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Atividade Veneno Efeitos
Inflamatóriaaguda
Botrópico elaquético
Lesão endotelial e necrose no local da picadaLiberação de mediadores inflamatórios
CoagulanteBotrópico,laquético e
crotálicoIncoagulabilidade sangüínea
Hemorrágica Botrópico,laquético
Sangramentos na região da picada (equimose)e a distância (gengivorragia, hematúria etc.)
Neurotóxica Crotálico eelapídico
Bloqueio da junção neuromuscular (paralisia degrupos musculares)
Miotóxica Crotálico Rabdomió l ise (mia lg ia genera l izada,mioglobinúria)
“Neurotóxica”vagal
Laquético Estimulação colinérgica (vômitos, dorabdominal, diarréia, hipotensão, choque)
TÉCNICA PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)
1- Retirar o sangue com seringa plástica, cuidadosamente, evitando a formação de coagulo edificuldade de escoamento do fluido.
2- Colocar 1ml em cada um dos 2 tubos de vidro (13x100mm), que devem estar secos e limpos.3- Colocar os tubos em banho-maria a 37ºC.4- Apartir do 5º minuto, e a cada minuto, retirar sempre o mesmo tubo para leitura.5- Inclinar o tubo ate a posição horizontal: se o sangue escorrer pela parede, recolocar o tubo no
banho-maria (o movimento deve ser suave, para evitar falso encurtamento do tempo).6- Referir o valor do TC naquele minuto em que o sangue não mais escorrer pela parede interna do
tubo, quando inclinado.7- Confirmar o resultado com o segundo tubo, que permaneceu em repouso no banho maria.
MECANISMO DE AÇÃO
Os venenos ofÍdicos podem ser classificados de acordo com suas atividades
fisiopatologicas, cujos efeitos são observados em nível local (região da picada) e sistêmico.
SUSCEPTIBILIDADE E IMUNIDADE AO VENENO
A susceptibilidade é universal e a gravidade depende da quantidade de veneno inoculada.Pode haver casos de picada em que não ocorre envenenamento (“picada seca”).
Nessas circunstancias, não há indicação de soroterapia. Não existe imunidade adquirida.
Até minNormal
9
Acima de minIncoagulável
30
Tempo e Resultado do TC
10 30a minProlongado
SUSSistemaÚnicode Saúde
Governo do Estado do ParáSecretaria de Estado de Saúde Pública
Sistema Único de SaúdeSESPA
InformativotécnicoSecretaria de
Estado de SaúdePública do Pará
11º CentroRegional de
Saúde
Setor deZoonoses
Departamentode Vigilância
em Saúde
Ediç
ão e
Ela
bora
ção: M
.V. N
euder
Wesle
y-
2012
Fonte: Guia de Vigilância EpidemiológicaMinistério da Saúde – 7ª Edição/2010.
Manual de Controle de EscorpiõesMS - 2009.
