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BOLETIM INFORMATIVO DA SECÇÃO DE ESPINHO DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA INFOMAIL OUTUBRO 2009 EIXOS DE DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO O Programa que vai mudar Espinho NOS ÚLTIMOS 16 ANOS O que falhou em Espinho PARQUIMETROS Será justo este imposto? ARQ.º NUNO LACERDA “Pinto Moreira é o candidato melhor preparado” Bairro com Pinta MARCO ANTÓNIO COSTA “Quando chegam à estrada má, estão em Espinho”

Espinho Revisto Outubro 09

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Espinho Revisto Outubro 09

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Page 1: Espinho Revisto Outubro 09

BOLETIM INFORMATIVO DA SECÇÃO DE ESPINHO DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA

INFOMAIL

OUTUBRO 2009

EIxOS DE DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO

O Programa que vai mudar Espinho

NOS úLTIMOS 16 ANOS

O que falhou em EspinhoPARQUIMETROS

Será justo este imposto?

ARQ.º NUNO LACERDA

“Pinto Moreira é o candidato melhor preparado”

Bairro com Pinta

MARCO ANTóNIO COSTA

“Quando chegam à estrada má, estão em Espinho”

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EDITORIAL

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Apresentados os candidatos e respectivos programas das várias candidaturas autárquicas, chegou o tempo dos espinhenses decidirem o que pretendem para o concelho.

Sentimos uma enorme vontade de mudança no terreno mas diz-nos a experiência que não podemos desperdiçar um único voto. No próximo domingo, ficar em casa não pode ser opção, está em jogo o futuro deste concelho.

Apresentamo-nos de peito aberto aos eleitores, numa postura de total transparência de ideias e propostas e com um projecto consistente e ambicioso. Já o Partido Socialista recusou-se a participar em todos debates com outros candidatos.

Fizemos uma campanha pela positiva fugindo aos ataques pessoais que em nada contribuem para a dignidade da democracia, nem para o esclarecimento das pessoas. Ao contrário, o Partido Socialista pautou os seus discursos por intrigas e criticas do foro pessoal aos seus adversários. O nível desceu ao ponto do telemóvel da Junta de Silvalde ser usado para enviar mensagens anónimas insultuosas ao nosso candidato.

Fizemos uma campanha de contacto com as pessoas na rua, estivemos presentes em todos os lugares do concelho, ouvimos as suas legítimas reclamações e recomendações. Organizamos eventos que promoveram a discussão de ideias, tais como cinco conferências temáticas. Demonstramos através do “Bairro com Pinta” que de uma forma muito simples é possível levar alegria às famílias que habitam nos bairros sociais. Tomamos nota de necessidades prementes, muitas dessas de simples resolução. Por seu lado o partido socialista, fez uma campanha de cartazes e comícios. Usam o cargo público que ocupam, até ao último dia da campanha eleitoral para promover eventos que transformam em verdadeiros comícios políticos.

Por tudo isto, sentimos que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para facilitar uma tomada de decisão consciente por parte dos espinhenses no momento do voto.

Assim, aguardamos tranquilamente a decisão de cada um e desejamos que o resultado final a contagem nos dê a oportunidade gerir os destinos de Espinho.

Conte connosco! Queremos mudar para voltar a Acreditar em Espinho!

Vicente Pinto

A candidatura de Marco Gastão à Junta de Freguesia de Silvalde proporcionou no passado domingo um dia diferente aos mais novos habitantes do Bairro Piscatório. Pinturas faciais, insuflável e outras actividades preencheram o dia daqueles que passaram junto à esplanada marítima do Bairro Piscatório.

Houve ainda tempo para, através de desenhos, os jovens deixarem aos social-democratas alguns desejos que gostariam de ver concretizados junto às suas casas.

EM sILVALDE

PsD proporciona animação Queremos mudar

para voltar a Acreditar em

Espinho!

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Recuperando uma tra-dição do Partido Social De-mocrata a candidatura à Câmara Municipal de Espi-nho encabeçada por Pinto Moreira uniu a família social-democrata numa caravana automóvel.

Durante cerca de três horas as ruas do concelho de Espinho viram mais de uma centena de carros as-sociarem-se a esta iniciativa numa clara demonstração de força e união da família social-democrata.

Candidatos e simpatizantes do Partido Social Democrata percorreram as ruas do con-celho de Espinho e durante o percurso tiveram a oportunidade de contactar com a po-pulação tendo recebido inúmeras manifestações de apoio por parte dos populares que se cruzaram com a caravana.

Para a próxima sexta-feira está igualmente marcada uma caravana automóvel que vai assinalar o encerramento da campanha eleitoral dois social-democratas.

festa da juventude

equipa unida!

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Numa clara manifestação de união a candidatura de Pinto Moreira à Câmara Municipal de Espinho juntou à sua volta as restantes candidaturas do PSD às eleições autárquicas do próximo domingo num en-contro com a juventude da cidade de Espi-nho.

Num bar de praia da freguesia de Es-pinho os social-democratas tiveram a

oportunidade de demonstrar um grande espírito de grupo e grande perícia para ultrapassar as provas físicas que estavam preparadas.

As necessidades que os jovens de Es-pinho apresentam criam grande preocupa-ção à candidatura protagonizada por Pinto Moreira. A falta de espaços de divertimento nocturno, a elevada taxa de desemprego,

as dificuldades para compra de casa e a ine-xistência de espaços públicos (coincidentes com a realidade) para ocupação dos tempos livres são algumas das preocupações que os sociais-democratas apresentam para este nicho da população de Espinho.

A Festa da Juventude serviu também para demonstrar que o PSD está atento a esta faixa etária e que só, como se verificou

no encontro promovido pela candidatura de Pinto Moreira, com união é que se conse-guirá devolver oportunidades à juventude do concelho de Espinho.

Os muitos jovens que ocorreram ao evento não se inibiram de criticar a inexis-tência de uma política de juventude em Es-pinho que seja capaz de corresponder aos anseios dos jovens.

pelas ruas do concelho

caravana laranjaencerramentode campanhasexta-feira, 9 de outubro

caravana automóvelconcentração nas sedes de

anta Guetim e paramos

21h30

festa comícioconjunto Banda lusa

Bairro piscatório - silvalde

21h00

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Bairro com Pinta em Paramos

colocaram os interesses do Ps à frentedos interesses destas pessoas

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animação para os mais novos e auscultação aos mais velhos foram as formas que o PsD encontrou, para traçar um diagnostico ao Bairro da Quinta de Paramos. enquanto os mais jovens se deliciavam num insuflável, os mais velhos respondiam a algumas questões sobre o seu bairro. Por outro lado, os mais novos tiveram a oportunidade de dar azo à imaginação e desenharam o que gostariam de ter no seu bairro.

O Bairro da Quinta de Paramos apre-senta-se no concelho de Espinho como um dos núcleos habitacionais que mais carências tem. Apesar das reiteradas pro-messas proferidas pelos responsáveis au-tárquicos o local está votado ao abandono e a indiferença tem sido a única postura que os agentes políticos locais têm de-monstrado.

A candidatura do PSD à Câmara Muni-cipal de Espinho, acompanhada pela can-didatura à Junta de Freguesia de Paramos teve a oportunidade, mais uma vez, de constatar presencialmente as (muitas) di-ficuldades que o Bairro da Quinta de Para-mos apresenta. Construído com o intuito de dotar os paramenses de condições de vida condignas o espaço apresenta difi-culdades e carências a vários níveis.

Os espaços públicos comuns estão completamente degradados e o mobiliá-rio urbano é praticamente inexistente. O mobiliário urbano que existe está destru-ído ou parcialmente danificado e encon-trar algo que seja funcional apresenta-se como uma tarefa quase impossível.

