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Conheça alguns destaques da região nos vários segmentos da fotografia roteiro da fotografia paulista especial F az tempo que esta seção abordou o mercado fotográfico no Estado de São Paulo. Os últimos registros fo- ram as edições 146 e 147, em 2011, que trouxeram o Vale do Paraíba e a Baixada Santista respectivamente. À época já se constatava o encolhimento de redes de lojas de foto, a despeito de a economia passar por um ciclo expansionista, e a en- trada de novos profissionais da fotografia principalmente pela área de casamentos, um movimento que continua mas que não reflete atualmente no aumento da quantidade de álbuns produzidos por la- boratórios e/ou encadernadoras. A chegada de novos colegas, a maioria trabalhando em casa, forçou fotógrafos sociais com mais tempo de mercado a re- verem suas estruturas operacionais, prin- cipalmente no que se refere a custo de locação. Ricardo Milani, do estúdio Foto M, em São José do Rio Preto, está transfe- rindo seu estúdio para um espaço menor. “Somente eu fui responsável por introdu- zir no mercado nove fotógrafos, entre eles meu sobrinho Renato. É uma galera muito boa. O problema é a grande oferta de fo- tógrafos de casamentos para uma deman- da que cresceu menos”, diz. Outro impacto dessa conjuntura passa pela adaptação do portfólio de álbuns que ganharam ta- manhos menores e acabamentos de cus- to/benefício mais atrativos para os noivos. Para ele, “2017 é o ano de separar o joio do trigo. A gente não pode baixar a cabe- ça, a foto é a única coisa que fica da festa, são as memórias”. Fechar o escritório para trabalhar em casa foi a escolha de Leandro Montei- ro, em São José dos Campos, diante da queda do tíquete médio. Na fotografia de casamento há mais de 15 anos, ele pon- dera que o escritório não faz falta, pois a maioria de seus clientes está fora da cidade. No ano passado, ele ainda dimi- nuiu o número de álbuns no portfólio em busca de maior valor agregado. Atualmente a porta de entrada para fo- tógrafos iniciantes é a fotografia de recém- -nascido. O 1º Congresso FHOX Newborn, que aconteceu em novembro passado, registrou esse contingente formado em sua grande maioria por mulheres. Marjory Secol, de Sorocaba, está montando estúdio no sótão de casa para atender a esse nicho, além das sessões de acompanhamento do bebê e do seu primeiro aniversário. “O povo procura preço, mas quem conhece qualidade paga pelo valor do trabalho”, diz ela, preocupada em esclarecer os clientes sobre a importância do álbum impresso, feito pela Digipix ou Indimagem. Ricardo Milani, do estúdio Foto M: hora de separar o joio do trigo Foto M Shutterstock 48 FHOX MARÇO/ABRIL 2017 www.fhox.com.br 186_Especial_48-53.indd 48 17/02/2017 17:56:16

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Page 1: especial - FHOX · ano com vídeos de Gestão e Marketing para Fotógrafos no nosso canal do Youtube, para ajudar justamente quem está enfrentando dificuldades”, comenta Manoela

Conheça alguns destaques da região nos vários segmentos da fotografia

roteiro da fotografia paulista

especial

F az tempo que esta seção abordou o mercado fotográfico no Estado de São Paulo. Os últimos registros fo-

ram as edições 146 e 147, em 2011, que trouxeram o Vale do Paraíba e a Baixada Santista respectivamente. À época já se constatava o encolhimento de redes de lojas de foto, a despeito de a economia passar por um ciclo expansionista, e a en-trada de novos profissionais da fotografia principalmente pela área de casamentos, um movimento que continua mas que

não reflete atual mente no aumento da quantidade de álbuns produzidos por la-boratórios e/ou encadernadoras.

A chegada de novos colegas, a maioria trabalhando em casa, forçou fotógrafos sociais com mais tempo de mercado a re-verem suas estruturas operacionais, prin-cipalmente no que se refere a custo de locação. Ricardo Milani, do estúdio Foto M, em São José do Rio Preto, está transfe-rindo seu estúdio para um espaço menor. “Somente eu fui responsável por introdu-zir no mercado nove fotógrafos, entre eles meu sobrinho Renato. É uma galera muito boa. O problema é a grande oferta de fo-tógrafos de casamentos para uma deman-da que cresceu menos”, diz. Outro impacto dessa conjuntura passa pela adaptação do portfólio de álbuns que ganharam ta-manhos menores e acabamentos de cus-to/benefício mais atrativos para os noivos. Para ele, “2017 é o ano de separar o joio do trigo. A gente não pode baixar a cabe-ça, a foto é a única coisa que fica da festa, são as memórias”.

