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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016 O engenheiro Leandro Moreira pontua detalhes da profissão que escolheu ainda na escola. Página 3 O futuro da IONE MORENO

Especial Guia Profissões 2016 - 17 de abril de 2016

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Especial Guia Profissões 2016 - Caderno especial do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Especial Guia Profissões 2016 - 17 de abril de 2016

MANAUS, DOMINGO,17 DE ABRIL DE 2016

O engenheiro Leandro Moreira pontua detalhes da profi ssão que escolheu ainda na escola. Página 3

O futuro da

O engenheiro Leandro Moreira

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016 MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 20162 7

Editorial

As quatro profi ssões abordadas no terceiro exemplar deste guia tem algo em comum: uma forte relação entre o homem e o mundo. No ramo da engenharia civil, a necessidade de estudar a física é indispensável e juntamente com ela, a relação entre os seres humanos.

Paralelo a isso, a matéria e a energia, que tanto ouvimos falar durante o ensino médio, ganha um aprofundamento para quem opta pelo curso de física.

No quesito do estudo da Terra e do homem, as áreas políticas e sociais se fazem presentes e acabam por abranger o modo de vida de muitos povos, dando uma amplitude ao curso de geografi a.

E como toda civilização necessita saber e estudar cada vez mais a sua origem, o his-toriador é peça fundamental em debates que questionam o desenvolvimento e suas raízes.

Finalmente nesta terça-feira, um forte time de administradores e empreendedores partici-pa de uma palestra importante que terá como foco o mercado de trabalho. Olinda Marinho explica como tratará do assunto. Anote tudo e leia com atenção. Aproveite seu dia e um ótimo domingo!

Bruno MazieriEditor do Guia Profi ssões 2016

A relação do homem com o mundo

ExpedienteEDIÇÃO/REPORTAGEMBruno Mazieri

FOTOGRAFIASDiego Janatã, Ione Moreno e Marcio Melo

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

REVISÃODernando Monteiro

TRATAMENTO DE IMAGENSKleuton Silva

O poder do cálculo na construçãoO curso de engenharia civil ainda é considerado uma das

melhores opções para quem gosta da área de exatas 3

Estudo da Terra e do homemLicenciado em Geografi a, o amazonense Eduardo Papi Lemos

das Neves é professor no Colégio Dom Bosco 5

Inovar para empreenderOlinda Marinho completa o time de palestrantes que abordará o

tema empreendedorismo durante palestra no auditório do UniNorte 7

Matéria e energiaImportante para o desenvolvimento tecnológico, o curso de

física ainda é um dos mais procurados pelos estudantes4

Desbravando a históriaMestrando em Sociedade e Cultura da Amazônia, Fabiano

Santos atua como professor na rede pública de ensino6

Inovar para

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Formada em administração e mestre em turismo e hotelaria, Olinda Marinho completa o time de palestrantes que abordará

nesta terça-feira, dia 19, no auditório do Centro Universitário do Norte (Uni-Norte), o atual cenário do mercado de trabalho e a importância do empreen-

dedorismo. Ocupando o cargo de subcoordenadora do

Centro de Empreende-dorismo do UniNor-

te, ela afi rma que está será uma

grande opor-tunidade não apenas dos universitá-rios, mas da comu-n i d a d e

A administradora Olinda Marinho completa o time de palestrantes que abordará o tema empreendedorismo durante palestra no auditório do UniNorte

Formada em adminis-tração, Olinda Marinho é subcoordenadora do Centro de Empreendedo-rismo do UniNorte

em geral, em saber a importância de empreender. “Essa oportunidade precisa ser aproveitada e promovida, pois é uma forma direta de estar frente a frente com um público que precisa dessas informações, que sai da faculdade muitas vezes perdido”, comenta Olinda.

Entre os principais assuntos está o intraempre-endedorismo. Trata-se da promoção de uma inova-ção dentro da empresa da qual a pessoa atua. “Você começa a ob-servar toda a estrutura da-quela empre-sa, quais suas necessidades e passa a sugerir melhorias. Passa a promover mudanças agregando valor”, explica.

Segundo ela, a iniciativa não fi ca res-trita somente a um setor específi co.

“A partir do momento que propo-nho essas mudanças, acabo

por inovar e, ao mesmo tempo, intraempreen-

der. E isso tudo sem medo de ter uma ideia roubada ou qualquer coisa do tipo. Nunca tive medo de ter uma ideia roubada. Com isso, você transforma-se em referência, podendo até criar um novo setor, uma nova profi ssão”.