No que à parte exterior dos prédio diz respeito o cenário também não se apre-senta como animador. Muito pelo contrá-rio. As paredes dos prédios estão degra-dadas e à vista de todos identifica-se a necessidade de uma intervenção.

No entanto, os problemas não ficam por aqui. O candidato do PSD à Junta de Freguesia de Paramos constata que “as promessas para este local durante os últi-mos mandatos têm sido muitas. No entan-to, como todos podemos constatar nada do que foi prometido foi implementado no terreno”. António Carvalho recorda que “ainda no decorrer deste mandato o PSD em sede de Assembleia Municipal apre-sentou um documento que alertava para os problemas físicos e sociais que este lo-cal apresenta, tendo nesse mesmo docu-mento recomendado à Câmara Municipal de Espinho que iniciasse a implementação no Bairro da Quinta de Paramos do centro cívico há muito prometido mas também há muito necessário. Mesmo tratando-se de uma proposta que visava a melhoria das condições de vida destas pessoas o ac-

tual presidente da Junta de Freguesia de Paramos não quis dar o braço a torcer e colocou os seus interesses e os interesses do Partido Socialista à frente dos interes-ses destas pessoas tendo votado contra a proposta apresentada pelo PSD. É absolu-tamente lamentável”.

A iniciativa desenvolvida pela candi-datura do PSD visava, essencialmente, auscultar as pessoas sobre a realidade do Bairro da Quinta de Paramos. Com a realização de cerca de uma centena de in-quéritos, os social-democratas tiveram a oportunidade de constatar que os mora-dores do Bairro da Quinta de Paramos têm algumas necessidades que gostariam de ver implementadas a curto prazo.

Com um aglomerado habitacional con-siderável o Bairro da Quinta de Paramos não tem, por exemplo, um espaço onde os mais nossos possam brincar. A instala-ção de um parque infantil no local foi uma das sugestões que os moradores deram

a Pinto Moreira e a António Carvalho. Por outro lado, os moradores, nomeadamente as moradoras, reivindicam para o local a instalação de lavadouros públicos e uma maior frequência da polícia no local por forma a garantir segurança”.

Longe do centro do concelho e afas-tado do centro da freguesia de Paramos o Bairro da Quinta apresenta também lacunas ao nível da mobilidade dos seus moradores. Os transportes públicos são praticamente inexistentes e os morado-res demonstraram perante esse facto o seu descontentamento aos candidatos do PSD. Mais autocarros a passar no local, quer para o centro da freguesia quer para o centro urbano do concelho, é outra das reivindicações dos moradores do Bairro da Quinta de Paramos.

Perante as reclamações que ouviram e perante as sugestões, a candidatura do PSD garantiu que quando for poder na câmara municipal o Bairro da Quita de Pa-ramos será alvo de uma intervenção que leve em linha de conta as necessidades e sugestões apresentadas pela população.

outras necessidades

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PSD viSitou Bairro Da Ponte De anta

“Bairro com Pinta”

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a candidatura de

Fernando Madureira

à Junta de Freguesia

de anta, sustentada

também pela presença

de Pinto Moreira,

candidato do PSD à

Câmara Municipal de

espinho, promoveu um

momento diferente no

Bairro da Ponte de anta.

Sob o slogan “Bairro com Pinta” a inicia-tiva dos social-democratas colocou em cam-po algumas actividades direccionadas para os mais jovens. Com um verdadeiro atelier montado os mais jovens habitantes do Bair-ro da Ponte de Anta tiveram a oportunidade de demonstrar através de desenhos alguns dos projectos que gostariam de ver imple-mentados junto às suas habitações. Mais e melhores jardins, um parque infantil, um ringue desportivo, foram os desejos mais desenhados. Porém, mesmo vindo de uma faixa etária pequena, a limpeza dos espa-ços comuns e uma pintura nas fachadas dos prédios foram alguns dos desejos traçados pelos mais jovens.

Já no que toca aos graúdos, o PSD apro-veitou para realizar cerca de uma centena de inquéritos com o objectivo de traçar o diagnostico do Bairro da Ponte de Anta.

Iluminação reforçada, pintura das facha-das, limpeza dos espaços públicos comuns e mais e melhor mobiliário urbano são algu-mas (das muitas) reivindicações que a popu-

lação faz. Em jeito de rescaldo da iniciativa, o

candidato do PSD à Junta de Freguesia de Anta salientou que “esta foi a primeira de algumas iniciativas que vamos promover no Bairro da Ponte de Anta. Queremos ouvir as pessoas. A opinião e a experiência que têm no local para nós conta. Só ouvindo as pessoas, as suas queixas e as suas suges-tões poderemos desenvolver políticas que correspondam aquilo que são as suas reais necessidades”. Fernando Madureira lembra ainda que “o diagnóstico traçado, tal como já tínhamos constatado, não é animador. No entanto, estou certo de que o projecto políti-co que o PSD apresenta, quer para a Junta de Freguesia de Anta, quer para a Câmara Mu-nicipal de Espinho, pode resolver os proble-mas que nesta altura se verificam no Bairro da Ponte de Anta”. O cabeça de lista do PSD na freguesia de Anta assegura mesmo que “a intervenção no Bairro da Ponte de Anta é uma das prioridades do plano de acção do PSD. É um espaço que necessita de uma real

intervenção e não de retoques. É preciso existir vontade política para dotar o Bairro da Ponte de Anta de condições mais condig-nas. Estou certo que essa vontade política só existe no projecto apresentado pelo PSD. O Partido Socialista está no poder há dezas-seis anos e a única coisa que conseguiu fa-zer foi contribuir para a degradação do local. A população do Bairro da Ponte de Anta já não se deixa iludir por obras em vésperas de eleições. A população do Bairro da Ponte de Anta quer e precisa de acompanhamento to-dos os dias e nós, o PSD, cá estaremos para os acompanhar, acarinhar e ajudar”.

Bandeira eleitoral durante as últimas duas campanhas eleitorais a abertura do Gabinete da Junta de Freguesia de Anta no Bairro da Ponte de Anta não passa actual-

mente de uma miragem para os habitantes do Bairro da Ponte de Anta. A necessidade de encurtar distâncias entre os munícipes e a junta de freguesia é uma das muitas obri-gações que a junta de freguesia tem. No en-tanto, cerca de duas mil pessoas continuam a ter os principais serviços da freguesia lon-ge e por vezes inacessíveis. Para Fernando Madureira “esta é uma situação que tem que ser o quanto antes invertida. Se existe espaço e condições é absolutamente repro-vável que o Gabinete da Junta de Fregue-sia no Bairro da Ponte de Anta não esteja ao serviço dos munícipes. Uma política de proximidade não se cinge apenas à simpa-tia com as pessoas. É necessário pautar a acção com políticas e opções direccionadas para colmatar e satisfazer as reais necessi-dades das populações. O Bairro da Ponte de Anta assiste diariamente a um definhar dos seus espaços comuns e a única atitude que a Junta de Freguesia de Anta tem perante os seus habitantes é a indiferença e o des-prezo”.

