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Boletim Informativo do Sindicato dos Professores do ABC Maio - 2009, nº 325 [email protected] O Professor www.sinpro-abc.org.br 1º de Maio: defender os trabalhadores da crise C omemorado como Dia Internacional de Luta da classe trabalhadora, o 1º de Maio esteve ligado, na sua origem (entre 1880 e 1886), à luta pela jornada de 8 horas de trabalho, que custou a vida dos chamados “mártires de Chicago”, os operários Parsons, Spies, Fischer e Engel, enforcados nos EUA, em novembro de 1887, por agitação em favor dessa medida elementar de defesa da força de trabalho contra a exploração do capital. Desde então, é no 1º de Maio que as trabalhadoras e trabalhadores de todo o mundo buscam expressar a luta contra a exploração e a opressão, afirmando seus interesses de classe opostos aos interesses dos capitalistas e o caráter internacional de seu combate. O 1º de Maio de 2009 se dará no olho do furacão de uma crise estrutural do capitalismo, a maior desde 1929. Crise que estourou no país que ocupa o lugar central e hegemônico para o funcionamento do sistema e jogou a economia mundial na recessão, fato hoje admitido abertamente pelas instituições multilaterais (FMI, Banco Mundial, OCDE etc) e pelos governos das principais potências, como o dos próprios EUA e os da União Europeia, China e Japão. Desde o segundo semestre de 2008, governos vêm socorrendo bancos e grandes empresas com trilhões de dinheiro público, mas cada bilhão dado a especuladores e capitalistas é retirado dos serviços públicos, que atendem os setores mais pobres da população, e ainda serão “retribuídos” com demissões Este ano, o Dia Internacional do Trabalho desperta a reflexão para a crise econômica e para a necessidade de mobilização em defesa do emprego Especial 1º de Maio * Por Julio Turra Filho em massa e ataques aos direitos trabalhistas e aos salários. Esta é a lógica do sistema capitalista em crise e dentro dela não há saída que não seja salvar os próprios capitalistas em prejuízo do conjunto do povo e da classe trabalhadora. Não são os trabalhadores que devem pagar pela crise No Brasil, como não poderia ser diferente dado o grau de “abertura” de nossa economia para as multi- nossa economia para as multi- nacionais e o capital especulativo, já há um impacto dramático da crise nas mais de 800 mil demissões ocorridas desde o início de 2009. No mesmo período, o Governo Federal já socorreu as empresas privadas (com isenções de IPI e outros impostos) em cerca de 400 bilhões de reais. Empresas como a Vale e a Embraer, que foram privatizadas por FHC, demitiram em massa (no caso da Embraer, de uma tacada só, 20% dos empregados, mais de 4.200), uma razão a mais para que sejam devolvidas ao patrimônio nacional com sua reestatização. Outras, como as montadoras de veículos (todas multinacionais), chantageiam permanentemente o governo com pedidos de isenção de impostos, em troca de um duvidoso compromisso de “manter o nível de emprego” (o que não garante quem está trabalhando, pois há rotatividade de mão de obra). Os sindicatos e a CUT, à qual o SINPRO-ABC é filiado, têm a enorme responsabilidade de defender os empregos, salários e direitos dos trabalhadores, hoje ameaçados em nome da “união de todos” para combater a crise. Por isso, nos atos de 1º de Maio, como o que se realiza em São Bernardo, que a CUT convoca em todo o país, a questão central é defender os trabalhadores dos efeitos destrutivos da crise, reivindicando medidas efetivas do governo federal que protejam os trabalhadores das demissões. Um abaixo-assinado de massa, dirigido ao presidente Lula, circula pedindo uma Medida Provisória que impeça os patrões de demitir. De fato, aqueles que lucraram muito com a especulação que está na base da atual crise, são os que devem pagar por ela. Chega de dinheiro para os patrões, o que o Brasil precisa para se defender da crise é de investimentos maciços nos serviços públicos, nenhuma demissão e estabilidade no emprego! * Julio Turra Filho é sócio do SINPRO ABC e membro da Executiva Nacional da CUT

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Boletim Informativo do Sindicato dos Professores do ABC

Maio - 2009, nº [email protected]

O Professorw w w . s i n p r o - a b c . o r g . b r

1º de Maio: defender os trabalhadores da crise

Comemorado como Dia Internacional de Luta da classe trabalhadora, o 1º

de Maio esteve ligado, na sua origem (entre 1880 e 1886), à luta pela jornada de 8 horas de trabalho, que custou a vida dos chamados “mártires de Chicago”, os operários Parsons, Spies, Fischer e Engel, enforcados nos EUA, em novembro de 1887, por agitação em favor dessa medida elementar de defesa da força de trabalho contra a exploração do capital.

