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Edição 32 09/agosto/2019 O sistema de poda nos cafezais, chamado esqueletamento, vem se mostrando como excelente alternativa de manejo, que proporciona, entre outras coisas, o escalonamento de colheitas (Sistema Safra Zero), a racionalização de custos e o aumento e renovação na quantidade de ramos produtivos. Com tudo isso, percebe-se também o aumento da produção. Na região de atuação da Capal em Carlópolis o manejo já é realizado há muitos anos e mostra resultados com uma produção média de 50 sacas por hectare, bem mais do que a média nacional que fica na faixa de 30 sacas por hectare. ESQUELETAMENTO NO CAFÉ É ALTERNATIVA PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO A assistência técnica da Capal foi responsável por difundir esta técnica de manejo na região e hoje todos os cafeicultores cooperados praticam. “No início é necessário que o produtor adapte seu controle financeiro, pois ele continuará tendo os custos de adubo e defensivo, mesmo nas áreas podadas, porém não terá colheita. No entanto, na próxima safra terá provavelmente uma produção maior, o que poderá equilibrar as despesas anteriores”, explica o agrônomo. O agrônomo da Capal, José Ryoti Nakabayashi conta que a introdução desta técnica enfrentou resistência por parte dos produtores. “Quando propomos esta prática de manejo para o produtor houve bastante resistência, pois trata-se de uma medida drástica, que pode gerar insegurança quanto à produção e o controle financeiro. No sistema de Safra Zero o produtor separa uma área da propriedade que será podada e não terá nenhuma produção naquele período, porém, na próxima safra o café produz mais e com mais qualidade, devido à renovação da planta”, conta Ryoti. Antes da poda Podado Podado Um ano após a poda Um ano após a poda O cooperado Rodrigo Cuenca Machado possui 34 hectares de café em Carlópolis e é adepto desta técnica. “Meu pai já fazia a Safra Zero na propriedade e conhecemos as suas vantagens. Hoje faço o manejo com 50% por safra e os resultados são visíveis. Os custos da colheita são otimizados e obtemos mais produtividade quando a planta cresce novamente”, afirma. Confira nas fotos o resultado na mesma lavoura, com diferença de um ano.

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Edição 32 – 09/agosto/2019

O sistema de poda nos cafezais, chamadoesqueletamento, vem se mostrando como excelentealternativa de manejo, que proporciona, entre outrascoisas, o escalonamento de colheitas (Sistema SafraZero), a racionalização de custos e o aumento erenovação na quantidade de ramos produtivos. Comtudo isso, percebe-se também o aumento daprodução. Na região de atuação da Capal emCarlópolis o manejo já é realizado há muitos anos emostra resultados com uma produção média de 50sacas por hectare, bem mais do que a média nacionalque fica na faixa de 30 sacas por hectare.

ESQUELETAMENTO NO CAFÉ É ALTERNATIVA PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO

A assistência técnica da Capal foi responsável por difundir esta técnica de manejo na região e hoje todos oscafeicultores cooperados praticam. “No início é necessário que o produtor adapte seu controle financeiro, poisele continuará tendo os custos de adubo e defensivo, mesmo nas áreas podadas, porém não terá colheita. Noentanto, na próxima safra terá provavelmente uma produção maior, o que poderá equilibrar as despesasanteriores”, explica o agrônomo.

O agrônomo da Capal, José Ryoti Nakabayashi conta quea introdução desta técnica enfrentou resistência porparte dos produtores. “Quando propomos esta práticade manejo para o produtor houve bastanteresistência, pois trata-se de uma medida drástica, quepode gerar insegurança quanto à produção e ocontrole financeiro. No sistema de Safra Zero oprodutor separa uma área da propriedade que serápodada e não terá nenhuma produção naqueleperíodo, porém, na próxima safra o café produz maise com mais qualidade, devido à renovação da planta”,conta Ryoti.

Antes da poda Podado Podado

Um ano após a poda Um ano após a poda

O cooperado Rodrigo Cuenca Machado possui 34 hectares de café em Carlópolis e é adepto desta técnica. “Meu pai já fazia a Safra Zero na propriedade e conhecemos as suas vantagens. Hoje faço o manejo com 50% por safra e os resultados são visíveis. Os custos da colheita são otimizados e obtemos mais produtividade quando a planta cresce novamente”, afirma.

Confira nas fotos o resultado na mesma lavoura, com diferença de um ano.