Gabinete da Juntatem que estar ao serviço

da população

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Nos 16 aNos de goverNação

diagnósticoda gestão de José Mota

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TUrIsMoCoMPorTaMeNTo resULTado CoNseQUÊNCIa

•PRAIASFalta de limpeza, preservação deficiente e de melhoramentos •MARGINALEESPLANADAS

Obras mal executadas, Desleixo dos equipamentos e Abandono total durante todo ano•MARKETING-Marca“Espinho”

Interacção com agentes turísticos não existeFalta de investimento em eventos atractivos

• Oportunidades turísticas desperdiçadas

• Perda de competitividade para GAIA e S. M. FEIRA

• Redução da actividade económica

• Aumento do desemprego

• Aumento da insegurança

• Agravamento dos problemas sociais

• Perda de qualidade de vida

HaBITaçãoCoMPorTaMeNTo resULTado CoNseQUÊNCIa

• Decisões excessivamente proteccionistas

• Falta de planeamento estratégico

• Ausência de política de habitação para jovens

• Especulação imobiliária

• Custo da Habitação muito elevado

• Aumento da Habitação clandestina

• Fuga de população para GAIA e S.M.Feira • População mais envelhecida• Quebra no comércio de proximidade• Perda de receitas da Câmara

saÚdeCoMPorTaMeNTo resULTado CoNseQUÊNCIa

• Apoio ao fecho da Urgência do Hospital de Espinho

• Ausência de iniciativas de coordenação entre agentes de

saúde e socorro

• Deficiente assistência médica

• Profissionais de saúde menos motivados

• Aumento do risco em caso de acidente

• Aumento dos custos de deslocação para o doente

• Aumento do tempo de espera

CULTUraCoMPorTaMeNTo resULTado CoNseQUÊNCIa

• Investimentos avultados sem retorno para o concelho

• Falta de criatividade e inovação

• Redução do turismo cultural

• Edifícios degradados

• Equipamentos desactualizados

• Hotéis com baixa ocupação• Restaurantes com menos clientes• Comércio a definhar• Quem procura lazer e diversão não vem cá

desPorToCoMPorTaMeNTo resULTado CoNseQUÊNCIa

• Gestão casuística dos espaços desportivos

• Incapacidade de atrair eventos de renome

• Falta de zelo na preservação dos equipamentos

• Formação desportiva sem meios adequados• Clubes desportivos competem de forma desigual• Má imagem do concelho quando outros clubes nos

visitam

• Jovens têm menos oportunidades• Desânimo dos agentes desportivos

edUCaçãoCoMPorTaMeNTo resULTado CoNseQUÊNCIa

ais de uma década à espera da Carta Educativa

• Falta de investimento no Parque Escolar

• Falta de uma política para os jovens do concelho

• Escolas em estado de degradação• Condições de segurança preocupantes• Material escolar escasso• Falta de apoio aos professores

• Aumento dos conflitos dentro da escola

• Aumento dos problemas sociais

• Aumento da iliteracia

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Quer saber porQue espinho pode morrer em termos económicos

Com o estacionamento pago entre as ruas 7 à 33 e entre as ruas 8 e 28 (inclu-sive), as empresas terão um custo acres-cido no seu orçamento de 2.000,00€ por ano e por veiculo. Para chegar a este valor basta calcular que das 9 horas às 19 ho-ras o custo é de 8 euros por dia, logo 40 euros por semana, multiplicando por 50 semanas custará dois mil euros por ano e não contamos com o sábado porque com este dia ficaria por 2.400,00 por ano.

Para uma empresa com 10 veículos o custo anual será de 20.000,00 euros ou de 24.000,00 euros se a respectiva em-presa trabalhar ao sábado.

Com este tipo de custo fica claro que não será possível cativar nenhuma empre-sa para vir sediar-se em Espinho e as que cá estão vão procurar outro concelho para poderem trabalhar e endereçar os seus clientes, trazendo imediatamente uma re-dução de receita para a câmara municipal e uma redução, ainda mais preocupante, nos postos de trabalho existentes em Es-pinho.

Fica claro que as consequências serão:

1º Aumento do desemprego directo nas empresas de serviços e num conce-lho onde já é o terceiro pior do país nesta estatística. Lembramos que o valor é de 21% de desemprego.

2º Aumento do desemprego na se-quência do fecho de cafés e restaurantes, porque com menos pessoas para consu-mirem as receitas vão sofrer quebras. Re-alça-se ainda que sem emprego no nosso concelho não haverá pessoas para almo-çar, para lanchar e para jantar, uma vez que já não desenvolvem no nosso conce-lho a sua actividade profissional.

3º As pessoas gostam de morar rela-tivamente perto do sitio onde trabalham, o que pode levar a perdemos mais popu-lação.

4º Com menos empresas o numero de lojas vazias vai aumentar e a cidade corre o risco de ficar deserta.

5º Com menos população com orde-nado, os comerciantes terão o número de clientes alvo a diminuir, com consequên-cia ao nível da rentabilidade que já hoje é difícil (muitos puderam fechar, logo au-mento do desemprego).

“será justo para os cidadãos de espinhoterem de pagar este “imposto??”

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6º com menos empresas para serem visitadas no nosso conselho os hotéis te-rão menos quartos alugados, logo mais do

mesmo.7º Com menos empresas (serviços,

comercio local e turismo) a câmara terá menos receitas, logo não poderá apoiar socialmente as pessoas mais carenciadas, o que pode provocar um aumento de vio-lência e de furtos.

Podemos concluir que só por mera distracção ou por falta de capacidade de analise ou ainda pelo cansaço dos seus 16 anos de gestão é que o sr. José Mota quis implementar esta política de estacio-namento contra as empresas e contra os moradores deste perímetro e ainda contra as freguesias porque com a redução do emprego todos serão penalizados.

Para os consultórios e para os pro-fissionais liberais este estacionamento também é mau. Basta lembrar que em al-gumas zonas da cidade não se pode esta-cionar mais de um hora, facto que só por si condiciona todos os clientes destes pro-fissionais. A adicionar a estes condiciona-mentos lembramos que estas máquinas não aceitam moedas de 1Euro e não dão

troco.Para terminar deixamos uma reflexão,

1730 lugares de estacionamento concedi-dos pela câmara a multiplicar por 8 Euros por dia, a multiplicar por 6 dias por sema-na e a multiplicar por 52 semanas por ano dá 4.318.080,00 euros por ano de receita possível.

Podem consultar no mapa do regula-mento do estacionamento, no site da câ-mara (http://www.cm-espinho.pt/publico/assembleia/editais/estacionamento/esta-cionamento.gif), a veracidades destes nú-meros.

Sendo que a construção de um parqu de estacionamento rondará os 2.000.000,00 de Euros, será razoável concluir que meio ano de estacionamento pago chegam para erguer a obra do parque subterrâneo.

Perante estes números é caso para questionar: qual a razão para vinte anos de concessão?

Será justo para os cidadãos de Espinho terem de pagar este “imposto”.

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PROGRAMA ELEITORAL

Eixos de Desenvolvimento do Concelho de Espinho

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1 – Políticas Sociais e Educação

Programa ESPINHO AMIGO

Programa ESPINHO REABILITA

ESCOLA NOVA•Construçãodosnovoscentrosescolares•Actividadesdetemposlivres•Acessogeneralizadoàsrefeiçõesetransportesescolares

•Alargararedeeaqualidadedecrechesejardins-de-infância

VIDA BELA•Acessoeproximidadeaoscuidadosdesaúde•Reposiçãodoserviçodeurgência•Combateàtoxicodependência•Estimularpráticadesportivaeculturaldosmaisjovensatéaosseniores

REAQUALIFICAÇÃO URBANA•Melhoraraqualidadedosespaçospúblicos•Corrigirofracassodaúltimaintervençãonamalhaurbana

•Incrementarumplanodereabilitaçãodoparquehabitacionaldacidade

•equalificaçãodoslargoscentraisdasfreguesias

BAIRRO COM PINTA•RequalificarosBairrosSociais•Cuidardosarranjosexteriores,dapinturaedalimpeza

•Criarespaçosdeconvívioeintervençãocívica•Estimularcomérciodeproximidadeeprivilegiarasegurança

2 – EMPREGO E INVESTIMENTO

Programa ESPINHO INVESTE

Programa ESPINHO INOVA

CRIAÇÃO DE EMPREGO•Potenciaralocalizaçãogeoestratégicadoconcelhoparaatrairinvestimento

•Incentivarainstalaçãodeempresasdebasetecnológicaepremiarainovação

•Ordenarecuidaroespaçopúblico•Impulsionaraqualidadeediversidadedocomérciotradicional

ATRACTIVIDADE E SEGURANÇA•AprovarumPDMadequado•Apostarnumplaneamentoeordenamentoterritorial

•Fixaçãodepessoasefamílias•Privilegiar,emcolaboraçãocomaPSP,asegurançadepessoasebens

ESPINHO DIGITAL•CriaçãodoPortaldoMunícipe,viabilizandoaconsultaonlinedeprocessos,acomunicaçãocomautarcaseserviçosmunicipais

•Alargamentoatodososedifíciospúblicoselargoscentraisdepontoswireless,internetdebandalarga.