Fechar o escritório para trabalhar em casa foi a escolha de Leandro Montei-ro, em São José dos Campos, diante da queda do tíquete médio. Na fotografia de casamento há mais de 15 anos, ele pon-dera que o escritório não faz falta, pois a maioria de seus clientes está fora da cidade. No ano passado, ele ainda dimi-nuiu o número de álbuns no portfólio em busca de maior valor agregado.

Atualmente a porta de entrada para fo-tógrafos iniciantes é a fotografia de recém--nascido. O 1º Congresso FHOX Newborn, que aconteceu em novembro passado, registrou esse contingente formado em sua grande maioria por mulheres. Marjory Secol, de Sorocaba, está montando estúdio no sótão de casa para atender a esse nicho, além das sessões de acompanhamento do bebê e do seu primeiro aniversário. “O povo procura preço, mas quem conhece qualidade paga pelo valor do trabalho”, diz ela, preocupada em esclarecer os clientes sobre a importância do álbum impresso, feito pela Digipix ou Indimagem.

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“As pessoas continuam registrando os momentos mais importantes, contratando os fotógrafos, que precisam recorrer a saídas criativas para manter os álbuns, aumentar a receita e garantir que o seu trabalho não fique restrito a um CD ou pen card. Sabe-mos que os álbuns funcionam como exce-lente ferramenta de divulgação do trabalho do fotógrafo. Também é importante buscar novas formas de trabalhar. Começamos este ano com vídeos de Gestão e Marketing para Fotógrafos no nosso canal do Youtube, para ajudar justamente quem está enfrentando dificuldades”, comenta Manoela Giacomini, da Área de Marketing, da Digipix Pro.

Laboratórios - O Estado de São Paulo coleciona laboratórios representativos para a história da fotografia profissional no País. Duboni, Foto 15, Intercolor, Matrix, Photo-album Universal, Quality, Revela Photo Di-gital, Revelarte Digital, Ronqui, são alguns deles. No Duboni, em São José do Rio Preto, a quantidade de álbuns encadernados em 2016 manteve-se no mesmo nível do ano anterior. Para o diretor Daniel Duran, “o de-safio é imprimir”, principalmente porque cresce o número de fotógrafos. E incentivo não falta: o laboratório se programa para promover mais um encontro de fotógrafos no segundo semestre, com o objetivo de ca-pacitar e valorizar esses profissionais.

“O que se observa nos pedidos dos fo-tógrafos é a diminuição de número de lâminas dos álbuns, de 40 para 25, 30, e acabamentos mais simples”, conta Douglas Bruschi que dirige a matriz do Foto 15, em São José do Rio Preto. Outra mudança veri-ficada é na produção de álbum de recém--nascido, que cresce mensalmente. Seu filho Diego, que dirige a filial em Ribeirão Preto ao lado da mulher Yasmin, preocupa--se com fotógrafos que entregam o serviço somente no DVD. “Temos de dar um norte para eles.” Além do corpo a corpo diário com esses profissionais, o Foto 15 promo-ve anualmente palestras para melhorar o marketing do fotógrafo. Outra ação, de incentivo à impressão de fotos, vem da parceria firmada com as escolas de foto-grafia Bauhaus e Grupo Luz. Nas metas do Foto 15 para este ano estão investimento na impressão gráfica, em razão do custo atrativo, novos modelos de álbuns e mais qualificação do atendimento.

Em Batatais, o superintendente diretor da Photoalbum Universal, Paulo Câmara, comenta que a empresa fez grandes mu-danças estruturais e estratégicas em 2013. “Conseguimos prever muito do que está acontecendo hoje no merca-do da fotografia. Fortalecemos parcerias com determinados clientes, realizamos adequações em nossa estrutura física e

priorizamos ainda mais a qualidade dos produtos e do atendimento exclusivo ao cliente. Isso nos proporcionou maior agi-lidade e mobilidade em nossos processos e nos garantiu o sucesso em nossas ações até o momento”, descreve.

