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BELO HORIZONTE 17 A 23 DE SETEMBRO DE 2011 especial Pampulha Mochila nas costas e friozinho na barriga. Para os estudantes, o início do ano letivo é sempre cheio de novidades e descobertas. Para não ter decepção, é preciso planejar e começar, ainda no ano anterior, a escolher a melhor escola e o curso que mais atende aos objetivos do aluno. É nesta época do ano que as instituições abrem seus processos de seleção. Conhecer o mercado de ensino e as propostas das escolas é o primeiro passo para uma educação de qualidade, principalmente quando essa tarefa cabe aos pais. Além da educação infantil, dos ensinos fundamental, médio e da gra- duação, uma boa formação requer cursos complemen- tares como os de língua estrangeira e de informática, que também pedem uma pesquisa aprofundada antes de se fazer a matrícula.

Especial Volta às Aulas - Jornal Pampulha

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Caderno especial sobre educação e volta às aulas de crianças e adolescentes no segundo semestre. Publicada no jornal Pampulha, setembro de 2011.

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Page 1: Especial Volta às Aulas - Jornal Pampulha

BE LO HOR I Z ON T E 1 7 A 2 3 DE S E T EMBRO DE 2 0 1 1

especialPampulha

Mochila nas costas e friozinho na barriga. Para os estudantes, o

início do ano letivo é sempre cheio de novidades e descobertas.

Para não ter decepção, é preciso planejar e começar, ainda no ano

anterior, a escolher a melhor escola e o curso que mais atende

aos objetivos do aluno. É nesta época do ano que as instituições

abrem seus processos de seleção. Conhecer o mercado de ensino e

as propostas das escolas é o primeiro passo para uma educação de

qualidade, principalmente quando essa tarefa cabe aos pais. Além da

educação infantil, dos ensinos fundamental, médio e da gra-

duação, uma boa formação requer cursos complemen-

tares como os de língua estrangeira e de informática,

que também pedem uma pesquisa aprofundada

antes de se fazer a matrícula.

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Escolhendo com sabedoriaSegundo semestre do ano é o momento ideal para escolher a nova escola dos filhos

É comum que tantosos pais quanto os filhosfiquem ansiosos eapreensivos quando setrata do início da vida es-colar ou mesmo de mu-dança de instituição. Porse tratar de uma decisãoque pode influenciar di-retamente o futuro dosfilhos, é preciso que ospais tenham cuidado re-dobrado ao escolher ainstituição de ensino on-de irão matriculá-los. Eesta época do ano é idealpara começar a pesqui-sar as escolas e seus pro-cessos de admissão.

O primeiro passo éfazer uma lista das esco-las. Os critérios para alistagem variam deacordo com o que ospais vão considerar co-mo sendo importante,como, por exemplo, lo-calização, classificaçãoda instituição no ExameNacional do Ensino Mé-dio (Enem), indicaçãode amigos e familiares,entre outros.

A partir daí, um bomcaminho é visitar as es-colas, para conhecer sualinha pedagógica e seus

diretores.Localizado no bairro

Castelo, o Colégio Cava-lieri prima pela forma-ção de valores. “Todo otrabalho desenvolvidotem planejamento peda-gógico prévio, que buscadesenvolver ao máximoas potencialidades doaluno. Investimos nosvalores para que elespercebam a importânciados mesmos”, afirma acoordenadora pedagógi-ca do Colégio, RenataCarvalho.

LocalizaçãoOutro detalhe impor-

tante é conferir se o co-légio mantém umacompanhamento maispróximo dos alunos, co-mo é o caso do Cavalie-ri, que investe em tur-mas reduzidas, facili-tando a adaptação e oaprendizado. “O atendi-mento de forma maisindividualizada possibi-lita que conheçamosmelhor nossos alunos, oque se reflete em ga-nhos na educação”, dizRenata Carvalho. Alémdisso, os pais devem

procurar saber a expe-riência da equipe deeducadores.

Principalmente nocaso de crianças maisnovas, é fundamentalobservar o espaço físicoda escola e se ela possuiáreas adequadas de la-zer, esporte e convívio,que sejam seguras. Oparquinho infantil, porexemplo, deve ser averi-guado pelos pais. Sehouver um bom colégiopróximo à moradia dacriança ou adolescente,o ideal é priorizá-lo, deforma que ele possa fa-zer as refeições em casa,por exemplo.