AUTARQUIA TRANSPARENTE•Agilizareacelerarosprocedimentosadministrativos

•CriaroGabinetedeAtendimentoaoMunícipe•EquipadeApoioàCriaçãodeEmprego•CertificaçãodosserviçosdaCâmara

A acção que a candidatura de Pinto Moreira apresenta para implementar, nos próximos quatro anos, no concelho de Espinho assenta em cinco grandes eixos, sub-divididos em dez programas de exequibilidade. A preocupação pelo desenvolvimento de políticas de proximidade e devolver a Espinho características da sua identidade são as prioridades.

Page 9: Espinho Revisto Outubro 09

Eixos de Desenvolvimento do Concelho de Espinho

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3 – ESPAÇO PÚBLICO E AMBIENTE

Programa ESPINHO VERDE

Programa ESPINHO PRAIA

LIMPEZA E ASSEIO•Renovaroespaçopúblicoeomobiliáriourbano•Criaretratarzonasverdeseajardinadas•CriaçãodeumCentrodeMonitorização,Educação

•CriaçãodeumCentrodeInterpretaçãoAmbiental

ENERGIAS RENOVÁVEIS•Implementarnosedifíciosmunicipais-eincentivarnosedifíciosprivados–autilizaçãodefontesdeenergiaamigasdoambiente,diminuindocustosesustentandoofuturo.

PRAIA LIMPA•NoEspaçoPraiacomoumreferencialdequalidade,animaçãoealegria

•Bandeirasazuisemtodaafrentedecosta•Construirequipamentoscomplementaresdehigiene

•Cuidardalimpeza,ajardinamento,iluminaçãoesinalizaçãodaáreaenvolvente

•AssegurarumplanoeficazdeDefesadaCosta•Construçãodeequipamentosdeapoioàpescaartesanal

MARESIA•Programadedinamizaçãodeeventosediversãonafrentedemar

•Estudodeviabilidadedeconstruçãodeumamarina

•RealizaçãodoFestivaldoMar

4 – EQUIPAMENTOS E EVENTOSPrograma ESPINHO GEST

Programa ESPINHO VIVA

GESTÃO EMPRESARIAL•Gerirosrecursoseequipamentosmunicipais,comvistaaassegurarasuamanutençãoe,sobretudo,potenciarasuautilizaçãoconferindo-lhesumamaiorrentabilidadesocialeeconómica.Comtransparência

MARCA ESPINHO•Desenvolverumadinâmicaturísticaeeconómica

•ColocarEspinhonomapadosgrandeseventos•Integraçãodeformacoerenteecomplementarafrentedemareoespaçopraia

•Fomentaroturismodecongressosedenegócios

•Promoveroturismodesaúdeebem-estar•Preservarastradiçõescomoafeirasemanal•Defenderaactividadepiscatória

5 – DESCENTRALIZAÇÃO E PROXIMIDADE

Programa ESPINHO JUNTA

Programa ESPINHO SOLIDÁRIO

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS•ApostarnasJuntasdeFreguesiacomoelementodedesenvolvimento,atribuindo-lhesmaiscompetênciasemaisfinanciamento

•RealizarpresidênciasabertasdaCâmaraedaAssembleiaMunicipal,quereunirãoumavezporanoemtodasasfreguesias,emsessõespúblicas

ASSOCIATIVISMO•AcompanharasAssociaçõesdoconcelho•CriaroGabinetedasColectividadesparaauxílioadministrativo

•Confiarnomovimentoassociativoenasociedadecivilcomocomplementodotrabalhosocialdaautarquia

OS NOSSOS JOVENS•Construçãodeespaçospúblicosparaapráticadedesportolazer

•Realizaçãodeeventosdesportivos,culturaisemusicais

•Organizaçãodefériasdesportivaseintercâmbiosculturais

•Dinamizaçãodeáreasdediversão

OS NOSSOS IDOSOS•Programadeacompanhamento,apoiodomiciliárioesaúde

•Actividadesdetemposlivresededesportosénior

•Momentosdeconvívio,viagensepasseiostemáticos

•ApoiaroexcelentetrabalhodaUniversidadeSénior

EVENTOS:•AcarinhargrandeseventoscomooCINANIMAeoFIME

•CriaroFestivaldoMar•IntegrarosequipamentosdesportivoseculturaisnotecidoeconómicoenadifusãoepromoçãodaMarcaEspinho

TRADIÇÕES•Recuperarepreservaroselementosidentitáriosdanossacomunidade

•Aproveitareauxiliaroexcelentetrabalhodasnossascolectividades

•Requalificarafeirasemanaleinteragircomocomérciotradicional

•ApoiaraArteXávegaeacarinharaactividadepiscatóriaeasvarinasdeEspinho

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Anta precisa de investimen-tos e incentivos à actividade económica. Só criando postos de trabalho e garantindo o acesso à habitação, em especial dos jo-vens, podemos rejuvenescer a nossa freguesia e preservar a nossa identidade. E, para fixar-mos os jovens, precisamos ainda de melhores escolas, com ATL e acesso generalizado às refeições e transportes.

Queremos uma freguesia sau-dável onde todos possam aceder à prática desportiva. Para isso é fundamental relvar o campo de jogos do Complexo de Cassufas, usufruir do Pavilhão e construir ringues desportivos na Idanha e na Ponte d`Anta. Apoiaremos as nossas associações desportivas e culturais na dinamização de eventos e de novos projectos.

Queremos um PDM que per-mita aos antenses viverem e tra-balharem na sua terra e viabilize a legalização das casas clandesti-nas. Os espaços públicos carecem de mais asseio e manutenção. Requalificaremos os Largos cen-trais da freguesia (Souto, Idanha e Altos-Céus). Melhoraremos os acessos a todos os lugares da freguesia.

No programa bairro com pinta promoveremos a reabilitação da Ponte d`Anta onde pretendemos instalar um Centro Cívico, com valências como um centro de con-vívio, ludoteca, auditório e zonas comerciais. Privilegiaremos os es-paços de convívio e actividades de tempos livres dos mais sós e idosos.

JUNTAS DE FREGUESIA MAIS PRÓXIMAS DAS PESSOAS

Preparar o nosso concelho para o futuro

Objectivo: Antacom futuro

Objectivo: É de Espinho viva!

Objectivo: Guetimcom futuro

Objectivo: Novorumo, mais futuro

Objectivo: Silvalde com futuro

Objectivo: Anta Feliz

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Vamos prosseguir a acção da Junta na dinamização de Even-tos que preservem as nossas Tradições e enalteçam a nossa identidade colectiva: “festa dos vizinhos”; concurso “Janelas e Varandas floridas”; “Feira Social”; marchas populares e aos gru-pos de janeiras; carnaval de rua e das escolas; recuperação de iniciativas emblemáticas como a “batalha de flores” e a “marcha luminosa”.

A Junta é hoje uma “casa” ao serviço dos espinhenses, das es-colas e das colectividades. Neste novo mandato criaremos gabine-tes de aconselhamento jurídico, de apoio aos desempregados, empresários e instituições. Que-remos implementar sistemas energéticos (energias renová-veis) no edifício, tornando-o mais amigo do ambiente e mais sus-tentável.