Desde então, é no 1º de Maio que as trabalhadoras e trabalhadores de todo o mundo buscam expressar a luta contra a exploração e a opressão, afirmando seus interesses de classe opostos aos interesses dos capitalistas e o caráter internacional de seu combate.

O 1º de Maio de 2009 se dará no olho do furacão de uma crise estrutural do capitalismo, a maior desde 1929. Crise que estourou no país que ocupa o lugar central e hegemônico para o funcionamento do sistema e jogou a economia mundial na recessão, fato hoje admitido abertamente pelas instituições multilaterais (FMI, Banco Mundial, OCDE etc) e pelos governos das principais potências, como o dos próprios EUA e os da União Europeia, China e Japão.

Desde o segundo semestre de 2008, governos vêm socorrendo bancos e grandes empresas com trilhões de dinheiro público, mas cada bilhão dado a especuladores e capitalistas é retirado dos serviços públicos, que atendem os setores mais pobres da população, e ainda serão “retribuídos” com demissões

Este ano, o Dia Internacional do Trabalho desperta a reflexão para a crise econômica e para a necessidade

de mobilização em defesa do emprego

Especial 1º de Maio

* Por Julio Turra Filho

em massa e ataques aos direitos trabalhistas e aos salários. Esta é a lógica do sistema capitalista em crise e dentro dela não há saída que não seja salvar os próprios capitalistas em prejuízo do conjunto do povo e da classe trabalhadora.

Não são os trabalhadores que devem pagar pela crise

No Brasil, como não poderia ser diferente dado o grau de “abertura” de nossa economia para as multi-nossa economia para as multi-nacionais e o capital especulativo, já há um impacto dramático da crise nas mais de 800 mil demissões ocorridas desde o início de 2009. No mesmo período, o Governo Federal já socorreu as empresas privadas (com isenções de IPI e outros impostos) em cerca de 400 bilhões de reais.

Empresas como a Vale e a Embraer, que foram privatizadas por FHC, demitiram em massa (no caso da Embraer, de uma tacada só, 20% dos empregados, mais de 4.200), uma razão a mais para que sejam devolvidas ao patrimônio nacional com sua reestatização. Outras, como as montadoras de veículos (todas multinacionais), chantageiam permanentemente o governo com pedidos de isenção de impostos, em troca de um duvidoso compromisso de “manter o nível de emprego” (o que não garante quem está trabalhando, pois há rotatividade de mão de obra).

Os sindicatos e a CUT, à qual o SINPRO-ABC é filiado, têm a enorme responsabilidade de defender os empregos, salários e direitos dos

trabalhadores, hoje ameaçados em nome da “união de todos” para combater a crise.

Por isso, nos atos de 1º de Maio, como o que se realiza em São Bernardo, que a CUT convoca em todo o país, a questão central é defender os trabalhadores dos efeitos destrutivos da crise, reivindicando medidas efetivas do governo federal que protejam os trabalhadores das demissões.

Um abaixo-assinado de massa, dirigido ao presidente Lula, circula pedindo uma Medida Provisória que

impeça os patrões de demitir. De fato, aqueles que lucraram

muito com a especulação que está na base da atual crise, são os que devem pagar por ela.

Chega de dinheiro para os patrões, o que o Brasil precisa para se defender da crise é de investimentos maciços nos serviços públicos, nenhuma demissão e estabilidade no emprego!