Apesar da crise, Olinda possui uma visão bastante otimista do momento. “Costumo dizer que amo a crise. Ela tira as pessoas da zona de conforto. Há 15 anos, as profi ssões que mais se des-tacavam era medicina, administração, arquitetura e engenharia. Tudo porque os salários variavam entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Porém, as profi ssões que proporcionam algum tipo de inovação, como os técnicos de informática, por exemplo, acabam superando essas ex-pectativas e proporcionando grandes salários”, destaca.

Outro pronto que será abordado pela administradora é a questão do desenvolvimento de habilidades. A necessidade de aperfeiçoamento e desenvolvimento de novas ações é extremamente importante para um destaque profi ssional. “Para isso pre-ciso de pesquisas, preciso estudar. Para desenvolver uma técnica, tenho que estudar e para construí-la preciso de técnica ou de pessoas que a pos-suam. Não podemos mais descartar a habilidade humana”, fi naliza.

CRISE

Olinda Marinho afi rma que a crise ajuda a tirar os profi ssio-nais da zona de conforto e abre oportunidade para novas ativi-dades rentáveis

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016 MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 20166 3

Universo da

pois possui um conhecimento técnico sobre o assunto”.

E é claro que, juntamente com isso, as responsabilidades só aumentam. “Dependendo da área de atuação, o engenheiro não tem hora, não tem dia. Ele precisa estar ciente de que será full time, sempre buscando con-seguir seu espaço no local de traba-lho, fi cando alerta para as possíveis necessidades”, revela.

Para ele, o mercado da construção civil está passando por um grande problema, tendo em vista a crise que assola o país. “Os empresários estão com medo de tomar uma decisão. Devido as grandes taxas de fi nancia-

mento, as construtoras pararam de lançar novos empreendimentos. E o efeito dessa crise chegou em todos os setores da construção. Desde os operários até os engenheiros”, conta.

Ainda segundo Moreira, o mercado esteve aquecido até meados de 2014. “Até 2013 e 2014 a área estava em um excelente momento. Em 2012, por exemplo, alguns profi ssionais esco-lhiam até com quem queriam traba-lhar. Mas com a recessão o cenário mudou completamente”.

RemuneraçãoSobre a carga horária de traba-

lho, o engenheiro comenta que o

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) determina que o profissional deva trabalhar em média 8 horas por dia e receber até nove salários mínimos. “Mas com a crise, conheço colegas que se subme-tem a trabalhar por menos para se manterem seus empregos”.

De olho futuro, Moreira acredita que o segmento ainda está formando bons profi ssionais, mas que o nível precisa ser mantido. “Assim como em todas as áreas existem os bons e os ruins. Independentemente disso, é preciso trabalhar com ética, tendo noção de que é preciso ter cuidado com quem vai conduzir o mundo”, fi naliza.

Atualmente, Leandro Moreira reveza seu tem-po entre consultorias e obras particulares

Fabiano San-tos Souza está formado desde

2014 e atua como professor

Para Leandro Moreira, a ética profi ssional ainda se faz necessária no mercado de trabalho

Mestrando em Sociedade e Cultura da Amazônia, Fabiano Santos atua como professor na rede pública de ensino

Envolvido com as matérias de exatas ainda na época da es-cola, Leandro Moreira acabou seguindo os passos do pai: o

da engenharia civil. “Apesar desse de-talhe, sempre tive facilidade com as áreas que envolviam números. Porém, é bom deixar claro para quem opta pelo curso, que ele vai muito além da matemática”, explica.

Com 15 anos de formado, ele conta que durante o vestibular, o curso de engenharia era um dos que ofereciam uma projeção econômica positiva. “Era a melhor opção. Isso foi essencial, além de conhecer bastante sobre o ramo. Mas é claro que as coisas foram se transforman-do com o pas-sar dos anos”, ressalta.

Ele lembra que apesar da facilidade para entrar, o nível de desis-tência era bas-tante grande, j u s t a m e n t e pelo aprofun-damento nos cálculos. “É preciso gostar das três físicas. Além disso, ter ciência de que ele poderá trabalhar com gerenciamento, plane-jamento e com projetos. Todos pos-suem perfi s bem diferentes. O primeiro atua na gestão das obras e funciona como um administrador. Já o segundo funciona no setor de compras e dis-cute soluções. E o terceiro estuda os fundamentos da engenharia, cálculos, estruturas”, diz.

