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História 1 EsPCEx

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Demonstração de apostila do curso para EsPCEx da Editora Curso Caxias

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História 1

EsPCEx

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Apos�la de História para a EsPCEx.

Elaborada pela Professora Maria Ofélia Trevisanpara o Curso Caxias e Editora Curso Caxias.

Maria Ofélia é graduada em Estudos Sociais e História (FIC, atual Unifra)e Direito (UFSM).

Tem ampla experiência com Ensino Médio e Fundamental, bem como Preparatóriospara concursos e pré-ves�bulares. Trabalha com o Curso Caxias desde 1997.

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EsPCEx – História 1

ÍNDICE

Divisão Geral de Toda a História ....................................................................................................................... 1

Introdução: Transição para a Idade Média ....................................................................................................... 2

A sociedade feudal (séc. V ao XV) ..................................................................................................................... 4

Transição para o Feudalismo ............................................................................................................................. 5

Europa Medieval ................................................................................................................................................ 6

Feudalismo ....................................................................................................................................................... 12

O Renascimento Comercial e Urbano ............................................................................................................. 19

Os Estados Nacionais Europeus da Idade Moderna, o Absolutismo ............................................................. 26

Mercantilismo e Pacto Colonial ...................................................................................................................... 28

Expansão Marítima Europeia .......................................................................................................................... 33

O Renascimento Cultural, O Humanismo e as Reformas Religiosas .............................................................. 40

Reformas Religiosas e Contra Reforma........................................................................................................... 45

Bibliografia ....................................................................................................................................................... 53

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E S P C E X

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IMPORTANTE: O Aluno-Candidato deve lembrar que o polígrafo é apenas um instrumento didático que contém as idéias essenciais e tem como maior objetivo a organização e facilitação do conhecimento. Não substitui, nem suprime a necessidade de acompanhar o estudo através de livros didáticos que contenham o conteúdo, indicados pelas regras do seu Concurso.

Relembrando HISTÓRIA: ciência que estuda a trajetória e evolução do Homem no tempo e no espaço. Com objetivo didático dividimos o tempo dessa trajetória em períodos. 1º) PRÉ- HISTÓRIA escrita HISTÓRIA

Paleolítico: *homem coletor, *grande revolução cultural -domínio do fogo Neolítico: * homem produtor *grande revolução cultural: -agricultura Idade dos Metais: * revolução urbana

Idade Antiga: *grandes civilizações

Idade Média: *sistema feudal (Europa)

Idade Moderna: *transição: Absolutismo,

Mercantilismo, Grandes Navegações...

Idade Contemporânea: *Sistema capitalista, Grandes

Guerras, Tecnologia...

Divisão Geral de Toda a História

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MUNDO ROMANO – DECADÊNCIA- A PARTIR DO SEC. III: POLÍTICA: Império

Auge no séc. III Início da crise, que culminaria com a desintegração do Mundo Romano. Pressão dos povos dominados e vizinhos. Invasão das fronteiras pelos povos ‘bárbaros’. Imperadores-soldados

ECONOMIA: Fundamentada no sistema escravista

Sec. III: começa a escassez de mão-de-obra, devido o fim da expansão territorial (principalmente). Início da ruralização e do colonato. Diminuição do fluxo econômico.

SOCIEDADE: Mudanças nas relações de trabalho

Cristianismo QUESTÕES MILITARES: Dificuldade na manutenção das fronteiras. “Barbarização” do Exército Romano (Legião Romana) Disputa entre os chefes militares pelo poder (Imperadores-soldados). CRISTIANISMO: Nova religião que expandiu-se no Império Romano, apesar das perseguições. Grandes perseguições: com Nero e Dioclesiano Edito de Milão- O imperador Constantino declarou liberdade de culto aos cristãos. Edito de Tessalônica- o imperador Teodósio tornou o Cristianismo, religião oficial do Império. TERRITÓRIO AMEAÇADO: A partir do séc. III, mas especialmente ao longo do séc. IV e séculos posteriores, os povos germânicos invadiram o território do Império Romano, motivados: -terras férteis e- pressão dos hunos. DIVISÃO DO IMPERIO: 395: Teodósio divide o Império

- em Ocidente : IROc, sede em Roma. - e Oriente: IROr, sede em Constantinopla

IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE- IROc: sucessivos ataques dos povos ‘bárbaros’. 476- os ‘bárbaros’ hérulos depõem Rômulo Augusto(último imperador do Ocidente). IMPÉRIO ROMANO DO OREINTE- IROr: também denominado Império Bizantino. 1453: Tomada de Constantinopla pelos turcos.