* Julio Turra Filho é sócio do SINPRO ABC e membro da Executiva Nacional da CUT

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02 O Professor

ı Diretoria Executiva: Aloísio Alves da Silva, Célia Regina Ferrari, Denise Filomena L. Marques, José Carlos Oliveira Costa, José Jorge Maggio e Paulo Roberto Yamaçake ı Presidente: Aloísio Alves da Silva ı Diretores responsáveis: Denise Filomena L. Marques e Jorge G. de Oliveira Jr. ı Jornalista responsável: Mayra Monteiro (MTB. 47.135) ı Diagramação: Israel Barbosa e Mayra Monteiro ıTiragem: 4000 exemplares ı Data de fechamento: 17/04/2009 ı Site: www.sinpro-abc.org.br ı E-mail: [email protected] ı Endereço: Rua Pirituba, 65 - B. Casa Branca - Santo André - SP CEP: 09015-540 ı Telefone: (11) 4994-0700

O Professor EXPEDIENTE - Boletim Informativo do Sindicato dos Professores do ABC ı ISSN: 1673-8473

Trabalho, renda e direitosSão Bernardo será novamente

palco das manifestações de 1° de Maio no ABC. “O Dia do Trabalhador será marcado pela mobilização para superar a crise econômica e pela luta por alternativas de desenvolvimento sustentável com manutenção do emprego e distribuição de renda”, adianta Carlos Alberto Gonçalves, o Krika, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um dos organizadores do ato em São Bernardo.

Na região, as comemorações começam logo cedo com uma corrida e prosseguem até o final do dia com ato e show.

São PauloDa mesma forma como

2008, neste ano as mobilizações promovidas pela CUT em São Paulo serão descentralizadas. Elas serão realizadas em mais de um local da capital e na região metropolitana. O enfrentamento à crise internacional também dará o tom para os atos.

“Queremos dialogar com a sociedade sobre a importância de lutarmos juntos pela melhoria na qualidade de vida. Apontaremos a necessidade de cobrar dos governos federal, estadual e municipal investimentos pela continuidade do crescimento brasileiro”, finaliza Krika.

Fonte: Tribuna Metalúrgica

ABC: Comemoração do 1º de Maio será em São Bernardo

Corrida e caminhada do trabalhador, ato político e show no Paço Municipal com Leci Brandão, Zé Geraldo e Teatro Mágico são algumas das atrações da programação

Confira a programação do 1º de Maio no ABC e participe

Corrida do trabalhadorPercurso entre o centro de Diadema e o Estádio 1º de Maio (Vila

Euclides), a partir das 8h. Inscrições a R$ 10,00 (sócios de qualquer sindicato filiado à CUT e dependentes) e R$ 15,00 (não-sócios). Os três primeiros colocados ganham uma estadia em colônia de férias com direito a acompanhante. Todos os participantes receberão medalhas.

Caminhada do trabalhadorPasseio a pé entre a Regional Diadema e o Estádio 1º de Maio, a partir das 8h.Os dois primeiros colocados ganham uma estadia de um final de semana em colônia de férias (serão várias

opções à escolha) com direito a acompanhante e medalhas aos participantes.As inscrições para a corrida e para a caminhada podem ser feitas na Sede do Sindicato ou nas Regionais Diadema

e Ribeirão Pires, nos dias da semana, entre 9h e 18h.

Ato no PaçoA partir das 11h, no Paço Municipal

de São Bernardo, com shows de Leci Brandão, Zé Geraldo e O Teatro Mágico, barraquinhas de artesanato, comidas típicas, artistas e bandas da região e ato político.

Jogo de seleçõesPartida de futebol entre equipes de São Bernardo e de Diadema no

Estádio 1º de Maio, às 10h.

Sindicato dos MetalúrgicosSede São Bernardo do Campo - Rua João Basso, 231 - Centro

Fone: (11) 4128-4200Regional Diadema - Av. Encarnação, 290 - Piraporinha - Fone/Fax: 4066-6468

Regional Ribeirão Pires - Rua Felipe Sabag, 49 - Apto 01 - Centro Fone: 4823-6898

Paço Municipal de São BernardoPraça Samuel Sabatini, 50

Estádio 1º de Maio - São BernardoRua Olavo Bilac, 240 - Vila Euclides

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03O Professor

As ruas de Londres estiveram tomadas por manifestantes, em abril, que protestam contra a reunião dos governos dos 20 países chamados “mais ricos do mundo” (G20), com um esquema de segurança monstruoso.