Como em qualquer profi ssão, o estágio é indispensável. “O contato com a área deve começar ainda no nível acadêmico, para que ele saia como um profi ssional experiente, isso é fundamental. É bom ter uma certa vivência. Afi nal de contas, o estagi-ário é uma mão de obra qualifi cada,

O passado sempre desperta curiosidade em pessoas de diversas idades. Seja por algum fato marcante ou

pela simples necessidade de saber a origem das civilizações. Formado desde 2014, Fabiano Santos Souza é um dos mais recentes historiadores do Estado. Seu encontro com o curso aconteceu por meio de afi nidade. “Ainda tentei a área de informática, mas meu perfi l me levou para huma-nas e a proximidade com a leitura me fez cursar história”, explica.

Para ele, um pré-requisito para entrar para o curso é justamente a paixão pela leitura. “Na verdade, isso é essencial para todas áreas de huma-nas, a base é a leitura. Outro ponto

ESTÁGIO

O engenheiro civil acredita que o estágio é in-dispensável, pois agrega uma ba-gagem profi ssio-nal que sempre será colocada em prática

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Fabiano San-tos Souza está formado desde

2014 e atua como professor

do Estado. Seu encontro com o curso aconteceu por meio de afi nidade. “Ainda tentei a área de informática, mas meu perfi l me levou para huma-nas e a proximidade com a leitura me fez cursar história”, explica.

Para ele, um pré-requisito para entrar para o curso é justamente a paixão pela leitura. “Na verdade, isso é essencial para todas áreas de huma-nas, a base é a leitura. Outro ponto

Desbravando aimportante é com relação à docência. Se você busca esse caminho, é preciso ter afi nidade com um público. O que mais acontece é de um profi ssio-nal se formar, fi car pensan-do somente na rentabilidade e esquecer que é necessário desenvolver um trato com as pessoas, uma didática”, comenta.

Atualmente mestrando em Socie-dade e Cultura da Amazônia, Souza afi rma que os campos de atuação de um historiador são bastante vastos. “Se você possui licenciatura, pode mi-nistrar aulas no ensino fundamental, médio e superior. Neste último caso, só é possível com o diploma de

uma pós-graduação ou mestrado. Já para um bacharel, as áreas são mais abrangentes. Ele pode trabalhar em museus, órgãos públicos, pesquisas... Inclusive, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) possui vagas para o cargo de historiador”, lembra.

O profi ssional salienta que os está-gios são obrigatórios, caso contrário o universitário não consegue concluir o nível superior, além da expansão do mercado. “Da minha turma, cerca de 90% das pessoas estão empregadas

e trabalhando na área. Volta e meia as escolas particulares estão em busca de professores de história. O mercado está aberto para aqueles que estão aptos”, afi rma.

Segundo Souza, um professor da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) recebe em média R$ 1.600 por mês, tendo carga horária de 20 horas semanais. Mas isso so-fre uma variação dependendo da instituição de ensino.

Além disso, tramita no Senado a regulamentação da profi ssão de his-toriador. “As pessoas estão, cada vez mais, dando importância para esses profi ssionais. Seja na parte de restau-ração de peças, como em museus, em pesquisas. Quanto mais se debate e discute política, mais necessária se faz a presença de um historiador, pois é um

profi ssional que possui embasamento para argumentar. A tendência é

ampliar e amplifi car as áreas de atuação”, fi naliza.

PROFESSOR

O historiador conta que para aqueles que concluem o curso de licenciatura, é preciso desen-volver um trato para com os futuros alunos

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016 MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 20164 5

Quando Eduardo Papi Lemos das Neves ainda estava no ensi-no médio e estudando para o PSC, em 2010, teve aulas de

geografi a do Amazonas, o que acabou lhe despertando interesse pelo curso de geografi a. “O professor Marco Antônio ensinava a matéria de uma forma tão especial que acabei me apaixonando, mas ele nunca induziu nenhum aluno. E esse interesse só aumentou com um maior acesso aos livros especializados”, conta.

E toda essa paixão foi sedimentada ao entrar na universidade para cursar licenciatura. “Aí me apaixonei de vez. Tive importantes professores como José Alberto Carvalho de Lima, que me deu a oportunidade de trabalhar com ele na Ilha do Careiro. Hoje, tenho consciência de que aprendi muito, mas pretendo cursar o bacharelado na área”, diz.

Segundo ele, geralmente a geografi a é dividida em humana e física, o que deixa o curso vago em alguns sentidos. “Estu-damos áreas urbanas, físicas, humanas, políticas, econômicas, mas tudo isso é dividido nessas duas categorias”.

Um ponto curioso abordado por Neves, é que alguns alunos tratam a matéria como algo decorativo. “Mas isso é uma cultura antiga. Busco justamente mostrar esse outro lado, o lado da importância que a geografi a possui. Na universidade estudamos desde de confl itos a guerras, é bastante abrangente”, comenta.

