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“Reunirei o que restar das minhas ovelhas, espalhadas pelos países em que as exilei e as trarei para as pastagens em que se hão de multiplicar. Escolherei para elas pastores que as apascentarão, de sorte que não terão receios nem temores, e já nenhuma delas se extravie _ Oráculo do Senhor” (Jer 23, 3-4). O SUMO PONTÍFICE ELEITO: PAPA FRANCISCO Clarim - Especial do Papa

Especial Clarim Papa Francisco - Catedral Metropolitana

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“Reunirei o que restar das minhas ovelhas, espalhadas pelos países em que as exilei e as trarei para as pastagens em que se hão de multiplicar. Escolherei para elas pastores que as apascentarão, de sorte que não terão receios nem temores, e já nenhuma delas se extravie _ Oráculo do Senhor” (Jer 23, 3-4).

O SUMO PONTÍFICE ELEITO:

PAPA FRANCISCO

Clarim - Especial do Papa

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HABEMUS PAPAMA preeminência do bispo de

Roma com relação a Constan-tinopla e aos outros patriarca-dos foi reconhecida no ano 381 (Concílio de Constantinopla). Somente no segundo milênio, o Papa Gregório VII, com o Dic-tatus papae (1075), estabeleceu defi nitivamente o título de Papa para o bispo de Roma, como representante/vigário de Jesus Cristo e cabeça de toda a Igre-ja. O pastoreio do bispo com a cooperação do presbitério tor-na a Igreja de Cristo presente e operante em cada diocese. É no papa, entretanto, que “perdura o múnus concedido pelo Senhor singularmente a Pedro” (CDC 331), o que torna sua pessoa de fundamental importância como Pastor da Igreja Universal. Ape-sar da importância do trabalho pastoral desenvolvido nas dioce-ses, podemos dizer que a Igreja sem o Papa é como um imenso rebanho sem pastor! É nele que se efetiva a unidade eclesial. Por isso a renúncia do Papa Bento XVI suscitou a ansiedade por um novo Papa. Durante o conclave,

as atenções se voltavam para a chaminé da Capela Sistina, de onde deveria sair a fumaça bran-ca, sinal que comunica a eleição do novo papa.

O tradicional anúncio “Habe-mus Papam” é sempre notícia auspiciosa que põe fi m ao perí-odo conhecido como sé vacante, bem como à grande expectativa de muita gente no mundo inteiro. A tensão, porém, só se ameniza

gradativamente, à medida que vão chegando as informações mais esperadas sobre o Papa elei-to. Os sentimentos mais diversos vão enchendo os corações.

Ainda estamos vivendo o extraordinário impacto causado pela eleição de mais um Papa. Todos os prognósticos foram contrariados. As conjecturas da humanidade não coincidiam com o projeto divino. Felizmente, Deus venceu; seus desígnios se cumpriram. A surpresa foi muito grande!

Numa entrevista à Revista Veja de 6 de março de 2013, o jesuíta milanês Padre Gianpaolo Salvino foi assim questionado: “Como integrante da Companhia de Jesus, o senhor poderia ex-plicar por que se diz, em Roma, que um jesuíta nunca seria eleito papa?” Em sua resposta, deixou claro que não há impedimentos para isso, mas afi rmou ser remo-ta a probabilidade da eleição de um jesuíta, em razão do caráter missionário dessa congregação.

Houve muita especulação da mídia, algumas autoridades

eclesiásticas chegaram a se ma-nifestar sobre possibilidades, o povo fez sua “fezinha” em al-guns nomes... O nome do Carde-al de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, entretanto, não foi cogitado. A história da Igreja na América Latina é pouco conheci-da. Pouco se sabe, por exemplo, da ação pastoral dos sacerdotes operários de Buenos Aires ou do papel relevante da Igreja no âm-bito educacional...

Deus, porém, sabe tudo... Olhou para a região meridional da América do Sul, mais especi-fi camente para um país situado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Atlântico. Escolheu um homem simples e identifi cado com a pobreza. Soprou no cora-ção dos cardeais reunidos na Ca-pela Sistina, confi denciando-lhes o que ninguém imaginava. As-sim, foi eleito o Papa Francisco, dom de Deus para nossa Igreja.

É o primeiro pontífi ce não europeu em 1200 anos. É o pri-meiro papa vindo da América Latina. Apesar de não ser isso para nós, brasileiros, o punctum

Jorge Mario Bergoglio, nas-cido em 17.12.1936, é o primei-ro dos cinco fi lhos de José Mario Francisco Bergoglio (ferroviário e mais tarde, trabalhador na indús-tria têxtil) e Regina Maria Sivori, imigrantes da região italiana de Piemonte. Deixaram sua terra em 1929 e, em Buenos Aires, foram morar numa casa de 80 metros quadrados, que era compartilhada com outras famílias.

