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Esquizofrenia paranoide

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Page 1: Esquizofrenia paranoide

P I O M . V I T O R I N O

S A R A M O I A N E

B E L A R M I N A M A T E

Esquizofrenia paranoide

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

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Esquizofrenia

Transtorno grave, heterogéneo, de causa desconhecida, com sintomas psicóticos que prejudicam significativamente o funcionamento social.

Os transtornos são descritos, em geral, por distúrbios do pensamento, da percepção e do afecto.

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Esquizofrenia

A consciência clara e a capacidade intelectual estão normalmente mantidas, embora possa ocorrer défice cognitivo com a evolução do quadro.

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Epidemiologia

Distribuição universal (1%)

Maior incidência na população jovem

Acomete igualmente os dois sexos variando contudo quanto ao inicio e curso da doença.

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Etiologia

Apesar de ser considerada uma doença única, esta categoria inclui um grupo de transtornos, provavelmente com causas heterogéneas, mas apresentações sintomáticas semelhantes.

Nenhum factor etiológico isolado é considerado como causador.

Modelo stress-diátese

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Etiologia

Factores estressores: Genéticos Incidência na família Concordância entre gémeos monozigóticos

Neurobiológicos Hipótese dopamínica (actividade dopaminérgica exacerbada)

Psicossociais A dimensão central da psicose estaria relacionada com a perda de

contacto com a realidade Questões familiares, individuais e sociais parecem ser fundamentais

no entendimento da dinâmica do paciente e de seus conflitos psicológicos.

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Manifestações clinicas

Quadro clinico bastante polimorfo e heterogéneo

Não há sinal ou sintoma patognomónico.

Considerar nível educacional, capacidade intelectual e ambiente cultural do doente.

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Manifestações clinicas

Personalidade pré-mórbida:

Retraimento social

Introversão

Tendência ao isolamento

Comportamento desconfiado e excêntrico

São pessoas de:

poucos amigos, que apresentavam dificuldades na escola e no relacionamento afectivo com o sexo oposto

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Sinais e sintomas

Aspecto geral:

Aparência desleixada

Comportamento pode tornar-se agitado ou violento, frequentemente à resposta alucinatória

Quadros catatónicos (posturas bizarras, mutismo, negativismo e obediência automática)

Maneirismos, tiques, imitando a postura adotada pelo observador

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Sinais e sintomas

Afectividade: embotamento e inapropriação do afecto.

Sensopercepção: experiencias alucinatórias

Pensamento: delírio com conteúdos persecutórios, auto-referentes, religiosos ou grandiosos.

Linguagem: mussitaçao, neologismos, ecolalias e mutismo.

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Esquizofrenia paranoide

Forma mais comum e geralmente de inicio mais tardio do que nas outras formas (hebefrénica, catatónica) o que pode garantir que o paciente permaneça mais preservado.

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Quadro clinico

presença de ideias delirantes, de conteúdo principalmente persecutório, de grandeza ou místico, acompanhadas de alucinações auditivas e perturbações de sensopercepção.

As vozes alucinatórias costumam ter caracter ameaçador ou de comando e vivencias de influencia são comuns.

Alterações do afecto, vontade e psicomotricidade são proeminentes

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Diagnóstico

Clínico

Critérios diagnósticos de Kurtz SchneiderSintomas de 1ª ordem1\ Sintomas de 2ª ordem

Percepçao deliranteVozes que dialogam entre siVozes que dialogam as actividades do pacienteVivencias de influencia corporalRoubo de pensamento e outras vivencias de influencias de pensamentoSonorizaçao e difusao do pensamentoTodas as outras experiencias envolvendo voliçao, afecto e impulsos influenciados

Outros transtornos de senso percepçaoPerplexidadeAlteraçoes de humor depressivas ou maniacasVivencias de empobrecimento afectivoOutros sintomas

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Tratamento

Antipsicóticos

TípicosAlta potencia

TípicosBaixa potência

Atípicos

HaloperidolFlufenazina(5-15 mg/dia)

Clorpromazina(300-800 mg/dia)Levomepromazina(100-300 mg/dia)

Risperidona2-8 mg/dia)Olanzapina(5-20 mg/dia)

Quetiapina(300-400

mg/dia)

Clozapina(200-500 mg/dia)

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Bibliografia

MISAU, manual de saúde mental 1ª edição, cooperação italiana, Maputo, Junho-2005

Dr. Menéndez, R. Psiquiatria para Médicos Gerais, editorial cientifico-técnico L.A Habana, 1988

Medcurso psiquiatria, 2008

Grupo 3 C

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