Especificações Técnicas Gás

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ESPECIFICAO TCNICA BANDA AVISADORA ET 114_______________________________________________________________________________________________________________________________

ESPECIFICAO TCNICA

BANDA AVISADORAET 114

Edio: A Reviso: 1 10 de Novembro de 2003

ESPECIFICAO TCNICABANDA AVISADORA

ET 114Edio: A Rev.: 1

2003-11-10 Pgina: 1 / 4

NDICEPrembulo Lista de Revises 1. Objectivo 2. Campo de aplicao 3. Referncias 4. Caractersticas de fabrico4.1. Material 4.2. Cor 4.3. Dimenses 4.4. Inscries

3 3 3 3 3 33 3 3 4

5. Ensaios5.1. Medio da carga de rotura e do alongamento no ponto de rotura 5.2. Teste de imputrescibilidade 5.3. Teste de resistncia de cor Anexo

44 4 4

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

Aprovado: Vitorino Reis

ESPECIFICAO TCNICABANDA AVISADORA

ET 114Edio: A Rev.: 1

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Lista de Revises

N da reviso 0 1

Data 2003.10.30 2003.11.10

Descrio Redaco inicial Ponto: 4.4. Inscries Desenho n. ET 114.01

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

Aprovado: Vitorino Reis

ESPECIFICAO TCNICABANDA AVISADORA

ET 114Edio: A Rev.: 1

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PrembuloA presente Especificao Tcnica anula e substitui a ET 114, de 30 de Outubro de 2003. Deve ser atribudo a esta Especificao Tcnica, o estatuto de norma Portgs onde se estabelecem as regras a seguir para alcanar o objectivo discriminado.

1.

Objectivo

A presente Especificao Tcnica define as caractersticas a que deve obedecer a banda avisadora destinada a assinalar a presena de tubagens de gs enterradas ou outras infraestruturas da Portgs.

2.

Campo de aplicao

A presente Especificao Tcnica aplica-se a todos os tipos de banda avisadora colocada, manual ou mecanicamente, sobre as tubagens de gs enterradas ou outras infraestruturas da Portgs.

3.

Referncias

EN 12613:2001 Plastics warning devices for underground cables and pipelines with visual characteristics.

4.

Caractersticas de fabrico

4.1. MaterialA banda avisadora ser fabricada em, polietileno (PE) ou polipropileno respeitando sempre as condies estabelecidas pela EN 12613:2001

4.2. CorA banda avisadora a utilizar sobre as infraestruturas da Portgs, deve ter uma colorao, uniforme, de um amarelo vivo. A sua cor no deve sofrer alteraes substanciais ao longo do tempo. As inscries a executar na banda devem ter a cor preta.

4.3. DimensesA banda avisadora deve possuir as seguintes dimenses (vid desenho n. ET 114.01-01): - largura total: - largura da fita: 300 mm 50 mm

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

Aprovado: Vitorino Reis

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4.4. InscriesA banda avisadora, de cor amarela, a utilizar sobre as infraestruturas da Portgs deve conter a inscrio dos termos ATENO GS - PORTGS, visveis e indelveis, inscritos a intervalos no superiores a 1 m. As palavras, a utilizar nas inscries, devem ter a altura de 30 mm (vid desenho n. ET 114.01-01).

5.

Ensaios

da responsabilidade do fabricante, proceder aos seguintes ensaios:

5.1. Medio da carga de rotura e do alongamento no ponto de roturaEste ensaio ser realizado de acordo com as instrues das normas nacionais ou internacionais aplicveis. Resistncia traco: 200 a 250 kg/cm2. Alongamento traco a 23C: 100% segundo norma ASTM D 638-67

5.2. Teste de imputrescibilidadeEste teste ser realizado de acordo com as instrues das normas nacionais ou internacionais aplicveis.

5.3. Teste de resistncia de corEste teste ser realizado de acordo com as instrues das normas nacionais ou internacionais aplicveis.

6.

Anexos

Desenho n. ET 114.01-01 - Banda Avisadora : Pormenor tipo.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

Aprovado: Vitorino Reis

ESPECIFICAO TCNICA TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS ET 301____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ESPECIFICAO TCNICA

TUBAGENS DE POLIETILENO PARA GSET 301

Edio: A Reviso: 0 18 de Novembro de 2004

ESPECIFICAO TCNICATUBAGENS DE POLIETILENO PARA GS

ET 301Edio: A Rev.: 0

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NDICELista de Revises ..............................................................................................3 Prembulo ........................................................................................................4 1. Objectivo ......................................................................................................4 2. mbito ..........................................................................................................4 3. Referncias ...................................................................................................4 4. Termos, definies e smbolos ......................................................................64.1. Ovalizao absoluta ................................................................................................. 6 4.2. Composto ............................................................................................................... 6 4.3. Composto aceite...................................................................................................... 6 4.4. Composto com filete colorido..................................................................................... 6

5. Especificaes dos materiais.........................................................................75.1. Condies gerais ..................................................................................................... 7 5.2. Matria prima.......................................................................................................... 8 5.3. Tubos ...................................................................................................................105.3.1. Caractersticas gerais ................................................................................................. 10 5.3.1.1. Aparncia .......................................................................................................... 10 5.3.1.2. Cor ................................................................................................................... 10 5.3.2. Caractersticas geomtricas ......................................................................................... 11 5.3.3. Caractersticas mecnicas ........................................................................................... 12 5.3.4. Compatibilidades ....................................................................................................... 13 5.3.4.1. Generalidades .................................................................................................... 13 5.3.4.2. Soldadura Topo a Topo ........................................................................................ 13 5.3.4.3. Electrossoldadura ............................................................................................... 13 5.3.5. Designao ............................................................................................................... 14 5.3.6. Escolha da Srie de Tubagens de Polietileno .................................................................. 14

6. Acondicionamento ......................................................................................166.1. Manuseamento...................................................................................................... 16 6.2. Armazenagem ....................................................................................................... 16 6.3. Embalagem ...........................................................................................................166.3.1. Bobine ..................................................................................................................... 16 6.3.2. Vara ........................................................................................................................ 17

6.4. Expedio..............................................................................................................18

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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7. Documentao a acompanhar a tubagem....................................................187.1. Documentao relacionada com o tipo de testes......................................................... 18 7.2. Certificados de fabrico ............................................................................................ 18 7.3. Recepo da tubagem .............................................................................................19

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Lista de Revises

N. da reviso 0

Data 2004.11.18

Descrio Redaco inicial

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PrembuloA presente Especificao Tcnica anula e substitui a SP 301, de Janeiro de 1991. Deve ser atribudo a esta Especificao Tcnica, o estatuto de norma Portgs onde se estabelecem as regras a seguir para alcanar o objectivo discriminado.

1.

Objectivo

A presente Especificao Tcnica de Material tem como objectivo, definir as principais caractersticas de fabrico e funcionamento das tubagens em polietileno para gs bem como os requisitos e condies tcnicas a respeitar com vista aprovao dos materiais.

2.

mbito

Esta Especificao Tcnica aplica-se a todas as tubagens de gs em polietileno, destinadas utilizao no sistema de distribuio de gs permitindo, em condies normais de funcionamento, uma presso de 4 bar (mxima), classificadas conforme a Portaria n 386/94 de 16 de Junho e para temperaturas de servio entre os -5 C e os 50 C.

3.

Referncias

Portaria n. 376/94, de 14 de Junho. Aprova o regulamento tcnico relativo instalao, explorao e ensaio dos postos de reduo de presso a instalar nos gasodutos de transporte e nas redes de distribuio de gases combustveis. Portaria n. 386/94 de 16 de Junho. Aprova o regulamento tcnico relativo ao projecto, construo, explorao e manuteno das redes de distribuio de gases combustveis. Portaria n. 690/2001, de 10 de Julho. Introduz alteraes Portaria n. 386/94 de 16 de Junho. EN 1046: 1993 Plastics piping systems and protective piping systems External Plastics systems Recommendations for the installation above and below ground. EN 1555 1:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 1: General;

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EN 1555 2:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 2: Pipes; EN 1555 5:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 5: Fitness for purpose of the system; prEN 1555 Part 7 (Outubro de 1996) Plastic piping systems for gaseous fuels supply. Polyethylene (PE). Assessment of conformity; EN 29969: 1994 Thermoplastics pipes determination of the ring stiffness. DVS 2202 Partie 1 Dfauts des assemblages souds en matires thermoplastiques. Caractristiques, description, evaluation; ISO 3: 1973 Preferred numbers series of preferred numbers. ISO 228/1: 1982 Pipe threads where pressure type joints are made on the threads Part I: designation, dimensions and tolerances. GER\062, de 24 de Janeiro de 2001. Especificao Tcnica Tubo em Polietileno, GDP.

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4.

Termos, definies e smbolos

Para as finalidades deste documento aplicam-se os termos, definies e smbolos expressos na ISO 4065:1993 s quais se adicionam as seguintes:

4.1. Ovalizao absolutaValor, em mm, obtido pela subtraco do dimetro exterior mnimo ao dimetro exterior mximo, ambos os dimetros medidos na mesma seco transversal.

4.2. CompostoResinas de polietileno homopolmero ou copolmero com os seus aditivos em grnulos homogeneizados.

4.3. Composto aceiteO composto que tenha sido aprovado pelo utilizador.

4.4. Composto com filete coloridoResinas de polietileno homopolmero ou copolmero com os seus aditivos em grnulos homogeneizados.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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5.