Exercícios: “Introdução”

1. (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que a) combateu a heresia ariana, acabando com a força

política dos bispados de Alexandria e Antioquia. b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo

Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus.

c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.

d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.

e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.

2. (Uel) Pode-se destacar como características da concepção cristã, que facilitaram a aliança da Igreja com o estado imperial romano, no século IV, a) o dogma da transcendência e a moral celibatária. b) a estrutura hierárquica e o missionarismo

universalista. c) a noção de culpa dos homens e o perdão divino. d) a visão de inferno e o reino dos céus. e) o dogma da criação e o juízo final.

Introdução: Transição para a Idade Média

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3. (Fuvest) Sobre as invasões dos "bárbaros" na Europa Ocidental, ocorridas entre os séculos III e IX, é correto afirmar que:

a) foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie, acarretou a ruína das instituições romanas.

b) se, por um lado, causaram destruição e morte, por outro contribuíram, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.

c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros, derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.

d) se não fossem elas, o Império Romano não teria desaparecido, pois, superada a crise do século III, passou a dispor de uma estrutura sócio-econômica dinâmica e de uma constituição política centralizada.

e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de sua presença.

4. (Puccamp) Teodósio estabeleceu que após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser melhor administrado, deveria ser a) fracionado em quatro partes, com dois

Imperadores e dois Césares. b) dividido em duas partes: o Império do Ocidente e

o Império do Oriente. c) atrelado ao paganismo e direcionar uma operação

para destruir as catacumbas. d) aliado dos árabes para defendê-los contra os

hunos que se avizinhavam de Roma e de Meca. e) dividido em áreas denominadas Condados e,

doadas em caráter hereditário, a seus sucessores.

5. (Ufpr) Nos séculos III d.C. e IV d.C., o Império Romano viveu uma fase de crise e de profundas transformações. A respeito disso, é correto afirmar que:

01) As cidades do Ocidente romano tornaram-se centros econômicos do Império, em florescente processo de urbanização.

02) Antes religião perseguida, o cristianismo passou a ser aceito e veio a tornar-se a religião oficial do Império Romano, em substituição ao paganismo.

04) Os povos bárbaros invadiram o Império e se estabeleceram em seus territórios, contribuindo para a crise do mundo romano.

08) A divisão político-administrativa do Império fez surgir o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.

A soma dos itens corretos é:______

6. (Fuvest ) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:

a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.

b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.

c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.

d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.

e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.

7. (Unesp) Roma, de simples Cidade-Estado, transformou-se na capital do maior e o mais duradouro dos impérios conhecidos. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o declínio e a queda do Império Romano:

a) Triunfo do cristianismo e urbanização do campo. b) Redução considerável dos tributos e a abolição do

poder despótico de tipo oriental. c) Barbarização do exército e crise no modo de

produção escravista. d) Ensino democrático dos estoicos e o aumento dos

privilégios das classes superiores. e) Estabilização das fronteiras e a crescente oferta

de mão de obra.

Gabarito 1. 2. 3. 4. 5.

6. 7.

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O Império Bizantino

ü Istambul (no estreito de Bósforo, entre o mar negro e o mar Egeu,) essa cidade é o ponto de encontro entre o

Oriente e o Ocidente. Antes de 1453 (quando foi tomada pelos turcos) chamava-se Constantinopla e era o sede do Império Bizantino (IROr)

ü IROr – coube a Arcádio (filho de Teodósio) e ficou conhecido como Império Bizantino).

· Consolidou-se como uma das principais potência do Oriente e do mundo mediterrâneo, enquanto o IROc cedia sob o impacto das invasões bárbaras.

· Organização política: autocracia absoluta. Imperador- basileu.

· Igreja Ortodoxa – cristã, mas o chefe era o basileu. Em 1054, ocorre o Cisma do Oriente, deste surge a Igreja

Ortodoxa (ou Igreja Cristã do Oriente), subordinada ao imperador bizantino e a Igreja Católica Apostólica Romana, sob a autoridade do papa.