Queremos rentabilizar o ter-reno, que aguarda alteração de PDM, para criação de dois projec-tos sociais: um centro de dia/con-vívio e uma casa para a juventude e para as colectividades.

Queremos criar um Parque Ur-bano no Rio Largo, com campo de futebol e hóquei em campo, es-paços ajardinados e de convívio e parques infantis. Requalificação da zona envolvente da capela de S. Pedro que dignifique a zona sul da freguesia, que durante anos tem sido esquecida.

O melhor recurso natural da nossa cidade, a nossa imagem e o nosso rosto é a praia. Queremos uma praia segura e vigiada em toda a linha, do “Rio Largo” ao “S. Pedro” e mais equipamentos de apoio.

Guetim precisa de investi-mentos e incentivos à actividade económica. Só criando postos de trabalho e garantindo o acesso à habitação, em especial dos jo-vens, podemos rejuvenescer a nossa freguesia e preservar a nossa identidade. E, para fixar-mos os jovens, precisamos ainda de melhores escolas, com ATL e acesso generalizado às refeições e transportes.

Queremos uma freguesia sau-dável onde todos possam aceder à prática desportiva. Para isso é fundamental relvar o campo de jogos, construir balneários con-dignos e edificar um Pavilhão Gimnodesportivo. Apoiaremos as nossas associações desportivas e culturais na dinamização de eventos e de novos projectos. Fa-remos do dia 11 de Outubro (dia da freguesia) um momento de exaltação das referências gueti-nenses.

Guetim merece uma exten-são de saúde e uma farmácia. O facto de sermos uma freguesia pequena não pode justificar as carências de iluminação pública e ausência de policiamento. Vamos reabilitar o nosso largo central e acompanhar o trabalho associati-vo e social. Privilegiaremos os es-paços de convívio e actividades de tempos livres dos mais sós e idosos.

Não podemos esperar mais! Chega de anúncios! Guetim pre-cisa dum edifício-sede da Junta de Freguesia que congregue uma biblioteca, um auditório, pontos de acesso à internet, um posto de pagamento de serviços públi-cos, um Centro de Convívio para idosos e um gabinete de apoio às colectividades. Uma freguesia moderna não pode perdoar tanto atraso.

Paramos precisa de investi-mentos e incentivos à criação de empresas. Só criando postos de trabalho e garantindo o aces-so à habitação, em especial dos jovens, podemos rejuvenescer a nossa freguesia e preservar a nossa identidade. E, para fixar-mos os jovens, precisamos ainda de melhores escolas, com ATL e acesso generalizado às refeições e transportes.

A nossa praia tem de ser um ponto de atracção e de desenvol-vimento. Uma praia limpa, organi-zada e segura serve os paramen-ses e dinamiza o comércio local. O saneamento na zona da praia, a despoluição e preservação da Lagoa de Paramos e a protecção e difusão do património do Castro de Ovil serão uma prioridade.

Queremos uma freguesia sau-dável onde todos possam aceder à prática desportiva. Construir um Pavilhão Gimnodesportivo, uma bancada no Campo de Jogos e dois ringues (um na praia e outro no Bairro da Quinta) são os objec-tivos. Apoiaremos as nossas as-sociações desportivas e culturais na dinamização de eventos e de novos projectos.

Queremos um PDM que per-mita aos paramenses viverem e trabalharem na sua terra. Preci-samos dum edifício-sede da Junta de freguesia que congregue uma biblioteca, um auditório, pontos de acesso à internet, um posto de pagamento de serviços públi-cos, um Centro de Convívio para idosos e um gabinete de apoio às colectividades. Privilegiaremos os espaços de convívio e activi-dades de tempos livres dos mais sós e idosos.

Silvalde precisa de investi-mentos e incentivos à criação de empresas. Só criando postos de trabalho e garantindo o aces-so à habitação, em especial dos jovens, podemos rejuvenescer a nossa freguesia e preservar a nossa identidade. E, para fixar-mos os jovens, precisamos ainda de melhores escolas, com ATL e acesso generalizado às refeições e transportes.

Queremos uma freguesia sau-dável onde todos possam aceder à prática desportiva. Construire-mos um Pavilhão Gimnodespor-tivo e uma bancada no Complexo da Seara, que será ampliado com a criação de zona de estaciona-mento e campos de treino. Apoia-remos as nossas associações desportivas, e culturais na dina-mização de eventos e de novos projectos.

O espaço público cuidado é es-sencial à qualidade de vida da co-munidade. A nossa praia e o golfe têm de ser um ponto de atracção e de desenvolvimento. Uma praia limpa, organizada e segura ser-ve os silvaldenses e dinamiza o comércio local. A preservação da Arte Xávega e do típico espectá-culo que lhe está associado, com condições de higiene e limpeza serão uma prioridade.

Queremos um PDM que per-mita aos silvaldenses viverem e trabalharem na sua terra. Vamos reabilitar os nossos largos cen-trais e acompanhar o trabalho associativo e social. Privilegia-remos os espaços de convívio e actividades de tempos livres dos mais sós e idosos. Queremos unir pessoas, instituições e lugares.

ANTA ESPINHO GUETIM PARAMOS SILVALDE

Objectivo: Ideias novas,Projectos renovados Objectivo: Guetim Feliz

Objectivo: Nova Juntae politicas sociais

Objectivo: Silvalde feliz

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pela eleição para presidente da câmara”.

O concelho de Vila Nova de Gaia apresen-ta-se, para muitos, como um exemplo no que respeita à existência e funcionamento das empresas municipais. Marco António Costa assumiu que “as empresas municipais são mais eficientes na gestão dos equipamentos municipais. Tendo em conta que uma das fon-tes de receita dos equipamentos municipais é a publicidade torna-se mais fácil para uma empresa municipal negociar em rede a colo-cação das referidas publicidades”.

Confrontado com a realidade de Espinho, Marco António Costa vê “com grande dificul-dade a gestão de equipamentos como parque de campismo, piscinas municipais e nave poli-valente via orçamento câmara municipal”.

É por todos reconhecido o trabalho desen-volvido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia ao nível da sua frente marítima. No entanto, na sessão em que marcou presença o vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia partilhou o investimento que a edilidade gaiense fez e continua a fazer na área da educação. Marco António Costa con-fessou que “o futuro de qualquer município é a juventude. Por isso, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia entendeu investir na es-cola. Para que não haja barreiras sociais nos estabelecimentos de ensino optamos por dar os livros escolares a todos os nossos alunos do ensino básico.

Trata-se de uma medida que coloca em igualdade de circunstância os que têm mais posses e os que têm dificuldades. Por outro lado, Marco António Costa adiantou que “este ano lectivo a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia foi mais longe e para além dos livros escolares deu também um kit escolar a todos os alunos”.

A iniciativa promovida pela candidatura de Pinto Moreira, intitulada “À Conversa com…” recebeu na sua sede Marco António Costa, vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia para reflectir sobre “Gestão dos Equipamentos Municipais”.

O desenvolvimento de Vila Nova de Gaia é um facto que tem sido sistematicamente referido por parte dos social-democratas es-pinhenses. O vice de Luís Filipe Menezes lem-brou que “são muitas as pessoas que pensam que a Avenida da Liberdade (S. Félix da Mari-nha) não é Vila Nova de Gaia. A forma que uso para dar a conhecer às pessoas a realidade é dizendo-lhes que vão numa estrada boa e quando chegam à estrada má, então aí estão

de facto em Espinho”.

Centrando as atenções sobre o concelho de Espinho, Marco António Costa confessa que “a vitória do PSD nas eleições autárqui-cas começou com a realização do congresso do Partido Socialista em Espinho”. No enten-der de Marco António Costa “a imagem com que os socialistas, de todos os pontos do país, levaram de Espinho criou desânimo. Para o PS de Espinho a realização do congresso foi o pior golpe publicitário. Muitos queriam um

restaurante para almoçar e não tinham, mui-tos queriam um lugar para estacionar e não tinham. O encanto que muitas pessoas ti-nham sobre Espinho, depois de constatar com a realidade, acabou por cair”.