Para pais que têm fi-lhos adolescentes que jáestão se preparando pa-ra o vestibular, a escolhada escola pode dependertotalmente do seu de-sempenho no Exame Na-cional do Ensino Médio etambém na metodologiapreparatória utilizadacom os alunos. Algumasescolas, por exemplo,oferecem aulas em horá-rio integral para o ensinomédio, além de cursosespecíficos para o Enem.

Na busca de umainstituição de ensino,os pais devem observaruma série de detalhesque vão influenciartanto na aprendizagemquanto na socializaçãoe segurança dos estu-dantes. Assim, analisara grade curricular e osmétodos de ensino éprimordial e um direitodos pais, que podem,durante a visita, procu-rar não só conhecer aestrutura física daescola, como também a

metodologia de ensino.Métodos antigos de

ensino e que ignoram apreparação para onovo Enem, por exem-plo, devem ser excluí-dos da lista. O ideal éque a escola utilize asferramentas às quais oaluno está acostuma-do, como recursos tec-nológicos. Isso vai esti-mular mais a criançaou jovem a estudar.Colégios que se preo-cupam e incentivam asescolhas profissionais

dos seus estudantestambém devem serpriorizados. “Temosum programa de orien-tação vocacional compsicóloga especialistaem carreiras, além deatividades de reforço,conteúdos de enrique-cimento pedagógicoem consonância com onovo Enem, entreoutros”, exemplifica acoordenadora pedagó-gica do ColégioCavalieri, RenataCarvalho.

Em sintonia com a atualidade

Este é o momento de escolher amelhor escola para os filhos

O Colégio Cavalieri, localizado noCastelo, tem programa de orientação

vocacional para os seus alunos

CRISTIANO TRAD - 2.2.2011

DIVULGAÇÃO

Page 3: Especial Volta às Aulas - Jornal Pampulha

As mudanças cadavez mais velozes tam-bém apresentam novosdesafios para os peque-nos. Educadores sedeparam com umasociedade mais polari-zada, desigual e compe-titiva, o que representanovas formas de intera-ção para as quais ascrianças devem ser pre-paradas. Temas queantes não eram debati-dos vêm à tona e exi-gem posicionamentona educação oferecida

pelas escolas – é o casode discussões acerca dahomossexualidade e doaborto.

Além disso, crescetambém a necessidadede que as crianças este-jam de acordo com aspautas em destaque nomundo, especialmentea preservação do meioambiente e o respeito atodo e qualquer tipo dediversidade.

A coordenadora daescola Miudinhos, ElzaVasconcelos, diz que

essa realidade estáexposta a todo omomento às crianças eé responsabilidade daescola prepará-laspara esse cenário. “Aescola infantil nãodeve tentar forjar ummundo irreal para acriança, protegendo-asob uma redoma, masajudá-la a se capacitare se tornar forte e com-petente para ir à luta econquistar a felicidadepossível a cada um denós”, declara.

O ensino infantil ontem e hoje

A educação infantilpropõe que as crian-ças abaixo de 6 anostenham acesso a brin-cadeiras e atividadesque colaborem com odesenvolvimento dapersonalidade, lin-guagem e inclusãosocial. No entanto, asmudanças recentes naeducação, com aampliação do ensinofundamental paranove anos, provoca-ram adaptações nessafase do ensino.

As alterações fize-ram com que algumasescolas adiantassemos conteúdos queseriam incorporadosum ano mais tarde eadotassem, já para ospequenos, a educaçãoformal, com ativida-des voltadas para aalfabetização e desen-volvimento do racio-cínio matemático.

Segundo a coorde-nadora da escolainfantil Miudinhos,Elza Vasconcelos,

ainda que essas disci-plinas sejam muitovalorizadas na nossacultura, é precisoatentar para as neces-

sidades do ensinoinfantil. “As escolasque priorizam aaprendizagem formale adotam, na educa-

ção infantil, o modelodo ensino fundamen-tal, não levam emconta as especificida-des e as necessidades

das crianças peque-nas”, adverte.

Segundo ela, énecessário que a esco-la infantil propicie à

criança o desenvolvi-mento harmônico epessoal das váriasinteligências. Dessaforma, a criança podeaprender por diversoscaminhos e usandovários modos e meiosde expressão.

InfânciaO ensino infantil

deve garantir que ascrianças vivam ainfância plenamente,o que prevê que, alémde brincar e aprender,elas recebam limites eaprendam a lidar comas frustrações que arealidade e a vidasocial impõem.