Especificaes dos materiais

5.1. Condies geraisa) A presente especificao tcnica de materiais tem em considerao os seguintes processos: Processo de aprovao: processo cujo objectivo final a aprovao de uma resina, bem como a aprovao da capacidade de produo de tubo por parte do fabricante/fornecedor. Processo de continuidade: processo iniciado com a encomenda de tubo e cujo objectivo a aprovao do tubo fabricado. b) O coeficiente de segurana a utilizar no clculo da tenso admissvel deve estar de acordo com o captulo 4 da norma EN 1555-1. c) Cada um destes processos tem associado um conjunto de inspeces e ensaios, e respectivas concluses, apresentados na tabela 1.

Processo Aprovao1

Inspeces e Ensaios Ensaios realizados a uma resina na forma de granulo; Ensaios realizados resina na forma de tubo (por gama de dimetros); Inspeces e ensaios efectuados tubagem (por gama de dimetros).

Concluso Resina aprovada; Capacidade de produo aprovada (por gama de dimetros); Lotes de tubo aprovado (por gama de dimetros).

Continuidade2

Ensaios

realizados

a

um

lote

de

Lote de tubo fabricado e aprovado.

resina, na forma de granulo, utilizada para a produo de tubagem. Inspeces e ensaios realizados tubagem fabricada.

Tabela 1: Inspeces, ensaios e concluses dos processos de aprovao e continuidade. d) O processo de aprovao da responsabilidade da Portgs, S.A.

1 2

Inspeces e ensaios a realizar por entidade independente (3 Parte) reconhecida pela Portgs. Inspeces e ensaios a realizar pelo fabricante da tubagem

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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e) O processo de continuidade ser executado sempre que seja efectuada uma encomenda ao fabricante de tubo pela entidade compradora. f) A concluso de cada processo carece da elaborao de: Processo de Aprovao: Relatrio de Aprovao conforme o especificado neste documento; Processo de Continuidade: Certificado de Fabrico conforme o especificado neste documento.

5.2. Matria primaa) Na produo da tubagem s podem ser utilizados compostos aceites pela Portgs e devem estar conformes o dossier tcnico do fabricante. b) A tubagem s deve conter a resina homopolmera ou copolmera e anti-oxidante, pigmentos e estabilizadores ultra-violeta (UV) necessrios para o fabrico e para a sua utilizao final, incluindo capacidade de solda. A resina de polietileno (PE) resulta da adio, ao polmero de base, unicamente dos aditivos necessrios produo do tubo, sem prejudicar a sua fusibilidade e armazenagem. Todos os aditivos sero uniformemente dispersos no tubo. c) proibido: O uso de material reciclado; A introduo de aditivos complementares ou outros que no sejam necessrios fabricao do tubo; A mistura de resinas

d) Tubagens negras contendo carbono negro, de acordo com esta especificao, oferecem grande resistncia ao envelhecimento causado pelo clima. O uso de tubagens coloridas (amarelas) apenas permitido se o polietileno usado contiver estabilizadores UV criando uma boa resistncia ao envelhecimento causado pelo clima e a sua utilizao, a ttulo especial, seja devidamente autorizada pela Portgs. e) O uso de tubagens negras destinados a gs pode levar a confuses com outras tubagens destinadas a outros fins. Para evitar esta confuso as tubagens de gs devem ser identificadas atravs do uso de filetes longitudinais marcados em cor amarela.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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f) As caractersticas da matria-prima em forma de grnulos e em forma de tubo so especificadas nas tabelas 2 e 3 respectivamente.

Ensaios

Referncias

Unidades

Aprovao

Continuidad e

Critrios de Aceitao

Massa Volmica a 23C Estabilidade Trmica (OIT) ndice de Fluidez Teor de Volteis Teor de gua (3) Teor de Negro de Fumo Disperso do Negro de Fumo EN 1555-1 Seco 4.2.3.1

Kg/m3 min. g/10 min mg/kg mg/kg %

930 kg/m3 (Composto Base) > 20 min. PE80 (0.4 a 0.8)g/10min PE100 (0.2 a 0.5)g/10min 350 mg/kg 300 mg/kg (2.0 a 2.5)% em massa grau 3

Tabela 2: Ensaios a realizar matria prima em forma de grnulos

Ensaios

Referncias

Unidades

Aprovao

Continuidade

Critrios de Aceitao Nenhuma falha durante o ensaio

Resistncia aos Constituintes do Gs Resistncia Propagao Rpida de Fissuras (Pc S4) (e >15mm) EN 1555-1 Seco 4.2.3.2

(MOP/2.4)-(13/18) bar

Resistncia ao Crescimento Lento de Fissuras (dn: 110 ou 125mm SDR11)

Nenhuma falha durante o ensaio

Classificao e Designao (LIC) Compatibilidade de Soldaduras

EN 1555-1 Seco 4.3 EN 1555-5 Seco 4.5

PE 80 MRS 8.0 PE 100 MRS 10.0 Declarao do fabricante de acessrios

Tabela 3: Ensaios a realizarem matria prima na forma de tubo g) No processo de aprovao da matria prima o fornecedor de tubo dever elaborar um relatrio que evidencie a realizao dos ensaios, constantes deste documento, os quais devero ser efectuados por uma entidade independente.3

Este ensaio apenas ser exigido se o resultado obtido para o teor de produtos volteis no corresponder ao requerido

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h) No processo de continuidade o fornecedor de tubo dever realizar os ensaios constantes da tabela 2, apresentando o resultado dos mesmos no certificado de fabrico. i) Quer o processo de aprovao da matria prima quer o processo de continuidade devero ser efectuados segundo o plano de amostragem constante na EN 1555-7 Tabelas 2 e 6, respectivamente.

5.3. Tubos5.3.1. Caractersticas gerais

5.3.1.1. Aparncia a) Os tubos devem apresentar superfcies interiores e exteriores lisas, limpas e livres de quaisquer defeitos. b) As extremidades dos tubos devem ser planas e perpendiculares ao eixo do tubo, no sendo aceitvel quaisquer tipo de irregularidades na superfcie de corte, nomeadamente as provocadas por este. 5.3.1.2. Cor a) Os tubos devero apresentar cor preta, uniforme em toda a sua extenso, com quatro listas amarelas longitudinais de identificao, uniformemente espaadas. b) Caractersticas das listas amarelas de identificao: Cor prxima da referncia RAL 1021; Mesmo tipo de resina de tubo; Co-extrudidas na superfcie do tubo; Largura e profundidade tal que no modifiquem as caractersticas fsicas e mecnicas do tubo.

c) O fabricante do composto base ter de indicar o(s) composto(s) com filete colorido compatvel por extruso com o composto base. d) As listas amarelas devero apresentar, como referncia, as dimenses seguintes:L h

+ Fig. 1: Pormenor das listas amarelas de identificao

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L DN do Tubo Largura da Lista (mm) 20 a 32 40 e 63 110 125 160 200 2.0 3.0 2.5 3.5 4.0 6.0 5.0 7.0 6.0 9.0 7.0 10.5

h Profundidade da Lista (mm) 0.2 0.5 0.2 1.0 0.5 1.5 0.5 1.5 0.5 1.5 0.5 2.5

Tabela 4: Dimenses das listas amarelas de identificao 5.3.2. Caractersticas geomtricas

a) Os dimetros exteriores nominais, os dimetros exteriores mdios mnimos, os dimetros exteriores mdios mximos e a ovalizao bem como as suas tolerncias tm de estar de acordo com a EN 1555-2 captulo 6.2. O dimetro exterior mdio (dem) dever obedecer tolerncia grau B (ISO 11922-1). Nos tubos em bobinas a ovalizao no dever exceder 6% do seu dimetro nominal (DN).

b) A espessura mnima da parede (emin) e a sua tolerncia so fornecidas no captulo 6.3. da EN 1555-2 No so admissveis tubos com espessuras de parede inferiores a 3.0 mm. A Portgs no que diz respeito s espessuras da tubagem s permite a utilizao de duas sries a saber: o SDR 11 e, em situaes devidamente especificadas, o SDR 17.6.

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5.3.3.

Caractersticas mecnicas

Os tubos devem possuir as caractersticas mecnicas de acordo com as exigncias indicadas na tabela 5.

Ensaios

RefernciasPresso

Aprovao

Continuidade

Critrios de Aceitao

Resistncia

Hidrulica Interna a 20C (

Nenhuma falha durante o ensaio

100h) Presso

Resistncia

Hidrulica Interna a 80C (

Nenhuma falha durante o ensaio

165h) Presso

Resistncia (1000h)

Hidrulica Interna a 80C

Nenhuma falha durante o ensaio EN 1555-2

Alongamento Rotura

Seco 7

350%

Resistncia ao Crescimento Lento 5mm) de Fissuras (e

Nenhuma falha durante o ensaio

Resistncia

Propagao

Rpida de Fissuras (Pc S4) Estabilidade Trmica (OIT) EN 1555-2 Seco 8

(MOP/2.4)-(13/18) bar > 20 min.

ndice de Fluidez (*)

PE80 (0.4 a 0.8)g/10min PE100 (0.2 a 0.5)g/10 min 3%

Deformao Longitudinal

(A aparncia inicial do tubo deve manter-se)

Tabela 5: Caractersticas fsicas do tubo fabricado

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5.3.4.