Entre os pré-requisitos para entrar no curso está o conhecimento da geografi a do Amazonas. “Se um geógrafo chega a um congresso, certamente ele será questionado por outros profi ssionais. É preciso ter uma leitura básica sobre a nossa região. Isso é um grande diferen-cial e pode ser estimulado por meio de projetos de pesquisa”.

Para o Amazonas, as opções de traba-lho ainda são poucas. “Diferentemente do Pará, que conta com mineradoras

Importante para o desenvolvimento tecnológico, o curso de física ainda é um dos mais procurados pelos estudantes

Licenciado em Geografi a, o amazonense Eduardo Papi Lemos das Neves é professor no Colégio Dom Bosco

Regido pelo mestre Isaac New-ton, o curso de física continua sendo um dos mais procura-dos pelos universitários. Para

Adriano Silva, mestrando na área, o primeiro passo para quem dese-ja se aprofundar nos estudos é ter proximidade com as ciências exatas como química, matemática e, claro, física. “A partir do momento que você passa a estudar o assunto, descobre uma aplicação mais profunda de seu entendimento”, comenta.

Com duração de 4 anos, Silva explica que o curso possui dois direciona-mentos. “Ele pode ser encontrado tanto em bacharelado quanto em licenciatura. Em ambos os casos é preciso seguir estudando e buscar um mestrado ou um doutorado, para que se possa adquirir cada vez mais conhecimento sobre a área”, diz.

Entre as áreas de atuação para quem cursa bacharelado, estão as partes in-dustriais, de dispositivos eletrônicos e condutores. “O que acontece bastante é a substituição de um físico por um engenheiro, por exemplo. Apesar de ele possuir um conhecimento sobre a física, o mais indicado seria con-tratar um profi ssional especializado. No caso dos licenciados, o caminho é seguir a docência com foca nas aulas básicas e superiores”.

Apesar da grande demanda, ainda faltam profissionais especializados no mercado. “É um índice bastante negativo. O que acontece é que muitos alunos iniciam o curso, mas acabam desistindo. Minha turma, por exemplo, começou com 60 pesso-

as e finalizou com duas: eu e uma amiga. Então é uma quan t i dade muita peque-na de profis-sionais para um universo grande de oportunida-des”, explica.

Para o ba-c h a r e l a d o

esse cenário é ainda pior. “A única saída é investir na formação conti-nuada ou entrar para o universo dos laboratórios nacionais e internacio-

nais. Existem os concursos também e a opção para as polícias civil e federal, mas na área de perito. Apesar disso tudo, as indústrias não reconhecem o perfil desse profissio-nal. Muitos, como disse, preferem um engenheiro”.

Silva lembra que, atualmente, tra-mita no Senado a regulamentação da profi ssão de físico e restringe a atuação de profi ssionais formados em outras áreas e que, de alguma forma, exercem a função que poderia ser de um egresso especializado. “O rendimento para as empresas seria bem maior”, complementa.

Sobre a remuneração, os salários transitam entre R$ 3 mil e R$ 4 mil

para os que buscam atuar na docên-cia. Já no caso de um perito criminal, esse valor pode chegar até em R$ 15 mil. “Recentemente foi publicado um edital pela Polícia Federal do Distrito Federal no qual o salário beirava os R$ 15 mil ou R$ 16 mil”.

Para o futuro, o físico crê que a Região Norte ainda é uma promessa. “Existem grupos de pesquisas. O desa-fi o é grande, mas muitas pessoas estão interessadas em trabalhar nessa área. Sempre vamos esbarrar em problemas que envolvem investimento, ainda mais com o atual cenário da crise, mas mes-mo com essas limitações conseguimos publicar artigos e realizarmos nossos estudos”, fi naliza.

Matéria e Estudo da Terra e do

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Para o físico, o Ama-zonas ainda é uma

promessa no desenvolvi-mento da atividade1

SENADO

O físico amazo-nense Adriano Silva comenta que, atualmen-te, tramita no Senado um lei que visa a regualizar a profissão e órgãos voltados para a questão do

petróleo. Aqui, o mais provável é par-ticipar de concursos de instituições como o Ibama, Ipaam e CPRM. No caso da licenciatura, as escolas estão encontrando difi culdade para encontrar professores, tendo em vista que muitos acabam desistindo do curso”, revela.

Assim como no caso dos historiadores que optam pela docência, o geógrafo pode ganhar até R$ 1.600 por mês, trabalhando 20 horas por semana. “O aperfeiçoamento contribui bastante na hora de contratar. No caso das escolas particulares esse valor pode sofrer alte-ração para mais”, fi naliza.