“As crianças preci-sam ter modelos ade-quados e confiáveis aquem se espelhar.Crianças felizes sãofortes o suficientepara serem apresenta-das gradativamente àscontradições e à com-plexidade da vida semserem destruídas porelas”, afirma.

Infância em sua plenitudeNa educação infantil, crianças devem ser educadas conforme as suas necessidades

FOTOS ESCOLA MIUDINHOS / DIVULGAÇÃO

Na escola infantil Miudinhos, a educação infantil considera as necessidades e especificidades das crianças, proporcionando um desenvolvimento harmônico

Miudinhos: O ensino infantil deve garantir que as crianças vivam a sua infância plenamente

Page 4: Especial Volta às Aulas - Jornal Pampulha

Com que idade acriança deve ir para aescola? A pergunta afli-ge muitos pais. Houveuma época em que aresposta era oferecida econdicionada por al-gum agente externo:quando não havia esco-las de educação infan-til. Não havia dúvida:criança ingressava naescola aos 7 anos. De-pois veio o pré-escolar,que antecipou o ingres-so para os 6 anos. Epouco depois, com oschamados “jardins deinfância”, o ingressopassou a acontecer aos4 anos, quando a crian-ça ia para o 1º período.

No século 21, não fal-tam escolas e crechespara atender crianças apartir da mais tenraidade. E também nãofaltam fatores externospressionando as famí-lias a buscarem a me-lhor para os filhos: aparticipação maciçadas mulheres no mer-cado de trabalho,agrande frequência de fi-lhos únicos, sem contara preocupação com ummundo tão competiti-vo, motivos que, com-binados, parecem reco-mendar o ingresso dacriança na escola.

Não há dúvidas deque a criança estimula-

da em um bom berçá-rio fecha o primeiroano de vida muito maisautônoma e segura. So-bretudo porque no ber-çário o bebê tem aoportunidade de inte-ragir com iguais e comum ambiente cuidado-samente planejado pa-ra o seu estímulo. Lem-brando que a participa-ção da família é muitoimportante para esseprocesso.

PaisHá famílias que op-

tam pela escola quandocomeçam a perceberque “já não têm maisum bebê”. A criança dá

seus passos ainda in-certos, nomeia o mun-do a sua volta, enxergaum universo em umgrão de areia.

Outros pais que ain-da nessa fase vão conti-nuar inseguros quantoà experiência escolar,buscando sobretudorespeitar as particula-ridades de cada crian-ça, como seus horáriosde alimentação, des-canso e higiene. Paraesses pais, é bom lem-brar que na educaçãoinfantil o educar é in-dissociado do cuidar.Portanto, essas dimen-sões também serãoatendidas.

Pais contam hoje com instituições de ensino especializadas em acompanhar as crianças desde bebê

Na escola, antes dos primeiros passosNa escola, antes dos primeiros passos

Muito mais do queensinar matemática,português e outras ma-térias, antes de tudo aescola forma cidadãospautados em valoreséticos como respeito aopróximo e solidarieda-de. Fundada há 18anos, a Cooperativa deEnsino de Belo Hori-zonte (Coopen-BH)tem como objetivo for-mar alunos capazes deanalisar criticamente arealidade ao seu redore, principalmente,atuar sobre ela fazendoa diferença.

A cooperativa temuma proposta única noEstado, que é total-mente participativa. Afamília dos alunos, porexemplo, é convidada aparticipar e colaborarcom o ensino dos fi-lhos, que, por sua vez,são avaliados, em ge-ral, por meio de proje-tos de ensino. “No ensi-no infantil, a aquisiçãode conhecimento se dáatravés de brincadei-ras, há uma propostalúdica em tudo que éfeito”, explica a coor-denadora da educaçãoinfantil do Coopen-BH,

Renata Vidal. As tur-mas de alunos tambémsão reduzidas.

Outro ponto impor-tante são os eventos so-ciais promovidos pelainstituição e apoiadospela família dos alu-nos. “Além dos eventosinstitucionais, como afeira cultural, fazemostrabalho voluntário,arrecadação de roupase alimentos e as crian-ças confeccionambrinquedos para doa-ção”, diz.