Os Bergoglio participavam, habitualmente, da missa domi-nical. O menino Jorge recebeu a primeira comunhão em oito de outubro de 1944, na Igreja Nossa Senhora da Misericórdia, próxi-ma de sua residência.

O HOMEM O SACERDOTEAos 13 anos, Jorge começou a

trabalhar para ajudar nas despesas da casa, fazendo faxina numa fá-brica de meias. Teve o seu namoro de adolescente, de curta duração, com sua amiga Amália. Para au-xiliar a mãe nas tarefas do lar _ a mesma fi cara paralítica após o parto do quinto fi lho _ aprendeu até mesmo a cozinhar. Foi um jovem apaixonado pelo futebol, como torcedor do San Lorenzo de Almagro, time fundado por um padre. Gostava de tango e de mi-longas, bem como de óperas.

Terminou a escola secundá-ria em 1955, como técnico em química. Sua vocação para o sa-cerdócio se confi rmou em 1957, após uma grave pneumonia, em consequência da qual perdeu parte do pulmão direito. No ano seguinte, começou o noviciado no Seminário Sagrado Coração de Jesus de Villa Devoto, em Buenos Aires. Em 1960, estudou ciências clássicas, história, litera-tura, latim e grego, em Santiago do Chile. Retornou à Argentina em 1961, dedicando-se aos estu-dos de fi losofi a no Colégio Má-ximo de San Miguel. Seu estágio de magistério foi feito em 1964, nos colégios Imaculada Concei-ção, em Santa Fé e El Salvador, em Buenos Aires. Lecionou lite-ratura, em 1966, no Colégio El Salvador.

Em 1967, iniciou seus estu-dos em Teologia, no Colégio Má-ximo de San Miguel, sendo orde-nado sacerdote em 1969. No ano seguinte, foi concluir na Espanha o terceiro ciclo de preparação intelectual do sacerdócio na Uni-versidade de Alcalá de Henares. Tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina em 1973 e lecionou Teologia Pastoral e Sagrada Es-critura nas faculdades de Filo-sofi a e Teologia de San Miguel, de 1979 a 1985, impressionando seus alunos pela sua capacidade de escutar e dialogar. Partiu para a Alemanha, em 1986, visando obter o doutorado em Teologia. Foi transferido para a cidade de Córdoba, na Argentina, em 1988 e, em 1992, foi ordenado bispo, sendo responsável pela diocese de Auca. Em 1997, foi bispo auxiliar da diocese de Buenos Aires, e no ano se-guinte, tornou-se arcebispo da mesma. Foi nomeado cardeal e primaz da Argentina em 2001 e presidiu a Conferência Episco-pal Argentina de 2005 a 2011.

A ascensão não o impe-diu de cumprir rotinas simples como visitar o bairro onde nas-ceu, preparar suas próprias re-feições, dar atenção aos pobres e sofredores, visitando fave-las, participando de passeatas, denunciando a violência das

forças de segurança contra a população... Suas relações com o governo argentino foram bas-tante tensas. Fez oposição ao governo dos Kirchner, levan-tando sua voz profética contra a corrupção e a falta de transpa-rência do poder público. Hasteou a bandeira da justiça social, renun-ciou aos confortos (casa, carro...), preferindo morar num apartamen-to de 50 metros quadrados, loca-lizado no prédio da Cúria, ao lado

saliens, o fato merece conside-ração. Ele conhece a nossa rea-lidade. Existem vínculos entre ele e os nossos cardeais. Ele já marcou presença em nosso País, inclusive participando da V Con-ferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, de 13 a 31 de maio de 2007. O que se deve ressaltar, neste caso particular, é que “se somos lati-no-americanos, a América Latina constitui nosso horizonte coti-diano de compreensão. Mas se, por outro lado, formos parte de uma elite intelectual formada na Europa, por exemplo, nosso ho-rizonte de compreensão será este mundo” (DUSSELl, Enrique D., Caminhos de libertação latino-americana). É bom sabermos que nós fazemos parte do horizonte de compreensão do Sumo Pon-tífi ce.

Nosso País, que foi catequi-zado pelos jesuítas, recebe com deferência e contentamento, um Papa jesuíta. Esta congregação, por ser moldada à vocação mis-sionária, nunca fez muitos car-deais.

da Catedral. Usava o transporte público, vestia-se modestamente. Mostrou-se conservador/infl exível em questões morais, como o abor-to, a eutanásia, casamento de ho-mossexuais. Demonstrou ser um homem que defende suas ideias e convicções com paixão. Engajado na luta pelos direitos humanos, sempre se lançou na defesa dos pobres e mais vulneráveis e fez da assistência aos necessitados sua maior missão.