Eduardo das Neves pretende cursar, em breve, o bacharelado em geografi a

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Quando Eduardo Papi Lemos das Neves ainda estava no ensi-no médio e estudando para o PSC, em 2010, teve aulas de

geografi a do Amazonas, o que acabou lhe despertando interesse pelo curso de geografi a. “O professor Marco Antônio ensinava a matéria de uma forma tão especial que acabei me apaixonando, mas ele nunca induziu nenhum aluno. E esse interesse só aumentou com um maior acesso aos livros especializados”, conta.

E toda essa paixão foi sedimentada ao entrar na universidade para cursar licenciatura. “Aí me apaixonei de vez. Tive importantes professores como José Alberto Carvalho de Lima, que me deu a oportunidade de trabalhar com ele na Ilha do Careiro. Hoje, tenho consciência de que aprendi muito, mas pretendo cursar o bacharelado na área”, diz.

Segundo ele, geralmente a geografi a é dividida em humana e física, o que deixa o curso vago em alguns sentidos. “Estu-damos áreas urbanas, físicas, humanas, políticas, econômicas, mas tudo isso é dividido nessas duas categorias”.

Um ponto curioso abordado por Neves, é que alguns alunos tratam a matéria como algo decorativo. “Mas isso é uma cultura antiga. Busco justamente mostrar esse outro lado, o lado da importância que a geografi a possui. Na universidade estudamos desde de confl itos a guerras, é bastante abrangente”, comenta.

Entre os pré-requisitos para entrar no curso está o conhecimento da geografi a do Amazonas. “Se um geógrafo chega a um congresso, certamente ele será questionado por outros profi ssionais. É preciso ter uma leitura básica sobre a nossa região. Isso é um grande diferen-cial e pode ser estimulado por meio de projetos de pesquisa”.

Para o Amazonas, as opções de traba-lho ainda são poucas. “Diferentemente do Pará, que conta com mineradoras

Importante para o desenvolvimento tecnológico, o curso de física ainda é um dos mais procurados pelos estudantes

Licenciado em Geografi a, o amazonense Eduardo Papi Lemos das Neves é professor no Colégio Dom Bosco

Regido pelo mestre Isaac New-ton, o curso de física continua sendo um dos mais procura-dos pelos universitários. Para

Adriano Silva, mestrando na área, o primeiro passo para quem dese-ja se aprofundar nos estudos é ter proximidade com as ciências exatas como química, matemática e, claro, física. “A partir do momento que você passa a estudar o assunto, descobre uma aplicação mais profunda de seu entendimento”, comenta.

Com duração de 4 anos, Silva explica que o curso possui dois direciona-mentos. “Ele pode ser encontrado tanto em bacharelado quanto em licenciatura. Em ambos os casos é preciso seguir estudando e buscar um mestrado ou um doutorado, para que se possa adquirir cada vez mais conhecimento sobre a área”, diz.

Entre as áreas de atuação para quem cursa bacharelado, estão as partes in-dustriais, de dispositivos eletrônicos e condutores. “O que acontece bastante é a substituição de um físico por um engenheiro, por exemplo. Apesar de ele possuir um conhecimento sobre a física, o mais indicado seria con-tratar um profi ssional especializado. No caso dos licenciados, o caminho é seguir a docência com foca nas aulas básicas e superiores”.

Apesar da grande demanda, ainda faltam profissionais especializados no mercado. “É um índice bastante negativo. O que acontece é que muitos alunos iniciam o curso, mas acabam desistindo. Minha turma, por exemplo, começou com 60 pesso-

as e finalizou com duas: eu e uma amiga. Então é uma quan t i dade muita peque-na de profis-sionais para um universo grande de oportunida-des”, explica.

Para o ba-c h a r e l a d o

esse cenário é ainda pior. “A única saída é investir na formação conti-nuada ou entrar para o universo dos laboratórios nacionais e internacio-

nais. Existem os concursos também e a opção para as polícias civil e federal, mas na área de perito. Apesar disso tudo, as indústrias não reconhecem o perfil desse profissio-nal. Muitos, como disse, preferem um engenheiro”.

Silva lembra que, atualmente, tra-mita no Senado a regulamentação da profi ssão de físico e restringe a atuação de profi ssionais formados em outras áreas e que, de alguma forma, exercem a função que poderia ser de um egresso especializado. “O rendimento para as empresas seria bem maior”, complementa.

