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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Física Armando Dias Tavares Departamento de Física Aplicada e Termodinâmica Oficina de Física Espelhos Esféricos Pedro Henrique Neves Vieira Rio de Janeiro 14/06/2008, finalizado em 17/06 as 1:11h

Espelhos e

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Page 1: Espelhos e

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Instituto de Física Armando Dias Tavares

Departamento de Física Aplicada e Termodinâmica

Oficina de Física

Espelhos Esféricos

Pedro Henrique Neves Vieira

Rio de Janeiro

14/06/2008, finalizado em 17/06 as 1:11h

Page 2: Espelhos e

Espelhos Esféricos

Um plano, ao cortar uma

superfície esférica, divide-a em

duas partes denominadas calotas

esféricas.

Toda superfície refletora

com a forma de uma calota

esférica é um espelho esférico.

Page 3: Espelhos e

Os espelhos esféricos têm grande utilidade na prática. Eles atuam

como lentes, podendo aumentar ou diminuir o tamanho das imagens.

Quanto à classificação, temos dois tipos de espelhos esféricos:

côncavo e convexo.

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Espelho Côncavo

O espelho côncavo é o

espelho esférico cuja face interna

da calota é a superfície refletora.

Page 5: Espelhos e

Espelho Convexo

O espelho convexo é o espelho esférico cuja face externa da calota é a superfície refletora.

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Os elementos geométricos que caracterizam um espelho esférico são:

Centro de curvatura (C): é o centro da esfera que deu origem ao espelho.

Raio de curvatura (R): é o raio da esfera que deu origem ao espelho.

Vértice do espelho (V): é o ponto mais externo da calota esférica.

Foco principal (F): é o ponto médio localizado entre o centro de curvatura

e o vértice do espelho.

Eixo principal do espelho: é a reta definida pelo centro de curvatura e

pelo vértice.

Elementos dos Espelhos Esféricos

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Eixo secundário do espelho: é qualquer reta que passa pelo centro de

curvatura, mas não pelo vértice.

Ângulo de abertura do espelho (α): é o ângulo determinado pelos eixos

secundários que passam por pontos diametralmente opostos do contorno do

espelho.

Plano frontal: é qualquer plano perpendicular ao eixo principal.

Plano meridiano: é qualquer plano que contém o eixo principal.

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Page 9: Espelhos e

Representação dos Elementos em um Espelho Côncavo

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Representação dos Elementos em um Espelho Convexo

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Propriedades dos Espelhos Esféricos de Gauss

Todo raio de luz que incide

numa direção que passa pelo

centro de curvatura reflete-se

sobre si mesmo.

Page 12: Espelhos e

Todo raio de luz que incide

paralelamente ao eixo

principal, reflete-se passando

pelo foco e vice-versa.

Page 13: Espelhos e

Todo o raio de luz que incide

sobre o vértice do espelho

reflete-se simetricamente em

relação ao eixo principal.

Page 14: Espelhos e

Características das Imagens

a) Imagem real : imagem na frente do espelho (formada pelos próprios raios

refletidos).

b) Imagem virtual: imagem atrás do espelho (formada pelo prolongamento dos

raios refletidos).

c) Imagem direita: objeto e imagem têm o mesmo sentido.

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d) Imagem invertida: objeto e imagem têm o sentido oposto.

e) Imagem igual, maior ou menor que o objeto: quando comparada com

o objeto, a imagem pode apresentar essas comparações.

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Construção Geométrica de Imagens

Para os espelhos convexos :

1. Temos a imagem sempre direita, menor e virtual.

Page 17: Espelhos e

Para os espelhos côncavos temos :

1. Se objeto estiver além do centro de curvatura:

A imagem é invertida, menor e real.

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2. Para o objeto sobre o centro de curvatura:

A imagem é invertida, de mesmo tamanho e real.

Page 19: Espelhos e

3. Para o objeto entre o foco e o centro de curvatura:

A imagem é invertida, maior e real.