Compatibilidades

5.3.4.1. Generalidades a) Os tubos devem ser compatveis com: Outros tubos fabricados com diferentes resinas de PE (aprovadas); Todos os acessrios de PE, que respeitem a ET 302, de diferentes provenincias; Os seguintes gases: gs natural, ar propanado e propano.

b) Para verificao da compatibilidade entre resinas soldadas (soldadura topo a topo e electrossoldadura) dever proceder-se, igualmente, a um controlo visual e dimensional de soldadura obtida. 5.3.4.2. Soldadura Topo a Topo a) O cordo de soldadura dever ser uniforme em todo o seu permetro e apresentar um desenvolvimento fechado junto superfcie do tubo. No so admissveis afastamentos superiores a 5% da espessura do tubo nem variaes na largura do cordo de soldadura superiores a 1mm. b) A largura admissvel do cordo de soldadura dever seguir os critrios apresentados pela norma DVS 2202 - enquadramento A. c) A soldadura topo a topo s deve ser utilizada em materiais da mesma srie (mesma espessura). 5.3.4.3. Electrossoldadura a) A folga entre tubo/acessrio dever estar uniformemente distribuda e em caso algum dever exceder os valores da tabela 6.

DN Folga (mm)

20 2.0

32 3.5

40 3.5

63 4.0

110 4.5

125 5.0

160 5.5

200 6.0

Tabela 6: Folga mxima permitida entre o tubo e o acessrio numa electrossoldadura b) No so admissveis quaisquer deformaes ou escorridos aps a soldadura.

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5.3.5.

Designao

a) A designao e a respectiva marcao da tubagem tero de estar de acordo com o padro estabelecido pela EN 1555-2 seco 10. b) A marcao dever apresentar como dimenses mnimas 3 e 5 mm para a altura, respectivamente para DN 63 e DN > 63 mm e uma profundidade inferior a 0.1 mm ou 0.2 mm, respectivamente para DN 110 e DN > 110 mm. c) Para tubos fornecidos em bobinas, marcao abaixo indicada acrescida a impresso do nmero de metros no final de cada metro. d) Cada tubagem dever exibir de modo claramente visvel, indelvel e repetido de metro a metro a marcao conforme o exemplo que se segue:

Identificao do Fabricante

Especificao tcnica de material

Designao da Resina

Gs / Presso mxima (bar)(MPa) Gs 4 bar (0,4

DN / Srie de Espessura

Ano/Semana Fabrico

N Lote de Fabrico

######

ET 301

PE # # # MPa)

# # # / SDR # #

##/##

####

Tabela 7: Exemplo de marcao da tubagem

5.3.6.

Escolha da Srie de Tubagens de Polietileno

a) A escolha da tubagem de polietileno feita tendo em considerao: A classe de resina de polietileno, Exigncia de operao e A presso mxima de servio

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b) Os dimetros a utilizar so os constantes das seguintes listas, em funo do SDR a utilizar:

Dn (mm) 20 32 40 63 110 125 160 200

S (mm) 3.0 3.0 3.6 5.7 10.0 11.4 14.5 18.2

Dint (mm) 14.0 16.0 32.7 51.5 90.0 102.3 130.9 163.6

Tabela 8: Tubos SDR 11 MRS 8.0 MPa

Dn (mm) 125 160 200

S (mm) 7.1 9.1 11.4

Dint (mm) 110.8 141.8 177.3

Tabela 9: Tubos SDR 17.6 MRS 10.0 MPa Dn Dimetro Nominal S Espessura Dint Dimetro Interior c) Os dimetros 20, 32 e 40 s se utilizam em ramais.

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6.6.1

AcondicionamentoManuseamento

interdita a utilizao de cabos, correntes ou outro equipamento que de algum modo possa danificar o produto, sendo obrigatria a utilizao de cintas adequadas para o efeito.

6.2. Armazenagema) As tubagens so entregues em bobines ou em vara. As extremidades dos tubos devero ser cortadas a direito perpendicularmente ao eixo da tubagem e protegidas contra choques e entrada de corpos estranhos atravs de tampes. Os tampes devero ser em PE ou outro material que no provoque a deteriorao do tubo. A cor do tampo dever ser diferente de preto. Tampes metlicos ou em PVC no so permitidos. b) As extremidades dos tubos, quando fornecidos em bobines, devero encontrar-se devidamente presas. c) O comprimento das tubagens, medido a 20 C 5 C combinado com uma tolerncia de 3% para comprimentos inferiores a 500 m e uma tolerncia de 1.5% para comprimentos iguais ou superiores a 500m. d) No permitida, na armazenagem: Colocar os tubos em contacto com solventes, Empilhar tubos soltos numa altura superior a 1 metro, Empilhar mais de trs paletes de tubos, Submeter os tubos a uma temperatura superior a 40 C.

6.3. Embalagem6.3.1. Bobine

a) A embalagem em bobines dever proteger a tubagem durante as operaes de manuseamento e transporte, bem como da aco dos raios UV. Este acondicionamento ser deixado ao cuidado do fabricante. Contudo, o seu design dever conciliar as exigncias de transporte e armazenamento com as exigncias de utilizao, permitindo que as bobines sejam desenroladas do interior enquanto a forma geomtrica inicial mantida medida que a tubagem desenrolada. b) O dimetro interior das bobines no dever ser inferior a 20 vezes o dimetro exterior da tubagem a ser enrolada, com um valor mnimo de 0,6 m.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

Aprovado: Vitorino Reis

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6.3.2.

Vara

A embalagem dos tubos fornecidos em vara devem respeitar os seguintes requisitos (Fig. 2): A estrutura de transporte/armazenagem dos tubos dever ser em madeira de espessura igual ou superior a 35 mm, A estrutura de transporte/armazenagem no dever exercer sobre os tubos qualquer tipo de esforo, devendo a sobreposio entre travessas ser superior a 2/3 da espessura das mesmas, Cada conjunto de travessas dever ficar apoiado sobre uma banda de esponja a qual ser superior largura das travessas, cada conjunto de travessas ser fechado atravs de uma cinta de ao galvanizado, os tubos devero estar desencontrados em cerca de 200 mm por fiada de modo a facilitar a execuo do controlo dimensional na recepo.

200

min 100

H

h

l L

350

2000

n x 2000

Fig. 2: Requisitos para a embalagem de tubos fornecidos em varas

DN 110 160 200

Quantidade 43 17 14

Fiadas 5 3 3

Nmero 9-8-9-8-9 6-5-6 5-4-5

l 1035 1005 1045

h 495 440 550

L 1060 1030 1070

H 600 545 655

Tabela 10: atravancamentos mximos para embalagem de tubos de PE em vara (dimenses em mm)

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

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6.4

Expedio

a) Durante a execuo do carregamento, as deslocaes devero ser suaves, no se devendo verificar estices, pancadas ou arrastamentos. b) O carregamento dever ser efectuado de forma a no provocar danos no material, c) Os tubos de DN 110mm, quando fornecidos em bobinas, devero ser transportados com as bobinas na posio vertical, em dispositivos concebidos para esse fim, d) No permitido o transporte de tubos com outros materiais.

7.

Documentao a acompanhar a tubagem

7.1. Documentao relacionada com o tipo de testesa) O processo de aprovao da matria prima e do tubo, carece da elaborao de um Relatrio Tcnico, da responsabilidade do fornecedor de tubo, contendo a seguinte informao: identificao do relatrio de aprovao, ensaios realizados matria prima, inspeces e ensaios realizados ao tubo.

b) O relatrio de aprovao dever estar identificado da seguinte forma: identificao do fabricante / identificao da matria prima / data, identificao da gama de dimetros (prEN 1555-7).

c) O relatrio de aprovao dever conter o resultado dos ensaios, realizados matria prima e ao tubo fabricado, constantes deste documento e das normas aplicveis.

7.2. Certificados de fabricoa) Por cada expedio de tubo, o fornecedor dever emitir um certificado de fabrico (segundo a norma NP EN 10204 / 3.1B) contendo a seguinte informao: identificao do certificado de fabrico, garantia que a matria prima utilizada no sofreu alteraes, ensaios realizados matria prima, inspeces e ensaios realizados ao tubo.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

Aprovado: Vitorino Reis

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b) O certificado de fabrico dever estar identificado da seguinte forma: Identificao do fabricante / designao da resina / DN e Srie de Espessura / Ano e Semana de Fabrico / N de Lote de Fabrico. c) O certificado de fabricado dever conter uma declarao onde o fabricante de tubo confirmar que a matria utilizada possui as mesmas caractersticas das constantes no relatrio de aprovao da mesma. d) O certificado de fabrico dever conter os resultados dos ensaios, realizados matria prima e ao tubo fabricado com a matria prima aprovada pela Portgs, constantes deste documento e das normas aplicveis. e) No envio do certificado de fabrico dever ser enviado, em anexo, o certificado de fabrico da matria prima. f) Os tubos inspeccionados devero estar identificados com uma numerao sequencial. g) No certificado devero estar identificados os equipamentos de inspeco utilizados no controlo dimensional.