Sobre a remuneração, os salários transitam entre R$ 3 mil e R$ 4 mil

para os que buscam atuar na docên-cia. Já no caso de um perito criminal, esse valor pode chegar até em R$ 15 mil. “Recentemente foi publicado um edital pela Polícia Federal do Distrito Federal no qual o salário beirava os R$ 15 mil ou R$ 16 mil”.

Para o futuro, o físico crê que a Região Norte ainda é uma promessa. “Existem grupos de pesquisas. O desa-fi o é grande, mas muitas pessoas estão interessadas em trabalhar nessa área. Sempre vamos esbarrar em problemas que envolvem investimento, ainda mais com o atual cenário da crise, mas mes-mo com essas limitações conseguimos publicar artigos e realizarmos nossos estudos”, fi naliza.

Matéria e Estudo da Terra e do

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Para o físico, o Ama-zonas ainda é uma

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SENADO

O físico amazo-nense Adriano Silva comenta que, atualmen-te, tramita no Senado um lei que visa a regualizar a profissão e órgãos voltados para a questão do

petróleo. Aqui, o mais provável é par-ticipar de concursos de instituições como o Ibama, Ipaam e CPRM. No caso da licenciatura, as escolas estão encontrando difi culdade para encontrar professores, tendo em vista que muitos acabam desistindo do curso”, revela.

Assim como no caso dos historiadores que optam pela docência, o geógrafo pode ganhar até R$ 1.600 por mês, trabalhando 20 horas por semana. “O aperfeiçoamento contribui bastante na hora de contratar. No caso das escolas particulares esse valor pode sofrer alte-ração para mais”, fi naliza.

Eduardo das Neves pretende cursar, em breve, o bacharelado em geografi a

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Universo da

pois possui um conhecimento técnico sobre o assunto”.

E é claro que, juntamente com isso, as responsabilidades só aumentam. “Dependendo da área de atuação, o engenheiro não tem hora, não tem dia. Ele precisa estar ciente de que será full time, sempre buscando con-seguir seu espaço no local de traba-lho, fi cando alerta para as possíveis necessidades”, revela.

Para ele, o mercado da construção civil está passando por um grande problema, tendo em vista a crise que assola o país. “Os empresários estão com medo de tomar uma decisão. Devido as grandes taxas de fi nancia-

mento, as construtoras pararam de lançar novos empreendimentos. E o efeito dessa crise chegou em todos os setores da construção. Desde os operários até os engenheiros”, conta.

Ainda segundo Moreira, o mercado esteve aquecido até meados de 2014. “Até 2013 e 2014 a área estava em um excelente momento. Em 2012, por exemplo, alguns profi ssionais esco-lhiam até com quem queriam traba-lhar. Mas com a recessão o cenário mudou completamente”.

RemuneraçãoSobre a carga horária de traba-

lho, o engenheiro comenta que o

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) determina que o profissional deva trabalhar em média 8 horas por dia e receber até nove salários mínimos. “Mas com a crise, conheço colegas que se subme-tem a trabalhar por menos para se manterem seus empregos”.

De olho futuro, Moreira acredita que o segmento ainda está formando bons profi ssionais, mas que o nível precisa ser mantido. “Assim como em todas as áreas existem os bons e os ruins. Independentemente disso, é preciso trabalhar com ética, tendo noção de que é preciso ter cuidado com quem vai conduzir o mundo”, fi naliza.

Atualmente, Leandro Moreira reveza seu tem-po entre consultorias e obras particulares

Fabiano San-tos Souza está formado desde

2014 e atua como professor

Para Leandro Moreira, a ética profi ssional ainda se faz necessária no mercado de trabalho

Mestrando em Sociedade e Cultura da Amazônia, Fabiano Santos atua como professor na rede pública de ensino

Envolvido com as matérias de exatas ainda na época da es-cola, Leandro Moreira acabou seguindo os passos do pai: o

da engenharia civil. “Apesar desse de-talhe, sempre tive facilidade com as áreas que envolviam números. Porém, é bom deixar claro para quem opta pelo curso, que ele vai muito além da matemática”, explica.

Com 15 anos de formado, ele conta que durante o vestibular, o curso de engenharia era um dos que ofereciam uma projeção econômica positiva. “Era a melhor opção. Isso foi essencial, além de conhecer bastante sobre o ramo. Mas é claro que as coisas foram se transforman-do com o pas-sar dos anos”, ressalta.

Ele lembra que apesar da facilidade para entrar, o nível de desis-tência era bas-tante grande, j u s t a m e n t e pelo aprofun-damento nos cálculos. “É preciso gostar das três físicas. Além disso, ter ciência de que ele poderá trabalhar com gerenciamento, plane-jamento e com projetos. Todos pos-suem perfi s bem diferentes. O primeiro atua na gestão das obras e funciona como um administrador. Já o segundo funciona no setor de compras e dis-cute soluções. E o terceiro estuda os fundamentos da engenharia, cálculos, estruturas”, diz.