DiálogoJá a diretora da Coo-

pen-BH, Valéria Igle-sias Scheid, destaca avalorização do diálogocomo o diferencial dacooperativa. “Tantoem sala de aula quantocom os pais, são reali-zadas assembleias, nasquais tudo o que tangea escola e os alunos édecidido em conjun-to”, conta. A Cooperati-va de Ensino de BeloHorizonte tem hojecerca de 120 alunos, etodos os pais tornam-se cooperados, partici-pando ativamente dasdecisões da escola.

Proposta de ensinodiferenciada

CHEZ L’EFANT/DIVULGAÇÃO

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Colégio também atua na formação do cidadão

No mundo de hoje, mais do que a educação formal, as instituições precisam ensinar valores aos jovens

Na escola, os alunosnão aprendem apenasmatemática, portuguêse demais disciplinas exi-gidas pelo Ministério daEducação. Muito maisque formar estudantespara serem no futurobons médicos, enge-nheiros e outros profis-sionais, as instituiçõesde ensino precisam de-sempenhar papéis paracontribuir para forma-ção de um cidadão.

O Colégio Santa Mar-celina, localizado naPampulha, tem comomissão um desafio quevai além de resultadosmensuráveis. “Traba-lhamos para formar pes-soas profundamentecristãs, éticas, academi-camente competentes esolidariamente compro-metidas com a dignida-de humana”, declarouIrmã Roseli Hart, direto-ra da instituição.

Os outros resultados,segundo ela, são decor-rência de uma sólidaconstrução cotidiana doconhecimento, no qualo educando vai se tor-nando sempre mais res-ponsável por sua pró-pria instrução, educaçãoe formação integral,sentindo a alegria e o sa-

bor de ir se afirmandocomo pessoa e conquis-tando seu espaço social.

Foi assim no ExameNacional do Ensino Mé-dio (Enem), em que oSanta Marcelina apare-ce entre as escolas priva-das mais bem colocadasno teste em Belo Hori-zonte (décimo quintolugar). “Com certeza,apostamos em umaeducação que leve o alu-no a entender que a vidanão é só aqui e agora,mas que consiga vislum-brar um projeto de vidaque inclua valores pere-nes”, ressalta a diretora.

FreirasA denominação de

“Colégio de Freiras” éuma expressão indicati-va que significa que oSanta Marcelina segue aorientação de um insti-tuto religioso. “Entende-mos a religiosidade co-mo um componenteinato ao ser humano,que lhe possibilita reali-zar a experiência com oSagrado e escrever suahistória no mundo”, in-forma a Irmã.

A religião no ColégioSanta Marcelina é abor-dada na sua dimensãoantropológica, socioló-

gica, teológica, ética ehistórica, enfatizando adimensão religiosa doser humano numa pers-pectiva transdisciplinar.“O estudo de povos comseus símbolos, hábitos,linguagem e organiza-ção promove o conheci-mento de diversas cultu-ras e a abertura respei-tosa ao diálogo inter-re-ligioso. Aprender a con-siderar as diferenças, atémesmo as contradiçõese a liberdade de escolhaé um caminho para ahumanização das rela-ções”, explica a diretora.

Para Clara CordeiroCarvalho, aluna da 3ª sé-rie do ensino médio, asociedade no mundoatual está sofrendo coma falta de valores éticos emorais, com o desres-peito ao próximo e coma falta da caridade. “Es-tudar em um colégio defreiras representa umresgate desses valores. Ocolégio propicia aos seusalunos, além do ensinointelectual, que formarábons profissionais, umaformação humana com-pleta, ou seja, a forma-ção de cidadãos respon-sáveis pelo seu papel nasociedade”, diz a estu-dante.

Santa Marcelina completa 100 anos no BrasilA Rede de Educa-

ção Marcelinas, pre-sente no mundo há173 anos, comemora,no ano que vem, 100anos de Brasil e 60anos em Belo Hori-zonte. Entre os desta-ques da rede, estão ainfraestrutura peda-gógica e física. No quese refere ao pedagógi-co, o Santa Marcelinatrabalha com profis-sionais qualificados ecom formação conti-nuada. Além do currí-culo formal, o SantaMarcelina comple-menta a formação in-

tegral do educandocom missões – inser-ções dos alunos emcomunidades comperfil sócio-econômi-co e de acesso aosbens culturais distin-tos da realidade do jo-vem marcelino, etambém dos inter-câmbios.