· Justiniano – maior imperador: - conquistas de territórios do antigo IROc. – Codificação do Direito Romano.

· Declínio – muçulmanos, Cruzada de 1204 e finalmente o ataque dos turco-otomanos que resultou na queda

de Constantinopla e fim da Idade Média (1453).

Árabes-Islamismo

PENÍNSULA ARÁBICA - Habitada por tribos semitas, sem unidade política. Meca- importante centro comercial e religioso. Religião: politeísta Maomé:- no séc. VII, forma uma nova religião: Islamismo: monoteísta. - Hégira: 622- fuga de Maomé de Meca para Iatreb (Medina)- início do calendário muçulmano. - unificação política através da unidade religiosa. IMPÉRIO ISLÂMICO- Djihad: guerra santa (possibilitou a expansão territorial e formação do império). Califas: herdeiros de Maomé- chefes religiosos e políticos. Avanço do Império: inicialmente sobre os territórios vizinhos, (bizantinos e persas), depois para Ocidente: norte da África e Península Ibérica. Batalha de Poitiers: 732: interrupção do avanço árabe sobre a Europa Ocidental. A partir de 750: perda da unidade política e desagregação religiosa. Surgimento dos ramos: sunitas e xiitas (principais). DESTAQUES: Comércio entre Ocidente e Oriente. Preservação e transmissão da cultura grega.

Matemática, Química

a) A sociedade feudal(sec. V ao XV)

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Introdução

A Idade Média é um longo período da história ocidental que tem seu início com a queda do IROc. , em 476 e seu fim com a Queda de Constantinopla, em 1453.

Podemos dividir esse período em Alta Idade Média e Baixa Idade Média. Na primeira fase ocorre a formação, consolidação e apogeu do sistema feudal e na segunda, sua decadência.

Deste período revisaremos a Europa Medieval, características do feudalismo, papel da Igreja e a Influência cultural.

Transição para o Feudalismo

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Alta Idade Média (Séc. V a X): implantação , consolidação e apogeu do sistema feudal. Baixa idade Média (séc. XI a XV): decadência do sistema feudal.

Povos Bárbaros:

Invadem o Império Romano . Três grandes núcleos: 1- provenientes da Ásia Central, *nômades: *hunos, ávaros e magiares. 2- vindos da Rússia central e parte da Europa oriental: eslavos (russos, croatas, polacos, tchecos, ucranianos,

húngaros). 3- germânicos: *indo-europeus, *suevos, lombardos, francos, godos, visigodos, vândalos, borgúndios, etc.,

*mais importantes.

POVOS GERMÂNICOS * Os germanos se dividiam em enormes conjunto de tribos, entre elas: visigodos, ostrogodos, burgúndios, anglos, saxões, francos, hérulos, vândalos, etc. – com crenças, valores culturais e formas de organização política variadas. De sua interação cultural com os romanos surgiu o tipo de sociedade que se tornaria base dos atuais povos europeus. Após terem contribuído para a desintegração do IROc, os povos germânicos criaram diversos reinos, a maioria de pouca duração. Segundo Perry Anderson, nesses reinos ocorreu a interação entre eles e romanos e esse processo resultou a formação de dois grupos sociais sobre os quais se estruturou a sociedade medieval: uma aristocracia rural (grandes proprietários) e o campesinato (totalmente dependentes dos primeiros). * Os soberanos germânicos consideravam seus reinos propriedade pessoal por isso repartiam os mesmos entre seus filhos e/ ou doavam grandes extensões a pessoas que lhes prestavam serviços consideráveis. * Estratégia para manter seus povos unidos em torno da autoridade do rei: campanhas militares freqüentes. Isso gerou os exércitos dos grandes nobres. Em troca de proteção, guerreiros doavam suas pequenas propriedades a um chefe poderoso (tinham assim o direito assegurado de poder continuar trabalhando em suas anteriores propriedades (linha tênue entre servidão e liberdade). * O poder dos nobres foi crescendo em detrimento do poder real. * Acontecimentos:

· Séc. VI um surto de peste bubônica assolou a Europa (diminuição da população)

· Abandono das cidades (estabeleceram-se nos campos)

· Cidades despovoadas (ocasionalmente mercadores e peregrinos)