O Matrix Digital, em Sorocaba, teve sua carteira de fotógrafos triplicada em 2016, “mas o tíquete médio diminuiu”, pondera o dirigente Edson Sassaki que acompanha a abertura de vários estúdios pela cida-de, em parte para atender a fotografia de recém-nascido.

No Vale do Paraíba, a Revelarte Digital viu sua carteira de clientes crescer, impul-sionada pelos novos profissionais forma-dos em escolas de fotografia de São José dos Campos. A fotógrafa Érica Letícia Sar-mento de Oliveira, que hoje só cuida do laboratório, diz que os tamanhos de álbuns mais pedidos são 20 por 25 cm e 30 por 30 cm. Recentemente entrou no portfólio o álbum newborn, tamanho 20 por 20 cm, que comporta de 10 a 15 lâminas, para contemplar esse tipo de sessão que se po-pulariza rapidamente.

Fotógrafos da Baixada Santista têm o Revela Photo Digital como referência. Se-gundo o gerente Edvaldo Lucena, há muitos novatos na área de casamento. Com uma carteira de profissionais grande, o laborató-rio adotou política de crédito distinta para

O casal Yasmin e Diego Bruschi, do Foto 15, unidade Ribeirão Preto;

ao lado equipe do laboratórioMarjory Secol, de Sorocaba: estúdio em casa e

aniversários de criança

Fotos Foto 15Marjory SecolAutorretrato

Matrix Digital, em Sorocaba: carteira de fotógrafos triplicou

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Revelarte Digital, em São José dos Campos Revela Photo Digital, na Baixada Santista

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especial

antigos e novos clientes. Para estes, paga-mento à vista ou no cartão de crédito.

Varejo - O hábito de estudar o com-portamento do consumidor de foto traz resultados. “2016 foi fantástico para nós, houve crescimento real em todas as áreas”, comenta Edison Bertante, da Antares Ima-gem, em Itu. Em sua opinião, tudo mudou: mídia, consumidor, veículo de divulgação. “Não adianta mais panfletar, por exemplo. O desafio é gerar conteúdo que consiga falar a linguagem do consumidor pelo Fa-cebook e Instagram. O público novo aceita o papel, só que ele revela de quatro a cinco fotos por vez; ele não escolhe cem fotos para fazer um photo book. É a maior barrei-ra cultural.” Um dos bons desempenhos por lá é a comercialização de Instax. Segundo o lojista, houve recordes de unidades ven-didas dessas câmeras e do seu filme no Natal.

Augusto Bergamo, em Sorocaba, encontrou opor-tunidades em 2016. Em setembro investiu na com-pra de uma biz hub PRESS

C71hc. É o primeiro modelo da Konica Mi-nolta instalado na região. “Acredito que o fotográfico e o gráfico se complementam; não vou aposentar o Frontier 370”, anun-cia. Sua loja, a Multiplic Digital, está no centro da cidade. No passado, já atendeu fotógrafos. Segundo o dirigente, a loja é um balcão completo, com estúdio, e tem a revelação 10 por 15 cm como carro-chefe.

Em agosto de 2016, a Foto Yamashita, tradicional endereço em Americana, vol-tou para antiga sede. “Agora focamos no estúdio, no público de gestantes e bebês”, diz Claudia Yamashita. Próximo dali, a 28 quilômetros, está a filial em Limeira, sob responsabilidade do irmão Mauricio. Brin-calhão, ele observa: “Aparece mais fotó-

grafo que bebê”. Hoje seu laboratório está mais focado no varejo que no profissional. Ele conta que na cidade houve fechamen-to de várias lojas nos últimos anos.