Como em qualquer profi ssão, o estágio é indispensável. “O contato com a área deve começar ainda no nível acadêmico, para que ele saia como um profi ssional experiente, isso é fundamental. É bom ter uma certa vivência. Afi nal de contas, o estagi-ário é uma mão de obra qualifi cada,

O passado sempre desperta curiosidade em pessoas de diversas idades. Seja por algum fato marcante ou

pela simples necessidade de saber a origem das civilizações. Formado desde 2014, Fabiano Santos Souza é um dos mais recentes historiadores do Estado. Seu encontro com o curso aconteceu por meio de afi nidade. “Ainda tentei a área de informática, mas meu perfi l me levou para huma-nas e a proximidade com a leitura me fez cursar história”, explica.

Para ele, um pré-requisito para entrar para o curso é justamente a paixão pela leitura. “Na verdade, isso é essencial para todas áreas de huma-nas, a base é a leitura. Outro ponto

ESTÁGIO

O engenheiro civil acredita que o estágio é in-dispensável, pois agrega uma ba-gagem profi ssio-nal que sempre será colocada em prática

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Fabiano San-tos Souza está formado desde

2014 e atua como professor

do Estado. Seu encontro com o curso aconteceu por meio de afi nidade. “Ainda tentei a área de informática, mas meu perfi l me levou para huma-nas e a proximidade com a leitura me fez cursar história”, explica.

Para ele, um pré-requisito para entrar para o curso é justamente a paixão pela leitura. “Na verdade, isso é essencial para todas áreas de huma-nas, a base é a leitura. Outro ponto

Desbravando aimportante é com relação à docência. Se você busca esse caminho, é preciso ter afi nidade com um público. O que mais acontece é de um profi ssio-nal se formar, fi car pensan-do somente na rentabilidade e esquecer que é necessário desenvolver um trato com as pessoas, uma didática”, comenta.

Atualmente mestrando em Socie-dade e Cultura da Amazônia, Souza afi rma que os campos de atuação de um historiador são bastante vastos. “Se você possui licenciatura, pode mi-nistrar aulas no ensino fundamental, médio e superior. Neste último caso, só é possível com o diploma de

uma pós-graduação ou mestrado. Já para um bacharel, as áreas são mais abrangentes. Ele pode trabalhar em museus, órgãos públicos, pesquisas... Inclusive, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) possui vagas para o cargo de historiador”, lembra.

O profi ssional salienta que os está-gios são obrigatórios, caso contrário o universitário não consegue concluir o nível superior, além da expansão do mercado. “Da minha turma, cerca de 90% das pessoas estão empregadas

e trabalhando na área. Volta e meia as escolas particulares estão em busca de professores de história. O mercado está aberto para aqueles que estão aptos”, afi rma.

Segundo Souza, um professor da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) recebe em média R$ 1.600 por mês, tendo carga horária de 20 horas semanais. Mas isso so-fre uma variação dependendo da instituição de ensino.

Além disso, tramita no Senado a regulamentação da profi ssão de his-toriador. “As pessoas estão, cada vez mais, dando importância para esses profi ssionais. Seja na parte de restau-ração de peças, como em museus, em pesquisas. Quanto mais se debate e discute política, mais necessária se faz a presença de um historiador, pois é um

profi ssional que possui embasamento para argumentar. A tendência é

ampliar e amplifi car as áreas de atuação”, fi naliza.

PROFESSOR

O historiador conta que para aqueles que concluem o curso de licenciatura, é preciso desen-volver um trato para com os futuros alunos

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MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 2016 MANAUS, DOMINGO, 17 DE ABRIL DE 20162 7

Editorial

As quatro profi ssões abordadas no terceiro exemplar deste guia tem algo em comum: uma forte relação entre o homem e o mundo. No ramo da engenharia civil, a necessidade de estudar a física é indispensável e juntamente com ela, a relação entre os seres humanos.

Paralelo a isso, a matéria e a energia, que tanto ouvimos falar durante o ensino médio, ganha um aprofundamento para quem opta pelo curso de física.

No quesito do estudo da Terra e do homem, as áreas políticas e sociais se fazem presentes e acabam por abranger o modo de vida de muitos povos, dando uma amplitude ao curso de geografi a.

E como toda civilização necessita saber e estudar cada vez mais a sua origem, o his-toriador é peça fundamental em debates que questionam o desenvolvimento e suas raízes.