Em relação à infra-estrutura física, o San-ta Marcelina contacom ginásio polies-portivo, quadras, hor-ta, cozinha pedagógi-ca, bosque com mesaspara aulas ao ar livre,salas amplas, lousas

interativas, projetoresmultimídia, sala deinformática, laborató-rios de física, químicae biologia. Um dife-rencial do colégio sãoturmas que possuemno máximo 35 alunos.

O processo de ad-missão de novos alu-nos é através de dinâ-micas pedagógicaspara a educação in-fantil e avaliação es-crita de língua portu-guesa, redação e ma-temática para o fun-damental e médio. Operíodo de inscriçãovai até 7 de outubro.

O Santa Marcelina ressalta os valores para a formação

de um cidadão

SANTA MARCELINA/DIVULGAÇÃO

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Pelo menos 5milhões de pessoasestudam espanhol noBrasil e a expectativaé que, de acordo comdados do governo,esse número cresçaainda mais com a pro-ximidade dos eventosesportivos de dimen-são mundial, como aCopa do Mundo, em2014, e as Olimpíadasno Rio de Janeiro, em2016. A perspectiva éque, pelo menos, 300mil novos profissio-nais sejam capacita-dos para aprenderespanhol até 2014 nascidades-sede do mun-dial.

Além disso, o forta-lecimento da econo-mia nacional impul-siona os negócios coma América Latina, queé quase toda “hispa-

nohablante”, e fazcom que o espanhol setorne ainda maisnecessário no país.

Uma opção cadavez mais procuradapor estudantes eempresários interes-sados em se destaca-rem através do idiomaé a aquisição doDiploma de Espanholcomo LínguaEstrangeira (Dele),certificado que reco-nhece a proficiênciana língua espanhola.

DemandaEstima-se que

a p r o x i m a d a m e n t e7.000 pessoas reali-zam a prova todos osanos no Brasil, que éexigida pelaCoordenação deAperfeiçoamento dePessoal de Nível

Superior (Capes), dogoverno federal, paraa concessão de bolsasde mestrado e douto-rado no exterior.

O certificado tam-bém é o único reco-nhecido peloMinistério do Turismono país, além de serexigido nas universi-dades espanholas queoferecem bolsas a alu-nos estrangeiros. Oexame é elaborado egestionado em todo omundo pelo InstitutoCervantes, represen-tante do governoespanhol, sendo divi-dido em seis níveis eaplicado três vezes aoano. O Dele tem vali-dade ilimitada. OCervantes oferece umcurso presencial eonline para a prepara-ção para o exame.

Belo Horizonte está entre as nove capitais brasileiras que oferecem cursos para diploma de espanhol

Cuidado coma educação

O Diploma deEspanhol comoLíngua Estrangeira(Dele) é referência nomundo acadêmico ede negócios naAmérica Latina. “Nósentendemos o espa-nhol como uma línguauniversal e, por isso, oDele trabalha com asprincipais variantesda língua ao redor domundo. Não quere-mos que existam difi-culdades na aquisiçãodo certificado na

América Latina”,informa o responsávelpelo Dele no InstitutoCervantes de BeloHorizonte, GregórioRomero.

Com a intenção dedifundir a cultura e oensino do espanhol noEstado, o InstitutoCervantes estáampliando os locaisde realização da provaem Minas Gerais. Deacordo com diretor doInstituto Cervantes eCônsul da Espanha,

Ignacio Castignani, aprevisão é que as pro-vas sejam aplicadasem Diamantina, Juizde Fora, Uberlândia eViçosa.

“Nós temos esseprojeto de expansãopara cumprir comnossa responsabilida-de social. Queremosfacilitar o desloca-mento e os gastos coma realização do examee aproximar a provade diversos lugares”,afirma.

Diploma é referência acadêmica e de negócios

Espanhol abre portas

O Colégio MariaClara Machado come-mora, em 2011, 40 anosde intensa atividadeeducacional em BeloHorizonte. Atende alu-nos da educação infantilao ensino médio, comuma filosofia pautadapela educação do cuida-do: de si, dos outros, domundo e da vida. Ocolégio mantém umnúmero menor de alu-nos em sala para quepossa atender às neces-sidades específicas decada aluno.

Segundo o professore diretor José Donizettidos Santos, a equipeeducacional do colégioempreende todos osseus esforços visando ocrescimento e o desen-volvimento de seus alu-nos, já que ela acreditano enorme potencial derealização dos mesmos.