Conhecida como a “Capital Nacional do Agronegócio”, Ribeirão Preto é também um dos bolsões do ramo fotográfico no País. Um nome que faz parte da história da cidade é a Foto Miyasaka, fundada pelo imigrante japonês Miyuki (Tony) Miyasaka nos anos 50. Hoje quem administra é o filho Tony. Da morte do pai, em 2004, até a atualidade a loja passou por alterações como comercializar câmeras profissionais apenas sob encomenda. “Isso porque o consumidor vinha aqui para experimentar o equipamento e depois comprava pela

internet”, diz Miyasaka, que é fotógrafo. Outra mudan-ça foi a introdução de im-pressões padrão fine art. Na última década, a Foto Miyasaka tem se firmado como local onde se apren-de fotografia. “Apenas 5% dos alunos se profissiona-lizam”, conta o professor.

A Fotorama, também em Ribeirão Preto, vai

POR ONDE A FOTOGRAFIA AUTORAL CIRCULA NO ESTADOA Marcelo Guarnieri Galeria, em Ribeirão Preto, significa um passo importante para as artes visuais no interior paulista. Inaugurada em 2006, a galeria promove grandes exposições fora do eixo Rio-São Paulo. Entre os artistas representados, os fotógrafos Christian Cravo, Cristiano Mascaro, Mario Cravo Neto, Pierre Verger, Renata Bueno. No final de 2015 foi a vez de Santos ganhar o Armazém Cultural 11, no Valongo. O espaço é iniciativa de Beatriz Estrada e tem curadoria de Rosely Nakagawa.

Foto Yamashita, unidade LimeiraAugusto Bergamo, da Multiplic Digital em SorocabaIlha da da Antares Imagem no Sorocaba Iguatemi

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Marcelo Guarnieri, em Ribeirão Preto

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O fotógrafo de casamento Evandro Rocha (foto), em São José do Rio Preto, é o responsável por ter lançado no ramo fotográfico brasileiro uma ferramenta on-line para facilitar o fluxo de trabalho no tratamento, seleção de imagens. “A ePics foi a primeira a criar exclusivamente para esse segmento”, diz orgulhoso. Hoje a carteira de clientes da empresa reúne mais de dois mil fotógrafos.

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incluindo no mix presentes para com-pensar a perda de receitas na revelação. Segundo o lojista José Carlos Francisco, “só pessoas com mais de 40 anos de ida-de continuam revelando”. Para ele, a in-dústria devia fazer uma campanha bem direcionada ao grande público, desta-cando a importância de imprimir fotos. Está em seus planos para 2017 reformar o estúdio para atender mais gestantes.

Francisco acredita que “a fotografia vai ficar na mão do celular”, o que se traduz em quantidades bem menores de fotos reveladas.

Eduardo Bittar, da Photolab, confia na recuperação da revelação 10 por 15. Em suas duas unidades, em Itapetinin-ga e Tatuí, o incentivo à foto no papel é permanente por meio de campanhas promocionais. No ano passado, a loja de

Itapetininga passou por uma reforma que valoriza a experiência do consumi-dor com a fotografia. Uma característica do ponto é ser bom vendedor de câmeras profissionais.

A Regi Color, dos sócios Nilson Silva e Ana Gardênia, tem mais de 25 anos de mercado em Registro. É um balcão com-pleto da fotografia que ainda oferece estúdio, mais procurado por gestantes e

Tony Miyasaka, da tradicional Foto Miyasaka, em Ribeirão Preto

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Na ponta da distribuição de insumos e equipamentos fotográficos para o Estado de São Paulo está a Intercolor, em Porto Ferreira, representante das marcas Fujifilm e Epson. José Eduardo Loureiro, um dos diretores da empresa, comenta que as vendas foram recuperadas no segundo semestre de 2016, diante da queda ocorrida no ano anterior. “Percebo aumento no tíquete médio principalmente entre lojistas de pequeno e médio portes.” No seu dia a dia, ele observa o surgimento de vários estúdios pela região, muitos deles equipados com impressoras, tanto é que este item teve 25% de aumento das vendas da Intercolor em 2016. “A tendência é o crescimento dos pequenos fotógrafos e lojistas, tendo em vista o grande número de eventos”, acredita. Para este ano, a Intercolor prevê aumento de 30% nas vendas.“Apesar da crise, 2016 foi bom, sobretudo na linha de papel dry”, diz o diretor da Duboni Daniel Duran. A empresa é distribuidora dos insumos e equipamentos da Kodak Alaris. Ele também nota o aparecimento de novos estúdios na região.Para a Guaraci/Hiti, em Bauru, 45% das impressoras comercializadas no Estado de São Paulo destinam-se a estúdios; na sequência vêm lojas de foto (35%) e laboratórios (20%). “A mais vendida é a P310W, seguida pelas P525L e P750L”, informa o dirigente Vinicius de Oliveira.Gustavo Ferramola, da DNP, em Campinas, calcula cerca de mil impressoras da marca em todo o Estado. “Não é o nosso maior mercado, mas deveria ser. Ainda temos muito a explorar, queremos ao menos triplicar a quantidade nos próximos três anos”, pondera. Lojas de foto, evento, fotocabines e totens e gráficas são os principais clientes da marca na região.