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Edição 32

02/agosto/2019

REUNIÕES COM CAFEICULTORES

Na próxima semana a Capal realizará a 18° edição da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes. Esteevento tem grande importância para a Cooperativa, pois dedica sua programação para alertar os funcionáriossobre o trabalho seguro.Nos três dias de evento o atendimento na matriz terá horário especial, confira:

Na última semana a Capal reuniu seus associadoscafeicultores para repassar em detalhes as informaçõessobre a aquisição da Cafeeira São Carlos e o CaféBenetti.O diretor comercial da Capal, Eliel Magalhães Leandro,apresentou a estrutura da indústria e comentou sobrea importância deste momento para a Cooperativa: “Háanos nossos cooperados nos solicitam o atendimentona comercialização do café, pois já atendíamos com aassistência técnica e a venda de insumos. Agorapodemos atender a toda a cadeia, oferecendo maissegurança e mais alternativas para o nossocooperado. Contamos com o apoio de nossoscooperados agora para o desenvolvimento destaindústria”.Na reunião o diretor também explicou sobre o modelode negociação a ser adotado para Paraná e São Paulo.

Taquarituba

HORÁRIO ESPECIAL DE ATENDIMENTO - MATRIZ

14/08 – Quarta - feira – encerramos às 16h3015/08 – Quinta - feira – encerramos às 16h3016/08 – Sexta - feira – encerramos às 15h45

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

Nas Lojas Agropecuárias da Capal o produtor também encontra implementos agrícolas, que vão facilitar o seu trabalho no campo.

Consulte preços, modelos e condições de pagamento diretamente nas Lojas.

Carreta para silagem e insumos

Carlópolis

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Edição 32

02/agosto/2019

GRANDE DESTAQUE DA CAPAL NO PROJETO ALIANÇA SYNGENTA

CONVITE FUNDAÇÃO ABC

A Fundação ABC convida os cooperados Capal para o Coquetel de Premiaçãodo 11º Concurso de Silagem de Milho, promovido entre os produtores dascooperativas Frísia, Castrolanda e Capal.

Os vencedores serão conhecidos no dia 16 de agosto, às 17 horas, no centrode Eventos, no Agroleite 2019.

Com a finalidade de incentivar a pesquisa agronômica aplicada e a busca por altos tetos produtivos de sojaeste projeto está vinculado ao CESB (Comitê Estratégico Soja Brasil), conhecida fundação que trabalhabuscando difundir conhecimentos e práticas agronômicas.Cada agrônomo participante implantou de uma a duas áreas com cerca de 3 hectares, sendo um total de 163áreas auditadas. A Capal conseguiu grande destaque nos resultados obtidos, entre os cinco primeiroscolocados simplesmente quatro áreas foram da Capal, incluindo o 1° colocado, ultrapassando a barreira de 100sacos por hectare, tudo auditado pelo CESB.Resultado muito relevante considerando a grande amplitude de regiões envolvidas e o número decooperativas participantes. Os funcionários Antônio Cláudio Wesgueber e Cleiton Luíz Fassini teceramcomentários no evento a respeito do sistema de trabalho da Capal, mostrando o caráter estritamente técnicodo DAT-CAPAL, além dos manejos utilizados nas áreas enaltecendo os cooperados, onde ficou bastante claro atodos os participantes que essa conquista não dependeu de defensivos, tendo em vista o baixo uso dosmesmos, e sim do bom manejo realizado em correção, que envolve calagem, gessagem e acúmulo de palhadaao longo dos anos, sendo este um grande diferencial em anos secos, a construção do perfil de solo econsequentemente maior capacidade das plantas absorverem água.

Conheça a produtividade obtida no concurso pela Capal:

Colocação Agrônomo Produtor Município Produtividade sc/Ha

1° Antonio C. Wesgueber Ciro S. G. de Lima Itaberá/SP 100,62

3° Cleiton L. Fassini Osmil Sala Itararé/SP 99,15

4° Cleiton L. Fassini Osmil Sala Itararé/SP 96,41

5° Antonio C. Wesgueber Ciro S. G. de Lima Itaberá/SP 95,93

Entre os dias 29 de julho e 3 de agosto quatro agrônomosrepresentaram a Capal no projeto Aliança, o qual conferetreinamento e atualização aos profissionais da AssistênciaTécnica de 26 cooperativas dos Estados do Mato Grosso doSul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.Foram três módulos de estudos agronômicos no Brasil, comduração de um ano, finalizando com uma viagem técnica aArgentina.