Sobre aquilo que poderá ser o resultado eleitoral do PSD em Espinho Marco António Costa entende que “o PSD de Espinho pode ser uma surpresa. Mas pode também ser uma prova de resistência e determinação de ven-cer. Há um enorme potencial. Trata-se de uma equipa que já trabalha junta há muitos anos. Não desistiram, persistem e lutaram”. Marco António Costa assumiu ainda que no dia 11 de Outubro virá a Espinho dar “um abraço ao Dr. Pinto Moreira como forma de saudação

Marco antónio costa no “À conversa coM…”

Proximidade e investimento no futuro

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Mais do que uma reflexão sobre “Gestão dos equipamentos Municipais”, Marco antónio costa deu alguns exemplos do trabalho que a Câmara de Vila Nova de Gaia desenvolve. Por outro lado, o vice-presidente da edilidade presidida por Luís Filipe Menezes confessou que foram muitos os socialistas que levaram uma péssima imagem de Espinho quando estes realizaram em Espinho o seu congresso.

O exemplo de Vila Nova de Gaia

Um investimento futuro:livros escolares grátis

a imagem que os socialistas levaram de Espinho criou

desânimo

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Alfredo Henriques no “à conversA com...”

o ciclo de conferências,

intitulado “à conversa

com…” contou com a

presença do presidente

da câmara municipal de

santa maria da feira,

Alfredo Henriques,

para uma reflexão

sobre aquilo que é

desenvolvido (ou que

pode ser) por uma

autarquia na área das

políticas sociais.

“Políticas sociais” e análise

Pinto moreira reconhece diferenças em espinho

Extenso em termos demográficos, o con-celho de Santa Maria da Feira apresenta-se como um exemplo que é necessário levar em linha de conta quando em cima da mesa está o tema de apoio aos mais necessitados. Com trinta e uma freguesias e com vinte e nove Instituições Particulares de Solidariedade Social o concelho a que preside Alfredo Hen-riques tem inúmeros desafios diários para de-senvolver ao nível de políticas sociais. No que à questão da Habitação diz respeito o presi-dente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira contou que a edilidade a que preside “apoia as famílias que têm necessidade de re-

parar as suas obras”. No entender de Alfredo Henriques “esta ajuda que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira dá permite que as pes-soas reparem as casas evitando que passados uns anos, por manifesta falta de condições de habitabilidade, a câmara tenha que dar casas novas”. Por outro lado, Alfredo Henriques as-segura que se “trata de uma política que in-cute nas pessoas a preservação daquilo que de facto é delas. Há um outro cuidado ao nível da manutenção depois da câmara realizar as intervenções”.

Noutra vertente, mais ainda no capítulo da habitação, com o intuito de fixar a popu-

lação no concelho, Alfredo Henriques tem na Câmara Municipal de Santa Maria da Feira um programa intitulado de “Auto Construção”. Se-gundo Alfredo Henriques “é um programa que visa incentivar as pessoas a construir no con-celho de Santa Maria da Feira. Neste progra-ma a câmara oferece o projecto (trata-se de um projecto standard) e isenta o pagamento de todas as licenças camarárias aos interes-sados”.

Ainda no que diz respeito ao trabalho desenvolvido pela Câmara de Santa Maria da Feira, na área das políticas sociais, Alfredo Henriques apresentou as áreas de interven-

ção (Terceira Idade, apoio aos desemprega-dos, fomento da criação de empresas e pos-tos de trabalho, apoio ao imigrante, combate à toxicodependência, entre outras).

Já no que toca à habitação social, Alfredo Henriques deu o exemplo daquilo que foi fei-to em Santa Maria da Feira constatando que “a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira construiu 764 fogos de habitação social para arrendamento. Tivemos a preocupação de espalhar a habitação social por 21 das 31 fre-guesias que compõem o nosso concelho. Ti-vemos esta preocupação para não concentrar no mesmo local um aglomerado populacional elevado. Todos sabemos que quanto maior for a concentração maior será o número de problemas. Por exemplo, em Fiães, local onde temos mais fogos de habitação, os problemas são muitos”.

O candidato social-democrata à Câmara Municipal de Espinho esteve, naturalmente presente, na sessão que Alfredo Henriques traçou aquilo que é a realidade ao nível das políticas sociais da Câmara Municipal de San-ta Maria da Feira. Para Pinto Moreira “perante o que aqui foi traçado pelo sr. presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira percebemos que em Espinho temos um lon-go percurso para percorrer. No capítulo da ha-bitação social percebemos desde logo que há a preocupação de não concentrar as pessoas. Em Espinho, como todos sabem, a concentra-ção continua. Temos a prova disso na cons-trução levada a efeito no Bairro da Ponte de Anta. Por outro lado, mesmo sem a concen-tração a que assistimos em Espinho, consta-tamos que em Santa Maria da Feira existem gabinetes de apoio que fazem a integração social nos bairros sociais. Como todos sabe-mos no concelho de Espinho esses mesmos gabinetes e essas mesmas valências conti-nuam a não existir”.

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O cabeça de lista por Aveiro entende que “o desemprego é aquilo que mais preocupa os portugueses. Para inverter o cenário que temos é necessário desenvolver políticas que permitam a criação de emprego”.

Por seu turno, Castro de Almeida con-fessa que é “um homem do poder local. Sou um defensor do poder local. O meu primeiro emprego foi com 16 anos na Câmara Muni-cipal de São João da Madeira. Depois estive na CCDR-N mas também ligado à acção dos municípios”.

Aproveitando a experiência que Castro de Almeida (presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira) e Couto dos Santos (cabeça de lista por Aveiro às eleições Legislativas pelo PSD) possuem na área da empregabilidade, a candidatura social-democrata à Câmara Municipal de Espinho, encabeçada por Pinto Moreira levou a cabo uma conversa subordinada ao tema “Emprego e Empreendorismo”.

Couto DoS SAntoS E CAStro ALMEiDA no “À ConvErSA CoM…”

“Autarquias assumem-se hoje como agentesde desenvolvimento económico e social”

o exemplo de São João da Madeira

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O presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira, um dos concelhos em que a taxa de desemprego é mais baixa a nível na-cional adiantou que “ depois do trabalho feito ao nível das infra-estruturas e equipamen-tos, duas acções que contribuíram para tirar o país do marasmo, as autarquias assumem-se agora como agentes de desenvolvimento económico e social. É para estes pontos que as autarquias deverão direccionar a sua ac-ção”.

No entender de Castro Almeida as câ-maras municipais devem “sustentar as empresas que têm no concelho e cati-var novas empresas para o seu concelho”. Castro Almeida entende que “é necessário cativar empresa boas para os respectivos concelhos. E o que são empresas boas? São aquelas que oferecem melhores salários. To-

dos nós sabemos que as empresas que me-lhores salários oferecem não são aquelas que vivem da mão de obra produtiva. São aquelas que vivem à custa da massa cinzenta”.

O concelho de São João da Madeira, com Castro de Almeida na sua presidência conti-nuou a destacar-se como sendo a capital na-cional do calçado. No entanto, a forte aposta que Castro Almeida desenvolveu na área das novas tecnologias tem valido um reconheci-mento nacional e internacional por parte das empresas. O presidente da Câmara de São João da Madeira contou perante uma plateia de social-democratas e empresários espi-nhenses que encomendou “um estudo para

desenvolver um Plano de Acção para saber o que a câmara poderia fazer para aumentar o desenvolvimento económico”.