7.3. Recepo da tubagema) Durante as operaes de fabrico, o Fabricante dever prestar todas as informaes solicitadas, de forma detalhada, sobre a actividade de fabrico dos tubos. b) A entidade compradora somente dar por concluda a recepo, aps anlise do certificado de fabrico (NP EN 10204 / 3.1B) e da concluso das aces de controlo qualitativo que entender levar a efeito, durante o processo de recepo, nomeadamente, controlo visual e dimensional. c) A entidade compradora informar, na forma achada mais conveniente, de aceitao ou no da encomenda face ao seu estado de Qualidade. d) Em caso de rejeio da tubagem o fabricante dever promover imediatamente, sem qualquer encargo para a entidade compradora a substituio da tubagem rejeitada, ou a sua recuperao se esta for aceite, e far submeter a nova tubagem a nova inspeco e ensaio. e) As inspeces ou ensaios que a entidade compradora proceder, no excluem nem diminuem, em caso algum, a responsabilidade do Fabricante. f) O empreiteiro anexar o certificado de fabrico, mencionado na alnea b, no relatrio final de obra.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila Marques

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ESPECIFICAO TCNICA ACESSRIOS DE POLIETILENO PARA GS ET 302____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ESPECIFICAO TCNICA

ACESSRIOS DE POLIETILENO PARA GSET 302

Edio: A Reviso: 0 18 de Novembro de 2004

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NDICELista de Revises ..............................................................................................3 Prembulo ........................................................................................................4 1. Objectivo ......................................................................................................4 2. mbito ..........................................................................................................4 3. Referncias ...................................................................................................4 4. Termos, definies e smbolos ......................................................................64.1. Acessrios do Tipo A ................................................................................................ 6 4.2. Acessrios do Tipo B ................................................................................................ 6 4.3. Acessrios do Tipo C ................................................................................................ 6

5. Especificaes dos materiais.........................................................................75.1. Condies gerais ..................................................................................................... 7 5.2. Matria prima.......................................................................................................... 8 5.3. Acessrios .............................................................................................................105.3.1. Caractersticas gerais ................................................................................................. 10 5.3.2. Caractersticas geomtricas ......................................................................................... 10 5.3.2.1. Acessrios electrossoldveis (Tipo A) ..................................................................... 10 5.3.2.2. Acessrios com extremidades simples (Tipo B)........................................................ 11 5.3.2.3. Acessrios envolventes (Tipo C)............................................................................ 11 5.3.3. Caractersticas elctricas (acessrios electrossoldveis)................................................... 12 5.3.4. Caractersticas mecnicas ........................................................................................... 12 5.3.5. Compatibilidades ....................................................................................................... 13 5.3.5.1. Generalidades .................................................................................................... 13 5.3.5.2. Soldadura Topo a Topo ........................................................................................ 13 5.3.5.3. Electrossoldadura ............................................................................................... 13 5.3.6. Designao ............................................................................................................... 14 5.3.7. Escolha da Srie do Polietileno..................................................................................... 15

6. Acondicionamento ......................................................................................156.1. Manuseamento...................................................................................................... 15 6.2. Armazenagem ....................................................................................................... 15 6.3. Embalagem .......................................................................................................... 15 6.4. Expedio..............................................................................................................16

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7. Documentao a acompanhar os acessrios ...............................................167.1. Documentao relacionada com o tipo de testes..........................................................16 7.2. Certificados de fabrico ............................................................................................ 16 7.3. Recepo dos acessrios..........................................................................................17

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Lista de Revises

N. da reviso 0

Data 2004.11.18

Descrio Redaco inicial

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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PrembuloA presente Especificao Tcnica anula e substitui a SP 302, de Novembro de 1989. Deve ser atribudo a esta Especificao Tcnica, o estatuto de norma Portgs onde se estabelecem as regras a seguir para alcanar o objectivo discriminado.

1.

Objectivo

A presente Especificao Tcnica de Material tem como objectivo, definir os materiais, dimenses e as principais caractersticas de fabrico e funcionamento dos acessrios em polietileno para gs bem como os requisitos e condies tcnicas a respeitar com vista aprovao dos materiais.

2.

mbito

Esta Especificao Tcnica aplica-se a todos os acessrios em polietileno para gs, destinadas utilizao no sistema de distribuio de gs permitindo, em condies normais de funcionamento, uma presso de 4 bar (mxima), classificadas conforme a Portaria n 386/94 de 16 de Junho e para temperaturas de servio entre os -5 C e os 50 C.

3.

Referncias

Portaria n. 386/94 de 16 de Junho. Aprova o regulamento tcnico relativo ao projecto, construo, explorao e manuteno das redes de distribuio de gases combustveis. Portaria n. 690/2001, de 10 de Julho. Introduz alteraes Portaria n. 386/94 de 16 de Junho. NP EN 10204: 1994 Produtos metlicos. Tipos de documentos de inspeco. EN 682: 2002 Elastomeric seals. Material requirements for seals used in pipes and fittings carrying gas and hydrocarbon fluids. EN 1046: 1993 Plastics piping systems and protective piping systems. External Plastics systems. Recommendations for the installation above and below ground.

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EN 1555 1:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 1: General. EN 1555 2:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 2: Pipes. EN 1555 3:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 3: Fittings. EN 1555 5:2002 Plastic piping systems for the supply of gaseous fuels. Polyethylene (PE). Part 5: Fitness for purpose of the system. EN 29969: 1994 Thermoplastics pipes determination of the ring stiffness. prEN 1555 Part 7 (Outubro de 1996) Plastic piping systems for gaseous fuels supply. Polyethylene (PE). Assessment of conformity. DVS 2202 Partie 1 Dfauts des assemblages souds en matires thermoplastiques. Caractristiques, description, valuation. ISO 3: 1973 Preferred numbers series of preferred numbers. ISO 228/1: 1982 Pipe threads where pressure type joints are made on the threads Part I: designation, dimensions and tolerances. GER\062, de 24 de Janeiro de 2001. Especificao Tcnica Acessrios em Polietileno, GDP Distribuio.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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4.

Termos, definies e smbolos

Para as finalidades deste documento aplicam-se os termos, definies e smbolos expressos no captulo anterior. Acrescidas das seguintes:

4.1. Acessrios do Tipo AAcessrios electrosoldveis. As extremidades destes acessrios possuem em enrolamento elctrico embebido, que quando aquecido, pela passagem de uma corrente elctrica, provoca a fuso do acessrio e do tubo. Exemplos de acessrios electrosoldveis: Curvas, ts simples e de reduo, redues, tampes e unies.

4.2. Acessrios do Tipo BAcessrios com extremidades simples. As extremidades destes acessrios possuem dimetro igual ao dos tubos de PE a que se ligam. A soldadura deste tipo de acessrios ao tubo faz-se por intermdio de unies electrosoldveis ou por soldadura topo a topo. Exemplos de acessrios com extremidades simples: Curvas, ts simples e de reduo, redues e tampes.

4.3. Acessrios do Tipo CAcessrios envolventes (tomadas em carga). Estes acessrios, possuindo um dispositivo de furaco incorporado, so utilizados para efectuar derivaes em tubagens que se encontram em carga (podendo, em casos pontuais, serem utilizados para efectuar derivaes em tubagens que no se encontrem sob presso). Estes acessrios incluem uma resistncia que, na sequncia da passagem de uma corrente elctrica, se fundem ao tubo.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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5.

Especificaes dos materiais

5.1. Condies geraisa) A presente especificao tcnica de materiais tem em considerao os seguintes processos: Processo de aprovao: processo cujo objectivo final a aprovao de uma resina, bem como a aprovao da capacidade de produo de acessrios por parte do fabricante/fornecedor. Processo de continuidade: processo iniciado com a encomenda de acessrios, e cujo objectivo a aprovao do acessrio fabricado. b) Todos os elementos componentes do acessrio tm de ser escolhidos por forma a que em condies normais de operao tenham as mesmas propriedades ao longo do tempo que as exigidas para o tubo. c) Cada um destes processos, aprovao e continuidade, tm associado um conjunto de inspeces e ensaios, e respectivas concluses, apresentados na tabela 1.

Processo Aprovao1

Inspeces e Ensaios Ensaios realizados a uma resina na forma de granulo; Ensaios realizados resina na forma de acessrio (por gama de dimetros); Inspeces e ensaios efectuados aos acessrios (por gama de dimetros).

Concluso Resina aprovada; Capacidade de produo aprovada (por gama de dimetros); Lotes de acessrios aprovados (por gama de dimetros).

Continuidade

2

Ensaios

realizados

a

um

lote

de

Lote

de

acessrios

fabricados

e

resina, na forma de granulo, utilizada para a produo de acessrios. Inspeces e ensaios realizados aos acessrios fabricados.

aprovado.

Tabela 1: Inspeces, ensaios e concluses dos processos de aprovao e continuidade.

1 2

Inspeces e ensaios a realizar por entidade independente (3 Parte) reconhecida pela Portgs. Inspeces e ensaios a realizar pelo fabricante dos acessrios

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d) O processo de aprovao da responsabilidade da Portgs, S.A.

e) O processo de continuidade ser executado sempre que seja efectuada uma encomenda ao fabricante de acessrios pela entidade compradora.

f) A concluso de cada processo carece da elaborao de: Processo de Aprovao: Relatrio de aprovao conforme o especificado neste documento; Processo de Continuidade: Certificado de fabrico conforme o especificado neste documento.