· Com a ruralização o comércio declinou

· A Igreja Católica: superou as adversidades e permaneceu unida

Europa Medieval

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Reinos dos Germânicos no Séc. VI

Vândalos (429-534) Fixaram-se no Norte da África e tomaram Cartago em 439. Aliados dos Romanos, puderam organizar seu Reino. Em 455, saquearam Roma. Conquistados pelos Bizantinos, entre 534 e 535. Ostrogodos (493-554) 493: estabeleceram-se na Pen. Itálica. Sob o comando de Teodorico, os ostrogodos procuraram formar um reino duradouro, com sede na cidade de Ravena. Em 553, caiu em mãos dos Bizantinos e Lombardos. Visigodos (419-711) Fixaram-se no Sul da Gália e na Pen. Ibérica. Aliados dos Romanos. Perderam a Gália para os Francos e na Pen. Ibérica perderam parte para Suevos e Bizantinos. Recaredo I converteu-se ao cristianismo. Em 711, os árabes ocuparam quase toda a Pen. Ibérica. Os Visigodos se refugiaram nas Astúrias. Anglo-Saxões (450-1035) Bretões (celtas romanizados) se aliaram as anglo, saxões e jutos. Desta união surgem 7 reinos. Em 866, os vikings (origem Escandinávia) invadem Londres. Em 1013 completam o domínio da Britânia. Canuto, o Grande converte-se ao Cristianismo.

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O Reino dos Francos Reino mais poderoso da Europa Ocidental. Na Alta Idade Média. Vindos da margem inferior do rio Reno, a partir do séc. III, se instalaram em quase toda a Gália (França atual). Era um conjunto de tribos frouxamente ligadas entre si. Merovíngios: CLÓVIS: considerado o verdadeiro fundador do Reino Franco. Converteu-se ao Cristianismo (496), após a vitória na Batalha de Tolbiac (contra os Alamanos). Período de divisões e reunificações. Majordomo ganha importância após 640. Carlos Martel venceu os muçulmanos em Poitiers (732) e submeteu várias regiões. Pepino, o Breve, aliou-se ao papa Zacarias e derrubou o último rei merovíngio: Childerico III, iniciando nova

Dinastia: Carolíngia. Carolíngios Pepino, o Breve, fortaleceu o poder temporal da Igreja, dando terras a esta: Patrimônio de São Pedro. CARLOS MAGNO (768-814) Mais importante rei desta dinastia. Anexou territórios, criou a Marca de Hispânia... No Natal de 800, Carlos Magno foi coroado Imperador pelo papa Leão III. O Reino tinha 200 condados (conde e bispo administrava. Missi dominici. Capitulares: primeiras leis escritas da Idade Média. Apogeu do Império: Essencialmente agrícola, mas praticavam o comércio. Renascimento cultural: escolas, Igrejas (estilo bizantino), tradução de obras antigas... Escola Palatina. 814: morte de Carlos Magno e em, 843 divisão do Império pelo Tratado de Verdun. Capetíngios (987) Inicia com Hugo Capeto. NA FRANÇA ORIENTAL Em 911 extingui-se a Dinastia carolíngia. Aliança entre o Reino e o Papado se deu em 962 com Oton I, sendo

sagrado pelo papa João XII Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Fatores de formação: interação entre os valores da sociedade romana e dos povos germânicos.

Exercícios: "Império Bizantino, Árabes e Bárbaros"

1. (Ufc) "O enorme Império de Carlos Magno foi plasmado pela conquista. Não há dúvida de que a função básica de seus predecessores, e mais ainda a do próprio Carlos, foi a de comandante de exército, vitorioso na conquista e na defesa (...) Como comandante de exército Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como príncipe vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a liderança..." (ELIAS, Norbert. "O Processo civilizatório" Rio de Janeiro, Zahar, 1993 vol. II, p.25)

De acordo com seus conhecimentos e com o parágrafo acima, é correto dizer que a feudalização deveu-se:

a) à necessidade de conceder terras a servidores, o que diminuía as possessões reais, e enfraquecia a autoridade central em tempos de paz. b) à venda de títulos nobiliários e à preservação das propriedades familiares. c) à propagação do ideal cavalheiresco de fidelidade do vassalo ao Senhor. d) a princípios organizacionais de sistemas ecológicos de agricultura de subsistência. e) à teoria cristã que afirmava: "para cada homem, seu rebanho'', interpretada, durante a Idade Média, como a fragmentação do poder terreno.