O presidente francês Sarkozy, em matéria publicada no Estadão, diz que: “O que o mundo está esperando de nós é que aceleremos a reforma do sistema financeiro internacional. Que reconstruamos, juntos, um capitalismo renovado, mais regulamentado, mais ético e solidário” (1/04).

Capitalismo mais ético e solidário? Que o digam os trabalhadores da França que veem bilhões destinados aos bancos, enquanto seus empregos viram poeira. Por isso mesmo eles foram à greve geral em 19 de março, com 3,5 milhões de pessoas saindo às ruas das cidades francesas.

O primeiro ministro britânico,

Gordon Brown, veio ao Brasil em 27 de março para encontrar-se com Lula. Peter Mandelson, membro de seu governo, declarou à imprensa: “Também aplaudo a liderança do presidente Lula, que tem sido firme e vigoroso em defender o comércio livre e justo como uma forma de evitar o enfraquecimento da economia global por causa do protecionismo. E o presidente Lula vai encontrar um aliado muito forte no primeiro ministro britânico” (jornal Valor 26/03).

Comércio livre e justo, combate ao protecionismo? Isso quer dizer derrubar todas as medidas de proteção e dar toda liberdade para aprofundar a exploração capitalista, em todo o mundo, em particular nos países dominados pelo imperialismo.

O jornal britânico The Economist, porta-voz do capital financeiro, diz

abertamente qual deve ser a “tarefa” do G20:

A verdadeira “tarefa”

“É necessário que os governos empreendam uma difícil reviravolta política. A longo prazo, será preciso reencontrar um mercado de trabalho mais flexível. Isto é, parar com as políticas de subsídios ao emprego, acabar com os privilégios dos assalariados protegidos e facilitar as políticas de reestruturação das empresas, permitindo demissões de seus empregados. Pois quanto mais facilmente os empregos possam ser destruídos, mais facilmente poderão ser recriados. Ajudar as pessoas a conservarem seus empregos arrisca ser um freio para o ajuste futuro. Isso requer certa agilidade política, mas será a condição indispensável para não comprometer o crescimento.

O desemprego aumentará muito rapidamente. Milhões de vidas serão atingidas em alguns anos. A tarefa dos políticos é tornar possível que a miséria não seja medida por décadas”.

Às vésperas da reunião, o “Financial Times” publicou o projeto de comunicado final do G20. O texto fala em “ações fiscais coordenadas e sem precedentes”, da “maior mobilização de recursos financeiros dos tempos modernos”, e afirma que “estamos determinados a tomar medidas fiscais que chegam a ‘X’ trilhões”. Ou seja, só falta discutir quantos trilhões mais serão usados para salvar os bancos e empresas capitalistas e o sistema baseado na propriedade privada dos grandes meios de produção!

Fonte: Jornal O Trabalho, nº 655, abril de 2009

Discurso de moralização do sistema para ver quanto mais ganharão os capitalistas

G20: capitalismo ético e solidário?

A Internacional, o hino dos trabalhadoresTudo o que a nós diz respeito!

Bem unidos façamos, Nesta luta final, De uma Terra sem amos A Internacional!

Crime de rico a lei o cobre, O Estado esmaga o oprimido. Não há direitos para o pobre, Ao rico tudo é permitido. À opressão não mais sujeitos! Somos iguais todos os seres. Não mais deveres sem direitos, Não mais direitos sem deveres!

Bem unidos façamos, Nesta luta final, De uma Terra sem amos A Internacional!

O Hino A Internacional surgiu de um poema escrito por Eugéne Pottier, em junho de 1871. Em 1910, no Congresso da II Internacional, em Copenhague, o hino foi tocado e cantado por uma orquestra e um coral de 500 pessoas,

quando foi consagrado o hino internacional dos trabalhadores.No Brasil, em 1º de maio de 1906, A Internacional foi cantada em uma manifestação em São Paulo.

Até os dias atuais, A Internacional é cantada por manifestantes, em diversas ocasiões de luta.

Logo verá que as nossas balas São para os nossos generais!

Bem unidos façamos, Nesta luta final, De uma Terra sem amos A Internacional!