5.2. Matria primaa) Na produo de acessrios em PE para gs s podem ser utilizados compostos aceites pela Portgs e devem estar conformes o dossier tcnico do fabricante. b) Os acessrios s devem conter a resina homopolmera ou copolmera e anti-oxidante, pigmentos e estabilizadores ultra-violeta (UV) necessrios para o fabrico e para a sua utilizao final, incluindo capacidade de solda. c) A resina de polietileno (PE) resulta da adio, ao polmero de base, unicamente dos aditivos necessrios produo dos acessrios, sem prejudicar a sua fusibilidade e armazenagem. Todos os aditivos sero uniformemente dispersos no acessrio. d) proibido: O uso de material reciclado; A introduo de aditivos complementares ou outros que no sejam necessrios fabricao dos acessrios; A mistura de resinas

e) Acessrios negros contendo carbono negro, de acordo com esta especificao, oferecem grande resistncia ao envelhecimento causado pelo clima. O uso de acessrios coloridos (amarelas) apenas permitido se o polietileno usado contiver estabilizadores UV criando uma boa resistncia ao envelhecimento causado pelo clima e a sua utilizao, a ttulo especial, seja devidamente autorizada pela Portgs. f) As caractersticas da matria-prima em forma de grnulos e na forma final so especificadas nas tabelas 2 e 3 respectivamente.

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g) No processo de aprovao da matria-prima o fornecedor dos acessrios dever elaborar um relatrio que evidencie a realizao dos ensaios, constantes deste documento, os quais devero ser efectuados por uma entidade independente. h) No processo de continuidade o fornecedor dos acessrios dever realizar os ensaios constantes da tabela 2, apresentando o resultado dos mesmos no certificado de fabrico. i) Quer o processo de aprovao da matria-prima quer o processo de continuidade os ensaios devero ser efectuados segundo o plano de amostragem constante na EN 1555-7 tabelas 2 e 6, respectivamente.

Ensaios

Referncias

Unidades Kg/m3 min.

Aprovao

Continuidade

Critrios de Aceitao 930 kg/m3 (Composto Base) > 20 min. PE80 (0.4 a 0.8)g/10min PE100 (0.2 a 0.5)g/10min 350 mg/kg 300 mg/kg (2.0 a 2.5)% em massa grau 3

Massa Volmica a 23C Estabilidade Trmica (OIT) ndice de Fluidez Teor de Volteis Teor de gua (3) Teor de Negro de Fumo Disperso do Negro de Fumo EN 1555-1 Seco 4.2.3.1

g/10 min mg/kg mg/kg %

Tabela 2: Ensaios a realizar matria-prima em forma de grnulos

Ensaios

Referncia s

Aprovao

Continuidade

Critrios de Aceitao

Resistncia aos Constituintes do Gs Resistncia Propagao Rpida de Fissuras (Pc S4) (e >15mm) Resistncia ao Crescimento Lento de Fissuras (dn: 110 ou 125mm SDR11) Classificao e Designao (LIC) Compatibilidade de Soldaduras EN 1555-1 Seco 4.2.3.2 EN 1555-1 Seco 4.3 EN 1555-5 Seco 4.5

Nenhuma falha durante o ensaio (MOP/2.4)-(13/18) bar Nenhuma falha durante o ensaio PE 80 MRS 8.0 PE 100 MRS 10.0 Declarao do fabricante de acessrios

Tabela 3: Ensaios a realizarem matria-prima na forma final

3

Este ensaio apenas ser exigido se o resultado obtido para o teor de produtos volteis no corresponder ao requerido

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5.3. Acessrios5.3.1. Caractersticas gerais

a) Os acessrios de polietileno devero ser fabricados de acordo com a boa prtica comercial e as exigncias desta especificao. Podem ser utilizados materiais da srie SDR 11 e SDR 17.6, de acordo com as circunstncias das ligaes. b) Os acessrios devero ser completamente homogneos, excepto nos locais onde as resistncias de aquecimento ou dispositivos de ligao elctricos estejam incorporados, e isentos de buracos, incluses estranhas, bolhas, amolgadelas, fendas visveis, ou outros defeitos prejudiciais. O acessrio dever ser uniforme quanto cor, opacidade, densidade e outras propriedades fsicas. Apresentando as superfcies, interiores e exteriores, limpas e lisas. c) As extremidades dos acessrios devem ser planas e perpendiculares ao seu eixo, no sendo aceitveis quaisquer tipos de irregularidades. d) Os acessrios devero apresentar cor preta, uniforme em toda a sua extenso. 5.3.2. Caractersticas geomtricas

Os dimetros exteriores nominais, os dimetros exteriores mdios mnimos, os dimetros exteriores mdios mximos e a ovalizao bem como as suas tolerncias tm de estar de acordo com a EN 1555-3, seco 6. 5.3.2.1. Acessrios electrossoldveis (Tipo A) a) Cada produto caracterizado pelas suas dimenses e tolerncias associadas. Em todos os casos, elas devem respeitar os valores expressos na EN 1555-3, como referido na tabela 4.

Dimetro e Profundidade de Encaixe EN 1555-3 seco 6.2.1

Espessura de Parede EN 1555-3 seco 6.2.2

Ovalizao EN 1555-3 seco 6.2.3

Tabela 4: Ensaios a realizarem matria prima na forma final b) A matria fundida na ligao tubo/acessrio usada para seguir a evoluo do processo de fuso. Para este fim o acessrio tem orifcios calibrados permitindo que a matria fundida suba durante o processo de fuso.

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c) Os acessrios at 40 mm de dimetro, inclusive, devero ter batentes internos limitando a insero do tubo. Estes batentes devem ser amovveis. Os acessrios com dimetro superior a 40 mm devem ser deslizantes. 5.3.2.2. Acessrios com extremidades simples (Tipo B) As especificaes dimensionais que caracterizam cada linha de acessrios, tais como as dimenses globais e as dimenses de montagem, so especificadas na norma EN 1555-3, como referido na tabela 5.

Dimetro e Comprimento EN 1555-3 seco 6.4.1

Espessura de Parede (Zona de Fuso) EN 1555-3 seco 6.4.2

Espessura da Parede (Corpo do Acessrio) EN 1555-3 seco 6.4.3

Tabela 5: Ensaios a realizarem matria-prima na forma final

5.3.2.3. Acessrios envolventes (Tipo C) a) Na utilizao de tomadas em carga s devem ser usados os modelos tipo sela, electrosoldveis, (fixao envolvendo completamente o tubo principal), no sendo permitida a interposio de juntas elsticas, nomeadamente anilhas ou tricos, entre aquela e o tubo; b) S admissvel o uso de tomadas em carga com dispositivo de furao incorporado para perfurar a linha principal enquanto est sob presso, isto sem interromper o servio de gs atravs da linha principal, bem como para tamponar o furo aberto na linha principal por razes operativas; c) O dispositivo de corte dever reter o cupo de polietileno resultante do corte do tubo. Se for utilizado um dispositivo de corte longitudinal qualquer fuga ao longo deste dispositivo, aps o corte, ser estancada aps a montagem do tampo. d) O tampo dever assegurar a estanquidade ao gs da tomada de servio at uma presso relativa mnima de 4 bar e dever ser manualmente apertado sem chave dinamomtrica. e) O orifcio de ligao da tomada em carga ao tubo no pode constituir um ponto de enfraquecimento da tubagem, pelo que a relao entre o dimetro do orifcio e o dimetro externo do tubo no pode exceder 0,4. f) As caractersticas geomtricas dos acessrios do tipo C devem respeitar o especificado na seco 6.3 da norma EN 1555-3.

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5.3.3.

Caractersticas elctricas (acessrios electrossoldveis)

a) Todos os acessrios electrossoldveis devem respeitar o especificado na seco 5.5 da norma EN 1555-3. b) A resistncia elctrica da unio ser de fio nico para permitir a fuso simultnea de ambas as extremidades. c) Para voltagens superiores a 25 V o contacto humano com as partes elctricas, quando o acessrio tiver no ciclo de soldadura, no deve ser possvel. A mxima voltagem de electrofuso para os acessrios no dever exceder 48 V. 5.3.4. Caractersticas mecnicas

Os Acessrios devem possuir as caractersticas mecnicas de acordo com as exigncias indicadas na tabela 6.Ensaios Referncia s Aprovao Continuidade Critrios de Aceitao Nenhuma falha durante o ensaio

Resistncia Presso Hidrulica Interna a 20C (

100h) 165h)EN 1555-3 Seco 7

Resistncia Presso Hidrulica Interna a 80C ( Nenhuma falha durante o ensaio

Resistncia Presso Hidrulica Interna a 80C (

1000h)

Nenhuma falha durante o ensaio Acessrio tipo A: L2/3 (frgil) Acessrio tipo C: 25% (dctil) Separao dctil aceite Nenhuma falha durante o ensaio Nenhuma falha durante o ensaio

Resistncia Separao (*) (Separao admissvel) Resistncia Traco na Soldadura Topo a Topo (**) Resistncia ao Impacto (***) Queda de Presso (***) Estabilidade Trmica (OIT) EN 1555-3 seco 8

> 20 min.

ndice de Fluidez (*)

PE80 (0.4 a 1,0)g/10min PE100 (0.2 a 0.5)g/10min

Tabela 6: Caractersticas Mecnicas dos acessrios fabricados (*) Aplicvel a acessrios Tipo A e Tipo C

(**) Aplicvel a acessrios do Tipo B (***) Aplicvel a acessrios do Tipo C

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5.3.5.