Gregório Romero e Ignacio Castignani, do Instituto Cervantes

INSTITUTO CERVANTES/DIVULGAÇÃO

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Crianças cada vez mais novas são enviadas para aprimorar o inglês em outros países

Antes tido como umdiferencial, a fluênciaem inglês é agora prati-camente obrigatória nosprocesso seletivos paraempregos. Associado aobom momento da eco-nomia nacional, muitosestudantes e profissio-nais vêem no intercâm-bio uma oportunidadede desenvolverem aautonomia e a línguaem pouco tempo, pon-tos importantes paraquem almeja um bomposto no mercado detrabalho e também nomundo acadêmico. Abaixa do dólar e a difu-são de uma cultura glo-balizada facilitam o pro-cesso: para se ter umaideia, crianças a partirde oito anos já viajampara o exterior comintuito de aprimorar oaprendizado no idioma.

Além do cenário posi-tivo, as agências deturismo oferecem diver-sos pacotes de viagensque atendem às necessi-dades e ao perfil do inte-ressado, o que facilita o

processo de partida. Épossível realizar cursosde idiomas no exteriorcom duração mínima deduas semanas para maisde 24 países, além decursos associados à

experiência de traba-lhos, trainees, formaçãoacadêmica ou atémesmo acampamentosde jovens. Uma opçãomuito procurada pelospais que vêem no inter-

câmbio uma oportuni-dade de amadureci-mento para os filhos é arealização de um oudois semestres do ensi-no médio em escolas doexterior. A ideia é que osadolescentes conheçama cultura local e vivamem casas de família,para desenvolver afluência no idioma. Asnotas do semestre reali-zado no exterior sãovalidadas na volta egarantem a continuida-de de estudos no Brasil.

Outra opção inova-dora é aproveitar a faci-lidade de aprendizagemdos pequenos e promo-ver intercâmbios deférias inteligentes, quegarantem cursos inten-sivos de línguas duranteo período de folga dascrianças. Os destinosmais procurados são

Estados Unidos eCanadá. De acordo como sócio-diretor da agên-cia de intercâmbiosWorld Study, DanielTrivellato, as crianças eadolescentes que saemde intercâmbio são pre-parados com meses deantecedência em reu-niões com psicólogos ecom os pais, a fim degarantir mais segurançana hora da viagem.Além disso, a seleção defamílias que recebem osintercambistas sãoainda mais rígidasquando se tratam decrianças. “Quanto maisnovo, mais marcante é aexperiência e mais aber-ta a criança está para oaprendizado. Elesabsorvem com maisfacilidade e ganhammuito mais maturida-de”, analisa.

Pequenos ganham o mundo

A metodologiainflux se baseia emensinar os idiomasinglês e espanhol apartir da combinaçãode duas das mais efica-zes abordagens deensino de línguas:comunicativa e lexical.Na prática, isso signifi-ca que, em sala deaula, os alunos apren-dem um segundo idio-ma através de situa-ções cotidianas, deforma interativa edinâmica. Vivenciam

situações pelas quaiscertamente terão demostrar habilidadescom a língua alvo: emrestaurantes, shop-ping centers, empre-sas, universidades,reuniões entre outros.

Para que este ensinoseja rápido e eficaz,dá-se também ênfasena aquisição de frasese sentenças necessá-rias em cada situação.Os alunos não apren-dem as regras gramati-cais e as palavras de

modo isolado. NainFlux, a gramática, ovocabulário e a pro-núncia são ensinadosde modo integrado.Assim o aluno adquirefluência em um menortempo e com muitomais resultado.

“O grande diferen-cial inFlux é o com-promisso de aprendi-zado, pois com o méto-do, diferente de todosatualmente encontra-dos no mercado, pode-mos garantir ao aluno

fluência ao final do 5ºmódulo comprovadoatravés do CertificadoTOEIC, parte da nossagrade curricular”. Aofinal do curso, o alunotem um CertificadoInternacional compro-vando proficiência.Outro diferencial é otempo de curso, pois oaluno vai do básico aoavançado em 5 semes-tres, isto é, dois anos emeio, com o compro-misso de que teráfluência.

Situações cotidianas no ensino do inglês

WORLD STUDY/DIVULGAÇÃO

O Santa Marcelina ressalta os valores para a formação de um cidadão

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Método de ensino criado em 1958 já conquistou mais de 4 milhões de adeptos em 46 países

Perder parte do con-teúdo de matemática, éum drama para os alu-nos, que, como conse-qüência, podem nãoconseguir acompanharo restante da matéria eficar atrasados em rela-ção ao restante daturma. Com a premissade respeitar o ritmo deaprendizado de cadapessoa é que foi criadoo método de ensinoKumon, que surgiu em1958 e hoje conta commais de quatro milhõesde alunos em 46 países.