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INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,92 – 08/08 0,3434 % a.m. - 08/08 6,00 % a. a.

PARANÁ

MILHO

Arapoti-PrComprador: R$ 36,00

Vendedor: R$ 37,00

W.Braz-PrComprador: R$ 35,00

Vendedor: R$ 36,00

SOJA

Disponível CIF Ponta Grossa

(média do dia)

R$ 80,25

Entrega abril/2020 e

pagamento maio/2020 - CIF

Ponta Grossa/PR

R$ 79,40

TRIGO

Superior R$ 900,00 FOB

Intermediário

R$ 770,00 (T-2) PADRÃO

R$ 710,00 (T-2)

R$ 670,00 (T-3)

SÃO PAULO

MILHO

Itararé-SpComprador: R$ 33,50

Vendedor: R$ 35,00

Taquarituba/Taquarivaí-SpComprador: R$ 34,00

Vendedor: R$ 35,00

SOJA

Disponível CIF Santos

(média do dia)R$ 82,10

Entrega março/2020

pagamento abril/2020 – CIF

Entrega abril/2020

pagamento maio/2020 - CIF

Guarujá

R$ 81,20

R$ 82,40

TRIGO

Superior

R$ 950,00 FOB – ITARARE/ SP

R$ TQB/TQV/ SP

(falling number mínimo de

250)

Intermediário

R$ 850,00 (T-2) PADRÃO

R$ 800,00 (T-2)

R$ 770,00 (T-3)

MILHO

FUTURO

CIF Guarujá entrega agosto/2019 e pagamento setembro/2019 Comprador: R$ 39,50 Vendedor: sem indicação

CIF Guarujá entrega setembro/2019 e pagamento outubro/2019 Comprador: R$ 39,70 Vendedor: sem indicação

Edição 32

09/agosto/2019

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade05/08/19

Min. Máx.

06/08/19

Min. Máx.

07/08/19

Min. Máx.

08/08/19

Min. Máx.

09/08/19

Min. Máx.

Carioca Dama 10 – 10 183,00 185,00 183,00 185,00 183,00 185,00 183,00 185,00 183,00 185,00

Carioca Dama 9 – 9 S/Cot 175,00 S/Cot 175,00 S/Cot S/Cot S/Cot 175,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 8,5 – 9 S/Cot 170,00 S/Cot 170,00 S/Cot 170,00 S/Cot 170,00 S/Cot 170,00

Carioca Dama 8 – 8 160,00 165,00 160,00 165,00 160,00 165,00 160,00 165,00 160,00 165,00

Carioca Dama 7,5 – 8 140,00 145,00 140,00 145,00 140,00 145,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 7 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 6 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

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INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

Edição 32

09/agosto/2019

MILHO - Os preços dos derivativos do milho ofertados na Bolsa de Chicago registraram firmezanesta quinta-feira, com operadores ajustando suas posições antes da divulgação na próximasemana do relatório que deve esclarecer qual foi à área de fato plantada com as duas safras nopaís. Os números inicias do relatório de oferta e demanda mundial do USDA, a enorme quantidadede chuvas durante a temporada de plantio, as incertezas a respeito das áreas semeadas e ospróprios boletins semanais de acompanhamento de lavouras do governo trouxe muita

nebulosidade nesta nova safra, o que gerou um cenário um tanto instável. Desta forma, operadores afirmaram queo próximo relatório de áreas plantadas provavelmente fornecerá um grande foco de curto prazo em meio aavaliações muito diferentes no mercado sobre a área cultivada nos EUA deste ano. A recuperação nos preços dopetróleo e as preocupações com previsões de temperaturas acima da média a partir da segunda quinzena de agostotambém deram suporte adicional ao mercado do cereal. Os preços do milho no mercado interno seguiram estáveis,lateralizados com alguns poucos ajustes positivos decorrentes de uma demanda local/regional mais firme.

TRIGO - A Bolsa de Mercadorias de Chicago para o trigo encerrou com preços acentuadamentemais altos. O mercado estendeu e acentuou o movimento de recuperação apresentado na quarta.Sinais de maior demanda favorecem os ganhos. No mercado interno as atenções estão voltadasprincipalmente ao desenvolvimento das lavouras e as condições das mesmas nas principais regiõesprodutoras do país. No Paraná analistas aguardam dados devido principalmente as geadas queocorreram no último final de semana, podendo trazer impacto negativo a produção do estado, no

Rio Grande do Sul segundo maior produtor nacional, o clima adverso não deve afetar com a mesma intensidade queno Paraná já que o estado gaúcho apresenta plantio mais tardio e assim não apresentando percentual tãorepresentativo de lavouras em fases de desenvolvimento que ficam suscetíveis as geadas. Quanto àcomercialização, esta se mantém lenta e deve permanecer dentro desta conjuntura, sem maior volatilidade para ospreços domésticos atuais.