Compatibilidades

5.3.5.1. Generalidades a) Os acessrios devem ser compatveis com: Todos os tubos fabricados com diferentes resinas de PE (aprovadas); Todos os acessrios de PE, que respeitem a ET 302, de diferentes provenincias; Os seguintes gases: gs natural, ar propanado e propano.

b) Para verificao da compatibilidade entre resinas soldadas (soldadura topo a topo e electrossoldadura) dever proceder-se, igualmente, a um controlo visual e dimensional de soldadura obtida. 5.3.5.2. Soldadura Topo a Topo a) O cordo de soldadura dever ser uniforme em todo o seu permetro e apresentar um desenvolvimento fechado junto superfcie do tubo/acessrio. No so admissveis afastamentos superiores a 5% da espessura do tubo nem variaes na largura do cordo de soldadura superiores a 1mm. b) A largura admissvel do cordo de soldadura dever seguir os critrios apresentados pela norma DVS 2202 - enquadramento A. c) A soldadura topo a topo s deve ser utilizada em materiais da mesma srie (mesma espessura). 5.3.5.3. Electrossoldadura a) A folga entre tubo/acessrio dever estar uniformemente distribuda e em caso algum dever exceder os valores da tabela 7.

DN Folga (mm)

20 2.0

32 3.5

40 3.5

63 4.0

110 4.5

125 5.0

160 5.5

200 6.0

Tabela 7: Folga mxima permitida entre o tubo e o acessrio numa electrossoldadura b) No so admissveis quaisquer deformaes ou escorridos aps a soldadura. c) As superfcies interiores e exteriores do tubo e acessrio aps fuso, examinadas visualmente sem ampliao, devero estar isentas de matria transbordada ou em excesso, excluindo aquela que foi deliberadamente usada como indicador de fuso.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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d) Nenhuma matria transbordada dever causar movimentos do fio (fio elctrico utilizado na fuso do material), por forma a causar um curto circuito. e) No se dever verificar, aps a execuo da soldadura, um excessivo enrugamento da superfcie interna dos tubos soldados. 5.3.6. Designao

a) A designao e a respectiva marcao dos acessrios tero de estar de acordo com o padro estabelecido pela EN 1555-3 seco 10. b) Cada acessrio, ou partes do acessrio, dever exibir de modo claramente visvel e indelvel nas condies normais de servio a marcao conforme o exemplo que se segue:

Identificao do Fabricante ######

Especificao tcnica de material EN 1555

Designao da Resina

Gs / Presso mxima (bar)(MPa) Gs 4 bar (0,4 MPa)

DN / Srie de Espessura

Ano/Semana Fabrico

N Lote de Fabrico

PE # # #

# # # / SDR # #

##/##

####

Tabela 8: Exemplo de marcao do acessrio c) Os acessrios de reduo so identificados pelos dois dimetros das suas extremidades, o dimetro maior em primeiro lugar. d) Os acessrios com mais de duas extremidades de sada so identificados atravs de cada um dos seus dimetros. e) A marcao no dever enfraquecer o acessrio e dever ser feita fora das zonas destinadas fuso. f) No processo de aprovao dos acessrios o fornecedor destes dever elaborar um relatrio que evidencie a realizao das inspeces e ensaios, constantes deste documento os quais devero ser efectuados por uma entidade independente. g) No processo de continuidade o fornecedor dos acessrios dever realizar os ensaios constantes deste documento, apresentando o resultado dos mesmos no certificado de fabrico de acordo com a NP EN 10204 3.1B.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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h) Quer o processo de aprovao dos acessrios quer os ensaios de continuidade devero ser efectuados segundo o plano de amostragem constante no prEN 1555-7. 5.3.7. Escolha da Srie do Polietileno

A escolha dos acessrios de polietileno feita tendo em considerao: A classe de resina de polietileno, Exigncia de operao e A presso mxima de servio

6.

Acondicionamento

6.1. Manuseamento interdita a utilizao de equipamentos que de algum modo possa danificar o produto.

6.2. Armazenagema) O tempo de armazenagem no fabricante no dever ser superior a 2 anos. b) No permitida, na armazenagem: Colocar os acessrios em contacto com solventes, Submeter os acessrios a uma temperatura superior a 40 C.

6.3. Embalagema) O fornecedor dever providenciar a embalagem individual adequada, nomeadamente caixa de carto ou saco plstico. Esta embalagem destina-se proteco do acessrio at data da sua instalao. A embalagem dever proteger o acessrio durante as operaes de manuseamento e transporte, bem como da aco dos raios UV. b) Todas as embalagens devero mencionar a data (ms e ano) de validade de utilizao do acessrio a contido. c) Os acessrios devero ser acompanhados, se necessrio, por uma folha tcnica, indicando os seus parmetros de fuso.

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6.4. Expedioa) Durante a execuo do carregamento, as deslocaes devero ser suaves, no se devendo verificar estices, pancadas ou arrastamentos. b) O carregamento dever ser efectuado de forma a no provocar danos no material, c) No permitido o transporte de acessrios diferentes.

7.

Documentao a acompanhar os acessrios

7.1. Documentao relacionada com o tipo de testesa) O processo de aprovao da matria prima e dos acessrios, carece da elaborao de um Relatrio Tcnico, da responsabilidade do fornecedor dos acessrios, contendo a seguinte informao: identificao do relatrio de aprovao, ensaios realizados matria prima, inspeces e ensaios realizados aos acessrios.

b) O relatrio de aprovao dever estar identificado da seguinte forma: identificao do fabricante / identificao da matria prima / data, identificao da gama de dimetros (prEN 1555-7).

c) O relatrio de aprovao dever conter o resultado dos ensaios, realizados matria-prima e aos acessrios fabricados, constantes deste documento e das normas aplicveis. d) O relatrio de aprovao dever ser anexado, pelo empreiteiro, ao relatrio final de obra.

7.2. Certificados de fabricoa) Por cada expedio de acessrios, o fornecedor dever emitir um certificado de fabrico (segundo a norma NP EN 10204 / 3.1B) contendo a seguinte informao: identificao do certificado de fabrico, garantia que a matria prima utilizada no sofreu alteraes, ensaios realizados matria prima, inspeces e ensaios realizados aos acessrios.

b) O certificado de fabrico dever estar identificado da seguinte forma: Identificao do fabricante / designao da resina / DN e Srie de Espessura / Ano e Semana de Fabrico / N de Lote de Fabrico.

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c) O certificado de fabricado dever conter uma declarao onde o fabricante dos acessrios confirmar que a matria utilizada possui as mesmas caractersticas das constantes no relatrio de aprovao da mesma. d) O certificado de fabrico dever conter os resultados dos ensaios, realizados matria prima e aos acessrios fabricados com a matria prima aprovada pela Portgs, constantes deste documento e das normas aplicveis. e) No envio do certificado de fabrico dever ser enviado, em anexo, o certificado de fabrico da matria prima. f) Os acessrios inspeccionados devero estar identificados com uma numerao sequencial. g) No certificado devero estar identificados os equipamentos de inspeco utilizados no controlo dimensional.

7.3. Recepo dos acessriosa) Durante as operaes de fabrico, o Fabricante dever prestar todas as informaes solicitadas, de forma detalhada, sobre a actividade de fabrico dos acessrios. b) A entidade compradora somente dar por concluda a recepo, aps anlise do certificado de fabrico (NP EN 10204 / 3.1B) e da concluso das aces de controlo qualitativo que entender levar a efeito, durante o processo de recepo, nomeadamente, controlo visual e dimensional. c) A entidade compradora informar, na forma achada mais conveniente, de aceitao ou no da encomenda face ao seu estado de Qualidade. d) Em caso de rejeio do acessrio o fabricante dever promover imediatamente, sem qualquer encargo para a entidade compradora, a substituio do acessrio rejeitado, ou a sua recuperao se esta for aceite, e far submeter o novo acessrio a nova inspeco e ensaio. e) As inspeces ou ensaios que a entidade compradora proceder, no excluem nem diminuem, em caso algum, a responsabilidade do Fabricante. f) O empreiteiro anexar o certificado de fabrico, mencionado na alnea b, no relatrio final de obra.

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ESPECIFICAO TCNICA CONTADORES DE GS DE DIAFRAGMA ET 430_______________________________________________________________________________________________________________________________

ESPECIFICAO TCNICA

CONTADORES DE GS DE DIAFRAGMAET 430

Edio: A Reviso: 0 8 de Junho de 2004

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NDICELista de Revises ................................................................................... Prembulo ............................................................................................. 1. Objectivo ............................................................................................ 2. mbito ............................................................................................... 3. Referncias ........................................................................................ 4. Definies .......................................................................................... 5. Classificao ...................................................................................... 6. Caractersticas de construo ............................................................6.1. Materiais e modo de construo ..................................................................... 6.2. Ligaes ..................................................................................................... 6.3. Atravancamento ........................................................................................... 6.4. Totalizador .................................................................................................. 6.5. Elemento indicador primrio e marca fixa de referncia ..................................... 6.6. Contagem remota ........................................................................................

3 4 4 4 4 5 7 77 8 8 9 9 10

7. Caractersticas de funcionamento ......................................................7.1. Estanquidade externa ................................................................................... 7.2. Condies de operao ................................................................................. 7.3. Erros admissveis ......................................................................................... 7.4. Perda de presso mdia ................................................................................ 7.5. Fidelidade dos contadores ............................................................................. 7.6. Envelhecimento ...........................................................................................