Finalmente nesta terça-feira, um forte time de administradores e empreendedores partici-pa de uma palestra importante que terá como foco o mercado de trabalho. Olinda Marinho explica como tratará do assunto. Anote tudo e leia com atenção. Aproveite seu dia e um ótimo domingo!

Bruno MazieriEditor do Guia Profi ssões 2016

A relação do homem com o mundo

ExpedienteEDIÇÃO/REPORTAGEMBruno Mazieri

FOTOGRAFIASDiego Janatã, Ione Moreno e Marcio Melo

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

REVISÃODernando Monteiro

TRATAMENTO DE IMAGENSKleuton Silva

O poder do cálculo na construçãoO curso de engenharia civil ainda é considerado uma das

melhores opções para quem gosta da área de exatas 3

Estudo da Terra e do homemLicenciado em Geografi a, o amazonense Eduardo Papi Lemos

das Neves é professor no Colégio Dom Bosco 5

Inovar para empreenderOlinda Marinho completa o time de palestrantes que abordará o

tema empreendedorismo durante palestra no auditório do UniNorte 7

Matéria e energiaImportante para o desenvolvimento tecnológico, o curso de

física ainda é um dos mais procurados pelos estudantes4

Desbravando a históriaMestrando em Sociedade e Cultura da Amazônia, Fabiano

Santos atua como professor na rede pública de ensino6

Inovar para

MAR

CIO

MEL

O

Formada em administração e mestre em turismo e hotelaria, Olinda Marinho completa o time de palestrantes que abordará

nesta terça-feira, dia 19, no auditório do Centro Universitário do Norte (Uni-Norte), o atual cenário do mercado de trabalho e a importância do empreen-

dedorismo. Ocupando o cargo de subcoordenadora do

Centro de Empreende-dorismo do UniNor-

te, ela afi rma que está será uma

grande opor-tunidade não apenas dos universitá-rios, mas da comu-n i d a d e

A administradora Olinda Marinho completa o time de palestrantes que abordará o tema empreendedorismo durante palestra no auditório do UniNorte

Formada em adminis-tração, Olinda Marinho é subcoordenadora do Centro de Empreendedo-rismo do UniNorte

em geral, em saber a importância de empreender. “Essa oportunidade precisa ser aproveitada e promovida, pois é uma forma direta de estar frente a frente com um público que precisa dessas informações, que sai da faculdade muitas vezes perdido”, comenta Olinda.

Entre os principais assuntos está o intraempre-endedorismo. Trata-se da promoção de uma inova-ção dentro da empresa da qual a pessoa atua. “Você começa a ob-servar toda a estrutura da-quela empre-sa, quais suas necessidades e passa a sugerir melhorias. Passa a promover mudanças agregando valor”, explica.

Segundo ela, a iniciativa não fi ca res-trita somente a um setor específi co.

“A partir do momento que propo-nho essas mudanças, acabo

por inovar e, ao mesmo tempo, intraempreen-

der. E isso tudo sem medo de ter uma ideia roubada ou qualquer coisa do tipo. Nunca tive medo de ter uma ideia roubada. Com isso, você transforma-se em referência, podendo até criar um novo setor, uma nova profi ssão”.

Apesar da crise, Olinda possui uma visão bastante otimista do momento. “Costumo dizer que amo a crise. Ela tira as pessoas da zona de conforto. Há 15 anos, as profi ssões que mais se des-tacavam era medicina, administração, arquitetura e engenharia. Tudo porque os salários variavam entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Porém, as profi ssões que proporcionam algum tipo de inovação, como os técnicos de informática, por exemplo, acabam superando essas ex-pectativas e proporcionando grandes salários”, destaca.

Outro pronto que será abordado pela administradora é a questão do desenvolvimento de habilidades. A necessidade de aperfeiçoamento e desenvolvimento de novas ações é extremamente importante para um destaque profi ssional. “Para isso pre-ciso de pesquisas, preciso estudar. Para desenvolver uma técnica, tenho que estudar e para construí-la preciso de técnica ou de pessoas que a pos-suam. Não podemos mais descartar a habilidade humana”, fi naliza.

CRISE

Olinda Marinho afi rma que a crise ajuda a tirar os profi ssio-nais da zona de conforto e abre oportunidade para novas ativi-dades rentáveis

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MANAUS, DOMINGO,17 DE ABRIL DE 2016

O engenheiro Leandro Moreira pontua detalhes da profi ssão que escolheu ainda na escola. Página 3

O futuro da

O engenheiro Leandro Moreira

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