SOJA – Após os ganhos modestos no dia anterior, os futuros da soja na Bolsa de Chicagoavançaram com altas mais significativas no fechamento desta quinta-feira. Os movimentos do diaforam influenciados pela ação dos fundos de investimentos que procuraram ajustar suas posiçõesantes da divulgação do próximo relatório do USDA. O mercado da oleaginosa também segueacompanhando relatórios meteorológicos, nos quais as previsões que indicam a chegada de umanova onda de calor e tempo seco em importantes áreas do Corn Belt. As temperaturas esperadas

para os próximos dias deverão ficar acima da média e poderão trazer ainda mais preocupação quanto ao potencialprodutivo das lavouras norte-americanos. No mercado brasileiro, a elevação dos preços se deu em reflexo daescalada dos futuros de Chicago e dos prêmios portuários, uma vez que a taxa de câmbio caiu significativamentecomparado aos últimos dias. A liquidez seguiu baixa com pouca oferta, com agentes aguardando melhoresoportunidades.

CAFÉ - As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta quinta-feira em alta. O mercado seguiu as oscilações do dólar ante o real que impacta nas exportações da commodity. O mercado externo do arábica teve um dia de ajustes ante a queda na sessão anterior, mas o câmbio foi o principal fator de suporte. Além disso, teve divulgação de safra por parte do IBGE com revisão para baixo por conta da variedade arábica. O mercado brasileiro de café tem tido avanços de preço nesses primeiros dias de agosto depois de quedas recentes. Segundo analistas, os produtores no país estão reticentes às vendas.

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Edição 26

29/junho/18

Edição 32

09/agosto/2019

Comunicação [email protected] – 43 3512 1092 99152 0678

DÓLAR - A divisa norte-americana voltou a se depreciar em relação ao real nesta quinta-feira, oalívio parcial das tensões geopolíticas entre EUA e China, relatórios econômicos de leitura positivapara os países e o encaminhando da proposta de reforma da Previdência ao Senado no Brasil,foram alguns dos componentes do cenário. O dólar comercial encerrou a sessão com queda de1,25%, sendo negociado a R$ 3,9270 para venda e a R$ 3,9250 para compra. Durante o dia, amoeda norte americana oscilou entre a mínima de R$ 3,9210 e a máxima de R$ 3,9680.

Resumo de mercado - Com a diminuição daoferta de leite UHT no começo do mês, julho foide repasse de preços para o produto, sendopossível notar uma valorização de 18 centavospara o leite UHT quando comparamos aprimeira semana de julho com a última.

- Com a alocação do leite cru do leite UHT para o leite em póintegral, foi possível notar um excesso de oferta do pó, o quedesvalorizou o leite em pó integral industrial ao longo do mês.Com o alto custo do leite cru e a queda de preços da matériagorda láctea, a menor oferta de leite em pó desnatado ocasionouum aumento dos preços do desnatado na última semana dejulho.

- O clima frio propiciou um aumento na demanda pelosqueijos. Dessa maneira, foi possível notar um aumento de 50centavos para a muçarela negociada em julho, quandocomparamos a primeira com a última semana do mês.

- Outros Derivados - Com a maior procura verificada no mêspara os queijos, os requeijões apresentaram uma pequenavalorização em seus preços. Já o leite condensado, nãoapresentou grandes alterações em sua situação de mercadodurante julho.

SUÍNOS - A dinâmica do mercado brasileiro de suínos seguiu inalterada no decorrer da últimaquinta-feira. Os preços não encontram espaço para recuperação, em meio a um ritmo comedido denegócios entre atacado e varejo, as redes já estão preparadas para atender a demanda do final desemana que conta com o dia dos pais e evitam assim um aumento de seus estoques. Diante destequadro, os frigoríficos atuam com pouca avidez na compra de animais. Diferentemente da demanda

interna, a externa segue aquecida, puxada pelas compras da China. O fluxo de embarques será fator chave para oajuste da disponibilidade doméstica nos próximos meses.