Somos o povo dos ativos Trabalhador forte e fecundo. Pertence a Terra aos produtivos; Ó parasita, deixa o mundo! Ó parasita, que te nutres Do nosso sangue a gotejar, Se nos faltarem os abutres Não deixa o sol de fulgurar!

Bem unidos façamos, Nesta luta final! Uma terra sem amos A Internacional!

Abomináveis na grandeza, Os reis da mina e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha! Todo o produto de quem sua A corja rica o recolheu. Querendo que ela o restitua, O povo só quer o que é seu!

Bem unidos façamos, Nesta luta final, De uma Terra sem amos A Internacional!

Fomos de fumo embriagados, Paz entre nós, guerra aos senhores! Façamos greve de soldados! Somos irmãos, trabalhadores! Se a raça vil, cheia de galas, Nos quer à força canibais,

De pé, ó vítimas da fome! De pé, famélicos da terra! Da ideia a chama já consome, A crosta bruta que a soterra. Cortai o mal bem pelo fundo! De pé, de pé, não mais senhores! Se nada somos neste mundo, Sejamos tudo, ó produtores!

Bem unidos façamos, Nesta luta final, De uma Terra sem amos A Internacional!

Messias, Deus, chefes supremos, Nada esperemos de nenhum! Sejamos nós quem conquistemos A Terra-Mãe livre e comum! Para não ter protestos vãos, Para sair deste antro estreito, Façamos nós, por nossas mãos,

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04 O Professor

MAGNETI-MARELLICOFAP

800 demitidos

GERDAU40 demitidosFLEX

559 demitidos

SUSANO PAPEL E CELULOSE

180 demitidosBANCÁRIOS

780 demitidos, mas a maioria dos bancos não informa o

número de demitidos

TRABALHADORES NA IND. MADEREIRA

147 demitidos

COPERFRANGO5.700 demitidos (empregos

diretos e indiretos)

VOTORANTIM METAIS184 demitidos em Niquelândia/GO

Fonte: Jornal O Trabalho

APOIE ESSA

CAMPANHA!ABAIXO ASSINADO AO PRESIDENTE

LULA

POR UMA MEDIDA PROVISÓRIA QUE

PROÍBA AS DEMISSÕES

É POSSÍVEL BARRAR O DESEMPREGO

SCHAEFFLER BRASIL ROLAMENTOS FAG

209 demitidos

SANTANDER400 demitidos

VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL

118 demitidos

GLOBO AVES460 demitidos

PSA PEUGEOT/CITRÖEN

800 demitidos

AMSTED MAXION1.100 demitidos (600 foram

readmitidos por decisão judicial)

RIO TINTO DO BRASIL

20 demitidos

IPIRANGA BEBIDAS30 demitidos

VOLKSWAGEN216 demitidos CATERPILLAR

4,6 mil trabalhadores em férias coletivasJOHN DEER

700 demitidos

AUTOPEÇAS DO ABC

3.724 demitidos

TRABALHADORES NA IND. TÊXTIL

20.000 demitidosPERDIGÃO233 demitidos

TAIÍ (ITAÚ)150 demitidos

FRIBOI40 demitidos

JHSF40 demitidos

CITROSUCO230 demitidos

LG400 demitidos

SADIA350

demitidos

LANXESS400 demitidos

GIMENES313 demitidos

FLEXTRONIC2.200 demitidos

MARINER20 demitidos

VALE DO RIO DOCE1.300 demitidos

TECUMSEH400 demitidos

NICOLINI300 demitidos

ABYARARedução de 40% da folha

de pagamento. Demitidos: não informaram

CCE500 demitidos DACASA

200 demitidos

GM802

demitidos

AGCO290 demitidos

DAFRA400

demitidos

CYRELA300 demitidos

CSN1.300

demitidos

ZF DO BRASIL236 demitidos

SOLVAY INDUPA BRASIL

30 demitidos

ELECTROLUX270 demitidos

GRUPO AMAZONAS300 demitidos

EMBRAER4.270 demitidos

DAVENE-DIADEMA45 demitidos

PLÁSTICOS MULLER

91 demitidos

MICHELIN214 demitidos

BALDAFechou a fábrica e demitiu

todos os trabalhadores sem pagar as rescisões

VALTRA235 demitidos

AMBEV146

demitidos