1111 11 11 12 12 12

8. Tcnica dos ensaios ...........................................................................8.1. Generalidades ..............................................................................................8.1.1. Nmero de contadores a ensaiar ...................................................................... 8.1.2. Natureza dos gases de ensaio .......................................................................... 8.1.3. Local dos ensaios ........................................................................................... 8.1.4. Presses de ensaio ......................................................................................... 8.1.5. Banco de ensaios ...........................................................................................

131313 13 13 13 13

8.2. Curva de erros .............................................................................................8.2.1. Condies especiais para a determinao do erro com qmn. ................................. 8.2.2. Condies especiais para a determinao do erro com qmx. ...............................

1414 14

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8.3. Perda de presso ......................................................................................... 8.4. Fidelidade ................................................................................................... 8.5. Envelhecimento acelerado .............................................................................

14 15 15

9. Marcao ............................................................................................9.1. Chapa de caractersticas ................................................................................ 9.2. Selagem .....................................................................................................

1515 16

10. Anexo ...............................................................................................

16

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Lista de Revises

N. da reviso 0

Data 2004.06.08

Descrio Redaco inicial

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PrembuloA presente Especificao Tcnica anula e substitui a SP 430, de Dezembro de 1989. Deve ser atribudo a esta Especificao Tcnica, o estatuto de norma Portgs onde se estabelecem as regras a seguir para alcanar o objectivo discriminado.

1.

Objectivo

A presente Especificao Tcnica de Material tem como objectivo, definir as principais caractersticas de construo e funcionamento dos contadores de gs de diafragma, bem como os requisitos e condies tcnicas a respeitar com vista aprovao do modelo.

2.

mbito

Esta Especificao Tcnica aplica-se a todos os contadores de gs de diafragma, cujo o caudal mximo no exceda 65m3/h, susceptveis de funcionar com presses de servio iguais ou inferiores a 500 mbar.

3.

Referncias

Portaria n. 500/86, de 8 de Setembro. Aprova o Regulamento do Controle Metrolgico de Contadores de Gs, Volumtricos de Paredes Deformveis, para Uso Domstico. Directiva 71/318/CEEdo concelho, de 26 de Julho de 1971, com as alteraes introduzidas pela Directiva 82/623/CEE da Comisso, de 1 de Julho de 1982, relativa aproximao das legislaes dos estados membros respeitantes aos contadores de volume de gs. Posio Comum (CE) N. 51/2003, adoptada pelo conselho em 22 de Julho de 2003, tendo em vista a adopo de uma directiva autnoma relativa aos instrumentos de medio que substitua as directivas especficas. Decreto-Lei n. 238/86, de 19 de Agosto. Determina que as informaes sobre a natureza, caractersticas e garantias de bens ou servios oferecidos ao pblico no mercado nacional devam ser prestadas em lngua portuguesa. Decreto-Lei n. 42/88, de 6 de Fevereiro. D nova redaco ao artigo 4. do Decreto-Lei n. 238/86, de 19 de Agosto, que determina que as informaes sobre a natureza, caractersticas e garantias de bens ou servios oferecidos ao pblico no mercado nacional devam ser prestadas em lngua portuguesa.

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Decreto-Lei n. 62/88, de 27 de Fevereiro. Determina o uso da lngua portuguesa nas informaes ou instrues respeitantes a caractersticas, instalao, servio ou utilizao, montagem, manuteno, armazenagem e transporte que acompanham as mquinas e outros utenslios de uso industrial ou laboratorial. NP 1812 : 1984. Contadores de gs. Terminologia e definies. NP 1813 : 1985 Contadores de gs, volumtricos, de paredes deformveis, para uso domstico. Caractersticas e ensaios de aprovao do modelo. NP 1814 : 1984 Contadores de gs, volumtricos, de paredes deformveis, para uso domstico. Primeira verificao e verificao peridica ou extraordinria. NP 2243 : 1992 Contadores de gs, volumtricos, de paredes deformveis, para uso domstico. Controle estatstico. Critrio de aceitao e rejeio. ISO 3574 : 1999 Cold-reduced carbon steel sheet of commercial and drawing qualities. EN 60130-9: 2000 "Connectors for frequencies below 3 MHz. Part 9: Circular connectors for radio and associated sound equipment.

4.

Definies

Caudal mnimo (qmn.) Caudal limite acima do qual o erro relativo de medio , em valor absoluto, menor ou igual ao erro mximo admissvel. Caudal mximo (qmx.) Caudal limite abaixo do qual o erro relativo de medio , em valor absoluto, menor ou igual ao erro mximo admissvel.

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Contador de gs Instrumento concebido para totalizar e indicar a quantidade de gs combustvel que passa atravs dele. Diafragma Elemento deformvel que constitui uma das paredes das cmaras, devendo ser resistente s aces qumicas, trmicas e mecnicas dos gases a medir. Cmaras medidoras Cmaras de determinado volume, em que uma das paredes deformvel, por ser provida de um diafragma, nas quais se processa a medio dos volumes de gs que passam pelo contador. Mostrador Elemento colocado sobre o totalizador e que contm a marca fixa de referncia, podendo tambm conter indicaes relacionadas com a marcao. Elemento indicador primrio Elemento do totalizador que contm a menor diviso e que, ou se desloca em relao a uma marca fixa de referncia, ou fixo sendo a marca mvel. Estanquidade externa Estanquidade do corpo exterior do contador, submetido presso de ensaio. Marca fixa de referncia Elemento fixo relativamente ao qual as leituras so feitas. Totalizador Dispositivo integrador destinado a indicar o total dos volumes de gs, medidos pelo contador. Perda mecnica de presso Presso necessria para vencer as resistncias mecnicas que se opem ao funcionamento do contador. Perda de presso Diferena entre as presses entrada e sada do contador, durante o escoamento do gs. Engloba a perda mecnica de presso.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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5.

Classificao

a) Os contadores so classificados de acordo com os caudais mximos e mnimos, expressos em m3/h. Na tabela 1 so apresentados os caudais mximos e caudais mnimos associados a cada contador.

Designao do contador de gs G4 G6 G 10 G 16 G 25 G 40

qmx. (m3/h) 6 10 16 25 40 65 Tabela 1

qmn. (m3/h) 0.040 0.060 0.100 0.160 0.250 0.400

Volume cclico mnimo (dm3) 2.0 3.5 6.0 10,0 18,0 30,0

b) O caudal mnimo correspondente a um dado contador pode ser inferior ao valor indicado na tabela 1. Contudo, esse caudal tem que ser um dos valores da tabela 1 ou um seu submltiplo decimal. c) O volume cclico correspondente a um dado contador pode ser inferior ao valor indicado na tabela 1. Neste caso, o modelo do contador dever ser sujeito ao ensaio de envelhecimento acelerado indicado na seco 8.5

6.

Caractersticas de construo

Os materiais e o modo de construo de todos os elementos constituintes dos contadores, abrangidos por esta especificao, devem respeitar a legislao e normas aplicveis.

6.1. Materiais e modo de construoa) A qualidade e a espessura dos materiais utilizados na construo dos contadores devem ser tais que, estando estes instalados de acordo com as regras de arte e em condies correntes de utilizao, manuteno e regulao, os materiais resistam s aces mecnicas, trmicas e qumicas, eventualmente decorrentes da aco dos fluidos utilizados, incluindo a formao de goma ou condensados. b) Todos os componentes do contador devem ser construdos e montados de maneira tal que as caractersticas de funcionamento do aparelho no sofram alteraes importantes, em condies correntes de instalao e utilizao.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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c) Os contadores G4 e G6, devem possuir um dispositivo que impea o funcionamento do totalizador no caso de o gs entrar no contador em sentido oposto ao indicado pelo construtor do aparelho. d) O sentido da circulao de gs deve ser indicado por uma seta ou por qualquer outro meio equivalente. Este requisito pode ser dispensado se o sentido da circulao do gs for condicionado por construo. e) A entrada do contador deve estar no lado esquerdo, quando se olha de frente para o mostrador. f) Os materiais a utilizar na construo dos contadores so: Caixa: alumnio fundido, ferro fundido ou ao prensado (ISO 3574). Vedao: elastmero. Diafragmas: material sinttico resistente ao gs natural odorizado. Hastes, alavancas e todas as partes internas metlicas: materiais sintticos ou metais resistentes corroso.

6.2. LigaesOs contadores devem possuir acessrios de entrada e de sada que permitam a execuo de ligaes rgidas estanques. Os acessrios de entrada e sada do contador devem ser colocados na parte de cima da caixa e na posio vertical. As suas dimenses so as apresentadas na tabela 2.

Comprimento da Designao Rosca (mm) G4 G6 G 10 G 16 G 25 G 40 9.5 13 13 16 16.5 n/a

Dimetro Interno da Entrada/Sada

Tipo de Ligao Calibre/ext. (mm) Rosca Gs DN20/30,250 DN32/43,050 DN32/43,050 DN50/63,100 DN50/63,100 Flange DN80 110 250 250 280 335 430 Distncia entre eixos (mm)

Mn (mm)19 30 30 50 50 80

Max (mm)19.5 30.6 30.6 50.5 50.5 80.0

Tabela 2

6.3. AtravancamentoAs dimenses dos contadores de gs devem respeitar os valores expressos no desenho anexo n. ET 430.01-00.

