = i(x,y) r(x,y)

A transformada de Fourier não ajuda muito

F{ f(x,y) } ≠ F{ i(x,y) } F{ r(x,y) }

Mas transformando f em z:

z(x,y) = ln f(x,y)

=ln i(x,y) + ln r(x,y)

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55Processamento de Imagens Médicas

Filtragem homomórfica

É possível então separar as duas componentes:

F{ z(x,y) } = F{ln f(x,y) } = F{ln i(x,y) } + F{ln r(x,y) }

Então a variável Z é:

Z(u,v) = I(u,v) + R(u,v)

Supondo S a solução no espaço de Fourier:

S(u,v) = H(u,v)Z(u,v)= H(u,v)I(u,v) + H(u,v)R(u,v)

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56Processamento de Imagens Médicas

Filtragem homomórfica

E “s” no espaço direto:

s(x,y) = F-1{ S(u,v)}

= F-1{H(u,v)I(u,v)} + F-1{H(u,v)R(u,v)}

Então a iluminação:

i’(x,y) = F-1{H(u,v)I(u,v)}

E a refletância:

r’(x,y) = F-1{H(u,v)R(u,v)}

s(x,y) = i’(x,y) + i’(x,y)

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57Processamento de Imagens Médicas

Filtragem homomórfica

E finalmente i0 e r0:

g(x,y) = exp[s(x,y)]

= exp[i’(x,y)].exp[r’(x,y)]

= i0(x,y) r0(x,y)

i0(x,y) = exp[i’(x,y)]

r0(x,y) = exp[r’(x,y)]

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58Processamento de Imagens Médicas

Filtragem homomórfica

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59Processamento de Imagens Médicas

Geração de máscaras espaciais

Equação do filtro no domínio da freqüência:

G(u,v) = H(u,v) F(u,v)

Filtro no domínio espacial:

H é a transformada de Fourier de h:

1

0

1

0

),(),(),(N

i

N

k

kifkxixhyxg

1

0

1

0

2

),(1

),(N

x

N

y

N

vyuxj

eyxhN

vuH

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60Processamento de Imagens Médicas

Geração de máscaras espaciais

1

0

1

0

2

),(ˆ1

),(ˆN

x

N

y

N

vyuxj

eyxhN

vuH

Se h(x,y) é restrito a zero para valores x > n e y > n , com N > n.

Máscara de convolução h de tamanho n x n.

O objetivo e encontrar os coeficientes h(x,y) que tenha menor erro:

1

0

1

0

22 ),(),(ˆ

N

x

N

y

vuHvuHe

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61Processamento de Imagens Médicas

Geração de máscaras espaciais

1

0

1

0

22 ),(),(ˆ

N

x

N

y

vuHvuHe

hCH ˆˆ

)(ˆ),(ˆ iHvuH

Considerando o erro:

A função de resposta estimada pode ser obtida como o produto da matriz de base pela função espacial:

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62Processamento de Imagens Médicas

Geração de máscaras espaciais

),(1 2

kiCeN

N

vyuxj

)(ˆ),(ˆ khyxh

)ˆ(*)ˆ(2 HHHHe

2ˆ HH

2ˆ HhC

Impondo a base de funções:

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63Processamento de Imagens Médicas

Geração de máscaras espaciais

0ˆ*2ˆ

2

HhCC

h

e

HCHCCCh ***ˆ 1

Fazendo a derivada do erro quadrático igual a zero

Resulta no produto da matriz de base por H

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64Processamento de Imagens Médicas

Geração de máscaras espaciais

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65Processamento de Imagens Médicas

Restauração de imagens (introdução)

Modelo de degradação:

f(x,y) H +

η(x,y)

g(x,y)