Por outro lado, Castro de Almeida rela-tou que desenvolveu ainda “um Plano de Acção para a Inovação e Competitividade no concelho. Entre outras valências este plano permite que a breve trecho tenhamos em São João da Madeira 90% da população com acesso à internet com banda larga gra-tuita e permitiu a criação de uma agência de captação de investimento para o concelho”. Ainda à margem das iniciativas promovidas pela Câmara de São João da Madeira, Castro Almeida relatou ainda que “a câmara, em parceria com a Universidade de Aveiro, com a Universidade do Porto e com uma empre-sa do concelho, criou uma associação que permitiu criar uma incubadora de empresas de base tecnológica onde neste momento trabalham cerca de cem jovens licenciados”. Nas medidas que a Câmara Municipal de São João da Madeira tomou nesta área destacam-se ainda a criação, nas antigas instalações da Oliva, de um centro de indústrias criativas e um programa na área da educação direccio-nado para o ensino secundário. Sobre o pro-grama desenvolvido junto dos jovens, Castro de Almeida confessa que “todos os alunos de São João da Madeira são confrontados com a questão: cria a tua empresa,. Porque hás-de estar na plateia a assistir quando podes estar tu no palco?”. De acordo com Castro de Almei-da “este programa tem ajudado a criar novas empresas em São João da Madeira”.

Castro de Almeida, presidente e candidato ao cargo na Câmara de São João da Madeira, deixou ficar em Espinho a certeza de que “a criação de emprego em São João da Madeira será a grande prioridade”.

Após a explanação de Castro de Almeida e Couto dos Santos a plateia presente teve a oportunidade de confrontar e comparar reali-dades. Neste aspecto o concelho de Espinho, assumido por todos os que usaram da pala-vra, apresenta-se a anos -luz daquilo que é a realidade do concelho de São João da Madeira. O candidato à Câmara Municipal de Espinho, Pinto Moreira, confessou que aprendeu com a experiência de Castro de Almeida.

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O candidato do PSD à Câmara Municipal de Espinho apresenta a delegação de mais competências nas juntas de freguesia do concelho como um dos eixos fundamentais do seu programa eleitoral. Pinto Moreira as-sume mesmo que “as juntas de freguesia não podem ser encaradas e classificadas como o parente pobre do municipalismo”. Concor-dante com esta posição está Ribau Esteves. O presidente da Câmara Municipal de Ílhavo confessou o modelo que adopta no seu muni-cípio dizendo que “em Ílhavo o que fazemos com as juntas de freguesia e associações sem fins lucrativos são acordos formais de cooperação. Cada uma tem liberdade para apresentar o seu plano de actividades e as suas propostas de investimento. Perante aquilo que é apresentado à câmara, nós ve-rificamos a relevância das propostas e estu-damos onde a câmara municipal pode ajudar a potenciar (quer do ponto de vista financeiro que do ponto de vista burocrático e técnico) essas pretensões e projectos”.

Ribau Esteves assume mesmo que “não existe uma luta de poder ou de protagonis-mo. Nós fomentamos e desenvolvemos a po-lítica numa lógica de equipa”.

Ribau Esteves, apesar de ser presidente da Câmara Municipal de Ílhavo é conhecedor daquilo que é a realidade do concelho de Es-pinho de há uns anos a esta parte. De visi-ta a Espinho para participar na iniciativa “À conversa com…”, Ribau Esteves teve a opor-tunidade de se actualizar sobre aquilo que é a realidade de Espinho. Ribau Esteves não tem dúvidas e referiu que “é um atraso de vida confrangedor. Sempre era mais bonito termos no coração da cidade os comboios a passar. Antes navegavam os comboios agora navega o lixo e o calhau”.

Ribau EstEvEs no “À convERsa com…

Baseada na experiência que possui enquanto presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves assumiu que “ac-tualmente os cidadãos são hoje gestores de queixas e os autarcas são gestores de respostas às respectivas queixas apresen-tadas”.

Consciente de que existe um afasta-mento dos cidadãos em relação ao funcio-namento dos órgãos autárquicos, Ribau Esteves defende que é necessário “criar ou-tros mecanismos para permitir aos cidadãos um intervenção quase diária nas decisões que se tomam. Temos que chamar os cida-dãos para as decisões que tomamos. Por exemplo, chamar os cidadãos a discutir e a apresentar sugestões ao nível dos Planos

“Fomentamos e desenvolvemosa política numa lógica de equipa”

ponsabilidade as juntas de freguesia? São elas que estão mais próximas das pessoas e são os melhores avaliadores, caso a caso, das necessidades dos cidadãos”.

Ribau Esteves defendeu ainda que “a política só faz sentido se for desenvolvi-da para as pessoas”. Por outro lado, Ribau Esteves considera que “tem de existir uma diferenciação entre as cidades e freguesias. Não podemos olhar para todas as cidades e freguesias como se elas fossem todas iguais. Não se pode tratar aquilo que é dife-rente de uma maneira igual. Não faz senti-do. Todas as cidades e todas as freguesias têm especificidades próprias”.

de Actividades e Orçamentos das câmaras municipais”.

Já no que toca à autonomia que as au-tarquias têm neste momento, Ribau Este-ves também apresenta uma posição crítica dizendo que “as competências que as autar-quias têm são escassas”. Ainda à margem daquilo que devem ser as competências das autarquias, o presidente da Câmara Munici-pal de Ílhavo, questiona “se o Rendimento de Inserção Social faz sentido que não seja gerido por uma entidade que esteja próxi-ma das pessoas?”. Mediante a questão que colocou o próprio respondeu que “claro que não faz sentido. Porque não tem essa res-

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bem ao seu estilo o presidente da câmara municipal de Ílhavo protagonizou uma conferência subordinada ao tema “Descentralização e papel das Freguesias”. acérrimo defensor do poder local, Ribau Esteves defendeu uma reestruturação daquilo que são as delegações de competências do poder central para os municípios e para as freguesias.

“antes navegavam os comboios agora navega o lixo e o calhau”

acordos de cooperação com juntas de freguesia

Page 15: Espinho Revisto Outubro 09

e, talvez em dias diferentes, deu outra, mas eram contraditórias uma dizia Sim a outra Não. Ninguém deu por isso, ninguém viu, em qualquer lugar do mundo o que teria lugar era chamar à pedra o funcionário, o técnico que por sinal engenheiro e pedir-lhe explicações, mas não! Os dois pareceres foram enviados, assinados de cruz pela competente câmara e ainda hoje os técnicos do departamento se devem estar a rir, de quem assinou, e sobre-tudo de todos nós, pois estou convencido que foi de propósito e para me demonstrar quem manda de facto nesta matéria, ou seja “eles não dão por nada”. Não quero participar nisto. Podemos ficar satisfeitos? É isto que se quer consolidar? Algo vai mal, penso eu”.

A implementação de parquímetros em grande parte da freguesia de Espinho tem sofrido várias críticas. A voz de Nuno Lacer-da Lopes é uma das vozes que critica a câ-mara municipal por esta ter implementado a medida. Nuno Lacerda assume que discorda completamente dizendo que acha “”ridículo o espectáculo que assisto diariamente, quando vejo um funcionário de uma empresa priva-da, a passear um agente da polícia para este passar as multas, enquanto o funcionário fica a olhar. Não posso aceitar esta humilhação, e sei que nem os polícias se sentem bem, mas julgo que não há mal que sempre dure”. O arquitecto desabafa mesmo dizendo que “é uma vergonha, vejam-se as ruas desertas, nuas e sem vida, o nosso verdadeiro retrato. Não sei do que são feitos alguns Espinhen-ses que aceitam isto, nem sei o que lhes corre nas veias”.

Nuno Lacerda Lopes não se resigna com o estado a que chegou o concelho de Espi-nho. Nesse sentido e “apesar da proximidade pessoal” que tem com o actual presidente da câmara, o arquitecto entende que “não posso ficar calado a assistir a esta situação, a este declínio, ao esgotamento de ideias e de ide-ais e a esta desertificação que assistimos no nosso concelho”.