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O PAPAAo se apresentar ao povo

reunido na Praça de São Pedro, o Papa Francisco parecia perple-xo por ter sido ele o eleito. Pe-diu que rezassem por ele e, num gesto de humildade e reconheci-mento do sacerdócio comum dos fi éis, inclinou-se para receber as orações, com se estivesse rece-bendo um sacramento. O sorriso jubiloso e os braços abertos para a multidão estampavam o acolhi-mento e o desejo de comunhão, próprios de quem entendeu e acolheu a graça de ser vocaciona-do pelo Todo-poderoso para uma missão tão sublime e de respon-sabilidade máxima. Não perdeu a simplicidade, quebrou muitos protocolos, chegando a descon-certar o próprio cerimoniário.

Na manhã do dia imediato à eleição, os primeiros passos do Sumo Pontífi ce foram em direção a Nossa Senhora; levando-lhe um pequeno arranjo de fl ores, como expressão de carinho, foi pedir sua intercessão por seu pontifi -cado, como expressão de fi lial confi ança. Esta primeira ação de seu pontifi cado, realizada na Ba-sílica de Santa Maria Maior, foi

A humanidade está vivendo um tempo conturbado, marcado por muitas mudanças e incerte-zas. Nossa Igreja está perdendo fi éis. A eleição de um religioso missionário como papa parece bastante oportuna. Ele já des-tacou que pretende prestar um serviço humilde à humanidade, demonstrando sua intenção de se expandir para além das fronteiras da Igreja. De fato, ele tem tudo para ser um catalisador da espiri-tualidade, da fraternidade, da paz no mundo. São impressionantes sua serenidade e sua alegria. Na missa inaugural de seu pontifi -cado, foi muito signifi cativa a presença de 132 delegações go-vernamentais, provenientes de países católicos e não católicos. Certamente, teremos uma fase próspera para o ecumenismo e diálogo inter-religioso, muito propalados pelo Concílio Vati-cano II.

Sua opção clara pelos pobres, em sintonia com suas convicções de simplicidade de vida e desa-pego material, tem encantado o mundo. Na sacada do Vaticano, logo após a eleição, ele se apre-sentou com paramentos simples _ apenas a batina branca _ ab-dicando do manto vermelho nos ombros, que é usado, normal-mente, pelos papas nos grandes

muito signifi cativa. Ele começou sua missão, buscando a solidão e a oração, como Jesus _ que foi le-vado pelo Espírito para o deserto (Mt 4, 1) _ no início de sua vida pública. Que jeito extraordinário de começar uma missão! Que clara evidência de que Deus é maior e terá prioridade em seu pontifi cado. Que belo exemplo para todos nós...

Em sua primeira homilia, na missa celebrada para o Colégio Cardinalício, motivando a todos a manter uma opção mais radical por Jesus Cristo, ressaltou que não se pode dissociar o Cristia-nismo da Cruz. Evidenciou-se, então, que assumir a cátedra de Pedro não é posição confortável, pois exige renúncias e comporta a possibilidade do sofrimento.

O que se pode perceber no Papa Francisco, nesses primei-ros dias de sua atuação no mi-nistério petrino, é uma profunda consciência cristã. Isso se tornou evidente na sua coragem/ousa-dia de escolher para si o nome de Francisco. O grande santo _ Francisco de Assis _ que inspi-rou a escolha de seu nome, foi

um dos baluartes do cristianismo no século XIII; sendo um jovem rico, depois que se apaixonou pelo Reino de Deus, o santo ado-tou a pobreza como ideal de vida e passou todo o seu tempo divi-dindo tudo o que tinha não com a humanidade, mas com a pessoa concreta que precisava dele. Este é o grande segredo do Cristianis-mo, que o Papa Francisco tem re-velado em seus pequenos gestos, em sua liturgia, em seus discur-sos, em sua costumeira atenção às pessoas mais fragilizadas. An-tes da missa em que se deu sua entronização, percorreu toda a extensão da Praça de São Pedro, acolhendo a imensa multidão de peregrinos; desceu do papa-móvel para abraçar um defi ciente e uma criança. Expressando sua preferência por servir os margi-nalizados socialmente, celebrou a missa da quinta-feira santa num presídio para menores infrato-res, lavando os pés dos mesmos. Chamou-nos a atenção o fato de ele lavar os pés e, depois, olhar para a pessoa, com um sorriso muito fraterno, evidenciando a alegria de servir os pobres.

acontecimentos. Trocou o anel de ouro por um outro de prata; substituiu os tradicionais sapatos vermelhos por sapatos comuns. Julgou o apartamento papal ina-dequado para sua simplicidade. Tudo isso sinaliza sua idealiza-ção de uma Igreja comprometida com a pobreza. Suas atitudes comovem. Demonstram que ele recebeu o poder de servir e está de braços abertos para acolher a todos. Gosta de se aproximar do povo. Explicitou isso num de seus discursos, afi rmando que é preciso que o pastor tenha “chei-ro de ovelhas”.