Pedro Corrêa LimaDiretor do 11º CRS
Ana Raquel Santos MirandaChefe da DVS
Neuder Wesley França da SilvaSetor de Zoonoses
PROJETO
zoonoses
SESPA
Acidente Soro Gravidade Nº deampolas
Botrópico
Antibotrópico(SAB)
Leve: quadro local discreto, sangramento em pele oumucosas; pode haver apenas distúrbio na coagulação
2 a 4
Antibotrópico-laquético(SABL)
Moderado : edema e equimose evidentes,sangramento sem comprometimento do estado geral;pode haver distúrbio na coagulação
5 a 8
Grave: alterações locais intensas, hemorragia grave,hipotensão, anúria
12
Laquético Antibotrópico-laquético(SABL)
Leve: alterações neuroparalíticas discretas; semmialgia
5
Moderado: quadro local presente, pode haversangramentos, sem manifestações vagais
10
Grave: quadro local intenso, hemorragia intensa commanifestações vagais
20
Crotálico Anticrotálico(SAC)
Moderado: alterações neuroparalíticas evidentes,mialgia e mioglobinúria (urina escura) discretas
10
Grave: alterações neuroparalíticas evidentes, mialgia emioglobinúria intensas, oligúria
20
Elapídico Antielapídico(SAE)
Considerar todos os casos potencialmente graves pelorisco de insuficiência respiratória
10
Acidente Soro Gravidade Nº deampolas
EscorpiônicoAntiescorpiônico
(SAEsc)ou
Antiaracnídico(SAA)
Leve: dor e parestesia local -
Moderada: dor local intensa associada a uma ou maismanifestações: náuseas, vômitos, sudorese, sialorréia,agitação, taquipnéia e taquicardia
2 a 3
Grave: além das citadas na forma moderada, presençade uma ou mais das seguintes manifestações: vômitosprofusos e incoercíveis, sudorese profusa, sialorréiaintensa, prostração, convulsão, coma, bradicardia,insuficiência cardíaca, edema pulmonar agudo e choque
4 a 6
Acidente Soro Gravidade Nº deampolas
Foneutrismo Antiaracnídico(SAA)
Leve: dor local, edema, eritema, sudorese, piloreção -
Moderada: dor local intensa, sudorese, vômitosocasionais, agitação psicomotora, hipertensão arterial 2 a 4
Grave: sudorese profusa, sialorréia, vômitos profusos,priapismo, choque, edema pulmonar agudo
5 a 10
LoxoscelismoAntiloxoscélico
(SALox)ou
antiaracnídico(SAA)
Leve: aranha identificada, lesão incaracterística,ausência de comprometimento sistêmico
-
Moderada: independentemente da identificação doagente, lesão sugestiva ou característ ica,manifestações sistêmicas inespecíficas (exantema,febre), ausência de hemólise
5*
Grave: lesão característica, manifestações clínicase/ou evidências laboratoriais de hemólise intravascular
10*
*Recomenda-se a associação com prednisona: em adultos, 40mg/dia; e em crianças, 1mg/kg/dia,durante 5 dias.
Acidente Soro Gravidade Nº deampolas
lonômico Antilonômico(SALon)
Leve: quadro local apenas, sem sangramento ou distúrbiona coagulação
-
Moderada: quadro local presente ou não, presença dedistúrbio na coagulação, sangramento em pele e/oumucosas
5
Grave: independente do quadro local, presença desangramento em vísceras ou complicações com risco demorte ao paciente
10
ESCORPIÕES
LAGARTAS
ARANHASSERPENTES
Coral
Surucucu
Cascavel
Jararaca
Assistência Médica ao Paciente
Todo paciente deve receber atendimento porprofissional médico para avaliação e indicação dotratamento indicado. Recomenda-se que todosaqueles submetidos a soroterapia sejamhospitalizados para monitorar o aparecimento dereações, avaliar a eficácia da soroterapia(mediante parâmetros para veri f icar aneutralização dos efeitos do envenenamento) e aocorrência de complicações locais e sistêmicas,em especial a insuficiência renal aguda.
As unidades de saúde que aplicam sorosdevem contar com materiais e medicamentosessenciais para a intervenção em caso de reaçãoalérgica ao antiveneno, bem como para aabordagem inicial das complicações.
Qualidade daAssistência
O diagnóstico precoce e o tratamentoadequado são fatores fundamentais para oprognóstico do paciente.Assim, o profissional devigilância epidemiológica deve verificar se asequipes de assistência estão capacitadas pararealizar o diagnostico e aplicar corretamente asoroterapia, e se as unidades de saúde dispõemde antivenenos em quantidade adequada e paratodos os tipos de envenenamento.
PRIMEIRAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS EMPACIENTES PICADOS POR PEÇONHENTOS
BOTHROPSLACHESISCROTALUS
MICRURUS
DESTES INOCULADORES
Tityus metuendusTityus paraensis
Tityus serrulatus
Na do soro antiescorpiônico pode-se usar o antiaracnídico, pois o mesmo contemfrações que neutralizam os venenos de ,
e
ausência
TityusPhoneutria Loxosceles
OBSERVAÇÃO
Nwart