Para o gerente dafilial Kumon em BeloHorizonte, RodrigoRosa, o diferencial dométodo é exatamente oensino individualizado

no qual cada alunoaprende em seu ritmo.Isto é, ao contrário deuma turma de alunosna qual todos elesaprendem o mesmoconteúdo, no Kumon oestudante tem umaprogramação específicaque leva em conta o seuritmo de estudo eaprendizagem. “Alunosde diferentes perfis eidades aprendem edesenvolvem habilida-des como independên-cia, hábito de estudar,responsabilidade eoutras”, diz Rosa.

Segundo ele, écomum que o Kumonseja confundido comreforço escolar.Entretanto, o método

vai além disso, poisbusca entender a difi-culdade de aluno a par-tir da sua base escolar.Ao matricular-se nocurso, o estudante rea-liza um teste que identi-fica em que ponto docurso e do materialdidático deve começar.

CursosAtualmente, são ofe-

recidos quatro cursosno Brasil, sendo elesmatemática, português,inglês e japonês. A pro-posta no curso de mate-mática, por exemplo,abrange desde conteú-dos da pré-escola até oensino superior. Nocaso do português, sãoensinados conceitos

desde a alfabetizaçãoaté a leitura crítica detextos. Nos cursos delíngua estrangeira, porsua vez, o objetivo é queo aluno domine tantoleitura e interpretação

quanto a oralidade doidioma, bem como suapronúncia correta.

Até terça-feira, oKumon está com umacampanha promocio-nal, oferecendo descon-

to de 50% na taxa dematrícula em todas asunidades. Podem fazero curso pessoas a partirde três anos de idade. Asaulas são realizadasduas vezes por semana.

Respeito ao ritmo de cada um

O papel da escolamudou. É nela que ascrianças passam amaior parte do dia, e osprofessores, muitasvezes, convivem maistempo com as criançasque os próprios pais.Uma opção adotadamuitas vezes é contarcom apoio de centrosde acompanhamentoescolar, que têm comoobjetivo despertar odesejo de aprender e ohábito de estudar nascrianças e adolescen-tes. Isso significa nãosó planejar os estudoscom o objetivo de criarautonomia, organiza-ção e hábito na vida dascrianças, mas, tam-bém, observar o lado

clínico. Isso incluiacompanhamento depsicólogos, psicopeda-gogos, neuropsicólo-gos, fonoaudiólogos enutricionistas.

Segundo MariaFernanda Maia, dire-tora pedagógica doAcompanhar, núcleode acompanhamentoda criança e do adoles-cente, a prioridade édesenvolver a autono-mia de estudos doaluno. “Trabalhamos aautoestima do aluno,como consequência dodesenvolvimento daautonomia. Quandoele caminha pelos pró-prios passos, aprende ater bons resultados etoma gosto por isso”.

DesempenhoNo entanto, muitas

vezes essa autoestimaainda segue abaladadevido a dificuldadesespecíficas dos alunosem determinadas dis-ciplinas. Outros pro-blemas como a timidezno ambiente escolar oudislexia e déficit deatenção podem preju-dicar o desempenhodos estudantes naescola. Nesse momen-to, além do acompa-nhamento, o reforçoescolar também é indi-cado, para garantir queas crianças tenhamatendimento indivi-dual e personalizadono momento de difi-culdade.

De acordo com afundadora do Núcleode Estudos Orientados(NEO), Lúcia DutraBatista, o objetivo dasaulas deve ser acom-panhar a metodologiada escola e priorizar aatenção na dificulda-de dos alunos. “A difi-culdade dos estudan-tes gera, até mesmo,desgaste familiar paraos pais.

Mas se ajudamos oaluno a interpretar aanalisar de acordo como perfil dele, a expecta-tiva é que ele fiquemais seguro e nãodependa das aulas par-ticulares para obter umbom rendimento naescola”, afirma.

Atenção especial ao estudante garante maior autoestima

No NEO, as aulas priorizam as dificuldades dosalunos

No Brasil, o Kumon oferece cursos de matemática,português, inglês e japonês

NEO/DIVULGAÇÃO

KUMON/DIVULGAÇÃO