Podemos concluir que o Papa Francisco irradia Jesus Cristo, o Bom Pastor. Na homilia da mis-sa inaugural de seu pontifi cado, afi rmou que “o serviço do Bispo de Roma é fazer resplandecer a estrela da esperança”. De fato, ele abre horizontes de esperan-ça não só para a Igreja, mas para toda a humanidade. A Igreja é “sacramento universal da sal-vação” (Lumen Gentium 48) e tem a missão de responder aos apelos de cada tempo. “Todos os bispos, como membros do corpo episcopal, sucessor do Colégio dos Apóstolos, foram consagra-dos não só para uma diocese, mas para a salvação do mundo inteiro” (Ad Gentes 38). O Papa

Francisco tem consciência disso e está apto para dar ao mundo a resposta tão esperada. Por isso ele é capaz de polarizar a atenção do mundo inteiro. É amado por todos!

Os biógrafos de São Francis-co de Assis contam que, um dia, ele ia descendo por um caminho pedregoso, fl anqueado por ci-prestes pontiagudos e pinheiros escuros. Diante dele estendia-se a planície sem fi m de Perúsia e Espoleto, cidades perdidas na

bruna da distância. Depois da ladeira, Francisco deu com uma humilde capela debruçada numa encosta. A ermida era dedicada a São Damião. Em seus muros, havia fendas, que colocavam em risco a construção. Francisco de Assis viu um crucifi xo bizantino na parede, diante do qual se ajoe-lhou com reverência. Foi, então, que recebeu a ordem: “Frances-co, va ripara la mia casa”. “Com muito gosto, meu Senhor” foi a resposta de Francisco à ordem

recebida; partiu com os olhos transpassados de segurança e de alegria. Seu mundo interior mu-dou de fi sionomia. Começou a sua caminhada na busca de valo-res eternos. Fez da sua vida uma oblação, ofertando-se principal-mente aos pobres!

O Papa Francisco, jesuíta de coração franciscano, tem, no seu brasão, as palavras “Com miseri-córdia, olhou e escolheu”. Deus o escolheu para quê? Tem-se evidenciado que ele foi escolhi-do para manifestar a ternura de Deus ou para ser projeção de seu amor misericordioso. A mesma segurança e alegria de São Fran-cisco estão presentes no sorriso estampado com frequência em seu rosto, nos seus gestos afáveis e discursos improvisados, nas brincadeiras e protocolos que-brados, na espontaneidade, na simplicidade... É inegável a ne-cessidade de mudanças na Igreja. O Papa Francisco pode “reparar a casa”... O Espírito que o inspira e move renova todas as coisas!

Francisco é o Papa dos ges-tos proféticos, propalador da Doutrina Social da Igreja, elo-quente e sublime emissário de Deus para que o Evangelho se encarne na história...

Nós o amamos muito porque ele veio, de fato, em nome do Senhor!

SINAIS DE ESPERANÇA

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Bendito o que vem em nome do Senhor... Aleluia!

Vera Cruz Garcia de RezendeBacharel em Teologia pela Faculdade Dehoniana – Taubaté - SP

BIBLIOGRAFIA

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Revista Veja, Edição Especial de 20.03.2013.

SCHLESINGER, Dr. Hugo; PORTO, Pe. Humberto; Geografi a Universal das Religiões; São Paulo: Paulinas, 1988.

COMUNIDADE NOVA JERUSALÉM

Em seus 20 anos de existência, a Comunidade Nova Jerusalém tem resgatado vidas, acolhendo e proporcionando tratamento aos dependentes químicos que desejam libertar-se de seus vícios. O Plano Terapêutico da Comunidade tem como objetivo geral “oferecer à população um serviço de referência para o tratamento de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, ajudando o dependente químico a buscar uma vida plena com liberdade e responsabilidade, tornando-se cidadão consciente e capaz de se inserir em seu meio, como pessoa útil à sociedade, à família e a Deus”.

A COMUNIDADE NOVA JERUSALÉM é uma entidade fi lantrópica e necessita muito de sua ajuda.QUE DEUS O (A) RECOMPENSE PELA GENEROSIDADE!

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