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6.4. Totalizadora) Os contadores devem ser do tipo de leitura directa. A determinao do nmero de metros cbicos de gs, medido pelo contador, deve exigir apenas uma leitura dos dgitos justapostos em ordem decimal, com excluso de qualquer adio mental. b) O totalizador deve ser graduado em metro cbico e conter elementos de leitura suficientes para indicar o consumo correspondente ao funcionamento durante 8000 horas no regime caudal mximo sem fazer retroceder os algarismos aos seus valores iniciais. No mostrador deve figurar o smbolo m3. c) O totalizador deve ser constitudo por tambores ou rolos, de dimetro mnimo de 16 mm, em cuja periferia esto marcados os dgitos que aparecem atrs das janelas do mostrador. O avano de uma entidade, de qualquer ordem, deve ser completamente efectuado enquanto o tambor da ordem imediatamente inferior descreve o ltimo 1/10 da sua rotao. d) Os rolos ou tambores do totalizador destinados a indicar os submltiplos do metro cbico devem ser claramente separados dos outros rolos ou tambores por meio de uma vrgula. e) O contador deve ser construdo de modo a permitir uma fcil remoo do totalizador.

6.5. Elemento indicador primrio e marca fixa de refernciaa) Os contadores devem ser concebidos e fabricados de tal forma que a sua leitura possa ser efectuada com suficiente preciso. b) O totalizador deve possuir um elemento indicador primrio e uma marca fixa de referncia, em relao aos quais sero realizadas todas as leituras. O elemento indicador primrio pode ser o ltimo elemento do totalizador sob uma das seguintes formas: b1) b2) b3) rolo ou tambor, comportando uma escala graduada com movimento contnuo, que se desloca ante uma marca fixa; agulha, que se desloca ante um mostrador fixo com escala numerada; disco com escala numerada, que se desloca ante uma marca fixa. As divises desta escala devem obedecer a uma srie de expresso geral 1*10n, 2*10n ou 5*10n, na qual n representa um nmero inteiro, positivo, negativo ou nulo.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

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c) O valor das divises mnimas e a numerao do elemento indicador primrio do totalizador devem satisfazer as indicaes da Tabela 3.

Designao dos contadores G4eG6 G 10 a G 40 inclusive

Numerao - dm3 1 10

Diviso dm3 0,2 2

Tabela 3 d) O comprimento da diviso deve ser constante em toda a escala e no inferior a um milmetro. Os troos ou marcas devem ser finos e uniformes. Quando o valor da menor diviso da forma 1*10n ou 2*10nm3, todos os traos correspondentes a mltiplos de 5 devem ser distinguidos por um maior comprimento; quando aquele valor da forma 5*10nm3 devem distinguir-se por um maior comprimento os traos correspondentes a mltiplos de 2. e) A marca fixa de referncia deve possuir uma extremidade suficientemente fina para permitir uma leitura segura e fcil. f) O elemento indicador primrio pode ter uma marca ntida e um entalhe suficientes para permitir o escape fotoelctrico. Ela no deve cobrir a graduao; pode tomar, neste caso, o lugar do algarismo zero. Esta marca no deve prejudicar a preciso da leitura.

6.6. Contagem remotaa) Os contadores devero ser munidos de gerador de impulsos de baixa frequncia e respectivo emissor incorporado. b) A tomada de sada deste gerador de impulsos deve respeitar a norma EN 60130-9: 2000, estando munido com dois contactos de leitura de baixa frequncia e um contacto de verificao de integridade do equipamento. c) Os contadores do tipo G 25 e G 40 devem vir equipados com um cabo de ligao tomada, com 2 metros de comprimento, que permita a ligao ao PTZ. d) Os contadores do tipo G4 a G16 inclusive devem ter a tomada de sada dos geradores de impulsos, protegidas por um tampo ou acessrio anlogo, devendo esta conter a indicao do valor correspondente a um impulso sob a forma: 1 imp = ..m3 .

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila MarquesIMPRESSO NO CONTROLADA

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7.

Caractersticas de funcionamento

7.1. Estanquidade externaA caixa dos contadores deve ser estanque a, pelo menos, 1,25 vezes a mxima presso de servio indicada pelo fabricante.

7.2. Condies de operao Natureza do gs: gs natural ou gs manufacturado, cuja composio dada nas condies especiais de contrato; Presso mxima de operao: 0,5 bar; Temperatura: entre 25C e + 55C.

7.3. Erros admissveisa) Os erros admissveis no devem exceder os limites fixados na tabela 4.

Caudal (q) qmn. q < 2 qmn. 2 qmn. q < qmx. Tabela 4

Erros mximos permitidos 3% 1.5%

b) Dentro do campo de medida, a diferena entre os erros mximo e mnimo, em funo do caudal q, no deve exceder 3% para contador. c) Durante os ensaios, se os erros assinalados no contador forem todos do mesmo sinal, entre 2 qmn. e qmx., eles no devem exceder 1%.

Elaborado: J. Rui BessaMod. 001.0

Verificado: Pedro vila MarquesIMPRESSO NO CONTROLADA

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7.4. Perda de presso mdiaA perda de presso mdia de um contador de gs, calculada ao longo de um ciclo de medida, com um fluxo de ar de massa volmica 1.2 kg/m3, no deve exceder os valores da tabela 5.

Designao do contador de gs G 4 a G 10 inclusive G 16 a G 40 inclusive

Perda Mxima de Presso em Regime qmn. q < 2 qmn. 0.6 mbar 0.9 mbar

Perda Mxima de Presso em Regime 2 qmn. q < qmx. 2 mbar 3 mbar

Tabela 5

7.5. Fidelidade dos contadoresa) O desvio padro obtido numa srie de pelo menos 30 medies sucessivas, no deve exceder os valores indicados na tabela 6.

Designao dos contadores G4 G6 G 10 a G 40 (inclusive)

Volume do ar a medir (n. de Volumes cclicos) 20 10 10

Desvio Padro (dm3) 0,2 0,2 2,0

Tabela 6 b) Os volumes de ar atrs indicados podem ser substitudos pelo volume de ar mais prximo de um nmero inteiro de rotaes do elemento indicador primrio.

7.6. EnvelhecimentoAps a realizao do ensaio de envelhecimento acelerado, descrito no ponto 8.5, dos 5 contadores ensaiados, pelo menos 4 devem satisfazer s seguintes condies: a) dentro do alcance da medio a diferena entre os erros mximo e mnimo no devem exceder 4%; b) os erros no devem apresentar um desvio superior a 1,5% relativamente aos valores iniciais correspondentes, salvo a qmn. em que esta regra s se aplica s variaes de erro no sentido negativo.

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8.

Tcnica dos ensaios

8.1. Generalidades8.1.1. Numero de contadores a ensaiar

Todos os ensaios devem ser efectuados em cinco contadores. 8.1.2. Natureza dos gases de ensaio

Os ensaios sero executados com ar. 8.1.3. Local dos ensaios

8.1.3.1. Ensaios de erro e perda de presso a) Os contadores devem ser ensaiados num local exclusivamente destinado a esse fim. A sala de ensaios deve ser concebida de modo a permitir manter, no seu interior, uma temperatura praticamente constante e nunca superior a 25C nem inferior a 15C. b) Antes de serem ensaiados, os contadores sero submetidos a um perodo de funcionamento de 10 h ao caudal mximo, seguido de um perodo de permanncia na sala de ensaios de pelo menos 24 h para climatizao. Durante os perodos de climatizao e da execuo dos ensaios, as temperaturas ambiente e do fludo de ensaio no devem variar para alm de 1C. 8.1.3.1. Restantes ensaios Os restantes ensaios podero ser realizados em local diferente do indicado na seco anterior. 8.1.4. Presses de ensaio

8.1.4.1. Ensaio de estanquidade Os ensaios de estanquidade devem ser realizados a uma presso de alimentao de pelo menos 1,25 vezes a presso mxima de servio indicada pelo fabricante. 8.1.4.2. Restantes ensaios Devem ser realizados a uma presso de alimentao de valor constante, prximo de 10 mbar. 8.1.5. Banco de ensaios

O banco de ensaios deve obedecer s normas e regulamentos que lhe sejam aplicveis.

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8.2. Curva de errosO traado da curva de erros feito determinando ponto por ponto o erro verificado a um dado caudal e marcando num grfico esses valores. A curva traada sobre os pontos assim estabelecidos de modo a que o somatrio dos desvios seja nulo. Os pontos de verificao devem, no mnimo, abranger os seguintes caudais: a) qmn. (15%); b) 2qmn. (15%); c) 0,2qmx. (5%); d) qmx. (5%). 8.2.1. Condies especiais para a determinao do erro com qmn.

O volume total de ar a passar no contador deve ser tal que o ensaio dure pelo menos 30 minutos, sem todavia ser inferior a 5 vezes o seu volume cclico. 8.2.2. Condies especiais para a determinao do erro com qmx.

O volume de ar mnimo a passar no contador funo de qmx., de acordo com o estabelecido na tabela 7.

Designao dos contadores G4 G6 G 10 G 16 G 25 e G 40

Volume de ar mnimo a passar no contador (dm3) 200 400 500 700 1500

Tabela 7

8.3. Perda de pressoa) A perda de presso determinada por um manmetro diferencial, de coluna de lquido, nos caudais seguintes: I. II. qmx.; qmn. < q 2qmn.

b) Dos 5 contadores ensaiados, pelo menos 4 devem satisfazer os requisitos estabelecidos na seco 7.4.

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