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2. (Pucrs) Dentre os Reinos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o Reino Franco foi o mais importante, porque

a) os Reis Francos se converteram ao Cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanço dos muçulmanos. b) promoveu o desenvolvimento das atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das Cruzadas. c) nesse período a Sociedade Feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural. d) houve uma centralização do poder e viveu-se um período de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos. e) os Reis Francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspiração ao Renascimento Cultural do século XIV.

3. (Ufrn) No ano de 786, Carlos Magno afirmou:

A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade, (...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da devastação dos infiéis.

PINSKY, Jaime (Org.). "O modo de produção feudal". 2. ed. São Paulo: Global, 1982. p. 101.

O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno. O objetivo dessa política pode ser definido como um(a)

a) esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao crescente poderio papal. b) intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a finalidade de impedir o avanço árabe. c) desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma teocracia centralizada no Imperador. d) tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa Ocidental.

4. (Ufrn) No século VIII d.C., Carlos Magno distribuía terras entre seus chefes guerreiros, os quais lhe juravam fidelidade e passavam a ter expressiva autonomia nas propriedades recebidas.

Nessa prática, encontram-se raízes da estrutura social do feudalismo, o qual se caracterizou por

a) ser uma estrutura de propriedade latifundiária cuja economia estava voltada para atender o mercado externo. b) abranger numerosas famílias de proprietários rurais que disputavam com a Igreja o recrutamento dos participantes dos exércitos. c) apresentar uma sociedade fundamentada em grandes domínios territoriais, com uma economia rural de trabalho servil. d) agrupar significativa população urbana oriunda do campo, devido às transformações na divisão das terras de cultivo.

5. (Pucpr) Dentre os vários Reinos Bárbaros que se formaram na Europa, após a queda do Império Romano Ocidental, um teve grande destaque, em virtude de personagens como Clóvis e Carlos Magno.

O grupo Germano organizador de tal reino foi o dos:

a) Saxões. b) Godos. c) Ostrogodos. d) Francos. e) Vândalos.

6. (Ufpi) Leia o texto abaixo, referente à formação do Feudalismo, na Europa Ocidental:

"Aqui foi onde apareceu pela primeira vez a servidão, onde se desenvolveu um sistema senhorial, onde a justiça foi mais profunda e, por fim, a subenfeudação foi mais acentuada".

(ANDERSON, Perry. "Transiciones de la Antigüedad al feudalismo". Mexico: Siglo XXI, 1983, p.156.)

O historiador Perry Anderson, no texto acima, refere-se a (ao):

a) Norte da África b) Península Ibérica c) Sul da Itália d) Centro do Império Carolíngio e) Inglaterra

7. (Ufpb) O mapa abaixo descreve a configuração dos Impérios Bizantino, Islâmico e Carolíngio, no princípio do século IX.

Acerca dessa configuração, é correto afirmar que

a) o Império Carolíngio era geograficamente o mais expressivo entre os impérios apresentados e exerceu forte interferência militar sobre o Império Bizantino. b) a ofensiva dos francos de Carlos Martel contra os árabes, em Poitiers, constituiu um importante antecedente para a formação da dinastia carolíngia. c) o avanço do Islão sobre diversos territórios em torno do Mediterrâneo intensificou o comércio do Ocidente cristão com o Oriente. d) a formação dos três Impérios foi decorrência do Tratado de Verdun, que também estipulou a partilha do domínio franco. e) a presença do Islão na Itália fez o papado afastar-se dos francos e submeter-se às orientações políticas e religiosas do Império Bizantino.

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8. (Mackenzie) O ano de 1054 foi marcado pelo "Cisma do Oriente". Após um longo processo de conflitos, ocorreu a ruptura entre o papado romano e o patriarca de Constantinopla, ocasionando:

a) a criação da igreja Cristã Ortodoxa Grega. b) a transferência da sede do papado para a cidade de Avignon. c) o conflito denominado Querela das Investiduras. d) a fundação da Igreja Cristã Protestante. e) a divisão do Clero em secular ortodoxo e regular monástico.