Page 20: Espelhos e

4. Para o objeto sobre o foco:

A imagem é imprópria. Ou seja, o objeto não apresenta imagem.

Page 21: Espelhos e

5. Para o objeto entre o foco e o vértice:

A imagem é direita, maior e virtual.

Page 22: Espelhos e

Referencial de Gauss

Para que possamos determinar analiticamente as características da

imagem formada pelo espelho esférico, é necessária a adoção de um

sistema de eixos, em relação ao qual serão definidas as posições do

objeto e da imagem conjugada.

1. Origem: vértice do espelho;

2. Eixo das abscissas: direção do eixo principal e sentido contrário ao

da luz incidente;

3. Eixo das ordenadas: direção da perpendicular ao eixo principal e

sentido ascendente.

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Page 24: Espelhos e
Page 25: Espelhos e

Em relação a esse sistema de coordenadas, objetos e imagens reais,

situando-se na “frente” do espelho, terão abscissas positivas.

As imagens virtuais, situando-se “atrás” do espelho, terão abscissas

negativas.

Começaremos a indicar por p e por p’, respectivamente, as

abscissas do objeto e da imagem.

Então temos:

Objeto real: p > 0

Imagem real: p’ > 0

Imagem virtual: p’ < 0

Page 26: Espelhos e

Assim, as abscissas f do foco F e R do centro de curvatura C

são sempre positivas para espelhos côncavos e negativas para espelhos

convexos.

Espelho côncavo: f > 0; R > 0

Espelho convexo: f < 0 ; R < 0

A abscissa f do foco F é denominada distância focal do

espelho.

Page 27: Espelhos e

Estudo Analítico

p = distância do objeto ao espelho

p’ = distância da imagem ao espelho

f = distância focal

2f = raio de curvatura

o = altura do objeto

i = altura da imagem

Page 28: Espelhos e

i e o possuem o mesmo sinal

quando a imagem é direita em

relação ao objeto, já que ambos

estão no mesmo no mesmo sentido.

i e o possuem sinais contrários

quando a imagem é invertida em

relação ao objeto, já que ambos

possuem sentidos opostos.

Page 29: Espelhos e

Equação dos Pontos Conjugados

É a equação que relaciona a abscissa do objeto (p), a abscissa da

imagem (p’) e a distância focal do espelho (f).

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Aumento Linear Transversal

O aumento linear transversal é representado pela seguinte relação:

Page 31: Espelhos e

Daí, temos:

Quando A > 0: i e o têm mesmo sinal: imagem direita

p e p’ têm sinais opostos: sendo o objeto real (p > 0),

e imagem é virtual (p’ < 0)

Quando A < 0 : i e o têm sinais opostos: imagem invertida

p e p’ têm mesmo sinal: sendo o objeto real (p > 0), e

imagem é real (p’ > 0)

Page 32: Espelhos e

Em geral, quando desejamos ampliar a imagem, fazemos uso dos

espelhos côncavos, e quando desejamos diminuir a imagem, aumentando o

campo de visão, usamos espelhos convexos.

Os espelhos côncavos são utilizados, por exemplo, pelos dentistas

para observação, através de uma imagem ampliada e direita dos dentes.

São também utilizados na projeção de imagens ampliadas.

Os espelhos convexos são utilizados, por exemplo, em

supermercados, para que se obtenha uma imagem ampla do recinto; portas

de garagem, para que se obtenha uma visão geral da rua; e também como

retrovisor direito (o esquerdo é plano) dos automóveis, possibilitando uma

ótima visão das laterais e traseira do carro.

Page 33: Espelhos e

Referências RAMALHO, F.; NICOLAU, G.; TOLEDO, P. Os Fundamentos da

Física: Termologia, Óptica e Ondas. 6.ed. São Paulo: Moderna, 1993.

Sala de Física. Disponível em <

http://br.geocities.com/saladefisica8/optica/construcao.htm>

Acesso em 3 dez 2007.

Física na Veia. Disponível em <

http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/arch2006-12-24_2006-12-30.html>

Acesso em 4 dez 2007.