ABASTECIMENTO NO ESTADO

José Eduardo Loureiro, da Intercolor Sede da Duboni, em São José do Rio Preto

Modelo RX!, o mais comercializado da DNPGuaraci/Hiti, em Bauru

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José Francisco, da Fotorama, em Ribeirão Preto Photolab, em Itapetininga: loja repaginada

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Regi Color, em Registro

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bebês. Silva conta que, além das sessões de acompanhamento do bebê, os fotopro-dutos têm boa saída.

Estúdios - A malha de estúdios paulistas é grande, muitos atrelados a lojas de foto; outros independentes. Nesse universo, o de Camila Ruiz, em Ribeirão Preto, se destaca.

Por ano são mais de cinco mil sessões. Não é à toa que virou “madrinha” de muitos be-bês. “Em setembro de 2016 abri a agenda de 2017 que logo lotou os horários do pri-meiro quadrimestre”, conta ela, no intervalo entre uma sessão e outra. Um investimento frequente do estúdio é em cenários. “São iguais a loja de roupas”, diz entre risos.

Ex-franqueada do Studio Canaã em Ri-beirão Preto, a fotógrafa Rosangela Ruvieri fechou o endereço e partiu para carreira solo. Quando necessita de estúdio, loca o de Camila Ruiz. “Trabalho em parceria com ela. Na fotografia newborn, a dificuldade é con-vencer os pais a irem ao estúdio que tem infraestrutura para a sessão”, diz. n

FORMATURAS PELO INTERIOR PAULISTAO Grupo Ticomia, em Bauru, é uma das lideranças na organização de formaturas do ensino superior no Estado de São Paulo. Entre as empresas está a M3R, responsável pela foto e vídeo dos formandos. Segundo o diretor Murilo Afonso Marques de Oliveira, a M3R desenvolveu um modelo ousado de venda do álbum ao formando. “Antes da formatura, ele adere ao projeto em condições de pagamento mais vantajosas; se não quiser, poderá comprar pelo canal on-line após a formatura; e tem uma terceira chance quando da visita do representante com os arquivos digitais”, explica. Hoje a impressão em cuchê responde por 80% dos álbuns.Em Tupã, um dos centros da fotografia de formatura no País, a Vison Color atende 15 mil formandos por ano, com uma produção de cem mil fotos por mês. Diante de instabilidades da moeda americana, a direção da empresa investiu na impressão gráfica, ao adquirir a bizhub PRESS C71hc, da Konica Minolta, no segundo semestre de 2016. Para Vanderlei Morozini Junior, o segmento formatura está em franca evolução e os clientes mais exigentes. “Nosso desafio é bolar novos produtos com preços justos”, diz Junior, que entrou em 2017 trocando o enxoval de câmeras Canon e Nikon de sua equipe de fotógrafos.Para a Photoalbum Universal, as mudanças por que passa o segmento refletiram na produção de álbuns da empresa. “Fortalecemos algumas parcerias com empresas estáveis do segmento, não vislumbrando apenas um grande volume de negócios; nos dedicamos ao desenvolvimento de linhas personalizadas, de fino acabamento e fugimos do trivial. As empresas que entenderam isso estão ganhando dinheiro com produtos de ótima qualidade”, diz o superintendente diretor Paulo Camarão.

Sede M3R, em Bauru Vista aérea da Photoalbum Universal, em BatataisJunior, da Vison Color, em Tupã

Rosangela Ruvieri: de ex-franqueada a voo soloEstúdio Camila Ruiz, em Ribeirão Preto: mais de

5.000 sessões/ano

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