9. (Puccamp) Entre os fatores determinantes da expansão do Islamismo pode-se indicar

a) as disputas internas na Arábia entre os integrantes das tribos coraichitas e os haxemitas. b) as condições surpreendentes descritas no Alcorão quanto ao paraíso de Alá. c) o crescimento populacional decorrente da monogamia preconizada no Corão e obedecida pelos árabes. d) o desinteresse de Maomé em unificar politicamente a Arábia. e) a crença no caráter sagrado da conquista (Guerra Santa) e o interesse pelo botim.

10. (Unesp) "Quando Pepino, o Breve arriscou a usurpação que tantos outros tinham executado nos reinos vizinhos, quis purificá-la pela mais inatacável consagração. Primeiro, levou o papa a declarar que o título real devia caber a quem detivesse o verdadeiro poder. Depois, eleito rei pela assembleia dos grandes, fez-se ungir por S. Bonifácio, o mais ilustre dos missionários, na presença dos bispos franceses." (Robert Lopez - O NACIONAL DA EUROPA)

Pepino, o Breve tornou-se, assim, o primeiro rei da dinastia

a) Merovíngia. b) Carolíngia. c) Capetíngia. d) Valois. e) Bourbon.

11. Foi o episódio em que Carlos Martel conteve o avanço muçulmano sobre a Europa, em 732:

a) Batalha do Ácio. b) Guerra das Duas Rosas. c) Cruzada dos Reis. d) Guerra de Reconquista. e) Batalha de Poitiers.

12. São causas das invasões germânicas no Império Romano, exceto:

a) a falta de terras diante do crescimento populacional. b) o interesse pela riqueza dos romanos. c) a Guerra Santa e o butim. d) as pressões dos hunos. e) a fragilidade das fronteiras do Império Romano.

13. Após a morte de Carlos Magno, o Império Carolíngio conheceu a decadência, motivada pelas disputas territoriais entre seus herdeiros e amenizadas com o Tratado de Verdum, que dividia o Império entre Carlos, O Calvo; Luís, o Germânico e Lotário.

O Tratado de Verdum teve como consequências:

a) o fortalecimento do poder eclesiástico sobre os nobres. b) o fortalecimento do poder local da nobreza feudal, diminuindo o poder central do rei. c) o fortalecimento da autoridade dos monarcas. d) a reorganização do Império Romano. e) o poder dos imperadores bizantinos sobre o Ocidente.

14. (Fgv) A batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da Europa, pois a) terminou com a influência que o Império de Bizâncio exercia sobre a cultura da França. b) deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica ação de Carlos Martel. c) representou a derrota naval dos turcos que ameaçavam a primazia militar de Roma. d) significou o fim da influência dos governantes merovíngios, com a implantação do feudalismo. e) unificou a Gália Cisalpina, que passou a ser governada pelos Carolíngios impostos pela Igreja. 15. (Unesp) O Império Árabe está associado a um legado cultural islâmico secular. Assinale o significado histórico correto da expressão islâmica que se manifesta na crise atual do Golfo Pérsico. a) "Jihad" é a luta pela fé, pela restauração da palavra de Alá e ação contra a opressão. b) "Muçulmano" é ser árabe necessariamente. c) "Mesquita" é livro sagrado. d) "Kiffer" é aquele que pratica rezas diárias e segue o Islã. e) "Hégira" é vocábulo árabe que no léxico português significa tufão. 16. (EsPECx/03) DEPOIS DE 21 ANOS, IRAQUIANO

SAI DA ‘TOCA’ Condenado à morte por fazer oposição ao ex-ditador Saddam Hussein, o iraquiano Jawad Amir passou 21 anos ininterruptos escondido num cubículo entre duas paredes, na casa dos pais. (...) A provação de Amir começou em 1982. Na época com 28 anos, ele apoiava um líder religioso xiita, transgressão que lhe valeu a decretação de sua execução pelo regime de Saddam. Embora sejam 60% dos 24 milhões de iraquianos, os xiitas sempre foram perseguidos pelo ex-ditador, de origem sunita – o ramo majoritário do islamismo.”

(In: Jornal da Tarde, São Paulo – SP, 28/abril/2003) Nos últimos anos, o mundo teve sua atenção voltada para a questão muçulmana. E, singularmente, a região do Oriente Médio foi o berço de três credos religiosos, que hoje somam o maior número de fiéis no planeta. Descartando-se considerações políticas, pode-se afirmar que a religião revelada por Maomé é o credo