Esquema básico para a Jornada do Herói segundo Joseph Campbell (1).docx

7/25/2019 Esquema bsico para a Jornada do Heri segundo Joseph Campbell (1).docx

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Esquema bsico para a Jornada do Heri segundo Joseph Campbell

I A Partida

1.O chamado da aventura

Em que o heri exortado a deixar o mundo comum e participar daaventura, que pode ser de vrias naturezas, mas sempre implica

envolvimento total e abandono da condio antiga!

2.A recusa do chamado

Em que, pesando prs e contras, o heri pode recuar diante do

desa"o, #ustamente por consider$lo perigoso demais! Este o

momento de mostrar ao leitor%espectador como a aventura pode ser

perigosa!

3.O auxlio sobrenatural


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Heri recebe aux&lio de um aliado, sbio, divindade ou condio!

'ambm podem ser nomeados assim os arti(&cios de um Deus ex

machina.

4.A passagem pelo primeiro limiar

)nde o heri encontrar seres ou condi*es que imporo um +ltimo

aviso quanto aos perigos do porvir! )nde tambm o heri deve

provar, atravs de testes, conhecimento ou disposio se digno do

desa"o! a +ltima passagem antes da entrada verdadeira no mundo

especial!

5.O ventre da baleia

-este estgio o heri penetrar o ventre materno outra vez, para "ns

de renascimento. pode dar a impresso de que est morto! um

estgio de ensimesmamento, aniquilao da (orma antiga, de onderessurgir novamente animado /anima + do com alma0! 1 maestria

(azer o leitor%espectador acreditar que o heri est

irremediavelmente perdido!

II - A Iniciao


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1.O caminho de provas

'endo cruzado o limiar, o heri caminha por uma paisagem on&ricapovoada por (ormas curiosamente 2uidas e amb&guas, na qual deve

sobreviver a uma sucesso de provas! Essa a (ase (avorita do

cinema e da literatura para explorar o mito$aventura! ) heri

auxiliado, de (orma encoberta, pelo conselho, pelos amuletos e%ou

pelos agentes secretos do auxiliar sobrenatural que havia encontrado

antes de penetrar nessa regio!

2.O encontro com a deusa

1ps as provas, o heri possivelmente encontrar uma situao ou

personagem que simbolizar a me! Essa me representa a vida 3

aspecto protetor, nutridor 3 e a morte 3 aspecto destruidor,

irasc&vel! 1qui h (requentemente um casamento, simbolizando a

entrada num aspecto da iniciao que coloca o heri em contato com

seus opostos! -ecessariamente, caso esse estgio aparea, o heri

ter alcanado a unio de princ&pios antag4nicos em si, estar mais

seguro!

Campbell5 ) casamento m&stico com a rainha$deusa do mundorepresenta o dom&nio total da vida por parte do heri. pois a mulher

vida e o heri, seu conhecedor e mestre! E os testes por que passou o

heri, preliminares de sua experi6ncia e (aanha +ltimas,

simbolizaram as crises de percepo por meio das quais sua

consci6ncia (oi ampli"cada e capacitada a en(rentar a plena posse da

me$destruidora, de sua noiva inevitvel! Com isso, ele aprendeu que

ele e seu pai so um s5 ele est no lugar do pai!


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3.A mulher como tenta!"o

1qui o heri vive o deleite, espcie de gozo inocente da mulher, em

que se satis(az com o que tem! 1 aventura o motivar a seguir

adiante! Campbell5 aquele que busca a vida alm da vida deve

labutar por ultrapassar a me, superar as tenta*es do seu chamado

e lanar$se ao ter imaculado que se acha alm!

4.A sintonia com o pai

1qui o heri sintoniza$se com a pot6ncia ativa, toma decis*es, torna$

se mesmo violento em alguns casos! ) pai tambm sat, pode

mani(estar$se como ser maligno que o(erece um desa"o de destruio

ao heri, ou pode se mani(estar de maneira decadente, como um

mendigo. das duas (ormas, o pai exige superao!

5.A apoteose

o momento de redeno do heri, quando este atinge o ob#etivo

principal de sua aventura, adquiriu sua prpria identidade, quando pai

e me (oram entronizados!

III O Retorno


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-o estgio "nal o heri deve retornar ao mundo comum trazendo o

novo conhecimento, arte(ato ou b6no que tornar melhor a vida do

povo que o heri representa!

1.A recusa do retorno

1costumado 7 condio de ser di(erenciado, o heri pode querer

permanecer no mundo especial e se recusar a retornar ao mundo

comum! 8ara alguns heris, a #ornada termina aqui, como uma recusa

da responsabilidade, e estes "xam resid6ncia no para&so ou outro tipo

de lugar mgico!

2.A #uga m$gica

Campbell5 9e o heri obtiver, em seu triun(o, a b6no da deusa

ou do deus e (or explicitamente encarregado de retornar ao mundo

com algum elixir destinado 7 restaurao da sociedade, o estgio

"nal de sua aventura ser apoiado por todos os poderes do seu

patrono sobrenatural! 8or outro lado, se o tro(u tiver sido obtido com

a oposio do seu guardio, ou se o dese#o do heri no sentido deretornar para o mundo no tiver agradado aos deuses ou dem4nios, o

+ltimo estgio do ciclo mitolgico ser uma viva, e com (req:6ncia

c4mica, perseguio! Essa (uga pode ser complicada por prod&gios de

obstruo e evaso mgicas!

3.O resgate com auxlio externo


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Campbell5 9e#a resgatado com a#uda externa, orientado por (oras

internas ou carinhosamente conduzido pelas divindades orientadoras,

o heri tem de penetrar outra vez, trazendo a b6no obtida, na

atmos(era h muito esquecida na qual os homens, que no passam

de (ra*es, imaginam ser completos! Ele tem de en(rentar a

sociedade com seu elixir, que ameaa o ego e redime a vida, e

receber o choque do retorno, que vai de queixas razoveis e duros

ressentimentos 7 atitude de pessoas boas que di"cilmente o

compreendem!

4.A passagem pelo limiar do retorno

'omada de consci6ncia do heri a respeito da di(erena entre o que

viveu e o resto do mundo, entendimento de que os dois mundos so,na verdade, (aces de um mesmo mundo!

5.%enhor dos dois mundos

1qui o heri torna$se capaz de ir e vir, vai ao mundo comum e ao

mundo especial, pode assumir desa"os e voltar con(orme queira!

&.'iberdade para viver

1lcana o conhecimento per(eito, integrado, de todas as (ormas e

coisas dos mundos! senhor do porvir!


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