26
ESPODOSSOLOS SOB CAMPOS NATIVOS NAS RESERVAS NATURAIS DE LINHARES, ES UM ENFOQUE SEDIMENTOLÓGICO- PEDOLÓGICO, COM ÊNFASE EM MINERAIS PESADOS Fernanda Costa G. Rodrigues

ESPODOSSOLOS SOB CAMPOS NATIVOS NAS RESERVAS …apostilas.cena.usp.br/moodle/pessenda/periodicos... · 2013. 9. 22. · Title: ESPODOSSOLOS SOB CAMPOS NATIVOS NAS RESERVAS NATURAIS

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • ESPODOSSOLOS SOB CAMPOS NATIVOS NAS RESERVAS

    NATURAIS DE LINHARES, ES

    UM ENFOQUE SEDIMENTOLÓGICO-PEDOLÓGICO, COM ÊNFASE EM MINERAIS

    PESADOS

    Fernanda Costa G. Rodrigues

  • Área de Estudo

  • Objetivos e Metas Meta principal: elaborar modelo de origem e desenvolvimento dos Espodossolos associados aos campos nativos.

    Dados químicos

    x

    sedimentológicos

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    Classes de Tamanho: sete classes com intervalos de 150m entre si.

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    47,5%

    20,0%

    12,5%

    7,5%

    2,5% 5,0%

    10,0%

    Classes de tamanho (em metros)

    < 150

    150 - 300

    300 a 450

    450 - 600

    600 - 750

    750 - 900

    900 - 1050

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    Classes de forma: razão entre comprimento e largura.

    • Subequidimensional 2,5

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    60%

    30%

    10%

    Classes de forma

    Subequidimensional

    Alongada

    Muito Alongada

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    Classes de posição relativa à drenagem: interflúvio, talvegue, montante ou não alinhada.

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    20,00%

    5,00%

    67,50%

    7,50%

    Classes de posição relativa à drenagem

    Montante

    Talvegue

    Interflúvio

    Não alinhado

  • NRM mais baixo Clima menos úmido

    NRM mais alto Clima mais úmido

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    GÁVEA A

    E

    Bm

    Bh

    Bt

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    GÁVEA CAINGÁ

  • Morfologia e Distribuição Espacial

    MANTEGUEIRA

    A

    E

    Bm Bhm

    Bh

  • Granulometria – Perfis de Solo

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    0 1 2 3 4 5

    Des

    vio

    Pad

    rão

    (p

    hi)

    Diâmetro Médio (phi)

    MantegueiraP5 - Campo

    Gávea P5 -Campo

    -0,2

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    0 1 2 3 4 5

    Ass

    imet

    ria

    (ph

    i)

    Diâmetro Médio (phi)

    MantegueiraP5 - Campo

    Gávea P5 -Campo

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    -1 0 1 2

    Des

    vio

    Pad

    rão

    (p

    hi)

    Assimetria (phi)

    MantegueiraP5 - Campo

    Gávea P5 -Campo

  • Granulometria – Perfis de Solo

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    0 1 2 3 4 5

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    cm

    )

    Diâmetro Médio (phi)

    Gávea - Campo Nativo Mantegueira - Campo Nativo

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    cm

    )

    Desvio Padrão (phi)

    Gávea - Campo Nativo Mantegueira - Campo Nativo

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    cm

    )

    Assimetria (phi)

    Gávea - Campo Nativo Mantegueira - Campo Nativo

  • Granulometria - Transecto

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    0 0,5 1 1,5 2

    De

    svio

    Pad

    rão

    (p

    hi)

    Diâmetro Médio (phi)

    SE NW

    0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    1

    0 0,5 1 1,5 2

    Ass

    ime

    tria

    (p

    hi)

    Diâmetro Médio (phi)

    SE NW 0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    1

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2A

    ssim

    etr

    ia (

    ph

    i)

    Desvio Padrão (phi)

    SE NW

  • Granulometria - Transecto

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    1,4

    1,6

    1,8

    0 500 1000 1500 2000

    Diâ

    me

    tro

    dio

    (p

    hi)

    Distância (m)

    SE NW

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    0 500 1000 1500 2000

    De

    svio

    pad

    rão

    (p

    hi)

    Distância (m)

    SE NW

    0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    1

    0 500 1000 1500 2000

    Ass

    ime

    tria

    (p

    hi)

    Distância (m)

    SE NW

  • Granulometria - Transecto

    • Padrão “mais grosso, mais selecionado, mais positivo” do ponto 1 ao 6 e do 16 ao 6.

    • Transporte convergente para o porção meio-sudeste do campo nativo.

  • Minerais Pesados - Assembleia

  • Minerais Pesados

  • 0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

    Freq

    uên

    cia

    Ponto

    Gávea - Transecto

    Epídoto

    Cianita

    Sillimanita

    Andalusita

    Monazita

    Anatásio

    Rutilo

    Turmalina

    Zircão

    Minerais Pesados

  • Minerais Pesados - ABi

    0

    40

    80

    120

    160

    200

    240

    280

    320

    360

    400

    0 20 40 60 80 100

    Pro

    fun

    did

    ade

    (cm

    )

    ABi

    Gávea P5

    TS

    0

    40

    80

    120

    160

    200

    240

    0 20 40 60 80 100

    Pro

    fun

    did

    ade

    (cm

    )

    ABi

    Mantegueira P5

    TS

  • Minerais Pesados × Atributos Químicos

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    0 10 20 30Atr

    ibu

    to q

    uím

    ico

    (cm

    olc

    kg-1

    )

    TA

    Gávea P5

    Alumínio

    Capacidade detroca

    Hidrogênio 0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    0 50 100 150Atr

    ibu

    to q

    uím

    ico

    (cm

    olc

    kg-1

    )

    TS

    Gávea P5

    Alumínio

    Capacidade detroca

    Hidrogênio

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    0 50 100 150

    Car

    bo

    no

    org

    ânic

    o t

    ota

    l

    Índice mineral

    Gávea P5

    TA

    TS

    Linear (TA)

    Linear (TS)

  • Datações

    Local e amostra Prof. Dose anual Dose acumulada Idade Erro

    (cm) 10-6 (Gy/ano) (Gy) (anos) (anos)

    Nativo Mantegueira (MT32) 32 569±83 22 38965 ±7628

    Nativo Mantegueira (MB138) 138 556±63 233 419213 ±68833

    Nativo Gávea (GT33) 33 565±46 11 19336 ±2556

    Nativo Gávea (GB85) 85 328±51 122 371409 ±76821

    Local e amostra Prof. Dose anual Dose acumulada Idade Erro

    (cm) 10-6 (Gy/ano) (Gy) (anos) (anos)

    Nativo BR 78 438±24 194,5 444143 ±28115

    Mata BR 100 564±35 194,5 345134 ±23741

    Resultados das análises de LOE-MAR realizadas por Buso Jr. (2013).

    Resultados das análises de LOE-SAR.

  • Conclusões Finais • 16 ka e 28 ka AP: translocação da matéria orgânica iluvial.

    • 28 a 16 ka AP: Último Máximo Glacial e NRM 120m abaixo do atual.

    • 16 ka AP NRM 70m mais baixo e Heinrich H1.

    • Favorecimento da espodização pelo abaixamento do freático controlado antes pelo NRM baixo de que por um clima regional mais seco.

    • As idades mínimas do substrato sedimentar arenoso indicam que não se trata de depósitos recentes campos nativos não são controlados pela existência de depósitos retrabalhados da Fm Barreiras.