Sobre os projectos que são apresentados para o futuro do concelho de Espinho, Nuno Lacerda Lopes assume que “depois de com-parar com outros, julgo que me identifico mais com o projecto e os objectivos definidos pelo Dr Pinto Moreira, que tem uma visão global dos problemas do concelho muito consisten-te e uma vontade de mexer com estratégia e com um faseamento que me parece muito es-tudado e com muita visão. Como sou e sem-pre fui independente de qualquer partido po-litico e como nas autarquias o que valem são as pessoas e não os clubes a que pertencem, sempre votei e escolhi os meus candidatos pelas suas ideias, e pelas suas capacidades de trabalho e competências pessoais. Por isso penso que seja o candidato melhor preparado para uma nova fase que Espinho necessita”.

lação e cuja utilidade acaba por ser somente a colocação de cartazes, a depressão urbana e …pouco mais. Claro que é uma imagem dura, mas isto não vai com falas mansas, nem com lindas palavras. O que é certo, e não é novida-de para ninguém, é que o Concelho de Espi-nho regrediu e regrediu muito, perdeu compe-titividade, identidade e atractividade; perdeu pessoas, perdeu o rumo, enfim Perdeu…”.

Relativamente ao futuro, Nuno Lacerda assume que “Espinho tem que se superar, tem que oferecer soluções a quem cá vive, de modo a ser mais fácil viver aqui. Tem que ser atractivo investir em Espinho, tem que ser fácil apoiar as pessoas que pretendem fazer Bem a Espinho. O que se verifica é que há um bloqueio muito grave às ideias novas e à modernização da cidade, penso que é um mecanismo de auto defesa para não expor as fragilidades que muitos dos nossos políticos possuem nesta matéria. Por isso o estado a que isto chegou. Numa palavra diria que o modelo de desenvolvimento de Espinho está parcialmente esgotado”.

Como o tema futuro está em cima da mesa, Nuno Lacerda Lopes entende que a solução para Espinho passa por “iniciar a mu-dança, alterar procedimentos, e definir novos patamares e novas metas a atingir. Isto só se faz, creio eu, com nova gente. Se não é como a imagem caricata que assistimos de num jogo de futebol o treinador em fase de substituição retire um jogador cansado e exausto, fazendo entrar não um novo, com garra e vontade de ganhar, mas o mesmo com outro número… é isso que nos estão a propor. Temos que pen-sar se estes jogadores gastos e exaustos, sem ambição e nova estratégia de jogo serão capazes de fazer vencer os desafios deste concelho? Veja-se o caso do PDM que é pro-posto e que foi capaz de unir os arquitectos

em torno de um ideal de defesa do Concelho, apenas porque ninguém com responsabilida-des politica o leu, nem ninguém o interpretou. Isto dá os seus resultados, estão à vista de todos. É lamentável, mas ainda estamos a tempo de os corrigir”.

Nuno Lacerda Lopes conhece bem as carências do concelho de Espinho. Perante a questão do que faz falta a Espinho, o arqui-tecto é peremptório na resposta afirmando que “falta sangue novo, falta sangue na guel-ra, falta não adiar os problemas mas enfrentá-los e resolve-los com humildade e com a cer-teza de que não sabemos tudo e por isso pre-cisamos de pessoas melhores do que nós ou diferentes de nós”. Nuno Lacerda justifica a razão pela qual afirma que falta sangue novo dizendo que “é que isso “sangue novo” não se tem verificado na equipa que gere os destinos do nosso concelho. Em vez de construírem pontes com pessoas cultas e inteligentes, a equipa está cada vez mais só, escolhendo não os que confrontam e que pensam diferente, e talvez melhor do que eles, mas os seguidis-tas e os “yesman” que todos abominamos. Na minha área de actividade procuro escolher colaboradores que sejam os melhores e de preferência aqueles que se revelam melhores do que eu: os excelentes alunos e os que se revelam excelentes profissionais, é com eles que evoluo, que ensino e que aprendo tam-bém, e esses procuro mantê-los, dou-lhes grandes condições de evolução e de promo-ção, de tal modo que tenho alguns excelen-tes colaboradores que trabalham comigo há mais de 18 anos”. Dando consistência à crítica que faz, Nuno Lacerda Lopes confessa “uma situação caricata. Por dado motivo apresen-tei dois requerimentos iguais, para a mesma solicitação; um técnico deu uma informação

É a partir do seu gabinete de arquitectura instalado no centro de Espinho que Nuno La-cerda Lopes desenvolve alguns dos projectos que têm marcado uma era, quer do ponto de vista nacional quer do ponto de vista local. Confrontado com aquilo que é a realidade do concelho o conceituado arquitecto confes-sa que “o concelho de Espinho recorda-me aqueles terrenos vagos que vemos nos cen-tros das cidades, (e Espinho está cheio disto, até na rua 19), murados com ideia de que vai existir lá qualquer coisa. Mas é apenas um terreno expectante, um produto de especu-

Nuno Lacerda Lopes é um dos nomes mais conceituados no panorama da arquitectura nacional. Profundo conhecedor da realidade do concelho de Espinho e responsável por alguns dos projectos mais emblemáticos do concelho, Nuno Lacerda Lopes aceitou reflectir em conjunto com o Espinho Revisto sobre aquilo que é a actual realidade do concelho e assume que a candidatura de Pinto Moreira é aquela que recolhe o seu apoio.

NuNo LacERda LoPEs assuME aPoio a PiNto MoREiRa

“Pinto Moreira é o candidato melhor preparado para uma nova fase que Espinho necessita”

solução para Espinho é “iniciar a mudança, alterar

procedimentos

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“Falta sangue novo, falta sangue na guelra, falta não

adiar os problemas”

“É uma vergonha, vejam-se as ruas desertas, nuas e sem vida,

o nosso verdadeiro retrato”

“Não posso ficar calado a assistir a este declínio, ao esgotamento de ideias no

nosso concelho”

Page 16: Espinho Revisto Outubro 09

campanha pela positiva

o voto que muda!

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A candidatura de Pinto Moreira à Câmara Municipal de Espinho apresentou-se

(oficialmente) aos espinhenses no passado dia 25 de Julho. Desde essa data até ao dia de hoje, apesar das inúmeras provocações

de que foi alvo, o PSD desenvolveu uma campanha que primou pela positiva

transmitindo aos espinhenses a ideia de que é necessário mudar, mas também a convicção de que a equipa que o PSD

apresenta é aquela que melhor está preparada para dirigir os destinos do concelho nos próximos quatro anos.

Fazer com que os espinhenses voltem a identificar-se com a sua terra e dar-lhes melhor qualidade de vida são dois dos

pontos pelos quais o PSD se vai bater. No entanto, as equipas que o PSD apresenta às juntas de freguesia são também credoras da máxima confiança. Juventude, dinamismo e arrojo são algumas das características que marcam as candidaturas do PSD às eleições

Autárquicas do próximo domingo. Como ficou bem patente no debate

promovido pela Associação Cívica de Espinho, o candidato melhor preparado é o do PSD. Sem demagogia. Com ideias

concretas e realistas, Pinto Moreira assume-se como a alternativa ao actual presidente

da câmara (que por falta de coragem e demonstrando prepotência não compareceu

ao debate para esclarecer os espinhenses daquilo que quer para o nosso concelho). O único voto que pode mudar Espinho é o

voto no PSD. O único voto que se apresenta como uma real alternativa a José Mota é o

voto no PSD. Para que seja bom voltar a viver em

Espinho o PSD apresenta uma equipa com capacidade (a vários níveis) e decidida a devolver a Espinho o título de Raínha da

Costa Verde.